Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso: Nutrição
Alunas: Talita Pinheiro; Eduarda Rocha, Marlene Gomes, Isabela Perete, Hiandra
Beatriz, Luiza Rocha; Enny Bonomo; Maria Martins; Rissa
Introdução
As mulheres durante o período gestacional e lactação são acompanhadas e monitoradas,
em relação ao ganho de peso, tendo acesso a orientações nutricionais específicas para
essa fase (SCHIRMER et al., 2000). Pois o estado nutricional, reflete no risco de morbidade
no período gestacional, podendo haver carências de nutrientes, assim como diabetes
gestacional e/ou síndrome hipertensiva (ASSIS et al.,2022). Além de comorbidades, a
alimentação da mulher, durante a gestação, também pode impactar nas prioridades de
sabor pela criança, após o seu nascimento (LIEM,2017; BAYOL et al., 2017; LI et al., 2011).
Durante a fase do último trimestre, com o bebê ainda na barriga, as papilas gustativas do
feto reconhecem e transmitem informações ao Sistema Nervoso Central (SNC)
(FORESTELL E MENNELLA, 2015). Porém, podem ser modificadas com os primeiros
contatos com os alimentos, após o nascimento e assim, executar um papel importante nas
escolhas alimentares e mais tarde, na vida dessa criança (LIEM,2017; BAYOL et al., 2017;
LI et al., 2011).
O objetivo deste trabalho é tornar explícito o poder que uma alimentação durante a fase
gestacional, de lactação ou introdução alimentar pode interferir na vida de uma criança,
tornando-a suscetível à problemas de curto, médio e longo prazo em decorrência à
Seletividade Alimentar (SA).
Como a dieta da mãe pode interferir na produção do leite materno, que será
responsável pela nutrição do bebê durante os primeiros meses:
Embora a dieta materna não afete a quantidade de proteína, gordura e hidratos de carbono
em seu leite, pode haver deficiência nas concentrações de alguns ácidos graxos, vitaminas
e minerais de acordo com o tipo de alimentação ingerida pela lactante. Mulheres que
consomem pequena quantidade de carboidrato por dia podem apresentar sinais de fadiga,
desidratação e perda energética durante o período de aleitamento, sendo que a
composição ideal de sua dieta deveria consistir em 55% de hidratos de carbono, 30% de
gorduras e 15% de proteínas. Diante da importância da prática do aleitamento materno (e
como futuramente ele pode contribuir para uma boa aceitação de variados alimentos pela
criança), é fundamental conhecer todas as variáveis que possam interferir de forma
negativa no momento de interação entre a mãe e seu filho. Dentre os diversos elementos
que se relacionam direta ou indiretamente com a lactação, a dieta materna, como fonte de
nutrientes para a produção adequada de leite, pode ser influenciada por questões
econômicas, sociais e culturais. Dentre as questões culturais, os tabus ou restrições
alimentares, nem sempre justificáveis do ponto de vista biológico, podem fazer com que a
lactante se prive de nutrientes importantes para o seu sustento e, consequentemente, para
a produção de leite. As influências culturais podem ser grandes a ponto de se restringir o
consumo de alimentos ricos em energia e proteína, interferindo no estado nutricional da
lactante. Por outro lado, é bom lembrar que o bem-estar emocional, pelo lado favorável, e o
estresse materno, pelo lado desfavorável, podem influenciar significativa e decisivamente o
sucesso da lactação.
“Amamentar é muito mais que alimentar uma criança”. O leite materno é o primeiro contato
das crianças pequenas com uma comida de verdade e o período da amamentação é
especial, cercado de afeto e cuidado (BRASIL, 2019b, p. 21).
Crianças que apresentam atraso na introdução de alimentos sólidos durante o primeiro ano
de vida estão mais propensas a desenvolver comportamentos seletivos ao longo da
infância, sendo estes mais claramente identificados ao redor dos 7 anos de idade.
“São os pais que influenciam nas primeiras escolhas alimentares de seus filhos, sendo
assim, são eles que determinam uma alimentação saudável ou não.”
Conclusão
A fim de minimizar as futuras consequências promovida pela Seletividade Alimentar, como o
risco de enfermidades, tais como hipertensão, síndrome metabólica, diabetes, obesidade ou
até mesmo algum tipo de câncer, é importante a participação ativa dos pais e cuidadores,
colocando em prática os cuidados necessários antes mesmo do bebê nascer, desde a fase
da gestação, amamentação e introdução alimentar do mesmo. A importância de uma boa
alimentação durante a gestação e como essas escolhas podem influenciar na saúde futura
do bebê. O tratamento precoce evita as consequências de carências nutricionais e
possibilita o crescimento e o desenvolvimento adequado da criança.
Referências Bibliográficas:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29533578/>
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30764497/>
<https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/XMDX3Wc8Xn7XbcYvRfjdSpd/>
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37418842/>
<https://www.scielo.br/j/csp/a/fQY59m9WLX9GK7xKrf56cJc/?format=pdf&lang=pt>
<https://www.scielo.br/j/rpp/a/pzcj3WxGGd5Cj8nQK4KbsBs/?format=pdf>
<file:///C:/Users/talit/Downloads/TCC%20VERS%C3%83O%20FINAL%20POSTAR
%20.pdf>
<https://repositorioapi.animaeducacao.com.br/server/api/core/bitstreams/ee5fe00c-f4bc-
4aac-87f5-d1e2061c7006/content>
<file:///C:/Users/talit/Downloads/TCC%20VERS%C3%83O%20FINAL%20POSTAR
%20.pdf>
< https://guiadobebe.com.br/o-uso-da-chupeta-atrapalha-na-introducao-alimentar/>
< https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/WZj85r9PpMYj59zxC93RvXQ/?lang=pt>