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06/03/2009

HIDRÁULICA

Escoamento em
Condutos Forçados
Perda de Carga Distribuída

Prof. Sandra Uemura

Março de 2009

Escoamento em Condutos Forçados

PRESSÃO diferente da PRESSÃO ATMOSFÉRICA

CONDUTO sempre CHEIO e sempre FECHADO

Rios e Canais Distribuição de água

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Escoamento em Condutos Forçados


REGIMES DE ESCOAMENTO

Tipos de Escoamento

• Laminar •Variável
•Turbulento •Uniforme
•Unidimensional • Fluvial
•Bidimensional •Torrencial
•Permanente
•Não Permanente

Escoamento em Condutos Forçados


FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA

∆Η Perda de Carga

f Fator de Resistência ao
Escoamento ou fator de atrito

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Escoamento em Condutos Forçados


REGIMES DE ESCOAMENTO

O tipo de Regime depende do valor do Número de Reynolds


(VISCOSIDADE DO FLUÍDO)

Re Número de Ryenolds

V Velocidade Média [m/s]


D Diâmetro do Conduto [m]
ν Viscosidade Cinemática [m²/s]

Escoamento em Condutos Forçados


REGIMES DE ESCOAMENTO

O tipo do Regime depende do valor do Número de Reynolds

Re < 2000 Regime Laminar

Re > 4000 Regime Turbulento

2000 > Re > 4000 Regime Indefinido

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Escoamento em Condutos Forçados


REGIMES DE ESCOAMENTO

Interferência da Rugosidade
Experiência de Nikuradse e Moody-Rouse

Turbulento Liso

Turbulento Misto

Turbulento Rugoso

Escoamento em Condutos Forçados

Escoamento Laminar

Escoamento Turbulento Escoamento Indefinido

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Perdas de Carga

• Perdas DISTRIBUÍDAS – ocorrem devido ao atrito entre as diversas


camadas do escoamento e ainda ao atrito entre o fluido e as paredes do conduto
(efeito da viscosidade e rugosidade);

•Perdas LOCALIZADAS – ocorrem devido à descontinuidade do conduto


(SINGULARIDADE), que gera turbulência adicional e maior dissipação de energia.

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA

∆Η Perda de Carga

f Fator de Resistência ao
Escoamento ou fator de atrito

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Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA


FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA
Fator de Atrito “f ”

• Função do número de Reynolds e da Rugosidade Relativa


•Valores obtidos do número de Reynolds
•Regime Laminar: f = f(Re)
•Regime Turbulento liso: f = f(Re)
•Regime Turbulento de transição f = f(Re, k/D)
•Regime Turbulento de rugoso f = f(k/D)

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA


FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA
Fator de Atrito “f ”

•Diagrama de Moody-Rouse
•Algoritmos de Cálculo (Prof. SOUZA)

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Escoamento em Condutos Forçados


Diagrama de Moody-Rouse

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA


FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA
Fator de Atrito “f ”
•Algoritmos de Cálculo (Prof. SOUZA)
•Problemas tipo I – CÁLCULO DE Q
•Dados ∆H, L, D, k, ν, g
•Incógnita Q

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Cálculo da Perda de Carga

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA


FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA
Fator de Atrito “f ”
•Algoritmos de Cálculo (Prof. SOUZA)
•Problemas tipo II – CÁLCULO DE ∆H
•Dados Q, L, D, k, ν, g
•Incógnita ∆H

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Cálculo da Perda de Carga

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA


FÓRMULA UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA
Fator de Atrito “f ”
•Algoritmos de Cálculo (Prof. SOUZA)
•Problemas tipo II – CÁLCULO DE D
•Dados Q, L, ∆H k, ν, g
•Incógnita D

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Cálculo da Perda de Carga

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA - Exercícios

1. Um reservatório está sendo alimentado diretamente de uma represa,


conforme mostra a figura abaixo. Determine o nível d’água NA2 do
reservatório, sabendo-se que o nível d’água da represa está na cota 50 m.
Dados: Q = 200 l/s
k = 5 mm
D = 400 mm
L = 750 m
ν = 1,01 x 10-6 m2/s

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Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA - Exercícios

2. Determine a vazão transportada pela adutora que liga uma represa e um


reservatório, conforme mostra a figura.
Dados: L = 360 m
D = 0,15 m
k = 0,00026 m
ν = 10-6 m2/s

ENTREGAR!

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA – Exercícios

3. A tubulação que liga uma represa e um reservatório tem 1.300 m de


comprimento e 600 mm de diâmetro e é executada em concreto com
acabamento comum (k = 0,4 mm). Determinar a cota do nível d’água (NA1)
na represa sabendo-se que a vazão transportada é de 250 l/s e que o nível
d’água no reservatório inferior (NA2) está na cota 10,00 m. Desprezar as
perdas localizadas e adotar νágua = 10-6 m2/s.

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ENTREGAR!

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA – Exercícios

4. Para a instalação da figura, determinar o valor de a, sabendo-se que a vazão


é 10 l/s e que o conduto é de ferro fundido novo (k = 0,25 mm).

Utilizar também
Gráfico
Moody-Rouse

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

FÓRMULAS PRÁTICAS
Fórmula de Hazen-Willians (1903)
• Q é a vazão em m3/s;
• D é o diâmetro da tubulação em m;
• J é a perda de carga unitária em m/m;
• L é o comprimento da tubulação em m;
• C é o coeficiente que depende da natureza
material e estado) das paredes dos tubos.

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Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

FÓRMULAS PRÁTICAS
Fórmula de Fair-Whiple-Hsiao (1930)
•Tubos de AÇO GALVANIZADO (água fria)

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

FÓRMULAS PRÁTICAS
Fórmula de Fair-Whiple-Hsiao (1930)
•Tubos de COBRE ou LATÃO (água fria)

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Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

FÓRMULAS PRÁTICAS
Fórmula de Fair-Whiple-Hsiao (1930)
•Tubos de COBRE ou LATÃO (água quente)

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA - Exercícios

1. Calcular o diâmetro de uma tubulação de aço usada (C=90), com 3.000 m de


comprimento, que veicula uma vazão de 250 l/s com uma perda de carga de
51 m.

2. Deseja-se transportar 1.130 l/s de água com a velocidade de 1m/s em uma


tubulação de 500 m de comprimento, com C=100. Calcular a perda de carga.
Resp.: ∆H = 5,5 m.

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ENTREGAR!

Cálculo da Perda de Carga

• PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA – Exercícios

3. Calcular a vazão que escoa por um conduto de ferro fundido usado (C=90),
de 200 mm de diâmetro, desde um reservatório na cota 200 m até outro
reservatório na cota zero. O comprimento do conduto é de 10.000 m.

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