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PLANO DE ENSINO

CURSO: Psicologia
SÉRIE: 7º semestre
DISCIPLINA: Psicoterapia Cognitiva
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas

I – EMENTA

Pressupostos fundamentais que historicamente direcionaram o desenvolvimento e a


aplicação da Psicologia Cognitiva criada por Aaron T. Beck. Temas atuais em
Psicologia Cognitiva e suas principais contribuições para a compreensão da atividade
mental humana.

II – OBJETIVOS

Desenvolver a apropriação crítica do conhecimento teórico e assegurar uma visão


abrangente dos principais referenciais teóricos e estratégias de produção de
conhecimento científico em Psicoterapia Cognitiva.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:

 Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica.


 Avaliar problemas humanos de ordem subjetiva: cognitiva, comportamental e
emocional.
 Entender os processos emocionais e afetivos na abordagem da Psicologia
Cognitiva.
 Definir e formular investigação clínica e psicossocial relevantes para a
condução do processo psicoterapêutico.
 Integrar os pressupostos teóricos à prática clínica.
 Analisar a atuação clínica a partir do pressuposto teórico da Psicoterapia
Cognitiva e seus desafios.

IV – COMPETÊNCIAS

 Compreensão e explicitação dos processos psicológicos e comportamentais


envolvidos no fenômeno humano e sua subjetividade, a partir dos pressupostos
fundamentais da Psicologia Cognitiva e das propostas cognitivistas em psicoterapia.
 Proteção, promoção e reabilitação em saúde mental, através da análise,
descrição e interpretação das relações indivíduo e cultura nas quais o ser humano se
constitui.
 Reconstrução de significado distorcido como o objeto principal de estudo e a
via preferencial para a promoção de mudança no processo terapêutico dessa
abordagem.

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V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Apresentação do panorama histórico da terapia cognitiva-comportamental e


suas diferentes áreas de atuação.
2. Teoria e Metateoria da Terapia Cognitiva.
3. Bases metodológicas e conceituação cognitiva.
4. Identificação, avaliação e modificação de Crenças.
5. Terapia Cognitiva da Depressão.
6. Terapia Cognitiva da Ansiedade.
7. Principais técnicas da terapia cognitiva.
8. A perspectiva construtivista em terapia cognitiva.
9. Terapia cognitivo-comportamental em crianças e adolescentes.

VI – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

 Leitura dos textos discriminados na bibliografia básica para cada aula.


 Aula expositiva dialogada, utilizando os recursos audiovisuais disponíveis.
 Dinâmica de grupo que promova a problematização e discussão dos textos entre
os alunos com mediação do professor.
 Em todas as aulas, priorizar a discussão pertinente ao tema proposto por meio
da discussão de casos clínicos para exemplificar a aplicação da teoria cognitiva.

ATENÇÃO: No sistema online há conteúdos e exercícios que podem ser utilizados pelo
aluno como material adicional aos seus estudos. O professor deve informar os alunos a
respeito disso.

Obs.: Essa disciplina está designada como Estudos Disciplinares (ED) e os alunos
devem ser orientados pelo professor a acessar o Módulo 9 da disciplina no Sistema
Disciplinas Online, responder no mínimo 10 questões com limite de três tentativas para
a realização de cada uma, após as três tentativas o sistema trava e a questão é
considerada respondida. O aluno deve acertar no mínimo 5 questões dentro do prazo
estabelecido para ser aprovado na disciplina e a correção é automática pelo Sistema.

VII – AVALIAÇÃO

O professor da disciplina deve elaborar questões objetivas e dissertativas condizentes


com os conteúdos bimestrais definidos pelo Plano de Ensino/Plano de Aulas, e com as
orientações sobre a elaboração de provas, obedecendo aos parâmetros definidos pela
Coordenação Geral do Curso de Psicologia.

A atividade de avaliação em cada bimestre (NP1 e NP2) será uma prova, individual,
escrita, sem consulta:

 As provas deverão conter 12 questões, sendo 10 questões objetivas e 2


questões dissertativas.
 O valor de cada uma das 10 questões objetivas é de 0,6 pontos e o valor de
cada uma das 2 questões dissertativas é de 2,0 pontos.
 O valor total de cada prova bimestral é de Zero (0,0) a Dez (10,0).

 A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES.


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VIII – BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BECK, J. Terapia Cognitivo-Comportamental – teoria e prática. 2ª ed. Porto Alegre:


Artmed, 2013.

PETERSEN, C. S.; WAINER, R. (Orgs.) Terapia cognitivo-comportamental para


crianças e adolescentes. Ciência e Arte. Porto Alegre: Artmed, 2011.

RANGÉ, B. (Org.) Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Um diálogo com a


Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011.

COMPLEMENTAR

ABREU, C. N.; GUILHARDI, J. H. Terapia Comportamental e Cognitiva-


Comportamental: Práticas Clínicas. São Paulo: Rocca, 2004.

ABREU, C. N.; ROSO, M. Psicoterapias cognitiva e construtivista: novas fronteiras


da prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2003.

BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre:


Artmed, 2000.

FALCONE, E. As bases teóricas e filosóficas das abordagens cognitivo-


comportamentais. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T.
(Orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau
Editora, 2013.

LEAHY, R. L. Técnicas de terapia cognitiva: Manual do terapeuta. Porto Alegre:


Artmed; 2016.

OUTRAS INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, R. F. Construtivismo: um momento de síntese ou uma nova tese?


Cadernos de Psicologia, v. 4, n. 1, p. 27-39. Ribeirão Preto: 1998.

HOFMANN, S. G. Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental


Contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2014.

KNAPP, P. (Org.) Terapia Cognitivo Comportamental na prática psiquiátrica. Porto


Alegre: Artmed, 2004.

WRIGHT, J.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a Terapia Cognitivo-


comportamental – Um Guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SITES E BANCO DE DADOS

Revista Brasileira de Terapias Cognitivas.


Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.
Scielo
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BVSMS
TESES USP
PEPSIC
BVS- PSI
Periódicos CAPES

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PLANO DE AULAS
PSICOTERAPIA COGNITIVA – 2022

Aula 1:
Tema: Apresentação do plano de ensino da disciplina e introdução ao panorama
histórico da Psicologia Cognitiva.
Toda abordagem psicoterápica se insere e se desenvolve em um contexto histórico e
dentro de uma base filosófico-epistemológica. Compreender suas origens e processo
de desenvolvimento é fundamental para poder se apropriar adequadamente da teoria e
dos princípios que a embasam, possibilitando a identificação de suas características
fundamentais e distintivas de outras práticas psicoterápicas. Neste sentido, torna-se
fundamental ao aluno compreender o histórico de desenvolvimento das terapias
cognitivas e o contexto histórico que possibilitou o seu surgimento, para melhor
compreensão do lugar que as terapias cognitivas ocupam hoje, suas diferentes práticas
e os princípios fundamentais que as unem.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- A contextualização da Terapia Cognitiva dentro do histórico de desenvolvimento da
Psicologia.
- A terapia cognitiva como uma evolução das terapias comportamentais.
- O contexto histórico que possibilitou o desenvolvimento das terapias cognitivas.
- Os princípios básicos compartilhados por todas as terapias cognitivas.
- As duas principais vertentes organizadoras das abordagens cognitivas: O
Racionalismo e o Construtivismo.
Leitura obrigatória:
FALCONE, E. As bases teóricas e filosóficas das abordagens cognitivo-
comportamentais. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T.
(Orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau
Editora, 2013. (pg 223-244).

Aula 2:
Tema: Pressupostos fundamentais da Teoria da Terapia Cognitiva.
Qualquer teoria seja ela científica, filosófica, teológica ou de senso comum, deriva suas
proposições de pressupostos tomados como válidos a priori. Suas proposições se
sustentam em postulados, com os quais os adeptos daquele corpo teórico devem
necessariamente concordar. Para que uma teoria científica tenha seu status de
cientificidade, validado dentro da comunidade acadêmico-científica, faz-se necessário
que todas as proposições que componham um dado corpo teórico apresentem-se
como congruentes com seus pressupostos fundamentais. Assim, para que possam ser
explicitados, é fundamental que essa congruência seja apresentada aos discentes.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- Desenvolvimento inicial da teoria cognitiva.
- Apresentação formal da teoria cognitiva.
- Os 10 axiomas da teoria cognitiva.
- O modelo cognitivo de processamento de informação e de determinação do
comportamento.
- Esquemas como estruturas de significado.
- A natureza biopsíquica do self.
Leitura obrigatória:
BECK A.T.; ALFORD B.A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre,
Artmed, 2000. Capítulo 1.
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Aula 3:
Tema: Princípios da Terapia Cognitiva.
A Terapia Cognitiva foi desenvolvida por Aaron Beck no início dos anos de 1960, como
uma psicoterapia breve, estruturada, orientada ao presente, inicialmente para
depressão, direcionada a resolver problemas atuais e a modificar os pensamentos e os
comportamentos disfuncionais. Embora, a terapia deva ser talhada para o indivíduo,
não obstante, há dez princípios básicos que se aplicam a todos os pacientes. A terapia,
no entanto, varia consideravelmente de acordo com cada paciente, na natureza de
suas dificuldades, suas metas, sua habilidade de formar vínculo terapêutico forte, sua
motivação para mudar, sua experiência prévia com terapia e, suas preferências de
tratamento.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- A História da Terapia Cognitiva.
- Os dez princípios da Terapia Cognitiva.
- Os três estágios a serem desenvolvidos como competência do terapeuta cognitivo.
Leitura obrigatória:
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2013. Capítulo 1.

Aula 4:
Tema: Os elementos da Conceituação Cognitiva.
O terapeuta começa a construir uma conceituação cognitiva durante seu primeiro
contato com um paciente e, continua a refinar sua conceituação até a última sessão.
Conceituar um paciente em termos cognitivos é crucial para determinar a trajetória
mais efetiva de tratamento. Isso também auxilia a desenvolver a empatia, um
ingrediente essencial para estabelecer um bom relacionamento de trabalho com o
paciente.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- O modelo cognitivo,
- As crenças centrais,
- As crenças intermediárias (atitudes, regras e suposições),
- A relação do comportamento com os pensamentos automáticos.
Leitura obrigatória:
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2013. Capítulo 3.

 Observação: os capítulos 10 e 11 poderão dar mais subsídios para a discussão


de crenças intermediárias e centrais, respectivamente.

Bibliografia Complementar:
WRIGHT, J.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a terapia Cognitivo-
comportamental – Um Guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008. (Capítulo 3 –
Avaliação e Formulação, pp. 45-58).

Aula 5:
Tema: Identificação de pensamentos automáticos.
O modelo cognitivo afirma que a interpretação de uma situação (em vez da situação
em si), frequentemente expressa em pensamentos automáticos, influencia as respostas
emocionais, comportamentais e fisiológicas subsequentemente. Os pensamentos
automáticos são um fluxo de pensamento que coexistem com um fluxo de pensamento
mais manifesto. Esses pensamentos não são peculiares a pessoas com angústia; eles
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são uma experiência comum a todos nós. A maior parte do tempo, nós mal estamos
cientes desses pensamentos, embora, com um pouco de treinamento, possamos
facilmente trazer esses pensamentos à consciência. Quando nos tornamos cientes dos
nossos pensamentos, podemos automaticamente fazer uma verificação de realidade
quando não estamos sofrendo de uma disfunção psicológica.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- Características dos pensamentos automáticos.
- Explicando os pensamentos automáticos para o paciente.
- Como obter o pensamento automático.
- Técnicas para modificar pensamentos automáticos.
- Ensinando os pacientes a identificar pensamentos automáticos.
Leitura obrigatória:
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2013. Capítulo 9.
Bibliografia Complementar:
WRIGHT, J.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a terapia Cognitivo-
comportamental – Um Guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008. (Capítulo 5 –
Trabalhando com pensamentos Automáticos, pp. 77-101).

Aula 6:
Tema: Avaliando os Pensamentos Automáticos.
Os pacientes têm milhares de pensamentos em um dia, alguns disfuncionais, alguns
não. Visando a eficácia terapêutica, o profissional seleciona apenas um ou alguns
pensamentos chaves para serem avaliados em uma determinada sessão. Escrever
aprendizados importantes durante a sessão de terapia não apenas reforça novos
entendimentos no momento, mas também proporciona a oportunidade ao paciente
para consultar importantes notas de terapia, semanas e meses após o final do
processo terapêutico.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- Como selecionar os pensamentos automáticos mais úteis para avaliação.
- Como julgar esses pensamentos e como ensinar aos pacientes um sistema para
avaliar os seus próprios pensamentos.
- Como responder aos pensamentos automáticos – O RPD.
Leitura obrigatória:
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2013, Capítulo 11.
Bibliografia Complementar:
WRIGHT, J.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a terapia Cognitivo-
comportamental – Um Guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008. (cap. 5 –
Trabalhando com pensamentos Automáticos, pp. 77-101).

Aula 7:
Tema: Respondendo aos Pensamentos Automáticos.
O uso de questionamento para ajudar um paciente a avaliar um pensamento
automático e determinar a efetividade da sua avaliação é frequente e o Registro de
Pensamento Disfuncional é a principal ferramenta para que os pacientes os avaliem e
respondam por escrito aos seus pensamentos automáticos. O RPD como é conhecido
o registro do pensamento disfuncional (ou automático) é uma minuta que ajuda o
paciente a responder mais efetivamente a seus pensamentos automáticos, reduzindo
sua disforia.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
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- O RPD e seu uso.
- Meios adicionais de responder aos pensamentos automáticos.
Leitura obrigatória:
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2013. Capítulo12.
Bibliografia Complementar:
WRIGHT, J.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a terapia Cognitivo-
comportamental – Um Guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008. (cap. 5 –
Trabalhando com pensamentos Automáticos, pp. 77-101).

Aula 8:
Tema: Identificando e modificação de crenças intermediárias e nucleares.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- Identificar e modificar as crenças intermediárias e nucleares são essenciais num
processo psicoterápico. São esquemas mais complexos, profundos e matrizes para o
processamento de informações.
- A importância da modificação de crenças intermediárias e nucleares para a
manutenção dos efeitos terapêuticos em longo prazo.
Leitura obrigatória:
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2013. Capítulos 13 e 14.

Aula 9:
Avaliação Bimestral (NP1).

Aula 10:
Devolutiva Pedagógica da NP1.
Pontos a serem problematizados e discutidos: Compreender as dificuldades na
realização da prova, na interpretação de enunciados e na expressão de conteúdos
aprendidos.

Aula 11:
Tema: Terapia Cognitiva da Depressão.
A terapia cognitiva fundamenta-se na premissa de que o comportamento e a emoção
de uma pessoa são determinados, em grande parte, pela forma como ela estrutura o
mundo em termos de suas cognições, abrangendo eventos verbais ou pictóricos no
fluxo da consciência. Mediante a investigação do conteúdo das cognições dos
pacientes deprimidos, Beck e colaboradores criaram uma tipologia das distorções
cognitivas. As distorções cognitivas permeiam todos os sintomas afetivos,
comportamentais e motivacionais da pessoa deprimida.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- O modelo cognitivo da depressão.
- Estrutura das sessões.
- Técnicas de intervenção.
Leitura obrigatória:
LIMA, M. S. et al. Depressão. In: KNAPP, P. (Org.). Terapia cognitivo-
comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed; 2004. (pp. 168-192).
Bibliografia Complementar:
HOFMANN, S.G. Introdução à Terapia cognitivo-Comportamental Contemporânea.
Porto Alegre: Artmed, 2014. (Capítulo 8 - Lidando com a Depressão, pp. 121-134)

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Aula 12:
Tema: Terapia cognitiva da ansiedade
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- O modelo cognitivo da Ansiedade.
- Estrutura das sessões.
- Técnicas de intervenção.
Leitura obrigatória:
KAPCZINSKI, F.; MARGIS, R. Transtorno de Ansiedade Generalizada. In: KNAPP, P.
(Org.). Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre:
Artmed; 2004, (pp. 209-216).
Bibliografia Complementar:
HOFMANN, S. G. Introdução à Terapia cognitivo-Comportamental
Contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2014. (Capítulo 7 - Lidando com o transtorno
de Ansiedade Generalizada e a preocupação, pp. 105-120).

Aula 13:
Tema: Técnicas Cognitivas
A terapia cognitiva baseia-se na premissa que de as nossas cognições (modos de
significação) são determinantes para nossas ações, ao influenciarem nossas emoções
e comportamentos. Neste sentido, as estratégias de reestruturação cognitiva estão na
essência do trabalho de mudança proposto pela terapia Cognitiva. Entender estas
estratégias e as técnicas associadas a elas é fundamental para a eficácia do trabalho
do psicólogo cognitivo.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- Estratégias interventivas.
- Técnicas Cognitivas.
Leitura obrigatória:
- BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2013, Capítulo 15.
- KNAPP, P. Principais Técnicas. In: KNAPP, P (Org.). Terapia Cognitivo-
Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004, (pp. 133-158).
- GUIMARÃES, S. S. Técnicas Cognitivas e Comportamentais. In: RANGÉ, B. (Org).
Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: Artmed, 2011, (pp. 170-193).
Bibliografia Complementar:
LEAHY, R. L. Técnicas de terapia Cognitiva: Manual do terapeuta. Porto Alegre:
Artmed, 2006.

Aula 14:
Tema: Técnicas Comportamentais.
A mudança de comportamentos se encontra entre os objetivos principais da terapia
cognitiva, buscando aumentar a auto eficácia e as habilidades de enfrentamentos das
situações do dia-a-dia e de seus problemas.
Leitura obrigatória:
- BECK, J. S. Terapia Cognitivo-Comportamental. Teoria e Prática. 2ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2013, Capítulo 15 – Outras Técnicas.
- KNAPP, P. Principais Técnicas. In: KNAPP, P (Org.). Terapia Cognitivo-
Comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004, (pp. 133-158).
- GUIMARÃES, S. S. Técnicas Cognitivas e Comportamentais. In: RANGÉ, B. (Org).
Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Um diálogo com a Psiquiatria. Porto
Alegre: Artmed, 2011, (pp. 170-193).
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Bibliografia Complementar:
ABREU, C. N.; GUILHARDI, H. Terapia Comportamental e Cognitiva-
Comportamental: Práticas Clínicas. São Paulo: Roca, 2004.

Aulas 15 e 16:
Tema: Terapia Cognitiva e Construtivismo.
Com o fim da idade média, uma nova forma de olhar o mundo emerge na Europa
renascentista. Na tentativa de construir novos referenciais de segurança e
inteligibilidade do mundo, um novo empreendimento humano começa a tomar corpo: A
Modernidade. Podemos, então, dizer que a modernidade estabelece novos parâmetros
de validação e de produção de saberes considerados legítimos, o que significa dizer
que se estabelece uma nova concepção epistemológica que passou a ser chamada de
epistemologia moderna e, a partir dessa nova concepção epistemológica, construiu-se
o edifício da ciência moderna. É sobre esta ótica que se introduz a terapia
construtivista.
Pontos a serem problematizados e discutidos:
- Modernidade e epistemologia objetivista.
- A crise paradigmática da modernidade.
- Uma nova proposta epistemológica.
- A realidade “inventada”.
- Linguagem e realidade.
- O Homem como coautor da realidade.
- A postura do terapeuta.
- O processo terapêutico como construção de sentido.

Leitura obrigatória:
FERREIRA, R. F. Construtivismo: um momento de síntese ou uma nova tese?
Cadernos de Psicologia, v. 4, n. 1, p. 27-39. Ribeirão Preto: 1998.
ABREU, C. N. Psicoterapia Construtivista: o novo paradigma dos modelos cognitivistas.
In: RANGÉ, B. (Org). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Um diálogo com a
Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Aula 17:
Tema: Terapia Cognitiva na infância e adolescência.
No início da década de 1980, trabalhos em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
com crianças e adolescentes começaram a ser desenvolvidos com mais clareza e
frequência. A literatura tem apontado que a TCC e as suas técnicas são tão efetivas
para esse público, como já se mostrou em adultos, destacando a importância em
conhecê-las. No entanto, é preciso considerar as diferenças, as particularidades
existentes nestas fases de desenvolvimento em termos de nível cognitivo,
comportamental e afetivo, utilizando para tanto, estratégias específicas, para se
alcançar os objetivos terapêuticos.
Leitura obrigatória:
PETERSEN, C. S.; WAINER, R. Princípios básicos da terapia cognitivo-
comportamental de crianças e adolescentes. In: PETERSEN, C. S.; WAINER, R.
Terapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes. Ciência e Arte.
Porto Alegre: Artmed, 2011, (pp.16-31).

Aula 18:
Avaliação Bimestral (NP2).

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Aula 19:
Devolutiva Pedagógica da NP2 e aplicação da Prova Substitutiva.

Aula 20:
Exame.
Revisão de Notas e Faltas

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