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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PERFURAÇÃO
1 OBJETIVO DAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO
As operações de perfuração visam permitir o acesso às camadas rochosas de
sub-superfície e comprovar a existência de petróleo. Assim como, permitir uma
avaliação das potencialidades econômicas de uma jazida petrolífera, através de
um teste de formação a poço aberto.
2 POÇO DE PETRÓLEO
O petróleo se encontra na natureza ocupando os vazios de uma rocha porosa,
denominada rocha reservatório, o poço de petróleo permite a comunicação do
reservatório de petróleo com a superfície, e conseqüentemente, a produção deste
reservatório. A Figura 1, a seguir, mostra uma visão esquemática da sonda de
perfuração e um poço atingindo o reservatório de petróleo.
Figura 2 – Poço vertical- A sonda e o alvo estão situados na mesma reta vertical.
Figura 3 - Poço direcional- A sonda e o alvo não se situam na mesma reta vertical.
2.2 PROJETO DE UM POÇO DE PETRÓLEO
Se perfurarmos um poço de petróleo sem interrupção, é intuitivo que chegará uma
determinada profundidade em que suas paredes desmoronarão, mesmo sendo as
camadas de sub-superfície rochosas. Portanto, um poço de petróleo é perfurado
em fases, isto é, perfura-se um determinado trecho e reveste-se com uma
tubulação de aço, denominada revestimento de perfuração ou “casing”. A Figura 4 a
seguir, mostra a seqüência de perfuração de um poço típico onshore. Os poços
direcionais, onshore ou offshore segue a mesma filosofia, somente há uma
quantidade maior de trechos.
CAPÍTULO 2
1.1.2 Subestruturas
A subestrutura é constituída de vigas de aço especial montadas sobre a fundação
ou base da sonda, de modo a criar um espaço de trabalho sob a plataforma, onde
são instalados os equipamentos de segurança do poço.
As fundações ou bases são estruturas rígidas construídas em concreto, aço ou
madeira que, apoiadas sobre solo resistente, suportam com segurança as
deflexões, vibrações e deslocamentos provocados pela sonda.
1.1.3 Estaleiros
O estaleiro é uma estrutura metálica constituída de diversas vigas apoiadas acima
do solo por pilaretes. O estaleiro fica posicionado na frente da sonda e permite
manter todas as tubulações (comandos, tubos de perfuração, revestimentos etc.)
dispostas paralelamente a uma passarela para facilitar o seu manuseio e
transporte.
1.2 SISTEMA DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA
1.2.1 Fontes de energia
A energia necessária para acionamento dos equipamentos de uma sonda de
perfuração é normalmente fornecido por motores diesel.
Nas sondas marítimas em que exista produção de gás é comum e econômica a
utilização de turbinas à gás para geração de energia para toda a plataforma.
Quando disponível, a utilização da energia elétrica de redes públicas pode ser
vantajosa, principalmente quando o tempo de permanência da sonda em cada
locação for elevado, válido somente para sonda terrestre.
Uma característica importante dos equipamentos de uma sonda, e que afeta o
processo de transmissão da energia, é a necessidade deles operarem com
velocidade e torque variáveis.
A depender do modo de transmissão de energia para os equipamentos, as sondas
de
perfuração são classificadas em sondas mecânicas ou diesel-elétricas.
1.2.2 Sondas mecânicas
Nas sondas mecânicas, figura 8 a seguir, a energia gerada nos motores diesel é
levada a uma transmissão principal (compound) através de acoplamentos
hidráulicos (conversores de torque) e embreagens. O compound é constituído de
diversos eixos,rodas dentadas e correntes que distribuem a energia a todos os
sistemas da sonda.
Figura 12 – Catarina
Figura 13 – Sistema Bloco Catarina
Figura 15 – Elevador
1.4.2 Kelly
O kelly é o elemento que transmite a rotação proveniente da mesa rotativa à
coluna de perfuração.
O kelly pode ter dois tipos de seção. Em sondas de terra a mais comum é a
quadrada e em sonda marítimas a seção hexagonal, pela sua maior resistência à
tração, torção e flexão, ver figura 16 a seguir.
Figura 16 – Kelly
1.4.3 Cabeça de Injeção
A cabeça de injeção ou swivel, ver figura 17 a seguir, é o equipamento que separa
os elementos rotativos daqueles estacionários na sonda de perfuração. Sendo
assim, a parte superior não gira e sua parte inferior permite a rotação.
Figura 17 – Swivel
Uniões cônicas: as uniões dos tubos de perfuração são conhecidas como “tool
joints”” e são, geralmente, soldadas no tubo. São elementos mais rígidos que o
corpo do tubo. As roscas são padronizadas pelo API levando em conta o número
de fios/polegada, a conicidade (%) e o perfil da rosca (API Spec 7). O tool joint
inferior é pino e o superior é caixa.
1.1.2 Comandos (Drill Collars)
Os comandos são tubos de aço de parede espessa, colocados logo acima da
broca para fornecer peso para perfurar. Não possuem tool joints, sendo as roscas
fabricadas junto com o tubo. Assim, ao contrário dos tubos de perfuração, as
conexões são mais frágeis que o corpo do tubo. Existe uma tendência atual em
usarcomandos espiraldos, úteis na prevenção da prisão por diferencial de
pressões.
Figura 30- Detalhe de drill collar e um drill collar espiralado
.
Figura 31- Detalhe de um heavy wall drill pipe.
Os HWDP possuem um reforço central e seus tool joints são maiores que os dos
tubos de perfuração.
O kelly, ver figura no Capítulo 2, conhecido como haste quadrada (mais comum)
ou haste hexagonal conoforme seu perfil externo, é o elemento que recebe o
torque da mesa rotativa, transmitindo rotação para toda acoluna, quando operando
como sistema convencional de perfuração. O pino inferior que se liga à coluna tem
rosca à direita e a caixa superior, que se liga ao swivel, tem rosca à esquerda.
1.2 ELEMENTOS ACESSÓRIOS
1.2.1 Substitutos ( Subs)
Os substitutos ou subs são pequenos tubos que desempenham várias funções, de
acordo com suas características:
Sub de içamento: serve para promover um batente para o elevador poder içar
comandos, não tem tool joints como os tubos de perfuração ou HWDP;
Sub da broca: é um sub caixa x caixa que serve para conectar a broca, cuja
união é pino, à coluna, cujos elementos são conectados com o pino para baixo;
Sub do kelly ou sub de salvação (Importante): sub caixa x pino conectado ao
pino inferior do kelly. Sua função é proteger a rosca do kelly de danos decorrentes
dos constantes enroscamentos/ desenroscamentos das conexões, inerentes ao
processo convencio0nal de perfuração;
Sub de cruzamento (X-over sub): são os subs que permitem a conexão de tubos
com tipos de roscas diferentes.
1.2.2 Estabilizadores
Os estabilizadores, como o próprio nome indica, são ferramentas que servem para
centralizar a coluna de perfuração; são pontos de apoio da coluna às paredes do
poço. Podem ser de lâminas soldadas ou integradas, de camisas intercambiáveis
ou de camisa de borracha não rotativa. São peças muito usadas em poços
direcionais. A figura 32 a seguir mostra detalhes de dois tipos de estabilizadores,
onde podemos observar a preocupação em não impedir a passagem dos fluido de
perfuração.
1.2.3 Escareadores
O escareador (reamer) é também uma ferramenta estabilizadora, sendo mais
usada quando perfurando rochas duras e/ou abrasivas. Os pontos de contato com
as paredes do poço são os roletes; se há a tendência de desgate do calibre da
broca o reamer tende a manter o diâmetro do poço.
1.2.4 Alargadores
São ferramentas que servem para aumentar o diâmetro de um trecho já perfurado
do poço, ver figura 34 a seguir. Duas situações são possíveis:
Deseja-se alargar o poço desde a superfície: a ferramenta a ser usada é o hole
opener, que é utilizado para alargarmos, por exemplo, o poço de 26” para 36”.
Deseja-se alargar um trecho do poço começando por um ponto abaixo da
superfície; neste caso deve-se usar um alargador com braços extensíveis, o
underreamer.
BROCAS DE PERFURAÇÃO.
As brocas são equipamentos que têm a função de promover a ruptura e
desagregação das rochas ou formações. O estudo das brocas, considerando seu
desempenho e economicidade, é um dos fatores importantes na perfuração de
poços de petróleo.
Bourgoyne classifica as brocas de perfuração em dois grupos:
Brocas draga, ver figura 38 a seguir, e;
Brocas de cones cortantes, ver figura 39 a seguir.
OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO.
1 OPERAÇÕES ROTINEIRAS DE PERFURAÇÃO
1.1 PERFURAÇÃO
Na perfuração convencional (com mesa rotativa) o poço é perfurado de tubo em
tubo, ou seja, de aproximadamente 9 em 9 metros.
Nas operações em que é usado o equipamento conhecido como :TOP DRIVE (ver
Capítulo 2), o poço é perfurado de seções em seções de tubos (27 em 27 metros)
1.2 MANOBRA
A manobra é a operação de retirada ou descida (parciais ou totais da coluna de
perfuração no poço, dentre as operações de manobra a mais comum é a de troca
de broca. Quando a broca não avança mais devido a seu desgate, é necessário
retirar toda a coluna de perfuração (de seção em seção) estaleirando-a na
plataforma, trocar a broca por outra nova e desce-la novamente à profundidade da
interrupção para reiniciar a circulação.
1.3 CIRCULAÇÃO
É a operação de apenas circular fluido sem avançar na perfuração. Ë o que
ocorre, por exemplo, quando há um acumulo de cascalhos no espaço anular
potencialmente causador de uma prisão da coluna de perfuração. Nestes casos,
para-se a perfuração e com a broca um pouco acima do fundo do poço, circula-se
o poço, a fim de promover uma limpeza do espaço anular.
1.4 DESMONTAGEM/ TRANSPORTE/ MONTAGEM DA SONDA (DTM)
São as operações que se realizam no intervalo entre as operações de perfuração
de dois poços.
Em terra, logo após o término de um poço, a sonda deve ser desmontada em
várias partes, utilizando-se de guindastes. As partes são transportadas por
carrteas até a próxima locação, na ordem conveniente, onde são novamente
montadas. O engenheiro deve estar atento para a ordem de desmontagem,
transporte e montagem das cargas de modo a otimizar o DTM.
No mar a unidade de perfuração é movimentada entre locações por rebocadores
(semi-submersíveis , jack-up) ou por propulsão própria ( navio sonda).
2 OPERAÇÕES ESPECIAIS DE PERFURAÇÃO
2.1 PERFURAÇÃO DIRECIONAL
A perfuração direcional controlada é a ciência de se manter um poço em uma
direção pré-determinada, até atingir o objetivo situado fora da vertical que passa
pela sonda.
A perfuração direcional começou como uma operação reparadora de problemas
especiais dos poços, como desvio devido a “peixe”ou tortuosidade excessiva.
Hoje, contudo, são muitas as aplicações de poços direcionais na indústria de
petróleo. Uma das mais recentes, a perfuração de poços horizontais, tem se
revelado extremamente eficaz no aumento da produção de reservatórios de
pequena espessura.
2.1.1 Aplicações da Perfuração Direcional
As pricipais aplicações de poços direcionais são:
a) Locações Inacessíveis :Algumas vezes barreiras naturais e/ou artificiais
impedem a instalação da sonda para perfuração vertical- rios, montanhas, cidades
etc.
b) Desvio Lateral (Sidetracking) : Desvio no curso do poço, na impossibilidade de
perfurar avante, normalmente devido a uma pescaria sem sucesso. Um tampão de
cimento é efetuado para isolar o poço anterior e facilitar o desvio.
c) Poço de Alívio : Técnica usada no combate a poços em erupção. Do poço de
alívio se bombeia água ou fluido de perfuração pesado.
d) Poços de Desenvolvimento no Mar : A partir de uma mesma plataforma é
possível o desenvolvimento de campos petrolíferos offshore através de vários
poços direcionais.
Esta operação simplifica notavelmente a rede de oleodutos e o sistema de
produção, fatores importantes na viabilidade econômica da perfuração offshore.
e) Direcionais Naturais : Existem certas formações com tendências ao desvio
bastante acentuada, onde a perfuração de poços verticais se inviabilizaria devido
ao alto custo do controle necessário. Caso se conheça a tendência de desvio das
camadas, a sonda pode ser afastada de modo que o desvio natural do poço leve
ao objetivo.
f) Poços Horizontais : Através destes poços aumenta-se a área de drenagem do
reservatório, aumentando com isto a produção do campo.
As figuras 46 e 47 a seguir, apresentam vários exemplos da perfuração direcional.
Figura 46Poço offshore a partir da Costa Figura 47- Poço onshore a partir do Mar.
CAPÍTULO 7
COLUNAS DE REVESTIMENTO.
1 INTRODUÇÃO
Desde a antigüidade o homem perfurou poços na crosta da terra, com diversos
propósitos. Cedo reconheceu a necessidade de revesti-los total ou parcialmente
para proteger suas paredes, garantindo assim a integridade ao trecho perfurado e
a continuidade dos trabalhos.
Esse revestimento evoluiu das rudimentares proteções de alvenaria, adotadas em
poços rasos de grande diâmetro na antigüidade, passando pelas proteções de
madeira como as adotadas no famoso poço Drake perfurado na Pensilvania, EUA,
em 1859 (considerado o marco divisor na evolução da Engenharia de Petróleo) e
pelos tubos de ferro fundido usados até algumas décadas atrás, até chegar aos
atuais revestimentos por tubulação de aço especial, envolta por uma camada de
cimento para sua fixação e vedação externa.
Como os problemas encontrados durante a perfuração do poço exigem que este
seja revestido antes de se atingir a profundidade final projetada, o poço é
perfurado em "fases", cada uma delas encerrada com a descida do revestimento e
sua cimentação, para proteger o trecho de poço aberto, sendo retomada a
perfuração com diâmetro inferior na fase seguinte. A depender das características
da área a ser perfurada e da profundidade final prevista, o poço pode ter de duas
a seis fases, ou seja, pode receber até este número de colunas de revestimento.
Por este motivo, o revestimento constitui uma das parcelas mais expressivas do
custo da perfuração de um poço de petróleo (15 a 20%).
A decisão de interrupção da perfuração para que seja revestido o trecho de poço
aberto pode ser tomada durante a própria perfuração, em casos especiais, mas ao
se iniciar a perfuração já existe uma posição especificada para cada revestimento.
Esta determinação é feita em função da variação prevista das pressões de poros e
de fratura das formações, que indicam o risco de prisão da coluna por pressão
diferencial, de ocorrência de kicks ou de desmoronamento das paredes do poço.
Pode-se também revestir um trecho para que sejam feitas grandes alterações, no
fluido de perfuração (densidade, salinidade etc).
Cada coluna de revestimento é composta de tubos com cerca de 11 metros cada,
conectados individualmente no ato da descida, por enroscamento, com utilização
de equipamentos próprios para seu manuseio e aperto.
As características destes tubos (resistência à tração, resistência à pressão interna,
resistência ao colapso) dependem de seu diâmetro, da composição do aço e de
espessura de sua parede.
Além dos tubos propriamente ditos, as colunas de revestimento são equipadas
com acessórios, a maioria deles em função de sua posterior cimentação.
A composição de cada coluna é decidida em função das solicitações que esta
sofrerá durante sua instalação e uso. A seleção do tipo de tubo a ser adotado é
feita por meio de dimensionamento que especificará o tubo mais econômico a ser
adotado, respeitados os fatores de segurança pertinentes, quando um só tipo de
tubo (coluna simples) não satisfaz as solicitações, pode-se adotar mais de um tipo
(coluna "combinada"),
constituindo até 5 "seções" de tubos, cada uma delas cobrindo um trecho do poço.
Com o crescimento da indústria do petróleo, notadamente nos Estados Unidos, o
API (American Petroleum Institute) padronizou procedimento industriais e
operacionais visando compatibilizar os produtos de diversos fabricantes. Suas
recomendações e padronizações são adotadas em que sua totalidade pelos
países ocidentais, inclusive o Brasil, embora alguns produtos ou procedimentos
"não API" sejam adotados.
2 FUNÇÕES DAS COLUNAS DE REVESTIMENTO
O poço é revestido periodicamente com uma ou mais das seguintes funções:
2.1 PREVENIR DESMORONAMENTO DAS PAREDES DO POÇO
O desmoronamento das paredes do poço, caso ocorra antes que este seja
revestido, pode resultar em perda de tempo, pescaria ou mesmo no abandono do
poço.
2.2 EVITAR A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA POTÁVEL
Os lençóis freaticos mais próximo à superfície devem ser protegidos para evitar
ação contaminante decorrente do fluido de perfuração, principalmente quando
este é densificado com o avanço da perfuração.
2.3 PERMITIR O RETORNO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO À SUPERFÍCIE.
O fluido de perfuração deve circular no poço com pleno retorno. Como sua
densidade tende a ser aumentada com o aprofundamento da perfuração, as
formações superiores ou mais fracas devem ser protegidas para evitar que o fluido
as danifique e invadam causando perdas de fluido.
2.4 PROVER MEIOS DO CONTROLE DE PRESSÃO
Os fluidos das formações são mantidos sob controle por meio da pressão
hidrostática devido ao fluido de perfuração, em situações normais, ou pela
aplicação de pressão adicional desde a superfície, em situações especiais de
"kicks". Caso o poço apresente formações de baixa resistência expostas, estas
podem comprometer este controle, devendo ser previamente revestidas.
2.5 PERMITIR A ADOÇÃO DE SISTEMA DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO
DIFERENTE.
Em certas situações é necessário alterar radicalmente algumas propriedades do
fluido de perfuração (densidade, salinidade, etc.) para se prosseguir coma
perfuração. Caso as formações ainda expostas não sejam compatíveis com o
novo sistema de fluido, o trecho aberto deve ser revestido.
2.6 IMPEDIR MIGRAÇÃO DE FLUIDOS DAS FORMAÇÕES
A abertura de um poço permiti a interligação de formações que podem estar
diferentemente pressurizadas. Para impedir que os fluidos contidos em uma
formação migrem para a outra através do poço, é necessário que o trecho seja
revestido e cimentado.
2.7 SUSTENTAR AS CARGAS DOS EQUIPAMENTOS DE CABEÇA DE POÇO
Para que seja possível a instalação das diversas colunas de revestimento e a
garantia da segurança da perfuração, é montada a chamada cabeça do poço, que
é um conjunto destinado a receber o peso das colunas de revestimento e dos
equipamentos de segurança da cabeça do poço (ESCP), que é transmitido ao
revestimento de superfície, que por sua vez o transmite ao solo.
2.8 SUSTENTAR OUTRA COLUNA DE REVESTIMENTO
Quando o trecho perfurado é pequeno em relação ao comprimento total do poço,
pode-se ancorar, próximo à extremidade inferior do revestimento anterior, uma
coluna de revestimento de comprimento pouco maior que o poço aberto, evitando
deste modo que o novo revestimento seja estendido até a superfície.
2.9 ISOLAR A ÁGUA DA FORMAÇÃO PRODUTORA
Sendo a água mais pesada que o óleo e o gás, esta sempre assume a posição
inferior nas formações porosas produtoras. Para que a produção de água seja
evitada o poço é revestido e cimentado, sendo perfurado por meio de canhoneio
no intervalo correspondente ao óleo, para produção.
2.10 ALOJAR EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL
Quando a pressão da formação não é suficiente para causar o escoamento do
óleo para a superfície, é necessária a utilização de sistemas de elevação artificial
como o bombeio mecânico, o bombeio centrífugo ou a injeção de gás (gás lift),
que exigem a instalação de equipamentos dentro da coluna de revestimento de
produção.
2.11 CONFINAR A PRODUÇÃO AO INTERIOR DO POÇO
Os fluidos a serem produzidos devem escoar por trajetória pre-estabelecido, sem
possibilidade de desvios não programado. Mesmo sob condições anormais de
operação eles devem ser confinados ao interior do poço, que por isto é
necessariamente revestido antes de entrar em produção.
3 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DAS COLUNAS DE PERFURAÇÃO
3.1 SER ESTANQUE
A estanqueidade é um dos aspectos críticos das colunas de revestimento, pois
cada coluna é composta de um grande número de tubos interconectados. Para
garantir a vedação, o enroscamento é feito com controle do torque de aperto e
com a adoção de um composto denominado "graxa' de revestimento" que previne
vazamento pelo preenchimento do espaço entre os fios das roscas, com
endurecimento posterior.
3.2 TER RESISTÊNCIA COMPATÍVEL COM AS SOLICITAÇÕES
As colunas de revestimento são previamente dimensionadas visando a seleção,
dentre os tipos de tubos disponíveis, daqueles que melhor se ajustem aos
esforços que se estima venham a recorrer durante a perfuração e a produção do
poço. Após a estimativa dos esforços são aplicados fatores de segurança visando
garantir a coluna contra os imprevistos e incertezas.
3.3 TER DIMENSÕES COMPATÍVEIS COM AS ATIVIDADES FUTURAS
A dimensão das colunas de revestimento depende, em princípio do tipo de
mecanismo de produção (por surgência ou com elevação artificial), da vazão de
produção esperada e do número de colunas necessárias para completar o poço. O
diâmetro de cada coluna é determinado a partir da última a ser descida.
3.4 SER RESISTENTE À CORROSÃO E À ABRASÃO
O aço do revestimento comum é próprio para resistir à corrosão nas fases de
estocagem e de sua vida útil quando instalado em poços com ambientes
considerados normais. Para ambientes corrosivos, como nos poços que
apresentam H2S ou CO2, existem tubos com composição de aço especial e
fabricados por processos metalúrgicos próprios para minimizar o efeito dos fluidos
corrosivos e da abrasão pelo atrito da coluna de perfuração e/ou pela circulação
de fluidos.
3.5 APRESENTAR FACILIDADE DE CONEXÃO
Esta característica é essencial pelo grande número de conexões a serem feitas
durante a descida de uma coluna de revestimento.
Existem diversos tipos de roscas e conectores. As roscas mais comuns tem perfil
cônico para facilitar sua introdução e permitir o enroscamento e aperto para
vedação com o mínimo de voltas.
Com isto são descidos normalmente de 10 a 20 tubos por hora, a depender do
diâmetro e da equipe.
Para tubos de grande diâmetro (30", por exemplo) utiliza-se conectores
encaixáveis, sem rosca, providos de anéis metálicos de expansão, para
travamento, e anéis de borracha para vedação.
3.6 TER A MENOR ESPESSURA POSSÍVEL
A espessura da parede do tubo é diretamente proporcional à sua resistência e ao
seu custo, devendo portanto ser a menor possível em termos de custo,
obedecidas as condições de resistência mínima conforme as solicitações
estimadas.
4 CLASSIFICAÇÃO DAS COLUNAS DE REVESTIMENTO QUANTO À
FINALIDADE
A depender da finalidade de cada coluna, esta recebe uma denominação
específica, consagrada internacionalmente. Assim temos:
4.1 REVESTIMENTO CONDUTOR
É o primeiro revestimento do poço, assentado a pequena profundidade (10 a
50m), com a finalidade de sustentar sedimentos superficiais não consolidados,
não devendo ultrapassar zonas de óleo ou gás. Pode ser assentado por cravação,
jateamento (mar) ou cimentação em poço perfurado. Diâmetros típicos: 30", 20",
13 3/8".
4.2 REVESTIMENTO DE SUPERFÍCIE
Com comprimento variando na faixa de 100 a 600m, o revestimento de superfície
visa proteger os horizontes superficiais de água e prevenir desmoronamento de
formações inconsolidadas. Serve ainda como base de apoio para a cabeça de
poço e a instalação dos equipamentos de segurança de cabeça de poço (ESCP),
sendo cimentado em toda sua extensão, para evitar flambagem devido ao grande
peso dos ESCP e dos revestimentos, subseqüentes, que nele se apoiam.
Diâmetros típicos:
20", 18 5/8", 16", 13 3/8", 10 3/4" e 9 5/8".
4.3 REVESTIMENTO INTERMEDIÁRIO
Tem a finalidade de isolar e/ou proteger zonas de alta ou baixa pressão, zonas de
perda de circulação, formações desmoronáveis, formações portadoras de fluidos
corrosivos ou contaminantes de lama. A depender das características da área
pode se ter a necessidade de mais de um revestimento intermediário. Em poços
rasos com pressão normal é comum não ser descida esta coluna. Sua faixa de
profundidade de assentamento é bem vasta, variando de 1000 a 4000m. É
cimentado somente na parte inferior e, às vezes, num trecho intermediário. É
sustentado na superfície por cunhas apropriadas, apoiadas no sistema de cabeça
de poço. Diâmetros típicos: 13 3/8", 9 5/8", 7".
4.4 REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO
Como o próprio nome indica, é descido com a finalidade de prover meios para
permitir os trabalhos de produção do poço, suportando suas paredes e
possibilitando o isolamento entre os vários intervalos produtores e sua produção
seletiva.
Naturalmente sua instalação depende da ocorrência de zonas de interesse, não
sendo descido em poços onde não se identifica zonas potencialmente produtoras.
No entanto, devido a necessidade de realização de testes a poço revestido para a
análise de tais zonas, é comum ser descido o revestimento de produção em poços
que são posteriormente abandonados por se mostrarem não comerciais.
É cimentado e sustentado de modo idêntico ao anterior. Diâmetros típicos: 9 5/8",
7", 5 1/2".
4.5 LINER
É uma coluna de revestimento que é descida e cimentada no poço visando cobrir
apenas uma parte deste, ficando seu topo abaixo da superfície, ancorado no
revestimento anterior e independente do sistema e cabeça de poço. O uso de
liners é crescente em função de suas características de economia, versatilidade e
rapidez de operação, evitando longas descidas de revestimento em poços com
grande extensão já revestida. Pode ser usado em substituição ao revestimento
intermediário (liner de perfuração*) ou ao revestimento de produção (liner de
produção). É descido até sua posição final por meio de coluna de tubos de
perfuração desconectavel. Seu apoio no revestimento anterior é feito por meio de
um suspensor denominado "liner hanger",
dotado de cunhas para travamento e rosca para ligação com a coluna de
assentamento. A fixação das cunhas é feita por processo mecânico ou hidráulico.
4.6 TIE-BACK
É a complementação de uma coluna de liner até a superfície, quando limitações
técnicas ou operacionais exigirem proteção do revestimento anterior. O termo é
também usado para designar as colunas de ligação entre o fundo do mar e a
plataforma fixa, quando o poço, previamente perfurado, é a ela conectado.
CAPÍTULO 8
CIMENTAÇÃO.
1 INTRODUÇÃO
O primeiro uso do cimento em poço de petróleo ocorreu na Califórnia em 1883,
mas só em 1902 se passou ao uso do cimento Portland, em processo manual de
mistura.
Em 1910, Almond A. Perkins patenteou o método de bombear a pasta para o
poço, com tampões metálicos a frente e atrás desta, para evitar contaminação,
sendo deslocada por vapor, água ou fluido de perfuração.
Em 1922, Erle P. Halliburton patenteou o misturador com jatos (“jet mixer”),
automatizando a mistura da pasta, ampliando as possibilidades operacionais,
fazendo com que a prática de cimentar os revestimentos fosse adotada pela
maioria das companhias.
A esta época aguardava-se de 7 a 28 dias para o endurecimento do cimento. A
partir de 1923, fabricantes americanos e europeus de cimento passaram a fabricar
cimentos especiais para a indústria do petróleo, com alta resistência inicial. Com o
advento dos aditivos químicos, o tempo de pega foi sendo paulatinamente
reduzido (72 horas até 1946; 24 a 36 horas a partir de 196) e outras propriedades
da pasta de cimento foram controladas. Hoje as pastas podem se manter fluidas
por certo tempo, a altas temperaturas e pressões (4 horas, em geral), permitindo
seu deslocamento em poços profundos. A partir deste tempo a pasta endurece
rapidamente e as atividades no poço podem ser retomadas apenas 6 a 8 horas
após a cimentação.
2 TIPOS DE CIMENTAÇÃO
2.1 CIMENTAÇÃO PRIMÁRIA
Denomina-se “cimentação primária” às cimentações das colunas de revestimento.
Seu objetivo básico é colocar uma pasta de cimento não contaminada em
determinada posição no espaço anular entre o poço e a coluna de revestimento,
de modo a se obter uma vedação eficiente e permanente deste anular. Estas
operações são executadas em todas as fases do poço, sendo previstas no
programa do poço.
2.2 CIMENTAÇÃO SECUNDÁRIA
São assim denominada as operações emrgenciais de cimentação, visando permitir
a continuidade das operações. São classificadas como:
2.2.1 Tampões de cimento : Consistem no bombeamento para o poço de
determinado volume de pasta, que cobre um trecho do poço. É usado nos
casos de perda de circulação, abandono total ou parcial do poço, como base
para desvios etc.
2.2.2 Recimentação : É a correção da cimentação primária, quando o cimento
não alcança a altura desejada no anular. O revestimento é canhoneado em
dois pontos. Só é feito quando se consegue circulação pelo anular.
2.2.3 Compressão de Cimento ou “Squeeze“ : Consiste na injeção forçada de
cimento sob pressão, visando corrigir a cimentação primária, sanar
vazamentos no revestimento ou impedir a produção de zonas que passaram a
produzir água.
3 O CIMENTO
Os principais componentes do cimento Portland são: óxido de cálcio, silica,
alumina e ferro, que combinados formama so seguintes compostos:
Silicato Tricálcico ou alita (3CaO.SiO2), representado por C3S;
Silicato dicálcico ou belita (2CaO.SiO2), representado por C2S;
Aluminato Tricálcico ou celita (3CaO.Al 2O3), representado por C3A;
Ferro Aluminato Tetracálcico ou ferrita (4CaO. Al 2O3. Fe2O3), representado por
C4AF.
A proporção destes compostos no cimento determina suas propriedades, tais
como resistência inicial, retardamento, calor de hidratação, resistência aos sulfatos
etc.
O API padronizou processos de fabricação e composição química do cimento em
8 classes, de A a H, cujas propriedades diferem quanto ao range de aplicação (
temperatura e pressão), resistência inicial e retardamento, resistência ao ataque
de sulfatos e ao calor de hidratação.
No Brasil por muito tempo se usou o cimento comum (classe A), mas a partir do
final da década de 70 foi adotado também o cimento classe G, que pode ser
usado a maiores profundidades com maior segurança.
Este cimento por ser de consumo específico da indústria de petróleo, tem
fabricações intermitentes, sendo fornecido em “bateladas” de volume limitado, com
ligeiras variações de performance de uma para a outra.
4 ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO
Denomina-se aditivos aos compostos químicos adicionados à pasta de cimento
visando sua adequação ao uso especifico previsto. Suas concentrações são
determinadas por testes de laboratório. Podem ser fornecidos em pó ou líquido.
Quando em pó sua dosagem é sempre dada em percentagem do peso do
cimento, enquanto os líquidos são dosados por volume, usualmente em
galões/pe3 (gpc), que siginifica galões de aditivo por pe de cimento. A depender de
sua aplicação, os aditivos são classificados como:
a) Aceleradores : Visam diminuir o tempo de espessamento e aumentar a
resistência compressiva inicial da pasta. O mais comum é o cloreto de cálcio
(CaCl2) de 0.5% a 2%. O sal comum (NaCl) tamb]em é acelerador a baixas
cocentrações (até 6%).
b) Retardadores : Permitem o retardamento do início da pega da pasta quando
atemperatura e pressão sejam muito altas para o uso docimento sem aditivos,
permitindo seu deslocamento. Os retardadoressão fabricados à base
lignossulfatos e seus derivados, ácidos orgânicos, derivados de celulose e
derivados de glicose.
Agem por absorção superficial ou por formação de precipitados superficiais
impermeáveis que retardam o processo de hidratação.
c) Estendedores : Permitem obter maior rendimento da pasta, resultando em
pastas mais leves, possibilitandi maiores alturas de pastas por causarem menor
pressão hidrostática. Podem funcionar por absorção de água (argilas, como
bentonita, ou produtos químicos, como silicatos) ou pela adição de agregados de
baixa densidade ( pozolana, perlita, gilsonita). Em casos especiais pode-se usar
nitrogênio ou microesferas cerâmicas para criar pastas excepcionalmente leves.
d) Redutores de fricção (ou dispersantes): Permitem o afinamento da pasta, com
isto permitindo adoção de maiores vazões com menores perdas de carga,
causando melhor remoção do fluido de perfuração e um menor risoc de fratura da
formação.
É usado secundariamente como um meio de obter pastas mais pesadas,
compensando a viscosificação que ocorre com a diminuição do teor de água da
pasta.
A dispersão é obtida quebrando mecanicamente a suspensão ou pela modificação
química das interações eletrostáticas, produzindo partículas carregadas
eletricmanete, que se repelem, por terem a mesma carga.
e) Controladores de filtrado: Visam evitar a desidratação prematura da pasta frente
às zonas permeáveis, mantendo-se a bombeabilidade e impedindo que se cause
danos à formação produtora. Como um dos fatores que afeta o controle de filtrado
da pasta é seu grau de dispersão, os controladores de filtraod são sempre usados
simultaneamente aos dispersantes.
Os mecanismos de atuação são a melhoria da distribuição de partículas e a
viscosificação da água intersticial da pasta.
f) Outros : Além dos adtivos citados anteriormente, podem ser também usados
outros aditivos como os antiespumantes, para evitar aeração da pasta, os
adensantes, os controladores de perda de circulação, os descontaminantes, os
traçadores radiotivos e corantes para de detectar a presença do cimento e areias
de granulometria controlada (sílica flour, silica coarse) para evitar a degradação do
cimento a altas temperaturas (mais de 230o F).
5 EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Para que seja realizada uma cimentação são necessários diversos equipamentos,
para armazenagem do cimento, seu transporte, preparação dos aditivos, mistura
da pasta e seu deslocamento ao poço. Os principais deles são:
a) Silos de Cimento : Para as operações de perfuração em terra em geral o
cimento é estocado na base da companhia de cimentação, em grande silos, sendo
enviado para a sonda por meio de carretas apropriadas. Nas plataformas
maritímas são disponíveis silos para armazenamento de cimento e outros
materiais a granel. Estes silos operam a baixa pressào (cerca de 30 psi), quando
da descarga do cimento.
b) Unidade de cimentação: Montadas em caminhões para
operações em terra ou sobre skids em sondas maritímas, as unidades de
cimentação constam em geral de dois motores para fornecer energia, dois tanques
de 10 bbl cada, para a água e aditivos, duas bombas triplex, dois conversores
para converter movimento rotativo dos motores no movimento alternativo das
bombas, bombas centrífugas auxiliares e um sistema de mistura de pasta, onde a
água de mistura (água e aditivos) é bombeada sob pressão por pequenos orifícios,
fluindo em jatos sob um funil por onde chega o cimento. A proporção da água
injetada determinará a densidade da pasta e é controlada pelo operador. A pasta
resultante é acumulada em um tanque ou “cuba” para homogenização, de onde é
sugada por bombas triplex, que a injetam para o poço. Toda a operação e
monitorizada via manômetros de pressão e medidores de fluxo, sendo feito o
registro de uma carta circular onde estes valores são traçados, permitindo a
análise posterior.
c) Linhas de Cimentação : A ligação entre a unidade de cimentação e o poço é
feita por tubulação de alta pressão, formada por uma série de tubos curtos
interligados por meio de conexões móveis ( “chicksam”) dotadas de rolamento
para possibilitar montagem até qualquer posição que fique o topo do revestimento.
Atualmente há a tendência de utilização de mangueiras especiais de borracha,
mais práticas.
d) Cabeça de cimentação: Conectada ao topo da coluna de revestimento, recebe
a linha de cimentação, podendo abrigar em seu interior os tampões de borracha
que separam a pasta do fluido de perfuração. Um mecanismo de travamento
retém estes tampões até o instante próprio de sua liberação. Pode Ter entrada
para até 3 linhas, rolamento para permitir o giro da coluna de revestimento e
sistema de conexão especial para maior rapidez de instalação.
CAPÍTULO 9
1 SONDAS MARÍTIMAS
Os principais tipos de sondas marítimas usadas nas operacões de
perfuração estão relacionadas a seguir:
Plataforma Fixa (Fixed Platform);
Plataforma Submersível (Submersible);
Plataforma Auto-elevável (Jack Up);
Plataforma Semisubmersível Ancorada (Semi Submersible/SS) e com
Posicionamento Dinâmico (SSDP);
Navio Sonda Ancorado (Drill Ship/DS) e com Posicionamento Dinâmico (DSDP);
Tension Leg Platform (TLP);
Spar buoy.
1.1) Plataformas Fixas
As principais caracteristícas das plataformas fixas estão relacionadas a seguir:
A sonda de perfuração / completação é denominada de sonda modulada (SM)