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Língua portuguesa
Profa. Dra. Luana Porto
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Profª. Taís Flores
DIREITOS SOCIAIS .......................................................................................................... 3
QUESTÕES ..................................................................................................................... 27
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DIREITOS SOCIAIS
1.1. Introdução
Os Direitos Sociais estão separados dos Direitos Individuais e Coletivos pois, enquanto
o Artigo 5º disciplina situações e traz a previsão de direitos do indivíduo - ainda que possa
exercê-lo de forma coletiva – aqui temos a disciplina de situações, também subjetivas, mas que
interessam a pessoas e grupos, visando prestações positivas que devem ser implementadas
pelo Estado (especialmente um estado Social de Direito).
Diferentemente do Artigo 5º, direitos civis e os que virão depois, os Direitos Políticos, que
se posicionam como direitos de Primeira Dimensão, os Direitos Sociais buscam a igualdade
material, a isonomia substancial e social. Isso significa que não adianta dizer que a pessoa tem
liberdade de expressão, não adianta dizer que ela tem liberdade de associação, não adianta
dizer que a casa é asilo inviolável dela, dentre vários outros se nem todas as pessoas estão em
condições de exercer os direitos, muitas vezes pela falta daquilo que é o mínimo para uma
existência digna. Então o que se busca aqui são melhores e adequadas condições de vida,
concretizando os fundamentos da república e os objetivos.
isonom ia substanciale
social
m elhores e
Direitos Sociais adequadas
condições de vida
fundam entos da
República
3
1.2. Direitos de Segunda Dimensão
C ondições
adequadas de vida
digna
Direitos Sociais
Básicos
Acesso efetivo ao
direito geralde
liberdade e
prestações positivas
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1.3. Tragic Choiches
Uma questão bem problemática, não só no Brasil, mas em todo mundo, é a efetivação
dos direitos sociais versus a escassez de recursos financeiros. Os recursos financeiros, como
sabemos, não são infinitos, ao contrário, são finitos, e nem sempre um orçamento de um Ente
Público vai conseguir contemplar tudo o que aquela sociedade precisa em um dado espaço de
tempo. O orçamento público é anual, a Lei Orçamentária Anual corresponde ao ano civil, de 1º
de janeiro a 31 de dezembro. Durante esse período, na execução orçamentária, muitas e muitas
vezes o executor (ou gestor) do orçamento se vê diante de decisões dilemáticas sobre onde
devem ser aplicados os recursos públicos que dispõe.
Tragic choices: dicotomia (oposição) que se apresenta entre efetivação dos direitos
sociais e a alocação dos recursos financeiros.
Esta tensão dialética entre a necessidade que o Estado tem de concretizar os direitos
sociais (este julgado mencionou especificamente saúde, mas posso falar em direitos sociais)
então e a necessidade estatal de tornar concretas e reais as ações e prestações de saúde e de
outro lado, dificuldades governamentais de viabilizar a alocação dos cursos financeiros, sempre
tão tragicamente escassos.
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1.4. Mínimo existencial e a Reserva do Possível
•Prestações positivas
Reserva do conform e
disponibilidade
Possível orçam entária
É o que garante às pessoas a fruição de direitos sociais básicos, que vão desde as
condições materiais de uma existência digna, como também o acesso efetivo aos direitos gerais
de liberdade e as prestações positivas que o estado deve implementar.
C ondições
adequadas de vida
digna
Fuição de direitos
M ínim o Existencial
sociais básicos
Acesso efetivo ao
direito de liberdade e
prestações positivas
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1.6. Reserva do Possível
Reserva do
Possível
De todos Sim
O bstáculo a
concretização dos
direitos sociais
Do m ínim o
N ão
existencial
Por outro lado, quando o Poder Judiciário se posiciona de forma a garantir o fornecimento
de um medicamento (por exemplo), não se trata de uma intromissão indevida, mas sim
assegurar-se do direito à vida daquela pessoa, o mínimo que ela precisa para viver.
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A destinação de recursos públicos, sempre tão dramaticamente escassos,
faz instaurar situações de conflito, quer com a execução de políticas
públicas definidas no texto constitucional, quer, também, com a própria
implementação de direitos sociais assegurados pela Constituição da
República, daí resultando contextos de antagonismo que impõem, ao
Estado, o encargo ARE 639.337 AgR / SP 4 de superá-los mediante
opções por determinados valores, em detrimento de outros igualmente
relevantes, compelindo, o Poder Público, em face dessa relação
dilemática, causada pela insuficiência de disponibilidade financeira e
orçamentária, a proceder a verdadeiras “escolhas trágicas”, em decisão
governamental cujo parâmetro, fundado na dignidade da pessoa humana,
deverá ter em perspectiva a intangibilidade do mínimo existencial, em
ordem a conferir real efetividade às normas programáticas positivadas na
própria Lei Fundamental. Magistério da doutrina. - A cláusula da reserva
do possível – que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o
propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de
políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável
limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa,
no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do
postulado da essencial dignidade da pessoa humana. Doutrina.
Precedentes. - A noção de “mínimo existencial”, que resulta, por
implicitude, de determinados preceitos constitucionais (CF, art. 1º, III, e
art. 3º, III), compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização
revela-se capaz de garantir condições adequadas de existência digna, em
ordem a assegurar, à pessoa, acesso efetivo ao direito geral de liberdade
e, também, a prestações positivas originárias do Estado, viabilizadoras da
plena fruição de direitos sociais básicos, tais como o direito à educação,
o direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde,
o direito à assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e
o direito à segurança.
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A reserva do possível é, portanto, o argumento utilizado pelo poder público para não
concretizar determinadas ações, determinadas políticas públicas, determinados direitos sociais
pela falta de verbas orçamentárias.
C ondições m ateriais
Fisiológico -M ínim o
m ínim as para um a
Vital
vida digna
M ínim o Existencial
M ínim o de inserção,
M ínim o existencial em razão de um a
sociocultural igualdade realna vida
social
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1.8. Proibição do Retrocesso Social
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A PROIBIÇÃO DO RETROCESSO SOCIAL COMO OBSTÁCULO
CONSTITUCIONAL À FRUSTRAÇÃO E AO INADIMPLEMENTO, PELO
PODER PÚBLICO, DE DIREITOS PRESTACIONAIS.
O princípio da proibição do retrocesso impede, em tema de direitos
fundamentais de caráter social, que sejam desconstituídas as conquistas
já alcançadas pelo cidadão ou pela formação social em que ele vive. – A
cláusula que veda o retrocesso em matéria de direitos a prestações
positivas do Estado (como o direito à educação, o direito à saúde ou o
direito à segurança pública, v.g.) traduz, no processo de efetivação
desses direitos fundamentais individuais ou coletivos, obstáculo a que os
níveis de concretização de tais prerrogativas, uma vez atingidos, venham
a ser ulteriormente reduzidos ou suprimidos pelo Estado. Doutrina. Em
consequência desse princípio, o Estado, após haver reconhecido os
direitos prestacionais, assume o dever não só de torná-los efetivos, mas,
também, se obriga, sob pena de transgressão ao texto constitucional, a
preservá-los, abstendo-se de frustrar – mediante supressão total ou
parcial – os direitos sociais já concretizados.” (ARE-639337- Relator(a):
Min. CELSO DE MELLO).
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1.9. Direitos Sociais na Constituição Federal
Educação
Saúde
Alim entação
Trabalho
M oradia
Lazer
Segurança
Previdência Social
Proteção a m aterinidade e
infância
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O rol dos Direitos Sociais apresentados no artigo sexto é exemplificativo.
Direitos Sociais que são fruto do legislador constituinte derivado reformados, ou seja:
incluídos por emenda constitucional:
Moradia
Alimentação
Transporte
Direitos dos
Trabalhadores Rurais -
Art7º
Direito à Livre
Associação Sindical-Art
8º
Direitos
Direitos Sociais
Fundam entais
Direito de Participação
em Ó rgãos C olegiados -
Art11
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Normas de princípio institutivo ou organizativo
São aquelas que estabelecem para o poder público o dever - não apenas podem
regulamentar, significa que devem - de regulamentar, criando programas sociais para que a
pessoas possam usufruir de seus direitos. Quando falamos por exemplo em saúde, qual o
programa social no Brasil para efetivar o direito à saúde? É o Sistema Único de Saúde (SUS).
Foi regulamentado o direito à saúde pela Lei 8.080/90 Lei do SUS, não apenas estas, depois
temos outras regulamentando este direito, podendo ser um arcabouço, um conjunto legislativo.
Princípio
O rganização do
Institutivo (ou
Estado
organizativo)
N orm as de
eficácia lim itada
Dever de
Princípio
criação de
Program ático
ações
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Uma informação que é muito, mas muito importante e que costuma cair muito em provas,
é que se saiba qual é a classificação destes direitos sociais (não só no Art. 6º como no 7º
também). Então temos muitos e muitos direitos aqui que são regulamentados por lei.
N orm as de
eficácia lim itada
program ática
Dever do Estado
em Regulam entar
Program as sociais
para produção de
efeitos sociais
(concretos)
Trabalho
Educação
Moradia
Saúde
Lazer
Previdência Social
Transportes
Assistência aos Desamparados
Proteção à Maternidade e Infância
Alimentação
Segurança
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ADI 6096 de 2020
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requerente juntou posteriormente aos autos o extrato de seu registro
sindical junto ao Ministério do Trabalho e a procuração com outorga de
poderes específicos para a impugnação do diploma objeto da presente
ação direta. Por se tratarem, pois, de vícios processuais sanáveis, não
subsiste, na medida em que reparados, a apreciação das preliminares de
ilegitimidade ativa e de irregularidade de representação. Precedente. 4.
Em relação à preliminar alusiva ao dever da requerente de aditar a petição
inicial em decorrência da conversão legislativa da medida provisória,
inexistente modificação substancial do conteúdo legal objetado, não há
falar em situação de prejudicialidade superveniente da ação. Precedente.
5. O controle judicial do mérito dos pressupostos constitucionais de
urgência e de relevância para a edição de medida provisória reveste-se
de natureza excepcional, legitimado somente caso demonstrada a
inequívoca ausência de observância destes requisitos normativos. Ainda
que a requerente não concorde com os motivos explicitados pelo Chefe
do Poder Executivo para justificar a urgência da medida provisória
impugnada, não se pode dizer que tais motivos não foram apresentados
e defendidos pelo órgão competente, de modo que, inexistindo
comprovação da ausência de urgência, não há espaço para atuação do
Poder Judiciário no controle dos requisitos de edição da MP 871/2019.
Precedente. 6. O núcleo essencial do direito fundamental à previdência
social é imprescritível, irrenunciável e indisponível, motivo pelo qual não
deve ser afetada pelos efeitos do tempo e da inércia de seu titular a
pretensão relativa ao direito ao recebimento de benefício previdenciário.
Este Supremo Tribunal Federal, no RE 626.489, de relatoria do i. Min.
Roberto Barroso, admitiu a instituição de prazo decadencial para a revisão
do ato concessório porque atingida tão somente a pretensão de rediscutir
a graduação pecuniária do benefício, isto é, a forma de cálculo ou o valor
final da prestação, já que, concedida a pretensão que visa ao recebimento
do benefício, encontra-se preservado o próprio fundo do direito. 7. No
caso dos autos, ao contrário, admitir a incidência do instituto para o caso
de indeferimento, cancelamento ou cessação importa ofensa à
Constituição da República e ao que assentou esta Corte em momento
anterior, porquanto, não preservado o fundo de direito na hipótese em que
negado o benefício, caso inviabilizada pelo decurso do tempo a
rediscussão da negativa, é comprometido o exercício do direito material à
sua obtenção. 8. Ação direta conhecida em parte e, na parte
remanescente, julgada parcialmente procedente, declarando a
inconstitucionalidade do art. 24 da Lei 13.846/2019 no que deu nova
redação ao art. 103 da Lei 8.213/1991. (ADI 6096, Relator(a): EDSON
FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 13/10/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-280 DIVULG 25-11-2020 PUBLIC 26-11-2020)
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Plena
Aplicabilidade
das N orm as C ontida
C onstitucionais
Princípio
Institutivo
Lim itada
Princípio
Program ático
Art. 7 º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
I – Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
II – Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III– Fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – Salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V – Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI – Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII – Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
VIII – Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX – Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X – Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII – Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei;
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XIII – Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV – Jornada de seis horas para o trabalho
realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XV – Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI – Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por
cento à do normal;
XVII – Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XVIII – Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
cento e vinte dias;
XIX – Licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
XXI – Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias,
nos termos da lei;
XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene
e segurança;
XXIII – Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas,
na forma da lei;
XXIV – Aposentadoria;
XXV – Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco)
anos de idade em creches e pré-escolas;
XXVI – Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII – Proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII – Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX – Seção, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato de trabalho:
XXX – Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI – Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão
do trabalhador portador de deficiência;
XXXII – Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
XXXIII – Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito
e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir de quatorze anos;
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XXXIV – Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV,
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada
a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias,
decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II,
III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.
34 incisos
O rol dos Direitos Sociais apresentados no artigo sétimo é exemplificativo.
C ategorias de
Dom ésticos Art7º -§único
Trabalhadores
Muitas vezes as bancas querem que você faça uma relação entre quais direitos do Artigo
7º os domésticos têm, quais direitos destes do artigo 7º os servidores públicos têm e da mesma
forma o contrário, quais direitos que as duas categorias, domésticos e servidores públicos, não
tem. É mais provável a ocorrência de questões tratando das diferenças entre os trabalhadores:
Dom ésticos
N ão tem 9
Dos 34 incisos
Tem 25
20
Direitos que os domésticos NÃO têm:
Servidores de cargo público tem apenas alguns dos direitos, direitos que eles TÊM:
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII,
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
IV – Salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
VII – Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
VIII – Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX – Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (não fixa%)
XII – Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei;
XIII – Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV – Jornada de seis horas para o trabalho
realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XV – Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
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XVI – Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por
cento à do normal; (fixa apenas o % mínimo)
XVII – Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XVIII – Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
cento e vinte dias; (mínimo)
XIX – Licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei; (diferente dos domésticos)
XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene
e segurança; (diferente dos domésticos)
XXX – Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
ADI 639
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 118 DA LEI
8.213/1991.
Norma que assegura ao trabalhador a manutenção de contrato de
trabalho por doze meses após a cessão do auxílio-doença,
independentemente de percepção de auxílio-acidente. Alegação de
ofensa à reserva de lei complementar, prevista no art. 7º, I, da
Constituição federal, para a disciplina da proteção da relação de emprego
contra despedida arbitrária ou sem justa causa. Norma que se refere às
garantias constitucionais do trabalhador em face de acidentes de trabalho
e não guarda pertinência com a proteção da relação de emprego nos
termos do art. 7º, I, da Constituição. Ação julgada improcedente.
(STF - ADI: 639 DF, Relator: JOAQUIM BARBOSA, Data de Julgamento:
02/06/2005, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 21-10-2005 PP-
00005 EMENT VOL-02210-01 PP-00006 LEXSTF v. 27, n. 323, 2005, p.
34-46)
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Observamos que a liberdade de se associar ou não já vem do Artigo 5 º como Direito
Fundamental:
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
Porém, no Artigo 8 º a liberdade associativa passa a ser orientada para uma categoria
profissional, para uma entidade sindical.
Art. 8 º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I – A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o
registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical;
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Desnecessidade de
autorização do Estado
Entidade única na
m esm a base territorial
Estabilidade provisória
I – A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o
registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical; (não interferência do estado.)
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INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO
ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS
Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido
formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº
7.660, de 18 de novembro de 2014, do Estado de Alagoas, nos termos do
voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 26.3.2021 a 7.4.2021.
III – Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria,
inclusive em questões judiciais ou administrativas;
Duas contribuições
Fixada pela assembleia dos filiados
Prevista em lei
Súmula Vinculante 40
A contribuição confederativa só é exigível dos filiados ao respectivo sindicato.
ADI 5794
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E TRABALHISTA. REFORMA
TRABALHISTA. FACULTATIVIDADE DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL.
CONSTITUCIONALIDADE. COMPULSORIEDADE DA CONTRIBUIÇÃO
SINDICAL NÃO PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO (ARTIGO 8 º).
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V – Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
(decorrente do Art. 5º)
VI – É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII – O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII – É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a
cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o
final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Parágrafo único. As
disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de
pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. (estabilidade provisória)
Art. 9 º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1o A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2o Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
LEIdefine serviços ou
Direito de G reve
atividades essenciais
ABUSO S -Punição
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QUESTÕES
No que diz respeito aos direitos e às garantias fundamentais, bem como aos direitos do servidor
público, assegurados na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Acerca dos direitos sociais, da nacionalidade e dos direitos políticos, julgue o item seguinte.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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03. FGV - OAB UNI NAC/OAB/Exame Anual 1/2020
João dos Santos foi selecionado para atuar como praça prestadora de serviço militar inicial, fato
que lhe permitirá ser o principal responsável pelos meios de subsistência de sua família. No
entanto, ficou indignado ao saber que sua remuneração será inferior ao salário mínimo,
contrariando o texto constitucional, insculpido no Art. 7º, inciso IV, da CRFB/88.
Desesperado com tal situação, João entrou no gabinete do seu comandante e o questionou, de
forma ríspida e descortês, acerca dessa remuneração supostamente inconstitucional, sofrendo,
em consequência dessa conduta, punição administrativo- disciplinar de prisão por 5 dias, nos
termos da legislação pertinente. Desolada, a família de João procurou um advogado para saber
sobre a constitucionalidade da remuneração inferior ao salário mínimo, bem como da
possibilidade de a prisão ser relaxada por ordem judicial.
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04. FCC - DP AM/DPE AM/2018
Determinado medicamento incluído em lista do Sistema Único de Saúde deixa de ser adquirido
e fornecido por certo Estado, em função de seu alto custo e de ser destinado ao tratamento de
doença com incidência muito pequena na população local. Um morador do Estado, portador da
doença, que até então vinha se tratando em rede particular, precisará passar a fazer uso do
referido medicamento, uma vez que, conforme laudo médico, não surtiram resultados em seu
caso as demais formas conhecidas de tratamento para a doença. Move, então, ação judicial
em face do Estado e da União, para compeli-los ao fornecimento do medicamento.
A) apenas o Estado teria legitimidade para figurar no polo passivo da demanda, em função da
descentralização das ações e serviços públicos de saúde, cabendo, ademais, ao paciente
comprovar que não dispõe de condições financeiras para arcar com os custos do medicamento,
de modo a fazer jus ao atendimento pelo SUS.
B) apenas o Estado teria legitimidade para figurar no polo passivo da demanda, em função da
descentralização das ações e serviços públicos de saúde, sendo, no entanto, que o eventual
reconhecimento do direito ao atendimento pelo SUS independe de o paciente dispor ou não de
condições financeiras para arcar com os custos do medicamento.
C) em que pese a responsabilidade solidária de Estado e União quanto às ações de
atendimento à saúde, não há o dever de fornecimento do medicamento, ainda que esse conste
de lista do SUS, estando dentro da esfera de discricionariedade do Estado a alocação de
recursos financeiros de modo a atender parcela mais significativa de sua população.
D) Estado e União podem figurar conjuntamente no polo passivo da demanda, em função da
responsabilidade solidária dos entes federativos quanto ao dever de prestar tratamento de
saúde adequado a quem o necessite, cabendo, no entanto, ao paciente comprovar que não
dispõe de condições financeiras para arcar com os custos do medicamento, de modo a fazer
jus ao atendimento pelo SUS.
E) Estado e União podem figurar conjuntamente no polo passivo da demanda, em função da
responsabilidade solidária dos entes federativos quanto ao dever de prestar tratamento de
saúde adequado a quem o necessite, sendo que o eventual reconhecimento do direito ao
atendimento pelo SUS independe das condições financeiras do paciente para arcar ou não com
os custos do medicamento.
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05. FCC - AJ TRT2/TRT 2/Judiciária/"Sem Especialidade"/2018
Ao disciplinar o regime jurídico dos servidores públicos de determinado Estado, a lei estadual
respectiva, editada sob a vigência da Constituição brasileira de 1988, estabeleceu, para a
servidora pública que viesse a obter a guarda de criança em sede de processo judicial de
adoção, direito à licença maternidade de 60 dias, prorrogável uma vez por prazos variáveis
conforme a idade da criança adotada, até o máximo de 45 dias. Nessa hipótese, à luz da
Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a disciplina criada
pela lei estadual em questão é
A) ilegítima, tanto por estabelecer licença maternidade da servidora adotante em prazo inferior
a 120 dias, como por estabelecer prazos de prorrogação diferenciados em função da idade da
criança adotada, podendo os dispositivos legais atinentes à matéria ser objeto de ação direta
de inconstitucionalidade perante o STF.
B) ilegítima, tanto por estabelecer licença maternidade da servidora adotante em prazo inferior
a 120 dias, como por estabelecer prazos de prorrogação diferenciados em função da idade da
criança adotada, podendo os dispositivos legais atinentes à matéria ser objeto de reclamação,
perante o STF, por descumprimento de súmula vinculante aplicável ao caso.
C) legítima apenas no que se refere à possibilidade de estabelecimento de prazos de
prorrogação variáveis conforme a idade da criança adotada, cabendo, no mais, ser objeto de
ação direta de inconstitucionalidade perante o STF.
D) legítima apenas no que se refere à possibilidade de estabelecimento de prazos de
prorrogação variáveis conforme a idade da criança adotada, cabendo, no mais, ser objeto de
reclamação perante o STF, por descumprimento de súmula vinculante aplicável ao caso.
E) ilegítima, tanto por estabelecer licença maternidade da servidora adotante em prazo inferior
a 120 dias, como por estabelecer prazos de prorrogação diferenciados em função da idade da
criança adotada, não cabendo, no entanto, ser objeto de controle concentrado de
constitucionalidade perante o STF.
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06. FCC - DP AM/DPE AM/2018
Servidora pública, ocupante de cargo efetivo em órgão de Administração direta estadual, obtém
guarda de criança de dois anos de idade, em sede de processo de adoção. Ao requerer licença
maternidade, a ela é deferido prazo de 60 dias, com base em previsão específica constante de
lei estadual que dispõe sobre o estatuto do servidor público respectivo. Ao perquirir as razões
pelas quais não lhe teria sido concedida a licença em prazo de 120 dias, igual ao reconhecido
às gestantes pelo mesmo estatuto, obteve a informação de que o tratamento diferenciado se
justificaria pelo fato de ser a criança adotada, e não filho natural, além de não ser recém-
nascida. Interpostos os recursos administrativos cabíveis, foram indeferidos, mantida a decisão
inicial, por seus próprios fundamentos.
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07. FCC - AJ TRT15/TRT 15/Administrativa/"Sem Especialidade"/2018
Maria, pessoa que vive nas ruas por não ter moradia ou mesmo renda própria, foi informada de
que a ordem constitucional brasileira considerava a habitação um direito social. Esperançosa,
Maria requereu à Secretaria Municipal de Habitação que lhe fornecesse uma casa para morar.
O requerimento, no entanto, foi indeferido sob os argumentos de que a lei municipal não
regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído, bem como por inexistirem
recursos para oferecê-lo. Acresça-se que essas duas informações eram verdadeiras.
A) não impedem o atendimento do pleito de Maria, já que a fruição de todo direito fundamental
deve ser garantida;
B) estão parcialmente incorretos, já que o direito pleiteado por Maria independe de recursos
para o seu oferecimento;
C) estão parcialmente incorretos, já que o direito pleiteado por Maria independe de
regulamentação;
D) se somam à impossibilidade de um direito social ser postulado por uma única pessoa;
E) impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.
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09. FCC - Proc Leg (CL DF)/CL DF/2018
Sentença judicial condenou o Distrito Federal a pagar gratificação a servidor público titular de
cargo público, devida desde 2017, incidente sobre o total de sua remuneração. Para fins de
determinação do valor devido, a sentença converteu a remuneração do servidor em 5 salários
mínimos, ordenando que a vantagem fosse paga sobre essa base de cálculo. Esse mesmo
servidor foi réu em ação de alimentos, em que foi proferida sentença condenando-o ao
pagamento de pensão alimentícia em 2 salários mínimos a seu filho adolescente. Considerando
as normas da Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
A) ambas as decisões estão juridicamente corretas, uma vez que o salário mínimo pode ser
utilizado como indexador de vantagem que tenha natureza alimentícia.
B) ambas as decisões estão juridicamente corretas, uma vez que é apenas vedada a utilização
do salário mínimo como indexador de obrigações contratuais.
C) ambas as decisões estão juridicamente incorretas, uma vez que é vedada a vinculação do
salário mínimo para qualquer fim.
D) somente a vinculação ao salário mínimo imposta pela decisão condenatória no pagamento
da gratificação está juridicamente correta, dada sua natureza remuneratória.
E) somente a vinculação ao salário mínimo imposta pela decisão condenatória no pagamento
de pensão alimentícia está juridicamente correta, dado que tem por objetivo a preservação da
subsistência humana e o resguardo do padrão de vida daquele que a percebe.
Determinado legitimado ingressou com ação civil pública visando à implementação de certo
direito social dos trabalhadores. Ao fim da relação processual, o pedido foi julgado
improcedente sob o argumento de que a norma constitucional que estaria sendo descumprida
possui contornos essencialmente programáticos, ao que se soma a constatação de que a
reserva do possível impediria a implementação dos direitos sociais na dimensão almejada.
A) totalmente inadequados, pois os direitos sociais são previstos em normas de eficácia plena
e sempre deve ser possível implementá-los;
B) parcialmente inadequados, pois a categoria das normas programáticas está restrita à
disciplina dos clássicos direitos de liberdade;
C) parcialmente inadequados, pois a disponibilidade financeira e orçamentária está associada
à implementação dos direitos de liberdade;
D) parcialmente inadequados, pois o caráter programático da norma constitucional não
compromete a sua plena eficácia, principalmente quando consagra direitos;
E) totalmente adequados, pois os direitos sociais de estatura constitucional normalmente
precisam ser integrados pela lei e demandam gastos para a sua implementação.
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11. FGV - AJ TRT12/TRT 12/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2017
Após regular convocação, foi decidido, em assembleia geral da confederação sindical dos
trabalhadores domésticos, entidade de caráter nacional, que seriam ajuizadas as ações
necessárias à concretização dos direitos da categoria. Para a assembleia geral, era um
desrespeito o fato de os trabalhadores domésticos, que são expressamente mencionados na
Constituição Federal de 1988, não contarem com um “piso salarial proporcional à extensão e à
complexidade do trabalho”, diversamente ao que ocorria com outras categorias. Por tal razão,
foi solicitado ao departamento jurídico que se posicionasse a esse respeito, o que efetivamente
foi feito.
Entre as proposições abaixo, a única que se ajusta à sistemática constitucional e que foi
encampada pelo departamento jurídico é:
A) a categoria tem direito a um piso regional, mas não nacional, sendo cabível a ação de
inconstitucionalidade por omissão perante cada Tribunal de Justiça;
B) a categoria tem direito a um piso nacional, mas não regional, sendo cabível o mandado de
injunção perante o Supremo Tribunal Federal;
C) a categoria tem direito a um piso regional, mas não nacional, sendo cabível o mandado de
injunção perante cada Tribunal de Justiça;
D) a categoria tem direito a um piso nacional, sendo cabível a ação de inconstitucionalidade
por omissão perante o Supremo Tribunal Federal;
E) apesar das conquistas obtidas pela categoria nos últimos anos, não lhe foi assegurado um
piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
Na redação vigente do parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal, tal como conferida
pela Emenda Constitucional nº 72 de 2013, são assegurados aos trabalhadores domésticos os
direitos a
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13. FCC - JT (Unificado)/TST/2017
I. A natureza das atribuições do cargo a ser preenchido não pode servir como justificativa quanto
à exigência de limite de idade para a inscrição em concurso público, pois é proibida a diferença
de critérios de admissão por motivo de idade, na forma do artigo 7º, XXX, da CF/88.
II. A presunção de despedida discriminatória alcança o empregado portador de doença grave,
independentemente de a enfermidade suscitar estigma ou preconceito, assim também o
empregado portador de vírus HIV, de modo que, em ambos os casos, o trabalhador tem direito
à reintegração ou à indenização concernente aos salários e consectários legais do período de
doze meses.
III. Conforme previsão constitucional, o empregador, com participação do poder público, será
responsável pelo seguro contra acidentes de trabalho, além da indenização civil devida ao
trabalhador, quando incorrer exclusivamente em dolo.
IV. Não obstante a proibição de distinção entre o trabalho manual, técnico e intelectual ou entre
os profissionais respectivos, é possível a equiparação salarial no tocante ao trabalho intelectual,
dada a inviabilidade de aferição de perfeição técnica por critérios objetivos.
A) IV.
B) I e II.
C) II e III.
D) II e IV.
E) I, II e IV.
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14. FCC - JT (Unificado)/TST/2017
I. O direito à moradia não é necessariamente direito à casa própria, na medida em que não se
confunde com o direito de propriedade.
II. O direito ao trabalho é um direito subjetivo a um trabalho remunerado na iniciativa privada ou
disponibilizado pelo Poder Público.
III. O direito ao lazer relaciona-se com a qualidade de vida, meio ambiente sadio e equilibrado,
descanso e ociosidade repousante.
IV. O direito à segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a
implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições
objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço.
A) I e II.
B) II, III e IV.
C) II e IV.
D) I e III.
E) I, III e IV.
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16. CEBRASPE (CESPE) - Def PF/DPU/2017
A respeito da teoria e do regime jurídico dos direitos fundamentais, julgue o item que se segue
à luz das disposições da CF.
( ) CERTO
( ) ERRADO
GABARITO
01. C 02. C 03. A 04. E 05. A 06. A 07. D 08. E
09. E 10. E 11. E 12. A 13. A 14. E 15. D 16. E
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