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São polímeros de alto peso molecular formados por aminoácidos unidos entre
si por ligações peptídicas;
São constituídas por carbono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio:
C = 50 – 55%;
O = 20 – 24%;
N = 15 – 18%;
H = 6 – 8%.
DEFINIÇÃO
Estrutura Geral
CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
1. Apolares ou Hidrofóbicos;
2. Polares neutros ou Hidrofílicos;
3. Carregado negativamente ou Ácidos;
4. Carregados positivamente ou Básicos.
CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
• Ácido Aspártico;
• Ácido Glutâmico.
CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
• Arginina;
• Histidina;
• Lisina.
CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
Condicionalmente
Essenciais Não-essenciais
essenciais
Leucina (Leu) Tirosina (Tyr) Glutamato (Glu)
Isoleucina (Ile) Cisteína (Cis) Alanina (Ala)
Valina (Val) Prolina (Pro) Aspartato (Asp)
Triptofano (Trp) Serina (Ser) Glutamina (Gln)
Fenilalanina (Phe) Arginina (Arg) Asparagina (Asn)
Metionina (Met) Glicina (Gly)
Treonina (Thr)
Lisina (Lys)
Histidina (His)
AMINOÁCIDOS
Lisozima
CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS
Colágeno;
Miosina.
Proteína Fibrosa
CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS
Hemoglobina;
Enzimas.
Proteína Globular
ESTRUTURA
Estrutura primária;
Estrutura secundária;
Estrutura terciária;
Estrutura quaternária.
ESTRUTURA PRIMÁRIA
Estrutura terciária
LIGAÇÃO DISSULFETO
ESTRUTURA QUATERNÁRIA
Algumas proteínas podem ter duas ou mais cadeias polipeptídicas que são
guiadas e estabilizadas pelas mesmas interações da terciária.
A estrutura quaternária é a união de várias estruturas terciárias que
assumem formas espaciais bem definidas.
Caseína: leite.
ALIMENTOS PROTEICOS
Calor:
Desnaturação redução da solubilidade:
Exposição dos resíduos hidrofóbicos e agregação de moléculas de proteínas desenroladas.
Tratamentos mecânicos:
Batimento;
Intensidade da força de cisalhamento aplicada desnaturação;
Aplicação de altas pressões (≥ 50 kPa) também tem efeito desnaturante.
DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS
A desnaturação ocasionada por meios químicos envolve rompimento ou formação
de ligações covalentes e é geralmente irreversível
pH do meio
Forte influência no processo de desnaturação
Proteínas são estáveis em uma faixa ampla de pH
Se expostas em valores extremos (> 10 ou < 3) normalmente desnaturam
Quando a mudança não é muito brusca, o retorno ao pH original renatura a proteína
Solventes orgânicos
Alteram a constante dielétrica do meio e, portanto, as forças eletrostáticas que contribuem
para a estabilidade da ptn
Solventes orgânicos apolares são capazes de penetrar nas regiões hidrofóbicas
rompimento de interações hidrofóbicas desnaturação das ptns
DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS
SOLUBILIDADE DAS PROTEÍNAS
Para ser solúvel uma proteína deve ser capaz de interagir com o solvente por:
Ligações de hidrogênio;
Dipolo-dipolo;
Interações iônicas.
SOLUBILIDADE DAS PROTEÍNAS:
INFLUÊNCIA DO PH
Íons de sais neutros em concentrações entre 0,5 a 1,0 mol/L (baixas concentrações)
Efeito salting in
• Os íons interagem com as proteínas e diminuem as interações eletrostáticas entre
as cargas opostas de moléculas vizinhas;
• A água ligada a esses íons aumenta a solvatação das proteínas e consequentemente
a solubilidade.
SOLUBILIDADE DAS PROTEÍNAS:
EFEITO DA FORÇA IÔNICA
• A precipitação das proteínas pela alta concentração de sais é um processo importante para a separação de
misturas complexas de proteínas cada proteína precisa de uma quantidade diferente de sal para precipitar
SOLUBILIDADE DAS PROTEÍNAS:
EFEITO DA FORÇA IÔNICA
Líquido Constante
dielétrica
Água 80
Metanol 33
Etanol 24
Acetona 21,4
Benzeno 2,3
Hexano 1,8 Constante dielétrica: tendência de se
opor à atração eletrostática entre íons
positivos e negativos
SOLUBILIDADE DAS PROTEÍNAS:
EFEITO DA TEMPERATURA
Solubilidade:
Solvatação da proteína;
Bebidas.
Viscosidade:
Espessamento e retenção de água;
Sopas e molhos.
Formação de gel:
Formação e estabilização da matriz proteica;
Emulsões e produtos cárneos, queijos.
PROPRIEDADES FUNCIONAIS DAS PROTEÍNAS
Coesão-adesão:
Ação de material adesivo;
Emulsões e produtos cárneos e massas.
Elasticidade:
Pontes dissulfeto em géis deformáveis;
Emulsões e produtos cárneos, pães e massas.
PROPRIEDADES FUNCIONAIS DAS PROTEÍNAS
Emulsificação:
Formação e estabilização de emulsões;
Emulsões cárneas, sopas, bolos.
Absorção de gordura:
Retenção da gordura adicionada na formulação;
Emulsões e produtos cárneos e massas.
Formação de espuma:
Formação de filmes para reter gases;
Coberturas cremosas, sobremesas.
PROPRIEDADES FUNCIONAIS DE PROTEÍNAS EM ALIMENTOS E APLICAÇÕES