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DISCIPLINA: PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS E DESASTRES
NOME: Nathalia dos Santos Reis
RA: 20191000286
TURMA: 09º Periodo - Noturno
R: A Psicologia das Emergências e Desastres é uma área de estudo que se dedica a compreender e
intervir no impacto psicológico causado por situações de emergência e desastres. Ela busca
compreender como as pessoas lidam com essas situações, os fatores que influenciam sua resiliência e
as estratégias de intervenção que podem ajudá-las a lidar com o impacto.
2) Qual a diferença entre Emergência e desastre? Cite e descreva quais são os tipos de
desastres.
R: Emergência é uma situação imprevista que requer ação imediata para evitar perdas ou danos. Por
exemplo, uma enchente ou um incêndio em um edifício são situações de emergência.
Já desastre é um evento que causa grandes danos e prejuízos, afetando uma grande quantidade de
pessoas e/ou o meio ambiente. Um desastre pode ser resultado de uma série de eventos de emergência
que se acumulam e se tornam incontroláveis. Um exemplo de desastre seria um terremoto ou um
tsunami.
1. Desastres naturais: causados por fenômenos naturais como terremotos, furacões, inundações, secas,
entre outros.
3. Desastres sanitários: causados por epidemias, pandemias, contaminação de água ou alimentos, entre
outros.
4. Desastres sociais: causados por conflitos armados, terrorismo, migrações em massa, entre outros.
5. Desastres ambientais: causados por atividades humanas que afetam o meio ambiente, como
poluição, desmatamento, mudanças climáticas, entre outros.
3) Em uma situação de crise, como a psicologia das emergências pode produzir intervenções?
Quais são as suas principais ações práticas?
R: A psicologia das emergências pode produzir intervenções em situações de crise por meio de
diferentes abordagens, dependendo das necessidades e características da situação. Algumas das
principais ações práticas que podem ser realizadas incluem:
1. Avaliação das necessidades psicológicas: a psicologia das emergências pode avaliar as necessidades
psicológicas da população afetada pela crise, identificando os grupos mais vulneráveis e as
especificidades da situação.
2. Intervenção psicológica: a psicologia das emergências pode oferecer intervenções psicológicas para
ajudar as pessoas a lidar com o impacto emocional da crise, como terapia individual ou em grupo,
intervenções de apoio psicológico, entre outras.
3. Treinamento de equipes de resposta: a psicologia das emergências pode treinar equipes de resposta
para lidar com a dimensão psicológica da crise, preparando-as para prestar apoio psicológico às
vítimas.
Essas são algumas das principais ações práticas que a psicologia das emergências pode realizar para
ajudar as pessoas a lidar com o impacto emocional de situações de crise. É importante destacar que
essas intervenções devem ser realizadas em conjunto com outras medidas de apoio à população, como
assistência médica, alimentação, abrigo, entre outras.
5. Suporte às equipes de resposta: por fim, o psicólogo também pode oferecer suporte às equipes de
resposta, que muitas vezes estão expostas a situações estressantes e traumáticas. O suporte
psicológico é fundamental para manter a saúde mental desses profissionais e garantir que possam
continuar prestando assistência à população afetada.
Esses são apenas alguns dos motivos que destacam a importância do psicólogo no contexto de
intervenção em emergências e desastres. É importante que esses profissionais estejam capacitados
para atuar nesse contexto e que sejam incluídos nos planos de contingência das autoridades
competentes.
1. Intervir de forma ética e responsável, respeitando os direitos humanos e a privacidade das pessoas
afetadas;
R: Sim, podemos apontar cinco elementos nucleares dos primeiros socorros psicológicos em situações
de emergência:
1. Proteção: o primeiro passo é garantir a segurança das pessoas afetadas, bem como dos profissionais
envolvidos na intervenção. Isso pode ser feito criando um ambiente seguro e protegido, removendo as
pessoas de áreas de risco, identificando e isolando possíveis ameaças, entre outras medidas.
3. Conexão: é fundamental estabelecer uma conexão com as pessoas afetadas, criando vínculos de
confiança e empatia. Isso pode ser feito por meio da comunicação efetiva, da demonstração de
interesse e preocupação, da oferta de ajuda e do respeito à privacidade e autonomia das pessoas.
4. Informação: é importante fornecer informações claras e precisas sobre a situação, incluindo aspectos
como os riscos envolvidos, as medidas de proteção e assistência disponíveis, os recursos de apoio e as
perspectivas futuras. Essas informações devem ser transmitidas de forma clara e acessível, adaptadas
ao nível de compreensão e à cultura das pessoas afetadas.
5. Orientação: por fim, é importante oferecer orientação para ações futuras, incluindo recomendações
de cuidados com a saúde mental e física, encaminhamento para serviços especializados, indicação de
fontes de apoio e suporte, entre outras medidas. Essa orientação deve ser personalizada e adaptada às
necessidades individuais das pessoas afetadas.
Esses cinco elementos nucleares dos primeiros socorros psicológicos em situações de emergência são
realizados por meio de técnicas e estratégias específicas, que incluem desde a escuta ativa e a empatia
até a utilização de protocolos de intervenção padronizados. O objetivo é garantir uma intervenção
rápida, efetiva e humanizada, capaz de minimizar os impactos emocionais e psicológicos das pessoas
afetadas pela emergência ou desastre.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
- Camargo, B. V., & Dell'Aglio, D. D. (2010). Psicologia em situações de emergência e desastre:
revisão da literatura nacional e internacional. Estudos de Psicologia (Campinas), 27(3), 317-327.
- Foa, E. B., & Rauch, S. A. (2004). Cognitive changes during prolonged exposure versus prolonged
exposure plus cognitive restructuring in female assault survivors with posttraumatic stress disorder.
Journal of Consulting and Clinical Psychology, 72(5), 879-884.
- Ministério da Saúde, Conselho Federal de Psicologia. Nota técnica sobre atuação da psicologia na
gestão integral de riscos e de desastres, relacionadas com a política de proteção e defesa civil. Brasília:
Ministério da Saúde, 2012.