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PETRÓLEO
AULA 3 - Conclusão
b) Instrumentos de orientação
Single shot
Instrumento lançado por dentro da coluna, alojando-se em
um comando especial chamado “K-Monel”, de material não
magnético, acima da broca para registrar, numa única foto,
a direção e a inclinação do poço (bússola e pêndulo);
Multishot
Semelhante ao Single shot, registra um grande número de
fotos. Também é alojado no “K-Monel”.
Giroscópio
A bússola é substituída pelo giroscópio. Útilizado nas
formação em que há interferências magnéticas (poços
revestidos);
Instrumentos que permitem registro contínuo e
instantâneo
MWD(Measurement While Drilling)
Steering tool
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
c) Operação de desvio
Atingida a profundidade de desvio (KOP), a
coluna de perfuração é retirada e desce-se uma
coluna (Figura 4.45);
O motor de fundo é operado pela circulação do
fluido de perfuração que passa entre um estator
solidário ao corpo do motor e um rotor acoplado à
broca;
A potência hidráulica é convertida em movimento
rotativo da broca, enquanto que a coluna de
perfuração permanece estacionária;
Bent sub (“sub torto”)
Função: desviar o motor de fundo da vertical,
apontando-o para a direção desejada de perfuração
do poço;
Através do bombeio do fluido de perfuração, a
broca gira pela ação do motor de fundo.
Análises e registros são tomados continuamente
nesta fase;
Após o direcionamento da perfuração este
sistema é retirado e uma coluna normal de
perfuração, com estabilizadores, perfura até o
objetivo final.
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
ESTRUTURAS MARÍTIMAS - PLATAFORMAS
UPM – Unidades de Perfuração Marítimas
Início: sondas sobre uma estrutura para perfurar em águas rasas.
Águas profundas: novos tipos de equipamentos e técnicas especiais
para perfuração marítima.
Extração de petróleo “OFF-SHORE”
Tradução: “Fora da terra”
Termo mais empregado como para a área da plataforma continental
até uma lâmina d’água de 2000 m (no caso do Brasil).
O meio ambiente – esforços sobre a estrutura da
plataforma
Vento age nas partes expostas (5% do carregamento total, para
plataformas fixas).
Correntes marinhas Os movimentos das “partículas” de água
servem como “arrasto”da estrutura. Podem ser relevantes.
Ondas as velocidades e acelerações das partículas causam
esforços na estrutura.
Outras solicitações Icebergs, terremotos, temperatura, tensões
residuais, peso próprio.
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
ESTRUTURAS MARÍTIMAS - PLATAFORMAS
O fundo do mar
O fundo do mar, devido ao movimento de fluido e do
terreno, é formado de várias camadas de diferentes
resistências. Sua importância está relacionada ao
estudo de fundações.
Restrições de Projeto
Carregamentos impostos pelo meio diferentes
fontes;
Carregamentos dinâmicos e aleatórios atuam mais
que os agentes em estruturas na terra;
Variações das condições do fundo marítimo;
Tipo de operação.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
2 tipos:
BOP (Blow-Out Preventer) na superfície
Plataformas fixas
Plataformas auto-eleváveis
Plataformas submersíveis
Plataformas tension-legs
BOP no fundo do mar
Unidades flutuantes (plataformas semi-submersíveis)
Navios-sonda
a) Plataformas Fixas
Foram as primeiras unidades utilizadas;
Preferidos em campos localizados em lâminas d’água
de até 300 m;
Responsáveis por grande parte do petróleo produzido
no mar.
São estruturas moduladas de aço que são instaladas
no local de operação com estacas cravadas no fundo
do mar.
Aplicadas em campos já conhecidos – vários poços são
perfurados , sendo um vertical e os outros direcionais.
Projetadas para receber todos os equipamentos de
perfuração e produção.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataforma Fixa de
Gravidade
Principais Características:
Apóiam-se no fundo do mar por
gravidade.
São fabricadas de concreto (mais
Plataformas auto-
elevatórias (“Jack-
up”)
Esforços Principais:
Correntes
Ondas
Peso Próprio
Vento
Perfuração do Solo
Esforços Dinâmicos
decorrentes da maior
flexibilidade das pernas
Problemas:
Durante o Transporte
(flexibilidade das
pernas)
Na Fixação (penetração
das pernas no solo)
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas auto-elevatórias
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas auto-elevatórias
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas auto-elevatórias
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
c) Plataformas Submersíveis
Estrutura montada sobre um
flutuador;
Utilizada basicamente em águas
calmas, rios e baías com pequena
lâmina d’água;
Deslocadas até a locação por
rebocadores;
Na locação são lastradas até
seu casco inferior se apoiar no
fundo (em geral macio e
pouco acidentado);
Utilização limitada devido à
pequena lâmina d’água.
"Mr Charlie" foi a primeira plataforma de perfuração,
capaz de ser transportada de uma locação a outra, era do
tipo submersível, para águas bem rasas, isso em 1954.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
d) Plataformas flutuantes
Semi-submersíveis
Navios-sonda
Plataforma semi-
submersível
Principais Características:
Consiste em uma plataforma
superior, sempre acima da
linha d’água, ligada por
colunas aos cascos.
Finalidades:
Prospecção de petróleo em
campos de águas profundas.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataforma Semi-submersível
Instalação e Fixação:
Instalação: Alagam-se os cascos e a linha d’água fica na
altura das pernas. Desta forma, minimizam-se os
movimentos da plataforma pela excitação das ondas.
Fixação: Pode ser por ancoragem (lâminas d’água de até 150
metros) ou por posicionamento dinâmico.
Deve-se evitar o deslocamento horizontal da plataforma
para impedir o “enterramento” da perfuração. A
minimização dos deslocamentos é o principal requisito de
projeto.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Navios-Sonda
Finalidades:
Tem as mesmas
características de operação
e projeto das semi-
submersíveis, exceto que
seu casco não submerge. O
posicionamento é mais
crítico, pois a área atingida
pelas ondas é maior.
Fixação:
Amarras
Posicionamento
Dinâmico
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
Plataformas flutuantes:
Equipamentos da cabeça de poço são instalados no fundo
do mar, distantes da plataforma;
Para suportar esforços extras a que estão submetidos:
BOP submarinos têm seus componentes integrados em uma
estrutura com maior resistência e confiabilidade: BOP stack.
BOP submarino possui acionamento remoto e acumuladores
de fluido para os acionadores de válvulas.
Lower Mariner Riser (LMR): acoplado ao BOP stack por um
conector. Em caso de acidente permite a desconexão rápida e
abandono do poço.
Linhas kill e choke e linhas de acionamento do BOP:
acopladas ao riser – permitem a injeção de fluido de perfuração
e possibilitando melhor remoção de cascalhos no interior das
colunas de riser.
As colunas de riser não são resistentes a altas pressões:
em caso de queda de pressão ocorre o fechamento das válvulas
(BOP + Linhas de acionamento).
Comandos são enviados da superfície.
4.9.4. MOVIMENTOS DE UMA SONDA