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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

NILSON MASCARENHAS SANTOS

Associação entre sarcopenia e qualidade de vida oral de idosos assistidos em


Unidade Básica de Saúde

MACEIÓ/AL
2024/SEMESTRE
Nilson Mascarenhas Santos

Associação entre sarcopenia e qualidade de vida oral em idosos assistidos em


Unidade Básica de Saúde

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito parcial, para conclusão do curso de
Mestrado Profissional de Pesquisa em Saúde
do Centro Universitário Cesmac, sob a
orientação da Profa. Dra. Isabele Rejane de
Oliveira Maranhão Pureza e do coorientador
Matheus Henrique Alves de Lima.

MACEIÓ/AL
2024/SEMESTRE
Nilson Mascarenhas Santos

Associação entre sarcopenia e qualidade de vida oral de Idosos assistidos em


Unidade Básica de Saúde

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito parcial, para conclusão do curso de
Mestrado Profissional de Pesquisa em Saúde
do Centro Universitário Cesmac, sob a
orientação da Profa. Dra. Isabele Rejane de
Oliveira Maranhão Pureza e do coorientador
Matheus Henrique Alves de Lima.

APROVADO EM: ___/____/_____

______________________________________________
Professor (a), Profa. Dra. Isabele Rejane de Oliveira Maranhão Pureza
INFORMAÇÕES GERAIS
Local: A pesquisa será realizada em uma unidade básica de saúde (UBS) José
Barbosa Leão, bairro planalto na cidade de Arapiraca.

a) Pesquisador Principal

Nome: Isabele Rejane de Oliveira Maranhão Pureza


Grau Acadêmico: Doutora
Instituição Afiliada: entro Universitário Cesmac
Endereço Postal: Rua R. Prof. Ângelo Neto, 51 - Farol, Maceió - AL
CEP: , 57051-530
Fone: (82) 996881579
Correio Eletrônico: isabele.pureza@cesmac.edu.br
Endereço do currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/2331942617152882

b) Coorientador

Nome: Matheus Henrique Alves de Lima


Grau acadêmico: Mestrado
Instituição Afiliada: Programa de Mestrado em Pesquisa em Saúde - CESMAC
Endereço Postal: Rua Prof. Ângelo Neto, 51, Farol, Maceió, Alagoas.
CEP: 57031-530
Fone: 82 99109-9210
Correio Eletrônico: matheus.lima@accamargo.org.br
Endereço do currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/874233698532068

c) Orientando

Nome: Nilson Mascarenhas Santos


Grau Acadêmico: Mestrando
Instituição Afiliada: Cesmac
Endereço Postal: Rua pio x, numero 39, bairro primavera.
CEP: 57304060
Fone: (82) 981045669
Correio Eletrônico: mascarenhaspersonal@hotmail.com
Endereço do currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/1804901252205029
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 5
2 OBJETIVOS ...................................................................................... 5
2.1 Geral .............................................................................................. 5
3.2 Específicos ................................................................................... 5
3 MATERIAL E MÉTODO .................................................................. 7
3.1 Tipo de estudo .............................................................................. 7
3.2 Local da pesquisa ........................................................................ 7
3.3 Amostra ......................................................................................... 7
3.3.1 Tamanho e amostragem ............................................................. 7
3.3.2 Recrutamento dos participantes e aquisição do consentimento 7
livre e esclarecido ................................................................................
3.3.3 Critérios de inclusão .................................................................... 8
3.3.4 Critérios de exclusão ................................................................... 8
3.3.5 Razões para utilização de grupos vulneráveis ............................ 8
3.3.6 Procedimentos ............................................................................ 9
3.3.7 Relação riscos/benefícios da pesquisa, Minimização dos riscos 10
e Estratégias para o alcance dos benefícios .......................................
3.3.8 Critérios de interrupção da pesquisa e participação dos 10
participantes nos procedimentos da pesquisa .....................................
4 CRONOGRAMA .............................................................................. 11
5 ORÇAMENTO .................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ................................................................................... 12
APÊNDICES ........................................................................................ 14
APÊNDICE A – XXXXX ....................................................................... 15
APÊNDICE B – XXXXX ....................................................................... 17
ANEXOS .............................................................................................. 19
ANEXO A - DECLARAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO, 20
INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES PARA O
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA E SUAS
CONSEQUÊNCIAS...............................................................................
ANEXO B - DECLARAÇÃO SOBRE A DESTINAÇÃO DOS 22
MATERIAIS BIOLÓGICOS COLETADOS ..........................................
ANEXO C - DECLARAÇÃO SOBRE A DESTINAÇÃO DOS DADOS 24
COLETADOS .......................................................................................
ANEXO D - DECLARAÇÃO DE ISENÇÃO DE CONFLITO DE 26
INTERESSE .........................................................................................
ANEXO E – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E 28
ESCLARECIDO (T.C.L.E.) ..................................................................
ANEXO F - DOCUMENTO DE SOLICITAÇÃO DE DECLÍNIO DO 30
TCLE ....................................................................................................
ANEXO G - TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 32
(T.A.L.E.) .............................................................................................
ANEXO H - TERMO DE COMPROMISSO DE UTILIZAÇÃO DE 34
DADOS-TCUD .....................................................................................
ANEXO I - TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E
DEPOIMENTOS .................................................................................. 36
5

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional ocorre de forma acelerada no brasil em que um novo perfil


epidemiológico de demandas à sociedade é imposto em escala global pela transição
demográfica; existindo implicações no desempenho físico e risco de doenças crônicas com a
idade avançada (SACANTBELRUY, KAELLEN ALMEIDA, et al., 2023). A sarcopenia é um
distúrbio que se destaca pela redução desproporcional de músculos e capacidade física à medida
que se envelhece. Esse quadro está relacionado com limitações físicas, riscos de morte, altos
gastos com saúde e impacto significativo na qualidade de vida (Shaw, SC et al., 2017). A partir de
2016, a sarcopenia passou a ser oficialmente reconhecida como uma condição pela Classificação
Internacional de Doenças, com modificações clínicas (Cao, Li et al., 2016).
Atualmente, a prevalência estimada de sarcopenia em adultos com 60 anos ou mais é 11%
em homens e 9% em mulheres que vivem na comunidade, enquanto chega a 23% em homens e
24% em mulheres hospitalizadas (CONNOLL et al., 2021). Por se tratar de uma condição
fisiológica, a sarcopenia é categorizada em duas categorias: primária e secundária. A sarcopenia
primária é a perda de massa muscular e força causada pelo envelhecimento normal, sendo
influenciada, sobretudo, por fatores genéticos, hormonais e metabólicos. Assim também, a
sarcopenia secundária está ligada a outras condições de saúde, como doenças crônicas,
sedentarismo, desnutrição e uso de certos medicamentos, que podem acelerar a perda de massa
muscular e diminuir a força (CRUZ-JENTOFT et al., 2019).
De acordo com Cruz-Jentoft et al. (2019), há três classificações para a sarcopenia: pré-
sarcopenia, sarcopenia e sarcopenia grave. A perda de massa muscular sem afetar a força é
caracterizada pela perda de massa muscular. A sarcopenia é a diminuição da massa muscular
associada à diminuição da força muscular. A classificação grave é caracterizada por uma
diminuição significativa da massa e da força muscular, resultando em maior fragilidade e risco de
quedas. Dentre disso, a relação entre sarcopenia e saúde oral tem sido cada vez mais estudada e
compreendida pela comunidade cientifica e também associada a uma série de fatores, incluindo a
qualidade de vida oral dos idosos.
Uma das possíveis explicações para essa relação é o efeito da saúde oral na nutrição e na
ingestão de alimentos. Acompanhamentos dentários, como cáries, gengivite e perda de dentes,
podem inibir a mastigação e a deglutição, resultando em uma diminuição da ingestão de
alimentos e, consequentemente, na diminuição de nutrientes cruciais para a manutenção da
massa muscular (SIRE, ALESSANDRO et al., 2022). O primeiro caminho considerado é o
impacto da saúde bucal na nutrição: idosos com menos dentes tendem a consumir alimentos
processados, aumentando o risco de nutrição inadequada. Além disso, a diminuição do número
6

de dentes afeta a qualidade de vida relacionada à saúde bucal e a presença de múltiplas doenças
de boca, aumentando o risco de desenvolvimento de outras condições crônicas, como doenças
metabólicas e diabetes (DIBELLO, VITTORIO et al. 2023).
Estudos têm demonstrado uma associação entre sarcopenia e condições bucais adversas, como
a perda de dentes, diminuição da salivação e mucosa oral seca (KUGIMIYA, YOSHIHIRO et al.
2022). Além disso, a presença de bactérias na cavidade oral, causadoras de doenças
periodontais, pode desencadear processos inflamatórios que contribuem para a perda de massa
muscular em idosos, pois essa inflamação crônica pode levar a uma maior produção de citocinas
pró-inflamatórias, que interferem na síntese de proteínas e no funcionamento adequado das
células musculares com perda de peso corporal e depletação da musculatura esquelética
(HATTA, KODAI; IKEBE, KAZUNORI, 2021).
Nesse contexto, essas interrelações são multi dimensionais e complexas, sendo
imprescindível limitar nossa compreensão, somente nas limitações físicas, mais também sendo
necessário levar em conta elementos contextuais como raça, a privação da vizinhança e o acesso
aos cuidados de saúde oral e, recursos que são determinantes sociodemograficos subjacentes a
saúde que, provavelmente, influenciam o grau dos efeitos sinérgico dos idosos na hipofunção oral
e disfagia (ROBSON, RAELE et al., 2023). Estratégias de intervenção, como exercícios de
resistência muscular, suplementação de proteínas, cálcio e programas de saúde oral preventivos,
podem ajudar a minimizar os efeitos negativos dessas condições. Para mais, uma abordagem
multidisciplinar que envolva profissionais de saúde, incluindo médicos, dentistas, nutricionistas e
fisioterapeutas, é essencial para fornecer cuidados abrangentes e integrados aos idosos
(KANDELMAN ; PETERSEN; UEDA, 2008).
Com base na literatura atual, são poucos estudos de associação se relacionando aos
idosos com sarcopenia e suas classificações em relação a saúde oral na qualidade de vida dessa
faixa etária. Dessa forma, é fundamental uma abordagem integrada entre a qualidade de vida oral
e a sarcopenia para promover o envelhecimento saudável e prevenir complicações que possam
surgir a partir dessas condições. Logo, a relação do paciente com sarcopenia e suas
manifestações, em relação as características bucais permanece mal investigadas, principalmente
no ambiente da comunidade, podendo contribuir significativamente para melhorar a manutenção
da massa muscular e da qualidade de vida em idosos.
7

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Avaliar a associação entre sarcopenia e qualidade de vida oral de idosos

3.2 Específicos

● Descrever o perfil clínico de pacientes com sarcopenia em diferentes graus;

● Avaliar qualidade de vida oral em pacientes na comunidade;

4 MATERIAL E MÉTODO

4.1 Tipo de estudo

Trata-se de um estudo transversal.

4.2 Local da pesquisa

A pesquisa será realizada em uma unidade básica de saúde - José Barbosa Leão, bairro
planalto no município de Arapiraca.
8

4.3 Amostra

O tamanho da amostra será composta por idosos residentes no município de Arapiraca;


cadastrados na unidade básica José Barbosa Leão, bairro planalto. A opção do local foi baseada
na orientação da Secretaria de Saúde. Devido à sua grande população, o bairro é considerado
um dos mais populosos com grande número de idosos que apresentam uma alta incidência de
doenças, como também uma certa vulnerabilidade social.

3.3.1 Tamanho e amostragem

Os incluídos na amostra, hábeis a participar do estudo serão escolhidos por amostragem


não probabilística, por conveniência. O cálculo amostral será realizado levando em consideração
a população total de idosos do município, segundo o instituto brasileiro de geografia e estatística
(IBGE) da ultima publicação. Também utilizaremos, para o cálculo amostral do estudo, a última
edição do censo brasileiro.

O tamanho da amostra foi calculado com base no ultimo senso (IBGE) do ano de 2022
sendo atualmente 234.696 pessoas no município de Arapiraca, com nível de confiança de 95%
em que 10% da amostra é formada por pessoas com idade acima de 60 anos e, uma margem de
erro de 5% sendo necessária uma amostra de 138 idosos.

3.3.2 Recrutamento dos participantes e aquisição do consentimento livre e esclarecido

Quanto ao recrutamento, o pesquisador explicará o trabalho a ser realizado na UBS por


meio de uma reunião convocada pela mesma na própria unidade, com a participação das
enfermeiras, médicos, odontólogos responsáveis e os agentes comunitários de saúde (ACS). No
primeiro momento, o autor da pesquisa fará a primeira visita a Unidade Básica de Saúde (UBS)
no bairro (Planalto), na zona urbana do Município de Arapiraca-AL, para se apresentar nos
grupos de idosos nos dias de atendimentos clínicos, convidá-los para participar de uma palestra,
na qual será explanado o projeto, as avaliações, os aspectos éticos e sanar dúvidas. A visita
servirá também para obter informações sobre a frequência e as atividades realizadas pelos
idosos. Cada participante voluntário manifestará sua aquiescência por meio da assinatura do
termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), com as mesmas informações e com todas as
9

ponderações entre riscos e benefícios; relevância social da pesquisa com vantagens para os
participantes do estudo, que serão devidamente explicadas aos idosos.

3.3.3 Critérios de inclusão

Os participantes da amostra deverão ter idade igual ou superior a 60 anos, com o


diagnostico de sarcopenia e cadastrado no bairro da unidade básica de saúde, estar apto
fisicamente para participar dos testes do estudo e ser independentes no desenvolvimento das
atividades da vida diária

3.3.4 Critérios de exclusão

Serão excluídos os indivíduos que foram identificados com alguma dificuldade cognitiva
através do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) com pontuação abaixo de 23 pontos, bem
como aqueles com amputações, problemas de visão graves ou cegueira, doenças crônicas que
poderiam causar perda de peso e os que utilizavam cadeira de rodas ou outros dispositivos de
locomoção (FOLSTEIN; FOLSTEIN; MCHUGH, 1975).

3.3.5 Razões para utilização de grupos vulneráveis

A expectativa de vida do ser humano quase dobrou de décadas passadas para os dias
atuais, aumentando a idade em todos os séculos anteriores combinados. Em 2021, no Brasil, o
levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que
pessoas com faixa etária com 60 anos ou acima disto, representam 14,7% da população
brasileira; os dados são da pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad
Continua), com números absolutos em 31,23 milhões de pessoas. Essa transição demográfica
cria obstáculos, adversidades para um modelo biopsicossocial de saúde pública. Uma vez que,
com o aumento da longevidade, existirá uma tendência, uma necessidade para identificar a
capacidade de independência das atividades básicas de vida diária, com associação na
mortalidade (RIBEIRO et al., 2022).
10

3.3.6 Procedimentos

Serão coletados dados acerca da qualidade de vida oral dos idosos, variáveis para
diagnóstico de sarcopenia e dados complementares.

3.3.6.1 Variáveis dependentes

Qualidade de vida oral de idosos por meio do protocolo validado Geriatric Oral
Health Assessment Index (GOHAI) (APÊNDICE A)

Será utilizado o protocolo GOHAI, traduzido e adaptado por Silva e Castellanos Fernandes
em 2001, identificado como “Índice de Determinação da Saúde Bucal Geriátrica”. Esse protocolo
é composto por 12 questões fechadas que pretendem explanar os problemas sentidos pelos
idosos em três domínios:

● Domínio físico: incluem mastigação, deglutição e fala (perguntas de 1 a 5);

● Domínio psicológico: incluem preocupação, consciência e auto imagem da saúde bucal


(perguntas 6, 7, 9, 10 e 11);

● Domínio de dor ou desconforto: refere-se a dificuldades durante o processo de


alimentação relacionadas ao uso da prótese (perguntas 8 e 12).

Cada pergunta apresenta três respostas possíveis: sempre; às vezes; nunca, recebendo os
escores 1, 2 e 3, respectivamente. A soma total dos escores assinalados compreende o valor do índice
para o sujeito, que pode variar de 12 a 36. Quanto maior o valor obtido, melhor é classificada a
autopercepção sobre o uso da prótese. Os valores entre 34 e 36 são considerados ‘ótimos’; de 31 a 33,
‘regulares’; e menores do que 30 são considerados ‘ruins.

3.3.6.2 Variáveis independentes

3.3.6.2.1 Rastreio de Sarcopenia


11

O diagnóstico de sarcopenia será baseado em critérios atualizados pelo Consenso


Europeu, revisto sobre definição de Sarcopenia (Figura 1) (CRUZ-JENTOFT et al., 2019). Nos
critérios do EWGSOP2 (Quadro 1), sarcopenia é definida como a presença de baixa força
muscular e baixa massa muscular. Provável sarcopenia é definida como redução da força
muscular apenas (massa muscular normal). Sarcopenia grave é definida como a presença de
sarcopenia em combinação com desempenho físico reduzido. EWGSOP2 (2019) recomenda o
uso do questionário SARC-F (Quadro 2) como forma de obter autorrelato dos pacientes sobre
sinais característicos da sarcopenia. Pode ser prontamente usado em cuidados de saúde
comunitários e outros ambientes clínicos. O SARC-F é um questionário de 5 itens que é
autorrelatado pelos pacientes como uma triagem para risco de sarcopenia. Essa ferramenta de
triagem foi avaliada em três grandes populações, o African American Health Study, o Baltimore
Longitudinal Study of Aging e o National Health and Nutrition Examination study (THEODORE K
et al., 2015).

Figura 1. Algoritmo EWGSOP para encontrar casos e fazer um diagnostico e quantificar a gravidade na prática. Os
passos do caminho são representados como Find-Assess-Cnfirm-Severity ou F-A-C-S.
Fonte: Adaptado de Cruz-Jentoft et al, 2019

Quadro 1. Pontos de corte para o diagnóstico de sarcopenia

Ponto de corte para Ponto de corte para


Teste
homens mulheres

Força muscular de preensão manual (proposta por


<27 kg <16 kg
EWGSOP2)

Massa muscular esquelética apendicular (ASMM) <20 kg <15 kg

Time Up and Go (TUG) ≥20 s ≥20 s


12

Ponto de corte para Ponto de corte para


Teste
homens mulheres

Adaptado de Cruz-Jentoft et al, 2019

Dodds, Syddall HE, Cooper R et al; 2014


Gould H, Brennan SL, Kotowicz et al; 2014
Bischoff HA, Stahelin HB, Monsch AU et. al; 2003

Quadro 2. Questionário SARC-F (0–10 pontos)

O SARC-F inclui cinco componentes: força, assistência para caminhar, levantar de uma
cadeira, subir escadas e quedas. Os escores da escala variam de 0 a 10 (ou seja, 0 a 2 pontos
para cada componente; 0 = melhor a 10 = pior) e foram dicotomizados para representar o status
sintomático (4+) vs. saudável (0-3).

Componente Pergunta Pontuação


Força “O quanto de Nenhuma..................................0
dificuldade você tem Alguma.....................................1
para levantar e Muita/não consegue.................2
carregar 5kg?”
Ajuda para ‘O quanto de Nenhuma..................................0
caminhar dificuldade você tem Alguma.....................................1
de atravessar um Muita/Usa apoio/Incapaz..........2
cômodo?”
Levantar da Cadeira “O quanto de Nenhuma..................................0
dificuldade você tem Alguma......................................1
de levantar de uma Muita/Não consegue sem
cama ou cadeira?” ajuda.........................................2
Subir escadas “O quanto de Nenhuma..................................0
dificuldade você tem Alguma......................................1
para um lance de Muita/Não consegue.................2
escadas de 10
graus?”
Quedas “ Quantas vezes Nenhuma..................................0
você caiu no ultimo 1 a 3 quedas.............................1
ano?” 4 ou mais quedas.....................2
(colocar o titulo)
Rastreio de sarcopenia SARC-F
(Traduzido e adaptado de Malmstrom, 2013)
13

3.3.6.2.2 Medidas Antropométricas

. As medidas antropométricas serão realizadas de acordo com as prescrições da


International Society for the Advancement of Kinanthropometry-ISAK para avaliar o tamanho e a
composição corporal (STEWART et al., 2011). A massa corporal e a estatura serão determinadas
por meio de uma balança mecânica calibrada (110 CH), em Welmy, São Paulo, Brasil. Os
indivíduos deverão estar descalços, vestindo roupas despojadas, com braços esticados ao longo
do corpo, calcanhares em concordância e as regiões occipital e glútea tocando a régua vertical da
balança. O índice de massa corporal (IMC) será calculado a partir da relação entre a massa
corporal e a estatura corporal elevada ao quadrado (kg/m2) (WHO; 1995).

A equação de Lee et al será utilizada para estimar a massa muscular esquelética (MME).
Esta fórmula é sugerida como um parâmetro confiável para detectar a presença de sarcopenia e
mostra forte concordância com a Absorciometria de Raios-X de Dupla Energia (DEXA), o padrão-
ouro. Além de ser um instrumento crucial, pode ser considerado o único que pode ser usado na
saúde pública em detrimento de instrumentos de alto custo, como ressonância magnética ou
tomografia computadorizada (Rech, Cassiano et al., 2012).

Após a mensuração da MME, será calculado o Índice de Massa Muscular (IMM) a partir da
razão MME. De acordo com Janssen et al, a estatura ao quadrado foi avaliada de acordo com a
avaliação de massa muscular esquelética, que é de 10,75 kg/m2 para os homens e de 6,75
kg/m2 para as mulheres.

Perímetro da Panturrilha: O indivíduo deverá estar em pé, com as pernas em afastamento


lateral e o peso corporal distribuído igualmente sobre as duas pernas. O perímetro será medido
na maior porção da panturrilha. Esta medida é reconhecida como um marcador substituto de
massa muscular e também utilizado como critério para achado de casos de sarcopenia. Segundo
os critérios atualizados de consenso do AWGS-2019, para os pontos de corte de sarcopenia
estabelecidos, deve-se considerar os seguintes: < 34 cm para homens e < 33 cm para mulheres
(CRUZ-JENTOFT et al., 2018).

Força de Preensão Manual: A medida da FPM será obtida com dinamômetro hidráulico manual
(JAMAR Hydraulic Hand Dynamometer® - Model PC-5030J1, Fred Sam mons, Inc., Burr Ridge,
IL: USA), respeitando-se o protocolo recomendado pela American Association of Hand Therapists
14

(1996). Para tal, o sujeito deverá estar sentado em uma cadeira, com os ombros posicionados em
posição neutra, uma das mãos apoiadas na coxa enquanto o cotovelo do membro a ser medido
deve estar mantido flexionado em 90 graus, com antebraço em rotação neutra. Para todos os
sujeitos, a pegada do dinamômetro será ajustada individualmente, de acordo com o tamanho das
mãos de forma que a haste mais próxima do corpo do dinamômetro fique posicionada sobre as
segundas falanges dos dedos: indicador, médio e anular, conforme indicado por Desrosiers, et al.
(1995). O pico máximo será registrado em quilograma-força (Kgf), tanto para mão direita, como
para a esquerda, inferido a partir do cálculo da média aritmética de três medidas realizadas de
cada lado, respeitando-se um período de 20 segundos de repouso entre duas medidas do mesmo
lado (FIGUEIREDO et. al., 2007). A classificação da força muscular será determinada através dos
seguintes parâmetros: força de preensão manual reduzida = < 27 kg para homens e < 16 kg para
mulheres.

Figura 2. teste timed-up-and-go (TUG).

Fonte: Adaptado de NIERAT et al., 2016

Timed Up and Go (TUG) : O teste de desempenho físico Timed Up and Go tem como objetivo
avaliar a capacidade de mobilidade e equilíbrio de indivíduos, especialmente idosos. O método é
composto pelo seguinte procedimento: avaliar o tempo necessário para a elevação de uma
pessoa, percorrendo três metros, dando meia volta, retornando à posição inicial e retornando à
posição inicial. O teste é realizado de acordo com o seguinte procedimento: O avaliador solicita
que o avaliador se sente em uma cadeira com a altura ideal. Ao ser instruído pelo avaliador, o
indivíduo se levanta da cadeira, caminha três metros em linha reta, vira em torno de um cone ou
15

objeto marcado, retorna à posição inicial e se deita novamente. O avaliador registra o tempo de
duração que o avaliador leva para finalizar o percurso. O tempo decorrido é um indicador de
desempenho físico, mobilidade e equilíbrio. O Timed Up and Go é um teste rápido, de fácil
aplicação em diferentes contextos clínicos, como hospitais, clínicas de reabilitação e instituições
de longa permanência. O método tem sido amplamente utilizado para a avaliação funcional de
idosos e de indivíduos com alterações motoras (PODSIADLO; RICHARDSON, 1991).

3.3.7 Análise Estatística

Os dados coletados serão tabulados em Planilha no Excel 10.0. As variáveis contínuas


serão apresentadas sob média e desvio padrão, enquanto as variáveis categóricas serão
apresentadas como frequências absolutas e relativas. Para analisar a relação entre sarcopenia e
Qualidade de vida em saude bucal será utilizado o teste qui-quadrado e será adotado um valor de
p < 0,05 para todas as análises estatísticas. Serão adotadas as seguintes covariáveis:
características demográficas, idade, sexo índice de massa corporal (IMC), escolaridade, renda.
As características comportamentais sobre os hábitos de fumar (nunca, ex-fumante ou fumante
atual) e etilista), antecedentes pessoas e familiares. O software estatístico utilizado será o Jamovi
2.4.14.

Relação riscos/benefícios da pesquisa, Minimização dos riscos e Estratégias para alcance


dos benefícios

A probabilidade de um risco nessa pesquisa será minimizada, analisando a possibilidade


de constrangimento, da quebra de sigilo e anonimato, da divulgação de informações dos dados
coletados e invasão de privacidade. O participante terá a identificação de forma sigilosa, pois a
classificação dos dados adquiridos será preservada e arquivada. Programando o livre acesso a
todas as informações do estudo e seus desfechos. As avaliações serão feitas seguindo os
critérios estabelecidos pelas entidades referidas, sendo repassadas aos usuários como forma de
beneficio para a unidade básica de saúde.
16

3.3.8 Critérios para interrupção da pesquisa e participação do participante dos


procedimentos da pesquisa

A pesquisa será interrompida na violação de termos previstos no termo de consentimento,


na condição de algum risco ou dano ao sujeito participante da pesquisa, como também poderá
ser interrompido por parte da prefeitura de Arapiraca em caso de impossibilidade do estudo.

2 CRONOGRAMA

Ja
nei Fe Se No De
Mês/ Ju Ag Ou
ro ver Ma Ab Ma Jul te ve ze
nh ost tub
Ano An eir rço ril io ho mb mb mb
o o ro
o o An An An An ro ro ro
An An An
An o o o o An An An
o o o
Ações o o o o

1. Escolha do tema o

2. Levantamento da literatura O o

3. Elaboração do projeto o o o

4. Entrega ao Comitê de ética x x

5. Coleta de dados x o

6. Apuração e análise dos dados x

7. Redação do TCC x

8. Entrega do TCC

9. Defesa do TCC x

Legenda: [x] Planejado [o] Executado


17

3 ORÇAMENTO

DESCRIÇÃO DO MATERIAL VALOR (R$)


Balança 100,00
Estadiometro 100,00
Dinamometro 200,00
Caneta 20,00
Resma 50,00
TOTAL GERAL 470,00

Obs.: As despesas serão custeadas pelos pesquisadores.


5

REFERÊNCIAS

ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / Deborah Riebe. [et. al.];
revisão técnica Tania Cristina Pithon-Curi. – 10. Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
ISBN: 9788527739078.

ALFONSO, J. C. J. et al. Grupo de Redacção do Grupo de Trabalho Europeu sobre a Sarcopenia


nas Pessoas Idosas 2 (EWGSOP2), e o Grupo Alargado para a EWGSOP2 , Sarcopenia:
consenso europeu revisto sobre definição e diagnóstico. Age and Ageing, Volume 48, Edição 1,
Janeiro de 2019, Páginas 16–31, https://doi.org/10.1093/ageing/afy169.

Atchison KA, Dolan TA. Desenvolvimento do Índice de Avaliação da Saúde Bucal Geriátrica. J
Dent Educ. 1990 Nov; 54(11):680-7. PMID: 2229624.

BISCHOFF, Heike A. et al. Identifying a cut‐off point for normal mobility: a comparison of the timed ‘up
and go’test in community‐dwelling and institutionalised elderly women. Age and ageing, v. 32, n. 3, p.
315-320, 2003.

CAO, Li; MORLEY, John E. Sarcopenia is recognized as an independent condition by an international


classification of disease, tenth revision, clinical modification (ICD-10-CM) code. Journal of the
American Medical Directors Association, v. 17, n. 8, p. 675-677, 2016.

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1

APÊNDICES

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2

APÊNDICE A

Anexo 1 Instrumento de Pesquisa - Protocolo GOHAI

PROTOCOLO GOHAI - Geriatric Oral Health Assessment Index

Elaborado por Atchison e Dolan (1990), traduzido e adaptado para utilização no Brasil por
Silva e Castellanos Fernandes (2001), identificando-se como “Índice de Determinação da
Saúde Bucal Geriátrica

ÀS
Nos últimos três meses: SEMPRE NUNCA
VEZES
1. Diminuiu a quantidade de alimentos ou mudou o tipo
de alimentação por causa dos seus dentes?
2. Teve problemas para mastigar alimentos?
3. Teve dor ou desconforto para engolir alimentos?
4. Mudou o seu modo de falar por causa dos problemas
da sua boca?
5. Desconforto ao comer algum alimento?
6. Deixou de se encontrar com outras pessoas por causa
da sua boca?
7. Sentiu-se satisfeito ou feliz com a aparência da sua
boca?
8. Teve que tomar medicamentos para passar a dor ou o
desconforto da sua boca?
9. Teve algum problema na sua boca que o deixou
preocupado?
10. Chegou a sentir-se nervoso por causa dos problemas
na sua boca?
11. Evitou comer junto de outras pessoas por causa de
problemas na boca?
12. Sentiu os seus dentes ou gengivas ficarem sensíveis
a alimentos ou líquidos?

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3

APÊNDICE B

APÊNDICE C

Ficha de Coleta de Dados

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Data da entrevista:__/__/2017.

2- Data de Nascimento:___/___/_____ Idade: ____anos.

3- Gênero: (1) Masculino (2) Feminino.

4- Grau de Escolaridade:

(1) Não alfabetizado

(2) Ensino Fundamental

(3) Ensino Médio

(4) Ensino Superior

5- Tipo de prótese utilizada:

(1) Prótese Total Removível Bimaxilar

(2) Prótese Total Removível Superior

(3) Prótese Total Removível Inferior

6- Tempo de utilização da prótese: _____anos.

7- Se pudesse classificar sua alimentação diria que ela é:

(1) Ótima

(2) Boa

(3) Regular

(4) Ruim

(5) Muito ruim

8- Consegue comer alimentos em todas as consistências? (1) Sim (2) Não

9- Tem preferência por algum tipo de consistência específico?

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4

(1) Não (2) Líquida (3) Pastosa (4) Sólida

10- Consegue mastigar bem os alimentos sem sentir dor?

(1) Sempre (2) Às vezes (3) Raramente (4) Nunca

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