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Há dados flu? N
Hidrograma Unitário Sintético
utiliza chuvas e características
(plu já existem) físicas da bacia (regionalização)
Série
longa de dados? N Hidrograma Unitário exige observações de
(> 20 anos?) Convencional vazão (hidrogramas)
Ajuste de distribuição
de probabilidades série longa de vazões anuais, bacias médias a grandes
(método estatístico)
Método Racional
Método Racional | definição
O método racional é um modelo de transformação de chuva em vazão
bastante simples, que se baseia no uso da chamada “fórmula racional”:
𝐶𝐶 � 𝑖𝑖 � 𝐴𝐴
𝑄𝑄 =
3,6
tc
10’
Qmáx
5’
15’
10’ Q
Linhas de igual tempo 5’
de concentração (isócronas) tc tempo
Método Racional | aplicabilidade
Dados:
Bacia do Ribeirão
dos Müller
Este valor significa que a vazão máxima calculada teria uma probabilidade de 1/20
(ou 5%) de se repetir a cada ano, ou de que o intervalo médio de tempo para
repetição de uma vazão de cheia igual ou maior seria de 20 anos.
Método Racional | Exemplo
b) Estimar o tempo de concentração (tc)
Existem diversas fórmulas empíricas para este fim. Uma das mais tradicionais é a
equação do Departamento de Estradas da Califórnia (Pinto et al., 1976):
3 0,385
𝐿𝐿
𝑡𝑡𝑐𝑐 = 57 �
𝐻𝐻
tc = 48 minutos.
Método Racional | Exemplo
c) Intensidade máxima da chuva
Para Curitiba, existem duas equações de chuvas intensas que podem ser
utilizadas para a estimativa:
5950 � 𝑇𝑇𝑟𝑟0,217
𝑖𝑖 = (Parigot de Souza, 1959)
𝑡𝑡 + 26 1,15
5726,64 � 𝑇𝑇𝑟𝑟0,159
𝑖𝑖 = (Fendrich, 2003)
𝑡𝑡 + 41 1,041
onde i = intensidade da precipitação (mm/hora);
t = duração da chuva (minutos). Obs: 5 ≤ t ≤ 120 min
T = tempo de recorrência (anos).
Método Racional | Exemplo
i = 86,2 mm/h
Será adotado o valor C = 0,5 (valor mais seguro, porém menos econômico).
Método Racional | Exemplo
e) Estimativa da vazão máxima
Q = 53,9 m3/s
MC.01
MC.03
MC.04
MC.05
MC.06
MC.10 (arquivo “Problemas C”)
𝑃𝑃 = 𝐼𝐼𝐼𝐼 + 𝐹𝐹 + 𝑄𝑄
onde:
𝑃𝑃 = precipitação ocorrida no evento (mm)
𝐼𝐼𝐼𝐼 = perdas iniciais (interceptação, infiltração antes de iniciar o escoamento
superficial, acúmulo de água na superfície etc.) (mm)
𝐹𝐹 = infiltração acumulada ao longo do evento (mm)
𝑄𝑄 = chuva efetiva ou escoamento superficial ao longo do evento (mm)
Método SCS | balanço hídrico
Quantidades
(mm)
Tempo (t)
Fonte: Maidment (1993)
Método SCS | hipóteses
Hipótese 1: igualdade na razão entre escoamentos e infiltrações
Escoamento Infiltração
superficial acumulada no solo
𝑄𝑄 𝐹𝐹
=
𝑃𝑃 − 𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑆𝑆
Escoamento superficial Volume máximo
máximo potencial potencial de retenção
do solo
Hipótese 2: perdas iniciais
𝐼𝐼𝐼𝐼 = 0,2 � 𝑆𝑆
Método SCS | equação do método
Unindo as equações anteriores, chega-se a:
O valor de 𝐶𝐶𝐶𝐶 é dado por tabelas e varia de acordo com o tipo de solo
(A, B, C e D) e sua ocupação (agrícola, pastagem, urbana etc.)
Método SCS | curve number
25400 25400
𝑆𝑆 = − 254 = − 254 ≅ 169,3 𝑚𝑚𝑚𝑚
𝐶𝐶𝐶𝐶 60
Como 𝑃𝑃 > 𝐼𝐼𝐼𝐼 (70 > 33,9), prossegue-se para o cálculo da chuva
efetiva
Método SCS | exemplo
A chuva efetiva é dada por:
Procedimento:
1) Calcular os totais acumulados da chuva, por intervalo de tempo
2) Calcular os valores acumulados do escoamento superficial
3) Comparar os valores com 𝐼𝐼𝐼𝐼 para contabilizá-los, ou não, como
chuva efetiva
4) Calcular os valores incrementais de escoamento superficial
Método SCS | exemplo
Exemplo: Qual é a chuva efetiva durante o evento fornecido em uma
bacia com solos com média capacidade de infiltração e cobertura de
pastagens?
25400
𝑆𝑆 = − 254 = 84,7 𝑚𝑚𝑚𝑚
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