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7.

A engenharia de avaliações é um ramo da engenharia que realiza estudos e atividades visando


avaliar qualitativa e quantitativamente o potencial de uma jazida petrolífera, ou seja, a sua
capacidade produtiva e a valoração das suas reservas (óleo e gás). As atividades referentes à
Avaliação da Formação são o Teste de Formação e a Perfilagem.

Avaliação de Macro-Estruturas:

A avaliação de macro-estruturas é a parte que antecede á perfuração de poços e também à fase


da Avaliação da Formação, visto que essa última somente acontece após a perfuração do poço.
A avaliação de macro-estruturas é compreendida principalmente pela:

 Geologia de Superfície: realiza o mapeamento de rochas que afloram na superfície.


 Gravimetria: utiliza a medição dos valores da intensidade do campo magnético na Terra.
 Magnetometria: tem como objetivo medir pequenas variações na intensidade do campo
magnético terrestre.

8. Depende dos obstáculos e do tipo de instalações que se pretende.

9. Entre as outras classificações para os poços de petróleo está a direção da perfuração, que se
subdivide da seguinte forma:

 Poço vertical: nesse tipo de perfuração, a sonda e o alvo (ou objetivo) estão na mesma
reta vertical;
 Poço direcional: qualquer poço em que a perfuração não é feita na vertical;
 Poço horizontal: é um tipo de perfuração feita na horizontal, especialmente para garantir
um maior aproveitamento do petróleo.

10. Classificações para os poços de petróleo

 Poço pioneiro: é o primeiro poço perfurado quando buscamos petróleo e/ou gás natural;
 Poço estratigráfico: fazemos esse tipo de perfuração para mapear dados geológicos das
camadas de rocha e obter outras informações relevantes;
 Poço de extensão ou delimitatório: esse tipo de poço é perfurado quando queremos
ampliar ou demarcar os limites de uma jazida;
 Poço pioneiro adjacente: perfuração que fazemos para descobrir novas jazidas em uma
área adjacente a uma descoberta anterior;
 Poço para jazida mais rasa: quando queremos testar se existem jazidas mais rasas do
que as já descobertas numa determinada área;
 Poço para jazida mais profunda: quando queremos testar se existem jazidas mais
profundas do que as já descobertas numa determinada área;

11. Todos os equipamentos de uma sonda são agrupados nos chamados “sistemas” de uma
sonda. Estes podem ser: Sistema de sustentação de cargas, sistema de geração e transmissao de
energia, sistema de movimentacao de cargas, sistema de segurança, sistema de rotação
convencional, sistema de circulação, sistema de segurança do poço, sistema de monitoração. O
sistema de sustentação de cargas é constituído por um mastro ou torre, da subestrutura e da base
ou fundação. A carga corresponde ao peso da coluna de perfuração ou revestimento que esta no
poço. Sua função é a de sustentar e distribuir o peso igualmente ate a fundação ou base da
estrutura.

12. Os objectivos dos fluidos de perfuração são:

 Evitar corrosão e o desgaste precoce dos equipamentos.

13: Funções dos fluidos de perfuração:

 Limpar o fundo do poço dos cascalhos gerados pela broca e transportá-los até a
superfície;
 Exercer pressão hidrostática sobre as formações, de modo a evitar o influxo de fluidos
indesejáveis (kick) e estabilizar as paredes do poço;
 Resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca.

15. A perfilagem de produção é feita através de perfis corridos após a descida do revestimento
de produção e completação inicial do poço, visando determinar a efetividade de uma
completação ou as condições de produtividade (ou injetividade) de um poço.
Production Logging Toll (PLT): A ferramenta PLT de perfilagem possui os seguintes perfis:
Continous Flowneter, Gradiomanômetro, Perfil de Densidade, Hidrolog e Perfil de
Temperatura.
Thermal Decay Log (TDT): O TDT é utilizado para traçar um perfil qualitativo das saturações
dos fluidos existentes no reservatório. Em outras palavras, determina os contatos óleo-gás e
óleo-água.

16. A necessidade de revestir um poco, total ou parcialmente se deve a protecao de suas paredes,
pois ha riscos de desmoronamento, contaminacao da agua dos lencois freaticos mais proximos
a superficie, impedir a migracao de outros fluidos da formacao, sustentar a cabeca de poco,
sustentar outra coluna de revestimento entre outros sao riscos consideraveis que prescindem do
revestimento. Sendo o poco perfurado em fases, vao sendo revestido com tubos de aco especial,
colocados uns por dentro dos outros, formando as colunas de revestimento. No inicio da
operacao os tubos tem pequena extensao, e diametro maior que os posteriores, formando um
ajuste tipo telescopio para formar a coluna de revestimento. A medida que o diametro diminui,
o revestimento inicial, antes chamado de superficie, passa a ser chamado de intermediario e
depois de revestimento de producao.

17. De acordo com (Thomas, 2001), podemos classificar as etapas de completação e um poço
seguindo a seguinte ordem cronológica de operações:
 Instalação dos equipamentos de superfície, Condicionamento do poço, Avaliação da
qualidade da cimentação, Canhoneio, Instalação da coluna de produção, Considerações
importantes na completação HPHT, Seleção de Packers, Outros Equipamentos de
Fundo de poço, Fluidos de completação.

Etapa do canhoneio - Para que haja sucesso na completação de um poço, deve ser estabelecer
comunicação entre o poço de produção e a formação. Para que seja criado este canal de
comunicação, a técnica mais utilizada é conhecida como canhoneio.
O processo convencional de canhoneio emprega cargas explosivas dispostas em série dentro de
canhões, que são cilindros de aço ou cápsulas fixadas a uma lâmina ou arames, onde as cargas
se alojam, sendo estes responsáveis pelo isolamento entre o explosivo e o poço.
(Baioco&Seckler, 2009).
Embora por muitos anos o canhoneio feito por balas (gun perforation) foi usado, atualmente na
grande maioria dos poços é usado o método de shaped charge, também conhecido como jet
perforation. O shaped charge foi inicialmente desenvolvido para uso na Segunda Guerra
Mundial. Este cria uma pressão bem alta, porém um jato altamente focado que foi feito para
penetrar o casing, o cimento e a formação. (Bellarby, 2009).O invólucro externo é um vaso de
contenção projetado para suportar forças de detonação da carga durante a formação do jato.
Este invólucro é também importante na prevenção de interferências com as cargas adjacentes,
ao longo da seqüência de disparos. Pode ser fabricado com aço, zinco ou alumínio e a precisão
nas tolerâncias de projeto e fabricação são parâmetros importantes no desempenho dos disparos.
(Baioco&Seckler, 2009). A carga iniciadora realiza a ligação entre o cordão detonante e a carga
principal de explosivo. É geralmente composta por um material explosivo de maior
sensibilidade, reforçando o sinal de detonação do cordão detonante para a carga principal.
(Baioco&Seckler, 2009).

18. Nos poços surgentes a pressão no reservatório é gerada pelo peso das camadas sobrepostas,
essa pressão obriga que o petróleo escolha o local com menor pressão para emergir, nesse caso
a coluna de produção localizada no poço de petróleo diferente do poço insurgente que é quando
a pressão da formação não oferece elevação suficiente para que os hidrocarbonetos cheguem a
superficie, nesse caso necessita-se de métodos de elevação artificial.

19. Consiste na separação de gás sob condições cotroladas, e remover água, impurezas e
contaminantes. Como podemos observar na imagem abaixo:

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