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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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SUMÁRIO
1. LICITAÇÃO.................................................................................................2
1.1 Disposições Preliminares........................................................................2
1.2 Princípios.................................................................................................3
1.3 Responsáveis pela Licitação...................................................................5
1.4 Modalidades de Licitação........................................................................6
1.4.1 Concorrência...................................................................................7
1.4.2 Tomada De Preços.........................................................................7
1.4.3 Convite............................................................................................8
1.4.4 Concurso.......................................................................................10
1.4.5 Leilão.............................................................................................10
1.4.6 Pregão...........................................................................................10
2. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA..............................................................11
2.1 Disposições Preliminares......................................................................12
2.2 Celebração de uma PPP.......................................................................14
2.3 Contratação...........................................................................................16
2.4 Garantia Pública....................................................................................18
3. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS.........................................................19
3.1 Disposições Preliminares......................................................................20
3.2 Cláusulas Necessárias aos Contratos...................................................21
3.3 Formalização dos Contratos..................................................................25
REFERÊNCIAS....................................................................................................28
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1. LICITAÇÃO
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que a Administração contrate aqueles que reúnam as condições necessárias para
satisfação do interesse público, levando em consideração especialmente aspectos
relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira da empresa licitante, à
qualidade do produto e ao valor do objeto.
O procedimento licitatório busca assegurar a todos os interessados igualdade
de condições no fornecimento de bens, execução de obras ou prestação de serviços
para a Administração Pública.
Quem deve Licitar: Estão sujeitos à regra de licitar, além dos órgãos
integrantes da Administração Direta, as Autarquias, as Fundações Públicas, as
Empresas Públicas, as Sociedades de Economia Mista, os fundos especiais e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
Como Licitar: Uma vez definido o que se quer contratar, é necessário
estimar o valor total do objeto, mediante realização de pesquisa de mercado. Deve-
se ainda verificar se há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da
despesa e se esta se encontra em conformidade com a Lei de Responsabilidade
Fiscal. Após apuração da estimativa, deve ser escolhida a modalidade de licitação
adequada.
Licitar é regra. Dispensar ou inexigir procedimento licitatório é exceção.
1.2 Princípios
O artigo 3º da lei nº 8.666 (1993) define que a licitação destina-se a garantir a
observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório,
do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
O Tribunal de Contas da União (2010)defineos seguintes princípios básicos
norteadores dos procedimentos licitatórios públicos:
Princípio da Legalidade: Nos procedimentos de licitação, esse princípio
vincula os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas normas e
princípios em vigor.
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Princípio da Isonomia: Significa dar tratamento igual a todos os
interessados. É condição essencial para garantir competição em todos os
procedimentos licitatórios.
Princípio da Impessoalidade: Esse princípio obriga a Administração a
observar nas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a
discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos de licitação.
Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa: A conduta dos
licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral,
a ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
Princípio da Publicidade: Qualquer interessado pode ter acesso às
licitações públicas e ao respectivo controle, mediante divulgação dos atos praticados
pelos administradores em todo procedimento de licitação.
Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório: Obriga a
Administração e o licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no
ato convocatório. Nada poderá ser criado ou feito sem que haja previsão no
instrumento de convocação.
Princípio do Julgamento Objetivo: Esse princípio significa que o
administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para
julgamento da documentação e das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador
utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no instrumento de
convocação, ainda que em benefício da própria Administração.
Princípio da Celeridade: O princípio da celeridade, consagrado como uma
das diretrizes a ser observada em licitações na modalidade pregão, busca simplificar
procedimentos de rigorismos excessivos e de formalidades desnecessárias. As
decisões, sempre que possível, devem ser tomadas no momento da sessão.
Princípio da Competição: Nos certames de licitação, esse princípio conduz
o gestor a buscar sempre o maior número de competidores interessados no objeto
licitado. Nesse sentido, a Lei de Licitações veda estabelecer, nos atos
convocatórios, exigências que possam, de alguma forma, admitir, prever ou tolerar,
condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da
licitação.
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Figura 1: Princípios da Licitação
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É constituída por, no mínimo, três membros, sendo pelo menos dois deles
servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da
Administração responsáveis pela licitação.
Não poderá exceder a um ano a investidura dos membros das comissões
permanentes. No momento da renovação da comissão para o período subsequente,
é possível a recondução parcial desses membros. A lei apenas não admite
reconduzir a totalidade dos integrantes.
FIQUE LIGADO!
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Concurso
Leilão
Instituído pela Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002:
Pregão
1.4.1 Concorrência
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Para demais compras e serviços:Até R$ 650.000,00 (seiscentos e
cinquenta mil reais).
1.4.3 Convite
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Figura 2: Comparativo entre concorrência, tomada de preço e convite
O § 4ºdo artigo 23 da lei nº 8.666 (1993) define que nos casos em que couber
convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a
concorrência.
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1.4.4 Concurso
1.4.5 Leilão
1.4.6 Pregão
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FIQUE LIGADO!
2. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
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para tais investidores, sejam nacionais ou estrangeiros, em especial para aqueles
que buscam investimentos de prazos mais extensos e fluxos de receita constantes e
previsíveis, caso típico de projetos de infraestrutura em concessões ou PPPs.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (2017) a Lei das PPPs (nº
11.079/2004) que engloba o desempenho como elemento relacionado ao
pagamento dos investimentos realizados, necessita de alguns requisitos mínimos,
como:
O valor dos contratos;
O período de execução;
O objeto do contrato.
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legal compatível com o vulto e a complexidade envolvidas em investimentos deste
porte. Assim, as PPPs teriam por fundamento a diminuição dos gargalos de
infraestrutura impeditivos do crescimento, sem agravar a situação fiscal do setor
público.
A construção legal das PPPs teve como preocupação permitir que a
Administração realize o pagamento aos concessionários dos empreendimentos não
sustentáveis somente com a mera cobrança de tarifas e, ainda, autorizar a utilização
da estrutura econômica e jurídica do já consolidado regime das concessões de
serviço público (Lei 8.987/1995) para a contratação de serviços antes submetidos ao
regime contratual previsto na Lei 8.666, de 21 de junho de 1993.
O objeto do contrato de PPP é amplo, contemplando desde a exploração de
serviços públicos (rodovias, por exemplo) até a prestação de serviços
administrativos ao poder público (como no caso da construção e manutenção de
centros administrativos). Logo, o elemento central da caracterização do contrato da
PPP reside na forma de remuneração do particular: a partir de contraprestações
totais ou parciais do Estado.
A Lei das PPPs regulamentou a prestação de garantias pelo Estado e
vinculou expressamente a remuneração do particular ao seu desempenho, de modo
a privilegiar as contratações com controle de resultados.
Nessa modalidade de contratação com contrato de desempenho, a
contrapartida do setor público pode ser considerada como a performance obtida em
determinada ação de otimização do consumo de energia, seja ela uma obra de
engenharia ou o gerenciamento do consumo energético em edifícios ou, ainda, a
manutenção predial (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2017).
O artigo 2º da lei 11.079 (2004) prevê duas modalidades de PPPs, o contrato
administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. A
diferença essencial entre as modalidades é a forma de remuneração do parceiro
privado.
Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras
públicas quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
O parceiro privado é remunerado pela contraprestação pecuniária do poder
concedente, em adição à cobrança de tarifas dos usuários.
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Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a
Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução
de obra ou fornecimento e instalação de bens.
O parceiro privado é remunerado exclusivamente pela Administração Pública,
que será usuária direta ou indireta dos serviços.
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exclusivamente fornecimento de mão de obra, equipamentos ou execução de obra
pública, demanda uma maior reflexão.
Para alguns doutrinadores,o real alcance do dispositivo, apresenta motivação
de natureza econômica, pois um dos problemas dos tradicionais contratos de obras
é o desinteresse econômico do contratado pela boa execução do contrato. O único
risco da má execução é o de a Administração recusar o recebimento do objeto.
Nos contratos de PPP, a boa ou má qualidade das obras ou bens utilizados
na infraestrutura repercutirá diretamente na determinação do valor a ser recebido
pelo parceiro privado. Isso deve gerar, para ele, um interesse próprio de bem
executar a parte relativa à infraestrutura.
O objetivo da previsão legal foi o de assegurar que o objeto dos contratos de
PPP fosse resultado da conjugação entre investimentos na infraestrutura, prestação
do serviço e gestão da atividade. O objeto de um contrato de PPP deve ser de tal
forma complexo, que as atividades de empreitada e prestação de serviços sejam
indissociáveis durante a execução da atividade concedida.
São contratos direcionados a objetos complexos.
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2.3 Contratação
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II – Elaboração de estimativa do impacto orçamentário-financeiro nos exercícios
em que deva vigorar o contrato de parceria público-privada;
III – Declaração do ordenador da despesa de que as obrigações contraídas pela
Administração Pública no decorrer do contrato são compatíveis com a lei de
diretrizes orçamentárias e estão previstas na lei orçamentária anual;
IV – Estimativa do fluxo de recursos públicos suficientes para o cumprimento,
durante a vigência do contrato e por exercício financeiro, das obrigações contraídas
pela Administração Pública;
V– Seu objeto estar previsto no plano plurianual em vigor no âmbito onde o
contrato será celebrado;
VI – Submissão da minuta de edital e de contrato à consulta pública, mediante
publicação na imprensa oficial, em jornais de grande circulação e por meio
eletrônico, que deverá informar a justificativa para a contratação, a identificação do
objeto, o prazo de duração do contrato, seu valor estimado, fixando-se prazo mínimo
de 30 (trinta) dias para recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7
(sete) dias antes da data prevista para a publicação do edital;
VII – Licença ambiental prévia ou expedição das diretrizes para o licenciamento
ambiental do empreendimento, na forma do regulamento, sempre que o objeto do
contrato exigir.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2017) é preciso que o poder público
que pretenda contratar a PPP possua uma estrutura institucional voltada para esta
finalidade, assim, é relevante que cada ente federativo aprove legislação específica
versando sobre:
Instituição do Programa de PPPs;
Criação e funcionamento de um Conselho Gestor de PPPs;
Criação de unidade técnica específica, denominada, unidade de PPPs, com a
finalidade dar apoio técnico, coordenar a modelagem dos projetos;
Fixar o procedimento de deliberação e critérios de aprovação da decisão de
contratar uma PPP.
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Figura 5: Estrutura Jurídico-Institucional para projetos de PPP
Fonte:
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3. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
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lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de
direito privado.
Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para
sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e
responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da
proposta a que se vinculam.
São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
o objeto e seus elementos característicos;
o regime de execução ou a forma de fornecimento;
o preço e as condições de pagamento;
critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços
critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das
obrigações e a do efetivo pagamento;
os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de
observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;
o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional programática e da categoria econômica;
as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os
valores das multas;
os casos de rescisão;
o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa;
as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão,
quando for o caso;
a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu,
ao convite e à proposta do licitante vencedor;
a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos
omissos;
a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato,
em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação.
Todo contrato administrativo deve conter, além das cláusulas essenciais, as
seguintes informações:
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nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo
representante;
finalidade ou objetivo do contrato; • ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei nº 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
Outros dados considerados pela Administração importantes em razão da
peculiaridade do objeto devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita
execução do objeto e de resguardar os direitos e deveres das partes, evitando
problemas durante a execução do contrato.
Condições apresentadas na proposta pelo licitante vencedor, se não
estiverem previstas na licitação, mas forem adequadas, pertinentes e aceitas pela
Administração, podem ser acrescentadas ao contrato a ser firmado.
Exemplo: o prazo estipulado na licitação para entrega do objeto é de vinte
dias, mas o licitante vencedor propõe fazê-la em dez dias. Nesse caso, o prazo de
entrega a constar do contrato será o da proposta.
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seguintes regimes de execução: empreitada por preço global, empreitada por preço
unitário, empreitada integral e tarefa;
- Empreitada por preço global, quando se contrata a execução da obra ou do
serviço por preço certo e total;
- Empreitada por preço unitário, quando se contrata a execução de obra ou de
serviço por preço certo de unidades determinadas;
- Empreitada integral, quando o objeto adquirido for entregue na totalidade.
Exemplo: construção e entrega prontas para uso de edifíciosede de determinado
órgão ou entidade;
- Tarefa, quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço
certo, com ou sem fornecimento de materiais
Preço: Preços a serem pagos pelo fornecimento do bem, execução da obra
ou prestação do serviço devem estar definidos em cláusula própria do contrato.
Deve o valor ser igual àquele obtido na licitação ou no procedimento de dispensa ou
de inexigibilidade de licitação.
Todos os valores utilizados nas contratações serão expressos em Real (R$),
moeda corrente nacional, ressalvados os casos de contratações internacionais,
devem ser grafados em algarismo e por extenso, no que couber. Em caso de dúvida,
prevalece sempre o valor por extenso.
No contrato, os preços devem estar discriminados de acordo com o exigido no
ato convocatório da licitação e/ou apresentado na proposta.
Exemplo:
• 1 caneta = R$ 2,00;
• Valor do item = R$ 2,00 (dois reais); ou
• 10 canetas a R$ 2,00 = R$ 20,00;
• 10 lápis a R$ 1,00 = R$ 10,00;
• 10 borrachas a R$ 0,50 = R$ 5,00;
• Valor total dos itens = R$ 35,00 (trinta e cinco reais);
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o Fornecido o bem, que deve incluir montagem, instalação, funcionamento etc
Prazos para pagamento terão início a partir da data de apresentação da nota
fiscal/fatura, observando-se que:
o Para valores iguais ou inferiores a r$ 8.000,00: os pagamentos deverão ser
efetuados em até cinco dias úteis;
o Para valores superiores: os pagamentos deverão ser efetuados em prazo que
não ultrapasse trinta dias.
Empenho: Empenho é ato formal, emanado de autoridade competente, que
cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de
condição. É privativo do ordenador de despesa que determina deduzir de dotação
orçamentária própria o valor de despesa a ser executada.
o Empenhar significa reservar recursos suficientes para cobrir despesa a se
realizar. É garantia que se dá ao fornecedor de bem, executor de obra ou prestador
de serviço, no valor da despesa contratada. É obrigação de pagamento futuro que
poderá concretizar-se ou não.
o Liquidação: É o segundo estágio da despesa e consiste na verificação do
direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária. Tem por base títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao benefício. Em
outras palavras, é a confirmação de que o contratado cumpriu todas as obrigações
contratuais assumidas.
o Pagamento: Consiste na entrega de numerário ao credor, com extinção da
obrigação. É o terceiro e último estágio da despesa. Somente poderá ser efetuado
após regular liquidação.
o Deve a ordem de pagamento ser exarada em documento próprio, assinado
pelo ordenador de despesa e pelo agente responsável pelo setor financeiro.
o Em regra, somente pode ocorrer o pagamento de despesas após cumpridas
pelo contratado todas as obrigações contratuais assumidas, ou de parte dessas.
o Compensação Financeira: É admitida nos casos de eventuais atrasos de
pagamento pela Administração, desde que o contratado não tenha concorrido de
alguma forma para o atraso. É devida desde a data limite fixada no contrato para o
pagamento até a data correspondente ao efetivo pagamento de etapa ou parcela.
o Prazos Contratuais: Prazos para entrega de objeto contratado, de início ou
conclusão de etapas ou parcelas de obra ou serviço devem estar previstos
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expressamente no contrato. São contados consecutivamente quando não estiver
determinado no contrato que será em dias úteis.
o Recebimento do Objeto: Consiste na aceitação do produto licitado. Bens e
serviços aceitos poderão ter uso imediato ou ser incorporados ao patrimônio da
Administração. Pode ser provisório ou definitivo.
o Atestação do Recebimento do Objeto: Ao atestar o recebimento do objeto,
deve o responsável verificar se o bem foi entregue, a obra executada ou o serviço
prestado em conformidade com o contrato.Concretiza-se a atestação com a
declaração e assinatura do responsável no verso da nota fiscal/fatura ou documento
equivalente. Atestação cabe a servidor do órgão ou entidade contratante, a fiscal de
obra ou de serviços ou a outra pessoa previamente designada pela Administração
para esse fim.
o Garantia Contratual: É facultado à Administração exigir prestação de
garantia nas contratações de bens, obras e serviços, de modo a assegurar plena
execução do contrato e a evitar prejuízos ao patrimônio público.
Poderá ser exigida se prevista no ato convocatório e no contrato. Será devolvida
somente após execução e entrega do objeto contratado.
Antes de estabelecer no edital exigência de garantia, deve a Administração, diante
da complexidade do objeto, avaliar se realmente é necessária ou se servirá apenas
para encarecer o objeto.
Verificada necessidade de prestação de garantia contratual, o contratado pode optar
por uma das seguintes modalidades:
o Caução em dinheiro;
o Caução em títulos da dívida pública;
o Seguro-garantia;
o Fiança bancária.
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cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os
relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado
em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.
Segundo o Tribunal de Contas da União (2010), qualquer contrato
administrativo deve ser formalizado por escrito, de acordo com as exigências da Lei
nº 8.666/1993.
Nas hipóteses a seguir, deve a contratação ser formalizada obrigatoriamente
por meio de termo de contrato:
Licitações realizadas nas modalidades concorrência, tomada de preços e
pregão;
Dispensa ou inexigibilidade de licitação, cujo valor esteja compreendido nos
limites das modalidades concorrência e tomada de preços;
Contratações de qualquer valor das quais resultem obrigações futuras.
Exemplo: entrega futura ou parcelada do objeto e assistência técnica.
Segundo Barral (2018), chegado ao momento de confecção do instrumento
contratual, a Administração deve decidir se utilizará um termo contratual ou se esse
será substituído por algum dos instrumentos equivalentes, conforme autoriza o artigo
62 da Lei nº 8.666:
O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de
tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços
estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e
facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros
instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de
despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
§ 1o A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato
convocatório da licitação.
§ 2o Em "carta contrato", "nota de empenho de despesa", "autorização de
compra", "ordem de execução de serviço" ou outros instrumentos hábeis
(LEI 8.666, 1993).
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Ordem de execução de serviço.
De acordo com Barral (2018), contrato administrativo é a própria relação
jurídica entretida entre a Administração e o particular, enquanto que o termo de
contrato ou os instrumentos equivalentes são apenas os instrumentos que
formalizam esta relação.
A Lei nº 8.666, de 1993, refuta, de maneira geral, a possiblidade da
Administração firmar um contrato verbal, sendo esse autorizado apenas para as
compras de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art.
23, inciso II, alínea "a" da Lei(convite - até R$ 80.000,00),ou seja,abaixo de R$
4.000,00 (quatro mil reais), conforme dispõe o artigo 60, parágrafo único da Lei
8.666 (1993), podendo assim serem resumidas as regras acima dispostas:
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Quadro 4: Acórdãos do TCU
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1. REFERÊNCIAS
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Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/licitacoes-e-contratos-4-
edicao.htm. Acesso em: 04 de setembro de 2020.
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