Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução
Hidrogênio, o primeiro elemento da tabela periódica, é o elemento menos complexo e o
elemento mais abundante no universo (PUSZ, 2001). O hidrogênio é um elemento-chave da
água, que abrange mais de 60% da superfície do planeta. O hidrogênio aparece em diferentes
formas de plantas, animais, seres humanos, os combustíveis fósseis, e outros compostos
químicos (SLOOP, 1978).
Esse elemento não existe na natureza no seu estado molecular. Encontra-se na composição de
algumas matérias como o gás natural (aproximadamente 95% do gás natural é constituído por
metano – CH4), a biomassa (celulosa), os hidrocarbonetos (carvão, petróleo) e a água. Todos
os métodos de produção de hidrogênio estão baseados na sua separação a partir dos materiais
que o contêm.
O hidrogênio possui a maior quantidade de energia por unidade de massa que qualquer outro
combustível conhecido. No estado natural e sob condições normais, o hidrogênio é um gás
incolor, inodoro e insípido. O hidrogênio normalmente existe combinado com outros
elementos, como o oxigênio na água, o carbono no metano e nos demais compostos
orgânicos. Como é quimicamente muito ativo, raramente permanece puro. Quando queimado
num ambiente de oxigênio puro, os únicos produtos são calor e água. Ainda assim, a queima
de hidrogênio produz menos poluentes atmosféricos que os combustíveis fósseis (LEPECKI,
2011).
Na exploração de fontes alternativas e mais sustentáveis de energia, o hidrogênio é
considerado um vetor energético viável. No futuro da economia energética o hidrogênio tem
um papel preponderante como fonte de energia limpa, para utilização em pilhas de
combustível que podem ser utilizadas na indústria automóvel, e na produção descentralizada
de energia.
Dessa forma esse combustível tem potencial para se tornar o meio mais sustentável de energia
do futuro. Esse artigo busca entender sua utilização enquanto importância, forma, agressão ao
meio ambiente, custos e uso no Brasil. Como caminho metodológico foi preenchida a tabela
DSR norteando a escrita do artigo.
2. A Utilização do Hidrogênio
Os usos atuais do hidrogênio incluem processos industriais, combustível para foguetes e
propulsão para cápsulas espaciais. Com pesquisa e desenvolvimento mais avançados, este
combustível também pode ser utilizado como uma fonte alternativa de energia para o
aquecimento e iluminação de residências, geração de eletricidade e como combustível de
automóveis (LEPECKI, 2011).
A célula a combustível (CaC) – fuel cell – é uma tecnologia que utiliza a combinação química
entre os gases oxigênio (O2) e hidrogênio (H2) para gerar energia elétrica (elétrons livres),
energia térmica (calor) e água (H2O) (GOMES, 2005).
As pilhas a combustível são dispositivos que promovem a reação de hidrogênio (H2) com
oxigênio (O2), convertendo energia química em energia elétrica e gerando como únicos
subprodutos água e calor. Como não há passagem pelo ciclo de calor, sua eficiência é superior
à eficiência dos motores de combustão interna. (BLOMEM, 1993).
O funcionamento de uma pilha a combustível é bastante semelhante ao de uma pilha comum
de lítio ou níquel-cádmio, se diferenciando apenas pelo fato de possuírem uma vida útil
teórica infinita, ou seja, enquanto uma pilha comum consome seus eletrodos durante sua
2
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
operação, o que limita a sua vida, a pilha de hidrogênio pode, em tese, produzir energia
enquanto forem fornecidos hidrogênio e oxigênio (PAULA, 2003)
3. O processo do hidrogênio como fonte energética
Nesse item serão sumarizadas as etapas do processo de utilização do hidrogênio como fonte
energética. Trata-se de um resumo, portanto, várias lacunas podem ser encontradas por
especialistas da área, porém o objetivo é fornecer uma visão geral ao leitor de como é difícil e
custoso o trabalho com o hidrogênio com fins energético.
3.1 – Armazenamento: Descobrir uma maneira viável de armazenamento do hidrogênio é
considerado por muitos um grande desafio para facilitar o uso do hidrogênio como fonte de
energia (Crabtree et al 2004; Harris et al 2004), pois ele é o elemento mais leve da tabela
periódica, e também possui baixa densidade energética por unidade de volume.
Assim o armazenamento do hidrogênio é claramente um dos principais desafios no
desenvolvimento da economia do hidrogênio. O hidrogênio pode ser armazenado como (i) gás
pressurizado, (ii) líquido criogênico, (iii) combustível sólido como cominação de materiais
físicos ou, tais como hidretos metálicos, hidretos complexos e materiais de carbono, ou
produzidos a bordo do veículo por reforma do metanol (Ogden, 1999). Cada uma dessas
opções possui atributos atrativos e negativos (Dogan, 2006).
As tecnologias disponíveis que permitem armazenar o hidrogênio modificando o seu estado
físico da forma gasosa ou líquida para a forma pressurizado ou em tanques criogênicos. As
instalações tradicionais de armazenamento do hidrogênio são complicadas por causa de seu
baixo ponto de ebulição (-252,87 ◦C) e baixa densidade no estado gasoso (0,08988 g/l), a 1
atm. O hidrogênio líquido requer a adição de uma unidade de refrigeração para manter seu
estado criogênico (Weast, 1983), assim, há a adição de peso e custos de energia e uma
consequente perda de 40% em teor energético (Trudeau, 1999).
A alta pressão de armazenamento do gás hidrogênio é limitada pelo peso dos depósitos de
armazenamento e por causa do potencial para o desenvolvimento de vazamentos. Além disso,
o armazenamento de hidrogênio no estado líquido ou gasoso gera problemas de segurança
importante para aplicações em transportes.
O hidrogênio é produzido em usinas subterrâneas e caras que operam em taxas constantes.
Experiências mostram que instalações subterrâneas é o único tipo de tecnologia de baixo
custo disponível para armazenar gases (FORSBERG 2004, THOMPSON 1997).
Qualquer outro tipo de armazenamento de hidrogênio em larga escala é muito mais caro.
Ainda não foi identificado nenhum tipo de armazenamento de hidrogênio em pequena ou
média escala. Tanques de alta pressão e vários outros tipos de armazenamento têm custos de
armazenamento muito mais altos do que os de instalações subterrâneas.
O hidrogênio líquido pode ser armazenado em tanques criogênicos a 21,2 K à pressão
ambiente. Devido à baixa temperatura crítica de hidrogênio (33 K), na forma líquida só
podem ser armazenados em sistemas abertos, pois não há fase líquida existente acima da
temperatura crítica.
O ciclo de liquefação mais simples é o ciclo de Joule-Thompson (ciclo Linde). O gás é
primeiro comprimido e depois resfriado em um dispositivo antes de passar através de uma
válvula de borboleta, onde ele sofre uma expansão de Joule-Thomson isenthalpic, produzindo
um pouco de líquido. (FLYNN, 1992). O ciclo de Joule-Thompson trabalha para gases, como
nitrogênio. Para o hidrogênio esfriar a expansão, sua temperatura deve estar abaixo de
temperatura 202 K. O hidrogênio é normalmente pré-resfriada com nitrogênio líquido (78 K).
3
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
4
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
5
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
musgos, algas (Demirbas, 2009), a serragem de madeira (Demirbas, 2004), palha de trigo
(Demirbas, 2006), e resíduos de madeira (Wu, 2006).
A tecnologia de gaseificação da biomassa é mais apropriada para produção em larga escala e
descentralizada do hidrogênio, devido à natureza do manuseamento de grandes quantidades
de biomassa e a economia de escala requerida para este tipo de processo.
d) Pirólise: A pirólise de biomassa é um caminho promissor para a produção de sólidos,
líquidos (alcatrão e outros produtos orgânicos), e produtos gasosos como possíveis fontes
alternativas de energia (Demirbas, 2009; Balat, 2010).
e) Eletrólise da água: Este método baseia-se na utilização da energia elétrica, para separar os
componentes da água (hidrogênio e oxigênio). A corrente elétrica decompõe a molécula da
água e os gases são produzidos nos eletrodos (H2 no cátodo e O2 no ânodo). Sendo o
rendimento global do processo da ordem dos 95% (Santos, 2005).
A energia elétrica utilizada neste método poderá vir de fontes renováveis, como a energia
solar, eólica, hídrica, maremotriz, geotérmica, etc. Com este tipo de fontes renováveis o uso
da eletrólise tem como vantagem ser uma forma de produzir hidrogênio perfeitamente limpa.
O único aspecto negativo é a necessidade de grandes quantidades de energia.
f) Biofotólise: É a ação da luz sobre um sistema biológico que resulta na dissociação de um
substrato, geralmente água, para produzir hidrogênio (Das et al, 2008). O processo é
semelhante a uma fotossíntese ao inverso. Ocorrente nas plantas verdes, que somente reduz
dióxido de carbono, a fotossíntese feita por microalgas, em decorrência da presença de
enzimas como hidrogenase e nitrogenase, produz, sob certas condições, hidrogênio
(Sacramento, 2007).
Há dois tipos de biofotólise: a biofotólise direta e a biofotólise indireta (Sacramento, 2007). A
biofotólise direta é um processo biológico que utiliza sistemas de microalgas
fotossintetizantes para converter energia solar em energia química na forma de hidrogênio
(Das et al, 2008). Essa tecnologia é intrinsecamente atraente já que a energia solar é utilizada
para converter um substrato prontamente disponível, água, em oxigênio e hidrogênio.
A produção de hidrogênio por Algas pode ser considerada economicamente viável e
sustentável em termos da utilização de água como fonte renovável e consumo de CO2, dado
que este é um dos poluentes atmosféricos existente. Contudo, este processo apresenta algumas
limitações como a inibição da enzima hidrogenase, em presença do oxigênio e o fato de não
utilizar resíduos como substrato (Kapdan e Kargi, 2006).
As cianobactérias são os organismos mais estudados na biofotólise indireta. O metabolismo
desse microorganismo para a produção de hidrogênio envolve três enzimas, que são a
nitrogenase, a hidrogenase de assimilação e a hidrogenase bidirecional (Sacramento ET AL,
2006). A nitrogenase é muito sensível ao oxigênio e em decorrência disso, as cianobactérias
desenvolveram mecanismos e estratégias para proteger esse complexo enzimático tanto do
oxigênio atmosférico, como do oxigênio gerado intracelularmente pela fotossíntese
(TAMAGNINI ET AL, 2003).
Na intenção de uma produção eficaz de hidrogênio, pesquisas visam produzir e selecionar
mutantes deficientes na atividade de assimilação de H2 e selecionar mutantes cuja
hidrogenase bidirecional seja menos sensível ao oxigênio (TAMAGNINI ET AL, 2003).
f) Fermentação: Os carboidratos (principalmente glicose) são os principais substratos para a
produção de hidrogênio. Entretanto, amido, celulose e resíduos orgânicos também podem ser
utilizados (Vardar-schara et al, 2008). Industrialmente, a seleção do melhor substrato leva em
6
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
7
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
super exposição ao produto, ele pode causar asfixia e neste caso os sintomas são: náuseas,
pressão na testa e nos olhos, podendo ainda causar perda de consciência e morte.
As células a combustível, comentadas no item anterior, podem fornecer energia limpa e com
alta eficiência (cerca de 80%) em uma grande variedade de aplicações. Seja qual for ela, as
células a combustível oferecem um número considerável de benefícios aos seus usuários,
desde o seu uso na indústria automobilística até junto às termelétricas, possibilitando uma
maior confiabilidade no fornecimento de energia com emissões mínimas ou nulas de
poluentes no ar (GOMES, 2005).
5. A Produção de hidrogênio no Brasil
O Brasil apresenta as maiores oportunidades no mundo para a criação de uma infra-estrutura
baseada no hidrogênio, energias renováveis e células a combustível. É um país com
abundância de água potável e de fontes energéticas renováveis, como o sol, vento,
biocombustíveis (como biomassa, biogás, biodiesel e álcool), hidrelétricas e fácil acesso ao
mar. As células a combustível fornecem energia limpa e com alta eficiência em uma grande
variedade de aplicações (Gomes, 2005).
Embora a capacidade da célula de combustível instalada no Brasil seja limitada, várias
atividades de investigação financiadas pelo governo que têm sido realizado em muitas
universidades e institutos. Estas atividades começaram no final de 1980 e o número de
organizações envolvidas tem vindo a aumentar ao longo das décadas de aproximadamente 30-
35 (Geiger, 2003).
Em 2002, o governo brasileiro começou a um Programa de célula de combustível (PROCAC)
(CGEE). Inicialmente, três redes principais foram formadas para apoiar a cooperação em
pesquisa e desenvolvimento em sistemas de combustível de óxido sólido celular, eletrólito
polimérico de sistemas de células de combustível e produção de hidrogênio.
Em 2005, PROCAC foi renomeado PROH2 ou programa de ciência, tecnologia e inovação
para a economia do hidrogênio. O governo tem duas importantes agências de apoio que são os
Ministérios de Minas e Energia (MME) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Este
último é uma das principais agências de financiamento com seus programas de CT-Energ
(Fundo de Energia), CTPetro (Fundo de petróleo e gás natural) e CT-Infra (Infra-estrutura
Fundo). Outros órgãos governamentais relacionados, que desempenham um papel importante
e ativo na célula de combustível do Brasil do programa são Fundação Federal de Investigação
e Desenvolvimento (FINEP), que apóia as empresas privadas, o Conselho Nacional de
Investigação e Desenvolvimento (CNPq) e do Estado de São Fundação Paulo de Pesquisa
(FAPESP).
6. Considerações finais
Cabe aos formuladores de políticas públicas distinguir as ações governamentais que estão em
fase de estruturação e que tem o foco nas tecnologias do hidrogênio.
A segurança de usinas nucleares foi posta mais uma vez em xeque com o acidente em
Fukushima, entretanto, a tecnologia de fusão do hidrogênio se apresenta anos luz na frente
quanto ao risco ambiental, entretanto ainda é muito expressivo os custos ligados a esse tipo de
energia.
Por isso é que muito necessário que pesquisadores e executivos de instituições de governo e
de empresas estudem a utilização do hidrogênio como fonte energética. Nesse sentido, o que
se tem atualmente é uma síntese que o Brasil pode atuar em quatro frentes para a implantação
de tecnologias de hidrogênio:
8
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
9
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
Segundo Lepecki (2011) a demanda global de energia crescerá cerca de 60% nos próximos 20
anos, até 2030. A preocupação global causada por este aumento de demanda, pelo aumento
dos custos dos recursos fósseis, pela segurança do abastecimento e pela degradação ambiental
está valorizando o uso da energia nuclear via hidrogênio para alavancar as reservas existentes
de hidrocarbonetos.
Nesse caso, ao contrário da fissão nuclear, a fusão do hidrogênio apresenta-se como mais uma
possibilidade ao necessário é o equilíbrio dos recursos energéticos. É necessário abandonar a
inércia para construir um novo futuro energético.
Referências
Andreas Züttel, Andreas Borgschulte and Louis Schlapbach, ―Hydrogen as a Future Energy Carrier‖, Wiley-
VCH, 2008;
Bain, Richard L. Biomass Gasification Overview. NREL National Renewable Energy Laboratory. US DOE
United State Departament of Energy, 2004, 48 pg.
Balat H. Prospects of biofuels for a sustainable energy future: a critical assessment. Energy Educ Sci Technol A
2010; 24:85–111.
Balat M. Hydrogen-rich gas production from biomass via pyrolysis and gasification processes and effects of
catalyst on hydrogen yield. Energy Source A 2008;30:552–64.
Blomem, L. J. M. J.– Fuel Cell Systems. Ed. Plenum Press. New York. 1993.
Caglar A, Demirbas A. Conversion of cotton cocoon shell to hydrogen rich gaseous products by pyrolysis.
Energy Convers Manage 2002;43:489–97.
Castello P, Tzimas E, Moretto P, Peteves SD. Technoeconomic assessment of hydrogen transmission &
distribution systems in Europe in the medium and long term. Petten: The Institute for Energy; 2005.
Cheong DY, Hansen CL. Bacterial stress enrichment enhances anaerobic hydrogen production in cattle manure
sludge. Appl Microbiol Biotechnol 2006;72:635–43.
Crabtree, G. W., Dresselhaus, M. S. & Buchanan, M. V. 2004 The hydrogen economy. Phys. Today 57, 39–44.
Das, D., & Veziroglu, T.. Advances in biological hydrogen production processes. International Journal of
Hydrogen Energy, 33(21), 6046-6057. Elsevier Ltd. 2008
_______. Hydrogen production by biological processes: a survey of literature. Int J Hydrogen Energy
2001;26:13–28.
Demirbas A. Biohydrogen generation from organic waste. Energy Source A 2008;30:475–82.
_______ Hydrogen production from carbonaceous solid wastes by steam reforming. Energy Source A
2008;30:924–31.
_______ Thermochemical conversion of mosses and algae to gaseous products. Energy Source A 2009;31:746–
53.
______ Thermochemical conversion of hazelnut shell to gaseous products for production of hydrogen. Energy
Source A 2005;27:339–47.
______. Technological options for producing hydrogen from renewable resources. Energy Source A
2006;28:1215–23.
_______. Producing hydrogen from biomass via non-conventional processes. Energy Explor Exploit
2004;22:225–33.
_______. Hydrogen from various biomass species via pyrolysis and steam gasification processes. Energy Source
A 2006;28:245–52.
DOE - U.S. Departament of Energy. Fuel Cell Handbook (6ª edição). EG&G Services Parsons, Inc. Science
Applications International Corporation. Morgantown, West Virginia, EUA, pp. 352. 2002.
Dogan B. Hydrogen storage tank systems and materials selection for transport applications. ASME Conference
PVP2006- ICPVT-11, Vancouver, Canada, July 23–27, 2006, Conference Proceedings CD, Track: Materials and
10
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
Fabrication, Session: Materials for Hydrogen Service, Paper No. 93868, pp. 1–8.
Flynn, T. M., A Liquification of Gases. In: McGraw-Hill Encyclopedia of Science & Technology, 7th ed.,
Parker, S. P. (ed), McGraw-Hill, New York (1992) 10,106
Forsberg C., Nuclear Hydrogen for Peak Electricity Production and Spinning Reserve, ORNL/TM-2004/194,
Oak Ridge National Laboratory, Oak Ridge, Tennessee. 2004.
Gomes Neto, e.h.. Hidrogênio, Evoluir sem Poluir: a era do hidrogênio, das energias renováveis e das células a
combustível. Brasil H2 Fuel Cell Energy. Curitiba, PR. 2005.
Harris, R., Book, D., Anderson, P. A. & Edwards, P. P. 2004. Hydrogen storage: the grand challenge. The Fuel
Cell Rev. 1, 17–23.
Jones MD. Towards hydrogen economy. Presented in the IEA Renewable Energy Working Party Seminar,
Paris, March 3. 2003.
Kriengsak SN, Buczynski R, Gmurczyk J, Gupta AK. Hydrogen production by high-temperature steam
gasification of biomass and coal. Environ Eng Sci 2009;26:739–44.
Lepecki, W. A energia nuclear e a economia do hidrogênio. INEE, 2011.
Li J, Li B, Zhu G, Ren N, Bo L, He J. Hydrogen production from diluted molasses by anaerobic hydrogen
producing bacteria in an anaerobic baffled reactor (ABR). Int J Hydrogen Energy 2007;32:3274–83.
Logan, B.E.; Oh S.; Kim, I.S.; Ginkel, S.V.. Biological Hydrogen Production Measured in Batch Anaerobic
Respirometers. Environmental Science and Technology, v. 36, p.2530-2535, 2002.
Louis Schlapbach, Andreas Züttel, ―Hydrogen-storage materials for móbile applications‖, Nature,Vol 414,
2001;
Kapdan, I, Karapinar e Kargi, F. ―Bio-hydrogen production from waste materials.‖ Enzyme and Microbial
Technology, 2006: 569-582.
Kotay SM, Das D. Biohydrogen as a renewable energy resource – prospects and potentials. Int J Hydrogen
Energy 2008;33:258–63.
Maidana, Ana. Boggi, Cassandra. Descarbonização: relevância ambiental e aspectos tributários. Disponível
em: http://www.diritto.it/pdf/28061.pdf. Acesso em: 20 de fevereiro de 2011.
Mendes, Paulo. Disponível em: http://www.energiasealternativas.com/extrair-energia-biomassa.html.
Ming L, Nanqi R, Aijie W. Hydrogen production efficiency of mixed-culturing bacteria with non-immobilized
technology in a hydrogen-producing bioreactor. In: VII. Latin American workshop and symposium on anaerobic
digestion, Merida, Mexico; October 22–25, 2002.
Ogden JM. Developing an infrastructure for hydrogen vehicles: a Southern California case study. Int J
Hydrogen Energy 1999;24(8): 709–30.
Ogden JM. Conceptual design of optimized fossil energy systems with capture and sequestration of carbon
dioxide. Princeton: Princeton Environmental Institute; 2004.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Protocolo de Kyoto. Kyoto, 1997. Disponível em:
<http://www.onu-brasil.org.br/doc_quioto.php>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2011.
Parkinson G. The utility of hydrogen. ChemEng 2001;108(10):29–37.
Paula, M. C. de – Avaliação das Pilhas a Combustível como Principal Promotor do Hidrogênio como Vetor
Energético. Tese de Mestrado. COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro. 2003.
Pusz J. Alternative energy sources. Disponível em: http://www.fuelcells.prv.pl. 2001. p. 57–8.
Sacramento, E. Um Sistema de Energia a Hidrogênio-Solar-Eólico para o Estado do Ceará. 2007.
Sacramento E. ; De Lima, L. C.; Carvalho, P. C.. Estado da arte da tecnologia em um sistema hidrogênio-
solar-eólico. Revista Tecnologia (UNIFOR), v. 27, p. 150-162, 2006.
Sloop LJ. Liquid hydrogen as a propulsion fuel. The NASA History Series, Washington (DC); 1978.
Swami SM, Chaudhari V, Kim DS, Sim SJ, Abraham MA. Production of hydrogen from glucose as a
biomass simulant: integrated biological and thermochemical approach. Ind Eng Chem Res 2008;47:3645–51.
11
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
Tamagnini, p.; Leitão, e.; Oliveira, p. Biohidrogênio: produção de H2 utilizando cianobactérias. Boletim de
Biotecnologia, 75: 3-6, 2003.
Tanksale A, Beltramini. JN, Lu GM. A review of catalytic hydrogen production processes from biomass.
Renew Sustain Energy Rev 2010;14:166–82.
Thompson J. M., U.S. Underground Storage of Natural Gas in 1997: Existing and Proposed, Natural Gas
Monthly September 1997, U.S. Energy Information Administration, Washington D.C. 1997.
Trudeau ML. Advanced materials for energy storage. MRS Bull 1999;24:23–6.
Usdoe, Eren, Hydrogen – The fuel for the future, <http://www.eren.doe.gov/hydrogen/pdfs/hydrofut.pdf >.
Vardar-Schara, G.; Maeda T.; Wood, T. K.. Metabolically engineered bactéria for producing hydrogen via
fermentation. Microbial Biotechnology, v. 1, n. 2, p. 107-125, 2008.
Weast RC, Astle MJ, Beyer WH. CRC handbook of chemistry and physics. 64th ed., Boca Raton, FL: CRC
Press; 1983.
Wei L, Xu S, Zhang L, Liu C, Zhu H, Liu S. Steam gasification of biomass for hydrogen-rich gas in a free-fall
reactor. Int J Hydrogen Energy 2007;32: 24–31.
Williams B., Heavy Hydrocarbons Playing a Key Role in Peak-Oil Debate, Future Energy Supply, Oil & Gas
Journal, 20-27. July 28, 2003
Winter C-J. Energy sustainability—the road is the destination. Invited paper presented at the Energy and
Sustainability Forum of the Federal Institute of Technology, Lausanne, Switzerland, March 28, 2000. EPFL;
2000.
Wu K, Chang JS. Batch and continuous fermentative production of hydrogen with anaerobic sludge entrapped
in a composite polymeric matrix. Process Biochem 2007;42:279–84.
Wu W, Kawamoto K, Kuramochi H. Hydrogen-rich synthesis gas production from waste wood via
gasification and reforming technology for fuel cell application. J Mater Cycles Waste Manage 2006;8:70–7.
Yan Q, Lu Y. Thermodynamic analysis of hydrogen production from biomass gasification in supercritical water.
Energy Convers Manage 2006;47:1515–28.
Zhi X, Yang H, Yuan Z, Shen J. Bio-hydrogen production of anaerobic bacteria in reverse micellar media. Int J
Hydrogen Energy 2008;33: 4747–54.
Anexos
Hidrogênio Força Motriz Estado Resposta
Necessidade de Tecnologia para
Armazenamento do investimentos em armazenamento de
hidrogênio tecnologias para hidrogênio ainda são
distribuição de energia. muito caras [4,5]
É mais caro de ser
transportado do que o
Necessidade de gás natural porque é
Transporte do gás
Econômico investimentos em mais leve e exige
hidrogênio.
tecnologias avançadas. gasodutos e
compressores mais
largos [1, 2, 3]
Custos adicionais são
Detectar e prevenir utilizados para
Segurança.
vazamentos e explosões. prevenir acidentes
[16].
Emissão de gases
Vazamento do gás Possibilidade de
poluentes na
hidrogênio em gasodutos. ocorrência de explosões.
Ambiental atmosfera.
Extração do hidrogênio pelo Uso do Gás Natural para
Emissão de CO2 [6]
método térmico através do extração do Hidrogênio.
12
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
reforming.
Extração do hidrogênio pelo
Uso da Água para
método térmico através da Sem emissões
extração do Hidrogênio.
hidrólise.
Extração do hidrogênio pelo Uso do carvão e biomassa
Algumas emissões [7,
método térmico através da para extração do
8, 9].
gaseificação. Hidrogênio.
Extração do hidrogênio pelo
Uso da biomassa para Algumas emissões
método térmico através da
extração do Hidrogênio. [10, 11].
pirólise.
Extração do hidrogênio pelo A geração de emissões
Uso da Água para
método elétrico através da varia com a energia
extração do Hidrogênio.
eletricidade. primária utilizada [6].
Extração do hidrogênio pelo
método elétrico através do Uso da água para
Sem emissões [6].
processo de foto extração do Hidrogênio.
eletroquímica.
Extração do hidrogênio pelo
Uso de água para
método biológico através do Sem emissões [17].
extração do Hidrogênio.
processo biofotólise direta.
Extração do hidrogênio pelo
Uso de água e algas para Sem emissões [18,
método biológico através do
extração do Hidrogênio. 19].
processo biofotólise indireta.
Extração do hidrogênio pelo
Uso da Biomassa para Algumas emissões
método biológico através do
extração do Hidrogênio. [20].
processo de fermentação.
Substituição de
Sem emissões [12, 13,
Utilização do hidrogênio combustíveis fósseis por
14, 15].
hidrogênio.
Em caso de super
exposição ao produto,
Vazamento do gás Possibilidade de danos à ele pode causar
Social
hidrogênio em gasodutos. saúde da população local. asfixia, podendo ainda
causar perda de
consciência e morte.
Decisão política sobre o uso
Necessidade de produção Necessidade de
Institucional do hidrogênio como fonte de
descentralizada. políticas públicas
energia.
Tabela DSR
Fontes: Elaborado pelos autores a partir de 1: Ogden (1999); 2: Ringer (2005); 3: Pottier
(1995); 4: Fosberg (2004); 5: Thompson (1997); 6: Santos (2005); 7: Bain (2004); 8:
Demirbas (2006); 9: Balat (2008); 10: Demirbas (2009); 11: Balat (2010); 12: Lepecki (2011);
13: Gomes (2005); 14: Blomem (1993); 15: Paula (2003); 16: Trudeau (1999); 17: Das et al,
2008; 18: Sacramento et al (2006); 19: Tamagnini et al (2003); 20: Vardar-schara et al (2008).
13