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CURSO

Língua
portuguesa
Profa. Dra. Luana Porto

1
DIREITO CONSTITUCIONAL
Profª. Taís Flores

NACIONALIDADE ............................................................................................................. 3

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NACIONALIDADE

Profª. Taís Flores


@concursoceisc

Jus solis

Originária

Jus sanguinis
NACIONALIDADE

Secundária Naturalização

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BRASILEIRO NATURALIZADO

Não se revela possível, em nosso sistema jurídico-constitucional, a aquisição da


nacionalidade brasileira jure matrimonii, vale dizer, como efeito direto e imediato resultante do
casamento civil.

[Ext 1.121, rel. min. Celso de Mello, j. 18-12-2009, P, DJE de 25-6-2010.]


NATURALIZAÇÃO

Na forma da Lei
Ordinária Ato discricionário do
Art 12, II, a chefe do executivo
Origem: países de
língua portuguesa

Residentes no país há
mais de 15 anos
ininterruptos

Extraordinária Sem condenação


Ato vinculado
Art 12, II, b penal

Requerimento

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O requerimento de aquisição da nacionalidade brasileira, previsto na alínea b do inciso II do
art. 12 da Carta de Outubro, é suficiente para viabilizar a posse no cargo triunfalmente disputado
mediante concurso público. Isso quando a pessoa requerente contar com quinze anos
ininterruptos de residência fixa no Brasil, sem condenação penal. A portaria de formal
reconhecimento da naturalização, expedida pelo ministro de Estado da Justiça, é de caráter
meramente declaratório. Pelo que seus efeitos hão de retroagir à data do requerimento do
interessado. [RE 655.658 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 25-9-2012, 2ª T, DJE de 11-10-2012]

A aplicação da regra da alínea b do inciso II do art. 12 da CF pressupõe a prova inequívoca


de que o extraditando requereu e obteve a nacionalidade brasileira. [HC 85.381, rel. min. Ayres
Britto, j. 25-5-2005, P, DJ de 5-5-2006.]

Residência no Brasil por 1


ano ininterrupto
Originários de países de
língua portuguesa
(PREVISTA NA
NATURALIZAÇÃO
ORDINÁRIA)
Idoneidade moral

A norma inscrita no art. 12, § 1º, da Constituição da República – que contempla, em seu
texto, hipótese excepcional de quase-nacionalidade – não opera de modo imediato, seja quanto
ao seu conteúdo eficacial, seja no que se refere a todas as consequências jurídicas que dela
derivam, pois, para incidir, além de supor o pronunciamento aquiescente do Estado brasileiro,
fundado em sua própria soberania, depende, ainda, de requerimento do súdito português
interessado, a quem se impõe, para tal efeito, a obrigação de preencher os requisitos
estipulados pela Convenção sobre Igualdade de Direitos e Deveres entre brasileiros e
portugueses. [Ext 890, rel. min. Celso de Mello, j. 5-8-2004,1ª T, DJ de 28-10-2004.] = HC
100.793, rel. min. Marco Aurélio, j. 2-12-2010, P, DJE de 1º-2-2011

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C argos privativos
de brasileiro nato
(art.12,§ 3º)

6 assentos no
conselho da
república
Distinções entre
brasileiros

Extradição

Propriedade de
em presa jornalística
e de radiodifusão

Presidente e Vice-Presidente da
República;

Presidente da C âm ara dos


Deputados;
C argos privativos de
brasileiros natos

Presidente do Senado Federal;

M inistro do Suprem o Tribunal


Federal;

carreira diplom ática;

oficialdas Forças Arm adas.

M inistro de Estado da Defesa

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Atividade nociva ao
interesse nacional
NACIONALIDADE

Cancelamento da
naturalização
PERDA DA

Sentença judicial
transitada em julgado

Outra naturalidade
originária
Aquisição voluntária de
Exceção
outra nacionalidade
Imposição de
naturalização estrangeira
para brasileiro

A perda da nacionalidade brasileira, por sua vez, somente pode ocorrer nas hipóteses
taxativamente definidas na Constituição da República, não se revelando lícito, ao Estado
brasileiro, seja mediante simples regramento legislativo, seja mediante tratados ou convenções
internacionais, inovar nesse tema, quer para ampliar, quer para restringir, quer, ainda, para
modificar os casos autorizadores da privação – sempre excepcional – da condição político-
jurídica de nacional do Brasil.
[HC 83.113 QO, rel. min. Celso de Mello, j. 26-3-2003, P, DJ de 29-8-2003.]

Conforme revela o inciso I do § 4º do art. 12 da CF, o ministro de Estado da Justiça não tem
competência para rever ato de naturalização. [RMS 27.840, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j.
7-2-2013, P, DJE de 27-8-2013.]

Brasileira naturalizada americana. Acusação de homicídio no exterior. Fuga para o Brasil.


Perda de nacionalidade originária em procedimento administrativo regular. Hipótese
constitucionalmente prevista. Não ocorrência de ilegalidade ou abuso de poder. (...) A CF, ao
cuidar da perda da nacionalidade brasileira, estabelece duas hipóteses: (i) o cancelamento
judicial da naturalização (art. 12, § 4º, I); e (ii) a aquisição de outra nacionalidade. Nesta última
hipótese, a nacionalidade brasileira só não será perdida em duas situações que constituem
exceção à regra: (i) reconhecimento de outra nacionalidade originária (art. 12, § 4º, II, a); e (ii)
ter sido a outra nacionalidade imposta pelo Estado estrangeiro como condição de permanência
em seu território ou para o exercício de direitos civis (art. 12, § 4º, II, b). No caso sob exame, a
situação da impetrante não se subsume a qualquer das exceções constitucionalmente previstas
para a aquisição de outra nacionalidade, sem perda da nacionalidade brasileira. [MS 33.864,
rel. min. Roberto Barroso, j. 19-4-2016, 1ª T, DJE de 20-9-2016.]

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Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o


selo nacionais.

§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

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