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Aula 2 Moléculas Orgânicas.

ppt; Classificação de Aminoácidos


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Açúcares, glicídios ou carboidratos:


Características

● Polares e solúveis em água


● Formada basicamente por C, H, O
● “oses” ou açúcares simples: Aldeído ou cetona hidroxilados.
● Dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos

Classificação:

● Número de carbonos da moléculas, (pentoses…),


● Presença da função aldeído ou cetona (aldoses e cetoses)

a configuração de um único carbono assimétrico já é suficiente para configurar uma nova


molécula.

Monossacarídeo​:
Glicose: Aldeído polihidroxilado. molécula flexível em solução. Forma cíclica: ocorre um
ataque entre o carbono 5 e 1.
Cetose: A cetona sempre estará no carbono secundário.

As diferenças estruturais entre as moléculas de açúcar com o mesmo número de átomos de


carbono estão na posição das hidroxilas dos carbonos assimétricos. Dentro da família a
configuração dos carbonos assimétricos.

Dissacarídio
Sacarose: Frutose c2 ---- lig covalente----- glicose c1
Lactose: Glicose---------lig covalente-----Galactose
Maltose: glicose + glicose

Polissacarídeo
Homopolissacarídeos: oses iguais
Heteropolissacarídeos : oses diferentes
Glicogênio: homopolissacarídeo de cadeia ramificada
Lipídeos
Características
● Grupo heterogêneo
● Caráter de baixa polaridade. Carboxila polar + cadeia longa carbonada apolar
● Pouco solúveis em água.

Ácidos graxos​ são ácidos carboxílicos de cadeia longa R---COOH


➔ Saturados: Ligação simples Ex. Palmítico: 16C, saturado.
➔ Insaturados: Ligação dupla, átomos CIS (cadeia Angular). Gordura trans (átomos
TRANS).
Triglicerideos​:
➔ Energia a longo prazo
➔ Lipídeos formada pela ligação de um álcool de 3C glicerol + 3 moléculas de ácidos
graxos. Ligados covalentemente.

Colesterol
Grupamento polar interfere na estabilidade no transporte do colesterol no sangue
Ácido graxo + colesterol = cholesteryl ester
Aula 3 Proteínas 1
Aula 4 estrutura e função de proteínas e caso clínico
Funções : ​Transporte, Catálise, Anticorpos, Hormônios

Forma e função:

A conformação espacial de uma proteína é exata mas não é rígida, cada cadeia
polipeptídica á apenas uma forma que é compatível a sua função biológica. A flexibilidade
espacial é uma característica importante para a finalidade da proteína
Exata = única possibilidade de conformação espacial

Síntese de proteínas:

Onde: Ribossomos
Como: A medida que a estrutura é criada a estrutura já assume um dobramento..

➔ O dobramento de uma cadeia busca um dobramento de menor energia e maior


estabilidade.
➔ Quando menor energia mais estável ela é.
➔ Adapta-se ao meio fisiológico em que a proteína irá exercer sua ação.
➔ Ação em meio aquoso: de modo geral criam um meio interno que esconde as
cadeias laterais hidrofóbicas
➔ Proteínas de membrana: ​Regiões expostas ao meio intracelular aquoso deve ter
um dobramento de aminoácidos polares.

Conformação de uma proteína:


Grande maioria é globular.

Qualquer fator que modificar a


estrutura da proteína, modifica-se a
atividade biológica

Chaperonas

Proteínas cujas função é ajudar outras proteínas a realizarem seu dobramento: Essas são
as chaperonas ou proteínas de choque térmico. Elas induzem o dobramento correto.
Quando ajuda? Estrutura secundária e terciária.
O que ocorre na sua ausência? As cadeias acabam por reagir de modos incoerentes com
os segmentos hidrofóbicos..

Incorreto Correto
*O dobramento envolve estruturas secundárias e terciárias
Como perder a conformação nativa?

Variações de temperatura, pH, pressão, forças iônicas ou solubilidade. Interferem na


manutenção da estrutura da proteína
Dependendo do Tempo de exposição, dentre outros fatores, dependendo da severidade da
ação. Podendo ocorrer desnaturação reversíveis e irreversíveis.

Perda da estrutura tridimensional da proteína: Desnaturação

Desnaturação: Turnover: Ciclo.

Lisossomos: Ph ácido desnaturando as proteínas

Mutação da cadeia polipeptídica:

Mecanismos de causa:
➔ Troca de uma aminoácido dentro da cadeia polipeptídica
➔ Mutação das chaperonas
➔ Mutação de uma enzima responsável pelo processamento da cadeia polipeptídica

Agregação proteica
Nessa caso a proteína, não chega a sua conformação nativa, assim busca uma outra forma
de se conformar pela agregação proteica e assim alcançar a estabilidade energética.
➔ Agregados amorfos
➔ Fibrilas: Fibras formadas pela agregação das cadeia mal dobradas chamadas
amiloides​. É a forma mais estável de agregados.
Características:
➔ Cadeias têm uma tendência a formar uma conformação beta na estrutura
secundária.
➔ RIcos em aminoácidos hidrofóbicos
Problemas:
➔ São tóxicos à célula
➔ Não possui função biológica

Patologias relacionadas a agregados

Quando a produção de proteínas dobradas erradamente supera a capacidade de destruição


pelo sistema de produção da célula, elas começam a se acumular. As proteínas que não
conseguem atingir o seu dobramento fisiológico tendem a formar agregados amilóides. Os
amilóides acumulam-se no sangue ou nos tecidos e levam ao dano celular - condições
patológicas.

Os mecanismos responsáveis pelo dano celular iniciam-se com os agregados solúveis que
se depositam nas membranas celulares, inserindo-se na bicamada lipídica perturbando os
gradientes iônicos, inativando as proteínas normalmente dobradas, obstruindo a ação das
chaperonas, gerando estresse oxidativo e finalmente levando à morte celular,

Doença de Alzheimer ----------- amiloide β : Acúmulo de agregados: placa amilóide


Encefalopatias espongiformes ----------- prion: Ocorrem espaços por isso esponjoso, devido
a neurodegeneração. Causa sintomas de pneumonia.
Doença de Parkinson ------------ α-sinucleina
Demência dos corpos de Lewy ----------- α-sinucleina
Doença de Huntington ------------ huntingtina

Anemia falciforme:
É uma mutação gênica, formação de fibrilas amiloides.
Aula 5: Enzimas

Catalisadores biológicos​: aumentam a velocidade das reações químicas com energia de


ativação mais baixa, assim diminui a barreira energética, são mais eficientes que demais
catalisadores inorgânicos, as enzimas participam da reação mas não sofrem alterações
permanente, mantendo sua estrutura inalterada ao final do processo, importantes pelo
metabolismo.

Cofator:​ “ajudantes das reações químicas”, ativação da enzima,


➔ Grupo orgânico​ permanente ligados à enzimas. Exemplo: FAD
➔ Cations +: Se,e ligam transitoriamente a enzima para fornecer uma carga positiva
para a ação catalítica.
➔ Moléculas orgânicas: Ligam-se somente no momento da reação. Coenzimas:
complexo enzima-substrato.

Enzimas
➔ Proteínas​: São geralmente globulares, fatores intra e extra celulares que alterem a
estrutura tridimensional afetam a atividade enzimática. A eficiência da enzima é
medido conforme o tem o substrato leva para ser totalmente modificado, tal
velocidade pode ser modelada. Cada tipo de reação química é catalisado por uma
enzima diferente, elas são ​específicas ​e por isso sua eficiência.
➔ RNAs ​catalíticos

Exemplos​ de ações enzimáticas: ​Sufixo​: ASE identifica uma enzima.


Funcionamento das enzimas:

As enzimas interagem com seus


substratos em locais específicos
chamado de sítio ativo, é uma
cavidade na superfície da enzima
na qual se liga o substrato.
Formando o complexo enzima
substrato. Propiciando a reação
química.

Sequência: Enzima + substrato = complexo enzima substrato = Enzima “recicla-se” +


Produto.
O mecanismo de ação de uma enzima é baseado na diminuição da energia de ativação
necessária para que uma reação ocorra. Cria-se um ambiente micro favorável.

Como ocorre a diminuição da energia de ativação? ​A diminuição da energia de ativação


é devida a formação de interações fracas entre o substrato e o sítio ativo da enzima. Estas
interações liberam energia que é utilizada para que a reação ocorra. Ainda que pequena a
energia liberada é suficiente para a ocorrência de reação.

Classificação das enzimas


De acordo com as substâncias que elas catalisam.

Oxidoreductases​: Catalisa reações de oxirredução.


Transferases​: Transferem grupamentos químicos.
Hidrolases: ​Hidrolisam ligações covalentes. com a participação de água.
Liases:​ Rompem ligações covalentes sem a participação de água.
Isomerases: ​Enzimas que formam isômeros.
Ligases​ Unem moléculas com ATP.

Regulação da atividade enzimática:


Mecanismo que flexibilizam a estrutura tridimensional da enzima

Efeito alostérico:
cadeias poliméricas ​Liga-se ao sítio regulatório mudando a conformação da enzima e
modificando sua atividade.
Modificação: Ativadora ou inibidora.
Verde: substrato Laranja Ativador/inibidor

Enzima polimérica: Sítio regulatório + Sítio catalítico

Uma proteína proteína polimérica oscila entre duas conformações desloca para a forma on;
inibidor para forma off.

Classificação​:
➢ Homotrópico:​ Um mesmo sítio funciona como sítio ativo e sítio alostérico.
➢ Heterotrófico​: O modulador alostérico é diferente do substratos e se liga ao sítio
alostérico da enzima pode ser ativador ou inibidor.

Modificação covalente:
Regulada pela ligação covalente de grupos químicos, como fosfato, acetil… em cadeias
laterais de aminoácidos. Induzem cargas negativas. Se ligam em cadeia laterais da
superfície da molécula fora do sítio catalítico.
A fosforilação é um processo enzimático catalisado por quinases (adicionam fosfato) e
fosfatases(removem fosfato). A fosforilação modifica a estrutura tridimensional da enzima.
Oscila entre estrutura fosforilada e desfosforilada mudando sua atividade.
Fosforilar significa introduzir carga.

O que há de comum entre efeito alostérico e modificação covalente​? Causam uma


modulação da estrutura tridimensional da enzima que afeta sua eficiência

Inibidores enzimáticos
Reduzem e bloqueiam a atividade do sítio.

Classificação
➢ Competitivos: Ligam no sítio catalítico e são reversíveis. A molécula do inibidor é
muito parecida com o substrato da enzima.
➢ Não competitivos: Se ligam em um determinado local e bloqueio o sítio catalítico,
são irreversíveis pois não podem ser deslocados pelo excesso de substrato.

Exemplo​: Aspirina: Inibidor enzimático; anti inflamatória e a dor.

*Não olhei o caso clínico


Aula 6 Introdução ao Metabolismo - Glicólise Anaeróbica
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Metabolismo ​é o conjunto das reações químicas do organismo
Via metabólica​: Sequência de reações encadeadas que geram um produto final. Pode ser

Lineares​: Intermediários tem importância metabólica

Cíclica

Catabolismos​: Objetivo a síntese de ATP. Oxidar os nutrientes gerando ATP


Carboidratos, gorduras e proteínas. Reduzem nucleotídeos.

Anabolismo​: Utiliza ATP para sintetizar moléculas orgánicas


Moléculas pequenas: Aminoácidos, monossacarídeos, ácido graxos.
Acetil-CoA​: Produto do catabolismo de nutrientes e precursor
para a síntese de vários combustíveis e outros metabólitos.
Derivado de nucleotídeo: Não é enzima.

No catabolismo ​todas ​as moléculas convergem em coenzima A

Carboidratos + gordura + proteína = energia

Tipos de trabalho
➢ Trabalho mecânico: ​movimentação celular.
➢ Reações Sintéticas​: Produzir moléculas orgânicas. Combustível de
armazenamento...
➢ Transporte pelas membranas
➢ Geração e condução de sinal
➢ Produção de calos
➢ Desintoxicação por degradação.
Catabolismo

Principais nutrientes energéticos:​ Aminoácidos,


lipídeos e açúcares.
Finalidade: ​Produzir ATP
Onde ocorre​: Mitocôndria.

Estágio 1:​ Moléculas geram Acetil-CoA


Estágio 2​: Acetil-Coa produz uma via cíclica. Produz
NAD+ e FAD+
Estágio 3:​ Nucleotídeo reduzidos usados na cadeia
respiratória.

A glicose é o único nutriente energético capaz de


produzir energia sem consumo de 02

Glicólise Anaeróbica
➢ Termina em ácido lático
➢ Acontece no citoplasma da
célula
➢ 1 Glicólise = 2 moléculas
de ATP

Glicólise anaeróbica
➢ Hemáceas não tem mitocôndria
➢ Músculo esquelético em exercício intenso.
Fase 1: preparatória 5 reações

3. É uma enzima regulatória


Fase 2: Pagamento
Aula 7: Ciclo de Krebs
Respiração celular: Ciclo de krebs, cadeia respiratória e síntese de ATP. Processos
mitocondriais.
Aula 8 Cadeia Respiratória e Fosforilação Oxidativa

A mitocôndria é o local da respiração celular: Ciclo de krebs; cadeia respiratória;


síntese de ATP.
Matriz mitocondrial: Ciclo de krebs. Finalidade: Produzir nucleotídeos reduzidos.
Estrutura da membrana da mitocôndria interna: Cadeia respiratória.

Os nucleotídeos que são reduzidos alimentam a fosforilação oxidativa.


Finalidade: Síntese de ATP a partir da energia liberada pelo transporte de elétrons
ao longo de uma cadeia de transporte a cadeia de transporte de elétrons.

Cadeia de transporte: é uma sequência de pares(oxidada e reduzida) de


oxirredução que fazem parte da estrutura da membrana mitocondrial interna.
Cadeia respiratória:

NADH proveniente do ciclo de krebs. ​Cadeia nutrida por um NADH + H+

Afinidade eletrônica aumento nesse sentido ---------->


Estrela = elétrons

Pontos que Bombeia prótons​. A energia da passagem de elétrons é usada para


bombear prótons da matriz mitocondrial para o espaço intermembrana.
1. NADH/coenzima Q redutase = complexo I = 4 prótons
2. CoQ-Citocromo c Redutase = complexo III = 4 prótons
3. CoQ-Citocromo oxidase = complexo IV = 2 prótons
Cargas positivas se repelem, confinadas no espaço intermembranar, geram uma
energia muito grande. Esse energia é usada para síntese de ATP. de tempos em
tempos ocorre um complexo ATP sintase é a única maneira de permitir a passagem
dos prótons em alta tensão. Prótons voltam com muita energia e é captada pelo
ATP sintase (poro) para unir um ADP a um fosfato inorgânico formando ATP.

O complexo succinato desidrogenase é o complexo II da cadeia de transporte


de elétrons:​ A entrada é diferente!

1. CoQ-Citocromo c Redutase = complexo III = 4 prótons


2. CoQ-Citocromo oxidase = complexo IV = 2 prótons

NADH: FADH2 :
4H+ bombeados no complexo I 4H+ bombeados no complexo III
4H+ bombeados no complexo III 2H+ bombeados no complexo IV
2H+ bombeados no complexo IV
TOTAL: 10H+ bombeados TOTAL: 6H+ bombeados

2,5 ATP OU 3 ATP 1,5 ATP OU 2 ATP

CADA 4H+ que voltam pela ATP-sintase geram 1 ATP


Desacopladores da cadeia respiratória
São substâncias que rompem o acoplamento existente entre o transporte de
elétrons e a síntese de ATP. Na presença de um desacoplador o transporte de
elétrons ocorre normalmente mas a síntese de ATP está diminuída.
A energia gerada não seja totalmente usada para síntese de ATP.

Termogenina é um desacoplador da cadeia respiratória, presente nas células do


tecido adiposo (adipócitos). A termogenina forma um poro na MMI por onde os
prótons retornam à matriz mitocondrial sem passar pela ATP- sintase. A energia do
retorno dos prótons é liberada na forma de calor. É a razão pela qual as pessoas
obesas sentem calor.

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