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Metabolismo Lipídico

na natureza na natureza, em sua maioria, e


mista (contém ácidos graxos diferentes na sua
Os compostos são classificados como lipídios estrutura Mas podem ser também, todos iguais
com base na sua maior solubilidade nos formando triacilglicerol simples.
solventes orgânicos do que na água. é armazenado como óleo nas plantas,
Os lipídios biológicos são grupos de compostos fornecendo energia e precursores biossintéticos
quimicamente diferentes mas com durante a germinação da semente.
característica em comum que é a insolubilidade no tecido adiposo são utilizados, no
em água. dentre as suas funções se destacam: armazenamento de grande quantidade de
❏ triacilglicerol: presente como forma de triacil glicerol.
armazenamento de energia em plantas e nos dois casos contém enzimas (lipases seja
animais. parênteses responsáveis por catalisar em a
❏ fosfolipídios e esteróis: principais Hidrólise dos triacilgliceróis armazenados
elementos estruturais nas membranas liberando ácidos graxos que vão ser
biológicas. transportados para os locais onde vão ser
❏ vitaminas lipossolúveis (a, d, é, k): necessários como combustível. (serve de fonte
funcionam como cofatores enzimáticos. de energia).
❏ eicosanoides: hormônios ou ❏ são estruturas altamente reduzidas.
Mensageiros intracelulares. ❏ Alta Energia de oxidação
❏ ácidos graxos ❏ Inércia química
❏ sais biliares ❏ Insolúvel em Água
❏ esfingolipideos ❏ Estabilidade das ligações entre carbonos
❏ colesterois Eicosanoides
❏ glicerofosfolipídeos Moléculas de sinalização biológica muito
Ácidos graxos potentes que atuam como Mensageiros de
Ácidos carboxílicos com cadeias curta distância, agindo sobre os tecidos
hidrocarbonadas de comprimento que varia de próximos as células que os produzem.
quatro a 36 carbono. que podem ser saturados Desempenha um papel hormonal. porém
(não tem ligações duplas) podendo ser mono diferente dos outros hormônios, eles não
ou polisaturadas. atuam a distância, ato 1 próximo ao local de
❏ Classificação quanto ao tamanho da sua produção e secreção, ou no próprio local
cadeia: onde foram secretados.
❏ Cadeia curta: 4 carbonos paracrinos. não são transportados no sangue.
❏ cadeia média: 6 a 12 carbonos derivados do ácido araquidônico (ácido graxo
❏ cadeia longa: 12 a 20 carbonos Poli insaturado de 20 carbonos)
❏ cadeia muito longa: + de 20 carbonos são classificados em três classes leucotrienos
os ácidos graxos presentes na natureza prostaglandinas e tromboxanos.
apresenta um de 14 a 24 carbonos. estão envolvidos em função reprodutiva,
podem sofrer oxidação completa. podem ser processos inflamatórios, processo de febre e
armazenados como forma de triacilglicerol ou dor. também na formação de coágulos
compor estruturas na forma de fosfolipídeos e sanguíneos e regulação da pressão sanguínea,
esfingolipídeos. também na secreção do suco gástrico
Triacilglicerol ❏ Prostaglandinas: inflamação dor e febre.
são os lipídios mais simples. são chamados de participa da estimulação da
triacilgliceróis vídeos, gordura ou gordura musculatura Lisa do útero
neutra. (cólica/parto). Afeta fluxo sanguíneo de
são compostos por três ácidos graxos ligados órgãos específicos. afeta ciclo do sono e
por uma ligação ester com uma molécula de da vigília. ela leva uma temperatura
álcool glicerol. corporal produzindo febre, causa
inflamação e dor.
❏ Tromboxanos: formação de carbono 3) que é onde o ácido graxo formando
coágulos e trombos. são Éster.
produzidos pelas plaquetas tem capacidade de gerar outras moléculas,
atuam na redução do fluxo como hormônios e mineralocorticóides.
sanguíneo, formação de coágulos digestão dos triacilgliceróis
no local (é também conhecido Que baixaria viu os sais biliares auxiliam na
como trombócito). digestão dos lipídios, uma vez que ele se liga ao
❏ leucotrienos: processos alérgicos. lipídio por ter também uma região hidrofóbica
presentes nos leucócitos, São (além da região hidrofílica). criando uma
importantes sinalizadores emoção estável de pequenas gotas de gordura
biológicos dos processos alérgicos que é solúvel em água, facilitando a ação das
podendo induzir a contração das enzimas durante a digestão.
musculaturas lisas que envolvem a digestão dos lipídios na dieta (estômago). se
as vias aéreas até o pulmão. sua inicia quando os lipídios da dieta que estão no
produção em excesso causa crise. estômago chegam ao intestino.
assim leucotrieno por exemplo a presença dessas gorduras no intestino faz
Prednisona. com que as mucosas intestinais libera um
Eicosanoide hormônio intestinal (colecistocinina) que tem
A formação ocorre dê uma resposta a uma ação sobre a vesícula biliar levando a sua
estimulação hormonal ou outro estímulo, onde contração e liberação dos sais biliares.
a enzima fosfolipase A2 ataca os fosfolipídeos provoca também estimulação no pâncreas que
de membrana e libera o araquidonato. após vai liberar as enzimas pancreáticas (lipases,
essa liberação, as enzimas ciclogenase e esterases e fosfolipases) em
peroxidase catalisam a produção dos Lipases são enzimas que tem a mesma ação
prostaglandinas precursor de outros porém Atua em vários lugares (isoenzimas)
prostaglandinas e tromboxanos. Isoenzimas:Lipase pancreática lipase salivar e
lipase gástrica.
Aspirina é capaz de inibir a primeira reação da a lipase salivar e gástrica limitada ácidos
Via através da acetilação de um resíduo de graxos de cadeia curta e média (entre 4 e 12
sprina presente na enzima (essencial) bloqueia carbonos); sendo mais ativas (muito) numa
a cicloxigenase (primeira enzima) da nossa vida, dieta é composta
O Ibuprofeno e o Naproxeno inibe a mesma majoritariamente de leite.
etapa (a primeira) Provavelmente por quando amadurecemos consumimos mais
simularem (mimetizar hein) a estrutura do triacilgliceróis onde se encontram ácidos
substrato ou de um intermediário da reação. graxos de cadeia longa, sendo ali para a lipase a
essa inibição é reversível. mais. efetiva.
Colesterol Do ponto de vista químico é um quando a lipase pancreática vai atuar nos
álcool, do ponto de vista bioquímico é um lipídios, ele já estão emulsificados pelos sais
lipídio. pois é é insolúvel em meio aquoso. biliares. assim a cor cobertura pode no sais
pode ser encontrado em membranas, é biliares.
precursor dos sais biliares e dos hormônios a digestão das gorduras requer a liberação de
esteroides. uma colipase, o que é um cofator proteico
é o lipídio mais falado por sua forte relação secretado pelo pâncreas junto com a lipase
com os altos níveis de colesterol no sangue, que pancreática e com O bicarbonato (que tem
é relacionado aos grandes indícios de doenças função de elevar o PH ácido do bolo
cardiovasculares. alimentar)hormônios
é uma molécula essencial A colipase tem a função de deslocar os sais
é formado por quatro Anéis fundidos+ uma biliares permitindo que a lipase pancreática
cadeia lateral aberta+ hidroxila alcoólica( no consegui acessar as gorduras por trás dessa
cobertura
No bolo alimentar lindas gorduras encontram- as apolipoproteína se combinam com os
se: fosfolipídios (que são digeridos através da lipídios para formar classes diferentes
fosfolipase pancreática) lipoproteínas (conjugados de lipídios+
a Digestão de triacilglicerol se dá pela ação proteínas).
enzimática da lipase pancreática que remove os Lipoproteinas: são agregados esféricos
ácidos graxos do triacilglicerol na posição 1 e 3 contendo lipídios hidrofóbicos no centro e
deixando ácido graxo ligado da posição 2 essa cadeias laterais hidrofílicas de proteínas, e na
ação libera dois ácidos graxos livres e uma superfície e grupos polares de lipídios.
molécula de 2-monoacilglicerol . os lipídios da dieta, exógena, foram
Tem Também a ação da esterase e da encapotados em forma de quilomicron
fosfolipase. No quilomicron, a 1 a proteína (apoc2) que é
Absorção dos triacilgliceróis importante porque, ao passar pelos capilares
Enquanto a digestão enzimática continua, os dos tecidos, a apo C2 faz ativar a lipase
ácidos graxos Livres, 2-monoacilglicerol lipoproteica já presente nos capilares Clarinha
(MAG), colesterol, fosfolipídeos, vitaminas ao ativar a lipase lipoproteica, ela promove a
lipossolúveis junto com os sais biliares, quebra do triacilglicerol, presente no
formam as micelas quilomicron liberando ácidos graxos nos
As micelas não formato mais achatado (disco) tecidos (E caso seja no tecido adiposo) ou
junto a mucosa intestinal para dar seguimento oxidado a produtos finais liberando energia
ao processo da digestão dos triacilgliceróis. onde ela é necessária
Micelas=lipidios+sais biliares As lipoproteínas são formadas no intestino
Parte Do conteúdo das micelas, os sais biliares, delgado, fígado e modificadas no plasma
não são absorvidos no epitélio intestinal sanguíneo. sendo importantíssimo no
(mucosa). Apenas os ácidos graxos, 2- transporte de lipídios
monoacilglicerol, triacilglicerol e outros são O quilomicron, lipoproteína de baixa
absorvidos. densidade, tem em sua superfície há proteínas
Esse componente absorvido, se move para o que são sinalizadores importantes para o
retículo endoplasmático liso das células, onde processo de absorção e metabolismo desses
se recombinam, formando novos lipídios que vieram da dieta.
triacilgliceróis. A após dois é responsável por ativar a
Os triacilgliceróis combinam-se com proteínas lipoproteína lipase, presente nos capilares, que
e colesterol nessa célula formando será responsável por retirar ácido graxo e
quilomicrons por outra linha devido ao seu glicerol e entregá-los para a oxidação e geração
tamanho, quilomicrons precisam ser de energia ou serem armazenados
armazenados em vesículas secretoras no Ou LDL é uma lipoproteína de baixa
aparelho de golgi, e posteriormente são densidade, que faz o transporte de colesterol
liberadas da célula pelo processo de exocitose no sangue
Os quilomicrons são responsáveis pelo Os lipídios são transportados na corrente
transporte dos lipídios de origem exógena (e sanguínea como lipoproteínas, que existem
que vieram da dieta). diversas formas, cada uma com diferentes
Transporte dos lipídios funções e composições lipídicas e proteicos e
Por causa da natureza predominantemente proteínas distintas, com densidades diferentes
hidrofóbica, dos lipídios que vem da dieta, Transporte dos lipídios pelas proteínas
precisa estar associado a proteínas para serem Etapas do transporte:
transportados no sangue ❏ Via exógena: lipídios da dieta são
As apolipoproteína, proteínas de ligação a empacotados em quilomicron (maior
lipídios no sangue, são as responsáveis pelo parte de seu conteúdo é triacilglicerol)
transporte de triacilgliceróis fosfolipídeos, que é liberada pela lipoproteína lipase
colesterol, ésteres colesterol entre outros no tecido adiposo e muscular no
órgãos e tecidos. transporte ao longo dos capilares
Os quilomicrons remanescentes, o que celular o endossomo se funde com o lisossomos
sobra deles ao passar pelos capilares que contém as enzimas celulares que vão
(nesse momento maior parte é proteína hidrolisar os ésteres do colesterol liberando o
e colesterol), é captado pelo fígado, e colesterol e ácido graxo no citoplasma da célula
reconhecido por ele. esse assim a apoproteína B 100 também vai ser
reconhecimento é possível pela presença degradada, e liberar ácido graxo no final que
da apo E. no fígado, é liberado o serão liberadas nesta célula
colesterol e o remanescente do O colesterol se torma prejudicial quando a
quilomicron é degradado lisossomos soma do colesterol sintetizado e do colesterol
Sais biliares serão reabsorvidas na Via da dieta é excede a quantidade necessária a
entero hepática. síntese de membranas, sais biliares e
❏ Via endógena: os lipídios que são esteroides
sintetizados ou empacotados no O acúmulo patológico do colesterol forma
figado, serão destruídos e placas que podem obstruir os vasos
enviados aos tecidos periféricos sanguíneos, chamado de aterosclerose que está
pela formação da lipoproteína relacionado com os altos níveis de colesterol no
vldl sangue e LDL
Vldl transporta os lipídios de Que foi isso a placa se forma quando o LDL,
origem endógena (produzidos no contém do grupo de ácido graxo ativados,
fígado) em direção aos tecidos, parcialmente oxidados se aderem e se
ocorre a extração dos lipídios do acumulam na matriz extracelular das células
vldl ao passar pelos tecidos, que revestem as artérias. As células do sistema
havendo perda de parte de seu imune são atraídas para a região os monócitos
conteúdo se diferenciam em macrófagos, que se tornam
O vldl o que é uma lipoproteína de muito baixa células espumosas
densidade passa a uma molécula de baixa Oxidação dos ácidos graxos
densidade que é LDL, que é um conteúdo em Quando os hormônios sinalizam que precisam
colesterol de energia, ácidos graxos e glicerol são
O LDL transporta o colesterol para os tecidos liberados de triacilgliceróis armazenados nos
extra hepáticos ou de volta para o fígado. Que o adipócitos e são entregues aos órgãos e tecidos
reconhece e capta e se remanescente no organismo
(geralmente em idl, que tem média densidade) As perilipina são uma família de proteínas que
processo que se dá por endocitose e ativado restringem o acesso as gotículas lipídicas,
pela ApoE. evitando a mobilização prematura dos lipídios
o excesso de colesterol dos tecidos Extra Quando os hormônios sinalizam a necessidade
hepáticos é transportado de volta ao fígado de energia triacilgliceróis são mobilizados e
pelo HDL transportados aos tecidos Nos quais ácidos
O HDL é a lipoproteína responsável pelo graxos podem ser oxidados para obtenção de
transporte reverso do colesterol contra o energia
processo de endocitose é iniciado pela ligação os hormônios adrenalina e glucagon,
da apo B 100 presente no LDL (apoB100 é secretados em resposta aos baixos níveis de
uma lipoproteína que é reconhecida por glicose ou a uma atividade ou perigo iminente,
receptores de LDL presentes nas membranas adenilil-ciclase, produz um segundo
plasmáticas das células que precisam captar mensageiro celular, o AMP ciclico que ativa
colesterol uma proteína que vai fosforilar a lipase
A ligação do LDL é o receptor de LDL , das sensível ao hormônio e as pirilipinas.
células, inicia o processo de endocitose então a fosforilação da perilipina promove a
ocorre a transferência do LDL e seu receptor dissociação dela da proteína CGI.
para o interior da célula dentro de um
endossomo os receptores voltam a superfície
a cgi se associa a enzima triacilglicerol lipase Ativação do ácido graxo em acetil coenzima a
ativando a e fazendo converter o triacilglicerol Essa ativação significa a ligação de um ácido
em diacilglicerol graxo a coenzima a processo realizado pela
A perilipina se associar a lipase sensível a enzima acetil coenzima a sintetase
hormônios, permitindo acesso a superfície da Existem diferentes isoenzimas da acetil-
gotícula de gordura, Onde vai haver a Hidrólise coenzima-a sintetase 2 pontos para ácidos
do triacilglicerol liberando monoacilglicerol, graxos de cadeia curta média e longa
que vai ser hidrolisado, liberando ácido graxo Essa enzima está presente na membrana
livre e Álcool glicerol mitocondrial externa é responsável por
Os ácidos graxos Livres vão se ligar a Albumina catalisar a ligação tiol-ester (entre o grupo
sérica que vai transportá-la através do sangue carboxila do ácido graxo com o tiol da
ele será liberado da Albumina, quando chegar coenzima a) produzindo acetil-coenzima-a
aos tecidos para a beta oxidação graxo processo associado a gasto de energia,
Energia disponível dos triacilgliceróis através da quebra do ATP
95% da energia dos triacilgliceróis estão No processo de ativação, primeira ocorre
presentes no ácidos graxos e 5% da energia está quebra do ATP liberando amp e pirofosfato ( o
no álcool glicerol e o álcool glicerol é ácido graxo é ligado ao a formando Acil
convertido em 1 intermediário da Via adenilato graxo). Depois o grupo tiol ataca a
glicolítica, sendo também capaz de gerar ligação do AMP com o ácido graxo, gerando a
energia liberação do MP e a formação do tiol-ester:
Entrada de glicerol na via glicolítica acil-coenzima-a-graxo.
A obtenção de energia a partir do glicerol se dá esse acil-coenzima-a-graxo pode ser
quando pela liberação do glicerol pela lipase armazenado, oxidado ou formar estruturas
ele é fosforilado pela enzima glicerol cinase O pirofosfato liberado sofre ação de uma
O glicerol 3 fosfato, formado é oxidado a pirofosfatase inorgânica liberando dois fosfato
dihidroxiacetona-fosfato que a enzima inorgânico
glicolítica converte em gliceraldeído 3 fosfato, Acetil coenzima a sintetase (tioquinase)
que é oxidado na Via glicolítica É muito efetiva nos ácidos graxos de cadeias
Existe relação do metabolismo lipídico com a longas (12 a 20 carbonos)
oxidação da glicose (eles têm inter-relação) em Encontrada no retículo endoplasmático,
Ativação do ácido graxo a derivados Acil membrana externa da mitocôndria, na
coenzima a membrana dos peroxissomos
Essa ativação significa ligar o ácido graxo Não é eficaz nos ácidos graxos de cadeia muito
( acil) com a coenzima a, que é fundamental longa (mais que Vinte e Dois carbonos) e. nesse
para a sua oxidação (beta-oxidação). caso precisa-se da enzima acetil coenzima a
esse processo de oxidação depende também de sintetase dos peroxissomos
transportadores de elétrons Efetividade reduzida nos ácidos graxos de
A velocidade de oxidação dos ácidos graxos é cadeia média e curta (menos que 12 carbonos)
conectado a velocidade de oxidação dos e. quem sintetiza é o Acil coenzima a sintetase
transportadores de elétrons NADH FADH da Matriz mitocondrial do fígado e célula renal
acetil coenzima a, e assim também a velocidade Importância clínica
da fosforilação oxidativa e utilização de ATP O filme "O Óleo de Lorenzo”
Se há excesso de energia dos carboidratos, não adenoleucodistrofia: doença genética Rara
é porque mobilizaram os lipídios ligada ao cromossomo X resulta de alterações
Coenzima A em uma proteína transportadora de membrana
Estrutura grande onde se encontra: base dos periquitos somos responsáveis pela
nitrogenada, ribose fosforilada, abre parêntese degradação dos ácidos graxos de cadeia muito
pentose), ácido pantotênico e grupo tiol longa
É a partir do grupo tiol que a coenzima a se
liga ao ácido graxo
Nesse indivíduo os ácidos graxos não são Beta oxidação
ativados e não passam pelo processo de Nesse processo, os ácidos graxos sofrem
redução de cadeia para ser oxidado remoção oxidativa de sucessivas unidades de
Os ácidos graxos de cadeia muito longa dois carbonos na forma de acetil coenzima a
acumulados no tecido cerebral, destrói a essa remoção começa pela extremidade
bainha de mielina, interferindo no carboxílica da cadeia do ácido graxo ativado
deslocamento dos impulsos e dificultando a A partir do triacilglicerol, libera ácido graxo
transmissão nervosa que sofrem beta oxidação liberando FADH2 e
De que forma o óleo impede o desenvolvimento NADH e liberam como produto molécula de
da doença? acetil coenzima a (que podem fazer síntese do
O óleo é uma mistura de ácidos graxos de colesterol ou de Corpos cetónicos) podem
cadeia curta que aliado a dieta restritiva, reduz também fazer parte do ciclo de Krebs ser
a produção de ácido graxo de cadeia muito oxidado e gerar energia
longa diminuindo seu acúmulo no organismo A beta oxidação é uma rota aeróbica, Depende
Ativação de ácido graxo de O2 suprimento sanguíneo e mitocôndrias
A formação do acetil coenzima a é pré-requisito O termo deriva da posição do carbono onde a
para o metabolismo do ácido graxo na célula quebra da cadeia de ácido graxo para a
Após a ativação do ácido graxo no lado liberação do acetil-coenzima a
citosólico da membrana externa das etapas da oxidação de ácido graxo na beta
mitocôndrias, os ácidos graxos precisam ser oxidação
transportados dentro da Matriz, para chegar a 1. Ácido graxo de cadeia longa é Beta
matriz mitocondrial onde ele será utilizado em oxidado para produzir resíduos de acetil
os ácidos graxos destinados a oxidação coenzima a (beta-oxidação)
mitocondrial, são transportados 2. Os grupos acetil-coenzima-a são
transitoriamente, ligados ao grupo carboxil da oxidados a dióxido de carbono no ciclo
carnitina do ácido cítrico
A carnitina é um carregador que transporta 3. Os elétrons derivados das etapas 1 e 2
grupos acila (coenzima a) ativados através da passam para o oxigênio por meio de
membrana mitocondrial interna. pode ser transportadores de elétrons gerando
obtido da dieta ou a partir da lisina energia formando ATP no processo da
(sintetizada) fosforilação oxidativa.
Entrada do ácido graxo na mitocôndria a oxidação de ácido graxo um acetil-coenzima-
Os atos graxos são ativados na membrana a na beta oxidação conserva energia como
mitocondrial externa. O grupo acila do ácido FADH e NADH.
graxo é transferido para carnitina pela ação da O FADH e o NADH são oxidadas na cadeia de
enzima carnitina Acil transferase 1, presente na transporte de elétrons, produzindo ATP
membrana mitocondrial externa O acetil-coenzima-a é oxidado no ciclo de
A passagem do grupo Acil+ carnitina para o Krebs ou convertido em corpos cetônicos
espaço intermembrana, ocorre por meio de A remoção do acetil-coenzima-a (unidade de 2
grandes poros formados pela proteína carbonos da cadeia ácido graxo) em quatro
carnitina presente na membrana externa etapas
mitocondrial um transportador leva esse grupo 1. Primeira etapa: oxidação que produz
a matriz mitocondrial FADH
Nessa região a carnitina-acil-transferase 2 2. Hidratação
promove a separação da carnitina do ácido 3. Oxidação que produzNADH
graxo. Liga o ácido graxo a coenzima a, 4. Clivagem tiolítica que libera acetil
formando o ácido graxo coenzima a (que é o coenzima a
ácido graxo ativado). A carnitina volta a 1- Etapa: Oxidação e formação de dupla ligação
membrana interna mitocondrial para repetir o Ocorre a desidrogenação do acetil coenzima a-
processo graxo (ácido graxo ativado) produzido por
ligação nos carbonos alfa e beta (2 e 3), mobilizar astrograph para realizar a beta
produzindo a molécula trans Delta 2 enoil- oxidação
CoA. trans porque os hidrogênios das Aberta oxidação em uma sequência de quatro
moléculas estão em planos diferentes com reações para a remoção de resíduos de dois
dupla ligação no carbono Alfa carbonos da estrutura do ácido graxo que são
A primeira etapa é catalisada por enzimas liberados na forma de acetil coenzima a Quatro
acetil-coenzima-a desidrogenase cada uma Passos sequenciais que se repetem para
específica para uma série de comprimentos de remoção de dois carbonos do ácido graxo
cadeia de ácido graxo Ácido graxo saturado com número par
Essas enzimas dependem do FAD como grupo Os Quatro Passos da oxidação são repetidos
prostético. O fadiel aceptor de elétrons, esses para produzir acetil-coenzima-a e ATP
elétrons serão encaminhados para a cadeia No processo de oxidação, uma molécula de
transportadora de elétrons, com objetivo final acetil coenzima a, dois pares de elétrons e
de gerar energia na forma de ATP quatro pares de prótons são removidos do
2- Etapa: Uma molécula de água é adicionada a ácido graxo de cadeia longa que é importada
dupla ligação formada na reação anterior esta em dois carbonos a cada repetição de Quatro
reação é catalisada pela enoil-coenzima a Passos
hidratase, que adiciona água a dupla ligação Qual o rendimento da beta oxidação
entre os carbonos alfa e beta. Levando em consideração que dois pontos na
A entrada da molécula de água na molécula molécula depalmitoil-Coa palmitoil-Coa (C
trans Delta 2inoil, leva uma quebra na Dupla 16;0)+7H+7FAD+7NAD+7H2O
ligação e inserção de hidrogênio no carbono 2 e Qual a liberação total de ATP para a oxidação
hidroxila no carbono 3 de uma molécula de ácido palmítico em CO2 e
Essa reação geraL-beta-hidroxiacetil- Coa, h2O?
3- Etapa: A molécula doL-beta-hidroxil-Coa, o rendimento da beta oxidação do ácido
hidrogenada para formar o Beta Acil coenzima palmítico (ácido graxo saturado com 16
a, pela ação da enzima hidroxiacil coenzima a carbonos) precisa de sete voltas, geral final 8
desidrogenase que tem como coenzima NAD moléculas de acetil coenzima a e a cada espiral:
(aceptor de elétrons) *ver tabela no caderno*
A enzima hidroxiacil coenzima adesida ginásio A beta-oxidação é vantajosa porque utiliza o
é inibida pela alta relação entre a concentração ácido graxo na geração de energia.
de NAD e NADH. mostrando que, quando ao Beta oxidação de ácidos graxos com número
aumento de NADH Essa Via tem a velocidade ímpar de carbono
reduzida ou bloqueada. Ácido graxos com número ímpar é comum em
4- Etapa:É catalisada pela enzima acetil plantas e alguns organismos marinhos
coenzima a aciltransferase (tiolase) ponto que Os ácidos graxos de cadeia longa de número
promove a reação do Beta cetoacil coenzima a, ímpar de carbono, são oxidados da mesma
com uma molécula deCoA-SH (livre) para forma que os número par, e na mesma via.
separar o fragmento de dois carbonos da Iniciando sempre nesta unidade carboxil da
extremidade carboxila do ácido graxo original cadeia porém o substrato final em uma
na forma de acetil-coenzima a. molécula com 5 carbonos
outro produto liberado é o tiol-ester da ao final são geradas duas moléculas de acetil
coenzima a (AG). O Arthur ashe original, agora coenzima a (que vai para o ciclo de Krebs) que
com dois carbonos (encurtado) essa reação é tem dois carbonos e a propionil coenzima a
chamada de tiolise, já que o Beta Acil coenzima (que tem três carbonos)
a cíclica com grupo tiol da coenzima a. Destino do propionil coenzima a
a enzima tiolase pode ser inibida pela alta Na primeira etapa ele é carboxilado pelo
concentração de acetil coenzima a ponto se no enzima propionil coenzima a carboxilase (que
meio à muita acetil coenzima a, não é porque usa o carboidrato como doador do CO2 que
será acrescentando a estrutura e formar assim o intermediário que vai dar sequência a
metilmalonil coenzima a beta-oxidação
a propiocil coenzima a, usa a biotina como Beta oxidação de ácido graxo Poli insaturado
encima. para a reação ela precisa de energia, na beta oxidação de ácido graxo poliinsaturado
que vem do ATP Além disso homerazzi, é necessária também
A molécula de D- metilmalonil coenzima-a será outra enzima Auxiliar: uma redutase.
modificada enzimaticamente pela epimerase, Em lastro graxo com duas duplas ligações,
formando o esteroisomero-L-metilmalonil- sofre a beta-oxidação liberando 3 moléculas de
Coa, que ode entrar no ciclo de krebs ( é acetil coenzima a (seis carbonos). A molécula
intermediário do ciclo de Krebs, pode resultante é um intermediário que não pode ser
participar dele e gerar energia) usado pelas enzimas da via da beta oxidação,
Ciclo de Krebs ou gliconeogênese o próprio pois suas duplas ligações estão na posição Cis e
New coenzima a, derivado do ácido graxo não serão reconhecidas, se fazendo necessário
número ímpar de carbono pode ir para o ciclo que sejam convertidas em ligações tipo trans
de Krebs gliconeogênese A enzima responsável por essa conversão é a
Beta oxidação de ácido graxo monoinsaturado Delta 3 Delta 2-enoil-coa-isomerase
Quando ocorre a ligação dupla nos ácidos abrindo a transformação da molécula desses
graxos naturalmente, eles possuem uma para trans a beta oxidação pode seguir para o
configuração Cis, não podendo assim sofrerá a ciclo onde ocorre a liberação da molécula acetil
ação da enzimaenoil-coenzima-a-hidratase O coenzima a (e iniciar o segundo ciclo)
que é uma enzima que catalisadores são de Após a ação das homerazzi e com a ação
água as ligações duplas do tipo na molécula de combinada de uma redutase Vai haver a
delta2 enoyl coenzima a, que é gerada durante formação de um produto que pode dar
o início da beta-oxidação continuidade a beta-oxidação
Para oxidação de ácido graxo como A molécula trans Delta 2,5 Delta 4 sofre ação
insaturações, são necessárias enzimas da redutase 2,4-dienoil-coa-redutase que vai
auxiliares a esse processo dos pontos duas utilizar oNADPH como doador de hidrogênio,
enzimas adicionais, uma isomeria e uma à venda então a transformação de uma das
redutase ligações duplas em ligação simples e
Na oxidação do ácido graxo eloil coenzima a transformação da ligação tipo se sem tipo trans
(que tem dupla ligação tipo Cis no nono pode seguir a beta-oxidação liberando ao final
carbono) requer um enzima adicional que as unidades de acetil coenzima a outra linha
éinoil-coa- isomerase, que vai reposicionar a pela ação da enzima enoil-coa-isomerase , a
ligação dupla, convertendo o isômero cis em molécula trans Delta três é convertida em
trans permitir então que a beta-oxidação trânsito Delta 2.0 a ligação para os carbonos 2
continue e 3 (ha alise, quebra, dessa cadeia) liberando as
Como a insaturação (dupla ligação) ocorre no unidades de assistir enzima a, nessa sequência.
carbono 9 e 10, a beta oxidação ocorre até a pode-se dizer que:
cadeia ser reduzida a 12 carbonos, formando Quando se trata de um ácido graxo
então a cis Delta 3 dedocinoil-coa poliinsaturado, são necessárias duas enzimas
na primeira etapa, a molécula cis Delta 3 adicionais (isomerase e resultado e)
dedocinoil-coa Não Serve de substrato para Isomerase converte a ligação insaturada tipo se
enzimaenoil-coa-hidratase (essa enzima atua tem ligação tipo trans
apenas em ligação tipo trans) A redutase utiliza oNADPH+H+ (como doador
Uma enzima auxiliar é necessária: Delta 3 e de hidrogênio) que leva a uma modificação
Delta 2-inoil-coa-isomerase, que faz a estrutural de uma ligação insaturada em
isomerase da molécula Cis em trans ligação saturada
A molécula trans é convertida pelaenoil-coa- A também ação de outra isomerase,
hidratase a L-hidroxi-coa correspondente e modificando a posição de uma dupla ligação de
tipo trans do carbono 13 4 para o carbono 2 e 3,
posição adequada para que haja a beta- ácidos graxos sofreram a beta oxidação e
oxidação e quebra da cadeia para liberação dos possam liberar energia necessária para esses
resíduos de acetil coenzima tecidos nessa condição (liberação de adrenalina
nos processos de oxidação dos ácidos graxos a ou glucagon) em
liberação do produto final é Uma lipase hormônio sensível estimula a
predominantemente do acetil-coenzima-a que Hidrólise de triacilgliceróis
pode ser utilizado no ciclo de Krebs para gerar Os ácidos graxos são transportados pela
transporte de elétrons Albumina sérica aos tecidos, onde são
no ciclo de Krebs os transportadores de oxidados. O glicerol fará gliconeogênese no
elétrons vão para a cadeia para gerar energia hepatócito
em forma de ATP Entrada de ácido graxo na mitocôndria
gera também o intermediário que é o No estado alimentado, quando se tem essa
Oxaloacetato que é usado na gliconeogênese dente de energia, por exemplo de carboidrato a
nos vegetais os triacilgliceróis das sementes, partir da glicose se obtém muitas moléculas de
sofrem ação de lipases, liberam ácidos graxos acetil coenzima a, , leva à formação de malonil
que passam pela beta oxidação e ao fim libera coenzima a
acetil-coenzima-a.nos vegetais ocorre o ciclo do O malonil coenzima é o primeiro intermediário
glioxilato, que gera oxaloacetato que é usado da biossíntese citosolica de ácido graxo a partir
na gliconeogênese gerando glicose e, que nos do acetil coenzima a. Quando aumenta a
vegetais é necessário para a síntese de sacarose concentração citoplasmática de malonil
(polissacarídeos, aminoácidos, energia, coenzima a (que acontece após a refeição rica
nucleotídeos, e intermediários metabólicos em carboidrato) em um sinal para que a
pontos carnitina Acil transferase 1 (que é a primeira
Oxidação dos ácidos graxos ocorre em plantas enzima relacionada com o processo após a
e animais. nas plantas acetil-coenzima-a serve ativação do ácido graxo fazendo com que ele
como fonte de glicose seja transportado pela carnitina pelo espaço
Nos vegetais converte triacilglicerol em glicose intermembrana e depois para a matriz
Regulação da beta oxidação mitocondrial) seja exibida
como a beta oxidação envolve o consumo de Essa inibição previne que a degradação e
ácido graxo, que representa uma fonte de síntese de ácidos graxos aconteceram
combustível muito importante para as células, simultaneamente
esse processo é regulado para que só ocorra A biossíntese de ácidos graxos ocorre quando o
quando haja a necessidade de energia, para que excesso de carboidrato ou de energia, e
não seja desperdício dessa reserva, por isso escassez de ácido graxo. Assim quando a
necessita-se da regulação do beta oxidação. síntese de ácido graxo estiver ocorrendo a
para o uso adequado dessa fonte de energia degradação e inibida
que são os ácidos graxos Regulação coordenada da síntese e da
A regulação pode ocorrer a partir de hormônios degradação de ácido graxo
como a adrenalina (exercício físico) ou Quando a dieta disponibiliza uma fonte
glucagon (liberado por conta do jejum, e na imediata de carboidrato como combustível,
missão, diabetes não tratado) são hormônios temos aumento da liberação de insulina, que
que quando ligados a receptores nos faz com que haja a ativação de uma enzima
adipócitos, leva um processoadenilatocitose fosfatase que vai desfosforilar a enzima acetil
que converte ATP em AMP. Ativando a via coenzima a carboxilase (que catalisa a
AMPC que desencadeia uma série de reações formação do malonil coenzima a)
através da lipase hormônio sensível que O excesso de carboidrato da dieta logo após a
estimula a Hidrólise (quebra) de triacilglicerol refeição aumento de concentração de glicose
e liberação de ácido graxo para serem no sangue a partir daí ele coze aumento de
transportados no sangue pela Albumina em concentração de acetil coenzima a outra linha a
direção aos tecidos, para que nos tecidos, os insulina é liberada por causa do aumento da
concentração de glicose no sangue e ativa a obtenção de energia a partir da
fosfatase, que vai desfosforilar acetil-coenzima- degradação de ácido graxo.
a carboxilase, que se torna ativa e passa a usar Localização subcelular:
as unidades de assistir coenzima-a para formar Matriz mitocondrial
malonil coenzima a Condições em que ocorre:
o aumento da concentração de malonil Anaerobiose
coenzima a levar a ação da enzima carnitina Número de reações bioquímicas
Acil transferase 1 que é que inicia o processo de por etapas
entrada do ácido graxo na mitocôndria para 4 reações por etapa
sofrer oxidação Rendimento energético
Aumento de concentração de malonil é sinal de Por etapa: 1NADH E 1FADH2
excesso de energia no meio, a ponto de produto final por etapa
sintetizar moléculas de ácido graxo 1 acetil coenzima a
Quando ocorrer diminuição da glicose no Metabolismo de corpos cetônicos
sangue, tem a liberação do glucagon que vai Em humanos na maioria dos outros
ativar uma proteína cinase que tem a função de mamíferos, o acetil-coenzima-a formado no
fosforilar o acetil coenzima a descarboxilase fígado durante a oxidação dos ácidos graxos,
que após fosforilado, se torna inativa, assim pode entrar no ciclo de Krebs ou ser convertido
não formam malonil coenzima a que provoca a em corpos cetônicos que são: acetona,
ativação da carnitina Acil transferase que dá acetoacetato, e beta hidroxibutirato
início ao processo de após ativação do ácido A formação dos corpos cetônicos é importante
graxo, dá início a entrada dele na mitocôndria porque eles são formados no fígado e podem
para ser realizada a beta-oxidação e geração de ser transferidos para outros tecidos do corpo
energia Termo corpos cetônicos, é utilizado quando é
Todos os tecidos podem realizar beta oxidação? aplicado a partículas insolúveis, e essa não é
Não! pois aberta oxidação é uma rota aeróbica características dos corpos cetónicos, pois são
dependente de O2, suprimento sanguíneo e solúveis no sangue e na urina
mitocôndrias Origem dos corpos cetônicos
Não fazem beta oxidação: Os triacilgliceróis, a partir da lipase liberam
❏ Eritrócitos: as células vermelhas ácido graxo que sofrem beta-oxidação e vão
do sangue não tem mitocôndrias, geral unidades de acetil-coenzima-a que
por isso não faz beta oxidação podem ir para o ciclo de Krebs ou geração de
❏ tecido adiposo 2 pontos apesar Corpos cetônicos
de ter mitocôndrias, é um tecido Além de ter origem da oxidação de ácido graxo
com função de armazenar ácido os corpos cetónicos podem ser originados a
graxo e não degradar e realizar a partir de aminoácidos: leucina isoleucina lisina
beta oxidação não utiliza ácido triptofano fenilalanina e tirosina a partir dos
graxo como fonte de energia esqueletos carbônicos podem ser gerados os
durante o jejum, mas pode corpos cetónicos.
utilizar os corpos cetónicos Existe dessa forma uma interação entre
❏ Cérebro: é um tecido altamente metabolismo de lipídios e o metabolismo de
seletivo pela glicose, e também aminoácido
não tem capacidade de oxidar Acetona Outra linha é produzida em menor
ácido graxo prefere glicose, e em quantidade do que os outros corpos cetónicos,
situação de jejum os corpos e normalmente é exalado na respiração
cetónicos como combustível Tanto o acetoacetato Como oD-beta-
Beta oxidação hidroxibutirato são transportados pelo sangue
➔ Tipo de via metabólica: para tecidos Extra hepáticos onde são
catabólico convertidos em acetil coenzima a e
➔ Objetivo: posteriormente oxidados no ciclo de Krebs o
que fornece a energia necessária para esses acetato e liberação da molécula de acetil
tecidos, como músculo esquelético, cardíaco e coenzima a
córtex renal o acerto acetato formado a partir da sua ação e
O cérebro usa preferencialmente glicose como de uma descarboxilase, pode gerar a acetona
combustível Mas pode se adaptar ao uso dos A partir da ação da D-beta-hidroxibutirato ,
acetoacetatos ou do D-beta-hidroxibutirato em pode levar a produção deD-B- hidroxibutirato ,
condições de jejum prolongado ou quando a ele, em uma reação pode ser convertido em
glicose não está disponível assento acetato reação reversível
A produção e exportação dos corpos cetónicos Beta hidroxibutirato como combustível
do fígado para os demais tecidos do corpo A finalidade da formação dos corpos cetónicos,
(Extra hepático, permite uma hora que e especialmente do Beta hidroxibutirato e
situação continua de ácido graxo no fígado acetoacetato, é ser fonte de energia para ser
quando o acetilcoenzima não está sendo transportada do fígado para outros tecidos ao
oxidado no ciclo do ácido cítrico chegar nos tecidos pode ser convertido pela
Metabolismo de corpos cetônicos ação da desidrogenase, levando a formação do
A síntese dos corpos cetônicos ocorrem na acetil acetato
matriz mitocondrial do hepatócito (formação) O acento acetato, através da ação de uma
A geração dos corpos cetônicos é um processo enzima transferase que utilizando osuccinil-coa
hepático da Matriz mitocondrial do fígado (intermediário do ciclo de Krebs) transferir a
São solúveis em urina e sangue coenzima succinilcoa para o acerto acetato
A acetona é produzida em pequenas levando a formação de afeto acetil-coenzima-a
quantidades exalada a, que sofre ação da tiolase, entre uma
O acetoacetato e o D-beta-hidroxibutirato São molécula de coenzima a, fragmenta a molécula
transportados pelo sangue do fígado para o em duas unidades de acetil-coenzima-a nos
coração, musculoesquelética, in, cérebro tecidos
(hipoglicemia) Assim, a molécula de acetil coenzima a, pode ir
Formação de Corpos cetónicos a partir da acetil para o ciclo de Krebs e gerar energia.
coenzima a Acetato é ativado pela ligação com coenzima a
Ocorre a partir das unidades de acetil coenzima originada pela transferência da coenzima do
a succinilcoa (intermediário do ciclo de Krebs)
pessoas saudáveis e bem nutridos, produzem em uma reação catalisada pela Beta cetoacil
baixa taxa de Corpos cetónicos. Quando as coenzima a transferase (tiolase)
unidades de se acumulam, em função da O acerto acetilcoenzima é clivado pela ação da
oxidação de ácido graxo (por exemplo no jejum tiolase gerando duas moléculas de acetil
prolongado) ou diabético não tratado. A coenzima a que podem ir para o ciclo de Krebs
enzima tiolase catalisa A condensação de duas Os corpos cetônicos são usados como
moléculas de acetil com enzima combustível para todos os tecidos, exceto
Essa condensação, leva a formação do aceto fígado que não possui a enzima Beta certo
acetilcoenzima a o composto que origina os aciltransferase
três corpos cetônicos. essa é a primeira etapa O fígado é produtor de corpos cetónicos para
da formação do acetoacetil-Coa que ocorre no outros tecidos, mas não os consomem nem
fígado e ao inverso da última etapa da beta utiliza
oxidação os ácidos graxos sofrem beta-oxidação não é
o acerto acetil-coenzima-a se condensa com para tosse formando acetil-coenzima-a que
acetil-coenzima a, para formar o beta-hydroxy- pode ir para o ciclo de Krebs, onde durante o
beta-metilglutaril-coa (HMG-CoA) processo é gerado o Oxaloacetato que pode ser
o beta-hydroxy-beta-metilglutaril-coa sofre usado para a glicogênese (formação de
ação da enzima que leva a quebra de sua unidades de glicose) que podem ir para o
estrutura, Onde vai haver Informação dia 7 ou sangue, ser exportada para outros tecidos como
o cérebro
O acetilcoenzima pode também levar a Os ácidos graxos vão para o fígado, onde pode
formação dos corpos cetônicos Que são fontes ser oxidado completamente, forma corpos
de energia para coração, músculo, esqueleto cetónicos ou formar triacilgliceróis de origem
Rim e Cérebro endógena
Condições que promovem gliconeogênese Os ácidos graxos podem também circular no
Quadro diabético não tratado e ingestão de sangue transportado pela Albumina e c em que
alimentos e jejum prolongado pode tecido cardíaco ou muscular onde sofrer a beta-
Desacelerar o ciclo de Krebs, pelo consumo de oxidação e gerar a energia
oxaloacetato (gliconeogênese) Quando das graxas são empacotados na forma
Diminui a concentração de Oxalato por que de VLDL (lipoproteína de muito baixa
será usado na gliconeogênese, síntese de densidade) é uma forma do fígado de levar o
glicose, para atender a demanda de tecidos triacilglicerol aos tecidos como vldl, que pode ir
seletivos para pela glicose ao coração o músculo
A coenzima, nesse processo é liberada e como corpos cetónicos, após formação de
permite a oxidação continuar de ácido graxo. ácido graxo e acetilcoenzima, são formados no
Não é consumida no processo, mas, é utilizada fígado e exportados para os tecidos cardíacos
para síntese de Corpos cetônicos e transporte muscular e Cérebro vão atender demanda
de íons energética.
Os atos graxos sofrem beta oxidação no fígado, Se existe interação entre os tecidos, no sentido
levando a formação da acetil coenzima a, que de manutenção e geração de energia
pode ir para o ciclo de Krebs ou as moléculas
reduzidas para a cadeia formadora de elétrons
ao final tem formação de ATP
O acetilcoenzima pode também formar os
corpos cetónicos, que serão lançados no sangue
e encaminhados para os tecidos Extra
hepáticos, onde sofrem a ação de uma enzima
transferase que vai transferir o coenzima do
succinilcolina para o acerto acetato formando
acerto acetil-coenzima a, que vai ser clivado
liberando acetilcoenzima a quê vai para o ciclo
de Krebs e os elétrons para a cadeia
transportadora de elétrons para ter energia
O fígado realiza esse processo por que os ácidos
graxos de cadeia longa não podem circular pelo
sangue devido a sua característica hidrofóbica
Quase todos os tecidos e células, exceto fígado
e eritrócitos utilizam corpos cetónicos como
fonte de energia por
O adipócito, devido sua função de
armazenamento, não usar ácido graxos como
fonte de energia, depende da glicose e corpos
cetónicos como fonte de energia.
No tecido adiposo, os lipídios estão
armazenados na forma de triacilgliceróis que
5% em álcool glicerol quando separado do
ácido graxo pode ser intermediário da Via
glicolítica, gerando glicose que é lançada no
sangue do fígado ao cérebro

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