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2007
Transtorno obsessivo-compulsivo
(TOC): características,
classificação, sintomas e
tratamento
Obsessive Compulsive Disorder (OCD): main characteristics,
classification, symptoms and treatment
Editorial
Dacio Ronie Soares da Silva1; Eduardo Tadeu da Silva Alencar2; Emerson da Silva Dias3;
Fabiana Gatti de Menezes4
1 Graduando no curso de Psicologia (ênfase na prevenção e promoção da saúde) – Uninove. São Paulo – SP [Brasil] daciosoares@terra.com.br
2 Graduando no curso de Psicologia (ênfase na prevenção e promoção da saúde) – Uninove. São Paulo – SP [Brasil] etadeu@gelre.com.br
3 Graduando no curso de Psicologia (ênfase na prevenção e promoção da saúde) – Uninove. Osasco – SP [Brasil] emerson_mv@hotmail.com
4 Docente das Disciplinas de Farmacologia e Psicofarmacologia do Departamento de Saúde – Uninove. São Paulo – SP [Brasil] fabiana.gatti@uninove.br
Ponto de vista
Quando as manias dificultam a rotina da vida das pessoas, podemos dizer que
a probabilidade de elas apresentarem transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é
considerável. Neste trabalho objetivou-se caracterizar esse transtorno, identifi-
Artigos
cando suas principais características, sintomatologia e possibilidades de trata-
mento que, cada vez mais, têm solicitado a atenção multidisciplinar das áreas da
saúde. Os autores, pesquisadores de psicologia e farmacologia, investigaram, por
meio da literatura disponível, tudo a respeito desse assunto que tem solicitado
a atenção de médicos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, farma-
cêuticos e psicólogos. Em suma, os resultados obtidos evidenciam as vantagens
de abordar esse tema em paralelo com os conhecimentos multidisciplinares das
ciências engajadas na área, como a utilização de antidepressivos, que atuam como
para os autores
inibidores de recaptação da serotonina, que auxiliam na diminuição de sintomas
obsessivo-compulsivos, possibilitando a inserção do sujeito nos processos psi-
Instruções
coterápicos, ou ainda a associação de antidepressivos com mecanismos de ação
diferentes, proporcionando ao tratamento farmacológico vantagens, tais como
menor quantidade de efeitos colaterais e maior tolerância a dosagens.
Palavras-chave: Análise do comportamento. Antidepressivos.
Benzodiazepínicos. Transtorno obsessivo-compulsivo.
ais. Esse mal pode ser leve ou severo o suficiente 2 O TOC via determinantes
para incapacitar seus portadores. Destaca como filogenético, ontogenético e
manifestações mais comuns a necessidade repe- cultural
tida de o paciente lavar as mãos ou o corpo, de
repetir coisas, de fazer verificações, contagens Segundo Matos e Tomanari (2002), o com-
(rituais ou compulsões), ou então ter a mente in- portamento está sempre em reconstrução e
vadida por um ou mais pensamentos, palavras, deve ser compreendido, considerando-se que o
frases que não consegue afastar mesmo que as organismo vivo sofre influências de contingên-
cias filogenéticas (banco genético das espécies),
considere disparates (obsessões). É comum ain-
ontogenéticas (repertórios comportamentais
da os portadores de TOC manifestarem temores
dos indivíduos) e culturais (práticas grupais de
absurdos ou exagerados e, em razão disso, evi-
Editorial
uma cultura ou sociedade).
tarem tocar em objetos.
Banaco e Zamignani (2003) concordam
É importante conceituar os termos obses-
com essa visão de compreender o homem e
são e compulsão, uma vez que são freqüente-
exemplificam como mudaram os casos de ob-
mente utilizados: sessão da antiguidade, geralmente associados
à religião, para os atuais, mais relacionados à
• Obsessões: são pensamentos ou idéias (ex.:
Ponto de vista
violência, aos rituais de coleção, à checagem, à
dúvidas), impulsos, imagens, cenas, que organização, à limpeza, à contaminação, entre
invadem a consciência contra a vontade da outros. Nesse sentido, negar esta determinan-
pessoa, de forma repetitiva, persistente e te no comportamento obsessivo-compulsivo
estereotipada, seguidas ou não de rituais poderia facilmente confundir o diagnóstico
destinados a neutralizá-las. São experi- e/ou tratamento.
mentadas como intrusivas ou invasivas, Torres (2002) afirma que, em geral, o TOC
inapropriadas ou estranhas pelo paciente é um problema crônico de início precoce, co-
meçando na adolescência ou na fase adulta.
Artigos
em algum momento ao longo do transtor-
no. Não se consideram as obsessões e os Acomete, na mesma proporção, homens e mu-
medos exagerados relacionados com pro- lheres adultos. Estima-se que, em 20% dos ca-
blemas reais (DSM-IV). sos, esse mal se manifesta já na infância, com
• Compulsões: são comportamentos repeti- maior probabilidade de afetar precocemente os
tivos (lavar as mãos, tomar banhos repeti- sujeitos do sexo masculino, enquanto no femini-
para os autores
no seu início é mais tardio. A natureza cultural
das vezes, verificar janelas, portas, botões
Instruções
e agora a filogenética são, portanto, elementos
do fogão, torneiras, gás, alinhar coisas, re-
fundamentais para o estudo dos sintomas, das
petir atos ou gestos), ou atos mentais (re-
características, da classificação e para o trata-
zar, contar, repetir palavras ou frases) que
mento dessa doença.
a pessoa é levada a executar em resposta a
Banaco e Zamignani (2003) discutem di-
uma obsessão ou em razão de regras que
versas teorias que tentaram dar explicação
devem ser seguidas rigidamente. Os com- plausível para o surgimento do TOC: educação
portamentos ou atos mentais são destina- repressora, responsável pelo seu desenvolvi-
dos a prevenir ou reduzir o desconforto as- mento; trauma de infância; falha derivada da
sociado à obsessão, precaver-se de algum relação mãe-bebê. Entretanto, tais teorias tor-
evento ou situação temida e, em geral, não naram-se especulações. Atualmente, o TOC é
possuem conexão realística ou direta com classificado como uma doença multidetermina-
o que pretendem evitar, ou são claramente da - havendo predisposição e ambiente. Nesse
excessivos (DSM-IV). caso, podemos considerar a importância do
determinante ontogenético que evidencia sua co, filogenético e cultural, conforme discutimos),
parcela na construção, no desenvolvimento ou entre outros conceitos. Os autores mencionados
no tratamento do TOC quando observamos a indicam esses manuais como ponto de partida,
possibilidade de o determinante filogenético ou seja, indicadores de topografias de respos-
não se manifestar ou manifestar-se em menor tas/comportamentos, embora considerem falho
proporção em relação aos sujeitos que foram ex- e grave o fato de alguns behavioristas radicais
postos a contingências de enfrentamento e de orientarem-se e recorrerem unicamente ao DSM
superação de obstáculos. ou a outros manuais (CID) como fonte e base
Assim, o componente biológico tem par- para diagnóstico, intervenção e tratamento de
ticipação importante no desenvolvimento do transtornos e de doenças mentais. O DSM pare-
quadro obsessivo-compulsivo, por exemplo: ce orientar-se por concepções internalistas que
subtipo de TOC que tem início na infância, focam unicamente topografias dos comporta-
quando o indivíduo fica resistente aos trata- mentos. Essa postura crítica ao uso de manuais
mentos e, em paralelo, pode apresentar tiques normativos acerca do comportamento humano,
(TORRES, 2002); infecções pela bactéria estrep- conforme discutido, vai de encontro aos prin-
tococo, na qual a manifestação dos sintomas ob- cípios filosóficos, metodológicos e científicos
sessivo-compulsivos é associada a um processo da análise do comportamento propostos pelo
auto-imune ativado pela bactéria (BANACO; americano B. F. Skinner (1974), que olha para
ZAMIGNANI, 2003). o homem em constante interação com o mun-
do. Os comportamentos, portanto, não seriam
explicados com base em eventos internos, mas,
3 CID-10 e DSM-IV como sim, considerando as contingências ambientais
ferramentas de apoio com as quais estão relacionados.
para diagnóstico Por meio da análise do comportamento,
e tratamento do TOC depara-se com os tradicionais modelos de clas-
sificação dos manuais de diagnóstico CD-10 e
Cavalcante (1997) afirma que as tentativas DSM-IV, considerando-os como parte do com-
de classificação dos transtornos mentais são de- portamento (respostas de um organismo) dito
correntes da busca de uma concepção de lou- patológico (TOC), e não como comportamento
cura ou alienação. Em razão da dificuldade das propriamente dito (eventos antecedentes - res-
diferentes escolas de pensamento que acompa- postas do organismo - eventos conseqüentes à
nharam os esforços da medicina para compre- resposta = história de vida do sujeito).
ender a loucura e a alienação, surge em 1952,
o DSM ou Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais, sucedendo o CID – 10 4 Diferenças entre o DSM-IV
(Classificação de doenças mentais), cujas edi- e a CID-10
ções refletem diferentes perfis teóricos e episte-
mológicos, na tentativa de suprir as necessida- Entre os manuais diagnósticos e estatís-
des de comunicação e de coerência para tratar ticos, podemos sintetizar suas diferenças e es-
dos diferentes perfis teóricos e epistemológicos pecificidades da seguinte maneira: a) DSM-IV
sobre o assunto. – inclui o TOC entre os transtornos de ansieda-
O DSM ainda se mostra ofensivo aos beha- de, exige um tempo mínimo gasto em rituais ou
vioristas radicais por ser incompatível com os obsessões (1 hora/dia) e reconhece atos mentais
princípios da análise do comportamento, com a como compulsões (do DSM-III - R para o DSM-
noção de contingências, controle de estímulos, IV); b) CID-10: segundo a Organização Mundial
determinantes do comportamento (ontogenéti- da Saúde (OMS, 2000) e Who (1993), considera-
se TOC quando está incluída numa categoria depressivos também possuem ação anti-obses-
distinta; não exige um tempo mínimo gasto por siva, entre as quais clomipramina, paroxetina,
dia em rituais ou obsessões; sintomas presentes fluvoxamina, fluoxetina, sertralina e citalo-
na maior parte dos dias, por duas semanas; a pram. O cloridrato de clomipramina, utilizado
execução da compulsão não deve ser prazerosa; para o tratamento do TOC desde 1967, visa obter
deve haver, pelo menos, um sintoma ao qual o o controle dos sintomas do transtorno, embora
paciente não consegue resistir. seus efeitos colaterais não sejam tão favoráveis.
Esse medicamento pode induzir ganho de peso,
deixar a boca seca, causar obstipação intesti-
5 Farmacoterapia do TOC nal, hipotensão postural (conhecido também
por tontura ao levantar-se repentinamente), di-
Editorial
Tratando-se de farmacoterapia, podemos minuição da velocidade urinária, aumento da
considerar, diante dos avanços tecnológicos da pressão intra-ocular, anorgasmia, convulsões
indústria farmacêutica, diferentes medicações em doses altas, alteração na condução elétrica
eficazes para o tratamento do TOC. Em alguns cardíaca etc. Já os ISRSs (cloridrato de fluoxeti-
casos, podem ser prescritas isoladamente ou em na, cloridrato de sertralina, cloridrato de paro-
associação. xetina, maleato de fluvoxamina, citalopram) são
Ponto de vista
Segundo Wielenska e Lima (2002), primei- bem tolerados quanto aos efeitos colaterais, em-
ro, escolhe-se um profissional qualificado, que bora não sejam isentos (diarréia, anorgasmia,
precisa construir com o paciente uma relação entre outros) (WIELENSKA; LIMA, 2002).
firmada na confiança e no respeito. Após uma Para nos fazer refletir sobre a questão far-
bateria de entrevistas, exames e testes para a macológica do tratamento do TOC, Wielenska
formação do diagnóstico clínico, o paciente e Lima (2002) afirmam que, na seleção dos me-
deve seguir a posologia e participar de sessões dicamentos, faz-se, em paralelo, a avaliação
complementares de psicoterapia e dos grupos dos efeitos colaterais. Mesmo que os ISRSs, por
de apoio. exemplo, produzam efeitos colaterais mais tole-
Artigos
Quanto aos fármacos, Cordioli e Souza ráveis, se o inibidor de recaptura estiver provo-
(2005) destacam que a clomipramina e os cando diarréia em um paciente idoso, portanto
Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina mais propenso à desidratação, surge a necessi-
(ISRSs) são considerados de primeira linha no dade de reavaliação medicamentosa.
tratamento farmacológico do TOC. São minis- Nesse sentido, entre os efeitos colaterais
para os autores
trados, inicialmente, em baixas doses, aumen- dos medicamentos mais utilizados podemos ci-
Instruções
tadas à medida que haja tolerância aos efeitos tar: a) clomipramina: constipação intestinal, ton-
colaterais pelos pacientes. turas, “queda de pressão”, boca seca, visão borra-
Cordioli e Souza (2005) relatam que um da, sonolência e retardo na ejaculação. São mais
tratamento farmacológico é mais eficaz quando raros tremores das mãos e sudorese noturna; b)
aliado à terapia comportamental. Ao utilizar o fluoxetina, sertralina, paroxetina, fluvoxamina e
fármaco como único tratamento, seu uso fica citalopram: inquietude, náuseas, dor abdominal,
restrito a fatores como intolerância aos efeitos diarréia, insônia, dor de cabeça, disfunção sexu-
colaterais e recaídas. No entanto, os medicamen- al, tremores e, eventualmente, sonolência.
tos são a alternativa preferencial dos pacientes Cordioli e Souza (2005) ressaltam que os
que apresentam predominantemente obsessões ISRSs são efetivos na redução dos sintomas.
e rotinas de vida comprometidas, tais como an- Esse grupo de medicamentos e as técnicas com-
siedade e depressão. portamentais de exposição e prevenção de ritu-
Os mesmos autores destacam, ainda, que ais (EPR) são considerados, na atualidade, trata-
alguns dos medicamentos utilizados como anti- mentos de primeira linha para o TOC.
eficazes na redução dos sintomas. Na prática, ca, histórias comportamentais e a cultura, todas
principalmente na saúde pública de nosso país, podem estar envolvidas nesse processo.
nem sempre os pacientes estão em condições de Resumindo, a filosofia do behaviorismo
procurar uma terapia analítico-comportamen- radical propõe aos analistas do comportamento
tal. Nesses casos, a farmacoterapia costuma ser que o objeto de estudo da psicologia deva ser o
introduzida, inicialmente, isolada, complemen- comportamento dos seres vivos, especialmente
tando-se posteriormente por terapia disponível, do homem. É radical na medida em que nega
de acordo com os recursos de cada paciente. ao psiquismo a função de explicar sua postura,
Wolpe (1978) afirma que o aspecto mais embora não negue a possibilidade de, por meio
distinto da terapia analítico-comportamen- de uma estrutura da linguagem, estudar even-
tal é o comando que ela dá ao terapeuta tanto tos encobertos, tais como pensamento e emo-
Editorial
para o planejamento da estratégia geral da te- ções, só acessíveis ao próprio sujeito. As bases
rapia quanto para o controle de seus detalhes do behaviorismo radical encontram-se na obra
à medida que prossegue. Quando um tipo de do psicólogo americano B.F. Skinner (1904-1990)
técnica falha em mudar comportamentos, ime- e, nesse sentido, contribuem para que a análise
diatamente outra é tentada. Em contrapartida, do comportamento em relação ao tratamento do
quando há mudanças comportamentais deseja- TOC possa:
Ponto de vista
das, é nítida e pode ser facilmente mantida e/ou
reforçada. As observações científicas permitem A) Auxiliar na categorização, mudança e con-
que se faça a previsão e, por conseguinte, o pla- trole de hábitos/comportamentos;
nejamento de eficazes intervenções. Esses dife- B) Auxiliar na aderência de sujeitos ao trata-
renciais fazem essa terapia ser requisitada para mento farmacológico;
ajustar hábitos e comportamentos indesejados C) Elaborar grupos de apoio como alternati-
(neuroses, transtornos, psicoses etc.). vas psicoterapias;
Quando um analista do comportamen- D) Discutir e discorrer sobre determinantes
to é convocado para mudar a conduta de uma do comportamento e como este comporta-
Artigos
pessoa, por exemplo, ele tem como pressuposto mento se mantém;
metodologias do behaviorismo radical que, se- E) Contribuir para que os sintomas não retor-
gundo Sidman (2003), referem-se a freqüências, nem após a suspensão do tratamento far-
ou seja, chamam-se alguns alunos de falantes, macológico;
pois se observa que falam bastante; uns de inte- F) Envolver e sensibilizar familiares, capaci-
para os autores
ligentes, em razão de estudarem muito; outros tando-os para auxiliar no combate ao TOC;
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de céticos, pois questionam muito seus profes- G) Minimizar desconfortos e ansiedade dos
sores; de felizes, porque sorriem demais. Enfim, sujeitos diagnosticados com TOC; contri-
dizemos que uma pessoa tem TOC quando buir com pesquisas acerca do TOC e para
apresenta uma série de rituais obsessivo-com- os avanços tecnológicos da área.
pulsivos, e assim por diante.
Sidman (2003) retoma, ainda, a importân-
cia de compreender uma patologia pelos três 7 Considerações finais
níveis determinantes do comportamento (filo-
genético, ontogenético e cultural), em que ne- Em suma, podemos afirmar que há comple-
nhuma “bula mágica” jamais curará todos os xidade no tratamento do TOC e que a redução dos
casos patológicos e psicopatológicos. As origens atos obsessivo-compulsivos não deve ser conside-
do “comportamento doente” e os fatores que a rada pelos profissionais da área da saúde como
mantêm naquele estado diferem de pessoa para “fraqueza de caráter” ou problema de ordem/na-
pessoa: a química do corpo, a herança genéti- tureza única e exclusivamente psicológica.
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