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A Implementação do Gás Natural Veicular (GNV) em Veículos

Pesados
Aloizio Pereira
aloiziopereira70@gmail.com
Domiciano Eli dos Reis
domiciano480@gmail.com
Lucas Eduardo Santos
lucasedusantos000@gmail.com
Gustavo Henrique Judice
Coordenação de curso de Engenharia Mecânica

Resumo
No Brasil, uma pequena parte dos veículos pesados como caminhões e ônibus transitam pelas
rodovias utilizando o diesel como combustível, atualmente o mercado tem oferecido outras opções de
combustíveis para estes tipos de veículos propiciando a sustentabilidade. O Gás Natural Veicular
(GNV) já utilizados em veículos de passeio, tem sido recentemente uma opção também de combustível
para este nicho de mercado. Este gás natural que por sua vez é formado por um composto leve de
carbono e hidrogênio. A angústia com sustentabilidade e a vida no planeta aumentam a cada dia mais
tornando essencial buscar soluções para reverter este cenário de destruição que nos rodeia. Este
artigo científico tem como objetivo realizar levantamento sobre a comparação entre um veículo pesado
movido a Diesel e um veículo pesado movido a GNV, através de revisão bibliográfica sobre o tema uso
do GNV em veículos pesados, visando obter uma alternativa de combustível viável e conscientização
para geração futura usufruir do menor impacto que o mesmo implicará no meio ambiente.
A metodologia utilizada para este artigo científico foi através de revisão bibliográfica de artigos, livros
e pesquisas em sites com assuntos voltado ao tema abordado. Os resultados encontrados foram um
vasto conhecimento referente ao tema GNV, onde o mesmo apresenta como uma excelente alternativa
sustentável para o meio de transporte pesado, bem como veículos de passeio, sendo o mais
importante a redução considerável de emissões de poluentes na atmosfera.

Palavras-chaves: Economia. Sustentabilidade. Gás Natural Veicular.

1. Introdução
Na situação atual do mundo globalizado em que estamos vivendo, a busca por
fontes renováveis de energia e tecnologias que causem menores impactos ao
ambiente tem sido cada vez mais notada ao bem estar da sociedade e das gerações
futuras e à sobrevivência de todas as espécies que habitam o planeta Terra, visando
atender as necessidades e as atividades sociais e econômicas com o menor impacto
ambiental possível.
Analisando em âmbito global, o setor de transportes é considerado um dos
maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, o que pode favorecer
para o aquecimento global e este, por sua vez, provocar danos irreversíveis à
manutenção da vida na Terra.
Nos anos recentes, muitos estudos epidemiológicos estão focados nos
impactos causados pela poluição dos veículos lançados na atmosfera do planeta,
causando aumento de doenças respiratórias, mortalidade e doenças vasculares.
Onde ambas se dão por efeito do monóxido de carbono (CO) e Ozônio (O3)
responsáveis pela significativa redução da expectativa da vida da população.
Todos os países que estão em desenvolvimento sofrem com a poluição que se
dá principalmente devido ao deslocamento dos veículos automotivos com motores a
combustão prejudicando a saúde de todos.
Já o Gás Natural é todo hidrocarboneto que permanece em estado gasoso nas
condições atmosféricas normais, retirado diretamente a partir de reservatórios
petrolíferos, cuja composição química poderá abranger gases úmidos e secos (Brasil,
2009).
O grau de pureza do ar implica diretamente na saúde da população que é
vulnerável aos poluentes liberados por veículos em geral e aqueles movidos a diesel,
tem uma grande contribuição em tais emissões de poluentes, assim percebemos que,
em matéria de combustíveis alternativos, é de grande importância estarmos cientes
dos impactos da substituição de um combustível mais poluente, o diesel, por
combustíveis teoricamente menos poluentes, como é o caso GNV (gás natural
veicular) (LOBKOV,2005).
O GNV é um tipo de combustível não renovável, mas usado em diversos
processos. Por exemplo, na geração de energia elétrica, em motores de combustão e
na geração de calor e vapor. Aferido com outros combustíveis como proveniente de
petróleo e carvão, é menos agressivo ao meio ambiente na fase de utilização, pois
possui baixas quantidades de contaminantes (como compostos a base de enxofre) e
processamento simples (ANEEL, 2008).
Veículos movidos a GNV podem vir produzidos de fábrica para seu uso e há os
que são modificados futuramente. Entre os veículos modificados, é importante
destacar que pode tratar-se tanto de motores de combustão interno a ciclo Otto quanto
operar com ciclo Diesel (Costa, 2012).
No território brasileiro, grande parte dos veículos da categoria leves, como os
automóveis, táxis, e caminhonetes utilizam motores de ciclo Otto. Já os veículos com
motores a ciclo Diesel enquadram nas categorias de veículos médios e pesados como
os ônibus e caminhões (Teixeira, 2003).
Quanto aos veículos pesados, o Brasil é pioneiro no sucesso da aplicação do
Gás Natural Veicular (GNV), tanto no motor Otto a GNV original de fábrica quanto em
veículos originalmente dotados a motores de ciclo Diesel. Com exceção de
experiências passadas (década de 80 e 90) que esbarraram na qualidade do
combustível ofertado na época e na tecnologia disponibilizada nos motores (Silva,
2006).
Este artigo científico tem como objetivo realizar levantamento sobre a
comparação entre um veículo pesado movido a Diesel e um veículo pesado movido a
GNV, através de revisão bibliográfica sobre o tema uso do GNV em veículos pesados,
visando obter uma alternativa de combustível viável e conscientização para geração
futura usufruir do menor impacto que o mesmo implicará no meio ambiente.
E os objetivos específicos definidos são:
● Analisar as emissões de gases do caminhão abastecido com GNV;
● Descrever os impactos de uso do GNV em veículos pesados;
● Avaliar o desempenho ambiental do combustível GNV;
● Comparar os impactos ambientais de um caminhão movido a diesel e GNV;
● Verificar a viabilidade econômica da utilização do GNV no mercado atual;
● Estudar as eficiências energéticas, consumo específico de combustível,
desempenho e emissões do motor.

2 Metodologia
A abordagem utilizada para o estudo científico foi o desenvolvido pelo método
qualitativo exploratório, a partir de revisão bibliográfica, artigos científicos, livros,
revistas e pesquisas em sites via internet.
Portanto, realizou-se pesquisas e análises de referenciais teóricos com temas
que abordam sobre GNV nos veículos pesados, com embasamento em artigos, livros,
trabalhos acadêmicos e sites de autores que tenham propriedade para falar sobre o
tema, a fim de obter-se um melhor entendimento sobre o tema proposto.
A presente pesquisa, procurou tratar através de uma revisão bibliográfica a
situação da utilização do GNV em veículos pesados no Brasil, bem como entender os
processos necessários para sua obtenção e utilização.

3. Referencial Teórico
3.1 Emissões de gases poluentes e impactos ambientais
O desenvolvimento industrial intensificou o crescimento desordenado de
centros urbanos, causando o estopim para a degradação da qualidade do ar. A
emissão de gases na atmosfera é uma das principais preocupações globais. De
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ar é um recurso obrigatório
para os seres humanos. A queda da qualidade deste recurso, devido às ações
antrópicas e naturais, é uma ameaça à saúde ambiental (WHO, 2005).
O Ministério do Meio Ambiente do Brasil (BRASIL, 2016) diz que, além de trazer
problemas à saúde, os danos causados pela poluição também elevam os gastos do
estado, devido ao crescimento do número de atendimentos hospitalares e outros
problemas.
O alto número de automóveis nas cidades torna as emissões veiculares
responsáveis por uma grande parte da poluição atmosférica (CETESB, 2016). A
utilização de combustíveis fósseis como fonte de energia para o setor de transportes
é responsável pela emissão de monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio
(NOx), dióxido de enxofre (SO2), material particulado (MP) e hidrocarbonetos (HC).
Essas substâncias causam efeitos prejudiciais à saúde humana e estão relacionados
a doenças respiratórias, como por exemplo, a asma. (UEDA, 2011).
Em países mais desenvolvidos, a poluição da atmosférica diminuiu nos últimos
anos, em parte, devido a controles de emissão de gases mais rigorosos nos veículos.
Os países que contemplam a Organização para a Cooperação Econômica e
Desenvolvimento (OCDE) em 2010 acusaram o transporte rodoviário a
responsabilidade por 50% do custo dos impactos do ar na saúde (UNEP, 2014).
Há um consenso na comunidade científica mundial de que as emissões de
gases nos veículos são responsáveis por atacar a qualidade do ar em diversos locais
no mundo. (VENKATRAM et al., 2009; HEI, 2010; HEIST et al., 2013; YANG et al.,
2015; REQUIA et al., 2016). Ainda que as tecnologias automotivas estejam
melhorando, o alto número de veículos e o intenso uso dos mesmos comprometem
os ganhos obtidos com os avanços tecnológicos (CETESB, 2016).
No Brasil, várias ações foram postas em vigor para conter a emissão de
poluentes para a atmosfera. A partir de 1982, os veículos foram contemplados com
um conversor catalítico que convertem as emissões de NOX, CO e HC em compostos
menos agressivos. Outra ação oportuna e de caráter mundial foi à adoção de álcool
etílico na composição da gasolina, especialmente para a diminuição das emissões de
Monóxido de Carbono (DE OLIVEIRA AGUIAR, 2015).
3.2 Motores de combustão interna (MCI)
No ano de 1862, o francês Alphonse Beau de Rochas desenvolveu
teoricamente um motor introduzindo o tempo de compressão, inventando assim o
motor de quatro tempos, não tendo chegado a implementá-lo. Foi o alemão Nikolaus
A. Otto que em 1876 após ter trabalhado com diversos cientistas, que conseguiu
desenvolver e implementar um motor com um ciclo a quatro tempos que viria a ser
denominado por Ciclo de Otto. Desde então, Otto no sentido mais amplo, foi
considerado como sendo o inventor do motor de combustão interna a quatro tempos
como o temos utilizado até os dias atuais, (Heywood, 1988).
Nos Motores de Combustão Interna (MCI) são muitos os fatores que contribuem
para aumentar a diferença entre a eficiência real e o valor da máxima eficiência
teórica, ou, eficiência segundo o Ciclo de Carnot.
De acordo com Gallo 2 (1990), entre os principais fatores que contribuem para
a diminuição da eficiência dos MCI estão os atritos entre os diversos componentes do
motor, trocas térmicas entre componentes e fluidos, geração de entropia no sistema
de escapamento devido a pressão e temperaturas elevadas e expansões não
resistidas nos gases de exaustão.
Segundo Heywood (1988), as perdas devidas aos atritos afetam diretamente a
máxima potência do motor e o consumo de combustível, no tocante do ponto para a
melhoria da eficiência em MCI é a diminuição dos atritos do sistema.

3.3 Classificação de motores MCI


3.3.1 Quanto ao combustível
 Diesel → combustão, compressão (ciclo diesel).
 Gasolina, álcool, querosene, gás natural, glp → explosão (ciclo otto).

3.3.2 Quanto ao ciclo de funcionamento


 2 tempos → Este motor executa as 4 fases em 360º.
 4 tempos → Este motor executa as 4 fases em 720º.
Os motores de combustão interna podem ser encontrados de diversas formas,
no entanto pode ser classificado de acordo com o tipo de início da combustão do
combustível sendo motor com ignição por faísca (ou ignição comandada) e motor com
ignição por compressão (ou ignição não comandada), este por sua vez são
conhecidos por motores diesel. As diferenças básicas entre seu motor e o de OTTO
é a forma em que o ar é misturado com o combustível e a ignição do motor. No motor
diesel a ignição é por compressão e no OTTO por centelha elétrica (VARELLA, 2009).

O ciclo de funcionamento denomina-se pelo conjunto de transformações na


massa gasosa no interior da câmara, desde a sua admissão, até a sua eliminação
para o exterior. O ciclo OTTO foi descrito por NIKOLAUS A. OTTO (1876) e o ciclo
DIESEL por RUDOLF DIESEL (1893).

3.4 Motor ciclo Otto (ignição comandada)


Neste tipo de motor Ciclo Otto de quatro tempos, a combustão ocorre pela
ignição (Centelha), ou seja gerada por uma vela, sendo a descrição de seu
funcionamento apresentada a seguir (Rahde, 2012), e observada em seguida na
Figura 1.

Figura 1. Princípio de funcionamento do motor ciclo Otto 4 Tempos.

Fonte: Adaptado de Rahde, 2012.

Segundo Rahde (2012), os motores de Ciclo Otto 4 tempos operam:


1) Tempo de Admissão: a válvula de admissão permite a entrada da mistura
ar e Combustível e o pistão movimenta-se para baixo;
2) Tempo de Compressão: o pistão sobe no sentido a comprimir a mistura e
as Válvulas são fechadas;
3) Tempo de Explosão: no término da compressão do 2º tempo ocorre a
centelha que ocasiona a explosão da mistura no 3º tempo, provocando a
expansão do pistão;
4) Tempo de Exaustão/Expulsão: ocorre a abertura da válvula de descarga
permitindo a exaustão dos gases liberados com a combustão.

3.5 Motor ciclo Diesel (ignição não comandada)


Neste tipo de motor ciclo Diesel de quatro tempos, a combustão é interna por
compressão e a temperatura é elevada em pressão constante, a mistura ar mais óleo
diesel entra em combustão espontânea. Geralmente o funcionamento tem uma taxa
de compressão que varia de 14:1 a 25:1, e a combustão ocorre pela injeção direta na
câmara de combustão, que inflama o combustível ao entrar em contato com o ar
aquecido. Uma breve descrição do funcionamento é apresentada a seguir, e na Figura
2 pode ser observado o princípio de funcionamento do motor ciclo Diesel quatro
tempos (Rahde, 2012; Oliveira, 2010).

Figura 2. Princípio de funcionamento do motor diesel quatro tempos.

Fonte: Adaptado de Martins, 2009

Segundo Martins (2009) Os motores ciclo Diesel 4 tempos operam:


1) Tempo de Admissão: o ar é aspirado para o interior do cilindro através
da válvula de admissão;
2) Tempo de Compressão: o pistão sobe e comprime o ar dentro do
cilindro, fazendo que este atinja elevada pressão e temperatura;
3) Tempo de Explosão: o combustível é injetado por uma bomba injetora
e eleva a pressão do combustível nos injetores, a alta temperatura, entrando
em combustão espontânea e impulsionando o cilindro para baixo;
4) Tempo de Exaustão/Expulsão: com a válvula de descarga aberta, os
gases formados na fase anterior são expelidos do interior do cilindro para fora
pelo movimento ascendente do pistão.

3.6 Caminhão a gás tem custo maior que diesel

Segundo a Folha São Paulo de 13 de out. 2019, a primeira impressão passada


pelo caminhão movido a gás natural é o baixo nível de ruído apresentado bem como
também o cheiro no ar, ou melhor, a ausência dele após ser processado no sistema
de escapamento, o gás torna-se praticamente inodoro (SODRÉ, 2019).
De acordo com Silvio Munhoz (em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo,
2019), diretor comercial da Scania no Brasil, os primeiros caminhões a GNV
produzidos e entregues com preço em torno de 30% maior que as versões atuais. O
caminhão movido a gás natural consegue rodar 2,5km com 1 metro cúbico de GNV,
enquanto o mesmo modelo rodando com diesel consome em média 3,07 km/l
(SODRÉ, 2019).
Segundo Renato Romio, engenheiro chefe do laboratório de motores e veículos
do Instituto Mauá de tecnologia, o GNV é bastante eficiente e pode alcançar bons
números de consumos e a tendência que o gás no país vai reduzir nos valores. Os
caminhões convertidos neste combustível é uma alternativa tecnicamente viável com
ganhos ambientais, podendo utilizar os dois combustíveis (SODRÉ, 2019).
De acordo com Antônio Gatti, gerente de operações da Landirenzo Brasil,
empresa que desenvolve e instala sistemas de gás natural veicular em veículos
pesados, relata que o sistema trabalha no ciclo diesel, onde a mistura ar/combustível
explode pela compressão dentro do cilindro, sem que haja centelha gerada por uma
vela. O gás é queimado junto a esta mistura, o que reduz satisfatoriamente as
emissões e o consumo pode ser maior ou menor, a depender da demanda por força
no qual será envolvido. (RAMOS, 2021)

3.7 Tecnologias novas para o setor de gás

O gás natural veicular tornou-se uma importante fonte alternativa que visa
substituir o diesel, incluindo o setor automobilístico na área de transportes. Nestes
últimos 15 meses, teve um aumento no valor do óleo em torno de 49,7% (outubro,
2021). A NTC&Logística (2021), relata a representatividade em torno de 46,08% do
custo de operação de trabalho em um caminhão relacionado ao combustível.
Embora, existam enormes projetos futuros, somente a empresa Scania
comercializa veículos a GNV no país. (RAMOS, 2021).
Neste sentido, originou a criação do Comitê Nacional do GNV. A partir daí a
iniciativa é resultado do acordo de cooperação técnica. Então, reuniu-se a Associação
Brasileira do Biogás (ABiogás), a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan)
e o Senai. Além dos citados, temos o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos
e Acessórios (Sindirepa) e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP).
(RAMOS, 2021).
Segundo Celso Mattos presidente do Comitê, o setor deverá ser fortalecido
como objetivo principal. Para isso, é necessário o aumento do número de pontos de
reabastecimento deste combustível. Fica evidentemente, que a inclusão dos novos
veículos pesados, ele menciona o grande aumento de implementação do sistema
GNV em veículos. No seu ponto de vista, as atitudes de divulgar através da escrita as
normas técnicas a toda categoria interessada e dar suporte aos órgãos de
fiscalização. (RAMOS, 2021)
Segundo Mattos, nos dias atuais a tecnologia vem evoluindo crescentemente
e buscamos promover seminários, abranger as empresas do ramo automotivo, a
indústria do gás, com o objetivo de expor as últimas tendências e desenvolvimentos.
A intenção do Comitê é trabalhar para alterar questões legais de tributação. Desta
maneira, as pautas para discussão e sensibilização nos governos estaduais e
municipais. (RAMOS, 2021).

3.8 Infraestrutura para expansão de oferta

O foco ao longo dos próximos anos é avivar a utilização de ônibus movido a


GNV e a biometano, com isso, fazer com que o projeto torne implantação nos
corredores sustentáveis. Existem também os chamados corredores azuis, onde há
abordagem de um programa do Ministério da Economia que prevê nas rodovias a
instalação de pontos deste combustível GNV para atender os caminhões. Segundo
Mattos, as revendedoras distribuidoras credenciadas de gás vêm trabalhando a todo
vapor nos mapeamentos das rodovias. Portanto, irão poder referenciar os locais com
melhor potencial quanto a instalação de novos pontos de reabastecimento. Contudo,
este mapeamento visa ter a probabilidade de ampliar a demanda de produto natural
liquefeito (GNL), abrangendo as regiões Norte e Nordeste, local em que o item em
questão tem maior abrangência. Fora esses combustíveis, o plano é de investir no
ramo de biometano, com o objetivo de estimular as companhias do ramo de fabricação
do biocombustível. (RAMOS, 2021).

3.9 Veículo Scania movido a GNV

Há no mercado um modelo Scania 410 cavalos já em funcionamento nas


rodovias sendo movido a gás GNV modelo 6/4 (seis pontos de apoio no chão por
quatro pontos de tração), veículo esse configurado para uma carga de 25.000 quilos
líquidos. Peso esse máximo exigido para a circulação em rodovias estaduais (peso de
balança), contudo respeitando as normas descrita acima pode ser possível avaliar a
economia do veículo, desempenho e precisão das respostas do cavalo- mecânico com
motor movido a gás. (RAMOS, 2021). A seguir a figura 3 com o motor a GNV com
esta nova tecnologia.

Figura 3. Motor Scania movido a GNV

Fonte: Scania, 2020

Motor esse que é movido a oito cilindros (quatro de um lado e quatro de outro),
esse conjunto trabalhando em sintonia e comporta o equivalente a 230 metros cúbicos
de gás (equivalente a quantidade de 944 litros) de combustível, isso com o tanque
cheio podendo assim rodar uma quantidade de até 500 km, esse é um ponto negativo
do modelo pois o modelo 410 movido a diesel comportaria uma distância de mais de
1.000 quilômetros (RAMOS, 2020).
Para suportar a mudança no compartimento de GNV, foi necessário fazer a
alteração dos eixos onde nessa versão os eixos apresentam uma distância de 3,9
metros entre o eixo do modelo, pois na versão diesel, a distância varia entre as
medidas de 3,3 metros e 3,5 metros, conforme a empresa Scania praticamente quase
todos os implementos podem ser usados ao novo modelo a gás cavalo-mecânico 410.
(RAMOS, 2020).
Percebe-se de cara que quando se liga o motor movido a GNV,
automaticamente o ruído que o mesmo faz em comparação com diesel é muito mais
baixo, com o câmbio em posição Neutro, onde foi usado o aparelho conhecido como
decibelímetro, registrou 72 decibéis. A Scania afirma que o modelo a gás é 20 por
cento mais silenciosos comparados a versão a diesel, outra vantagem que não
podemos esquecer é a resposta mais rápido quanto a aceleração a que se pode
informar é que a resposta vem mais rápido pois os motores são de ciclo OTTO (os
pistões são mais curtos que o dos modelos a diesel) fazendo com que diminua o tempo
para completar as quatro fases do modelo em funcionamento: compressão explosão
e escape. (RAMOS, 2020).
A empresa Scania está sendo considerada a precursora na oferta de
caminhões a gás no Brasil, conforme informações obtidas da empresa, os novos
recursos tecnológicos tendem a contribuir com esta transição para inovações e
tecnologias mais limpas. Todavia, a fábrica montadora acredita que em um futuro
próximo o setor de veículos pesados será a eletrificação. No entanto, segundo o
responsável de ofertas de recursos da Scania no Brasil, Silvio Munhoz, relata o
suporte em que a fábrica Scania tem dado ao comitê e é interessante a participação
de todas as empresas atuando no mesmo segmento tenha uma participação da
iniciativa. Conforme Munhoz, enquanto haver um volume maior de participantes, a
tecnologia mais rápida será disseminada no mercado. A Figura 4 mostra a foto do
caminhão Scania no pátio com reservatório de GNV instalado.
Figura 4. Caminhão Scania com reservatório GNV

Fonte: https://estradao.estadao.com.br

Segundo o executivo Munhoz, a empresa Scania com probabilidade de atingir


no ano de 2021 um volume em torno de 200 caminhões a gás comercializados,
resultado considerado desde a divulgação do novo modelo, no decorrer da Fenatran
de 2019. Sua avaliação do montante é relevante e positiva, em relação a situação
atual em que o país e o mundo vivem com a pandemia comprometendo os recursos
econômicos e abalando os investimentos. (RAMOS, 2021). A empresa Scania
trabalha com outros segmentos de caminhões a gás conforme figura 5 a seguir.

Figura 5. Seguimentos diversos de caminhões com GNV

Fonte: Scania, 2020


3.10 Poucos postos com GNV e altos volumes de vendas

De acordo com Munhoz, os veículos pesados com a tecnologia a GNV da empresa


Scania vêm contribuir com a criação de uma estrutura de fornecimento de
combustíveis para caminhões, no entanto disseminando ainda mais nas regiões
Sudeste e Sul do País, visto que, existe fornecedores com investimentos e adaptações
no bombeamento utilizado para veículos populares para outras com maior vazão. O
tempo de reabastecer um tanque de um caminhão a diesel tem a duração de até 15
minutos, enquanto que o mesmo modelo utilizando o combustível a gás dura algo
próximo de 30 minutos. Relata o diretor da Scania, que o investimento de novos
trajetos é praticamente pequeno, diante da situação em que os caminhões a gás têm
excelentes resultados de autonomia. No entanto, 400 km é uma distância favorável
entre os pontos para reabastecimento. (RAMOS, 2021).

4 Resultados e discussão
Com o intuito de comparar o resultado da pesquisa realizada sobre o gás GNV
em caminhões, vale ressaltar inicialmente que a capacidade do tanque de cilindro de
armazenamento de gás GNV comprimido é na quantidade de 944 litros e rende cerca
de 500 quilômetros com peso do caminhão aproximado de 53 toneladas. (RAMOS,
2020). Alguns detalhes fazem com que possamos comparar as fontes de energia
combustíveis gasosos (GNV) e líquidas (Diesel). A seguir conforme a figura 6 tem-se
uma visão geral do sistema GNV com seus respectivos componentes.
Figura 6. Visão geral do sistema GNV

Fonte: Scania, 2020


4.1 Sistema anti explosão

Em uma eventual colisão com veículo munido de GNV, podemos imaginar uma
grande explosão impedindo socorro imediato do condutor e gerando um dano ainda
maior, mas graça a tecnologia de monitoramento que se tem nos caminhões Scania,
estes constam com um sistema ante explosão onde é responsável pela liberação
desse gás à atmosfera nesses casos de colisões e acidentes, assim o mesmo
praticamente zera o risco de explosão. (Scania, 2021).

4.2 Conjunto de 3 válvulas de segurança

Essa é outra segurança importante que foi desenvolvida nos motores a GNV
bem significativa, que é a presença de 3 válvulas de monitoramento que os veículos
possuem, que são de alívio de pressão, vazão e temperatura, que juntas, no caso de
alguma anomalia no painel do veículo mesmo estando parado, ou em operação
também liberam o gás à atmosfera, zerando o risco de um pane ou uma possível
explosão. (Scania, 2021).

4.3 Tecnologia militar nos cilindros

Em comparação ao tanque de diesel feito de alumínio que são mais maleáveis,


os oito cilindros a GNV que compõem o sistema de combustível do caminhão Scania
são construídos em tecnologia comum militar e todos são do mesmo material que
ogiva e mísseis, que garante máxima durabilidade e robustez mesmo em condição
mais críticas que podemos citar, por exemplo, veículos Off-Road que são usados nas
usinas. Com essas caraterísticas torna-se muito improvável o rompimento desses
cilindros. (Scania, 2021). A figura 7 pode-se observar a disposição dos cilindros no
chassi do caminhão com etiqueta fixado em seu corpo.
Figura 7. Cuidados na utilização do sistema GNV

Fonte: Scania, 2020


4.4 Certificado pelo Inmetro

E por último, mas não menos importante, todos os modelos de veículos a GNV
são vistoriados e passam por um rigoroso processo de testes e validação perante
órgãos principais do Brasil, como por exemplo, o Inmetro (Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia). (Scania, 2021). A figura 8 pode-se observar os
cilindros com seu respectivo selo de aprovação INMETRO.
Figura 8. Certificação do INMETRO

Fonte: Scania, 2020

4.5 Custo do GNV

O preço também influencia muito no final, pois o valor de abastecimento de um


veículo de carga à GNV seria um valor de aproximadamente R$1.770,00 e o valor
aproximado de um mesmo veículo com a mesma capacidade do tanque, porém com
combustível diesel, ficaria em torno de R$2.122,00. Portanto, em cada abastecimento,
os veículos teriam uma redução no valor final de aproximadamente R$352,00. Mas
por outro lado pode-se perguntar o porquê de o gás natural ser tão mais barato que o
diesel e por que de se ter tão poucos veículos automotivos rodando com GNV no país
se esse combustível é mais barato e menos prejudicial ao meio ambiente?
Para uma melhor maneira de esclarecer tal dúvida podemos citar aqui duas das
mais importantes características que se limitam o desenvolvimento de crescimento do
GNV (Gás Natural Veicular). Uma seria a rede limitada de postos de abastecimentos
espalhados pelo país e a falta de veículos saindo de fábrica com o motor a gás. Outra
alternativa poderia ser em transformar os veículos em circulação nas cidades, como
ônibus de motor à diesel original de fábrica que apresentam um grande volume de
circulação e que geram uma grande poluição, em veículos com motores de fábrica à
GNV, sendo necessário um gasto aproximado de 30% a mais no valor do veículo para
montagem do sistema pronto para funcionamento no combustível GNV.
Mas por outro lado, podemos citar que vale a pena tal custo, pois apesar do
valor que é de 30% maior do que inicialmente iria gastar com troca do motor diesel
para gás GNV, o tempo o pagaria, quanto menor for o preço do combustível menos
dinheiro saindo do bolso do dono, assim sendo economizaria algo próximo de 25,7%.
O custo médio do metro cúbico de gás é R$4,35 contra um valor de R$5,47 do litro de
diesel (no ano de 2021). Sendo que a autonomia de um metro cúbico comparado com
a de 1 litro de diesel para as mesmas condições de rodagem do veículo é de 2,5 km
e respectivamente autonomia 3,07 km/l do veículo movido a diesel.
Para se ter uma melhor visão da economia, a Tabela 1 indica os respectivos
valores de combustíveis e suas principais vantagens com km rodados.

Tabela 1: Comparativo de abastecimento de diferentes combustíveis

Fonte: Elaborado pelos autores

Conforme a Tabela 1 indica, cada abastecimento teria uma economia de


R$336,00 representando 25,7% em cima do valor final do produto, isso com a
quantidade de 300 litros, consequentemente quanto maior for a quantidade de
combustíveis maior será o valor da economia.
Na tabela 2 a seguir tem-se um comparativo dos veículos em relação a
autonomia por KM rodado em diferentes combustíveis.
Tabela 2: Comparativo de autonomia com diferentes combustíveis

Fonte: Elaborado pelos autores

Conforme a Tabela 2 indica, o abastecimento com gás GNV, teria uma


autonomia em torno de 22,8% a menos em relação ao combustível diesel,
representando um total de 171 km no comparativo. Isso é claro que, considerando o
abastecimento com 300 litros como referência de dados para o cálculo.

4.6 Manutenção dos veículos GNV e Diesel

O motor com sistema GNV é um fator um pouco mais complexo, pois trata-se
de um sistema de ignição, composto por cabos e velas em sua explosão e os filtros
de ar devem ser trocados mais frequentemente para quem usa GNV em veículos
automotivos. Isso ocorre pelo fato que esse combustível provoca um maior desgaste
nos componentes dos veículos, assim sendo recomendado a substituição a cada
10.000 km rodado. Este fato deve-se ao combustível ser mais limpo que o diesel e
possuir menos impurezas deixando as peças mais limpas e tendo maior contato direto,
reduzindo a formação de corrosão por que não se mistura com água.
Já no motor com sistema diesel Scania, a manutenção é seguida de acordo
com a planilha de fábrica, que por sua vez, lança os dados no sistema obedecendo o
trabalho de cada cliente. Quando a linha de caminhões trabalha com os pesos
recomendados por cada eixo, conforme orientação de fábrica, a manutenção é
estipulada para cada 3 (três) meses ou a cada 45.000 km rodados. Nesta manutenção
é feito a troca de óleo motor e uma intermediária, onde troca-se somente os filtros
diesel e o racor no intuito de preservar a potência dos veículos e assim conseguir uma
melhor média. A cada manutenção deve-se fazer um check-list a fim de evidenciar
uma possível peça que não esteja em seu perfeito estado para uso e também a
atualização do software nos sistemas do caminhão, com isso o sistema c300 fique a
todo tempo comunicando com o servidor da empresa Scania, sendo avisado das
revisões no período programado.

4.7 Cuidados com o sistema GNV nos veículos pesados

Os serviços de manutenção recomendado somente nas autorizadas Scania. As


peças a serem substituídas devem ser genuínas Scania com selo de conformidade,
bem como não alterar os suportes dos cilindros originados de fábrica ou até mesmo
utilizar para outros fins. Os cilindros GNV devem ser submetidos a testes de
requalificação a cada 5 (cinco) anos contando com a data de fabricação ou alguma
avaria ocasionada antes do período, após 20 (vinte) anos de uso, os mesmos devem
ser descartados e destruídos. No caso de solda ou chama exposta na área de
instalação dos cilindros, os mesmos precisam ser despressurizados e retirados pelas
concessionárias Scania, antes de qualquer manutenção ou reparação do veículo.
Em hipótese alguma, as válvulas de abastecimento dos cilindros podem ser
removidas ou instaladas por pessoas não qualificadas em operação GNV, bem como
submete-las a impactos. Qualquer dano envolvendo a válvula do cilindro, pode
comprometer a atuação da segurança do dispositivo podendo levar a causar acidentes
graves. Diante de qualquer vazamento de fluidos e GNV detectado, estacionar,
desligar o veículo em local seguro, providenciando sinalização e acionar a
concessionária Scania com seu departamento técnico autorizada.
Ao parar o veículo para abastecer, certificar que o mesmo esteja totalmente
desligado, inclusive celular, faróis, rádio e demais equipamentos de sinalização. Outro
ponto importante também é a pressão máxima permitida de 220 bar para o
abastecimento de GNV, visto que acima deste valor, ocorrerá´ vazamentos com riscos
de acidentes. Certificar que a mangueira de abastecimento foi desconectada da
válvula antes de religar o veículo. Após o segundo licenciamento do veículo, torna-se
obrigatório o porte do selo INMETRO de qualidade e segurança GNV.

Conclusões
É evidente que o crescimento desordenado dos centros urbanos intensificou a
degradação do ar que respiramos. Hoje, principalmente com a facilidade ao acesso
de um veículo, fazem deles os principais vilões da emissão de gases poluentes na
atmosfera. Este problema de poluição além de gerar danos à saúde da população,
também aumentam os gastos com saúde, tendo em vista o aumento dos atendimentos
nos hospitais.
Atualmente, com o grande número de veículos circulando nas ruas,
substâncias como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de
enxofre (SO2), material particulado (MP) e hidrocarbonetos (HC), tem causado
diversas doenças respiratórias e pulmonares nas pessoas, principalmente a asma.
Falando em questões financeiras, os preços dos combustíveis têm sofrido um
crescente aumento e em busca de fontes mais baratas, também visando a redução
nos impactos ambientais, foi implantado um novo tipo de combustível nos veículos, o
GNV, que em consequência dos fatores citados, vêm tendo um aumento nos números
de veículos com o combustível GNV nos últimos anos.
Os veículos de grandes portes vêm ganhando espaço com essa nova
tecnologia, e a empresa Scania está sendo a pioneira neste ramo. Já possui um
modelo dessa marca rodando nas estradas brasileiras, esse modelo é um 6/4 (seis
pontos de apoio no chão por quatro pontos de tração) e possui 410 cavalos. Este
modelo é contemplado por um motor movido a oito cilindros (quatro de um lado e
quatro de outro), esse conjunto trabalhando em sintonia e comporta o equivalente a
230 metros cúbicos de gás (equivalente a quantidade de 944 litros) de combustível.
Este caminhão possui uma autonomia de 2,5km com 1 m³ de GNV, enquanto o mesmo
modelo equivalente com combustível diesel roda 3,07km com um litro de diesel.
Este trabalho foi de suma importância para nossa carreira acadêmica, pois veio
agregar um vasto conhecimento do assunto GNV em veículos pesados para
conclusão de “TCC”, bem como entender sobre as novas tecnologias em que as
empresas estão buscando inovar e aplicar nos veículos pesados, visando reduzir cada
vez mais as emissões de gases poluentes na atmosfera.
Concluímos também que apesar do veículo pesado movido a GNV ser 30%
mais caro em relação ao mesmo veículo movido a diesel, percebe-se que este
investimento a mais no momento da aquisição é recuperado ao decorrer de dois (2)
anos de trabalho com a economia no preço do combustível GNV nos abastecimentos.
Para futuros estudos seria recomendado pesquisar novas tecnologias referente
ao combustível GNV, de forma a obter melhores rendimentos, características e
melhores resultados em sua eficiência, minimizando os erros de operação.
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