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12.

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PROTEÍNAS

↣ Macromoléculas essenciais ao organismo formadas por aminoácidos


↣ São mais de 300 aminoácidos na natureza, apenas vinte deles formam proteínas
↣ O que diferencia os aminoácidos são os diferentes radicais (R)

↣ Apenas aminoácidos "L" são utilizados no nosso metabolismo. L (left) →


grupo amina voltado para a esquerda. Se o organismo entra em contato com
aminoácidos "D" (direita), transforma-os em "L" com a enzima isomerase

OBS.: Metionina e Cisteína: únicos aminoácidos que tem enxofre na estrutura

Aminoácidos polares

POSITIVAMENTE: grupo R com nitrogênio. Aminoácidos básicos

NEGATIVAMENTE: grupo R com um grupamento carboxila adicional. Aminoácidos


ácidos

SEM CARGA: grupo R sem capacidade de ionização


-

Aminoácidos apolares: os grupamentos R, são geralmente, alifáticos. Não são capazs


de estabelecer pontes de hidrogênio

PK: constante de dissociação em aminoácidos → pH no qual o aminoácido deve


estar para que cada grupamento, especificamente, se dissocie (pK da
carboxila, por exemplo)

pK COOH + pK NH2
Aminoácido isoelétrico (dipolar) → pH isoelétrico =
--------------------------------------
2
↣ Essa conta se aplica quando o aminoácido é monoácido e monoamina
↣ O pK da COOH é sempre menor que o da amina porque é uma estrutura menos
eletronegativa
↣ Quando o grupo R for ionizável, o pH isoelétrico é a média aritmética entre o pK do grupo R
e o pK do grupamento semelhante

19.08

Proteínas: macromoléculas essenciais no organismo, formadas por AMINOÁCIDOS. Sua


polaridade é determinada pela soma das polaridades de seus aminoácidos formantes.

Ligação peptídica: entre aminoácidos. Libera uma molécula de água.

PROTEÍNAS E SUA ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL

Estrutura primária: sequência de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica. Os genes


codificam a estrutura primária das protéinas. Um códon (uma trinca de três bases nitrogenadas)
se refere a um aminoácido na hora da transcrição genética.

Como há mais possibilidades de códons do que os vinte aminoácidos, por vezes códons
diferentes se referem ao mesmo AA. Por tal motivo, mesmo que haja mutação de uma base
nitrogenada no códon, pode não haver efeito nenhum na proteína codificada - mutação
silenciosa.

Estrutura secundária: se forma de acordo como cada AA se comporta quando próximos aos
outros. Basicamente, os AA se montam em na forma alfa-hélice ou folha-beta. Alfa-hélice tem a
forma de uma hélice de avião em movimento. Folha-beta ou beta-pregueada tem a forma de
um leque de papel.
Normalmente, AA polar tende a fazer alfa-hélice e AA apolar tende a fazer beta-pregueada.

Estrutura terciária: é a estrutura tridimensional, e o resultado da interação das várias


estruturas secundárias da proteína. É a característica que determina a função da proteína. As
estruturas alfa-hélice e beta-pregueada se arranjam de maneira a se equilibrar com o ambiente
- polar ou apolar. Nem todas as proteínas chegam à estrutura terciária.
Estrutura quaternária: mais de uma cadeia polipeptídica. Cada cadeia, nesse contexto, se
chama monômoro. A hemoglobina, por exemplo, é um tetrômero (quatro monômeros).

Desnaturação: quebra das interações - pontes de hidrogênio, polaridade, eletrostática - ou


ligações - pontes de sulfeto -, que mantem a proteína estável. Mas não as ligações peptídicas.
Obs.: as pontes de sulfeto podem ser intracadeia ou intercadeias.
Na maioria das vezes, esse processo é irreversível: esse processo ocorre longe das
chaperonas, substâncias responsáveis pelo enovelamento da proteína - que ocorre lentamente
durante a síntese da proteína.
Fatores que, se alterados, podem causar a desnaturação: pH, temperatura, solventes
orgânicos, metais pesados, detergentes, redutores e oxidantes.
Em procedimentos no cabelo, como alisamento ou permanente, há o rompimento das pontes
de sulfeto. Essa desnaturação é reversível.

CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS

➲ De acordo com a forma: globular (geralmente é a forma de proteínas que circulam pelo
corpo. São mais polares e flexíveis) ou fibrosa (é a forma da maioria das proteínas fixas, cuja
função é sustentação. São mais rígidas)

➲ De acordo com o aspecto nutricional: completas (ricas em aminoácidos essenciais) ou


incompletas (pouca variedade de aminoácidos essenciais)
Obs.: aminoácidos essenciais são aqueles que não são sintetizados no organismo, portanto, de
ingestão obrigatória.

➲ De acordo com a composição: simples (formadas apenas com aminoácidos) ou conjugada


(associadas a algum grupo prostético [carboidratos, lipídeos, metais, ametais] a partir de uma
ligação covalente)

➲ De acordo com a função: catalítica (enzimas), estrutural, defesa, transporte, coagulação,


sinalização, proteção
Obs.: a proteína pode ser fonte de energética, mas não é sua função.

Enzimas e cinética enzimática

Definição: moléculas catalisadoras de reações, facilitando a manutenção da vida. Toda


enzima é proteína, mas não só as enzimas são moléculas catalisadoras. As ribozimas também
são catalisadores (moléculas de RNA)
↪ Para catalisar uma reação, é necessário diminuir sua energia de ativação - faz com
que o substrato necessite de menos energia para chegar a seu estado ativado.

Nomenclatura

↪Terminação "ase" e prefixo usual é o substrato da enzima (urease, peroxidase, lipase)


ou o tipo de reação que a enzima catalisa (hidrolase)

Especificidade de enzimas

↪ O sítio ativo da enzima garante a especificidade dela. O sítio ativo é polar, o que gera
a ligação com o substrato. Assim que o substrato se liga a enzima, esta sofre uma mudança
conformacional, e por sua vez é a mudança que catalisa as reações.
↪ Existem enzimas que precisam de ajuda de outras moléculas, os cofatores. Existem
dois tipos de cofatores:
a. os inorgânicos (metais)
b. os orgânicos (também chamados de coenzimas): é uma molécula orgânica relacionada
às vitaminas. As vitaminas são de ingestão obrigatória.

Obs.: grupo prostético é molécula que está ligada covalentemente à proteína, mas não é um
aminoácido. Forma uma proteína conjugada.

Fatores que podem interferir no trabalho da enzima: mudança da forma e consequentemente


perda de função (desnaturação). No nosso organismo, principalmente mudança temperatura e
pH.

Temperatura e pH ótimos: temperatura ou pH no qual a enzima atua da melhor forma que


consegue, ou seja, tem a maior velocidade de reação

Concentração do substrato [S]: altera a atividade enzimática. Quanto maior a concentração de


substrato, maior a velocidade de atuação da enzima. A velocidade da enzima é calculada pela
quantidade de produto formado em determinado espaço de tempo. Nessa velocidade, todas as
enzimas possíveis estão trabalhando. A relação ideal entre enzima e substrato é 20 unidades
de substrato para 1 de enzima.

Concentração saturante de substrato: determinada pelo kM - constante de Michaelis. Essa


constante é a quantidade de substrato quando a enzima trabalha na metade da velocidade
máxima. Na prática, para a enzima trabalhar na velocidade máxima é necessário haver
quantidade de substrato 20x o valor do kM. O kM também prediz a afinidade da enzima com o
substrato. Quanto menor o kM, maior a afinidade entre enzima e substrato. Isso ocorre porque
é mais "fácil" (gasta menos energia) atingir menores velocidades.
Gráfico de Lineweaver-Burk: lineariza a curva comum do gráfico entre [S] e tempo da reação

Enzimas michaelianas: mais abundantes no nosso organismo. Seguem a regra de,


quanto mais substrato, maior a velocidade.

Enzimas alostéricas: regula a velocidade das vias metabólicas por efetores. Efetores
atuam sobre uma enzima aumentando ou diminuindo sua velocidade de trabalho. Também
pode ser chamado de modulador. Pode ser um modulador positivo, melhorando a afinidade da
enzima com o substrato e aumentando a velocidade de reação. Pode também ser um
modulador negativo, funcionando como inibidor. Tal grau de inibição enzimática é variável.
Os efetores agem por meio da alteração da conformação da enzima - estrutura terciária.
O efetor se liga no sítio aloestérico da enzima e são providos de especificade. Cada enzima
tem seus próprios efetores e moduladores.

Inibidor reversível é aquele que se liga ao sítio ativo e tem a capacidade de se desligar dele,
com a enzima tendo de volta sua função. Já os irreversíveis, o contrário.
↪ Tipos de inibição:

a. Inibição competitiva: o inibidor e o substrato competem pelo sítio ativo da enzima. Se há


concentrações iguais, ganha quem tiver menor kM. Se as quantidades são diferentes,
quem tiver maior concentração "ganha". Aumentando-se a concentração de substrato,
reverte-se a inibição. Nesse caso, o kM pode se alterar.

b. Inibição não competitiva: o inibidor e o substrato podem se ligar simultaneamente a


enzima, ao passo que o inibidor se liga a qualquer outro lugar, que não o sítio ativo, da
enzima. Para reverter essa inibição, se adiciona mais enzima. Nesse caso, a velocidade
média se altera.

CARBOIDRATOS

♥ Composição: formados por carbono, hidrogênio e oxigênio (carbonos hidratados). São


sinônimos: açúcar, glicídio ou sacarídeo

♥ Funções:

a. Reserva energética: amido nos vegetais, glicogênio nos animais. Ambos são formados
por glicose.
b. Arcabouço estrutural do DNA e RNA: a desoxirribose ou ribose.
c. Elementos estruturais de bactérias, plantas e artrópodes: celulose e quitina, por
exemplo
d. Formar glicoconjugados (glicolipídeo ou glicoproteína). São grandes formados da
membrana plasmática. Por exemplo, o glicocálix.

Podem ser divididos em: monossacarídeo, dissacarídeo, oligossacarídeo (8 a 10


monossacarídeos) e polissacarídeo (>10 monossacarídeos. O glicogênio pode ter em volta de
55k monossacarídeos)

♥ O monossacarídeo é a unidade básica do carboidrato.


Estrutura: (CH2O)n, sendo n = 3 a 7

♥ Os monossacarídeos podem ter como grupo funcional ou um aldeído ou uma cetona, sendo
aldoses ou cetoses, respectivamente.

♥ Os mais comuns são os monossacarídeos de 5 (pentose) ou 6 (hexoses) carbonos.

♥ Principais monossacarídeos: glicose, frutose (cetohexose), galactose e manose.

♥ Pode se diferenciar monossacarídeos com o mesmo número de carbonos e com o mesmo


grupo funcional por meio da isomeria de posição de ligantes.
Epimeria: quando os monossacarídeos se diferem na posição de apenas um ligantes
(glicose e manose, por exemplo)

♥ Em água, os monossacarídeos fazem parte de uma ciclilização. A carboxila do grupo 5 se


liga ao grupo funcional do carbono 1. Só há um rearranjo molecular, não havendo perda de
grupo ou de função. A ciclilização pode acontecer de maneiras diferentes, a hidroxila ficando
para cima (beta) ou para baixo (alpha)
Ligação glicosídica: é feita ligando a hidroxila do carbono anomérico (carbono que tem o
grupo funcional) com qualquer outra hidroxila. Pode ser uma ligação O - glicosídica (quando a
ligação é feita pelo oxigênio) ou N - glicosídica (quando é feita pelo hidrogênio).
Maltose: junção de dois monossacarídeos pela ligação alpha (1-4) (glicose alpha com
glicose beta).
Sacarose: glicose + frutose. A ligação da sacarose é entre dois carbonos anoméricos.
Por causa disso, não pode mais haver ligações glicosídicas. O açúcar é então chamado de não
redutor. Se houvesse mais carbonos anoméricos livres, seria chamado de redutor.
Lactose: glicose + galactose.

♥ Polissacarídeos: mais de dez monossacarídeos, no mínimo. Podem ser homo ou


heteropolissacarídeo. O primeiro, quando é o mesmo monossacarídeo repetidamente; o
segundo, quando há diferentes tipos de monossacarídeos na estrutura. Também podem ser
lineares ou ramificados.

Amido: formado por dois polissacarídeos > amilose e amilopectina. O primeiro com
ligações alpha 1- 4; o segundo, já ramificado, tem ligações alpha 1-4 e alpha 1-6. Reserva
energética fundamental. A diferença entre os tipos de amido (de milho, de trigo) está na
diferença entre a proporção de amilose e amilopectina. Iodo é a substância que reconhece
amido e consegue distinguir se há mais amilose ou mais amilopectina
Glicogênio: parecido com a amilopectina (com os mesmos tipos de ligação), mas é um
polissacarídeo mais ramificado que a amilopectina, portanto, tem mais moléculas de glicose em
menor espaço. Reserva energética animal, encontrado no fígado (com a função de manter a
glicemia) e nos músculos (com a função de fornecer energia local).
Celulose: polissacarídeo linear, formado por ligações entre glicoses do tipo beta 1-4.
Sua função é estrutural, ao passo que é uma molécula resistente e insolúvel em água. É um
tipo de fibra, encontrada na parede celular dos vegetais. A celulose não é digerida em nosso
organismo, portanto, não fornece glicose para o metabolismo. É aconselhável ingerir essa fibra,
desde que concomitantemente haja a ingestão de água.
Quitina: acetilglicosamina.
Gliconjugados: tem como principal função a interação célula-célula, célula-matriz extracelular,
célula invasora-célula sistema imunológico etc. Há muitas proteínas de membrana celular que
reconhecem carboidratos, como a lectina.
Diapdese: as glicoproteínas das células imunológicas interagem com as proteínas dos vasos
sanguíneos para que estes permitam a passagem daquelas.

Bioenergética e regulação do metabolismo

Metabolismo: soma de reações que ocorrem no nosso organismo.


Tais reações podem ser:

Reações anabólicas: reações de síntese, construção, formação. É necessário fornecer


energia para a reação (o anabolismo "gasta" energia). Por exemplo, a transformação de glicose
em glicogênio é um processo endergônico (ao passo que necessita de energia não
necessariamente térmica). ∆G +.
☆ Ocorre, normalmente, não - espontaneamente, ao passo que a energia final do
processo é menor e consequentemente, é um sistema menos estável. Concomitante a ela,
geralmente, ocorre uma reação catabólica para deixar disponível no ambiente energia para que
aconteça a reação.

Reações catabólicas: reações de degradação, quebra, destruir, cujo objetivo é liberar


energia. Por exemplo, a quebra de glicose. É uma reação exergônica e também exotérmica. É
um processo convergente. ∆G -.
☆ Ocorre, normalmente, espontaneamente - ao passo que a energia final do processo é
menor e consequentemente, é um sistema mais estável. A soma de todas as reações no
organismo tendem a ter ∆G -.

Reações aditivas: a energia de uma reação é transferida a outra que necessita dela. Ou seja,
duas reações ocorrem distintamente.

Reações acopladas: há a transferência tanto de energia quanto de produto e substrato entre


reações. Tais reações, originalmente, tem necessidades energéticas destoantes, e se acoplam
a fim de apaziguá-las.

Leis da Termodinâmica

1. Primeira lei: a energia não pode ser criada ou destruída, mas somente convertida em
outras formas. A quantidade de energia no universo é constante.

2. Segunda lei: toda transformação de energia é ineficiente. Ou seja, não é possível utilizar
toda energia. Em toda transformação há perda de energia útil em forma de calor.
Obs.: a energia livre de Gibbs é uma grandeza que busca medir a totalidade de energia
atrelada a um sistema termodinâmico disponível para execução de trabalho “útil” - trabalho
atrelado ao movimento em máquinas térmicas, a exemplo. O ∆G é calculado a partir da
diferença entre o nível de energia do produto e o nível de energia do substrato.

Estrutura molecular do ATP

Quebra do ATP: libera muita energia porque a ligação covalente tem


muita tensão de repulsão entre elétrons, ao passo que há vários oxigênios
ionizados negativamente. Consequentemente, é uma ligação extremamente
instável e que necessita de alto índice de energia para se manter. O ∆G do
adp, produto da quebra do atp, é menor que a do atp.

∆G ATP - ∆G ADP = ENERGIA LIBERADA.

O organismo centralizou o ATP como moeda energética porque não é tão energético e nem
pouco energético. Ou seja, o processo de quebra e de síntese do ATP são favoráveis.

Utilidades do ATP

☆ Fornecer energia para transporte de membrana


☆ Fornecer energia para reações de síntese
☆ Participar de biossinalizações
☆ Participar de reações metabólicas

Sintese do ATP:

☆ Fosforilação em nível de substrato


☆ Cadeia respiratória
☆ Interconversão de nucleotídeos.

Coenzimas transportadoras de elétrons, que auxiliam no processo energético

NAD+: nicotinamida adenina dinucleotideo


NADH: forma reduzida do NAD (recebe um H, um elétrons, formada por catabolismo
FAD: flavina adenina dinucleotídeo (forma oxidada, sem elétron)
FMN: flavina mononucleotídeo

Regulação metabólica

⇾ Anabolismo e catabolismo coordenados com precisão

Pode ocorrer de várias maneiras

1. Ativação e inibição aloestérica:


⇾ Reações limitantes de velocidade
⇾ Processo rápido
⇾ Enzimas aloestéricas: inibição ou ativação por efetores. Podem ser positivos ou negativos.
Normalmente os produtos das reações são inibidores aloestéricos. Bons efetores são os
sinalizadores energéticos da célula, por exemplo o ATP. ↑ ATP ↓ADP. Quando há muito ATP,
o anabolismo é ativado - ao passo que reações anabólicas precisam de energia. O ATP é
inibidor de reações catabólicas, ao passo que reações catabólicas tem como objetivo liberar
energia.

2. Modificação covalente da enzima (fosforilação ou desfosforilação enzimática)


⇾ Processo mais lento
⇾ Esse processo sempre é induzido por um HORMÔNIO. Ele atua promovendo fosforilação ou
desfosforilação enzimática
⇾ Essa fosforilação muda a conformação da enzima - o que altera o sítio ativo, que pode
facilitar ou dificultar a ligação ao substrato
⇾ Quando o organismo está alimentado, o hormônio insulina é secretado. Provoca
desfosforilação de todas as enzimas alvo. A glicogeniosintase fica então ativada - porque há
muita glicose no organismo e é necessário estocá-la em glicogênio. A glicogeniofosforilase fica
inibida, porque nao é necessário degradar glicogênio.
⇾ Em jejum, o glucagon é secretado. O glucagon provoca uma série de respostas celulares
que promove a fosforilação enzimática, de todas as enzimas alvo. A gligogeniosintase fica
inibida quando fosforilada. Ao mesmo tempo, a glicogeniofosforilase fica ativada, para quebrar
glicogênio e ter glicose livre no organismo.
⇾ AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NESSE PROCESSO SÃO AS ALOESTÉRICAS

3. Quantidade de enzima
⇾ Concentração de enzima afeta a cinética enzimática. Quanto mais enzima, maior a
quantidade de choques efetivos, e maior a reatividade.
⇾ REGULAÇÃO GÊNICA
⇾ Degradação de ácido graxo: gerar energia. Não acontece quando em estado alimentado.
Nesse momento a glicose vira gordura.

4. Compartimentação
⇾ Destino metabólico das moléculas depende de estarem no citosol ou em organelas.

5. Especialização metabólica de tecidos

GLICÓLISE

⇾ Catabolismo
⇾ Glicose passa por 10 quebras e gera dois piruvatos
⇾ Ocorre no citoplasma celular, todas as células podem fazer
⇾ O que ocorre com o piruvato depende da especialização ou necessidade da célula
⇾ Pode ser um caminho anaeróbico. Anaeróbico: FERMENTAÇÃO
⇾ Fermentação alcóolica:
⇾ Fermentação lática: o ácido lático está em sua forma ionizado lactato quando o ph do meio
for maior que o pk do grupo. Em nosso organismo, geralmente, estão sempre ionizados.
(mesma coisa com piruvato - ácido pirúvico).

- Transportadores de glicose: glut 1 e 3


- No intestino: Sglut - simporte - transporte associado ao sódio. Entram nas células por
transporte passivo. Ocorre ao lado de uma célula realizando bomba de sódio e potássio
(antiporte). Um atp pra cada três sódios que saem e dois potássios que entram. O
simporte é, por causa disso, um transporte ativo secundário. Aumenta a quantidade de
glicose nas células.

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