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Além das interações não-covalentes citadas acima, deve-se ressaltar que as ligações
covalentes do tipo pontes dissulfeto (S-S) também estabilizam a estrutura das proteínas ao ligar
dois resíduos de cisteína da mesma cadeia ou de cadeias diferentes por uma reação de oxidação
(Figura 6).
Figura 6. Ligações covalentes do tipo pontes de dissulfeto.
N
H H
Estrutura primária
CC
N
H O H O H O
C C C
N N C C N
C N C
C C N CC N CC H
C C
O H O H O NC
CN
H O H O H O CC
C
C
C N
N C C C N C C N C
C N
C N C N C C
O H O H O C
NC
Estrutura secundária CN
H
Folha pregueada
Estrutura secundária
-hélice
Estrutura terciária
Estrutura quaternária
P1
S
P2
E
E
P1
S
P2
E E
P1
ES
S
P2
AA
EES A
E S
S E S
I A
E E
I
I
I
1.3 Isoenzimas
Outro fenômeno de regulação metabólica e que depende da estrutura quaternária das
proteínas enzimáticas são as isoenzimas. As isoenzimas ou isozimas são formas moleculares
de uma enzima, que realizam a mesma ação catalítica e ocorrem na mesma espécie animal ou
vegetal. O exemplo clássico é a lactato-desidrogenase (LDH), um tetrâmero formado por duas
espécies diferentes de cadeias polipeptídicas, denominadas M (músculo) e H (coração). Essas
subunidades são codificadas por genes diferentes. A combinação das duas cadeias produz
cinco isoenzimas que podem ser separadas eletroforeticamente.
A evolução molecular segue alguns dos mesmos princípios da evolução dos seres vivos.
Como exemplo, pode-se citar os golfinhos e tubarões, que tem mais ou menos o mesmo formato,
entretanto são animais completamente diferentes (mamíferos X peixes). Da mesma forma, duas
proteínas podem exercer a mesma função, e até terem uma certa semelhança, mas não terem
relação nenhuma do ponto de vista de sua origem.
REFERÊNCIAS