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Micrografia
Alunos: RA:
1. LUCAS EMILIO 117393
2. STEFANY HARTMANN 260925
1 INTRODUÇÃO 2
1.1 MICROGRAFIA ........................................................................................................ 2
1.1.1 LIXAMENTO ................................................................................................. 2
1.1.2 POLIMENTO MECÂNICO .................................................................... 3
1.1.3 ATAQUE ........................................................................................................ 3
1.1.3.1 Alumina .......................................................................................................... 4
1.1.4 MICROSCOPIA.............................................................................................. 4
1.2 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 5
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................... 5
2 METODOLOGIA 6
2.1 MATERIAIS .............................................................................................................. 6
2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................... 6
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 10
3.1 DADOS OBTIDOS .................................................................................................. 10
3.2 ÁNALISE DE DADOS............................................................................................. 12
4 CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17
1 INTRODUÇÃO
1.1 MICROGRAFIA
(b) Polimento;
1.1.1 LIXAMENTO
O processo de lixamento tem como objetivo de remover todos os danos causados pelo
processo de corte (geralmente deformação), além de remover sulcos e riscos provenientes
dos procedimentos anteriores, até que estes estejam em uma profundidade que seja possível
seu desaparecimento no processo seguinte de preparação, o polimento. As amostras são
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lixadas utilizando uma sequência de lixas que geralmente são: 220, 320, 440, 600 e visam
diminuir gradativamente a profundidade dos riscos até que estejam em uma profundidade
igual à da granulometria da última lixa da sequência (BORGES, 2009)
no fim do processo;
1.1.3 ATAQUE
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praticamente uniforme não sendo assim possível analisar sua estrutura. Dentre os
métodos de criação de contrastes comentados o mais utilizado na Metalografia é o
ataque químico.
O ataque químico tem como objetivo revelar a microestrutura de uma amostra sob a
luz de microscópio ótico utilizando reagentes químicos (ASM, 2004).
Assim, os constituintes podem ser observados devido a um método de corrosão
localizada que como consequência modifica a forma de reflexão da luz na superfície
amostra.
Em outras palavras, ataques químicos criam uma superfície que refletirá a luz em
diferentes direções, estes desvios causados na luz incidente podem ser causados por um
desnível, por uma deposição de camada ou pela orientação dos cristais como ilustra a
Figura 1 (COLPAERT, 2008).
1.1.3.1 ALUMINA
1.1.4 MICROSCOPIA
(a) Ferrita: Em visão microscópia apresenta grãos brancos com laminas finas pretas;
(b) Perlita: Possui coloração escura, formando grãos que contornam a ferrita;
2 METODOLOGIA
2.1 MATERIAIS
• Água;
• Alumina diluída;
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• Corpo de Prova (CP) de aço hipoeutetóide recozido;
• Lixadeira mecânica;
• Politriz;
• Microscópio;
• Óculos de proteção;
• Reagente de nital 2%
• Secador.
Inicialmente houve uma conversa inicial entre alunos e monitores, tendo uma breve
explicação sobre a prática a ser realizada. Da qual, decorreria por meio de cinco etapas
que serão debatidas posteriormente.
Assim, após cada dupla escolher o corpo de prova (CP) de aço hipoeutetóide recozido,
a ser utilizado na prática, deu-se início a primeira etapa, o lixamento, neste procedimento
utilizou-se uma lixadeira mecânica para eliminar as marcas presentes na superfície do
corpo de prova, como podemos ver na figura 2.
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O lixamento decorreu-se de maneira manual, iniciando da lixa de maior gramatura
e terminando na lixa de menor granulometria para o acabamento do CP. Ainda, ao
decorrer do processo, o material foi lixado em 4 lixas diferentes, onde em cada troca o
CP foi rotacionado em 90º (passando pela primeira lixa duas vezes), tendo como objetivo
remover os riscos deixados pelas lixas anteriores e eliminar marcas profundas da
superfície, resultando em um melhor acabamento.
Além disso, o lixamento ocorreu com gotejamento de água, uma vez que se fosse
submetido ao calor poderia ter sua estrutura modificada, evitando assim o problema,
como também, o processo ocorreu de maneira suave, pois se os riscos provocados polas
lixas mais grossas não fossem apagados até o polimento, no momento do ataque, isso
causaria o aparecimento de linhas escuras no CP (COLPAERT, 2008).
Na segunda etapa, após o CP passar pelas quatro lixas, foi apresentado a politriz
automática com disco giratório de feltro, da qual é umedecida com uma leve camada de
abrasivo à base de alumina diluída como ilustra a figura 3, simultaneamente ao momento
do polimento para que alcance a melhor preparação possível.
Assim, tal procedimento foi realizado pelos monitores, pois demanda um extremo
cuidado para não ocasionar defeitos no material. Cujos, após ligarem o equipamento com
uma velocidade de 600 rpm e a água do mesmo, seguraram a amostra levemente encima
do pano de polimento, movimentando-a no sentido inverso ao da politriz. Além disso,
de acordo com Silva (1978), uma grande vantagem de utilizar as politrizes automáticas é
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a produção de superfícies bastante planas, assim como evitam a formação de caudas de
cometa.
Ainda, foi necessário que todos utilizassem óculos de proteção pois de acordo com o
estudo realizado por Graciano (2013), a projeção de partículas gerada pela politriz pode
causar lesões nos olhos.
Na terceira etapa, houve uma breve explicação sobre o procedimento a ser
realizado dando enfase na importância do mesmo, a qual ocorreu por meio do
microscópio, funcionamento do qual baseia-se na refração de luz.
Deste modo, como o aço não permite a transmissão de luz em seu interior, a luz
utilizada é refletida, iluminando o CP que será observado, passando através de um
conjunto de lentes, que aumenta o tamanho da imagem, evidenciando a mesma na tela do
computador para melhor visualização do corpo de prova como ilustra Figura 4.
Na quarta etapa, após analisar e realizar a avaliação inclusões, foi realizado dois
ataques químicos com reagente de nital 2% , ilustrado na figura 5, onde utilizou-se o
método de imersão, assim, o CP foi mergulhado duas vezes no composto de nital por 5
segundos, com sua superfície virada para baixo tendo intervalo entre as imersões e após
cada imersãoseguia-se o seguinte processo:
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• Borrifar álcool;
Fonte:Autores, 2023.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Primeiramente, o corpo de prova passou pelas quatro lixas até que sua superfície ficasse
apropriada para o ataque químico como observamos na Figura 6 e Figura 7.
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Figura 6: Corpo de prova após a primeira e segunda lixa.
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Contudo, como pode-se observar no decorrer das etapas, foram realizadas duas análises
microscópias, sendo uma delas apenas na condição da superfície polida, sem a necessidade
de ataque, onde podem ser observadas alguns detalhes como trincas, poros e inclusões
não-metálicas. Assim, realizou-se uma avaliação da quantidade de inclusões nos aços,
comparando a imagem obtida com a imagem do livro (COLPAERT, 2008). Como ilustra
na figura 9.
Assim, foi possível observar as impurezas do material e compará-la com a figura 10,
determinando o tipo de inclusão presente no aço, das quais podem ser separadas em classes
diferentes, como: A (tipo sulfureto), B (tipo alumina), C (tipo silicato) e D (tipo óxido
globular).
Fonte:Autores, 2023.
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Ainda, essas classes podem ser subdivididas em grossas e finas, como também, em
5 grupos diferentes, dependendo da quantidade de inclusões que o material apresenta.
Assim sendo, o de n⸰1 corresponde a uma quantidade pequena e o n⸰ 5 equivale a uma
quantidade elevada.
Isto feito, o CP estava pronto para o ataque químico. Tal ataque ocorreu que maneira
rápida, sendo dois procedimentos de 5 segundos como observamos na Figura 11, com
reativo de nital, e o resultado pode ser observado simultaneamente ao processo.
Fonte:Autores, 2023.
Desse modo, com o CP pronto para realização da micrografia, assim o fez capturando
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uma imagem a 100x e outra a 400x, como ilustra a figura 13, podendo comparar mesma
com qual recristalização e crescimento dos grãos que mais se assemelha a micrografia
obtida tendo como possibilidade do tamanho 1 ao 8, concluindo-se que o mais parecido
com 7 como demonstra a imagem 14.
Fonte:Autores, 2023.
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3.2 ÁNALISE DE DADOS
Desse modo, sabendo o que cada tonalidade representa, é possível estimar a quantidade
de carbono presente no CP, para isso, utilizou-se o aplicativo ImageJ, do qual viabiliza a
porcentagem de partes claras e escuras que a micrografia obtida possui como demostra
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a figura 15. Com isso, obteve-se que 49,62% corresponde a quantidade de ferrita e,
consequentemente, 50,38% equivale a quantidade de perlita.
Sendo assim, sabendo que a perlita possui 0,8% de carbono e a ferrita 0,022%,
realizando uma regra de três invertida, é possível estimar que a porcentagem de carbono
presente no aço é igual a 0,4%, o que está dentro da faixa de variação para um aço
hipoeutetóide como afirma o livro do Colpaert, (2008).
Ainda, de acordo com Luz (2017), pode-se determinar que o aço utilizado é do tipo
SAE1040, tratado termicamente, onde o mesmo pode ser utilizado para peças forjadas,
barra de distribuição, biela, eixo, haste de amortecedor, alavanca de freio, parafuso de
ancoragem
Além disso, as referências de tamanhos de grãos foram coletadas a 100x, da
qual será comparado com a granulometria obtida na micrografia, onde a mesma é
importante, pois dependendo de seu tamanho sua propriedade pode se alterar.
Ademais, temos que os planos cristalográficos estão alinhados em um grão, isso se da
através de seu resfriamento, assim quando resfria esses pontos que se solidificam antes
ditam a orientação dos planos, e quando vão se encontrando e não batem formam os
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contornos de grãos, que são as mudanças de planos cristalográficos. Desse modo, ao
analisar as figuras 13 e 14, e concluir que o n de grão é o n7, pode-se dizer que o material
possui uma maior discordância, podendo deformar mais (maior ductilidade), resfriando de
forma mais rápida, por isso apresenta muitos contornos de grãos.
4 CONCLUSÃO
Portanto, os objetivos propostos foram alcançados, pois foi possível realizar o exame
metalográfico a partir da micrografia, e determinar algumas propriedades do material,
onde ao analisar o corpo de prova de aço hipoeutetóide recozido, alcançou-se a
quantidade de carbono estimada, equivalente a 0,4%, ou seja, ele possui praticamente a
mesma quantidade de perlita e de ferrita.
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REFERÊNCIAS
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