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ESTUDO DAS COTAS DE INUNDAÇÃO EM CANAIS URBANOS DE

PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS EM ÁREAS ESTUARINAS, SOB


EFEITO DE MARÉS E CHUVAS LOCALIZADAS

LUCIANO VILAS BOAS


Orientador: D.Sc. Jader Lugon Junior
A cidade teima em ficar por aqui
Às margens desse rio...
É como se quisesse sofrer
Outra inundação...
Quem vai se mudar?

Música: Karen Mendes


Letra: Narciso Augusto
Divisão da Dissertação
Artigo I (Revisão de Literatura) Artigo II (esta apresentação)
• Zonas inundáveis • Formulação matemática
• Ocorrência de cheias • Área de Estudo
• Modelos Hidrológicos • Levantamento de dados: Vazões,
• Métodos estatísticos Topobatimétricos, Chuvas, Marés
• Método Racional de Sizígia, Elevações críticas
• Estudos hidrológicos de vazões • Modelo Digital do Terreno
máximas • Modelo Hidrológico
• Reservatórios • Condições iniciais, de contorno e
• Modelos de Simulação parâmetros
• Monitoramento de bacias • Simulação de cenários
• Mapeamento de Áreas de Risco • Calibração e Validação do
Modelo
• Conclusões e Trabalhos futuros
1. INTRODUÇÃO
Ciclo Hidrológico

Fonte: MMA, 2015.


Mudanças Climáticas
• Situações extremas
de seca e chuvas

• Prejuízos incalculáveis
Proposta do Estudo

Chuvas
Rio
Marés
Macaé
Canal do
Capote
Fonte: Autor.
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Fluxograma do estudo
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Fonte: Adaptado de GPDEN / IPT / UFRGS, 2015.
com
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Case: Temporal ocorrido em 25/10/2007.

Fonte: Jornal “O DEBATE”, 25/10/2007.


Objetivos
• Estudos do escoamento do canal;
– Regime Permanente e Não Permanente;
– Regime Supercrítico, subcrítico e misto (Froude);
– Levantamento de áreas inundáveis;
• Outros tipos de análises permitidas:
– Estudo Hidrológico / Hidrodinâmico;
– Análise de Qualidade da Água e
– Análise de Sedimentos.
2. METODOLOGIA
Modelos de propagação

Escolha
Leis Usadas
• Três leis da conservação – Massa, momento e
energia – são usadas para descrever o escoamento
em canais abertos, Chaudhry (1993).
• Duas variáveis do escoamento, são suficientes para
descrever as condições do escoamento em uma
seção do canal:
– Profundidade e velocidade (utilizadas neste estudo) ou
– Profundidade e vazão.
• Duas equações devem ser usadas para analisar uma
situação típica de escoamento;
2.1 Formulação Matemática

Equação dinâmica (Saint Venant) (1):

Q = Vazão normal a seção transversal


Equação da Continuidade (2): A = Área molhada da seção transversal
x = Distância
g = Aceleração da gravidade
h = Profundidade do escoamento
So = Declividade do canal
Sf = Declividade da linha de energia
q = Vazões laterais entre duas seções
t = Tempo.
Método Numérico – Diferenças Finitas
CHOW et al. (1988), confirma que as equações de Saint-Venant para escoamentos
distribuídos não são facilmente resolvidas por soluções analíticas, exceto em
pouquíssimos casos.
No HEC-RAS, as equações diferenciais parciais, são resolvidas utilizando-se o
método numérico por diferenças finitas de quatro pontos, conhecido como
“esquema caixa”, para ambas as derivações temporal e espacial (USACE, 2016).
2.2 Área de Estudo

Fonte: Autor.
Canal do Capote na BH do Rio Macaé

Fonte: Autor.
Delimitação da Área de Trabalho dentro da
BH do Rio Macaé

Fonte: Autor.
Seções Transversais - vista de topo

Fonte: Autor.
2.3 Levantamento de Dados - Vazão

Fonte: Equipe de Pesquisa da UERJ, 2016.

Fonte: Equipe de Pesquisa da UERJ, 2016.


Levantamento de Dados: Topobatimétricos
Levantamento de Dados: Chuva
• “O período mais chuvoso na bacia hidrográfica do rio Macaé, corresponde ao
trimestre dezembro, janeiro e fevereiro. Os eventos de chuvas mais intensas
ocorrem nesse período, com picos de até 100 mm em um intervalo de 24 horas,
com períodos de recorrência de 8 a 10 anos”. (CBH Macaé / Ostras, 2015).
• Aplicou-se a equação de chuva (3) para o município de Macaé (PFAFSTETTER,
1982):
(3)

• Com base na equação, obteve-se imax = 87,22 mm/h, validando a equação.


• Calculou-se para os demais TR´s:

Fonte: Autor.
Levantamento de Dados: Marés de Sizígia

Fonte: Petrobras, 2016.


Pico da Maré de Sizígia – Madrugada de
25/10/2007

Fonte: Autor.
Levantamento de Dados – Nível

Fonte: José Carlos Vicente (morador), coordenadas (22o 22.155´S,


41o 47.950´W), enviada às 08:16 hs de 19/09/2016.
Níveis de marés propagados entre o Porto de
Imbetiba e entrada do Canal do Capote.

Fonte: Autor.
Pontos de medição e variações de
profundidade

Fonte: Autor em 16/09/2016.


3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Cálculo das elevações críticas do do canal
(Eq. Manning – Strickler (4))
Sendo:
V = velocidade média (m/s);
V = Ks . R (2/3) . S0,5 (4) R = raio hidráulico (m)= A / P;
A = área molhada (m2);
P = perímetro molhado (m);
Q = A x V = equação Q = vazão de pico (m3 / s);
da continuidade (2) n = coeficiente de rugosidade de Manning;
Ks = 1 / n e
S = declividade (m/m).

Fonte: Autor.
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE - HIDROGRAMAS
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE - HEC-RAS: HIDROGRAMA
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – DADOS DE MARÉS DO PORTO DE
IMBETIBA
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE - HEC-RAS: HIDRÓGRAFA DE MARÉS
(PORTO DE IMBETIBA)
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – MODELO DIGITAL DE TERRENO
(MDT)
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – CALIBRAÇÃO DO MODELO
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – CALIBRAÇÃO DO MODELO
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – RESULTADO: HIDRÓGRAFA DE
FLUXO E NÍVEL (RS: 0)
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – HEC-RAS: LANÇAMENTOS UTE
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – HEC-RAS: ÁREA EDIFICADA
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO
DINÂMICA DO CANAL
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO
NÍVEL - ENTRADA DAS MALVINAS
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO
DINÂMICA DO CANAL
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE - HEC-RAS: INUNDAÇÃO MACAÉ,
BASE: CPRM (2012)
MODELAGEM AMBIENTAL DO CANAL DO
CAPOTE - HEC-RAS: INUNDAÇÃO MACAÉ,
BASE: CPRM (2012)
Obrigado pela
atenção!

vilasboas.eng@gmail.com
jlugonjr@gmail.com
MODELAGEM AMBIENTAL DE RIOS E
CANAIS COM O HEC-HMS: MODELO
PRECIPITAÇÃO-VAZÃO
Apresentação – Mudanças
Climáticas

Fonte: William Albuquerque/Arquivo pessoal.

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