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JOINVILLE
2022
HELENA BECKER DA SILVA
JOINVILLE
2022
“É capaz quem pensa que é capaz”.
Buda
RESUMO
RESUMO ........................................................................................................4
ABSTRACT ....................................................................................................5
SUMÁRIO .......................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 10
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 54
.
Fonte: Adaptado de Pacheco et. al (2013)
No âmbito do cenário federal, segundo Pacheco et. al (2013), existem projetos
de lei que tramitam desde 2011, na tentativa de determinar a realização de inspeções
prediais em edificações, porém ainda não foram aprovados.
Segundo ao mesmo autor, no Brasil, portanto, existem apenas normas que
norteiam o profissional inspetor, a mais nova foi lançada em 2020 na qual aborda as
exigências mínimas de um laudo de inspeção predial - a ABNT NBR 16747, como
descrição:
A norma fornece diretrizes, conceitos, terminologia e procedimentos relativos
à inspeção predial, visando uniformizar metodologia, estabelecendo métodos
e etapas mínimas da atividade. Se aplica às edificações de qualquer tipologia,
públicas ou privadas, para avaliação global da edificação, fundamentalmente
através de exames sensoriais por profissional habilitado (ABNT, 2020, p. 1).
Albert (2021) destaca que a ausência de uma lei federal que obrigue a
inspeção predial prejudica a conservação das edificações. Mas, algumas cidades vêm
tomando medidas legislativas para obrigar a realização da inspeção. No Rio de
Janeiro, por exemplo, foram aplicadas a Lei Complementar nº 126/2013 no município
e a Lei nº 6400/2013 no estado, tornando obrigatória a realização do auto vistoria
predial nas edificações, além de projetos de lei para aplicação em nível federal.
Segundo o CREA-RJ (2013), estas leis são avanços fundamentais para proteger o
cidadão de acidentes iminentes, causados por má conservação ou mau uso de uma
edificação.
No âmbito internacional, Pacheco et al. (2013) retrata que se tem como
obrigatoriedade avaliar o imóvel antes de adquirir ou vender. É o caso dos Estados
Unidos, Canadá, França e Austrália, que normalmente já existem empresas
especializadas neste tipo de serviço, em construções residenciais e comerciais.
O mesmo autor ainda cita que, nestes países, existem também cursos
capacitantes para profissionais que desejam trabalhar na área, estas atividades
acontecem porque é mais garantido conhecer as condições de conservação e
manutenção do imóvel que se está comprando ou vendendo, antes de realizar a
transação.
No Brasil, em relação às normas pertinentes ao assunto, cita-se
primeiramente a norma de desempenho NBR 15575 (2013), na qual a inspeção
predial deve se atentar, verificando-se a existência ou não do cronograma de
manutenções instaurado para a edificação, e se atendem ou não os requisitos
exigidos por norma.
Além da norma de desempenho, segundo Villanueva (2015), a NBR 5674
(2012) é responsável por definir os requisitos para a gestão do sistema de
manutenção de edificações. Na norma, é determinado que a gestão do sistema de
manutenção preserve as características originais das edificações, além de prevenir a
perda de desempenho decorrente da degradação dos seus sistemas, elementos ou
componentes.
A norma retoma também a cultura de que uma edificação é construída para
atender seus usuários durante muitos anos e não cessa seu processo de construção
na sua entrega. A função da normativa, portanto, é auxiliar na gestão dos meios de
manutenção.
Soma-se às normas citadas a NBR 14037 (2011), que é voltada para as
construtoras e incorporadoras. Entretanto, é importante que o gestor predial tenha
conhecimento da NBR para saber exatamente como deve ser composto o manual que
lhe será entregue no final da obra. A norma “estabelece os requisitos para elaboração
e apresentação dos conteúdos a serem incluídos no manual de uso, operação e
manutenção das edificações elaborado e entregue pelo construtor/incorporador”.
(NBR 14037, 2011).
Ademais, a NBR 5462 (1994) traz conceitos e terminologias de confiabilidade
e de mantenabilidade, além de definir a segmentação das atividades de manutenção
em preventiva, corretiva e preditiva. A norma também traz informações e orientações
críticas de como proceder em cada segmento de manutenção, com o intuito de
preservar a segurança e a integridade física das pessoas e do próprio imóvel.
A norma mais recente competente ao estudo é a NBR 16747 (2020), a norma
de inspeção predial. Esta vem em contexto de ações decorrentes de diversos
desabamentos de prédios, com vítimas fatais no país, como o caso do edifício Andrea,
em Fortaleza em 2019.
PLANO DE
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
(PMP)
A cada 6 meses
(ou quando ocorrerem
Limpar os reservatórios e fornecer atestado de potabilidade;
indícios de
Obs.: Isolar as tubulações da válvula redutora de pressão Empresa
contaminação ou
durante a limpeza dos reservatórios superiores, quando especializada
problemas no
existentes;
fornecimento de água
potável da rede pública)
A cada 6 meses ou
conforme orientações Limpar os filtros e efetuar revisão nas válvulas redutoras de Empresa
do pressão conforme orientações do fabricante; especializada
fabricante
Empresa de
Verificar a estanqueidade da válvula de descarga,
manutenção
torneira automática e torneira eletrônica.
local
Equipe de
Verificar as tubulações de água potável para detectar manutenção
obstruções, perda de estanqueidade e sua fixação, local/
recuperar sua integridade onde necessário. Empresa
capacitada
A cada 1 ano
Equipe de
Verificar e se necessário substituir os vedantes (courinhos) manutenção
das torneiras, misturadores e registros de pressão para local/
garantir a vedação e evitar vazamentos; Empresa
capacitada
Verificar o funcionamento do Sistema de
Empresa
aquecimento individual e efetuar limpeza
capacitada
e regulagem, conforme legislação vigente.
BRITO, Fausto Alves de; PINHO, Breno Aloísio T. Duarte de. A dinâmica do
processo de urbanização no Brasil, 1940-2010. Minas Gerais: Cedeplar, 2012. 19
p.
CASTRO, U. R. Importância da manutenção predial preventiva e as ferramentas
para sua execução. Monografia. Curso de Especialização em Construção Civil.
Universidade Federal de Minas Gerais, 2007, 44f.
GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; FAGUNDES NETO, Jerônimo Cabral P.; GULLO, Marco
Antônio. Inspeção predial total – Diretrizes e laudos no enfoque da qualidade
total da engenharia diagnóstica. São Paulo, Editora PINI, 2011.
GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; FAGUNDES NETO, Jerônimo Cabral P.; GULLO, Marco
Antônio. Engenharia Diagnóstica em Edificações. São Paulo, Editora PINI, 2009.
LOPES, Melissa Lorrane Frazão et al. Inspeção predial preventiva dos blocos B e
C do IFG campus Aparecida de Goiânia. 2017.
DE SITTER, W. R. Costs of service life optimization" The Law of Fives". In: CEB-
RILEM Workshop on Durability of Concrete Structures (Copenhagen, Denmark,
May 18-20, 1983). Comité Euro-International du Béton, 1984. p. 131-134.
Preço total
Quantidade Materiais Mão de obra
Código Item Descrição Unidade TOTAL % ITEM
orçada
Unit. Total Unit. Total
1 Serviços preliminares R$ 11.058,24 R$ 11.058,24
CREA-SC 1.1 Anotação de responsabilidade técnica - ART R$ 233,94 R$ 233,94 0,5%
1.2 Engenheiro civil de obra pleno com encargos H 90 120,27 R$ 10.824,30 R$ 10.824,30 24,5%
90778
complementares
2 Preparo da superfície R$ 10.901,63 R$ 10.901,63
101452 2.1 Esvaziamento total do reservatório superior frontal A e B M³ 8,48 1001,02 R$ 8.488,63 R$ 8.488,63 19,21%
2.2 Remoção do resíduo anterior com espessura média de 2 M³ 1,78 1355,62 R$ 2.413,00 R$ 2.413,00 5,46%
101452
cm
3 Reforço estrutural R$ 4.460,70 R$ 4.598,03 R$ 9.058,73
TCPO/SINAPI 3.1 Escarificação manual do concreto desagregado M² 11,4 208,20 R$ 2.373,48 R$ 2.373,48 5,37%
92456 3.2 Aluguel de andaime e escoramento metálico vb 1 R$ 211,50 R$ 211,50 0,48%
3.3 Substituição de armadura por solda ou traspasse (mais KG 343,63 7,00 R$ 2.407,00 1,4 R$ 481,08 R$ 2.888,08 6,54%
100764 e 92771
de 20% de perda de seção)
Cotação 3.4 Limpeza da armadura com escova de aço M² 11,4 22,9 R$ 62,70 65,75 R$ 749,52 R$ 812,22 1,84%
3.5 Pintura e proteção catódica de armaduras (menos de M² 11,4 5,88 R$ 67,00 17,41 R$ 198,47 R$ 265,47 0,60%
100722
20% de perda de seção)
3.6 Grauteamento da região reforçada da laje com M³ 0,342 4426,90 R$ 1.514,00 81,87 R$ 28,00 R$ 1.542,00 3,49%
90285
espessura média de 3 cm
92452 3.7 Execução de forma para fundo da laje M² 11,4 35,96 R$ 410,00 48,77 R$ 555,98 R$ 965,98 2,19%
4 Aplicação da impermeabilização R$ 8.444,00 R$ 2.740,31 R$ 11.184,31
4.1 Aplicação do viaplus 7000 (argamassa impermeabilizante M² 89 94,88 R$ 8.444,00 30,79 R$ 2.740,31 R$ 11.184,31 25,31%
98556
com fibras) com instalação de tela de poliéster
5 Ensaio de estanqueidade R$ 500,00 R$ 93,45 R$ 593,45