Você está na página 1de 20

Disciplina de Bioquímica Metabolismo

Curso de Ciências Biológicas


2º Semestre de 2016

Introdução à Bioquímica do Rúmen

Prof. Marcos Túlio de Oliveira


mtoliveira@fcav.unesp.br

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal


Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
O fígado é o cara!
ciclo de Cori
Glicólise X Gliconeogênese
cetogênese

E numa
condição de
jejum
prolongado ou
no diabetes não
tratado?
Introdução à Bioquímica do Rúmen

Moo!
Introdução à Bioquímica do Rúmen
Evolução anatomica e simbiotica: Ruminante

O rúmen: Primeiro compartimento do estômago dos


ruminantes albergando um complexo ecossistema
microbiano capaz de degradar paredes celulares
vegetais.
Introdução à Bioquímica do Rúmen
Se os microorganismos do rúmen utilizassem toda a energia da glicose proveniente
da celulose:
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO 2 + 6 H2O + 38 ATP

Nada sobraria para o animal!

Oxidação parcial da glicose no rúmen:


5 C6H12O6 + NH3 → 6 CH3COOH + 2 CH3CH2COOH + 1 CH3(CH2)2COOH
+ 3 CH4 + 5 CO2 + 6 H2O + calor + Massa microbiana
Hemiceluloliticas

Butyrivibrio
fibrisolvens
Celuloliticas
Degradadoras de Ácidos
Megasphaera Ruminococcus
elsdenii flavefaciens

Glicolíticas
Lipoliticos Anaerovobrio Lactobacillus
lipolytica ruminus

Bactérias
do
Rumen
Bacteriodes Steptococcus
Proteolíticos amyliphylus bovis Peptinoliticas

Methanobrevibact Bacteriodes
Metanogênicos er ruminantium amylophilus Amiloliticas

Succinivibrio Selenomonas
dextrinosolvens ruminantium

Ureoliticas Produtoras de Amônia


Introdução à Bioquímica do Rúmen

RÚMEN
DEGRADAÇÃO

Fibra
MASSA
AGV
MICROBIANA

Colonização
ou passagem Absorção
Passagem
Introdução à Bioquímica do Rúmen
Pectina Hemicelulose Celulose Amido Oligossacarídeos Sacarose
(Frutosanas)

Dextrinas
Celobiose
Xilobiose
Ácidos
Frutose
urônicos Hexoses Maltose
Pentoses

Amilose +
Ciclo das
Xilulose
pentoses GLICOSE amilopectina
microbiana

Formato Piruvato Lactato

Acrilato
Acetil-CoA Oxaloacetato
CO2 + H2

Acetato Etanol Butirato Propionato


CH4
Introdução à Bioquímica do Rúmen
CH4 Lactato
Oxaloacetato
ADP 2ADP Lactil-CoA
H-; H+
CO2 + H2 2ATP
ATP
Succinil CoA Acrilil;CoA
Formato Piruvato
Metil Malonil CoA H-; H+
+
Acetil P Acetil-CoA Propionyl;CoA

ADP
Malonil-CoA Acetoacetil CoA Propionato
ATP
H-; H+
Acetato
βOH Butiril CoA

Crotonil CoA

ATP ADP H-; H+


nas
Butirato Butiril P Butiril CoA bactérias
Introdução à Bioquímica do Rúmen

Glicose
ADP
Lactato

ATP
2ADP 2ADP
2 Piruvato

2ATP ADP 2ATP

ATP

2 Acetato Butirato 2 Propionato

Ácidos graxos voláteis


Principal fonte de energia para os ruminantes: aproximadamente 90% da energia
disponibilizada aos tecidos é obtida por intermédio dos AGVs
Introdução à Bioquímica do Rúmen
Pectina Hemicelulose Celulose Amido Oligossacarídeos Sacarose
(Frutosanas)

Dextrinas
Celobiose
Xilobiose
Ácidos
Frutose
urônicos Hexoses Maltose
Pentoses

Amilose +
Ciclo das
Xilulose
pentoses GLICOSE amilopectina
microbiana

Formato Piruvato Lactato

Acrilato
Acetil-CoA Oxaloacetato
CO2 + H2

Acetato Etanol Butirato Propionato


CH4
Introdução à Bioquímica do Rúmen
lipídeos aminoácidos
Resumo
Em ruminantes, bactérias do rúmen conseguem
digerir celulose, fornecendo oportunidade de
oxidação das unidades de glicose.

Como o ambiente é anaeróbico, a glicose é oxidada


parcialmente, gerando ácidos graxos voláteis
(AGVs) que podem ser absorvidos pelo ruminante.

AGVs (principalmente propionato) chegam no


fígado, onde podem ser convertidos em glicose, que
cai na circulação sanguínea fornecendo combustível
para os outros tecidos.
Disciplina de Bioquímica Metabolismo

Curso de Ciências Biológicas

2º Semestre de 2016

Próxima aula: Fotossíntese

Você também pode gostar