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FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE

PETRÓLEO

Prof. Dr. Eliezer Ladeia Gomes


2º semestre de 2016
Universidade Federal de São Paulo
Setor de Engenharia Química

AULA 3 - Conclusão

Leia Bíblia: “Faze para ti uma arca da madeira


de gofer; farás compartimentos na arca e a
betumarás por dentro e por fora com betume”.
Gênesis 6:14
4.8.PERFURAÇÃO DIRECIONAL
4.8.1. CONTROLE DA VERTICALIDADE EM POÇOS
VERTICAIS
 Poços verticais: desvio ocorre naturalmente;
 Desvios maiores que 5º : ações corretivas;
 Poços verticais que se desviam bastante da vertical :
 Problemas de mapeamento de subsuperfície: profundidade
final numa posição bem afastada do objetivo desejado.
 Causas para a perfuração de um poço tortuoso:
 Variação das características das formações (dureza,
inclinação, etc);
 Mudança brusca no peso sobre a broca;
 Poço grande para os comandos usados;
 Perfuração com coluna não estabilizada;
 Desbalanceamento dos parâmetros de perfuração (peso
sobre a broca e rotação).
4.8.1. CONTROLE DA VERTICALIDADE EM POÇOS
VERTICAIS

 Mudança na trajetória: consequências na


perfuração:
 Desgaste por fadiga dos tubos de perfuração;
 Formação de chavetas – sulcos que aparecem no
trecho de desvio excessivo (compressão e rotação dos
tubos na parede do poço). Comando podem ficar
retidos nestes sulcos;
 Dificuldade na descida dos tubos de revestimento.
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
 Um poço é direcional quando o objetivo a atingir não se
encontra ma mesma vertical da locação da sonda, sendo
necessário utilizar técnicas especiais não empregadas na
perfuração de poços verticais.
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
 Os poços direcionais são perfurados com várias finalidades,
destacando-se:
 Controlar blowout através da perfuração de poços de alívio;
 Atingir formações produtoras que estejam abaixo de locações
inacessíveis (rios lagos, cidades, etc);
 Desviar o poço de acidentes geológicos (domos salinos e falhas);
 Perfurar vários poços de um mesmo ponto (plataformas marítimas);
 Desviar poços que tiveram o trecho final perdido por problemas
operacionais.
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS

a) Elementos e planejamento de um poço direcional


 Principais elementos:
 Profundidade do ponto de desvio (kick-off point);
 Afastamento horizontal;
 Direção locação-objetivo;
 Profundidade vertical final do poço;
 Inclinação do trecho reto inclinado;
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
 Os poços direcionais podem ser agrupados em 3 tipos:
 Tipo I
 Ponto de desvio é raso e o trecho inclinado segue até o objetivo;
 Tipo II
 Ponto de desvio raso e o trecho inclinado prossegue até se
conseguir o afastamento lateral projetado. O poço é trazido
para a vertical e assim prossegue até o objetivo;
 Tipo III
 Semelhante ao Tipo I, porém o objetivo é atingido na fase de
crescimento de inclinação.
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
 Poços horizontais:
 Proporciona o aumento da produtividade;
 Possibilita a recuperação final de hidrocarbonetos;
 Possui um trecho reto que é perfurado horizontalmente dentro
da formação produtora, aumentando área de drenagem do
reservatório.
 Poços de longo alcance (Extended-Reach Wells)
 Obejtivo está bastante afastado horizontalmente de sua
locação na superfície (alguns até 10 km).
 Poços multilaterais
 Poços ramificados a partie de uma mesma locação na
superfície.
 Após a decisão sobre o tipo de poço, seu curso é
planejado, tanto no plano vertical como no horizontal.
 Através de instrumentos que registram a direção e
inclinação do poço, o engenheiro de petróleo pode
interferir na trajetória do poço.
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS

b) Instrumentos de orientação
 Single shot
 Instrumento lançado por dentro da coluna, alojando-se em
um comando especial chamado “K-Monel”, de material não
magnético, acima da broca para registrar, numa única foto,
a direção e a inclinação do poço (bússola e pêndulo);
 Multishot
 Semelhante ao Single shot, registra um grande número de
fotos. Também é alojado no “K-Monel”.
 Giroscópio
 A bússola é substituída pelo giroscópio. Útilizado nas
formação em que há interferências magnéticas (poços
revestidos);
 Instrumentos que permitem registro contínuo e
instantâneo
 MWD(Measurement While Drilling)
 Steering tool
4.8.2.PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
c) Operação de desvio
 Atingida a profundidade de desvio (KOP), a
coluna de perfuração é retirada e desce-se uma
coluna (Figura 4.45);
 O motor de fundo é operado pela circulação do
fluido de perfuração que passa entre um estator
solidário ao corpo do motor e um rotor acoplado à
broca;
 A potência hidráulica é convertida em movimento
rotativo da broca, enquanto que a coluna de
perfuração permanece estacionária;
 Bent sub (“sub torto”)
 Função: desviar o motor de fundo da vertical,
apontando-o para a direção desejada de perfuração
do poço;
 Através do bombeio do fluido de perfuração, a
broca gira pela ação do motor de fundo.
 Análises e registros são tomados continuamente
nesta fase;
 Após o direcionamento da perfuração este
sistema é retirado e uma coluna normal de
perfuração, com estabilizadores, perfura até o
objetivo final.
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
ESTRUTURAS MARÍTIMAS - PLATAFORMAS
 UPM – Unidades de Perfuração Marítimas
 Início: sondas sobre uma estrutura para perfurar em águas rasas.
 Águas profundas: novos tipos de equipamentos e técnicas especiais
para perfuração marítima.
 Extração de petróleo “OFF-SHORE”
 Tradução: “Fora da terra”
 Termo mais empregado como para a área da plataforma continental
até uma lâmina d’água de 2000 m (no caso do Brasil).
 O meio ambiente – esforços sobre a estrutura da
plataforma
 Vento  age nas partes expostas (5% do carregamento total, para
plataformas fixas).
 Correntes marinhas  Os movimentos das “partículas” de água
servem como “arrasto”da estrutura. Podem ser relevantes.
 Ondas  as velocidades e acelerações das partículas causam
esforços na estrutura.
 Outras solicitações  Icebergs, terremotos, temperatura, tensões
residuais, peso próprio.
4.9. PERFURAÇÃO MARÍTIMA
ESTRUTURAS MARÍTIMAS - PLATAFORMAS

 O fundo do mar
 O fundo do mar, devido ao movimento de fluido e do
terreno, é formado de várias camadas de diferentes
resistências. Sua importância está relacionada ao
estudo de fundações.
 Restrições de Projeto
 Carregamentos impostos pelo meio  diferentes
fontes;
 Carregamentos dinâmicos e aleatórios  atuam mais
que os agentes em estruturas na terra;
 Variações das condições do fundo marítimo;
 Tipo de operação.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 2 tipos:
 BOP (Blow-Out Preventer) na superfície
 Plataformas fixas
 Plataformas auto-eleváveis
 Plataformas submersíveis
 Plataformas tension-legs
 BOP no fundo do mar
 Unidades flutuantes (plataformas semi-submersíveis)
 Navios-sonda

 O emprego de cada uma destas unidades fica condicionado


à:
 Lâmina d’água
 Condições de mar
 Relevo de fundo de mar
 Finalidade do poço
 Disponibilidae de apoio logístico
 Relação custo/benefício
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

a) Plataformas Fixas
 Foram as primeiras unidades utilizadas;
 Preferidos em campos localizados em lâminas d’água
de até 300 m;
 Responsáveis por grande parte do petróleo produzido
no mar.
 São estruturas moduladas de aço que são instaladas
no local de operação com estacas cravadas no fundo
do mar.
 Aplicadas em campos já conhecidos – vários poços são
perfurados , sendo um vertical e os outros direcionais.
 Projetadas para receber todos os equipamentos de
perfuração e produção.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Plataforma Fixa Tipo


Jaqueta
 Características
 Formadas por uma estrutura
principal tridimensional (jaqueta),
cujas pernas servem de guias para as
estacas.
 Sobre essa estrutura é colocada uma
superestrutura. São fabricadas de
aço (mais comuns) e/ou concreto.
 Finalidades
 Produção de petróleo, até 400
metros. Podem operar sozinhas
(mandando o óleo diretamente para
a terra através de tubulação) ou com
navio acoplado à plataforma.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa Tipo
Jaqueta
 Esforços Principais:
 Correntes
 Ondas
 Peso Próprio
 Vento
 Perfuração do Solo e
Prospecção de Petróleo
 Transporte:
 Grandes: são arrastadas até
o local por flutuadores.
 Pequenas (até50 metros):
são içadas até o local.
 Instalação:
 Erguimento, Lançamento
eFlutuação
 Colocação da superestrutura
após o estaqueamento
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa Tipo Jaqueta
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Plataforma Fixa de
Gravidade
 Principais Características:
 Apóiam-se no fundo do mar por
gravidade.
 São fabricadas de concreto (mais

comuns) e/ou aço.


 Finalidades:
 Produção de petróleo, até 400
metros. Podem operar sozinhas
(mandando o óleo diretamente para
a terra através de tubulação) ou com
navio acoplado à plataforma (idem
“Jaqueta”).
 Esforços:
 Idem “Jaqueta”.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa de Gravidade
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa de Gravidade
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa de Gravidade
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa de Gravidade
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa de Gravidade
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Fixa de Gravidade
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
b) Plataformas auto-elevatórias
(“Jack-up”)
 Principais Características:
 São unidades móveis que,
quando em operação, abaixam as
pernas e apóiam-se no fundo do
mar.
 Pernas: CILINDROS ou
JAQUETAS.
 Em águas profundas a estrutura
com jaquetas é mais eficiente
pois este tipo de perna é mais
resistente à flambagem e mais
“transparentes” as ondas.
 Finalidades:
 Prospecção e instalação de
plataformas fixas.
 Transporte:
 São rebocadas até o local.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Plataformas auto-
elevatórias (“Jack-
up”)
 Esforços Principais:
 Correntes
 Ondas
 Peso Próprio
 Vento
 Perfuração do Solo
 Esforços Dinâmicos
decorrentes da maior
flexibilidade das pernas
 Problemas:
 Durante o Transporte
(flexibilidade das
pernas)
 Na Fixação (penetração
das pernas no solo)
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Plataformas auto-elevatórias
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas auto-elevatórias
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas auto-elevatórias
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

c) Plataformas Submersíveis
 Estrutura montada sobre um
flutuador;
 Utilizada basicamente em águas
calmas, rios e baías com pequena
lâmina d’água;
 Deslocadas até a locação por
rebocadores;
 Na locação são lastradas até
seu casco inferior se apoiar no
fundo (em geral macio e
pouco acidentado);
 Utilização limitada devido à
pequena lâmina d’água.
"Mr Charlie" foi a primeira plataforma de perfuração,
capaz de ser transportada de uma locação a outra, era do
tipo submersível, para águas bem rasas, isso em 1954.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

d) Plataformas flutuantes
 Semi-submersíveis
 Navios-sonda

 Uma unidade flutuante sofre


movimentações devido à ação das
ondas, correntes e ventos, com
possibilidade de danificar os
equipamentos a serem descidos
no poço.
 Deve ficar posicionada na
superfície do mar, dentro de um
círculo com raio de tolerância
ditado pelos equipamentos de
subsuperfície.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Posicionamento no mar:
 Ancoragem
 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes

 Sistema de posicionamento dinâmico

 Não há ligação física da UPM com o fundo do mar, exceto pelos


equipamentos de perfuração;
 Sensores de posição determinam a deriva e propulsores no
casco acionados por computador restauram a posição da
plataforma;
 Devido ao grau de liberdade de movimento da UPM,
os revestimentos ficam apoiados no fundo do mar, onde
se conectam os equipamentos de segurança do
poço;
 Fluido de perfuração sobe pelo riser, que se estende até a
plataforma;
 Plataformas flutuantes possuem grande
mobilidade, sendo preferidas para a perfuração de
poços exploratórios.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Plataforma semi-
submersível
 Principais Características:
 Consiste em uma plataforma
superior, sempre acima da
linha d’água, ligada por
colunas aos cascos.
 Finalidades:
 Prospecção de petróleo em
campos de águas profundas.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataformas Semi-submersíveis
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Plataforma Semi-submersível
 Instalação e Fixação:
 Instalação: Alagam-se os cascos e a linha d’água fica na
altura das pernas. Desta forma, minimizam-se os
movimentos da plataforma pela excitação das ondas.
 Fixação: Pode ser por ancoragem (lâminas d’água de até 150
metros) ou por posicionamento dinâmico.
 Deve-se evitar o deslocamento horizontal da plataforma
para impedir o “enterramento” da perfuração. A
minimização dos deslocamentos é o principal requisito de
projeto.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Navios-Sonda
 Finalidades:
 Tem as mesmas
características de operação
e projeto das semi-
submersíveis, exceto que
seu casco não submerge. O
posicionamento é mais
crítico, pois a área atingida
pelas ondas é maior.
 Fixação:

 Amarras

 Posicionamento

Dinâmico
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

 Navios-Sonda
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES

e) Plataforma Tensio Leg


 Usadas para o desenvolvimento de
campos;
 Similar à plataforma semi-submersível,
sendo que suas pernas principais são
ancoradas no fundo do mar por meio de
cabos tubulares.
 O grau de flutuação da plataforma
possibilita que as pernas mantenham-
se tracionadas, reduzindo severamente
o movimento da plataforma.
 Operações de perfuração e completação
semelhante às das plataformas fixas.
4.9.1. TIPOS DE UNIDADES
 Plataforma Tension Leg
4.9.2. SISTEMAS DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO
 Perfuração de poços de petróleo no mar:
 BOP na superfície: sondas fixas e nas PAs (plataformas auto-
eleváveis);
 BOP no fundo do mar: plataformas semi-submersíveis e navios-sonda.
 Colunas de revestimento sempre ancoradas no fundo do mar evitando
sobrecarga da sonda.
 Maior estabilidade da plataforma;
 Facilidades para abandono do poço.
4.9.2. SISTEMAS DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO

a) Sistema de cabeça de poço para plataformas


fixas e auto-eleváveis
 Sistema de suspensão de fundo de mar que permite
ancorar os revestimentos após a sua cimentação,
abandonar o poço e retornar a ele quando necessário.
 Há mesmo assim a necessidade de cabeçal de
superfície (BOP na superfície), que tem a função
secundária de vedação secundária e de sustentação
de peso de tubos de revestimentos.
4.9.2. SISTEMAS DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO

b) Sistema de cabeça de poço para plataformas


flutuantes
 Cabeça do poço (BOP) no fundo do mar;
 Cargas provenientes da ancoragem dos revestimentos
intermediários e de produção são absorvidas pelo
condutor e revestimento de superfície, que pode
descarregar parte desta carga sobre bases especiais
que trabalham como fundação submarina do poço.
4.9.3. CABEÇA DE POÇO EM SONDAS FLUTUANTES

 Plataformas flutuantes:
 Equipamentos da cabeça de poço são instalados no fundo
do mar, distantes da plataforma;
 Para suportar esforços extras a que estão submetidos:
 BOP submarinos têm seus componentes integrados em uma
estrutura com maior resistência e confiabilidade: BOP stack.
 BOP submarino possui acionamento remoto e acumuladores
de fluido para os acionadores de válvulas.
 Lower Mariner Riser (LMR): acoplado ao BOP stack por um
conector. Em caso de acidente permite a desconexão rápida e
abandono do poço.
 Linhas kill e choke e linhas de acionamento do BOP:
acopladas ao riser – permitem a injeção de fluido de perfuração
e possibilitando melhor remoção de cascalhos no interior das
colunas de riser.
 As colunas de riser não são resistentes a altas pressões:
em caso de queda de pressão ocorre o fechamento das válvulas
(BOP + Linhas de acionamento).
 Comandos são enviados da superfície.
4.9.4. MOVIMENTOS DE UMA SONDA

 Movimentos são considerados em um


sistema de eixos XYZ e divididas em 6
categorias (3 de rotação e 3 de
translação).
 Movimentos na hotizontal
 Avanço ou Surge = translação no eixo X
 Deriva ou Sway = translação no eixo Y
 Guinada ou Yaw = rotação em torno de Z
 Movimentos na vertical
 Afundamento ou Heave = translação no
eixo Z
 Jogo ou Roll = rotação em torno do eixo X
 Arfagem ou Pitch = rotação em torno do
eixo Y
 Movimentos mais inconvenientes:
verticais, principalmente o
afundamento.
4.9.5. EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Equipamentos auxiliares em unidades flutuantes que


minimizam os efeitos dos movimentos da plataforma.
a) Tensionadores de riser
 Coluna de Riser = interliga o BOP estacionário no fundo do
mar à plataforma que está em constante movimento.
 Colunas de Riser fixadas à plataforma por meio de
sistemas compensadores, sendo utilizada acima do ponto de
fixação uma junta telescópica que permite o movimento de
translação vertical;
 Juntas flexíveis nas porções inferior e superior do riser
permitem seus movimentos de translação e rotação no
plano horizontal;
 Fixação da coluna do riser aos cabos tensionadores permite
a rotação no plano vertical.
4.9.5. EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Equipamentos auxiliares em unidades flutuantes


que minimizam os efeitos dos movimentos da
plataforma.
b) Compensadores de movimento
 Utilizado na sustentação da coluna de perfuração,
mantendo o peso constante sobre a broca.
 São sistemas hidráulico-pneumáticos utilizando
grande volume de ar comprimido a pressão
controlada.
 É um sistema com pistões nos quais se prende uma
carga que se deseja compensar.
 A expansão e compressão do ar permite que os pistões
compensem os movimentos da plataforma, de forma
que a carga suspensa permaneça praticamente
constante.

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