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COLESTEROL

O colesterol é composto por 27 átomos de carbono, todos provenientes da acetil-coenzima A.


É uma molécula anfipática que possui uma cabeça polar, constituída pelo grupo hidroxila em C3, e
um corpo não polar, constituído pelos quatro anéis do núcleo esteroide e pela cadeia alifática
lateral ligada em C-17. Caracteriza-se por ser uma molécula hidrofóbica, bastante solúvel em
solventes não polares. O colesterol existente nos tecidos e no plasma sanguíneo pode apresentar-
se sob a sua forma livre (Figura 1), ou sob a forma de ésteres de colesterol, uma forma ainda mais
hidrofóbica, que resulta da sua combinação com um ácido graxo de cadeia longa.

Figura 1

Figura 2

EXCREÇÃO
O colesterol é excretado do fígado na bile e é reabsorvido nos intestinos. Dentro de certas
circunstâncias, quando está mais concentrado, como na vesícula biliar, ele se cristaliza e é um dos
principais constituintes da maioria das pedras na vesícula biliar, embora possam ser formadas,
menos frequentemente, pedras de lecitina e bilirrubina na vesícula biliar

Aterosclerose
Aterosclerose, é uma condição em que ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e
outras substâncias nas paredes das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar a
graves complicações de saúde. Suas manifestações dependem do local que a doença compromete
primeiro. Entre elas estão: infarto ou angina quando acomete as artérias coronárias, dor e
claudicação em membros inferiores quando acomete as pernas e, por fim, acidente vascular
cerebral quando compromete as carótidas.

Fatores de risco

O endurecimento das artérias ocorre ao longo do tempo. Além do envelhecimento,


fator de risco comum entre várias doenças cardíacas, outros fatores que aumentam as
chances de uma pessoa desenvolver aterosclerose incluem:

 Pressão arterial elevada


 Colesterol alto
 Diabetes
 Obesidade
 Tabagismo
 História familiar de doença cardíaca
 Sedentarismo
 Doenças renais crônicas

Metabolismo dos lipídeos


Nos 60 a 150g de lipídios ingeridos diariamente, cerca de 90% são constituídos de

triacilgliceróis 10% dos lipídeos da dieta correspondem ao colesterol, ésteres de colesterol,

fosfolipídios e ácidos graxos livres. Desde que os triacilgliceróis são insolúveis em água e as

enzimas digestivas são hidrossolúveis, a digestão ocorre na interface lipídeo-água.

O processo de emulsificação dos lipídios ocorre no duodeno. A colecistoquinina, um hormônio

peptídico, é produzido em resposta à presença de lipídeos, atuando sobre a vesícula biliar e

estimulando a secreção da bile, e atuando ainda sobre as células exócrinas do pâncreas,


estimulando a secreção de enzimas. 

A reserva lipídica
Os triacilgliceróis depositados em adipócitos representam a principal reserva do
organismo. São depósitos concentrados de energia metabólica pois são altamente
reduzidos e anidros. O produto da oxidação completa dos ácidos graxos até CO2 e H2O é
9 kcal/g de gordura, comparado a 4 kcal/g de carboidratos.

Mobilização de lipídeos
Quando há necessidade de energia a partir dos ácidos graxos, a mobilização da
gordura inicia-se pela hidrólise de triacilglicerol dos adipócitos, formando ácidos graxos e
glicerol. Primeiro a lipase sensível a hormônio promove a remoção do ácido graxo da
posição 1 ou 3. Lipases adicionais removem ácidos graxos do mono- ou diacilglicerol,
formando glicerol e ácidos graxos livres.

Cetogênese
A cetogênese (síntese de corpos cetônicos) acontece na mitocôndria das células do
fígado. O fígado esta fazendo gliconeogênese para a produção de glicose, com isso esta
utilizando oxalacetato e o acetil-coA não poderá se combinar com o mesmo para a
formação de citrato e iniciar o ciclo de Krebs, tendo-se então um excedente de acetil-coA.
No fígado dentro da mitocôndria o acetil-coA acumulado sofrera ação das tiolases e se
juntarão para a formação dos corpos cetonicos (acido acetoacetico ou acetoacetato).
Estes corpos cetonicos sairão da mitocôndria e serão lançados na corrente sanguínea
aonde irão para os tecidos neural (cérebro) e muscular que são consumidores do mesmo
para produção de energia.
O beta-hidroxibutirato como combustível para os tecidos extra-hepáticos é levado
pela corrente sanguínea e é convertido em acetoacetato A produção de corpos cetonicos
não é um processo patológico, mas sim fisiológico, a não ser em caso da produção muito
grande de corpos cetonicos, cetose no plasma sanguíneo que é um efeito patológico, por
exemplo, no diabético a falta de insulina que causara cetonuria que é a liberação de
corpos cetonicos pela urina principalmente e também pelas vias aéreas e pelo suor.

Cetólise
 A cetólise um estado metabólico no qual o organismo obtém energia a partir,

principalmente, das gorduras.

E não da glicose (que seria o funcionamento mais comum do corpo, chamado de

glicólise).

Na verdade, nosso corpo passa a “queimar” moléculas chamadas de corpos cetônicos.

Esses corpos cetônicos são produzidos pelo fígado durante períodos de restrições

dealimento (jejum) ou de carboidrato (dietas low carb), para serem usados como fonte de

energia.

Então, a cetose nada mais é do que esse estado no qual o corpo obtém energia de uma

fonte diferente da usual.

(É importante mencionar que, do ponto de vista biológico, ambas são formas normais de

se obter energia.

Dizemos aqui que o estado de glicólise é mais comum porque a dieta da maioria das

pessoas é altamente inclinada a um consumo majoritário de carboidratos.)

Proteínas
As proteínas são as biomoléculas mais abundantes nos seres vivos e exercem funções f

undamentais em todos os processos biológicos. São polímeros formados por unidades

monoméricas chamadas α -aminoácidos, unidos entre si por ligações peptídicas. As

proteínas são constituídas de 20 aminoácidos-padrão diferentes reunidos em

combinações praticamente infinitas, possibilitando a formação de milhões de estruturas

diversas.

Aminoácidos
Os α-aminoácidos possuem um átomo de carbono central (α) onde estão ligados

covalentemente um grupo amino primário (−NH2), um grupo carboxílico (−COOH), um

átomo de hidrogênio e uma cadeia lateral (R) diferente para cada aminoácido.
• Com exceção da glicina, todos os aminoácidos são opticamente ativos – desviam o

plano da luz polarizada – pois o átomo de carbono α de tais moléculas é um centro quiral.

São átomos de carbono ligados a quatro substituintes diferentes arranjados numa

configuração tetraédrica e assimétrica

• Os α−aminoácidos que constituem as proteínas têm a configuração estereoquímica L.

Por convenção, na forma L, o grupo α − NH3+ está projetado para a esquerda, enquanto

na forma D, está direcionado para a direita. Os D-aminoácidos são encontrados em alguns

antibióticos: valinomicina e actinomicina D; e em paredes de algumas bactérias:

peptidoglicano. A designação L ou D de um aminoácido não indica a sua capacidade para

desviar o plano da luz polarizada.

• A cadeia lateral (R) determina as propriedades de cada aminoácido.

Os α-aminoácidos são classificados em classes, com base na natureza das cadeias laterais

(grupo R). Os 20 tipos de cadeias laterais dos aminoácidos variam em tamanho, forma,

carga, capacidade de formação de pontes de hidrogênio, características hidrofóbicas e

reatividade química.

Reações dos aminoácidos


Os aminoácidos com seus grupos carboxílicos, grupos amino primários e os grupos

presentes nas cadeias laterais podem sofrer diferentes reações químicas. Duas reações –

ligação peptídica e a oxidação da cisteína (formação de pontes dissulfeto) – são de

especial interesse por afetar a estrutura das proteínas.

Formação de ligação peptídica. Os polipeptídeos são polímeros lineares compostos de

aminoácidos ligados covalentemente entre si por ligações amida do grupo α−COOH de

um aminoácido com o grupo α−NH2 de outro, com a remoção da água (reação de

condensação) para formar ligações peptídicas.


As principais características das ligações peptídicas são:

• Os seis átomos que formam a ligação Cα−CO−NH−Cα, estão no mesmo plano (Cα é o
carbono alfa de aminoácidos adjacentes).

• O C=O e N−H da ligação são trans um em relação ao outro.

• A ligação C−N apresenta algumas características de dupla ligação parcial não podendo
girar livremente.

• A livre rotação é possível para as ligações carbono−carbono e nitrogênio−carbono


(não−carbonila), permitindo variações na conformação.

Enzimas
As enzimas são proteínas que podem ser classificadas em vários tipos, de acordo com a
especificidade com que elas se encontram envolvidas. As enzimas atuam acelerando a
velocidade das reações químicas em nosso organismo, ou seja, possuem função
catalisadora. As enzimas podem se associar às coenzimas, que são moléculas orgânicas
não proteicas indispensáveis ao funcionamento das mesmas. Como exemplos de enzimas
podemos destacar: lipase, ptialina, pepsina, amilases, DNA polimerase, entre outras.
A enzima se liga a uma molécula de substrato em uma região específica

denominada sítio de ligação. Para isso, tanto a enzima quanto o substrato sofrem

mudança de conformação para o encaixe.

Eles se encaixam perfeitamente como chaves em fechaduras. A esse comportamento

damos o nome de Teoria da Chave-Fechadura.

Funcionamento do modelo Chave-Fechadura.

Entre os fatores que alteram a atividade das enzimas estão:


Temperatura: A temperatura condiciona a velocidade da reação. Temperaturas

extremamente altas podem desnaturar as enzimas. Cada enzima atua sob uma temperatura

ideal.
pH: Cada enzima possui uma faixa de pH considerada ideal. Dentro desses valores a

atividade é máxima.

Tempo: Quando mais tempo a enzima tiver contato com o substrato, mais produtos

serão produzidos.

Concentração da enzima e do substrato: Quanto maior a concentração da enzima e do

substrato, maior será a velocidade da reação.

Metabolismo das bases Nitrogenadas :

A importância dos nucleotídeos: eles estão presentes em todas as células no DNA e no RNA, o

ATP e o GTP transportam energia química, compõem os cofatores NAD (nicotinamida adenina

dinucleotídeo), FAD (Hidrogeno flavina adenina dinucleotídeo), CoA, dentre outros, atuam como

mensageiros celulares (ex.: cAMP) e, ainda, participam de vias biossintéticas como intermediários

ativados (ex.: UDP-glicose). Dois tipos de vias são responsáveis pela formação das bases

nitrogenadas: as vias “de novo” e as vias de “recuperação”.


Funçõe
s dos
Nucleot
ídeos
 Metaboli
smo
energét
ico;
 Unidade
s
monomér
icas d o s
ácidos
nucleicos;
 Mediado

res fisiológ
ico s;
 Compon
entes de
Coenzimas
;
 Interme
diários
ativados;
 Efetores
alostér
icos.
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A oxidação do composto formado leva à liberação do orotato, através da transferência de

elétrons para o NAD+. Todas estas etapas iniciais envolvem enzimas que estão atuando

em conexão através de complexos multienzimáticos. A cadeia lateral do nucleotídeo provém do


PRPP .

Liga-se ao orotato formando orotidilato, que é descarboxilado e fosforilado, gerando o UTP. A

enzima citidilato sintetase possui a capacidade de produzir o CTP através da UTP por um processo

que consome ATP e glutamina.

A regulação destas vias se dá por inibição por meio de retroalimentação. Os nucleotídeos

formados são então convertidos em nucleosídios trifosfato através das enzimas nucleosídio

monofosfato quinases, em etapas que incluem a formação de nucleosídios monofosfato e

difosfato. Após outras reações ocorre a formação dos desoxirribonucleotídeos, unidades

estruturais do DNA, sendo que a formação de timina envolve apenas desoxirribonucleotídeos. O

precursor desta reação é o dUMP e a enzima participante é a timidilato sintase.

As purinas e as pirimidinas são degradadas formando ácido úrico e ureia,

respectivamente. O grupo fosfato é perdido através da 5´-nucleotidase. O adenilato


forma adenosina, que por ação da adenosina desaminase forma inosina, que é hidrolisada

liberando D-ribose e hipoxantina. A hipoxantina é oxidada para xantina e ácido úrico

através da xantina oxidase. Um processo semelhante ocorre para o GMP. Já as pirimidinas

são degradadas formando NH4+, e consequentemente a síntese de ureia é ativada.

Após a degradação as células podem aproveitar as purinas livres para produzir

nucleotídeos através da “recuperação”. Muitas vezes essa reação ocorre em uma única

etapa através da enzima adenosina fosforribosiltransferase (o mesmo processo vale para

a guanina e a hipoxantina).

Porfirinas e pigmentos biliares


As porfirinas são um grupo de doenças causadas por anormalidades da via biossintética de

várias porfirinas. Embora as porfirias não sejam muito prevalentes, os médicos precisam ser

informados sobre elas. Um estado clínico muito mais prevalente é a icterícia , causada pelo

aumento da bilirrubina no plasma; Esse aumento é devido à produção excessiva de bilirrubina

ou falha de sua excreção e é observado em muitas doenças que variam de anemias hemolíticas,

passando por hepatite viral, até câncer de pâncreas.

s porfi ri as são caus adas por


def i ciê ncia parci al de uma
das e nzi mas da vi a de bi oss
ín te se do
he me , caracteri z ando - se
por di sf unçõe s ne urovisce rai
s b astante se mel hante s . A s
porfi ri as
agudas são de corren tes d a
defi ci ênci a das e nzi mas
deltaami nolev ul inato de si d
ratase (A LA D),
porf obilinogê ni o de sami nase
, coproporfi ri n ogê ni o ox
idase ou protoporfi rinogê ni o
oxi d ase,
que prov ocam, re spe ctiv ame
n te , porf i ri a por de fi ciê nci
a d a A LA D, porfi ri a agud a
i nte rmi te n te ,
cop roporfi ri a h e re di tária e
porfi ri a v ariegada. To das as
p orfi ri as agudas caracte ri
zam -se por
um aumento na conce ntração
de ácid o 5- ami nole v ul íni
co n o pl asma e no l íquor,
acompanhad o
de um aume nto na ex cre ção
uri nári a de ste compo sto.
Depe nd en do do ti po de porf
i ri a aguda
que acome te o paciente , p
odem s e r obse rv ado s ai n da
aume ntos na excreção uri n ári
a de
outros pre cursore s porf i ríni
cos e me smo d e po rfi rinas.
Os casos d e porf i ri as agudas
pode m se r
de te ctados pel a dos age m de
porf i ri nas e seus pre curso res
na u ri na, sangue e f ezes. A
tri age m
das f amíli as portado ras é i m
po rtante para de te ctar casos
late n te s, po is a expre ssão cl
íni ca da
doença ge ralmente e stá li
gada a f atore s amb ie n tai s o
u adqui ri dos que provocam os
ataque s
agudos. A i de n ti fi cação de
portadore s pod e se r re al
izada atravé s da d ete rmi
nação da ati vi dade
das e n zi mas da v i a de bioss
ín te se do he me no sangue e
mais re cen temente atravé s
da anál ise
s porfi ri as são caus adas por
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por di sf unçõe s ne urovisce rai
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mais re cen temente atravé s
da anál ise
São compostos cíclicos formados pelos quatro anéis de pirrole ligam por pontes
metino (HC- =). Uma propriedade típica das porfirinas é a formação de complexos com
íons metálicos ligados ao átomo de nitrogênio dos anéis de pirrol. Exemplos são porfirinas
de ferro, como a hemoglobina heme , e porfirina contendo magnésio , clorofila , o
pigmento fotossintético da planta.

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