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MEIO AMBIENTE E CIDADANIA NO TRÂNSITO

IMPERATRIZ-MA

2023
ALUNOS: Bruna Karollyne Silva Ortmeyer

Marcos Pereira de Sousa

MEIO AMBIENTE E CIDADANIA NO TRÂNSITO

Trabalho apresentado para o


Professor Instrutor Clebio de
Sousa para a Conclusão do
Curso de Instrutor De Trânsito
Do SEST SENAT.

IMPERATRIZ-MA

2023

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SUMÁRIO

1. Introdução.....................................................................................................4
2. O ar que respiramos.....................................................................................5
2.1. Emissão de gases e efeito estufa..................................................5
3. Programas de proteção e controle de poluição do meio ambiente.........6
4. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA)........................7
5. Órgãos e Programas de Proteção e Controle de Poluição Ambiental no
Trânsito..............................................................................................................8
6. Como e quanto fazer a manutenção dos veículos.....................................9
7. Poluição sonora...........................................................................................11
8. Sustentabilidade no trânsito.......................................................................12
9. Conclusão.....................................................................................................13
10. Referências.................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

O trânsito é um dos maiores problemas do meio ambiente, devido à


emissão de gases poluentes, poluição sonora, atmosférica e visual. O aumento
da quantidade de carros nas cidades também implica no aumento da demanda
de espaço para tanto veículo. O poder público pode então retirar a vegetação
natural para expandir as vias urbanas.

O cenário contemporâneo nos grandes centros urbanos é caracterizado


pela crescente interação entre o homem, a máquina e o ambiente que o
circunda. No epicentro dessa complexa teia de relações, encontramos o
trânsito, uma esfera intrínseca ao cotidiano, que, por vezes, desafia a harmonia
entre a mobilidade e o meio ambiente. Este cenário instigante e multifacetado
suscita uma reflexão sobre a interseção entre meio ambiente e cidadania no
contexto do tráfego urbano.

A urbanização acelerada e o aumento exponencial da frota de veículos


têm colocado à prova não apenas a capacidade infraestrutural das cidades,
mas também a qualidade ambiental desses espaços. O trânsito, que em sua
essência é um facilitador da mobilidade, tornou-se paradoxalmente um vetor de
impactos negativos, revelando a urgência em repensar o modo como nos
deslocamos e como esse deslocamento afeta o meio ambiente.

No meio ambiental, o trânsito desencadeia uma série de desafios, dos


quais a poluição do ar é um dos mais prementes. As emissões provenientes
dos veículos, sobretudo aqueles movidos por combustíveis fósseis, contribuem
significativamente para a degradação da qualidade do ar nas áreas urbanas.
Óxidos de nitrogênio, material particulado e dióxido de enxofre são lançados na
atmosfera diariamente, comprometendo não apenas a saúde pública, mas
também alterando ecossistemas locais.

Nesse contexto, a cidadania no trânsito emerge como uma peça-chave


na equação, representando não apenas o cumprimento de normas e
regulamentações, mas, acima de tudo, a consciência do cidadão acerca dos
impactos de suas escolhas no ambiente que compartilha com outros. A
cidadania transcende o simples ato de obedecer leis de trânsito; ela se

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manifesta na adoção de comportamentos responsáveis e na compreensão das
externalidades ambientais decorrentes do deslocamento cotidiano.

2. O AR QUE RESPIRAMOS

Segundo a análise da Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição


do ar é responsável pela perda de 7 milhões de vidas anualmente, afetando 9
em cada 10 pessoas que respiram um ar contaminado. Esses alarmantes
dados foram apresentados durante a primeira Conferência Global sobre
Poluição do Ar e Saúde, realizada em Genebra no ano de 2018. A magnitude
desses números ressalta a urgência de abordar e remediar os efeitos
prejudiciais da poluição atmosférica em escala global.

O trânsito urbano, impulsionado pelo crescimento econômico e pela


expansão populacional, tornou-se uma das principais fontes de emissões de
gases poluentes, contribuindo significativamente para o agravamento do efeito
estufa. O diálogo entre o setor de transporte e as mudanças climáticas torna-se
cada vez mais crucial diante da necessidade premente de reduzir as emissões
e mitigar os impactos ambientais.

2.1 Emissão de gases e efeito estufa

Os veículos impulsionados por combustíveis fósseis, como gasolina e


diesel, desempenham um papel significativo na emissão de gases de efeito
estufa, notadamente dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxidos de
nitrogênio (NOx). Essas substâncias, liberadas durante o processo de queima
desses combustíveis, permanecem na atmosfera, formando uma camada que
retém o calor e contribui para o fenômeno do efeito estufa, resultando no
aumento da temperatura global.

Destaca-se que o dióxido de carbono assume uma posição proeminente


nesse cenário, sendo o principal responsável pela grande maioria das
emissões provenientes do setor de transporte. Sua persistência na atmosfera é
notória, desempenhando um papel crucial nas mudanças climáticas a longo

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prazo. As emissões provenientes dos veículos não apenas afetam o clima
global, mas também têm repercussões diretas na qualidade do ar local,
impactando negativamente a saúde das comunidades urbanas.

Além dos gases mencionados, é essencial abordar a questão do


monóxido de carbono (CO), um subproduto da combustão incompleta de
combustíveis fósseis. O monóxido de carbono é um gás tóxico que, quando
inalado em quantidades elevadas, pode causar sérios danos à saúde humana.
A exposição contínua a esse poluente, especialmente em ambientes urbanos
com tráfego intenso, pode resultar em problemas respiratórios,
cardiovasculares e outras complicações médicas. É um gás que pode ser letal
e não tem cheiro ou cor.

A busca por alternativas sustentáveis no transporte surge como uma


resposta indispensável a esse desafio ambiental. A promoção de veículos
elétricos, híbridos e movidos a energias renováveis constitui uma estratégia
eficaz para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no trânsito. Além
disso, investir em infraestrutura para o transporte público, ciclovias e incentivar
o uso de modos de deslocamento não motorizados são medidas que
contribuem para a diminuição da dependência de combustíveis fósseis.

Os esforços para conter a emissão de gases no trânsito não se


restringem apenas ao setor automotivo. A modernização de sistemas de
transporte público, o desenvolvimento de políticas urbanas voltadas para a
mobilidade sustentável e a conscientização da população sobre práticas de
condução eficientes desempenham um papel crucial nesse processo.

Iniciativas globais, como acordos climáticos e metas de redução de


emissões, também estimulam os países a repensarem suas políticas de
transporte. O reconhecimento da conexão entre as emissões veiculares e as
mudanças climáticas impulsiona a adoção de estratégias mais abrangentes,
visando não apenas a redução das emissões, mas também a construção de
sistemas de transporte mais resilientes e sustentáveis.

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3. PROGRAMAS DE PROTEÇÃO E CONTROLE DE POLUIÇÃO DO
MEIO AMBIENTE

1. PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos


Automotores): Este programa, desenvolvido pelo governo brasileiro, estabelece
padrões de emissões para veículos, incentivando a produção e aquisição de
automóveis mais sustentáveis e menos poluentes.

2. CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo): Em nível


estadual, a CETESB, por meio de programas específicos, monitora e fiscaliza a
qualidade do ar, identificando áreas críticas e propondo ações para reduzir a
poluição atmosférica causada pelo trânsito.

Iniciativas Locais e Internacionais:

1. Programas de Incentivo ao Transporte Público: Muitas cidades ao


redor do mundo têm implementado programas de incentivo ao transporte
público, visando reduzir a quantidade de veículos individuais nas vias e,
consequentemente, diminuir as emissões de poluentes.

2. Cidades Verdes e Ciclovias: A promoção de ambientes urbanos mais


sustentáveis inclui a criação de ciclovias e espaços verdes, estimulando o uso
de meios de transporte não motorizados e reduzindo a dependência de
veículos movidos a combustíveis fósseis.

Apesar dos avanços, desafios persistem, especialmente em regiões


densamente urbanizadas. A conscientização da população sobre a importância
de práticas sustentáveis no trânsito e o investimento contínuo em tecnologias
mais limpas são cruciais para o enfrentamento da poluição ambiental.

Em suma, a proteção e controle da poluição ambiental no trânsito


requerem a atuação coordenada de órgãos governamentais, programas
específicos, como o CONAMA, e iniciativas locais e internacionais. A busca por
soluções inovadoras e a colaboração coletiva são peças fundamentais para a
construção de um ambiente urbano mais saudável e sustentável.

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4. CONAMA

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) destaca-se como


uma peça fundamental na construção e implementação de políticas ambientais
no Brasil. Criado pela Lei nº 6.938/1981, o CONAMA é um órgão consultivo e
deliberativo que visa a promoção do desenvolvimento sustentável e a
preservação do meio ambiente.

Uma das principais atribuições do CONAMA é a normatização de


padrões e critérios que visam assegurar a qualidade ambiental. No contexto do
trânsito, o conselho desempenha um papel crucial ao estabelecer diretrizes
para a redução da poluição atmosférica gerada por veículos automotores. Por
meio de resoluções, o CONAMA fixa limites de emissões veiculares,
incentivando a adoção de tecnologias mais limpas e a redução do impacto
ambiental do transporte.

Outro ponto relevante é a atuação do CONAMA na avaliação e


licenciamento ambiental de empreendimentos que possam impactar o meio
ambiente. Isso inclui a análise de projetos relacionados à infraestrutura viária e
de transporte, garantindo que sejam implementadas medidas que minimizem
possíveis danos ambientais.

No tocante ao trânsito, o CONAMA desempenha um papel estratégico


ao considerar não apenas a poluição do ar, mas também questões
relacionadas ao ruído urbano, impactos sobre a biodiversidade e a ocupação
de áreas verdes. Suas resoluções têm impacto direto na elaboração de
políticas públicas voltadas para a mobilidade sustentável e o uso consciente
dos recursos naturais.

5. Órgãos e Programas de Proteção e Controle de Poluição


Ambiental no Trânsito

1. IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis): No Brasil, o IBAMA desempenha um papel crucial na fiscalização

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e controle ambiental, incluindo a gestão de questões relacionadas à poluição
do ar e sonora no trânsito.

2. DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito): Responsável pela


regulamentação e normatização do trânsito, o DENATRAN atua para promover
medidas que minimizem o impacto ambiental dos veículos, como a
implementação de padrões de emissões veiculares.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB art. 172), atirar do


veículo, ou abandonar na via, objetos ou substâncias é considerado uma
infração média e ainda é passível de multa. Além de possíveis causas de
acidentes, restos de comida, por exemplo, atraem animais para a pista, o que
pode ocasionar atropelamentos, afetando a biodiversidade local.

Dessa forma, as penalidades impostas pelo CTB não apenas incentivam


a manutenção preventiva, mas também desestimulam a circulação de veículos
que representam riscos à segurança viária e contribuem para a poluição
ambiental. Essa abordagem legal reforça a importância não apenas de manter
os veículos em boas condições mecânicas, mas também de garantir que seus
sistemas de controle de emissões estejam em conformidade com os padrões
ambientais.

6. A Importância da Manutenção Veicular Adequada para a


Sustentabilidade Ambiental

A relação entre manutenção veicular e sustentabilidade ambiental é um


aspecto muitas vezes subestimado no cenário do trânsito. Entretanto, a
frequência e a qualidade das práticas de manutenção desempenham um papel
crucial na redução do impacto ambiental dos veículos, contribuindo para a
preservação do meio ambiente e a promoção da eficiência energética.

Realizar a manutenção veicular no tempo adequado é essencial para


otimizar o desempenho do veículo, reduzir o consumo de combustível e
minimizar as emissões de poluentes. Um veículo bem mantido não apenas

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consome menos combustível, mas também emite menos poluentes
atmosféricos, contribuindo diretamente para a qualidade do ar e para a
diminuição do efeito estufa.

Um dos aspectos fundamentais da manutenção é a troca regular de óleo


do motor. O óleo lubrificante desgastado pode aumentar o atrito interno do
motor, levando a um maior consumo de combustível e a uma liberação
acentuada de emissões. Além disso, filtros de ar e de combustível entupidos
podem prejudicar a eficiência do motor, aumentando as emissões de poluentes
atmosféricos.

Outro ponto crucial é a verificação e manutenção adequada do sistema


de escapamento, incluindo catalisadores e sensores de oxigênio. Estes
componentes desempenham um papel vital na redução de emissões nocivas.
Um catalisador eficiente, por exemplo, converte gases poluentes em
substâncias menos prejudiciais, contribuindo para um ar mais limpo.

Além dos benefícios ambientais diretos, a manutenção veicular


adequada também resulta em economia de recursos. Veículos bem cuidados
têm uma vida útil prolongada, reduzindo a necessidade de produção e descarte
prematuro de automóveis. Isso, por sua vez, contribui para a redução do
consumo de matérias-primas e energia envolvida no ciclo de vida dos veículos.

A legislação de trânsito, estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro


(CTB), destaca a importância da manutenção veicular como requisito para a
circulação segura e ambientalmente responsável. O não cumprimento dessas
normas pode resultar em penalidades que visam garantir a integridade do
veículo e a segurança de todos os usuários das vias.

O CTB, em seu artigo 230, estabelece infrações específicas para


veículos em más condições de conservação. Conduzir um veículo em estado
inadequado de funcionamento, comprometendo a segurança, constitui infração
grave, sujeita a multa e medida administrativa, que pode incluir a retenção do
veículo até que as irregularidades sejam sanadas.

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Inciso VI - com qualquer uma das placas de identificação sem condições de
legibilidade e visibilidade:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo;

Inciso XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com


lâmpadas queimadas:
Infração - média;
Penalidade - multa.

7. Poluição Sonora e as Regulamentações do Código de Trânsito


Brasileiro (CTB)

A poluição sonora, resultante do excesso de ruídos no ambiente urbano,


é uma preocupação crescente que afeta a qualidade de vida nas cidades. O
barulho excessivo, muitas vezes proveniente do trânsito, não apenas perturba
o bem-estar das comunidades, mas também tem implicações para a saúde
pública. No Brasil, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) aborda
especificamente essa questão, estabelecendo normas e limites para combater
a poluição sonora decorrente das atividades automotivas.

Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou


frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:

Infração - grave; Penalidade - multa. Medida administrativa - retenção do


veículo para regularização.

Essa norma visa coibir práticas que contribuem para a poluição sonora
nas vias públicas. Equipamentos como sistemas de som automotivo com
volume elevado, conhecidos como "paredões de som", que perturbam a ordem
pública e a tranquilidade dos locais por onde transitam, são alvo específico
dessa regulamentação.

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As penalidades para infrações relacionadas à poluição sonora estão
estabelecidas no artigo 229 do CTB. Usar indevidamente no veículo aparelho
de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em
desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:

Infração - média; Penalidade - multa e apreensão do veículo;


Medida administrativa - remoção do veículo.

Adicionalmente, o CTB delega aos órgãos de trânsito a competência


para estabelecer limites máximos de emissão de ruídos provenientes de
veículos, visando garantir o sossego e a segurança da população. Dessa
forma, as autoridades locais têm o respaldo legal para regulamentar e fiscalizar
a emissão de ruídos em conformidade com as características urbanas e as
necessidades específicas de cada localidade.

Essas normas não apenas visam prevenir a poluição sonora, mas


também promovem o respeito ao ambiente urbano e à coletividade. A
conscientização sobre os impactos negativos do excesso de ruídos no bem-
estar das comunidades e na saúde auditiva é essencial para a eficácia dessas
regulamentações.

8. Sustentabilidade no Trânsito: Rumo a uma Mobilidade


Consciente e Responsável

A busca por práticas sustentáveis no trânsito é uma resposta imperativa


aos desafios ambientais e sociais que as cidades enfrentam atualmente. A
sustentabilidade no contexto do tráfego urbano não se limita apenas à
eficiência energética dos veículos, mas abrange uma série de elementos que
visam harmonizar a mobilidade com a preservação ambiental, a qualidade de
vida e a equidade social.

Veículos Sustentáveis: A transição para veículos mais limpos e eficientes é


uma peça-chave na busca pela sustentabilidade no trânsito. Isso inclui a
adoção de tecnologias elétricas, híbridas e movidas a energias renováveis,
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reduzindo as emissões de poluentes atmosféricos e contribuindo para a
mitigação das mudanças climáticas.

Transporte Público Eficiente: Investir em sistemas de transporte público


eficientes e acessíveis é fundamental para reduzir a dependência de veículos
particulares. Priorizar o transporte coletivo contribui não apenas para a
diminuição do congestionamento, mas também para a otimização do uso do
espaço urbano e a redução das emissões per capita.

Infraestrutura Ciclável: O estímulo ao uso de bicicletas como meio de


transporte é uma prática sustentável que promove a mobilidade ativa e a
redução da pegada de carbono. A criação de infraestrutura cicloviária segura e
conectada incentiva o uso da bicicleta como uma alternativa viável para
deslocamentos urbanos.

Planejamento Urbano Sustentável: O desenho e planejamento das cidades


desempenham um papel fundamental na promoção da sustentabilidade no
trânsito. A criação de espaços verdes, a priorização de áreas para pedestres e
a integração de diferentes modos de transporte contribuem para uma
mobilidade mais equitativa e ambientalmente amigável.

Educação e Conscientização: A promoção da sustentabilidade no trânsito


também passa pela educação e conscientização dos usuários. Campanhas
educativas sobre práticas de direção eficientes, respeito às normas de trânsito
e a importância da escolha de meios de transporte sustentáveis são essenciais
para mudar comportamentos e criar uma cultura de mobilidade consciente.

Inovação Tecnológica: A incorporação de tecnologias inovadoras, como


sistemas inteligentes de transporte e veículos autônomos, pode contribuir para
a eficiência do tráfego e a redução de impactos ambientais. A pesquisa e o
desenvolvimento de soluções tecnológicas sustentáveis são componentes
cruciais para a evolução da mobilidade urbana.

CONCLUSÃO

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A integração de conceitos como meio ambiente, cidadania e
sustentabilidade no contexto do trânsito representa uma abordagem holística
para enfrentar os desafios contemporâneos das cidades. A compreensão de
que o trânsito não é apenas um meio de deslocamento, mas um espaço onde
convergem interações humanas, atividades cotidianas e impactos ambientais,
torna-se essencial para a construção de uma mobilidade consciente.

No âmbito da cidadania no trânsito, a promoção de comportamentos


éticos e responsáveis é fundamental. Respeitar as normas de trânsito não é
apenas uma obrigação legal, mas uma expressão de cidadania que contribui
para a segurança e harmonia coletiva. A empatia no trânsito, refletida no
respeito aos pedestres, ciclistas e demais usuários, é uma manifestação
concreta de cidadania em ação.

A relação intrínseca entre cidadania e meio ambiente no trânsito é


evidenciada pela busca por práticas sustentáveis. A transição para veículos
mais limpos, a promoção de transporte público eficiente e a criação de
infraestrutura cicloviária não apenas contribuem para a preservação ambiental,
mas também refletem uma cidadania ativa, comprometida com a qualidade de
vida e a saúde das comunidades urbanas.

A conscientização sobre a importância do meio ambiente no trânsito vai


além da mera preservação de recursos naturais. Envolve a compreensão de
que a qualidade do ar, a redução de poluentes e o planejamento urbano
sustentável são elementos-chave para assegurar não apenas um ambiente
saudável, mas também um legado para as gerações futuras.

Em resumo, a interseção entre meio ambiente, cidadania e


sustentabilidade no trânsito delineia um paradigma que transcende a
mobilidade física. É um convite à reflexão sobre o impacto de nossas escolhas
individuais e coletivas no ambiente urbano e nas relações sociais. Nesse
contexto, a promoção de uma mobilidade consciente e responsável não é
apenas uma necessidade, mas uma expressão de cidadania ativa,
comprometida com a construção de cidades mais sustentáveis e comunidades
mais harmoniosas.

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REFERÊNCIAS

CTB – Codigo de Trânsito Brasileiro, versão digital. Disponivel em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm

BRASIL -Ministério do Meio Ambiente –MMA. Sustentabilidade urbana:


impactos do desenvolvimento econômico e suas consequências sobre
o processo de urbanização em países emergentes. Textos para discussão
para Rio+20, 2015.

FREITAS, Nadia M. S.; MARQUES, Carlos A. Abordagens sobre


sustentabilidadeno ensino CTS: educando para a consideração do amanhã.
Educar em Revista, n. 65, p. 219-235, jul./set. 2017.

KRUNITZKY, Ricardo Boscaini. Cidadania global: um trânsito para a


sustentabilidade ambiental. 2009. Dissertação (Mestrado) – Curso de Ambiente
e Desenvolvimento, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 20
mar. 2009. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/72.

Departamento Estadual de Trânsito do RS. Meio ambiente: primeira


habilitação; Escola Pública de Trânsito do Detran - RS. Porto Alegre:
DETRAN/RS, 2022. 1.ed.(Coleção Caderno do Estudante, v.5) [Recurso
Eletrônico - PDF] Disponível em:
https://escola.detran.rs.gov.br/wpcontent/uploads/2022/11/meio_ambiente.pdf

MANEIA; CARMO; KROHLING. Revista do Centro do Ciências Naturais e


Exatas - UFSM, Santa Maria Revista Eletrônica em Gestão, Educação e
Tecnologia Ambiental - REGET e-ISSN 2236 1170 - V. 18 n. 1 Abr 2014, p.220-
227.

Guia para Municipalização de Trânsito Curitiba: TECNODATA, 2006.

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