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ANAIS DO III CONGRESSO NORTE E NORDESTE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESPORTIVA

12, 13 E 14 DE JULHO DE 2017 | CENTRO DE CONVENÇÕES DE NATAL – RN


Site: www.connae.com.br/anais - ISSN: 2525-7943. Pág.: 01.

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO.


Taísa Lisboa Montagner Gomes, Jonas de Jesus Gomes da Costa Neto, Gina Torres, Anne Jessilene Viegas Pinto
A atividade física é um comportamento que se estabelece na infância, tende a se manter na vida adulta e influencia a regulação do Balanço
energético, do peso e da adiposidade corporal, prevenindo a obesidade (JESUS et al., 2016; HALALL, 2010). OBJETIVOS: Investigar a o
nível de atividade física em escolares do Instituto Federal do Maranhão. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um inquérito em uma
amostra representativa da população de adolescentes estudantes do ensino médio integrado do Instituto Federal do Maranhão (IFMA),
localizados nos campi de São Luís - MA. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado o Questionário de Atividades Físicas
Habituais, desenvolvido por Russel Pate (1995), da University of South Carolina/ EUA, traduzido e validado em português por Nahas
(2001). Os procedimentos desta pesquisa seguiram a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa, n° do parecer 866.716. RESULTADOS: A população de estudo foi composta por 200 meninos e 249 meninas,
totalizando 449 estudantes, com idade entre 12 e 19 anos (média: 16,38 anos; DP: + 1,21). O nível de atividade física dos escolares foi
classificado como moderadamente ativo (35,9%), ativo (33,9%), muito ativo (13,8%) e apenas 16,5% inativos. O percentual de inatividade
física foi maior no sexo feminino quando comparado ao masculino: 22,5% e 9,0% respectivamente (p<0,001). CONCLUSÃO:
Concluímos que o grupo de escolares apresentou bons níveis de práticas de atividade física, uma vez que o percentual de inativos foi de
apenas 16,5%.

ASPECTOS NUTRICIONAIS RELACIONADOS AO CICLO MENSTRUAL EM MULHERES ADOLESCENTES E ADULTAS


EM BELÉM-PA.
Amanda Oliveira da Silva, Jordânia Marta Lima das Chagas, Tainá Silva Guerreiro de Figueiredo
O projeto se encaixa em avaliar a alimentação e o estado nutricional das mulheres durante o ciclo menstrual. Objetivos: Identificar as
principais alterações de aspectos nutricionais em mulheres adolescentes e adultas nas diferentes fases do ciclo menstrual. Métodos: 33
voluntárias foram avaliadas durante um período de 7 semanas. A avaliação nutricional foi realizada com base no Recordatório 24 horas
(R 24h) e Questionário de Frequência Alimentar (QFA), e a do estado nutricional: IMC, dobras cutâneas, circunferências e percentual de
gordura, todos realizados em duas consultas durante o ciclo menstrual. Resultados: Na avaliação do QFA, os grupos alimentares, cereais,
leites e derivados e hortaliças apresentaram inadequação mais elevados, respectivamente 81,81%, 81,81% e 90,90%, todos com consumo
abaixo do recomendado pela Pirâmide Alimentar. Na análise de nutrientes do R 24h, a quantidade de ferro obteve maior inadequação na
fase folicular: 84,84% e na lútea: 69,69%, consumido abaixo do recomendado nas duas fases em adultas e adolescentes. Da fase folicular
para a lútea, houve aumento na inadequação de fibras: 84,84%, consumida abaixo do recomendado. No IMC, 3,03% estavam em
sobrepeso na fase folicular e em eutrofia na fase lútea. No percentual de gordura foram classificadas em acima da média 42,42% nas duas
fases, em adolescentes e adultas. As adultas tiveram o percentual de 45,45% em obesidade. Na circunferência da cintura, 30,30% foram
classificadas em sem risco para doença cardiovascular, nas duas fases do ciclo menstrual. Conclusão: Todas as voluntárias avaliadas
apresentaram diferentes valores na antropometria nas duas fases, porém, sem significância estatística. Além disso, houve inadequação no
consumo alimentar em ambas, porém, houve diferenças entre os grupos alimentares consumidos como a baixa ingestão de cereais,
hortaliças e leite e seus derivados, os quais são base para uma alimentação adequada, logo, há a predominância de maus hábitos
alimentares.

EFEITOS DAS DIETAS COM AZEITE DE OLIVA E ÓLEO DE SOJA EM RATAS FÊMEAS DA LINHAGEM WISTAR
(rattus norvegicus) SOBRE FRAÇÕES LIPÍDICAS DO SANGUE.
Mayara Kelly Martins de Medeiros Dias, Kaio Viníccius Zacarias Nunes, Paloma Fiqueiredo de Medeiros, Camila Rodrigues dos
Santos, Vinícius Umbelino de Freitas

Os hábitos alimentares são um importante marcador de risco para doenças cardiovasculares, a medida em que o se eleva o colesterol,
lipídios e ácidos graxos saturados, e reduz consumo de fibras, aparecem dislipidemias, obesidade, diabetes e hipertensão. Alterações na
composição lipídica da dieta podem promover modificação nos níveis séricos de colesterol, evidenciando o efeito da dieta nos níveis de
colesterol plasmático, que pode ser bastante modificado pela quantidade e qualidade dos ácidos graxos ingeridos. Estudos demonstram
que uma alimentação com aves, peixes, leite e seus derivados desnatados e azeites reduzem níveis de colesterol plasmático. Com tanta
importância que se é dada ao azeite, nesta pesquisa foi feito uma análise sobre frações lipídicas em ratas fêmeas da linhagem wistar
(rattus norvegicus) alimentadas com azeite de oliva e óleo de soja. O experimento foi realizado no laboratório da Universidade Potiguar
de Mossoró/ RN. Foram utilizadas 2 ratas da linhagem wistar (rattus norvegicus). As rações utilizadas para alimentar os animais foram
produzidas no próprio laboratório da faculdade, seguindo os padrões da dieta AIN93-G. Na preparação foram utilizados como
ingredientes o amido de milho (397,486g), azeite de oliva (70,000), mix de vitaminas (10,000) e minerais (35,000), fibra (50,000), L-
Cistina (3,000), caseína (200,000) e sacarose (100,000). Menores níveis de colesterol e triglicérides foram identificados na dieta com óleo
de soja, porém, as quantidades encontradas no exame do animal que consumiu a dieta com azeite de oliva foram ideais para ficar dentro do
parâmetro aceitável. Sendo assim, as duas dietas atingiram o objetivo da pesquisa, demonstrando que uma alimentação rica em ácidos
graxos insaturados pode ser ideal para diminuição do colesterol total e lipoproteínas de baixa densidade (LDL), consequentemente
melhorando a saúde do indivíduo.
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HÁBITOS ALIMENTARES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL: CRIANÇAS DA ESCOLINHA DO FLAMENGO


EM MOSSORÓ, RIO GRANDE DO NORTE.
Mayara Kelly Martins de Medeiros Dias, Kaio Viníccius Zacarias Nunes, Jaqueline de Araujo Moura Couto, Tallyta Thiara de Oliveira
Viana, Vinícius Umbelino de Freitas

A obesidade vem se tornando cada vez mais comum entre as crianças no mundo, inclusive no Brasil. Mudanças nos hábitos de vida e
hábitos alimentares, estão fortemente ligados, além do fácil acesso e o baixo custo dos alimentos ricos em açúcares e gorduras. A
promoção de hábitos alimentares saudáveis vem ganhando seu espaço e atenção de todos, principalmente sobre sua inclusão, desde a
infância. A educação nutricional se torna de extrema importância, pois promove práticas alimentares e estilos de vida saudáveis, se
transformando em estratégias para tentar combater esses problemas alimentares e nutricionais na infância, como a obesidade e as doenças
crônicas não transmissíveis associadas. Sendo assim, alunos da Universidade Potiguar de Mossoró/RN, realizou um trabalho de educação
nutricional em 45 crianças de 4 a 9 anos de idade. O trabalho foi realizado na Escolinha de Futebol do Flamengo de Mossoró, de agosto a
dezembro de 2016, sendo acompanhados uma vez por mês com um café nutricional, onde era realizada avaliação antropométrica,
questionário do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, marcadores de consumo alimentar, dinâmicas utilizando a pirâmide
alimentar, mostrando a importância de cada grupo de alimentos, entre outras atividades voltadas para educação nutricional. Foi verificado
um alto consumo de hambúrguer e embutidos (presunto, salsicha, linguiça), biscoitos recheados, suco de caixinhas e um baixo consumo de
frutas, verduras e legumes. Durante o café nutricional, foi observado que as crianças que nunca tinham experimentado alguns tipos de
frutas, começaram a consumir e incluindo estes alimentos em sua rotina diária. O relato dos pais em relação a mudança na alimentação das
crianças foi de grande importância, já que o nosso objetivo foi de orientar e estimular a alimentação saudável nas crianças. No entanto, este
trabalho está dando continuação tendo em vista que o nosso objetivo está sendo alcançado.

FITOTERÁPICOS COADJUVANTES DO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO: COMPONENTES ATIVOS E MECANISMO


DE AÇÃO.
Kelinny Kelen Costa Machado Ferreira, Jaiçara Melo de Araújo Sousa, Marília S.S. de Lacerda

A Organização Mundial de Saúde reconhece a obesidade como um importante problema de saúde pública, apresentando – se como uma
doença com causa multifatorial. A utilização de plantas medicinais na prevenção e tratamento de doenças é uma prática muito antiga e
apresenta uma importância histórica nas transformações da terapêutica, a utilização de produtos naturais teve alto crescimento nos últimos
anos, agindo no organismo como moderadores de apetite ou aceleradores de metabolismo. O objetivo principal deste trabalho foi
apresentar informações sobre fitoterápicos coadjuvantes do processo de emagrecimento, relatando seus princípios ativos e mecanismos de
ação O presente trabalho consistiu em uma revisão bibliográfica, nas bases de dados eletrônicas (MEDLINE (PubMed), LILACS
(BIREME), Google Acadêmico e SciELO), que se fundamentou na análise de artigos científicos publicados nos últimos dez anos, no
período de 2006 a 2016. De acordo com os resultados, foi possível observar que os fitoterápicos Camellia Sinensis, Citrus aurantium., Ilex
paraguariensis e Baccharis trimera, apresentaram seus principais efeitos e mecanismos de ação como: inibição da lipase, ação
antioxidade, efeito termogênico, aumento da taxa metabólica, redução nos níveis de colesterol e de triglicerídeos, motilidade intestinal,
redução do apetite, dentre outros. Sendo assim, os fitoterápicos citados atuam promovendo a diminuição da gordura corporal podendo ser
utilizados no tratamento, agindo como coadjuvante no processo de emagrecimento. Contudo, é importante destacar que mais estudos
precisam ser realizados, a fim de aprofundar a eficácia e os efeitos adversos dos fitoterápicos coadjuvantes do processo de emagrecimento,
tornando-os cada vez mais confiáveis.
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TRATAMENTO DO DIABETES COM O USO DE FITOTERAPICOS.


Ana Karoline de Castro Araujo, Wellington dos Santos Alves, Laise Lorena Soares Borges

INTRODUÇÃO: O diabetes é uma doença metabólica caracterizada por níveis de glicose sanguínea aumentada por consequência de um
lapso na produção de insulina ou função. (OLIVEIRA et al., 2016). Os fitoterápicos têm sido usado como tratamento de doenças, e há
evidencias de que seu uso são considerados mais seguros do que drogas de antidiabéticos orais. Além disso, a peroxidação lipídica tem
uma implicação direta no perfil lipídico do sangue, sugerindo assim a necessidade de controlar não só os níveis de glicose, mas também os
níveis de lipídios do sangue para gerenciamento ideal do diabetes (RAMU et al., 2016). OBJETIVO: Verificar se os fitoterápicos possuem
aplicações no tratamento do diabetes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa realizada a partir da análise de
fontes secundarias, por meio de levantamento bibliográfico. Com caráter transversal e descritivo. Para a composição realizou-se uma busca
nas seguintes bases de dados: (LILACS), Medline, Periódicos, Pubmed e SIELO. Foram utilizados, para a busca dos artigos, os seguintes
descritores e suas combinações nas línguas portuguesa e inglesa: “Phytotherapy”, “Fitoterapia”, “Diabetes Mellitus”, “Diabetes Mellitus
and Herbal Medicines”, “Diabetes Mellitus e Fitoterápicos”, “Estresse Oxidativo” e “Oxidative Stress”. Para análise dos resultados
utilizou-se tabelas e gráficos. RESULTADOS: Apresenta-se como resultados que os fitoterápicos podem ser eficazes no tratamento da
diabetes, porém estudos mostraram que seu uso em abundancia ou correlacionados com tratamento convencional pode vir a trazer efeitos
colaterais. CONCLUSÃO: As pesquisas realizadas com os fitoterápicos empregados, habitualmente, no tratamento do diabetes,
expressaram que em geral estes apresentam traços hipoglicemiantes, assegurando a utilização como antidiabético na medicina popular. A
busca por plantas ou compostos naturais com atividade antidiabética pode vir a suprir a necessidade de novos compostos ativos e
possivelmente mais acessíveis à população.

DRIP TESTE EM CARNE DE FRANGO CONGELADA.


Aline Cristiane Costa Carvalho

O Brasil hoje é um dos maiores produtores de frango no mundo. Entretanto, com o aumento da concorrência alguns produtores mal
intencionados utilizam formas inadequadas na produção, principalmente durante o processo de resfriamento para fraudar seus produtos,
objetivando maior lucro. Para evitar essas frequentes fraudes, o Ministério da Agricultura e Pecuária estabeleceu através de lei que as
carcaças de frangos congelados sem tempero podem ter 6% de absorção de água, além de sua umidade natural. Este trabalho teve como
objetivo, averiguar a absorção de água em cortes de frango congelado de uma marca utilizada em um restaurante comercial no município
de Rio Verde - Goiás, para analisar se a legislação estava sendo respeitada e se havia diferença de absorção entre os tipos de cortes de
frango. Os testes foram conduzidos empregando-se o método drip test da Portaria 210 (BRASIL, 1998), que se mostrou ferramenta prática
e econômica na detecção de fraude, onde através dos resultados obtidos pode-se observar que a maioria das amostras analisadas (55%)
apresentaram valores de absorção de água maiores que o permitido por lei, chegando até 9% de perda de água. Nos tipos de cortes
analisados o filé de peito teve uma absorção de água maior por possuir menos gordura que o corte coxa/sobrecoxa, o que facilita a
incorporação de água no músculo. Esse excesso de absorção de água no frango é muito utilizado por algumas indústrias para aumentar seu
lucro sobre o consumidor, o que na hora da compra diminui o custo benefício do frango em relação aos outros tipos de carne. Também
mostram que a fiscalização é falha, com isso os consumidores estão pagando por frango e levando água. Por esse motivo é necessária uma
maior atenção durante a compra desses produtos e uma melhora significativa no sistema de fiscalização.

EDUCAÇÃO ALIMENTAR NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS COM IDADE PRÉ-ESCOLAR.


Lucy Maia de Albuquerque Mariz, Margarida Regina Gomes Sousa, Mayara Cristiane Araújo Pontes

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a importância das atividades de Educação Alimentar e Nutricional, na Creche Pré-Escola
Ângela Maria Meira de Carvalho para promoção de hábitos saudáveis, vivenciadas pelas crianças e executadas pela equipe de Educação
Alimentar e Nutricional da mesma, que fica situada na cidade de João Pessoa – PB. De início foi feita avaliação física para aferição do
Índice de Massa Corporal de cada criança. Em seguida houve planejamento e realização de atividades semanais em sala de aula, com o
intuito de despertar a curiosidade e o interesse das crianças em conhecer novos alimentos e preparações, visando tornar a alimentação
saudável um hábito no cotidiano das mesmas e não somente no âmbito escolar. Com isso, pudemos observar o interesse por parte das
crianças em participar das aulas, resultando em um estímulo para continuação das atividades realizadas a cada encontro promovendo
mudanças nos hábitos alimentares das crianças que podem se tornar extensivo aos familiares, uma vez que está havendo um interesse
maior por parte dos mesmos, em ofertar uma alimentação saudável para os seus filhos.
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EXPERIÊNCIAS DO ESTÁGIO CURRICULAR EM SAÚDE COLETIVA VIVENCIADA POR ACADÊMICOS DE


NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
Rodolfo Silva de Freitas, Larissa Souza e Silva, Rayssa Caroline de Almeida Silva Silvino, Joelma Coutinho Pinheiro, Tayana de Nazaré
Araújo Moreira

INTRODUÇÃO: O estágio na área de Nutrição e Saúde Coletiva visa o conhecimento e desenvolvimento de atividades práticas, nas
unidades básicas de saúde, realizadas por um nutricionista, tendo este profissional grande importância para promoção da saúde. Nesta
área é possível trabalhar a prevenção, através de diversas atividades de educação alimentar e nutricional, para a promoção de práticas
alimentares saudáveis, em todas as fases do curso da vida da comunidade onde trabalha (FERREIRA; MAGALHÃES, 2007;
BORTOLINI; LIMA; SILVA, 2015). OBJETIVOS: conhecer e executar os programas sociais da unidade básica de saúde, atender os
usuários por meio de palestras educativas e educação alimentar, proporcionando informações capazes de promover melhor qualidade de
vida à população atendida. MATERIAL E MÉTODO: O estágio teve duração de dois meses (novembro a dezembro de 2016), no qual os
atendimentos e as palestras foram acompanhados pela nutricionista da unidade e supervisionado por uma professora da universidade afim
de verificar o conhecimento e desenvoltura dos estagiários. Nos atendimentos eram realizadas as condicionalidades dos programas sociais
(Bolsa Família, Suplementação de vitamina A, etc.) e prestado orientações nutricionais. As palestras eram ministradas abordando os
temas mais relevantes para a população atendida (alimentação saudável, diabetes, hipertensão, etc.). RESULTADOS: Durante o estágio
curricular foram atendidos um total de 206 usuários, pertencentes aos diferentes ciclos da vida. Verificou-se grande consumo de
alimentos industrializados e baixo consumo de frutas e hortaliças, além da falta de uma rotina alimentar, não respeitando horários das
refeições, e por vezes realizando-as assistindo televisão ou usando o celular. CONCLUSÃO: A experiência foi de fundamental
importância para o crescimento profissional dos estagiários, pois puderam vivenciar uma das áreas de maior contato com o público,
aplicando na prática os conhecimentos teóricos, desta forma podendo ajudar na redução dos agravantes de saúde e contribuir para
melhora da qualidade de vida da população assistida.

DESPERDÍCIO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR EM CRECHES DO MUNICÍPIO DO INTERIOR DA BAHIA.


Andrei Teixeira Almeida, Ianna de Oliveira Britto e Santos, Jéssica Silva Correia, Yuri Pereira Muniz, Márcia Aurelina de Oliveira Alves

Introdução: O número de crianças matriculadas em Centros Municipais de Educação Infantil (conhecido como creches) vem crescendo
anualmente em todo o país. O índice Resto Ingesta é um indicativo de desperdício que avalia a quantidade de alimento servido e não
consumido por uma população. Objetivo: determinar o Índice Resto Ingestão de crianças entre 7 a 60 meses matriculadas em Centros
Municipais de Educação Infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado entre setembro à Dezembro de 2016, em cinco
creches (A,B,C,D,E) de um município do interior da Bahia, sorteadas aleatoriamente. Foi realizada pesagem direta de todos os alimentos
servidos no café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, em três dias não consecutivos, em 10% dos alunos matriculados nos CEMEIs,
totalizando 2340 pesagens. Foi determinada a quantidade servida, consumida, e o resto-ingestão de cada aluno separadamente e depois
calculado a média aritmética. Os dados foram organizados no Microsoft Excel 2010®, e a sua análise por meio Epi Info versão 7.1.5. Os
percentuais de resto-ingestão u lizados foram: ótimos: de 0 a 3%; bom: 3,1 a 7,5%; ruim: 7,6 a 10%; inaceitável: acima de 10%.
Resultados: O resto ingestão encontrado variou entre (7,66%) e (65,96%), superiores ao recomendado. A creche C foi a que obteve menor
índice de desperdício (11,46%), aproximando-se do que preconiza a literatura. As creches A e E apresentaram os maiores índices de resto
ingestão 33,74% e 35,09%, respectivamente, no terceiro dia de coleta. O café da manhã foi à refeição com o maior resto ingestão e o
lanche da tarde com o menor índice. Conclusão: A avaliação do desperdício da alimentação escolar em creches observado é alarmante. Se
faz necessário o estabelecimento de medidas caseiras e porções ao servir as crianças de modo a minimizar o desperdício observado neste
estudo.
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AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DE AMIDO CRU E DIFERENTES REFEIÇÕES HIPERGLICÍDICAS EM RELAÇÃO A


RESPOSTA GLICÊMICA, INSULINÊMICA E SACIEDADE DE VOLUNTÁRIOS SAUDÁVEIS.
Clariane Ramos Lobo, Alexis Fonseca Welker

INTRODUÇÃO: O amido cru induz resposta glicêmica menor do que outros alimentos (BORNET, 1990; BLAAK et al, 2012), sendo
assim, a ingestão de amido cru diminui o risco de picos de hiperglicemia, o que é especialmente significativo para diabéticos. No entanto,
não está claro o efeito metabólico da adição de amido cru a refeições ricas em carboidratos. Outro aspecto interessante a considerar é a
saciedade que amido cru supostamente fornece (ZARAGOZA et al., 2010). OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito
do amido cru concomitante a refeições hiperglicídicas (banana, batata e dextrose), em indivíduos saudáveis, bem como avaliou a
saciedade. MATERIAL E MÉTODO: O estudo incluiu 09 pessoas, 05 do sexo feminino e 04 do sexo masculino, com idade entre 18 e 45
anos. Foram realizadas curvas glicêmicas e insulinêmicas com o amido cru isolado, refeição isolada e o amido cru precedido da refeição
hiperglicídica. Os questionários de fome e saciedade foram aplicados em cada intervalo de tempo das curvas, no intuito de avaliar fome e
saciedade. O Comitê de Ética da Plataforma Brasil aprovou o estudo, sob o nº CAS 47084115.2.0000.0030, Universidade de Brasília.
RESULTADOS: As respostas glicêmicas não aumentaram significativamente quando a ingestão de banana foi precedida por amid o e,
embora dextrose e amido precedido de dextrose tenham apresentado respostas glicêmicas mais elevadas do que o amido cru isolado, eles
não tiveram picos glicêmicos significativamente diferentes entre si. CONCLUSÃO: Portanto, é sugestivo que o amido cru possa atuar
eficientemente na alteração das respostas glicêmicas e insulinêmicas e que seu uso contínuo antes das refeições principais eventualmente
possa garantir maior conforto e manutenção dos picos glicêmicos em pessoas afetadas por oscilações glicêmicas.

AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: DE BOLO DE MEL ISENTO DE GLÚTEN.


Kyzia Thayná Carvalho Dos Santos, Luiza Marly Freitas de Carvalho

INTRODUÇÃO- Ao desenvolver a formulação de um bolo, com substituição de farinha de trigo, por farinha de arroz. O objetivo de
atender às necessidades das pessoas celíacas levando em conta o conceito de alimento prático, saudável e nutritivo. A procura por
alimentos que melhoram a qualidade de vida, os alimentos funcionais, vem crescendo nos últimos anos, mostrando uma alteração nas
tendências de consumo e imersão de um possível produto competitivo que é o mel. OBJETIVO - Desenvolver uma preparação de bolo de
mel isenta de glúten e avaliar essa preparação e o sua composição nutricional MATERIAL E MÉTODO - Foi-se elaborado uma receita
com ingredientes com a isenção de glúten e traços de glúten em sua composição, posteriormente foi-se colocada em pratica o
desenvolvimento da amostra. O produto foi avaliado através de composição nutricional, tendo de importância o desenvolvimento de um
novo produto. Os dados foram coletados com informações encontradas através do Dietwin Rótulo que avaliou o valor nutricional da
preparação com opções de cálculos baseada na Tabela Brasileira de Composição de Alimentos RESULTADOS - Com relação ao
consumo alimentar dos celíacos destaca-se que não há padrões de referência nutricionais específicos para este público. O teor de proteína
bruta das amostras de farinha de arroz avaliou-se 8% foram verificados menores teores de proteína bruta, o que permite predizê-las como
as mais adequadas para a elaboração de bolos (GUARIENTI, 1996). A quantidade de lipídios e de carboidratos foi reduzida, em razão da
menor quantidade de ingredientes presentes no bolo, o que reflete diretamente na concentração deste no produto final CONCLUSÃO - Os
resultados obtidos indicam possibilidades de produção de um alimento funcional saboroso, que poderá ser incluído na alimentação dos
consumidores celíacos.

DESENVOLVIMENTO E ACEITABILIDADE DE UMA PIZZA Á BASE DE SOJA E AVEIA.


Andresa Gomes da Silva, Keila Cristiane Batista Bezerra, Yanca Marques Futai

INTRODUÇÃO: A pizza é um alimento bastante consumido pela população em geral, devido seu sabor facilidade de preparo e praticidade.
OBJETIVO: O presente trabalho propôs desenvolver e avaliar a aceitabilidade de uma pizza à base de soja e aveia. MÉTODOS: Esta
pesquisa trata-se de um estudo experimental, descritivo com abordagem quali quantitativa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da
instituição através 56479416.5.0000.5802. A amostra constituiu-se por 80 indivíduos de ambos os sexos escolhidos ao acaso, podendo
participar alunos, funcionários de uma instituição de ensino superior. Codificou-se com 3 dígitos diferentes, em pratinhos descartáveis
branco 30g da pizza, os testes escala Hedônica e Analise descritiva quantitativa foram aplicados no Laboratório de Análise Sensorial, no
período de outubro e novembro de 2016, nos horários de 8 às 10 horas e 15 às 17 horas. RESULTADOS: Os resultados obtidos revelaram
que a pizza a base de soja e aveia apresentam propriedades sensoriais aceitáveis. A Pizza é pouco calórica, apresentando no total 72 kcal,
9,77 g de Carboidratos, 3,55 g de proteínas, 2,04 g de lipídeos e 1,48 g de Fibra, fósforo 70,75 mg vitamina C com1,2mg. CONCLUSÃO:
Este estudo demonstrou que a pizza elaborada com soja e aveia obteve uma boa aceitabilidade em relação aos atributos sensoriais avaliados,
alem de saudável e nutritivo.
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AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE PERDA DE PESO EM UVAS COM E SEM COBERTURA COMESTÍVEL A BASE DE
GEL E NANOPARTÍCULAS DE QUITOSANA.
Natália Ferrão Castelo Branco Melo, José Henrique da Costa Tavares-Filho, Miguel Angel Pelagio Flores, Thayza Christina Montenegro
Stamford, Thatiana Montenegro Stamford-Arnaud

INTRODUÇÃO: A determinação da perda de peso em uvas é uma importante análise, pois está associada a várias reações indesejáveis nos
frutos, como o escurecimento tecidual, degradação de vitaminas e aumento do crescimento microbiano. Além disso, a elevada perda de
peso causa murchamento e perda de qualidade do fruto diminuindo sua comercialização. OBJETIVO: Avaliar o percentual de perda de
peso de uvas com e sem cobertura comestível a base de gel e nanopartículas de quitosana armazenadas a temperatura ambiente.
MATERIAL E MÉTODOS: As nanopartículas foram preparadas pelo método de gelatinização iônica, passaram por um tratamento
térmico (50ºC/900rpm/30min) e foram caracterizadas pelo Zetasizer. Os frutos, um dia após a colheita, foram higienizados com hipoclorito
de sódio (1%v/v) durante 15min, lavados com água potável e secos naturalmente. As uvas, exceto o controle, foram imersas (durante
3min) no gel de quitosana (20mg/ml) contendo diferentes concentrações de nanopartículas (concentrações: 1,5mg/ml, 3,0mg/ml e
6,0mg/ml), secas naturalmente por 30min e armazenadas a temperatura ambiente. As uvas foram pesadas no dia da aplicação das
coberturas e a cada 6 dias durante 12 dias. O resultado foi calculado com base no percentual de perda de peso em relação ao p eso inicial
das frutas (peso referente ao dia da aplicação da cobertura) (MENG et al., 2008). RESULTADOS: As nanopartículas apresentaram
potencial zeta de 51,4mV(±5,77) e tamanho médio de 101,7nm(±5,05). Encontrou-se uma menor perda de peso nas uvas com diferentes
concentrações de nanopartículas quando comparadas com as uvas controle (controle: 0,85%; 1,5mg/ml: 0,81%; 3,0mg/ml: 0,49%;
6,0mg/ml: 0,79%). CONCLUSÃO: As coberturas produzidas formam uma barreira entre o ambiente e a fruta, reduzindo as transferências
externas de água. Essa cobertura é responsável por criar uma atmosfera modificada ao redor da fruta, permitindo a extensão de sua vida de
prateleira através do controle das trocas gasosas e prevenção da excessiva perda de peso.

IMPORTÂNCIA DO FERRO E DA VITAMINA A DURANTE A GRAVIDEZ: REVISÃO DA LITERATURA.


Jayne Luane Leal Primo, Danielle Raquel Alves da Silva

INTRODUCÃO: O ferro apresenta várias funções vitais para o organismo, servindo como carregador de oxigênio através da molécula de
hemoglobina. A deficiência desse mineral causa alterações na atividade motora, na imunidade celular, além da maior susceptibilidade às
infecções. A Vitamina A, é de fundamental importância para o desenvolvimento e crescimento, função reprodutora e imune; sua
deficiência pode causar doenças infecciosas que podem levar problemas de visão ao ponto de cegueira total. OBJETIVO: Verificar e
analisar como a literatura cientifica, nos últimos dez anos, vem abordando a importância dos nutrientes vitamina A e o ferro durante a
gravidez. METODOLOGIA: O estudo se caracteriza como uma pesquisa do tipo qualitativa descritiva e uma revisão literária
bibliográfica. Para que esse objetivo fosse alcançado, foram realizadas pesquisa bibliográfica através de livros, revistas, sites e
informativos que fundamentaram o estudo. Considerando critérios de inclusão e exclusão foram verificadas as bases de dados virtuais,
como (SCIELO) Scientific Electronic Library Online, e (BIREME) Biblioteca Regional de Medicina para busca e seleção dos artigos
analisados. O referencial teórico. Foram fundamentados em autores como SILVA et. al. (2007), OLIVEIRA et. al.(2008), BALASKAS
(2013), DREHMER (2008), FAZIO (2010) dentre outros. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diante desse aspecto, essa verificação
resultou em um total de 80 artigos pesquisados dos quais 66 foram descartados, ficando 14 artigos por estarem relacionados com o tema
proposto, ou apresentarem sem relação com o objetivo do trabalho, ou ainda terem sido publicados anteriormente ao ano de 2007.
CONCLUSÃO: Esta revisão vem a contribuir com informações vitais e evidentes dos cuidados que se deve ter, evitando possíveis
complicações, proporcionando um bom desenvolvimento na gravidez. Dessa forma torna-se importante o acompanhamento durante todo
esse processo entre a mãe e o bebe, de como é essencial e evidente a vitamina A e o mineral ferro, evitando possíveis complicações
durante a gestação.
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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETRO FÍSICO-QUÍMICOS EM UVAS COM E SEM COBERTURA COMESTÍVEL A BASE DE
GEL E NANOPARTÍCULAS DE QUITOSANA.
Natália Ferrão Castelo Branco Melo, José Henrique da Costa Tavares-Filho, Bruna Lúcia de Mendonça Soares, Miguel Angel Pelagio
Flores, Thayza Christina Montenegro Stamford

INTRODUÇÃO: Coberturas comestíveis a base de quitosana são uma alternativa utilizada para prolongar a vida pós-colheita e garantir a
qualidade físico-química e microbiológica de frutas. Essas propriedades podem ser potencializadas quando a quitosana apresenta-se no
formato de nanopartículas. OBJETIVO: Avaliar as modificações nos parâmetros físico-químicos de uvas com e sem cobertura comestível
a base de gel e nanopartículas de quitosana. MATERIAL E MÉTODOS: As nanopartículas foram preparadas pelo método de gelatinização
iônica, passaram por um tratamento térmico (50ºC/900rpm/30min) e foram caracterizadas pelo Zetasizer. Os frutos, um dia após a colheita,
foram selecionados de acordo com a sua coloração, higienizados com hipoclorito de sódio (1%v/v) durante 15min, lavados com água
potável e secos naturalmente durante 2h. As uvas, exceto o controle, foram imersas (durante 3min) no gel de quitosana (20mg/ml)
contendo nanopartículas (concentrações: 1,5mg/ml, 3,0mg/ml e 6,0mg/ml) e secas em temperatura ambiente por 30min. Posteriormente, as
uvas foram armazenadas a temperatura ambiente por 12 dias e nos tempos 0, 6 e 12 foram avaliados os valores de pH, umidade, acidez
titulável e sólidos solúveis de acordo com as metodologias da AOCP, 2012. RESULTADOS: As nanopartículas apresentaram potencial
zeta de 51,4mV(±5,77) e tamanho médio de 101,7nm(±5,05). A determinação do teor de umidade mostrou que as uvas controle
apresentaram o menor percentual de umidade (p<0,05). Os menores valores de sólidos solúveis foram encontrados na amostra com as
maiores concentrações de nanopartículas. O pH e a acidez titulável não diferiram significativamente entre as amostras com e sem
cobertura na maioria dos dias analisados. CONCLUSÃO: As coberturas com nanopartículas mostraram-se efetivas em retardar a
maturação das frutas com diminuição dos sólidos solúveis e umidade e manutenção do pH e acidez titulável. Portanto, a cobertura
comestível desenvolvida mostra-se uma estratégia promissora para limitar o processo respiratório e metabólico da fruta, viabilizando seu
uso a nível comercial.

MÍDIA DIGITAL E PREFERÊNCIAS ALIMENTARES DE SEGUIDORES MIDIÁTICOS.


Bianca Gonçalves de Carvalho; Luíza Marly Freitas de Carvalho, Janaina Lima de Araújo, Luíza Marly Freitas de Carvalho

INTRODUÇÃO: A mídia alcançou um lugar dominante no dia-a-dia da nossa vida. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da
civilização, de maneira até então nunca vista. Mais do que divulgar um produto ou lançá-lo no mercado, a publicidade acabou
desempenhando o papel de criar hábitos, modos de viver e de pensar, além de definir estilos. OBJETIVO: Busca-se por meio desse estudo,
conhecer a relação entre mídia digital e preferências alimentares de seguidores midiáticos. É um estudo do tipo descritivo, analítico, quanti-
qualitativo e de caráter transversal. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de um levantamento de dados, de uma rede social e
de 30 blogs. Onde, na rede social foi feita diariamente, durante um período de 4 semanas. E os blogs foram acompanhados durante 6 meses.
A amostra foi definida a partir do cálculo utilizando o programa Raosoft (Samplesize calculador), considerando-se uma margem de erro de
5%. Após realizado o cálculo, o recomendado para análise é de 28 blogs. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No estudo realizado trabalhou -
se com 28 blogs (representando 97% da amostra) e uma rede social (correspondendo a 3%). Foram selecionados apenas os blogs que
tratavam sobre alimentação, receitas, preparações e recomendações voltadas a saúde. Incluindo contas de Nutricionistas e de p essoas não
especializados na área, sendo 10 blogs de nutricionistas e 18 de não- profissionais. Na rede social selecionou-se contas particulares, de
nutricionistas em torno de 20 contas. Analisando as possíveis publicações. Na rede social selecionou-se contas particulares, de
nutricionistas, analisando as possíveis publicações. CONCLUSÃO: Verifica-se que existe uma relação entre a mídia digital e preferências
alimentares de seus seguidores midiáticos. Uma vez que as pessoas se encontram inseridas neste contexto de meios virtuais. E as
informações propagadas por ambos, irá influenciar diretamente nas escolhas habituais.
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AVALIAÇÃO DE PERFIL DE GESTORES EM UNIDADES PRODUTORAS DE REFEIÇÕES.


Brenno Henrique Bezerra Silva, Naara Pereira Batista, Keila Cristiane Batista Bezerra

INTRODUÇÃO A gestão de pessoas é uma ferramenta de suma importância, visa o equilíbrio da empresa em função de associar métodos
e habilidades dos gestores, técnicas e práticas para administrar os comportamentos internos, participação, capacitação e desenvolvimento
dos funcionários. OBJETIVO: Avaliar o Perfil de Gestores em Unidades Produtoras de Refeições no município de Água Branca – PI.
MÉTODOS: trata-se de uma pesquisa de campo descritiva de caráter quantitativo. A pesquisa foi constituída por gerentes de unidades
produtoras de refeições, incluindo panificadoras, restaurantes e pizzarias, no município de Água Branca – Piauí. Dentre os
estabelecimentos visitados apenas 5 gestores aceitaram participar de pesquisa, foi entrevistado 1 gestor de cada unidade. Para avaliar o
perfil dos gestores das unidades produtoras de refeições foi aplicado um questionário para a verificação das adequações das unidades
produtoras de refeições em check list preenchida no local, as respostas foram confirmadas de forma objetiva correspondente aos itens
“SIM” ou “NÃO”, porém respeitando os aspectos éticos e consentimento do entrevistado, comitê de ética – CAAE:
56724816.5.0000.5602. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Quanto ao conhecimento administrativo para assumir a gerencia observou-se
que 60% (n=3) dos profissionais não possuíam cursos na sua área de atuação. Com relação à percepção dos gestores a respeito de sua
função, foram enfatizados aspectos referentes à autoconsideração sobre ser um bom gestor e respectivamente 80% (n=4) responderam que
sim. CONCLUSÃO: todas as unidades produtoras de refeições estão em desacordo visto que os resultados mostram apenas a metade de
adequação correta que corresponde às condições higiênicas sanitárias estabelecidas na legislação.

ESTADO NUTRICIONAL DE RECÉM-NASCIDOS EM RELAÇÃO AO TIPO DE ALIMENTAÇÃO RECEBIDA.


Marília Marques Nascimento Andrade, Rafaella Maria Monteiro Sampaio

INTRODUÇÃO: Aleitamento materno é quando a criança recebe leite materno, diretamente do seio ou extraído, independente de estar
recebendo qualquer outra alimentação. Trata-se de um fluído que atende completamente as necessidades nutricionais, defensivas e
fisiológicas, necessárias para o crescimento do recém-nascido (SIMON et al., 2009). É sabido que a amamentação é a melhor maneira e a
mais eficiente de atender as necessidades nutricionais do recém-nascido. Além de ser uma das práticas de suma importância para o
desenvolvimento e crescimento saudável de um recém-nascido (NEJAR et al., 2004). OBJETIVO: analisar o estado nutricional de recém-
nascidos em relação ao tipo de alimentação recebida. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com
abordagem quantitativa. Crianças foram submetidas a avaliações segundo seu peso e estatura, para assim analisar seu crescimento e saber a
influência que o leite materno tem sobre esse desenvolvimento. Foram incluídas crianças de 0 a 6 meses, que estavam sendo amamentadas
exclusivamente e crianças de mesma idade que estavam recebendo outro tipo de alimentação. A coleta foi realizada em postos de saúde da
cidade de Trairi-CE. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Estácio (Parecer Nº1.523.423).
RESULTADOS: Dentre as 50 crianças que fizeram parte da pesquisa, 28 (56%) eram do sexo feminino, sendo que 11 (22%) estavam
recebendo leite materno exclusivo e 17 (34%) já faziam alimentação mista. Verificou-se que crianças que foram amamentadas
exclusivamente possuíam um melhor desenvolvimento em relação as que faziam uma alimentação complementada e mista. Foi visto que a
maioria das crianças eram desmamadas entre o período de 3 a 4 meses de idade. CONCLUSÃO: Foi possível verificar que o aleitamento
materno exclusivo se faz essencial nos primeiros meses de vida, pois auxilia no crescimento. Crianças amamentadas exclusivamente se
desenvolvem melhor em relação as que fazem alimentação complementada e mista.

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE ANTONIO CARDOSO


Suele da Silva Aragão, Ludmila Costa Albuquerque Araújo

O hábito alimentar é um fator determinante na saúde de um indivíduo, por isso é fundamental estudar sobre a construção do
comportamento alimentar desde a infância e quais elementos influenciam na construção deste. Objetivos: Descrever o consumo
alimentar de crianças da cidade de Antonio Cardoso, BA, em idade escolar para traçar estratégias interventivas de educação alimentar e
nutricionais visando a resolução dos problemas identificados. Métodos: estudo observacional, analítico, transversal, realizado entre
agosto e setembro de 2016, resultante de análises dos hábitos alimentares dos escolares, avaliação da classe econômica e freq uência dos
lanches ingeridos nas três escolas públicas. Resultados: observou-se alto consumo de alimentos industrializados, alta rejeição de
alimentos caseiros como mingau de fubá e arroz doce na merenda escolar ofertada, e nítida preferência por alimentos processados como
Iogurte, Biscoito recheado, suco industrializado, salgadinho, bolinhos industrializados e refrigerantes. Conclusões: O perfil do consumo
alimentar dos escolares é reflexo do padrão alimentar atual e é influenciado por diversos fatores como a mídia, sociedade e condições
socioeconômicas. Este perfil sugere a necessidade de ações educativas de alimentação e nutrição no âmbito escolar com potencial para
reformular os hábitos alimentares de forma a contribuir para uma sociedade mais saudável e prevenir doenças crônicas além de
favorecer a qualidade de vida.
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ALIMENTOS FUNCIONAIS: NA PREVENÇÃO E CONTROLE DA SÍNDROME METABÓLICA.


Lyvia Bezerra Moura, Luiza Marly Freitas de Carvalho

INTRODUÇÃO: A alimentação é fator primordial tanto na prevenção quanto na promoção para a saúde humana, evitando e controlando
várias doenças, com destaque das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Os alimentos funcionais podem ser definidos como sendo um
alimento consumido como parte da dieta. OBJETIVO: do referido estudo foi de identificar os principais alimentos funcionais que auxiliam
na prevenção e controle de síndrome metabólica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo integrativo descritivo e de revisão
bibliográfica. A pesquisa foi feita por meio de levantamento bibliográfico, na biblioteca virtual em saúde. Foram selecionados no mínimo
30 artigos publicados no período compreendido nos últimos 15 anos. RESULTADOS: Resultados obtidos como as frutas com maior
frequência de consumo foram às uvas e as maçãs. Quanto ao consumo de cereais e a leguminosas mais de 80% entrevistados nunca
ingerem soja, farelo de trigo ou linhaça. Cerca de 50% dos participantes consomem cenoura e tomate. O consumo de beterraba, berinjela e
brócolis, ficou em 1-2 vezes/semana para 30% do grupo estudado. Observou-se que somente 12 pacientes da amostra haviam recebido
informações anteriormente sobre alimentos funcionais e apenas 11 responderam saber da importância desses alimentos no controle da
diabetes. CONCLUSÃO: Muitos alimentos possuem substâncias com princípios benéficos à saúde e muitos estudos estão sendo realizados
chegando a novas e cada vez mais conclusivas relações entre alimentação e a saúde-doença. Doenças crônico-degenerativas podem ser
prevenidas ou suas complicações amenizadas com a utilização de uma alimentação saudável, especialmente com a incorporação de
alimentos com propriedades funcionais no seu dia a dia.

CENÁRIO DE INSERÇÃO DE PROFISSIONAIS NUTRICIONISTAS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM RECIFE –


PERNAMBUCO.
Isabela Alves de Sousa, Ingrid Rayanne Lins de Oliveira, Roberta da Silva Mariano, Cíntia Regina de Assis Oliveira

Introdução: O tema de Recursos Humanos em saúde vem ocupando espaço nas pesquisas relacionadas a Saúde Coletiva em virtude da
importância que a força de trabalho para serviços de saúde apresenta para contribuir na execução de um sistema de saúde com base na
Atenção Primária como é o caso do Sistema Único de Saúde. Objetivo: Descrever o cenário de inserção dos profissionais nutrici onistas
nos serviços de saúde em Recife – Pernambuco. Material e Método: Foi realizado um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Esta
pesquisa foi realizada com dados secundários do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A população do estudo
corresponde aos profissionais nutricionistas cadastrados no CNES até dezembro de 2016 na cidade de Recife no estado de Pernambuco.
Para seleção da amostra, foi utilizado o programa EpiInfo. Assim, dos 1077 nutricionistas cadastrados na respectiva base de dados, foram
selecionados 219 para compor o estudo. Para apresentação e análise dos dados, foi utilizado o programa SPSS Statistics 22. Resultados:
dos 219 profissionais analisados, 95% (207) são do sexo feminino e 5% (12) são do sexo masculino. Destes, 15,52% (34) estão inseridos
em outros municípios além de Recife. Quantos aos estabelecimentos de inserção, 66,5% (145) desempenham atividades em hospitais,
15,1% (33) em serviços especializados, 12,8% (28) e 5,5% (12) em serviços de Atenção Primária e gestão. 86,7% (189) prestam serviços
para o SUS. Considerando a carga horária, a média foi de 43 horas em serviços do SUS. Conclusões: Os profissionais nutricionistas do
munícipio de Recife, são majoritariamente do sexo feminino e quanto ao cenário de inserção, a área hospitalar e de serviços especializados
correspondem aos principais serviços onde este profissional de insere, superando inclusive os serviços de Atenção Primária, necessitando
de estudos posteriores que esclareçam esse limbo de profissionais nesse nível de atenção.

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E PERFIL MICROBIOLÓGICO: UM ESTUDO EM RESTAURANTES JAPONESES.


Amanda Marques da Silva, Anadyne Benvindo de Sá, Luiza Marly Freitas de Carvalho

INTRODUÇÃO: Aumento no consumo de alimentos comercializados em restaurantes japoneses, devido estes serem de fá cil acesso,
práticos e saudáveis aos olhos do consumidor. Para o consumo dos alimentos comercializados nos restaurantes japoneses são utilizadas
ferramentas que são adotadas como talheres, da cultura japonesa que auxiliam no consumo de grande parte das preparações, tendo como
destaque o hashi. OBJETIVO: O objetivo geral desse estudo é analisar as condições higiênico-sanitárias de restaurantes orientais e
verificar a presença de microrganismos no ar do ambiente e nos hashis (talheres) disponibilizados nesses estabelecimentos. MATERIAL
E MÉTODO: Foi realizado um estudo de campo do tipo transversal, quantitativo e de caráter descritivo e analítico. O trabalho foi
executado em 2 estabelecimentos que comercializam comidas japonesas, empresas distintas, onde na primeira etapa do trabalho foi
aplicado o checklist seguindo os itens da Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 216. E na segunda etapa foi realizado um plano de
ação para a correção das inconformidades dos estabelecimentos. O trabalho foi submetido à Plataforma Brasil, pelo Comitê Nacional de
Ética e Pesquisa, sendo aprovado pelo número do CAE: 56720916.9.0000.5602. RESULTADOS: Os estabelecimentos foram
classificados de acordo com o percentual de subitens atendidos: Grupo 1 (76 a 100% de adequações), Grupo 2 (51 a 75% de adequações)
e Grupo 3 (0 a 50% de adequações). Ambos os estabelecimentos foram enquadrados no Grupo 3, sendo considerados insatisfatórios para
produção de alimentos seguros, podendo colocar em riscos a saúde dos consumidores. CONCLUSÃO: Conclui-se, portanto, que os
estabelecimentos analisados não estão em condições higiênico-sanitárias adequadas, mostrando-se a necessidade da aplicação de medidas
corretivas nos estabelecimentos avaliados, visando reduzir a probabilidade do surgimento de doenças transmitidas por alimentos.
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INGESTÃO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES E SUA RELAÇÃO COM


PATOLOGIAS CRÔNICAS; ANÁLISE CRÍTICA DA ROTULAGEM DOS ALIMENTOS E DOS INQUÉRITOS
EPIDEMIOLÓGICOS.
Mikaele Silva Nascimento, Midiã da Costa Silva, Luiza Marly Freitas de Carvalho

INTRODUÇÃO: O principal problema quanto à alimentação de crianças e adolescentes é a qualidade dos alimentos ingeridos, devido ao
acesso a alimentos industrializados. OBJETIVO: Realizar a análise da ingestão de alimentos industrializados por crianças e adolescentes e
sua relação com patologias crônicas; analise critica da rotulagem dos alimentos e dos inquéritos epidemiológicos. METODOLOGIA: A
coleta de dados foi realizada em um supermercado de Teresina-Piauí, por meio da analise dos rótulos dos alimentos mais consumidos por
crianças e adolescentes verificando as possíveis patologias crônicas que esses alimentos podem leva essa população em estudo.
Observando as pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar e os dados
epidemiológicos do inquérito sobre Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.
RESULTADOS: Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar dos anos de 2008
á 2015 demonstraram maior no consumo de alimentos como: Refrigerantes e guloseimas, verificou-se 50,9% na Pesquisa Nacional de
Saúde do Escolar de 2009; e de refrigerantes 70,6% na Pesquisa Nacional de saúde do escolar de 2015; Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística 47,9% de refrigerantes. Segundo o inquérito epidemiológico Vigilância de fatores risco e proteção para doenças crônicas por
inquérito Telefônico a um aumento no percentual de Doenças crônicas não transmissíveis no período de 2011 a 2015. Com relação à
composição dos rótulos analisados verificou-se que o biscoito recheado apresentou um aumento com relação à composição dos outros
produtos analisados. CONCLUSÃO: Conclui- se que a ingestão de alimentos industrializados mais consumidos por crianças e
adolescentes e o risco nutricional vigente descrito nas analise dos rótulos e nos inquéritos epidemiológicos demonstra uma elevação no
surgimento de patologias crônicas como hipertensão, obesidade, e doenças cardiovasculares relacionadas à ingestão desses alimentos
industrializados.

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL REALIZADA EM UMA EMPRESA JORNALÍSTICA DE FORTALEZA -


RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Andressa Alves de Lima, Marcela Feitosa Matos, Manuella Cunha Barbosa, Yara Germana Marques Araújo, Gabriella Araújo Rocha

INTRODUÇÃO - A alimentação e a atividade física apresentam uma correlação importante, uma vez que a alimentação adequada
proporciona um melhor rendimento da atividade. Na busca por emagrecimento ou ganho de massa muscular ambos são cruciais para o
alcance do objetivo, além de contribuírem para a redução do desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis como diabetes.
OBJETIVOS - Transmitir conhecimento sobre nutrição relacionada à atividade física para funcionários de uma empresa, incentivando a
adoção do estilo de vida saudável, além de desenvolver nas discentes a comunicação com a comunidade. MATERIAL E MÉTODO - A
palestra sobre alimentação pré, durante e pós-treino, realizada em power point, foi apresentada em cerca de 30 minutos por estudantes de
Nutrição do 4º Semestre da Universidade Estadual do Ceará. Ocorreu em fevereiro de 2016 em uma empresa jornalística, situada em
Fortaleza, Ceará para cerca de 40 funcionários de ambos os sexos. RESULTADO - A palestra de educação alimentar e nutricional com tema
“Alimentação saudável aliada à atividade física” sucedeu-se a apresentação de um palestrante Coach em Emagrecimento. Os conteúdos de
alimentação saudável abordados na palestra se relacionaram com a prática do exercício físico, em seguida, houve um momento de
degustação de alimentos saudáveis e opções de pré, durante e pós-treino. Posteriormente, uma Educadora Física falou sobre a importância
do exercício físico e seus benefícios. Ao final, ocorreu a inauguração de uma academia para os funcionários. CONCLUSÃO - Durante a
palestra foi perguntado sobre os assuntos abordados para avaliar o entendimento e o conhecimento dos funcionários. Eles se apresentaram
bastante interessados e participativos, demonstrando que necessitavam de esclarecimentos, apesar de trabalharem em um ambiente em que
há elevada troca de informação e relataram ter interesse de receber mais ações como essa na empresa. Ações de Educação Nutricional no
início da graduação nos dão ainda mais segurança no exercício profissional.
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INTERVENÇÃO NUTRICIONAL REALIZADA EM UMA EMPRESA JORNALÍSTICA DE FORTALEZA: O IMPACTO


GERADO EM DISCENTES DO CURSO DE NUTRIÇÃO.
Marcela Feitosa Matos, Andressa Alves de Lima, Sarah Rodrigues Lopes, Yúlia Carla Alves de Souza, Lusilda Maria Dernier Martins
Santana

INTRODUÇÃO - A promoção da saúde é fundamental para redução dos problemas do processo saúde-doença. A Educação Nutricional une
conhecimentos e experiências do educador e do educando, a fim de tornar os sujeitos autônomos e seguros para realizarem escolhas
alimentares saudáveis que atendam suas necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais. OBJETIVOS - Promover mudanças de hábitos
alimentares de funcionários de uma empresa jornalística situada em Fortaleza, Ceará, além de desenvolver nas discentes do curso de
Nutrição da Universidade Estadual do Ceará, a comunicação com a comunidade. MATERIAL E MÉTODO - A ação foi realizada por
graduandas do curso de Nutrição para cerca de 70 funcionários no corredor central da empresa no horário de almoço em abril de 2016.
Foram utilizados três banners e três mesas em que foram colocados lanches práticos e saudáveis para degustação. Os banners continham o
seguinte conteúdo: Dez passos para a Alimentação Saudável; Entendendo os rótulos; Receitas de lanches saudáveis e seu modo de preparo.
RESULTADO - Durante a ação as discentes se dividiram para explicar simultaneamente cada assunto. Com duração de uma hora,
funcionários escutavam o conteúdo, questionavam e degustavam os lanches saudáveis. Na rotulagem foi explicado sobre a quantidade dos
ingredientes e, aliando com os Dez passos para a Alimentação Saudável, explicou-se sobre as quantidades percentuais que devemos ingerir
de cada macronutriente. Também foi explicado sobre o porquê de escolha de cada ingrediente nos lanches práticos e saudáveis. Por fim, os
funcionários mostraram-se bem participativos e afirmaram ter carência de informação confiável à respeito de Alimentação Saudável.
CONCLUSÃO - A intervenção contribuiu para o crescimento profissional dos discentes, já que a ação ocorreu com funcionários de
diversos setores da empresa, o que ressalta a importância do Desenvolvimento da Comunicação e Comunidade no curso de Nutrição. Essa
experiência fortaleceu o trabalho em grupo e o aprendizado sobre Educação Nutricional.

AÇÃO DO ÔMEGA 3 NA FREQUÊNCIA BASAL DE MICRONÚCLEOS EM CÉLULAS DA MUCOSA ORAL EM


PACIENTES COM OBESIDADE.
Thyago Francisdo de Andrade Rameiro

Introdução: A quantidade de micronúcleos encontrados em células da mucosa oral é um fator predominante para o desenvolvimento de
câncer. Objetivos: Descrever a produção científica acerca do efeito do ômega 3 na determinação da frequência basal de micronú cleos nas
células da mucosa oral de homens e mulheres com obesidade, e com isso analisar a importância do ômega 3 como influenciador na
redução de micronúcleos em células basais da mucosa oral de pacientes com obesidade e, verificar o consumo de ômega 3 como forma de
redução da incidência de doenças cardovasculares e câncer. Material e métodos: tratou-se de uma revisão integrativa de literatura, através
de consultas nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo. Resultados: Foram encontrados 21 artigos, classificados em médicos,
farmacêuticos e nutricionistas. A análise das publicações selecionadas permitiu a identificação de duas categorias: a importância do ômega
3 na redução de micronúcleos em células da mucosa oral em pacientes com obesidade, e o consumo de ômega 3 como forma de redução da
incidência de doenças cardovasculares e câncer. Foi possível concluir que nos anos de 2007 a 2017, houve prevalência de estudos sobre a
temática analisada nos idiomas em português, seguidos de inglês e espanhol, os autores não publicaram mais de um artigo envolvendo a
mesma temática e que os estudos brasileiros apresentaram predominância da abordagem quali-quantitativa, o que não aconteceu com os
estudos publicados internacionalmente que não mostraram preferência específica para uma mesma abordagem do estudo; o periódico que
possui maior número de publicação foram a Revista de Nutrição e Nature Protocols. Quanto à metodologia do estudo, observou-se uma
diversidade nos estudos analisados, caracterizando a maior frequência de quali-quantitativo, quantitativo, qualitativo e estudo piloto, sendo
possível observar que quanto à importância do ômega 3 na redução de micronúcleos em células da mucosa oral em pacientes com
obesidade.
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PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS EM UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL DE FORTALEZA –


RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Andressa Alves de Lima, Gabriella Araújo Rocha, Manuella Cunha Barbosa, Maria Daniara Pessoa Farias, Yara Germana Marques
Araújo

INTRODUÇÃO - A alimentação envolve vários aspectos como culturais e socioeconômicos que influenciam diretamente na escolha do
alimento. Na Educação Nutricional é possível construir conhecimentos com o educando e a mudança do comportamento alimentar somente
é alcançada quando é percebido o sentido dessa mudança em sua história de vida. OBJETIVOS - Promover mudanças de hábitos
alimentares nas crianças assistidas por uma Organização Não Governamental situada em Fortaleza, Ceará, além de desenvolver a
comunicação com a comunidade nos discentes do curso de Nutrição da Universidade Estadual do Ceará. MATERIAL E MÉTODO - A
atividade de Educação Alimentar e Nutricional foi realizada no período de Março de 2016 e realizada com 10 crianças de 5 a 10 anos em
uma Organização Não-Governamental situada em Fortaleza, Ceará. Buscou-se apresentar a nutrição de forma lúdica, por meio de imagens
impressas de frutas para colorir e da degustação de frutas. RESULTADO - A instituição referida oferece ações integradas no âmbito
cultural, sócio emocional, físico e espiritual, a fim de contribuir para o desenvolvimento de crianças e jovens. Para a atividade de Educação
Nutricional cada criança sentou em grupos de 3 crianças com uma discente, para que fossem melhor assistidas. Cada um recebeu uma folha
com imagens para colorir e uma salada de frutas. Durante a atividade de colorir as crianças foram estimuladas a comer as frutas, a falar
sobre sua alimentação e preferências alimentares. Por fim, explicou-se sobre a importância das frutas, seus benefícios e a afirmação das
crianças de se comprometerem a incluir mais frutas na dieta. CONCLUSÃO - Por meio da atividade buscou-se motivar as crianças a incluir
mais frutas ao dia, além de torná-las influenciadores da alimentação saudável na família. Atividades assim são de extrema importância para
a formação de hábitos saudáveis e se mostram imprescindíveis para a formação de um profissional mais sensível aos problemas sociais.

CAROTENÓIDES E A CARÊNCIA DE VITAMINA A EM CRIANÇAS.


Luciana Araújo Carvalho

Introdução: o presente trabalho aborda os Carotenóides e a carência de vitamina A em crianças. A formação de hábitos alimentares se dá
na infância e inclui determinantes internos e externos do sujeito. O entendimento desses fatores possibilita a elaboração de processos
educativos que sejam efetivos para mudanças no padrão alimentar das crianças. Objetivos: discutir sobre a importância do consumo de
carotenoides e da redução da carência de vitamina A em crianças, descrever a importância do consumo de carotenoides em crianças, e
relacionar quais as principais consequências da carência de vitamina A em crianças. Materiais e métodos: utilizou-se de vasta pesquisa
bibliográfica, referente à temática em questão. Quanto aos fins, a pesquisa caracteriza-se como descritiva. A amostra foi composta artigos
científicos que falam dos carotenóides e a carência de vitamina A em crianças publicados de 2007 a 2017, em periódicos nacionais e
internacionais, disponibilizados na íntegra (texto completo) em língua portuguesa, inglesa e espanhola (traduzidos) e que respondam a
temática do estudo, esta busca foi realizada por meio de pesquisa via eletrônica, consultando-se os bancos de dados da Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS) e da Scielo. Após os critérios empregados e leitura na íntegra dos artigos foram selecionados para amostra o t otal de 20
estudos. Conclusão: o consumo de carotenoides e da redução da carência de vitamina A é de fundamental importância em crianças, uma
vez que esses micronutrientes são indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança e suas deficiências podem
causar sequelas irreparáveis, uma vez que existe relação do consumo de vitaminas e de carotenoides e a gênese do câncer e, uma vez que, a
hipovitaminose A principalmente, em pré-escolares, é capaz de, nos casos mais avançados, levar à cegueira parcial ou total.

EFEITOS DE DIETAS RICAS EM VITAMINA D NA PREVENÇÃO DE OSTEOPOROSE EM IDOSOS.


Amanda Duarte Folha

INTRODUÇÃO: A vitamina D desempenha uma importante função na prevenção e combate da osteoporose, pois regula o metabolismo de
cálcio e fósforo, que são essenciais para garantir a saúde dos ossos. A osteoporose é um distúrbio no mecanismo de produção e destruição
do tecido ósseo fraturas. OBJETIVO: objetiva os efeitos de dietas ricas em vitamina D na prevenção de osteoporose em idosos.
METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica com uma abordagem qualitativa através da base de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde utilizando artigos publicados nos últimos 10 anos disponíveis na Medline, Lilac e Scielo. Foram incluídos
artigos que apresentassem maior evidencia científica, em inglês e português e que estivessem disponíveis na íntegra. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Os estudos pesquisados sugerem que dietas ricas em vitamina D apresentam resultados significativos na prevenção e
combate da osteoporose em idoso, apontanto a deficiência de Vitamina D como um dos fatores que contribui para a perda óssea resultando
em fraturas patológicas em idosos, sendo, portanto essencial para manter saudável a estrutura do esqueleto e melhorar a absorção de cálcio.
Os autores relataram ainda que a insuficiência dessa vitamina na dieta é um grande problema entre os idosos, especialmente pela falta de
exposição solar, necessária à produção da Vitamina D. CONCLUSÃO: Dietas ricas em vitamina D apresentam resultados significativos na
prevenção e combate da osteoporose em idosos, devendo ser estimulado seu consumo nessa população, uma vez que esta está associada
com o metabolismo do cálcio promovendo o fortalecimento ósseo, melhorando assim a qualidade de vida dos idosos.
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VITAMINA D E O RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSAS ATIVAS


Elisson Patrick Sousa Moraes, Luiza Marly Freitas de Carvalho

INTRODUÇÃO: Cotidianamente, a busca pela melhoria na aparência vem se perpetuando ao que chamamos de idade avançada, com a
procura pelo correto consumo alimentar e atividade física, a relevância de alguns micronutrientes como a vitamina D se fazem presentes e
tornam se essenciais para o combate a patologias que em decorrência dos fatores fisiológicos tornam a qualidade de vida da terceira idade
diminuída. OBJETIVO: O referido estudo investigou a relação entre o consumo de vitamina D e doenças cardiovasculares em idosas
ativas. METODOLOGIA: Para a coleta de dados do estudo foi aplicada através de um recordatório 24horas por 3 dias consecutivos, o qual
apresentou se previamente e foi registrados pelos próprios pesquisadores e que continham: nomenclatura alimentar, quantidade e
horário.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados demonstraram uma prevalência de obesidade transcrita por 29 indivíduos (58%) e
de circunferência da cintura alterada de 47 idosas (94%) com sobrepeso, além da inadequação do consumo de vitamina D o qual
demonstrou se uma média de 47,66 µg para indivíduos com idade entre 51 a 70 anos, e para idade superior a 70 anos a quantia de 35,28 µg
e tempo inadequado e superior a 20 minutos de exposição solar além de horários inferiores a 10:00 horas da manhã e 15:00 da tarde e
exposição da face para síntese de vitamina D, portanto predispondo as participantes da pesquisa ao desenvolvimento de doenças
cardiovasculares e outras patologias. CONCLUSÃO: Conclui se que a vitamina D foi consumida em quantidades inconformes, ou seja,
tratando se das reais necessidades dos indivíduos e os resultados indicando a grande quantia de sua hipovitaminose, apresentou uma direta
ligação e associação com a predisposição para doenças cardiovasculares podendo influenciar também na absorção de diversos outros
nutrientes, tendo o exercício físico não exercido função protetora aos indivíduos.

PERFIL SOCIOECONÔMICO E ANTROPOMÉTRICO DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM UANS


HOSPITALARES EM TERESINA-PI.
Taynara Cândida de Carvalho Silva, Lucas Silva Franco, Keila Cristiane Batista Bezerra

INTRODUÇÃO: O perfil nutricional vem passando por diversas transformações, deixando o quadro de desnutrição e aumentando o
sobrepeso e obesidade, acarretando diversas morbidades. Entre os trabalhadores que estão mais sujeito são os colaboradores de Unidades
de Alimentação e Nutrição (UANs), devido os mesmos estar em contato direto com o alimento, mas também levando em consideração
fatores socioeconômicos, culturais e demográficos que podem influenciar em sua condição nutricional. OBJETIVO: O presente estudo tem
como principal objetivo avaliar o perfil socioeconômico e antropométrico dos manipuladores de alimentos em UANs hospitalares
localizadas na cidade de Teresina, PI. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada com 32 colaboradores de UANs hospitalares localizadas
nos pólos de saúde de Teresina. O estudo foi realizado após autorização do local, onde houve a aplicação de um questionário com
perguntas fechadas evidenciando os dados pessoais referentes a condições de moradia, saneamento básico, alimentação e hábitos no dia-a-
dia juntamente com a avaliação antropométrica utilizando o IMC e a Circunferência da Cintura. Para as analises de dados foram realizadas
pelo programa Microsoft Excel for Windows 8, para calculo de medidas de dispersão e os dados foram organizados em. Este projeto foi
submetido à Plataforma Brasil, pelo Comitê Nacional de Ética e Pesquisa, sendo aprovado pelo número do CAAE: 56730016.2.0000.5602.
RESULTADOS: Os resultados demonstraram a prevalência de colaboradores residindo na zona urbana, condições sanitárias adequadas,
grau de instrução elevado e renda baixa. O estado nutricional da maioria dos colaboradores se apresentou insatisfatório, identificando alta
prevalência de excesso de peso, bem como risco para desenvolver complicações metabólicas quando avaliada a circunferência da cintura.
CONCLUSÃO: Desse modo, faz- se necessário uma intervenção nas condições de trabalho nas UANs e viabilização de condutas
nutricionais a fim de melhorar o estado nutricional, evitando assim danos à saúde dos trabalhadores e consequentemente a queda na
produtividade dos manipuladores.
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INCIDÊNCIA DE ADITIVOS ALIMENTARES ALERGÊNICOS EM ALIMENTOS DESTINADOS AO PUBLICO


INFANTIL.
Alana Teixeira Cunha, Gioconda de Fátima Oliveira dos Santos de Morais
INTRODUÇÃO: Crianças são consideradas o maior público consumidor de alimentos com aditivos hoje no mundo, pois a indústria
alimentícia investe no marketing do produto para que haja aumento do consumo por este público em especial, por ser considerado um
público de fácil persuasão induzido ainda mais de acordo com a atratividade. Alguns aditivos alimentares são considerados causadores de
hipersensibilidade nos consumidores, devido esse aspecto, deve constar no rótulo todos os ingredientes adicionados ao produto.
OBJETIVO: Observar na rotulagem a incidência de aditivos alergênicos em produtos alimentícios destinados para a população infantil.
MÉTODOS: Foi feito um estudo observacional, descritivo, quantitativo e transversal. Foram analisadas 80 amostras, de 25 marcas
distintas, sendo estes 14 tipos alimentos industrializados. As embalagens foram coletadas e observadas separadamente, com o propósito de
identificar no rótulo os aditivos alergênicos inseridos na lista de ingredientes. Aplicou-se um questionário para identificar o nome do
produto a ser avaliado, marca, sabor e aditivos. Para análise estatística dos dados foi utilizado o programa SPSS Statistics e para tabulação,
através do programa Microsoft Excel. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os aditivos observados na lista de ingredientes dos
produtos da amostra, é possível demonstrar inicialmente que há a maior utilização do aditivo tipo corante que corresponde a 28,9% nos
alimentos observados. Ao analisar os corantes, o caramelo IV está evidentemente mais presente dentre os dados coletados. Destacando-se
com um percentual de 13,5%. Em seguida o corante carmim com 10, 4%. Na sexta posição encontra-se o corante amarelo tartrazina com
7,3%, que é considerado um aditivo alergênico pois é considerado o maior causador de alergias. CONCLUSÃO: Conclui-se que nas
amostras observadas de produtos destinados ao público infantil, diante dos itens de ingredientes descritos no rótulo há uma grande
incidência do corante amarelo tartrazina, apontado como responsável por casos de hipersensibilidade.

AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE RESTO-INGESTÃO DE UPRS EM TIANGUÁ-CE.


Sabrina Medeiros Fontenele, Keila Cristiane Batista

Atualmente o hábito alimentar da população sinaliza um consumo de alimentos bastante elevado fora de suas casas, às atividades fora do
lar e as mulheres atuando no mercado de trabalho são justificativas para o curto espaço de tempo no preparo das refeições. Preparar uma
alimentação para coletividades exige regulamentações e técnicas especializadas previstas, de acordo com a legislação sanitária, onde o
estabelecimento deve ter condições higiênicas, uma boa estrutura física e funcional, atendimento qualificado, armazenamento de gêneros
alimentícios de forma organizada e com temperatura controlada além de manipuladores treinados e qualificados.Este trabalho teve como
objetivo avaliar o resto-ingesta de Unidades Produtoras de Refeições na cidade de Tianguá-CE.Onde foram avaliadas três locais
produtores de refeições, realizou-se o calculo do percentual de sobra limpas e o índice de resto ingesta, os dados obtidos correspondem aos
meses de setembro e outubro de 2016. Obteve-se através desta pesquisa um diagnostico de alto desperdício que estar comprometendo
financeiramente ou sob o ponto de vista sanitário.

TEORES DE GORDURAS TRANS EM SALGADOS E PRODUTOS DE CONFEITARIA NA CIDADE DE TERESINA-PI.


Laíssa de Sousa Silva

O consumo de ácidos graxos trans vem sendo associado a efeitos nocivos à saúde, principalmente a doenças cardiovasculares. Este estudo
objetiva analisar as quantidades de gorduras trans presentes em bolos, tortas e salgados comercializados em estabelecimentos na cidade de
Teresina. Trata-se de um estudo experimental, descritivo com abordagem quantitativa. Foram adquiridas amostras em triplicata de
produtos de confeitaria e salgados de três diferentes estabelecimentos da cidade de Teresina. Os produtos foram extraídos por um período
de vinte e quatro horas, o solvente foi concentrado e o material lipídico foi analisado por espectroscopia no infravermelho. Os espectros
obtidos foram tratados por estatística multivariada para a avaliação da presença e quantidades de lipídios trans nas amostras. Os teores de
lipídios totais nas amostras pesquisadas variaram entre 1,50 ± 0,63 e 8,73 ± 0,95 g/100g de amostra, os maiores valores médios foram
encontrados nos bolos e os menores nas coxinhas (p<0,01). Todas amostras analisadas apresentaram lipídios trans em sua composição. Os
teores de lipídios trans foram mais elevados nas tortas (17,53 ± 8,66 g/1g de lipídio) e os menores nas coxinhas (7,87 ± 5,61 g/1g de
lipídio). Demonstrou-se a presença de lipídios trans em quantidades variáveis em todas as amostras de bolos, tortas doces e coxinhas
analisados.
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ANALISE DE ROTULAGEM DE BARRAS DE CEREAIS.


Edlane de Sousa Soares, Aline Raquel Rodrigues Holanda

INTRODUÇÃO: A rotulagem nutricional é fundamental para a segurança alimentar, uma vez que fornece informações necessárias para
avaliação dos produtos industrializados. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar se os rótulos das barras de cereais
comercializados em supermercados, farmácias e lojas de produtos naturais da cidade de Teresina, Piauí estão de acordo com a resolução da
ANVISA nº 54/2012, em relação ao adequado valor energético, teor de carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas,
gorduras trans, fibras alimentares e sódio, e se estas se apresentam como uma boa opção para a dieta alimentar da população. MÉTODOS:
A amostra foi definida pelo programa Raosoft (sample size calculator), tendo com critério de seleção dos rótulos das barras
industrializadas à existência do produto na versão tradicional e exclusão da pesquisa as barras de cereais na versão light e diet.Para análise
de dados, os rótulos nutricionais foram registrados no programa Word, do Microsoft Office 2007, em formas de tabelas, e em seguida,
foram confrontadas com a legislação da RDC nº 54 de 12 de novembro de 2012, que dispõe sobre o regulamento técnico sobre a
informação nutricional complementar. RESULTADOS: Evidenciaram que as barras de cereais analisadas não atendem ao propósito
disposto pela resolução RDC nº 54/12. Dessa forma, sugere-se aos órgãos responsáveis pela fiscalização desses produtos, um rigor maior
nos aspectos citados no estudo, a fim de resguardar os direitos do consumidor para prevenção de danos a saúde dos consumidores.
CONCLUSÃO: Observou-se que as barras analisadas não atendem ao propósito disposto pela resolução, mostrando-se necessário o
aumento da fiscalização que os fabricantes afirmam nos rótulos de seus produtos pois os consumidores podem ser induzidos ao erro,
adquirindo produtos que acreditam ser mais saudáveis.

EFEITO AGUDO DO CONSUMO DE AÇAÍ (EUTERPE OLERACEA MARTIUS) NA RESISTÊNCIA MUSCULAR


LOCALIZADA DE INDIVÍDUOS ATIVOS.
Diego Alves da Silva, Gabriel Dutra de Jesus Siqueira, Nathália Rose Pereira Ramos Coelho, Wendel Damasceno, Fagner Medeiros
Alves
Introdução: O açaí é um fruto nativo da região amazônica e poucos estudos demonstraram efeitos do seu consumo sobre os componentes da
aptidão física. Objetivo: avaliar o efeito do consumo agudo de açaí sobre a resistência muscular localizada e aptidão cardiorrespiratória de
indivíduos ativos. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo experimental realizado em cinco homens fisicamente ativos, de 21±0,71 anos,
75,3±8,28 kg de massa corporal e 1,76±0,07m de estatura. O estudo foi realizado em duas etapas, na primeira foi consumido café da manhã
tradicional (pão, queijo, banana e suco de laranja), contendo 25% das necessidades energéticas individuais, e na segunda foi consumido o
Açaí (Euterpe Oleracea Martius) na mesma quantidade de quilocalorias. Após o consumo de alimentos de cada etapa foram realizados os
testes de resistência muscular localizada (repetições completas de abdominais e de apoios em 1 minuto) e de aptidão cardiorrespiratória
(teste de esforço cardiopulmonar em esteira rolante). Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Science®
(SPSS, versão 21). A normalidade dos dados foi avaliada pelo o teste Shapiro-Wilk e a comparação dos dados de cada etapa pelo teste t-
Student não pareado. O nível de significância adotado foi de p<0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal de Goiás sob o protocolo de número 162/2011. Resultados: os resultados mostraram que após o consumo de açaí os
participantes realizaram um maior número de execuções abdominais (p=0,006) e de apoio (p=0,003), quando comparado com o consumo de
alimentos tradicionais. Não foi observada diferença nas variáveis de aptidão cardiorrespiratória entre as duas etapas. Conclusão: O consumo
agudo de açaí melhorou o desempenho nos testes de resistência muscular localizada, contudo não alterou a aptidão cardiorrespiratória.
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APLICAÇÃO DAS ISOFLAVONAS COMO FATOR PREVENTIVO DA NEOPLASIA MAMÁRIA.


Marco Aurélio Araújo Soares, Adolfo Pinheiro de Oliveira, Iraildo Francisco Soares, Jaine Teixeira Bezerra, Pâmela de Oliveira Rocha

Introdução: O câncer de mama está entre as neoplasias com maior ocorrência no mundo e é uma doença caracterizada por um crescimento
de células mamárias de maneira desenfreada e desorganizada. Alimentos contendo isoflavonas tem recebido atenção considerável pelo seu
potencial papel na prevenção e terapia nos cânceres, principalmente o de mama. Objetivos: Apresentar a ação das isoflavonas na
prevenção do câncer de mama. Material e Método: Trata-se de uma revisão de literatura a partir artigos publicados no período de 2007 a
2017 nas bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysisand Retrieval Sistem On-line
(MEDLINE/PUBMED) e na Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS). Os descritores utilizados foram: isoflavonas, prevenção
de doenças, câncer de mama e seus correspondentes em inglês. A seleção respeitou critérios de inclusão/exclusão previamente
estabelecidos. Resultados: As isoflavonas podem alterar o metabolismo de estrogênios endógenos, produzindo efeitos potenciais indiretos
nas vias estrogênicas e com possíveis efeitos antiproliferativos. Em culturas de células mamárias cancerígenas MCF-7, a daidzeína inibe o
crescimento das células tumorais por detenção do ciclo celular nas fases G1 e G2. Já as células mamárias cancerígenas in vitr o que
expressam receptores de estrogênio crescem em resposta à genisteína, enquanto células sem receptores de estrogênio não. Uma vez
presente a neoplasia maligna, a genisteína pode aumentar a proliferação do câncer de mama. A maioria dos estudos experimentais, no
entanto, indica efeito preventivo das isoflavonas. Estudos prospectivos sugeriram que a ingestão de isoflavonas foi associada a uma
diminuição da incidência para câncer de mama nas mulheres asiáticas. Conclusão: Muito ainda se pretende avançar nas pesquisas para
comprovar a ação das isoflavonas na amenização e até no combate ao câncer de mama. Estes estudos são importantes para apresentar
maneiras alternativas, não medicamentosas para os controles deste.

BRINCANDO E APRENDENDO COM AS FRUTAS E LEGUMES: UMA PARCERIA ENTRE SETORES PÚBLICOS.
Natália Katarina Neris Nascimento, Tais Galdêncio do Nascimento, Cintia Regina Tornisiello Katz, Juliana Maria Carrazzonne Borba,
Ana Paula Rocha de Melo

Introdução: Creches e escolas são espaços estratégicos na formação e na consolidação dos hábitos alimentares, pois são nesses ambientes
onde crianças passam grande parte do tempo. Assim, a inserção da educação nutricional nesses locais deve ser incentivada e trabalhada de
forma ativa, lúdica e interativa. Objetivo: Este trabalho foi realizado por acadêmicos do Curso de Nutrição da UFPE, com intuito de
trabalhar a importância das frutas e legumes na saúde. Material e Métodos: Participaram do projeto 30 crianças entre 2 e 4 anos,
matriculadas na Creche Municipal Sementinha do Skylab, na cidade do Recife e 2 alunas de graduação. Inicialmente, realizou-se encontro
com pais para apresentação da proposta de trabalho (CAAE 55555916.3.0000.5208). No primeiro encontro com as crianças, trabalhou-se a
música Pomar, do grupo Palavra Cantada, com objetivo de abordar nomes de frutas e respectivas fruteiras. Em seguida, as crianças
confeccionaram uma árvore e realizaram colagem com imagens de frutas. No segundo encontro, a brincadeira foi identificar o nome das
frutas pelo sabor. No terceiro encontro, legumes foram utilizados para se trabalhar texturas, formas, cores e sabores. No quarto encontro,
as crianças pintaram imagens de legumes e a partir delas foi criada uma história onde o chuchu foi o personagem central. No quinto
encontro, foi apresentado um teatro de marionetes sobre a alimentação saudável dos super-heróis. O dia das crianças foi comemorado com
a pintura de um painel, distribuição de brinquedos e um lanche saudável. Resultados: As ferramentas utilizadas na proposta se mostraram
adequadas em promover o interesse e adesão das crianças nessa faixa etária. Conclusões: Essa parceria permitiu que as alunas de
graduação vivenciassem conteúdos abordados em sala de aula, e no que diz respeito à creche, contribuiu com um conteúdo adicional à
educação das crianças ao abordar a importância das frutas e legumes para a saúde.
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BENEFÍCIOS DOS PROBIÓTICOS NA DISBIOSE INTESTINAL.


Marco Aurélio Araújo Soares, Jaíne Teixeira Bezerra, Pâmela de Oliveira Rocha, Iraíldo Francisco Soares, Adolfo Pinheiro de Oliveira

INTRODUÇÃO: O intestino é visto como um órgão importante no sistema imunológico, pois uma microbiota saudável facilita a digestão
e absorção de nutrientes, produz vitaminas e reduz a proliferação de microorganismos patogênicos. A disbiose intestinal é caracterizada
pela presença de um desequilíbrio orgânico desta flora, favorecendo a proliferação de microorganismos patogênicos e produção de suas
toxinas e metabólitos, que podem ser absorvidos e atingir a circulação sistêmica, induzindo distúrbios inflamatórios. Probióticos são
microorganismos vivos que, se administrados em quantidades adequadas, oferecem benefícios à saúde do hospedeiro produzindo
compostos que auxiliam na manutenção da microbiota saudável. OBJETIVO: Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi realizar uma
revisão bibliográfica a cerca dos benefícios dos probióticos no tratamento da disbiose intestinal. MATERIAL E MÉTODO: O presente
trabalho consistiu em uma revisão bibliográfica, utilizando artigos disponíveis nas bases de dados Google acadêmico, PubMed e Scielo.
Foram pesquisados artigos publicados em português e inglês. Os descritores utilizados foram: microbiota intestinal, disbiose intestinal,
probióticos, Intestinal microbiota, Intestinal dysbiosis e probiotics. RESULTADOS: Estudos têm demonstrado que uma alimentação
contendo probióticos tem efeito benéfico no tratamento da disbiose, pois possibilita o reparo da mucosa intestinal, eliminando agentes
nocivos a microbiota. Alguns mecanismos pelos quais os probióticos atuam no controle da disbiose intestinal, são por meio da produção
de compostos antimicrobianos, por meio de competição por nutrientes e competição por receptores intestinais por adesão, além de
estimular o sistema imune. CONCLUSÃO: Verificou-se neste estudo que os probióticos apresentam resultados positivos no que se refere
a manutenção da saúde intestinal, interagindo de forma benéfica com a microbiota, constitui uma alternativa eficiente no tratamento da
disbiose intestinal.

PRODUÇÃO DA FARINHA DE BERINJELA (Solanum melongena L.) RELACIONADA A POTENCIAL PREVENÇÃO DE


DOENÇAS CARDIOVASCULARES.
Clara Schumann da Silva, Ana Beatriz do Nascimento Santos, Ana Paula Ferreira da Silva, Beatriz Santana Silva, Roberta Jane

Introdução: A berinjela, é uma hortaliça largamente utilizada para fins medicinais e fitoterápicos, muito se especula sobre a mesma, e com
isso são desenvolvidas diversas pesquisas sobre subprodutos que visam à melhoria da saúde, entre esses, a farinha de berinjela vem
tomando espaço singular, principalmente em estudos relacionados com doenças cardiovasculares. Por suas características nutricionais, a
farinha de berinjela desponta como um ingrediente alimentar altamente desejável para enriquecer outros alimentos (PEREZ, 2002).
Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi à elaboração da farinha de berinjela a luz do conhecimento científico do seu papel como um
alimento funcional, atuando na prevenção de doenças cardiovasculares. Metodologia: Previamente, realizou-se uma revisão bibliográfica
sobre as propriedades preventivas da berinjela em doenças cardiovasculares. A farinha de berinjela foi produzida seguindo uma sequência
de etapas: Seleção e higienização da berinjela, desidatração após pesagem e retirada da casca, seguida da trituração e acondicionamento.
Resultados: A berinjela é um vegetal que possui baixa quantidade calorias um alto teor de água, ação antioxidante, baixa quantidade de
proteínas, rica em diversos micronutrientes como sais minerais, fibras e algumas vitaminas. A berinjela ainda diminui a absorção de
colesterol e triglicerídeos devido à presença de alguns de seus compostos bioativos como a cinarina e ácido caféico, pois estes estimulam a
bile hepática o que contribui para diminuir riscos de doenças cardiovasculares. O levantamento bibliográfico realizado justifica corrobora
com outras formas de uso da berinjela e a farinha pode ser feita de forma simples e ser utilizada em diversas preparações que pode atuar
como alimento funcional. Conclusão: É fundamental o desenvolvimento da farinha de berinjela, visto que se trata de um alimento rico em
fibras, podendo ser utilizado em diversas preparações como massas, biscoitos, chás, dentre outras preparações. Além disso, a farinha ajuda
na prevenção de doenças cardiovasculares.
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DESENVOLVIMENTO DO BOLINHO DE CARNE COM FARINHA DE BERINJELA COMO UM ALIMENTO


FUNCIONAL UTILIZADO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES.
Clara Schumann da Silva, Ana Paula Ferreira da Silva, Ana Beatriz do Nascimento Santos, Beatriz Santana Silva, Roberta Jeane Bezerra
Jorge

Introdução: A fim de proporcionar um alimento funcional à comunidade, de fácil confecção, foi elaborado a produção de um bolinho de
carne com farinha de berinjela. Uns dos principais interesses em fazer o bolinho de carne com a farinha da berinjela foram os compostos
bioativos presentes na mesma, como a cinarina e o ácido caféico, os quais auxiliam na diminuição da absorção de colesterol e
triglicerídeos Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi à elaboração do bolinho de carne feito a partir da farinha de berinjela, alimento
rico em fibras e que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. Metodologia: Previamente foi realizada a preparação da farinha de
berinjela (seleção e higienização da berinjela, desidatração, trituração e condicionamento) e em sua receita foram utilizados carne moída,
farinha de berinjela, ovo, cebola, alho, pimentão, sal e pimenta do reino e foram assados. Um dos principais interesses em fazer o bolinho
de carne com a farinha da berinjela foi os compostos bioativos presentes nela. A mesma possui um alto poder no combate às dislipidemias,
previne também o desencadeamento de várias outras doenças. Resultados: A berinjela age sobre a fração do LDL (Lipoproteína de Baixa
densidade), causando a diminuição do colesterol plasmático e o decorrente aumento do HDL (Lipoproteína de Alta densidade). O bolinho
de carne desenvolvido com a farinha da berinjela, além de um alimento funcional, pode ser consumido por pessoas com doença celíaca
visto que não é utilizado glúten em sua composição. O bolinho de carne associado à farinha de berinjela potencializou muito o valor
nutritivo e funcional deste alimento, que passou a ter além das proteínas, o poder antioxidante e diminuição da absorção de colesterol.
Conclusão: Conclui-se que a produção desse bolinho, de fácil preparação e altamente nutritivo seria uma ótima substituição em algumas
refeições, atuando na prevenção de doenças cardiovasculares.

O PAPEL DA NUTRIÇÃO NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS).


Roberta Pessoa Donato, Maíra Liana de Souza e Silva

INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, diversas transformações de cunho sócio-político-sanitário e demográfico têm ocorrido na realidade
brasileira, impondo novos desafios para a prática e a formação do profissional de saúde e de nutrição. A hipertensão arterial, além de ser
um dos principais problemas de saúde no Brasil, eleva o custo médico-social, principalmente pelas complicações que causa, como as
doenças cerebrovasculares, arterial coronariana, vascular de extremidades, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica.
OBJETIVOS: Identificar os vilões que causam o aumento da pressão arterial; propor uma dieta voltada para hipertensos com a ingestão de
fibras, legumes, alimentos integrais; incentivar a prática de atividade física regularmente; avaliar e conhecer os hábitos alimentares e o
perfil sócio demográfico dos hipertensos, a fim de propor estratégias que visem ao controle e/ou a prevenção dos fatores de risco e,
consequentemente, das complicações cardiovasculares. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório bibliográfico,
constituído por revistas, livros, artigos, científicos divulgados na Base de Dados online. RESULTADOS: Foram realizadas pesquisas
bibliográficas de acessos e universos online, percebeu-se que ocorreram avanços importantes do ponto de vista da orientação e da
qualificação das ações de nutrição e da integração destas no SUS, especialmente na Atenção Primária à Saúde da população.
CONCLUSÃO: A nutrição rica em fibra solúvel, insolúvel, associada a uma alimentação saudável e atividade física, a presença do
nutricionista são fatores essenciais para uma melhora na qualidade de vida, no bem-estar físico e mental proporcionando uma melhora na
saúde da população.
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SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO E SUAS VARIÁVEIS METABÓLICAS RELACIONADAS À OBESIDADE NA


MULHER.
Cássia Thaís Pessoa de Albuquerque Ferreira, Amanda Tays Godoi de Espíndola, Maria Lillyane Oliveira Domingos, Geórgia Karoline
Cavalcante Galvão

A Síndrome do Ovário Policístico é um complexo distúrbio endócrino-metabólico que acomete as mulheres em seu período reprodutivo,
podendo levar à infertilidade. Esta síndrome é causada por um distúrbio do hormônio regulador dos receptores insulínicos do ovário, tendo
associação direta de desordens reprodutivas como a obesidade, diabetes mellitus tipo 2, neoplasias de endométrio, amenorréia,
oligomenorréia ou sangramento uterino intenso, síndrome metabólica, acne, hipertensão arterial, dislipidemias e doenças cardiovasculares.
O objetivo do trabalho foi analisar as características encontradas em mulheres em idade fértil relacionado á crescente causa de Síndrome
do Ovário Policístico e sua associação com os fatores considerados de risco. Trata-se de uma revisão da literatura com análise aprofundada
no tema, realizada entre 2012 e 2016, no qual foi feita a busca de periódicos com descritores “Síndrome do Ovário Policístico; Saúde da
mulher; Alimentação; Síndrome Metabólica”. Foram selecionadas quatro referências nas bases do Scielo e Ebsco. Esta endocrinopatia é
frequente em mulheres obesas e com resistência insulínica, apresentando valores reduzidos de HDL e mais elevados de triglicerídeos e
LDL, bem como alteração na glicemia. Esta alteração do perfil lipídico e glicêmico é devido à distribuição de gordura, uma vez que é
diferente do habitual encontrado nas mulheres com excesso de peso e sem a síndrome. Além dos fatores hereditários que podem
prenunciar o surgimento futuro da síndrome, deve levar em consideração a obesidade, a quantidade de pelos no corpo, o padrão menstrual
alterado, geralmente longo e dolorido, alterações estas que podem ser notadas pelos pais ou pelo ginecologista. Verificou -se que
decorrente das complicações reprodutivas, metabólicas e oncológicas que podem estar associadas à síndrome, deve-se ter um diagnóstico
precoce para diminuir as chances futuras e problemas crônicos como a obesidade e diabetes, sendo o melhor tratamento preventivo a dieta
alimentar equilibrada e a prática do estilo de vida saudável.

IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS.


Ezequileny de Holanda Baiano, Pâmela de Oliveira Rocha, Jaíne Teixeira Bezerra, Elanne Nunes dos Santos, Adolfo Pinheiro de Oliveira

INTRODUÇÃO: O termo diabetes mellitus engloba um grupo de doenças metabólicas de diferentes etiologias, caracterizado por
hiperglicemia crônica, com distúrbios no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, resultando em defeitos na secreçã o e/ou a
ação da insulina. O tratamento não medicamentoso dos pacientes inclui modificações de hábitos de vida, como uma alimentação
equilibrada, atividade física regular, uso moderado de álcool e abandono do tabagismo, podendo ainda aliar-se ao tratamento
farmacológico. OBJETIVO: Nesse contexto, objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica sobre as contribuições do tratamento não
farmacológico para diabéticos. MATERIAL E METODOS: Os artigos foram pesquisados nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e
Pubmed, em fevereiro e março de 2017. Os descritores utilizados foram: “diabetes”, “tratamento não farmacológico da diabetes” e
“importância do tratamento não farmacológico da diabetes”, e seus correspondentes em inglês. RESULTADOS: De acordo com a
Sociedade Brasileira de Diabetes, o tratamento básico e o controle da doença consistem na utilização de uma dieta específica baseada na
restrição de alimentos ricos em carboidratos, gorduras e proteínas, como também a pratica de atividade física regular. Entretanto, a adesão
desses pacientes à orientação e prescrição nutricional nem sempre ocorre de forma adequada e satisfatória. É necessária a recorrente
conscientização e educação nutricional do paciente acerca da importância a adesão ao tratamento e consequente controle da doença. Em
relação ao estilo de vida de 56 indivíduos diabéticos, verificados em um estudo, observou-se que a maioria não praticava atividade física
regular, porém dentre aqueles que praticavam, mais de 66 % mostraram melhores níveis glicêmicos. CONCLUSÃO: Deste modo, pode-se
observar que o tratamento não farmacológico possui seus benefícios. No entanto são necessárias intervenções de educação nutricional ao
longo do acompanhamento a fim de promover conscientização e facilitar a adesão ao tratamento dietético individualizado, além de
mudanças no estilo de vida.
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SEGURANÇA ALIMENTAR DOS ESTUDANTES, ABORDANDO TRANSIÇÃO DO ENSINO MÉDIO PARA A


UNIVERSIDADE: UMA REVISÃO.
Kerolayne Vaneska da Silva, Kallyny Marques Linhares, Poliana Alves Porfirio, Celina de Castro Querino Dias

INTRODUÇÃO: A adolescência é tida como período de transição, marcado por significativas transformações, que acabam implicando na
saúde. A transição do ensino médio para a universidade pode acarretar em doenças crônicas não transmissíveis. OBJETIVO: O presente
estudo tem por finalidade revisar a literatura dos últimos 5 anos sobre a segurança alimentar, abordando de forma geral, a transição de
estudantes do ensino médio para universidade e suas consequências. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um artigo de revisão. O
levantamento bibliográfico foi através das bases de dados Scielo e LILACS, teses e dissertações sobre o tema. Para a busca foram adotados
os descritores: “SAN”, “doenças crônicas” combinados com “estudantes” e “alimentação coletiva”. RESULTADOS. O indivíduo nesse
período de transição passa a possuir maus hábitos alimentares devido ao novo estilo de vida contemporâneo e má administração do seu
tempo, podendo acarretar em doenças crônicas não transmissíveis, contribuindo assim para a elevação do número de indivíduos portadores
de sobrepeso e obesidade, visto que, há disponibilidade de tempo reduzida, assim como recursos financeiros, acesso a alimentação variada
e a responsabilidade do auto cuidado, acabam influenciando o estudante a optar pelo mais prático e acessível, que seriam alimentos
processados e ultra processados. CONCLUSÃO: Os estudos indicaram que o ambiente universitário acaba dificultando a realização de um
estilo de vida saudável, em virtude da carga horária acadêmica, fazendo com que optem por alimentos de baixa qualidade nutricional, o
que acarreta em problemas para a sua saúde. É importante a realização de programas que visem combater esses maus hábitos alimentares e
que promovam a promoção a saúde.

SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A NO ESTADO DE PERNAMBUCO – COBERTURA EM 2015 E 2016.


Isabela Alves de Sousa, Ingrid Rayanne Lins de Oliveira, Cíntia Regina de Assis Oliveira, Roberta da Silva Mariano

Introdução: O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A foi instituído em 2005 pelo Ministério da Saúde com o objetivo de
reduzir e controlar a deficiência nutricional de Vitamina A em crianças de 06 a 59 meses de idade e puérperas no pós-parto imediato
(BRASIL, 2013). Objetivo: Descrever a cobertura da suplementação de Vitamina A em uma região do Estado de Pernambuco no período
de 2015 e 2016. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo com a cobertura da suplementação de Vitamina A no período de 2015 e
2016 na XII Regional de Saúde do estado de Pernambuco que compreende ao todo, 10 municípíos. Os dados são de origem secundária e
foram obtidos através da base de dados eletrônica do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Foram coletados no período de
fevereiro de 2017. Para análise, foi utilizado o programa Excel 2007 Microsoft ®. Resultados: Na faixa etária de 06 a 11 meses, o
município de Itaquitinga que em 2015 apresentou 153,69% de cobertura, em 2016 decaiu e apresentou 42,70%. Esse quadro de involução
no padrão de cobertura também foi observado em outros municípios. Na faixa etária de 12 a 59 deve-se destacar a cobertura para a
segunda dose da Vitamina A no ano de 2015 apresentou média de 110% e no ano de 2016 apresentou 10% de cobertura destacando que
três municípios de regional apresentaram zero de cobertura. Nas puérperas, no ano de 2015 a média de cobertura entre os 10 municípios
foi de 28,60% e no ano de 2016 foi de 15,54%. Conclusão: Foi possível identificar que a cobertura da vitamina A na regional estudada
sofreu ma piora nos indicadores no ano de 2016 em relação ao ano de 2015 podendo-se atribuir a subnotificação das doses ou a falta de
administração e/ou disponibilidade por parte dos municípios.

QUALIDADE DA DIETA DE ADULTOS COM EXCESSO DE PESO.


Jéssika Larense Mendonça dos Santos, Ronaide Paula dos Santos, Priscila Barbosa dos Santos, Flávia Fabrina Santos, Vivianne de Sousa
Rocha

INTRODUÇÃO: O consumo alimentar e o excesso de peso guardam uma estreita relação. Todavia, dados sobre grupos alimentares mais
consumidos pouco se sabe. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade da dieta em adultos com excesso de peso. MATERIAIS E MÉTODOS: O
estudo foi transversal com 102 indivíduos adultos na faixa etária de 18-59 anos, ambos os sexos, que foram atendidos no Centro de
Especialidades Médicas do município de Lagarto-SE (CAAE 47446415.0.0000.5546). Os participantes foram avaliados quanto à questão
socioeconômica, antropométrica e ingestão alimentar com aplicação do recordatório 24h. A avaliação da qualidade da dieta foi feita com
base na Pirâmide alimentar. Os dados foram analisados no SPSS versão 22.0 (? =5%). RESULTADO: Entre os participantes, n=82 eram
do sexo feminino e 20 do sexo masculino, estes foram alocados em dois grupos, eutróficos 42 % e excesso de peso 58%, para apresentação
dos dados. A ingestão de macronutrientes no grupo com excesso de peso foi menor do que no grupo de eutrófico. Foi observado que os
dois grupos não ingeriram o valor recomendado de porções de alimentos por dia. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que os participantes
apresentaram baixo consumo de porções recomendadas pela pirâmide alimentar. Há de ser considerar possível sub relato da ingestão
alimentar, principalmente no grupo com excesso de peso.
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A INFLUÊNCIA DO MARKETING NO CONSUMO ALIMENTAR DAS CRIANÇAS: UMA REVISÃO.


Poliana Alves Porfirio, Kerolayne Vaneska da Silva, Kallyny Marques Linhares, Celina de Castro Querino Dias

INTRODUÇÃO: O consumo alimentar de crianças de até 11 anos está em um processo de transição, onde cada vez mais são trocados
alimentos saudáveis como frutas e verduras, por produtos industrializados e com baixo valor nutricional. Esse fato está associado ao poder
da mídia, principalmente televisiva, em persuadir através de propagandas intensivas. OBJETIVOS: Descrever como marketing pode
influenciar no alto consumo de produtos industrializados por crianças. MATERIAL E MÉTODOS: O presente estudo é um artigo de
revisão onde foram utilizadas as bases de pesquisa Scielo e ScienceDirect para acesso aos trabalhos científicos dos últimos 6 anos sobre o
tema. RESULTADOS: O hábito crescente de crianças em assistir televisão tem sido aproveitado pela indústria alimentícia para criar uma
publicidade estratégica, como exemplo o uso de imagens de desenhos animados para estampa das embalagens, que induz esse público a
consumirem os seus produtos, sendo eles pouco nutritivos e que podem acarretar ao mau hábito alimentar, além de futuras doenças como a
obesidade, dislipidemias, diabetes mellitus e outras doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, alguns pais dão total autonomia aos
filhos de comprarem o que desejam e de assistirem a essas propagandas sem mostrar a real intenção que elas têm, deixando ainda de
motivar ao consumo de frutas e legumes, uma vez que os industrializados, apesar de menor valor nutricional, são mais agradáveis quanto
ao paladar, valor comercial e praticidade no consumo. CONCLUSÃO: A mídia tem se aproveitado para gerar lucro por meio de crianças
que não possuem ainda discernimento do que devem consumir e do que pode ser prejudicial à saúde, porém, cabe aos pais e responsáveis
agir sobre esse processo, pois são eles que podem interferir e mediar esse consumo.

IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA NA QUALIDADE DA CARNE BOVINA.


Edna Judite da Silva, Jaíne Teixeira Bezerra, Elvis de Sousa Silva, Pâmela de Oliveira Rocha, Adolfo Pinheiro de Oliveira

INTRODUÇÃO: A carne bovina é vista como uma importante fonte de nutrientes na alimentação, devido seu alto valor nutritivo, torna- se
um excelente meio de cultura para o crescimento de microorganismos. Sua composição química, elevada atividade de água e pH próximo
à neutralidade, além da umidade, temperaturas ambientais e composição química da atmosfera, favorecem o desenvolvimento desses
agentes patogênicos e deteriorantes. Alguns dos microorganismos que podem ser encontrados na carne bovina são a Salmonella spp,
Shigella spp, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Clostridium perfringens, entre outros. OBJETIVO: Diante do exposto, o objetivo
deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do controle microbiológico na qualidade da carne bovina.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando artigos disponíveis nas bases de dados Google acadêmico,
PubMed e Scielo. Foram pesquisados artigos publicados em português e inglês, os descritores utilizados foram: carnes, análise
microbiológica, deterioração e seus respectivos correspondentes em inglês. RESULTADOS: Os microrganismos encontrados na carne
podem ser provenientes do próprio animal ou esta pode ser contaminada durante os procedimentos de abate, manipulação, estocagem e
distribuição. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária exige apenas a ausência de Salmonela em 25g de amostra para carne in natura,
porém, a presença de Escherichia coli nesse alimento em quantidades elevadas indica a possibilidade de contaminação fecal. A contagem
de Staphylococcus coagulase positiva serve como indicador de contaminação, a presença de fungos filamentosos e leveduras viáveis em
índices elevados indicam condições higiênicas deficientes, podendo comprometer a saúde do consumidor. CONCLUSÃO: A análise
microbiológica de carnes bovinas é de grande importância, pois, através desta, é possível identificar se o produto possui contaminantes e
apresenta riscos a saúde, oferecendo assim uma maior qualidade do produto e segurança ao consumidor.
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ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS E RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES.


Edna Judite da Silva, Jaíne Teixeira Bezerra, Mariane Alves de Sousa, Stella Regina Arcanjo Medeiros, Regina Marcia Soares
Cavalcante

INTRODUÇÃO: O envelhecimento é definido como sendo um conjunto de alterações fisiológicas que acontecem ao longo do tempo no
organismo multicelular. Devido às alterações que ocorrem durante o envelhecimento, há uma predisposição ao aumento do risco d e
desenvolvimento de distúrbios nutricionais, como obesidade e desnutrição. A avaliação do estado nutricional é de grande importância, pois
permite identificar os distúrbios nutricionais e avaliar o grau de risco para desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis,
permitindo assim a intervenção adequada ao indivíduo. OBJETIVO: Diante disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o estado
nutricional de um grupo de idosos pertencentes a um projeto de extensão da Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio
Nunes de Barros, na cidade de Picos, Piauí. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados 30 idosos de ambos os sexos, com idade entre
61 e 82 anos, pertencentes a um projeto de extensão da Universidade Federal do Piauí, no ano de 2016. Foi realizada aferição das medidas
antropométricas, calculado o Índice de Massa Corporal e aferida a medida da cintura e do quadril, sendo então utilizada a relação
cintura/quadril para avaliar o risco cardiovascular. RESULTADOS: 57% dos idosos apresentaram excesso de peso, 40% estão eutróficos e
3% apresentaram magreza, com relação a circunferência da cintura, 96,6% demonstraram risco para desenvolver doenças cardiovasculares.
No que se refere a relação cintura-quadril 86,6% possuem RCQ elevada sugerindo risco para desenvolvimento de doenças
cardiovasculares. CONCLUSÃO: A maioria dos idosos apresentou excesso de peso e elevado risco para o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares. Esses achados sinalizam para a necessidade de uma maior atenção com alimentação e o sedentarismo na terceira idade,
bem como a elaboração de estratégias que promovam o incentivo a alimentação saudável e qualidade de vida a este público.

IMPACTOS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA TERAPIA DE PACIENTES COM DISLIPIDEMIAS.


Leandra Caline dos Santos, Bárbara Karoline Rêgo Beserra Alves, Carlos Eduardo Pires da Silva, Stefany Dourado da Silva, Nara
Vanessa dos Anjos Barros

INTRODUÇÃO: As dislipidemias (também chamadas de Hiperlipidemia ou Hiperlipoptoteinemia) são alterações do metabolismo das
gorduras, repercutindo sobre os níveis séricos de lipídios circulantes. Assim, tais alterações metabólicas têm contribuído
significativamente para a elevação da ocorrência de doenças do sistema circulatório, na qual a relação entre lipídios, lipoproteínas e tais
doenças arteriais coronarianas tem sido intensamente estudada, suscitando em importantes descobertas científicas. OBJETIVO: O presente
estudo teve por objetivo verificar a importância da terapia e aconselhamento nutricionais para tratamento de dislipidemias, com ênfase nos
efeitos dos alimentos funcionais. MATERIAL E MÉTODOS: Este trabalho caracteriza-se como uma revisão bibliográfica, onde foram
utilizados 16 artigos para compor a temática abordada. As publicações foram pré-selecionadas entre os anos de 2000 a 2011, nas bases de
dados Public Medline (PUBMED), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), LILACS e Google Acadêmico, dando-se preferência as
de língua portuguesa e inglesa. A busca nas fontes supracitadas utilizou associações de descritores como: alimentos funcionais,
dislipidemias, colesterol, medicamentos, doenças e nutrição. RESULTADOS: Observou-se que a adoção de um plano alimentar saudável
afeta de forma favorável as condições de saúde e doença, tais como as dislipidemias. Alguns trabalhos relatam que a suplementação diária
com ômega 3 (0,5-1,0g) ou duas a três porções de peixe (200-400g), ingestão de frutas, vegetais, comidas frescas e diminuição de gordura
total ou saturada substituída por gordura insaturada (óleo de oliva) protegem contra os problemas cardiovasculares. Estudos s ugerem que
intervenções nutricionais baseadas no estímulo ao consumo diário de alimentos ricos em flavonoides (tais como frutas, verduras e chás)
são capazes de influenciar de forma favorável o metabolismo lipídico e exercer ação anti-inflamatória, podendo assim colaborar para a
redução do risco de doenças arteriais coronarianas. CONCLUSÃO: Concluiu-se que uma terapia adequada e individualizada deve ser
utilizada no tratamento das dislipidemias, com a inserção dos alimentos com propriedades funcionais.
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OS BENEFÍCIOS DO RESVERATROL NOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS DA OBESIDADE.


Maria Taiany Gomes Cavalcante, Iraíldo Francisco Soares, Adolfo Pinheiro de Oliveira, Maria Beatriz da Silva, Mateus da Conceição
Araújo

INTRODUÇÃO: A obesidade possui uma etiologia de caráter multifatorial, aos quais se destacam aspectos genéticos, hormonais, baixo
nível de atividade física, incidência do sedentarismo e consumo de alimentos altamente calóricos. Tais fatores favorecem o aumento dos
processos inflamatórios no organismo, desencadeando uma série de complicações em nível sistemático. O resveratrol, por sua vez, atua
como importante substância com suas propriedades antioxidantes, atuando na redução do estresse oxidativo, bem como no bloqueio de
fatores pró-inflamatórios, além do aumento do processo antagônico da inflamação, que tem como consequência direta ou indireta a
prevenção da incidência dos efeitos da obesidade, promovendo menores taxas de mortalidade e maior expectativa de vida. OBJETIVO:
Realizar uma revisão bibliográfica acerca dos benefícios do resveratrol nos processos inflamatórios da obesidade. MATERIAL E
MÉTODO: Foram selecionados 15 artigos acadêmicos publicados nos últimos 05 anos nas bases de dados Scielo, Lilacs, Scopus e
Pubmed, entre os meses de fevereiro e março de 2017, com o uso dos seguintes descritores: obesidade, resveratrol e processos
inflamatórios. RESULTADOS: Vários estudos têm mostrado como uma das principais propriedades dos compostos bioativos no
organismo a ativação das vias de sinalização intracelulares adaptativas contra o estresse oxidativo e à exposição ao ambiente. A
suplementação com resveratrol, durante 6 semanas, suprimiu a ligação ao NF-kbeta, diminuiu a formação de EROs, diminuiu os níveis de
TNF-alfa e IL-6 nas células mononucleares e os níveis de PC-R e TNF-alfa no plasma. Além disso, foi verificado que esse composto
fenólico possa diminuir os níveis de triglicerídeos e melhorar a função endotelial. CONCLUSÃO: Concluiu-se que diversos são os
mecanismos que explicam a ação do composto bioativo resveratrol em processos inflamatórios. Observa-se, também, que a ingestão de
alimentos que contenham este composto representa uma forma alternativa de prevenção e controle dos malefícios trazidos pela
obesidade, proporcionando assim, uma maior longevidade.

JEJUM INTERMITENTE E SEUS EFEITOS NO METABOLISMO.


Jaíne Teixeira Bezerra, Rauene Raimunda de Sousa, Pâmela de Oliveira Rocha, Mateus da Conceição Araújo, Maria Beatriz da Silva

INTRODUÇÃO: A busca por estratégias de emagrecimento e prevenção de doenças é cada vez mais frequente. Muitas são as práticas
utilizadas com a finalidade de controlar o peso, dentre elas têm se destacado o uso do jejum intermitente (JI). Estudos demonstram que a
utilização do JI pode estar associada a efeitos benefícios no metabolismo. OBJJETIVO: Diante disso, o objetivo deste trabalho foi realizar
uma revisão bibliográfica acerca dos efeitos do jejum intermitente no metabolismo. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão
bibliográfica, utilizando artigos disponíveis nas bases de dados Google acadêmico, PubMed e Scielo. Foram pesquisados artigos
publicados em português e inglês. Os descritores utilizados foram: "jejum, "emagrecimento", "metabolismo" e seus correspondentes em
inglês. RESULTADOS: Os estudos de JI constituem-se na avaliação da influência de períodos alternados de privação alimentar e
realimentação, de geralmente doze a 24 horas. A maioria dos estudos associados ao JI apresenta efeito benéfico geral no metabolismo do
indivíduo, incluindo perda de peso e gordura corporal, redução nos níveis de LDL e triglicerídeos, manutenção dos níveis de HDL,
melhora da sensibilidade à insulina, efeito cardioprotetor, e maior utilização de lipídios como combustível metabólico. Os possíveis
mecanismos de ação para o potencial do jejum intermitente em promover tais benefícios são: Aumento na secreção de hormônio do
crescimento, o qual está relacionado ao aumento da massa magra e à redução na gordura corporal; Aumento na termogênese; Aumento na
utilização de gordura armazenada no tecido adiposo e aumento na sensibilidade à insulina. CONCLUSÃO: O JI apresenta alterações
positivas no metabolismo, apontando resultados promissores associados a perda de peso e na prevenção e controle das doenças
metabólicas. Contudo, os estudos relacionados ao JI ainda são poucos e estes apresentam populações muito reduzidas, fazendo-se
necessários mais estudos que avaliem seus efeitos e esclareçam os benefícios e prejuízos que estes podem apresentar.
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INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE EM PACIENTES COM NUTRIÇÃO ENTERAL.


Bárbara Karoline Rêgo Beserra Alves, Leandra Caline dos Santos, Antônio Jason Gonçalves da Costa, Maria Rosiany Sousa Moreira,
Nara Vanessa dos Anjos Barros

INTRODUÇÃO: Considera-se interação fármaco-nutriente a ocorrência de uma interação medicamentosa decorrente de alterações da
resposta farmacológica ou clínica de um medicamento devido à administração prévia ou simultânea com um nutriente ou a alteração da
atividade do nutriente devido a administração prévia ou concomitante com um medicamento, envolvendo processos farmacocinéticos ou
farmacodinâmicos. Estes nutrientes podem ser componentes dos alimentos ou de suplementos nutricionais como os destinados à terapia
nutricional enteral, onde esses fármacos podem interagir direta ou indiretamente com a nutrição enteral. OBJETIVO: Identificar as
possíveis interações fármacos-nutrientes em pacientes com terapia nutricional enteral. MATERIAL E MÉTODOS: Este trabalho
caracteriza-se por ser uma revisão bibliográfica, onde foram utilizados 22 artigos para compor a temática abordada. As publicações foram
pré-selecionadas entre os anos de 2007 à 2013, dando-se preferência as de língua portuguesa e inglesa. A busca nas fontes supracitadas
utilizou associações de descritores como: interação fármaco- nutriente, farmacologia clínica, absorção, medicamentos, sondas de
desnutrição, doenças e nutrição entérica. RESULTADOS: Observou-se que em pacientes com alimentação enteral as interações entre
medicamentos e nutrientes são complicadas e difíceis de serem reconhecidas. As possíveis interações podem determinar prejuízos da ação
do medicamento e/ou alimento, podendo determinar efeito inadequado do medicamento ou comprometimento do estado nutricional,
podendo ocasionar aumentos no custo e no tempo de internação hospitalar. Após a busca na literatura, as potenciais interações mais
frequentes em 24 e 120 horas de administração da nutrição enteral foram, respectivamente, levotiroxina-nutrição enteral e hidralazina-
nutrição enteral. CONCLUSÕES: Nesse sentido, pode-se concluir que as interações fármaco-nutrição enterais podem interferir na
qualidade e no custo efetividade da assistência prestada aos pacientes, para tanto é essencial que a equipe de saúde tenha conhecimento das
mesmas.

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ESCOLARES DOS CMEIS DO CONJUNTO PIRANGI, NEÓPOLIS, NATAL/RN.


Ádila Sousa, Lana Godeiro Jales

INTRODUÇÃO: o processo de crescimento é complexo e multifatorial. Sabe-se que a criança geralmente cresce de maneira previsível,
assim, o desvio desse padrão normal de crescimento pode ser a primeira manifestação de uma grande variedade de doenças. Os parâmetros
antropométricos usualmente utilizados são o peso e a estatura. Para se estabelecer uma comparação de um conjunto de medidas
antropométricas com um padrão de referência, várias escalas podem ser utilizadas. OBJETIVO: avaliar o estado nutricional de escolares
assistidos pelos Centros Municipais de Educação Infantil do Conjunto Pirangi, Natal. MATERIAL E MÉTODO: estudo observacional do
tipo transversal, realizado em novembro de 2016 com 164 escolares entre 2 e 7 anos. Coletaram-se dados de peso e altura, os quais foram
convertidos em escores z utilizando-se os programas WHO Anthro e WHO AntroPlus, gerando resultados para o estado nutricional das
crianças com base em indicadores padrões propostos pela Organização Mundial de Saúde: peso por idade, comprimento/ estatura por
idade, peso por comprimento/ altura, Índice de Massa Corpórea por idade. RESULTADOS: em relação ao peso para idade, 86% das
crianças apresentaram peso adequado; 0,6% baixo peso e 13,4% peso elevado. Quanto à estatura, 94% estão com estatura adequada; 5,4%
baixa estatura e 0,6% muito baixa estatura. Ao avaliar o Índice de Massa Corpórea observou-se que apenas 11,4% das crianças estão
eutróficas, 63,2% apresentam risco de sobrepeso; 14% sobrepeso; 10,5% obesidade e 0,9% magreza. A relação peso/comprimento
demonstrou um percentual de 14,6% de eutrofia, 64% de risco de sobrepeso; 10,4% de sobrepeso; 9,7% de obesidade e 1,3% de magreza.
CONCLUSÃO: Os resultados podem ser utilizados para incentivar a criação de ações públicas locais e atividades de intervenção
específicas para a população em estudo, evitando desfechos desfavoráveis na idade adulta.

A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE, UMA REVISÃO.


Isabel Cristina da Silva Araújo, Cristiane Pinheiro de Sousa, Iara dos Santos Mascarenhas

Introdução - A osteoporose é uma doença que deixa os ossos do organismo humano fracos, sem força e resistência, podendo ficar
suscetíveis a fraturas e quebras. É uma doença que, em geral, atinge os idosos, em função de múltiplos fatores, prejudicando a qualidade de
vida deste segmento populacional (SOUZA, 2010). Objetivos - Avaliar a relação da ingestão de vitamina D e cálcio na prevenção e
atenuação da osteoporose. Material e Método - Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa onde foram analisados artigos científicos
referentes ao assunto de modo que venha viabilizar a construção de conhecimento bastante importante sobre a influência da ingestão de
vitamina D e cálcio sobre a osteoporose. Analisou-se através de pesquisas em base de dados científicos como o Scielo. Resultados - Os
próprios artigos que abordam a temática de cálcio ainda afirmam que a atividade física é um meio eficaz contra os baixos níveis de cálcio
no organismo e assim o aparecimento da osteoporose nas pessoas. No início e ao fim das leituras realizadas se depreende dos artigos que a
atuação tanto da vitamina D quanto do cálcio são de extrema relevância para a prevenção e amenização dos sintomas da osteoporose no
segmento mais longevo da população, em geral, haja vista que estes agem de forma concreta, firme e sólida na modelação óssea (CORREIA
e OLIVEIRA, 2014). Conclusão - Conclui-se que vitamina D associado a atividade física favorece o aumento dos níveis de cálcio no
organismo e, consequentemente, a diminuição dos índices de osteoporose nos indivíduos.
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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COM FARINHA DE LINHAÇA MARROM NA PREVENÇÃO OU CONTROLE DE


DISLIPIDEMIAS EM MULHERES ADULTAS: UMA REVISÃO.
Catarina Fernandes de Medeiros, Priscila da Silva Jerônimo, Keicy Priscila Maciel Vieira, Fernanda Augusta de Andrade Medeiros, Ana
Paula Mendonça Falcone

A dislipidemia é um distúrbio nos níveis de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue, podendo ser responsável pelo desenvolvimento de
doenças cardiovasculares que acometem grande parte de população e contribuem para os altos índices de mortalidade no País. No entanto,
a deficiência estrogênica em mulheres após os 50 anos vem sendo apontada como responsável pelo atual perfil de morbimortalidade
(dentre elas a dislipidemia). Diante disso, buscam-se medidas que possam reduzi essa complicação. Sendo uma boa alternativa o consumo
de linhaça marrom devido esta ser rica em ácidos graxos essenciais que é crucial no tratamento nutricional dessa patologia. OBJETIVOS:
Demonstrar os benefícios da farinha de linhaça marrom na prevenção e controle da dislipidemia em mulheres adultas. METODOLOGIA:
Trata-se de uma revisão da literatura científica realizada nas bases de dados da SciELO, LILACS e PUBMED, nas versões português e
inglês, com artigos dos últimos dez anos. RESULTADOS: Os estudos demonstraram que a suplementação com farinha de linhaça
marrom tem efeito positivo na melhora dos perfis bioquímicos em mulheres adultas, especialmente nas mulheres pós-menopausa, no
entanto esse efeito positivo está totalmente relacionado com a quantidade de linhaça ingerida diariamente no qual só ocorrerá uma
diminuição dos níveis de triglicerídeos a partir da ingesta de 10g/dia de linhaça marrom e a redução do colesterol total e LDL-c quando
essa ingestão for de mínimo 20g/dia, Porém o aumento do HDL-c só ocorrerá quando a suplementação for de 50g/dia. CONCLUSÃO:
Diante do exposto fica evidente que a suplementação com linhaça marrom é uma boa alternativa no tratamento e prevenção de
dislipidemias e consequentemente na prevenção doenças cardiovasculares em mulheres adultas principalmente no período pós-
menopausa. Porém são necessárias mais pesquisas com a temática a fim de constatar a fidedigna quantidade que leva a melhora dos perfis
bioquímicos.

BIOMASSA DE BANANA VERDE: UMA ALTERNATIVA PARA PACIENTES CELÍACOS.


Catarina Fernandes de Medeiros, Sabrina Duarte de Oliveira, Sara de Sousa Rocha, Ana Cristina Silveira Martins

INTRODUÇÃO: A biomassa da banana verde, produto extraído do cozimento do fruto ainda verde, é caracterizada como alimento
funcional. Além da função de nutrir, também fornece compostos que promovem a manutenção da saúde, por atuarem nos processos
bioquímicos e fisiológicos do organismo. OBJETIVOS: Objetivou-se no estudo realizar um levantamento bibliográfico sobre a utilização
da biomassa de banana como uma alternativa para exclusão do glúten. MATERIAL E MÉTODO: A revisão foi realizada com base no
levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO, PUBMED, SCIENCE DIRECT e Google Acadêmico, a partir do levantamento de
24 artigos, dos quais foram selecionados 15 artigos publicados entre os anos de 2010 a 2016. RESULTADOS: Com base nos artigos,
verificou-se que o campo industrial de alimentos vem se aperfeiçoando cada vez mais e devido ao grande número de pessoas celíacas
houve a necessidade de substituição do glúten, sendo a biomassa de banana verde uma alternativa muito utilizada nessa troca. Em um
estudo realizado elaborou-se três distintas formulações de cookies, com diferentes concentrações de farinha de banana verde e biomassa de
banana, não houve diferença significativa entre as formulações e apresentou-se boa aceitação sensorial, tendo grande aceitabilidade caso
fosse comercializado. Outro estudo, onde avaliou a substituição da farinha de trigo por amido de milho associado à fécula de batata e
biomassa de banana verde possibilitou a oportunidade de desenvolver massa de empada isenta de glúten e de leite, com redução de 49,9%
de lipídios e aumento de 350% de fibras quando comparada à receita padrão. Ademais, observou-se que o produto modificado apresentou
média de aceitabilidade igual ou superior a 90%. CONCLUSÃO: Conclui-se que o mercado alimentício vive em busca constante por
melhorias no campo de alimentos e tem apostado no uso da biomassa de banana verde na substituição do glúten, a priori para pacientes
com doenças celíacas.
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QUALIDADE DA DIETA DE ADULTOS COM EXCESSO DE PESO.


Jéssika Larense Santos Mendonça, Ronaide Paula dos Santos, Priscila Barbosa dos Santos, Flávia Fabrina Santos, Vivianne de Sousa
Rocha

INTRODUÇÃO: O consumo alimentar e o excesso de peso guardam uma estreita relação. Todavia, dados sobre grupos alimentares mais
consumidos pouco se sabe. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade da dieta em adultos com excesso de peso. MATERIAIS E MÉTODOS: O
estudo foi transversal com 102 indivíduos adultos na faixa etária de 18-59 anos, ambos os sexos, que foram atendidos no Centro de
Especialidades Médicas do município de Lagarto-SE (CAAE 47446415.0.0000.5546). Os participantes foram avaliados quanto à questão
socioeconômica, antropométrica e ingestão alimentar com aplicação do recordatório 24h. A avaliação da qualidade da dieta foi feita com
base na Pirâmide alimentar. Os dados foram analisados no SPSS versão 22.0 (? =5%). RESULTADO: Entre os participantes, n=82 eram
do sexo feminino e 20 do sexo masculino, estes foram alocados em dois grupos, eutróficos 42 % e excesso de peso 58%, para apresentação
dos dados. A ingestão de macronutrientes no grupo com excesso de peso foi menor do que no grupo de eutrófico. Foi observado que os
dois grupos não ingeriram o valor recomendado de porções de alimentos por dia. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que os participantes
apresentaram baixo consumo de porções recomendadas pela pirâmide alimentar. Há de ser considerar possível sub relato da ingestão
alimentar, principalmente no grupo com excesso de peso.

EFEITO DA ISOFLAVONA NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA MENOPAUSA.


Lorena Rayssa Gomes de Araújo, Davi Aires de Oliveira, Aretusa Santos Silveira, Izaiany Rafaely de Araújo, Michelly Queiroz

INTRODUÇÃO: A menopausa ocorre em mulheres em torno dos 50 anos, sendo decorrente da falência gonadal e caracterizada por
deficiência de hormônios esteróides. Pode causar distúrbios como sintomas vasomotores, doenças cardiovasculares, osteoporose,
alterações urogenitais e distúrbios cognitivos. O uso de estrógenos e progestógenos tornou-se bastante difundido nas últimas décadas. Tem
ocorrido um grande aumento no consumo da proteína de soja, rica em isoflavona, devido a disseminação de informações a respeito de sua
atividade estrogênica e seus efeitos colaterais mínimos. OBJETIVO: Analisar através de uma revisão bibliográfica, os efeitos
fitoestrogênicos do consumo da soja sobre a população feminina durante a menopausa. METODOLOGIA: Este trabalho se deu com base
de uma revisão sistemática da literatura, na qual foram consultados artigos com pesquisa realizada nas bases de dados (SCIELO, LILAC E
GOOGLE ACADEMICO). Após leitura criteriosa de 25 artigos, apenas 15 se enquadraram em todos os critérios elencados, cujos termos
de indexação adotada durante a pesquisa foram contando com período de publicação a partir de 2012. RESULTADOS: Os fitoestrogênios,
como a soja podem participar da reposição hormonal, podendo trazer benefícios à saúde da mulher. Estudos demonstram que durante a
menopausa tem provável proteção contra doenças cardiovasculares e osteoporose, bem como o alívio dos sintomas vasomotores,
propiciando bem-estar e saúde para as mulheres neste período de vida. A dieta rica em soja pode ainda fornecer benefícios sobre o perfil
lipídico. CONCLUSÃO: O consumo da soja e das isoflavonas nela contidas tem apresentados efeitos benéficos na terapia dos sintomas da
menopausa. Além de ser acessível, a soja é um potencial alimento funcional. Portanto, deve ser incluída na alimentação diária das
mulheres, junto aos alimentos tradicionais, numa associação a uma dieta balanceada e adequada, atividade física e o consumo frequente de
alimentos funcionais, elevarão o nível de saúde e qualidade de vida da mulher na menopausa.

SALA TEMÁTICA SOBRE (RE) APROVEITAMENTO DE ALIMENTOS: RELATO DE CASO.


Ana Beatriz do Nascimento Santos, Clara Schumann da Silva, Ana Paula Ferreira da Silva, Beatriz Santana Silva, Marisilda de Almeida
Ribeiro
A alimentação é a base da vida e de importância impar para o estado de saúde do ser humano. O desconhecimento dos princípios
nutritivos do alimento, bem como do aproveitamento máximo do seu potencial, leva a população a jogar no lixo partes dos alimentos
como talos, folhas, cascas e sementes, gerando o desperdício de toneladas de recursos alimentares. Com vista à redução do desperdício,
foram apresentadas em sala temática, maneiras para utilização integral dos alimentos e reaproveitamento de sobras de preparações. O
trabalho teve por finalidade conscientizar as pessoas sobre a importância e possibilidade de redução do desperdício de alimentos, com
mostra e divulgação de receitas simples e de baixo custo, a partir do máximo aproveitamento do alimento. Esta sala temática ocorreu no
dia 22 de outubro de 2016, no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), campus Vitória, no município de Vitória de Santo Antão-PE. O
público que assistiu à apresentação foi constituído de escolares do ensino médio de séries aleatórias. A experiência foi finalizada com
sucesso posto que, todas as receitas e informações foram repassadas, além de mostrando os altos percentuais de desperdício alimentar
praticados no Brasil. Em conclusão foi possível demonstrar que a redução do desperdício é possível, com imensa vantagem para a
promoção e manutenção da saúde.
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AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS COMPLEMENTARES DOS RÓTULOS DE ALIMENTOS QUE


CONTÉM FIBRAS: UMA REVISÃO.
Ricácia de Sousa Silva, Priscila da Silva Jerônimo, Marianna Lourrany Justino Gomes, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Nilcimelly
Rodrigues Donato

INTRODUÇÃO: As fibras alimentares são substâncias resistentes à digestão e absorção pelo intestino delgado e podem ser totalmente ou
parcialmente fermentadas pelo intestino grosso. São consideradas componentes indispensáveis na dieta habitual, pois atuam na prevenção
de várias doenças crônicas, dentre elas as cardiovasculares, câncer, diabetes mellitus e obesidade. Está provado que o consumo adequado
de fibras proporciona inúmeros benefícios à saúde. No entanto, para obter-se uma ingestão significativa desse nutriente é necessário
conhecer as informações que constam nos rótulos dos alimentos, para que os consumidores escolham os produtos que atendam suas
exigências. OBJETIVO: O presente estudo tem por finalidade identificar se os rótulos dos alimentos que contém fibras atendem a
legislação vigente. MATERIAL E MÉTODO: A pesquisa de informação para a realização deste trabalho foi efetuada recorrendo aos
motores de busca: SciELO, LILACS e Google Acadêmico. Selecionaram-se artigos na língua portuguesa e inglesa referentes aos últimos
cinco anos. RESULTADOS: Os estudos apontam que a maioria dos rótulos dos produtos que possuíam fibra na sua composição,
encontrava-se em discordância com a RDC nº 54 de 12 de Novembro de 2012, devido estes apresentarem informações complementares de
que os alimentos seriam “fonte de fibras” (maior que 2,5g de fibra por porção), porém os teores de fibra encontrados foram entre 0,8g a
2,4g por porção. Isso ocorria principalmente em produtos de panificação, cereais matinais e granolas. Já os denominados com “alto teor de
fibras” (superior a 5g de fibra por porção) apresentavam em sua composição valores entre 2,9g a 4g de fibra por porção, sendo esses
produtos as aveias e mingaus. CONCLUSÃO: Diante dos resultados obtidos, é imprescindível a leitura e interpretação correta das
informações contidas nos rótulos pelos consumidores, para se certificarem de que a composição é fidedigna à descrição. Observa-se ainda
a necessidade de fiscalização para que a legislação seja comprida.

PAPEL DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA PREVENÇÃO DO CÂNCER: UMA REVISÃO DE LITERATURA.


Luana Picanço de Lima, Jéssica Cyntia Menezes Pitombeira, Isabela Natasha Pinheiro Teixeira, Aline Nara Lima Souza, Juliana Limeira
Ramos

INTRODUÇÃO: Hábitos alimentares saudáveis podem reduzir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis como o câncer, por
exemplo. Diversos estudos têm sido realizados com o intuito de observar a aplicabilidade, bem como a eficiência e eficácia de alimentos
funcionais na redução da incidência desta patologia. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento bibliográfico
de trabalhos que expusessem a relação do consumo dos alimentos com propriedades funcionais na prevenção dos diversos tipos de câncer.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter documental, realizado através de revisão bibliográfica. Os artigos foram
buscados em bases de dados como Scielo, PubMed e LILACS, utilizando-se os descritores “neoplasias”, “alimentos funcionais” e
“antioxidantes” bem como seus correspondentes em língua inglesa. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos com publicações
entre os anos de 2006 e 2016 que relacionassem os alimentos com propriedades funcionais à diminuição do risco de desenvolvimento de
câncer. Foram excluídos os artigos com data de publicação anterior à supracitada bem como aqueles que não estivessem disponíveis em
sua versão completa. Foram inicialmente obtidos vinte artigos e selecionados oito para produção do estudo. RESULTAD OS: Alguns
estudos recentes têm apontado que substâncias bioativas presentes nos alimentos, como o licopeno, as isoflavonas e as catequinas, atuam
como agentes quimiopreventivos. Os fitoquímicos podem aumentar a sobrevida de mulheres com câncer de mama, sendo a redução da
progressão da doença associada à ação antioxidante destes compostos bem como sua influência na secreção de hormônios gonadais. O
consumo de frutas e legumes, alimentos ricos em compostos bioativos, pode retardar ou inibir o processo carcinogênico. As fibras
alimentares estimulam o trânsito intestinal, promovendo uma menor interação entre os agentes carcinógenos e a mucosa intestinal.
CONCLUSÃO: Os compostos bioativos presentes nos alimentos funcionais podem ter ação anticarcinogênica, reduzindo a incidência de
diversos tipos de neoplasias.
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AVALIAÇÃO DO DESPERDÍCIO NO PRÉ – PREPARO DE HORTALIÇAS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E


NUTRIÇÃO LOCALIZADA EM FORTALEZA – CE.
Juliana Limeira Ramos, Luana Picanço de Lima

INTRODUÇÃO: O desperdício e a fome são dois dos maiores problemas que o Brasil enfrenta. O desperdício é um fator altamente
importante dentro de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), sendo que está ligado diretamente aos custos da mesma. As
hortaliças são submetidas a operações que constam em limpeza, subdivisão e cocção, sendo influenciadas sobre a porcentagem de perdas,
tal fato pode ocasionar desperdício. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar o desperdício no pré-preparo de hortifrúti em
uma unidade de Alimentação e Nutrição. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa de campo descritiva com abordagem
quantitativa de caráter transversal em uma Unidade de Alimentação e Nutrição situada na cidade de Fortaleza – CE. Foi calculado o índice
de partes comestíveis das saladas por meio de comparação do peso bruto de cada hortaliça crua recebida do fornecedor com o peso das
aparas descartado pelos colaboradores da UAN. Tal processo foi realizado durante 29 dias. RESULTADOS: O resultado encontrado no
desperdício de Alface (40%) foi maior quando comparado aos resultados encontrados por Michele Vanin e Daiana Novelho (2009). O
percentual de desperdício de acelga (30,5%) e repolho (24,5%) foi coerente com a literatura. CONCLUSÃO: Com os resultados
encontrados, verificou-se que há grande perdas de vegetais no pré-preparo de saladas, principalmente no Alface. Tais dados indicam falhas
na manipulação desses produtos, o que pode interferir na qualidade, custo, fornecimento do produto. Uma boa solução para esse problema
é oferecer treinamento de boas práticas de manipulação e aproveitamento de alimentos na Unidade de Alimentação e Nutrição.

ELABORAÇÃO DA ROTULAGEM NUTRICIONAL DE UM MACARRÃO TIPO ESPAGUETE ENRIQUECIDO COM


Spirulina platensis: UMA ALTERNATIVA PARA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA.
Jaielison Yandro Pereira da Silva, Raquel Dantas de Melo, Alessandra Alexia Paiva e Silva, Anna Virgínia Souto de Miranda, Nilcimelly
Rodrigues Donato

INTRODUÇÃO: Devido à carência nutricional de toda a população com necessidade proteica aumentada (crianças, adolescentes,
desnutridos, e praticantes de atividade física) fazem-se necessárias formas de enriquecer alimentos que comumente não são fontes de
proteínas. A rotulagem apresenta os valores nutricionais do produto, sendo desejáveis ou não para o indivíduo, podendo influenciar no
momento da compra. A Spirulina platensis é uma microalga que apresenta em sua composição um bom aporte proteico, podendo ser
utilizada para fortificar alimentos, como por exemplo, de massas alimentícias. OBJETIVOS: Diante disso, objetivou-se elaborar a
rotulagem de diferentes formulações de macarrão tipo espaguete enriquecido com Spirulina platensis e realizar a comparação com uma
marca comercial. METODOLOGIA: A elaboração dos rótulos foi de acordo com o manual de orientação às indústrias de alimentos
(BRASIL, 2005). Para a análise dos nutrientes da Spirulina utilizou-se o rótulo disponível pelos seus fabricantes; para os demais
ingredientes utilizaram-se os valores da tabela brasileira de composição de alimentos (TACO, 2011). Para a comparação dos rótulos,
utilizou-se uma marca comercial de espaguete amplamente consumida pela população. Foram elaboradas quatro formulações, diferindo de
uma para outra a quantidade de Spirulina (0%, 5%, 10% e 15%), e farinha de trigo (MELO, 2015). RESULTADOS: Com o acréscimo de
Spirulina, houve redução dos teores de carboidratos, aumento de proteínas, fibra e sódio. Quando comparadas a marca comercial,
observou-se que a mesma apresentava valor energético e quantidade de carboidratos elevados, e níveis reduzidos de proteínas, gorduras
totais e saturadas, fibras e sódio. CONCLUSÃO: Nota-se que a Spirulina platensis influenciou no aumento do teor de proteínas, um ponto
positivo para a população que necessita de um aporte adicional desse nutriente. Sugere-se proceder às análises físico-químicas para valores
mais fidedignos, devido terem sido estimados, bem como o teste de análise sensorial para averiguar se de fato tais preparações seriam bem
aceitas.
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UTILIZAÇÃO DO LICOPENO NA PREVENÇÃO DO CARCINOMA DA PRÓSTATA.


Adolfo Pinheiro de Oliveira, Stefany Dourado da Silva, Iraildo Francisco Soares, Marco Aurélio Araújo Soares, Mateus da Conceição
Araújo

INTRODUÇÃO: O Câncer de próstata caracteriza-se como a proliferação de células epiteliais localizadas na zona periférica da glândula
prostática. O licopeno é um carotenoide sem atividade de pró-vitamina A, apesar do seu efeito protetor direto contra radicais livres.
OBJETIVO: Investigar por meio de uma revisão bibliográfica, a ação do licopeno na prevenção do câncer de próstata. MATERIAL E
MÉTODO: Esta revisão bibliográfica analisou artigos originais publicados no período de 2007 a 2017, selecionados nas bases de dados:
Scielo, Lilacs, Bireme e Pubmed. Os descritores utilizados foram: ”licopeno”, “câncer de próstata”, “prevenção”, “antioxidantes”,
“ingestão do licopeno” utilizados de forma isolada e concomitante. RESULTADOS: Dentre os principais fatores de risco relacionados
com essa patologia, a idade é considerada como o fator mais importante, sendo lembrado também o histórico familiar, hábitos de vida e
fatores ambientais. O licopeno, de forma geral, apresenta a capacidade de proteção das células do organismo contra lesões causadas por
radicais livres e de servir como coadjuvante para o sistema imunológico, evitando assim o aparecimento e a progressão de diversas
patologias. A ingestão regular do licopeno, evita o estresse oxidativo e os danos celulares, visto que atua como agente quimiopreventivo
antioxidante, e em maior concentração no sangue associa-se a uma diminuição no risco de câncer, principalmente na próstata, possuindo
um potencial papel protetor sobre a carcinogênese. Como prevenção, preconiza-se o consumo de dietas ricas em alimentos fontes de
licopeno: tomates e seus produtos (purê, pasta, catchup), mamão, pitanga e goiaba; que aportem cerca de 35mg de licopeno ao dia.
CONCLUSÃO: O consumo de alimentos ricos em licopeno, pode constituir-se em possibilidade de reduzir a incidência e agressividade
do câncer de próstata, tendo em vista os efeitos protetores apresentados por essa substância no sequestro de radicais livres.

A INFLUÊNCIA DA TERAPIA NUTRICIONAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER.


Andreza Araújo Duarte, Maria Karoline Alves Ferreira, Radmila Raianni Alves Ribeiro, Valeska Luna de Carvalho

O Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro e se agrava ao longo do tempo. A doença se apresenta como demência ou perda das
funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e linguagem. Os efeitos efeitos da nutrição podem ser maléficos ou benéficos em
relação ao Alzheimer, pois a ingesta incorreta de nutrientes pode auxiliar na progressão do processo degenerativo, assim como a ingesta
correta ajuda a retardar este processo. De acordo com alguns estudos, a oferta de nutrientes específicos como substâncias antioxidantes
(vitaminas E e C), e ácidos graxos poli-insaturados (ômega 3, EPA e DHA), tem sido utilizados para redução da incidência da doença. O
objetivo do presente trabalho foi analisar a importância da conduta nutricional na diminuição do estresse oxidativo reduzindo, assim, o
Alzheimer. Foi realizada uma revisão bibliográfica com foco nos estudos que descrevem aspectos envolvidos com nutrientes
antioxidantes e o mal de Alzheimer com base nas informações publicadas nos bancos de dados Scielo, PubMed e revistas eletrônicas de
saúde, considerando artigos publicados nos últimos sete anos. Os resultados das pesquisas mostraram que o consumo adequado desses
nutrientes está correlacionado ao efeito neuroprotetor do Alzheimer. E, em relação ao ômega 3, foi visto que se consumido por pelo
menos duas vezes na semana há uma diminuição em até 50% na probabilidade de desencadear esta doença. Sendo assim, foi concluído
que a ingestão desses nutrientes previne consideravelmente o aparecimento do Alzheimer, porém, ainda não se sabe sobre a
recomendação dos mesmos nutrientes para melhora dos sintomas, no caso de pessoas já portadoras.

OS BENEFÍCIOS DOS PROBIÓTICOS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE CÓLON.


Andreza Araújo Duarte, Maria Karoline Alves Ferreira, Radmila Raianni Alves Ribeiro, Valeska Luna de Carvalho

A alimentação é um fator essencial para a prevenção e promoção da saúde, evitando e tratando principalmente as Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNTs), como as neoplasias. Os probióticos são organismos vivos que tem efeitos benéficos para o hospedeiro
melhorando ou mantendo a saúde do sistema gastrointestinal oferecendo também, efeitos protetores contra adenomas ou carcinomas de
cólon. Estudos mostram que os probióticos são capazes de inibir as bactérias responsáveis pela conversão de substâncias pré-
carcinogênicas em carcinogênicas, além de impedir diretamente a formação de células tumorais. Para que os probióticos possam ter sua
atividade otimizada, é necessário que haja nutrientes para seu crescimento e reprodução, sendo o colón o local onde estas bactérias
encontram os substratos ideais. Esses organismos vivos podem ser encontrados em maior quantidade em alimentos lácteos fermentados,
como os iogurtes, leites e queijos. Esta revisão teve como objetivo perceber a importância desse coadjuvante tanto na prevenção como no
tratamento do câncer de cólon. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica com foco nos estudos que descrevem sobre a influência
do consumo de alimentos considerados probióticos na melhora de pacientes com esta neoplasia, com base nas informações publicadas nos
bancos de dados Scielo, PubMed e revistas eletrônicas de saúde, considerando artigos publicados nos últimos sete anos. Os resultados
mostraram que o uso dos probióticos nesses pacientes é eficaz para a saúde intestinal, preservando e estimulando bactérias benéficas,
permitindo que o intestino permaneça saudável e diminuindo o risco de desenvolvimento do câncer, por ter um aumento da resposta
imune. Sendo assim, foi concluído que esses componentes alimentares tem uma relação significativa e benéfica contra a neoplasia do
cólon, e que há respostas positivas no que se diz respeito ao tratamento e prevenção.
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MICROALGA SPIRULINA PLATENSIS COMO ALTERNATIVA PARA ENRIQUECIMENTO DE PRODUTOS DE


PANIFICAÇÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA.
Jaielison Yandro Pereira da Silva, Priscila da Silva Jerônimo, Sara de Sousa Rocha, Micaelle Rodrigues Santos, Nilcimelly Rodrigues
Donato

INTRODUÇÃO: Com a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, têm-se intensificado a busca e o desenvolvimento de novos
produtos alimentícios que forneçam o aporte nutricional necessário para o bom funcionamento do organismo e a prevenção das mesmas.
Uma forma de melhorar o valor nutricional de produtos é enriquecê-los. Dentro desse contexto, destaca-se a microalga Spirulina platensis
por apresentar em sua composição um elevado teor de proteínas, ácidos graxos essenciais, além de vitaminas e minerais, podendo ser
adicionada na massa de pães, biscoitos, bolos, etc. OBJETIVOS: Diante disso, objetivou-se levantar informações sobre a Spirulina
platensis como alternativa para enriquecimento de produtos de panificação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura
científica de periódicos clássicos e atuais a respeito da temática. Para o levante bibliográfico foram utilizadas as bases de dados SciELO e
LILACS; os descritores utilizados para a busca foram: “Spirulina platensis”, “produtos de panificação” e “enriquecimento”. Para a seleçao
do material foram aplicados critérios de inclusão e exclusão, tais como: serem artigos originais, dissertações e teses no âmbito da
tecnologia de alimentos, podendo ser nacionais ou internacionais e que sejam especificadamente sobre produtos de panificação.
RESULTADOS: A Spirulina após processo de secagem e trituração é obtida uma biomassa que pode ser adicionada em diferentes
produtos, como: pães, bolos e biscoitos, agregando um aumento do aporte nutricional tanto de micro quanto de macronutrientes, dando-se
ênfase para as proteínas, de acordo com análises físico-químicas. Mostrou-se satisfatória quanto a testes de análise sensorial e intenção de
compra, quando adicionadas em baixa quantidade, devido a alterações na cor, sabor e aroma que a mesma propicia. CONCLUSÃO: Nota-
se que a microalga Spirulina é uma boa alternativa para fortificação em diversos produtos de panificação. Sugere-se que mais estudos
sejam realizados com a Spirulina tendo em vista suas propriedades nutricionais e funcionais, e a escassez na literatura.

FLORES COMESTÍVEIS NO CONTEXTO NUTRICIONAL.


Radmila Raianni Alves Ribeiro, Valeska Luna de Carvalho, Andreza Araújo Duarte, Maria Karoline Alves Ferreira

INTRODUÇÃO: As flores são usadas na alimentação desde muito tempo, as mais conhecidas são o couve-flor (Brassica oleracea var.
botrytis), brócolis (Brassica oleracea var. italica), alcachofra (Cynara cardunculus), abóbora (Cucurbita pepo) e a cebolinha (Alliun
schoenoprasum). Atualmente algumas outras flores têm sido usadas por chefes de cozinha, pois conferem sabor diferenciado, beleza na
apresentação dos pratos, texturas, efeito diferenciado e fonte de nutrientes. As mais utilizadas são apuchinha (Tropaeolum majus), amor-
perfeito (Viola x wittrockiana), borragem (Borago officinalis), rosas (Rosa spp.) e centáurea (Centaurea cyanus). MATERIAIS E
MÉTODOS: Resumo bibliográfico, com base de dados do Scielo, Pubmed e revistas de saúde. RESULTADO: De acordo com a estrutura
física das rosas a concentração de nutrientes se modificam. O pólen é uma fonte de proteína, lipídios, hidratos de carbono, carotenoides e
flavonoides. O néctar, de espessura liquida, possui açúcares (frutose, glucose e sacarose), prolina, proteínas, lipídios, sais minerais, ácidos
orgânicos, compostos fenólicos, alcaloides e terpenóides. As pétalas contêm vitaminas, minerais, compostos antioxidantes e outros
nutrientes. A água é o maior constituinte das flores comestíveis. O cultivo dessas flores é de custo elevado, por elevada exigência de
qualidade final. É de suma importância verificar a procedência das flores, algumas são não comestíveis e toxicas, ou ricas em produtos
químicos, como os agrotóxicos. CONCLUSÃO: Ricas em macronutrientes, vitaminas e minerais, de baixo valor calórico, as flores
comestíveis contribuem para uma alimentação saudável. Porém, a quantidade consumida é pequena, podendo não suprir as necessidades
nutricionais. Não é de fácil acesso, apenas 30% dos plantios poder ser consumidos. Deve ser observado se a flor é comestível e seus níveis
tóxicos.
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OS ÁCIDOS GRAXOS NA ATIVIDADE MUSCULAR


Radmila Raianni Alves Ribeiro, Valeska Luna de Carvalho, Andreza Araújo Duarte, Maria Karoline Alves Ferreira

INTRODUÇÂO: A fonte primária de energia para o organismo é o carboidrato. Porém, sua reserva, o glicogênio, é pouca, sendo
necessário poupar seu uso. Já os lipídeos, comparado ao carboidrato, possuem grande reserva e são compostos estruturalmente pelos ácidos
graxos. Estes são encontrados em óleo vegetais, frutas e oleaginosas, servem para manter os níveis de lipídeos no sangue saudáveis, regular
a pressão arterial, controlar inflamações, ajudar o sistema imunológico a reagir adequadamente e outros. Na atividade física, os lipídeos
suprem de 30 a 80% da energia, considerando o estado nutricional do indivíduo, intensidade e duração do exercício. Este resumo objetiva
mostrar a importância dos ácidos graxos para o músculo esquelético durante a atividade física. METODOLOGIA E METODOS: Trata-se
de uma revisão nas bases de dados: Scielo e Revistas. RESULTADOS: O exercício moderado provoca maior aproveitamento dos ácidos
graxos como fonte de energia muscular, enquanto o glicogênio se mantém preservado. Explicando a preferência do nosso organismo pelos
lipídeos, que pode assim liberar o glicogênio para tecidos que são unicamente mantidos por essa substância. Acredita-se que para oxidar os
ácidos graxos utilizado pelo musculo esquelético advém principalmente dos triglicerídeos do tecido adiposo e dos depósitos musculares,
guardando o glicogênio para outras funções essenciais do organismo. Entretanto, durante o exercício físico de atividade mus cular intendo
ocorre o acúmulo de lactato que inibe a oxidação dos ácidos graxos, tornando a oxidação dos carboidratos a energia preferível pelo
metabolismo. CONCLUSÃO: A dieta do indivíduo, nível de treinamento e duração da atividade física regula a forma da produção de
energia produzida, se por ácidos graxos ou glicose. Mas de um modo geral, a quantidade de energia produzida está diretamente ligada ao
processo de contração muscular. Sendo assim, os lipídeos são uma significativa fonte de energia para o músculo esquelético.

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL E PROPRIEDADES DA SPIRULINA.


Valeska Luna de Carvalho, Radmila Raianni Alves Ribeiro, Maria Karoline Alves Ferreira, Andreza Araújo Duarte

INTRODUÇÃO: A spirulina é uma bactéria que pertence ao grupo Cyanobacterium (cianobactérias) que são bactérias capazes de realizar
fotossíntese como as plantas. São classificadas em diferentes espécies, porém, a spirulina platensis e a spirulina máxima são utilizadas com
mais frequência na alimentação humana. De cor verde azulada, formato aspiral, a spirulina encontra-se em diferentes formas de
comercialização como: Em comprimido, cápsulas ou em pó. Devido a sua composição nutricional, a spirulina é considerada um excelente
suplemento alimentar. OBJETIVOS: O presente trabalho busca informar sobre a composição nutricional da spirulina e os benefícios do
seu consumo. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica em que foram selecionadas publicações no banco de dados
do Scielo e de revistas eletrônicas da área. RESULTADOS: A Spirulina é composta por um alto teor proteíco, são proteínas de excelente
qualidade e com digestibilidade de 70%. Rica em aminoácidos essenciais e não essenciais, assim como em minerais. Dentre as principais
vitaminas presentes na spirulina, podemos citar as vitaminas A, E, e as vitaminas do complexo B. Estudos mostram que o consumo de
Spirulina resulta em efeitos antidiabetogênicos, evita a desnutrição, reduz a pressão sanguínea sistólica e diastólica e ajuda na redução do
peso corporal, evitando a obesidade. CONCLUSÃO: Em decorrência a excelente composição spirulina, é possível observar que o seu uso
proporciona diversos benefícios à saúde.

FATORES ASSOCIADOS AO USO DE SUPLEMENTOS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA.


Flávia Marcela Juliano, Dênis Derly Damasceno

A sociedade impôs um padrão de beleza que consiste em ter um corpo escultural e definido. Para alcançar este padrão, muitas pessoas
utilizam de meios não naturais. Desta forma, o uso de suplementos associada à atividade física é visto por muitos como a solução para
obtenção desse ideal. Portanto, objetivou-se traçar o perfil dos frequentadores das academias de Barbacena – MG, Brasil, em relação ao
uso de suplementos dietéticos e fatores associados ao seu consumo. O presente estudo foi elaborado conforme Resolução 196/96. Portanto,
submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do
Sudeste de Minas Gerais sob o número CAAE 51147415.0.0000.5588. A pesquisa foi executada por meio de aplicação de questionário
composto por questões objetivas incluindo idade, gênero, renda, entre outras. A amostra foi composta por 300 pessoas frequentadoras de
cinco academias do município, sendo a amostra a mais heterogênea possível. Observou-se que 42,6% da amostra faziam uso de
suplementos. Dentre os usuários de suplementos 32,03% eram do sexo feminino e 67,97% do sexo masculino, havendo relação entre
aumento do consumo e renda per capita e diminuição do consumo com o aumento da idade. Os usuários em sua maioria relataram
consumir o produto por indicação de profissionais não qualificados para a função ou por iniciativa própria. O consumo de suplemento,
principalmente protéicos, é elevado em jovens do sexo masculino com melhor poder aquisitivo. Dentro os consumidores a maioria tinham
como objetivo o ganho de massa, mas consideram sua alimentação boa porém necessitando de alguma melhora.
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PERFIL DOS VENDEDORES DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS.


Jessiane Ayala Correa Maciel, Isabele Monteiro Cavalcante

INTRODUÇÃO: As informações, indicações e venda de suplementos são geralmente realizadas por pessoas nem sempre tão bem
orientadas, treinadas e habilitadas para tal, o que pode resultar em um consumo inadequado, desnecessário, exagerado ou insuficiente de
suplementos, visto que ainda não existe uma legislação que obrigue que a comercialização seja feita perante receita médica ou de
nutricionista (COLARES; SOARES, 1996, CANTORI, 2009). OBJETIVO: Caracterizar o perfil dos vendedores de lojas de suplementos.
MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa descritiva transversal, com vendedores de oito lojas de suplementos nutricionais em
Belém/PA, nos meses de junho e julho de 2016. Foi aplicado um questionário socioeconômico. Os participantes assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido e a pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa sob o número do parecer 1.582.234.
RESULTADOS: A amostra constituiu-se de 24 vendedores, destes 54% (n=13) eram do sexo masculino. Em relação a faixa etária, 42%
(n=10) possuía entre 25 a 30 anos de idade. Quanto ao grau de escolaridade, 79% (n=19) possuem nível superior incompleto ou completo.
Entre os participantes, 21% (n=5) cursam ou já são formados na área de educação física ou nutrição 17% (n=4). Dentre os entrevistados,
54% (n=13), atuam entre 2 a 5 anos como vendedores. 75% (n=18) afirmaram ter passado por treinamento e 25% (n=6) não receberam
nenhum. Dentre os que passaram por treinamento na área de vendas, 42% (n=10) foi realizado pelo profissional nutricionista, 29% (n=7)
pelo proprietário ou pelo gerente da loja e 4% (n=1) receberam treinamento de representantes de produtos. CONCLUSÃO: A maioria dos
participantes é do sexo masculino e universitários, das áreas de educação física e/ou nutrição, o que propicia um maior entendimento para
a atuação nesta área e que ainda contribui para uma maior aquisição de conhecimentos neste assunto.

ALEITAMENTO MATERNO, DESMAME PRECOCE E FATORES ASSOCIADOS.


Marinara Alice Costa da Silva, Fabiana Cristina Lima da Silva Pastich Gonçalves, Mayara Natally Soares Ferreira, Osvaldo Cordeiro
Galvão Neto, Roseane da Silva Araújo

INTRODUÇÃO: Diversos estudos apontam a grande importância que a amamentação exclusiva exerce tanto para a nutriz quanto para o
lactente. O aleitamento materno consiste no alimento mais adequado para a criança até os primeiros seis meses de vida. O ambiente que a
gestante vive pode ser fator de grande influência sobre seus hábitos e práticas. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo analisar a
visão das gestantes e lactantes acerca de praticar o aleitamento, além de considerar os principais motivos que levam à interrupção da
amamentação ainda nos primeiros meses de vida do bebê. MÉTODO: Foi realizada uma revisão bibliográfica, por meio de artigos
disponíveis nas bases de dados SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO, LILACS, BIREME, sendo utilizados os descritores: lactante,
aleitamento materno, desmame precoce. Os artigos selecionados foram publicados nos últimos quinze anos, em língua portuguesa, cuja
temática esteve relacionada ao estímulo do aleitamento materno exclusivo. RESULTADOS: Nove artigos foram encontrados. Após análise
do resumo, foram selecionados seis artigos e excluídos três por não se encaixarem no tema proposto. Todos os artigos selecionados
apontam que a maioria das nutrizes reconhece a importância do aleitamento materno exclusivo, mas alegam que alguns fatores motivam o
desmame precoce, como a dificuldade da pega da mama, e a crença de insuficiência nutricional do leite. Além disso, as nutrizes afirmam
ter conhecimento dos benefícios nutricionais e do fortalecimento do vínculo exercidos através da prática do aleitamento materno, mas
mesmo assim foi constatado que a interrupção precoce é preponderante. CONCLUSÃO: Diante desses resultados, foi possível identificar
que a maioria das puérperas possuía certo conhecimento acerca da importância da amamentação exclusiva e que as informações passadas
por profissionais e por familiares exercem grande influência sobre o aleitamento.
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COMPOSTOS BIOATIVOS DA BERINJELA (Solanum melongena L.) RELACIONADA À TERAPIA DE DOENÇAS


CARDIOVASCULARES.
Ana Paula Ferreira da Silva, Ana Beatriz do Nascimento Santos, Clara Schumann da Silva, Beatriz, Santana Silva, Roberta Jeane Bezerra
Jorge

Introdução: Pesquisas para implementação de fitoterápicos atualmente assume proporções exponenciais, e o estudo por compostos
bioativos é fatidico. Através de estudos, foi observado que a berinjela é um vegetal em potencial, por seus amplos compostos bioativos,
que podem contribuir na terapia de doenças cardiovasculares. Objetivo: Elucidar os compostos bioativos presentes na berinjela e sua
associação com doenças cardiovasculares. Metodologia: A pesquisa teve caráter qualitativo, de cunho bibliográfico, onde foram utilizadas
as bases de dados Scielo e Pubmed para a avaliação dos compostos presentes na Berinjela. Resultados: O resultado primordial desse
trabalho foi o levantamento dos principais compostos bioativos presente na berinjela e o estudo de como estes, podem contribuir na
terapia, como a presença de antocianina, um antioxidante potente que está presente na sua casca roxa; reduz o nível de LDL por conter o
antioxidante nasunina; evita a formação de aterosclerose, por controlar os níveis de colesterol no sangue; melhorar a circulação sanguínea,
por promover a saúde dos vasos; ajuda a emagrecer, por ser pobre em calorias e previne a anemia, por ser fonte de ácido fólico, vitamina
que estimula a produção de células do sangue. São diversos fitocomplexos que estão presente na berinjela e que são discretos seus estudos,
como acido clorogênico, glicoalcalóides e saponincas, que demandam estudos aprofundadaos. Conclusão: Observamos que é fundamental
estudos mais verticalizados e unilateral para avaliar como de fato cada bioativo atua na terapia de doenças cardiovasculares, pois são
escassas pesquisas com essa finalidade.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E QUALIDADE DE VIDA: UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA.


Marinara Alice Costa da Silva, Catarine Santos da Silva, Willian Roberto de Lima e Silva

INTRODUÇÃO: Os hábitos alimentares são construídos na infância e podem sofrer diversas influências principalmente na fase escolar.
sabido que, se estimuladas boas práticas de alimentação e estabelecido um estilo de vida saudável desde os primeiros anos de vida, é
diminuído o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. OBJETIVO: Relatar experiência de educação nutricional
realizada no âmbito escolar. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado no Colégio Municipal São Miguel, na
cidade de Sairé-PE, onde o público-alvo foram adolescentes com idades entre 12 e 18 anos, matriculados no 8º ano do ensino fundamental.
A intervenção aconteceu no período de 3 dias, cada uma com duração de 180 minutos. Foram utilizadas estratégias metodológicas como:
pirâmides alimentares como recurso audiovisual, palestras, rodas de conversa, piquenique para degustação e incentivo do consumo de
alimentos in natura. RESULTADOS: As atividades foram realizadas com 90 alunos que durante toda a vivência do projeto se mostraram
empenhados e participativos. Foi apresentado aos estudantes conhecimentos sobre a influência que cada grupo alimentar exerce sobre o
organismo e a importância de desenvolver práticas alimentares saudáveis, além do incentivo da realização de atividade física. Também
foram mencionadas algumas doenças crônicas que provém geralmente de maus hábitos de vida, como diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão,
bem como a dietoterapia recomendada para pacientes que por estas estão acometidos. Houve grande interação entre os alunos e isso foi
bastante satisfatório, o que permitiu avaliar positivamente a atividade realizada. CONCLUSÃO: Mostrando-se bastante construtiva, a
experiência evidenciou que é necessário que haja um estímulo proveniente da equipe escolar para o desenvolvimento e manutenção de boas
práticas, como inserção de alimentos naturais na alimentação escolar e que essas atividades sejam incorporadas à rotina acadêmica, a fim de
prevenir agravos à saúde decorrente da inatividade física e má alimentação e nutrição.

ATIVIDADES LÚDICAS COMO FERRAMENTA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM CRIANÇAS: UMA REVISÃO.
Kerolayne Vaneska da Silva, Kallyny Marques Linhares, Poliana Alves Porfírio, Isabela Félix Rodrigues de Abrantes, Celina de Castro
Querino Dias

INTRODUÇÃO: As atividades lúdicas como ferramenta para educação é um método eficaz e atrativo, ao qual chama atenção das crianças
e auxilia na fixação dos conteúdos abordados, contribuindo assim, para um melhor ensino-aprendizagem. OBJETIVO: Apresentar a
importância de atividades lúdicas no desenvolvimento infantil e na educação como uma metodologia que apresente mais dinamismo,
prazer e significado no processo de ensino da educação nutricional. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um artigo de revisão. O
levantamento bibliográfico foi através das bases de dados Scielo e LILACS. Para a busca foram adotados os descritores: “Educação
Nutricional”, “Ensino Fundamental” e “Atividades Lúdicas”. RESULTADOS: Estudos mostraram que a inserção de jogos eletrônicos
educativos despertam interesse e curiosidade das crianças e por isso torna-se um método onde a Educação Alimentar e Nutricional (EAN)
pode ocupar um espaço e assim promover a saúde, transmitindo conhecimento dos alimentos saudáveis de forma que possa influenciar no
comportamento das escolhas alimentares, oferecendo melhor qualidade de vida e menor risco de doenças crônicas não transmissíveis,
através de atividades prazerosas, educativas e dinâmicas. CONCLUSÃO: A grande aceitabilidade das crianças pelas atividades lúdicas
inseridas na escola, só reforçam a utilização das mesmas como um importante recurso a ser utilizado para auxiliar a EAN infantil,
facilitando a compreensão da criança acerca de conceitos em nutrição e alimentação saudável, tornando o aprendizado atrativo e
auxiliando na promoção a saúde e prevenção de doenças e agravos.
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O USO DA ATMOSFERA MODIFICADA EM EMBALAGENS COMO FORMA DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS.


Poliana Alves Porfirio, Kallyny Marques Linhares, Kerolayne Vaneska da Silva, Celina de Castro Querino Dias

INTRODUÇÃO: A atmosfera modificada é uma tecnologia existente no mercado que consiste em reduzir as concentrações de O2 e
aumentar as concentrações de CO2 das embalagens, afim de tornar os produtos embalados menos vulneráveis à deterioração e manter a
sua qualidade por mais tempo. OBJETIVOS: Relatar os efeitos da aplicação da atmosfera modificada em embalagens de alimentos.
MATERIAL E MÉTODOS: O presente estudo é uma revisão de literatura onde foi utilizado como base de pesquisa o Scielo e Lilacs, com
artigos dos últimos 4 anos sobre o tema. RESULTADOS: Os alimentos, principalmente os minimante processado, estão sujeitos a
alterações desagradáveis quando submetidos ao processo de pós-colheita e armazenamento, podendo perder as suas qualidades sensoriais e
sofrer deteriorações microbiológicas, tornando-se assim, impróprias ao consumo e pouco interessantes ao consumidor. Com isso, a
indústria buscou formas de reduzir esses problemas através da atmosfera modificada das embalagens, onde observou-se que essa
modificação retarda o processo de amadurecimento e escurecimento enzimático, evitando a deterioração por bactérias aeróbias, porém, se
passado muitos dias, pode apresentar odor desagradável e não impedir o desenvolvimento de bactérias anaeróbias, como o Clostridium
botulinum, que pode liberar toxinas nocivas ao humano. CONCLUSÃO: A tecnologia de alimentos busca meios de conservação eficazes e
benéficos, tanto aos consumidores quanto à indústria, porém, é necessário cuidado para não os manter armazenados por muito tempo, pois
não garante as suas qualidades para consumo, podendo ser até prejudiciais à saúde humana.

RESTRIÇÃO DO CARBOIDRATO E A RESPOSTA DO SISTEMA IMUNE EM ATLETAS.


Pâmela de Oliveira Rocha, Maria Taiany Gomes Cavalcante, Ellane Nunes dos Santos, Wylania Gomes de Araújo, Mateus da Conceição
Araújo
INTRODUÇÃO: A busca por dietas restritivas em carboidratos, está cada vez mais sendo utilizada, com o objetivo principal de melhorar a
composição corporal, despertando grande interesse por inúmeros pesquisadores, na tentativa de encontrar soluções a longo prazo
(WESTERTERP-PLANTENGA, et al 2012; MARTENS e WESTERTERP-PLANTENGA, 2014). Entretanto, estudos tem demonstrado
que a execução de forma inadequada pode gerar alterações, como respostas no sistema imune (ROSA & VAISBERG, 2002). OBJETIVO:
realizou-se uma revisão bibliográfica acerca da resposta do sistema imune em atletas em decorrência da restrição do carboidrato.
MATERIAL E METODO: Foram pesquisados artigos nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Pubmed, em fevereiro e março de
2017, tendo como descritores: “dietas da moda”, “restrição de carboidrato”, “restrição de carboidratos e sistema imune”, e seus
correspondentes em inglês. RESULTADOS: Uma das explicações para as respostas do sistema imune, envolve o aumento nos níveis de
cortisol, isso porque com a redução dos níveis glicídicos, o hipotálamo estimulará a produzir corticotrofina, que induzirá a produção de
adrecortitrofico pela hipófise anterior e por consequência, cortisol pelas adrenais (VENTURELLI et al, 2016). O aumento nos níveis
cortisol durante a atividade física pode induzir a redução da disponibilidade de Imunoglobulina A, importante componente protetor das
mucosas (DANOBEITIA, et al 2012). Por esses mecanismos, a restrição de carboidratos pode desencadear a imunossupressão durante a
pratica esportiva (GLEESON, 2007). Em um estudo realizado com jogadores de futebol, verificou-se que as concentrações de cortisol
foram elevadas, acompanhado da redução de IgA (PEÑAILILLO et al, 2015). No entanto, outro estudo realizado com triatletas submetidos
a exercício de endurance com baixo estoque de glicogênio muscular, observou-se poucas variações de marcadores do sistema imune
(LOUIS, et al 2016). CONCLUSÃO: Assim, é importante relevar o nível de treinamento dos atletas, pois os parâmetros imunológicos
sofrem adaptações, podendo prejudicar os resultados esperados em performance.
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RELATO DE EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS DURANTE O PERÍODO DE ESTÁGIO EXTRACURRICULAR NO


LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL.
Renally de Lima Moura, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Natália Dantas de Oliveira, Elisiane Beatriz da Silva, Juliana Késsia Barbosa
Soares

INTRODUÇÃO: A disciplina Nutrição Experimental é uma área da ciência que tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos acerca
dos efeitos do metabolismo animal provocadas pelas mudanças qualitativas e/ou quantitativas de macro e/ou micronutrientes em dietas
fornecidas a modelos experimentais, como alternativa a experimentação com humanos, devido aos aspectos éticos envolvidos. Durante a
realização de pesquisas nesse âmbito se faz necessário pesquisadores que estejam aptos a lidar com a demanda de trabalho, log o, se
fazendo necessária a presença de estagiários dentro do laboratório. OBJETIVOS: Relatar as experiências vivenciadas com o estágio
extracurricular no Laboratório de Nutrição Experimental. METODOLOGIA: O estágio foi realizado no âmbito do Laboratório de Nutrição
Experimental do Centro de Educação e Saúde da Universidade Federal de Campina Grande – campus de Cuité no estado da Paraíba, em
que este, é coordenado por cinco professoras doutoras e mestres que desenvolvem suas pesquisas de experimentação animal com ratos da
linhagem Wistar. Além dessas, também são realizadas pesquisas de doutorandos e mestrandos. O perídodo de duração do estágio foi de
dezembro de 2015 a dezembro de 2016. RESULTADOS: Durante o período de estágio o mesmo serviu para adquirir conhecimentos e
experiência quanto à experimentação animal com relação a cuidados, manipulação, reprodução e metodologias a partir do auxilio em
diversos projetos, que abordavam diferentes procedimentos tais como: testes de atividade física, comportamentais, memória, ontogenia,
murinometria, bem como de análises bioquímicas, histológicas e estatísticas proporcionando destreza na pesquisa que é um componente
fundamental para evitar possíveis vieses, que possam vir a comprometer os resultados. CONCLUSÃO: Diante das experiências
vivenciadas elas proporcionaram habilidades essenciais no ramo da experimentação animal, sendo essa capacitação de grande importância
para pesquisas futuras, além de ser um diferencial curricular daqueles que passam por tal experiência.

PRÁTICAS INADEQUADAS DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM LACTENTES E SUAS REPERCUSSÕES


NUTRICIONAIS: UMA REVISÃO.
Priscila da Silva Jerônimo, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Marianna Lourrany Justino Gomes, Anna Virgínia Souto de Miranda,
Michelly Pires Queiroz

INTRODUÇÃO: É na infância onde ocorre a maior parte do desenvolvimento humano e por isso merece atenção redobrada,
principalmente tratando-se de termos nutricionais. Neste sentido, a prática alimentar no primeiro ano de vida torna-se ferramenta
importante já que um consumo adequado de nutrientes auxilia no melhor crescimento e desenvolvimento nesta fase da vida. Sendo assim,
a introdução alimentar após o sexto mês de aleitamento materno, deve contemplar o consumo de alimentos saudáveis, garantindo assim
uma boa nutrição. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo demonstrar a influência da alimentação complementar sobre o perfil
nutricional infantil. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura científica realizada nas bases de dados da SciELO,
LILACS e Portal Periódicos CAPES, nas versões português e inglês, com artigos publicados a partir de 2011. RESULTADOS: Segund o
estudo realizado por Araújo et al. (2013) aponta que apenas 13,3% das crianças estudadas iniciaram a alimentação complementar aos seis
meses de idade, porém 54,4% das crianças iniciaram antes dos seis meses. Além disso, Garcia et al. (2011) identificaram em sua pesquisa
que muitos alimentos oferecidos aos lactentes antes dos seis meses, eram alimentos processados ricos em sódio, conservantes, açúcar e
gordura como os macarrão instantâneo, doces, salgadinhos e refrigerantes. Segundo Vicari (2013) a introdução inadequada de alimentos
após o desmame pode desencadear a obesidade já no primeiro ano de vida, pois a nutrição no início da vida afeta não apenas o
desenvolvimento cerebral, crescimento e composição corporal, mas também a programação metabólica com impacto sobre as doenças
crônicas relacionadas com a alimentação, acarretando assim uma elevação na taxa de mortalidade infantil. CONCLUSÃO: Diante do
exposto, torna-se evidente que a introdução alimentar de forma inadequada acarreta diversos prejuízos a saúde das crianças atingindo seu
desenvolvimento, sendo assim imprescindível um acompanhamento com profissional nutricionista nessa fase de complementação
alimentar.
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ESTADO NUTRICIONAL E PERFIL METABÓLICO DE CRIANÇAS PORTADORAS DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA


HUMANA (HIV) EM TERAPIA ANTIRRETROVIRAL: UMA REVISÃO.
Priscila da Silva Jerônimo, Marianna Lourrany Justino Gomes, Laura Beatriz dos Santos Domingos, Sara de Sousa Rocha, Michelly
Pires Queiroz

INTRODUÇÃO: A elevação dos casos de mulheres em idade reprodutiva infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana tem
determinado consequentemente, o aumento de nascimento de crianças expostas ao vírus, sendo a transmissão vertical (passada da mãe para
filho durante a gestação) a principal via de infecção dessa patologia nesta população. A maior parte das crianças infectadas pela
transmissão vertical apresenta evolução mais grave, com pior prognóstico, caracterizado por infecções oportunistas. Com os avanços da
terapia antirretroviral, a população infantil aumentou o seu tempo de vida. No entanto, essas drogas são acompanhadas por inúmeros
efeitos colaterais. OBJETIVO: Caracterizar o estado nutricional e perfil metabólico de crianças portadoras do Vírus da Imunod eficiência
Humana em terapia antirretroviral. MATERIAL E MÉTODO: O estudo trata-se de uma revisão da literatura, recorreu-se aos motores de
busca: SciELO, LILACS e Portal Periódicos CAPES. Os artigos foram selecionados na língua portuguesa e inglesa referentes aos últimos
dez anos. RESULTADOS: As principais alterações metabólicas observadas na população estudada incluem resistência à insulina,
dislipidemia e hiperlactatemia, o que pode ocasionar em longo prazo doenças cardiovasculares e diabetes (HEIDARI, 2012). Com relação
ao estado nutricional, o estudo de Vieira et al. (2007) ao avaliarem 49 crianças portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana
constataram que a maioria dessas eram eutróficas e não apresentavam risco para doenças cardiovasculares segundo a circunferên cia da
cintura, mas apresentavam níveis aumentados de colesterol e triglicerídeos e níveis baixos de HDL-colesterol. Dias et al. (2012),
apontaram que 23,3% possuíam baixa estatura para idade, em relação ao índice de massa corporal para idade observaram adequação de
peso para altura. CONCLUSÃO: Diante do exposto, torna-se evidente que a terapia antirretroviral não altera significativamente o estado
nutricional das crianças, no entanto modifica totalmente o perfil metabólico favorecendo diversas patologias. Além disso, é importante
ressaltar a necessidade do tratamento multiprofissional para esses pacientes.

IMPORTÂNCIA DO NUTRICIONISTA NO TRATAMENTO DO PACIENTE ONCOLÓGICO.


Maria Rosiany Sousa Moreira, Jaíla Maria Feitosa, Conceição Nahana Alves De Macedo, Bárbara Karoline Rêgo Beserra Alves, Laene
Verucci de Sousa Santos

INTRODUÇÃO: O câncer é um dos grandes problemas da atualidade, estando entre as doenças que mais mata e acomete a população, é
caracterizado pelo crescimento descontrolado e rápido de células, causando alteração em seu material genético. O tratamento e o
diagnóstico causam efeitos adversos aos pacientes como náuseas, vômito, constipação, diarréia, alteração no paladar, xerostomia e
alteração na absorção dos nutrientes, levando a um quadro de desnutrição. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo revisar a
importância do profissional nutricionista no tratamento do paciente com câncer. MATERIAL E MÉTODOS: O trabalho trata-se de uma
revisão de literatura, na qual se buscou-se artigos científicos nas bases de dados: scielo, pubmed e bireme, utilizou-se de palavras como
câncer, nutrição, tratamento e oncologia para busca dos artigos. Foram utilizados alguns critérios de inclusão, como artigos em português,
trabalhos originais e de revisão e artigos publicados a partir do ano de 2010. RESULTADOS: Observou-se que o maior risco para
problemas nutricionais durante o tratamento está associado à terapia com múltiplas drogas quimioterápicas e sua combinação com
radioterapia, o acompanhamento nutricional auxilia na prevenção e no tratamento de deficiências nutricionais, na tentativa de melhorar a
tolerância ao tratamento. É importante o atendimento médico e nutricional em conjunto, pois possibilita a interação entre os profissionais
quanto à escolha da terapia medicamentosa e dietoterápica adequada a cada paciente, diminuindo os efeitos colaterais possíveis das
medicações e auxiliando o paciente oncológico a viver com melhor qualidade de vida. CONCLUSÃO: Contudo, a importância que tem o
nutricionista diante de um paciente que passa por um tratamento oncológico é muito relevante, visto que muitos dos sintomas que o
tratamento e a doença trazem ao paciente podem ser diminuídos com os conhecimentos da ciência da nutrição.
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O IMPACTO DA DIETOTERAPIA NO TRATAMENTO DO ALCOOLISMO.


Maria Rosiany Sousa Moreira, Jaíla Maria Feitosa, Bárbara Karoline Rêgo Beserra Alves, Nara Vanessa dos Anjos Barros

O uso excessivo de álcool está presente na população brasileira nos mais diversos locais, um dos motivos de seu uso é para promoção de
um maior contato social. O álcool é uma substância psicoativa que fornece calorias vazias, por não oferecer outros nutrientes como
proteínas, minerais, oligoelementos ou vitaminas. Esta revisão de literatura teve como objetivo descrever o impacto da dietoterapia no
tratamento do alcoolismo. A busca dos artigos científicos foi realizada nas bases de dados Scielo e Lilacs, utilizando-se como descritores
alcoolismo, dietoterapia e tratamento. Após a aplicação dos critérios de inclusão que foram estudos publicados nos últimos doze anos,
redigidos em português, inglês e espanhol, além de trabalhos originais ou revisão, para esta pesquisa foram utilizados dezessete artigos. Os
estudos mostraram que o consumo exacerbado do álcool pode favorecer o excesso de peso e o aumento da gordura corporal entre
consumidores moderados. Entretanto, seu consumo crônico esta relacionado à desnutrição, por interferir no consumo de alimentos fontes
de macro e micronutrientes. Os alimentos mais utilizados para controlar o vício são fontes de carboidratos simples e complexos, como
doces, refrigerantes, frutas e massas. No período de recuperação da dependência alcoólica, ocorre um alto consumo de alimentos ricos em
gorduras e açúcares, o que pode favorecer o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Assim, é importante a orientação
alimentar pelo profissional nutricionista para alcoolistas em tratamento, para controle do vício e manter o estado nutriciona l adequado,
estabelecendo metas de peso saudável e evitando o aumento de peso corporal, compatível com aumento de doenças cardiovasculares, por
exemplo. Portanto, concluiu-se que a dietoterapia adequada tem papel importante para minimizar os efeitos a curto e longo prazo da
doença, bem como cabe ao nutricionista com base em seus conhecimentos diante de pacientes alcoólatras amenizar e reverter o vício,
preservando a saúde do mesmo.

EFEITOS BENÉFICOS DO CONSUMO DE CHÁ VERDE NA PREVENÇÃO DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS


NÃO TRANSMISSÍVEIS.
Valeska Luna de Carvalho, Radmila Raianni Alves Ribeiro, Maria Karoline Alves Ferreira, Andreza Araújo Duarte

INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como obesidade, câncer, diabetes e doenças cardiovasculares estão
diretamente interligadas ao crescimento do número da taxa de mortalidade. O chá verde, obtido da planta Camellia sinensis é uma bebida
que se encaixa na classe dos alimentos funcionais e tem sido utilizada como objeto de pesquisa em distintos estudos que demonstram sua
eficácia na prevenção da obesidade e as doenças a ela associadas. O chá verde possui efeitos termogênicos devidos à interação das
catequinas (principalmente a epigalocatequina-3-galato) e a cafeína. OBJETIVOS: O presente estudo busca expor os efeitos benéficos da
utilização do chá verde como prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. METODOLOGIA: Trata-se de uma
revisão bibliográfica em que foram selecionadas publicações no banco de dados do Scielo, Pubmed e revistas eletrônicas da área.
RESULTADOS: Observou-se que o consumo diário de chá verde teve potenciais efeitos na prevenção de doenças cardiovasculares,
redução significativa de colesterol total e colesterol LDL-oxidada nas concentrações sanguíneas. Além de apresentar resultados
diretamente proporcionais com a redução da gordura corporal subcutânea e total, diminuição dos valores da circunferência abdominal e
das dobras cutâneas, dessa forma auxiliando na prevenção do desenvolvimento da obesidade. Assim como, o hábito de consumir de chá
verde frequentemente está inversamente associado com o risco de vários tipos de câncer devido à sua ação quimioprotetora.
CONCLUSÃO: Os resultados encontrados nos estudos mostram uma atuação benéfica do chá verde se consumido de maneira adequada
como para redução dos riscos de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.
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A INFLUÊNCIA DO MARKETING SOBRE OS HÁBITOS ALIMENTARES DE CRIANÇAS: UMA REVISÃO DA


LITERATURA.
Sara de Sousa Rocha, Alessandra Alexia Paiva e Silva, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Micaelle Rodrigues Santos, Nilcimelly
Rodrigues Donato

INTRODUÇÃO: Mudanças nos hábitos alimentares de crianças seguem uma tendência global na direção de uma alimentação processada e
com maior densidade energética. Nota-se que a prevalência mundial da obesidade infantil vem aumentando nas últimas décadas,
caracterizando-se como uma verdadeira epidemia. O investimento publicitário e a presença destes produtos na mídia nacional são bastante
intensos. As estratégias de persuasão da mídia voltada para o consumo têm se apresentado cada vez mais complexas, enquanto a legislação
que a regula ainda é limitada. OBJETIVOS: Revisar a literatura quanto à influência do marketing sobre as escolhas alimentares na infância.
METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão de artigos publicados nos anos de 2010 a 2017, indexados nas bases eletrônicas SciELO,
PudMed e Periódicos Capes. Foram utilizadas as palavras-chave: “obesidade infantil”, “consumo de alimentos” e “mídia audiovisual”,
contando com 10 artigos nacionais e internacionais como fonte bibliográfica. RESULTADOS: No levantamento bibliográfico realizado
identificou-se que as embalagens de bebidas e alimentos destinados ao público infantil utilizaram até oito recursos ao mesmo tempo,
destacando-se o uso de cores vibrantes, personagens famosos e brindes, de modo a promover identificação com esse público. Os pais em
geral relataram ainda que a maioria dos pedidos de compras feitos por seus filhos provinham dos anúncios televisivos, e que o processo de
recusa ou aceitação é complexo, envolvendo uma série de aspectos parentais. CONCLUSÃO: Nota-se que as estratégias de marketing
utilizadas para atrair o público infantil têm grande influência na escolha alimentar deste, e que a adoção de padrões de alim entação
inadequados tem gerado a emergência de novos problemas de saúde na população infantil brasileira, sendo necessária a regulamentação da
publicidade de alimentos através de novas leis e portarias para esse segmento de consumidores.

ASPECTOS NUTRICIONAIS DO FRUTO DO MANDACARU (CEREUS JAMACARU): UMA REVISÃO.


Ana Cristina Silveira Martins, Janaina Severo de Lima Gama, Sabrina Duarte de Oliveira, Jéssica Lima de Morais, Maria Elieidy Gomes
de Oliveira

INTRODUÇÃO O Mandacaru (Cereus jamacaru) pertence à família Cactácea, é uma espécie típica da região semiárida nordestina, devido
apresentar adaptações marcantes que permitem rápida absorção de água após seca prolongada. Seus frutos variam de 10-13 centímetros de
largura e 5-9 de altura. Nela todos os seus componentes são aproveitados, sejam os caules, os frutos, a polpa ou as raízes, para diversas
finalidades. Alguns dos usos registrados desta cactácea para alimento humano foram o uso do fruto (em fresco) e o miolo (assado, fresco e
como doce). OBJETIVOS - Levando-se em conta a importância do Cereus jamacaru para o Nordeste brasileiro, este trabalho tem por
finalidade elencar informações, por meio de uma revisão bibliográfica, sobre os aspectos nutricionais do fruto de mandacaru visando
estimular sua inserção na alimentação humana. MATERIAL E MÉTODO Trata-se de uma pesquisa descritiva, realizada por meio de
sondagem em artigos indexados na base de dados SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO e PERIÓDICOS CAPES. Para tanto selecionou -se
30 artigos e sistematizada a escolha de 10 (dez) artigos internacionais e nacionais, que se incluíssem nos critérios: Ser publicado no
período de 2012 a 2016; elencar aspectos de composição centesimal e benefícios nutricionais. RESULTADOS A composição do
Mandacaru varia com o cultivar. O fruto do mandacaru contém sementes que são fontes de fibras e óleos comestíveis, principalmente
ácido oleico (30,2%) e linoleico (43,4%). Sua composição apresenta alto teor de sólidos e açúcares totais, 11º Brix e 9,82%,
respectivamente, evidencia valores de proteínas de 1,8-2,35%, lipídeos 1,08-1,98%, carboidratos 9,76-9,86% e minerais 0,43-0,64%. Aos
frutos já foram dadas propriedades anti-inflamatória e hipocolesterolêmica. CONCLUSÃO - Conforme evidenciado nesse estudo, a
composição nutricional do fruto do Mandacaru possibilita sua inserção como uma alternativa alimentar humana, visto que além de suas
propriedades básicas o Mandacaru contém substâncias que induzem efeitos benéficos ao organismo, por meio de modulação imunológica.
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UTILIZAÇÃO DA FARINHA DE ORA-PRO-NOBIS NA SUBSTITUIÇÃO DE OUTRAS FARINHAS OU NO


ENRIQUECIMENTO DE PÃES: UMA REVISÂO DA LITERATURA.
Ana Cristina Silveira Martins, Sabrina Duarte de Oliveira, Sara de Sousa Rocha, Mara Rúbia De Oliveira Bezerra, Maria Elieidy Gomes
de Oliveira

INTRODUÇÃO: A ora-pro-nobis é uma planta da família Cactácea não endêmica, uma das únicas com folhas desenvolvidas. Atualmente,
a farinha dessa Cactacea é utilizada na elaboração, substituição ou no enriquecimento de produtos de panificação, o que se deve a sua
riqueza em nutrientes. OBJETIVOS: Objetivou-se no presente estudo realizar um levantamento bibliográfico sobre a utilização da farinha
de ora-pro-nobis na substituição de outras farinhas ou no enriquecimento de produtos de panificação. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se
de um levantamento bibliográfico nas bases de dados SCIELO, PUBMED, SCIENCE DIRECT e Google Acadêmico, a partir do
levantamento de 21 e seleção de 15 artigos publicados entre os anos de 2010 a 2016. RESULTADOS: Com base nos artigos, verificou-se
que o campo industrial de alimentos vem se aperfeiçoando cada vez mais, e entre os produtos com apelo funcional elaborado com a farinha
de ora-pro-nobis, destaca-se os produtos de panificação. Um estudo realizado a partir da elaboração de pães enriquecidos com farinha de
ora-pro-nobis (6%), obteve bons resultados quanto a aceitação global no teste de análise sensorial, conota 7,00, apresentando aceitação
sensorial similar ao pão convencional. Outro estudo, feito a partir da substituição parcial da farinha de trigo pelas farinhas de grão-de-bico
e de ora-pro-nobis na elaboração de três tipos de pães com diferentes concentrações dessas farinhas, obteve através da aplicação de teste de
análise sensorial, constatou-se que entre as amostras adicionadas de farinhas de grão-de-bico e de ora-pro-nobis, aquela contendo 50% de
farinha de grão-de-bico e 1% de farinha de ora-pro-nobis é a que apresentou melhor aceitação. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que o
mercado alimentício vive em busca constante por melhorias no campo de alimentos e tem apostado no uso da farinha de ora-pro-nobis na
produção de pão, aonde vem mostrando-se bem aceita pelos consumidores.

INTERVENÇÃO NUTRICIONAL COM PRÉ-ESCOLARES NUMA ESCOLA EM FORTALEZA-CE.


Amanda Kelly Barbosa Bittencourt, Natália Sales de Carvalho, Caroline Moreira Arruda

INTRODUÇÃO: A forma de garantir uma boa saúde é através de bons hábitos alimentares. Porém, vivemos em uma sociedade na qual o
padrão alimentar é cada vez mais inadequado, devido ao crescente consumo de alimentos industrializados (Brasil, 2003). Nesse sentido, o
ambiente familiar e a escola são lugares privilegiados para que práticas de educação alimentar sejam realizadas (Brasil, 2001). OBJETIVOS:
Estimular o consumo de lanche saudável em pré-escolares numa creche de fortaleza. MATERIAL E MÉTODOS: O presente estudo é
transversal, de caráter exploratório realizado no período de março a maio de 2017 em uma creche de Fortaleza – Ceará, pertencente a
regional VI e trabalhado com crianças entre 4 e 5 anos. O método utilizado para intervenções se dividiu em três atividades, na qual a
primeira atividade realizou-se um diagnóstico para melhor intervenção e planejamento das próximas etapas. Na segunda, um teatro de
fantoches que teve como objetivo aprimorar o conhecimento cognitivo das crianças, visando à alimentação saudável. Na terceira, realizado
uma oficina de alimentação saudável com objetivo de favorecer e estimular as crianças quanto à alimentação saudável. RESULTADOS: No
diagnóstico constatou que todas as crianças consumiam alimentos industrializados, apenas 2 crianças levavam frutas para merenda escolar.
Na segunda atividade pode-se perceber que o objetivo foi alcançado e as crianças aprimoraram o conhecimento cognitivo. Na oficina de
alimentação saudável de 12 crianças, 9 (75%) aprovaram o lanche saudável considerando-se um bom resultado na intervenção. Dos 33
alunos trabalhados, pode-se perceber que a maioria entendeu sobre o significado do alimento saudável e pouco saudável. CONCLUSÃO:
Conclui-se que é imprescindível o estímulo da alimentação saudável através de atividades nutricionais de formas lúdicas com pré-escolares
para adquirirem hábitos saudáveis, diminuindo assim o consumo de industrializados.
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ANÁLISE DA ADOÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS E DO SISTEMA APPCC EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E


NUTRIÇÃO.
Amanda Kelly Barbosa Bittencourt, Luiza Mayana da Silva Galvão, Nathálya Ellen Mota Félix, Suzy Carla Pacifico da Rocha, Larissa da
Silva Albuquerque

INTRODUÇÃO: Com a finalidade de assegurar a qualidade higiênico sanitária dos alimentos, e assim evitar doenças transmitidas por
alimentos é fundamental o controle de qualidade em todas as etapas que envolvem a produção. Desta forma, é necessário implantar em
Unidades de Alimentação e Nutrição as Boas Práticas na Manipulação dos alimentos e o sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle. OBJETIVOS: Investigar a adoção das Boas Práticas e do APPCC em Unidades de Alimentação e Nutrição. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura realizada na base de dados BIREME durante o período de fevereiro a junho de 2016,
utilizando-se referências publicadas nos últimos cinco anos que analisavam a adoção das BP e do sistema de APPCC em UAN no Brasil. Os
critérios de inclusão eram baseados nos descritores que estivessem de acordo com sua definição, foram: Manipulação de aliment os,
Legislação dos alimentos, Contaminação dos alimentos, Qualidade dos alimentos, Higiene alimentar, APPCC, Segurança alimentar,
Serviços de alimentação, Boas Práticas de Manipulação e Boas práticas de fabricação. A partir da leitura das referências, foi realizada
investigação comparativa nos estabelecimentos envolvidos. RESULTADOS: Foram encontrados 23 estudos, onde todos citavam a adoção
das BP e apenas 10 abordavam o sistema APPCC. Os estudos que investigaram o uso das BP identificaram irregularidades importantes
como falta de higiene das mãos por parte dos colaboradores, ausência de acompanhamento da condição de saúde dos mesmos, procedimento
incorreto de higiene e limpeza do ambiente, edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios inadequados e a ausência do Manual
de BP. E entre os estabelecimentos que adotavam o APPCC, 40% aplicavam de forma insatisfatória. CONCLUSÃO: Conclui-se que ainda
há um número significativo de estabelecimentos que não oferecem segurança alimentar para a população, encontrando-se em desacordo com
as medidas que são necessárias para manipulação e produção de alimentos.

INFLUÊNCIA DA TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTES ACOMETIDOS POR LESÃO POR PRESSÃO: UMA
REVISÃO DA LITERATURA.
Sara de Sousa Rocha, Anna Virgínia Souto de Miranda, Priscila da Silva Jerônimo, Marianna Lourrany Justino Gomes, Ana Paula de
Mendonça Falcone

INTRODUÇÃO: A lesão por pressão constitui um grave problema de saúde em todo o mundo. Todos os anos, bilhões de dólares são gastos
no tratamento e morbidades associadas, representando uma parcela significativa dos recursos para cuidados com a saúde. Embora no Brasil
sejam escassos os estudos referentes à incidência e prevalência dessa patologia, o problema é encontrado em outros países, apresentando
incidência de 2 a 29,5% na população em geral. OBJETIVOS: Revisar a literatura quanto à influência da nutrição em pacientes acometidos
por lesão por pressão. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão de artigos nacionais e internacionais publicados entre os anos de 2010 a
2017, indexados nas bases eletrônicas SciELO, PubMed e Periódicos Capes. RESULTADOS: Dentre os fatores etiológicos relacionados ao
paciente, o estado nutricional mostrou-se um dos mais relevantes, uma vez que, a desnutrição afeta todo o sistema corporal, alterando a
regeneração tissular, a reação inflamatória e a função imune, ocasionando perda de peso, atrofia muscular e redução da massa tecidual,
dificultando a cicatrização da lesão. Um estudo que classificou os pacientes em desnutridos, em risco nutricional e bem nutridos de acordo
com o Índice de Massa Corporal, verificou um maior comprometimento do estado nutricional em pacientes com lesão por pressão. O
suporte nutricional, principalmente na forma de suplementos orais hiperprotéicos, pode reduzir a incidência desta patologia em
aproximadamente 25% dos pacientes críticos, enfatizando a importância dos cuidados nutricionais na prevenção e tratamento.
CONCLUSÃO: Estudos constataram que o fornecimento de quantidades adequadas de energia e proteína demonstrou ser eficaz em
melhorar a cicatrização e diminuição na área da lesão. Diante disso, torna-se incontestável a importância da intervenção nutricional em
pacientes portadores de lesão por pressão e avaliação da equipe multiprofissional e especializada a fim de promover melhoras no estado
nutricional do paciente e reverter o cenário atual da patologia.
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AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES HOSPITALIZADAS COM DIABETES GESTACIONAL: UMA


REVISÃO DA LITERATURA.
Marianna Lourrany Justino Gomes, Anna Virgínia Souto de Miranda, Priscila da Silva Jerônimo, Sara de Sousa Rocha, Ana Paula de
Mendonça Falcone

INTRODUÇÃO: Na gestação ocorrem diversas mudanças fisiológicas que não causam maiores problemas, mas, existem alterações que
podem trazer risco a saúde materna e fetal. Dentre essas alterações, destaca-se o Diabetes Mellitus Gestacional que é o problema
metabólico mais comum na gestação, ele é caracterizado por um estado de intolerância aos carboidratos de grau variável reconhecido pela
primeira vez durante a gravidez, qualquer gestante pode desenvolver diabetes, mas, aquelas que estão em com estado nutricional
inadequado são mais propensas ao aparecimento desta patologia. OBJETIVO: Analisar a ingesta alimentar de gestantes hospitalizadas com
diabetes gestacional. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura científica. O levantamento bibliográfico foi nas
bases de dados: SciELO, Google Acadêmico e Periódicos Capes. Foram selecionados os artigos publicados nos últimos dez anos na língua
portuguesa e inglesa. RESULTADOS: Os estudos mostraram que a hospitalização pode causar um estado de ansiedade e estresse intensos
nas gestantes, que associados com outros fatores sociais impedem que as pacientes consigam seguir a recomendação nutricional,
dificultando ainda mais o tratamento da doença, além de aumentar as chances de ganho excessivo de peso, das taxas de macrossomia fetal
e um maior risco complicações perinatais. CONCLUSÃO: Considerando o resultado descrito é importante que seja inserida novas práticas
de educação alimentar tanto com as pacientes quanto com a família, além de conhecer os hábitos alimentares de cada uma, para que desta
forma sejam criadas propostas alternativas que facilitem as mudanças, e as pacientes consigam seguir a recomendação dietética evitando
maiores complicações e melhorando o seu estado de saúde.

NUTRILIFE GAME: UM INTERVENÇÃO INTERATIVA E DIVERTIDA ACERCA DO CONSUMO MODERADO DO


SÓDIO.
Beatriz Santana Silva, Ana Beatriz do Nascimento Santos, Ana Paula Ferreira da Silva, Clara Schumann da Silva, Catarine Santos da
Silva

Introdução: No Brasil, a partir de dados coletados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, estimou-se em 4,7 g/pessoa/dia
a quantidade diária de sódio disponível para consumo nos domicílios, excedendo mais de duas vezes o limite máximo recomendado. O
consumo exagerado pode ocasionar impactos futuros relacionados ao aparecimento de doenças cardiovasculares e renais. Através de ações
educativas, de intervenções, é possível sensibilizar e orientar a população sobre o consumo moderado/consciente de sódio, foi
formulado,então, um jogo para celular interativo e divertido. Objetivo: Elaborar um jogo interativo a fim de orientar a população infanto-
juvenil acerca da importância do consumo moderado do sódio na alimentação. Metodologia: Formulação de um aplicativo para
dispositivos android com cunho educativo para o público infantil e juvenil, idealizado pelas estudantes de Nutrição, da Universidade
Federal de Pernambuco, do Centro Acadêmico de Vitória e teve a colaboração de estudantes da área de Tecnologia da Informação. Para
elaboração do aplicativo realizou-se consultas na Tabela Brasileira de Composição Alimentar. Resultados: O aplicativo permite o acesso a
um manual, referentes aos valores de sódio presentes nos alimentos apresentados no jogo; o personagem do jogo possui uma barra do
limite de sódio (5.000mg) diário, valor recomendado pela Organização Mundial de Saúde e, ao ingerir os alimentos, ele não pode
ultrapassar esse limite. O aplicativo em fase de aprimoramento Conclusão: É de extrema importância que ocorram práticas e projetos de
intervenção como este, para que a população tenha conhecimento dos alimentos que está ingerindo e dos possíveis danos causados a sua
saúde.
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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COM GARCINIA CAMBOGIA NO EMAGRECIMENTO.


Maria Karoline Alves Ferreira, Andreza Araújo Duarte, Radmila Raianni Alves Ribeiro, Valeska Luna de Carvalho

A obesidade é, hoje, um problema mundial e vem apresentando um aumento significativo a cada ano. Existem vários tipos de tratamentos
para combater essa patologia, um deles é o uso dos famosos fitoterápicos. A fitoterapia é um tratamento que se baseia em propriedades
naturais de plantas medicinais. Os medicamentos fitoterápicos que são utilizados para o emagrecimento agem no organismo como
moderadores do apetite ou aceleradores de metabolismo, promovendo assim, uma redução da ingestão alimentar. Entre os fitoterápicos
mais utilizados para auxiliar no emagrecimento, está a Garcinia cambogia. A Garcinia é um fruto da família Clusiáceas, nativa da Ásia. O
seu princípio ativo é o ácido-hidroxicítrico (HCA), encontrado na casca do fruto, ele tem a capacidade de controlar e reduzir o peso
corporal através a aceleração da utilização de gordura pelo corpo. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi observar a Garcinia
cambogia no tratamento da obesidade. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica com foco nos estudos que versam sobre a
influência da suplementação da Garcinia e sua influência no emagrecimento com base nas informações publicadas nos bancos de dados
Scielo, PubMed e revistas eletrônicas de saúde, considerando artigos publicados nos últimos sete anos. Os resultados revelaram que este
fitoterápico não se mostrou tão eficaz em relação a perda de peso, mas sim em evitar o seu aumento, havendo uma significativa redução do
ganho de peso de pacientes tratados com a Garcinia. Dessa forma, pode-se concluir que a Garcinia Cambogia tem se mostrado eficiente
no que se diz respeito a diminuição do aumento de peso, tendo assim, um efeito positivo no tratamento da obesidade.

PREVALÊNCIA DE SURTOS POR SALMONELLA SPP EM ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL: COMO EVITÁ-LOS?
Stefanny Viana dos Santos, Alicinez Guerra Albuquerque

A contaminação do alimento pode ocorrer em toda cadeia alimentar. O consumo de alimentos contaminados pode dar origem a surtos, que
por sua vez, podem afetar múltiplos órgãos, e serem letais, dependendo do agente envolvido. Dentre esses, estão os surtos ocasionados
pela Salmonella spp., sério problema na saúde pública, por envolver diversos alimentos, e o papel dos manipuladores de alimentos para
garantir a ausência de Salmonella spp. é imprescindível, pois eles contribuem diretamente na segurança alimentar. Sabendo disso, este
estudo possui o objetivo de identificar os principais alimentos de origem animal associados a surtos por Salmonella spp., e as medidas de
controle para evitar à ocorrência dos mesmos. Este estudo é uma revisão de literatura. A pesquisa foi realizada nos meses de março e abril
de 2017. As bases de dados utilizadas foram: Ministério da Saúde, ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e SciELO
(Scientific Electronic Library Online). Os descritores utilizados na pesquisa foram: alimentos, surtos, ovos, carnes, aves e Salmonella spp.
A salmonelose é uma infecção causada pela Salmonella spp. cujos sintomas são: febre, dores abdominais, vômitos e diarreia, e se
manifestam de 12 a 36 horas após o consumo de alimentos ou bebidas contaminadas, com duração de 1 a 4 dias. Os principais alimentos
envolvidos em surtos por Salmonella spp., e as respectivas prevalências, estão: alimentos com ovos (3,6%), carnes bovinas (2,1%), suínas
(1,5%) e de aves (1,4%). As medidas de controle para eliminar a Salmonella spp. destes alimentos são: a cocção adequada, acima de 74°C,
higienização do ambiente e superfícies da cozinha, armazenamento adequado dos alimentos, utilização de água tratada, evitar o acesso e
abrigo de pragas (roedores e insetos). Assim, pode-se observar a importância de cozinhar bem os alimentos e da utilização de algumas
medidas simples que são eficazes, para evitar os surtos causados por Salmonella spp.

ESTRUTURAÇÃO DE UM PLANO PARA A PRODUÇÃO DE AMACIANTE LIOFILIZADO PARA CARNE A PARTIR DA


UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE.
Stefanny Viana dos Santos, Natália Adriane da Silva Lindozo, Leandro Finkler

Para garantir sucesso no que diz respeito à competitividade do mercado, é necessário que o produto seja de qualidade. Por isso, no
desenvolvimento de novos produtos, a utilização de ferramentas da qualidade possibilita à equipe a minimização de possíveis problemas
durante o processo, oferecendo assim, maior eficácia a produção. O presente trabalho tem como objetivo estruturar um plano para a
produção de amaciante liofilizado de carne, a partir do abacaxi, utilizando algumas ferramentas de qualidade. A metodologia aplicada foi
uma revisão bibliográfica sobre as ferramentas de qualidade e o desenvolvimento de produtos alimentícios a partir do abacaxi. Para iniciar
o plano da fabricação, é sugerido utilizar as ferramentas em uma determinada ordem que permita, ao final, sintetizar eventuais problemas
do processo em toda sua extensão. Inicialmente, o braistorming foi utilizado para definir qual a matéria-prima, o produto e a parte da
planta que seria processada. Depois disso, uma equipe treinada utilizou a técnica do fluxograma para elaborar e descrever as etapas do
processo. Em seguida, para garantir que o produto tenha segurança microbiológica foi observada a teoria dos obstáculos. No processo
aqui proposto, três etapas foram consideradas críticas (desidratação, vácuo e embalagem) e todas com intensidade alta. Posteriormente,
com a folha de verificação, que considera as variáveis 6Ms (material, método, máquina, mão-de-obra, meio ambiente e medidas) e as
interjeições do 5W2H (o que, quem, quando, onde, como, por que, quanto), um questionário é respondido e as respostas servirão para
alimentar o diagrama de Ishikawa que sintetiza e elenca possíveis causas que impedirão o início do processo produtivo. Assim, pode-se
constatar a importância das ferramentas de qualidade na elaboração do plano para o desenvolvimento do amaciante liofilizado para carne.
Essas não servem apenas na estruturação de planos como esse, mas podem ser introduzidas em qualquer processo produtivo, desde que
usadas adequadamente.
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IMAGEM CORPORAL E TRANSTORNOS ALIMENTARES EM MENINAS ADOLESCENTES.


Mayara Natally Soares Ferreira, Rebecca Peixoto Paes Silva, Marinara Alice Costa da Silva, Jacqueline Lima da Silva, Catarine Santos
da Silva

INTRODUÇÃO: Durante a adolescência a preocupação com o porte físico e a aparência corporal são um dos problemas mais importantes,
e com a percepção corporal negativa, observam-se alterações comportamentais entre os adolescentes, tornando o surgimento de
transtornos alimentares predominantes nesta faixa etária. OBJETIVO: Descrever os fatores de risco no surgimento de transtornos
alimentares e distúrbios de imagem corporal em meninas adolescentes. MATERIAL E MÉTODOS: Constituiu-se de uma revisão de
literatura realizada por meio de artigos disponíveis nas bases de dados BIREME, GOOGLE ACADÊMICO, SCIELO, sendo utilizados os
descritores: transtornos alimentares, imagem corporal, adolescentes. Foram selecionados apenas artigos originais publicados de 2012 a
2017. RESULTADOS: Os artigos selecionados apontam que há um risco positivo para o desenvolvimento de transtornos alimentares em
5,2% das meninas adolescentes entre 12 a 18 anos. Um fator preponderante é o surgimento da menarca, onde aumenta o depósito d e
gorduras no início da puberdade, ocasionando insatisfação corporal. Tal insatisfação corporal existe em aproximadamente 85% das
meninas entre 13 a 20 anos. A distorção da imagem corporal é a consequência de fatores sociais, como o padrão de beleza estabelecido
através da pressão da mídia para atingir o corpo perfeito, a ansiedade e inquietude desencadeadas através do ambiente em que vivem,
envolvendo a pressão da família e amigos, que contribuem para o surgimento de transtornos alimentares. Essas adolescentes muitas vezes
realizam uma dieta extremamente restrita, levando a atitudes inadequadas de purgação e jejum prolongado, na tentativa incontrolável de
perder peso. CONCLUSÃO: A insatisfação corporal entre meninas adolescentes parece ser o fator determinante para o surgimento dos
transtornos alimentares, o que demonstra a necessidade de intervenções tanto de profissionais de saúde, como incentivo a um maior
diálogo entre os familiares das adolescentes, visando minimizar o culto ao corpo, as distorções de imagem corporal, e consequentemente, a
incidência dos transtornos alimentares.

CONSUMO DE BEBIDAS CAFEINADAS POR GESTANTES BRASILEIRAS E SUAS COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ:


UMA REVISÃO.
Anna Virgínia Souto de Miranda, Sara de Sousa Rocha, Marianna Lourrany Justino Gomes, Yahia Mariana Mendonça Gama, Camila
Carolina de Menezes Santos Bertozzo

INTRODUÇÃO: A gestação é um ciclo da vida caracterizado por maior vulnerabilidade e aumentadas demandas nutricionais e
metabólicas, necessitando assim da adoção de práticas alimentares e estilo de vida saudável para evitar complicações materno-fetais.
OBJETIVO: Analisar o consumo de bebidas cafeinadas por gestantes brasileiras e suas consequências na gravidez. MATERIAL E
MÉTODO: Foram pesquisados artigos originais dos últimos 10 anos nas bases de dados Scielo, Google acadêmico, BVS e revistas
eletrônicas, usando as palavras chaves: consumo alimentar, refrigerantes, gestantes e pré-natal. A seleção dos artigos foi conduzida
baseando-se em critérios de inclusão e exclusão sendo selecionados 07 estudos para essa revisão. RESULTADOS: As bebidas mais
consumidas pelas gestantes foram refrigerantes, chá mate e café, bebidas nas quais em excesso, podem causar vários danos na gravidez,
como aumentar o risco de aborto espontâneo, parto prematuro, atraso no desenvolvimento intrauterino do feto, baixo peso do bebê ao
nascer, diabetes gestacional, síndromes hipertensivas na gravidez, deficiências de micronutrientes, complicações no parto e retenção
ponderal materna no pós-parto. CONCLUSÃO: Diante dos resultados, conclui-se que é necessário que haja mudanças comportamentais
nos hábitos alimentares das gestantes a fim de reduzir o consumo dessas bebidas e aumentar o consumo dos demais grupos de alimentos
como cereais, hortaliças, frutas, leite e derivados e carnes. É importante também desenvolver ações terapêuticas durante o pré-natal no
sentido de contribuir para que a alimentação das gestantes seja qualitativa e quantitativamente adequada no período gestacional para evitar
complicações na gravidez.
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LEITURA DE RÓTULOS DE FÓRMULAS INFANTIS.


Bruna Kamila Soares Coelho, Hilma Cecília Trindade Silva, Michele de Freitas Melo, Katheleen Suanne Corrêa dos Santos, Kelly da
Silva Albuquerque

INTRODUÇÃO: É imprescindível que as informações constantes nos rótulos não induzam o consumidor a equívocos, uma vez que é um
dos instrumentos mais utilizados pela indústria de alimentos para informar o público consumidor quanto às características dos produtos
(VASCONCELOS, 2012). Dentro deste contexto, o uso incorreto de fórmulas infantis pode gerar vários problemas à saúde de lactentes e
crianças de primeira infância, como por exemplo, alergias, prejuízos ao desenvolvimento e até desnutrição (ARDUINI, 2012).
OBJETIVO: Identificar o nível de entendimento dos responsáveis em relação aos rótulos de fórmulas infantis. MATERIAL E MÉTODO:
Realizou-se uma pesquisa descritiva transversal, em uma clínica médica em Belém/PA, no mês de junho de 2016. Para a coleta de dados
foi aplicado um questionário com perguntas fechadas aos responsáveis das crianças. Os envolvidos assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido e a pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa sob o número do parecer 1453119. RESULTADOS: Os
resultados obtidos mostraram que do total das entrevistadas (n=82), 66% afirmaram que realizam a leitura dos rótulos das fórmulas infantis
antes de efetuarem a compra e 44% confirmaram que as informações dos rótulos de fórmulas infantis são de fácil entendimento. Em
relação as informações nutricionais, apenas 23% alegou ser de fácil entendimento. Em contrapartida, 61% alegaram que consideram estas
informações pouco ou nada confiáveis. CONCLUSÃO: A maioria das entrevistadas possui o hábito de ler os rótulos, porém constatam-se
que há dificuldades no entendimento das informações apresentadas, mostrando assim, que muitas das informações contidas nos rótulos das
fórmulas infantis deixam dúvidas e incertezas, em especial, as informações mais técnicas e específicas, como os valores dos nutrientes por
porção e quais nutrientes são mais relevantes em uma fórmula infantil, evidenciando que essas informações mais técnicas deveriam ser
mais claras para facilitar o entendimento.

PREVALÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO APÓS O USO DE FÓRMULAS INFANTIS.


Hilma Cecília Trindade Silva, Bruna Kamila Soares Coelho, Michele de Freitas Melo, Katheleen Suanne Corrêa dos Santos, Kelly da
Silva Albuquerque
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno atua como um dos principais pilares para a promoção de saúde de recém-nascidos. O leite é
capaz de satisfazer as necessidades nutricionais da maioria das crianças até o sexto mês de vida, proporcionando um crescimento e
desenvolvimento saudável aos lactentes. Porém há situações que requerem sua substituição por fórmulas lácteas. (ACCIOLY,
SAUNDERS, LACERDA, 2012; MOREIRA, MURARA, 2012). OBJETIVO: Identificar a prevalência do aleitamento materno em
lactentes após o uso de fórmulas infantis. MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa descritiva transversal, em uma clínica
médica em Belém/PA, no mês de junho de 2016. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário com perguntas fechadas aos
responsáveis das crianças. Os envolvidos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e a pesquisa foi aprovada no Comitê
de Ética em Pesquisa sob o número do parecer 1453119. RESULTADOS: Os resultados obtidos mostraram que do total das entrevistadas
(n=82), 89% confirmaram que as crianças receberam leite materno e o tempo médio da duração da amamentação foi de oito meses. O
Ministério da Saúde (2012) aponta que a Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno contribuiu para o
aumento na prevalência da amamentação, uma vez que os benefícios proporcionados pelo leite foram mais divulgados à população. Em
relação a permanência do leite materno após a introdução de fórmulas infantis, 62% dos sujeitos alegaram que as crianças não pararam
com a amamentação e que os motivos que levaram a interrupção total do leite foram o retorno ao ambiente de trabalho, problemas
relacionados a amamentação e/ou ainda ao aparecimento de doenças e uso de medicamentos. Conclusão: A oferta de leite materno sucede
mesmo após a introdução de fórmulas infantis e que as campanhas e políticas a cerca da importância do leite materno contribuem para que
esta prática não cesse.
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A RELEVÂNCIA DA ACEITAÇÃO DE DIETAS HOSPITALARES E SUA CONTRIBUIÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA EM


PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA.
Micaelle Rodrigues Santos, Alessandra Alexia Paiva e Silva, Jaielison Yandro Silva, Sara de Sousa Rocha, Nilcimelly Rodrigues Donato

INTRODUÇÃO: É comum se verificar desnutrição entre indivíduos hospitalizados por um determinado tempo. Todavia, sendo esta
desnutrição bem mais perceptível em pacientes com câncer, pois sugere-se que a doença em si prejudique o estado nutricional devido a
hospitalização. Logo, é conhecido que em decorrência do tratamento quimioterápico e/ou radioterápico, além da própria sintomatologia da
doença, isso altere a relação do paciente com a alimentação em virtude do gosto metálico na boca, perda do olfato ou apresentarem o
paladar alterado. O desconforto costuma ser grande e o desinteresse por se alimentar pode comprometer a sua recuperação e
consequentemente sua qualidade de vida. OBJETIVOS: Revisar a literatura quanto a relevância da aceitabilidade de dietas hospitalares
entre os pacientes em tratamento oncológico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura com base em levantamentos
bibliográficos nas bases de dados eletrônicas SCIELO, e periódicos CAPES, e os descritores utilizados para a busca foram: “Dieta
hospitalares” e ”Pacientes oncológicos”. RESULTADOS: Pacientes hospitalizados e com câncer apresentam um elevado índice de resto-
ingestão, sendo o percentual maior entre os desnutridos, indicando assim uma inadequação no planejamento e/ou execução do cardápio e
também se associando ao aumento da morbidade e da mortalidade hospitalar. Nos pacientes oncológicos os principais sintomas são:
inapetência, constipação, náuseas relacionadas aos cheiros e saciedade precoce e os motivos relatados para a não aceitabilidade da dieta
oferecida, destacaram-se falta de sabor, monotonia das preparações, grandes quantidades oferecidas e temperatura inadequada da refeição.
CONCLUSÃO: Compreende-se com isso que a maneira como o alimento é preparado nas dietas hospitalares deve ser melhorada afim de
tornar a refeição mais palatável, as técnicas dietéticas e a gastronomia hospitalar são essenciais para elaboração de cardápi os nutritivos e
que estimulem a ingestão dietética do paciente.

ADEQUAÇÃO DA TEMPERATURA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARES POR TIPO DE RECIPIENTE.


Rayssa Araújo Gomes, Jessica Cardoso da Silva, Leonara Carla de Araújo Pereira, Jocione Mara de Medeiros, Laedja Drielly Silva de
Moura

Tratando-se de coletividades enfermas, as dietas hospitalares devem manter um rígido controle para garantir a segurança dos alimentos
(PAS, 2004). De modo recíproco, o ambiente hospitalar pode influenciar na diminuição do apetite, destacando-se a temperatura de
distribuição da dieta com influência direta na sua aceitação (SOUSA; GLORIA; CARDOSO, 2011). O recipiente que leva a dieta do
paciente deve ser escolhido com base nesses fatores, porém é comum em hospitais ser verificado o uso de recipientes diversos. Assim,
objetivou-se avaliar a adequação do tipo de recipiente para dieta de pacientes hospitalizados utilizando como parâmetro a adequação do
binômio tempo x temperatura. O estudo transversal foi realizado em hospital geral de grande porte que usa diferentes recipientes para
servir as refeições: bandejas de inox com tampa para pacientes em geral e marmitas de isopor e/ou quentinhas de alumínio para pacientes
em condição de isolamento. Uma equipe treinada monitorou a temperatura inicial e final de distribuição das dietas simultaneamente nos 3
tipos de recipientes, em triplicata, sendo observada perda de 20 a 30ºC nas preparações quentes, no período entre o início do
porcionamento no recipiente até o leito do paciente. Importa ressaltar que o tempo desprendido neste processo foi entre 1hora e
1h15minutos. O feijão foi a preparação que mais perdeu temperatura, com média de 30ºC; seguida das preparações cárneas com 25ºC e do
arroz com +20ºC. Embora tenha sido aferida cada preparação separadamente, a temperatura final apresentou desvio padrão de +2ºC entre
elas, possivelmente pelo ambiente comum do recipiente sem divisão isotérmica, apesar de apresentar divisórias para os alimentos. As
médias e desvio padrão se mantiveram constantes em todas as medições realizadas. Não houve diferença significativa entre os recipientes
utilizados, discordando do encontrado por Quintaes e Alves (2006). Conclui-se que os recipientes disponíveis para servir as dietas
possuem manutenção térmica semelhante.
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AVALIAÇÃO DO BINÔMIO TEMPO X TEMPERATURA NOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE DE REFEIÇÕES


SERVIDAS A PACIENTES: UM ESTUDO EM UM HOSPITAL GERAL.
Eliete Cezar da Silva, Rayssa Araújo Gomes, Dinara Leslye Macedo e Silva Calazans, Caroline Souza de Farias Leal, Maria Emília
Fernandes da Silva Amaro

Alimentos contaminados são uma importante via de infecção hospitalar estando associada a elevadas taxas de morbimortalidade e maiores
índices de custos assistenciais em saúde (AROUCK, LIMA, 2011). A contaminação está relacionada com ineficiência no controle
higiênico-sanitário (SILVA JR, 2014), sendo o controle do tempo e temperatura de distribuição das refeições o mais relevante (SOUZA;
SPINELLI; MATIAS, 2016). Esse estudo objetivou avaliar o binômio tempo x temperatura das refeições servidas aos pacientes de um
hospital geral de grande porte. As etapas selecionadas para a coleta dos dados foram aquelas que se constituem os pontos críticos de
controle (PCC) para multiplicação de patógenos, conforme estabelecido pelo PAS (2004). Assim, o tempo e temperatura foram aferidos
em 5 momentos distintos: preparo (alimentos após a cocção), manutenção (alimentos no balcão), envase (início e fim do porcionamento),
transporte (início da distribuição no andar) e distribuição (recepção pelo primeiro e pelo último paciente do andasendo colhidas em
triplicata, em três dias aleatórios, preparações quentes constituintes do cardápio destinado aos pacientes em dieta livre. Verificou-se que
nas etapas de preparo e manutenção as temperaturas (100%) são mantidas de acordo com a recomendação da legislação sanitária vigente, o
que difere do encontrado no estudo de Souza, Spinelli e Matias (2016), onde apenas 5,4% das preparações se encontravam em temperatura
de segurança adequada no início da montagem. Porém, observou-se que as preparações perdem temperatura a partir do envase (+20ºC),
que dura cerca de 1hora. Após o transporte e distribuição (1h20min), o último paciente a receber a refeição registra uma perda média de
30ºC em relação à temperatura inicial do envase, não havendo diferença significativa entre a primeira refeição entregue em cada andar.
Conclui-se que nas etapas de envase, transporte e distribuição 75% das refeições encontrava-se com temperatura inferior a recomendada,
podendo ser fator de risco aos pacientes hospitalizados.

SUPLEMENTAÇÃO COM SEMENTE DE CHIA NA PREVENÇÃO OU REDUÇÃO DE FATORES DE RISCO DE DOENÇAS


CARDIOVASCULARES EM ADULTOS: UMA REVISÃO DE LETERATURA.
Marianna Lourrany Justino Gomes, Priscila da Silva Jerônimo, Ricácia de Sousa Silva, Ana Paula de Mendonça Falcone

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição multifatorial que está associada a alterações funcionais e metabólicas
acarretando em um aumento dos riscos de eventos cardiovasculares fatais. O tratamento da hipertensão arterial sistêmica além de ser
realizado por medidas farmacológicas pode ser feito através da nutrição e exercício físico. Alguns estudos demonstraram que o consumo de
grãos integrais está associado à redução do risco de doenças cardiovasculares, diante disso, a chia (Salvia hispânica L.) se destaca, por ter
um alto valor nutricional devido o seu conteúdo de fibra dietética, proteína, lipídeo e acido-linoleico, como também polifenóis e
flavonoides, sendo um alimento com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. OBJETIVOS: Analisar os efeitos da suplementação da
semente de chia (Salvia hispânica L.) na prevenção/redução fatores de risco de doenças cardiovasculares em adultos. METERIAL E
MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando as bases de dados SciELO, PUBMED e LILACS para identificar artigos
relevantes. Foram considerados artigos dos últimos dez anos. RESULTADOS: A maioria dos estudos não demonstraram resultados
estatisticamente significativos em relação à pressão arterial. Alguns estudos mostraram que a ingestão de 37g/dia de semente de chia
durante doze semanas, obteve um resultado positivo na redução do componente sistólico (-6.3± 4 mmHg) em indivíduos diabéticos tipo 2,
porém outros estudos não encontraram alterações em adultos com sobrepeso ou obesidade suplementados com 50g/dia de sementes de chia
por doze semanas e em mulheres com sobrepeso suplementadas com 25g/dia de semente de chia por dez semanas, respectivamente.
CONCLUSÃO: Devido as controvérsias dos estudos analisados, a evidência sobre a relação entre o consumo de semente de chia e as
doenças cardiovasculares é insuficiente sendo necessário a realização de mais pesquisas nessa área.
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A IMPORTÂNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÔMEGA- 3 NA PREVENÇÃO DE PARTOS PREMATUROS.


Diêgo de Oliveira Lima, Maria Beatriz da Silva, Maria Lucianny Lima Barbosa, Iraíldo Francisco Soares, Regina Márcia Soares
Cavalcante

Introdução: A importância dos lipídios na nutrição e desenvolvimento humano é reconhecida há muitas décadas. Os ácidos graxos são
constituintes estruturais das membranas celulares, cumprem funções energéticas e de reservas metabólicas, além de formarem hormônios e
sais biliares. O parto prematuro é definido como o nascimento que ocorre antes de 37 semanas de gestação e representa a maior causa de
morbidade e mortalidade neonatal em todo o mundo. O ômega- 3 se faz necessário para o bom funcionamento fisiológico, incluindo o
transporte de oxigênio, o armazenamento de energia, a constituição da membrana celular e a regulação da inflamação e da proliferação
celular, especialmente no terceiro trimestre da gravidez, quando há o pico do crescimento do cérebro. Objetivo: Realizar uma revisão de
literatura acerca da importância da suplementação de ômega-3 na prevenção de partos prematuros. Métodos: Revisão bibliográfica do tipo
narrativa realizada a partir de artigos disponíveis nas bases de dados Scielo e Lilacs e publicados nos últimos 10 anos, utilizando como
descritores: ácidos graxos, parto prematuro e gestação. Resultados: O adequado consumo de ômega-3 é muito importante durante a gravidez
para garantir o crescimento, o desenvolvimento cerebral e cognitivo do feto. Além disso, alguns estudos provam que pode ter um papel
determinante no tempo de gestação, na prevenção de sintomas depressivos da grávida e na diminuição da resposta inflamatória na criança,
alguns estudos apontam que o aumento da ingestão de ômega 3 no terceiro trimestre da gravidez pode ter um importante efeito profilático.
Conclusão: Alguns estudos revelam que em relação ao tempo de gestação e ao tamanho do bebê para a idade gestacional, a suplem entação
de grávidas com ômega-3 demonstrou um ligeiro aumento do tamanho do bebê ao nascer e uma redução significativa do número de
nascimentos pré-termo antes das 34 semanas.

IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES DE UMA MATERNIDADE


FILANTRÓPICA.
Fabianne da Silva Barros Leite, Allanne Pereira Araújo, Anne Jessilene Viegas Pinto, Janaina Maiana Abreu Barbosa, Wirla Salete
Ferreira Vieira

INTRODUÇÃO: A alimentação inadequada contribui para complicações durante a gestação, refletindo na vida adulta do bebê. Estudos
mostram que abortos espontâneos, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e macrossomia são mais prevalentes em gestantes com excesso de
peso, totalizalindo 30% no Brasil. Contudo, a restrição não deve ser feita, pois o sobrepeso e obesidade não significam que a mesma tenha
quantidades necessárias de nutrientes importantes nessa fase. OBJETIVO: Avaliar associação entre o consumo de carboidrato e lipídeos e
estado nutricional em gestantes atendidas em uma maternidade filantrópica de São Luís – MA. METODOLOGIA: Estudo transversal e
analítico, com 190 gestantes adultas, de feto único e sem restrição alimentar. Foi aplicado um questionário contendo dados
socioeconômicos, antropométricos e hábitos alimentares. Os dados foram analisados no programa Stata® (12.0). Foi realizado o teste do
Qui-quadrado para comparação entre proporções. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário da UFMA
(protocolo: 1205190). RESULTADOS: A maioria das gestantes (89,5%) tinham o ensino médio incompleto ou completo, 84,7% conviviam
com companheiro e 66,3% possuíam de 2 a 3 salários mínimos. Quanto ao estado nutricional, 75,3% estavam com sobrepeso de acordo com
o IMC atual e 54,7% com excesso de peso para o IMC pré-gestacional. Em relação ao hábito alimentar, 65,8% não consumiam a pele do
frango, 65,3% não consumiam gordura aparente das carnes, 100% consumiam óleo de soja, 99,8% utilizavam o açúcar refinado e 82,5%
consumiam refrigerantes. Houve associação significativa entre o estado nutricional atual e consumo de gordura aparente das carnes
(p=0,001) e pele do frango (p=0,001). CONCLUSÃO: O consumo elevado de gorduras saturadas e carboidratos simples durante a gra videz
corroboram para o excesso de peso durante a gestação o que pode interferir na saúde do bebê ao longo do ciclo vital.
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SÍNDROME DO PÂNICO: ABORDAGEM SOBRE A RELAÇÃO ENTRE ALIMENTAÇÃO E SAÚDE MENTAL.


Fabianne da Silva Barros Leite, Allanne Pereira Araújo, Anne Jessilene Viegas Pinto, Janaina Maiana Abreu Barbosa, Liana Raquel
Rodrigues Braga

INTRODUÇÃO: A síndrome do pânico é causada por um conjunto de fatores que podem ser desencadeados pelo estresse intenso. É um
desequilíbrio emocional onde o paciente é dominado pelo medo e ansiedade, tendo sentimentos de irrealidade, tontura, tremores e
taquicardia. Alimentos ricos em açúcar, gordura e deficientes em vitaminas, mineiras e fibras, elevam o número de casos. O carboidrato,
em indivíduos já diagnosticados, quando consumido em excesso, pode provocar agitação e também elevar o peso, dificultando a
respiração dos mesmos. Já a hipoglicemia pode ser um fator de risco, pois a falta de glicose no cérebro provoca a síndrome. OBJETIVO:
Avaliar a relação da alimentação com a síndrome do pânico. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão de literatura utilizando artigos
dos últimos 10 anos, disponíveis nas bases de dados SciELO e LILACS. As publicações foram definidas a partir da análise dos
descritores: alimentação e síndrome do pânico e excesso de peso e síndrome do pânico. RESULTADOS: Indivíduos que possuem
síndrome do pânico e estão com excesso de peso, quando submetidos ao relaxamento e atividades voltadas para a respiração, apresentam
menores riscos para crises e melhora o estado emocional. A ingestão de açúcares e gorduras favorece as crises nervosas nesses pacientes.
Quanto aos carboidratos, consumo excessivo pode causar inquietações, porém, a falta dele, junto à escassez de vitaminas e minerais,
compromete o funcionamento neural, pois quando não há alimentos suficiente e de qualidade para promover a nutrição do cérebro, a
imunidade do mesmo diminui, e os sistemas que controlam o humor e atitudes ficam desprotegidos, vindo à tona o pânico.
CONCLUSÃO: Portanto, o comportamento alimentar é um fator que influencia na síndrome do pânico, sendo importante a intervenção
nutricional nesses pacientes, além de estratégias educativas para motivação dos mesmos.

PREVALÊNCIA DE FRAGILIDADE EM PACIENTES IDOSOS COM CÂNCER.


Mariana Vieira Barbosa, Jocilene Leite Alves, Jéssica Rodrigues Lopes, Renata Brum Martucci

INTRODUÇÃO: A fragilidade pode ser definida como uma síndrome biológica de diminuição das reservas e resistência ao estresse,
resultando do declínio acumulativo de múltiplos sistemas fisiológicos e causando vulnerabilidade a eventos adversos. OBJETIVO: Avaliar
a prevalência de fragilidade em pacientes idosos com câncer. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, utilizando amostra de
conveniência, com pacientes idosos (?65 anos) de ambos os sexos, com diagnóstico de câncer, matriculados no Hospital do Câncer I do
Instituto Nacional de Câncer. Foram coletadas variáveis clínicas, idade, sexo, Índice de massa corporal (IMC), circunferência de
panturrilha (CP), Mini Avaliação Nutricional – versão reduzida (MAN-VR®) e os critérios do fenótipo de fragilidade, definidos por Fried
et al. (2001): perda de peso em 1 ano (PP), força de preensão palmar (FPP), fadiga relatada, velocidade da marcha e atividade física. O
programa SPSS 17.0 foi utilizado para análise dos dados. As variáveis categóricas foram descritas como frequências absoluta e relativa e
as contínuas como média (±DP) ou mediana (mínimo-máximo) de acordo com sua distribuição. Trabalho aprovado em Comitê de Ética e
Pesquisa (956.512; 23/02/2015). RESULTADOS: Foram incluídos 200 pacientes, com média de idade 72,5±5,3 anos, 54% eram homens,
64% tinham tumores digestivos e 54% doença em estágio inicial. Das avaliações antropométricas e funcionais, as medianas foram, IMC:
23 kg/m² (14-43), CP: 33,5cm (24-46), PP: 4,6 kg (0-24), FPP: 24kg (10-50), tempo de marcha: 5,8s (2,8-15,1) e gasto energético semanal:
320kcal (0-4.928). Pela MAN-VR®, 16% eram desnutridos, 41% estavam sob risco de desnutrição e 43% eram normais. Quanto ao
fenótipo de fragilidade, 38% dos idosos foram classificados como pré-frágeis e 62% como frágeis. CONCLUSÃO: Os resultados
demonstraram alta prevalência de fragilidade na população estudada. A associação de vários métodos de avaliação nutricional, incluindo
variáveis antropométricas e funcionais, torna-se essencial para melhor identificação do risco nutricional em idosos com câncer.
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EXPERIÊNCIA COM BASE EM ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL VOLTADA À OBESIDADE.


Yone Menezes Vieira, Caroline Conceição Bastos, Lana Gessica Soares Cruz, Annikaren de Oliveira Gomes, Marcel Monteiro
Vasconcelos

INTRODUÇÃO: A obesidade representa o problema nutricional de maior ascensão e é considerada uma doença multifatorial, sendo
resultado de uma junção de fatores genéticos, culturais, fisiológicos, psicológicos e comportamentais. A educação nutricional constitui a
base do tratamento do paciente obeso e é uma estratégia a ser seguida para o incentivo de práticas alimentares saudáveis e manutenção do
peso adequado. OBJETIVO: Estimular o consumo de alimentos aliados ao processo de emagrecimento, contribuindo para adesão de novos
hábitos alimentares. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma atividade de educação nutricional na Unidade Básica de Saúde Davi
Marcos no município de Lagarto-SE, visando estimular a inclusão de alimentos aliados a perda de peso. A priori, foram apresentados ao
público três produtos naturais (chá-verde, canela e pimenta) através de exposição via cartazes, nos quais imagens e explicações abordaram
como estes reduzem o apetite, e consequentemente o seu efeito na redução do peso. A posteriori, o público foi submetido a degustação do
chá-verde enquanto alguns dos alunos explicavam quais as principais vantagens e o porquê deste ser considerado um excelente aliad o no
tratamento da obesidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre o público presente no momento da atividade, uma grande maioria
mostrou-se participativa e interessada nos benefícios que, especialmente o chá-verde, trazem ao organismo. Outra parte do público ainda
se mostrou presa a mitos referentes ao consumo de alimentos que não eram o foco da atividade em questão. CONCLUSÃO: Com base
nessa experiência, firma-se que atividades em educação nutricional são de grande valia no campo da Alimentação Coletiva, pois
desenvolvem no estudante, a capacidade de compreender práticas e comportamentos alimentares e proporcionam ao paciente a autonomia
de assumir a responsabilidade pela sua alimentação e a tomar decisões sobre as suas práticas alimentares.

FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DA OBESIDADE.


Amanda Tays Godoi de Espindola, Cássia Thaís Pessoa de Albuquerque Ferreira, Maria Lillyane Oliveira Domingos, Jordana Sirlaide
Lima da Silva

INTRODUÇÃO: A obesidade é caracterizada pelo excesso de peso e sua incidência vem crescendo significativamente ao passar dos anos,
acometendo pessoas de diferentes classes econômicas, gêneros e idades. A obesidade pode estar correlacionada ao desenvolvimento de
outros tipos de patologias dentre elas: diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. A fitoterapia, como medicina alternativa ou
complementar, é um fenômeno social no mundo atual, caracterizado pelas suas interrelações biológicas, sociais, culturais e econômicas,
estando a fitoterapia clássica presente há muito tempo no tratamento da obesidade, porém sendo necessário ao profissional de saúde o
respaldo científico para orientação deste tratamento. OBJETIVOS: Realizar uma revisão de literatura sobre os fitoterápicos e seu uso no
tratamento da obesidade. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizada uma revisão da literatura, com busca no e Scientific Eletronic Library
On-line (Scielo), Pubmed e Google acadêmico com artigos de 2010 a 2013, com os seguintes descritores: medicamentos fitoterápicos,
tratamento da obesidade e fitoterapia. RESULTADOS: As plantas medicinais têm papel importante na redução do peso, o que é uma
alternativa para a prevenção e tratamento, os fitoterápicos específicos: Citrus aurantium, Phaseolus vulgaris e Camellia sinensis.
Participam da inibição de lipases, apresentam ação diurética e retardo do esvaziamento gástrico o que auxilia na redução de peso. Por ser
um tratamento simples, barato e a base de plantas tornou-se comum para muitas pessoas, pois resulta em saciedade da fome com pouca
quantidade de alimento além de diminuir a ansiedade e acelerar o metabolismo. CONCLUSÃO: Verificou-se pelos estudos realizados com
fitoterápicos, que os resultados obtidos na redução de peso foram satisfatórios, existindo poucos trabalhos contrários. Mas o tema ainda é
bastante controverso, necessitando de muita pesquisa sobre forma de prescrição, de utilização, toxicidade, eficácia, entre outros.
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ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: REVISÃO DE
LITERATURA.
Bárbara Karoline Rêgo Beserra Alves, Leandra Caline dos Santos, Antônio Jason Gonçalves da Costa, Maria Rosiany Sousa Moreira,
Nara Vanessa dos Anjos Barros

INTRODUÇÃO: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) compreende uma desordem endócrino-metabólica na idade reprodutiva, com
incidência de 6 a 10% das mulheres no menacme. As diversas manifestações clínicas desta doença fazem com que essas mulheres sejam
atualmente consideradas parte integrante de diferentes fenótipos, com a presença de hiperandrogenismo clínico (hirsutismo, acne,
alopécia) e/ou laboratorial, irregularidade menstrual, alterações dos ovários à ultra-sonografia e anovulação crônica. Tais alterações
comumente associam-se com distúrbios metabólicos como à resistência insulínica (RI), aumentando significativamente o risco de doenças
cardiovasculares (DCV), diabetes tipo 2 (DM2) e dislipidemias. OBJETIVO: Demonstrar as principais estratégias nutricionais para
prevenção, tratamento e controle da SOP. MATERIAL E MÉTODOS: Este trabalho caracteriza-se por ser uma revisão bibliográfica,
onde foram utilizados 22 artigos para compor a temática abordada. As publicações foram pré-selecionadas entre os anos de 2004 à 2015,
nas bases de dados PublicMedline (PUBMED), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), BIREME, LILACS e Google Acadêmico,
dando-se preferência as de língua portuguesa e inglesa. Por conseguinte, a busca nas fontes supracitadas utilizou associações de
descritores como: resistência à insulina, nutrição, Síndrome do Ovário Policístico, Síndrome Metabólica e obesidade. RESULTADOS:
Diversos estudos vem demonstrando os efeitos benéficos das catequinas (presentes no chá-verde) em várias patologias. Estudo com ratos
mostraram que o chá aumenta a sensibilidade ao hormônio da insulina por meio do aumento da atividade do transportador de glicose
GLUT4. Além disso, no Japão e Tailândia, o uso de chá-verde, mostrou-se eficaz como complemento de medicamentos usados no
tratamento de diabetes tipo 2. Assim, a inclusão na dieta de compostos funcionais, como as catequinas, seria interessante.
CONCLUSÕES: Conclui-se que é fundamental a intervenção no estilo de vida e manutenção da dieta através do consumo de alimentos
como o chá-verde que contenham substâncias que são capazes de amenizar/prevenir as complicações trazidas pelas morbidades
associadas a SOP.

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE LEITE E DERIVADO NO AGRESTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO:


CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS.
Willyane da Silva Ferreira dos Santos, Luciclecia Edjanira da Silva, Mariana Andrade Figueiredo, Raquel Diniz Rufino

INTRODUÇÃO: Staphylococcus aureus é um agente patogênico de grande importância para a saúde pública, sendo associado a quadros
de mastite bovina e de intoxicações alimentares em humanos. OBJETIVOS: Verificar a ocorrência e realizar uma caracterização
fenotípica de S. aureus isolados de leite bovino e queijo de coalho de diferentes municípios da região agreste Pernambucana. MATERIAL
E MÉTODO: Trata-se de um estudo experimental, exploratório, descritivo. Todas as amostras foram diluídas em NaCl 0,85% em escala
seriada decimal até 1:1.000.000 para realização de análises microbiológicas. As características morfotintoriais foram analisadas pelo
método de coloração de Gram e provas bioquímicas como produção de catalase, coagulase, termonuclease, fermentação do D-manitol e
susceptibilidade à novobiocina. RESULTADOS: Coletou-se cinco amostras de queijo e cinco de leite, das quais isolou-se 156 micro-
organismos em meios Ágar Sangue e MacConkey. A partir da coloração de Gram, obtiveram-se 102 amostras gram-positivas. Para
caracterização dos micro-organismos, foi realizado teste de catalase, dos quais 63 amostras apresentaram cultura positiva. Posteriormente,
realizou-se o teste de coagulase, observando-se 38 amostras positivas. A partir do teste de Fermentação do Manitol, isolou-se 22 micro-
organismos que apresentaram crescimento e foram caracterizados como S. aureus. Realizaram-se os testes de antibiograma com 13
antibióticos, sendo o que apresentou maior percentual de micro-organismos resistentes foi Penicilina (81,81%) seguido de Amoxilina
(72,72%). Já, 95,46% apresentaram sensibilidade a Sulfazotrin, Cloranfenicol e Norfloxacin, entretanto, para Enrofloxacina, Gentamicina
e Novobiocina apresentaram menor percentual de sensibilidade: 9,09%, 13,63% e 13,63%, respectivamente. DISCUSSÃO: Verificou-se
uma elevada frequência de micro-organismos diversos e de S. aureus em amostras de leites e queijos obtidos em diferentes propriedades
de produção na região Agreste. CONCLUSÃO: Diante do exposto, os resultados contribuem para auxiliar a minimizar os impactos
causados aos consumidores acerca das doenças veiculadas por alimentos, alertando aos produtores da importância da higiene e segurança
alimentar durante a produção dos laticínios.
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SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS: NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS VENDEDORES DE LOJAS.


Isabele Monteiro Cavalcante, Jessiane Ayala Correa Maciel, Michele de Freitas Melo, Isabelle Basile Kamijó, Priscila Costa Macedo

INTRODUÇÃO: De um modo geral, as informações, indicações e venda de suplementos são geralmente realizadas por pessoas nem
sempre tão bem treinadas e habilitadas para tal, o que pode resultar em um consumo inadequado, exagerado ou insuficiente de
suplementos, pois não existe uma legislação que obrigue que a comercialização seja feita perante receita médica ou de nutricionista
(CANTORI, 2009). OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento a cerca de suplementos nutricionais dos vendedores de lojas
especializadas. MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa descritiva transversal, com vendedores de oito lojas de suplementos
nutricionais em Belém/PA, nos meses de junho e Julho de 2016. Foi aplicado um questionário com 23 perguntas, divididas em
conhecimentos sobre nutrição, legislação e suplementação. A classificação do nível de conhecimento foi realizada baseada no m odelo
proposto por Cardoso (2013). Os envolvidos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e a pesquisa foi aprovada no
Comitê de Ética em Pesquisa sob o número do parecer 1.582.234. RESULTADOS: Do total dos participantes (n=24), 75% (n=18),
obtiveram até 80% de acertos em relação ao conhecimento sobre nutrição. Resultados diferentes foram encontrados por Portal (2009)
constatando um conhecimento insuficiente sobre nutrição básica entre os educadores físicos nas academias de Belém, obtendo um
resultado de acertos das questões aplicadas em apenas 4% dos entrevistados. Quanto ao conhecimento sobre legislação, 67% (n=16)
tiveram um desempenho de até 80% de acertos. Sobre conhecimentos de suplementação, 75% (n=18) tiveram um mínimo de 80% acertos.
A maioria dos participantes (n=16) afirmou possuir nível superior incompleto como maior grau de escolaridade. CONCLUSÃO: Constata-
se um bom nível de conhecimento dos vendedores sobre suplementos nutricionais, demonstrando estarem preparados para desenvolverem
um bom atendimento ao público consumidor. Cabe ressaltar a importância da presença do profissional nutricionista dentro destes
ambientes para avaliar e orientar quanto a uma melhor venda destes produtos.

PERFIL DOS VENDEDORES DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS.


Jessiane Ayala Correa Maciel., Isabele Monteiro Cavalcante, Michele de Freitas Melo, Isabelle Basile Kamijó, Priscila Costa Macedo

INTRODUÇÃO: As informações, indicações e venda de suplementos são geralmente realizadas por pessoas nem sempre tão bem
orientadas, treinadas e habilitadas para tal, o que pode resultar em um consumo inadequado, desnecessário, exagerado ou insuficiente de
suplementos, visto que ainda não existe uma legislação que obrigue que a comercialização seja feita perante receita médica ou de
nutricionista (COLARES; SOARES, 1996, CANTORI, 2009). OBJETIVO: Caracterizar o perfil dos vendedores de lojas de suplementos.
MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa descritiva transversal, com vendedores de oito lojas de suplementos nutricionais em
Belém/PA, nos meses de junho e Julho de 2016. Foi aplicado um questionário socioeconômico. Os participantes assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido e a pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa sob o número do parecer 1.582.234.
RESULTADOS: A amostra constituiu-se de 24 vendedores, destes 54% (n=13) eram do sexo masculino. Em relação a faixa etária, 42%
(n=10) possuía entre 25 a 30 anos de idade. Quanto ao grau de escolaridade, 79% (n=19) possuem nível superior incompleto ou completo.
Entre os participantes, 21% (n=5) cursam ou já são formados na área de educação física ou nutrição 17% (n=4). Dentre os entrevistados,
54% (n=13), atuam entre 2 a 5 anos como vendedores. 75% (n=18) afirmaram ter passado por treinamento e 25% (n=6) não receberam
nenhum. Dentre os que passaram por treinamento na área de vendas, 42% (n=10) foi realizado pelo profissional nutricionista, 29% (n=7)
pelo proprietário ou pelo gerente da loja e 4% (n=1) receberam treinamento de representantes de produtos. CONCLUSÃO: A maioria dos
participantes é do sexo masculino e universitários, das áreas de educação física e/ou nutrição, o que propicia um maior entendimento para
a atuação nesta área e que ainda contribui para uma maior aquisição de conhecimentos neste assunto.
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A ANTROPOMETRIA E SUA IMPORTÂNCIA NA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE


DE ENSINO MUNICIPAL EM CUITÉ/PB.
Kallyny Marques Linhares, Poliana Alves Porfírio, Kerolayne Vaneska da Silva, Celina de Castro Querino Dias

INTRODUÇÃO: A avaliação do estado nutricional de crianças em idade escolar tem se tornado cada vez mais importante n o
estabelecimento de situações de risco, no diagnóstico nutricional e no planejamento de ações de promoção à saúde e prevenção de
doenças. A utilização das medidas antropométricas como método de avaliação e de monitoramento do crescimento durante a infância, vem
sendo utilizado por ser um método pouco invasivo, de fácil execução e baixo custo. OBJETIVO: Realizar avaliação antropométrica em
escolares do turno vespertino com idades entre 4 e 12 anos em uma escola municipal de Cuité (PB), afim de analisar a importância da
antropometria no estado nutricional de crianças escolares. MATERIAL E MÉTODOS: Tendo como amostra 110 crianças, para a
avaliação do estado nutricional foram utilizadas medidas de peso com auxílio de balança digital (Cadence Smart Care) e altura com o
auxílio de estadiômetro (Cirúrgica Express) convertidas em índices antropométricos para comparação com as curvas de crescimento da
OMS. RESULTADOS: Entre as crianças avaliadas, 70% apresentou-se com o estado nutricional adequado para IMC, altura por idade e
peso por idade. 13% apresentou-se adequada, mas com risco para sobrepeso, 8% apresentou-se adequada, mas com risco para desnutrição
e com sobrepeso e por fim apenas 3% das crianças apresentaram desnutrição em seu estado nutricional. CONCLUSÃO: A avaliação
antropométrica demonstrou que os escolares estudados se encontravam, em sua maioria, eutróficos para os índices de IMC, peso e de
altura para idade. Os resultados nos mostram que devemos ficar em alerta quanto ao consumo alimentar dos escolares, tendo em vista que
alguns estão em risco para sobrepeso e, ainda que em menor proporção, alguns apresentaram desnutrição, e a partir disso, pensar em
estratégias de promoção a saúde.

PROMOÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DA REGIÃO DO


CURIMATAÚ PARAIBANO: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Kallyny Marques Linhares, Kerolayne Vaneska da Silva, Poliana Alves Porfirio, Celina de Castro Querino Dias

INTRODUÇÃO: As políticas de promoção da alimentação saudável (PAS) reconhecem a escola como espaço privilegiado por sua
contribuição para a conquista da autonomia e a adoção de hábitos saudáveis. Nesse contexto, a educação alimentar e nutricional tem um
grande papel na formação dos hábitos alimentares na infância e em sua organização fora do ambiente familiar. OBJETIVO: Desenvolver
uma intervenção educativa para alunos do pré I da educação infantil ao 5° ano do ensino fundamental I de uma escola municipal de Cuité
(PB), afim de promover a segurança alimentar e nutricional. MATERIAL E MÉTODOS: Este estudo é descritivo, do tipo relato de
experiência, realizado em agosto e setembro de 2016, na Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves, com crianças na faixa etária de 2
a 10 anos de idade. Foi realizada uma semana da alimentação saudável planejada com base nos parâmetros curriculares nacionais para
educação infantil e ensino fundamental. Os materiais utilizados foram cartazes, material audiovisual, livro Repasto Literário e alimentos in
natura. A metodologia utilizada envolve atividades realizadas em torno das escolhas alimentares, contação de história e a comensalidade
com o ato de compartilhar alimentos não industrializados durante a semana. O aporte teórico utilizado foi o Guia Alimentar para a
População Brasileira. RESULTADOS: Durante a intervenção foi observada a interação por meio de diálogo entre as crianças e os
membros do projeto. Eles puderam discutir temáticas, como “comida de verdade” e seus benefícios, a importância do estado nutricional na
infância e o ato de comer junto através da comensalidade. CONCLUSÃO: As crianças perceberam a importância de promover a
Segurança Alimentar e Nutricional e compreenderam a necessidade na mudança das escolhas alimentares por meio de diversas vertentes,
como a alimentação, arte, literatura e comensalidade.
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AUTISMO E A SELETIVIDADE ALIMENTAR: ASPECTOS RELEVANTES NO ÂMBITO DA SAÚDE.


Maria Lillyane Oliveira Domingos, Amanda Tays Godoi de Espindola, Cássia Thaís Pessoa de Albuquerque Ferreira, Georgia Karoline
Cavalcante Galvão

INTRODUÇÃO: O transtorno espectro autista, mais comumente conhecido como autismo é uma doença multifatorial de alta
complexidade associada a distúrbios cognitivos. Estes caracterizados por déficits qualitativos na interação social, de linguagem, padrão
repetitivo e que pode levar à seletividade alimentar, ocorrente principalmente nas crianças. METODOLOGIA: O estudo trata-se de uma
revisão de literatura, por intermédio das bases Scielo e Ebsco Host. Foram selecionados três artigos científicos entre o perí odo 2014 a
2016, utilizando-se os descritores: Nutrição, Autismo e Qualidade de vida. OBJETIVO: Reflexão sobre alimentação dos autistas.
RESULTADOS: Crianças autistas apresentam comportamentos diferentes das outras crianças, o que pode ocasionar dificuldade na
alimentação e no desenvolvimento, tornando-se susceptíveis a um desequilíbrio nutricional por uma alimentação inadequada. Geralmente
crianças com autismo apresentam sintomas gastrointestinais, assim a literatura afirma a importância de reprimir o consumo do glúten,
cevada, aveia e centeio para melhorar os sintomas e reduzir o comprometimento das vilosidades intestinais. A restrição do glúten, além de
provocar estes sintomas, aliado a restrição da caseína corrobora para benefícios aos portadores do autismo, pois estes alimentos levam
hiperatividade que pra o autista não é indicado. Estudos verificam uma crescente relevância nutricional na capacidade de concentração de
memória, estabilidade emocional, desenvolvimento intelectual, controle da ansiedade e irritabilidade oriundas de uma alimentação
equilibrada em vitaminas, minerais, DHA, ômega3, aminoácidos e fosfolipídios. O autista necessita de uma interversão especial, mas é
preciso ser observada e levada em consideração a cultura, a preferência e a situação financeira. CONCLUSÃO: A adesão da dieta para
autista exige comprometimento da família e do indivíduo, pois essas alterações dietéticas buscam melhorar a qualidade de vida destes
pacientes, além de prevenir os déficits nutricionais decorrentes.

ELABORAÇÃO DE UMA OFICINA DE CONTAGEM DE CARBOIDRATOS PARA DISCENTES DA DISCIPLINA DE


DIETOTERAPIA I: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Anna Virgínia Souto de Miranda, Yahia Mariana Mendonça Gama, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Priscila da Silva Jerônimo,
Nilcimelly Rodrigues Donato

INTRODUÇÃO: A contagem de carboidratos é uma estratégia nutricional que deve ser oferecida para pacientes com diabetes tipo I como
estratégia de uma maior flexibilidade em sua alimentação de acordo com suas necessidades e estilo de vida. A finalidade dessa contagem é
encontrar o equilíbrio entre a quantidade de carboidratos ingerido e quantidade de carboidratos metabolizado. OBJETIVO: Elaboração de
uma oficina sobre contagem de carboidratos para diabéticos tipo I, que foi oferecida para discentes da disciplina de Dietoterapia I como
estratégia de aprendizagem. MATERIAL E MÉTODO: Foram realizadas reuniões para o planejamento e elaboração da oficina, a qual foi
direcionada de acordo com Manual de Contagem de Carboidratos 2017 da Sociedade Brasileira de Diabetes e, após as análises, o material
foi organizado para assim ser aplicado. Na oficina foram abordados os seguintes tópicos: apresentação do manual, ensino prático para a
contagem de carboidratos de acordo com as normas do novo manual e elucidação de dúvidas sobre o tema estudado. RESULTADOS: A
oficina de contagem de carboidratos pode proporcionar aos discentes da disciplina um melhor aprendizado sobre assunto, tornando-os
aptos a realizar esse procedimento na elaboração de cardápios para pacientes diabéticos que são passados pela professora na disciplina e
futuramente realizar condutas dietoterápicas mais precisas, fazendo com que o paciente consiga ter um equilíbrio na quantidade de
carboidratos que consome manutenção e manutenção do equilíbrio em sua glicemia. CONCLUSÃO: A oficina foi bem aceita pelos alunos
assistidos onde demonstraram uma boa participação, entusiasmo e motivação ao longo das atividades, contribuindo para um maior
interesse pelos assuntos abordados e, por conseguinte, um melhor rendimento na formação de futuros nutricionistas.
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MODELO EXPERIMENTAL PARA INDUÇÃO DE NEFROPATIA POR GENTAMICINA EM RATOS WISTAR: UMA
REVISÃO DA LITERATURA.
Elisiane Beatriz da Silva, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Renally de Lima Moura, Sylmara Clementino Barbosa, Camila Carolina de
Menezes Santos Bertozzo

INTRODUÇÃO: Nefropatia é um termo que representa os danos que acometem os rins, em especial de pacientes diabéticos. Se faz
necessário investigar o efeito da administração de determinados compostos em um individuo com nefropatia, para averiguar se com sua
utilização seria obtido um resultado positivo ou negativo. Por questões éticas, antes dos testes em humanos são necessárias pesquisas de
base experimental, devido sua reprodutibilidade de resultados. Já existem estudos que tem como base modelos animais que mimetizam a
nefropatia a fim de estudar os efeitos dessa patologia nos animais, para tanto, em alguns casos sendo feita a administração de
medicamentos. A gentamicina é um antibiótico, mas sabe-se que seu uso deve ser feito com cautela devido sua toxicidade que afeta os
rins, podendo causar sérios danos. OBJETIVOS: Buscou-se revisar a literatura sobre os modelos experimentais de indução à nefropatia por
gentamicina em ratos wistar e verificar sua eficácia. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de artigos científicos presentes nas bases
de dados Web of Science e Science Direct dos últimos cinco anos, utilizando os seguintes descritores: nephropathy, nephotoxicicity, rats, e
gentamicin. Para a seleção dos artigos, os mesmos passaram por determinados critérios de inclusão e exclusão. RESULTADOS:
Encontraram-se 603 artigos, mas apenas 09 deles foram selecionados. Observou-se que a dosagem prevalente de gentamicina para a
indução foi a de 100 mg/kg, sendo administrada via intraperitoneal por um período de uma a duas semanas. Os parâmetros avaliados foram
os bioquímicos e histopatológicos. Os resultados mostraram que as alterações desses parâmetros foram similares ao que é visto em seres
humanos. CONCLUSÃO: Diante do exposto, nota-se que a gentamicina é uma substância eficaz para se realizar a indução da nefropatia.

AÇÃO DA SALVIA HISPÂNICA (CHIA) NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL.


Vanessa Jéssica da Costa Lins, Jéssica Costa Araújo, Rayane Ramos de Carvalho

INTRODUÇÃO: A pressão arterial sistêmica é uma condição multifatorial que requer em seu tratamento medidas farmacológicas e
complementares. Embora tenha o avanço de novas técnicas em relação aos medicamentos pouco foram as contribuição para resultados
satisfatórios no que se refere a melhoria e diminuição da doença³. Havendo então relatos de que o uso das sementes ou extratos da Salvia
hispânica (CHIA) na medicina popular, que usa suas sementes ou extratos como fitoterápico, tem alto teor de cálcio, potássio,
antioxidades, aminoácidos essenciais, fibras e ômega 3. OBJETIVOS: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso de Salvia hispânica
(CHIA) no controle da Pressão Arterial. MATERIAL E MÉTODO: Revisão bibliográfica através Pubmed, Scielo e Google Acadêmico.
No total, foram analisados 30 artigos publicados no qual foi utilizado como critérios de exclusão, os artigos que fugiram da temática ou
que não estavam disponíveis para download, e de inclusão os que tinham compatibilidade com Salvia hispânica e pressão arterial.
RESULTADOS: Um estudo crossover foi feito para determinar se a adição de Salvia, rica em fibras, ácido alfalinolênico e minerais, está
associada à melhora dos fatores de risco cardiovasculares em 20 indivíduos que tinham também diabetes tipo 2. Os participantes foram
designados aleatoriamente para receber ou 37 ± 4 g/dia de farelo de trigo ou Salvia durante 12 semanas, mantendo suas terapias
convencionais do diabetes. Comparado com o tratamento controle, Salvia reduziu a pressão arterial sistólica (PAS) de 6,3 ± 4 mmHg (P <
0,001), também houve reduções na hemoglobina glicada e fibrinogênio4. CONCLUSÃO: Caso seja validado pela ciência médica o
consumo desta planta, ela poderia ser usada como uma estratégia profilática barata para o controle da pressão arterial.
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ELABORAÇÃO DE UM GUIA PRÁTICO PARA PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS APLICADOS À NUTRIÇÃO


EXPERIMENTAL.
Elisiane Beatriz da Silva, Suedna da Costa Silva, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Ianna Freire Pereira Galvão, Camila Carolina de
Menezes Santos Bertozzo

INTRODUÇÃO: Nutrição experimental é uma disciplina obrigatória do curso de bacharelado em Nutrição da Universidade Federal de
Campina Grande, que aborda o efeito de determinados compostos alimentares sobre diferentes parâmetros (bioquímicos, murinométricos,
histológicos, comportamentais, memória, ontogenia etc.) em modelos experimentais, em ratos wistar. Diante da demanda de novos alunos
iniciando suas pesquisas no laboratório e da importância de realizar os testes laboratoriais de forma padronizada, para evitar vieses da
pesquisa, idealizou-se a elaboração de um material didático, que suprisse tais necessidades. OBJETIVOS: O trabalho teve por finalidade
elaborar um guia prático de procedimentos laboratoriais aplicados à nutrição experimental. METODOLOGIA: Para elaboração do guia,
foram utilizados artigos científicos, trabalhos de conclusão de Curso e manuais dos kits laboratoriais. Montou-se uma equipe composta por
alunos e professores da área, na qual foi feita a divisão de tarefas para a elaboração dos procedimentos. Após elaboração pelos alunos
foram realizadas as correções pelos professores e no final, juntados todos os procedimentos, formando então, o guia. RESULTADOS: O
guia foi composto por três unidades, respectivamente: procedimentos bioquímicos, murinométricos e histológicos, em cada um deles
consta o detalhamento dos materiais, equipamentos e utensílios necessários, bem como o passo a passo para sua realização. Teve-se
cautela quanto à escrita das unidades, priorizando uma linguagem simples e clara, para o entendimento de quem tivesse contato com o
material, independente do nível de experiência dentro do laboratório. CONCLUSÃO: O material elaborado de grande importância no
âmbito do laboratório de nutrição experimental, pois apresenta de forma didática e clara os procedimentos a serem elaborados, evitando
assim possíveis erros na coleta de dados. Vale ressaltar que ainda podem ser acrescentados outros parâmetros, sendo sugeridas novas
atualizações.

ASPECTOS NUTRICIONAIS DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO.


Alessandra Alexia Paiva e Silva, Sara de Sousa Rocha, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Nilcimelly Rodrigues Donato, Micaelle Santos
Rodrigues

INTRODUÇÃO: Gravidez e maternidade são complementações do desenvolvimento humano passíveis de planejamento. A gravidez na
adolescência produz efeitos sobre o desenvolvimento biológico e psíquico da mãe e do filho. No período gestacional as necessidades
nutricionais são elevadas, portanto, o estado nutricional materno incide diretamente sobre o crescimento e desenvolvimento do recém-
nascido. OBJETIVOS: Revisar a literatura quanto aos aspectos nutricionais mais prevalentes na gravidez durante a adolescência.
METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão de artigos publicados nos últimos 10 anos, nacionais e internacionais indexados nas bases
eletrônicas SCIELO, LILACS, Periódicos Capes e Science Direct. Foram utilizadas as palavras-chave: Estado Nutricional, gravidez na
adolescência, e fatores de rico. Foram selecionados 17 artigos como fonte bibliográfica. RESULTADOS: 8 artigos mostraram que as
gestantes adolescentes iniciaram suas gestações na eutrofia, entretanto no ultimo trimestre gestacional encontravam-se em baixo ou
sobrepeso. 11 artigos selecionados relataram-se desinformação sobre nutrição durante a gestação e sobre amamentação pelas adolescentes.
Em estudos relacionados ao consumo alimentar, as mães tinham o consumo inadequado de macro e micronutrientes, com dietas pouco
diversificadas e ricas em carboidratos e lipídeos. A deficiência mineral mais encontrada foi em relação ao ferro, cálcio e vitamina A. O
baixo peso ao nascer era diminuído quando havia mais de 6 consultas pré-natais. CONCLUSÃO: O risco nutricional entre adolescentes
gestantes se revelou em situações de inadequações nutricionais, como dietas pouco diversificadas, desinformação, anemia frequente ebaixo
peso do recém-nascido. Estratégias de melhoria da saúde das mulheres em idade reprodutiva, em especial as adolescentes, devem ser
levantadas para o controle de riscos durante a gestação, que põe em vulnerabilidade a vida da mãe e do bebê.
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CONTROLE DE RISCOS E GESTÃO DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA: O MONITORAMENTO DO


TEMPO/TEMPERATURA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIETAS COMO FERRAMENTA DE ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO.
André Matheus Costa Duarte, Dinara Leslye Macedo e Silva Calazans, Jessicley Ferreira de Freitas, Dandara Dantas Pinheiro, Ana
Carolina Bezerra de Medeiros

A gestão dos Serviços de Nutrição e Dietética (SND) precisa apoiar a prática clínica através do fornecimento de dietas adequadas. O
conhecimento dos processos que permitem controlar os riscos relacionados à nutrição hospitalar é fundamental na gestão (PAS, 2004). O
risco associado ao controle do tempo/temperatura de exposição do alimento é o mais evidenciado em infecções hospitalares causadas por
dieta (FARIAS; PEREIRA; FIGUEIREDO, 2011). Assim, objetivou-se avaliar a efetividade da organização do SND para controle dos
riscos inerentes ao controle do tempo/temperatura de distribuição. O estudo foi conduzido em um hospital universitário, com 300 leitos e
diversas especialidades, incluindo UTI e Pediatria. Uma equipe treinada monitorou por 3 dias a dieta livre servida aos pacientes.
Verificou-se que apenas nas etapas de porcionamento (<1h15’) e distribuição (<1h45’), o tempo relacionado a temperatura (<60ºC)
representou risco em consequência de: falta de planejamento adequado na etiquetagem das bandejas, organização do empilhamento das
bandejas para o porcionamento não obedece a ordem de entrega nos leitos, programação do inicio do porcionamento não relacionado a
distância percorrida até o último leito e demora nas copas de apoio para separação dos utensílios. Observou-se que a etiquetagem junto ao
empilhamento de modo que a primeira a ser porcionada, fosse a primeira a ser servida reduz o tempo de entrega em 30’, do mesmo modo
que iniciando o envase pelos leitos dos andares onde o percurso é maior, é possível ganhar até 20’. Também foi observado que o retorno
das bandejas não consumidas em até 1h após a entrega evita o tempo de exposição desnecessário no leito. Conclui-se que a sistematização
dos dados de tempo e temperatura foi útil na verificação do controle de riscos, se mostrando uma ferramenta favorável para a programação
da produção das dietas. Sugere-se reaplicação do monitoramento para verificar a efetividade das mudanças sugeridas.

A INFLUENCIA DA ALIMENTAÇÃO NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA E SUA RELAÇÃO COM AS DOENÇAS
CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: UMA REVISÃO.
Yahía Mariana Mendonça Gama, Anna Virginia Souto de Miranda, Nilcimelly Rodrigues Donato

INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis constituem a principal causa de mortalidade em diversas partes do globo e um
grande desafio para o desenvolvimento do século XXI. Sabendo dessa realidade e partindo do pressuposto que a nutrição é base para o
desenvolvimento humano e, por ser fundamental, merece atenção desde os primeiros estágios da vida intrauterina, prolongando-se por toda
a infância. OBJETIVO: O presente estudo tem por finalidade revisar a literatura dos últimos cinco anos sobre a influência da alimentação
nos primeiros dois anos de vida e sua relação com as doenças crônicas não transmissíveis. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma
revisão da literatura científica. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de buscas sistemáticas em legislações nacionais de
saúde e nas bases de dados: SciELO, LILACS, Portal Periódicos CAPES, PubMed e MEDLINE. Para a busca foram adotados os
descritores: “nutrição”, “doenças crônicas”, combinado com “prevenção”, “lactente” e “pré-escolar”. Foram selecionados os artigos
publicados nos últimos cinco anos e na língua portuguesa e inglesa. A seleção dos artigos foi conduzida baseando-se em critérios de
inclusão e exclusão sendo selecionados 06 estudos para essa revisão. RESULTADOS: Os estudos indicaram que a inadequada prática
alimentar infantil é uma das mais importantes razões de doenças crônicas não transmissíveis em adultos como: diabetes mellitus tipo 2. As
deficiências nutricionais resultantes de consumo de alimentos industrializados representam um conjunto de fatores agressores à saúde da
criança, podendo causar, ainda na infância: retardo de crescimento, atraso escolar e baixa imunidade. Assim, torna-se inquestionável a
importância da alimentação das crianças de zero a 24 meses de idade. CONCLUSÃO: Sendo assim, reforça-se a importância da nutrição
adequada no período que compreende os dois primeiros anos de vida com o propósito de minimizar riscos para doenças crônicas não
transmissíveis em todos os períodos da vida.
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TERAPIA NUTRICIONAL E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS: UMA


REVISÃO.
Yahía mariana Mendonça Gama, Anna Virgínia Souto de Miranda, Nilcimelly Rodrigues Donato

INTRODUÇÃO: Patologias neurológicas são doenças que envolvem o sistema nervoso central e periférico, que incluem desordens do
cérebro, da medula espinhal, dos nervos periféricos e da junção neuromuscular. O tratamento dessas doenças envolve uma equipe
multidisciplinar composta por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas. Assim como a intervenção
médica com uso de fármacos, a dietoterapia é uma das ferramentas para o tratamento dessas doenças. OBJETIVO: O presente estudo tem
por finalidade revisar a literatura dos últimos cinco anos sobre a terapia nutricional e sua contribuição para o tratamento de doenças
neurológicas. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura científica. O levantamento bibliográfico foi realizado por
meio de buscas sistemáticas em bases de dados: SciELO, LILACS, Portal Periódicos CAPES, PubMed e MEDLINE. Para a busca foram
adotados os descritores: “dieta cetogênica”, “terapia nutricional”, combinado com “nutrição” e “doenças neurológicas”. Foram
selecionados os artigos publicados nos últimos cinco anos e na língua portuguesa, inglesa e espanhola. A seleção dos artigos foi conduzida
baseando-se em critérios de inclusão e exclusão sendo selecionados 12 estudos para essa revisão. RESULTADOS: Os estudos indicaram
que em doenças como a epilepsia a dieta cetogênica mostrou ter um papel preventivo anticonvulsivante e antiepiletogênica. Foi possível
observar também que o tratamento com dietas pobres em ácidos graxos de cadeia muito longa, associado ao uso de Óleo de Lorenzo foi
fundamental para evitar piora do quadro clínico dos indivíduos portadores da adrenoleucodistrofia. Já o tratamento dietoterápico na
síndrome de Wernick-Korsakoff com administração de tiamina, previne a progressão da doença e reverte as anormalidades cerebrais.
Dessa forma a dieta desempenha um papel importante para a atenuação de sintomas e/ou melhora do quadro clínico de processos
neurológicos. CONCLUSÃO: Assim, a intervenção dietoterápica deve ser apontada como instrumento importante no enfrentamento e
recuperação dos pacientes portadores dessas patologias neurológicas.

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE DIETAS VEICULADAS NA INTERNET E EM REVISTAS POPULARES.


Sylmara Clementino Barbosa, Ana Cláudia Pereira da Silva, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Janaina Almeida Dantas Esmero

INTRODUÇÃO: O aumento do sobrepeso e obesidade associado ao estereótipo de beleza imposto pela sociedade, fortemente veiculado
pelos meios de comunicação, são fortes contribuintes para a busca desenfreada pelo corpo ideal. As dietas restritivas, principalmente as de
fácil acesso como as que são disponibilizadas em revistas populares e na internet, têm ganhado destaque. No entanto, do ponto de vista
nutricional, essas dietas podem ser consideradas inadequadas por apresentarem consideráveis restrições nutricionais, podendo
comprometer o estado de saúde de seus adeptos. OBJETIVOS: Analisar a composição nutricional quanto ao teor das Vitaminas A e C,
ferro e fibras, de dietas veiculadas na internet e em revistas populares. METODOLOGIA: Trata-se de uma abordagem metodológica
transversal de caráter quali-quantitativo, onde foram selecionadas três dietas obtidas de revistas populares e duas dietas veiculadas na
internet, a partir da busca utilizando a ferramenta Google. Para cada dieta selecionada foram avaliados três cardápios. Na análise da
adequação das vitaminas, foi utilizado a Estimated Average Requeriment- (EAR). Para a fibra nutricional, foi utilizada uma média de 25
gramas/dia, a partir da Adequate Intaques- (AI), considerando a média entre faixas de idade de 19 a 50 anos (IOM, 2005).
RESULTADOS: Das cinco dietas analisadas, observou-se que 20% apresentou uma provável inadequação em relação à vitamina A e C.
Quanto ao ferro, 40% das dietas apontaram possíveis inadequações por deficiência. Na análise das fibras, os valores médios
encontradosnas dietas variaram de 9,23 a 20,6g/dia, ou seja, abaixo da recomendação proposta como referência. CONCLUSÃO: As
possíveis inadequações nas quantidades de micronutrientes e fibras encontradas em todas as dietas analisadas, tanto das revistas quanto em
sites da internet, deixa claro que esses planos alimentares, que prometem perda de peso rápida em curto prazo, não levam em consideração
as necessidades individuais, podendo propiciar deficiências para alguns nutrientes e possíveis riscos à saúde.
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EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBICO EM JEJUM NO EMAGRECIMENTO E UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATOS


ENERGÉTICOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA.
Mayara Laisse de Abreu, Aryane Ribeiro da Silva, Ianna Freire Pereira Galvão, Ricácia de Sousa Silva, Celina de Castro Querino Dias

INTRODUÇÃO: A prática de exercício aeróbico em jejum tem como principal objetivo a potencialização dos efeitos do exercício no
emagrecimento, baseando-se nos pressupostos de que exercícios de intensidade leve a moderada tendem a utilizar mais gordura como
substrato energético em relação ao carboidrato e que o jejum pode ser importante para o aumento da taxa de oxidação de gordura durante
o exercício. OBJETIVO: Identificar os possíveis efeitos do treinamento aeróbico em jejum no emagrecimento e a utilização dos
substratos como fontes energéticas durante esse exercício. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na
consulta a artigos científicos e dissertações. RESULTADOS: O jejum tem sido utilizado como estratégia para maximizar a queima de
lipídios durante o exercício e promover alterações da composição corporal. Contudo, alguns estudos apresentam resultados inconsistentes
em relação aos seus efeitos. Alguns autores observam aumento da oxidação de lipídios e diminuição da oxidação de carboidratos após
diferentes períodos de jejum. Outros verificam que a diminuição da disponibilidade de carboidratos limita a oxidação de ácidos graxos. E
ainda, alguns apontam a utilização de proteínas como substrato energético, devido à elevação do hormônio cortisol, o qual pode
apresentar concentrações elevadas em estado de jejum e, consequentemente, favorecer a proteólise, podendo levar à alteração da
composição corporal relacionada à diminuição de massa magra e à perda de água. CONCLUSÃO: Os resultados observados nos estudos
avaliados sugerem que a realização de exercício aeróbio em jejum não oferece vantagem na utilização preferencial de gorduras. Além
disso, a realização desse exercício pode promover o uso de proteínas como fonte metabólica preferencial, sendo esta a grande
desvantagem de utilizar esse tipo de exercício. Portanto, devido às divergências entre os autores, há necessidade de novos es tudos para
direcionar a prática segura e eficaz de exercícios aeróbios em jejum para emagrecimento.

COMPARAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE CONHECIMENTO E O PERFIL DE CONSUMIDORES DE PRODUTOS DIET E


LIGHT EM SUPERMERCADOS DE CAMPINA GRANDE/PB.
Sylmara Clementino Barbosa, Manuella Italiano Peixoto, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Janaina Almeida Dantas Esmero

INTRODUÇÃO: Considerando o aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis na população e maior preocupação
quanto à saúde, foram desenvolvidos novos produtos destinados a fins especiais, surgindo os alimentos diets (isentos de algum nutriente)
e lights (redução de no mínimo 25% de algum nutriente ou calorias). No entanto, é importante que o público conheça a finalidade de cada
um, evitando sua aplicação incorreta. OBJETIVO: Comparar o nível de conhecimento e perfil de consumidores de produtos diet e light,
quanto à renda e escolaridade, em supermercados de Campina Grande/PB. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter
descritivo, quali-quantitativo, realizado por meio de entrevistas aos consumidores, utilizando um formulário para coleta de informações
socioeconômicos e sobre o nível de conhecimento em elação aos produtos diets e lights, em dois supermercados de zonas distintas da
cidade de Campina Grande/PB. Os dados foram tabulados e analisados no software R, versão 3.1.2, usando o teste do Qui-quadrado de
Pearson, com a correção de Yates, com significância de 5%. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética (CAAE
40961014.6.0000.5182). RESULTADOS: Participaram da pesquisa 170 indivíduos maiores de 18 anos, de ambos os sexos, porém com
predominância para o sexo feminino. Destes, 33,53% relataram uma renda maior que 3 a 5 salários mínimos. Quanto à escolaridade,
31,18% possuíam ensino médio completo, 28,82% ensino superior completo e 11,76% pós-graduação. A respeito do conhecimento
correto em relação aos produtos diet e light, os valores foram, respectivamente, 5,29% e 7,06%. Quando realizada a comparação entre o
nivel de conhecimento em relação à renda e escolaridade, houve diferença estatistica apenas para os produtos light, em ambas as
variáveis. CONCLUSÃO: Foi possível inferir que uma maior escolaridade e renda pode influenciar no nível de conhecimento dos
indivíduos em relação aos produtos lights. Porém, isso não foi observado em relação aos diets.
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DEFICIÊNCIA DE FERRO EM IDOSOS.


Mateus da Conceição Araujo, Ezequileny Holanda Baiano, Fernanda Kassiely de Sousa Veloso, Iraíldo Francisco Soares, Maria Beatriz
da Silva

INTRODUÇÃO: O envelhecimento dito como redução do processo das atividades metabólico-funcionais, apresenta hoje em dia uma
ocorrência mundial. A população idosa é mais heterogênea do que em relação qualquer outro grupo etário e são mais condicionados à está
com a saúde nutricional inadequada. Nos idosos o surgimento de problemas emocionais, físicos e sociais podem ser capazes de intervir no
seu apetite ou podem prejudicar a sua aptidão na hora da compra, preparo e consumo de uma dieta apropriada. OBJETIVO: Diante disso,
objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica sobre a deficiência de ferro nos idosos. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados
artigos nas bases de dados Scielo, Google acadêmico e PubMed, em março e abril de 2017. Foram pesquisados artigos publicados em
português e inglês. Os descritores utilizados foram: “deficiência nutricional”, “idosos”, “ferro” e seus correspondentes em inglês.
RESULTADOS: É comum que em idoso haja deficiência de ferro que ocasiona na perda crônica de sangue, devido, geralmente, à causas
do trato gastrointestinal, o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais, câncer de colo, úlceras pépticas. Em algumas
situações, uma dieta não apropriada ou absorção insuficiente de ferro podem resultar em anemia, no entanto, deve-se haver uma apuração
incansável sobre a perda de sangue antes de alegar que a deficiência de ferro decorre de outras causas. A anemia por deficiên cia de ferro
está como a principal causa na ocorrência de sangramentos no trato gastrointestinal, a reposição deste nutriente deve ser vista como
tratamento para a doença de base. É válido que o tratamento precoce diminui a progressão da doença e favorece o prognóstico do
indivíduo. CONCLUSÃO: A deficiência de ferro é bastante frequente e traz transtornos que intervêm na qualidade de vida dos idosos.
Sendo a principal causa a anemia, deve-se ficar atento para outros problemas clínicos, bem mais graves do que a própria anemia.

USO DO ÔMEGA-3 NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS.


Luciana Costa da Fonseca, Maria Rayane Araújo Ferreira, Josiane Patrícia Â. N de Melo, Jahy Alves dos Santos, Laisy Sobral de Lima
Trigueiro

INTRODUÇÃO: A inflamação é a resposta imunológica inicial e imediata contra infecções ou danos teciduais, permitindo a eliminação
de patógenos e toxinas, bem como a cicatrização tecidual (OLIVEIRA; PINHEIRO, 2013). O uso de ácidos graxos de cadeia longa p oli-
insaturados tem sido estudado no contexto de cicatrização e regeneração do tecido, devido principalmente às suas
propriedadesantiinflamatórias, imunoreguladoras e antioncogênicas (CASTILHO; CAMPOS; MELLO, 2015). De acordo com Calder et
al., (2009), a suplementação dietética com ômega-3, têm comprovado efeitos satisfatório nas diferentes doenças inflamatórias, como a
artrite reumatóide, a asma, doenças inflamatórias do intestino, a psoríase e o lúpus. OBJETIVO: Avaliar o efeito do ômega-3 nas doenças
inflamatórias. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizada mediante a busca sistemática de
periódicos em sites eletrônicos como SciELO e Google Acadêmico, onde se utilizou os descritores: benefícios do ômega-3, doenças
inflamatórias e ômega-3. RESULTADOS: Segundo Cortes et al., (2013), após avaliado as característica anti-inflamatória do ômega-3,
verificou-se se que a suplementação desses ácidos graxos em pacientes com dores crônicas pode vir a ser uma estratégia benéfica para
melhorar aspectos clínicos relacionados com a intensidade e duração das dores crônicas. O ácido graxo ômega-3 mostrou-se positivo na
diminuição da recorrência pós-cirúrgica na doença Crohn. Os probióticos aumentam a imunidade da mucosa intestinal, além de
diminuírem a inflamação intestinal (SANTOS, MARTINS,2013). CONCLUSÃO: A inflamação é uma causa comum para muitas
condições e doenças. O ômega-3 pode influenciar positivamente no tratamento da inflamação a partir de vários mecanismos. Os
resultados demonstram o quanto é importante o uso do ômega-3. Deste modo, uma dieta rica em ômega-3 mostra ter um efeito positivo
no controle da inflamação.
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INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL.


Carolina da Silva Ponciano, Isabela Félix Rodrigues de Abrantes, Nilcimelly Rodrigues Donato, Mayara Gabrielly Germano de Araújo

Os hábitos alimentares são influenciados por fatores como cultura, genética, religião, condições socioeconômicas, família e mídia. São
modificados ao longo da vida, tendo como maior influência a alimentação no período da infância. Alimentação infantil é um reflexo da
interação familiar e a falta de atenção dos cuidadores é um incentivo para que as crianças realizem refeições assistindo televisão ou
manuseando aparelhos eletrônicos, sendo esse o momento de maior impacto da mídia sobre suas escolhas. O marketing utiliza de
estratégias que induzem o desejo infantil ao consumo do produto anunciado, as crianças são mais vulneráveis devido a imaturidade de
julgar a qualidade do produto. Expor pesquisas dos últimos cinco anos que buscam evidenciar a influência da mídia na alimentação
infantil. Realizou-se buscas de dados nas bases eletrônicas do ScienceDirect e Scielo tendo como descritores adotados: “publicidade
infantil” e “marketing na alimentação”. Foram selecionados 5 artigos nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 5 anos.
Dentre as estratégias utilizadas pela publicidade alimentícia voltada para o público infantil a mais comum é o uso de personagens infantis
famosos e a oferta de brindes nas embalagens de produtos ultra processados, são um dos principais causadores de obesidade, diabetes e
hipertensão infantil. A mídia influência nas escolhas do consumidor por meio de estratégias nem sempre transparentes, como o uso de
intervalos de programas infantis para anúncios de alimentos direcionados a esse público. Esse artificio já é proibido em alguns países como
na Dinamarca e Irlanda, porém no Brasil é de responsabilidade do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária a supervisão
de anúncios publicitários, não sendo proibida essa prática. A mídia alimentícia exerce grande influência no público em geral, tendo maior
persuasão sobre as crianças. Sendo a publicidade infantil atualmente um impulso para o consumismo alimentar e desenvolvimento de
problemas na saúde das crianças.

AÇÚCAR DE ADIÇÃO E O RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES


Anne Jessilene Viegas Pinto, Allanne Pereira Araujo, Anthonny Joseph Costa Sanches e Silva, Fabianne da Silva Barros Leite, Janaina
Maiana Abreu Barbosa
Introdução: Os açucares livres ou de adição são aqueles adicionados aos alimentos (SCAPIN, 2016), geralmente são utilizados em
preparações domésticas ou em alimentos processados, visando promover mudanças nas funções sensoriais, tornando o alimento mais
palatável, com melhor viscosidade, textura, cor e durabilidade. Observou-se que pessoas que ingeriam maior percentual de energia
provenientes dos açúcares de adição consumiam cerca de 11 vitaminas e minerais em menor quantidade. Tais açúcares podem se tornar um
veículo para realização de uma dieta rica em gorduras, devido a uma relação positiva entre estas substâncias (SILVA; GAINO, 2011).
Objetivo: Observar o impacto que os açúcares de adição podem atribuir no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Métodos: Trata-
se de um estudo de revisão bibliográfica com pesquisa realizada em artigos das bases de dados do Google Acadêmico, Scielo e Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Foram selecionados artigos publicados no período de 2008 a 2016, no idioma
português (Brasil). Foram utilizados os seguintes descritores: açúcares de adição e doenças cardiovasculares. Resultados: Os dados
levantados nesse estudo comprovam que o consumo frequente de açucares de adição tem influência significativa no risco de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Conclusão: Os açúcares de adição estão negativamente associados à ingestão de nutrientes
essenciais e à qualidade da dieta, podendo contribuir para o substancial consumo energético e, por consequência, para o aumento de peso e
o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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UMA CONVERSA SOBRE COMIDA, SENTIMENTOS E HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS COM AS MULHERES
DO “VIDA NOVA”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Juliana Barbosa da Silva, Isabela Dantas Oliveira, Vanille Valério Barbosa Pessoa

INTRODUÇÃO: A cozinha vai muito além de um espaço destinado para preparação do alimento, esta também pode ser um espaço de
socialização, onde os indivíduos constroem juntos um novo aprendizado mediado pelas experiências de cada um. Segundo Silva (2009), as
operações culinárias na cozinha são lugares de encontros (ou) de interação das técnicas das relações sociais e das suas reproduções.
OBJETIVO: A primeira oficina culinária com alimento regional teve como objetivo a promoção da educação nutricional através do
diálogo na hora de preparo do alimento. METODOLOGIA: O grupo “Vida Nova” existe a 5 anos e trabalha na perspectiva do incentivo ao
empoderamento, com base no modelo de educação popular proposto por Paulo Freire, de mulheres beneficiarias do programa bolsa
família, residentes no bairro Bela vista, no município de Cuité- PB. Atualmente é formado por cinco alunos do curso de nutrição e uma
docente, coordenadora do projeto de extensão, da Universidade Federal de Campina Grande e por nove mulheres. Entre as diversas
atividades realizadas no grupo, surgiu recentemente, através de discussões e aspirações deste, as oficinas culinárias. RESULTADOS: A
primeira frase citada por uma das mulheres, quando os alunos extensionistas mencionaram que a receita seria feita com a goma da
mandioca foi: “ Ah! Gosto muito de mandioca. Comi demais quando era pequena. ” A partir dos depoimentos das mulheres os alunos
falaram sobre alimentação saudável, ressaltando a importância de comer alimentos naturais, menos processados que fizessem bem para o
corpo e ainda ao resgate da comensalidade. Os resultados apontaram para a assimilação e aplicação do conhecimento no cotidiano e uma
forte intenção dos participantes em mudar algumas atitudes no preparo e consumo de alimentos. CONCLUSÂO: A cozinha pode ser um
ambiente de aprendizado e hábitos alimentares saudáveis podem ser promovidos através do diálogo, com atenção nas subjetividad es dos
indivíduos.

DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS DOENTES CELÍACOS A RESPEITO DOS RÓTULOS ALIMENTARES: UMA
REVISÃO.
Isabela Félix Rodrigues de Abrantes, Mayara Gabrielly Germano de Araújo, Kerolayne Vaneska da silva, Carolina da Silva Ponciano,
Marília Ferreira Frazão Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: A doença celíaca, uma doença inflamatória crônica caracterizada por vilosidades achatadas na mucosa do intestino
delgado, é induzida em pessoas geneticamente susceptíveis. As lesões ocorrem pela ingestão de proteínas do trigo, centeio e cevada, ou
outros alimentos que contenham qualquer quantidade de Glúten. Dentre os celíacos, 70% consultam os rótulos dos alimentos, porém mais
da metade não compreende o seu significado, isso tem causado preocupação, pois é imprescindível o conhecimento a respeito dos rótulos
alimentares como forma de prevenir as manifestações clínicas. OBJETIVO: O presente estudo tem por finalidade revisar a literatura dos
últimos cinco anos sobre a importância do conhecimento a respeito da rotulagem alimentar para os celíacos. MATERIAL E MÉTODO:
Trata-se de uma revisão da literatura científica. O levantamento bibliográfico foi nas bases de dados: SciELO, LILACS e Google
Acadêmico. Para a busca foram adotados os descritos: “doença celíaca”, “rotulagem de alimentos”. Foram selecionados artigos publicados
nos últimos 5 anos e na língua portuguesa e inglesa. RESULTADOS: Após a pesquisa e a adoção dos critérios de inclusão e exclusão,
restaram 6 artigos que foram utilizados para a revisão. Os estudos apontaram que muitos celíacos além de não saberem o que comer, não
sabiam o que significava o glúten, nem como interpretar as informações contidas no rótulo, e pela falta de conhecimento acabavam
consumindo o produto CONCLUSÃO: Foi observado que é preciso investir em Educação Alimentar e Nutricional, trazendo conhecimento
para população celíaca, como também a indústria alimentar deve entrar em conformidade com a legislação e expor informações de fácil
entendimento nos rótulos alimentares, para que os consumidores possam planejar adequadamente sua dieta, e assim evitarem as
manifestações clínicas da doença.
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PERFIL DO NUTRICIONISTA NO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: UMA REVISÃO.


Isabela Félix Rodrigues de Abrantes, Mayara Gabrielly Germano de Araújo, Carolina da Silva Ponciano, Kerolayne Vaneska da silva,
Marília Ferreira Frazão Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: O papel do nutricionista ganha destaque no programa nacional de alimentação escolar, na medida em que ele pode
contribuir para imprimir mudanças no hábito alimentar do escolar, na perspectiva das práticas alimentares saudáveis e na busca da
segurança alimentar e nutricional. Entre as atribuições desse profissional no âmbito do Programa, estão: coordenar o diagnóstico e o
monitoramento do estado nutricional dos estudantes; programar, elaborar e avaliar os cardápios da alimentação escolar, tendo em vista a
adequação aos perfis epidemiológicos e às faixas etárias das populações atendidas, o respeito à cultura alimentar de cada localidade e a
vocação agrícola da região; acompanhar desde a aquisição dos gêneros alimentícios até a produção e distribuição da alimentação.
OBJETIVO: O estudo tem por finalidade revisar a literatura dos últimos cinco anos sobre a participação do nutricionista no programa de
alimentação escolar. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura científica. O levantamento bibliográfico foi nas bases de
dados: SciELO, LILACS e Google Acadêmico. Para a busca foram adotados os descritores: “alimentação escolar”, “atuação do
nutricionista”. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos e na língua portuguesa. RESULTADOS: Após a pesquisa e a
adoção dos critérios de inclusão e exclusão, restaram 10 artigos que foram utilizados para a revisão. Os estudos indicaram que a maioria
dos nutricionistas são do sexo feminino na faixa etária entre 20 e 30 anos. A maioria afirmou que o tema programa de alimentação escolar
foi pouco abordado durante a graduação. CONCLUSÃO: Diante das diversas atividades do profissional no programa, é perceptível a
necessidade de constante atualização e formação do nutricionista atuante no programa de alimentação escolar, junto com a necessidade do
cumprimento e fiscalização dos parâmetros numéricos de referência para contratação de nutricionistas nos distintos municípios e estados
brasileiros.

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE MANIPULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE FRUTAS E


HORTALIÇAS EM FEIRAS LIVRES DO MUNICÍPIO DE PINHEIRO/MA.
Jucianne Martins Lobato, Stefany Dourado da Silva, Julianne Viana Freire Portela

Os produtos hortifrutis são alimentos bastante comercializados em feiras livres requerendo alguns cuidados especiais para sua
comercialização. Alguns frutos, bem como as hortaliças, podem ser comercializados a temperatura ambiente. No entanto, frutas e
hortaliças de elevada perecibilidade necessitam de refrigeração para serem comercializadas, condições estas não verificadas na maioria das
feiras livres. Avaliar as condições higiênico-sanitárias inerentes às etapas de manipulação e comercialização de frutas e hortaliças em
feiras livres do município de Pinheiro-MA. Este estudo se caracteriza como observacional com aplicação, pelo próprio pesquisador e, sem
contato com os manipuladores/comerciantes, de um roteiro de inspeção baseado na Resolução RDC nº. 216, de 15 de setembro de 2004,
relacionado às Boas Práticas de Fabricação, do qual foram utilizados 6 itens. Foi aplicado durante o período matutino e vespertino, em três
dias seguidos, em 15 feiras tendo a categoria de alimentos frutas e hortaliças sob avaliação. Os dados foram transferidos para a planilha
eletrônica Microsoft Excel 2007 para expressão dos resultados em percentual. Em relação à higienização das instalações apenas 30%
estava em conformidade, já o armazenamento das frutas e hortaliças apenas 6,3% estava conforme. Em relação à higienização das mãos
apenas 13% dos manipuladores realizavam este procedimento, repercutindo em 95% de atitudes e gestos incorretos durante a manipulação.
Destaca-se o manuseio do dinheiro com subsequente contato com o alimento sem higienização/sanitização entre as ações. Vale destacar
que 87,2% das feiras livres não armazenavam os alimentos por tipo ou grupo, somado a isto, estavam dispostos em paletes sem higiene. As
condições observadas neste estudo contrariam a legislação sanitária em vigor, comprometendo, desta forma, a segurança alimentar,
tornando-se fundamental a realização de atividades futuras relacionadas à capacitação dos manipuladores de alimentos.
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INTERVENÇÃO SOBRE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE ALIMENTAR ENTRE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE PEDRO DO ROSÁRIO-MA: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Jucianne Martins Lobato, Leyla Lumara Cabral Soares, Stefany Dourado da Silva, Julianne Viana Freire Portela

A inadequada higiene alimentar apresenta potenciais riscos à saúde do consumidor, tornando-se imprescindíveis medidas que visem o
controle das intoxicações de origem alimentar, sendo a intervenção uma alternativa viável, em razão de alcançar todo tipo de público com
informações pertinentes. Apresentar um relato de experiência decorrente de intervenção educativa sobre as noções básicas de higiene e da
manipulação de alimentos com escolares da rede pública do município de Pedro Rosário-MA. Este estudo se caracteriza como descritivo,
do tipo relato de experiência, realizado durante o mês dezembro de 2016. A cada dia realizou-se atividade diferente na Unidade Integrada
José Mousinho Silva, do município de Pedro Rosário-MA, com 36 alunos do 6° ano do ensino fundamental. As visitas foram agendadas
conforme a disponibilidade dos horários pelo diretor da escola, totalizando 3 dias. As atividades compreenderam palestra sobre aspectos de
higiene na manipulação de alimentos; folders sobre higiene das mãos e dos alimentos, cartazes e uma roda de conversa a cerca da
higienização das mãos e frutas in natura. Durante o processo educativo discutiram-se as temáticas de forma dinâmica e verificou-se que os
escolares desconheciam os riscos oriundos da inadequada manipulação dos alimentos. Além disto, observou-se, durante a roda de
conversa, que a maioria dos escolares citava a higienização das mãos como forma de prevenção a determinadas doenças transmitidas por
alimentos e parasitoses intestinais, de acordo com as orientações dos pais. Os pesquisadores observaram que as atividades descritas neste
relato, se fizeram positivas para os escolares em razão de passarem a adotar as práticas de higienização dos alimentos. Percebeu-se a
conscientização dos escolares sobre o tema exposto devido à mudança nas atitudes ao manipular os alimentos e a necessidade da
realização de intervenções sobre informações que previnem doenças veiculadas por alimentos.

AVALIAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE ALIMENTOS DE TRANSIÇÃO (PAPINHAS SALGADAS)


INDUSTRIALIZADOS PARA CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA.
Anna Cecilia Queiroz de Medeiros, Mayara Priscilla Dantas Araújo

INTRODUÇÃO: A alimentação complementar é considerada crítica para o desenvolvimento de hábitos alimentares adequados (BRASIL,
2015; WEFFORT, 2009). Atualmente, observa-se um aumento na utilização das “papinhas” industrializadas, sendo necessária uma
avaliação criteriosa destes produtos. Nesse sentido, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) (2016) desenvolveu um modelo de
análise do perfil nutricional de alimentos, cujo foco é a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e obesidade. OBJETIVOS:
Analisar o perfil nutricional de alimentos de transição e classifica-los em relação às quantidades de sódio, gorduras totais e saturadas.
MATERIAL E MÉTODO: A partir das informações disponibilizadas no site do fabricante, foram analisados os rótulos de 18 papinhas
salgadas: 9 indicadas a partir do 6º mês de vida, 5 a partir do 8º e 4 a partir do 12º. A avaliação seguiu os critérios da OPAS (2016), que
considera inadequados alimentos apresentando: 1mg de sódio por kcal de alimento; 30% do valor energético total proveniente de gorduras
totais; 10% do valor energético total proveniente de gorduras saturadas; ou 1% do valor energético total proveniente de gorduras trans.
RESULTADOS: Das 18 papinhas analisadas, todas (100%) apresentaram excesso de gorduras totais com média de 37,06% (DP = 3,58) do
valor calórico total advindo deste nutriente. O segundo nutriente com maior número de produtos inadequados (50%, n = 9) foi o sódio,
cuja quantidade variou de 0,1 a 1,9 mg/Kcal. Apenas uma apresentou excesso de gorduras saturadas (13,2% do valor energético total) e
nenhum dos produtos analisados apresentou gordura trans em sua composição. Metade das papinhas foi classificada como inadequada em
pelo menos dois nutrientes. CONCLUSÃO: O excesso de nutrientes relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas, nos produtos
analisados, é um sinal de alerta para profissionais de saúde que orientam a alimentação complementar, necessitando de limites em seu
consumo.
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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM PRÉ-ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE ENSINO EM


NATAL/RN.
Fernanda Milene Oliveira Paiva, Tatiane Aquino Pereira, Genykléa Silva de Oliveira

INTRODUÇÃO: Os pré-escolares (2 a 6 anos) são um grupo biologicamente mais vulnerável aos agravos nutricionais pelo fato desta faixa
de idade ser marcada pela redução ponderal, falta de apetite dentre outros fatores (MENDONÇA, 2009). OBJETIVO: Avaliar o perímetro
da cintura e o índice de massa corporal (IMC) de pré-escolares de uma escola particular de Natal-RN. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi
realizado um estudo transversal, composto por uma amostra de 85 alunos, de ambos os sexos. Os pais ou responsáveis assinaram o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido. A partir do peso e da altura foi calculado o IMC e em seguida foi realizado a avaliação conforme
indicador IMC/idade utilizando os pontos de corte da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2006; OMS, 2007) e o perímetro da cintura
foi avaliado através do ponto de corte proposto por Taylor (2000), logo incluiu as crianças a partir de 3 anos. A análise dos dados foi
realizada por meio dos softwares Anthro e Anthro Plus (WHO), para classificação dos indicadores, e IBM® SPSS® v. 24.0 para estatística
descritiva. Esse estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Liga Norteriograndense Contra o Câncer e aprovado com o
seguinte número do parecer 1.486.612, de acordo com a resolução 466/2012. RESULTADOS: No que se refere ao IMC por idade, obteve-
se o seguinte resultado: 1,2% dos pré-escolares apresentaram magreza, 63,5% eutrofia, 9,4 % risco de sobrepeso, 18,8% sobrepeso, 5,9 %
obesidade e 1,2 % obesidade grave. Relativo ao perímetro da cintura, 10 casos foram omissos e 75 válidos. Dos válidos, 21,33%
encontravam-se com excesso de adiposidade abdominal. CONCLUSÃO: Conclui-se que existe um percentual alto de excesso de peso nos
pré-escolares avaliados, conforme o Índice de massa corporal (35,5%) e o perímetro da cintura, demostrando assim, que estes são
parâmetros viáveis para a detecção de distúrbios nutricionais.

ESTEROIDES ANABOLIZANTES E SEUS RISCOS A SAÚDE.


Sara Feitosa da Silva

INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm apontado para um aumento do consumo de esteroides anabolizantes e seus riscos à saúde causados
pelo uso indiscriminado. Os esteroides anabólico-androgênicos (EAA) são um grupo de compostos naturais e sintéticos formados pela
testosterona e seus derivados. OBJETIVOS: Objetivou-se no presente estudo realizar um levantamento bibliográfico sobre o consumo de
esteroides anabolizantes e seus riscos à saúde. MATERIAL E MÉTODO: A revisão foi realizada com base no levantamento bibliográ fico
nas bases de dados SCIELO, PUBMED, SCIENCE DIRECT e Google Acadêmico, a partir do levantamento de 25 e seleção de 15 artigos
publicados entre os anos de 2010 a 2017, avaliados de acordo com seus respectivos título e resumo. RESULTADOS: Com base nos artigos
revisados verificou-se que tanto os novatos como os veteranos das academias, fazem uso dos esteroides para aumentar a massa muscular.
O uso abusivo de esteroides pode causar tremores, retenção de liquido, aumento da pressão sanguínea, alteração no metabolismo do
colesterol, diminuição dos testículos, redução da contagem de espermatozoides, impotência, infertilidade, crescimento de pelos, voz
grossa, diminuição dos seios, baixa estatura, puberdade acelerada, além desses, aqueles que fazem uso de seringas compartilhadas correm
o risco de contaminar-se com vírus da AIDS ou hepatite. Estudos entre atletas usuários e não-usuários de EAA, demonstraram que os
primeiros apresentam maior agressividade, impulsividade e menor cooperatividade do que os demais. Algumas causas apontadas para o
uso de esteroides anabolizantes incluem insatisfação com a aparência física e baixa auto-estima. A pressão social, o culto ao corpo que a
sociedade tanto valoriza, a falsa aparência saudável e a perspectiva de se tornar símbolo sexual constituem motivos para o uso/abuso
dessas drogas. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os potenciais riscos de uso de altas doses de esteroides anabólico-androgênicos
ultrapassam os possíveis benefícios para o desempenho atlética e seu uso deve ser desencorajado firmemente.
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BENEFÍCIOS DO LICOPENO NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA.


Rayane Ramos de Carvalho, Jessica Costa Araújo, Vanessa Jéssica da Costa Lins

Introdução: O câncer de próstata (CP) é a segunda causa de mortalidade nos países, sendo uma neoplasia com prevalência no sexo
masculino¹. Uma alimentação com alta ingesta de frutas e vegetais está relacionada com a diminuição das taxas de câncer e doença
cardiovascular². Estudos mostram que a ingestão de antioxidantes apresenta proteção contra o câncer de próstata³. O licopeno é constituído
por propriedades anticancerígenas e antioxidante encontrado em alta concentração no tomate. Objetivo: Analisar as propriedades do
licopeno para eficácia no tratamento de homens portadores de câncer de próstata. Material e Método: Foi realizada uma revisão
bibliográfica, através das bases de dados Pubmed, SciELO, e Lilacs. No total, foram analisados 30 artigos publicados no qual foi utilizado
como critérios de exclusão, artigos que fugiam da temática, não eram disponíveis para download, e de inclusão o que tinha relação com
licopeno e câncer de próstata, restando assim, 18 artigos para compor os resultados sendo de 2010 a 2016. Resultados: Uma meta-análise
com 21 estudos observacionais de dietas com alto e moderado teor de licopeno, teve associação com a diminuição de incidência do câncer
de próstata, 11% e 6%, respectivamente4. Conclusão: Os fatores de riscos que acometem o câncer de próstata como, a inflamação e o
envelhecimento, estão ligados ao aumento do stress oxidativo, fazendo com que haja um desequilíbrio entre as espécies reativas de
oxigênio e nas defesas antioxidantes. O Licopeno sendo um composto natural encontrado em grande quantidade no tomate, é considerado
um poderoso antioxidante que age como preventivo e/ ou terapêutico no câncer de próstata.

EFEITOS POSITIVOS DO NITRATO A PARTIR DO SUCO DA BETERRABA EM PRATICANTES DE EXERCÍCIO


FÍSICO.

Rayane Ramos de Carvalho, Jéssica Costa Araújo, Vanessa Jéssica da Costa Lins, Vanessa Karla Santos de Miranda

Introdução: É consenso na literatura que o óxido nítrico desempenha diversas funções fisiológicas no organismo, dentre elas, a
contratilidade muscular e respiração mitocondrial. Portanto, o uso do suco de beterraba ganha destaque por ser utilizado como
potencializador de alguns aspectos fundamentais para os praticantes de exercícios físicos. Objetivo: Comprovar através da revisão de
literatura a funcionalidade do nitrato a partir do suco de beterraba para a melhora do desempenho em indivíduos fisicamente ativos.
Material e Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Medline, Pubmed e SciELO. Os artigos foram considerados
relevantes quando apresentavam dados relacionando suplementação de nitrato inorgânico com suco de beterraba e prática de exercício
físico em pessoas saudáveis. Resultados: Um estudo feito por ¹, em indivíduos que praticam exercícios de endurance, comprovou que a
ingestão do suco de beterraba por um período de aproximadamente 7 dias prolongou o tempo de exaustão destes indivíduos. Um teste
realizado por ², com atletas praticantes de Handebol, mostrou que a ingestão de aproximadamente 500 ml de suco de beterraba resultou na
redução do tempo de realização do protocolo proposto em relação ao grupo placebo. Uma pesquisa realizada por ³, com nove ciclistas
amadores de resistência em altitude, relatou que, a ingestão de 70 ml do suco da beterraba antes da competição houve diminuição do VO2
durante o exercício, melhora do desempenho em 2,9% comparado com a linha de base e minimizou os efeitos ergolíticos. Conclusão:
Verificou-se que a suplementação do suco de beterraba mostrou resultados positivos na melhoria do desempenho de atletas, como,
aumento satisfatório na potência, prolongamento do tempo de exaustão, redução do tempo para realização dos testes propostos e
diminuição do consumo de oxigênio.
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EFEITOS POSITIVOS DE UM DIETA ISENTA DE GLÚTEN E CASEÍNA EM PACIENTES PORTADORES DE AUTISMO.


Jéssica Costa Araújo, Rayane Ramos de Carvalho, Vanessa Jéssica da Costa Lins

Introdução: Autismo é um dos mais conhecidos entre os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID), tendo como característica o
desenvolvimento tardio das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas¹. A literatura afirma que em portadores de autismo foram
detectados níveis elevados de peptídeos derivados da proteína do glúten e da caseína². Esse consumo de proteínas derivada do leite e do
glúten proveniente do trigo pode esta correlacionada ao agravamento dos sintomas do transtorno autístico³. Objetivo: Avaliar a influência
do glúten e da caseína no que se refere à melhora comportamental, como também diminuição da deficiência nutricional e consequente má
absorção, resultantes de uma possível sensibilidade. Material e Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados
Medline, PubMed e SciELO. Foram selecionados os artigos considerados relevantes por terem explicações sobre a relação do glúten e
caseína com fatores comportamentais e nutricionais em pacientes portadores de autismo. Resultados: Estudos mostram que uma dieta livre
de glúten e caseína por um período de 12 semanas promoveu melhorias no comportamento psicótico em crianças portadoras de autismo4.
Outros mostram efeitos significativos em algumas medidas de comportamento e desenvolvimento, resultando em melhoria de alguns
sintomas relacionados a este tipo de transtorno5. Pode ser observado em outro estudo melhoras a nível gastrointestinal, reduzindo alguns
sintomas como vômitos pós-prandiais e constipação6. Conclusão: É consenso na literatura à presença de algumas características
comportamentais e nutricionais que afetam negativamente pacientes portadores de autismo, portanto a nutrição desempenha um papel de
extrema relevância para a melhoria da qualidade de vida destes indivíduos. Conclui-se que a ingestão de glúten e lactose interfere no
comportamento destes pacientes, diante disto uma dieta baseada na restrição desses compostos está relacionada à redução de di versos
sintomas.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: UMA INTERVENÇÃO EM FORMATO DE JOGO PARA PROMOVER HÁBITOS


ALIMENTARES SAUDÁVEIS ENTRE CRIANÇAS.
Aline Chagas da Silva, Cynthia Lorena Teixeira de Araújo, Luzia Dayana da Silva Tavares, Larissa Grace Nogueira Serafim de Melo,
Mayara Priscilla Dantas Araújo

INTRODUÇÃO: A alimentação saudável na infância contribui para o crescimento, desenvolvimento e prevenção de doenças (ROSSI;
MOREIRA; RAUEN, 2008). Para adoção de hábitos alimentares saudáveis é necessário ampliar a disseminação de informações sobre
alimentação e nutrição através da Educação Alimentar e Nutricional, estimulando o consumo de alimentos naturais e regionais,
considerando aspectos culturais e sociais, preparações culinárias e nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo
(TRICHES; GIUGLIANI, 2005; KOPS et al, 2013; BRASIL, 2014). OBJETIVO: Estimular a construção de hábitos alimentares saudáveis
na infância por meio de atividade lúdica de Educação Alimentar e Nutricional, com foco nos alimentos consumidos durante as três
principais refeições, considerando os aspectos regionais, culturais e sociais. MATERIAL E MÉTODO: A intervenção consistiu na
aplicação de uma brincadeira de advinha por meio do jogo denominado “Quem sou eu?”, elaborado e confeccionado com uso de três
“pratos” em papel cartolina, cada um contendo o nome de uma refeição (café da manhã, almoço e jantar) e figuras coloridas de alimentos
comuns na região Nordeste do Brasil, a saber: tapioca, pão, ovos, frutas variadas, cuscuz, café, leite, suco natural de fruta, arroz, arroz e
feijão, saladas, frango, peixe, carne e sopa. Para cada alimento foram elaboradas adivinhações. Para o jogo, as crianças foram divididas em
dois grupos e instruídas sobre as regras. RESULTADOS: Participaram de forma voluntária e receptiva onze crianças de baixa renda, com
idades entre 3 e 10 anos. Ao final da atividade, as crianças demonstraram conhecimento quanto aos alimentos regionais que podem fazer
parte do seu cotidiano alimentar, compondo uma refeição de forma adequada e saudável. CONCLUSÃO: Para os participantes,
possivelmente, esta intervenção em Educação Alimentar e Nutricional foi aceita de forma receptiva, justamente pelo uso de recurso lúdico,
que pode ser uma importante estratégia para promoção de hábitos alimentares saudáveis entre crianças.
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ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE FICHAS TÉCNICAS EM UM HOTEL LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE


NATAL/RN.
Isabel Cristina da Silva Araújo, Cristiane Pinheiro de Sousa, Iara dos Santos Mascarenhas

INTRODUÇÃO - A padronização do processo de produção de refeição beneficia o trabalho do nutricionista, facilita o treinamento dos
funcionários e elimina a interferência por dúvidas e facilita o planejamento do trabalho diário. Essa padronização favorece o processo de
produção nos diferentes turnos de trabalho e auxilia o funcionário por reduzir ordens e orientações frequentes (MELLO et al, 2002). Nesse
sentido, a Ficha Técnica de Preparo (FTP) é uma ferramenta gerencial que tem por objetivo auxiliar a execução operacional, a ordenação do
preparo e o cálculo do valor nutricional da preparação. Além disso, é possível se obter os dados de per capta, fator de correção e cocção,
composição centesimal em macro e micronutrientes da preparação, o rendimento e o número de porções, o que permite o controle
financeiro e a determinação da composição nutricional (VASCONCELLOS et al, 2002). OBJETIVO - O objetivo desse trabalho técnico foi
elaborar e implantar as Fichas Técnicas de Preparações dos alimentos que são mais vendidos no cardápio dos hospedes de um hot el
localizado no município de Natal/RN, para garantir o controle e ordenação das etapas de preparo. METODOLOGIA - As fichas técnicas
foram elaboradas em 2 semanas na cozinha de um hotel com o auxílio do chefe de cozinha e os auxiliares, onde cada ingrediente foi pesado
antes e depois da preparação e em seguida anotado todo o modo de preparo na ficha técnica calculado o valor final de cada reparação. Para
a seleção das preparações, foram utilizados todos os pratos do cardápio de luxo ofertado no hotel. CONCLUSÃO - Ao término do trabalho,
obteve-se um total de 47 fichas técnicas das preparações, o que proporcionou a obtenção de um instrumento de controle das preparações,
auxiliando a execução operacional de forma mais fidedigna.

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE PRÉ-ESCOLARES EM UMA CRECHE DE FORTALEZA-CE: UM RELATO DE


EXPERIÊNCIA.
Maria Dinara de Araújo Nogueira, Maria Anizete de Sousa Quinderé, Mariana da Silva Cavalcanti, Julliete Raulino Alcântara

A avaliação nutricional de crianças tem se tornado algo frequente e ajudado no diagnóstico e planejamento de ações de educação
nutricional voltados para esse público (PERRONE et al., 2015). Devido ao aumento da obesidade e sobrepeso infantil a avaliação
antropométrica vem sendo um forte aliado no acompanhamento do crescimento e mudança de peso infantil (SILVA et al., 2016;
SALDIVA, SILVA E SALDIVA, 2010). O objetivo do trabalho foi avaliar o estado nutricional de crianças através da antropometria,
conforme foi solicitado durante a disciplina de avaliação nutricional. O trabalho foi realizado em uma creche na cidade de Fortaleza,
Ceará, onde são atendidos pré-escolares divididos em berçário, infantil I, II, III, IV e V. Foram mensurados peso e estatura das crianças e
analisados pelas curvas da Organização Mundial da Saúde (peso por idade, comprimento por idade, estatura por idade) e a classificação de
acordo com os pontos de corte em Z-Escore adotado pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Foram excluídos da pesquisa os
bebês menores de 1 ano de idade e as crianças maiores de 5 anos de idade, totalizando 35 indivíduos avaliados. Utilizando o índice peso-
para-idade, 30 crianças (85,7%) apresentaram peso adequado em relação a sua idade. Os índices peso-por-comprimento, nas crianças
abaixo de 2 anos de idade, e peso-para-estatura nas crianças até 5 anos de idade, revelaram que 6 crianças (17,1%) estavam com
sobrepeso, 7 crianças (20%) apresentavam risco para sobrepeso e 22 crianças (62,9%) estavam eutróficas. O maior índice de sobrepeso
ocorreu no Infantil II, onde se encontrava crianças de 2 a 3 anos incompletos. É possível concluir que a maioria das crianças se
encontravam eutróficas em relação ao peso e estatura, porém a quantidade de crianças com risco de sobrepeso ou sobrepeso é preocupante,
necessitando ser acompanhado de perto por parte dos pais e profissionais envolvidos.
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A IMPORTÂNCIA DA INGESTÃO DO ÔMEGA-3 EM INDIVÍDUOS COM PREDISPOSIÇÃO A DOENÇAS


CARDIOVASCULARES.
Jéssica Costa Araújo, Rayane Ramos de Carvalho, Vanessa Jéssica da Costa Lins, Vanessa Karla Santos de Miranda

Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) vêm se destacando por serem uma das principais causas de mortalidade em todo mundo.
O risco de enfermidades cardíacas pode ser diminuído com a ingestão de gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas1. Comparado aos
demais ácidos graxos insaturados o ômega 3, se destaca por exercer um papel cardioprotetor. Sendo, responsável por reduzir diversos
fatores de risco como, crescimento da placa aterosclerótica, risco para trombose, níveis de triglicerídeos e respostas inflamatórias².
Objetivo: Investigar a literatura para estabelecer a relação entre ômega 3 e a prevenção de doenças cardiovasculares em indivíduos com
predisposição a estas doenças. Material e Método: O método utilizado para o desenvolvimento da temática em discussão foi decorrente de
uma revisão de literatura. A busca das publicações foi indexada nas seguintes bases de dados: Google acadêmico e SciELO. Através da
qual foram selecionados para o estudo os artigos considerados relevantes por terem explicações sobre a relação do ômega 3 na prevenção
de doenças cardiovasculares. Resultados: Um estudo feito em pacientes com níveis elevados de colesterol e triglicerídeos pode comprovar
que o tratamento do ômega 3 promoveu redução dos valores de colesterol, triglicerídeos e LDL³.Outro estudo verificou que altas dosagens
de ômega 3 em pacientes que apresentavam infarto agudo do miocárdio resultou na redução do remodelamento adverso ventricular
esquerdo além de reduções significativas de marcadores biológicos de inflamação sistêmica e fibrose do miocárdio4. Outro resultado
encontrado evidenciou que a suplementação deste ácido graxo influenciou no aumento dos níveis de HDL5. Conclusão: A presente revisão
de literatura evidenciou a importância do ômega 3 na prevenção de enfermidades cardíacas, especialmente em indivíduos que possuem
fatores de risco consideráveis para o desenvolvimento dessas doenças, resultando na diminuição de diversos marcadores inflamatórios.

USO DE SUPLEMENTOS POR FREQUENTADORES DE ACADEMIA.


Marlete dos Santos Lopes e Silva, Bárbara Edwards

A busca pela melhoria da imagem corporal, do condicionamento físico e da manutenção da saúde tem impulsionado muitas pessoas para a
prática de atividade física em academia. Meios rápidos como a suplementação são utilizados para alcançar tais objetivos. O uso dos
suplementos geralmente ocorre sem orientação adequada e por indicação de colegas, treinadores, revistas e sites na internet e são vendidos
em farmácias ou academias sem necessidade de prescrição médica e orientação de nutricionistas (ALVES & LIMA, 2009; CARVALHO,
2003). O objetivo foi verificar o a utilização de suplementos por indivíduos praticantes de exercícios físicos em academias. O trabalho
consiste em revisão do tipo narrativa da literatura. O levantamento foi realizado na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, por
meio da combinação dos descritores: nutrição AND suplementação alimentar; nutrição esportiva AND suplementos; academia AND
suplementação. Os artigos foram selecionados através de seus títulos e resumos. Os desfechos desejados foram consumo de suplementos
alimentares por frequentadores de academias e conhecimento sobre nutrição. Por meio de triagem foram selecionados 8 artigos. A nutrição
aliada à prática de exercícios físicos pode melhorar a capacidade de rendimento do organismo e contribuir para a redução da incidência de
fatores de risco à saúde (ARAÚJO E SOARES, 1999). No ambiente das academias há falta de informação e orientação em relação à
nutrição adequada, fazendo com que os praticantes de exercícios físicos possam vir a desenvolver e manter hábitos alimentares
inadequados ou consumir erroneamente suplementos alimentares (DURAN et. al, 2004). Estudos demonstram a dificuldade de praticantes
de atividade física em estabelecer a correta relação alimento/fonte. A correta orientação nutricional é importante para melhorar a saúde e o
desempenho físico e entender os efeitos causados pelo uso de suplementos por frequentadores de academia.

A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D NAS DOENÇAS AUTOIMUNES.


Maria Karoline Alves Ferreira, Andreza Araújo Duarte, Valeska Luna de Carvalho, Radmila Raianni Alves Ribeiro

A vitamina D é a única entre todas as vitaminas que funciona como um pró-hormônio e que pode ser sintetizada na pele através da
exposição a luz solar. Além de ser relacionada com o metabolismo do cálcio e a formação óssea, a vitamina D3 – sua forma ativa,
apresenta também funções imunomoduladoras, através da sua ação sobretudo sobre os linfócitos T, mostrando assim, relação da sua
deficiência com patologias como diabetes mellitus, esclerose múltipla, doenças inflamatórias intestinais, lúpus eritematoso sistêmico e
artrite reumatoide. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi analisar a ação desta vitamina na regulação do sistema imune e na
prevenção das doenças autoimunes. Com esse fim, foi realizada uma revisão bibliográfica com foco nos estudos que descrevem aspectos
envolvidos com a vitamina D e as doenças autoimunes com base nas informações publicadas nos bancos de dados Scielo, PubMed e
revistas eletrônicas de saúde, considerando artigos publicados nos últimos sete anos. Os resultados mostraram que o efeito da vitamina D
no sistema imunológico resulta no aumento da imunidade, alguns estudos realizados demonstraram efeitos benéficos na suplementação da
referida vitamina em relação a modulação dos componentes do sistema imunológico responsáveis pelo processo inflamatório. Dessa
forma, pode-se concluir que a vitamina D não só previne o desenvolvimento de doenças, como também influenciam no seu tratamento.
Porém, os estudos em relação a quantidade de reposição e suplementação ainda são escassos quando se diz respeito aos riscos e
benefícios.
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COMPORTAMENTO DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES EM ALUNAS DE NUTRIÇÃO.


Bárbara Edwards, Marlete dos Santos Lopes e Silva

Transtornos alimentares são distúrbios psiquiátricos caracterizados por padrões e atitudes alimentares extremamente perturbadas e
excessiva preocupação com o peso e a forma corporal (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION, 1994). Os transtornos alimentares
descritos são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa, transtornos alimentares não especificados e transtorno da compulsão alimentar
periódica. Questiona-se se futuros nutricionistas podem ser mais suscetíveis ao desenvolvimento de transtornos alimentares pelo fato da
preocupação com a imagem corporal, com o sobrepeso e com a alimentação (KIRSTEN et al, 2009). O objetivo foi revisar a produção de
artigos científicos sobre transtornos alimentares, enfocando as estudantes de nutrição como possível grupo de risco. Revisão narrativa da
literatura na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde por meio dos descritores: transtornos alimentares e nutrição; bulimia; anorexia;
imagem corporal. Foram eleitos 10 artigos. Os distúrbios alimentares ocorrem mais frequentemente no sexo feminino, representando 95%
dos casos, sendo que as causas são multifatoriais (VILELA et al., 2004). As complicações clínicas incluem desnutrição, queda de cabelos,
anemia, alterações menstruais, entre outros (GRUPO ESPECIALIZADO EM NUTRIÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES, 2013).
O tratamento alcança melhor resultado através de equipes multiprofissionais (WHISENANT SMITH, 1995). Os comportamentos de risco
tiveram aumento de incidência e são frequentes em acadêmicas de Nutrição, pelo fato de estarem constantemente preocupadas com a
imagem corporal, com o sobrepeso e com a alimentação (TOLEDO, DALLEPIANE e BUSNELLO, 2009). Os resultados encontrados
evidenciaram que o ideal de corpo magro prevalece pois, grupos de estudantes de nutrição com peso adequado apresentaram insatisfação
corporal e desejo de modifica-la, apresentando também atitudes alimentares inadequadas, com risco de desenvolver transtornos
alimentares. É imprescindível conhecer melhor as causas que induzem ao surgimento desses distúrbios em futuras nutricionistas, pois o
impacto desse achado é relevante nesse grupo visto seu papel no manejo desses quadros.

IMAGEM CORPORAL E MARCADORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS


ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIOS.
Mariana Machado Bueno, Victor Pinheiro Gomes e Albuquerque, Sara Malheiros Quinderé, Patrícia Teixeira Limaverde, Paulo César
Almeida

INTRODUÇÃO: Transtornos Alimentares são distúrbios psiquiátricos de etiologia variada, caracterizados por consumo, padrões e atitudes
alimentares extremamente perturbadas e excessiva preocupação com o peso e a forma corporal. OBJETIVOS: Identificar a prevalência de
risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares, conhecer a relação com o Índice de Massa Corporal, a insatisfação corporal e o
perfil dos indivíduos que apresentam o risco para o desenvolvimento dos transtornos entre universitários de uma instituição de ensino
particular na cidade de Juazeiro no Norte, CE. MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo de abordagem quantitativa e corte transversal
realizado com alunos dos cursos de Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Ciências contábeis, Sistemas de informação e Arquitetura de ambos
os sexos (parecer do Comitê de Ética número 61687316.9.0000.5624). Foi utilizado questionário on-line composto por nome, sexo, idade,
peso e altura, o questionário de risco de transtornos alimentares (EAT-26) e a escala de insatisfaçãocorporal (Stunkard, 1983).
RESULTADOS: O questionário foi respondido por 323 universitários. Verificou-se que 30,34% dos estudantes apresentaram risco para
desenvolvimento de transtornos alimentares, contudo diferença foi pouco significativa entre os sexos (p=0,04). Houve um predomínio de
escores positivos entre os alunos dos cursos da área da saúde. Observou-se que 65,94% dos alunos estavam com o peso ideal, a prevalência
de risco de transtorno foi maior entre os alunos que estavam com o peso ideal (20,12%), descartando a hipótese de relação entre estado
nutricional e risco de transtornos. A insatisfação com a imagem corporal foi observada em 79,26% da amostra, dos quais 26,93%
(p=0,005) dos estudantes apresentaram indicativos para o desenvolvimento de transtornos alimentares. CONCLUSÃO: As relações com o
corpo têm papel fundamental no comportamento alimentar, ou seja, a insatisfação corporal pode ser manifestada em seu desejo de perder
peso através da adoção de práticas alimentares e de redução de peso corporal inadequadas.
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PROMOÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA.


Natalia Kelly Carvalho de Araujo, Maria Taiany Gomes Cavalcante, Antonia Charliene da Silva Pereira, Adolfo Pinheiro de Oliveira,
Danilla Michelle Costa e Silva

INTRODUÇÃO: A Estratégia de Saúde da Família consiste no primeiro contato dos usuários com o sistema de saúde, tornando-se local
privilegiado de atuação na promoção de saúde e no enfretamento dos agravos nutricionais (BRASIL, 2010). A alimentação e nutrição são
elementos bases para o crescimento e desenvolvimento humano com qualidade de vida e cidadania, tendo o nutricionista como principal
profissional articulador dessas ações (SILVA, 2008). OBJETIVO: Identificar ações de promoção da segurança alimentar e nutricional pelo
nutricionista na Atenção Básica. METODOLOGIA: Estudo transversal, conduzido com os 05 nutricionistas (do total de 06) do Núcleo de
Apoio à Saúde da Família, no município de Picos-PI. Coletou-se os dados por meio de questionário adaptado de Fagundes (2013) e Barros
Junior (2012). O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, parecer nº
1.629.159. RESULTADOS: Os nutricionistas (n=04; 80%) referem atuar desenvolvendo ações, em sua maioria, junto a outros
profissionais da Equipe de Saúde da Família, promovendo medidas preventivas de controle e tratamento de desnutrição infantil e idosa,
além de avaliação do estado nutricional dos usuários. Segundo os mesmos, essas medidas ocorrem durante as consultas ou realização de
palestras ou grupos de discussão, por meio do resgaste de hábitos alimentares saudáveis, principalmente, com o incentivo ao consumo de
alimentos in natura, valorizando a cultura alimentar local e regionalismo. Porém, todos os nutricionistas relataram não realizar ações de
segurança alimentar e nutricional por meio de feiras. CONCLUSÃO: É necessário a realização de reuniões com a equipe de trabalho local
voltadas às demandas específicas da comunidade, e envolvimento dos nutricionistas na promoção de eventos em parceria com produtores e
comerciantes locais, com o intuito de conhecer e estimular a produção e o consumo dos alimentos saudáveis produzidos regionalmente.

AÇÕES REALIZADOS POR NUTRICIONISTAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DO MUNICIPIO DE PICOS.
Maria Taiany Gomes Cavalcante, Antonia Charliene da Silva Pereira, Adolfo Pinheiro de Oliveira, Natalia Kelly Carvalho de Araújo,
Danilla Michelle Costa e Silva

INTRODUÇÃO: A Estratégia de Saúde da Família é um modelo de assistência à saúde que objetiva desenvolver ações de promoção e
proteção, tendo a alimentação e nutrição como elementos básicos (BRASIL, 2001). O nutricionista tem o papel de desenvolver ações de
promoção de práticas alimentares saudáveis em todas as fases do ciclo de vida, porém, sua inserção na rede básica ainda é limitada
(SILVA, 2008). OBJETIVO: Avaliar as atividades desenvolvidas pelos Nutricionistas nas Unidades Básicas de Saúde. METODOLOGIA:
Elaborou-se dois questionários com perguntas equivalentes, a partir dos estudos de Pacheco (2009) e Brandão (2011); e Fagundes (2013) e
Barros e Farias Junior (2012), destinados aos usuários e nutricionistas da atenção básica, respectivamente. A coleta de dados foi realizada
com 05 nutricionistas, do total de 06, e 136 usuários das 36 UBS da zona rural e urbana do município de Picos-PI. O protocolo de estudo
foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, parecer nº 1.629.159. RESULTADOS: Todos os
nutricionistas alegaram promover grupos de apoio para prevenção/tratamento de doenças crônicas, promoção do aleitamento materno e
atividades de educação em saúde na comunidade. Dos 05 profissionais, 04 relataram realizar visitas domiciliares e atendimento individual.
Em relação a grupos de atividades físicas e palestras educativas sobre alimentação saudável, apenas 02 referiram realizá-las. Afirmaram,
ainda, que o desenvolvimento das atividades é em parceria com outros profissionais da equipe. Porém, segundo os usuários, a atuação do
nutricionista restringe-se apenas ao atendimento individual, 95,62% afirmaram a inexistência de visita domiciliar por parte do profissional,
bem como desconhecem as atribuições do nutricionista, e referiram não conhecer as atividades que estes profissionais relataram
desenvolver junto à comunidade. CONCLUSÃO: Percebe-se incompatibilidade de relatos acerca da atuação do nutricionista na Atenção
Básica, sendo necessário melhor avaliação e investimentos para a prática profissional.

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA NA BUSCA DE REDUÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR.


Yasmin Heloa Almeida Moreira

Considerada uma doença que afeta o coração e os vasos sanguíneos, as cardiovasculares envolve algumas complicações, entre elas, a
aterosclerose. Os fatores que podem desencadear uma DCV são a hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, resultante na
síntese metabólica. Entre os principais sintomas mais relatados, destacamos a dor torácica, insuficiência respiratória, edemas dos pés e
tornozelos e palpitações. O diagnóstico é realizado após a análise dos sintomas relatados pelo paciente e a observância dos exames
laboratoriais e de imagens. As medidas preventivas estão relacionadas a prática de exercícios físicos, a limitação do consumo do álcool e a
alimentação saudável. Algumas recomendações nutricionais incluem redução do consumo do sal (cloreto de sódio), utilização de temperos
naturais, ingestão de alimentos ricos em potássio (banana, brócolis, leite e derivados) que são fundamentais pois aumentam a elasticidade
dos vasos e artérias sanguíneas, importante para quem tem pressão alta. O acompanhamento periódico não só do cardiologista, mas
também nefrologista e o nutricionista, se faz necessário na vida de um cardiopata pois através dele será possível manter uma vida normal e
saudável.
ANAIS DO III CONGRESSO NORTE E NORDESTE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESPORTIVA
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ESTUDO DOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS PARA LACTENTES E CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA: PAPINHAS
DOCES E SALGADAS.
Thamires Castelo Branco Marques, Dalva Maria da Nóbrega Furtunato, Gabriela Silva da Nóbrega

INTRODUÇÃO: Na história da humanidade, a amamentação era a forma de alimentação infantil mais utilizada. A partir de 1940,
começaram a surgir propagandas de alimentos complementares, conhecidos como baby foods. Em 1968, foi lançada no Brasil uma linha de
alimentos infantis. Essas inovações apresentavam-se como soluções para simplificar a vida das mulheres que, além de trabalhar fora de
casa tinham que cuidar da alimentação da família. OBJETIVO: Estudar os produtos alimentícios para lactentes e crianças de primeira
infância (papinhas doces e salgadas) industrializadas e orgânicas, com base na legislação, avaliando a presença de conservantes químicos,
valor calórico, rotulagem e conservação. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados vinte e seis rótulos de papinhas doces e salgadas,
agrupadas por marca e faixa etária (etapas), cujas informações foram coletadas em sites das marcas selecionadas e em dois supermercados
da cidade de Salvador-Bahia. Foram selecionadas quatro marcas, A e B (industrializadas) e C e D (orgânicas). Por questões éticas, as
marcas dos produtos não foram reveladas. RESULTADOS: As papinhas industrializadas (A e B) apresentaram umamaior variedade
quando comparadas às papinhas orgânicas (C e D). Dos resultados obtidos na 1ª e 2ª etapa, observa-se que a marca C apresentou maiores
valores para o valor calórico, carboidratos e fibras; enquanto a marca D, apresentou maiores teores de proteína e a marca B continha maior
teor de sódio que as demais marcas. Nas papinhas, a partir de 12 meses (3ª etapa), a marca A apresentou maior quantidade de proteínas,
gorduras totais, saturadas e sódio, enquanto a marca B, apresentou maiores teores de carboidratos e fibras. CONCLUSÃO: a marca A
apresentou maior quantidade de sódio, gorduras totais e saturadas; a marca B apresentou maiores teores de carboidrato e fibras; enquanto a
marca C apresentou variação no valor calórico e a marca D apresentou maior quantidade de proteína.

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E DIETÉTICA COMO INDICADOR DE DESNUTRIÇÃO E OBESIDADE EM PRÉ-


ESCOLARES EM UMA ESCOLA PRIVADA NA CIDADE DE SALVADOR-BA.
Ana Paula Candeias Matos, Iasnayla Matias dos Santos Novaes, Isabella dos Reis Ribeiro, Gabriela Silva da Nóbrega

INTRODUÇÃO: Distúrbios nutricionais na infância constituem um problema que vêm acometendo um número elevado de crianças. Suas
causas são multifatoriais, refletindo diretamente no estado nutricional durante a fase adulta. Entre os distúrbios, destacam-se a desnutrição
energético-proteica e obesidade. OBJETIVO: estudar a prevalência de desnutrição e obesidade em pré-escolares em uma escola privada na
cidade de Salvador- Bahia. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório, realizado na cidade de Salvador-BA, cuja
amostra foi composta por crianças de 2 a 6 anos de idade. Os dados antropométricos, como peso, altura, dobra cutânea tricipital e
circunferência de braço, foram coletados, utilizando como instrumentos a balança eletrônica, estadiômetro, adipômetro e fita inelástica.
Além disso, foi aplicado um formulário com perguntas de frequência alimentar. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi
enviado aos pais das crianças, descrevendo a metodologia da pesquisa. Este projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da
Plataforma Brasil e aprovada sob protocolo nº 602177169.0000.5033. Todas as informações foram tabuladas e processadas no software
Excel-2013. RESULTADOS: A amostra foi composta por 18 crianças, sendo 55,6% de meninos e 44,4% de meninas. Foram observados 4
índices (estatura/idade; peso/idade; peso/estatura e Índice de massa corpórea/idade). Tanto a relação Estatura/Idade como a relação
Peso/Idade se encontrava adequada para 27,8% da amostra. Para o índice Peso/Estatura, 11,11% encontram-se com sobrepeso. De acordo
com Índice de Massa Corporal/Idade, 77,78% encontram-se eutróficas, 11,11% com sobrepeso e 11,11% obesas. Quanto ao formulário de
marcadores do consumo alimentar, verificou-se um baixo consumo de feijão, verduras e alto consumo de produtos ultraprocessados.
CONCLUSÃO: Apesar do consumo adequado de alimentos ricos em fibras e proteínas, observou-se uma elevada ingestão de alimentos
ricos em açúcares, gorduras e sódio, que a longo prazo, pode influenciar negativamente no estado nutricional destas crianças, podendo
comprometer futuramente o estado de saúde delas.
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TABUS E/OU CRENÇAS ALIMENTARES NO DISTRITO SANITÁRIO DA BOCA DO RIO NA CIDADE DE SALVADOR-
BAHIA.
Danielle de Cerqueira Barbosa, Elisângela Santos da Silva, Gabriela Silva da Nóbrega, Gardênia Silva da Nóbrega

INTRODUÇÃO: Crenças e tabus alimentares no Brasil tiveram início e auge na década de 70, contudo esses estudos eram mais
desenvolvidos na área social – antropologia, não tendo, muitas pesquisas realizadas à Nutrição. OBJETIVO: Investigar os tabus
alimentares nos usuários que frequentam as Unidades Básicas de Saúde, localizadas no Distrito Sanitário da Boca do Rio, Salvador-Bahia,
que contam com assistência nutricional. MATERIAL E MÉTODOS: estudo de abordagem quantitativa, constituído de pesquisa
bibliográfica. Para esse, foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido associado à aprovação da Secretaria Municipal de
Saúde de Salvador. Foi realizado em três Unidades de Saúde que possuem serviço de Nutrição, do Distrito Sanitário da Boca do Rio. A
amostra composta por trinta usuários de saúde, sendo dez de cada Unidade. A coleta de dados ocorreu em novembro de 2014. Foi
produzido um formulário estruturado, composto de dez questões mistas, onde foram avaliadas as variáveis: gênero, idade, grupo de
alimentos, mais alvos de tabus alimentares. Os dados foram tabulados e analisados no Programa Microsoft Excel-2013. O projeto foi
submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Plataforma Brasil e aprovada pelo protocolo nº 36685514300005033. RESULTADOS: os
tabus e crenças alimentares encontram-se presentes independentemente da idade, gênero ou grau de escolaridade, fatores que
surpreenderam as expectativas. A maioria afirmou não ter conhecimento sobre o tema. 90% da amostra acredita que existem alimentos
reimosos e evitam consumi-los em determinadas situações. Foram citados 21 alimentos reimosos, sendo a carne de porco, peru e ovos, os
que mais se destacaram. CONCLUSÃO: Apesar de viver em um mundo globalizado e com uma troca constante de informações e
conhecimentos, a existência de tabus continua muito presente na sociedade atual. Em relação aos tabus, esses continuam não apresentando
uma hegemonia entre si, tornando-se flexíveis por poder se relacionar com diversos outros meios.

EFICÁCIA DO EXTRATO DE HIBISCUS SABDARIFFA L. NO TRATAMENTO DA HIPERTENÇÃO.


Sara Feitosa da Silva, Sabrina Duarte de Oliveira, Mara Rúbia de Oliveira Bezerra

INTRODUÇÃO: Hibiscus sabdariffa Linnaeus (HS) é uma planta tropical, cultivada amplamente em toda a África Central e Ocidental, e
em outros lugares. O extrato aquoso de cálices da flor é, geralmente, consumido como uma bebida fria, quente ou agente medicinal à base
de plantas no mundo inteiro. Vários estudos demonstraram que H. sabdariffa tem efeitos benéficos, incluindo o efeito de redução da
Pressão arterial (PA) (SERBAN, C. et al., 2015). OBJETIVOS: Objetivou-se no presente estudo realizar um levantamento bibliográfico
sobre a eficácia do extrato de Hibiscus Sabdariffa L. no tratamento da hipertensão. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um
levantamento bibliográfico nas bases de dados SCIELO, PUBMED, SCIENCE DIRECT e Google Acadêmico, a partir do levantamento de
21 artigos nacionais e internacionais publicados entre os anos de 2013 a 2017, onde destes selecionou-se 15 artigos para desenvolvimento
da revisão. RESULTADOS: Com base nos artigos revisados verificou-se que o consumo de chá de hibiscus é um aliado no tratamento da
hipertensão. Estudos em animais mostraram que o consumo de extrato de HS reduz a pressão sanguínea de uma forma dependente da dose.
Em ensaios clínicos randomizados, o consumo diário de chá ou extrato produzido a partir de cálices HS reduziu significativamente a
pressão arterial sistólica e diastólica em adultos hipertensos (HOPKINS, A. L. et al., 2013). Outro estudo, no qual realizou-se a
administração de 150 mg/kg do extrato de HS para um grupo de pessoas (Grupo A), e outro grupo recebeu uma dose placebo (Grupo B),
para analisar percepção da sede, eletrólitos séricos e pressão arterial, constatou que a percepção da sede, a concetração sérica de sódio e a
pressão arteria reduziram significativamento no grupo A (NWACHUKWU D. C. et al., 2016). CONCLUSÃO: Desta forma, pode-se
inferir a eficácia do uso do extrato de Hibiscus Sabdariffa L. no tratamento da hipertensão arterial.
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ESTEROIDES ANABOLIZANTES E SEUS RISCOS À SAÚDE.


Sara Feitosa da Silva, Mara Rúbia de Oliveira Bezerra, Sabrina Duarte de Oliveira

INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm apontado para um aumento do consumo de esteroides anabolizantes e seus riscos à saúde causados
pelo uso indiscriminado. Os esteroides anabólico-androgênicos (EAA) são um grupo de compostos naturais e sintéticos formados pela
testosterona e seus derivados. OBJETIVOS: Objetivou-se no presente estudo realizar um levantamento bibliográfico sobre o consumo de
esteroides anabolizantes e seus riscos à saúde. MATERIAL E MÉTODO: A revisão foi realizada com base no levantamento bibliográfico
nas bases de dados SCIELO, PUBMED, SCIENCE DIRECT e Google Acadêmico, a partir do levantamento de 25 e seleção de 15 artigos
publicados entre os anos de 2010 a 2017, avaliados de acordo com seus respectivos título e resumo. RESULTADOS: Com base nos artigos
revisados verificouse que tanto os novatos como os veteranos das academias, fazem uso dos esteroides para aumentar a massa muscular. O
uso abusivo de esteroides pode causar tremores, retenção de liquido, aumento da pressão sanguínea, alteração no metabolismo do
colesterol, diminuição dos testículos, redução da contagem de espermatozoides, impotência, infertilidade, crescimento de pelos, voz
grossa, diminuição dos seios, baixa estatura, puberdade acelerada, além desses, aqueles que fazem uso de seringas compartilhadas correm
o risco de contaminar-se com vírus da AIDS ou hepatite. Estudos entre atletas usuários enão-usuários de EAA, demonstraram que os
primeiros apresentam maior agressividade, impulsividade e menor cooperatividade do que os demais. Algumas causas apontadas para o
uso de esteroides anabolizantes incluem insatisfação com a aparência física e baixa auto-estima. A pressão social, o culto ao corpo que a
sociedade tanto valoriza, a falsa aparência saudável e a perspectiva de se tornar símbolo sexual constituem motivos para o uso/abuso
dessas drogas. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os potenciais riscos de uso de altas doses de esteroides anabólico-androgênicos
ultrapassam os possíveis benefícios para o desempenho atlética e seu uso deve ser desencorajado firmemente.

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E NUTRIÇÃO.


Letícia Alves de Moura, Marilia de Lima do Santos

INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por alterações significativas na comunicação, nas habilidades
cognitivas, na interação social, com padrões estereotipados de comportamento. A etiologia é desconhecida, porém é o transtorn o
psiquiátrico com maior relação com os fatores genéticos. O autismo é classificado como um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento com
inicio precoce na infância, podendo ser diagnosticado antes dos três anos de idade. OBJETIVO: Descrever a terapia nutricional no
Transtorno do Espectro Autista e conhecer as implicações nutricionais. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão da literatura de artigos
publicados nos últimos 6 anos nas bases de dados PLUSMED, LILACS e SCIELO, em português, por meio dos seguintes descritores:
autismo, nutrição, seletividade alimentar. RESULTADOS: Portadores do transtorno apresentam uma série de desordens gastrointestinais
como: produção diminuída de enzimas digestivas, diarreia crônica, permeabilidade intestinal alterada e inflamações da parede intestinal,
agravando ainda mais os sintomas da doença. Crianças com autismo são muito seletivas, bloqueiam novas experiências alimentares,
podendo levar a carências nutricionais. Também é frequente recusarem o próprio alimento selecionado, o que pode gerar a um quadro de
desnutrição calórico-proteica. Os microrganismos patogênicos lesionar a integridade da parede intestinal, aumentando a liberação de
toxinas na corrente sanguínea, elevando a possibilidade da invasão no cérebro. Autistas também apresentam respostas imunes exacerbadas
a certas proteínas alimentares, como a glúten e a caseína. Quando essas proteínas são absorvidas nas vilosidades intestinais, produzem
substâncias estimulantes, promovendo hiperatividade, falta de concentração, irritabilidade. Autistas com dietas isentam de caseína e glúten,
apresentam melhora dos sintomas. CONCLUSÃO: O Transtorno do Espectro Autista é uma condição muito complexa, sendo essencial no
tratamento dessas crianças o trabalho de uma equipe multiprofissional e o apoio familiar. O nutricionista vai auxiliar o cuidador para
oferecer alimentos saudáveis e prescrever suplementação nutricional se necessário.
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MIELOMENINGOCELE E NUTRIÇÃO.
Letícia Alves de Moura, Marilia de Lima do Santos, Myllena Alves de Moura

INTRODUÇÃO: A mielomeningocele é malformação congênita do sistema nervoso central. Essa desordem se caracteriza pelo fechamento
parcial do tubo neural embrionário, em decorrência da proliferação inadequada das células ectodérmicas durante a quarta semana de
gestação. Provoca uma abertura na coluna vertebral, contendo um saco dorsal com líquido e tecido nervoso no seu interior. OBJETIVO:
Descrever as alterações no estado nutricional e a ocorrência da dificuldade alimentar em crianças com mielomeningocele. MATERIAL E
MÉTODOS: Revisão da literatura de artigos publicados nos últimos 6 anos nas bases de dados PLUSMED, LILACS e SCIELO, em
português, por meio dos seguintes descritores: mielomeningocele, nutrição, estado nutricional. RESULTADOS: A doença consiste na
forma mais grave e mais comum de espinha bífida, correspondendo a 75% de todos os casos. A deficiência de ácido fólico é um fator de
risco para o desenvolvimento dos defeitos do tubo neural, por atuar na síntese de DNA. A literatura mostra que mulheres com dieta pobre
em ácido fólico apresentam maior chance de terem filhos afetados pela doença. Crianças com essa malformação possuem
hipersensibilidade na língua e palato, dificultando a manipulação do alimento na cavidade oral, tornando as refeições momentos
desagradáveis. Sendo observado com frequência episódios de náusea e recusar alimentar. As dificuldades na ingestão alimentar levam a
uma nutrição ineficiente, com pouca diversidade de alimentos ingeridos. A mielomeningocele está relacionada com prejuízos no
crescimento, o principal deles o déficit de estatura. A obesidade e sobrepeso são identificados na maior parte dos pacientes, acumulando
gordura especialmente nos membros superiores. O excesso de peso é uma consequência da perda da função de vários grupos musculares
inferiores, reduzindo assim o gasto energético corporal. CONCLUSÃO: Os portadores de mielomeningocele necessitam do cuidado
continuo de uma equipe multidisciplinar, para correção das alterações no estado nutricional, proporcionando uma melhor qualidade de vida
e reabilitação desses indivíduos.

EFEITOS DO USO DA LEUCINA COMO SUPLEMENTO EM ATLETAS DE FORÇA E RESISTÊNCIA: REVISÃO


LITERÁRIA.
Artur Bulhões Dantas, Marília Ferreira Frazão Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: A suplementação pode ser considerada uma estratégia que busca suprir um nutriente que a dieta não abrange ou
dependendo da necessidade torna-se insuficiente. Neste mesmo segmento, vale salientar que o uso da leucina é frequentemente utilizado
como suplemento para atletas e desportistas que têm por objetivo o aumento de massa magra e desempenho melhor da atividade. Essa
leucina é um Aminoácido Essencial, juntamente com a valina e a isoleucina fazem parte dos Aminoácidos de Cadeia Ramificada.
OBJETIVO: O estudo tem por finalidade realizar uma revisão na literatura sobre os efeitos do uso da leucina como suplemento em atletas
de força e resistência, avaliando sua eficácia. MATERIAL E MÉTODO: O trabalho possui caráter qualitativo, exploratório e descritivo
sobre estudos que analisam os efeitos da leucina como suplemento em atletas de resistência e força. Foram pesquisados artigos em bases de
dados nacionais e internacionais, como a Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico e Pubmed, onde foram selecionados 7 (sete)
trabalhos, nos idiomas inglês e português, publicados nos últimos 5 (cinco) anos. Os resultados foram categorizados, surgindo o eixo
temático: “efeitos do uso da leucina como suplemento” RESULTADOS: Através da análise, foi observado benefícios do uso da leucina,
demostrando sua ação no musculo esquelético, inibindo a degradação proteica e estimulando a proteína quinase alvo da rapamicina em
mamíferos, aumentando a síntese proteica por meio de proteínas regulatórias que atuam neste processo. Porém também há resultados
controversos a seu uso, negando sua eficácia em treinamento de força e resistência. CONCLUSÃO: É preciso desencorajar as pessoas a
fazer uso de quaisquer suplementos alimentares sem prescrição de um profissional da nutrição. Pois diante dos resultados, é visto que são
necessários trabalhos novos para comprovar seus benefícios em atletas de força e resistência.
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO LEITE HUMANO PROVENIENTE DE UM BANCO DE LEITE DE JOÃO PESSOA.


Isabella Teodora de Freitas Pontes Macedo, Karoliny Brito Sampaio, Kataryne Árabe Rimá de Oliveira, Maria Lúcia da Conceição

INTRODUÇÃO: O leite humano fornece à criança todos os nutrientes indispensáveis e com excelente qualidade, sendo o alimento mais
apropriado ao recém-nascido. Tal alimento possui uma composição nutricional balanceada, que inclui nutrientes essenciais e
aproximadamente 45 tipos diferentes de componentes bioativos. OBJETIVO: Avaliar a composição química de leite humano maduro
pasteurizado de um Banco de Leite de João Pessoa para fornecer dados que auxiliem a instituição e os profissionais da saúde na prática
clínica. MATERIAL E MÉTODOS: Foram coletadas no período de abril a maio de 2016, 15 amostras (n = 15) de leite humano maduro de
diferentes doadoras, para realização das seguintes análises: teor de umidade, resíduo mineral fixo, lipídios, proteínas, carboidratos totais e
valor energético total. Para o processamento estatístico foi realizada a Análise de Variância (ANOVA), seguido do teste de Tukey ao nível
de 5% de intervalo de confiança pelo programa estatístico SigmaStat versão 3.5. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética do Centro de
Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba (registro No. 073/14). RESULTADOS: Foi observado que as variáveis da
composição química das amostras apresentaram diferença estatística significativa (p<0,05), como mostrado a seguir: a umidade se mostrou
homogênea com valores no intervalo de 89,80±0,1187,38±0,01; Resíduo mineral fixo apresentou valores entre 0,37±0,01 - 0,17±0,01; Os
teores de lipídio entre 4,72±0,11 - 1,39±0,01; Proteína ficou entre 2,28±0,14 - 1,49±0,13; Para carboidrato os teores ficaram entre 7,50±0,19
- 5,63±0,11; e valor energético total variou em intervalos de 71,74±1,10 - 48,27±0,30. CONCLUSÃO: A determinação da composição
química do leite humano alcançou o objetivo estabelecido, sendo útil para auxiliar na prática clínica dos profissionais envolvidos.

EFEITOS DA APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DE QUITOSANA INCORPORADO DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE


MENTHA PIPERITA L. SOBRE PARÂMETROS DE QUALIDADE DE MANGAS TOMMY ATKINS.
Kataryne Árabe Rimá de Oliveira, Isabella Teodora de Freitas Pontes Macedo, Evandro Leite de Souza

INTRODUÇÃO: A manga é uma fruta tropical, com importante valor nutricional devido ao teor de carotenoides e substâncias
antioxidantes. No entanto por apresentar padrão climatérico de respiração seu amadurecimento acontece mais rapidamente, limitando a sua
vida pós-colheita. Uma alternativa para controle dessas alterações fisiológicas é aplicação de revestimentos a base de compostos naturais.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos da aplicação do revestimento de quitosana e óleo essencial de Mentha piperita L. sobre parâmetros
indicadores de qualidade de mangas durante o armazenamento. MATERIAL E MÉTODOS: Mangas no terceiro estágio de maturação
foram revestidas com Quitosana (5mg/mL) e Óleo essencial de Mentha piperita L. (0,6µL/mL) e armazenadas à 12ºC durante 30 dias.
Posteriormente foram analisados os parâmetros de pH, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, açúcares redutores, umidade e textura. As
análises foram em triplicada em dois experimentos independentes e a estatística, comparativa ao controle, foi realizada pelo teste ANOVA,
seguido do teste de Tukey (p?0,05). RESULTADOS: Os parâmetros foram similares em mangas revestidas e não revestidas (p>0,05),
como segue respectivamente: pH variou entre 3,803±0,04 – 3,970±0,06; Sólidos solúveis entre 13,1±0,35 – 13,8±0,99 (°Brix); acidez
titulável entre 0,51±0,04 – 0,37±0,03 (g ácido málico/100g amostra) e umidade (%) entre 79,7±0,7 – 78,4±0,42. Entre os dados obtidos
para açúcares redutores e textura (força - N) foi identificado diferença (p<0,05) entre tratados e não tratados, com valores variando entre
2,71±0,29 – 7,74±1,16 para açúcares e entre 31,194±3,2 - 15,685±2,1 para textura. CONCLUSÃO: A aplicação do revestimento não
resultou em impacto negativo sobre qualidade de mangas Tommy Atkins, apresentado alguns parâmetros de melhoria durante o
amadurecimento, o que pode prolongar a vida útil para utilização em produtos alimentícios com propriedades bioativas.
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FATORES QUE INTERFEREM NO ALEITAMENTO MATERNO E DESMAME PRECOCE: UMA REVISÃO


SISTEMÁTICA.
Marina Lins Mendes Pinto, Rafaela Juliane Silva Santos, Iara Nayara de Barros Matos, Jeanne dos Santos Lima, Sabrina Duarte de
Oliveira

INTRODUÇÃO: O Aleitamento Materno é considerado, ainda, o fator que mais previne a mortalidade infantil, além de promover a saúde
física, mental e psíquica da criança com um baixo custo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os alimentos
complementares sejam introduzidos na dieta da criança em torno dos seis meses de idade, e o risco de gerar patologias, como a obesidade,
na criança é oriundo de uma alimentação complementar e/ou desmame precoces. OBJETIVO: Objetivou-se com esta revisão analisar os
fatores responsáveis à interrupção do aleitamento materno e, consequentemente, o desmame precoce. MATERIAL E MÉTODOS: Foi
realizada uma revisão bibliográfica, através de uma busca de dados nas bases eletrônicos Pubmed, Scielo, Google Acadêmico e Periódicos
CAPES, correspondente ao período de 11 anos, utilizando-se os seguintes descritores: “Aleitamento Materno”, “Desmame Precoce” e
“Nutrição Materno-infantil”. RESULTADOS: Apesar do reconhecimento e da divulgação dos inúmeros benefícios do aleitamento materno
exclusivo até os seis meses e da continuação da amamentação até os dois anos, a literatura tem evidenciado baixa adesão das mães a tal
prática. Os principais fatores que viriam a interferir na adesão do aleitamento materno são citados na literatura como: o uso precoce de
chupetas e mamadeiras, rachaduras no bico dos seios da nutriz, suposições como “o leite é fraco”, trabalho das mães fora de casa. Além de
fatores culturais, como por exemplo, o fato da criança chorar no momento da amamentação ser sustentado pela cultura que decorre de
problemas relacionados a produção e qualidade do leite. CONCLUSÃO: É de suma importância que mães e pais sejam constantemente
alertados sobre os benefícios do aleitamento materno. Esta prática deve ser incentivada, através de intervenções de Educação Alimentar e
Nutricional desde a primeira consulta de pré-natal no intuito de desmistificar tabus e fornecer orientações adequadas.

O APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE PESCADO RESULTANTES DO SEU PROCESSO FILETAGEM: UMA


REVISÃO DA LITERATURA.
Aryane Ribeiro da Silva, Ana Cristina Silveira Martins, Mayara Laisse de Abreu, Heloísa Maria Ângelo Jerônimo, Maria Elieidy Gomes
de Oliveira

INTRODUÇÃO: No processamento da tilápia (Oreochromis niloticus) há produção de grande quantidade de resíduos, sendo a utilização
desse material uma alternativa promissora na elaboração de produtos alimentícios de excelente qualidade nutricional que pode contribuir para
a diminuição de problemas de má nutrição, atribuídos à carência ou deficiência de proteínas na dieta alimentar, além de reduzir o impacto
ambiental e aumentar a lucratividade de industrias. OBJETIVO: Avaliar as possibilidades de utilização e benefícios nutricionais do pescado e
a partir de tecnologias básicas que buscam alternativas para o seu consumo. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva,
realizada por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados SCIELO, SCIENCE DIRECT e Google Acadêmico. RESULTADOS:
As proteínas de pescado apresentam elevado valor nutricional, com digestibilidade aproximadamente de 90%. O concentrado proteico de
peixe possui em média 75% de proteínas e surgiu da tentativa de obter um produto ainda mais concentrado em termos de proteína e que
atendesse alguns requisitos básicos como: estabilidade química, baixo custo, baixos teores de umidade e gordura, desodorizado, fácil
estocagem e alta digestibilidade. Recentemente, pesquisas buscam a utilização de filés e farinhas de tilápia como alternativa de inserção
parcial desses produtos em alimentos amplamente consumidos, visando o enriquecimento nutricional dos mesmos. Alguns pesquisadores
avaliaram a inclusão de 5 a 20% de farinha de tilápia em pães, e outros estudaram a adição de 20% e 12% de filés de tilápia cozidos e
triturados em bolos de chocolate e cenoura, respectivamente e todos concluíram que os produtos estudados obtiveram índices de
aceitabilidade satisfatórios e incremento no valor nutricional. CONCLUSÃO: Desta forma, o aproveitamento dos resíduos do pescado
apresenta-se como uma excelente alternativa para utilização desses subprodutos no enriquecimento de uma grande variedade de alimentos,
originando produtos de alto valor nutricional, além de reduzir o desperdício alimentar e o impacto ambiental.
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AVALIAÇÃO DO TEOR DE CARBOIDRATO, GORDURA TOTAL, GORDURA SATURADA E SÓDIO EM ALIMENTOS


ULTRAPROCESSADOS CONSUMIDOS POR ADOLESCENTES.
Maressa Xavier Leite Barbosa, Liana Galvão Bacurau Pinheiro, Célia Márcia Medeiros de Morais, Nely Holland, Juliana Raquel
Leandro de França

A alimentação da população vem sofrendo grandes modificações nos últimos anos, principalmente entre os adolescentes, que priorizam o
consumo de alimentos ultraprocessados, devido ao seu sabor e praticidade. Esse consumo pode ser um fator preocupante, uma vez
queesses alimentos apresentam baixo valor nutricional e quantidades excessivas de gorduras, sódio e carboidrato (SOUZA; MOLZ;
PEREIRA, 2014). Nesse estudo, objetivou-se avaliar o teor de carboidratos, gordura total, gordura saturada e sódio de alimentos
industrializados comumente consumidos por adolescentes escolares, comparando-os com os parâmetros estabelecidos pelo Semáforo
Nutricional e pela Organização Pan-Americana de Saúde (2016). Trata-se de um estudo descritivo, que usou o banco de dados do projeto
de pesquisa: “Fatores de risco para doença cardiovascular entre adolescentes beneficiários do Programa Nacional de Alimentação Escolar
– Natal/RN”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN, sob parecer Número 112/06. Esse banco contém os dados do consumo
alimentar de adolescentes (10 à 19 anos) em 21 escolas públicas de Natal- RN, Brasil, obtidos por meio de dois recordatórios 24 horas. A
partir deles identificou-se os alimentos processados mais consumidos, em seguida, esses foram agrupados de acordo com as características
de processamento (GAVA; SILVA; FRIAS, 2008). Depois foi realizada uma investigação referente às informações nutricionais presentes
nos rótulos e em sites das empresas produtoras. Com essas informações realizou-se a classificação desses produtos seguindo os padrões
estabelecidos pelo Semáforo Nutricional e Manual do Perfil Alimentar da OPAS (2016). Nos resultados, verificou-se que 70% dos
alimentos presentes no consumo habitual dos adolescentes apresentaram em sua composição, alto teor de carboidratos, 54% de sódio, 22%
de gordura total e 35% de gordura saturada. A presença de alimentos processados no cotidiano alimentar gera diminuição do consumo de
alimentos fontes de fibra e micronutrientes, favorecendo o consumo excessivo de carboidrato, gorduras e sódio, provocando, assim, um
desequilíbrio nutricional.

OFICINA EDUCATIVA SOBRE SAL DE ERVAS COM IDOSAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO RECIFE: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Natália Katarina Neris Nascimento, Luiza Carla Barboza da Cruz, Fernanda Cristina de Lima Pinto Tavares

Introdução: Hipertensão arterial é uma entidade multigênica, de etiologia múltipla e fisiopatologia multifatorial, que causa lesão dos
chamados órgãos-alvo (coração, cérebro, vasos, rins e retina). O cloreto de sódio há muito tempo tem sido considerado importante fator no
desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. A correlação entre o aumento da prevalência da hipertensão e a ingestão de sal é
muito citada na literatura. Alterações fisiológicas normais no paladar e olfato dos idosos influenciam negativamente a ingestão de
alimentos (CERVATO AM, 1996), e isso pode levar a ingestão exagerada de sal de cozinha. O sal de ervas e originado a partir da
combinação de diversas ervas, e é recomendado como substituto saudável do sódio no preparo de alimentos. Objetivo: Este trabalho foi
realizado por acadêmicos do Curso de Nutrição da UFPE, objetivando a diminuição do consumo de cloreto de sódio e fornecer alternativas
viáveis para sua substituição. Material e Métodos: Participaram do projeto 15 mulheres idosas, usuárias da unidade de saúde Josué de
Castro, Ibura - Recife. A atividade foi iniciada com uma roda de conversa a respeito das repercussões que a hipertensão arterial pode
causar e resolução de duvidas das participantes sobre o tema. Após os esclarecimentos sobre a patologia foi iniciada a oficin a de produção
do sal de ervas, utilizou-se ervas desidratadas (orégano, salsa, manjericão e alecrim), sal de cozinha, um liquidificador e folders com a
receita. Resultados: As ferramentas de inclusão utilizadas no projeto favoreceram a compreensão dos participantes acerca do t ema em
questão. Conclusão: Programas de saúde como base na comunidade e que implicam promoção da saúde do idoso, devem ter a nutrição
como uma das áreas prioritárias (WHO). A oficina a respeito do sal de ervas é uma opção de promoção no controle da Hipertensão e na
melhora da qualidade de vida na terceira idade.
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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE FERRO E PREVALÊNCIA DA ANEMIA FERROPRIVA EM IDOSOS DO INSTITUTO


AMANTINO CÂMARA EM MOSSORÓ-RN.
Liliane Bezerra Cavalcante, Marina Alves Justino de Oliveira, Ana Katarina Dias de Oliveira

O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o Brasil se tornará, em 2025, o país com a sexta maior população nessa faixa etária, com 31,8 milhões de idosos. Diante da falta
de disponibilidade das famílias, assim como questões financeiras e/ou psicológicas, os idosos são internados em instituições asilares, no
qual vivem na forma de internato, por tempo determinado ou não. O presente projeto, faz uma abordagem quantiqualitativa do tema, em
que se procura enfocar o tipo de cardápio oferecido, como também, o quantitativo de nutrientes que este cardápio contém no que se refere
à concentração de ferro nos alimentos, além da avaliação do nível de anemia ferropriva em pacientes internos na instituição. Dessa forma,
essa pesquisa consiste em uma investigação de campo para uma maior compreensão do objeto e revisão literária sobre a temática,
objetivando expor qual a incidência de anemia ferropriva em idosos na instituição acima referida. Foi constatado no estudo através dos
cardápios ofertados diariamente, que o consumo de ferro se encontrou adequado de acordo com a recomendação para essa população.
Porém, os resultados dos hemogramas realizados nos idosos, foi observado uma elevada alteração em alguns parâmetros como hemácias,
hematócrito e hemoglobina que são utilizados como indicadores de deficiência de ferro. Estudos com a população idosa no Brasil, ainda
são escassos, uma vez que essa faixa etária requer uma maior vigilância. Diante disso, o tema não se esgota aqui. Contudo, acredita-se que
esse trabalho servirá como fonte para estudos futuros.

ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE PACIENTE PORTADOR DE HIV EM TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL:


ESTUDO DE CASO.
Aryane Lima Rolim, Auxiliadora Menezes de Souza, Fernanda Paula Escócio Souza, Victor Hugo Eleres Santos

Acompanhamento clínico, nutricional nos sintomas causados pelo TARV (Terapia Antirretroviral), sobre estado nutricional de paciente
portador de HIV/AIDS no Programa de Assistência Estudantil do DAIE. Paciente D.S.C., 31 anos, masculino, HIV, desde dezembro de
2014. Em 3 meses contínuo de medicação, com refluxo, solicitado exames e feita mudanças dietoterápicas, após recordatório 24 horas e
questionário de frequência alimentar (QFA). Média de consulta no projeto foi de 1,88 ±1,13 meses consulta. (IMC= 19,11±0,01 Kg/m2).
Moderada anemia (Hemácia4.41; HEMOGLOBINA12,70; Hematócrito39,40). Feito plano alimentar de acordo suas necessidades
nutricionais 1800 Kcal dia. Após 30 dias paciente manteve eutrofia ponderal (IMC= 19,12). Na terceira consulta (3 meses depois da 2ª)
considerado descaso, o mesmo com novos exames (Hemácia = 3,67; HEMOGLOBINA=11,20; Hematócrito = 33,50), hipertrigliceridemia
(243mg/d/L) e em diarreia, caracterizado desnutrição grave (IMC =17,45 Kg/m2). Prescrita alimentação obstipante e feito doação pelo
serviço de suplemento oral, hipercalórico (2,4kcal/ml), hiperproteíco (24%VCT) e normolipidico, baixo volume e alta densidade calórica e
proteica. Isento de lactose e glúten. Adicional de 300 Kcal/dia. Após 30 dias foi detectado a presença de parasita que desencadeou no
paciente sintomatologia de enjoos seguido de refluxo gástrico contribuindo para não adesão a dieta prescrita tendo agravado seu estado
nutricional, perda de peso(15,56%) do peso inicial refletindo um quadro de desnutrição grave (IMC= 15,01 Kg/m2) e o agravamento da
anemia Hemácia= 1.90; HEMOGLOBINA=5.70; Hematócrito=17,70), adicionada na terapêutica medicamentosa o tratamento
antiparasitário e modificação na dieta, elevando as calorias para 2100 Kcal) e substituindo suplementação oral por produto alimentar para
situações metabólicas especiais, com arginina, nucleotídeos e ácidos graxos ômega-3. Normocalórico e hiperproteíco. Após 1 mês ganho
de peso de 14,04% elevando o Índice de massa corporal para (IMC= 17,30 Kg/m2) apesar de ainda se encontrar com baixo a anemia
melhorou com 24% nas hemácias, 28% na hemoglobina, tendo normalizado os triglicerídeos e resultados mostram uma correlação
positiva(r= 0,743626) da terapia nutricional enteral oral em uso contínuo de TARV.
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FATORES ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE INFANTIL.


Dayliane Caroline dos Praseres Soares, Mayara de Matos Morais Monteiro, Francisca Samila Mendes Carvalho, Victor Hugo da Silva
Barbosa, Natália Sales de Carvalho

INTRODUÇÃO: Durante os últimos anos, a obesidade e o excesso de peso vêm aumentando consideravelmente na infância
(BASIRATNIA et al. 2013). No cenário brasileiro, dados epidemiológicos mostram um aumento significativo na prevalência de sobrepeso
e obesidade, representando uma variação de 43% para 49% entre 2006 e 2011 para o excesso de peso, e de 11% para 16% para obesidade
(BRASIL, 2011). OBJETIVO: O objetivo do trabalho foi identificar os fatores mais presentes que podem estar ligados ao desenvolvimento
da obesidade infantil. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um artigo de revisão no qual foram incluídos artigos originais entre os anos
de 2011 e 2016, sendo excluídos artigos de revisão e os que não mostraram desfecho coerente com o objetivo proposto. RESULTADOS:
Foram observados diversos fatores que podem desencadear a obesidade infantil. O consumo excessivo de alimentos mais calóricos
envolve o fator socioeconômico e é um grande causador da obesidade pediátrica (MENDES et al. 2015). A hereditariedade apresenta
também grande risco, pois quando se tem histórico familiar, a criança já nasce predisposta a desenvolver obesidade, provavelmente devido
aos maus hábitos alimentares familiares (BRANCO; JORGE; CHAVES 2011). O desmame precoce vem a ser outro desencadeador
importante da obesidade infantil, pois o leite materno tem como função proteger a criança, prevenindo o desenvolvimento precoce dos
adipócitos e a deposição de gordura. (FEREIRA; RODRIGUES; MACEDO, 2013). CONCLUSÃO: Considerando que são vários os
fatores que podem desencadear a obesidade infantil e o excesso de peso, tais como a alimentação inadequada, fator socioeconômico,
hereditariedade e o desmame precoce, tornam-se necessárias intervenções ainda na infância a fim de obter resultados mais expressivos no
combate ao excesso de peso e obesidade nas crianças, evitando que esse problema se propague até a fase adulta.

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA EM INDIVÍDUOS HIPERCOLESTEROLÊMICOS.


Joanna D'arc Gomes Rodrigues da Silva, Laís Kisly Costa Silva, Camila da Silva Ferreira, Nayara Moreira Lacerda Massa, Maria da
Conceição Rodrigues Gonçalves

Introdução: O sistema nervoso autônomo (SNA) possui importante atuação no controle cardiovascular, podendo ser influenciado p eloperfil
lipídico. Objetivo: analisar a influência dos níveis de colesterol e suas frações na Atividade Autonômica Cardíaca Simpática em sujeitos
com Dislipidemia. Materiais e Métodos: Essa pesquisa foi previamente aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do
Hospital Universitário Lauro Wanderley, sob o número protocolo 472. Foram avaliados 35 sujeitos (47,4± 9,1 anos), funcionários do
Restaurante Universitário da UFPB, sendo 18 homens. Foi realizada avaliação bioquímica para dosagem do perfil lipídico (Colesterol Total,
Lipoproteína de Baixa Densidade - LDL, Lipoproteína de Alta Densidade - HDL, Lipoproteína de Muito Baixa Densidade - VLDL e
Triglicerídeos - TG). A Atividade Autonômica Cardíaca foi medida durante cinco minutos, utilizando um aparelho cardiofrequêncimetro
Polar RS800CX (Polar Electro Oy, Kempele, Finland) e a análise dos dados foi realizada no domínio da frequência. Na análise da relação
entre as variáveis do estudo a correlação de pearson foi utilizada adotando nível de confiança com p?0,05. Os dados são média e desvio
padrão e foram analisados utilizando software SPSS versão 17.0. Resultados: Os sujeitos da pesquisa apresentavam perfil lipídico com
valores de 252,2 ± 36 para CT, 43,8 ± 11 para HDL-c, 162 ± 32,6 para LDL-c, 42,6 ± 31,7 para VLDL e 270,6 ± 233,6 para TG. Na
avaliação da Atividade Autonômica Cardíaca os valores foram de 372,6 ± 565,8 para o componente simpático (LF) - denotando a
hiperatividade desta função. Os níveis elevados de colesterol total correlacionaram-se positivamente com o componente simpático da
Atividade Autonômica Cardíaca (r2 =0,388e p0,034). Conclusão: A Atividade Nervosa Autonômica Simpática encontra-se elevada em
sujeitos hipercolesterolêmicos numa relação de dose resposta para os componentes Colesterol Total e VLDL-colesterol. Neste contexto,
ressalta-se a importância do cuidado nutricional para promoção da saúde destes funcionários.
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UTILIZAÇÃO DO SUPLEMENTO DE CREATINA PARA PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA: REVISÃO DE


LITERATURA.
Jaila Maria feitosa, Maria Rosiany Sousa Moreira, Nara Vanessa dos Anjos Barros

O consumo de creatina vem aumentando consideravelmente e se difundindo cada vez mais pelas academias de musculação, garantindo um
resultado mais rápido e muitas vezes em um curto período de tempo. A creatina é uma amina de origem natural encontrada no músculo
esquelético e sintetizada pelo pâncreas, rins e fígado, a partir dos aminoácidos glicina e arginina, também pode ser obtida a partir da
alimentação. Esta revisão de literatura teve como objetivo descrever os benefícios do uso do suplemento de creatina para praticantes de
atividade física. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Scielo e Lilacs, e utilizou-se como descritores os termos: creatina,
nutrição esportiva e atividade física. Para a revisão, foram incluídos estudos publicados nos últimos quinze anos, redigidos em português,
além de trabalhos originais ou de revisão, totalizando 15 artigos. Os estudos analisados mostraram que após a ingestão de 5 g de creatina, o
nível plasmático desta aumenta de uma faixa entre 50 e 100 mmol/L para mais de 500 mmol/L, uma hora após o seu consumo. Doses
diárias de 20 g (divididas em 4 ou 5 vezes), por um período de 5 a 7 dias, elevam o conteúdo total desta substância no músculo em cerca
de 10 a 20%. O uso da creatina mostrou-se eficaz em proporcionar hipertrofia e aumento de força, sendo utilizado e recomendado
principalmente em praticantes de atividades mais intensas, além de ser comprovado que seu uso adequado com o acompanhamento
nutricional diminui as chances de efeitos colaterais, tais como danos renais em longo prazo. Portanto, concluiu-se que a suplementação de
creatina associado à prática de atividade física é eficaz em proporcionar hipertrofia e aumento da força, porém, há uma necessidade de sua
utilização em quantidades corretas e com acompanhamento de um nutricionista.

A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DURANTE A GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DE


LITERATURA.
Jaila Maria feitosa, Conceição Nahana Alves de Macedo, Maria Rosiany Sousa Moreira, Jany de Moura Crisóstomo

Introdução: A assistência nutricional é importante para a gestante obter orientações e informações, não restritas somente ao estado
nutricional. A gestação requer elevadas necessidades nutricionais e, devido a sua alta vulnerabilidade várias condições podem interferir na
evolução normal da gestação. Objetivos: Por meio deste objetiva-se demonstrar a importância do acompanhamento nutricional durante a
fase gestacional. Material e Métodos: Este estudo caracteriza-se como uma revisão de literatura, de caráter transversal, e de natureza
qualitativa. Sendo realizada por meio de um levantamento bibliográfico, nas bases de dados Scielo e Lilacs, a pesquisa aconteceu durante
o período de março de 2017. Para a busca nos bancos de dados utilizou-se às terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da
Saúde criados pela Biblioteca Virtual em Saúde, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. Para a
revisão, foram incluídos estudos publicados nos últimos dez anos e em português, totalizando 15 artigos. Resultados e Discussão: O
acompanhamento nutricional durante a gestação atua como efeito protetor tanto para a saúde da mãe quanto à do bebê, gerando menor
incidência de mortalidade materno-infantil e de baixo peso ao nascer. A gestante poderá apresentar uma reserva inadequada de nutrientes
por causa do crescimento do feto, já que existe uma necessidade adicional de energia, que aliada a uma ingestão dietética insuficiente,
poderá representar um comprometimento a saúde do bebê. Na fase gestacional o excesso de peso pode trazer consequências como o
diabetes mellitus gestacional e/ou síndrome hipertensiva da gravidez, enquanto o baixo peso materno em carências especifica de
micronutrientes. Conclusão: Considera-se fundamental o acompanhamento dos profissionais da área da saúde durante a gestação, em
especial, do nutricionista, repassando orientações nutricionais a gestante que auxiliem na escolha e formação dos hábitos alimentares,
prevenindo doenças para a mãe e criança, bem como atuando na promoção da saúde.
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USO DO ALHO (Allium sativum L.) COMO ALIMENTO FUNCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA.
Fernanda Augusta de Andrade Medeiros, Laura Beatriz dos Santos Domingos, Keicy Priscila Maciel Vieira, Priscila da Silva Jerônimo,
Maria Elieidy Gomes de Oliveira

INTRODUÇÃO: Os alimentos funcionais são aqueles que contêm componentes biologicamente ativos que exercem efeitos benéficos e
nutricionais básicos em variadas funções do organismo, promovendo melhora na saúde ou diminuição dos riscos de patologias. O alho
(Allium sativum L.) é um alimento funcional rico em alicina que possui ação antiviral, antifúngica e antibiótica, tem considerável teor de
selênio agindo como antioxidante, aliina que apresenta ação hipotensora, além da ilunina, um polissacarídeo com importantes propriedades
funcionais. OBJETIVOS: Avaliar a utilização do alho (Allium sativum L.) como alimento funcional para diversas patologias.
METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica nacional e internacional nas bases de dados eletrônicas:
Google Acadêmico e SciELO, no período de 2006 a 2016, utilizando-se os seguintes descritores: “Allium sativum L.”, “Alimentos
funcionais” e “Alho como alimento funcional”. RESULTADOS: Alguns compostos sulfurados presentes no alho possuem atividade
vasodilatadora e hipocolesterolemiante, o alho também aumentara a resistência da lipoproteína de baixa densidade (LDL) para oxidação,
reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. A inulina, atua como “prebiótico”, quando incorporada na dieta, promovendo o
desenvolvimento seletivo de microrganismos benéficos. Além disso, apresenta outras funções na saúde, agindo como fibras dietéticas. Este
fato deriva da incapacidade do estômago e das enzimas do intestino delgado em hidrolisar a inulina e seus derivados, essa degradação só
ocorre por meio de fermentação por bactérias no cólon. A ilunina também auxilia na diminuição dos parâmetros lipídicos. As demais
substâncias encontradas no alho possuem atividade imunoestimulatória e antineoplásica. CONCLUSÃO: Portanto, a utilização do alho vai
além da conservação de alimentos e do seu potencial bacteriostático, podendo ser utilizado como prebiótico, no auxilio da redução dos
níveis hipercolesterolêmicos, da oxidação de LDL e na prevenção de doenças cardiovasculares. Com isso, observa-se a importância do
consumo desse vegetal podendo ser inserido na dieta habitual como tempero em diversas preparações culinárias.

TERAPIA NUTRICIONAL APLICADA AO PACIENTE ADULTO ONCOLÓGICO CIRÚRGICO.


Karen de Souza Lima, Tiago Feitosa da Silva

INTRODUÇÃO - O câncer pode ser definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado de
células. No Brasil, essa patologia ocupa o segundo lugar no ranking das que mais causam mortes, apenas superada pelas doenças
cardiovasculares (PINHO et al., 2004). Desta forma, faz-se necessário o desenvolvimento de um olhar diferenciado da maioria dos outros
desafios encontrados na prática clínica, em virtude da magnitude das alterações que a neoplasia causa no paciente (OLIVEIRA et al., 2010).
OBJETIVO - Revisar a conduta nutricional aplicada ao paciente oncológico cirúrgico. MATERIAL E MÉTODO - O presente trabalho
trata-se de uma revisão sistemática de literatura. Para o levantamento das fontes foram utilizadas as bases de dados eletrônicas com nível de
confiabilidade no meio cientifico: LILACS, PubMed e Scielo. Foram utilizados os descritores “imunonutrição”, “nutrição oncológica”, em
português e “immunonutrition”, “oncological nutrition”. Foram incluídas obras bibliográficas do tema em questão e outros artigos de
relevância. RESULTADOS - A terapia nutricional no paciente oncológico deve ser individualizada, adequada às suas necessidades, visando
a preparação do mesmo para a intervenção cirúrgica, buscando além de benefícios clínicos e redução da morbimortalidade, redução no
tempo de internação e nos custos. O último consenso da Sociedade Norte-Americana de Cirurgiões, publicado em 2013 (MCCLAVE et al.,
2013), orienta que qualquer paciente candidato à cirurgia eletiva, deve receber fórmula imunomoduladora contendo arginina, ômega 3,
nucleotídeos e antioxidantes na quantidade de 500 ml a 1.000 ml de cinco a sete dias antes da operação. Para os pacientes com alto risco
nutricional, essa fórmula deve ser continuada no pós-operatório de cinco a sete dias. CONCLUSÃO - A conduta nutricional adequada,
utilizada com a finalidade de recuperar os pacientes debilitados por meio de nutrientes é capaz de melhorar significativamente o estado
nutricional dos portadores de neoplasias.
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PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS HOSPITALIZADOS EM UM


MUNICÍPIO NO INTERIOR DA PARAÍBA.
Joanna D'arc Gomes Rodrigues da Silva, Laís Kisly Costa Silva, Camila da Silva Ferreira, Dayane Almeida Tavares

Introdução: O Brasil vem se tornando um país de idosos, porém não basta envelhecer, o idoso deve envelhecer de forma saudável e qu e
consiga minorar a morbidade freqüente nesta faixa etária. Objetivo: Verificar a frequência das doenças crônicas não transmissíveis e
desnutrição em pacientes idosos hospitalizados. Materiais e Métodos: Estudo de corte transversal, do tipo descritivo, com abordagem
quantitativa, envolvendo 76 pacientes idosos (74 ± 5,1 anos), sendo 42 homens, internos em um Hospital Regional do interior da Paraíba,
durante o período de outubro de 2016 a março de 2017. Foram coletados a partir de registros nos prontuários dos pacientes informações
referentes à sua condição de saúde e motivo de internamento. Foi realizada também avaliação nutricional, a partir da análise do Índice de
Massa Corporal (IMC), utilizando pontos de corte específicos para idade. Os dados coletados foram analisados pelo Statistical Package for
the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Resultados: A partir do levantamento dos dados pode-se observar que, entre as
patologiasdetectadas prevaleceu o diabetes (19%) e a hipertensão (15%) isolados ou estes associados com outras doenças (56%). A
hipertensão arterial associada a doenças respiratórias e/ou hepáticas obteve maior frequência, estando presentes em 35 % dos pacientes
internos. Enquanto que, a prevalência de Diabetes associado a doenças respiratórias e/ou hepáticas foi de 21%. De acordo com a avaliação
pelo IMC, 72% dos pacientes internos apresentaram baixo peso, 20% estado nutricional adequado e apenas 8% sobrepeso. Conclusão: As
DCNT e suas complicações foram responsáveis pela maior parte dos internamentos acometendo 8 de cada 10 idosos avaliados. Faz-se
necessário, portanto, que haja um acompanhamento e orientações nutricionais nesse grupo populacional. Minimizando o impacto das
doenças crônicas, do grau de dependência e preservando a qualidade de vida. Reduzindo as complicações oriundas dessas doenças e
consequentemente a permanências e os gastos com internações hospitalares.

ATIVIDADES INTEGRATIVAS NA CONSCIENTIZAÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL.


Laís Kisly Costa Silva, Joanna D'arc Gomes Rodrigues da Silva, Camila da Silva Ferreira

Introdução: As equipes multiprofissionais praticam ações, que visam buscar envelhecimento saudável. A população idosa apresenta
crescimento significativo, sendo necessárias adaptações na reorganizando na atenção em unidades de saúde, atuando na promoção da
saúde, prevenção, reabilitação, recuperação e agravos, através de mecanismos que integrem com a rotina do idoso. O presente estudo tem
como objetivo promover ferramentas para prestação de serviços de saúde de acordo com a realidade do local, observando o contexto
sociocultural que o idoso se encontra inserido, integrando-se principalmente com a proposta de promoção e prevenção de saúde. Materiais
e métodos: O desenvolvimento das atividades foi conduzida por uma equipe multiprofissional, realizada em uma unidade de saúde da
família, localizada em Cabedelo-PB que beneficiam em torno de 650 famílias. Foram realizados encontros semanais com o grupo dos
idosos que frequentava a unidade da saúde e encontros distintos com o público que não tem acesso a unidade, no período de quatro meses.
Buscamos temas e atividades que de acordo com a epidemiologia local e necessidade dos fatores ambientais observados nos dados dos
usuários. Resultados: No balanço feito na unidade é observado que o idoso é um dos públicos mais assíduos na unidade de saúde. Foi que
este grupo apresentou elevado índice de com doenças crônicas não transmissíveis com predominância em diabetes, hipertensão e
hiperlipidemia.Foram realizadas atividades voltadas para educação nutricional, atividade física, terapia comportamental e exames
preventivos. Com relação às visitas domiciliares individualizadas foram produtivas devido a parceria com a família. Observamos que a
proposta desenvolveu trocas de informações de baixo custo, práticas e necessárias para o conhecimento da população que busca
recuperação a curto tempo. Conclusão: Este contato continua diagnosticou a importância da saúde e educação para o conhecimento básico
e essencial no geral, observando a alta busca por um envelhecimento saudável.

NORMA REGULAMENTADORA (NR-26) EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO MILITAR.


Laís Kisly Costa Silva, Joanna D'arc Gomes Rodrigues da Silva, Camila da Silva Ferreira, Dayane Almeida Tavares

Introdução: O exercício de qualquer atividade profissional expõe o trabalhador a riscos de acidentes e doenças ocupacionais. A Segurança
e Medicina no Trabalho preocupam-se com todas as ocorrências que interfiram em solução de continuidade em qualquer processo
produtivo. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR é o artigo 200 inciso VIII da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A NR 26 cuida da prevenção de acidentes através da identificação dos equipamentos de
segurança e canalizações, por meio de cores que advertem os funcionários aos diversos perigos durante a jornada de trabalho. Objetivo: O
objetivo deste trabalho foi verificar a aplicabilidade da NR 26 em uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) e elaborar um material
de suporte para a Unidade Militar situada no município de João Pessoa, Paraíba. Materiais e Métodos: Observações “in loco” foram
realizadas com a supervisão da nutricionista responsável pelo serviço e os dados observados comparados com as especificações da NR 26.
Resultados: De acordo com as observações, constatou-se que a UAN não segue as normas estabelecidas por esta regulamentação, visto
tratar-se de uma unidade militar construída anteriormente a estas normas e tem sua gestão regida por ordenamento militar, o que não a
exclui da necessidade de adequação para maior segurança de seus profissionais e usuários. Conclusão: Espera-se com a realização deste
trabalho, conscientizar e demonstrar a importância da sinalização, no âmbito de segurança e proteção ao trabalhador e usuário da UAN.
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UTILIZAÇÃO DE PREBÓTICO DO TIPO FRUTANOS NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS COM POTENCIAL


FUNCIONAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA.
Aryane Ribeiro da Silva, Ana Cristina Silveira Martins, Heloísa Maria Ângelo Jerônimo, Juliana Késsia Barbosa Soares, Maria Elieidy
Gomes de Oliveira

INTRODUÇÃO: Prebióticos são componente alimentares não digeríveis no estômago que estimula o desenvolvimento e/ou atividade de
populações de bactérias desejáveis no cólon. As fibras de maior importância utilizadas como prebióticos são a inulina e a fruto-
oligossacarídeos as quais pertencem ao grupo de carboidratos denominados frutanos, considerados ingredientes funcionais. OBJETIVO:
Apresentar os principais tipos de prébioticos, bem como os benefícios para saúde e aplicações na produção de alimentos com alto valor
nutricional. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva, realizada por meio de sondagem em artigos indexados na base
de dados SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO e PERIÓDICOS CAPES. RESULTADOS: Estudos afirmam que alguns dos efeitos
atribuídos aos prebióticos são a modulação de funções fisiológicas chaves, como a absorção de cálcio, o metabolismo lipídico, a
modulação da composição da microbiota intestinal, a qual exerce um papel primordial na fisiologia gastrintestinal, e a redução do risco de
câncer de cólon. Pesquisadores mostram as possíveis aplicações tecnológicas utilizando os prebióticos na produção de alimentos,
especialmente na elaboração de produtos lácteos. Os fruto-oligossacarídeos apresentam cerca de um terço do poder adoçante da sacarose,
maior solubilidade que a sacarose, não cristalizam, não precipitam, não deixam sensação de secura ou areia na boca. A inulina apresenta o
potencial para substituição de gorduras, além de promover formação de gel quando misturada à água ou leite, resultando em
estruturacremosa. Além de ser utilizada como suplemento em alimentos, aumentando seu teor de fibra. CONCLUSÃO: Os resultados
encontrados nesta pesquisa permitiram concluir que as fibras prebióticas, especialmente a inulina e fruto-oligossacarídeos oferecem uma
gama de benefícios nutricionais e tecnológicos, tornando-os ingredientes atrativos para o uso em alimentos e bebidas funcionais.

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EM ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE PELO NUTRICIONISTA.


Antonia Charliene da Silva Pereira, Maria Taiany Gomes Cavalcante, Ana Ducineia Siqueira de Carvalho, Eloide Vieira dos Santos,
Danilla Michelle Costa e Silva

INTRODUÇÃO: O nutricionista é um profissional habilitado para atuação no SUS, entretanto, sua inserção na rede básica de saúde ainda
é limitada, possivelmente pela questão histórica e estrutural da política de saúde (PÁDUA; BOOG, 2006). OBJETIVO: Avaliar o
planejamento das ações e forma de trabalho do nutricionista atuante no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). MATERIAL E
MÉTODO: Estudo transversal descritivo, realizado com os nutricionistas que integram o NASF do município de Picos – PI, por meio de
questionário adaptado de Fagundes (2013) e Barros Júnior (2012). O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da Universidade Federal do Piauí, Parecer N° 1.629.159 (CNS, 2012). RESULTADOS: Em relação ao planejamento das ações, todos os
profissionais relataram realizar a discussão do programa de trabalho do NASF com a coordenação básica, bem como que o planejamento
das ações é feito por toda a equipe. Além disso, referem realizar o diagnóstico e monitoramento das necessidades do território de
abrangência (n=4; 80%), com a participação de diferentes profissionais na definição de ações estratégicas (n=4;80%), havendo a
cooperação entre as equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) e o NASF para desenvolvimento das ações (100%). No entanto, 3
nutricionistas (60%) afirmaram que não ocorrem reuniões periódicas com as ESF da área de abrangência. Em relação à definição das ações
estratégicas, todos (n=5; 100%) mencionaram ocorrer a partir da identificação da situação de saúde da população, e que a forma de
diagnóstico alimentar e nutricional da população ocorre por meio por meio da avaliação nutricional, antropometria, exames bioquímicos,
avaliação física, anamnese alimentar, grupos e visita domiciliar. CONCLUSÃO: verifica-se a necessidade de reuniões periódicas entre as
coordenações locais, de maneira a permitir o planejamento voltado às demandas específicas da comunidade atendida; bem como
investimentos na qualificação dos nutricionistas atuantes no NASF.
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DIABETES GESTACIONAL: COMO CONTROLAR.


Carolina da Silva Ponciano, Isabela Félix Rodrigues de Abrantes, Marília Ferreira Frazão Tavares de Melo, Mayara Gabrielly Germano
de Araújo, Handerson Lucas Duarte de Sales

INTRODUÇÃO: Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue, é definida em tipo 1, 2 e
Diabetes Gestacional caracterizada como uma das mais frequentes complicações na gestação. A fisiopatologia da doença se assemelha ao
Diabetes tipo 2, tanto em relação a redução da função das células beta pancreáticas, quanto a resistência a insulina. Essa doença fornece
riscos para a gestante e para o feto, como macrossomia, hipoglicemia, icterícia, infecção, malformações congênitas, abortamento, podendo
levar a mortalidade materna e perinatal. Mulheres com diabetes gestacional tem maiores chances de uma evolução para diabetes mellitus
tipo 2. OBJETIVO: Apresentar pesquisas dos últimos cinco anos que buscam esclarecer a diabetes no período da gestação. MATERIAL E
MÉTODO: Foram realizadas buscas de dados nas bases eletrônicas do ScienceDirect e Scielo, tendo como descritores adotados: “diabetes
gestacional” e “diabetes”, usando termos no idioma português, nos últimos 5 anos. RESULTADOS: Assim como a obesidade, a diabetes
pode atrasar a fase da lactação, no entanto a produção de leite materno tem a capacidade de aumentar a sensibilidade a insulina, e
consequentemente reduzir a concentração de glicose no sangue materno. A intensidade e duração do aleitamento materno estão associadas
a diminuição da incidência de diabetes 2 ao fim de dois anos, após diabetes gestacional. Intervenções comportamentais, prática de
exercício físico, automonitorização dos níveis de glicose no sangue e intervenções dietéticas de baixo índice glicêmico incluindo
carboidratos, resultam na diminuição da glicose no sangue materno e na necessidade de insulina durante a gestação, facilitando também a
perda de peso. CONCLUSÃO: Os esclarecimentos quanto os tipos e quantidades de alimentos corretos pode ajudar na redução destes
casos, o que influenciaria consequentemente na diminuição de diabetes clinico, além de prevenir doenças crônicas e cardiovasculares para
o bebê e para mãe com diabetes mellitus gestacional.

RISCO NUTRICIONAL EM IDOSOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS GASTROINTESTINAIS.


Taís Galdencio do Nascimento., Hannah Gabriela Monteiro Gomes., Bruna Lúcia de Mendonça Soares., Maria Goretti Pessoa de Araújo
Burgos.

INTRODUÇÃO: A desnutrição em pacientes cirúrgicos tem sido associada à resultados clínicos ruins, cicatrização prejudicada, aumento
das taxas de infecção e mortalidade, maior tempo de internamento e aumento nos custos hospitalares. O Nutritional risk Screening (NRS
2002) objetiva detectar a presença de desnutrição e o risco do seu desenvolvimento no ambiente hospitalar. OBJETIVO: Identificar o risco
nutricional em pacientes idosos no pré-operatório de cirurgias gastrointestinais através da ferramenta NRS 2002. METODOLOGIA: Foram
avaliados nas primeiras 24 horas da admissão hospitalar 101 pacientes idosos, internados na clínica de cirurgia geral do Hospital das
Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE). Os pacientes foram avaliados segundo perda de peso ? 5% nos últimos seis
meses, percentual de ingestão alimentar, índice de massa corpórea (IMC) e o Risco Nutricional pelo NRS 2002. O trabalho foi aprovado
pelo comitê de ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob número de protocolo 504.627/2013. RESULTADOS: A
maior parte da amostra pertencia ao sexo masculino (61,39%) e exibiram idade média de 69,03?± 6,92. Foram encontrados 40,6% dos
pacientes em risco nutricional. Destes, 33,7% tinham ingestão alimentar < 50% que a habitual, 61,39% apresentaram perda de peso ? 5%
no último semestre. Em relação ao estado nutricional, segundo o IMC, observou-se que 24,7% apresentavam desnutrição, 49,50% eram
eutróficos e 25,74% estavam com excesso de peso. CONCLUSÃO: No presente estudo grande parte dos pacientes cirúrgicos estavam em
risco de desnutrição, este, foi principalmente associado à perda de peso. A maioria dos pacientes em risco nutricional apresentavam um
IMC dentro do ideal. Estes achados denotam a importância da triagem nutricional o qual pode contribuir significativamente na prevenção
da desnutrição e/ou manutenção do bom estado nutricional, evitando complicações e aumento dos custos hospitalares.
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PAPEL DA QUERCETINA NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA: UMA REVISÃO DE


LITERATURA.
Diêgo de Oliveira Lima, Maria Lucianny Lima Barbosa, Maria Beatriz da Silva, Rosielle Alves de Moura, Julianne Viana Freire Portela

Introdução: A quercetina é um flavonóide natural que apresenta excelente potencial antioxidante, podendo ser encontrada em vegetais,
frutas, chás e vinhos tinto. A mesma age protegendo as células contra espécies reativas de oxigênio e possui provável ação terapêutica
contra muitas doenças, incluindo enfermidades hepáticas, renais, isquêmicas do coração, aterosclerose e câncer. Objetivo: Realizar uma
revisão de literatura a respeito do papel da quercetina na doença hepática gordurosa não alcoólica. Métodos: Análise da produção
científica veiculada em periódicos indexados nos bancos de dados do United States National Library of Medicine (PubMed), Science
Direct e Google Acadêmico, publicados nos últimos 5 anos. Resultados: Foram encontrados apenas estudos de abordagem experimental
com animais, os quais apontavam a quercetina como uma abordagem terapêutica adequada para a doença hepática gordurosa não-
alcoólica associada à obesidade, devido sua resposta anti-inflamatória, antioxidante e prebiótica integrativa. Observou-se ainda que a
mesma pode oferecer proteção contra a esteatohepatite não-alcoólica, e que sua suplementação foi capaz de reduzir os níveis de
lipoperoxidação, de danos ao DNA no fígado, dos níveis enzimáticos hepáticos, bem como os níveis dos parâmetros moleculares
inflamatórios e de fibrose estudados, sugerindo novamente a proteção hepática no modelo animal. Conclusão: Existem evidências de que
a quercetina tem papel protetor na doença hepática gordurosa não alcoólica, no entanto necessita-se de estudos realizados com humanos
para comprovar sua real eficácia.

HIPOVITAMINOSE D HIPERPARATIREOIDISMO EM MULHERES SUBMETIDAS AO BYPASS GÁSTRICO EM Y DE


ROUX.
Rodolfo Silva de Freitas, Daniela Lopes Gomes, Emily de Oliveira Kelly, Kenia Mara Baiocchi de Carvalho

Introdução: A cirurgia bariátrica é considerada um tratamento eficaz quando o tratamento clinico tradicional não é bem-sucedido. No
entanto após a técnica de bypass gástrico, é comum a presença de deficiências nutricionais, dentre elas a hipovitaminose D com alteração
também do paratormônio, podendo comprometer o sucesso cirúrgico e causar complicações (FERREIRA, 2012). Objetivo: Analisar a
frequência de hipovitaminose D e sua correlação com hiperparatireoidismo em mulheres com mais de 12 meses de bypass gástrico.
Material e método: Estudo transversal descritivo, realizado no Hospital Universitário de Brasília, com 29 mulheres. A pesquisa foi
aprovada pelo comitê de ética (001/2010). Foram coletados dados de idade, tempo de cirurgia e uso de suplementação de vitamina D nos
prontuários. A composição corporal foi medida com bioimpedância tetrapolar. Concentrações séricas de 25OHD e paratormônio foram
realizadas em laboratório privado. Para a análise dos dados, foi utilizado o programa Statistical Package for Social Science versão 21.0.
Resultados: A média de idade foi 44,6 anos. Os valores médios de índice de massa corporal (kg/m2) e excesso de peso (kg) antes da
cirurgia foram 48,6 e 62,5, respectivamente, tendo diminuído para 32,5 e 23,2 após cerca de 33 meses de cirurgia. A frequência de
hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário foi de 51,7% e 20,7%, respectivamente, 72,4% das pacientes não faziam uso de
suplementação de vitamina D. A concentração sérica de 25OHD apresentou correlação negativa significante com os valores de
paratormônio (p= 0,044; r = -0,508) e percentual de gordura corporal (p= 0,023; r = -0,565). Conclusão: as pacientes apresentaram elevada
frequência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário e baixa adesão ao uso de suplementação de vitamina D, que caso não
seja corrigido poderá se agravar trazendo consequências prejudiciais para o metabolismo ósseo, predispondo essas mulheres à
complicações e recorrência de comorbidades em longo prazo.

USO DE MORINGA OLEÍFERA L. COMO FITOTERÁPICO NO COMBATE AO DIABETES MELLITUS TIPO 2.


Vanessa Karla Santos de Miranda, Sonaly Alves Feitosa, Francico Marto de Souza, Jéssica Costa Araújo, Rayane Ramos de Carvalho

As taxas de diabetes mellitus tipo 2, e as de obesidade, especialmente entre as crianças, continuam em crescimento. Fatores genéticos,
sociais e econômicos influenciam o desenvolvimento desta patologia (WATERMAN et al., 2012). Há relatos do uso da Moringa oleífera
na medicina popular, que usa suas sementes ou extratos como fitoterápico. OBJETIVOS: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso
de Moringa oleífera L. no combate ao diabetes mellitus tipo 2. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão bibliográfica através Pubmed, Lilacs,
Scielo e Google Acadêmico. RESULTADOS: A planta apresenta efeito hipoglicemiante, pois os compostos isolados da folha estão
envolvidos na homeostase da glicose, sendo assim considerado como um potente antidiabético. (AL-MALKI & RABEY, 2014; LEONE
et al., 2015). CONCLUSÃO Caso seja validado pela ciência médica o consumo desta planta, ela poderia ser usada como uma estratégia
profilática barata contra o diabetes mellitus.
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USO DA PUNICA GRANATUM (ROMÃ) E CURCUMA LONGA (AÇAFRÃO-DA-TERRA) NA INFLAMAÇÃO INTESTINAL.


Naara Fonseca Maynard, Daline Fernandes de Souza Araújo, Heloisa Mirelle Costa Monteiro, Carolina Cunha de Oliveira, Gerlane
Coelho Bernardo Guerra

Introdução: A Doença Inflamatória Intestinal é uma doença crônica que causa inflamações e úlceras na mucosa, principalmente, no trato
intestinal. Recentemente, o Ministério da Saúde produziu a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS, com 71 plantas
medicinais, para orientar estudos que possam auxiliar na escolha mais segura para a população, destacando duas com efeito na inflamação
intestinal. Objetivo: Avaliar se há evidências que suportam o uso de Punica granatum (romã) e Curcuma longa (açafrão-da-terra) no
tratamento da doença inflamatória intestinal. Material e Método: Foi realizada uma revisão sistemática com busca nas bases de dados
Bireme, Scielo, Sciente Direct utilizando os descritores: inflamação intestinal, doença de Crohn, colite ulcerativa, Punica granatum,
Curcuma longa e incluídos artigos publicados entre 2006-2016, estudos com humanos e com animais, e excluindo estudos de revisão.
Resultados: Foram selecionados 16 artigos: 6 sobre o efeito da romã (SINGH; JAGGI; SINGH, 2009; ROSILLO et al., 2012; MARÍN et
al., 2013; KAMALI et al., 2015; SHAH et al., 2016; KIM et al., 2016) e 10 sobre o efeito do açafrão-da-terra (HANAI et al., 2006;
CAMACHO-BARQUERO et al., 2007; LIU et al., 2013; TOPCU-TARLADACALISIR et al., 2013; MOGHADAM et al., 2013;
SINGLA et al., 2014; LANG et al., 2015; MCFADDEN et al., 2015; COONEY et al., 2016; BASTAKI et al., 2016) na doença
inflamatória intestinal. Estas plantas foram eficazes no tratamento da DII em humanos e ensaios com animais, apresentando atividade
anti-inflamatória intestinal, inibindo mediadores inflamatórios envolvidos com estas enfermidades, reduzindo sintomas e prolongando o
período de remissão. Conclusão: Esse estudo mostra que existe efeito da romã e o açafrão-da-terra na inflamação intestinal, seja pelo uso
da planta ou extrato, mas que necessita de mais estudos com humanos para comprovação de doses mais indicadas e tempo de uso que
favoreça a remissão das doenças inflamatórias intestinais.

A EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO VIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO ÂMBITO ESCOLAR.


Rafaela Juliane Silva Santos, Iara Nayara de Barros Matos, Jeanne dos Santos Lima, Keicy Priscila Maciel Vieira, Marina Lins Mendes
Pinto
INTRODUÇÃO: A Educação Alimentar e Nutricional no ambiente escolar caracteriza-se como um espaço em potencial para a promoção
da saúde, com ênfase na valorização da comunidade e construção de um novo agir sobre a saúde, baseando-se em dinâmicas pedagógicas
com vertente crítica e aberta às experiências dos escolares, além de serem caracterizadas pelo trabalho a partir de uma concepção ampliada
de saúde, alimentação e nutrição. OBJETIVOS: Avaliar o grau de aceitação de alunos em relação ao desenvolvimento de atividades de
Educação Alimentar e Nutricional no ambiente escolar. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo transversal e quantitativo com 128
crianças da escola Tancredo Neves, localizada no município de Cuité do estado da Paraíba. Iniciou-se discutindo a ideia de alimentação
saudável, e logo após, realizou-se produção de cartazes. No segundo dia, foi exibido o filme Nutriamigos, com discussão sobre sua relação
com alimentação. Ainda, foi encenado a História das Frutas por meio da contação de história. Por fim, realizou-se um piquenique e foi
aplicada a escala hedônica. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFCG com o número de protocolo
49431815.5.0000.5182 e os alunos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram analisados no programa
SPSS versão 13.0. RESULTADOS: 1,07% assinalaram que detestaram, 1,56% que não gostaram, 3,55% assinalaram a opção indiferente e
93,82 % assinalaram que gostaram das atividades. CONCLUSÃO: Com base na boa aceitação da intervenção, torna-se relevante a
realização de ações de promoção a saúde tendo escolares como público alvo e destaca-se a necessidade de inserir a Educação Alimentar e
Nutricional no âmbito escolar na busca da garantia da alimentação adequada e saudável. Ademais, as ações possibilitaram o estudo da
nutrição por meio de importantes vertentes como a alimentação e a arte, comensalidade, alimentação e cinema, alimentação e literatura.
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ESTEVIANOSÍDIO E O SEU IMPACTO NA SAÚDE DO PACIENTE DIABÉTICO.


Rauene Raimunda de Sousa, Marlene Gomes de Farias, Rita de Cássia Viana de Carvalho, Eduarda Viana de Carvalho, Julianne Viana
Freire Portela

Introdução: Stevia rebaudiana Bertoni, planta da família Asteraceae, é nativa do Paraguai e cultivada em muitos países. Tem importância
na indústria de alimentos por ter, principalmente em suas folhas, glicosídeos diterpênicos com alto poder edulcorante, dentre os quais se
destacam o esteveosídeo e o rebaudiosídeo (SAUNDERS, 2010). As plantas de estévia apresentam muitos, que são utilizados no
tratamento de doenças como o diabetes, agindo como, anti-hipertensivo, anti-hiperglicemica, anti-inflamatória, anti-tumoral, diurético e
imunomodulador (OLIVEIRA, 2016). Objetivo: Avaliar os impactos do estevianosídio sobre o paciente diabético. Material e método: Esta
revisão sistemática constou da pesquisa de artigos originais e de revisão disponíveis nas bases de dados Scielo, Lilacs, Bireme, MedLine e
Pubmed, publicados no período de 2010 à 2016. Adotaram-se como descritores “diabetes mellitus tipo 2”, “Stevia rebaudiana Bertoni”,
“adoçante dietético” utilizados de forma isolada e concomitante (de dois a dois). Dos 25 artigos encontrados, sendo estudos randômicos
em humanos (clínicos), realizou-se leitura dos resumos e selecionou – se 15 publicações em virtude dos critérios de inclusão
(estevianosídio e diabetes mellitus tipo 2) e exclusão (uso do estevianosídio em preparações para fins dietéticos). Resultados: Os resultados
indicaram várias vantagens para os diabéticos usuários do estevianosídio, pois o mesmo possui propriedades terapêuticos naturais como
anti-hipertensivo, além de propriedades antioxidantes conferidas pelas antocianinas, ácidos fenólicos e ácido fólico (FAUSTO, 2013).
Demonstrou, também, efeitos positivos na diminuição da glicemia sérica, pela redução das concentrações de piruvato carboxilase e
fosfoenol no sangue. Destaca-se, ainda, pelos efeitos positivos no controle de peso, além de efeitos antibacterianos e imunomoduladores,
tornando a stévia a opção mais interessante dentre os edulcorantes atualmente disponíveis (MILHOMENS, 2016). Conclusão: A stévia é
substituto viável da sacarose, em especial para indivíduos diabéticos, devido apresentar relevantes benefícios documentados em relação
aos outros edulcorantes artificiais, além de não possuir contraindicações ou efeitos adversos documentados em humanos.

POTENCIAL TERAPÊUTICO DA CANNABIS SATIVA NA ESTIMULAÇÃO DO APETITE.


Marilia de Lima dos Santos, Leticia Alves de Moura

Introdução: A Cannabis sp. é um arbusto da família botânica Cannabaceae, conhecida no Brasil como maconha é um vegetal dióico quer
dizer, tem plantas macho e fêmea que contém aproximadamente 400 substâncias, das quais cerca de 60 são únicas, podendo ser chamadas
de canabinoides. Ela já vem sendo utilizada pelas pessoas há séculos como em rituais religiosos, alimentação e práticas medicinais, mas
também apresentam como efeito colateral propriedades psicotrópicas, limitando seu uso como medicamento. Objetivo: Descrever os
avanços e os conflitos no mundo contemporâneo sobre o uso da Cannabis sativa e seu potencial terapêutico a partir de uma revisão da
literatura. Métodos: Revisão de literatura realizada com base em artigos publicados entre 2007 a 2017 nas bases de dados: Scielo, Google
Acadêmico, Lilacs e Pubmed. Resultados: Estudos comprovam que a planta apresenta como principal substancia, o delta-9-tetra-
hidrocanabinol sendo um alucinógeno. Embora seja considerada uma droga ilícita e ter uma grande porção de efeitos psicotrópicos, a
maconha apresenta também efeitos terapêuticos. O uso medicinal da Cannabis hoje é permitido em alguns estados americanos e em países
como Holanda e Bélgica, para aliviar sintomas relacionados a estimulador do apetite, amenizador de dor, combate a depressão, ação
anticonvulsivante para pacientes epiléticos, tratamento de câncer, AIDS, esclerose múltipla e síndrome de Tourette (que causa movimentos
involuntários). Muitos oncologistas e pacientes defendem o uso da Cannabis, como agente antiemético, mas, quando comparada com
outros agentes terapêuticos, a Cannabis tem efeito menor do que os fármacos já existentes mas que pode ser potencializado associados a
outros medicamentos. Conclusão: A Cannabis sempre foi uma planta polêmica e continua sendo, ela contém uma série de substâncias com
propriedades terapêuticas comprovadas, mas tem como um obstáculo a seu efeito tóxicos limitando assim o seu uso medicinal, por isso
deve-se fomentar cada vez mais estudos comprovando sua eficácia.
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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE PILORROQUINALINA QUINONA.


Marilia de Lima dos Santos, Leticia Alves de Moura

Introdução: A Pilorroquinalina Quinona (PQQ) é uma vitamina do complexo B, com importante papel no processo de longevidade,
proteção das células nervosas e na estimulação natural dos níveis energéticos ligados à concentração e ao desempenho, e com ação
antioxidante 100x superior ao da vitamina C, e está presente em alimentos como a salsa, chá verde, pimentões verdes, kiwi, mamão e tofu.
Objetivo: Descrever os efeitos da suplementação de Pilorroquinalina Quinona a saúde a partir de uma revisão da literatura. Métodos:
Revisão de literatura realizada com base em artigos publicados entre 2007 a 2017 nas bases de dados: Scielo, Google Acadêmico, Lilacs e
Pubmed. Resultados: Estudos demonstram que a Pilorroquinalina Quinona atua nas mitocôndrias protegendo-as do estresse oxidativo e
ativando genes que induzam a biogênese mitocondrial atuando assim contra o envelhecimento celular atuando na promoção da
longevidade. A suplementação de PQQ também efeito neuroprotetor sobre a memória e cognição revertendo o estresse oxidativo e
liberando fatores de crescimento de novas células neurogliais que sustentam os neurônios no cérebro, reduz também excitotoxicidade e
módula as propriedades do receptor de N -metil-D-aspartato (NMDA), demonstrando assim proteção na fase inicial do aparecimento de
algumas formas da doença de Parkinson. O efeito da PQQ ainda pode ser potencializado com utilização concomitante da coenzima Q10
(CoQ10) ou Ubiquinona devido sua função na função mitocondrial da respiração celular e aumento da produção de trifosfato de adenosina
(ATP), tomadas simultaneamente melhoram o estado antioxidante e a saúde mitocondrial por mecanismos complementares.
Proporcionando também um apoio multiforme às funções cardiovasculares e cerebrais. Conclusão: Diversos estudos demonstram o alto
potencial da Pilorroquinalina Quinona no combate ao envelhecimento e na manutenção da qualidade de vida, portanto deve-se fomentar
cada vez mais estudos acerca do tema e assim promover cada vez mais saúde.

UTILIZAÇÃO DE CHÁ VERDE (CAMELLIA SINENSIS) NA OBESIDADE.


Olivana Silva Queiroz Macedo, Myleide Bizerra Guimarães Las Heras, Karoline Sabóia Aragão

INTRODUÇÃO: A obesidade é um problema de Saúde Pública que apresenta graves dimensões sociais, psicológicas e que afeta
praticamente todas as faixas etárias e grupos socioeconômicos. Trata-se de um fator de risco para outras doenças como hipertensão,
esteatose hepática e diabetes. A busca pela perda de peso faz com que a procura por fitoterápicos aumente. Neste sentido, o Chá Verde -
proveniente de uma árvore da família Theaceae, nativa das florestas do Norte da Índia e sul da China – destaca-se como um dos
fitoterápicos com propriedades terapêuticas que são utilizadas associadamente a dietas de emagrecimento. OBJETIVO: Verificar se existe
relação entre o uso de Chá Verde e a redução de gordura corporal. MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura, através de livros e
artigos dos últimos anos na qual foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Lilacs e AbcMed sobre Chá Verde
e obesidade. RESULTADOS: As catequinas e flavonoides contidos na Camellia sinensis demonstram propriedades termogênica e
antioxidante. Essas atuam melhorando a expressão da leptina, inibindo a lipase pancreática e gástrica e ocasionando o impedimento da
emulsificação de lipídeos no estômago e duodeno, de modo que a gordura consumida em alimentos não seja absorvida em sua totalidade.
CONCLUSÃO: A utilização de Chá Verde pode melhorar o perfil lipídico de pacientes obesos, no entanto, são necessários novos estudos
a fim de obter a dosagem específica e segura do fitoterápico que garanta os benefícios relatados.
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POTENCIAL ANTIOXIDANTE DA AMORA-PRETA E SUA APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA.


Maria Helena Araújo de Vasconcelos, Maria Nathalya Firmino, Irla Nadya Lourenço de Sousa, Paloma Rodrigues Brasil, Mussara
Gomes Cavalcanti Alves Monteiro

INTRODUÇÃO: A amora-preta (Rubus sp.), da família Rosaceae, é um fruto originário da Ásia, Europa e América, com sua cultura
disseminada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil (HUSSAIN et al., 2016). Dentre as pequenas frutas, a amora-preta in natura destaca-se
pelo sabor agradável, ácido-doce, forte coloração e elevado valor nutricional, apresentando cerca de 10% de carboidratos, 85% de água,
vitaminas B, A e C, cálcio e elevado conteúdo de antioxidantes naturais como os compostos fenólicos, antocianinas e flavonoides
(SOUZA, 2014). Diversas pesquisas têm relatado o incentivo ao aproveitamento da amora-preta pela indústria alimentícia em virtude dos
adequados níveis de açúcar e acidez associados à elevada atividade respiratória e curto período de colheita (MOTA, 2006). OBJETIVO: A
revisão teve como objetivo descrever o elevado potencial antioxidante da amora-preta e sua aplicação em formulações pela indústria
alimentícia. MATERIAL E MÉTODO: A revisão consistiu na pesquisa de periódicos publicados nas bases de dados da Biblioteca Virtual
Lilacs, Scielo e Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes descritores: “amora-preta”, “valor nutricional”, “antioxidantes” e
“formulações industriais”, considerando-se publicações no período de 2006 a 2016. RESULTADOS: Os frutos da amoreira-preta têm sido
relatados de grande interesse por produtores e consumidores na fabricação de produtos como compotas, congelados, sucos, geleias,
vinagres, entre outros, devido ao potencial funcional caracterizado pela presença de antioxidantes (antocianinas, flavonóides, compostos
fenólicos) (CASARIN et al., 2016). Em recente pesquisa, Soethe et al. (2016) demonstraram que a temperatura de armazenamento a 5 ºC
foi a que melhor manteve a atividade antioxidante total e teor de compostos fenólicos, sem comprometer o sabor e aspecto visual da
amora. CONCLUSÃO: Concluiu-se que em vista da elevada capacidade antioxidante da amora-preta, esta fruta tem sido utilizada no
aproveitamento e transformação em diversos produtos pela indústria alimentícia para satisfazer os diferentes mercados e as exigências dos
consumidores.

TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM ATLETAS: REVISÃO DE LITERATURA


Jeanne dos Santos Lima, Iara Nayara de Barros Matos, Rafaela Juliane Silva Santos, Marina Lins Mendes Pinto, Luana Stephanne
Fernandes de Andrade

INTRODUÇÃO: O padrão de beleza imposto pela sociedade atual corresponde a um corpo magro sem, no entanto, considerar aspectos
relacionados com a saúde e as diferentes constituições físicas da população. No âmbito competitivo, o perfil corpóreo necessário vai muito
além das ideologias implantadas pela sociedade. Os atletas de alto rendimento estão submetidos a processos de treinamento e competição
que geram a necessidade de manipular a alimentação e o peso corporal na tentativa de aperfeiçoar a performance. Os transtornos do
comportamento alimentar, que atingem sobretudo mulheres jovens e adolescentes, provocam alterações nos hábitos alimentares,
prejudicando a saúde física, psicológica e social do indivíduo. OBJETIVO: Avaliar a presença de transtornos alimentares em atletas de alta
performance de diferentes modalidades. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica nacional, nas bases
de dados eletrônicas: Google Acadêmico e SciELO no período de 2003 a 2009, utilizando os seguintes descritores: ‘’transtornos
alimentares’’ e ‘’insatisfação corporal’’. RESULTADO: No quesito satisfação com a imagem corporal, observa-se que nos três grupos
(juniores, sêniores e não atletas) existem casos de leve insatisfação com a imagem corporal, sendo o grupo de juniores o que apresenta
moderada e grave insatisfação. Na auto-percepção da massa corporal constatou-se maior frequência de insatisfação no grupo de
adolescentes não-atletas, porém nos outros dois grupos a manifestação foi bastante expressiva. Outro estudo avaliou que o grupo de atletas
e não atletas acima de 15 anos foi o que apresentou graus "leve", "moderado" e "grave" de distorção da imagem corporal (100%).
CONCLUSÃO: Percebe-se então que os transtornos alimentares são bastante preocupantes, por acometerem pessoas com composição
corporal compatível com padrões saudáveis. Nos atletas a auto-cobrança acaba induzindo uma distorção da massa e imagem corporal
levando à prática de dietas restritivas que precisam ser detectadas e combatidas.
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ANÁLISE SENSORIAL DE MOUSSE SABOR MARACUJÁ ELABORADO A BASE DE INHAME.


Jeanne dos Santos Lima, Rafaela Juliane Silva Santos, Luana Stephanne Fernandes de Andrade, Marina Lins Mendes Pinto, Isabela
Dantas Oliveira

INTRODUÇÃO: Atualmente, o Brasil não conta com uma legislação que estabelece um padrão de identidade para a mousse de maracujá,
existindo receitas caseiras que utilizam ingredientes como suco de maracujá reconstituído, leite condensado, creme de leite, gelatina e
claras em neve. Entretanto, está formulação torna inviável seu consumo por pessoas que possuem restrições alimentares, por exemplo os
intolerantes à lactose. É no Brasil que ocorre a maior produção mundial de maracujá, sendo a mousse desta fruta um produto muito
apreciado no país, assim como o inhame, alimento bastante cultivado e rico do ponto de vista nutricional. OBJETIVO: Avaliar a aceitação
de mousse sabor maracujá elaborado a base de inhame como substituto de ingredientes lácteos. METODOLOGIA: A pesquisa foi
realizada na Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité, no laboratório de Análise Sensorial de Alimentos
(LASA)/CES/UFCG. O inhame, o maracujá e a banana foram adquiridos na feira livre de Cuité/PB. Os demais ingredientes foram obtidos
em redes de supermercados da referida cidade. Posteriormente foram submetidos ao processamento, onde foram preparadas duas amostras:
com lactose (350), onde foi acrescentado o creme de leite e sem lactose (429). Em seguida foram analisados por 60 provadores
destreinados, onde todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e estavam cientes dos produtos utilizados no
processamento. Os dados foram rodados no programa de estatística SigmaStat 3.5 e Excel. RESULTADOS: Ambas as formulações
apresentaram boa aceitação para todos os quesitos avaliados: aparência, cor, sabor e consistência, assim como boa intenção de compras.
Entretanto, houve uma maior preferência pela amostra 350. CONCLUSÃO: Com base na aceitação, é possível utilizar o inhame em
preparações como substituto do glúten e/ou da lactose, quando há patologias. Além disso, ficou comprovado que a aceitação e intenção de
compra não foram interferidas pela ausência da lactose.

A VIVÊNCIA DA MONITORIA NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA: UM RELATO DE


EXPERIÊNCIA.
Marina Lins Mendes Pinto, Rafaela Juliane Silva Santos, Jeanne dos Santos Lima, Iara Nayara de Barros Matos

INTRODUÇÃO: A iniciação à docência e às práticas do profissional da saúde, através da monitoria, é uma oportunidade para que o
discente possa aprofundar seus conhecimentos na área específica, desenvolver habilidades voltadas à docência, além de colaborar no
processo de ensino-aprendizagem. Partindo deste sentido, é notório que o exercício da monitoria implica em experiência na vida
acadêmica, e, consequentemente, auxilia na formação do profissional. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo do
tipo relato de experiência, realizado durante o acompanhamento da disciplina Educação Nutricional do curso de Nutrição da Universidade
Federal de Campina Grande. RESULTADOS: A partir de todo o processo vivenciado, foi possível compreender o valor do
desenvolvimento da monitoria, ocorrendo o aprimoramento dos saberes na graduação, além de levar à reflexão de que o saber se constrói
além da sala de aula. As monitorias proporcionaram aperfeiçoamento do potencial acadêmico, desenvolvendo a segurança, a ética, a
capacidade de observação, conhecimento, maior afinidade com o manuseio de avaliações, memorização dos conteúdos estudados, do
conhecimento adquirido durante o ensino em sala de aula, correlacionando assim, a teoria com a prática de uma forma mais eficaz.
CONCLUSÃO: Em suma, a monitoria tem um caráter significativo perante a disciplina de Educação Nutricional, visto que esta possui um
conteúdo teórico-prático, sendo possível aprender, com o subsídio do docente responsável, práticas da docência, como por exemplo a
avaliação dos alunos, tanto individualmente como na coletividade.
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A INTERAÇÃO DOS FÁRMACOS PERANTE OS NUTRIENTES NO SISTEMA FISIOLÓGICO HUMANO: UM ENFOQUE


PEDIÁTRICO.
Gabriella Behrmann Bento Almeida, André Henrique do Vale de Almeida

INTRODUÇÃO: Muitos processos patológicos em recuperação exigem do organismo um aporte nutricional adequado e administração de
fármacos eficazes e seguros (GASSUL e CABRÉ, 2007). Entretanto, muitos fármacos são capazes de interagir com os nutrientes
desencadeando problemas de absorção, metabolismo e/ou biodisponibilidade dos mesmos, no indivíduo, especialmente, em crianças, que
possui estrutura fisiológica imatura em diversos órgãos no corpo. OBJETIVO: Analisar as possíveis interações entre os medicamentos e os
alimentos/nutrientes em crianças, fazendo uma abordagem do trato gastrointestinal infantil, além de apresentar os diversos aspectos
envolvidos na interação fármaco-nutriente no mesmo. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um artigo de revisão de literatura de
abordagem qualitativa e exploratória. As buscas foram realizadas em quatro bases de dados – PubMed, LILACS, Google Acadêmico e
Scielo. Foram selecionados artigos publicados entre 1975 e 2015, garantindo a detecção da maioria dos trabalhos publicados, além de
livros. Artigos que analisaram medicamentos em relação à sua quantidade usual foram excluídos. RESULTADOS: Os pacientes
pediátricos podem apresentar uma taxa de metabolização pequena, tornando a eliminação da droga mais lenta (GONÇALVES, 2006). Os
nutrientes podem interferir na absorção do fármaco por meio da modificação do pH do conteúdo intestinal, velocidade do esvaziamento
gástrico, aumento da atividade peristáltica do intestino, competição pelos sítios de absorção, fluxo sanguíneo esplâncnico ou ligação direta
do fármaco com componentes dos alimentos (MOURA e REYES, 2002). CONCLUSÃO: É necessária uma orientação farmacológica aos
pacientes usuários de medicamentos juntamente com o auxílio de um nutricionista, por meio de orientações específicas adequadas ao
tratamento. É mister a educação voltada à saúde, como forma de mudar, além de criar novos hábitos de vida, visto que o comportamento e
empenho devem ser vistos primeiramente de forma ímpar, para que o indivíduo possa compreender a sua cota de responsabilidade no
conjunto.

MAPEAMENTO E ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL NO PACIENTE ACOMETIDO PELA PSORÍASE.


Isabela Cristina de Souza, Vanessa Albuquerque de Oliveira Fausto Pierdoná Gezen

A psoríase é uma doença autoimune, de caráter multifatorial, não contagiosa, que afeta igualmente homens e mulheres, a qual atinge de 2 a
3% da população mundial. Além de ser uma doença comprometedora do sistema imunológico, a psoríase traz consigo outras
comorbidades como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e outras doenças autoimunes, o que acaba por refletir no aspecto
psicoemocional dos pacientes, comprometendo assim, sua qualidade de vida e interação com a sociedade. O objetivo deste trabalho firma-
se na melhoria da saúde dos pacientes portadores de psoríase. Deste modo, foi idealizada a criação de uma cartilha que servisse de apoio
ao paciente para combater a principal causa dessa morbidade, as carências nutricionais. Dentre as principais carências que levavam à
psoríase, constatou-se a deficiência das vitaminas A, C, D, E, B12, dos minerais Selênio e dos Ácidos graxos poliinsaturados – ômega 3 e
6. Para tanto, foram analisados cerca de 40 artigos, tanto em língua portuguesa, quanto em língua inglesa, publicados em periódicos nos
últimos 10 anos. Para tanto, determinou-se a procura por conceitos que envolvessem a gênese da psoríase, destacando alguns de seus tipos
manifestantes, as principais comorbidades associadas, os tratamentos usuais e, por fim, as principais carências nutricionais, as quais
dificultam a boa manutenção da qualidade de vida dos pacientes portadores dessa patologia. Contudo, contata-se a nutrição como ciência
promotora de saúde, em especial, no que concerne ao seu papel, muito mais preventivo que curativo, no que tange à melhoria da condição
de saúde e aumento da sobrevida do paciente, garantindo-lhe uma vida com qualidade, com aumento da sua longevidade e possibilidade de
recuperação de suas atividades em sociedade.
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MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO.


Daniela Pereira da Silva, Sheyla Carvalho de Barros, Cindy Avani Silva Ceissler, Rafaela Cardoso Mendes Campelo da Paz

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é importante problema de saúde pública, além de envolver altos custos, compromete a
produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos. Apresenta aumento nas taxas de prevalência, no Brasil e outros países
(GUIDONI et al., 2009). Os episódios de estado hiperglicêmico hiperosmolar e os de cetoacidose são complicações que apresentam
elevada letalidade, cerca de 15 e 5% respectivamente, estes são geralmente acompanhados por perda de peso, desidratação e outros
sintomas mais graves (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION et al., 2002 & HEIDEMANN et al, 2015). OBJETIVO: Descrever a
situação epidemiológica da mortalidade por Diabetes Mellitus na cidade do Recife. MATERIAL E MÉTODO: Os dados de óbitos foram
obtidos pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade, ocorridos no período de 2010 a 2014 tendo como causa básica o Diabetes Mellitus
(CID-BR-10 C55). As variáveis analisadas foram: idade, sexo, situação conjugal, raça/cor e escolaridade. Os dados populacionais,
utilizados para calcular medidas de ocorrência provieram do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. RESULTADOS: No p eríodo
estudado foram declarados 2.487 óbitos por Diabetes Mellitus como causa básica de morte, o coeficiente de mortalidade foi de
161,7/100.000 habitantes. A incidência de casos foi maior em idosos acima de 70 anos (61,2%), no entanto verificou-se 02 óbitos em
adolescentes no período. A frequência foi maior no sexo feminino (47,1%) quando comparado ao masculino (42,8%). Em relação à
situação conjugal a maioria eram casados (33,7%) seguidos de solteiros (29,3%) e viúvos (27,4%). No que se refere à raça/cor a raça negra
correspondeu ao maior número de óbitos (57,0%). No tocante à escolaridade, as maiores ocorrências foram em pessoas com baixa
escolaridade (27,1%) ou nenhum grau de instrução (17,9%). CONCLUSÃO: É relevante que os profissionais da saúde estejam atentos, a
partir do conhecimento do perfil da população acometida, para propor estratégias afim de evitar a letalidade.

FATORES RELACIONADOS À ADESÃO AO TRATAMENTO DIETÉTICO DE PESSOAS COM DOENÇA CELÍACA.


Mayara Gabrielly Germano de Araújo, Handerson Lucas Duarte de Sales, Isabela Félix Rodrigues de Abrantes, Carolina da Silva
Ponciano, Marília Ferreira Frazão Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: A doença celíaca é uma patologia autoimune, de cunho genético, caracterizada pela intolerância ao glúten, onde a
proteína do mesmo atua como agente precipitador da resposta anormal do anticorpo contra o antígeno, acarretando lesões no intestino e
comprometimento nutricional. A fim de evitar as complicações e suas progressões o enfermo deve seguir o tratamento dietético, que
consiste na exclusão do trigo e seus derivados da dieta. OBJETIVO: Apresentar pesquisas dos últimos cinco anos que buscam explanar os
fatores que interferem na adesão à dieta para celíacos. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura científica hodierna.
O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases eletrônicas do SciELO, LILACS e Google Acadêmico, tendo como descritores
adotados: “doença celíaca” “tratamento celíacos” e “celíacos alimentação”. Foram selecionados cinco artigos publicados nos últimos cinco
anos disponíveis na língua portuguesa. RESULTADOS: Os estudos indicaram que parte dos indivíduos tem dificuldade em aderir à dieta
pela falta de conhecimento a respeito do conceito, tratamento da doença e rotulagem de alimentos. O baixo poder aquisitivo também atua
como interferente, visto que alimentos sem glúten são aproximadamente 50% mais caros que os alimentos convencionais. Ainda tem
aquele público que sabe o que deve evitar, porém não se adapta a dieta, que é bastante restritiva. Enquanto outra parcela se envergonha em
perguntar sobre a composição dos alimentos servidos em estabelecimentos e acaba por consumir os alimentos convencionais.
CONCLUSÃO: Reforça-se a importância de buscar estratégias a fim de minimizar as dificuldades encontradas para aderir o tratamento
dietético, visando à melhoria da qualidade de vida dos indivíduos. É válido incentivar ações educativas e promover oficinas para preparo
de refeições isentas de glúten, a fim de garantir uma melhor compreensão acerca do tratamento e sua aplicação por parte dos
consumidores.
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IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE.


Liana Raquel Rodrigues Braga, Allanne Pereira Araújo, Anne Jessilene Viegas Pinto, Fabianne da Silva Barros Leite, Janaína Maiana
Abreu Barbosa

INTRODUÇÃO: A distrofia muscular de Duchenne é uma doença progressiva prevalente no sexo masculino. É causada por um gene do
cromossomo x responsável pela produção da proteína distrofina, que estabiliza a membrana. Devido à mutação, essa proteína é cessada,
ocasionando o rompimento das fibras musculares e a entrada do cálcio na célula, necrosando e causando a atrofia (DAGHETTI et al.,
2013). Cerca de 54% de complicações associadas à doença são decorrentes da desnutrição e obesidade (CORRÊA et al., 2013). O
quantitativo calórico para estes pacientes é importante para manutenção da massa magra e prevenção da obesidade. Quanto aos nutrientes,
o cálcio e a vitamina D devem ser ofertados adequadamente, pois ambas contribuem para a saúde óssea (CHAGAS, 2015). OBJETIVO:
Descrever a importância da nutrição no tratamento de pacientes com distrofia muscular de Duchenne. MÉTODOS: Realizou-se uma
revisão literária com artigos do período de 2013 a 2017, disponíveis nas bases de dados SCIELO e LILACS. As publicações foram
definidas a partir da análise dos títulos e descritores que continham o tema distrofia muscular de duchenne e metabolismo, distrofia
muscular de Duchenne e estado nutricional RESULTADOS: O acompanhamento nutricional como tratamento para pacientes com a
distrofia de Duchenne é importante para a prevenção de complicações respiratórias e digestivas decorrentes da desnutrição e obesidade
(CORRÊA et al., 2013). Os distúrbios nutricionais são melhorados, uma vez sendo ofertada uma alimentação adequada e com ingestão de
nutrientes como o cálcio e vitamina D para o progresso da saúde óssea. O corticosteroide também é utilizado como tratamento, contudo,
precauções devem ser estabelecidas, pois pode haver efeitos colaterais que facilitarão o ganho de peso (CHAGAS, 2015). CONCLUSÃO:
Portanto, a distrofia de Duchenne é uma doença irreversível na musculatura, mas que tendo o tratamento nutricional adequado a qualidade
de vida do paciente pode se tornar mais confortável.

INGESTÃO ENERGÉTICO-PROTEICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE BAILARINAS SEMIPROFISSIONAIS.


Giovanna Stefanne Lópes Barbosa, Rannapaula Lawrynhuk Urbano Ferreira, Erikarla Baracho Avelino, Leilane Lilian Araújo Leal,
Bruna Leal Lima Maciel

INTRODUÇÃO: A exigência de manutenção do peso em praticantes de ballet clássico pode implicar em déficits energéticos. No entanto,
sabe-se pouco sobre o consumo alimentar de bailarinas e como esse pode influenciar na composição corporal desse grupo de atletas.
OBJETIVO: Avaliar a associação entre o consumo energético/proteico e a massa magra e gorda em bailarinas semiprofissionais.
METODOLOGIA: A pesquisa foi aprovada pelo CEP/HUOL-UFRN (CAAE 02465612.5.0000.5292). Foram avaliadas 12 bailarinas
semiprofissionais, com idade média de 25,58 (10,60) anos. O consumo energético foi avaliado utilizando três recordatórios 24h, em dias
não coincidentes, abrangendo um dia do final de semana. As necessidades nutricionais foram calculadas de acordo com Institute of
Medicine. A MM e MG foram determinadas utilizando a Absorciometria de Raios-X de Dupla Energia. Para a análise dos dados, foi
calculada a diferença entre o consumo energético e o recomendado (DCER). Dois modelos de regressão logística foram utilizados: o
primeiro, multivariado, com a MM como variável dependente e a DCER e consumo proteico (g/kg) como variáreis independentes; o
segundo, simples, onde a MG foi a variável dependente e DCER a independente. RESULTADOS: A DCER foi em média -694,71
(859,98) kcal, sendo consumidos em média 1,89 (0,65) g/kg de peso corporal/dia de proteína. Os modelos de regressão demonstraram que
80,2% da MM foram explicados positivamente pelas variáveis DCER e consumo proteico (R² ajustado = 0,802, p < 0,001), sendo o
consumo proteico a variável de maior influência (? = 0,614). Enquanto que 42,8% da MG foram explicados positivamente pela DCER (R²
ajustado = 0,428, p = 0,012). CONCLUSÃO: Melhores consumo energético e proteico explicaram os maiores percentuais de massa magra
nas bailarinas avaliadas. A maior massa gorda também pôde ser explicada pelo melhor consumo energético. Os resultados sugerem que a
orientação nutricional pode beneficiar o grupo avaliado, visando uma melhora na composição corporal.
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COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DURANTE O ARMAZENAMENTO DE CAJUS


DESIDRATADOS.
Giovanna Stefanne Lópes Barbosa, Letícia Bianca Alves Rodrigues, Isaiane Medeiros, Ully Ferreira Leite, Nély Holland

INTRODUÇÃO: O caju é um pseudofruto com alta capacidade antioxidante. Entretanto, sua alta perecibilidade é um fator que limita sua
exploração comercial. OBJETIVO: Avaliar o conteúdo de compostos bioativos e atividade antioxidante de pedúnculos de caju submetidos à
desidratação, ao longo do armazenamento. METODOLOGIA: Fatias de cajus CCP-76 foram desidratadas em estufa ventilada a 65ºC por
24h, com posterior acondicionamento em sacos de polietileno e armazenamento a temperatura ambiente. Foram determinados, em triplicata,
os conteúdos de carotenoides (LICHTENTHALER; BUSHMANN, 2001), ácido ascórbico (STROHECKER; HENNING, 1967), compostos
fenólicos (SINGLETON; ROSSI, 1965) e atividade antioxidante por DPPH (RUFINO et al., 2007) para os frutos in natura (IN) no tempo 0
e para os cajus desidratados (CD) no tempo 0 e a cada 30 dias, durante 120 dias. O Teste T de Student não pareado verificou diferenças
significativas (p<0,05) entre amostras IN e CD; ANOVA e teste de Tukey, diferenças entre os tempos dos CD nas distintas análises; fez-se
correlação de Pearson entre os compostos bioativos e atividade antioxidante. RESULTADOS: No tempo 0, os cajus IN apresentaram
menores (p<0,05) conteúdos que CD de carotenoides, ácido ascórbico, compostos fenólicos e atividade antioxidante, sendo respectivamente
de 0,14 e 1,22ug/g; 478,27 e 1591,04mg/100g; 694,18 e 3665,62 mg EAG/100g e 57,98 e 95,23% de sequestro de radical DPPH. Foi
observado um aumento (p<0,05) no conteúdo de carotenoides ao longo do armazenamento, resultando em 1,66 ug/g aos 120 dias. Foram
observadas diminuições significativas (p<0,05) ao longo do armazenamento para ácido ascórbico, compostos fenólicos e atividade
antioxidante, atingindo perdas de 82,54%, 72,82% e 47,32%, respectivamente. A atividade antioxidante mostrou forte correlação com os
carotenoides (R= -0,9446, p<0,05) e com os compostos fenólicos (R= 0,9453, p<0,05). CONCLUSÃO: A desidratação concentrou os
compostos bioativos e, consequentemente elevou a capacidade antioxidante dos cajus desidratados, porém houveram grandes perdas durante
o armazenamento.

USO DE FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DA MENOPAUSA.


Liana Raquel Rodrigues Braga, Allanne Pereira Araújo, Anne Jessilene Viegas Pinto, Fabianne da Silva Barros Leite, Janaína Maiana
Abreu Barbosa

INTRODUÇÃO: A menopausa é a cessação do período menstrual da mulher, ou seja, a transição da fase reprodutiva para a não
reprodutiva, onde se observa modificações físicas nutricionais e psíquicas, que ocorre entre os 40 e 65 anos (CARVALHO, 2014). Dentre
as modificações estão à diminuição das mamas, ondas de calor, instabilidade vasomotora, sintomas psicológicos, além de observado uma
prevalência de obesidade. O uso de fitoterápicos é crescente para o tratamento da menopausa, pois em sua composição encontra-se os
fitoestrogênios que servem como substitutos eficientes do estrógeno endógeno (PINTO et al., 2009). Estudos revelam que a soja contém
cerca de 1 a 3 mg de isoflavona, os fitoestrógenos naturais, os quais podem conseguir através da alimentação ajudar na regulação dos
sintomas da menopausa, sem causar efeitos colaterais, assim como o tratamento com estrógeno causa (SANCHES et al., 2010).
OBJETIVO: Avaliar a eficácia do uso de fitoterápicos no tratamento dos sintomas da menopausa. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão
literária com artigos do período de 2009 a 2017, disponíveis nas bases de dados SCIELO e LILACS. As publicações foram definidas a
partir da análise dos títulos e descritores que continham o tema menopausa, uso de fitoterápicos e alimentos funcionais. RESULTADOS:
Os sintomas típicos da menopausa quando tratados com uso de fitoterápicos reduzem-se consideravelmente quando comparados com o uso
de outros tratamentos como revelam estudos (SILVA et al., 2013). Além dos eventos casuais da menopausa como os fogachos, foram
constatados que este tipo de tratamento também possui influencia benéfica no perfil lipídico das usuárias (PINTO et al., 2009).
CONCLUSÃO: O uso de fitoterápicos para prevenir e até mesmo tratar os sintomas da menopausa são comprovados por estudos em que
foram testados, obtendo resultados favoráveis, além da redução de outros aspectos agravantes da saúde da mulher neste período como as
DCV.
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ANÁLISE DO USO DA IMUNONUTIRÇÃO NO PERIOPERATÓRIO ONCOLÓGICO: UMA REVISÃO LITERÁRIA.


Fernanda Augusta de Andrade Medeiros, Keicy Priscila Maciel Vieira, Catarina Fernandes de Medeiros, Laura Beatriz dos Santos
Domingos, Ana Paula Mendonça Falcone

INTRODUÇÃO: O câncer pode ser definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado de
células. O binômio dieta e nutrição tem relação com causas e consequências do câncer, pois o estado nutricional é afetado tanto pelo
tumor, quanto pelo tratamento administrado. Quando há depleção do estado nutricional, associa-se diminuição da função imune, o que
favorece o avanço da doença. Para isso a imunonutrição colaboraria com a diminuição da taxa de infecções e do tempo de hospitalização
no tratamento de pacientes com câncer. Imunonutrição possui o objetivo de promover a imunidade, proporcionando nutrientes essenciais
que realizam manutenção de linfócitos T e de outras defesas do hospedeiro. OBJETIVO: Analisar, por meio da literatura, os benefícios
dos imunomoduladores na dietoterapia do câncer. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica nacional
e internacional nas bases de dados eletrônicas: PubMed, periódico CAPES e SciELO, no período de 2010 a 2017, utilizando-se os
seguintes descritores: “imunomoduladores”, “imunonutrição no tratamento do câncer”, “perioperatório oncológico”. RESULTADOS:
Estudos avaliaram as complicações pós-operatórias em pacientes com câncer gastrointestinal e concluíram que a terapia nutricional
precoce e eficaz reduz a morbidade e mortalidade. Há estudos comprovando que a oferta de suplemento dietético contendo nutrientes
imunomoduladores, prévio a um ciclo de quimioterapia, para mulheres com câncer de mama resultou significativamente de forma
satisfatória na recuperação dos leucócitos. Pacientes com câncer de cabeça e pescoço que usaram glutamina iniciaram e terminaram o
tratamento eutróficos, além disso, o grupo suplementado apresentou menor índice de mucosite. A American Society for Parenteral and
Enteral Nutrition destacasse que o uso de fórmula imunomoduladoras no pré-operatório de cirurgias abdominais oncológicas.
CONCLUSÃO: Após a análise dos estudos pôde-se evidenciar o impacto da suplementação de imunomoduladores em pacientes no
perioperatório oncológico, proporcionando benefícios no estado nutricional, diminuindo morbidades e risco de infecções após cirurgias
oncológicas.

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA, SUA IMPORTÂNCIA PARA A VIDA.


Tiago Feitosa da Silva, Karen de Souza Lima

INTRODUÇÃO - A maneira como o ser humano se alimenta em qualquer fase da vida repercutirá em seu cotidiano, porém durante os
primeiros anos de vida é necessário um cuidado especial, uma vez que de acordo com a constituição brasileira de 1988, a alimentação
nessa fase é considerada crítica para o crescimento e desenvolvimento infantil (LIMA et.al. 2012). O estado nutricional de um indivíduo
nada mais é que o resultado de um processo dinâmico entre a oferta, absorção e utilização de nutrientes além, da demanda metabólica
necessária para mantê-lo vivo em boas condições de saúde, e no caso específico da criança, também para crescer. (FERRAZ apud. LIMA
et al. 2012). Para garantir um estado nutricional adequado para o lactente a Organização Mundial da Saúde estabeleceu como
recomendação o aleitamento materno exclusivo pelo menos nos seis primeiros meses de vida (SILVA et al. 2014) e estendendo-o por até
dois anos de idade, inserindo também outros tipos de alimentação no cardápio da criança, pois as necessidades calóricas sofrem
modificações. OBJETIVO - O presente trabalho visa levantar dados bibliográficos, com o intuito de observar a influência da alimentação
complementar na primeira infância. MATERIAL E MÉTODOS - Para a elaboração do trabalho foram utilizados bancos de dados
científicos como BIREME, LILACS e SCIELO, e a seleção de artigos foi feita utilizando as palavras chaves “Nutrição da Criança”,
“Alimentação” e “Primeira Infância”, artigos que não atendessem a proposta do trabalho foram descartados, outros materiais foram
considerados. RESULTADOS - Com base nos dados levantados, foi possível observar que a alimentação complementar na primeira
infância apresentará efeitos benéficos no desenvolvimento, não só nessa fase, mas por toda a vida do indivíduo. CONCLUSÃO - A
alimentação complementar é de extrema importância para o desenvolvimento humano, portanto é importante inseri-la já nos primeiros
anos, onde hábitos são formados e mantidos durante a vida.
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RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E O ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL EM ADOLESCENTES


DA CIDADE DE FORTALEZA-CE.
Maria Dinara de Araújo Nogueira, Natane Barros Pinheiro, Francisco Ruben Inácio Freitas, Maxsuelma da Silva, José Francisco Diogo
da Silva Júnior

Ao longo dos anos vários métodos de identificar o sobrepeso e a obesidade de indivíduos vêm sendo criados e aperfeiçoados. O índice da
massa corporal, criado no século XIX vem sendo utilizado como método rápido, fácil e barato (SOUZA et al., 2014). Já o índice de
adiposidade corporal foi criado recentemente e visa determinar o percentual de gordura corporal de forma mais precisa, sem perder a
facilidade e o baixo custo, levando em consideração a circunferência do quadril, que está mais relacionado com a adiposidade subcutânea
(SOUZA et al., 2015). O objetivo desse trabalho foi comparar o índice de massa corporal e o índice de adiposidade corporal mensurados
em indivíduos participantes de um evento acadêmico. Os dados desse estudo foram coletados durante o evento Expecience Day realizado
pela Faculdades Nordeste, onde foram mensurados peso, estatura e circunferência do quadril de 54 visitantes de ambos os sexos, com
média de idade de 18,07 de anos. A classificação do índice de massa corporal foi realizada de acordo com a Organização Mundial da
Saúde (1996) e o índice de adiposidade corporal foi classificado conforme Bergman et al. (2011). De acordo com o índice de massa
corporal, 38 (70,3%) dos visitantes estavam saudáveis, 11 (20,4%) encontrava-se com sobrepeso, 4 (7,4%) com baixo peso e apenas 1
(1,9%) obeso. Já utilizando o índice de adiposidade corporal, os resultados foram bem diferentes, mostrando que 25 (46,3%) indivíduos
encontravam-se com quantidade moderada de gordura corporal, 24 (44,4%) mostraram excesso, 4 (7,4%) estavam com o percentual de
gordura ideal e 1 (1,9%) visitante tinha um baixo percentual de gordura corporal. Pode-se concluir que os resultados foram controversos,
enquanto o índice de massa corporal mostrou a maioria dos indivíduos saudáveis, o índice de adiposidade corporal revelou mais de 90%
dos indivíduos com percentual de gordura acima do ideal.

ANÁLISE SENSORIAL DE BEBIDA FUNCIONAL A BASE DE CAJU COM LACTOBACILLUS CASEI DN 114-001.
Taís Galdencio do Nascimento., Hannah Gabriela Monteiro Gomes, Bruna Lúcia de Mendonça Soares., Tânia Lúcia Montenegro
Stamford., Thatiana Montenegro Stamford Arnaud.

INTRODUÇÃO: O grande interesse e consumo de alimentos contendo probióticos devese aos benefícios trazidos à saúde. Entretanto a
maioria desses produtos são de origem láctea, resultando num impedimento para o consumo por alguns grupos populacionais, como
intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite, tornando o uso de alimentos de origem vegetal uma prática promissora. OBJETIVO: o
estudo teve o objetivo desenvolver uma bebida funcional à base de caju adicionada de Lactobacillus casei e submete-las a análise sensorial.
METODOLOGIA: foram produzidas bebidas de caju contendo 45% de polpa, misturada em água destilada, acrescentadas de açúcar (10%)
e posteriormente adicionadas de L. casei, na forma de células livres, foram elaboradas conforme metodologia descrita por Nualkaekul et al.
(2011), onde resultou em uma concentração de 7,8 x 109 UFC/mL. A análise sensorial foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
UFPE/CCS sob número de Protocolo: 43646015.8.0000.5208. Foram selecionados 100 provadores não treinados. O teste de aceitabilidade
foi realizado utilizando a escala hedônica de nove pontos, sendo avaliados aparência, preferência global, sabor, textura e aroma.
Paralelamente também foi avaliada a intenção de compra, por escala hedônica de cinco pontos RESULTADOS: As Médias das pontuações
obtidas no teste de aceitação e intenção de compra das bebidas de caju foram: Aparência 7,83 ± 1,35; Aroma 7,451,46; Sabor 7,52 ± 1,86;
Textura 7,33± 1,33; Impressão Global 7,14 ± 1,58; Intenção de Compra 4,02 ± 1,20. De modo geral, a bebida foi bem aceitas pelos
provadores, visto que, as pontuações atribuídas em todos os aspectos analisados variaram entre 6 e 7, o que indica, pela escala hedônica,
“Gostar ligeiramente” a “Gostar moderadamente”. CONCLUSÃO: A bebida de caju se mostrou um substrato favorável à manutenção de
células de L. casei, e a aceitação das bebidas pelos provadores foi positiva, justificando ser um produto promissor.
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BENEFÍCIOS DO ÔMEGA 3 NO CÂNCER DE MAMA.


Barbara Procópio Matos, Aurelino Bispo Carvalho

Introdução: O câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado das células. É
reconhecido como um problema de saúde pública, que responde por 20% das mortes no Brasil. A dieta possui um papel de extrema
importância nos estágios de iniciação, promoção e progressão do Câncer, podendo prevenir de três a quatro milhões de casos novos de
câncer a cada ano. Objetivos: Avaliar os benefícios do ômega 3 na prevenção e tratamento do câncer de mama. Descrição metodológica:
Consiste em uma revisão bibliográfica de artigos científicos produzidos entre 2009 e 2014 selecionados por meio de busca nos bancos de
dados do Bireme, Scielo, Pubmed e Lilacs. Resultados: Estudo realizado por Mailard et al em caso controle, avaliou a composição dos
ácidos graxos no tecido adiposo mamário de 241 mulheres com carcinoma mamário não-metastático e de 88 pacientes com doenças
mamárias benignas, teve como objetivo investigar a hipótese de que os ácidos graxos n-3 protegem contra o câncer de mama. Encontrou-
se uma relação inversa entre risco de câncer de mama e os níveis de ácido graxos n-3 no tecido adiposo mamário (RR=0,39; IC 95% 0,19-
0,78; p=0,01). O estudo evidenciou um efeito protetor dos ácidos graxos n-3 sobre o risco de neoplasia mamária, e ressaltou o papel da
razão n-3/n-6 neste tipo de neoplasia. Gago-dominguez et al realizou um estudo em Singapura que examinou a ingestão de AGs w-3 e sua
relação com o câncer de mama, onde demonstrou uma associação de proteção Conclusão: Com bases nos resultados, pode-se evidenciar os
benefícios dos AGs n-3 em pacientes oncológicos em especial no câncer de mama. Mudanças de hábitos nutricionais, ingestão regular,
além da suplementação adequada surte efeitos benéficos, na prevenção e tratamento do câncer de mama.

A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO METODOLOGIA DE INOVAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO


ALIMENTAR E NUTRICIONAL: REVISÃO DE LITERATURA.
Rafaela Juliane Silva Santos, Keicy Priscila Maciel Vieira, Fernanda Augusta de Andrade Medeiros, Marina Lins Mendes Pinto, Iara
Nayara de Barros Matos

INTRODUÇÃO: A necessidade de interação sempre se fez presente ao longo da história humana, tanto por meio do diálogo, como por
meio de desenhos, pinturas, gestos quanto pela fala. O ser humano intrinsecamente necessita do outro para o fortalecimento pessoal.
Quando essas ações são vinculadas à contação de histórias, inicia-se um novo pensar, uma nova metodologia para colaborar com a vida do
outro. OBJETIVOS: Avaliar a utilização da contação de histórias como instrumento de Educação Alimentar e Nutricional
METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica nacional e internacional nas bases de dados eletrônicas:
Google Acadêmico, SciELO e PubMed, no período de 2006 a 2016, utilizando-se os seguintes descritores: “Contação de Histórias”,
“Alimentação Saudável” e “Promoção de Saúde”. RESULTADOS: Ao analisarem a contação de histórias como instrumento de promoção
de saúde, alguns autores perceberam que essa estratégia foi capaz de proporcionar o enfrentamento do processo saúde/doença,
enfrentamento de processos psíquicos, além de facilitar o diálogo entre a equipe de saúde e o paciente. Na educação, estudos evidenciam
que ato de contar histórias potencializa a imaginação do público, além de trabalhar a linguagem e outras habilidades, favorecendo o
processo de construção do aprendizado. Outro estudo analisou a percepção dos educadores infantis sobre alimentação saudável, percebeu
que os professores reconhecem a importância dessa prática. Além disso, a contação de história foi a metodologia mais utilizada por eles
para falar sobre alimentação, pois quando feita de forma lúdica, essa estratégia conduz a criança a fazer suas próprias escol has de forma
mais consciente e saudável. CONCLUSÃO: Percebe-se então que esse instrumento é eficaz, pois além do seu caráter lúdico e envolvente,
comporta um equilíbrio entre a busca pela promoção de saúde, especificamente alimentação saudável, e a prática educativa da leitura.
Mostrando-se, assim, como metodologia válida para promoção da Educação Alimentar e Nutricional.
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DIETA CETOGÊNICA E SUAS APLICAÇÕES EM DIVERSOS ÂMBITOS.


Handerson Lucas Duarte de Sales, Mayara Gabrielly Germano de Araújo, Mayara Queiroga Barbosa, Carolina da Silva Ponciano

INTRODUÇÃO: A dieta cetogênica é uma prática terapêutica onde não é feito o uso de fármacos, essa técnica é utilizada de forma ampla
em todo mundo e com sucesso em diversos tratamentos. A mesma é rica em gorduras, pobre em carboidratos e moderada em proteínas.
Esse tipo de dieta é caracterizado pela substituição de carboidratos por lipídeos. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo rever a literatura
hodierna sobre a utilização da dieta cetogênica e suas aplicações. MATERIAL E MÉTODO: Caracteriza-se por uma revisão da literatura
científica. A pesquisa bibliográfica foi realizada na base de dados: Google Acadêmico, SciELO e LILACS. Para realizar a listagem de
artigos foi adotado o descritor: ‘’dieta cetogênica’’, em combinação com ‘’benefícios’’. Foram escolhidos 4 artigos apresentados nos
últimos 5 anos, tanto na língua portuguesa, como na inglesa. RESULTADOS: Os estudos apontam que a dieta cetogênica é uma terapia
bastante eficaz em diversos parâmetros, como: Melhoria nos quadros de Epilepsia refratária, havendo a diminuição do número de
convulsões, maior eficácia na performance de atletas que praticam exercícios aeróbios e tratamento de quadros de obesidade.
CONCLUSÃO: É importante que os usuários desse tipo de dieta sejam cientes dos efeitos negativos após a adesão da mesma, esses efeitos
se dão apenas durante o processo de adaptação, pois o corpo não é adaptado a utilizar prioritariamente lipídeos como fonte fornecedora de
energia. Antes de optar por essa forma de tratamento, é indispensável saber como funciona o tratamento, pois essa dieta necessita da
assistência de uma equipe multidisciplinar que irá acompanhar e orientar o paciente.

ÍNDICE FITOQUÍMICO DA DIETA DE MULHERES ATENDIDAS EM SERVIÇO DE MASTOLOGIA DO SISTEMA


ÚNICO DE SAÚDE.
Leandro Teixeira Cacau, Helena Alves de Carvalho Sampaio, Ayana Florencio de Meneses, Daianne Cristina Rocha, Luiz Gonzaga Porto
Pinheiro

Introdução: Os fitoquímicos são compostos bioativos que há mais de uma década têm sido reconhecidos como auxiliares na reduçã o do
risco de doenças crônicas, como o câncer (BAHADORAN et al., 2013). O índice fitoquímico proposto por McCarty (2004) consiste na
divisão da energia dos alimentos ricos em fitoquímicos pela energia total consumida. Objetivo: Analisar o índice fitoquímico das dietas de
mulheres atendidas em um serviço de mastologia de Fortaleza, Ceará. Material e métodos: Estudo quantitativo e transversal que incluiu 30
pacientes atendidas em um serviço de saúde especializado em mastologia vinculado ao SUS, no período de setembro a novembro de 2016.
A coleta de dados dietéticos foi realizada através do recordatório alimentar 24 horas e analisados no software Dietbox. Para o cálculo do
índice fitoquímico, os dados dietéticos foram classificados de acordo com a categorização de alimentos ricos em fitoquímicos proposto por
McCarty (2004), tais como frutas, vegetais, legumes, grãos integrais, sementes, nozes, sucos naturais de frutas, azeite e alimentos
derivados da soja. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos na Universidade Estadual do
Ceará, sob o número do CAAE: 18054613.0.0000.5534. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Resultados: A média do índice fitoquímico da dieta das mulheres avaliadas foi de 11,6%, mostrando-se abaixo do que a
literatura coloca como ideal (>30%), sendo esses fitoquímicos oriundos em maior parte de frutas e sucos naturais de frutas. Conclusão:
Diante dos resultados, nota-se que o índice fitoquímico da dieta da amostra estudada está abaixo do ideal, o que pode favorecer o
desenvolvimento de câncer, uma vez que os fitoquímicos participam na prevenção, juntamente com outros compostos alimentares, como
antioxidantes.
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OS BENEFÍCIOS DOS PROBIÓTICOS (LACTOBACILOS E BIFIDOBACTÉRIAS) NO TRATAMENTO DA DISBIOSE


INTESTINAL.
Erika Maria Pereira Matos, Glaucia Costa Souto

Introdução: O intestino é considerado um componente importante do sistema digestório e do sistema imunológico, uma vez que a
microbiota saudável participa do processo de digestão e absorção dos nutrientes, além de atenuar a proliferação de patógenos. A disbiose
é definida como um distúrbio, onde o número de bactérias patogênicas torna-se mais elevado do que as bactérias benéficas. Estas
alterações quantitativas ou qualitativas da microbiota intestinal humana ocasionam uma perda de homeostasia no organismo, levando a um
aumento do risco de desenvolvimento de estados patológicos. A partir disso, o comprometimento da mucosa intestinal pode acarretar
diversos problemas com consequente surgimento de doenças, entre elas a disbiose intestinal (ALMEIDA et al., 2009). Objetivo: Avaliar se
o consumo de alimentos contendo probióticos oferece um efeito benéfico no tratamento da Disbiose Intestinal. Materiais e métodos: O
presente estudo consistiu de uma revisão sistemática realizada por meio de busca eletrônica nas bases de dados Pubmed e Biblioteca
Virtual Saúde (BVS) que tem como fonte de informação as bases: Bireme, Lilacs, Scielo, Google Acadêmico e Medline.Para a pesquisa
foram utilizados os descritores: Probióticos, disbiose, nutrição. Considerou-se artigos publicados entre os anos de 2000 a 2016 a respeito
da Disbiose Intestinal e desconsiderou-se artigos que fugiam ao tema. Resultados: Através dos estudos examinados foi possível observar
que os probióticos realizam um papel nutricional que modula a função fisiológica intestinal, protegendo o sistema digestório contra a ação
de microrganismos patogênicos. Entre os gêneros probióticos, os que possuem relevância são Bifidobacteriume Lactobacillus. Conclusão:
Diante do exposto, os probióticos estão sendo utilizados na prevenção de doenças, pelo fato de contribuir para a manutenção da microbiota
intestinal e desempenho do sistema imunológico diminuindo a prevalência da disbiose e evitando doenças intestinais futuras.

USO DE MORINGA OLEÍFERA L. COMO ANTI-INFLAMATÓRIO.


Vanessa Karla Santos de Miranda, Sonaly Alves Feitosa, Francisco Marto e Souza, Jéssica Costa Araújo, Rayane Ramos de Carvalho

INTRODUÇÃO: Conceitua-se por inflamação a resposta protetora imunovascular que envolve as células imunitárias, vasos sanguíneos, e
mediadores moleculares, tendo como objetivo eliminar a causa inicial da lesão celular, além de limpar células necróticas bem como os
tecidos danificados do insulto original (LEONE et al., 2015). Em estudos Waterman et al. (2014) observaram que ao longo dos séculos a
Moringa oleifera foi usada para tratar uma multiplicidade de condições agudas e crônicas, estudos tanto in vitro quanto in vivo com a
planta sugeriram a sua eficácia no tratamento de diversas doenças incluindo a inflamação. OBJETIVOS: Realizar uma revisão
bibliográfica sobre o uso de Moringa oleífera L. como anti-inflamatória. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão bibliográfica através
Pubmed, Lilacs, Scielo e Google Acadêmico. RESULTADOS: Observou-se na Moringa oleifera que uns concentrados de suas folhas
diminuíram significativamente a expressão do gene e a produção de marcadores inflamatórios em macrófagos. Confirmando assim que a
Moringa oleifera é um ingrediente alimentar que pode ser usado para a prevenção e tratamento de condições associadas com a inflamação
(WATERMAN et al., 2014; LEONE et al., 2015). CONCLUSÃO: A moringa oleírfera possui propriedades anti-inflamatórias, sendo
necessário estudos sobre os seus efeitos colaterais.
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CARACTERÍSTICAS CLINICAS E ANTROPOMÉTRICAS DE UM GRUPO DE IDOSOS USUÁRIOS DO NÚCLEO DE


APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA EM UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO NORTE.
Brenna Alynne de Araújo Menezes, Vanessa Teixeira Lima de Oliveira, Camila Fabiane Macêdo Miranda, Alanne Sayonara Silva

INTRODUÇÃO: Os dados antropométricos de um indivíduo revelam muito sobre o seu estado de saúde, tendo como intercorrência o
aparecimento de diversas patologias, como as doenças crônicas não transmissível (DCNT) (GARCIA, 2015). MATERIAL E MÉTODO: O
estudo foi submetido anteriormente ao Comitê de Ética de Pesquisa sob protocolo 56723716.6.0000.5568 e teve por objetivo identificar
características clínicas e antropométricas de um grupo de idosos usuários do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) em um
município do Rio Grande do Norte. Para tanto, aplicou-se um questionário semiestruturado, com perguntas referentes aos aspectos clínicos
e antropométricos deste grupo (n=29). RESULTADOS: Para avaliação dos dados antropométricos utilizou-se Índice de Massa Corporal
(LIPSCHITZ, 1994) e a circunferência abdominal (OMS, 1998). Observou-se uma média de idade de 70,7±5 anos, sendo 69,0% do sexo
feminino e 31,0% do sexo masculino. Quanto às características clínicas, encontrou-se que 75,9% possuíam alguma Doença Crônica não
Transmissível (DCNT), sendo 10,3% dos idosos com diabetes, 6,9% com dislipidemias, 3,4% com câncer e diabetes, 24,1% com
hipertensão arterial, 13,8% com hipertensão e diabetes, 3,4% com hipertensão e dislipidemias, 10,3% com hipertensão e osteoporose, 3,4%
com osteoporose. Destes, 66% faz acompanhamento médico e 79% utilizam medicamentos. Quanto às características antropométricas,
54,0% encontram-se com excesso de peso. Em relação ao nível de complicações metabólicas associadas à obesidade segundo a
circunferência abdominal, viu-se que 100% das mulheres avaliadas encontram-se em risco muito elevado e 44,4% dos homens com risco
elevado. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados evidenciam um grupo em condições clínicas caracterizada pela prevalência de doenças
crônicas, uso de medicamentos e estado nutricional antropométrico comprometidos pelo excesso de peso e risco elevado para o
desenvolvimento de doenças crônicas e metabólicas. Nestas condições, a terapia nutricional poderá contribuir positivamente como uma
forma de reduzir agravos e melhorar a qualidade de vida desses idosos.

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM MINICURSO DE ROTULAGEM NUTRICIONAL E SUA IMPORTÂNCIA


PARA A NUTRIÇÃO CLÍNICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Lívia Maria Almeida de Araújo, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Elizana Raunes da Silva, Tatiane Lima Pereira, Marília Ferreira
Frazão Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: Durante a prática clínica o profissional de nutrição pode se deparar com clientes/pacientes que queiram esclarecimentos
quanto à leitura e interpretação de rótulos, que para esse público acaba sendo de difícil compreensão. Logo, é importante que o
nutricionista seja capacitado para saber orientá-los de forma adequada. Tendo isso em vista, o Grupo de Pesquisa e Estudos em
Atualidades da Nutrição Clínica, decidiu elaborar um minicurso de rotulagem para graduandos de nutrição com o intuito de suprir tal
necessidade, além do desenvolvimento de um rótulo. OBJETIVOS: Diante disso, objetivou-se relatar a experiência do desenvolvimento e
avaliação de um minicurso de rotulagem nutricional voltado para graduandos em nutrição. METODOLOGIA: Para o desenvolvimento,
montou-se uma equipe de alunos e professores. Após elaboração e correção dos materiais, foram abertas as inscrições. O mesmo foi
estruturado com 20 horas de duração, dividido em três encontros, além de atividades extras-sala. Foi aplicado um questionário no encontro
inicial e final, para avaliar, respectivamente, o perfil dos participantes e o minicurso. RESULTADOS: Participaram 22 graduandos de
nutrição, havendo predominância de mulheres (90,48%); faixa etária de 21-24 anos (95,45%); relataram que acham a rotulagem nutricional
é de grande importância (100%), que analisam o rótulo antes da compra (72,27%), porém, o consideram de difícil compreensão (72,27%).
Menos da metade dos participantes, 40,91% acertaram o que era um produto diet e 72,72% o que é um light. Com relação à avaliação do
minicurso 86,36% consideraram que os objetivos foram cumpridos na totalidade, 81,82% com duração adequada e 81,82% classificaram
didáticas e ministrantes excelentes/muito bons. CONCLUSÃO: De acordo com as avaliações, percebeu-se que o minicurso se mostrou
satisfatório em diversos aspectos, proporcionando novos conhecimentos para a formação acadêmica dos alunos em momentos antes da
prática profissional.
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INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM DE GRADUANDOS EM NUTRIÇÃO COM A ELABORAÇÃO DE UM MINICURSO DE


ROTULAGEM NUTRICIONAL – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Lívia Maria Almeida de Araújo, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Elizana Raunes da Silva, Aryane Ribeiro da Silva, Marília Ferreira
Frazão Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: Os rótulos alimentares são de grande importância para o ramo da alimentação e nutrição, pois, eles têm a capacidade de
informar os constituintes dos alimentos, auxiliando os consumidores no momento da compra, servindo como uma forma de promoção de
hábitos alimentares saudáveis. Porém, os consumidores apresentam certa dificuldade em ler e interpretá-los, sendo necessária orientação de
um profissional capacitado. Tendo em vista essa necessidade, criou-se um minicurso de rotulagem geral e nutricional de alimentos,
promovido pelo grupo de pesquisa e estudos em atualidades da nutrição clínica, com o intuito de fornecer novos conhecimentos a respeito
dessa temática. OBJETIVOS: Relatar a influência na aprendizagem de alunos de nutrição com a elaboração de um minicurso de rotulagem.
METODOLOGIA: Após idealização, elaboração e seleção dos materiais do minicurso (apostila, artigos científicos para discussão, slides e
recursos audiovisuais) foram abertas as inscrições. Foi desenvolvido um questionário com 20 perguntas questões de “verdadeiro” ou
“falso”, que abrangesse de forma simples, o conteúdo do curso. Este foi aplicado inicialmente e após sua finalização, para avalizar a
influência na aprendizagem dos alunos. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Excel, e os resultados foram expressos em média
± desvio padrão, utilizando o programa SigmaStat 3.5, usando o Teste de Tukey para comparação entre os grupos. Diferenças
estatisticamente foram consideradas quando p<0,05. RESULTADOS: Participaram do minicurso 22 alunos, 19 do gênero feminino
(90,48%) e 3 do gênero masculino (9,52%). No questionário inicial observou-se a média de 13 (±1,65) para acertos, e 7 (±1,65) para erros.
Quando comparados com o questionário final, notou-se diferença significativa, já que a quantidade de acertos foi mais elevada, 19 (±1,52)
acertos e a de erros foi diminuida 1 (±1,52). CONCLUSÃO: O minicurso de rotulagem influenciou positivamente na aprendizagem dos
alunos, tendo em vista o aumento dos acertos e diminuição dos erros.

A RELEVÂNCIA DIETOTERÁPICA EM PORTADORES DO HIV


Maria Lillyane Oliveira Domingos, Cássia Thaís Pessoa de Albuquerque Ferreira, Amanda Tays Godoi de Espíndola, Fabiana Cristina
Lima da Silva Pastich Gonçalves

INTRODUÇÃO: Estudos atuais revelam que 18,2 milhões de pessoas fazem uso da terapia antirretroviral, por serem portadores do Human
imunodeficience vírus (HIV). A síndrome da imuno deficiência (SIDA) popularmente conhecida como AIDS é uma complicação do HIV
caracterizada por debilitar o sistema imunológico, com capacidade de replicação viral, invasão e diminuição os linfócitos T help e TCD4+,
resultando em enfraquecimento imunológico do portador e tendência ao comprometimento nutricional. OBJETIVO: Descrever a
relevância dietoterápica em portadores do HIV. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, com busca nas bases de dados
Google academus e SciElo de artigos publicados entre 2010 a 2016 por meio dos seguintes descritores: Nutrição, HIV, Terapia
Antirretroviral e Dietoterapia. RESULTADOS: Pessoas portadoras da SIDA e do HIV utilizam como métodos de tratamento a terapia
antirretroviral (TARV) que almeja na redução da carga viral e possibilita uma chance de sobrevida ao infectado, através do uso destes
medicamentos é visto algumas alterações físicas e metabólica ocorrem no paciente, dentre elas a síndrome lipodistrofica manifestada por
mudanças da distribuição dos lipídios e alterações dos exames bioquímicos como a dislipidemia, hipergalactemia, resistência à insulina e
problemas ósseos devido a um depósito de gordura. Portanto a conduta dietoterápica para redução dos efeitos colaterais, adesão ao
tratamento e aumento da qualidade de vida é fundamental, visto que os portadores do HIV apresentam um maior gasto energético em
repouso. A terapia nutricional auxilia no ganho de massa magra com objetivo da diminuição das gorduras viscerais que podem acarretar
patologias comumente evidenciadas e age como estratégia para recuperar o estado nutricional e reabilitar o sistema imunológico.
CONCLUSÃO: A intervenção nutricional junto ao tratamento antirretroviral busca uma promoção da saúde dos portadores do HIV com
um aumento de sobrevida, prevenindo assim doenças oriundas da falta de imunidade.
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PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE CRIANÇAS EM DUAS CRECHES MUNICIPAIS DO RECÔNCAVO BAIANO: UM


RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Cássia Thaís Pessoa de Albuquerque Ferreira, Isabel Cristina da Silva Araújo, Cristiane Pinheiro de Sousa, Iara dos Santos Mascarenhas,
Rúbia Lorena de Lima Barbosa

INTRODUÇÃO: A alimentação na infância é um dos fatores cruciais para os desfechos relacionados à saúde do indivíduo no futuro.
Desde o aleitamento materno até a introdução dos alimentos, a influência familiar e o fator sócio econômico e psicológico, são
determinantes. O comportamento alimentar não é algo que se constrói sozinho, ou que depende somente do comer ou do saciar a fome. É
algo construído principalmente sob a perspectiva dos significados que o indivíduo atribui ao alimento. OBJETIVO: Avaliar o estado
nutricional das crianças, por meio da avaliação antropométrica e verificar a incidência de distúrbios nutricionais decorrentes. MATERIAL
E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por discentes de Nutrição da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
(UFRB) durante o estágio prático supervisionado. A pesquisa foi desenvolvida com 131 crianças em duas creches municipais, sendo 61
crianças na creche A e 70 crianças na creche B, localizadas na zona urbana do município de Santo Antônio de Jesus-BA. Na coleta de
dados foram considerando os índices antropométricos como: P/I, E/I e IMC/I e mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido pelos responsáveis legais das crianças participantes do estudo. RESULTADOS: Por tudo que foi vivenciado, percebe-se que
das crianças avaliadas 70,5% (creche A) e B 77,1% (creche B) apresentaram estado antropométrico adequado para idade. Mesmo as
crianças em sua maioria apresentarem o estado nutricional antropométrico adequado, identificou-se durante as análises dos dados a
tendência ao sobrepeso e ao baixo peso. CONCLUSÃO: Conclui-se que os resultados dessa vivência são relevantes para ressaltar a
importância de avaliar o estado nutricional de crianças que estão no ambiente escolar para realizar ações de educação nutricional para a
criança e sua família, pois apesar da maioria das crianças serem eutróficas, os distúrbios nutricionais comuns à população na atualidade
ainda são presentes nesta pesquisa.

PERFIL NUTRICIONAL DOS USUÁRIOS DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM BELÉM DO PARÁ.


Larissa Souza e Silva, Jaqueline Oliveira Ribeiro, Alexandre Caio Santos Ferreira, Joelma Coutinho Pinheiro

INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014) nas últimas décadas houve uma mudança no perfil da
população dos países em desenvolvimento, prevalecendo o sobrepeso e a obesidade. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de geografia
e Estatística (IBGE, 2009) mais da metade da população brasileira apresenta sobrepeso ou obesidade. Tal mudança pode ser atribuída pela
mudança do estilo de vida, alto consumo de alimentos industrializados, sedentarismo, entre outros. OBJETIVOS: Traçar o perfil
nutricional da população atendida pelo nutricionista, numa unidade básica de saúde. MATERIAIS E MÉTODOS: Os dados foram
coletados durante o estágio de nutrição em saúde coletiva, através do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), nos anos
de 2016/2017. Foram avaliados os dados antropométricos, através do IMC e da circunferência da cintura, dos usuários atendidos pela
equipe de nutrição. RESULTADOS: De acordo com os dados coletados, observou-se que aproximadamente 48,5% dos usuários
encontram-se acima do peso, sendo 30% sobrepeso (IMC 25 a 29,9kg/m²) e 18,5% obesidade (IMC acima de 30 kg/m²), sendo a faixa
etária predominante de 25 a 59 anos. Cerca de 28,5% apresentaram eutrofia (IMC 18,5 a 24,9 kg/m²) e 23% baixo peso (abaixo de 18,5
kg/m²). Cerca de 40% apresenta risco cardiovascular, de acordo com a avaliação da circunferência da cintura. CONCLUSÃO: Diante da
avaliação do estado nutricional da população atendida na UBS é importante que estratégias sejam criadas e aplicadas, devido o alto índice
de sobrepeso e obesidade, para melhorar a saúde e qualidade vida dos mesmos, porém não focando somente na perda de peso, mas na
mudança de hábitos e escolhas alimentares.
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TREINAMENTO DE MANIPULADORES SOBRE A IMPORTÂNCIA DO BINÔMIO TEMPO/TEMPERATURA COMO


FERRAMENTA DE CONTROLE DE QUALIDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Rúbia Lorena de Lima Barbosa, Isabel Cristina da Silva Araújo, Cristiane Pinheiro de Sousa, Iara dos Santos Mascarenhas, Cássia Thaís
Pessoa de Albuquerque Ferreira

INTRODUÇÃO: Em função da globalização e das mudanças ocorridas no trabalho, às pessoas estão tendo que almoçar e, por vezes, jantar
fora de casa ou retornando em horários de intervalo mínimo de afazeres profissionais para se alimentar de maneira saudável dentro de seus
ambientes familiares. A velha e nutritiva comida caseira está sendo substituída, paulatinamente, por refeições e alimentações realizadas em
estabelecimentos que prestam serviços gastronômicos em horários determinados pela estrutura do sistema de trabalho atual e vigente no
mundo. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é mostrar que a percepção dos manipuladores de alimentos pode ser aprimorada a partir de
capacitação sobre a responsabilidade que possuem em uma unidade alimentícia. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um relato de
experiência vivenciado por acadêmicos do curso de Nutrição da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) durante o estágio
supervisionado. A pesquisa foi desenvolvida em um restaurante comercial de médio porte localizado em Santo Antônio de Jesus, no
interior do estado da Bahia. Na coleta de dados, os funcionários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o método
selecionado foi o Focus Group. As reuniões ocorreram com 14 manipuladores de alimentos, que foram submetidos a entrevistas e as
respostas obtidas eram anotadas e transcritas de forma literal. Foram realizadas duas reuniões com o grupo tendo duração de quarenta
minutos cada, sendo uma de diagnóstico e uma de intervenção. RESULTADOS: Os resultados evidenciados mostraram que os
manipuladores de alimentos apresentam bons conhecimentos sobre a percepção da importância da preparação dos alimentos quentes e
frios. Percebendo que na preparação das refeições possui mais impacto quando os mesmos são capacitados para exercerem melhor suas
funções profissionais. CONCLUSÃO: Conclui-se que é necessária uma capacitação para solidificar os conhecimentos ministrados nas
intervenções além de ratificar a relevância do assunto para os trabalhadores de uma UAN.

O CONHECIMENTO DOS CONSUMIDORES SOBRE OS EFEITOS DAS FIBRAS SOLÚVEIS PRESENTES NAS
FARINHAS FUNCIONAIS.
Alaíde Coutinho Berbert de Castro, Daniela Gress Pereira Galo, Gabriela Jesus Prado Magalhães, Gabriela Silva da Nóbrega

INTRODUÇÃO: Na perspectiva de uma alimentação saudável, surgem os alimentos funcionais, destacando-se as fibras alimentares,
presentes em diversos alimentos. As farinhas de yacon, maracujá e o farelo de aveia são interessantes fontes de fibras, apresentando
propriedades funcionais e trazendo benefícios a saúde. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos consumidores quanto aos benefícios das
fibras solúveis presentes no farelo de aveia, na farinha de maracujá e na farinha de yacon. MATERIAL E MÉTODOS: estudo de caráter
transversal, realizado na cidade de Salvador-Bahia, onde foi aplicado um questionário estruturado e validado com 16 questões objetivas,
com 40 pessoas, selecionadas de forma aleatória, com idade entre 20 a 59 anos, usuários das farinhas funcionais estudadas. Foram
excluídas da pesquisa pessoas que estivessem utilizando medicamentos para tratamento de Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial
Sistêmica, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e obesidade. Esse foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Plataforma Brasil e
aprovada sob protocolo nº 53795316.6.0000.5033. RESULTADOS: Dos 40 indivíduos entrevistados, 75% foram do sexo feminino, sendo
50% com idade entre 33 a 46 anos, sendo 47,5% solteiros. Quanto ao grau de instrução, 67,5% possuía nível superior incompleto ou acima
dele. No que se refere à renda familiar mensal, 40% declarou receber entre 4 a 6 salários mínimos. A “farinha” mais consumida foi o farelo
de aveia (32,5%), seguida da farinha de maracujá (22,5%). O motivo mais citado para o uso do farelo de aveia e a farinha de maracujá foi
emagrecimento e a motivação para farinha da batata yacon foi o controle glicêmico. CONCLUSÃO: Os entrevistados desconhecem os
principais benefícios das fibras, entretanto correlacionando motivo, quantidade e benefício, 87,5% dos consumidores atingiram os
benefícios, porém, não associaram com as principais funções descritas na literatura. Vale ressaltar que o consumo das farinhas funcionais
deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.
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PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA E DOS SEUS COMPONENTES EM MULHERES APÓS UM ANO DE


CIRURGIA BARIÁTRICA.
Thalita de Albuquerque Véras Câmara, Marcos Rodrigo Guimarães Cruz, Nubia Cristina Tavares Rabelo, Luana de Oliveira, Gilberth
Silva Nunes

Introdução: A cada dia aumenta mais a indicação de cirurgias bariátricas para o tratamento da síndrome metabólica, principalmente em
decorrência dos resultados não satisfatórios advindos do tratamento clínico desta síndrome. Objetivo: Avaliar a prevalência da síndrome
metabólica e dos seus componentes em mulheres após um ano de cirurgia bariátrica. Material e Método: Foi realizado um estudo
retrospectivo, longitudinal e descritivo com coleta de dados secundários de mulheres submetidas à cirurgia bariátrica pela técnica mista do
bypass gástrico em Y de Roux, no período de janeiro de 2012 a janeiro de 2014. De acordo com os critérios de inclusão os prontuários
foram 175 prontuários. O protocolo da coleta de dados da pesquisa foi realizado a identificação da presença da síndrome metabólica no
momento pré operatório (T0) e no pós operatório de um ano (T1). Para o diagnóstico da doença, os critérios adotados foram os do
Programa Nacional de Educação sobre Colesterol, ligado ao III Painel de Tratamento do Adulto. O estudo possui aprovação pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão (parecer 074332/2014). Resultados: Notou-se elevada prevalência de mulheres
adultas jovens, com idade média de 33,5±10,1 anos, massa corporal de 65,64±9,08 kg e índice de massa corporal de 26,3±0,9 kg/m2. Após
um ano de cirurgia, 15,45% permaneceram com a síndrome metabólica. Em relação aos critérios de diagnóstico, o componente mais
frequente naquelas que continuaram com o distúrbio foi a lipoproteína de alta densidade abaixo do preconizado, correspondendo a 76,92%.
Observou-se que a combinação mais comum dos critérios de diagnóstico deste distúrbio foi da lipoproteína de alta densidade baixa,
triglicerídeos e circunferência abdominal elevados. Conclusão: A síndrome metabólica é uma ocorrência muito comum em candidatos à
cirurgia bariátrica. Observou-se também que considerando os critérios diagnósticos vigentes a cirurgia bariátrica após um ano reduziu a
prevalência da síndrome metabólica.

DIABETES NA ADOLESCÊNCIA, OS ENTRAVES NO CUIDADO À REEDUCAÇÃO ALIMENTAR E O CONVÍVIO


SOCIAL.
Eduardo Ferreira Silva, Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz, Thais Ferreira Santos, Benedito Tales Santos Sousa

INTRODUÇÃO: O Diabetes apresenta-se como tema relevante por estar entre os maiores problemas de saúde pública. A descoberta do
diabetes na adolescência é de difícil tratamento, sendo que o processo de crescimento traz alterações psicológicas e sociais provocando a
não adesão ao tratamento adequado. Os adolescentes têm constrangimento por ter diabetes, por ser chamado de diabético e por t er o
diabetes interferindo em aspectos sociais. Não obstante, o ambiente familiar torna-se responsável pela inclusão e readequação do paciente,
incentivando-o ao tratamento eficaz, diminuindo os índices de complicações do diabetes e provocando melhora da qualidade de vida dos
adolescentes que convivem com a patologia. OBJETIVO: Destacar os principais fatores que interferem no processo de convivência do
paciente adolescente com o diabetes, destacando a importância do papel do profissional de saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de
uma revisão integrativa onde foram utilizados como fontes de pesquisa as seguintes bases de dados: Literatura Latino Americana em
Ciências da Saúde e Scientific Eletronic Library Online. Utilizando os descritores: diabetes; adolescência; fatores biopsicossociais.
RESULTADOS: Por ser uma doença crônica, o diabetes requer acompanhamento continuo e sistemático, exigindo uma série de rotinas
terapêuticas, podendo levar a pessoa a apresentar dificuldades, destacando-se o seguimento do plano alimentar e aceitação do esquema
insulínico inicialmente. É necessário adotar uma postura de decidir junto aos pacientes quais medidas são pertinentes, encorajando-os a
assumirem a responsabilidade e acreditando que somente assim as mudanças irão se concretizar. CONCLUSÃO: Observa-se que a adesão
ao tratamento, por medo de desenvolver complicações graves, contribuem negativamente para o processo de manutenção da saúde.
Possuindo também, influência biopsicossocial, agindo diretamente na qualidade de vida. Com isso, foi evidenciando a necessidade de
estratégias diferenciadas de abordagem terapêutica holística. Estimulado por a ação de uma equipe multiprofissional.
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INTERVENÇÃO EDUCATIVA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO DE PICOS-


PIAUÍ: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Antonia Charliene da Silva Pereira, Maria Taiany Gomes Cavalcante, Edna Judite da Silva, Tamires Amaro Rodrigues, Jany de Moura
Crisóstomo

INTRODUÇÃO: A obesidade infantil manifesta-se como um problema de saúde pública, o qual atinge um elevado índice de crianças em
idade escolar, necessitando da implantação de estratégias que visem à promoção de uma alimentação saudável para essa população
(XAVIER et al, 2015; CARDOSO; FREITAS; ROMBALLD, 2016). OBJETIVO: Promover ações de educação nutricional. MATERIAL
E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência referente a uma intervenção educativa desenvolvida por acadêmicas do curso de
Nutrição que aconteceu na Unidade Escolar DR Urbano M Eulálio, localizada na cidade de Picos-PI, e teve como público-alvo, estudantes
do 6º ano do ensino fundamental. RESULTADOS: Foram abordados aspectos gerais sobre os benefícios da alimentação saudável, assim
como os malefícios de alguns alimentos e as principais doenças associadas ao seu consumo inadequado. Os temas foram trabalhados de
forma dinâmica, instigando a participação dos alunos. Destinou-se, ainda, um espaço para a expressão de opiniões e dúvidas durante a
intervenção. Observou-se que à associação dos recursos didáticos utilizados foram essenciais para assimilação das informações, porém,
pôde-se notar que muitos deles relatavam ter uma alimentação inadequada, mesmo demonstrando conhecimento do que seriam alimentos
saudáveis. CONCLUSÃO: A intervenção realizada foi eficaz, entretanto nota-se que para verificar-se uma mudança efetiva na rotina
alimentar destas crianças, além de ações educativas nas escolas, faz-se necessário um envolvimento participativo com os pais e a
comunidade escolar.

IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL CLÍNICO DE PACIENTES INFECTADOS PELO VÍRUS DA


IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Victória Yssis Castro Alencar, Benedito Tales Santos Souza, Juliana Barros Bezerra, Leonardo Henrique Guedes de Morais Lima

INTRODUÇÃO - No início da epidemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, indivíduos doentes apresentavam desnutrição
significativa, caracterizada por perda de peso involuntária e maior mortalidade. Porém, com o advento da terapia antirretroviral houve
mudanças no estado nutricional dos acometidos. OBJETIVO - Este estudo objetivou destacar a importância do acompanhamento
nutricional clínico adequado na terapia de pacientes soropositivos. MATERIAL E MÉTODOS - Foi realizado um levantamento
bibliográfico, mediante consulta de artigos científicos disponíveis nas bases de dados Scielo e Lilacs. RESULTADOS - Verificou-se que
embora a terapia antirretroviral tenha se mostrado eficiente em relação à sobrevida de pessoas infectadas, ela também está associada a um
quadro de anormalidades metabólicas, como resistência à insulina, dislipidemias, consequente risco de doenças cardiovasculares. Esse fato
levou ao entendimento da necessidade de mudanças no parâmetro alimentar de pessoas infectadas, pois distúrbios metabólicos resultantes
do tratamento com antirretrovirais podem ser amenizados com uma dieta voltada para a situação em questão, melhorando
consideravelmente a qualidade de vida dos mesmos. Observou-se também que os estudos relatam déficits nutricionais nos doentes, como
deficiência na ingestão de ácido fólico, importante na prevenção da anemia, e baixos valores da vitamina C, os quais não estão associados
com a alimentação, mas com o aumento do estresse oxidativo pela doença. Estes trabalhos evidenciaram a exigência de um
acompanhamento nutricional constante, bem como a necessidade de orientação voltada para melhoria no consumo de alimentos
fornecedores de micronutrientes e orientação e monitoramento do uso de suplementação de vitaminas e minerais, os quais ajudam a
amenizar os impactos nutricionais causados pela doença. CONCLUSÃO - Conclui-se que o acompanhamento nutricional clínico tem se
tornado essencial na terapia de pacientes soropositivos e, tendo em vista que uma alimentação equilibrada e adequada aumenta a adesão e
a eficácia dos antirretrovirais, o acompanhamento do paciente por um nutricionista deve ser permanente.
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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DO CONSUMIDOR EM RELAÇÃO À ROTULAGEM DE ALIMENTOS: UMA


REVISÃO.
Maria Weddja Barbosa de Medeiros, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Suanny Talliny Macêdo de Morais, Marília Ferreira Frazão
Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: A globalização acarretou mudanças na sociedade inclusive nos hábitos alimentares das pessoas que passaram a consumir
mais alimentos industrializados. A rotulagem desses alimentos é uma ferramenta de informação importante para o consumidor ter
conhecimento do que está consumindo, além de ser um veículo para promoção de uma alimentação saudável. Destaca-se então a
importância da leitura e compreensão dos rótulos de alimentos. OBJETIVO: O presente estudo tem por finalidade revisar a literatura sobre
o conhecimento dos consumidores em relação à rotulagem de alimentos. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão da
literatura científica na língua portuguesa. O período de referência foi de 2006 a 2016, e os descritores – “rotulagem de alimentos” e
“consumidores” – foram levantados em bases de dados e bibliotecas virtuais. RESULTADOS: Os estudos indicam que os consumidores
apresentam cada vez mais interesse em ler os rótulos dos alimentos, devido sua preocupação com a saúde e esse dado é ainda maior entre
as mulheres, porém muitos consumidores apesar de lerem os rótulos têm dificuldade em compreender as informações encontradas, devido
à linguagem utilizada, principalmente os consumidores idosos, o que pode resultar em más escolhas alimentares ou mesmo levar o
consumidor ao erro. Outro ponto é que eles desconhecem materiais e legislações vigentes, regulamentadas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. CONCLUSÃO: As informações contidas nos rótulos dos alimentos podem orientar o consumidor a ter uma
alimentação equilibrada e saudável, por isso é importante que além de ter o hábito de ler os rótulos o consumidor possa compreender as
informações apresentadas. Poderiam ser criadas ações educativas, como palestras, voltadas para leitura e compreensão de rótulos. Nessa
prática destaca-se a atividade do nutricionista como educador e promotor de tais ações, visando ampliar o conhecimento dos consumidores
quanto à rotulagem e a informação nutricional.

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE DE


DOUTOR SEVERIANO/RN.
Antônia Suellen Fernandes Dantas, Ana Alice Rodrigues de Oliveira

INTRODUÇÃO: O professor é um profissional cuja atividade se caracteriza por múltiplos empregos, diversas jornadas e horários
irregulares de trabalho. Esta rotina pode refletir na alimentação, propiciando maus hábitos alimentares. OBJETIVO: Neste cenário, o
presente trabalho tem como objetivo avaliar o consumo alimentar de professores da rede pública de ensino da cidade de Doutor
Severiano/RN. MÉTODOS: A população do estudo foi composta por professores que participaram da jornada pedagógica e estavam
dispostos a participar do acompanhamento nutricional. Os docentes preencheram um questionário de frequência alimentar – QFA e um
recordatório 24horas. Os questionários foram entregues aos participantes no dia da realização do projeto Educa Peso, realizado pela
Nutricionista e em parceria com a Secretaria de Educação em todas as Escolas do Município durante 3 meses. Participaram do estudo 50
professores de ambos os sexos. RESULTADOS: Os resultados obtidos demonstraram que 45% dos participantes apresentavam excesso de
peso, atingindo 20% dos homens e 25% das mulheres do estudo. 44% dos docentes realizavam até seis refeições ao dia. 45% dos
participantes apresentaram consumo acima do recomendado para carboidratos e de 30% para lipídios. DISCUSSÃO: A análise qualitativa
da dieta apontou consumo excessivo, em ambos os sexos, de alimentos do grupo dos açúcares e doces e óleos e gorduras. No que se refere
à ingestão de macronutrientes, evidenciou-se consumo excessivo de lipídeos e carboidratos entre os professores de ambos os sexos.
CONCLUSÃO: Observa-se a importância de promover ações educativas de orientação nutricional aos docentes no sentido de promover
mudanças e melhoria nos seus hábitos alimentares e qualidade de vida.
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CONSUMO DE SHAKES COMERCIAIS PARA PERDA DE PESO E RISCO HEPATOTÓXICO: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA.
Raira da Silva Campos, Maria Tereza Lucena Pereira, Ivania Samara dos Santos Silva

INTRODUÇÃO: Com o aumento da ocorrência de obesidade em países em desenvolvimento, a preocupação com a imagem corporal tem
sido mais valorizada do que a própria saúde, levando os indivíduos à procura do emagrecimento fácil e rápido. Neste sentido, produtos
industrializados utilizados para substituir uma ou mais refeições diárias, com baixo teor energético e em nutrientes, vem tomando espaço
como substituto de refeições. OBJETIVO: Analisar, a partir de uma revisão da literatura, a associação entre o consumo de shakes
comerciais para perda de peso e hepatotoxicidade. MATERIAL E MÉTODOS: O levantamento de dados foi realizado pela internet, no
período de março a Abril de 2017, através de consultas em trabalhos científicos publicados nos sites de pesquisa na área de saúde,
Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. RESULTADOS: Após observar o conjunto dos dados coletados, nota-se suficiente número de
informações e dados conclusivos com relação ao assunto, porém com ausência de explicações quanto a quais os elementos responsáveis
pela toxicidade, já que pode estar relacionada com os vários componentes existentes na preparação. A maioria dos estudos analisados
afirma a associação entre hepatotoxicidade e o consumo desses produtos. CONCLUSÃO: É essencial alertar ao público das possíveis
consequências da substituição de refeições por esses produtos, já que, além dos riscos hepáticos associados, ainda podem ocasionar
deficiências nutricionais e o aparecimento de transtornos alimentares. Incentiva-se, portanto, a busca por alimentos naturais, a fim de
alcançar uma alimentação mais saudável e segura.

ESTADO NUTRICIONAL E FATORES DETERMINANTES NA ESCOLHA ALIMENTAR DE CRIANÇAS ESCOLARES:


UMA REVISÃO DE LITERATURA.
Victória Yssis Castro Alencar, Juliana Barros Bezerra, Maiana Marques Rocha, Jany de Moura Crisóstomo.

Introdução: No Brasil, tem sido detectada uma redução da taxa de desnutrição e aumento da ocorrência mais expressiva de sobrepeso e
obesidade. O consumo alimentar inadequado e o sedentarismo são fatores fundamentais para desencadear problemas de saúde e nutrição
durante a infância. Objetivos: Por meio deste objetiva-se apresentar dados recentes sobre o estado nutricional de crianças escolares
Brasileiras, assim como identificar os principais hábitos comportamentais que influenciam na adoção das práticas alimentares na infância.
Material e Métodos: Este estudo caracteriza-se como uma revisão de literatura, de caráter transversal, e de natureza qualitativa. A pesquisa
aconteceu durante o período de fevereiro de 2017. Foram consultadas bases de dados eletrônicos como SciELO, Lilacs e PubMed. Ao todo
foram identificados vinte quatro artigos. Resultados: Observou-se neste estudo um quadro expressivo de escolares apresentando
sobrepeso/obesidade infantil, onde vários fatores como passar muito tempo em frente a eletrônicos, sedentarismo e substituição de
alimentos naturais por processados e ultra processados, mostrou-se forte fator influenciador na formação desse cenário nutricional. Cabe
ressaltar que o excesso de peso é um fator de risco para o desenvolvimento de patologias como diabetes, hipertensão e dislipidemias, e
para o aumento do número de mortalidade infantil. Conclusão: Portanto, destaca-se a relevante importância da presença do nutricionista,
no acompanhamento da criança em todas as fases do seu desenvolvimento, podendo intervir no processo de cuidar, por meio da promoção,
recuperação e reabilitação, prevenindo /ou minimizando patologias associadas aos maus hábitos alimentares, sendo importante a realização
de ações educativas e de conscientização, com as famílias, comunidades e escolas.
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A SOJA E SUA INFLUÊNCIA NA PUBERDADE INFANTIL.


Lidiane Augusta de Souza, Herlane da Silva Paiva, Jédina de Andrade Santos, Rayane Patricia da Silva

INTRODUÇÃO: À soja um alimento até então considerado saudável, vem sofrendo várias modificações em sua estrutura química. A
leguminosa possui níveis elevados de estrógenos do qual está sendo alvo de várias especulações referentes ao seu consumo entre a
população infantil (SILVA, 2015). OBJETIVO: Expor os efeitos da soja na puberdade infantil. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma
revisão de caráter bibliográfico, onde foram analisados periódicos científicos de diversas bases de dados. Foi feito um filtro, onde foi
escolhido 4 artigos entre os anos de 2002 a 2015 referentes à temática proposta. RESULTADOS: De acordo com Fortes et al. (2007), a
exposição a estrogênios exógenos pode levar a telarca precoce (aumento mamário antes dos 8 anos de idade) isso pode acontecer tanto em
meninas quanto em meninos, está associada ao consumo de fórmulas lácteas à base de soja.Clapauchet al. (2002); Hamilton-Reeves;
Kurzer, (2003) também relatam os efeitos adversos da soja, podem causar problemas endócrinos, diminuição da ação da tireoide, baixa do
sistema imune, anormalidades sexuais, feminização em crianças do sexo masculino, ruptura do DNA , predisposição aumentada a
leucemia, câncer de mama, câncer de cólon, crescimento e distúrbios no comportamento sexual, diminuição da produção de esperma e
problemas de infertilidades quando adultos. CONCLUSÃO: De acordo com os estudos aqui mostrados, pôde - se perceber que as
modificações advindas do consumo de alimentos a base de sojaprovocam várias alterações em crianças, dentre elas, destaca-se a
puberdade precoce.Essa modificação é causada pelo fitoestrogênio elemento esse contido na soja, que são consumidos por crianças,
estando presente em vários produtos como: balas, leites, molhos, sorvetes, carnes e entre outros produtos. Diante disto, observou - se que a
soja não é um alimento indicado para o consumo regular, necessitando de acompanhamento quanto a sua prescrição em dietas infantis.

EXPERIÊNCIA ACADÊMICA: ALTERAÇÕES DOS PERFIS LIPÍDICOS EM RATOS WISTAR EM UMA DIETA HIPER
LIPÍDICA.
Rayane Patricia da Silva Oliveira, Maria Jédina De Andrade Santos, Lidiane Augusta de Souza, Herlane da Silva Paiva

INTRODUÇÃO: Os lipídeos são compostos químicos insolúveis em água e com diversas funções, como: armazenamento de energias na
forma de triglicerídeos; a formação de estruturas celulares por meio dos fosfolipídios e esteróis; cofatores enzimáticos (vitamina k) e
hormônios (vitamina D) (POZZATTI, 2011). Os ácidos graxos são hidrocarboneto: ligações simples (saturados), ligação dupla
(monoinsaturados) e duas ou mais ligações dupla (poli-insaturada). Alguns estudos mostram a correlação entre ingestão de ácidos graxos
trans e doenças coronarianas pelo aumento do colesterol LDL e diminuição do HDL (ALBUQUERQUE, 2010). OBJETIVO: Mostrar a
experiência vivenciada no laboratório de nutrição experimental e alterações dos perfis lipídicos dos ratos wistar. MÉTODO: É de caráter
descritivo/experimental, realizado na Universidade Potiguar, em Mossoró/RN. No período de 60 dias correspondido aos meses de
setembro e novembro do ano de 2015. Nesse período houve acompanhamento e oferta de dieta de 25g e água a vontade; aferição do peso e
troca de caixa. Houve anotações em ata para controle e tabulação de dados para avaliar as possíveis alterações dos perfis lip ídicos.
Inicialmente foi ofertado uma dieta norma calórica, após houve modificação para hipercalórica a base de manteiga de garrafa, onde
inicialmente, notou-se rejeição. RESULTADOS: Finalizou-se o experimento com a realização dos exames bioquímicos, que avaliaram as
frações lipídicas dos ratos e obtiveram os seguintes resultados: colesterol 56 e 71 triglicerídeos, com referencia de 55 a 79 mg/dL para
colesterol e 42 a 160mg/dL para triglicerídeos, notando-se ausência de alterações nos valores após uma dieta hipercalórica.
CONCLUSÃO: Podemos verificar que em ambos os exames os níveis de colesterol sérico estão dentro dos parâmetros aceitáveis. Pouco
se sabe a respeito dessa temática e que muito se há para estudar a respeito desse assunto.
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LEITE MATERNO E A MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL.


Fellipe Batista de Oliveira, Maria Nadjianá dos Santos, Rosilma Albertina de Sousa, Artemizia Francisca de Sousa, Ana Roberta
Vilarouca da Silva

INTRODUÇÃO: É notório a importância da amamentação exclusiva até os seis primeiros meses de vida, uma vez que esta protege o
recém-nascido de diversas enfermidades infecciosas. Isso se deve, entre outros aspectos a ação do leite materno na modulação da
microbiota intestinal do mesmo. OBJETIVO: Identificar, através das evidências científicas presentes na literatura, o papel do leite materno
na modulação da microbiota intestinal do recém-nascido. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica, na qual
buscou-se através dos portais: PERIÓDICOS CAPES, SCIELO e PUBMED, informações relevantes sobre o tema. Foram selecionados 10
artigos dos 36 encontrados. Priorizou-se artigos científicos dos últimos dez anos e foram utilizados os descritores: leite materno e
microbiota intestinal, prebióticos e probióticos e saúde da criança. RESULTADOS: O leite humano é um prebiótico ímpar no que
dizespeito a colonização da microbiota intestinal com bactérias benéficas que, ajudam, entre outras coisas, a combater a diarreia em recém-
nascidos. A presença de leite humano no lúmen intestinal estimula o desenvolvimento de sua mucosa e a atividade da enzima lactase. O
mesmo possui em sua composição oligassacarídeos e lactoferrina, além de bactérias do intestino materno, que contribuem para seleção de
bactérias benéficas na colonização da microbiota do lactente, à exemplo das bifidobactérias e lactobacilos que por sua vez, estão
associadas à modulação da imunidade e metabolismo infantil. Aventa-se, inclusive, que a microbiota intestinal de crianças alimentadas
com leite materno, está associada à prevenção de doenças crônicas e degenerativas. CONCLUSÃO: Através do presente exposto, notou-se
a importância do aleitamento materno no que diz respeito a modulação da microbiota intestinal, isso porque o leite humano é um
prebiótico e probiótico natural que irá estimular o intestino a realizar suas funções, bem como evitar o surgimento de algumas
enfermidades.
ATENDIMENTO NUTRICIONAL EM AMBULATÓRIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Mariana da Silva Cavalcanti, Milena Oliveira do Vale, Maria Dinara de Araújo Nogueira, Natane Barros Pinheiro, Julliete Raulino
Alcântara

Um dos principais motivos para o aumento da procura por atendimento nutricional ambulatorial é o aumento das doenças crônicas não
transmissíveis, principalmente a obesidade (OLIVEIRA; LORENZZATO; FATEL, 2008). Segundo Guimarães et al. (2010), alguns
fatores podem dificultar a adesão do tratamento ambulatorial, sendo necessário novas estratégias a fim de promover a motivação do
paciente. O objetivo desse trabalho foi realizar atendimento nutricional ambulatorial, e avaliar o resultado dessa intervenção para ser
apresentado em sala de aula. O trabalho foi realizado no Núcleo Integrado de Saúde da Faculdades Nordeste durante a disciplina de
Nutrição Ambulatorial. O atendimento nutricional foi composto de duas consultas, com intervalo de trinta dias entre elas, para verificação
de resultados. Realizou-se anamnese nutricional, avaliação antropométrica e física, recordatório de 24 horas e dieta por equivalência nos
dois atendimentos. Para aferição de peso e altura, utilizou-se uma balança digital e estadiômetro (Sanny®). Todos os resultados foram
apresentados em sala de aula por meio de projetor de multimídia. O paciente atendido foi do sexo feminino, 43 anos de idade, casada,
professora, e procurou atendimento por estar acima do peso e com colesterol alto. A paciente relatou ser hipertensa e possuir antecedentes
familiares de Hipertensão Arterial e Alzheimer. O peso atual da paciente foi de 71 quilos, enquanto o peso ideal calculado foi de 53 quilos.
O índice de massa corporal foi de 27,37 kg/m², caracterizando sobrepeso (ABESO, 2009). A meta traçada na primeira consulta foi
promover a perda de peso saudável com uma alimentação equilibrada. No segundo atendimento a paciente foi avaliada novamente,
mostrando resultados satisfatórios, com a perda de 3 quilos em relação à primeira consulta e uma alimentação mais equilibrada e
balanceada. Conclui-se que a experiência de atendimento ambulatorial foi rica, mostrando que com a intervenção correta e determinação
do paciente, é possível obter ótimos resultados.
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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA COM O GRUPO QUALIDADE DE VIDA: UM


RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Maressa Xavier Leite Barbosa, Karla Danielly da Silva Ribeiro Rodrigues, Tereza Neuma Costa de Oliveira Freitas, Erikarla Avelino
Baracho, Caio Mateus Bessa Cavalcante

As escolhas alimentares devem levar em consideração todos os fatores influenciadores, fazendo com que as políticas públicas apoiem a
adoção de hábitos saudáveis e as ações de Educação Alimentar e Nutricional colaborem para que as pessoas se tornem agentes ativos de
saúde (BRASIL, 2016). O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma experiência vivenciada pela equipe de saúde, alunos de
graduação da Nutrição, adultos e idosos integrantes do Grupo Qualidade de Vida da Unidade Básica de Saúde, localizada em São Gonçalo
do Amarante, Rio Grande do Norte. As ações desenvolvidas fizeram parte do Estágio em Nutrição e Saúde Coletiva II, realizadas por
discentes do Curso de Nutrição da UFRN e UniRN. Realizou-se dois encontros, participando cerca de 30 pessoas, onde os temas foram
baseados no Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) e no livro “Mais que receitas, comida de verdade” (2016). O primeiro
encontro teve como estratégia educativa uma dinâmica com apresentação de seis alimentos ultraprocessados (tempero industrializado,
refrigerante de cola, suco de caixa, mortadela, biscoito recheado, batata chips), abordando as quantidades de gorduras, açúcar e sódio de
cada produto. O assunto foi debatido pelos participantes, que relataram não utilizar esses alimentos, por serem acompanhados pela
nutricionista, entretanto comentaram que alguns familiares utilizam. No segundo encontro, realizou-se uma palestra envolvendo os
principais temas do livro “Mais que receitas, comida de verdade”. As discussões propostas nas atividades permitiram que os participantes
refletissem suas práticas alimentares e tivessem maior interesse na troca de saberes, estando evidenciado na fala de uma das integrantes:
“Gostei tanto das oficinas que chamei meus familiares para participar e estou levando tudo que aprendi, para repassar às pessoas”. Assim
conclui-se, que as práticas educativas na atenção básica, envolvendo a equipe de saúde e comunidade, são importantes por que incorporam
os conhecimentos populares, contextualizados nas realidades dos indivíduos.

DESROTULANDO - CONDUTAS NUTRICIONAIS PARA VENCER OS DESAFIOS NA ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE


DE VACA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Thamires Mabel Queiroz de Oliveira, Janaina Severo de Lima Gama, Cristiane Alves de Oliveira, Ana Paula de Mendonça Falcone

INTRODUÇÃO - Este estudo é um relato de experiência vivenciado por dez acadêmicos do Curso de Bacharelado em Nutrição por meio
de um projeto de extensão universitária da Universidade Federal de Campina Grande intitulado como “Desrotulando: condutas nutricionais
para vencer os desafios na alergia à proteína do leite de vaca” realizado durante o período de maio a dezembro de 2016. OBJETIVO O
objetivo deste foi promover a conscientização de mães quanto ao processo alérgico em lactentes e pré-escolares relacionados com Alergia
à Proteína ao Leite de Vaca enfatizando a importância dos alimentos prejudiciais à criança por meio de intervenção em Educação
Nutricional. MATERIAL E MÉTODOS - O projeto foi desenvolvido junto às mães que frequentavam duas Unidades Básicas de Saúde em
Cuité-PB e que possuíam filhos que apresentavam risco ou diagnóstico para Alergia à Proteína ao Leite de Vaca. Os desenvolvimentos das
atividades consistiram em quatro encontros que ocorreram em rodas de conversas por meio de explanação oral abordando os seguintes
temas: alergia a proteína do leite de vaca versus intolerância a lactose, os sinais e sintomas, rotulagem nutricional e conduta nutricional, ao
final de cada encontro foram realizadas dinâmicas acerca do tema exposto. RESULTADOS - Os objetivos esperados foram alcançados,
visto que houve uma participação e interesse expressivo das mães que buscavam sanar dúvidas e emponderar-se a cerca do tema discutido.
CONCLUSÃO - Foi visto que o tema abordado foi de suma importância para o público alvo, visto que as mesmas adquiriram
conhecimento para proporcionar o manejo adequado da alergia no dia a dia proporcionando qualidade de vida tanto para a criança
acometida, quanto para o âmbito familiar na qual está inserida. Além disso, a experiência adquirida no decorrer da execução do projeto foi
de grande valia para o enriquecimento pessoal e profissional da equipe.
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ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL DE ALTA PARA UM PACIENTE ATENDIDO EM UM HOSPITAL DE EMERGÊNCIA E


TRAUMA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Thamires Mabel Queiroz de Oliveira, Natália Bezerra Pereira, Janaina Severo de Lima Gama

INTRODUÇÃO - O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes localizado em Campina Grande no estado
da Paraíba foi cenário do Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica do curso de Bacharelado em Nutrição da Universidade Federal de
Campina Grande. Sendo assim, o presente estudo aborda o caso do paciente J. T. A. do sexo masculino, 58 anos de idade. O mesmo foi
diagnosticado com coledocolitíase, colelitíase, colecistite aguda, massa em cabeça de pâncreas, gastrite erosiva e úlcera gastrintestinal.
OBJETIVO - Realizar uma intervenção dietoterápica de alta de acordo com as patologias e o estado nutricional supracitados. MATERIAL
E MÉTODOS - Realizou-se a anamnese alimentar, a antropometria e a coleta dos exames bioquímicos. A antropometria foi obtida a partir
da mensuração do peso e estimativa da altura do joelho para posterior cálculo do índice de massa corporal. Logo após, foram calculadas as
necessidades energéticas pela equação de Harris e Benedict. Quanto à distribuição de macronutrientes, utilizou-se 10 a 15% de proteínas,
<25% lipídeos e > 65% carboidratos para o cálculo do valor energético total. O plano alimentar foi calculado por meio do sistema de
equivalentes e contemplou o aumento da ingestão de frutas e verduras, oleaginosas, alimentos integrais e gorduras monoinsaturadas e
poliinsaturadas, além disso, foi proposto o maior fracionamento das refeições e a indicação de suplementação por meio do nutren 2.0.
RESULTADOS o paciente mostrou-se apto para seguir as recomendações propostas, porém, não ocorreu um acompanhamento posterior a
conduta, devido o mesmo ter recebido alta e não retornar ao hospital. CONCLUSÃO A conduta dietoterápica adotada visou proporcionar
melhoras no estado de saúde do paciente e promover o alcance da qualidade de vida. Além disso, esta experiência mostrou-se
enriquecedora para os acadêmicos envolvidos, visto que o estágio é o momento que podemos vivenciar a rotina da prática clínica do
nutricionista.

O PAPEL DA DIETA RICA EM FITOESTRÓGENOS NO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA NO


PERÍODO DA MENOPAUSA.
Jaqueline Aquino dos Santos, Thais Porto Ribeiro, Estefani Cabral dos Santos

INTRODUÇÃO: O câncer de mama figura uma das maiores causas de morbi-mortalidade no mundo e apresenta-se como a neoplasia
maligna mais incidente entre as mulheres1. Vários fatores estão associados a incidência do câncer de mama na população, dentre eles
destacam-se a obesidade, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados, genética familiar, menarca precoce e menopausa tardia podendo
destacar o hormônio2. Estudos mostram a identificação de alguns determinantes para o câncer de mama, assim como os fatores protetores
e métodos terapêuticos adequado para o tratamento e prevenção3. A dieta, por sua vez, tem demonstrado um papel fundamental no
tratamento de patologia cancerígena mamaria4. OBJETIVO: Investigar o papel da dieta de fitoestrógenos no tratamento do câncer de
mama, apresentando as possíveis atividades quimiopreventivas e evidenciando a capacidade protetora. MÉTODO: Realizou-se uma
pesquisa do tipo bibliográfica descritiva de artigos publicados de 1999 à 2017 nas bases de dados: Scielo, LILACS e google acadêmico,
usando como descritores: câncer, quimioprevenção, dieta, fitoestrógeno. RESULTADO: Foi possível identificar através desse estudo que
alguns alimentos funcionais possuem substâncias que podem exercer atividades quimiopreventivas. A soja vem sendo bastante estudada
em relação ao tratamento do câncer de mama por ser rica em Isoflavonas, fitoestrógenos que podem exercer funções semelhantes ao
estrogênio5. Estudos epidemiológicos comprovam que uma dieta rica em fitoestrógenos não só protege contra o câncer de mama, mas
melhora os sintomas da menopausa e esta associada com a redução do risco de várias doenças6. CONCLUSÃO: Contudo novas pesquisas
nesta área devem ser estimuladas a obter melhor esclarecimento sobre os mecanismos de ação dessa substância no organismo, já, que
alguns estudos comprovam a atividade quimiopreventiva em neoplasia mamária e outras doenças.
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TRANSIÇÃO NUTRICIONAL EM CRIANÇAS DE BAIXA RENDA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.


Marcelo Castanheira Ferreira, Raquel Martins Martinez, Bruno dos Santos de Assis, Deborah Barbosa Vahia de Abreu, Ana Talitha
Simões de Oliveira Rosa

INTRODUÇÃO: As últimas duas décadas foram marcadas por importante redução, porém persistência, nos déficits de estatura, bem como
uma franca queda no baixo peso infantil e incrementos substanciais nas prevalências de excesso de peso (CONDE E MONTEIRO, 2014),
fenômeno observado nos países latino-americanos em desenvolvimento (WHO, 2016), como o Brasil. OBJETIVO: Analisar as
prevalências de déficit de estatura, déficit e excesso de peso em crianças de baixa renda, na zona norte do município do Rio de Janeiro.
MÉTODO: Série histórica de inquéritos nutricionais, realizada com crianças de 1 a 10 anos de idade, assistidas por instituição educacional
filantrópica no Rio de Janeiro, nos anos de 2005 (n=259), 2009 (n=314) e 2016 (n=369). Em cada ano estimou-se as prevalências de baixa
estatura (índice estatura/idade < 2 z-escores), déficits de peso (IMC/idade < -2 z-escores), excesso de peso e obesidade (IMC > +1 e +2 z-
escores, respectivamente), segundo a referência da Organização Mundial da Saúde (2006). CAAE - 0017.0.313.000-07. RESULTADOS:
A proporção foi semelhante entre os sexos, bem como nas faixas de idade abaixo e acima de 5 anos, nos três inquéritos. A prevalência de
déficit de estatura foi ínfima nos primeiros estudos (1,9; 1,3%) e subiu no ultimo (5,1%), possivelmente atribuída a entrada de crianças
novas com desnutrição pregressa. O percentual de crianças com IMC/idade < -2 z-escores manteve-se abaixo de 2,5% durante todo o
período, chegando a inexistência de casos em 2016. O excesso de peso atingia 1 a cada 3 crianças em 2005, alcançando metade no final do
período, sem distinção por sexo ou faixa etária. Já a obesidade dobrou no último intervalo, acometendo 19,7% das crianças, sendo mais
evidente naquelas acima de 5 anos (24,6%). CONCLUSÕES: A obesidade, em detrimento da desnutrição, aumentou em ambos os sexos e
faixas etárias estudadas, porém com maior intensidade entre escolares.

INTOLERÂNCIA À LACTOSE, UMA BREVE REVISÃO DA LITERATURA.


Aline de Oliveira Souza, Sebastião Ânderson Dantas da Silva

INTRODUÇÃO: A intolerância à lactose é diagnostica pela falta ou deficiência da produção de uma enzima lactase, que serve para digerir
a lactose. Assim a lactose vai ser fermentada por bactérias no intestino e produzir ácido láctico e gases. Essas bactérias causam sintomas
como distensão, flatulências e diarreia. Pessoas intolerantes que consomem produtos com lactose podem piorar seu quadro, comprometer
sua saúde e causar diversas complicações. Por esse motivo, uma das técnicas comuns no mercado são os alimentos zero lactose, para que
os indivíduos se alimentarem bem mesmo com dietas restritas. OBJETIVOS: Apontar a eficácia de uma alimentação com sabor e uma
menor convivência em família. MATERIAL E MÉTODO: Este trabalho se deu com base de uma revisão sistemática da literatura, na qual
foram consultados artigos com pesquisa realizada nas bases de dados SCIELO, LILACS, SAÚDE E PESQUISA E PUBMED, em um
intervalo de tempo de 7 anos. RESULTADOS: A cada ano aumenta o número de pessoas intolerantes a lactose, e esse crescimento é igual
em relação as formas de conviver com ela (MATTAR e MAZO, 2010). Os produtos para dietas restritas em lactose proporcionam
refeições que minimizam os sintomas da doença, além de serem enriquecidos com alguns minerais e vitaminas, melhorando a saúde de
quem os consome. CONCLUSÃO: O efeito dos alimentos zero lactose tem o efeito de melhorar os sintomas apresentado por indivídu os
intolerantes quando substituídos pelos produtos convencionais, minimizando assim os inúmeros efeitos causados que afetam a saúde do
indivíduo.
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PROBIÓTICOS NO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS:


UMA REVISÃO.
Liliane Oliveira dos Santos, Daline Fernandes de Souza Araújo, Carolina Cunha de Oliveira, Adriana Lúcia de Souza

Introdução: A disbiose intestinal configura uma importante característica da Doença Inflamatória Intestinal, uma condição inflamatória
crônica que compreende em especial Doença de Crohn e Colite Ulcerativa. O uso de probióticos para manutenção e indução da remissão da
doença tem sido bastante estudado. Objetivo: Avaliar se há evidências que comprovem o uso de probióticos na prevenção e tratamento de
Doença Inflamatória Intestinal. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática nas bases de dados PubMed e Bireme, usando os
descritores intestinal microbiota, “inflammatory bowel disease”, “ulcerative colitis” e “Crohn's disease” cruzados com “probi otic”,
incluindo o período 2010-2017, ensaios clínicos randomizados com humanos e ensaios com animais, que comparavam o uso de probióticos
para manutenção e/ou indução da remissão na doença, e excluídos artigos de revisão, e aqueles que não apresentavam a dose probiótica
utilizada. Resultados: 18 estudos foram selecionados - 11 sobre o efeito no tratamento (CUI et al., 2016; D’INCÀ et al., 2011; GARRIDO-
MESA et al., 2015; LEBLANC et al., 2011; MATTHES et al., 2010; NG et al., 2010; OLIVA et al., 2012; TURSI et al., 2010; YOON et al.,
2014; ZHENG et al., 2014; ZHOU et al., 2012) e 7 na prevenção de recidivas (ASSIS et al., 2016; BOURREILLE et al., 2013; CHAVES;
PERDIGON; DE MORENO DE LEBLANC, 2011; DICKSVED et al., 2012; HEGAZY; EL-BEDEWY, 2010; KIM et al., 2010;
SRUTKOVA et al., 2015). Constatou-se que o gênero Lactobacillus é o mais estudado e o que mais apresenta resultados positivos, seguido
de Bifidobacterium e Streptococcus. As doses probióticas que foram capazes de demonstrar efeitos benéficos variaram de 1x107 a 2x1010
Unidades Formadoras de Colônia. Conclusão: O uso de probióticos apresentam um potencial anti-inflamatório, sendo benéfico tanto no
tratamento quanto na prevenção da doença inflamatória intestinal. Entretanto, mais estudos devem ser realizados para indicação do seu uso
com maior segurança.

A IMPORTÂNCIA DO USO DA FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA PARA PROMOÇÃO À SAÚDE.


Maiara Laiany da Costa Araújo, Larissa Rayanne Da Costa Varela, Samara Medeiros de Araújo, Izabel Cristina de Oliveira

O uso da fitoterapia na atenção básica é uma prática milenar e vem se destacando no Brasil. Dentre os benefícios gerados a população,
além da saúde, destacam-se: a revitalização do conhecimento popular, sua aplicabilidade no cotidiano das Unidades Básicas de Saúde,
maior vínculo entre usuário-equipe de saúde e o tratamento complementar nas principais doenças crônicas não transmissíveis. Nesse
contexto, o presente estudo objetivou identificar a importância do uso da fitoterapia na atenção básica para a saúde do usuário. Foi
realizado um levantamento bibliográfico de caráter exploratório qualitativo por meio de artigos, periódicos, teses e dissertações nacionais
no período de 2006 a 2015. Concluiu-se que a fitoterapia ainda é pouco explorada no âmbito da atenção primária a saúde, possivelmente
pela falta de qualificação dos profissionais, apoio político sobre as Políticas já implantadas, a adesão dos gestores locais, sugerindo assim
maior investimento nessa área para melhorar a qualidade de vida da população.

DIETAS DA MODA E SEU IMPACTO NO ORGANISMO HUMANO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.


Ivania Samara dos Santos Silva, Maria Tereza Lucena Pereira, Raíra da Silva Campos

INTRODUÇÃO: Atualmente observa-se uma grande preocupação na busca do corpo perfeito imposto pelos padrões que a mídia oferece,
ao difundirem matérias sobre alimentação, estética e saúde são impregnadas ideologias formadas por padrões homogeneizados de saúde e
beleza, que correspondem a um corpo magro, forte e torneado, sem levar em consideração o biótipo e padrões de vida de cada indivíduo.
Estratégias são desenvolvidas constantemente, muitas delas sustentadas por aparatos científicos que modificam os hábitos e estilos de vida
da sociedade, tudo isso para alcançar o corpo almejado, dentre essas estratégias destacam-se as dietas da moda. OBJETIVO: discutir os
efeitos da utilização de dietas da atualidade no organismo humano. METODOLOGIA: O levantamento de dados foi baseado na literatura
especializada através de consultas em artigos científicos selecionados, publicados no banco de dados do Scielo, Pubmed, Google
Acadêmico, por meio das palavras chaves, Jejum intermitente, Low carb, Dukan e dietas da moda. RESULTADOS: A dieta de baixo
carboidrato, conhecida como Low carb se demonstra eficaz em curto prazo para a perda de peso, diminuição dos níveis de triglicerídeos,
aumento do HDL, aumento da adiponectina, em relação ao jejum intermitente os resultados apontam melhorias no perfil lipídico, redução
das respostas inflamatória, porém apenas a curto prazo , já a dieta do doutor Dukan apesar de ir na mesma linha de raciocínio da low carb
apresenta agravamentos pois sua ideologia aponta que os indivíduos devem consumir a vontade proteína e gordura, o que implicaria
confusão alimentar dos adeptos, e consequentemente aumento de peso. CONCLUSÃO: As dietas da moda não dispõem de métodos
individualizados, e que apesar de algumas apresentarem resultados positivos, os seus efeitos em longo prazo ainda não são conhecidos,
sendo necessários novos estudos.
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE HUMANO ORDENHADO E DISTRIBUÍDO EM POSTO DE COLETA NO


MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ – RN.
Maiara Laiany da Costa Araújo, Larissa Rayanne Da Costa Varela, Izabel Cristina de Oliveira, Samara Medeiros de Araújo

O Posto de Coleta de Leite Humano é responsável por coletar e distribuir Leite Humano em quantidade e qualidade suficientes àqueles
recém-nascidos impossibilitados de serem amamentados diretamente do peito. Com objetivo de avaliar a qualidade do Leite Humano
ordenhado e distribuído em um Posto de Coleta de Leite Humano localizado no município de Santa Cruz – Rio Grande do Norte. Foram
coletadas 14 amostras de leite humano cru e pasteurizado, do tipo maduro, no período entre junho a novembro de 2012. Em seguida as
amostras foram transportadas ao laboratório Multidisciplinar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para realização das análises
de coliformes total e termotolerantes, e análises físico-químicas para determinação da composição centesimal, extrato seco total, pH e
acidez. Detectou-se contaminação em 100% das amostras de leite humano cru e 42,8% no leite humano pasteurizado por coliformes totais,
onde 85,7% e 14,3% eram de origem fecal, respectivamente, revelando pasteurização eficaz para 86% das amostras. Na composição
centesimal verificou-se perdas energéticas nas amostras de leite pasteurizado, possivelmente pelos processos de congelamento, estocagem
e pasteurização. Quanto aos resultados de pH e extrato seco total, não foram observadas diferenças significativas, apenas para acidez. O
leite humano cru apresentou acidez superior 8,0 ºD em 86% das amostras, caracterizando-o como impróprio para o consumo dos lactentes,
enquanto que 100% das amostras de leite humano pasteurizado apresentaram abaixo desse valor. Portanto, sugere-se estudos adicionais na
área, a fim de melhor avaliar a qualidade do leite humano coletado no Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Público Federal, antes
mesmo de ser encaminhado ao Banco de Leite Humano, evitando assim seu desperdício, já que este pode chegar em condições
desfavoráveis.

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO CARDÁPIO DA ALIMENAÇÃO ESCOLAR DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO


NORTE: UM ESTUDO DESCRITIVO.
Larissa Rayanne Da Costa Varela, Maiara Laiany da Costa Araújo, Izabel Cristina de Oliveira, Samara Medeiros de Araújo

O programa Nacional de Alimentação Escolar surgiu no ano de 2013 como objetivo de planejar cardápios nas escolas de todo o país, de
forma a oferecer um aporte de macro e micronutrientes necessários aos estudantes atendidos na rede básica de ensino. Sendo assim foi
realizado um estudo para avaliar a composição nutricional do Cardápio da Alimentação Escolar e verificar sua adequação segundo as
recomendações preconizadas pela legislação. Foi avaliado o cardápio semanal de um município do Rio Grande do Norte, sendo calculada
o teor de calorias, carboidratos, lipídeos, proteínas, fibras, sódio e ferro das preparações, sendo os resultados encontrados comparados à
composição centesimal direcionadas aos alunos do Ensino Fundamental da faixa etária de 6 a 10 anos. Foram encontradas médias
insatisfatórias de fibras e ferro, nutrientes importantes para o desenvolvimento da criança. Portanto há a necessidade de adequação destes
nutrientes para que atendam às normas do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

CULTO AO CORPO: SEUS VEÍCULOS DE PERSUASÃO E SUA INFLUÊNCIA SOB A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM
CORPORAL.
Larissa Rayanne Da Costa Varela, Maiara Laiany da Costa Araújo, Izabel Cristina de Oliveira, Samara Medeiros de Araújo

Tendo em vista as possíveis influências que o indivíduo pode sofrer, sejam elas por meio da mídia ou das instituições sociais associadas à
sua representação social acerca do corpo, destaca-se a relevância desta pesquisa para a construção profissional do nutricionista, uma vez
que esta categoria trabalhista em sua totalidade sofre estigma relacionado ao corpo, originando assim conflitos pessoais. Estes conflitos são
oriundos da exigência de um perfil antropométrico irreal, inacessível, levando indivíduos à escolha da profissão no intuito de possíveis
soluções para suas inquietações, tendo em vista que existe a possibilidade de o estigma ter sido imposto ao indivíduo antes de sua inserção
na universidade. O objetivo do estudo foi realizar uma revisão da literatura de artigos científicos relacionados a construção da imagem
corporal e sua relação com a satisfação corporal em diferentes áreas de atuação profissional, sendo estas os cursos de Nutrição,
Enfermagem e Psicologia. Para tanto usou-se como meio para consulta virtual o banco de dados do Scielo, onde foram encontrados 9
artigos nas bases de dados consultadas que problematizavam “satisfação corporal” dentro das profissões citadas. Destes foram
selecionados 5 para a construção da discussão acerca da satisfação corporal nas três áreas trabalhistas. Diante dos achados p ode-se
verificar que a insatisfação corporal, a depender do grau, pode interferir em várias etapas a vida do indivíduo, podendo modificar seu estilo
de vida, sobretudo, os hábitos alimentares, mas também pode comprometer seu desempenho psicossocial, físico e/ou cognitivo.
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EFEITO DE DIETAS HIPERLIPÍDICAS EM RATOS WISTAR OBESOS SUBMETIDOS A EXERCÍCIO FÍSICO: UMA
REVISÃO DA LITERATURA.
Renally de Lima Moura, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Natália Dantas de Oliveira, Davi Aires de Oliveira, Rita de Cássia de Araújo
Bidô

INTRODUÇÃO: A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura no corpo, em decorrência de vários fatores, entre eles, do consumo
excessivo de calorias na alimentação. A redução ou prevenção da obesidade tem sido alvo de muitas pesquisas no âmbito da saúde, as
quais buscam incluir a prática de atividades físicas e uma alimentação saudável como prioridades da população. O exercício físico pode
contribuir para a redução do peso corporal, fazendo com que haja um equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas na dieta e as
quantidades eliminadas durante o exercício. Para estabelecer a possibilidade da relação dieta-exercício, existe alguns estudos na área da
nutrição experimental que avaliam os efeitos de dietas hiperlipídicas em ratos obesos, como uma alternativa para a experimentação em
humanos, devido às questões éticas inclusas. OBJETIVOS: Diante disso, objetivou-se revisar a literatura a respeito do efeito de dietas ricas
em lipídios associadas ao exercício físico em ratos wistar. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura disponível, com análise
qualitativa. Para a busca de dados foram utilizadas as bases de dados SciELO e portal periódicos CAPES. Para o levante bibliográfico
foram usados os seguintes descritores: rats, obesity e physical exercise. Foram encontrados 232 artigos, dos quais passaram por
determinados critérios de inclusão e exclusão, sendo apenas 08 deles selecionados. RESULTADOS: Através dos estudos analisados, nota-
se que ratos submetidos a dietas hiperlipídicas associadas ao exercício físico, como por exemplo, natação e esteira, apresentaram
capacidade de reduzir a gordura corporal em comparação aos ratos que foram submetidos ao mesmo tipo dieta, porém sem o exercício
físico, de acordo com os parâmetros murinométricos e bioquímicos avaliados. CONCLUSÃO: Diante disso, nota-se que uma
suplementação hipercalórica/hiperlipídica acompanhada de exercício físico de intensidade leve e moderado proporciona efeitos
significativos na redução de gordura corporal.

ESTUDO DE CASO: PACIENTE COM HIPER URICEMIA APÓS DIETA E ORIENTAÇÕES NA MANIPULAÇÃO DE
ALIMENTOS.
Aryane Lima Rolim, Maria Auxiliadora Menezes de Souza, Fernanda Paula Escócio Souza, Victor Hugo Eleres Santos

Ácido úrico produto final do metabolismo das purinas dos alimentos, síntese de novo e catabolismo tecidual. Após tratamento corretivo, a
dietoterapia adequada é necessária para diminuir os fatores de riscos para recorrência de hiperuricemia. Importância do acompanhamento
nutricional na diminuição e controle de ácido úrico em pacientes atendidos no Programa de Assistência Estudantil do DAIE. Obtidos pela
anamnese (gênero e idade); aspectos clínicos(patologias associadas, histórico familiar)análise dos exames laboratoriais (Sangue, Urina e
fezes) antropometria(peso, estatura, índice de massa corporal, circunferência da cintura; estilo de vida(tabagismo, etilismo e sedentarismo),
consumo alimentar através do recordatório alimentar 24 horas e Indice de Massa Corporal. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em
pesquisa em Seres Humanos do instituto de ciências da saúde da UFPA, sob o parecer de n° 983.353. Paciente L.V.R, sexo masculino, 57
anos, relatou pressão arterial elevada. Retornou com exames, verificados níveis elevados triglicerídeos, glicemia e ácido úrico (158mg/dl,
115mg/dl e 7,9mg/dl respectivamente) e HDL baixo (36mg/dl). Consumo alimentar: faz 3 refeições dia (Desjejum (07h-09h), almoço
(12h-13h) e janta (18h-19h)). Elaborado plano alimentar de 1700 Kcal diárias e restrição de alimentos ricos em purina. Após 3 meses em
pré-obesidade (IMC=26,6), sendo que foi de 67,70Kg, para 63,2Kg. Terceira consulta, retorno de exames, observado valores elevados de
ureia, ácido úrico, glicemia, cálcio total e TGP (50mg/dl, 7,5mg/dl, 106mg/dl 11,2 mg/dl e 52mg/dl). Após 3 meses, quarta consulta
verificado exames de retorno, constatou triglicerídeos, glicemia e ácido úrico elevados (195mg/dl, 105mg/dl e 7,5 mg/dl) e HDL baixo
(34mg/dl). Paciente relata continuidade, (62,5Kg), quarta consulta. Manteve-se a conduta, portanto. Na quinta consulta, peso estagnou em
62,6Kg, sendo verificada a eficácia das condutas nos resultados de exames, estando alterado apenas glicemia e triglicerídeos, (118mg/dl e
168mg/dl). Ácido úrico normalizado (5,9 mg/dl). Dietoterapia adequada, teve resposta positiva na redução níveis séricos de ácido úrico,
melhorando inclusive lipidograma.
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O PAPEL DA INTERLEUCINA-13 NA PATOGÊNESE DA RETOCOLITE ULCERATIVA.


Tamires Amaro Rodrigues, Joselane Maria da Silva, Antonia Charliene Pereira da Silva, Regina Márcia Soares Cavalcante

INTRODUÇÃO: A Retocolite Ulcerativa (RCU) é uma doença inflamatória intestinal difusa, que acomete exclusivamente o cólon,
afetando seus segmentos isolada ou universalmente, porém é raro o trecho retal ser preservado. Classifica-se em leve, moderada ou grave e
é considerada como um fator de risco para o câncer colo-retal. OBJETIVO: Esse trabalho teve como objetivo compreender o papel da
Interleucina-13 na patogênese da Retocolite Ulcerativa. METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa de levantamento bibliográfico,
através de periódicos nacionais e internacionais, publicadas no até dezembro de 2016. A busca foi realizada nas bases de dados em saúde:
Pub Med, Scielo e BVS, utilizando o termo os termos “interleucina” e “retocolite ulcerativa”. Foram consultadas 39 diferentes literaturas e,
dentre estas 08 relacionavam Interleucina 13 e Retocolite Ulcerativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os diversos estudos envolvendo
RCU mostram que como muitos componentes da resposta imunitária, a Interleucina-13 (IL-13) possui um papel fisiológico na luta contra a
infecção, porém pode provocar efeitos patológicos quando houver alguma falha na sua produção ou na ligação com os seus receptores. A
IL-13 afeta o transporte electrogênico ativo de sódio, bem como a função de barreira epitelial intestinal, atuando no intestino como um
potente modulador do transporte transcelular de íons. Essa citocina implica ainda na disfunção da barreira epitelial estimulando a apoptose
e regulando a expressão de claudina-2, proteína formadora de poros no epitélio. No entanto os estudos apresentam controvérsias quanto ao
aumento luminal da IL-13 na Retocolite Ulcerativa. CONCLUSÃO: De acordo com os estudos observados a interleucina 13 possui um
importante papel na patogênese da retocolite ulcerativa, porém, necessita-se de mais estudos para melhor esclarecimento da ação dessa
citocina e quais mecanismos estão envolvidos no desenvolvimento da doença.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA RETOCOLITE ULCERATIVA NO BRASIL.


Tamires Amaro Rodrigues, Joselane Maria da Silva, Regina Márcia Soares Cavalcante

INTRODUÇÃO: Doença inflamatória intestinal (DII) é o termo atualmente usado para designar duas doenças consideradas idiopáticas até
o momento: doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCU). A RCU é caracterizada pela inflamação difusa da mucosa e submucosa
limitada à região retal e ao cólon. É classificada de acordo com a extensão máxima da inflamação observada por meio da colonoscopia e
pode ser dividida em distal e doença mais extensa. A doença distal refere-se à inflamação da mucosa retal, quando compromete a mucosa
até a flexura esplênica é denominada RCU do hemicólon esquerdo, e quando se estende a partir do cólon transverso proximal é
denominada RCU extensa. OBJETIVO: Conhecer o perfil epidemiológico da retocolite ulcerativa no Brasil. METODOLOGIA: O estudo
foi realizado por meio de uma revisão de literatura do tipo narrativa, com busca de artigos disponíveis na íntegra em português e inglês,
publicados entre 2011 e 2016, nas bases de dados, SciELO, PubMed e Science Direct, utilizando como descritores: “doença inflamatória
intestinal”, “retocolite ulcerativa” e “epidemiologia” isolados e/ou combinados. Inicialmente foram selecionados 26 artigos e após a leitura
completa 18 estudos foram considerados elegíveis para análise. Entretanto, 11 artigos foram excluídos por duplicidade nas bases de dados
resultando em uma amostra final de 06 manuscritos. RESULTADOS: Verificou-se que a maioria dos estudos foram realizados na região
nordeste, sendo a RCU predominante em mulheres, adultos jovens (idade entre 35, 2 e 40 anos), envolvendo todo o cólon e acompanhada
de DC. CONCLUSÃO: Informações sobre a epidemiologia brasileira da RCU, ainda são incipientes e escassas na literatura, entretanto o
estudo pode verificar a incidência significativa da doença, apesar de não revelar sua taxa real, o perfil clínico dos portadores de RCU se
assemelha com a bibliografia nacional disponível
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AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM RÓTULOS DE BISCOITOS DO TIPO RECHEADO COMERCIALIZADOS NA


CIDADE DE PICOS-PI.
Stefany Dourado da Silva, Jucianne Martins Lobato, Bárbara Karoline Rego Beserra Alves, Carlos Eduardo Pires da Silva, Julianne
Viana Freire Portela

Introdução: A rotulagem de alimentos nutricionais industrializados, de onde se obtêm acesso às informações nutricionais e aos
parâmetros que indicam qualidade e segurança de seu consumo, é de suma importância devido a sua relação com a saúde da população
consumidora, para que as mesmas, tendo acesso às quantidades de cada nutriente contido neste produto, possam decidir, na hora da
compra por um alimento que ela considere mais adequado. Objetivo: Avaliar a informação nutricional contida nos rótulos de diversas
marcas de biscoito recheado de acordo com Resoluções da Diretoria Colegiada n° 259, 360 e 359 da ANVISA. Materiais e Métodos: Foi
realizada uma análise descritiva dos rótulos de 06 (seis) amostras de biscoito recheado sabor chocolate, de diferentes marcas, coletados
em comércio local da cidade de Picos – PI. Avaliaram-se os valores nutricionais que devem ser declarados nos rótulos do referido
produto, bem como se estes encontravam-se de acordo com a legislação vigente. Resultados e discussão: Todas as amostras de biscoito
recheado, sabor chocolate, estavam de acordo com o preconizado pela ANVISA para a rotulagem nutricional, estando estas apresentadas
de forma clara e objetiva, promovendo fácil compreensão pelo consumidor. Somado a isto, 50% das marcas avaliadas, apresentavam
informações adicionais como teor de colesterol, ferro, vitamina A, açúcares, gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas. Conclusão:
Verificou-se que nenhuma amostra estava fora dos padrões estabelecidos pelas normas legislativas, mesmo assim, é imprescindível uma
contínua fiscalização por parte dos órgãos competentes, a fim de evitar qualquer risco à saúde do consumidor.

TENDÊNCIA FOOD TRUCK: UMA ANÁLISE PRELIMINAR SOBRE A NECESSIDADE DE DIETAS ESPECIAIS NA
ALIMENTAÇÃO URBANA.
Maria Tereza Lucena Pereira, Anna Clara Lucena Pereira, Raíra da Silva Campos, Ivânia Samara dos Santos Silva

INTRODUÇÃO: Com o advento da globalização o consumo de alimentos fora de casa se tornou progressivamente corriqueiro, tornand o-
se parte do cotidiano de muitos indivíduos que estudam ou trabalham relativamente longe de onde residem. O food truck pode ser
caracterizado como uma tendência que vem conquistando milhares de pessoas, e consiste em um serviço de alimentação móvel que pode
prestar atendimento em diversos locais, consequentemente atingindo uma diversidade de pessoas. Justamente por esse fato, o food truck
pode ser uma ótima alternativa para facilitar o acesso à uma dieta adequada por parte de indivíduos que apresentam necessidades especiais;
como intolerância à lactose, doença celíaca, diabetes mellitus, dentre outras patologias. OBJETIVOS: Desenvolver um projeto
arquitetônico de um food truck que forneça uma alimentação adequada, voltada para indivíduos que apresentam necessidades nutricionais
especiais, além de serem desenvolvidas atividades de educação alimentar que visem facilitar escolhas saudáveis pelo consumidor de
comida de rua. METODOLOGIA: A elaboração do projeto foi baseada em normas e leis vigentes no Brasil que dispõem sobre o correto
funcionamento de Unidades de Alimentação e Nutrição, acessibilidade e utilização de materiais, dentre as quais: Vigilância Sanitária de
Alimentos e NBR 9050. A arquiteta responsável pelo qual utilizou os programas CAD e Sketchup, que são ferramentas computacionais
que auxiliam nos desenhos técnicos. RESULTADOS: O projeto culminou em uma estrutura móvel que apresenta espaços voltados para
preparação e comercialização de alimentos orientados por um Profissional Nutricionista, desenvolvimento de atividades de educação
alimentar, horta portátil e área de comensalidade. CONCLUSÃO: Considerando que a suma maioria das unidades de alimentação urbana
oferecem dietas ultraprocessadas e restritas em possibilidades para indivíduos que apresentam necessidades especiais, o presente trabalho
apresenta uma ótima alternativa de inclusão aos que denotam de patologias, ou anseiam por alimentação saudável e que por algum motivo
precisam se alimentar fora de casa.
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USO DOS PROBIÓTICOS NA GESTAÇÃO.


Luciana Costa da Fonseca, Maria Rayane Araújo Ferreira, Jahy Alves dos Santos, Josiane Patrícia Â. N de Melo, Vanessa Meira Cintra
Ribeiro

INTRODUÇÃO: Os probióticos são considerados suplementos de microrganismos que auxiliam o organismo melhorando o equilíbrio da
microbiota intestinal. A gestação é um momento fisiológico que acompanha a vida da mulher, segue com algumas adaptações fisiológicas
e também sintomas de desconforto, como azias, vômitos e constipação. A constipação é caracterizada por esforço durante a defecação,
fezes grumosas ou duras, sensação de evacuação incompleta ou obstrução anorretal, menos de três defecações por semana. OBJETIVO:
Avaliar o efeito benéfico da ingestão de probióticos na gestação. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo de revisão da literatura.
As buscas foram realizadas na base de dados SciELO, entre os anos de 2012 a 2017, onde se utilizou os descritores: o uso dos probióticos
na gestação, benefícios dos probióticos, constipação na gestação. RESULTADOS: Um estudo demonstrou que o uso de uma mistura
probiótica multiespecífico parece ser segura e possivelmente eficaz na constipação durante a gravidez. As pacientes relataram uma
melhora no quadro geral, com informações de aumento da frequência de defecação, alívio na sensação ao defecar, diminuição na sensação
de obstrução anorretal, na sensação de evacuação e esforço durante a defecação e nos episódios de dor abdominal. Não foram relatados
efeitos colaterais, porém há uma necessidade de um estudo com placebo para confirmar estes dados. Um estudo realizado em gestantes
com suplementação de probióticos nas quatro semanas antes do parto e para as crianças até os seis meses após o nascimento, en controu-se
redução de eczema em crianças com risco para atopia. A suplementação com probióticos nas mães atópicas pode ser realizada durante a
gestação e lactação, para prevenir a sensibilização a antígenos inalatórios e alimentares em seus filhos. CONCLUSÃO: O consumo de
probióticos na gestação possui efeitos positivos na microbiota intestinal, auxiliando na regulação dos movimentos peristálticos e relata-se
ainda a proteção contra reações alérgicas.

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESENÇA DE ASMA E DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D EM ADOLESCENTES.


Leandro Teixeira Cacau, Lisidna Almeida Cabral, Daniele de Araújo Oliveira Carlos, Ana Paula Ribeiro Lima, Rafaele Sales de Andrade
Freire Marques

Introdução: Estudos demonstram que a deficiência de vitamina D (VD) está associada aos crescentes casos de asma. Existem evidências
que a VD participa da maturação pulmonar ainda in útero, e com isto, participa da responsividade das vias áreas, consequentemente da
função pulmonar, além de ter papel no sistema imunológico (BENER, 2014). Objetivos: Avaliar se existe associação entre a presença de
asma e deficiência de VD em adolescentes. Material e métodos: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal realizado com 22
adolescentes asmáticos, entre janeiro e março de 2017, em uma escola pública de Fortaleza, Ceará. A coleta de consumo alimentar de VD
foi realizada através da aplicação em duplicata do Recordátorio Alimentar de 24 horas (RA24h) e analisado através do software Dietbox.
A avaliação de adequação do consumo foi através da Estimated Average Requirements (EAR) presente no Dietary Reference Intakes
(DRI), que estipula para homens e mulheres o consumo de 10mcg/dia. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
com Seres Humanos do Centro Universitário Estácio do Ceará sob o parecer 1.902.xxx. Resultados: A média de consumo de VD foi de
7,23mgc/dia, o que demonstra que a população estudada possui deficiência de VD. Destes, todos referiram possuir asma. Tal resultado
corrobora com a literatura, que demonstra a associação da deficiência de VD e desenvolvimento de asma, sobretudo em crianças
(GOODALL, 2014; BENER, 2014; LITONJUA, 2009). Conclusão: Nota-se que existe relação da presença de sintomas da asma com a
deficiência de VD na amostra estudada. O mecanismo envolvido é fundamentado na função que a VD exerce no sistema imune e na
maturação pulmonar. Contudo, ensaios clínicos bem controlados são necessários para determinar o consumo e nível ideal de VD para
função de prevenção e tratamento da asma.
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A IMPORTANCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDAVÉL: RELATO DE EXPERIENCIA.


Sylmarah da Silva Araújo, Brummel dos Santos, Rayane Larissa Santos de Araújo, Ana Lais de Souza Medeiros Oliveira, Larissa Grace
Nogueira Serafim Melo, Cynthia Lorena Teixeira de Araújo

INTRODUÇÃO: Através de uma alimentação adequada podemos controlar de maneira significativa a prevalência de doenças crônico-
degenerativas, bem como levar uma vida mais saudável e melhor. OBJETIVO: Conscientizar a população acerca da importância da adoção
de hábitos de vida saudáveis. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma mobilização da equipe multidisciplinar (educador físico,
enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e graduandos de nutrição), com o intuído de passar orientações gerais sobre a questão
alimentar, sendo entregue para estes, panfletos com 10 passos de uma alimentação saudável, além da distribuição de hipoclorito e uma
breve explicação sobre sua importância. Realizaram-se serviços de verificação de pressão arterial e teste de glicemia capilar nos
indivíduos. Durante a realização dessas atividades, foi observado o envolvimento da comunidade e o interesse em participar, onde estes
foram incentivados a fazerem perguntas e esclarecerem suas dúvidas. Assim, percebeu-se a importância da educação alimentar e
nutricional como uma estratégia fundamental para enfrentar os novos desafios nos campos da saúde, alimentação e nutrição (Santos, 2012).
CONCLUSÃO: Conclui-se nesse trabalho que trabalhar com a comunidade proporcionou momentos de muito aprendizado a todos os
envolvidos, confirmando que as ações de promoção da saúde podem ser muito participativas e transformadoras.

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR COMO FORMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.


Sylmarah da Silva Araújo Brumel dos Santos, Rayane Larissa Santos de Araújo, Ana Lais de Souza Medeiros Oliveira, Larissa Grace
Nogueira Serafim Melo, Cynthia Lorena Teixeira de Araújo

INTRODUÇÃO: A alimentação nos primeiros meses da criança poderá ter implicações ao longo de sua vida (MONTE, 2017). Apesar de
ter havido diversos avanços quanto ao incentivo à amamentação, no que diz respeito a alimentação complementar, os progressos têm sido
mais tímidos (DIAS, 2010). OBJETIVO: Relatar a experiência acerca de uma intervenção da educação nutricional sobre alimentaçã o
complementar. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, na modalidade relato de experiência, acerca de um trabalho
de Educação Alimentar e Nutricional, desenvolvido por estudantes do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências do Trairi. A intervenção
foi realizada em uma Unidade Básica do município de Santa Cruz/RN, com a participação das mães que acompanhavam seus filhos nas
consultas para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O tema foi abordado entre
as mães de forma prática, levando a uma boa interação entre estudantes e público alvo, com o compartilhamento de experiencias e
angustias quanto à escolha de alimentos nessa fase de transição dos bebês. Foi percebida ainda, a influência dos hábitos e costumes da
família na alimentação dos primeiros meses do bebê. Essa questão foi também levantada em estudo de Costa (2012), que concluiu que
analisar o conhecimento dos pais com relação a alimentação infantil é extremamente salutar, tendo em vista o papel que a familia exerce na
fomação de hábitos alimentares dos filhos. CONCLUSÃO: Conclui-se, portanto, que a identificação de lacunas no conhecimento dos pais,
especialmente em ações de educação alimentar é primordial para o desenvolvimento de estratégias de promoção da saúde infantil.
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ELABORAÇÃO DE UMA FARINHA OBTIDA A PARTIR DO PEDÚNCULO DO CAJU (Anarcardium occidentale L.) SOBRE
DIFERENTES PROCEDIMENTOS.
Micaelle Rodrigues Santos, Alessandra Alexia Paiva e Silva, Elisiane Beatriz da Silva, Jaielison yandro Pereira da Silva, Marília Ferreira
Frazão Tavares de Melo

INTRODUÇÃO: O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e temos ciência de que essas frutas são aproveitadas pelas
indústrias alimentícias em diversos procedimentos, a título de exemplo temos a obtenção de farinhas alternativas. Dentre esses frutos
destacamos o caju (Anacardium occidentale L.), pois apresenta em sua composição vitaminas e sais minerais, constituindo-se como uma
importante fonte nutricional. Sabemos que uma das formas para obtenção de farinhas é por meio da secagem natural ou artificial. Dessa
maneira buscando aproveitar os benefícios nutricionais do caju, a realização da secagem torna-se uma alternativa para conservar suas
características sensoriais, aumentar sua durabilidade e agregar valor na elaboração de novos produtos. OBJETIVOS: Diante disso,
objetivou-se elaborar uma farinha obtida a partir do pedúnculo do caju e elaborada por diferentes métodos. METODOLOGIA: Trata-se
de uma pesquisa de âmbito experimental e laboratorial. Foram feitas três formulações, em que cada uma delas foi utilizada cinco
unidades médias de caju e cada uma passou sobre diferentes procedimentos, a saber: F1) foram apenas cortados; F2) foram cortados e
branqueados por 10 min.; e F3) foram cortados, branqueados por 10 min. e prensados. Após essas etapas os mesmos foram levados para
estufa com circulação e ar forçada a 55°C até obter peso constante e logo após, trituradas para obter a farinha. As amostras foram pesadas
a cada oito horas. RESULTADOS: Obteve-se o peso constante para F1, F2 e F3, respectivamente em 72h, 48h e 32h. Notou-se que o
processo de branqueamento e posterior prensagem ajudou a diminuir o tempo de secagem. CONCLUSÃO: Obteve-se uma farinha que
pode ser utilizada na elaboração de produtos de panificação. Sugere-se então proceder às análises físico-químicas e microbiológicas, para
avaliação de possível alteração dos macronutrientes, e consequente teor nutricional, além de testes de análise sensoriais, para averiguar
sua aceitabilidade.

O POTENCIAL FUNCIONAL DA MACAÚBA (ACROCOMIA ACULEATA (JACQ.) LODD.): UMA REVISÃO DA


LITERATURA.
Sebastião Ânderson Dantas da Silva, Aline de Oliveira Souza

INTRODUÇÃO: A macaúba é uma espécie de palmeira encontrada com maior frequência no bioma Cerrado. De modo geral, a planta por
inteira (polpa, amêndoa, óleo e fibras do resíduo de extração) pode ser amplamente utilizada pelas indústrias alimentícias, cosmético e
farmacêutica gerando uma fonte de renda para a população local. O aspecto funcional da planta é conferido principalmente por suas
amêndoas que apresentam ótima qualidade nutricional. OBJETIVOS: Reportar as pesquisas já realizadas e destacar as propriedades e
impacto da macaúba na alimentação humana. MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se buscas de dados nas bases eletrônicos Scielo,
Periódico Capes, Lilacs, no intervalo de tempo de 3 anos. RESULTADOS: A amêndoa da macaúba é uma fonte boa de lipídeos e ácidos
graxos como o oleico, láurico e palmítico. Além disto, a amêndoa possui em sua composição minerais como o cálcio, fósforo e manganês,
além de proteína e fibras, já sua polpa possui carotenoide caracterizando-a uma coloração amarelo-alaranjado intensa. A macaúba também
possui antioxidade naturais como flavonoide e compostos fenólicos que auxiliam na prevenção de doença humanas. CONCLUSÃO: O
valor nutricional e as propriedades funcionais oferecida pelo fruto da macaúba revela que este é um excelente alimento da floresta tropical
devendo ser implementada na alimentação diária visto que este impacta positivamente na saúde da população.
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DIAGNÓSTICO CLÍNICO LABORATORIAL DE PACIENTES COM HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR E SUA


CORRELAÇÃO COM USO DE HIPOLIPEMIANTES.
Aldrina Laura da Silva Costa Honorato, Vivian Marques Miguel Suen

INTRODUÇÃO: A Hipercolesterolemia Familiar é uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas que se caracteriza por níveis
muito elevados do colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), e pela presença de sinais clínicos característicos, como
xantomas tendíneos e risco aumentado de doença arterial coronariana prematura. A coleta de sangue para determinação de níveis de
colesterol total e LDL-c visando rastrear a HF é de fundamental importância para o diagnóstico do maior número possível de casos e,
consequentemente, para reduzir o impacto da HF sobre a morbimortalidade cardiovascular na população geral. OBJETIVOS: Rastrear
pacientes com hipercolesterolemia familar em uso de drogas hipolipemiantes. ; MATERIAL E MÉTODO: Foi realizada uma triagem de
pacientes com lipidograma, partindo-se de um total de 17.017 pacientes, excluindo-se causas externas de aumento de LDL-c, foram
selecionados 218 paciente com diagnóstico clínico da doença, desses, 51 pacientes aceitaram e compareceram para participar de todas as
etapas da pesquisa, com idades entre 8 e 71 anos de idade, onde os mesmo fizeram coleta de plasma para extração do lipidograma,
avaliação antropométrica e bioimpedância. RESULTADOS: Foi separado grupos em uso de medicação hipolipemiante e sem uso de tais
medicamentos, observou-se que dos 51 pacientes, 31 faziam uso de drogas hipolipemiantes, desses, 21 estavam com valores de LDL
colesterol normais e 10 com valores pouco elevados. Já os pacientes que não faziam uso de medicação, num total de 20 pacientes, todos
apresentaram valores de LDL colesterol muito elevados, percebendo-se assim a importância do uso controlado de tais medicamentos e o
acompanhamento com equipe de saúde. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce e tratamento aliado ao uso adequado de drogas
hipolipemiantes favorece um melhor prognóstico, diminuindo riscos cardíacos.

OFICINA CULINÁRIA DE BOLO COM CASCA DE BANANA: UMA EXPERIÊNCIA COM MULHERES DA ZONA RURAL
DE CUITÉ-PB.
Juliana Barbosa da Silva, Samara Maria de Albuquerque

As pessoas costumam jogar no lixo cascas de frutas e hortaliças, que muitas vezes contêm nutrientes como vitamina C, carboidratos,
proteínas e fibras em quantidades maiores do que as encontradas nas partes consumidas desses produtos. ( ZANELLA). A inserção, neste
caso, de práticas culinárias que promovam o aproveitamento integral dos alimentos na alimentação cotidiana das pessoas, podem ser uma
alternativa para evitar o hábito do desperdício. Oficinas culinárias, por exemplo, poderiam ser um início para disseminação dessas técnicas
na comunidade. OBJETIVO: Deste modo, o objetivo deste trabalho foi o incentivo do aproveitamento integral de alimentos através da
realização de uma receita de bolo de casca de banana. METODOLOGIA: A oficina culinária de bolo de casca de banana foi realizada em
uma comunidade da zona rural do munícipio de cuité com mulheres usuárias do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). A
iniciativa foi feita através de uma parceria entre o curso de nutrição da Universidade Federal de Campina Grande e a Secretaria de
Assistência Social do município. RESULTADOS: A partir de receitas simples podemos evitar o desperdício de partes nutritivas, como
cascas de frutas. Estudos realizados por GONDIM at. al, (2005) demostra que as cascas das frutas apresentam, em geral, teores de
nutrientes maiores do que os das suas respectivas partes comestíveis. Na elaboração do bolo de casca de banana nas oficinas foi bem
sucedida e teve aprovação de todos que estavam presente, ressaltando mais uma vez que é possível criar receitas simples e nutritivas que
evite o desperdício de alimentos. CONCLUSÃO: Em suma, a realização da oficina proporcionou, para a comunidade, uma forma mais
sustentável e nutritiva de utilizar o alimento que antes poderia ir para o lixo.
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TERMOGÊNESE INDUZIDA PELA DIETA: UMA REVISÃO.


Juliana Ramos dos Santos, Aline Cordeiro Ramos, Wylla Tatiana Ferreira e Silva

Os processos de digestão, absorção e utilização dos nutrientes requerem que o organismo gaste certa quantidade de energia. Quando há a
ingestão de alimentos, a produção de calor pelo corpo aumenta para valores acima dos níveis basais. Essa energia gasta é chamada de
Termogênese Induzida pela Dieta, Efeito Térmico dos Alimentos ou Ação Dinâmica Específica. A Termogênese Induzida pela Dieta
representa cerca de 10% do gasto energético diário total. O balanço energético, que é resultado de um equilíbrio entre a ingestão e o gasto
energético, exerce uma importante função tanto no controle do peso quanto no depósito de gordura do corpo. Dentre os elementos que
podem gerar um desequilíbrio no balanço energético estão a ingestão calórica, a termogênese, a oxidação e a estocagem de
macronutrientes. O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo de revisão sobre os elementos relacionados à termogênese
induzida pela dieta. Este estudo trata-se de uma revisão da literatura em artigos científicos a partir dos bancos de dados da SCIELO,
LILACS E MEDLINE com os descritores: dieta, metabolismo energético, termogênese, os quais foram disponibilizados na íntegra e
publicados nos idiomas inglês e/ou português entre os anos de 2012-2017. Foram encontrados quatorze artigos, sendo quatro artigos
analisados. A composição da dieta pode interferir diretamente na homeostase energética, sendo que a termogênese induzida pela dieta pode
apresentar diferentes resultados dependendo da distribuição de carboidratos, proteínas e lipídios, onde a proteína é considerada à que
possui um maior poder termogênico. Conclui-se que a termogênese induzida pela dieta é importante no controle de peso corporal, e a
escolha de determinados tipos de macronutrientes na alimentação pode auxiliar o indivíduo a ter um maior gasto calórico. Palavras Chave:
Dieta, metabolismo energético, termogênese.

RELAÇÃO ENTRE A OBESIDADE INFANTIL E O TEMPO DE ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: UMA


REVISÃO DA LITERATURA.
Aline Cordeiro Ramos, Adriana Maria da Silva, Natália Adriane da Silva Lindozo, Túlio Albuquerque Jacobine, Juliana Ramos dos
Santos

Introdução: A obesidade infantil duplicou entre crianças nos últimos anos em consequência disto, é considerada hoje um problema de
saúde pública em todo o mundo. O aumento na incidência da obesidade infantil é preocupante devido ao risco aumentado que essas
crianças têm de tornarem-se adultos obesos. Uma vez que o excesso de peso infantil é preocupante devido ao risco elevado que elas têm de
tornarem-se mais susceptíveis a diversas condições mórbidas, tais como agravos respiratórios, cardiovasculares, endócrinos, psicossociais,
entre outros (BARROS e RAMOS, 2016). Objetivo: determinar a incidência de obesidade infantil em crianças que receberam aleitamento
materno exclusivo. Material e método: a revisão foi realizada através de artigos publicados em períodos como Pubmed, Scielo e LILACS.
Foram selecionados artigos publicados com resumo e texto completo, no período de 2012 a 2016. Os descritores utilizados foram:
aleitamento materno exclusivo, comorbidades em crianças, obesidade infantil. Resultados: Inúmeros autores têm relacionado o tempo de
amamentação exclusiva e o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Estudos apontam um baixo percentual de obesidade na infância e
na fase adulta de crianças que receberam aleitamento materno exclusivo por 06 meses ou mais. Em contrapartida as que não receberam
aleitamento materno exclusivo, apresentaram obesidade e outras comorbidades, muitas já iniciadas durante a infância. Conclusão: o
aleitamento materno exclusivo apresenta efeito protetor contra a obesidade infantil e pode minimizar os riscos de desenvolvimento de
doenças crônicas na fase adulta.
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CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO EM UMA CLÍNICA


ESCOLA EM SÃO LUÍS – MA.
Allanne Pereira Araújo, Anne Jessilene Viegas Pinto, Fabianne da Silva Barros Leite, Janaina Maiana Abreu Barbosa, Liana Raquel
Rodrigues Braga

Introdução: O consumo alimentar tende a ser direcionado para nutrientes, desconsiderando elementos favoráveis à escolha dos alimentos
(BIELEMANN et al, 2015). Objetivo: Avaliar consumo alimentar de pacientes atendidos no ambulatório de nutrição em uma clínica
escola em São Luís - MA. Métodos: Estudo transversal com 339 prontuários de pacientes atendidos de 2010 a 2015 com coleta de
informações socioeconômicas, estilo de vida e consumo alimentar. Utilizou-se o programa estatístico STATA 13.0. Este estudo foi
aprovado pelo CEP, sob parecer nº 976.916. Resultados: Tratavam-se de mulheres (82,6%), com 30 a 39 anos (27,14%), sem companheiro
(55,16%), com 12 anos de estudo (55,32%) e renda mensal de 1 a 2 salários mínimos (SM) (78,34%). Não eram fumantes (97,35%),
porém consumiam bebidas alcoólicas (24,78%) e eram sedentários (72,86%). Com relação ao consumo alimentar semanal, 43,65%
consumiam salada crua de 1 a 3 vezes e 45,13% consumiam frutas diariamente. Já o consumo de biscoitos amanteigados/recheados e de
refrigerantes foi realizado de 1 a 3 vezes em 30,10% e 41% da amostra, respectivamente. Dentre os pacientes que recebiam até um
SM,57,63% (p=0,03) não faziam consumo de salada crua semanalmente e aqueles com renda mensal a partir de 3 SM, consumiam
refrigerantes todos os dias 13,7% (p=0,05). Conclusão: A renda mensal parece influenciar no consumo alimentar demonstrando a
importância de orientação e acompanhamento nutricionais corretos, para que não haja prejuízos à saúde e qualidade de vida.

PRINCIPAIS FATORES ASSOCIADOS A CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM IDOSAS: UM ESTUDO DE REVISÃO DA


LITERATURA.
Aline Cordeiro Ramos, Adriana Maria da Silva, Natália Adriane da Silva Lindozo, Túlio Albuquerque Jacobine, Juliana Ramos dos
Santos
Introdução: A constipação intestinal é um distúrbio caracterizado pela diminuição da frequência das evacuações a intervalos maiores
que 48 horas, o que permite um aumento da absorção de água pelas paredes do cólon, resultando em fezes duras. Uma alternativa para
melhoria do quadro de constipação é o aumento de fibras. As fibras são classificadas em solúveis (que colaboram para a maciez das
fezes) e as insolúveis (para o aumento no volume fecal e o esvaziamento do cólon). A ingestão recomendada é de 25 a 30g/dia,
compondo uma alimentação variada em frutas, hortaliças e grãos integrais. Objetivo: investigar os principais fatores associados à
constipação intestinal entre idosas. Metodologia: Foi realizado um levantamento em periódicos publicados nas bases de dados: Pubmed,
Scielo e LILACS. Foram selecionados artigos publicados com resumo e texto completo, no período de 2012 a 2016. Os descritores
utilizados foram: constipação intestinal, idosas, doenças intestinais. Resultados: os autores afirmam que a constipação intestinal ocorre
mais frequentemente na faixa etária acima dos 40 anos e a prevalência é três vezes maior na mulher do que no homem. Vale ressaltar é
mais comum em famílias de baixa renda e baixa escolaridade. Idosas são particularmente mais propensas a desenvolver constipação pela
diminuição do tônus da musculatura, presença de doenças crônicas, diminuição da ingestão hídrica e uso de medicações. Conclusão:
diante dos dados analisados evidenciou-se que o aumento gradativo de fibras na alimentação foi bastante eficaz na melhora da
constipação intestinal e que o surgimento da constipação intestinal na maioria dos casos está diretamente relacionado à falta de uma
alimentação e ingestão de água adequadas.
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EFEITOS DO CHÁ DE HIBISCUS SABDARIFFA L. COMO POTENCIALIZADOR DO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO


E ATUAÇÃO COMO ANTI-HIPERTENSIVO.
Milena da Paz Silva, Azelina Laís Santos de Andrade, Yhanka Kerollayne Souza de Oliveira, Jessica Alane Silvano de Lima Silva,
Roana Carolina Bezerra dos Santos

INTRODUÇÃO: O Hibiscus sabdariffa L. é um arbusto da família das Malváceas, cultivada em climas tropicais e subtropicais. Possui
propriedades medicinais – como atividade antioxidante, anti-hipertensiva, anti-hiperlipidémica, anti-inflamatória- desempenhadas por seus
compostos bioativos. OBJETIVO: Objetivou-se neste estudo, avaliar os efeitos do chá de Hibiscus sabdariffa como potencializador do
processo de emagrecimento e atuação anti-hipertensiva, tendo em vista o crescimento nos números de casos de síndrome metabólica
acompanhada de suas comorbidades, bem como a redução desses casos através de medidas não farmacológicas. MATERIAIS E
MÉTODOS: Para realizar esta revisão foram selecionados artigos em inglês, português e espanhol das bases de dados SciELO, PubMed e
MEDLINE. RESULTADOS: Foi visto que a propriedade antioxidante é principalmente atribuída à alta concentração de compostos
fenólicos como os flavonoides que são importantes sequestradores de radicais livres. Sua propriedade hipotensora é modulada por sua
interação com o sistema renina-angiotensina. Em um estudo com pacientes nigerianos apontou uma redução de 76% da pressão arterial. O
extrato de Hibiscus sabdariffa é também um importante redutor de ganho de peso corporal, resultante da regulação de genes envolvidos no
metabolismo lipídico e da atenuação da hipertrofia de células adiposas pelo controle da diferenciação das mesmas, também tiveram ação
sobre a adipogênese. Seus fitoesteróis inibem a absorção do colesterol. O tratamento com Hibiscus sabdariffa mostrou também um
decréscimo significativo dos níveis de lipoproteína de baixa densidade, colesterol e triglicerídeos, sem decréscimo de lipoproteína de alta
densidade. CONCLUSÕES: Hibiscus sabdariffa L. mostrou-se eficaz como coadjuvante no processo de emagrecimento, principalmente
devido aos compostos fenólicos nele presentes, que atuam reduzindo os indicadores das dislipidemias, através de sua capacidade
antioxidante. Alem disso, apresenta ótimo efeito anti-hipertensivo atribuído a sua interação com o sistema renina-angiotensina.

EFEITOS PROTETORES DA SPIRULINA PLATENSIS SOBRE A HIPERLIPIDEMIA.


Roana Carolina Bezerra dos Santos, Azelina Laís Santos de Andrade, Milena da Paz Silva, Yhanka Kerollayne Souza de Oliveira

INTRODUÇÃO: A hiperlipidemia é a presença de níveis elevados de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue ou no plasma. Com a elevada
incidência de obesidade e suas comorbidades, faz-se necessário uma alternativa eficaz para o controle das dislipidemias, como a Spirulina
platensis, uma microalga riquíssima em proteínas, ácidos nucleicos, vitaminas, minerais, contendo também, todos os aminoácidos
essenciais, que são encontrados em maior quantidade na Spirulina que em fontes de origem vegetal. OBJETIVO: Objetivou-se analisar os
efeitos benéficos da Spirulina sobre as concentrações anormais de colesterol, triglicerídeos, lipoproteína de baixa densidade e lipoproteína
de alta densidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas revisões em artigos do SciELO, LILACS e Google Acadêmico, sem
recorte temporal, utilizando os termos Spirulina platensis, dislipidemias, hiperlipidemia. RESULTADOS: Estudos utilizando a Spirulina
em ratos, mostraram que os ratos que foram tratados com Spirulina, não tiveram aumento dos níveis séricos de colesterol e apresentaram
uma significativa diminuição dos níveis de triglicerídeos, diferentemente dos ratos que não receberam o mesmo tratamento. Quando maior
foi a quantidade de Spirulina maior a redução nos níveis de colesterol. Um tratamento com 10% de Spirulina em ratos, aumentou seus
níveis da lipoproteína de alta densidade. Observou-se que o nível de lipoproteína de baixa densidade diminuiu cerca de 20%, e os níveis de
triglicerídeos diminuíram em 50%. Também se realizou um estudo com 30 japoneses onde foram submetidos a 4,2g de diária de Spirulina
durante 8 semanas, resultando na diminuição de colesterol, triglicerídeos, pressão arterial sistólica e diastólica e a elevação da lipoproteína
de alta densidade. CONCLUSÕES: A Spirulina s. se mostrou uma ótima alternativa para a hiperlipidemia, por apresentar efeitos benéficos
sobre as concentrações anormais de lipídios, aumentando a lipoproteína de alta densidade e reduzindo a lipoproteína de baixa densidade,
colesterol e triglicerídeos.
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COMPONENTES NUTRICIONAIS E USO DA PITANGA (Eugenia uniflora L.) NA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: UMA
REVISÃO DA LITERATURA.
Natália Dantas de Oliveira, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Rita de Cássia Araújo Bidô, Renally de Lima Moura, Maria Elieidy Gomes
de Oliveira

INTRODUÇÃO: A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica brasileira. Caracteriza-se pelos frutos
de sabor e odor bastante apreciados pelos seus consumidores e são fontes de diversos nutrientes. Todavia, é uma espécie em risco de
extinção. Por isso, novos produtos podem ser elaborados utilizando-a como base para estimular seu consumo. OBJETIVOS: Dessa
maneira, objetivou- se levantar informações quanto à composição nutricional da pitanga e sua utilização na tecnologia de alimentos.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura científica com análise qualitativa de periódicos atuais e clássicos a respeito da
temática. O levante bibliográfico foi feito nas seguintes bases de dados: SciELO, LILACS e Portal periódicos CAPES; na busca foram
utilizados os seguintes descritores: “Eugenia uniflora”, combinado com “nutrientes” e “produtos”. Para a seleção do material foram
aplicados critérios de seleção e inclusão, tais como: serem artigos originais, dissertações e teses no âmbito da tecnologia de alimentos,
podendo ser no idioma inglês e português. RESULTADOS: O fruto da pitangueira é rico em termos nutricionais com a presença
considerável de cálcio, fósforo e vitamina A e C, além de compostos antioxidantes (carotenoides e compostos fenólicos). A pitanga
apresenta alta perecibilidade, podendo ser aplicado determinados processos tecnológicos visando sua conservação e propiciando assim seu
consumo, como na obtenção de polpa integral congelada, suco engarrafado, desenvolvimento de farinhas, compotas, doces e geleias,
podendo ainda ser adicionada em derivados de leite (iogurtes, bebidas lácteas, etc.), atribuindo, nessas preparações, sabor, além de
nutrientes. CONCLUSÃO: Portanto, a pitanga é um fruto rico nutricionalmente e funcionalmente, além de que é viável sua utilização na
elaboração de novos produtos. Vale ressaltar que mais estudos devem ser realizados com esse fruto, devido à escassez de dados na
literatura científica.

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO DE FAMÍLIAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO-1997/2006.


Luana Carla Lacerda da Cruz, Fernanda Cristina de Lima Pinto Tavares, Layane Carla Lacerda da Cruz, Camilla Messias França da Silva,
Emerson Iago Garcia e Silva

INTRODUÇÃO: Modificações no consumo alimentar têm sido observadas nas últimas décadas, relacionadas à globalização, ao estilo de
vida da população e à situação socioeconômica. Pode-se observar aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, o que contribui
para o desenvolvimento de obesidade e outras doenças. OBJETIVOS: Avaliar a alimentação das famílias do Estado de Pernambuco no
intervalo de um decênio (1997-2006), por situação geográfica e por estado nutricional de adolescentes e adultos. MATERIAL E
MÉTODOS: Trata-se da análise de dois estudos transversais. Foram utilizados os dados oriundos das bases de dados da II e III Pesquisa
Estadual de Saúde e Nutrição no Estado de Pernambuco, realizadas nos anos de 1997 e 2006. Os dados foram analisados conforme
classificação do novo Guia Alimentar para a População Brasileira e organizados segundo área geográfica e estado nutricional de
adolescentes e adultos. RESULTADOS: Dentre os resultados encontrados, o consumo de alimentos ultraprocessados em relação aos
alimentos in natura ou minimamente processados, foi o que apresentou o maior crescimento. Destaque também para o baixo consumo de
frutas e verduras. Foi observada combinação de alimentos tradicionais característicos da dieta brasileira, considerados alimentos saudáveis,
com alimentos industrializados ricos em sódio, gordura e açúcar simples, o que pode aumentar risco de obesidade e outras doenças
relacionadas à nutrição. CONCLUSÃO: Em dez anos, foi grande o aumento do consumo dos alimentos ultraprocessados com alta
densidade energética pelas famílias, o que favorece o desenvolvimento de doenças crônicas e está associado ao maior risco de excesso de
peso, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis.
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IMPORTÂNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DO ÁCIDO FÓLICO NO PERÍODO PRÉ-GESTACIONAL.


Karla Tamyris Elias Cosmo, Christiane Carmem Costa do Nascimento

INTRODUÇÃO: O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, hidrossolúvel, presente em alguns alimentos de origem vegetal, animal, e
na forma sintética. É considerado um requisito indispensável para o desenvolvimento e crescimento normal do feto (LINHARES; CESAR,
2017). No período pré-gestacional os requisitos de ácido fólico aumentam, de modo que, não satisfaz as necessidades metabólicas
materna-fetal, devido o aumento da síntese de DNA e da rápida divisão celular durante o desenvolvimento fetal, sendo necessária a
suplementação desse nutriente (MCSTAY, 2017). OBJETIVO: Apresentar as evidencia cientificas sobre importância da suplementação do
ácido fólico no período pré-gestacional. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando as bases de dados
eletrônicas Google Acadêmico, Scielo e PubMed, no período de 2013 a 2017, através dos unitermos: ácido fólico, suplementação precoce,
e período pré-gestacional. RESULTADOS: Segundo dados desta revisão, constatou-se que, através da suplementação precoce com o ácido
fólico pode-se evitar os danos causados na saúde do feto, possibilitando a formação e o desenvolvimento normal, evitando então, defeitos
no tubo neural e outras patologias (MARCHIONI, 2013). A suplementação deve ser iniciada três meses antes da concepção, em
quantidades adequadas, a qual a Organização Mundial de Saúde recomenda 0,4 a 1,0 mg para mulheres em idade fértil, que deve ser
ingerida durante toda a gestação (OMS, 2013). CONCLUSÃO: A partir do presente estudo, verifica-se a necessidade de atender as
necessidades de folato em mulheres em idade fértil, uma vez que, a partir da concepção e nas primeiras semanas de gestação o
requerimento desse nutriente aumenta, sendo essencial a suplementação iniciada no período pré-gestacional, evitando assim, carências
nutricionais, pois o acido fólico possui um importante papel na saúde, na estabilidade e na manutenção do material genético, que vai
resultar em diversos benefícios na saúde da mãe e do feto.

SÍNDROME METABÓLICA NA INFÂNCIA: ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CONTROLE E PREVENÇÃO.


Larissa Andrade de Alexandria, karla Tamyris Elias Cosmo, Christiane Carmem Costa do Nascimento, Heloisa Fidelis de Souza, Laressa
Karliene Amarante Limeira

INTRODUÇÃO: A síndrome metabólica é caracterizada por diversas alterações metabólicas, fisiológicas e bioquímicas, que aumenta o
risco de doenças cardiovasculares (TITSKI, et al, 2014). A obesidade que é considerada o principal fator para o desenvolvimento dessa
síndrome na infância, a qual é influenciada por fatores socioeconômicos, etnia, cultura, educação, e complicações metabólicas associadas
(TEXEIRA, et al, 2009). OBJETIVO: Descrever a importância da nutrição para a prevenção e o controle da Síndrome Metabólica na
infância. METODOLOGIA: Foram utilizados materiais oriundos de artigos científicos, publicações de organismos nacionais, livros e
artigos publicados em revistas científicas indexadas, através das bases de dados Medline, Scielo, Pubmed, Períodicos caps, e Google
acadêmico, publicados entre os anos de 2009 a 2016. Foram selecionados artigos com as seguintes descrições: síndrome metabólica na
infância, nutrição, e promoção à saúde na infância. RESULTADOS: De acordo com a revisão bibliográfica, observou-se que nos últimos
anos a prevalência da obesidade na infância tem aumentado em todo o mundo (AZEVEDO, FILHO, 2012). Trazendo com ela várias outras
complicações clínicas como a hipertensão, dislipidemia, resistência à insulina, e varias complicações que se associam e caracterizam a
Síndrome Metabólica, a qual pode ser revertida e controlada por meio da intervenção nutricional (PERGHER, et al, 2010). CONCLUSÃO:
Devido à relação direta da obesidade com a síndrome metabólica, o tratamento vai focar na perda de pes o, na qual, essa intervenção será
realizada pela atuação do nutricionista, através da reeducação alimentar, com auxílio familiar, escolar, e a prática de atividade física
regular. A prevenção dessa patologia deve ser iniciada precocemente, para assim, evitar alterações na saúde da criança, e as possíveis
complicações clinicas.
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INFLUÊNCIA DE DIETAS HIPERLIPÍDICAS NAS RESPOSTAS METABÓLICAS EM RATOS WISTAR: UMA REVISÃO
DA LITERATURA.
Roberta Cristina de França Silva, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Mikaelle Albuquerque de Souza, Juliana Késsia Barbosa Soares

INTRODUÇÃO: Os lipídios dietéticos desempenham diversas funções importantes no organismo, incluindo fonte energética; transporte
de vitaminas lipossolúveis; fonte de ácidos graxos essenciais e precursores de eicosanoides. Uma dieta hiperlipídica caracteriza-se
principalmente por conter alimentos hipercalóricos, e são responsáveis por impactar negativamente na homeostase energética, levando a
desordens no funcionamento normal do organismo. O consumo de dieta hiperlipídica pode trazer efeitos deletérios à saúde humana,
evidências científicas mostram que o consumo desta dieta está associado a diversos transtornos metabólicos tanbtoi em humanos quanto
em modelos experimentais. Existem estudos no âmbito da nutrição experimental que avaliam o efeito de tais dietas administradas em ratos
wistar e seu impacto em diversos parâmetros. OBJETIVOS: Diante disso, o estudo tem por finalidade revisar a literatura científica quanto
à influência de dietas hiperlipídicas em ratos wistar. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura científica com análise
qualitativa. Para o levante bibliográfico foram utilizadas as bases de dados: SciELO, LILACS e Portal Periodicos CAPES. Os descritores
utilizados para a busca foram: “hyperlipidic diets”, combinado com “rats”” e “metabolism”. Para a seleçao do material foram aplicados
critérios de inclusão e exclusão, tais como: serem artigos originais; no âmbito da nutrição experimental; e escritos na lingua inglesa ou
portuguesa. RESULTADOS: Nota-se que dietas hiperlipídicas causam resistência a insulina, e aumento do perfil lipídico influenciando no
desenvolvimento de dislipidemias e obesidade, que repercutem em alterações cardiovasculares, hepáticas e renais. Proporciona o aumento
das circunferências corpóreas, bem como peso dos órgãos e tecido adiposo. Além disso causa prejuízo na memória a longo prazo e
aprendizagem. CONCLUSÃO: Evidências cientificas mostram que dietas hiperlipídicas tem a capacidade de causas graves alterações em
parâmetros bioquímicos, murinométricos, comportamentais e memória em ratos wistar, prejudicando todo o metabolismo animal.

FITOTERÁPICOS COMERCIALIZADOS EM UMA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO EM BELÉM/PA.


Michele de Freitas Melo, Jessiane Ayala Correa Maciel, Jennifer Aguiar Paiva, Rafaela Mendes Correa, Yonah Leda Vieira Figueira

INTRODUÇÃO: A fitoterapia é o método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais in natura, de drogas vegetais,
de derivados de drogas vegetais e de medicamentos fitoterápicos em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas
isoladas, ainda que de origem vegetal, sob orientação de um profissional habilitado (CFN, 2013). Os fitoterápicos são constituídos por
misturas complexas de vários compostos químicos, que podem ser responsáveis por diversas ações, como efeitos antagônicos e/ou
sinérgicos com outros medicamentos (TEIXEIRA, 2011). OBJETIVO: Verificar o perfil dos fitoterápicos mais comercializados em u ma
farmácia de manipulação. MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa do tipo documental, descritiva, de caráter retrospectivo,
em uma farmácia de manipulação, situada em Belém/PA, tendo como instrumento um roteiro semi-estruturado e como objeto de estudo
prescrições de medicamentos fitoterápicos referentes ao período no período de agosto a Novembro de 2015. O universo de estudo foram
prescrições da farmácia de manipulação e a amostra constou de 2.399 prescrições. Como a pesquisa não envolveu seres humanos, mas
documentos, no caso prescrições de 2015, não foi necessário obter o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O nome do usuário e
do prescritor não serão revelados. RESULTADOS: Os fitoterápicos mais comercializados durante o período selecionado da pesquisa
foram: Passiflora (Passiflora incarnata) 17,55%, Fucus (Fucus vesiculosus) 6,79%, Cáscara sagrada (Rhamnus purshiana), Alcachofra
(Cynara scolymus L.) 6,67%, Garcinia (Garcinia cambogia) 6,25%, chá verde (Cammelia sinensis) 5,75% e Tribulus (Tribulus terrestris)
5,21%. CONCLUSÃO: Após análise do total de fitoterápicos prescritos, conclui-se que, a Passiflora incarnata foi o fitoterápico mais
comercializado, possivelmente em virtude da sua utilização poder ser empregada para diversos fins terapêuticos, como insônia, estresse e
ansiedade e ainda, utilizada com fins analgésicos, diuréticos ou tratamento de diarréia e hipertensão.
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IMPLICAÇÕES DO ÔMEGA 3 SOBRE PARÂMETROS DE MEMÓRIA EM RATOS WISTAR: UMA REVISÃO DA


LITERATURA.
Natália Dantas de Oliveira, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Gabriel Fontes de Medeiros, Renally de Lima Moura, Rita de Cássia de
Araújo Bidô

INTRODUÇÃO: Os alimentos fontes de ômega 3 são relevantes para o desenvolvimento de estruturas e funcionamento adequado do
encéfalo, em virtude de sua propriedade estabilizadora natural de membranas e ação neuroprotetora. Dessa forma, uma dieta deficiente
neste componente alimentar pode acarretar déficits comportamentais. No âmbito da nutrição experimental, já existem estudos a respeito da
administração deste composto e sua repercussão em parâmetros de memória, em longo prazo. OBJETIVOS: Diante disso, o estudo tem por
finalidade revisar a literatura científica sobre a influência dos ácidos graxos ômega 3 em testes comportamentais de memória.
METODOLOGIA: Realizou-se buscas nas bases de dados Science Direct e Web of Science por meio do uso dos seguintes descritores:
ratos (rats), memória (memory) e ácidos graxos (fatty acids). Para a seleção dos artigos considerou-se determinados critérios de inclusão e
exclusão, de modo a selecionar os artigos referentes aos estudos experimentais com ratos wistar e que utilizaram o ômega 3 em testes de
memória, além disso, selecionou-se apenas os referentes no idioma inglês ou português e que fossem atuais e clássicos sobre a temática.
RESULTADOS: Observou-se com base nos artigos revisados que, de fato, uma deficiência dietética de ácidos graxos ômega-3 afeta a
interação entre N-metil-D-aspartato e a proteína cinase, com redução do conteúdo de fator neurotrófico derivado do cérebro no hipocampo
dorsal em ratos. Dessa forma, a menor interação da proteína cinase com a subunidade do receptor (ou gene) acarreta redução de
aprendizagem e memória dos animais. Logo, a deficiência dietética de ômega 3 afeta o desenvolvimento da neutransmissão glutamatérgica
e altera as proteínas envolvidas na transdução de sinal. CONCLUSÃO: Diante disso, o ômega 3 é importante para a neuroplasticidade, pois
sua ausência na dieta afeta os receptores e, consequentemente, a funcionalidade do sistema nervoso.

DOHaD E CRESCIMENTO COMPENSATÓRIO: DESAFIOS PARA INTERVENÇÕES PRECOCES.


Sidrack Lucas Vila Nova filho, Marilia de Carvalho Lima, Fabiana Cristina Lima da Silva Pastich Gonçalves

INTRODUÇÃO: O conceito de Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença – DOHaD, mostra que agravos ou benefícios
ocorridos em períodos importantes do desenvolvimento, ou “janelas de oportunidades”, desencadeiam alterações metabólicas que
interferem no crescimento e desenvolvimento dos seres humanos, seja em perfil de saúde ou doença, portanto, sabe-se que o crescimento
intrauterino é um desses períodos vulneráveis a condições ambientais que podem programar metabolicamente o feto. OBJETIVOS: Fazer
uma atualização no tema afim de descrever o crescimento compensatório infantil como fator de risco para o fenótipo de síndrome
metabólica evidenciando a importância de intervenções precoces. MATERIAL E MÉTODO: Foram realizadas pesquisas nas bases de
dados (Lilacs, SciELO e Medline) contidas no Periódico Capes com aquisições de artigos científicos de 2010 a 2017. RESULTADO:
Sabe-se que fetos que passam por condições adversas a seu desenvolvimento intrauterino, por baixo aporte nutricional por exemplo,
sofrem restrição do crescimento intrauterino, pois através de resposta adaptativa preditiva, o feto prevê o futuro ambiente em que será
inserido, se adaptando a ele, o que pode ser refletido no baixo peso ao nascer. Quando essa previsão é errada (o feto inserido num ambiente
oposto àquele em que se desenvolveu no útero), ocorre um “erro”, e desses, um dos mais importantes é o rápido ganho de peso
compensatório em crianças. Esse fenômeno está associado a um maior acúmulo de adiposidade visceral e resistência à insulina, que são
marcadores de síndrome metabólica evidenciando o risco de desenvolver esse padrão. CONCLUSÃO: O período intrauterino é uma janela
de oportunidade para intervenções de saúde para prevenir agravos decorrentes de adaptações metabólicas do feto, porém, mais
intervenções são necessárias no período pós-natal, pois vê-se que não existe um padrão bem evidenciado em quando esse rápido ganho de
peso acontece, principalmente em sociedades pouco desenvolvidas e em desenvolvimento.
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A INFLUÊNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA PARA A RECUPERAÇÃO CELULAR NO PÓS-TREINO DE


ATLETAS.
Rúbia Lorena de Lima Barbosa, Cássia Thaís Pessoa de Albuquerque Ferreira, Isabel Cristina da Silva Araújo, Cristiane Pinheiro de
Sousa, Iara dos Santos Mascarenhas

INTRODUÇÃO: Uma boa alimentação influência no desempenho geral dos atletas. O fornecimento de macro e micronutrientes é
necessário para a proliferação tecidual e a vistoria, sem exagero na ingestão energética. A síntese da suplementação com glutamina pós-
absorvida ocorre na corrente sanguínea, cérebro, fígado, músculos esqueléticos e no tecido adiposo por possui alta ação dessa enzima. A
glutamina tem molécula com propriedades biologicamente importantes que são a glutamina sintetase e a glutaminase. Cabe salientar que
em condições de estresse fisiológico, tais como reduzido aporte de carboidratos ou alteração no equilíbrio ácido básico, o fígado pode
tornar-se um sitio consumidor de glutamina. OBJETIVO: Analisar a influência do uso da suplementação por glutamina sobre o sistema
imune e no desempenho no exercício físico ressaltando a cicatrização muscular no pós- treino. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica e descritivo, baseado em pesquisas realizadas em bases de dados científicas, como o Google Acadêmico,
Scielo e o PubMed. Os artigos selecionados foram os publicados entre os anos de 2009 a 2015. RESULTADOS: O elevado estresse
mecânico e oxidativo causam uma lesão miofibrilar que ocasionam uma exaustiva inflamação aguda que aumenta as proteínas de ch oque
térmico, conhecidas como HSPs. Elas são consideradas essenciais no processo de recuperação celular, pois são polipeptídeos que levam á
respostas de fatores de estresse após a prática de exercícios físicos ou agentes infecciosos, ou seja, processos que induzem o catabolismo
muscular. A suplementação de glutamina aliada ao exercício físico tem sido eficiente no combater de infecções, pelo aumento das células
imunológicas e por facilitar a hidratação, essencial para manter os órgãos vitais. CONCLUSÃO: Conclui-se que a glutamina tem
participação ativa no processo antioxidante e sua suplementação realiza uma resistência da apoptose celular e fagocita células do sistema
imune para a região lesionada após intensos e prolongados exercícios físicos.

SOBREPESO E OBESIDADE EM IDOSO: FATORES ETIOLOGICOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS-NUTRICIONAIS.


Maria de Lourdes Luna de Oliveira, laressa karliene amarante limeira, Karla Tamyris Elias Cosmo, Christiane Carmem Costa do
Nascimento, Heloisa Fidelis de Souza

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença marcada pelo acumulo demasiado de gordura no corpo, considerada um dos grandes
problemas de saúde pública no mundo, na qual o envelhecimento vem ocupando grande destaque dentre os acontecimentos deste século,
pois acompanha o processo de transição nutricional (DUARTE e REIS, 2012). OBJETIVO: Descrever sobre a ocorrência de sobrepeso e
obesidade em idosos e suas implicações clínicas e nutricionais. METODOLOGIA: foi realizada uma pesquisa bibliográfica, através das
bases de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, incluindo artigos com publicações dos últimos dez anos, no período de 2006 a 2016,
através das palavras-chave: Sobrepeso, Obesidade, Idoso, Comorbidades e Nutrição. RESULTADOS: Verifica-se através das literaturas
que a incidência e ocorrência da obesidade na terceira idade é alta, devido aos costumes alimentares que são trazidos com o passar do
tempo e está intimamente ligada com a ocorrência de doenças cardiovasculares e outras enfermidades (QUEIROZ, 2010). Porém,
considera-se que mudança dos hábitos alimentares associada com a prática do exercício físico, torna-se o maior aliado na redução das
medidas antropométricas e no combate da obesidade na terceira idade (CAVALCANTI et al, 2010). CONCLUSÃO: Diante da pesquisa
realizada, pode-se concluir que o envelhecimento populacional ocupa grande destaque dentre os acontecimentos deste século, e que dentre
os fatores importantes para controle da obesidade em idosos, destaca-se as ações de reeducação alimentar e nutricional, e o estímulo à
prática de atividade física, pois ambos são fatores que contribuem de forma ativa na diminuição dos riscos de doenças crônicas.
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O LEITE MATERNO COMO PROTETOR DE ALERGIA Á PROTEÍNA DO LEITE DE VACA.


Maria Nadjianá dos Santos, Artemizia Francisca de Sousa, Ana Roberta Vilarouca da Silva, Fellipe Batista de Oliveira, Diego de
Oliveira Lima

INTRODUÇÃO: De etiologioa multifatorial, as alergias podem ser entendidas como uma condição clínica caracterizada por
hipersensibilidade alérgica e abrange varias doenças. A alergia à proteína do leite de vaca é a mais frequente em crianças com idade
inferior a três anos, sendo a amamentação apontada como uma estratégia eficaz na redução dos casos alérgicos. OBJETIVO: Verificar a
importância do aleitamento materno exclusivo como protetor de alergia a proteína do leite de vaca. METOOLOGIA: O presente trabalho
foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicos, Scielo, Lilacs e Google acadêmico, utilizando os
seguintes descritores: aleitamento materno, proteína do leite de vaca e alergias. Levando em consideração a relevância e adequação com o
tema e dados dos últimos 5 anos, foram analisados 30 artigos, dos quais 11 foram utilizados. RESULTADOS: O recém-nascido possui
intestino estéril, sua colonização se dá pelo leite materno, uma fonte de inúmeras substâncias que confere proteção e modula a microbiota
intestinal, à exemplo das citocinas, enzimas e imunoglobulinas. As mesmas auxiliam na regulação da resposta imune estimulando o seu
equilíbrio. O desmame precoce, que dá-se, normalmente, pela introdução do leite bovino, expõe a criança a alérgenos, pois possui
componentes de difícil digestão para o imaturo aparelho digestivo infantil, sendo os principais a caseína e as beta-lactoglobulinas,
responsáveis por reações de hipersensibilidade levando a inflamação na mucosa gástrica e intestinal. CONCLUSÃO: A amamentação
exclusiva até os primeiros seis meses de vida favorece o desenvolvimento e fortalecimento do sistema imunológico, modulando a
microbiota intestinal, protegendo-a contra o desenvolvimento de alergias diversas como a da proteína do leite de vaca.

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO NUTRICIONAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DOS PACIENTES COM ÚLCERA POR
PRESSÃO HOSPITALIZADOS EM SÃO LUÍS – MA.
Gedyanne Máylla Aguiar Santos, Pamara Silva Loura

Introdução: Úlceras por pressão são decorrentes de isquemia tecidual provocadas pela alteração do reflexo de dor em pacientes com lesão
medular, pacientes debilitados, idosos ou cronicamente doentes. O déficit do estado nutricional e da capacidade funcional estão entre as
suas principais causas. Objetivo: Identificar o risco nutricional através do Rastreamento de Risco Nutricional (NRS) e avaliar a capacidade
funcional dos pacientes hospitalizados. Material e Método: Tratou-se de um estudo transversal, com abordagem descritivo e quantitativo.
A pesquisa foi realizada nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2017. Os dados foram coletados através do prontuário eletrônico e as
informações obtidas foram referentes aos dados sociodemográficos, risco nutricional, capacidade funcional, tempo de internaçã o e
localização da úlcera por pressão. A amostra foi composta por 18 pacientes, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos e internados
na clínica médica de um hospital privado da cidade de São Luís - MA. Resultados: No presente estudo, foi observado que 88,9% dos
pacientes apresentaram idade >60 anos, sendo 66,7% do sexo masculino. Em relação a localização regional das lesões, 66,7% dos
pacientes apresentaram úlcera sacral, dentre estas 55,6% não se encontravam infecionadas, o maior tempo de internação foi de 6 meses
(66,7%). Todos os pacientes apresentaram risco nutricional e acamados (100,0%). Conclusão: Os pacientes hospitalizados e com restrição
de leito podem apresentar maior incidência de ulceras por pressão.
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ATENÇÃO NUTRICIONAL NO PACIENTE ONCOLÓGICO EM CUIDADOS PALIATIVOS.


Isabela Samária Fernandes Leite, Lígia Rejane Siqueira Garcia

INTRODUÇÃO: Em consonância com a Organização Mundial da Saúde (2002), os cuidados paliativos visam melhorar a qualidade de
vida do paciente e dos seus familiares, buscando prevenir e aliviar o sofrimento decorrente dos problemas relacionados à doença terminal.
OBJETIVO: Caracterizar a relevância da presença do nutricionista na equipe de cuidados paliativos, enfatizando a pertinência das
intervenções nutricionais no paciente oncológico. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com
publicações entre 2000 a 2017, utilizando os descritores: Cuidados Paliativos, Câncer, Nutricionista e Alimentação, nas bases de dados:
SCIELO, LILACS, PUBMED e livros que abordam o tema. RESULTADOS: A assistência nutricional é necessária em todo o curso da
doença oncológica, e quando o foco se refere a cuidados paliativos, as intervenções são igualmente imprescindíveis. Entretanto, a
finalidade é direcionada para a promoção da qualidade de vida, havendo uma maior preocupação em diminuir os sintomas que acometem o
paciente, tais como os vômitos, disfagia, odinofagia, náuseas e obstipação, resultantes tanto da evolução da doença como também pelo o
uso de medicamentos. As condutas nutricionais vão sendo moldadas de acordo com o estágio da doença e condições presentes, sempre
buscando promover o conforto, com ênfase nos aspectos agradáveis do ato de se alimentar. Nesse sentido, o profissional nutricionista é um
membro efetivo na equipe multiprofissional, na qual atuará buscando proporcionar ao paciente um completo bem-estar no que diz respeito
aspectos da alimentação. CONCLUSÃO: A magnitude do apoio fornecido pelo profissional da nutrição nesse contexto é inquestionável,
visto que a nutrição além de contribuir para a diminuição dos efeitos adversos da enfermidade e/ou terapêutica, estará atuando na busca
pelo bem-estar global do indivíduo, cooperando na sustentação da sua qualidade de vida, aliviando desconfortos, promovendo autonomia,
e assim, o mantendo capaz de viver dignamente desde o diagnóstico.

CONSUMO ALIMENTAR E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM UMA


ACADEMIA DE JOÃO PESSOA – PB.
Amanda Ferreira de Macêdo, Marcos Aurélio Izidro Monteiro, Carlos Eduardo Vasconcelos de Oliveira

A nutrição esportiva é um campo de estudo que compreende a aplicação de princípios nutricionais para adquirir maior desempenh o
esportivo. Independentemente se o objetivo de treinamento do esportista for apenas de recreação ou profissional, o desempenho sofrerá
influencias através dos hábitos alimentares. Uma alimentação adequada pode ajudar a prevenir lesões, intensificar a recuperação do
exercício, auxiliar na manutenção do peso corporal e melhorar a saúde de modo geral. Obtendo informações de um nutricionista esportivo
qualificado sobre hábitos seguros e saudáveis, os atletas ou praticantes de atividade física podem maximizar seu potencial atlético. O
objetivo desse estudo foi analisar os hábitos alimentares dos praticantes de atividade física de uma academia de João Pessoa, PB. A amostra
foi composta por 38 frequentadores de uma academia na faixa etária de 15 a 50 anos. Foram utilizados como instrumentos de coletas de
dados um recordatório 24 horas e avaliação antropométrica. O consumo energético de macronutrientes e micronutrientes foram calculados e
comparados às recomendações do DRI’s (2005). Os resultados mostraram que mais 50% da amostra apresentaram ingestão maior que a
recomendação das necessidades energéticas. A adequação do consumo de carboidrato foi observada em 44,7% da amostra
(Normoglicídica), sendo 55,3% hiperglicídica. A adequação do consumo de proteína foi de 92,1% (Normoprotéica), sendo 2,6%
Hiperprotéica e 5,3% apresentaram dieta Hipoprotéica.A adequação do consumo de lipídio foi de 23,7% (Normolipídica), porém 71,1%
apresentaram dieta hipolipídica e 5,3% (Hiperlipídica). Em relação ao índice de massa corporal (IMC) dos praticantes de atividade física,
tanto as mulheres quanto os homens apresentaram-se eutróficos, com IMC médio de 23,29 kg/m² entre as mulheres e 22,73 kg/m² entre os
homens. Conclui-se que embora alguns praticantes de atividade física tenham tido um consumo adequado de macronutrientes, não
obtiveram o mesmo resultado na distribuição correta dos nutrientes, não alcançando as recomendações energéticas, necessitando de
orientação nutricional.
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CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA COMO PREDITOR DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM CRIANÇAS


COM EXCESSO DE PESO.
Lidiane Kamilla Eleutério de Aquino, Elaine Cristina Cavalcante de Souza, Christiane Carmem Costa do Nascimento, Karla Tamyris Elias
Cosmo, Heloisa Fidelis de Souza

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma patologia multifatorial que geralmente inicia-se na infância, podendo prosseguir ao longo da vida.
De acordo com algumas pesquisas, na maioria dos casos, a obesidade é resultado do estilo de vida sedentário, relacionado com maus
hábitos alimentares (BERTOLETTI e SANTOS, 2012). OBJETIVO: Realizar uma revisão da literatura sobre a medida da circunferência
da cintura (CC) como preditor de risco cardiovascular em crianças com excesso de peso. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão
bibliográfica através de busca nas bases de dados eletrônicas Medline e Scielo, referentes ao período de 2009 a 2016. RESULTADOS:
Com base na literatura revisada, observou-se que a Circunferência da cintura é uma medida competente para a evolução de doenças
cardiovasculares, associada com a pressão arterial e IMC, revela-se de grande importância como predição para sua medida em crianças e
adolescentes (BURGOS et al, 2013). O processo de transição nutricional caracteriza-se pelo aumento da prevalência da obesidade na
infância até à vida adulta, sendo o desmame precoce e a inadequada introdução alimentar, fatores que potencializam essa patol ogia
(SOARES E PETROSKI, 2003). CONCLUSÃO: Dessa forma, é relevante uma maior atenção e cuidado dos programas de saúde por
essas fases da vida, para assim, evitar complicações, como as doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, a promoção de uma
alimentação adequada principalmente nas primeiras décadas da vida, associada à alguma atividade física, resultará em um fator de
proteção para essas doenças, principalmente as cardiovasculares, estabelecendo uma vida saudável e de maior qualidade.

ATIVIDADES LÚDICO-PEDAGÓGICAS COMO PROMOTORAS DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM


ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE DO TRAIRI POTIGUAR – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Roberta Cristina de França Silva, Jaielison Yandro Pereira da Silva, Rônisson Thomas de Oliveira Silva, Gesaildo Martins de Oliveira
Júnior, Andréia dos Santos Gonçalves

INTRODUÇÃO: O Programa Nacional de Alimentação Escolar foi desenvolvido e implantado com o intuito de contribuir para o
crescimento, o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, além de melhorar o rendimento dos mesmos e possibilitar a criação de
hábitos alimentares saudáveis. Com relação à educação infantil, a atuação do profissional nutricionista é essencial, pois ele tem que atender
as necessidades nutricionais das crianças, e também o viés educativo, com a realização da educação alimentar e nutricional. A realização
de um estágio extracurricular no âmbito desse programa permite aprimorar conhecimentos e adquirir experiência nessa área de atuação.
OBJETIVOS: Diante disso, o estudo tem por finalidade relatar a experiência de ações de educação alimentar e nutricional durante estágio
extracurricular no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar. METODOLOGIA: A realização do estágio foi no período de
quatro meses, realizado em escolas de um município de pequeno porte do Trairi potiguar, sob supervisão da nutricionista responsável.
Foram pensadas atividades de recreação (quebra cabeças, jogo da memória e adivinhação), que contemplassem o nuance da alimentação
saudável. Logo após foram elaborados os materiais e realizadas as ações em salas de aula juntamente com os professores. RESULTADOS:
Com a realização das ações nota-se que elas foram satisfatórias tanto do ponto de vista para os professores quanto para as próprias
crianças, em que todos participaram ativamente das atividades, com bastante entusiasmo, além disso, foi percebido na fala das crianças em
momentos posteriores que elas ainda se lembravam das brincadeiras e dos conhecimentos aprendidos, que eram repassados da forma mais
simples possível. CONCLUSÃO: Nota-se que atividades lúdico-pedagógicas como as que foram elaboradas são vias de promoção da
saúde e que surte efeitos positivos nas crianças. Sugere-se a elaboração de mais atividades para os escolares devido aos benefícios que elas
proporcionam.
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PLANTAS MEDICINAIS PARA TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS: UM ESTUDO EM HORTAS COMUNITÁRIAS.


Geórgia Corrêa Alencar, Jannyne Batista dos Santos

Diabetes mellitus corresponde à grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia, resultado de
defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Essa patologia é uma das principais causas de mortalidade, insuficiência
renal, amputação de membros inferiores, cegueira e doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de plantas medicinais
com potencial ação sobre o diabetes mellitus em uma população usuária das hortas comunitárias de Palmas, Tocantins. Foi realizada uma
entrevista semiestruturada com 38 usuários das 17 hortas comunitárias distribuídas em várias regiões da capital, Palmas – Tocantins. A
entrevista correspondia a perguntas sociodemográficas, utilização de plantas medicinais, forma de uso e finalidade e a relação sobre o
conhecimento dessas plantas. Nas 17 hortas comunitárias identificadas pelo estudo, as plantas carqueja e quitoco se destacaram com
finalidade terapêutica para controle de diabetes. A carqueja (Baccharis trimera) da família Asteraceae é utilizada a partir do chá de suas
folhas para o tratamento do diabetes, gripe e colesterol. No quitoco (Pluchea sagittalis), da mesma família da carqueja Asteraceae, utiliza-
se a folha ou o caule como chá ou sumo da folha da planta para tratamento de diabetes e inflamação. As hortas comunitárias são relevantes
para o atendimento da população que, além do cultivo de hortaliças, apresentam a produção de plantas medicinais, muitas vezes próximas
a postos de saúde e acessíveis a essa população que faz uso das plantas com finalidade terapêutica. Visto a importância do di abetes, uma
patologia crônica que tem afligido a população, inclusive a mais carente que muitas vezes não tem acesso a medicamentos, as plantas
medicinais podem ser uma alternativa para melhoria e controle de diabetes nessa população, porém se faz necessário estudos junto a essa
população para verificar a real eficácia do uso dessas plantas na patologia em questão.

FITOTERÁPICOS: QUEM OS PRESCREVE?


Michele de Freitas Melo, Rafaela Mendes Correa, Jessiane Ayala Correa Maciel, Yonah Leda Vieira Figueira, Jennifer Aguiar Paiva

INTRODUÇÃO: Os profissionais da saúde devem educar a comunidade a utilizar fitoterápicos de forma correta, pois estes contêm
princípios ativos com capacidade de oferecer resultados terapêuticos satisfatórios, quando empregado corretamente (SILVA; SILVA;
ANDRADE, 2007). Os fitoterápicos são constituídos por misturas complexas de vários compostos químicos, que podem ser responsáveis
por diversas ações, como efeitos antagônicos e/ou sinérgicos com outros medicamentos (TEIXEIRA, 2011). OBJETIVO: Identificar os
profissionais responsáveis pela prescrição dos fitoterápicos dispensados em uma farmácia magistral. MATERIAL E MÉTODO: Realizou-
se uma pesquisa do tipo descritiva e documental, de caráter retrospectivo, em uma farmácia magistral, em Belém/PA, tendo como objeto
de estudo os profissionais envolvidos nas prescrições de medicamentos fitoterápicos referentes ao período de agosto a Novembro de 2015.
Como a pesquisa não envolveu seres humanos, mas documentos, não foi necessário obter o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
O nome dos profissionais não será revelado. RESULTADOS: Quanto ao perfil dos profissionais responsáveis pela prescrição constatou-se
que as profissões que realizaram prescrições foram: Médico (83%), seguida de Farmacêutico (10%) e Nutricionista (7%). CONCLUSÃO:
Os conselhos de classes são os órgãos representativos das classes profissionais atuantes no país, e têm por finalidade fiscalizar o exercício
de cada profissão. Em relação a fitoterapia, cada conselho de classe deve se expressar, informando aos profissionais como proceder neste
campo. Dentre os profissionais habilitados par tal prática, pode-se mencionar médicos, cirurgiões dentistas, médicos veterinários,
enfermeiros, farmacêuticos e nutricionistas. Nesta pesquisa, constatou-se que os médicos foram os profissionais com maior
representatividade dentro das prescrições recebidas na farmácia magistral analisada, provavelmente, por ser uma conduta comum de
ocorrer durante o tratamento e praticada de forma mais antiga por este profissional. Os demais profissionais utilizam a fitoterapia para
complementação de sua conduta e somente quando os produtos prescritos apresentam indicações de uso relacionado com o seu campo de
atuação.
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USO DE PLANTAS MEDICINAIS PARA CONTROLE DA OBESIDADE NA REGIÃO DE PALMAS – TO.


Jannyne Batista dos Santos, Geórgia Correa Alencar

INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde, obesidade é o acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que pode
afetar a saúde e a qualidade de vida do indivíduo. Na busca do tratamento dessa patologia, o uso de plantas medicinais tem se tornado cada
vez mais frequente. Os fitoterápicos com finalidade de emagrecimento atuam como aceleradores do metabolismo ou reguladores de apetite
provocando redução da ingestão alimentar, diminuição de colesterol sanguíneo, aumento da degradação de lipídeos e ação antioxidante.
OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo analisar o uso de plantas medicinais com potencial de ação sobre obesidade em uma população
usuária de hortas comunitárias de Palmas, Tocantins. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma entrevista semiestruturada com 38
usuários das 17 hortas comunitárias em várias regiões da capital, Palmas, Tocantins. A entrevista correspondia a perguntas
sociodemográficas, utilização de plantas medicinais, forma de uso e finalidade e a relação sobre o conhecimento dessas plantas.
RESULTADOS: Observou-se que além do plantio de hortaliças as hortas também fazem cultivo de plantas medicinais. As mesmas se
localizam próximas a postos de saúde sendo de extrema importância para a população que faz uso desses fitoterápicos com finalidade
terapêutica. Morinda citrifolia, conhecida popularmente como Noni, é utilizada pela população na forma de suco do fruto ou chá das
folhas maduras com objetivo de emagrecimento. O Noni é um fitoterápico com capacidade de retardar ou inibir a oxidação de substratos
oxidáveis. CONCLUSÃO: O aumento de casos de obesidade, torna essa patologia um problema de saúde pública. Mesmo havendo plantio
e uso dessa planta medicinal (Morinda citrifolia) falta incentivo ao cultivo de fitoterápicos, apoio governamental à essa prática e melhor
orientação sobre uso desses produtos para que se torne uma prática terapêutica mais acessível, segura e eficaz.

ALEITAMENTO MATERNO COMO PREVENÇÃO À OBESIDADE.


Joally de oliveira silva1 , Heloisa Fidelis de Souza, Elaine Cristina Cavalcante de Souza, Karla Tamyris Elias Cosmo, Christiane Carmem
Costa do Nascimento

INTRODUÇÃO: A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura subcutânea relacionada ao excesso de peso sendo determinada
como uma síndrome multifatorial que possui alterações fisiológicas e psicológicas. (SILVA et al., 2009). O aleitamento materno é
considerado um fator de grande importância para a saúde das crianças nos seis primeiros meses de vida, é nutricionalmente completo, pois
fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento adequado da criança, contribuindo como um fator de prevenção da
obesidade (BRASIL, 2002; MARROQUIM, 2006). OBJETIVO: Descrever sobre a importância do aleitamento materno como um fator de
prevenção da obesidade. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica através das bases de dados eletrônicas Medline,
Sciello, Lilacs, no período de 2002 a 2014, através das seguintes palavras: amamentação, obesidade e fator de prevenção. RESULTADOS:
Os recentes estudos realizados pelo grupo da Dr. Jill Norris (2014), provam que o efeito protetor do leite materno é dose dependente, ou
seja, quanto mais tempo a criança for amamentada, maior a proteção contra a obesidade e o diabetes. Outros estudos sugerem que o
desmame precoce seria a principal causa do aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade infantil em populações (ARENZ et al.,
2004). CONCLUSÃO: Dessa forma o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, deve ser um comportamento incentivado por meio
de políticas públicas de saúde, a fim de que se possa atenuar a problemática da obesidade na infância e consequentemente na idade adulta,
cabendo ao nutricionista papel principal na divulgação e promoção deste ato.
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CONSUMO ALIMENTAR DOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE BELÉM DO PARÁ.
Larissa Souza e Silva, Jaqueline Oliveira Ribeiro, Alexandre Caio santos Ferreira, Joelma Coutinho Pinheiro

INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde, a população brasileira está consumindo mais frutas e verduras, mas cerca de 50% da
população apresenta sobrepeso/obesidade, devido o alto consumo de alimentos industrializados, açucarados e ricos em calorias vazias
(BRASIL, 2015). Tal consumo dá-se devido às mudanças socioeconômicas, “praticidade”, longas rotinas trabalhistas. OBJETIVOS:
Avaliar o consumo alimentar dos pacientes atendidos na Unidade Básica de Saúde, pela equipe de nutrição. MATERIAIS E MÉTODOS:
Os dados foram coletados durante o estágio de nutrição em saúde coletiva, através do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN), nos anos de 2016/2017. Foram avaliados o consumo de feijão, frutas, verduras, refrigerantes e bebidas açucaradas, embutidos,
biscoitos salgados e similares, doces/sobremesas/guloseimas. RESULTADOS: De acordo com os dados coletados, observou-se que
aproximadamente 60% dos usuários consumiram feijão (a faixa etária que mais consumiu tinha de 2 a 9 anos (71%), e quem menos
consumiu foram os idosos(41%). Do total de usuários, 64% consumiram frutas (mais consumiu de 10 a 19 anos- 92% e de 20 a 24 anos-
57%) e 55,5% consumiram verduras (10 a 19 anos- 69% e 20 a 24 anos- 47%). Do total, 33% consumiram embutidos (2 a 9 anos- 40%;
idosos 16,5%), 57% refrigerantes ou bebidas adoçadas (2 a 9 anos- 65,5%; idosos-30%), 36% alimentos salgados (2 a 9 anos- 52%; idoso
0%) e 35% doces, sobremesas e guloseimas 2 a 9 anos- 56,8; idosos 8,3). CONCLUSÃO: Apesar da população ter um alto índice de
consumo alimentar de frutas e verduras, observa-se ainda o consumo de alimentos ultraprocessados, principalmente por crianças e
adolescentes, o que pode contribuir para o excesso de peso desde a primeira infância. Orientar sobre os hábitos alimentares e mudanças de
comportamento é fundamental para prevenção de doenças e melhora da qualidade de vida da população.

AVALIAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 2 A 5 ANOS ASSISTIDAS PELAS CRECHES DE UM


MUNICÍPIO DO NORDESTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Ana Silvia Gouveia Veloso Morais, Samira Karla Pereira Rodrigues, Maria Olívia Torres Andrade Alencar

INTRODUÇÃO: A maioria dos problemas de saúde e nutrição durante a infância está relacionada com o consumo alimentar inadequado e
infecções de repetição (BIET, 2014). Diversos estudos têm sido conduzidos para verificar o estado nutricional de crianças nos primeiros
anos de vida (FONSECA, 2015). A avaliação da condição nutricional é fundamental no planejamento de ações de promoção à saúde e
prevenção de doenças. Esta investigação, permite analisar o desenvolvimento físico de modo simples, não invasivo, rápido e de baixo
custo (GONÇALVES, 2015). A parceria entre saúde e educação permite ampliar as possibilidades de se promover educação em saúde,
através do monitoramento da situação alimentar e nutricional das crianças matriculadas nas creches (BRASIL, 2009). OBJETIVO:
Diagnosticar a situação nutricional das crianças de 2 a 5 anos regularmente matriculadas nas creches, por meio da análise e a valiação
antropométrica. METODOLOGIA: Trata-se de relato de experiência a partir da necessidade de avaliação do estado nutricional das
crianças de 2 a 5 anos matriculadas nas creches municipais do território de atuação, para subsidiar a atuação das nutricionistas no
programa saúde na escola, os dados foram analisados após a verificação antropométrica observando os parâmetros de peso e altura
preconizados pelo Ministério da Saúde. RESULTADO: Observou-se após diagnóstico situacional que o estado nutricional das crianças
está nos parâmetros normais em sua grande maioria, o que indica que a alimentação ofertada nas creches está dentro do esperado para a
faixa etária. Os resultados encontrados, indicam que as intervenções do programa saúde na escola afetam positivamente no estado de saúde
das crianças, compensando a baixa oferta de alimentos em domicílio devido à baixa renda, como reportado por Biet (2014) em estudo
semelhante. CONCLUSÃO: Tornam-se necessárias ações contínuas e conjuntas entre saúde, educação e família, visando a prevenção e
combate às alterações nutricionais, através de atividades educativas, individuais e coletivas.
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BENEFICIOS DO KEFIR COMO UMA FONTE DE ALIMENTO FUNCIONAL.


Larêssa Karliene Amarante Limeira, Karla Tamyris Elias Cosmo

INTRODUÇÃO: O kefir é um produto lácteo fermentado, ligeiramente efervescente, espumoso, possui uma consistência semelhante ao
iogurte e de alta digestibilidade. (LEITE ET AL, 2013). Possui associação simbiótica de bactérias ácido-láticas, leveduras, bactérias, e
outros microrganismos. Os quais são capazes de fermentar no leite, na agua e em outros alimentos (SANTOS et al, 2012). OBJETIVO:
Abordar os benefícios oferecidos através do consumo regular do kefir. METODOLOGIA: foi realizada uma pesquisa bibliográfica, através
das bases de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, incluindo artigos com publicações dos últimos dez anos, no período de 2006 a
2017, através das palavras-chave: kefir, Beneficios, Alimentos funcionais. RESULTADOS: Através do consumo regular do kefir, podem-
se obter diversos benefícios, pois o mesmo possui características funcionais e componentes bioativos, que são capazes de modular a
fisiologia do organismo, contribuindo para uma qualidade de vida saudável capaz de atender necessidades nutricionais e funcionais, além
de possuir características cicatrizantes, e protetoras (SANTOS, et al, 2012). Atuando também na modulação do sistema imunológico,
aumento da absorção de minerais, prevenção de cólon, e alergias (LIMA, 2014). CONCLUSÃO: O consumo regular do Kefir resulta em
diversos benefícios a saúde do individuo, tais como benefícios fisiológicos, imunológicos, podendo também diminuir os sintomas de
constipação. O consumo regular do Kefir deve ser incentivado.

PRÁTICAS DE MULHERES RELACIONADAS À RESISTÊNCIA AO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA.


Carla Nadja Santos de Sousa, Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho, Fátima Raquel Rosado Morais, Sterfferson Lamonier de Oliveira
Dantas, Cheriane Carlos da Silva

Introdução: Para enfrentamento do câncer de mama no país, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer José
Alencar Gomes da Silva, recomenda o rastreamento por mamografia para mulheres com idades entre 50 a 69 anos, preconizando um
intervalo máximo de dois anos entre os exames, e o exame clínico das mamas para mulheres a partir dos 40 anos (BRASIL, 2010).
Objetivo: Analisar as práticas de mulheres e resistência ao rastreamento do câncer de mama. Material e Métodos: Estudo transversal com
abordagem quantitativa. Ocorreu com usuárias atendidas em 4 Unidades Básicas de Saúde da Família da zona urbana da cidade de
Mossoró/RN. A amostra foi composta por 362 mulheres na faixa etária entre 40 a 69 anos. Os dados foram coletados por meio de
questionário validado e organizados em bancos eletrônicos do Microsoft Excel 2010 XP, exportados e analisados pelo programa estatístico
Statistical Package for Social Science. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado do Rio Grande
do Norte, sob parecer nº 356.958. Resultados: Quando indagadas sobre as práticas de rastreamento para detecção precoce do câncer de
mama, 203 (96,7%) mulheres relataram não realizar mamografia por medo e apresentaram 50,75 vezes mais chances de serem resistentes
quando comparadas àquelas 04 (1,9%) que relataram não sentir nada nas mamas. Conforme Bushatsky et al (2014), a maioria das mulheres
teme uma sentença de morte ao realizar os exames, quando, na verdade, a mamografia auxilia o diagnóstico precoce. Conclusão: É
necessário que, durante a realização desses exames, as mulheres sejam atendidas com respeito e dignidade pelos profissionais, para que
não se sintam envergonhadas ou constrangidas e acabem desistindo de realizar futuros exames, devendo ser esclarecidas quanto ao medo
atribuído a essas práticas e os benefícios proporcionados pelas mesmas para sua saúde.
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ATENDIMENTO NUTRICIONAL EM OBESO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.


Mariana da Silva Cavalcanti, Maria Dinara de Araújo Nogueira, Natane Barros Pinheiro, Amanda de Morais Lima, Julliete Raulino
Alcântara

A transição nutricional é um fenômeno que vem cada vez mais levando indivíduos a construir um estado nutricional desfavorável, levando
ao sobrepeso e a obesidade (OLIVEIRA; PEREIRA, 2014). Essa situação proporciona uma maior demanda na procura para operações com
base nas ressecções gástricas e reconstruções com alças jejunais, que podem levar a várias complicações pós-bariátrica, como por
exemplo, síndrome de dumping, que é caracterizada pela sensação de plenitude após a ingestão alimentar, podendo evoluir com distúrbios
nutricionais (LOSS et al., 2009). O objetivo do trabalho foi realizar atendimento nutricional, em uma paciente submetida a cirurgia
bariátrica há mais de dez anos, por meio de anamnese, avaliação antropométrica e física, recordatório de 24 horas e dieta calculada. Foram
realizados dois acompanhamentos com o mesmo paciente, com intervalo de trinta dias entre eles, ocorridos no Núcleo Integrado de Saúde
da Faculdades Nordesde durante o estágio de saúde pública. Para aferição de peso e altura, utilizou-se uma balança digital e estadiômetro
da marca Sanny®. O paciente atendido foi do sexo feminino, 61 anos de idade, e procurou atendimento por encontrar-se acima do peso, e
diagnosticada com síndrome de dumping. O peso atual do paciente foi de 80,7 quilos, com peso ideal de 61 quilos. O índice de massa
corporal foi 32,02 km/m², caracterizando obesidade grau 1 (ABESO, 2009). O objetivo traçado na primeira consulta foi promover a perda
de peso saudável com uma alimentação equilibrada, promovendo também a diminuição de riscos cardiovasculares e dos sintomas
relacionados à síndrome de dumping. No segundo atendimento a paciente apresentou perda de 2,8 quilos em relação à primeira consulta e
uma alimentação mais equilibrada, balanceada e melhor distribuída. Conclui-se que a experiência de atendimento nutricional mostrou
resultados satisfatórios dentro dos objetivos traçados e da condição clínica do paciente.

FATORES QUE INFLUENCIAM NO ALEITAMENTO MATERNO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA.


Nathiane Mayra Marques Magalhães, Maria Gheizianne Silva Farias, Sidrack Lucas Vila Nova Filho

Introdução: Apesar de ser uma prática recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF) e ter se tornado um passo na Iniciativa Hospital Amigo da Criança, o aleitamento materno na primeira hora de vida
ainda é algo novo, que várias gestantes desconhecem. Objetivo: Reconhecer os fatores que influenciam no aleitamento materno na primeira
hora de vida. Metodologia: Realizada uma busca na literatura por meio de pesquisa em banco de dados do Pubmed e Scielo. Discussão: A
realização de várias consultas pré-natais durante a gestação e o questionamento por parte da equipe de saúde na sala de parto, se a mãe
deseja realizar o aleitamento logo após o parto e ajudá-la a colocar o recém-nascido pele a pele próximo ao peito, foram fatores que
influenciou a prática da amamentação de forma precoce. Estudo realizado no estado de Pernambuco, com dados de 562 mulheres e recém-
nascidos, observou-se que de 388 recém-nascidos que não receberam o aleitamento de forma precoce ocorreram devido a problemas na
saúde do recém-nascido (84,5%), destacando-se os problemas respiratórios; Complicações na saúde materna (62,1%) e o atraso no teste
rápido anti- HIV (51,2%). Conclusão: Muitos fatores interferem para que o aleitamento materno na primeira hora de vida não seja uma
pratica existente, entre eles pode-se destacar a falta de acesso e da pratica do aleitamento materno na primeira hora de vida, a falta de
informações sobre a pratica e o desconhecimento dos benefícios que ao realizar esta pratica.
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IMPORTÂNCIA DO NUTRICIONISTA NO TREINAMENTO PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM RELAÇÃO


À HIGIENE PESSOAL.
Nathiane Mayra Marques Magalhães, Maria Gheizianne Silva Farias, Sidrack Lucas Vila Nova Filho

Introdução: A qualidade dos alimentos é de grande importância para garantir a satisfação das necessidades nutricionais e a saúde da
população. Atualmente, há grande preocupação do consumidor com a qualidade dos alimentos e com os riscos que eles podem acarr etar à
saúde, uma refeição além de ser saudável e saborosa, precisa ser segura do ponto de vista microbiológico. Objetivo Geral: Consiste em
enfatizar a importância de treinamentos para a conscientização dos manipuladores a respeito da higiene pessoal. Materiais e Métodos:
Estudo de revisão de literatura, mediante consulta de dados Bireme, Pubmed e Scielo, publicados entre 2004 e 2016. Descritores usados:
manipulador de alimento, treinamento e higiene pessoal. Desenvolvimento: Os manipuladores de alimentos exercem responsabilidade
direta na qualidade e segurança das preparações alimentares, sendo necessário a prevenção de hábitos higiênicos: tomar banho, escovar
bem os dentes, não utilizar adornos pessoais e cosméticos, não tossir e espirrar sobre os alimentos, manter as unhas curtas, limpas e sem
esmalte ou base, manter o uniforme conservado e limpo, e higienizar as mãos com produtos antisséptico afim de evitar contaminação por
microrganismos patogênicos. Conclusão: O nutricionista na área de UAN deve realizar treinamento periódicos, repassando conhecimentos
atualizados de método de Análise de Perigos em Pontos Críticos de Controle (APPCC), elaboração do Manual de Boas Práticas de
manipulação e processamento, procedimentos de limpeza e sanitização do ambiente e alimentos, higiene pessoal, cuidados na manipulação
dos alimentos, temperatura ideal para o armazenamento de cada alimento, papel do manipulador na confecção das refeições e enfermidades
transmitidas pelos alimentos.

AÇÕES DA NUTRICIONISTA NO NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE AGRESTINA-PE


Maria Gheizianne Silva Farias, Nathiane Mayra Marques Magalhães, Júlio César de Espindola

INTRODUÇÃO: Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) criados pelo Ministério da Saúde através da Portaria nº 154, de 24 de
janeiro de 2008. São equipes multiprofissionais que devem atuar de maneira integrada com os profissionais das equipes de Saúde da
Família. O NASF foi implantado no município de Agrestina-PE no ano de 2009 e é constituída atualmente por Educador Físico,
Nutricionista, Psicóloga, Fisioterapeuta e Assistente Social. Em sua abrangência, realiza matriciamento de sete equipes de Estratégias de
Saúde da Família. O perfil alimentar observado nas famílias brasileiras influencia fortemente a ocorrência do excesso de peso, hipertensão
e diabetes. OBJETIVOS: Promover a saúde, melhorar a qualidade de vida, estimular a prática de uma alimentação saudável, buscando
diminuir a incidência de doenças crônicas, bem como orientar e acompanhar. Este trabalho mostra as ações da nutricionista do NASF
realizadas com a população atendida pelas unidades de saúde do município de Agrestina-PE. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de relato
de experiência das ações da profissional nutricionista do Núcleo de Apoio à Saúde da Família realizadas com a comunidade. Quanto às
ações de promoção de saúde, são ofertados: a) grupos de reeducação alimentar, com intuito de prevenir e monitorar doenças crônicas,
sendo realizadas avaliação nutricional, orientações nutricionais? b) grupos de apoio às gestantes com orientações sobre uma alimentação
adequada na gestação, necessidades nutricionais nas fases do desenvolvimento do bebê, amamentação? c) visitas domiciliares? d )
atendimentos compartilhados com os profissionais da equipe de Saúde da Família. RESULTADOS: Através das ações pode-se observar
uma significativa mudança no estilo de vida, nos hábitos alimentares, além de melhora na qualidade de vida, conscientização em promover
a saúde e prevenir doenças. CONCLUSÃO: As atividades desenvolvidas são de extrema importância, pois contribuem para a ampliação
da capacidade de cuidado em atenção primária à saúde, norteado pelo conceito da integralidade.
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ATUAÇÃO DAS FIBRAS DIETÉTICAS SOLÚVEIS NO DIABETES MELLITUS TIPO 2.


Estefani Cabral dos Santos, Dayanna Marques Queiroz, Jaqueline Aquino dos Santos, Stefany Kelly Martins de Oliveira

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) É considerado uma patologia crônica causada por falhas na produção de insulina, ou quando o
organismo não corresponde de forma eficaz à insulina produzida1. É considerado uma das doenças crônicas que mais necessita de atenção
nos dias atuais2. Adultos no total de 415 milhões foram encontrados com casos de DM nos países de baixa e média renda no ano de 2015,
estimando-se em 2040 a quantidade de 642 milhões com a doença3. O tratamento nutricional é importante para a manter o metabolismo
controlado, estado nutricional adequado, além de prevenir ou cuidar de complicações agudas e crônicas adquiridas na doença4.
OBJETIVOS: Identificar a ação do consumo de fibras dietéticas solúveis em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 e demonstrar estudos
que avaliaram a ação das fibras solúveis, evidenciados na literatura pesquisada. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa onde foi
utilizado artigos científicos com bases de dados: PubMed, LILACS e SciELO entre os anos de 2012 a 2016, com os descritores: diabetes
mellitus tipo2, resistência à insulina, fibras solúveis. RESULTADO: Foram selecionados sete artigos para esta revisão, sendo
demonstrados que o consumo das fibras dietéticas solúveis pode ter efeitos benefícios no controle da glicemia e associado a redução da
glicemia pós-prandial; quando comparados os estudos randomizados observou que as fibras solúveis têm uma ação benéfica no controle e
diminuição do peso corporal, circunferência da cintura e diminuição nos níveis plasmáticos de triglicerídeos e colesterol VLDL5-11.
CONCLUSÃO: Os estudos realizados apontam o valor das fibras dietéticas solúveis quando consumidas em quantidades adequada
podendo melhorar significativamente os níveis de glicose no sangue e a resistência à insulina, mostrando a relevância para o tratamento de
pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2.

FITOTERÁPICOS PRESCRITOS POR NUTRICIONISTAS EM UMA FARMÁCIA MAGISTRAL.


Michele de Freitas Melo, Yonah Leda Vieira Figueira, Jennifer Aguiar Paiva, Rafaela Mendes Correa, Bruna Kamila Soares Coelho

INTRODUÇÃO: O nutricionista, enquanto profissional da saúde, tem papel relevante na utilização dos recursos oferecidos pela fitoterapia
(CAMARGO; PEREIRA, 2013), possuindo competência para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais, drogas
vegetais e fitoterápicos como complemento da prescrição dietética (CFN, 2013). OBJETIVO: Verificar os fitoterápicos mais prescritos
pelo profissional nutricionista em uma farmácia de manipulação. MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se uma pesquisa do tipo
documental, descritiva, de caráter retrospectivo, em uma farmácia de manipulação, situada em Belém/PA. Obtiveram-se, como objeto de
estudo, prescrições de fitoterápicos realizadas pelos nutricionistas referentes ao período de Agosto a Novembro de 2015. Como a pesquisa
não envolveu seres humanos, mas documentos, não foi necessário obter o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O nome do
usuário e do profissional não serão revelados. RESULTADOS: Dentre o total dos fitoterápicos, os mais prescritos pelo nutricionista foram
a Phaseolus vulgaris e o Citrus aurantium, ambos com 12,43%, seguidos por Bauhinia Forticata 11,83% e Cammelia sinensis 10,65%.
Sendo as cápsulas a forma farmacêutica que apresentou uma maior prevalência e preferência em sua manipulação. CONCLUSÃO:
Conclui-se que a maioria dos fitoterápicos, prescritos por nutricionista, podem ser utilizados para o tratamento de perda de peso, retenção
hídrica e ainda como hipoglicemiantes. As cápsulas foram as fórmulas farmacêuticas mais prescritas, pelo fato de ser a forma de
administração que apresenta maior facilidade, praticidade e comodidade para o consumo pelo paciente. Consideramos que a participação
dos profissionais de saúde e, especificamente, da nutrição na orientação da população em relação ao uso de fitoterapia é de grande
importância, tendo em vista a peculiaridade de cada planta e sua utilização adequada.
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NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA: INTEGRALIDADE E TRABALHO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL


Maria Gheizianne Silva Farias, Júlio César de Espindola, Adreelly Nayara Andrelino da Silva, Gabryela Izidio Patricio, Thassya
Karolynne Alves Tavares

INTRODUÇÃO: A necessidade de ampliar a abrangência e a diversidade das ações das equipes de Saúde da Família (SF), e assim
alcançar a integralidade da atenção e a interdisciplinaridade das ações, fez surgir a demanda por novos profissionais de saúde no âmbito do
SUS. Por meio da luta de militantes do SUS, e de forma especial, daqueles ligados aos processos de formação e implementação da ESF
finalmente foi criado, em janeiro de 2008, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). As equipes NASF foram constituídas por
profissionais de diferentes áreas de conhecimento para atuar compartilhando as equipes de saúde da família, buscando qualificar e
complementar o atendimento à população. OBJETIVOS: Analisar o trabalho da equipe multidisciplinar do NASF. MATERIAL E
MÉTODO: Foi realizada uma revisão da literatura utilizando artigos para pesquisa, as plataformas de pesquisas utilizadas foram Bireme,
Pubmed e Scielo entre os anos de 2010 a 2016. RESULTADOS: Os Núcleos visam fortalecer oito diretrizes na atenção à saúde: a
interdisciplinaridade, a intersetorialidade, o território, a integralidade, o controle social, a educação permanente em saúde, a promoção da
saúde e a humanização, atuando em oito áreas estratégicas: atividade física/práticas corporais; práticas integrativas e complementares;
reabilitação; alimentação e nutrição; saúde mental; serviço social; saúde da criança, do adolescente e do jovem; saúde da mulher e
assistência farmacêutica. CONCLUSÃO: Para todas as profissões o desafio principal consiste em criar a possibilidade da atuação
conjunta, integrada e intersetorial, que incorpore a participação dos usuários e traduza a nova concepção ampliada de saúde assumida pelo
SUS. Ocorre que esse trabalho em equipe, para a maior parte dos profissionais, não é focado na graduação e deverá ser aprendido no
cotidiano da produção das ações de saúde e na imersão no trabalho coletivo e no território onde a vida acontece.

ALIMENTAÇÃO E O ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA.


Isabela Samária Fernandes Leite, Dionária Raiane Lopes Soares, Marcos Felipe Silva de Lima

INTRODUÇÃO: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva do sistema nervoso central, a qual
afeta fortemente o estado nutricional do paciente, ocasionando aumento no risco de desnutrição e assim, prejuízos na qualidade de vida.
OBJETIVO: Investigar quais as principais alterações que implicam no estado nutricional e avaliar o papel da nutrição no prognóstico da
enfermidade. MATERIAL E MÉTODO: O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura. Foram buscados nas bases de
dados SCIELO e PUBMED, com os descritores: Amiotrofic Lateral Sclerosis, nutritional status e nutrition support. Foram filtrados
somente os artigos publicados nos últimos 15 anos e selecionados os que satisfaziam os objetivos do estudo. RESULTADOS: Foram
encontrados 53 artigos, dos quais, apenas 6 apresentavam a implicação da ELA no estado nutricional ou o papel da nutrição no prognostico
da doença, Os estudos demostraram que a doença possivelmente afeta a fala, a deglutição, a mastigação e a respiração. A disfagia é um dos
maiores prejuízos para a qualidade de vida, devido ao incremento no risco de desnutrição e desidratação. Sabe-se que os pacientes com
ELA apresentam hipermetabolismo. Dentre as hipóteses relativas à elevação do Gasto Energético de Repouso (GER) destacam-se o maior
esforço respiratório devido à atrofia muscular e que o hipermetabolismo seja uma consequência ao aumento da demanda muscular de
nutrientes, aumentando as necessidades de proteínas, carboidratos e outros nutrientes. CONCLUSÃO: Diante das complicações da ELA
devem ser tomadas medidas que prezem pelos cuidados nutricionais adequados desde o início da doença, de forma a contribuir para o
retardo da perda de peso e da atrofia muscular, e consequentemente favorecendo o aumento da sobrevida dos enfermos. Enfatiza-se a
importância de alterar a consistência da dieta, realizar suplementações e demais condutas que venham a ser necessárias, inclusive a
indicação de vias alternativas de alimentação.
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ENFOQUE NUTRICIONAL NO TRATAMENTO DA DISBIOSE INTESTINAL.


Heloisa Fidelis de Souza, Karla Tamyris Elias Cosmo, Larêssa Karliene Amarante Limeira, Christiane Carmem Costa do Nascimento

INTRODUÇÃO: A Disbiose Intestinal é caracterizada pelo descontrole da microbiota intestinal, onde bactérias patogênicas se encontram
em maior quantidade que as benéficas. Esse descontrole gera desequilíbrios que afetam vários sistemas do organismo, acarretando em uma
série de desconfortos aos portadores da Disbiose Intestinal. (MELDAU, 2006- 2014).OBJETIVOS: O presente estudo de revisão tem
como objetivo geral abordar sobre aspectos nutricionais relacionados ao tratamento da disbiose intestinal.MÉTODOLOGIA: Foram
realizadas pesquisas bibliográficas em artigos científicos, localizados através da base de dados: Scielo Scientific Electronic Library Online
(Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Portal Periódicos Caps (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e livros didáticos. Após consulta aos descritores em ciências da saúde (DeCS), através das
palavras-chave: Disbiose, (AINEs). (CAMPOS, 2008). Microbiota, Nutrição e Simbióticos. RESULTADOS: Os resultados das pesquisas
apontam bom êxito na aplicação de terapias através da nutrição funcional para tratamento da Disbiose Intestinal e melhoras consideráveis
a sua fisiopatologia. (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2011). A maior parte dos métodos aplicados, mostraram algum efeito positivo sobre a
disbiose e grande parte das patologias tratadas, sejam eles probióticos, prebióticos, simbióticos ou alimentos funcionais. CONCLUSÃO. A
partir do embasamento bibliográfico realizado verifica-se que uma alimentação saudável, composta das fontes vegetais, de frutas, de
alimentos integrais, além do uso de produtos probióticos, prebióticos e simbióticos colaboram efetivamente para prevenir e tratar o
desequilíbrio da microbiota intestinal.

ACEROLA COMO UMA ALTERNATIVA ADEQUADA NA PREVENÇÃO DO ESCORBUTO ORAL.


Ítalo José Lemos de Oliveira, Vanessa de Oliveira Silva, Juciany Medeiros Araújo

INTRODUÇÃO: as vitaminas são essenciais para a manutenção, metabolismo normal, desempenhando diversas funções fisiológicas, e na
sua ausência, podem determinar doenças carenciais ou avitaminoses. O escorbuto é uma doença causada pela deficiência de vitamina C, e
apesar da baixa incidência, ocorre, inclusive, em países desenvolvidos. OBJETIVO: o presente trabalho objetivou evidenciar a deficiência
de vitamina C com o escorbuto oral. MATERIAIS E MÉTODOS: realizou-se uma revisão sistemática de literatura no qual foram
consultadas as bases de dados MEDLINE, LILACS e SciElo. As buscas foram feitas através das expressões: escorbuto, ácido ascórbico,
Malpighiaceae. RESULTADOS: a acerola (Malpighia glabra L.), apresenta elevada quantidade de vitamina C. A avitaminose por ácido
ascórbico causa uma condição conhecida como escorbuto, suas características clínicas estão relacionadas com a síntese imperfeita do
colágeno que resultam em hemorragias e cicatrização demorada de feridas. O ácido ascórbico pode ser obtido de fontes naturais, como
frutas cítricas (laranja, limão, acerola) e vegetais (batata, brócolis, espinafre). É absorvido no intestino delgado, e seu excesso sofre
excreção pelos rins. As necessidades diárias de vitamina C recomendadas pela OMS são de 30 a 60mg. A deficiência grave de ácido
ascórbico que leva ao escorbuto, torna-se sintomática quando os níveis séricos se apresentam abaixo de 0,20 mg/dL, porém a ingestão
diária de pelo menos 10mg, já é capaz de evitar a doença. CONCLUSÕES: a acerola é uma fruta economicamente viável, e o Nordeste
brasileiro é um dos maiores produtores e exportadores do fruto, mostrando-se como excelente alternativa para suplementação alimentar. O
escorbuto ainda apresenta focos no nesta região, tornando-se importante a busca de soluções para o problema nos sentidos preventivos e
intervencionistas, visto que, é sabido, que apenas a instalação de dieta adequada não é capaz de deter a doença instalada, tornando-se
importante o conhecimento do Nutricionista para o diagnóstico precoce dos sinais clínicos.
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RELATO SOBRE A EXECUÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM IDOSOS
EM COMUNIDADE RURAL DO MUNICIPIO DE LAGARTO-SE.
Lucas de Andrade Santos, Flavia Fabrina Santos, Camilla Fontes de Araujo, Ana Paula do Nascimento Silva, Catarina Sampaio Freire de
Mello Lima

INTRODUÇÃO: O envelhecimento promove diversas alterações físicas e psicológicas nos idosos que afetam diretamente o estado
nutricional dos mesmos (BRANDÃO et al., 2010). As prevalências de doenças crônicas aumentam cada vez mais na população idosa,
dessa forma a educação alimentar e nutricional é essencial para a promoção da saúde e empoderamento destes (CRISCUOLO;
MONTEIRO; TELAROLLI JUNIOR, 2012). OBJETIVO: Promover uma atividade de educação alimentar e nutricional com idosos em
uma Unidade Básica de Saúde do Município de Lagarto-SE. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência da execução de uma
atividade de educação alimentar e nutricional com idosos de uma comunidade rural do município de Lagarto-SE, através de uma roda de
conversa que foi utilizada para aproximação e troca de saberes a fim de explanar os 10 passos para uma alimentação saudável da pessoa
idosa e a apresentação de cartazes ilustrativos, bem como a prática de oficina culinária. (BRASIL, 2010). RESULTADOS: os idosos se
mostraram participativos, no entanto muitos ainda tinham dúvidas quanto as práticas alimentares saudáveis. Além disso, surgiram dúvidas
em relação a hábitos alimentares já estabelecidos, que não propiciam uma alimentação saudável. Estes questionamentos foram elucidados,
contribuindo para o aumento do conhecimento sobre alimentação saudável e promoção da saúde. CONCLUSÃO: Logo, são relevantes as
ações de educação alimentar e nutricional para estimular de forma dinâmica, a prática de uma alimentação saudável para os idosos.

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