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1. Introdução....................................................................................................................2
1.1. Objectivos.............................................................................................................3
1.1.1. Geral...................................................................................................................3
1.2. Específicos............................................................................................................3
2. Contextualização......................................................................................................3
2.1. A alimentação infantil............................................................................................3
2.1.1. As fases da alimentação infantil.....................................................................3
2.2. Alimentação e nutrição infantil dos 0-5anos..........................................................4
2.3. Gestão alimentar na fase infantil............................................................................5
3. Necessidades nutricionais..........................................................................................5
3.1. Recomendações alimentares nas crianças de acordo com a faixa etária................7
3.2. Aleitamento Materno e normas..............................................................................7
3.3. Alimentação láctea exclusiva.................................................................................8
3.4. Amamentação ao peito e suplementos alimentares................................................8
3.4.1. A alimentação da criança sofre mudanças ao longo do seu crescimento...........9
3.5. Dificuldades da nutriz em oferecer o aleitamento materno..................................10
3.6. Consequências do desmame precoce....................................................................11
3.7. Causas da interrupção precoce da amamentação..................................................11
4. Conclusão.................................................................................................................12
5. Referências...............................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho irá abordar da alimentação e nutrição infantil faseada dos 0 a
5 anos, onde se presume que as crianças com essa idade, precisam de uma
alimentação saudável e adequada é capaz de prevenir o aparecimento de doenças, como
a obesidade infantil. Mais profundo, o trabalho apresentara com mais detalhes o
processo de aleitamento materno e normas vigentes no pais, onde se destaca demais o
recado de amamentação como uma forma mais segura, económica e muito conveniente.
É uma relação “directa do produtor ao consumidor”, disponível em qualquer lugar, sem
risco de contaminação na preparação e a temperatura é sempre adequada.. E por fim,
apresentara-se as possíveis consequências do processo de desmame precoce, esta que
por sua vez trás a falta de amamentação ou sua interrupção precoce em associação a
introdução de outros alimentos à criança antes do sexto mês devida traz consequências
importantes para a saúde do bebé, a exemplo de exposição a agentes infecciosos,
contacto com proteínas estranhas, prejuízo da digestão e assimilação de elementos
nutritivos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender o processo de gestão da alimentação infantil
1.2. Específicos
Explicar o processo nutricional infantil na fase dos 0 a 5 anos de idades ;
Apresentar a gestão de alimentação infantil segundo a faixa etária dos 0 a 5
anos;
Identificar as causas do desmame precoce em Moçambique.
2. Contextualização
2.1. A alimentação infantil
A alimentação infantil tem papel fundamental no crescimento e desenvolvimento da
criança. Ela deve ser equilibrada e com todos os nutrientes necessários para a fase da
vida em que a criança se encontra. Além disso, uma alimentação saudável e adequada é
capaz de prevenir o aparecimento de doenças, como a obesidade infantil.
Algumas crianças possuem o paladar mais selectivo e têm grande dificuldade em ingerir
os nutrientes necessários através das refeições. Nesses casos, a ingestão de
polivitamínico infantil pode ajudar. Continue lendo o texto para entender melhor sobre a
alimentação infantil e o uso de suplemento alimentar infantil.
2.1.1. As fases da alimentação infantil
A relação dos pequenos com a alimentação é muito afectada por factores emocionais e
externos, como a relação com a pessoa que está presente no momento da refeição e o
exemplo dos familiares à mesa. Os pequenos podem também demonstrar na relação
com os alimentos a reacção a momentos delicados como separação dos pais, a chegada
de um irmãozinho ou a uma mudança de casa.
Os três primeiros anos de vida da criança são cruciais para a alimentação, porque é
nessa etapa da vida que são desenvolvidas algumas habilidades motoras, cognitivas e
sociais essenciais para o processo.
A primeira fase
A primeira fase desse desenvolvimento acontece entre o nascimento e o terceiro mês do
pequeno. É quando a criança organiza suas necessidades de fome e saciedade e
desenvolve um padrão alimentar regular mamando a cada 2h30, 3 ou 4 horas, por
exemplo.
A segunda fase
Dos três aos sete meses vem a segunda fase, na qual vai sendo criado um vínculo e o
apego entre o pequeno e a pessoa que o alimenta. Nesse estágio eles começam a se
comunicar e o bebé vai criando uma relação de confiança e tranquilidade.
A terceira fase
Entre os seis meses e os três anos de idade a criança traça um caminho de “separação”
emocional da mãe e descobre ser um indivíduo particular que possui suas próprias
vontades, autonomia e vai se tornando independente. É nessa etapa do desenvolvimento
que o pequeno vai descobrindo um mundo de experiências e sensações, vai usando suas
habilidades motoras e sensoriais para fazer essa descoberta e começa a estabelecer uma
alimentação independente.
Inclusive a fase dos dois aos três anos é bastante conhecida por ser a fase do “não” ou
da adolescência dos bebés. Isso acontece justamente porque eles se descobrem como
indivíduo independentes dos pais e resolvem exteriorizar suas vontades.
3. Necessidades nutricionais
A nutrição e a alimentação, esta última como comportamento, têm tido um papel crucial
na evolução biológica e no desenvolvimento humano. De facto, o organismo é, em certo
sentido, o produto da sua própria nutrição que se entende como sendo o processo pelo
qual o ser vivo digere os alimentos, utiliza a energia e incorpora os nutrientes, processo
esse que tem o seu auge em idade pediátrica pelos fenómenos biológicos básicos a ela
associados: a programação, o crescimento e a maturação (Williams, 2017).
As “necessidades nutricionais” compreendem, por definição, o aporte suficiente de
nutrientes para suprir as necessidades fisiológicas, ou seja, a quantidade de nutrientes
sistematicamente necessários para assegurar o melhor crescimento e composição
corporal esperados para o grupo etário, tendo em conta a actividade física e social
(Aggett, 1997; FAO/ WHO/ ONU, 2004; Koletzko, 2008). Têm como objectivo último
garantir o alcance do máximo potencial genético e minimizar o risco de doença, quer de
imediato quer a longo prazo (Koletzko, 2017). Assim, o incumprimento das
necessidades nutricionais, traduzido pelo excesso ou défice do aporte calórico,
acompanhado ou não de desequilíbrio dos nutrientes fornecidos, tem repercussões a
curto prazo (ao comprometer o crescimento e o desenvolvimento harmoniosos), mas
também a longo prazo, ao hipotecar a saúde futura (Koletzko, 2017).
O termo “recomendações nutricionais” refere-se a um conjunto de valores de referência
para energia e nutrientes destinados a populações de indivíduos saudáveis (FAO/ WHO/
ONU, 2004).
O processo de desenvolvimento de recomendações nutricionais baseia-se normalmente
no conceito estatístico de que as necessidades nutricionais variam de pessoa para pessoa
e que essa variação assume uma distribuição normal (gaussiana) na população,
importando conhecer as seguintes definições (King, 2007; Koletzko, 2008; Manson,
2016):
Necessidade média (Average Requirement – AR) que corresponde à ingestão
nutricional estimada como adequada para satisfazer as necessidades nutricionais
conhecidas de 50% dos indivíduos de uma dada população. A AR é usada para
estimar a prevalência de inadequação da ingestão num grupo;
Ingestão de Referência Populacional (Population Reference Intake - PRI) que
corresponde à ingestão nutricional considerada adequada para satisfazer as
necessidades nutricionais conhecidas de 97,5% dos indivíduos de uma dada
população. Num indivíduo, a ingestão usual igual ou acima deste nível pressupõe
uma baixa probabilidade de inadequação. O PRI não deve ser usado para avaliar a
prevalência de inadequação da ingestão de grupos;
Ingestão Adequada (Adequate Intake – AI) valor que também traduz as
necessidades de ingestão adequada de determinado nutriente em indivíduos
saudáveis, sendo utilizado sempre que não existe evidência científica suficiente para
estabelecer uma PRI ou uma AR. Uma média da ingestão habitual igual ou superior
ao valor de AI implica uma baixa prevalência de ingestão inadequada. Se a ingestão
média for inferior ao valor de AI a prevalência de inadequação não poderá ser
determinada. Importa ainda definir o conceito de limite superior – Tolerable Upper
Intake Level (UL), ou Upper Nutrient Level (UNL) – que corresponde ao valor
máximo de ingestão de um dado nutriente até ao qual é provável não existir risco de
efeitos adversos. Acima desta quantidade, o nutriente não deve ser ingerido, pois
pode representar um risco para a saúde.
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/alimentacao-infantil.htm. Acesso em 19
de fevereiro de 2023.