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APENAS PARA USO OFICIAL

Relatório Nº: PAD2873

ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

DOCUMENTO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO

COM UM

CONCESSÃO PROPOSTA

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NO VALOR DE SDR 58,6 MILHÕES (US$ 82,0 MILHÕES

EQUIVALENTES)

E UMA CONCESSÃO

DO FUNDO FIDUCIÁRIO DE MOÇAMBIQUE ENERGY FOR ALL MULTI-DOADORES

NO VALOR DE US$ 66 MILHÕES

PARA O

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

PARA O

PROJECTO MOÇAMBIQUE ENERGIA PARA TODOS (ProEnergia)

7 de março de 2019

Prática Global de Energia e Extrativos

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Região da África

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EQUIVALENTES DE MOEDA

(Taxa de câmbio em vigor em 31 de janeiro de 2019)

Unidade Monetária = Metical de Moçambique (MZN)

MZN 62,15 = US$ 1

DES 0,71392875 = US$ 1

ANO FISCAL
1º de janeiro a 31 de dezembro

Vice-presidente regional: Hafez MH Ghanem

Diretor Nacional: Mark R. Lundell

Diretor Sênior de Prática Global: Riccardo Puliti

Gerente de prática: Sudeshna Ghosh Banerjee

Task Team Leaders: Zayra Luz Gabriela Romo Mercado, Mariano Salto
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ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS

AECF Fundo African Enterprise Challenge


ÁRABE Plano de Ação de Reassentamento Abreviado
ARENE Energy Regulatory Authority (Autoridade Reguladora de Energia)
BCI Commercial and Investments Bank (Banco Comercial e de Investimentos)
BRILHO Energia África
CAPEX Despesas de capital
CMS Sistema de Gestão Comercial
CPF Quadro de Parceria do País
CTM Central Térmica de Maputo (Central Térmica Maputo)
CTRG Central Térmica de Ressano Garcia (Central Térmica de Ressano Garcia)
E Conta Designada
DO Directorate of Social Energy (Direcção de Energia Social)
DFID Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido
DP Parceiro de desenvolvimento
DSCR Rácio de cobertura do serviço da dívida
EBIT Lucro antes de juros e impostos
EBITDA Lucro antes de juros e impostos, depreciação e amortização
CE Comissão Europeia
EDAP Projeto de Desenvolvimento e Acesso à Energia
EDM Electricity of Mozambique (Electricidade de Moçambique)
EIRR Taxa Interna de Retorno Econômico
CEP Engenharia, aquisições e construção
ERP Planejamento de Recursos Empresariais
ESMAP Programa de Assistência à Gestão do Setor de Energia
ESMF Estrutura de Gestão Ambiental e Social
ESMP Plano de Gestão Ambiental e Social
FHHs Famílias chefiadas por mulheres
FM Gestão financeira
FSP Plano de Fortalecimento Financeiro
CORDA Energy Fund (Fundo de Energia)
MEU Ano fiscal
PIB Produto Interno Bruto
GEE gases de efeito estufa
SIG Sistema de Informações Geográficas
GoM Governo de Moçambique
GPN Nota de Boas Práticas
GRS Serviço de Reparação de Queixas
HCB Hidrelétrica de Cahora Bassa (Hidrelétrica de Cahora Bassa)
IDA Associação Internacional de Desenvolvimento
IFC Cooperação Financeira Internacional
FPI Financiamento de Projetos de Investimento
IPP Produtor Independente de Energia
SAIA Plano de Implementação Conjunta
KfW Banco de Desenvolvimento Estatal Alemão
MEU Monitoramento e avaliação
MDTF Fundo fiduciário de vários doadores
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BOM Ministry of Mineral Resources and Energy (Ministerio de Recursos Minerais e Energia)
MT Família Mensal
MTF Estrutura de várias camadas
VM Voltagem média
MZN Moçambique Metical
PORQUE Estratégia Nacional de Eletrificação
VPL Valor Presente Líquido
O&M Operação e manutenção
OCF Fluxo de caixa operacional
OPEX Despesas operacionais
PAGO Pague conforme o uso
PERIP Projeto de Melhoria de Eficiência Energética e Confiabilidade
MAIS Unidade de Implementação do Projeto
POG Direcção de Recursos Humanos
PPA Acordo de compra de energia
PPP Parceria pública Privada
PPSD Estratégia de Aquisição de Projetos para Desenvolvimento
PV Fotovoltaica
rap Plano de Ação de Reassentamento
RBF Finanças baseadas em resultados

RERD Energia Rural para o Desenvolvimento Rural


RFB Solicitação de lances
RoE Retorno sobre o Patrimônio Líquido

RoIC Retorno sobre o Capital Investido


RPF Estrutura da Política de Reassentamento
ODS Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
SDR Direitos Especiais de Saque
SE4ALL Energia Sustentável para Todos
SHS Sistema Solar Residencial
SIGHEM Integrated Management System (Sistema Integrado de Gestão)
SERIA Empresa estatal
RESPONDER Retorno de terra de fio único
VOLTADO PARA
Administrative Court (Tribunal Administrativo)
US$ Dólares americanos
CUBA Imposto sobre Valor Agregado

WBG Grupo Banco Mundial


ETA Vontade de pagar
ZESCO Corporação de Fornecimento de Eletricidade da Zâmbia
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Projeto de Energia para Todos em Moçambique (ProEnergia) (P165453)

ÍNDICE

FICHA DE DADOS ................................................. ................................Erro! Marcador não definido.

I. CONTEXTO ESTRATÉGICO .............................................. ................................................ ...... 6

A. Contexto do País.............................................. ................................................ ................................6

B. Contexto Setorial e Institucional........................................... ................................................ ......7

C. Relevância para Objetivos de Nível Superior............................... ................................................ 16

II. DESCRIÇÃO DO PROJETO................................................ ................................................ 17

A. Objetivo de Desenvolvimento do Projeto .............................. ................................................ ......17

B. Componentes do Projeto.............................................. ................................................ ......................17

C. Beneficiários do Projeto.............................................. ................................................ ......................21

D. Papel dos Parceiros.............................................. ................................................ .............................22

E. Lições aprendidas e refletidas na concepção do projeto ....................................... ............................22

III. DISPOSIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO ....................................... ......................... 23

A. Arranjos Institucionais e de Implementação ....................................... .............................23

B. Arranjos de Monitoramento e Avaliação de Resultados............................. .............................24

C. Sustentabilidade.............................................. ................................................ ................................25

4. RESUMO DA AVALIAÇÃO DO PROJETO ....................................... ......................................... 26

A. Análise Técnica, Econômica e Financeira.............................. .........................................26

B. Fiduciário.............................................. ................................................ .........................................28

C. Salvaguardas .............................................. ................................................ .........................................29

V. PRINCIPAIS RISCOS ....................................... ................................................ ...................... 33

VI. QUADRO DE RESULTADOS E MONITORAMENTO .............................................. ...................... 36

ANEXO 1: Mecanismos de Implementação e Plano de Apoio............................. ....... 42

ANEXO 2: Descrição Detalhada do Projeto........................................... ......................................... 54

ANEXO 3: Análise Econômica e Financeira ....................................... ............................. 62

ANEXO 4: Situação do Mercado Solar Independente Off-grid em Moçambique ...................... 77

ANEXO 5: Sítios selecionados para intervenção............................... ......................................... 81

ANEXO 6: Mapa.............................................. ................................................ ...................... 84


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FICHA DE DADOS

INFORMAÇÃO BÁSICA
BASIC_INFO_TABLE

País(es) Nome do Projeto

Moçambique Energia de Moçambique para Todos (ProEnergia)

ID do projeto Instrumento de Financiamento Categoria de Avaliação Ambiental

Projeto de Investimento
P165453 B-Avaliação Parcial
Financiamento

Modalidades de financiamento e implementação

[ ] Abordagem Programática Multifásica (MPA) [ ] Componente de Resposta de Emergência Contingente (CERC)

[ ] Série de Projetos (SOP) [ÿ] Estado(s) frágil(s)

[ ] Indicadores vinculados a desembolsos (DLIs) [] Pequeno(s) Estado(s)

[ ] Intermediários Financeiros (IF) [] Frágil dentro de um País não frágil

[ ] Garantia Baseada em Projeto [] Conflito

[ ] Saque Diferido [] Respondendo a desastres naturais ou causados pelo homem

[ ] Acordos Alternativos de Aquisição (APA)

Data de Aprovação Prevista Data Prevista de Encerramento

28 de março de 2019 31-dez-2023

Colaboração Banco/IFC

Não

Objetivo(s) de Desenvolvimento Proposto(s)

O Objectivo de Desenvolvimento do Projecto é aumentar o acesso ao serviço de electricidade em Moçambique.

Componentes

Nome do componente Custo (US$, milhões)

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Eletrificação Periurbana e Rural 126,00

Eletrificação fora da rede 13h00

Assistência Técnica e Apoio à Implementação 9h00

Organizações

Mutuário: Ministério da Economia e Finanças

Agência de implementação: Fundo de Energia (FUNAE)


Electricidade de Moçambique (EdM)

DADOS DE FINANCIAMENTO DO PROJETO (US$, Milhões)

RESUMO-NewFin1

Custo Total do Projeto 148,00

Financiamento total 148,00

dos quais BIRD/IDA 82,00

Lacuna de Financiamento 0,00

DETALHES-NewFinEnh1

Financiamento do Grupo Banco Mundial

Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) 82,00

Subsídio da IDA 82,00

Financiamento do Grupo Fora do Banco Mundial

Financiamento de contrapartida 0,00

Mutuário/Destinatário 0,00

Fundos Fiduciários 66,00

Diversos 1 66,00

Recursos da AID (em US$, Milhões)

Quantidade de crédito Valor da concessão Valor da garantia Montante total

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PBA Nacional 0,00 82,00 0,00 82,00

Total 0,00 82,00 0,00 82,00

Desembolsos esperados (em US$, milhões)

Ano fiscal do BM 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Anual 0,64 11h25 21.41 21.63 17.44 9.64

cumulativo 0,64 11.89 33.29 54,92 72,36 82,00

DADOS INSTITUCIONAIS

Área de Prática (Lead) Áreas de atuação contribuintes

Energia & Extrativos

Triagem de Mudanças Climáticas e Desastres

Esta operação foi avaliada para mudanças climáticas de curto e longo prazo e riscos de desastres

dia do gênero

O projeto planeja realizar algum dos seguintes?

a. Análise para identificar lacunas relevantes para o projeto entre homens e mulheres, especialmente à luz das lacunas Sim
do país identificadas por meio de SCD e CPF

b. Ação(ões) específica(s) para abordar as lacunas de gênero identificadas em (a) e/ou para melhorar o empoderamento Sim
de mulheres ou homens

c. Incluir indicadores na estrutura de resultados para monitorar os resultados das ações identificadas em (b) Sim

FERRAMENTA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE OPERAÇÕES SISTEMÁTICAS (SORT)

Categoria de risco Avaliação

1. Política e Governança ÿ Substancial

2. Macroeconômico ÿ Substancial

3. Estratégias e Políticas Setoriais ÿ Substancial

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4. Concepção Técnica do Projeto ou Programa ÿ Moderado

5. Capacidade Institucional de Implementação e Sustentabilidade ÿ Substancial

6. Fiduciário ÿ Substancial

7. Meio Ambiente e Social ÿ Moderado

8. Partes interessadas ÿ Moderado

9. Outro

10. Geral ÿ Substancial

CONFORMIDADE

Política
O projeto se afasta do CPF em conteúdo ou em outros aspectos significativos?

[ ] Sim [ÿ] Não

O projeto requer alguma renúncia às políticas do Banco?

[ ] Sim [ÿ] Não

Políticas de Salvaguarda Acionadas pelo Projeto Sim Não

Avaliação Ambiental OP/BP 4.01 ÿ

Padrões de Desempenho para Atividades do Setor Privado OP/BP 4.03 ÿ

Habitats Naturais OP/BP 4.04 ÿ

Florestas OP/BP 4.36 ÿ

Manejo de Pragas EM 4.09 ÿ

Recursos Culturais Físicos OP/BP 4.11 ÿ

Povos Indígenas OP/BP 4.10 ÿ

Reassentamento Involuntário OP/BP 4.12 ÿ

Segurança de Barragens OP/BP 4.37 ÿ

Projetos de Hidrovias Internacionais OP/BP 7.50 ÿ

Projetos em Áreas Disputadas OP/BP 7.60 ÿ

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Avenças Legais

Secções e Descrição O
Donatário deverá fazer com que o FUNAE, no prazo máximo de três (3) meses a partir da Data Efetiva, nomeie um agente de
verificação independente, com qualificações, experiência e sob termos de referência aceitáveis para a Associação, de acordo com o
Regulamento de Aquisições.

Secções e Descrição O
Donatário deve fazer com que a EDM e o FUNAE mantenham, durante a implementação do Projecto, e divulguem a
disponibilidade de um mecanismo de reclamação e feedback, na forma e conteúdo satisfatórios para a Associação, para
ouvir e determinar de forma justa e de boa fé todas as reclamações apresentadas em relação ao Projeto, e tomar
todas as medidas necessárias para implementar as determinações feitas por tal mecanismo de forma satisfatória para a Associação.

Condições

Tipo Descrição O
Eficácia Acordo de Cofinanciamento foi executado e entregue e todas as condições precedentes à sua eficácia ou ao direito
do Beneficiário de fazer retiradas sob ele (além da eficácia deste Acordo) foram cumpridas.

Tipo Descrição Os
Eficácia Contratos Subsidiários foram executados e entregues e todas as condições precedentes à sua eficácia ou ao direito
do Destinatário de fazer saques sob ele (exceto a eficácia deste Contrato) foram cumpridas.

Tipo Descrição O
Eficácia Manual de Implementação do Projecto foi adoptado pela EDM e FUNAE, na forma e substância aceitáveis para
a Associação.

Tipo Descrição Na
Desembolso categoria (1), a menos e até que seja fornecida à Associação prova, em forma e substância satisfatória para a
Associação, de que medidas adequadas foram adotadas pelo Beneficiário para garantir que os direitos das
pessoas localizadas dentro da PPZ não sejam prejudicados afetados pela aplicação da Lei de Terras do
Beneficiário às redes de distribuição de eletricidade sendo apoiadas pela Parte A do Projeto.

Tipo Descrição Na
Desembolso Categoria (4), a menos e até que: (i) um Gestor de Fundo independente seja selecionado e nomeado
conforme previsto na Seção IA5 do Anexo 2; e (ii) um agente de verificação independente é selecionado e
nomeado conforme previsto na Seção IA6 do Anexo 2.

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I. CONTEXTO ESTRATÉGICO

A. Contexto do País

Moçambique é um país de baixa renda no sudeste da África com um produto interno bruto (PIB) de 1.
US$ 417 per capita e uma população de 29,6 milhões. Está no canto sudeste da África Austral, com quatro dos seis países vizinhos
sem litoral e faz fronteira com o Oceano Índico a leste. O país é dotado de ampla terra arável, água, energia, bem como recursos
minerais e gás natural recém-descoberto no mar; três portos marítimos profundos; e um potencial relativamente grande de mão-de-
obra. A economia ainda é fortemente influenciada pelo sector agrícola que representa 22 por cento do PIB de Moçambique mas
emprega cerca de 71 por cento da população.1 Cerca de 94 por cento dos pobres estão envolvidos na agricultura e a maioria deles são
residentes rurais.2 O sector extractivo tem sido um impulsionador da recente melhoria no crescimento do PIB, mantendo o crescimento
da produção de dois dígitos em 2016 e no início de 2017, com uma expansão de 41% na produção impulsionada principalmente pelas
exportações minerais.

2. Moçambique viveu um período prolongado de crescimento sustentado; no entanto, sua estabilidade macroeconômica
foi comprometida por uma situação de dívida insustentável, resultando em um contexto fiscal apertado. Depois de registar um
crescimento médio do PIB de 7 por cento desde 2011, o desempenho económico de Moçambique sofreu uma quebra acentuada,
desencadeada pela queda dos preços das matérias-primas, condições climáticas adversas e a descoberta de US$ 1,4 mil milhões em
dívida pública anteriormente não divulgada (equivalente a cerca de 10 por cento do PIB). . O Governo de Moçambique (GoM) respondeu
ao abrandamento económico e acumulação de dívida com um orçamento revisto, programa de gastos reestruturado e aberturas aos
credores para iniciar as negociações de reestruturação. As autoridades começaram a lidar com reformas difíceis, como subsídios aos
combustíveis e reforma das empresas estatais (SOE), e também estão desenvolvendo uma nova lei de empresas estatais para
fortalecer a gestão das empresas estatais. Isso é acompanhado por um contexto fiscal apertado e com os níveis de crédito e
investimento continuando em um nível baixo. Portanto, melhorar a eficiência e o impacto dos gastos sociais e governamentais existentes
tornou-se ainda mais imperativo.

3. O ritmo da redução da pobreza em Moçambique está a acelerar, mas com significativa variação espacial.
A pobreza tem apresentado uma tendência decrescente (a contagem da pobreza caiu de 60,3 por cento em 2002/2003 para 48,4 por
cento em 2014/2015) acompanhada de progresso em indicadores de desenvolvimento relacionados, como saúde e educação. No
entanto, o crescimento tornou-se menos inclusivo nos últimos anos, com muitas famílias de baixa renda perdendo os benefícios desse
crescimento. A pobreza teria caído duas vezes mais desde 2002 se o crescimento tivesse sido partilhado de forma mais equitativa.3 Os
níveis de educação estão a aumentar lentamente em Moçambique, embora com baixos níveis de aproveitamento escolar e qualidade
geral da educação, com um grande fosso entre as áreas rurais e urbanas, impedindo um desenvolvimento mais inclusivo do capital
humano. De acordo com o Índice de Capital Humano, Moçambique atingiu 0,361 pontos em 2017, abaixo da média da sua região e
grupo de rendimento e ocupa o 148.º lugar entre 157 países. Além disso, a distribuição da pobreza é desigual em todo o país, com as
províncias rurais no centro e no norte representando uma parcela desproporcional dos pobres (cerca de 70 por cento). As três províncias
mais pobres – Zambézia, Niassa e Nampula – estão todas localizadas nas províncias do norte e centro de Moçambique. A capacidade
de Moçambique para impulsionar o crescimento e reduzir a pobreza depende do acesso da população em idade activa a empregos
produtivos no sector formal e informal (incluindo a agricultura familiar e “empresas domésticas” não agrícolas que estão tipicamente
localizadas em áreas periurbanas).

1 Banco Mundial. (2018). Actualização Económica de Moçambique. Outubro.

2 Banco Mundial. (2018). Crescimento forte, mas não amplamente compartilhado – Relatório sobre a Pobreza em Moçambique.

3 O mesmo.

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A população em rápido crescimento de Moçambique, juntamente com o seu elevado rácio de dependência 4.
juvenil, continua a exercer uma pressão crescente sobre a prestação de serviços públicos e infra-estruturas. O
crescimento urbano continua a desenvolver-se rapidamente em Moçambique com uma concentração crescente de pessoas e
actividade económica em áreas urbanas. No entanto, apesar do rápido crescimento do emprego urbano, o processo de
urbanização em Moçambique continua a ser gradual em relação ao ritmo de urbanização em outros países africanos. O
4
crescimento natural da população é responsável A taxa de fecundidade do país é estimada em 5,9 filhos por mulher,
por grande parte do aumento atual da população urbana. e as crianças de 0 a 14 anos representavam mais de 45% da
população em 2015. A grande maioria das meninas se casa antes dos 185 anos
O rápido
e começa
crescimento
a ter filhos
populacional
muito cedo.
continuará a
pressionar a infraestrutura existente, exigindo maiores taxas de investimento para aumentar a capacidade e a eficiência da
prestação de serviços para sustentar o crescimento no médio prazo.
5. O Plano Quinquenal do Governo de Moçambique (2015–2019) destaca o desenvolvimento agrícola e industrial
como base para o desenvolvimento socioeconómico do país. O Plano Quinquenal do Governo apresenta cinco pilares
estratégicos para alcançar o crescimento econômico acelerado e o desenvolvimento social. Também visa a expansão da
infraestrutura como elemento-chave para fortalecer os setores produtivos da economia, a diversificação econômica e melhorar
o acesso aos mercados. Isso exige a expansão do acesso aos serviços de eletricidade para todos os moçambicanos até 2030
para apoiar a população jovem e crescente com oportunidades produtivas.

B. Contexto Setorial e Institucional

6. A atual estrutura institucional do setor elétrico deriva da Lei de Eletricidade de 1997. O Ministério dos Recursos
Minerais e Energia ( MIREME) é a entidade governamental responsável pela política e planeamento energético, bem como
pela monitorização do desempenho e governação do sector.
A Electricidade de Moçambique (Electricidade de Moçambique, EDM) é uma empresa estatal verticalmente integrada com
operações na geração, transmissão e distribuição em todo o país. A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (Hidroeléctrica de Cahora
Bassa, HCB) é a maior empresa de produção de energia, responsável pela exploração da central eléctrica de Cahora Bassa
de 2.075 MW e do sistema de transporte associado; o sector da produção é complementado por produtores independentes de
energia (IPP) que assinaram acordos de compra de energia (CAE) com a EDM. Em maio de 2017, o Parlamento aprovou a
criação da Autoridade Reguladora de Energia ( ARENE) em um esforço para separar funções regulatórias e políticas no
MIREME. O novo órgão regulador recebeu autoridade – entre outras – para regular a tarifa de eletricidade, promover e
monitorar a concorrência no setor de energia e monitorar e fazer cumprir os termos e condições das licenças ou contratos de
concessão no setor de energia. O Fundo de Energia ( FUNAE) é um organismo público subordinado ao MIREME com o
objetivo de promover o desenvolvimento e utilização de diferentes formas de energia de baixo custo e a gestão sustentável
dos recursos energéticos. Inicialmente configurado como um fundo, o FUNAE hoje implementa principalmente projetos de
acesso fora da rede. Além da Lei de Eletricidade, os investimentos privados no setor elétrico também são regidos pela Lei de
Parcerias Público-Privadas (PPP) (2011).

As realizações do setor são múltiplas em toda a cadeia de valor


7. O sector energético moçambicano foi desenvolvido com um duplo objectivo: satisfazer a procura doméstica de
electricidade através da EDM e desenvolver o mercado de exportação como uma procura âncora para explorar os grandes
recursos energéticos endógenos. Ambos os objetivos estratégicos têm necessidades conflitantes devido aos grandes requisitos
de investimento.

4 Banco Mundial. (2017). Revisão da Urbanização de Moçambique (Relatório AUS15538).


5 Em 2011, cerca de 40% das adolescentes eram mães ou grávidas, e esse percentual quase não mudou nos últimos quinze anos.

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8. Moçambique é rico em fontes de energia convencionais e renováveis e emergiu como um centro regional de energia.
Moçambique tem 7,5 GW de potencial de energia renovável, incluindo 5,6 GW de hídrica, 1,1 GW de energia eólica e 0,6 GW de energia
solar.6 O país também tem uma experiência significativa com gás através dos campos de Pande/Temane.
Além disso, as reservas de gás na Bacia do Rovuma, offshore no norte de Moçambique, são suficientemente grandes para serem usadas
simultaneamente para exportação, grande indústria e geração de energia. Moçambique também possui reservas de carvão de classe
mundial. Parte dessas reservas tem qualidade suficiente para ser exportada, enquanto uma parcela significativa pode ser utilizada para
geração doméstica de energia. Os vastos recursos energéticos de Moçambique estão em excesso para satisfazer a procura interna
(crescendo historicamente a 10 por cento ao ano), incluindo a expansão do acesso; o país também está bem posicionado para participar de
um comércio regional significativo. O país está bem interligado com a África do Sul, o maior comprador de electricidade do país -
maioritariamente da central hidroeléctrica de Cahora Bassa (1.330 MW da capacidade total da HCB está comprometido com a empresa de
electricidade sul-africana (ESKOM), ao abrigo de um PPA de longo prazo, que termina em 2029) – e com outros países vizinhos, com
oportunidades para o comércio com a região mais ampla que forma o Grupo de Energia da África Austral. Actualmente, a capacidade
instalada de Moçambique é maioritariamente hídrica (56 por cento) e térmica (42 por cento) – sinalizando uma contribuição substancial de
energia renovável de base.

desde 2014.
O sector
9. privado tem desempenhado um papel importante na expansão da capacidade de produção de Moçambique
A EDM mobilizou financiamento público e privado para vários projectos de produção7 sob a forma de centrais eléctricas estatais ou PPP. A
entrada em funcionamento destes projectos de produção de energia permitiu a Moçambique não só satisfazer a sua procura interna,
eliminando o abastecimento de produção de emergência, mas também posicionar o país como um importante player no mercado regional
de electricidade, com possibilidade – e risco – de aumentar as receitas da EDM em moeda forte através das exportações de eletricidade.
Dos 415 MW de nova geração comissionados desde 2014, 315 MW (76 por cento) foram desenvolvidos através de modelos de IPPs de
produtores independentes de energia com PPAs assinados com a EDM.

10. O acesso à eletricidade da rede se expandiu mais de três vezes nos últimos 10 anos por meio da extensão da rede e o
mercado de energia fora da rede está começando a surgir. A EDM aumentou o acesso aos serviços de eletricidade de 8 por cento em
2006 para 31 por cento em 2018; atingindo através da rede todos os centros administrativos do país, servindo também algumas áreas
isoladas, na ausência de um sistema de rede interligado a nível nacional.8 Actualmente, a EDM serve mais de 1,89 milhões de clientes,
incluindo cerca de 1,76 milhões com contadores pré-pagos. No espaço fora da rede, nos últimos dois anos, novos players emergentes
começaram a fornecer produtos solares certificados de alta qualidade com esquemas de pagamento mais flexíveis, como o modelo pay-as-
you-go (PAYGO). Os provedores PAYGO em Moçambique atendem atualmente cerca de 15.500 clientes. Entre os 20 países do mundo com
maior défice de acesso, Moçambique aumentou o acesso à electricidade a um ritmo superior à média global (Figura 1).

6 Atlas de Energias Renováveis de Moçambique, 1ª Edição 2014.


7 Operacional: Central Térmica de Ressano Garcia (Central Térmica de Ressano Garcia, CTRG) (175 MW, gás), Gigawatts (100 MW, gás),
Kuvaninga (40 MW, gás), Central Térmica Maputo (CTM) (100 MW, gás), Mucuba (40 MW, solar).
8 Moçambique tem um total de 128 centros administrativos.

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Figura 1. Os 20 países com o maior déficit de acesso no período 2010 - 2016

Fonte: Banco Mundial, Tracking SDG79 .

11. A acessibilidade dos consumidores tem sido um atributo importante do desenho tarifário. A tarifa social da EDM (Mt
1,07/kWh = US$c1,7/kWh) é adequada para assegurar a acessibilidade do nível de subsistência (cerca de 30 kWh) do serviço de
electricidade – cerca de 1,3 por cento das despesas de um agregado familiar de baixo rendimento. Isto é verdade para todas as
províncias de Moçambique, mesmo nas províncias pobres, os agregados familiares podem pagar volumes de subsistência de
electricidade (Anexo 3). De acordo com a política tarifária universal do GoM, esta tarifa aplicar-se-ia tanto à ligação à rede como à
ligação à mini-rede, garantindo que o serviço de electricidade seja acessível aos segmentos pobres da população moçambicana.

12. Existe um mercado considerável, mas incipiente, para soluções autônomas fora da rede, dominado por empresas
solares privadas. Estas soluções são amplamente reconhecidas nos lares moçambicanos como fontes alternativas de energia que
podem substituir velas, pilhas e querosene. No entanto, devido ao baixo poder de compra das famílias, o mercado tem sido dominado
por produtos de baixa qualidade que são comercializados em mercados informais (não tributados). Isso afetou negativamente a
confiança do consumidor em soluções solares. Produtos solares de alta qualidade estão disponíveis em Moçambique, mas os preços
não são acessíveis para a maioria da população. Algumas empresas que oferecem produtos de alta qualidade adotaram a opção
PAYGO para reduzir a exigência de pagamento antecipado e, assim, aumentar a acessibilidade; ainda assim, essas empresas
permanecem pequenas, voltadas para consumidores localizados em áreas urbanas e periurbanas de grandes cidades. Parceiros de
desenvolvimento, como a Suécia e o Reino Unido, lançaram programas destinados a fornecer apoio financeiro por meio de doações e
linhas de crédito para capital de giro para esses fornecedores de soluções fora da rede.

Desafios substanciais permanecem no setor de energia

13. Em primeiro lugar, o sistema moçambicano de transporte de electricidade continua fraco e está separado em três
subsistemas. Os sistemas norte e central estão interligados, embora com uma ligação relativamente fraca, não existindo ligação interna
com o sistema sul, onde se concentra a maior parte da procura. A electricidade de Cahora Bassa, a principal central eléctrica de
Moçambique, localizada no sistema norte, é encaminhada para o sistema sul através da rede da África do Sul. A rede de transporte de
Moçambique carece de resiliência e não está suficientemente espalhada para permitir o desenvolvimento das redes de baixa tensão em
todas as áreas onde a expansão do acesso é necessária. Falta de nacional

9 https://trackingsdg7.esmap.org/data/files/download-documents/chapter_2_electrification.pdf.

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a interconectividade impede que a capacidade instalada seja eficientemente despachada e atenda à crescente demanda de eletricidade no
norte.

14. Em segundo lugar, a EDM está passando por uma


Figura 2. Evolução Média das Tarifas Domésticas da EDM
situação financeira frágil. Isso se deve a uma combinação de: (a)
deterioração da situação macroeconômica; (b) tarifas de varejo que
não cobrem o custo de compra e operação de energia; (c) gastos
de capital (CAPEX) para reabilitação da rede e aumento do acesso
à energia não sendo adequadamente financiados; (d) condições
adversas no mercado regional de energia (queda nos preços de
exportação); (e) abastecimento limitado da HCB devido a
constrangimentos hidrológicos; e (f) altas perdas de eletricidade
estimadas em 29,8 por cento (em 2018). Apesar de vários
ajustamentos tarifários, o último introduzido em dezembro de 2018,
a EDM tem vindo a acumular perdas operacionais em regime de
acréscimo, bem como atrasos a pagar significativos em regime de
caixa. A situação financeira da EDM também se agravou devido à Nota: (e) valor estimado. Fonte: Banco Mundial com base na data
acumulação de contas a receber em atraso, nomeadamente das EDM.2018.

exportações de electricidade para a Zambia Electricity Supply


10
Corporation (ZESCO). Apesar de um processo de
reestruturação parcial da dívida e de um fornecimento de eletricidade mais regular por parte da HCB em 2018, a EDM continua exposta a
vários fatores exógenos e a sua situação financeira mantém-se apertada.

15. Em terceiro lugar, cerca de dois terços dos moçambicanos não têm acesso à electricidade, o que está abaixo da média A
para a África Subsaariana. 11
prestação de serviços de electricidade demonstra disparidades entre as zonas urbanas e rurais (54 por
cento da população urbana tem acesso, em comparação com apenas 6 por cento da população rural com serviço de electricidade ). Nas
áreas rurais, enquanto o FUNAE conseguiu chegar a 260 aldeias (e 580 escolas e 561 centros de saúde), uma esmagadora maioria da
população rural usa modos alternativos de iluminação, como querosene e velas, para sobreviver sem eletricidade. O custo dos programas
de electrificação não é coberto pelas tarifas de electricidade nem a EDM recebe subsídios do Governo para o efeito. Até agora, a EDM e o
FUNAE têm implementado os investimentos de eletrificação com recursos disponíveis limitados com base em prioridades pouco claras
definidas a nível político e sem planeamento adequado seguindo a priorização de baixo custo. Adicionalmente, a sustentabilidade do serviço
prestado pelo FUNAE, que opera num modelo de pagamento por serviço, continua a ser um desafio devido a um modelo de negócio não
comprovado.

10 Ao longo do ano de 2016, a ZESCO, acumulou dívidas em atraso à EDM no valor de 60 milhões de dólares. O reembolso destes atrasados ainda está em
negociação entre as duas concessionárias.
11 A taxa média de acesso ao serviço de eletricidade para os países da África Subsaariana é de 38 por cento.

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Figura 3. Evolução das Ligações e Acessos à Electricidade em Moçambique

Evolução do número de clientes e novas ligações na EDM Taxa de acesso à eletricidade (2018)

Fonte: EDM (2019).


Nota: A Estratégia Nacional de Electrificação (NES) representa um ímpeto renovado e uma mudança de paradigma na busca de
Moçambique para alcançar o acesso universal até 2030 – 70 por cento da rede e 30 por cento fora da rede.

16. O GoM lançou recentemente o “Programa Nacional de Energia para Todos”, representando um marco
fundamental para alcançar todos os moçambicanos com acesso à eletricidade até 2030.
O Governo, com o apoio do Banco Mundial e de outros parceiros de desenvolvimento (PD), patrocinou consultas e workshops
desde Outubro de 2016 para discutir os princípios de uma NES que permitiria a Moçambique atingir o acesso universal até
2030. O Roteiro da NES propõe que durante o período inicial fase A EDM deve assumir a liderança na identificação e
implementação de projetos on-grid seguindo critérios de priorização de projetos e esquemas de eletrificação, enquanto o
FUNAE se concentra na implementação de soluções fora da rede. O FUNAE irá então entregar a operação e manutenção
(O&M) das mini-redes à EDM para actividades comerciais e operacionais. O NES constitui os seguintes elementos-chave:

a. O GoM, através do MIREME, determina os locais prioritários a serem electrificados – dentro e fora da rede e fornece
os meios financeiros através da contribuição do governo do orçamento, impostos dos concessionários de
produção e exportações, financiamento concessional dos PDs e contribuição dos utilizadores existentes através
de um sistema de electrificação imposição;

b. EDM e FUNAE implementam o processo de electrificação com normas técnicas optimizadas e novas
procedimentos;

c. A ARENE aprova tarifas de eletricidade que permitem recuperar o custo eficiente da prestação do serviço; e
d. A electrificação é prosseguida de forma sistemática seguindo princípios de custo mínimo que contemplam os
objectivos de desenvolvimento do GoM e optimização do desenho técnico da rede.

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Figura 4. Representação Esquemática NES do Relacionamento Institucional

Fonte: GoM (2018).

de Os requisitos de financiamento do NES são de US$ 540 milhões por ano. As conexões de eletricidade precisarão aumentar
17,165.000 por ano em 2018 para 350.000 em 2020 e para 590.000 em média entre 2025 e 2030 para alcançar o acesso universal até 2030,
com um investimento estimado de US$ 6,5 bilhões. Espera-se que 70 por cento da população esteja conectada à rede, enquanto 30 por
cento serão fornecidos com soluções de energia fora da rede. Quintuplicar o número de consumidores de cerca de 1.550.000 em 2017 para
cerca de 7.800.000 até 2030 desafia não apenas a distribuição e as práticas comerciais, mas também a transmissão e a geração. Vai exigir
uma reestruturação interna completa da gestão, operações, logística, Figura 5. Projeções NES sobre conexões elétricas
quadros técnicos e sistemas da EDM para poder incorporar cerca de
três vezes mais o número de novos clientes e

fornecer serviços de qualidade aos consumidores existentes e novos.

18. O NES defende uma abordagem complementar abrangendo


soluções de rede e fora da rede.
Considerando as ambições e os desafios para alcançar o acesso
universal em Moçambique, é necessária a adoção de múltiplas
modalidades de eletrificação, incluindo a densificação de áreas já
eletrificadas para chegar a todos os domicílios, empresas e equipamentos
públicos existentes, expansão da rede nacional para todas as áreas
onde isso é

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economicamente viável. Isso criará massa crítica para contribuir financeiramente para alcançar áreas remotas e não
atendidas do país, onde altos custos de desenvolvimento são combinados com baixa acessibilidade da população. Em
paralelo, serviços de eletricidade fora da rede por meio de mini-redes e sistemas solares domésticos autônomos (SHS)
podem ser fornecidos como uma solução intermediária. Uma análise preliminar da Análise de Opções Geoespaciais de
Moçambique para a Electrificação Universal (financiada pelo Programa de Assistência à Gestão do Sector da Energia
[ESMAP]) mostra que cerca de 14 por cento da população (4 milhões) está na proximidade da rede nacional e pode
potencialmente estar ligada através da densificação da rede. Adicionalmente, áreas que não são actualmente servidas
pela EDM poderão ser servidas através da extensão da rede que requer investimentos em transporte e distribuição,
mini-redes ou por SHSs. O número de potenciais beneficiários varia em função das prioridades de expansão da rede
nacional e da migração para assentamentos urbanos nos 12 anos seguintes.
Figura 6. Resultados preliminares da análise de opções para a eletrificação de menor custo de Moçambique

Fonte: ESMAP - Análise das Opções Geoespaciais de Moçambique para a Electrificação Universal.
Observação: Tanto a concessionária de serviços públicos quanto os provedores de serviços privados terão que aumentar substancialmente para atender às metas do NES.

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19. A EDM está a implementar medidas multifacetadas para melhorar o seu desempenho operacional e financeiro. O
Sistema Integrado de Gestão, (Sistema Integrado de Gestão, SIGEM), financiado pelo Banco Mundial através do Projecto de
Desenvolvimento e Acesso à Energia (EDAP)(P108444) consistiu na incorporação pela EDM de um conjunto de sistemas de
informação de gestão (MIS) e outros ferramentas para melhorar a eficiência, transparência e responsabilidade nas operações em
todas as áreas de negócios, bem como aprimorar a governança corporativa dentro da empresa e para as partes interessadas
externas. Como resultado, em 2018 a EDM pôde, pela primeira vez, publicar as suas demonstrações financeiras de 2017
auditadas externamente sem qualquer reserva. O Projeto de Melhoria de Eficiência Energética e Confiabilidade (PERIP) (P158249)
em andamento garante a aplicação efetiva das funcionalidades do MIS incorporado em processos e atividades realizadas em
todas as áreas de negócios. As atividades a serem fortalecidas compreendem, entre outras: (a) reforço do sistema de gestão
financeira (GF) da empresa, incluindo a publicação de demonstrações financeiras auditadas; (b) otimização do ciclo de receita
para clientes pós-pagos, gerenciamento de clientes pré-pagos e atendimento ao cliente; (c) proteção de receita de vendas para
grandes clientes, incluindo a implementação de uma segunda fase visando 10.000 usuários; e (d) modernização da infraestrutura
da rede de dados, para garantir a otimização e alta disponibilidade dos sistemas de dados comerciais e financeiros. A consolidação
bem-sucedida desses processos criará condições para gerenciar grandes programas de eletrificação.

20. Empresas privadas de energia solar estão interessadas em expandir os negócios. As empresas solares já estão a
operar em Maputo, Gaza, Inhambane e Manica12 e foi indicado um forte interesse em operar em Nampula e Zambézia devido à
sua dimensão e densidade populacional. No entanto, a indústria fora da rede tem que superar dois desafios principais: primeiro,
do lado da oferta, a maioria dos distribuidores de produtos solares é informal, sem registro comercial e pagamento de impostos
ao governo. Poucos produtos solares são certificados por normas internacionais como a Lighting Africa e, portanto, a qualidade
dos produtos no mercado varia significativamente. Além disso, a rede de distribuição de produtos e acessórios solares é limitada
e está presente principalmente em áreas urbanas, com alcance insuficiente para áreas remotas onde essas soluções solares são
mais úteis. Em segundo lugar, do lado da demanda, considerando as baixas taxas de poupança da população de baixa renda, há
preocupações de acessibilidade mesmo para produtos pico-solares. A otimização dos ativos de capital existentes baseados na
rede, o piloto de um novo modelo de negócios para mini-redes e o piloto de um mecanismo de financiamento para SHSs e suas
âncoras de sustentabilidade são aspectos fundamentais para criar espaço para a concessionária pública e o setor privado fazerem
parceria na expansão do acesso à eletricidade.
21. A criação de uma plataforma para a participação do setor privado na prestação de serviços de energia acelerará
a entrega de soluções energéticas à população. Uma característica fundamental do NES para ampliar a implantação de
soluções fora da rede é atrair a participação do setor privado para o mercado fora da rede, particularmente como parceiros no
componente de geração de mini-redes e como varejistas de SHSs autônomos. O projeto testará a criação de um mecanismo de
financiamento baseado em resultados para apoiar a expansão do mercado de energia fora da rede em províncias onde a incidência de pobr

22. Equilibrar a sustentabilidade financeira do setor com a acessibilidade do consumidor é uma pré-condição para
a implementação bem-sucedida do “Programa Nacional de Energia para Todos” de Moçambique. Para garantir que a
expansão do acesso não impõe mais encargos financeiros à EDM, o financiamento do programa será reembolsado pelo governo
e não será refletido no balanço da EDM13. Mais importante ainda, o programa aborda diretamente o

12 Em Gaza, Inhambane e Manica, 35-45 por cento da população vive abaixo da linha da pobreza de acordo com estimativas do Banco Mundial. Em
Nampula e Zambézia, estima-se que 60-65 por cento das pessoas vivam abaixo da linha da pobreza.
13 O projecto assegurará a complementaridade com o programa de modernização e recuperação operacional em curso da EDM no âmbito do PERIP
em curso, focando-se na reabilitação e modernização da infra-estrutura de rede, na melhoria da eficiência comercial e operacional da EDM e na
disponibilização de capacitação técnica e capacitação. O projeto também se alinha com os esforços de recuperação financeira do setor, que se baseiam
nos resultados do Estudo de Custo do Serviço (financiado pelo Banco Mundial no âmbito da assistência técnica SE4ALL) que forneceu uma nova
metodologia tarifária para estimar o custo eficiente da prestação de serviços de eletricidade, bem como as bases analíticas para o desenvolvimento de
um Plano de Fortalecimento Financeiro (FSP) abrangente, atualmente em preparação com o apoio do Banco Mundial, por meio do ESMAP (consulte o
Anexo 4 para obter detalhes).

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barreiras de acessibilidade dos consumidores. Actualmente, o custo inicial mínimo de ligação pago pelos novos utilizadores de
electricidade em Moçambique é de MZN 3.500 (aproximadamente US$60) e representa aproximadamente 1,5 vezes a despesa
mensal do agregado familiar para o quintil de rendimento mais baixo e 13 por cento para o quintil de rendimento mais alto. O projecto
financiará todos os trabalhos de electrificação A EDM recuperará as despesas de funcionamento (OPEX) para servir todos os seus
clientes através das Receitas Tarifárias Permitidas definidas pela autoridade competente.

23. Este projeto faz parte de um esforço coordenado da comunidade de doadores para implementar o NES. O projeto
estabelece uma colaboração coordenada entre PDs e o setor privado por meio da concepção de incentivos financeiros para reduzir
custos, criar um efeito de demonstração de soluções fora da rede e desenvolver um mercado para esses produtos.
Reconhecendo a necessidade de harmonizar e simplificar os procedimentos independentemente das fontes de financiamento, o
Governo da Noruega e o Banco Mundial criaram um Fundo Fiduciário de Multidoadores de Energia para Todos em Moçambique
(MDTF) administrado pelo Banco Mundial para investimentos em ligações à rede . O Governo da Suécia e a Comissão Européia (CE)
também manifestaram interesse em participar deste MDTF e estão atualmente em processo de aprovação. Este MDTF facilitará a
implementação do programa e garantirá que os recursos apoiem totalmente os princípios do NES estabelecidos pelo GoM,
particularmente para on-grid com maior potencial para atingir um maior número de novas famílias de forma sustentável. No espaço
off-grid, o Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DfID), os governos da Suécia e da Noruega14 e o Banco
Mundial estão apoiando a implementação do NES por meio de diferentes iniciativas e projetos com o acordo para maximizar a
colaboração (mais detalhes em o apoio de doadores para atividades fora da rede são apresentados no Anexo 4).

Tabela 1. Pipeline de Apoio dos Doadores à Electrificação em Moçambique

DP Fora da rede Na grade Projeto


BRILHO (Energy Africa). Objetivo: Incentivar a inovação e os investimentos do setor privado
DFID US$ 30,0 nos segmentos de energia solar fotovoltaica (PV), fogões melhorados e micro/mini-rede.

Energia Rural para o Desenvolvimento Rural (RERD). Objectivo: Apoiar o FUNAE na melhoria
Bélgica
US$ 13,8 da sua capacidade de planeamento e gestão de projectos; e financiar a construção de mini-
(Habilitar)
redes hidrelétricas.
Embaixada da Suécia, através do Africa Enterprise Challenge Fund (AECF)
Embaixada de
US$ 6,5 Objetivo: Fornecer uma doação equivalente para provedores de soluções de ER, incluindo mini-
Suécia
rede, SHSs e soluções de cozinha limpa.
Embaixada de O Beyond the Grid Fund for Africa concentra-se em fornecer incentivos financeiros para empresas
US$ 11,0
Suécia privadas para soluções de energia fora da rede.
Embaixada de
US$ 20,0 ProEnergia (MDTF) (na rede)
Noruega15
Embaixada de
US$ 20,0 ProEnergia (MDTF) (na rede)
Suécia16

ProEnergia (MDTF) (on-grid).


EC17 US$ 17,0 US$ 30,0
Programa em preparação para apoiar mini-redes e subsectores fora da rede Projecto de
Estado alemão- US$ 3,5 Desenvolvimento Económico Sustentável. Objetivo: Apoio Comercial

14 O governo da Noruega está fornecendo financiamento (US$ 350.000) para estudos de pré-viabilidade para soluções fora de energia baseadas em
energia solar e mini hidrelétricas nos seguintes locais: Liziunga (distrito de Lago), Matchedje (distrito de Sanga), Nzizi (distrito de Muembe), Mississi (distrito
de Mandimba), Mitomone, Chala (distrito de Chimbunila) e Nairubi (distrito de Majune) e Lupiliche (distrito de Lago).
15 O Governo da Noruega concluiu a sua contribuição para o MDTF com a IDA em dezembro de 2018, incluindo taxas administrativas.
16 O Governo da Suécia está obtendo aprovação para sua contribuição ao MDTF com a IDA, incluindo taxas administrativas.
17 A EC indicou interesse em contribuir para o MDTF e está em processo de obtenção de aprovação, incluindo taxas administrativas.

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DP Fora da rede Na grade Banco


controlado de Projetos e Investimentos (Banco Comercial e de Investimentos, BCI) para a criação de uma
Desenvolvimento linha de crédito para energias renováveis e eficiência energética.
banco
Governo
US$ 5,0 Programa em preparação para apoiar mini-redes e SHS.
da Itália
Banco Mundial US$ 16,0 US$ 66,0 ProEnergia
Total US$ 102,8 US$ 136,0

24. O projeto apresenta uma abordagem abrangente para apoiar a cadeia de valor do setor de energia em Moçambique.
A carteira de energia do Banco Mundial em Moçambique, incluindo operações recentemente encerradas e em curso, abrange todos
os subsectores de energia, desde a produção, transmissão e distribuição, até ao comércio regional de energia. O projeto enquadra-
se bem neste vasto e diversificado portefólio e complementa bem algumas das operações em curso, nomeadamente o PERIP
aprovado em 2017 e projetos regionais em preparação.

C. Relevância para objetivos de nível superior

25. O projeto está totalmente alinhado com o Quadro de Parceria com o País (CPF) em andamento do Grupo do Banco
Mundial (WBG) para Moçambique FY17–FY2118 . A operação proposta apoiará diretamente, na Área de Foco 1 (“Promovendo o
Crescimento Diversificado e Maior Produtividade”), o objetivo estratégico de Expandir o Acesso e Melhorar a Confiabilidade da
Eletricidade, ajudando a aumentar a prestação de serviços de eletricidade por meio da extensão da rede e fornecimento de serviços
fora da rede soluções em todo o país. Além disso, o projeto proposto apoiará, na Área Focal 2 (“Investir em Capital Humano”), o
objetivo estratégico de Aumentar a Base de Competências e Melhorar a Prestação de Serviços de Saúde, fornecendo acesso ao
serviço de eletricidade a instituições públicas nas áreas-alvo do projeto.
Além disso, o projeto contribuirá para as questões transversais do CPF, como gênero e mudanças climáticas, apoiando o acesso
igualitário a mini-redes de energia renovável e de baixa emissão e SHSs, reduzindo a exposição das mulheres à poluição do ar
interior e proporcionando-lhes acesso para melhores serviços de saúde, particularmente para serviços maternos.

26. O projeto também ajudaria a atingir os objetivos gêmeos do WBG de redução da pobreza e prosperidade compartilhada, e
está alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS7), Energia Sustentável para Todos (SE4ALL) e o Documento
de Diretrizes do Setor de Energia do Banco Mundial19. O fornecimento de conexões elétricas aumentará o acesso aos serviços de
eletricidade para famílias pobres em áreas rurais e urbanas, permitindo oportunidades de estudo e trabalho, contribuindo para
aumentar a qualidade de vida e melhorar a segurança noturna e estimular atividades fora da fazenda e interação econômica. O
aumento do acesso ao fornecimento confiável de eletricidade não apenas reduzirá os custos e melhorará a lucratividade das
empresas, mas também é fundamental para permitir a criação de novas empresas lideradas pelo setor privado, o que estimula o
crescimento do PIB. O projeto também está alinhado com o relatório sobre Igualdade de Gênero e Desenvolvimento20 e com a
Estratégia de Gênero do WBG “Igualdade de Gênero, Redução da Pobreza e Crescimento Inclusivo” (FY16 -FY23).

27. A carteira do Banco Mundial está bem alinhada com os princípios de 'Maximizar o Financiamento para o Desenvolvimento'.
O projeto faz parte de um envolvimento mais amplo do Banco Mundial no setor de energia, fornecendo apoio em toda a cadeia de
valor. O WBG está alavancando sinergias entre o Banco Mundial e a IFC, que visa ter um impacto transformacional no fortalecimento
do abastecimento de energia de Moçambique. No âmbito do JIP, o financiamento da IDA concentra-se principalmente na melhoria
dos serviços de eletricidade por meio da reabilitação e reforço da rede, bem como no fortalecimento

18
Número do relatório: 104733. Discutido em 27 de abril de 2017.
19
Número do relatório: 79597.
20 Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2012 – Igualdade de Gênero e Desenvolvimento. Banco Mundial (2011).

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do funcionamento financeiro e operacional da concessionária através do PERIP recentemente aprovado, juntamente com o investimento
do setor público no sistema de transmissão. O projeto fornece financiamento do setor público para eletrificação da rede onde o financiamento
comercial não é considerado viável, ao mesmo tempo em que apoia o aumento da participação do setor privado em O&M e prestação de
serviços fora da rede. A mitigação de riscos e o financiamento pelo WBG foram fundamentais para atrair alguns dos principais IPPs e
mobilizar investimentos privados no setor de energia.

II. DESCRIÇÃO DO PROJETO

A. Objetivo de Desenvolvimento do Projeto

Declaração DOP

28. O Objectivo de Desenvolvimento do Projecto é aumentar o acesso ao serviço de electricidade em Moçambique.

Indicadores de Nível PDO

29. O indicador do Nível PDO é: Pessoas atendidas com serviços de eletricidade novos ou melhorados (número).

B. Componentes do Projeto

30. O projeto proposto contribui para a implementação do “Programa Nacional de Energia para Todos” e apoiará a expansão do
acesso à eletricidade nas áreas periurbanas e rurais, ampliando e densificando a rede existente e promovendo o uso de energia fora da
rede soluções naquelas áreas onde a extensão da rede é considerada economicamente inviável. O programa nacional também é financiado
pelo GoM, PDs e outras fontes indicadas pelo NES. As previsões de desembolso são indicativas e serão aceleradas de acordo com o
progresso da implementação, conforme necessário.

31. A premissa subjacente é aproveitar as economias de escala na infraestrutura de rede existente. Embora a rede chegue a todos
os 154 distritos do país com as redes de distribuição existentes, um número significativo de estruturas (domicílios, empresas, etc.) ainda
não está conectado. Isso cria uma oportunidade de usar a capacidade disponível da infraestrutura existente para construir redes de
distribuição adicionais e conexões de serviço para incorporar e fornecer novos usuários. Nos assentamentos a serem eletrificados, o projeto
vai “varrer” as áreas conectando todos os novos clientes potenciais à medida que as linhas de distribuição forem sendo estendidas. Esta
abordagem irá maximizar as economias de escala no processo de ligação, minimizar o tempo de ligação e prevenir a discriminação contra
os agregados familiares chefiados por mulheres (FHH), promovendo a igualdade de género.

32. O projeto é complementado por três importantes iniciativas de assistência técnica. Primeiro, uma ferramenta de planejamento
geoespacial determinará como expandir a rede elétrica de maneira ideal, identificando locais de mini-rede economicamente viáveis e
sugerindo áreas de foco prioritário para soluções solares independentes. Em segundo lugar, uma avaliação do mercado fora da rede
fornecerá informações sobre o status, os participantes e as barreiras para as soluções fora da rede. Em terceiro lugar, uma revisão do
projeto da grade de baixo custo definirá os padrões para maximizar o uso de recursos e, assim, maximizar o acesso. Esta técnica promove
o uso de esquemas de retorno de terra de fio único (SWER) e fio blindado quando a carga e as condições geográficas são adequadas.
Espera-se que reduzam significativamente o custo de ligação dos agregados familiares em comparação com as linhas trifásicas tradicionais
actualmente utilizadas em Moçambique para a expansão do acesso à electricidade baseada na rede. Estas actividades estão actualmente
em curso, financiadas pelo Banco Mundial através do ESMAP e do PERIP.

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Componente A: Eletrificação Periurbana e Rural – (custo estimado equivalente a US$ 126 milhões: Doação da IDA -
US$ 60 milhões, Fundo Fiduciário de Múltiplos Doadores – US$ 66 milhões)

33. Este componente financiará o projeto, aquisição de materiais e trabalhos de construção necessários para eletrificar
todas as residências e empresas participantes nas áreas-alvo do projeto com alta densidade populacional, localizadas
próximas às redes elétricas existentes (nas áreas periurbanas e rurais). A EDM e o GoM identificaram mais de 500
assentamentos a serem eletrificados em aproximadamente 20 distritos em todo o país. A identificação do local foi feita com
base nos requisitos técnicos e perfis de carga. A seleção final dos locais será confirmada pela ferramenta de eletrificação
geoespacial (atualmente em desenvolvimento) com base em uma abordagem de menor custo. Cerca de 74 por cento
desses assentamentos estão em áreas rurais. Espera-se que o componente conecte cerca de 250.000 domicílios, dos quais
185.000 estão em áreas rurais e 65.000 em áreas periurbanas. Espera-se que cerca de 50 por cento das novas ligações
sejam feitas nas cinco províncias mais pobres de Moçambique – Niassa, Nampula, Zambézia, Cabo Delgado e Sofala. Em
particular, prevê-se a realização de mais de 85.000 ligações em Nampula.

O componente introduz novos acordos de implementação (por exemplo, 34. responsabilidades claras para cada
agência implementadora e acordos de supervisão aprimorados) e novos acordos de aquisição (por exemplo, aquisição de
equipamentos principais em massa e contratos independentes para projeto, construção e instalação) para maximizar o
recursos disponíveis e implementar o projeto de forma eficiente com a expectativa de reduzir os custos de conexão e,
assim, maximizar o número de ligações por dólar investido. O custo médio por conexão é de aproximadamente US$ 505,
com base na experiência dos últimos projetos financiados pelo Banco Mundial em Moçambique.

35. Nos povoados que estão a ser electrificados, a EDM vai também apoiar os novos utentes com a disponibilização
de quadros prontos para os agregados familiares que não tenham condições físicas ou meios para fazer a cablagem
interna. Isso eliminará a abordagem fragmentada que conecta cada residência/negócio/instalação da comunidade uma vez
que uma inscrição individual é enviada e a taxa de conexão é paga, um processo que é caro e demorado, resultando na
perda de economia de escala.

de O projeto aborda a barreira mais importante do lado da demanda em projetos de eletrificação. 36. A taxa mínima
ligação foi de MZN 3.500 (aproximadamente US$60) e aumenta com a distância à infra-estrutura existente. A taxa de
ligação tem sido inacessível – para uma grande parte da população moçambicana, mesmo para aqueles que vivem dentro
da pegada de rede da EDM. Isso é particularmente relevante para as ESFs, que enfrentam restrições financeiras para
pagar taxas de conexão. O GoM está empenhado na racionalização da tarifa de ligação no âmbito da implementação do
Programa Nacional de Energia para Todos. A política e os procedimentos incluem a remoção da cobrança inicial de
conexão. O valor será conhecido publicamente antes da conexão. Os recursos arrecadados pela EDM através dessas
cobranças serão alocados para a Conta de Eletrificação de acordo com o NES. Este acordo não deverá afectar
adversamente as necessidades de receitas da EDM para cobrir os custos das operações e actividades de manutenção nas
novas áreas ligadas, uma vez que estes custos serão recuperados através da factura de electricidade.

Componente B: Eletrificação fora da rede (equivalente a US$ 13 milhões da IDA)

Subcomponente B.1: Mini-redes (equivalente a US$ 10 milhões da IDA).


37. Esta atividade apoiará a eletrificação de áreas onde o fornecimento de eletricidade através de mini-redes representa
a opção de menor custo do ponto de vista do país. A localização das mini-redes será informada pelos resultados da Análise
de Opções Geoespaciais de Moçambique para a Electrificação Universal (financiada pelo ESMAP) que inclui a identificação
inicial do local feita pelo FUNAE. O FUNAE identificou 13 potenciais locais de mini-redes em vários distritos no norte de
Moçambique para serem abastecidos através de energia solar fotovoltaica combinada e armazenamento em bateria com
uma capacidade total estimada de 2,6 MWp e com potencial para atingir 7.000 consumidores. O projeto proposto financiará o

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construção de até seis dessas mini-redes, agregando aproximadamente 4.000 novos clientes. Nos assentamentos a serem eletrificados
pela mini-rede, o projeto proposto conectará todos os clientes potenciais em locais selecionados, garantindo economias de escala.

38. As mini-redes serão desenvolvidas sob um PPP em que os IPPs irão investir, operar e manter as instalações de geração de
cada mini-rede sob PPAs com a EDM a serem licitados competitivamente; e a rede de distribuição e conexões de serviço serão
investimentos públicos financiados pelo projeto e operados pela EDM. Este arranjo aumentará a participação privada na eletrificação
rural. O FUNAE irá contratar a concepção e construção dos componentes da rede de distribuição da mini-rede e supervisionar as
actividades de implementação. A infra-estrutura construída pelo FUNAE será transferida para a EDM para prestação de serviços e O&M.
21
as mini-redes passarão a ser consumidores da EDM e enfrentarão a tarifa nacional Assim, os novos beneficiários do
uniforme.

39. As mini-redes serão implementadas numa abordagem faseada. A primeira fase será composta por cerca de seis sites,
selecionados com base em critérios definidos no NES e em colaboração com investidores privados. Nesses sites será testado o conceito
de PPP. Se a abordagem for bem-sucedida, os sites restantes serão implementados de maneira semelhante. A fim de aumentar a
atratividade de pequenos IPPs solares, o projeto poderia fazer parceria com a International Finance Corporation (IFC) no apoio à EDM
na aquisição competitiva e implementação sob acordos IPP de um portfólio de sistemas on-grid e mini-grid.

Subcomponente B.2: Financiamento baseado em resultados (RBF) fora da rede (equivalente a US$ 3 milhões da IDA).

40. Este subcomponente apoiará a expansão do mercado de energia fora da rede em Moçambique com foco em
22
províncias selecionadas na região norte, onde a incidência de pobreza é alta. SHSs com A Facilidade apoiará principalmente
certificação de qualidade e potencialmente outras tecnologias de energia, como bombas solares de água para agricultura e soluções de
cozinha eficientes. A RBF será desembolsada com base nos resultados verificados (por exemplo, entrada no mercado, vendas) por um
agente verificador independente, através de um Gestor de Fundos, ambos contratados pelo FUNAE. Tal instalação pode oferecer
remuneração financeira para produtos verificados de qualidade, criando credibilidade de tais produtos solares, criando um espaço para
novos participantes, bem como apoiando uma penetração mais profunda nos segmentos de consumidores da base da pirâmide. A
expectativa é atingir cerca de 18 mil famílias.

41. Aproveitando os projetos de tais RBFs em outros países da África, esta instalação abrangerá três atributos principais. Em
primeiro lugar, as empresas venderão apenas Lighting Global ou produtos equivalentes de qualidade verificada e fornecerão serviço pós-
venda adequado. Actualmente, a maioria dos distribuidores de produtos solares em Moçambique são informais, sem registo comercial e
sem pagamento de impostos ao Governo. Poucos produtos solares são certificados por normas internacionais como a Lighting Africa e,
portanto, a qualidade dos produtos no mercado varia significativamente. Além disso, como muitos dos fornecedores de produtos não
estão sediados em Moçambique, a garantia do produto ou o suporte ao cliente são muito escassos. Em segundo lugar, as empresas
receberão incentivos para os distritos mais pobres das regiões selecionadas. Essa segmentação geográfica também ajudará a direcionar
as empresas para áreas onde os canais de distribuição são mais difíceis de estabelecer e as preocupações de acessibilidade são mais
pronunciadas. Em terceiro lugar, os pagamentos RBF serão estruturados para suportar o custo inicial de entrada no mercado para novos
participantes. Isso permitirá uma condição de mercado mais dinâmica – a RBF poderia pagar pela configuração inicial, conscientização
do consumidor, treinamento de agentes de vendas, etc. O FUNAE contratará serviços de consultoria para gerenciar a RBF, pois esta é a
primeira oportunidade desse tipo. A RBF será gerida por um

21 A fim de assegurar que a qualidade do serviço cumpre os padrões aplicáveis, a EDM pode subcontratar a O&M dos activos da rede e os serviços de
retalho a contratantes privados qualificados através de um contrato de O&M.
22 As províncias piloto serão acordadas em consulta com o GoM e o FUNAE. Nampula e Zambeze são considerados fortes candidatos devido à sua
grande população e alta densidade populacional. Estas duas províncias também são identificadas como prioridade regional no CPF.

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Gestor de fundos independente com altos padrões de transparência e integridade. Após o encerramento do projeto, a instalação pode continuar
a operar sob o FUNAE.

42. A facilidade complementará os esforços contínuos dos PDs para incentivar o mercado fora da rede com concessões e facilidades
de capital de giro para lidar com as barreiras. Vários PDs (por exemplo, Suécia, Reino Unido e EnDev) estão presentemente a apoiar o espaço
fora da rede em Moçambique, mas o apoio é fragmentado em parte devido à falta de visão estratégica e capacidade institucional do GoM
neste espaço. O projeto contribuirá para fortalecer a coordenação dos doadores e dotar o FUNAE de um instrumento para apoiar
estrategicamente a eletrificação fora da rede.

Componente C: Assistência Técnica e Apoio à Implementação (equivalente a US$ 9 milhões da IDA)

Subcomponente C.1: Assistência Técnica à EDM (US$ 6 milhões).

43. Este subcomponente financiará principalmente: (a) Capacitação e apoio à implementação da EDM, para despesas de gerenciamento
de projetos, como o financiamento de auditoria externa, supervisão da implementação, incluindo os instrumentos ambientais e de salvaguardas
para os investimentos, supervisão dos aspectos de saúde e segurança durante construção, bem como aprimoramento dos procedimentos de
compras e logística de materiais; (b) Programa de Envolvimento Comunitário inclui: campanha de conexão, que será sensível ao gênero, para
informar as pessoas em áreas-alvo sobre o custo dos serviços de eletricidade, pagamento uniforme para conexão de eletricidade a ser pago
em parcelas sem qualquer pagamento adiantado, procedimentos e práticas de segurança do processo de eletrificação e apoiar o programa de
sensibilização da EDM em curso que capacita uma rede de agentes comunitários nas áreas beneficiárias com o objetivo de reduzir as ligações
clandestinas; (c) Programa para jovens profissionais na EDM, para apoiar os esforços da EDM na construção da força de trabalho da nova
geração na empresa, selecionando de forma competitiva especialistas técnicos para apoiar as principais áreas de negócios da concessionária,
enquanto recebem treinamento prático organizado em conjunto com a EDM's Academy; e (d) Integração do género na EDM para aumentar a
participação do género na empresa através de iniciativas específicas lançadas pelo departamento de recursos humanos da EDM (formação,
igualdade de género e políticas de justiça, Selo Igualdade de Género, material de campanha de sensibilização).

Subcomponente C.2: Assistência Técnica ao FUNAE (US$ 3 milhões).

44. Esta actividade apoiará as despesas relacionadas com a gestão do projecto, tais como o financiamento da auditoria externa, o
acompanhamento da implementação dos instrumentos ambientais e de salvaguarda das componentes de investimento, bem como o
acompanhamento dos aspectos de saúde e segurança durante a construção e operação. Além disso, o FUNAE, com o apoio de consultores
contratados, desenvolverá uma estratégia empresarial alinhada com as funções que lhe foram atribuídas no âmbito do NES. Além disso, esta
atividade apoiará a capacitação e serviços de consultoria relacionados ao desenvolvimento de padrões de qualidade da Lighting Global para
SHSs; e criação e implementação de um gerente de instalações, bem como a aquisição de uma agência de verificação independente para a
instalação RBF.

Custo e Financiamento do Projeto

45. O projeto será um Financiamento de Projeto de Investimento regular (IPF) com duração de cinco anos. Será financiado por meio de
uma doação da IDA com cofinanciamento conjunto para o Componente A na forma de uma doação de um novo MDTF que foi estabelecido. A
Tabela 2 abaixo é indicativa e todas as despesas do Componente A serão divididas entre a doação da IDA e a doação do MDTF.

46. Espera-se que os recursos da doação, em um valor total indicativo de US$ 66 milhões para a parte executada do Beneficiário,
sejam garantidos e estejam disponíveis para cofinanciamento conjunto. O acordo de subvenção será assinado com base nas contribuições
recebidas no MDTF. 23
Recursos de subsídios adicionais serão então repassados para o

23 Em 30 de janeiro de 2019, o MDTF tinha um saldo disponível de US$ 2,725 milhões (equivalente).

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Governo à medida que são recebidos sem necessidade de processo de reestruturação ou financiamento adicional.
Caso o cofinanciamento não se concretize ou seja menor do que o esperado, recursos adicionais serão buscados potencialmente
por meio de um mecanismo de financiamento adicional da IDA ou o projeto será reestruturado para ser proporcionalmente
reduzido.

Tabela 2. Custo e Financiamento do Projeto

IDA
MDTF Total
Componentes do projeto Financiamento
(US$) (US$)
(US$)
Componente A: Eletrificação periurbana e rural 60 66 126

Componente B: eletrificação fora da rede 13 13

Componente C: Assistência técnica Apoio à implementação 9 9

C.1: Assistência Técnica à EDM 6 6

Suporte operacional 3

Programa de engajamento da comunidade 0,5

programa jovem profissional 1

Integração de gênero 0,5

Capacitação e Estudos Setoriais 1


C.2: Assistência Técnica ao FUNAE 3 3

Apoio à implementação do FUNAE 1,0

Agente de verificação independente e serviços de consultoria para


instalação RBF 1,5

Capacitação 0,5

82 66 148

C. Beneficiários do Projeto

47. Os beneficiários diretos do projeto serão cerca de 272.000 novos clientes com serviços de eletricidade (através da
rede, mini-redes e SHS autónomos) incluindo agregados familiares (cerca de 1,45 milhões de pessoas representando quase 5
por cento da população), empresas e equipamentos públicos (800 ). Os beneficiários substituirão o consumo de querosene e
combustíveis alternativos. Cerca de metade das novas ligações serão feitas nas cinco províncias mais pobres de Moçambique
– Niassa, Nampula, Zambézia, Cabo Delgado e Sofala. Prevê-se a realização de mais de 85 mil ligações em Nampula. Cerca
de 74% dos beneficiários estão em distritos considerados rurais pelo censo de 2017. Portanto, o fornecimento de serviço de
eletricidade pode ter um impacto profundo nessas comunidades. A nova abordagem de aquisição24 é propícia para aproveitar
as capacidades locais para o fornecimento e instalação das conexões finais para novos clientes onde a participação local e
privada está em melhor posição dada a abrangência nacional do projeto. A participação privada também pode ocorrer na
geração e operação e gestão dos sistemas isolados.

48. O projeto também incentivará a comercialização do SHS em áreas selecionadas do país por meio de uma abordagem
RBF. Espera-se que esta instalação piloto forneça benefícios diretos para 4.000 residências conectadas a mini-redes e 18.000
residências e beneficiará empresas privadas expandindo a base de clientes para SHSs.

24 Fornecimento a granel versus contrato chave na mão.

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D. Função dos Parceiros

49. O projeto proposto representa um esforço coordenado dos PDs para implementar o NES. Tal esforço poderia harmonizar os
procedimentos para uma implementação mais rápida e estabelecer um pipeline de projetos para apoiar os esforços de eletrificação dentro e fora
da rede em Moçambique por cerca de US$ 240 milhões em rede e fora da rede. Reconhecendo a necessidade de harmonizar e simplificar os
procedimentos independentemente das fontes de financiamento, o Governo da Noruega e o Banco Mundial estabeleceram um Fundo Fiduciário
na escala de US$ 66 milhões (incluindo a contribuição indicativa do Governo da Suécia e da CE) administrado pelo Banco Mundial para
eletrificação na rede.
Isso facilitará a implementação do programa de eletrificação e garantirá que os recursos apoiem totalmente a implementação do NES.

E. Lições aprendidas e refletidas na concepção do projeto

50. Promovendo a eletrificação econômica. A concepção do projeto se beneficiou das lições aprendidas por concessionárias similares
na região que embarcaram em programas de eletrificação bem-sucedidos. A EDM e o FUNAE tiveram a oportunidade de trocar ideias com as
principais partes interessadas que implementaram o programa de eletrificação amplamente bem-sucedido no Quénia. Por meio dessa troca, as
seguintes características principais de sucesso sobre uma abordagem inovadora para a aquisição de atividades relacionadas a serviços de
eletrificação foram extensivamente discutidas e adotadas para o projeto, que substitui o uso de empreiteiros de Engenharia, Aquisição e
Construção (EPC) para o separado aquisição de (a) materiais a granel e (b) serviços de engenharia e construção. Isto irá requerer trabalho
adicional para a EDM, mas espera-se que se consiga um menor custo por ligação devido às grandes economias de escala na aquisição de
materiais a granel.

A eletrificação é suportada por planos de menor custo usando informações geoespaciais. Após o recente Sub 51.
A experiência da África do Saara no Quênia, Nigéria e Ruanda, as ferramentas de planejamento de menor custo do Sistema de Informação
Geográfica (SIG) tornaram-se a melhor prática no planejamento de eletrificação. Os planos geoespaciais de menor custo fornecem uma
ferramenta poderosa para o formulador de políticas equilibrar a necessidade de maximizar o uso eficiente de recursos públicos limitados com o
objetivo de oferecer oportunidades iguais para aqueles que vivem em áreas distantes da rede existente. Ao mesmo tempo, os planos geoespaciais
permitem identificar comunidades que possam requerer soluções de pré-eletrificação a curto e médio prazo, enquanto aguardam conexões de
padrão de serviço mais elevado.

52. Abordar a sustentabilidade a longo prazo dos serviços peri-urbanos e rurais ligados à rede. As lições aprendidas com o trabalho
analítico sobre planejamento de acesso de eletrificação geoespacial mostram que cargas de ancoragem em áreas rurais e priorizando a
eletrificação baseada em rede das áreas com usos produtivos de eletricidade de média a grande escala é um fator crítico de sucesso. Portanto,
priorizar a eletrificação de áreas-alvo com base na demanda potencial de cargas âncora existentes ou planejadas (por exemplo, aplicações
industriais, esquemas de irrigação e zonas agrícolas comerciais) poderia compensar a extensão da rede e a recuperação de custos de O&M por
meio da estrutura tarifária nacional uniforme, e poderia contribuir para a sustentabilidade da eletrificação baseada em rede em áreas periurbanas
e rurais. A priorização e o sequenciamento das extensões de rede da EDM serão informados pelos resultados do estudo de opções sobre o
acesso geoespacial à eletricidade.

53. A implantação de mini-redes onde a rede principal não chegará em tempo hábil e a integração de usos produtivos no projeto
são fatores-chave de sucesso para a eletrificação descentralizada. As mini-redes compatíveis com a rede neste projeto serão construídas
onde: (a) a rede principal não chegará no futuro previsível; e (b) as eletrificações isoladas fora da rede não atendem às necessidades de energia
dos usuários produtivos de eletricidade nas comunidades locais de maneira econômica. As mini-redes deste projeto serão construídas com
provisões para fusão com a rede principal se e quando a rede nacional for estendida para a mesma área, mitigando assim o risco de ativos
ociosos. Em

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em termos de seleção de locais para mini-redes, o projeto é coordenado com outros projetos de desenvolvimento para garantir a
capacidade de resposta às demandas de projetos de irrigação e agricultura, entre outros, e melhorar a sustentabilidade financeira das
operações de mini-redes com base nas receitas de usos produtivos de eletricidade de mini-rede.

54. As campanhas de conscientização dos consumidores sensíveis ao gênero são ferramentas importantes para o uso seguro da eletricidade.
A experiência em vários países da África Subsaariana mostra que campanhas de conscientização de consumidores sensíveis ao gênero
são importantes para educar – homens e mulheres – sobre os benefícios, uso correto e pagamento da eletricidade (fornecida por
serviços dentro ou fora da rede). Dado que as mulheres têm um papel reconhecido nas famílias como provedoras e gerentes de energia,
garantir que elas tenham informações suficientes sobre os procedimentos de conexão, custos, direitos do consumidor, segurança etc. é
fundamental para melhorar sua agência como cliente. Como parte dessas campanhas, geralmente são realizadas reuniões consultivas
adicionais com mulheres apenas para proporcionar um ambiente que as convide a levantar questões abertamente, situação que pode
ser improvável de acontecer se a reunião for desenvolvida em um grupo grande e misto. Serão exploradas parcerias com grupos
relevantes e partes interessadas que tenham conhecimento e presença na comunidade, incluindo os comités de energia e os agentes
comunitários que operam no âmbito do Programa de Envolvimento Comunitário da EDM, para melhorar a entrega de informação ao
consumidor pela EDM e FUNAE em contextos locais.

55. Fortalecimento da prontidão para implementação. A execução de grandes obras de infra-estrutura com financiamento do
Banco Mundial em Moçambique tem sido muitas vezes adiada devido à falta de prontidão de implementação no momento da eficácia
do projecto. Para mitigar o risco de atrasos na implementação das componentes de investimento, o Banco Mundial está a apoiar a EDM
e o FUNAE (através do PERIP) com a preparação antecipada de (a) normas da rede de distribuição de energia e especificações de
materiais; (b) identificação de potenciais locais de projeto; e (c) avaliações de salvaguardas ambientais e sociais.

56. Melhorar o processamento de contratos e FM. Para mitigar o risco de atrasos no processamento de contratos e
procedimentos de pagamento, algumas medidas foram acordadas entre o Banco Mundial e o GoM ao nível da carteira.
São relevantes para este projeto: (a) isentar os contratos com revisão prévia do Banco Mundial de novas aprovações da Autoridade
Tributária antes da execução e (b) usar Contas Designadas (DAs) em vez da Conta Única do Tesouro. Além disso, o risco de perdas
cambiais, que afetou vários projetos no passado, será mitigado ao permitir que as unidades de implementação de projetos (PIUs)
mantenham os recursos transferidos em uma conta em dólares americanos.

III. ACORDOS DE IMPLEMENTAÇÃO

A. Arranjos Institucionais e de Implementação

57. A EDM será responsável pela implementação das Componentes A e C.1. O FUNAE será responsável pela implementação das
Componentes B e C.2.

58. A EDM definirá as áreas a serem electrificadas com base nas prioridades de desenvolvimento técnico e político fornecidas pelo
MIREME. EDM, a PIU estará sob a Direcção de Energia Social ( DES)25, uma unidade recém-formada na EDM para liderar projectos
de electrificação. A PIU é dirigida por um Diretor e é complementada com pessoal adicional dada a dimensão da carteira de projetos
que gere, incluindo o PERIP em curso. A utilização deste acordo permitirá à EDM capitalizar a experiência de longa data e a capacidade
de implementar projectos financiados pelo Banco Mundial.

59. A EDM está a passar por reformas institucionais para enfrentar os desafios do sector e aproveitar melhor os recursos existentes. A
Unidade de Salvaguardas Ambientais e Sociais será uma unidade crítica para garantir a plena

25 This department was formerly known as Direccao de Electrificacao e Projectos.

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conformidade com os requisitos de salvaguardas do Banco Mundial durante a implementação deste projeto. A equipe desta unidade
será responsável por (a) realizar auditorias socioambientais; (b) supervisionar consultores sociais e ambientais; (c) orientar o Gerente
do Projeto nas principais questões sociais e ambientais; (d) preparar termos de referência para consultores ambientais; (e) monitorar
a implementação da Estrutura de Gestão Ambiental e Social (ESMF) e Estrutura de Política de Reassentamento (RPF) e quaisquer
Planos de Gestão Ambiental e Social (ESMPs), Planos de Ação de Reassentamento (RAPs) ou RAPs abreviados, (ARAP) conforme
aplicável; (f) fazer a ligação com as Áreas de Distribuição da EDM nas províncias visadas, em coordenação com a Direcção de
Segurança, Saúde e Ambiente da EDM, de forma a garantir o cumprimento das normas sociais e ambientais para as concessionárias
das áreas de distribuição; e (g) ligação com o MIREME.

60. A EDM está também a passar por uma Reforma da Cadeia de Abastecimento, que pretende elevar a qualidade das práticas de
aprovisionamento e abastecimento de inventário e gestão às melhores práticas internacionais. Esta reforma fortalecerá ainda mais a
conformidade da PIU com os requisitos de aquisição do Banco Mundial durante a implementação deste projeto. A reforma está a ser
conduzida pela recém-estruturada Direcção de Aprovisionamento e Logística e implica: (a) centralização e normalização das práticas
de aprovisionamento, orientadas por novos regulamentos e normas internacionais; (b) remodelação e optimização da capacidade de
armazenagem, de forma a garantir uma armazenagem óptima e segura dos stocks; (c) otimização e eventual atualização do módulo
de Logística para gerenciamento e controles de Contratos e Estoques; e (d) redesenho da rede de transporte para otimização de
tempo e custos de suprimentos. A capacidade do pessoal da nova direcção será reforçada através de formação personalizada.

61. O FUNAE será responsável pelas Componentes B e C.2. O FUNAE tem experiência na implementação de projetos financiados
pelo Banco Mundial, com o recente trabalho sobre “Investimentos na Componente de Energias Rurais e Renováveis” no âmbito do
EDAP. A manutenção e reforço da estrutura de gestão do projecto existente permitirá ao FUNAE capitalizar a experiência acumulada
e reduzir os riscos de implementação.

B. Arranjos de Monitoramento e Avaliação de Resultados

62. A Monitoria e Avaliação (M&A) do projecto será realizada pela EDM PIU e FUNAE PIU para as respectivas componentes.
Ambas as PIUs irão preparar relatórios semestrais para serem discutidos ao nível da Alta Direcção da EDM e periodicamente com o
Conselho de Administração das instituições. Os relatórios de progresso semestrais serão submetidos ao Banco Mundial. Esses
relatórios incluirão indicadores de resultados, bem como relatórios sobre a implementação do ESMP, RAP, Planos de Saúde e
Segurança. A Seção VI apresenta o Quadro de Resultados do projeto, que define resultados específicos e resultados a serem
monitorados.

63. O projecto proposto contempla a contratação de consultores de fiscalização contratados pela EDM e FUNAE, para as suas
respectivas componentes, que irão apoiar as entidades executoras na elaboração de relatórios de progresso e avaliação do andamento
das obras executadas pelos empreiteiros. Um agente de verificação independente será contratado para monitorar as conexões feitas
no âmbito do mecanismo de financiamento baseado em resultados (Componente C.2).

do Os levantamentos da estrutura multicamada (MTF) na linha de base e no fechamento contribuirão para estimar a qualidade
acesso à energia 64. . O MTF, desenvolvido pelo Global Tracking Framework of Sustainable Energy for All,26 vai além da forma
binária tradicional de definir eletrificação para adotar uma definição em camadas (Nível 1 a Nível 5) com base nos atributos do serviço
de energia, como acessibilidade, confiabilidade, legalidade, e assim por diante. A pesquisa fornecerá informações importantes sobre
as alternativas de abastecimento que as famílias estão usando e fornecerá dados de demanda adicionais sobre gastos relacionados
à energia, bem como sobre as preferências do usuário e satisfação com o serviço.

26 http://trackingenergy4all.worldbank.org/

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C. Sustentabilidade

65. Propriedade do governo. A experiência global em programas de eletrificação bem-sucedidos aponta para a propriedade do
governo como um elemento vital. Em Moçambique, o consenso emergente sobre o NES e o mapeamento geoespacial sugere a
determinação do Governo em traduzir as aspirações em ação. A meta do Governo é atingir a universalização do acesso à eletricidade
até 2030. Para tal, a EDM necessita de implementar em média 450.000 novas ligações por ano. Tal esforço ampliado requer um
aumento nos recursos financeiros e humanos da concessionária, que deverá crescer a uma taxa exponencial. O Governo está claro
sobre os benefícios econômicos, sociais e políticos de sustentar o desenvolvimento do setor de energia e está totalmente empenhado
em fazê-lo. A Estratégia Nacional de Eletrificação foi aprovada em outubro de 2018 pelo Conselho de Ministros, mas o Governo vai
além da Estratégia através da implementação de um programa nacional abrangente de eletrificação, o “ Programa Nacional de Energia
para Todos”.

66. Sustentabilidade financeira. Dadas as restrições financeiras do país, o Governo contribuirá com recursos limitados nos
primeiros anos do programa. No entanto, espera-se que eles façam contribuições financeiras à medida que o programa de eletrificação
se desenvolve e de acordo com o NES, que indica uma alocação de impostos cobrados das concessionárias de energia. Do lado do
investimento, a EDM e o FUNAE terão financiamento para a execução de projectos de electrificação. Estes investimentos não serão
refletidos nas contas da EDM contribuindo para a sustentabilidade financeira da concessionária. Além disso, um novo programa piloto
será lançado para atrair a participação privada para soluções de energia individuais para fora da rede. Reconhecendo consideravelmente
as grandes necessidades, os PDs que co-financiam o projecto proposto disponibilizaram o seu financiamento sob a forma de uma
subvenção ao Governo que se espera seja repassada à EDM nos mesmos termos da subvenção. No custo operacional, o Governo
tem contribuído apoiando a EDM no aumento das tarifas em 107 por cento nos últimos três anos, com o objetivo de atingir tarifas
domésticas que cubram o custo dos serviços. Isso permitirá que a EDM continue a operar comercialmente enquanto atende clientes
de baixo consumo.

do Sustentabilidade comercial. O projeto baseia-se no recente PERIP financiado pelo Banco Mundial que apoia a 67. melhoria
desempenho operacional da empresa, com foco na qualidade do fornecimento de eletricidade, operações comerciais (ciclo de receita,
pré-pagamento) e atendimento ao cliente. O financiamento também é fornecido para a reabilitação e atualização da infraestrutura de
rede, consolidação do uso de sistemas de informações gerenciais que suportam as operações e as principais áreas de negócios da
concessionária. A sustentabilidade comercial dos serviços de eletricidade depende da melhoria efetiva do desempenho operacional
da EDM através da implementação de ações no PERIP. Isso fornecerá as bases para o desenvolvimento bem-sucedido de um
ambicioso programa de eletrificação no país, que incorporará cerca de três vezes mais novos clientes e fornecerá serviços de
qualidade aos consumidores novos e existentes.

68. Sustentabilidade institucional. Tanto a EDM como o FUNAE estão a passar por reformas institucionais que os irão
posicionar melhor para implementar e operar sistemas de rápido crescimento. Essas reformas institucionais são igualmente importantes
para garantir a sustentabilidade do sistema durante as operações. Para os sistemas fora da rede, o projeto proposto prevê a nomeação
de serviços de O&M para empresas privadas que serão responsáveis pela operação do sistema, substituição de equipamentos,
faturamento e todas as outras ações necessárias que garantam a continuidade das operações. Para os sistemas on-grid, o projeto
complementará as reformas e iniciativas em andamento, como reforma de compras, digitalização, reforma organizacional e gestão de
pessoal, promoção de gênero, etc., que são parcialmente financiados pelo PERIP e por outros PDs.

69. Sustentabilidade social. Espera-se que a população-alvo beneficiária, que se beneficiará com o aumento do acesso,
valorize seus benefícios e, assim, contribua para manter os investimentos e, portanto, sustentar os resultados do desenvolvimento ao
longo do tempo. Esse envolvimento do beneficiário está sendo aprimorado por meio de uma Campanha de Conscientização do Cliente
e Pesquisa de Satisfação. Campanhas de conscientização do consumidor fornecem informações úteis para novos consumidores

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em áreas não eletrificadas sobre os diferentes usos de eletricidade, tipo de conexão e custos. Isso permite que novos clientes
tomem decisões mais bem informadas, o que geralmente se traduz em aumento da demanda de eletricidade e sustentabilidade
dessa conexão. O Programa de Envolvimento Comunitário lançado pela EDM em 2017, denominado “EDM com a Comunidade”
será também mobilizado como plataforma de diálogo e campanhas de sensibilização, apostando não só em novas ligações mas
também na redução de perdas, prevenção de vandalismo de infraestruturas e energia roubo e uma maior conscientização sobre
os riscos potenciais de acidentes e lesões nas redes elétricas.

IV. RESUMO DA AVALIAÇÃO DO PROJETO

A. Análise Técnica, Econômica e Financeira

Técnico

70. O projeto inclui obras e equipamentos relacionados a: (a) Programa de Eletrificação; e (b) Assistência Técnica. O projeto
não apresenta desafios incomuns de construção e operação, pois o conceito de eletrificação é bem conhecido e comprovado em
Moçambique. No entanto, o projeto apresenta tecnologias modernas de distribuição de energia otimizadas, projetos técnicos
para aumentar a eficiência do sistema. Em anos anteriores, a EDM usou Condutores Aéreos para conectar novos clientes de
baixa tensão, o que é incomum em países de baixa renda com baixa taxa de eletrificação. Espera-se que o projeto melhore esse
cenário, investindo em novas conexões usando condutores nus que sejam econômicos e ofereçam o mesmo nível de serviço ao
cliente. Nas áreas onde as condições permitirem, o projeto implementará o SWER. Espera-se que esta tecnologia seja utilizada
no lugar das longas linhas27de distribuição que estão sujeitas a custos de instalação mais elevados com maiores perdas técnicas.

71. O projeto também considera eficiências aprimoradas na operação do sistema de distribuição. O projeto financiará
transformadores de distribuição menores, que apresentam perdas técnicas menores do que os grandes transformadores
normalmente utilizados pela EDM. Cada novo cliente terá instalado um medidor de pré-pagamento que é monitorado no Sistema
de Gestão de Clientes para garantir que todos os novos clientes sejam monitorados por meio de um sistema centralizado. No
nível residencial, o projeto financiará a instalação de placas prontas em residências sem fiação interna para garantir o uso seguro
e eficiente da eletricidade para o cliente.
72. As redes de distribuição da mini-rede serão projetadas e construídas seguindo os mesmos princípios de projeto das
redes de distribuição on-grid. Isso é para garantir que todas as mini-redes forneçam serviços confiáveis e sejam capazes de se
conectar à rede nacional em um estágio posterior. A componente de produção da mini-rede será dimensionada para permitir um
crescimento considerável da carga, que será estimulado pelas actividades económicas previstas que a electricidade irá facilitar
nestas comunidades. Espera-se que a combinação de energia solar fotovoltaica e baterias forneça um nível pré-definido de
serviços de eletricidade, equivalente aos serviços da rede.

Análise econômica

73. A visão do GoM para o acesso universal à eletricidade no país até 2030 exige grandes investimentos em soluções
dentro e fora da rede. O acesso à eletricidade da rede nas áreas rurais é geralmente considerado financeiramente inviável para
concessionárias como a EDM, devido aos altos custos da extensão da rede a essas áreas, bem como às perspectivas limitadas
de receita dos consumidores de baixa renda. Portanto, o financiamento público é necessário para reduzir o fardo financeiro da
EDM na expansão da rede de distribuição para clientes rurais.

O desenvolvimento de soluções de mini-rede em Moçambique também enfrenta o desafio da recuperação de custos,


devido à 74. perspectiva limitada de receita de clientes de baixa renda devido ao nível relativamente baixo de consumo e do GoM.

27 Comunidades densamente povoadas, distantes da rede de distribuição existente, com condições de solo adequadas.

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política tarifária universal. Por esta razão, o NES do GoM identificou a abordagem óptima para o desenvolvimento da mini-rede em
Moçambique de forma a maximizar os fundos públicos para alavancar a participação privada no segmento de produção. A este respeito,
espera-se que as pequenas centrais de geração sejam licitadas de forma competitiva e com um PPA com a EDM, enquanto a instalação
da rede será financiada com financiamento público (pelo FUNAE). Assim que a mini-rede estiver em operação, novos clientes serão
transferidos para a EDM, que poderá optar por terceirizar a operação das mini-redes para o setor privado. O financiamento público é,
portanto, necessário para fornecer o CAPEX necessário para as mini-redes e manter a eletricidade acessível para os usuários da mini-
rede.

O Banco Mundial está bem posicionado para apoiar Moçambique no seu esforço para acelerar o acesso 75. maior à
electricidade. O Banco Mundial apoiou o desenvolvimento de soluções fora da rede em outros países da África Subsaariana, incluindo
Zâmbia, Níger, Etiópia e Quênia, para citar alguns. As lições e os conhecimentos técnicos dessas operações existentes podem ser
usados em benefício do projeto. Em Moçambique, o Banco Mundial apoiou a preparação do NES pelo GoM e forneceu apoio financeiro
para o EDAP.

Os resultados da análise econômica estão resumidos na Tabela 3. O projeto demonstrou sua 76. viabilidade econômica com
taxa interna de retorno econômico (TIRE) de 17,4 por cento e valor presente líquido (VPL) de US$ 84,2 milhões (a uma taxa de desconto
de 7 por cento) . O resultado é fortalecido quando os benefícios ambientais globais por meio da redução de gases de efeito estufa
(GEE) são incluídos. Espera-se que o projeto resulte em uma redução líquida de emissões de aproximadamente 4,9 milhões de tCO2
durante a vida econômica do projeto em 25 anos.

Tabela 3. Resultados da Análise Econômica

EIRR (%) VPL


Sem GEE 17.4 US$ 84,2 milhões
com GEE 29,5 US$ 187,0 milhões

Analise financeira

77. Desde 2014, a expansão da capacidade de produção de Moçambique foi desenvolvida através de IPPs a gás que assinaram
PPAs com a EDM, com preços fixados em moeda forte. A entrada em funcionamento destas centrais transformou o balanço energético
da EDM, alterando significativamente o custo unitário de produção. Essa mudança no mix de geração para geração térmica teve um
impacto profundo nos custos médios de geração, aumentando de US$c3,2/kWh em 2014 para US$c6,2/kWh em 2017. Esse impacto
negativo nos custos foi ainda mais exacerbado durante a rápida desvalorização do agregado familiar mensal (MT) que se seguiu à crise
macroeconómica de 2016.

78. Apesar de um aumento tarifário de mais de 100 por cento durante o mesmo período, o forte aumento nas compras de energia
afectou gravemente a sustentabilidade financeira da EDM. O lucro antes de juros e impostos, depreciação e amortização (EBITDA)
apresentou uma queda acentuada durante o período 2014 – 2017, impulsionado principalmente por aumentos tarifários que não foram
suficientes para cobrir o aumento dos custos de compra de energia e custos fixos, afetando como consequência margens da EDM para
actividades de transporte e distribuição. Em 2017, o EBITDA tornou-se negativo, evidenciando as dificuldades da EDM em controlar a
evolução da sua estrutura de custos.

79. A EDM está actualmente sobre-alavancada, com a maior parte da sua dívida financeira denominada em moeda estrangeira. Essa
situação limita sua capacidade de cumprir o plano de expansão futura da empresa e a execução do capex necessário para melhorar a
qualidade do serviço e atender à demanda de energia prevista.

80. FSP. Ciente desta situação, a EDM com o apoio do Banco Mundial iniciou, em 2017, a preparação de um Estudo de Custo do
Serviço que forneceu as bases analíticas para o desenvolvimento de um FSP abrangente.
Com base nas recomendações deste estudo, o GoM, o MIREME e a EDM estão a tomar medidas específicas no âmbito do

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o FSP. O FSP inclui: (a) contrato de desempenho da EDM através da implementação da Componente 2 do PERIP para reduzir
as perdas do sistema, de 29 por cento em 2018 para 19 por cento em 2024; (b) um processo de recapitalização da EDM de
acordo com as recomendações do Estudo de Custo do Serviço (recapitalização de 50 por cento); (c) capex para projetos de
acesso à eletricidade financiados ao abrigo do NES; e (d) tarifa de energia elétrica reajustada pela inflação doméstica e repasse
integral dos custos de geração.

Os resultados mostram que a EDM deve ser capaz de atingir o ponto de equilíbrio operacional em 2019 e retornar à
lucratividade de 81% até 2020. Em particular, espera-se que o retorno sobre o capital investido (RoIC) da EDM recupere
rapidamente para 4,3% em 2021, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido (RoE ) deve atingir 6,2% em 2022. A liquidez
financeira e os índices de alavancagem devem melhorar como parte do processo de recapitalização da dívida. Espera-se que o
Rácio de Cobertura do Serviço da Dívida (DSCR) atinja valores sustentáveis até 2021. O rácio actual, no entanto, pode demorar
um pouco mais a atingir valores sustentáveis (será apenas >1 até 2023), mas isso depende muito da capacidade de Moçambique
para cobrar contas a receber da concessionária da Zâmbia. Mais detalhes da análise financeira são apresentados no Anexo 3.

B. Fiduciário

(i) Gestão Financeira

82. Uma avaliação de FM foi conduzida de acordo com a Política e Diretiva IPF do Banco Mundial. O seu objectivo era
determinar se a EDM e o FUNAE têm acordos de FM aceitáveis e adequados para (a) assegurar que os fundos são usados
apenas para os fins a que se destinam de forma eficiente e económica durante a implementação das actividades acordadas; (b)
permitir a preparação de relatórios financeiros precisos e oportunos; (c) garantir que os fundos sejam geridos de forma adequada
e fluam de forma regular, rápida, adequada, regular e previsível; (d) permitir que o gerenciamento do projeto monitore a
implementação eficiente do projeto; e (e) salvaguardar os bens e recursos do projeto.

é A conclusão da revisão dos acordos de FM propostos foi que a classificação geral de risco de FM residual 83. do projeto
Substancial. A EDM terá de implementar medidas de mitigação dos riscos identificados, incluindo a atualização dos procedimentos
relacionados com o Banco Mundial do já existente Manual de Procedimentos de FM (parte do Manual de Implementação do
Projeto), e registar o projeto e as suas componentes no Enterprise Resource Planning ( ERP).
A auditoria externa ficará a cargo do mesmo auditor privado responsável pela auditoria às demonstrações financeiras da entidade
EDM, que será recrutado no prazo de três meses a contar da data de início da sua vigência. Os arranjos de FM propostos,
conforme resumidos no Anexo 1, atendem aos requisitos de FM de acordo com a Política e Diretiva de IPF do Banco Mundial e,
portanto, são capazes de fornecer, com segurança razoável, informações precisas e oportunas sobre o status do projeto,
conforme exigido pelo Banco Mundial (IDA). Ações de mitigação semelhantes precisam ser implementadas no FUNAE.

(ii) Aquisição

84. Acordos de aquisição. As actividades de aprovisionamento propostas para o projecto serão geridas independentemente
pelos principais beneficiários: EDM através do DES e FUNAE através da sua UGEA (unidade de aprovisionamento). A EDM tem
uma experiência geralmente de longa data com o Banco Mundial na implementação de várias operações financiadas pelo Banco
Mundial. Além disso, a EDM também tem experiência na implementação e gestão de projetos de outros PDs. A DES também
está atualmente gerenciando um projeto financiado pelo Banco Mundial e os conhecimentos disponíveis serão fundamentais
para sinergias na implementação do projeto proposto. A reforma de aquisição em curso, impulsionada pela recém-criada
Direcção de Aquisições e Logística, visará centralizar e normalizar as práticas de aquisição para um padrão de qualidade
reconhecido internacionalmente e apoiará e sustentará as actividades de aquisição no âmbito deste projecto e da equipa do
projecto. O FUNAE esteve envolvido na implementação do EDAP e, portanto, possui alguma experiência com os procedimentos
de aquisição do Banco Mundial.

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85. Resumo da Estratégia de Aquisições do Projeto para o Desenvolvimento (PPSD). As duas agências implementadoras
prepararam seus respectivos PPSDs. Os PPSDs informaram o plano inicial de aquisição e as abordagens de aquisição a serem usadas
para as principais atividades de aquisição. Embora o projeto proponha uma abordagem inovadora para eletrificação (ao substituir o uso
de empreiteiros EPC para a aquisição separada de materiais a granel e serviços de engenharia e construção), os contratos previstos
não são complexos por natureza e não exigem a adoção de métodos inovadores ou complexos abordagens além da capacidade
disponível nas duas agências implementadoras.

86. Capacidade de aquisição. A capacidade de aquisição da EDM é satisfatória. A equipa que ficará a cargo da implementação
esteve envolvida com a EDAP recentemente encerrada. Além disso, terão o apoio cruzado da equipe que está implementando outra
operação financiada pelo Banco Mundial, o PERIP, e da equipe de Reforma de Aquisições, DAL. O risco associado à EDM para a
implementação do projeto é, portanto, Moderado. O FUNAE esteve também envolvido na implementação de uma componente no
âmbito da EDAP, embora não através da atual UGEA, e as atividades previstas neste projeto são de natureza semelhante e também
semelhantes a outras atividades que o FUNAE realiza com outras fontes de financiamento, daí a risco para a componente do FUNAE é
classificado como Substancial.

As aquisições para a operação proposta serão realizadas de acordo com o 'World Bank's 87.
Regulamento de Aquisições para Mutuários sob IPF', datado de 1º de julho de 2016, revisado em agosto de 2018, e as
disposições estipuladas no Acordo de Financiamento. Além disso, serão aplicadas as 'Diretrizes sobre Prevenção e Combate à
Fraude e Corrupção em Projetos Financiados por Empréstimos do BIRD e Créditos e Doações da AID', datadas de 15 de outubro de
2006 e revisadas em janeiro de 2011 e julho de 2016.

88. As práticas atuais do país para fazer pagamentos no exterior também podem afetar o desempenho da função de
aquisição do projeto, pois atrasos substanciais estão ocorrendo em todo o portfólio. Além disso, o cumprimento das exigências
da Procuradoria-Geral da República e do Tribunal Administrativo pode acarretar atrasos na assinatura do contrato, após a conclusão do
processo de avaliação e de adjudicação. É fundamental que o tempo necessário para o processamento pelo Tribunal Administrativo
(Tribunal Administrativo, TA) seja cuidadosamente considerado no processo de planejamento das atividades.

89. O risco geral de aquisição associado ao projeto em vista dos riscos indicados acima e da experiência de projetos anteriores
financiados pelo Banco Mundial é Substancial.

C. Salvaguardas

(i) Salvaguardas Ambientais

90. O projeto terá impactos ambientais positivos. O programa de eletrificação ajudará a substituir o uso de querosene para
iluminação pela conexão das residências aos serviços de eletricidade. O acesso ao serviço de eletricidade também substituirá os
pequenos geradores a diesel usados pelas empresas. Não há questões ambientais adversas significativas e/ou irreversíveis antecipadas
do investimento para eletrificação sob o Componente A a ser financiado pelo projeto. As obras civis levarão a uma poluição relativamente
menor do ar e da água durante as fases de construção e, uma vez concluídas as obras, perda limitada de habitats não críticos de
animais e plantas. O componente B (eletrificação fora da rede usando energia renovável) terá impactos negativos baixos a moderados
no meio ambiente, dependendo de suas localizações. Os principais riscos ambientais e de saúde pública podem surgir do descarte
inadequado de baterias SHSs para serem manuseadas por empresas privadas. Um ESMF foi preparado pelo Mutuário para estabelecer
mecanismos de triagem, supervisão e monitoramento durante a implementação, incluindo papéis e responsabilidades claros dos
contratantes e supervisores do cliente, incluindo uma proposta de programa de fortalecimento institucional para a EDM e o FUNAE. O
ESMF compreende um ESMP genérico e um subconjunto de diretrizes e código de conduta para

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implementadores. Ambos ESMF e ESMPs foram consultados28 e divulgados publicamente. O Cliente enviou o ESMF em 1º de dezembro
de 2018 para revisão e aprovação do Banco Mundial. O ESMF foi divulgado pelo Cliente e pelo Banco Mundial (em seus respectivos sites)
em 25 de janeiro de 2019.

As seguintes políticas de salvaguarda são acionadas: (OP/BP 4.01) sobre Avaliação Ambiental, (OP/BP 4.04) 91. sobre Habitats
Naturais, (OP/BP 4.11) sobre Recursos Culturais Físicos e (OP/BP 4.12) sobre Reassentamento Involuntário .
A OP/BP 4.04 sobre Habitats Naturais foi acionada, pois o projeto pode incluir obras civis com potenciais impactos negativos sobre habitats
naturais (bobina, água, principalmente), exigindo provisões específicas sobre habitats naturais, incluídas no ESMF proposto. Embora o
projeto não esteja envolvido em grandes obras civis de grandes movimentações de terra em áreas que contenham locais considerados
recursos culturais físicos, para garantir a devida diligência, os procedimentos de descoberta casual estão incluídos no ESMF para atender
aos requisitos básicos da OP/BP 4.11. O projeto não apoiará atividades em áreas com recursos culturais físicos conhecidos. Nenhuma obra
civil dentro de um rio classificado como Hidrovia Internacional (sob OP7.50, Hidrovias Internacionais) ou afluente de tal rio será elegível para
financiamento.

A capacidade institucional do Mutuário para a gestão de salvaguardas aumentou nos últimos anos. 92.
A EDM executou recentemente dois projetos financiados pelo Banco Mundial (o EDAP – P108444 e o Projeto de Melhoria de Fiabilidade e
Eficiência Energética – P158249), ganhando experiência nas políticas de salvaguardas do Banco Mundial. O ESMF incluiu os papéis e
responsabilidades de gestão ambiental e social dos empreiteiros e dos engenheiros de supervisão, bem como uma proposta de programa
de fortalecimento institucional considerando as atividades em andamento e propostas pela EDM que poderiam potencialmente ampliar sua
capacidade de salvaguardas e pessoal.

(ii) Salvaguardas sociais

93. O projeto terá benefícios sociais positivos. Ao conectar as pessoas à eletricidade nas áreas periurbanas e rurais, o projeto
promoverá o crescimento econômico e a equidade por meio da eletrificação de residências de baixa renda. Todos os investimentos em infra-
estrutura na Componente A serão em infra-estrutura de rede eléctrica existente (ou seja, em subestações e linhas existentes da EDM). Não
haverá aquisição de terras e nem reassentamento involuntário para esses componentes. As obras da Componente A compreendem a
construção de linhas de média tensão (MT) e baixa tensão (BT). As linhas de MT e BT não requerem aquisição de terras e/ou reassentamento
involuntário de famílias. Os impactos sociais previstos serão mínimos e podem envolver compensação por colheitas e/ou árvores que
possam ser danificadas durante a aquisição de licenças. No caso do Subcomponente B.1, este componente exigirá a aquisição de terras
para a mini-rede em relação às instalações de geração. Uma vez conhecidas as localizações, será elaborado um RAP com as especificidades
de cada localidade. Após revisão pelo Banco, a EDM e o FUNAE divulgaram o ESMF em 25 de janeiro de 2019. O RPF foi divulgado pelo
Cliente (nos seus sites) em 23 de janeiro de 2019 e pelo Banco Mundial no seu site em 17 de janeiro de 2019.

(iii) Gênero

94. Em Moçambique, os FHHs representam 36 por cento de todos os agregados familiares e têm maior probabilidade de cair abaixo
29
do que as famílias chefiadas por homens. da pobreza. Além disso, os FHHs rurais são os mais marginalizados e excluídos, com falta
de direitos garantidos à habitação e outros recursos essenciais. Assim, fornecer acesso não discriminatório à eletricidade e informações
sensíveis ao gênero sobre os benefícios da eletricidade representa um passo importante na criação das condições necessárias para reduzir
a diferença de gênero.

95. A EDM realizou uma análise geral sobre a participação das mulheres nas operações da EDM até ao final de 2017. Os resultados
indicaram que as mulheres representam 17 por cento da força de trabalho e 40 por cento delas desempenham atividades relacionadas com
as suas áreas de formação, 25 por cento das mulheres trabalham em áreas técnicas, 57 por cento têm curso superior,

28 O ESMF e o RPF foram consultados no dia 21 de novembro de 2018 na Sede Distrital de Boane.
29
Inquérito Demográfico e de Saúde (2011).

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34% possuem graduação e 9% ensino fundamental. Cerca de 50 por cento das mulheres têm pelo menos 12 anos de serviço na EDM.
Um em cada quatro membros do Conselho Executivo é uma mulher. A EDM está a realizar uma auditoria de género para avaliar os
desafios em termos de participação, diversidade e igualdade de género e com base nos resultados formulará uma estratégia corporativa
de género com vista a atingir pelo menos 40 por cento do Índice de Género até ao ano de 2030.

96. Para promover a participação das mulheres na força de trabalho, a EDM iniciou os seguintes programas: (a) maior
conscientização entre a força de trabalho da próxima geração sobre potenciais atividades econômicas ou empregos por meio do programa
“Traga sua filha para o trabalho”; (b) conduzir o alcance de instituições educacionais de nível médio que leve à atração de longo prazo de
candidatos a empregos masculinos e femininos; (c) organizar visitas técnicas às instalações de geração ou subestação para as mulheres
que trabalham na EDM, para aumentar a sua compreensão do negócio; (d) aumentar a participação das mulheres nos cargos de gestão,
por meio da introdução de metas de gênero nos processos seletivos competitivos; (e) contratação preferencial para cargos técnicos
recentemente anunciados (ex. Terminal Central de Maputo); e (f) criação de um programa de jovens profissionais. O projeto apoiará parte
da implementação da estratégia de género (Engendering EDM), dinamizada pela Direcção de Recursos Humanos (POG) em coordenação
com outras DPs. Além disso, o projeto garantirá que pelo menos 30 por cento dos candidatos contratados no programa jovem profissional
sejam mulheres, fechando assim a lacuna de gênero no nível institucional, dado a atual linha de base de apenas 25 por cento de todas
as mulheres da EDM trabalhando em áreas técnicas.

(iv) Violência baseada em gênero (GBV)

97. O risco contextual para GBV em Moçambique é alto, similarmente a outros países subsaarianos. De acordo com a Pesquisa
Demográfica e de Saúde (DHS) de 2015, mais de uma em cada três mulheres (37,2%) já sofreu violência física ou sexual em algum
momento de sua vida, com taxas mais altas (42,8%) encontradas entre mulheres jovens de 20 a 24 anos em Moçambique. Moçambique
também tem a décima maior taxa de casamento precoce do mundo, com quase metade (48 por cento) das mulheres entre 20 e 24 anos
se casando antes dos 18 anos (55,7 por cento nas áreas rurais e 36,1 por cento nas áreas urbanas), e a porcentagem de meninas com
idade 20-24 que se casaram antes de completar 15 anos chegou a 14,3 por cento. Levando em consideração as questões contextuais, a
ferramenta de avaliação de risco de GBV foi aplicada ao projeto para identificar as medidas de mitigação necessárias que precisam ser
incluídas de acordo com a Nota de Boas Práticas (GPN) do Banco Mundial. Além disso, riscos de GBV e medidas de identificação foram
incluídos no ESMF, incluindo a necessidade de atividades de capacitação da unidade de implementação do projeto e código de conduta
para empreiteiros. Atividades adicionais de GBV, conforme descritas no GPN, serão integradas durante a implementação do projeto,
como código de conduta para contratados, treinamento para PIU, etc.

(em) Engajamento Cidadão

98. Como o projeto trata de fornecer serviços de eletricidade a consumidores não eletrificados, é fundamental que os beneficiários
do projeto —cidadãos— entendam adequadamente os benefícios, aspectos de segurança e aspectos comerciais do novo serviço a ser
prestado. O projeto apoia intervenções para informar os cidadãos sobre o uso seguro da eletricidade para reduzir o uso indevido e
garantir o cuidado adequado dos produtos. Campanha de conscientização sensível ao gênero e disseminação de informações serão
feitas para informar os cidadãos sobre os diversos benefícios que podem obter do serviço de eletricidade.
Estes eventos comunitários locais serão organizados no âmbito do Programa de Envolvimento Comunitário, “EDM com a Comunidade”,
e coordenados com o PIU. À medida que os clientes forem ligados aos serviços, serão incorporados no Sistema de Gestão de Clientes
(CMS) da EDM como plataforma formal para os utilizadores de eletricidade darem feedback sobre os serviços prestados, que são
registados e geradas medidas de correção para melhorar os serviços.

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(vi) Mecanismos de Reparação de Reclamações

99. Comunidades e indivíduos que acreditam ter sido prejudicados por um projeto apoiado pelo Banco Mundial (BM) podem
apresentar reclamações aos mecanismos existentes de reparação de reclamações em nível de projeto ou ao Serviço de Reparação de
Reclamações (GRS) do BM. O GRS garante que as reclamações recebidas sejam prontamente analisadas para tratar das preocupações
relacionadas ao projeto. As comunidades e indivíduos afetados pelo projeto podem apresentar sua reclamação ao Painel de Inspeção
independente do BM, que determina se o dano ocorreu ou pode ocorrer como resultado do descumprimento do BM com suas políticas e
procedimentos. As reclamações podem ser apresentadas a qualquer momento após as preocupações terem sido levadas diretamente
ao conhecimento do Banco Mundial, e a Gerência do Banco teve a oportunidade de responder. Para obter informações sobre como
enviar reclamações ao Serviço de Reparação de Reclamações (GRS) corporativo do Banco Mundial, visite http://www.worldbank.org/en/
projects-operations/products-and-services/grievance-redress service. Para obter informações sobre como enviar reclamações ao Painel
de Inspeção do Banco Mundial, visite www.inspectionpanel.org.

100. Como política geral do projecto, a EDM e o FUNAE trabalharão proactivamente para evitar reclamações por parte da comunidade e dos
trabalhadores durante a implementação do projecto ProEnergia proposto. No entanto, pode haver eventos que possam dar origem a reclamações.
Portanto, será estabelecido um GRM, que será aplicável durante todo o ciclo do projeto. O mecanismo será organizado sistematicamente usando
um processo fixo na seguinte sequência: (i) a EDM e o FUNAE divulgarão os procedimentos de GRM nos locais do projeto e comunidades
circundantes, os locais para apresentação de reclamações serão estabelecidos e comunicados; (ii) As PIUs e os empreiteiros receberão e
acompanharão as reclamações dos PAPs; (iii) A contratada fará uma avaliação preliminar da reclamação, para decidir como e quem será o
responsável pela solução da reclamação; (iv) a agência respondente designada emitirá uma resposta inicial ao reclamante no prazo de 15 dias
após o recebimento da reclamação; (v) os funcionários responsáveis investigarão a reclamação e desenvolverão opções de solução; (vi) a solução
selecionada será implementada e monitorada, uma confirmação da solução será acordada com o reclamante por escrito; (vii) os funcionários
responsáveis realizarão ações adicionais se o reclamante não estiver satisfeito; (viii) por último, a implementação do GRM é acompanhada, avaliada
e reportada mensalmente pelo consultor relevante.

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V. PRINCIPAIS RISCOS

101. A classificação de risco geral do projeto é Substancial. Os principais riscos e medidas de mitigação são discutidos nos
parágrafos a seguir.

102. Risco político e de governança (Substancial). O risco político e de governança no setor pode gerar preocupações para o
projeto. A falta de coordenação setorial do MIREME para conduzir os esforços de eletrificação, planejamento setorial, política
tarifária e financiamento de investimentos críticos no setor impediu a EDM e o FUNAE de abordar adequadamente o problema de
acesso à eletricidade em Moçambique no passado. Esta situação foi ainda agravada por uma combinação de rápido aumento na
demanda por serviços de eletricidade e a deterioração dos ativos de transmissão e distribuição existentes devido à falta de
financiamento para manutenção adequada, colocando pressão adicional sobre a infraestrutura existente.

• Mitigação. O desenvolvimento da Estratégia Nacional de Eletrificação trouxe clareza sobre os papéis de cada
instituição, incluindo nova implementação e modelo financeiro para eletrificação.
Adicionalmente, o GOM comprometeu-se a alcançar uma tarifa que reflita os custos com um aumento de tarifa
como nos últimos dois anos.

103. Risco macroeconómico (Substancial). O aumento dos níveis da dívida, a depreciação do metical moçambicano e os
choques externos (como o preço das matérias-primas) aumentaram a vulnerabilidade macroeconómica de Moçambique e a
exposição ao risco fiscal. A EDM, como muitas outras empresas estatais em Moçambique, tem restrições de caixa e está lutando
para cumprir as obrigações de pagamento atuais. Isso está colocando um estresse indevido em seu passivo circulante, sem novas
fontes de capital de giro. Há uma capacidade limitada do Governo para colmatar ou remediar financeiramente estas questões de
curto prazo. Esta situação justifica um plano de reforço financeiro da EDM acordado com o Ministério da Economia e Finanças.

• Mitigação. Os riscos macroeconómicos estão a ser mitigados através do diálogo político e assistência técnica
através do estudo de 'Custo dos Serviços de Electricidade', que visa (a) estabelecer o custo real da electricidade
a ser reconhecido através da tarifa; (b) estabelecer uma metodologia tarifária para realizar os reajustes; e (c)
analisar as opções para o FSP da EDM.

104. Estratégias e políticas setoriais (Substancial). A falta de regulação tarifária adequada, planejamento setorial e
financiamento de investimentos críticos no setor impediu a EDM de expandir o acesso aos clientes ao nível dos anos anteriores.
Adicionar um grande número de clientes em um curto período de tempo impactará na confiabilidade do sistema mais cedo ou
mais tarde se a empresa não estiver bem preparada. Mesmo que os novos clientes tenham baixo consumo no início, o aumento
do número e crescimento do consumo por cliente após a contratação do serviço pode impactar na confiabilidade do sistema se
os investimentos upstream não acompanharem esse crescimento da demanda. Embora tecnologias mais econômicas, como
SWER, bem como padrões técnicos, sejam conhecidas e implementadas pela EDM, elas não são amplamente utilizadas para
reduzir os custos de eletrificação. Além disso, o GoM buscou investimentos em geração que não seguem uma opção de menor
custo do ponto de vista do país, afetando significativamente a eficiência do setor.

• Mitigação. Do lado regulatório, a formação da ARENE permitirá um processo regulatório mais transparente no
país; o Banco Mundial está actualmente a apoiar a ARENE no âmbito da assistência técnica prestada no
PERIP. O planejamento será aprimorado a médio prazo por meio da implantação da eletrificação geoespacial
de menor custo atualmente em andamento. O planejamento será informado por recomendações de padrões de
tecnologias de menor custo, que fazem parte do estudo ESMAP.

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105. Capacidade institucional de implementação e sustentabilidade (Substancial). Embora a EDM tenha experiência
na implementação de grandes investimentos de capital na expansão e atualização do sistema de transmissão e distribuição
financiado pelo Banco Mundial e outros PDs, a capacidade da PIU existente da EDM, que está lidando com esses projetos,
é ampliada e o projeto introduzirá um novo acordo de aquisição que implica um maior nível de gestão e supervisão por parte
da EDM. No lado fora da rede, o componente proposto exigirá uma coordenação substancial entre o FUNAE e a EDM para
a implementação de um novo modelo de negócios. Do lado político/regulatório, tanto o MIREME como a ARENE têm
capacidade limitada para desenvolver, monitorizar e fazer cumprir a regulamentação necessária para o desenvolvimento
sustentável do sector energético em Moçambique. Essas barreiras de capacidade e falta de experiência podem levar a
atrasos na implementação do projeto.
• Mitigação. As melhorias das atividades comerciais e operacionais na EDM estão atualmente sendo
apoiadas pelo Banco Mundial através do PERIP, um plano de recuperação financeira de equipe próxima
que busca medidas comerciais, de desempenho e financeiras concretas para melhorar a situação
financeira. O alinhamento com a Reforma de Aprovisionamento (DAL) da EDM, em curso, irá fornecer
recursos adicionais ao projeto e apoiar a sua implementação. O mesmo se aplica a outros projetos em
curso, como a digitalização e requalificação comercial (PERIP), a organização de quadros (Engendering
EDM e Young Professionals) e o Programa de Envolvimento Comunitário (EDM com a Comunidade).
Além disso, o projeto se beneficiará da assistência técnica fornecida pela IFC financiada pelo Governo da
Noruega, que se concentra no aumento da capacidade em suas funções de tesouraria e gestão de riscos
de forma sustentável

106. Riscos fiduciários (Substanciais). Foi realizada uma avaliação recente da capacidade de FM e aquisição da EDM e
do FUNAE. A conclusão geral da avaliação foi que os acordos de FM e aquisição são fracos e, portanto, o risco fiduciário do
projeto é substancial.
• Mitigação. Para mitigar este risco, a EDM e o FUNAE terão de implementar as seguintes medidas: (a)
actualização dos procedimentos relacionados com o Banco Mundial do Manual de Procedimentos de FM
existente (parte do Manual de Implementação do Projecto); (b) personalização e ajuste do software de
contabilidade existente usado pela EDM para refletir as atividades do projeto; e (c) nomeação de auditores
externos do projeto. A avaliação da capacidade de FM da EDM será actualizada e o plano de acção de
FM discutido e confirmado com a EDM e o FUNAE. Do ponto de vista do aprovisionamento, o projecto
beneficiará da Reforma de Aprovisionamento da EDM em implementação e será atribuído ao projecto um
especialista em aprovisionamento dedicado.

107. Partes interessadas (Moderado). O projeto é composto por cofinanciamento de três PDs a ser canalizado por meio
de um MDTF. Até o momento, o Governo da Noruega assinou Acordos de Fundos Fiduciários com a IDA. O Governo da
Suécia e da CE confirmaram seu apoio e intenção de formalizar seus compromissos até junho de 2019 após a aprovação
do Conselho da IDA, após obter suas aprovações internas. Existe um baixo risco associado a deficiências no cofinanciamento
dos PDs. Sob tais circunstâncias, o tamanho geral do projeto pode precisar ser reduzido e isso limitaria a cobertura
geográfica do projeto, reduzindo o número de conexões nas áreas periurbanas e rurais conforme identificado no Componente
A do projeto. A UE é um dos contribuintes para o projeto, e o cofinanciamento da UE precisaria cumprir o Acordo-Quadro
assinado entre o Banco Mundial e a CE em 2014.

108. Clima e Riscos de Desastres. Uma triagem de riscos climáticos e de desastres foi realizada para o projeto.
Moçambique enfrenta uma frequência cada vez maior de eventos climáticos extremos, incluindo secas, ciclones tropicais e
inundações. A seca de 2015 - 2016, que resultou em grande impacto na produção de alimentos e na subsistência da
população em Moçambique, é um desses exemplos. As zonas costeiras albergam mais de 60 por cento da população moçambicana

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população e estão expostos à elevação do nível do mar e intensas tempestades tropicais. As atividades do projeto, que
fornecem acesso a serviços de eletricidade dentro da rede, mini-rede e fora da rede, podem ser afetadas por tais desastres
naturais. Para mitigar tais riscos, o projeto empregará postes de alto padrão de projeto, mais resistentes a tempestades nas
áreas propensas. Por outro lado, espera-se que o acesso à eletricidade fortaleça a capacidade das pessoas para lidar com
desastres naturais por meio de um melhor acesso à informação durante esses eventos.

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NÓS. QUADRO DE RESULTADOS E MONITORAMENTO

Quadro de Resultados
PAÍS: Moçambique
Energia de Moçambique para Todos (ProEnergia)

Objetivo(s) de Desenvolvimento do Projeto

O Objectivo de Desenvolvimento do Projecto é aumentar o acesso ao serviço de electricidade em Moçambique.

Indicadores do Objetivo de Desenvolvimento do Projeto


RESULT_FRAME_T BL_ PD O

Nome do Indicador DLI Linha de base Alvo final

Maior acesso a serviços de eletricidade em áreas-alvo

Pessoas atendidas com serviço de eletricidade novo ou melhorado (CRI,


0,00 1.360.000,00
Número)

Tabela PDO ESPAÇO

Indicadores de Resultados Intermediários por Componentes


RESULT_FRAME_T BL_ IO

Nome do Indicador DLI Linha de base Alvo final

Componente A: Eletrificação Periurbana e Rural (on-grid)

Agregados familiares com acesso a serviços de eletricidade com ligação à


0,00 250.000,00
rede (Número)

Linhas de distribuição construídas ou reabilitadas no âmbito do projeto


0,00 3.800,00
(quilômetros)

Empresas com acesso a serviços de eletricidade com rede 0,00 400,00

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RESULT_FRAME_T BL_ IO

Nome do Indicador DLI Linha de base Alvo final

conexões (Número)

Estabelecimentos Públicos (Escolas, Postos de Saúde,


Edifícios) com acesso a serviços de eletricidade com ligação à rede (Número) 0,00 400,00

Contas criadas na base de dados do Sistema de Gestão Comercial (CMS) para


0,00 267.800,00
novos clientes (Número)

Criação de armazéns virtuais a serem utilizados para o projeto


0,00 5,00
(Número)

Componente B: eletrificação fora da rede

Agregados familiares com acesso a serviços de eletricidade com mini-redes


0,00 4.000,00
(Número)

Número de empresas de energia fora da rede mobilizadas pelo projeto


0,00 2,00
(Número)

Domicílios providos de novas ligações elétricas por sistemas autônomos


0,00 18.000,00
(Número)

Capacidade de geração de energia construída ou reabilitada (CRI,


0,00 1,00
Megawatt)

Capacidade de geração de energia renovável (que não


0,00 1,00
hidrelétrica) construída no projeto (CRI, Megawatt)

Componente C: Assistência Técnica e Apoio à Implementação

Campanha de comunicação sensível ao gênero desenvolvida (Sim/Não) Não Sim

Percentagem de mulheres contratadas no âmbito dos Jovens Profissionais


0,00 50,00
Programa em EDM (Percentagem)

Desenvolver e divulgar uma política de igualdade de gênero e justiça em


Não Sim
EDM (Sim/Não)

Iluminação Padrões globais de qualidade para sistemas domésticos solares


Não Sim
adotados e publicados (Sim/Não)

Tabela IO ESPAÇO

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Tabela UL ESPAÇO

Plano de Monitoramento e Avaliação: Indicadores PDO

Metodologia para dados Responsabilidade pelos Dados


Nome do Indicador Definição/Descrição Frequência Fonte de dados
Coleção Coleção

Número de pessoas
atendidas com serviço de
eletricidade novo ou
melhorado. É estimado como
o número de
clientes residenciais

conectado por EDM ou


FUNAE nas áreas do
projeto, bem como pelo
Semi Semestral
Pessoas providas de serviço de eletricidade novo número de autônomos EDM e FUNAE
anualmente Relatório
ou melhorado sistemas domésticos
solares fornecidos como
resultado do projeto. Para
estimar o número de pessoas,
supõe-se que uma família

ter 5 pessoas por habitação.


Monitorização de projectos
do CMS da EDM e do
FUNAE

ME PDO Mesa ESPAÇO

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Plano de Monitoramento e Avaliação: Indicadores de Resultados Intermediários

Metodologia para dados Responsabilidade pelos Dados


Nome do Indicador Definição/Descrição Fonte de dados de frequência
Coleção Coleção
O número de domicílios com
acesso a serviços de Semi
Agregados familiares com acesso a serviços Relatório semestral CMS da EDM EDM
eletricidade com conexões à rede anualmente
de eletricidade com ligação à rede t
apoiados pelo projeto

Comprimento das linhas de Semi


Semi Acompanhamento de
Linhas de distribuição construídas ou média e baixa tensão relatório anual EDM
anualmente projetos da EDM
reabilitadas no âmbito do projeto construídas com o apoio do projeto t

Número de empresas com


Semi Semestral
Empresas com acesso a serviços de tarifário diferente do CMS da EDM EDM
anualmente Relatório
eletricidade com ligação à rede tarifário residencial

Instalações Públicas (Escolas, Postos de Saúde, Semi


Número de instituições com Semi
Edifícios Administrativos) providos de acesso a relatório anual CMS da EDM EDM
tarifário diferente do anualmente
serviços de eletricidade com ligação à rede
tarifa residencial.

Número de clientes
incorporados ao
Semi
Contas criadas no Comercial Gestão comercial Semi
relatório anual CMS da EDM EDM
Banco de dados do Sistema de Gestão (CMS) para Banco de dados do sistema (CMS) anualmente
t
novos clientes para registro e gerenciamento de
todas as transações comerciais futuras
transações
Número de armazéns Compras e Logística da
Semi
Criação de armazéns virtuais a serem utilizados preparados com separação Relatório semestral EDM EDM
anualmente
para o projeto física para armazenamento t Direcção (DAL) e
dos principais equipamentos e acompanhamento de projectos

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materiais a serem utilizados para o

projecto nas instalações dos


armazéns existentes
da EDM. Cada armazém físico
será vinculado a
um armazém virtual criado

através do GIAF-ERP.
Número de agregados

familiares com acesso a Semi Acompanhamento de


Agregados familiares com acesso a serviços Relatório semestral CORDA
serviços de eletricidade com anualmente projetos do FUNAE
de eletricidade com mini-redes t
mini-redes apoiados pelo projeto
Número
de empresas privadas
que fornecem produtos de
energia fora da rede (tais como Anual Acompanhamento de
Número de empresas de energia fora da rede Anualmente CORDA
SHS, bombas solares de água, Relatório projetos do FUNAE
mobilizadas pelo projeto
soluções de cozinha eficientes,
etc.) mobilizadas pelo projeto.

O indicador mede a
número de famílias que
receberam serviços de Semi Semestral
Agregados familiares com novas ligações elétricas por Gerente de instalações CORDA
eletricidade novos ou aprimorados anualmente relatório
sistemas autónomos
por meio de sistemas

solares autônomos como


resultado do projeto
EDM e Relatório de monitoramento
Capacidade de geração de energia Anual CORDA
CORDA do projeto
construída ou reabilitada

Capacidade de geração de energia


renovável (exceto hidrelétricas) construída
no âmbito do projeto

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Comunidade EDM
Semi Programa de engajamento
É desenvolvida a campanha Semi
Comunicações sensíveis ao gênero relatório anual (EDM com a EDM
de conexão sensível ao anualmente
campanha desenvolvida Comunidade)
gênero da EDM.
and project monitoring

Recursos Humanos da EDM


Percentagem de mulheres Anual
Porcentagem de mulheres contratadas sob o Anualmente Direcção (POG) e EDM
contratadas pela EDM ao abrigo do relatório
Programa Jovens Profissionais na EDM acompanhamento de projectos
Programa Jovem Profissional

A política de igualdade e justiça de


género na EDM é Recursos Humanos da EDM
Anual
Desenvolver e divulgar uma política de igualdade e desenvolvida e divulgada na página Anualmente Direcção (POG) e EDM
relatório
justiça de género na EDM da EDM e uma campanha de acompanhamento de projectos
sensibilização é divulgada na
intranet da EDM.

Mede se os padrões de qualidade da


Relatório de monitoramento
Iluminação Padrões globais de qualidade para sistemas Lighting Global para sistemas Anual CORDA CORDA
do FUNAE
domésticos solares adotados e publicados domésticos solares foram adotados
e publicados
ME IO Table SPACE

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ANEXO 1: Disposições de Implementação e Plano de Apoio

PAÍS: Moçambique
Projecto Moçambique Energia para Todos (ProEnergia)

Arranjos Institucionais e de Implementação do Projeto

1. A EDM implementará os Componentes A e C.1; e o FUNAE implementará os Componentes B e C.2.

A EDM irá implementar as Componentes A e C.1 no âmbito do DES30 a cargo da electrificação. As áreas a 2. electrificar com
base nas prioridades de desenvolvimento técnico e político serão definidas pelo MIREME. A gestão da EDM atribuiu pessoal dedicado do
DES liderado por um Diretor e é complementado com pessoal adicional dada a dimensão do portfólio de projetos que gere, incluindo o
PERIP em curso, o Programa de Reforma de Aprovisionamento, o Programa Engendering EDM, o Programa de Envolvimento da
Comunidade da EDM, o EDM's e- iniciativa de aprendizagem e o Programa Jovens Profissionais da EDM. A utilização deste acordo
permitirá à EDM capitalizar a experiência de longa data e a capacidade de implementar projectos financiados pelo Banco Mundial. O
processo de implementação seguirá as atividades apresentadas no diagrama da Figura 1.1.

3. A capacidade de armazenamento é necessária para armazenar e gerenciar os materiais e equipamentos a serem utilizados pelo
projeto. A rede de armazenagem e transporte da EDM será a base para a constituição da capacidade de armazenamento separada e sua
gestão, no módulo de logística do ERP (GIAF).

30 This department was formerly known as Direccao de Electrificacao e Projectos.

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Figura 1.1. Componente A - Processo de Implementação

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4. A EDM está a passar por reformas institucionais para permitir que a concessionária enfrente os desafios do setor e aproveite
melhor os recursos existentes. A Unidade de Salvaguardas Ambientais e Sociais será uma unidade crítica para garantir a total
conformidade com os requisitos de salvaguardas do Banco Mundial durante a implementação deste projeto. A equipe desta unidade
será responsável por (a) realizar auditorias socioambientais; (b) supervisionar consultores sociais e ambientais; (c) orientar o Gerente
do Projeto nas principais questões sociais e ambientais; (d) preparar termos de referência para consultores ambientais; (e) monitorar
a implementação do ESMF, RPF e quaisquer ESMPs, RAPs ou AAPs, conforme aplicável; (f) fazer a ligação com as Áreas de
Distribuição da EDM nas províncias visadas para garantir o cumprimento dos padrões sociais e ambientais para os serviços públicos
nas áreas de distribuição; e (g) ligação com o MIREME.

5. O projeto também se beneficia da revisão das práticas de compras corporativas da EDM financiadas pelo Governo da Suécia,
realizadas pelos Agentes da Coroa. A EDM adoptou um novo Regulamento de Aquisições da EDM para melhorar as aprovações e
processos internos com o objectivo de melhorar a transparência. O projeto também seguirá as Diretrizes de Aquisições do Banco
Mundial, e será complementado pela Reforma de Aquisições em andamento, conduzida pela Diretoria de Abastecimento e Logística.

6. O FUNAE será responsável pela implementação da componente fora da rede (Componente B) e da Subcomponente C.2.
O FUNAE tem experiência na implementação de projetos financiados pelo Banco Mundial, com o recente trabalho sobre “Investimentos
na Componente de Energias Rurais e Renováveis” no âmbito do EDAP. A manutenção e reforço da estrutura de gestão do projecto
existente permitirá ao FUNAE capitalizar a experiência acumulada e fazer uma transição suave para a implementação do projecto
proposto.

Gestão Financeira e Desembolso

7. A avaliação de FM do Banco Mundial da EDM e do FUNAE concluiu que os arranjos de FM do projeto atendem aos requisitos
mínimos do Banco Mundial sob a Política e Diretiva IPF do Banco Mundial. A classificação geral de risco residual para o projeto é
Substancial.

O objetivo da avaliação do FM foi determinar se os arranjos do FM irão; (a) garantir que 8. os fundos sejam usados apenas
para os fins a que se destinam, de forma eficiente e econômica durante a implementação das atividades acordadas; (b) permitir a
preparação de relatórios financeiros precisos e oportunos; (c) garantir que os fundos sejam geridos de forma adequada e fluam de
forma regular, rápida, adequada, regular e previsível; (d) permitir que o gerenciamento do projeto monitore a implementação eficiente
do projeto; e (e) salvaguardar os bens e recursos do projeto. A avaliação obedeceu ao Manual FM para Operações de Investimento
Financiadas pelo Banco Mundial, que entrou em vigor em 1º de março de 2010 e foi revisado em 4 de fevereiro de 2015.

Arranjos de gerenciamento financeiro do projeto

9. Arranjos orçamentários. O processo orçamentário deverá considerar todos os aspectos relevantes do projeto e ser
preparado pelo menos dois meses antes do ano fiscal a que se refere. A DES, em estreita coordenação com outras unidades
relevantes da EDM, irá preparar as actividades orçamentais que serão incluídas nos planos de trabalho anuais, que terão de ser
submetidos à aprovação do IDA. O orçamento será monitorado através dos relatórios financeiros trimestrais não auditados, que
medirão o desempenho real face às metas de cada período, através da ferramenta de gestão integrada de FM, o software de
contabilidade GIAF, que já está funcional e tem sido utilizado para preparar o último balanço anual contas da EDM. Diferenças
significativas entre os gastos planejados e reais também precisarão ser documentadas nos relatórios trimestrais, que serão enviados
à IDA dentro de 45 dias após o final de cada trimestre civil. Os princípios e procedimentos para a elaboração do orçamento consultivo
já constam do Manual de Implementação existente, incluindo seus respectivos formatos.

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10. Arranjos contábeis. As transacções contabilísticas serão registadas e resumidas no software de contabilidade GIAF para EDM,
que também será utilizado para gerar relatórios trimestrais e anuais. Além do sistema de contabilidade a ser instalado e dos livros
necessários para manter um registro preciso e completo das transações. A EDM precisará de assistência técnica para garantir o apoio
just-in-time baseado no país para o GIAF para garantir a continuidade no caso de interrupção.

11. O departamento financeiro da EDM é dirigido por um Administrador experiente e contabilistas. A EDM tem implementado várias
operações financiadas pelo Banco Mundial ao longo da última década. A EDM também nomeou um contador que será o único responsável
pelas atividades do projeto, mas ainda trabalhará sob a responsabilidade geral do Diretor. A experiência do Diretor desempenhará um
papel fundamental na transferência de know-how e na formação de todos os contabilistas. O FUNAE também tem uma vasta experiência
em lidar com operações financiadas pelo Banco Mundial, incluindo o PERIP em curso e o EDAP recentemente encerrado.

12. O projeto fará uso das Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público e Base de Caixa de contabilidade, que
reconhece transações e eventos somente quando o caixa (incluindo equivalentes a caixa) é recebido ou pago por ambas as agências
implementadoras.

Arranjos de Controle Interno

13. Sistemas de controle interno. A avaliação foi favoravelmente afectada pelo facto de a EDM e o FUNAE terem vindo a
implementar continuamente operações financiadas pelo Banco Mundial durante pelo menos a última década e terem, de um modo geral,
um bom desempenho. No entanto, a revisão do processo de pagamento indica que existem atrasos significativos que podem afetar a
implementação pontual das atividades. A EDM e o FUNAE terão de fortalecer o seu ciclo de pagamentos para garantir que o processo
seja claro e transparente. Esses procedimentos serão documentados no Manual de Implementação, que será aprovado pelo Banco
Mundial. Uma revisão dos relatórios de auditoria do projeto e dos sistemas e procedimentos internos não revelou problemas significativos
reportáveis. No entanto, a EDM continua a enfrentar desafios, nomeadamente no que diz respeito às provisões para pensões e diferenças
entre os sistemas comercial e financeiro, que se espera sejam resolvidos com a plena implementação do GIAF.

14. Audição interna. A EDM e o FUNAE têm cada departamento de auditoria interna a realizar atividades de pós-auditoria a todas
as transações financeiras da entidade, incluindo uma avaliação sobre se a utilização do orçamento está de acordo com os fins pretendidos.
Pelo menos anualmente, o departamento de auditoria interna estaria envolvido na realização de auditorias referentes a este projeto e tais
relatórios precisariam ser compartilhados com a IDA. A função de auditoria interna reporta diretamente ao Presidente e ao Conselho de
Administração para independência no caso da EDM.

Fluxo de fundos e arranjos de desembolso

Arranjos de fluxo de fundos. A EDM e o FUNAE abrirão DAs separadas para o projeto no Banco de 15.
Moçambique, em dólares americanos. Os detalhes do DA e da Carta dos Signatários Autorizados, no formato definido na Carta de
Desembolso, devem ser enviados ao Banco Mundial, logo após a assinatura do Acordo de Financiamento, para garantir que não haja
atrasos no primeiro desembolso.

16. As entidades implementadoras apresentarão um pedido inicial de retirada ao Banco Mundial com base em uma previsão de
seis meses, conforme declarado na Carta de Desembolso, mas também com base nos planos de trabalho e orçamento do projeto acordados.
O arranjo é relativamente simples com pagamentos centralizados no DES permitindo um controle mais efetivo dos fundos do projeto para
a EDM.

17. Acordos de desembolso. As agências implementadoras usarão procedimentos de desembolso baseados em relatórios
principalmente por meio do método de desembolso antecipado. Também pode usar outros métodos de desembolso, como

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Pagamentos, Compromissos Especiais e Reembolsos. Os detalhes relativos aos desembolsos estão descritos na Carta de Informações
Financeiras e de Desembolso do projeto.

Tabela 1.1. Despesas elegíveis sob o subsídio da IDA

Categoria Valor do Subsídio Percentagem das Despesas a


Alocado (expresso em SDR) Financiar
(incluindo Impostos)
(1) Bens, obras, serviços de não consultoria, serviços de 42.840.000 46%
consultoria, treinamento e custos operacionais incrementais para
a Parte A do projeto.

(2) Bens, serviços de não consultoria, serviços de 4.310.000 100%


consultoria, treinamento e custos operacionais incrementais para
C.1. do projeto.

(3) Bens, serviços de não consultoria, serviços de 2.168.000 100%


consultoria, treinamento e custos operacionais incrementais para
C.2. do projeto.

(4) Pagamentos de financiamento baseados em resultados de acordo com a 2.142.000 100%


Parte B.2. do projeto.

(5) Bens, obras, serviços não relacionados a consultoria, serviços 7.140.000 100%
de consultoria, treinamento e custos operacionais incrementais
para a Parte B.1. do projeto.

MONTANTE TOTAL 58.600.000

Tabela 1.2. Despesas Elegíveis ao abrigo do Subsídio MDTF de Energia para Todos em Moçambique

Categoria Valor do Subsídio Percentagem das Despesas a


Alocado (expresso em USD) Financiar
(incluindo Impostos)
(1) Bens, obras, serviços de não consultoria, serviços de 2.725.000 54%
consultoria, treinamento e custos operacionais incrementais
da Parte A do projeto.

MONTANTE TOTAL 2.725.000

18. Acordos de relatórios financeiros. A EDM e o FUNAE prepararão relatórios financeiros trimestrais não auditados em forma e
conteúdo satisfatórios para o Banco Mundial, que serão submetidos ao Banco Mundial no prazo de 45 dias após o final de cada trimestre civil a
que se referem. Para simplificar os preparativos, o formato dos relatórios será semelhante ao utilizado no projeto recém-encerrado. Os detalhes
dos requisitos de relatórios, incluindo conteúdo, formato e frequência, serão definidos no Manual de Implementação. Esses relatórios incluirão
(a) declaração de atividade do DA; (b) pagamentos sumários sujeitos à revisão prévia do Banco Mundial; (c) pagamentos sumários não

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sujeito a revisão prévia; (d) uso detalhado dos fundos por componentes/atividades do projeto; e (e) explicação das variações e
previsões de despesas de curto prazo.

19. Arranjos de auditoria. As demonstrações financeiras anuais auditadas com a respectiva Carta de Gestão serão
submetidas pela EDM e FUNAE ao Banco Mundial no prazo de seis meses a contar do final do ano a ser auditado. Os relatórios
de auditoria serão divulgados publicamente no site externo do Banco Mundial e as auditorias serão conduzidas de acordo com as
Normas Internacionais de Auditoria. As auditorias da EDM incluirão a divulgação apropriada das atividades do projeto da seguinte
forma:
• Uma declaração de fontes e usos de fundos mostrando os fundos;
• Um resumo das despesas analisadas por componente e categoria;
• As notas de apoio relativas às políticas contábeis e normas contábeis significativas adotadas pela administração; e

• Listagem resumida dos pedidos de saque por número de referência, data e valor.

Compras

de Procedimentos aplicáveis. As aquisições para a operação proposta serão realizadas de acordo com 20. o 'Regulamento
Aquisições do Banco Mundial para Mutuários no IPF', datado de 1º de julho de 2016, revisado em agosto de 2018, e as disposições
estipuladas no Acordo de Financiamento. Além disso, serão aplicadas as 'Diretrizes para Prevenção e Combate à Fraude e à
Corrupção em Projetos Financiados por Empréstimos do BIRD e Créditos e Doações da AID', datadas de 15 de outubro de 2006 e
revisadas em janeiro de 2011 e julho de 2016.

21. Estratégia de compras. Um PPSD foi desenvolvido durante a preparação para informar os acordos de aquisição
aplicáveis durante a implementação do Projeto. Ambas as agências implementadoras prepararam seus respectivos PPSD.
O PPSD destacou que os contratos previstos não são complexos e não exigem a adoção de abordagens inovadoras ou complexas
além da capacidade disponível nas duas Agências implementadoras.

22. Acordos de aquisição. As actividades a contratar no âmbito do projecto não são geralmente complexas, apesar da
existência de alguma actividade de valor consideravelmente elevado, mas dentro da capacidade de gestão disponível da EDM e
do FUNAE, que serão apoiados pelo escritório do Banco Mundial em Moçambique, conforme necessário. As actividades de
aprovisionamento propostas para o projecto serão geridas de forma independente pelos principais beneficiários: a EDM através do
DES e apoiada pela Direcção de Abastecimento e Logística (DAL), e o FUNAE através da sua UGEA (unidade de aprovisionamento).
A EDM tem geralmente uma longa experiência com o Banco Mundial na implementação de várias operações financiadas pelo
Banco Mundial. Além disso, a EDM também tem experiência na implementação e gestão de projetos de outros doadores. A DES
também está atualmente gerenciando um projeto financiado pelo Banco Mundial e os conhecimentos disponíveis serão
fundamentais para sinergias na implementação do projeto proposto. O FUNAE esteve envolvido na implementação do EDAP e,
portanto, possui alguma experiência com os procedimentos de aquisição do Banco Mundial.

23. Procedimentos de seleção de consultores. A Seleção Baseada em Qualidade e Custo será o principal método de
seleção de empresas para a Atualização das Normas Técnicas de Projeto e Construção de Infraestrutura de Distribuição de Energia
Elétrica; Concepção e Fiscalização de Obras nas províncias do Norte; Concepção e Fiscalização de Obras nas províncias centro e
sul. Ocasionalmente, poderão ser contratados serviços de consultoria por meio de Seleção baseada nos procedimentos de
Qualificação de Consultores e Seleção de Menor Custo, sempre que sua complexidade justifique a adoção de tais métodos de
acordo com o PPSD.

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Procedimentos de contratação de obras. Os contratos de obras serão adquiridos geralmente através do Open 24.
Procedimento Concorrencial, o Edital de Licitação (RFB), consistente com o Regulamento de Aprovisionamento de Moçambique
(Decreto 5/2016 de 8 de Março de 2016) e limitado ao mercado local, nomeadamente para os Serviços de Instalação para
reabilitação e expansão de redes e instalação de mini-redes fotovoltaicas. Não existem contratos previstos que exijam competição
internacional aberta de acordo com o PPSD.

25. Procedimentos para mercadorias. Mercadorias, incluindo Fornecimento de transformadores; Fornecimento de medidores;
Fornecimento de cabos e condutores; O fornecimento de polos será adquirido por meio de procedimentos internacionais abertos,
para garantir uma concorrência adequada e uma boa relação custo-benefício. Equipamentos de informática, móveis de escritório,
veículos, softwares, entre outros, serão adquiridos geralmente por meio de Solicitação de Cotações. Quando o valor estimado for
superior a US$ 100.000,00, a aquisição poderá ser feita por meio de Procedimento Concorrencial Aberto, a RFB, de acordo com o
Regulamento de Aquisições de Moçambique (Decreto 5/2016 de 8 de março de 2016) e limitado ao mercado local.

26. O Plano de Aprovisionamento será individualizado por cada um dos dois beneficiários, EDM e FUNAE. Cada agência
administrará suas próprias atividades, separadamente, de acordo com a concepção do projeto e as administrará por meio do sistema
de rastreamento do Banco Mundial, Rastreamento Sistemático de Intercâmbios em Aquisições (STEP).

27. Revisão pelo Banco Mundial das decisões de aquisição. A Tabela 1.3 indica os valores iniciais para Revisão prévia
pelo Banco Mundial. Todas as atividades com custo estimado abaixo desses valores serão tratadas como pós-revisão e serão
revisadas pelo Banco Mundial durante a Missão de Apoio à Implementação sob um exercício de revisão pós-aquisição. A Contratação
Direta/Seleção de Fonte Única estará sujeita a revisão prévia apenas para contratos estimados para custar mais do que os valores
indicados na Tabela 1.3. O Banco Mundial pode, de tempos em tempos, revisar os valores, com base no desempenho das agências
implementadoras.
Tabela 1.3. Limiares de Revisão Prévia por Agência Implementadora

Revisão Prévia (US$) Revisão Prévia (US$)


Tipo de Aquisição
EDM CORDA

Obras e Fornecimento e Instalação 5.000.000 5.000.000

Bens e serviços não relacionados com consultoria 1.500.000 1.500.000

Consultores (Empresas) 500.000 500.000

Consultores individuais 200.000 200.000

28. Avaliação dos Procedimentos Nacionais. O Regulamento de Aprovisionamento de Moçambique, o Decreto 5/2016 de 8
de Março, foi avaliado como exigido pelo Quadro de Aprovisionamento do Banco Mundial. A avaliação indicou que os Regulamentos
do País são geralmente consistentes com as melhores práticas internacionais pelos seguintes motivos: (a) há publicidade adequada
na mídia nacional; (b) a aquisição é geralmente aberta a empresas elegíveis de qualquer país; (c) os documentos contratuais têm
uma alocação apropriada de responsabilidades, riscos e responsabilidades; (d) há publicação de informações de adjudicação de
contratos em jornais locais de grande circulação; (e) os regulamentos nacionais não excluem o direito do Banco Mundial de revisar
a documentação de aquisição e as atividades sob o financiamento; (f) existe um mecanismo de reclamações aceitável; e (g)
manutenção de registros do processo de aquisição.

No entanto, o documento de RFBs/pedido de propostas exigirá que os licitantes/proponentes que apresentem 29. ofertas/
propostas apresentem um aceite assinado no momento da licitação, a ser incorporado em quaisquer contratos resultantes,

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confirmando a aplicação e conformidade com as Diretrizes Anticorrupção do Banco Mundial, incluindo, sem limitação, o
direito do Banco Mundial de sancionar e os direitos de inspeção e auditoria do Banco Mundial.
30. Com a incorporação da disposição acima, o Regulamento de Aquisições de Moçambique será aceitável para ser
usado nas aquisições não sujeitas à Revisão Prévia do Banco Mundial, conforme os limites indicados na Tabela 1.3, ou
quaisquer atualizações indicadas pelo Banco Mundial no Plano de Aquisições .

Ambiental e Social (incluindo salvaguardas)

31. O projeto é classificado como Categoria B, pois os potenciais impactos ambientais são limitados em escopo e
localizados. O programa de investimento é composto por um grande número de intervenções de pequena escala e
dispersas, que abrangem áreas urbanas, periurbanas e rurais de Moçambique. Dada a natureza, escala e âmbito dos
investimentos em infraestruturas previstos, não se prevêem impactos ambientais ou sociais significativos e não serão direta
ou indiretamente afetadas áreas protegidas de conservação da natureza, espécies ou habitats naturais de particular
interesse. O projeto terá impactos ambientais positivos. O programa de eletrificação ajudará a substituir o uso de querosene
para iluminação pela conexão das residências aos serviços de eletricidade. O acesso ao serviço de eletricidade também
substituirá os pequenos geradores a diesel usados pelas empresas. Não há questões ambientais adversas significativas e/
ou irreversíveis antecipadas do investimento para eletrificação sob o Componente A a ser financiado pelo projeto. As obras
civis levarão a uma poluição relativamente menor do ar e da água durante as fases de construção e, uma vez concluídas
as obras, perda limitada de habitats não críticos de animais e plantas. O componente B (eletrificação fora da rede usando
energia renovável) terá impactos negativos baixos a moderados no meio ambiente, dependendo de suas localizações. Os
principais riscos ambientais e de saúde pública podem surgir do descarte inadequado de baterias SHS para serem
manuseadas por empresas privadas. O Componente C financiará assistência técnica e atividades de capacitação para
melhor apoiar a implementação do projeto.
32. O objetivo da maioria dos investimentos considerados no projeto é aumentar o acesso à eletricidade em
Moçambique. O escopo ou trabalho consiste na instalação ou construção de extensões curtas de BT, extensões limitadas
de MT e algumas redes adicionais. Este escopo de trabalho pode exigir a limpeza do local e do terreno para o direito de
passagem que pode levar à perda de vegetação e fauna associada, distúrbio e erosão do solo, aumento do escoamento e
sedimentação de corpos d'água, deslocamento físico temporário ou permanente de pessoas (Subcomponente B exigirá a
aquisição de terras para a mini-rede em relação às instalações de geração), incluindo questões de saúde e segurança da
comunidade e dos trabalhadores. Espera-se que os potenciais impactos ambientais e sociais adversos do projeto sejam
moderados, reversíveis e temporários.
33. As seguintes políticas de salvaguarda são acionadas: (OP/BP 4.01) sobre Avaliação Ambiental, (OP/BP 4.04)
sobre Habitats Naturais, (OP/BP 4.11) sobre Recursos Culturais Físicos e (OP/BP 4.12) sobre Reassentamento Involuntário.
A OP/BP 4.04 sobre Habitats Naturais foi acionada, pois o projeto pode incluir obras civis com potenciais impactos negativos
sobre habitats naturais (bobina, água, principalmente), exigindo provisões específicas sobre habitats naturais, incluídas no
ESMF proposto. Embora o projeto não esteja envolvido em grandes obras civis de grandes movimentações de terra em
áreas que contenham locais considerados recursos culturais físicos, para garantir a devida diligência, os procedimentos de
descoberta casual estão incluídos no ESMF para atender aos requisitos básicos da OP/BP 4.11. O projeto não apoiará
atividades em áreas com recursos culturais físicos conhecidos. Nenhuma obra civil dentro de um rio classificado como
Hidrovia Internacional (sob OP7.50, Hidrovias Internacionais) ou afluente de tal rio será elegível para financiamento.
34. Um ESMF e um RFP foram preparados pelas agências implementadoras para orientar o processo na abordagem
de qualquer impacto social negativo do projeto. Os documentos estabelecem mecanismos para triagem, supervisão e
monitoramento durante a implementação, incluindo funções e responsabilidades claras dos contratantes e supervisores do
cliente, incluindo uma proposta de programa de fortalecimento institucional para a EDM e o FUNAE. O ESMF compreende um

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ESMP e subconjunto de diretrizes e código de conduta para implementadores. O RPF orientará como os impactos do projeto serão
mitigados e orientará a preparação de RAPs específicos do local ou RAPs abreviados, caso o projeto identifique pessoas afetadas pelo
projeto que precisam ser reassentadas ou compensadas. Dada a natureza dos trabalhos relacionados com as atividades do PERIP,
algumas das disposições do RPF seguirão as disposições aprovadas pelo PERIP RPF. No âmbito da Componente C, o projecto irá
também considerar a capacitação do pessoal da EDM/FUNAE para uma melhor monitorização dos aspectos de salvaguardas do projecto.

35. A capacidade institucional do Mutuário para a gestão de salvaguardas aumentou nos últimos anos. A EDM executou
recentemente dois projetos financiados pelo Banco Mundial (EDAP e PERIP), ganhando experiência nas políticas de salvaguardas do
Banco Mundial. O ESMF e o RFP incluíam as funções e responsabilidades de gestão ambiental e social dos empreiteiros e dos
engenheiros de supervisão, bem como uma proposta de programa de fortalecimento institucional considerando as atividades em curso e
propostas pela EDM e FUNAE que poderiam potencialmente aumentar a sua capacidade de salvaguardas e pessoal.

36. O ESMF foi consultado, aprovado pelo Banco Mundial e divulgado no site do Banco Mundial e no país em 25 de janeiro de 2019.
O RPF foi consultado, aprovado pelo Banco Mundial e divulgado no site do Banco Mundial em 17 de janeiro de 2019 e no país em 23 de
janeiro de 2019.

Monitoramento e avaliação

37. A M&A do projecto será realizada pelas unidades implementadoras da EDM e FUNAE para as suas respectivas componentes.
Ambas as PIUs irão preparar relatórios trimestrais para serem discutidos ao nível da Alta Administração e periodicamente com o Conselho
de Administração das instituições. Os relatórios de progresso trimestrais serão submetidos ao MIREME e ao Banco Mundial.
Esses relatórios incluirão indicadores de resultados, bem como relatórios sobre a implementação do ESMP, RAP, Planos de Saúde e
Segurança.

38. A equipe do Banco Mundial preparará relatórios periódicos de progresso, relatório intermediário e relatório de conclusão
que será compartilhado com os PDs que co-financiam o projeto por meio do MDTF.

O projeto proposto contempla a contratação de consultores de supervisão que apoiarão as 39. agências executoras na
preparação de relatórios de progresso e avaliação do andamento das obras implementadas pelos Empreiteiros.

Papel dos Parceiros

40. O projeto será co-financiado pelos governos da Noruega, Suécia e CE e os recursos serão canalizados através do MDTF a ser
administrado pelo Banco Mundial. Isto irá facilitar a implementação do programa de electrificação com procedimentos únicos em termos
de acordos fiduciários, relatórios e monitorização e irá garantir que os recursos apoiem totalmente os princípios do NES estabelecidos
pelo GdM. O Banco Mundial apresentará relatórios anuais aos membros contribuintes do MDTF e realizará uma reunião anual com os
membros contribuintes e beneficiários para garantir feedback oportuno e medidas de correção, conforme necessário. Feedback regular
será fornecido aos países contribuintes como parte da supervisão regular do Banco Mundial. O Banco Mundial notificará os membros
contribuintes sobre os anúncios formais de supervisão e as reuniões que ocorrerão pelo menos a cada seis meses e os aide-memoires
serão distribuídos. A convite da EDM, os membros contribuintes também realizarão reuniões conjuntas e visitas in loco no mínimo uma
vez por ano.

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Estratégia e Abordagem para Apoio à Implementação

41. A estratégia de apoio à implementação foi desenvolvida com base na natureza do projeto e seu perfil de risco. Seu
objetivo é tornar o suporte à implementação ao cliente mais flexível, eficiente e focado nas medidas de mitigação de risco definidas
no resumo de risco do projeto.

42. O Banco Mundial fornecerá apoio à implementação ao escritório do cliente através da Sede e do pessoal baseado em
Maputo para garantir um apoio à implementação atempado, eficiente e eficaz. A missão formal de apoio à implementação será
realizada duas vezes por ano.

43. Insumos Técnicos. Para componentes dentro e fora da rede, o cliente contratará empreiteiros para executar os trabalhos
físicos. A preparação eficaz de documentos de licitação e supervisão de trabalho requer conhecimento técnico sólido. Portanto, a
PIU contratará consultores de supervisão para fortalecer sua capacidade de implementação por meio do Componente C. O Banco
Mundial também apoiará a capacitação do cliente para realizar análises geoespaciais.

44. Requisitos fiduciários. Funcionários do Banco Mundial baseados em Maputo apoiarão a PIU para garantir que o fiduciário
requisitos, incluindo requisitos de FM, aquisição e salvaguardas ambientais/sociais são atendidos.

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Tabela 1.4. Plano de Suporte à Implementação e Requisitos de Recursos

Tempo Foco Habilidades necessárias Estimativa de recursos Papel do Parceiro

(a) Fortalecer a PIU • Compras


por meio da contratação de
perícia. •
consultores
Técnico
técnicos. (b) Identificação
especialista em
do local informada pelo
rede e fora da rede.
planejamento EDM e FUNAE
primeiros doze • Especialista em
geoespacial. (c) Fortalecimento US$ 150.000 precisa coordenar de
meses salvaguardas.
do ambiente regulatório fora perto.
• Especialista em FM.
da rede. (d) Implementação
• Compras
de salvaguardas ambientais e
especialista.
sociais e sistema
• Gênero e
de FM/ Aquisição.
comunicação.

Supervisão técnica Especialista fora da rede.


Supervisão de salvaguardas Proteger especialistas. A EDM e o FUNAE
12-48 meses Supervisão de M&A Compras US$ 600.000 precisam de uma
Compras e FM especialista. coordenação estreita.
supervisão Especialista em FM.

Combinação de Habilidades Necessária

Número de funcionários
Habilidades necessárias Número de Viagens Comentários
Semanas

-
Gerenciamento de projetos
(líder de tarefa)
- Engenheiro de energia
- Em Maputo
Especialista fora da rede/solar
- Em Maputo
Social e
2 por ano A ajustar
salvaguarda
7 - 10 semanas por ano Em Maputo anualmente
ambiental
em toda a equipe Em Maputo em função do
- Compras
Em Maputo orçamento disponível
- FM
- 2 por ano
Especialista em Energia
Em Maputo
- Gênero e
comunicação
- Suporte administrativo

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Parceiros

Nome Instituição/País Papel

EDM Moçambique Agência de implementação

CORDA Moçambique Agência de implementação

Governo da Suécia Doador Co-financiar

Governo da Noruega Doador Co-financiar

União Europeia Doador Co-financiar

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ANEXO 2: Descrição Detalhada do Projeto

PAÍS: Moçambique
Projecto Moçambique Energia para Todos (ProEnergia)

1. O GoM preparou o NES definindo os arranjos institucionais, técnicos e financeiros com vista à universalização do acesso através
da aceleração da ligação de novos utilizadores e da prestação sustentável de um serviço de eletricidade de qualidade. A implementação
do NES implica a adoção de múltiplas modalidades de eletrificação, incluindo adensamento de áreas já eletrificadas para chegar a todos
os domicílios, empresas e equipamentos públicos existentes, expansão da rede nacional para todas as áreas onde isso é economicamente
viável e fornecimento de eletricidade fora da rede serviços através de mini-redes e SHS autónomos em todas as outras zonas. O projeto
apoiará a implementação da primeira fase do NES, através do financiamento da construção de infraestruturas on-grid e off-grid necessárias
para fornecer serviços de eletricidade a novos utilizadores, e assistência técnica necessária para o efeito e para garantir o fornecimento
sustentável de eletricidade serviço.

Componente A: Eletrificação Periurbana e Rural (custo estimado equivalente a US$ 126 milhões: Doação da AID-US$ 60 milhões,
Fundo Fiduciário de Multidoadores – US$ 66 milhões)

2. Justificativa. O sistema nacional de transmissão de Moçambique é composto por duas redes separadas (não interligadas)
construídas nas regiões sul e norte do país. A rede chega a todos os 154 distritos do país com as redes de distribuição existentes. No
entanto, um número significativo de estruturas (residências, empresas, etc.) ainda não está conectado. Isso cria uma oportunidade de usar
a capacidade disponível da infraestrutura existente para construir redes de distribuição adicionais e conexões de serviço para incorporar e
fornecer novos usuários. A capacidade disponível e o bom estado das infraestruturas existentes são assegurados através da execução de
investimentos de reabilitação e atualização no âmbito do Programa de Investimento Curto em curso financiado pelos PDs bilaterais e pelo
Banco Mundial no âmbito do PERIP.

3. Escopo. Através do plano geoespacial, o GoM e a EDM identificaram mais de 500 assentamentos em 20 distritos
predominantemente rurais e periurbanos em todo o país, localizados relativamente perto das redes de eletricidade existentes, que podem
ser totalmente eletrificadas através de uma combinação de densificação e extensão de rede de curto alcance.
Este componente financiará o projeto, fornecimento de equipamentos e materiais e trabalhos de construção necessários para conectar
todas as residências e empresas nesses assentamentos por meio de densificação e extensão da rede de curto alcance.
Os assentamentos foram agrupados em áreas/zonas geográficas para facilitar a aquisição, logística e outros arranjos de implementação
do projeto. Dos 20 distritos-alvo, seis estão localizados na Região Norte, cinco na Região Centro e três zonas em cada uma das regiões
Sul, Cidade de Maputo e Província de Maputo. O projeto financiará todas as atividades (concepção, fornecimento e construção)
necessárias para conectar cerca de 250.000 domicílios, dos quais cerca de 185.000 (74 por cento) estão em áreas rurais e 65.000 estão
em áreas periurbanas. O número geral de residências eletrificadas nas áreas rurais quase dobrará da estimativa atual de 240.000 para
437.600 (aumento de 82%). Todos os equipamentos públicos e empresas localizadas nos assentamentos também serão conectados.

4. Quantidades estimadas de trabalhos físicos. A EDM estima que serão necessárias as seguintes obras para ligar cerca de
250.000 novos clientes nas áreas-alvo do projeto: construção de cerca de 1.500 km de linhas de MT, instalação de 1.200 transformadores
de distribuição, extensão de 3.500 km de linhas de distribuição de baixa tensão e instalação de cerca de 11.000 quedas de km em serviço
(conexões dos usuários). Placas prontas serão instaladas em residências de baixa renda sem condições de pagar pela fiação interna.

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5. Arranjos de implementação. Com base nas lições aprendidas durante a implementação de projetos semelhantes
financiados pelo Banco Mundial, arranjos específicos de aquisição e supervisão destinados a otimizar os custos unitários de
construção (US$/novo usuário conectado) são incluídos no desenho do componente. Em relação aos aspectos de aquisição, a
EDM conduzirá processos separados para aquisição de design, fornecimento de equipamentos e materiais principais e trabalhos
de instalação, em vez de uma abordagem chave na mão (EPC). Este é o arranjo típico adotado por empresas de distribuição
capacitadas para a construção de redes de média e baixa tensão e conexão de clientes de baixa tensão. A abordagem proposta
pode resultar em intensa competição pelo fornecimento em massa dos principais equipamentos e materiais (postes, condutores,
transformadores e medidores), resultando em preços mais baixos. O acordo cria condições favoráveis para a participação de
empresas locais na execução das obras. A EDM está em fase final de seleção de consultores para a elaboração do desenho
detalhado dos projetos de eletrificação. A EDM será também apoiada por consultores externos na fiscalização das obras de
construção. Estimativas preliminares feitas pela EDM mostram que o custo médio esperado por conexão é de aproximadamente
US$ 505 para áreas urbanas e periurbanas.

6. O projeto e a construção de redes de distribuição para áreas urbanas, periurbanas e rurais serão padronizados
para ajudar na otimização de custos. Com o apoio de consultores especializados, a EDM vai definir normas optimizadas para
a concepção e construção de infra-estruturas de média (tensão de funcionamento entre 1 kV e 33 kV) e de baixa tensão a
construir futuramente em zonas urbanas, periurbanas e rurais, incluindo a incorporação de tecnologias de baixo custo adotadas
com sucesso para eletrificação rural massiva nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Brasil, Peru e Tunísia (entre outros
países). O estabelecimento de padrões otimizados permitirá minimizar os custos de investimento unitário para conectar novos
usuários e fornecê-los em total conformidade com os padrões aplicáveis de qualidade de serviço. O projeto das redes de
distribuição seguirá os mesmos padrões técnicos para ativos on-grid e off-grid para garantir a capacidade de interconexão
adequada entre os dois sistemas no momento em que a rede nacional atingir as áreas fora da rede.

A concepção do projeto elimina barreiras para conexão de novos usuários. Actualmente, o 7. custo inicial mínimo
de ligação pago pelos novos utilizadores de electricidade em Moçambique é de MZN 3.500 (aproximadamente US$60). Esta
tarifa varia em função da distância do agregado familiar à rede existente e da categoria de cliente (social, doméstico, industrial,
etc.). A evidência mostra que as taxas de conexão existentes são inacessíveis para uma parte substancial da população
moçambicana, mesmo para aqueles que vivem dentro da pegada de rede existente da EDM. Isso inclui a maioria dos FHHs.
Uma vez que o âmbito da componente inclui todas as actividades necessárias para ligar ao mesmo tempo todos os agregados
familiares em cada povoação seleccionada, não há necessidade de a EDM cobrar qualquer taxa inicial de ligação aos novos
utilizadores. Portanto, o desenho do componente remove a principal barreira do lado da demanda à eletrificação e mostra o
compromisso do GoM em implementar o programa de eletrificação e avançar para a igualdade de gênero. A EDM irá recuperar
o OPEX para servir todos os seus clientes através de Receitas Tarifárias Permitidas definidas pela autoridade competente.
8. Arranjos logísticos de equipamentos e materiais e obras. A EDM definiu a logística de fornecimento de materiais e
equipamentos e execução dos trabalhos de construção do PPSD, que incluiu: (a) testes nas instalações dos fabricantes; (b)
recepção em armazéns especiais (dentro das instalações dos armazéns existentes mas separados fisicamente de outros) cuja
localização é definida em função das áreas/zonas onde serão executados os projectos de electrificação; (c) gestão separada dos
novos armazéns virtuais através do sistema GIAF-ERP; e (d) entrega aos empreiteiros de construção conforme necessário de
acordo com os respectivos cronogramas de construção.

9. Registo de novos utilizadores como clientes EDM. Com o rápido aumento do número de clientes da EDM, a
concessionária deve rever e otimizar os procedimentos para registrar novos consumidores conectados através dos projetos de
eletrificação como clientes regulares e gerenciá-los regularmente com o suporte do CMS e seu GIS-based

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banco de dados dos clientes. Esta atividade é apoiada pelo PERIP, mas será monitorada através deste projeto. A EDM também
fortalecerá seu perfil de cliente, por exemplo, marcando homens e FHHs.
10. Ligação de instalações públicas. O projeto conectará instalações públicas na área do projeto com base no
informações fornecidas pelos departamentos nacionais de saúde e educação.

Componente B: Eletrificação fora da rede (custo estimado equivalente a US$ 13 milhões da IDA)

Subcomponente B.1 – Custo estimado de eletrificação da mini-rede equivalente a US$ 10 milhões do IDA)

11. Esta atividade apoiará a eletrificação de áreas onde o fornecimento de eletricidade através de mini-redes representa a
opção de menor custo do ponto de vista de um país. A localização das mini-redes será informada pelos resultados da Análise de
Opções Geoespaciais de Moçambique para a Electrificação Universal (financiada pelo ESMAP) que inclui a identificação inicial
do local feita pelo FUNAE. O FUNAE identificou 13 potenciais locais de mini-redes em vários distritos no norte de Moçambique
para serem abastecidos através de energia solar fotovoltaica combinada e armazenamento em bateria com uma capacidade total
estimada de 2,6 MWp e com potencial para atingir 7.000 consumidores. O projeto proposto financiará a construção de
aproximadamente seis dessas mini-redes, adicionando aproximadamente 4.000 novos clientes. Nos assentamentos a serem
eletrificados pela mini-rede, o projeto proposto conectará todos os clientes potenciais em locais selecionados, garantindo
economias de escala.

12. As mini-redes serão desenvolvidas ao abrigo de uma PPP em que os IPPs irão investir, operar e manter as instalações
de geração solar de cada mini-rede ao abrigo de PPAs com a EDM; e a rede de distribuição e conexões de serviço serão
investimentos públicos financiados pelo projeto e operados pela EDM. Este arranjo aumentará a participação privada na
eletrificação rural. O FUNAE irá contratar a concepção e construção dos componentes da rede de distribuição da mini-rede e
supervisionar as actividades de implementação. A infra-estrutura construída pelo FUNAE será transferida para a EDM para
31
prestação de serviços e O&M. Assim, os novos beneficiários das mini-redes passarão a ser
consumidores da EDM e enfrentarão a tarifa uniforme nacional.

13. As mini-redes serão implementadas numa abordagem faseada. A primeira fase será composta por cerca de 6 sites,
selecionados com base em critérios definidos no NES e em colaboração com investidores privados. Nesses sites será testado o
conceito de PPP. Se a abordagem for bem-sucedida, os sites restantes serão implementados de maneira semelhante. A fim de
aumentar a atratividade de pequenos IPPs solares, o projeto pode fazer parceria com a IFC no apoio à EDM na aquisição
competitiva e implementação sob acordos IPP de um portfólio de sistemas on-grid e mini-grid.

14. Acessibilidade. Uma vez que os potenciais beneficiários serão os clientes da EDM, os clientes da mini-rede pagarão a
mesma tarifa por cada categoria cobrada aos utilizadores ligados à rede nacional, garantindo a implementação efectiva de uma
política tarifária nacional uniforme. Os encargos recorrentes a pagar pela EDM aos IPPs e ao empreiteiro de O&M em cada mini-
rede ao abrigo do contrato de CAE e distribuição de O&M serão repassados para as receitas tarifárias permitidas da EDM
definidas pela autoridade competente. Isso permitirá a socialização dos custos operacionais incorridos pela concessionária para
atender os consumidores conectados às mini-redes entre todos os clientes em todo o país.

15. Sustentabilidade. Os contratos de construção e O&M, tanto para a produção como para os activos de rede das mini-
redes, serão adquiridos numa base competitiva para assegurar a prestação de serviços de electricidade a longo prazo pela EDM
aos consumidores, em total conformidade com as normas aplicáveis.

16. Identificação do local. As localizações serão confirmadas pelo GoM, com base nos resultados da Análise de Opções
Geoespaciais de Moçambique, que incorpora todos os locais identificados pelo FUNAE nos Projectos de Energias Renováveis

31 A fim de assegurar que a qualidade do serviço cumpre os padrões aplicáveis, a EDM pode subcontratar a O&M dos activos da rede e os serviços de
retalho a contratantes privados qualificados através de um contrato de O&M.

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Portfólio32 e os estudos de pré-viabilidade realizados. Haverá uma mistura de locais mais densamente povoados e menos densamente
povoados em cada lote, sempre que possível, para aumentar sua atratividade comercial geral.

17. Aumentar a participação privada na geração para acelerar a eletrificação rural. O projeto também explorará a possibilidade de
fazer parceria com a IFC no apoio à EDM na aquisição competitiva e implementação sob acordos IPP de um portfólio de usinas solares
fotovoltaicas conectadas à rede de média e pequena escala. A IFC está actualmente a apoiar a EDM na identificação de 3-5 locais nas áreas
mais remotas da rede radial (região Centro/Norte), com fácil ligação à rede, onde 10 - 25MW (até 50MW no agregado) solares fotovoltaicos
incluídos no planejamento de menor custo poderiam ser construídos e administrados por IPPs. O armazenamento em bateria pode ser
adicionado para mitigar a natureza intermitente da geração solar fotovoltaica e/ou para permitir o deslocamento de carga e despacho das
usinas após o pôr do sol. A IFC e o Banco Mundial concordaram em agrupar os locais para projetos solares fotovoltaicos conectados à rede
de médio porte com um conjunto de locais onde as usinas solares fotovoltaicas de pequena escala para fornecimento a mini-redes serão
construídas também sob o esquema IPP. Isto permitiria à EDM obter os benefícios das economias de escala decorrentes da aquisição e
implementação de uma carteira de projectos de maior capacidade instalada. Caso os acordos de IPP para usinas solares fotovoltaicas para
mini-redes não se materializem - devido aos riscos de segurança em algumas das províncias-alvo ou outros motivos - um modelo totalmente
público para eletrificação será considerado, com instalações de geração e rede de distribuição (incluindo quedas de serviço) são totalmente
financiados pelo projeto.

18. Viabilidade e embalagem. Este componente será complementado por estudos preparatórios para (a) confirmar os locais por meio
de mais estudos de viabilidade e análise técnico-econômica; (b) promover o uso produtivo e eficiente de energia pelos usuários; e (c) fornecer
apoio técnico, legal e de aquisição para efetivamente projetar os documentos de licitação e supervisionar a construção dos ativos da mini-rede.

19. As seguintes atividades serão realizadas pelas diferentes partes interessadas:

CORDA

a. Selecionar locais em coordenação com o MIREME e EDM.

b. Realizar o projeto de engenharia detalhado da mini-rede (avaliação da demanda, dimensionamento do plano de energia solar
e armazenamento, desenho da rede de distribuição, etc.).

c. Assegurar a disponibilidade de terra necessária para o módulo de geração do sistema de mini-rede e facilitar as licenças ambientais.

d. Empacote um conjunto de mini-redes para aumentar o tamanho dos contratos e atrair empreiteiros experientes.

e. Em coordenação com a EDM, preparar documentos de licitação para adjudicação de contratos de construção, O&M de mini
instalações de rede (PPAs e rede O&M).

EDM

a. Assine os PPAs e o contrato de serviço de O&M da rede

ARENA / BOM

a. Permitir a passagem para o requisito de receita permitida de custos incorridos pela EDM sob PPAs e rede O&M.

b. Emitir licenças para IPPs de mini-redes e (se necessário) os empreiteiros de serviços de operação e manutenção.

Subcomponente B.2: Mecanismo de financiamento baseado em resultados (RBF) fora da rede custo estimado equivalente a US$ 3 milhões de

32 FUNAE (2017) – Carteira de Projetos de Energias Renováveis para Recursos Hídricos e Solares.

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IDA)

20. Este subcomponente apoiará a expansão do mercado de energia fora da rede em Moçambique através de uma Facilidade RBF.
O RBF oferecerá incentivos financeiros claros e previsíveis aos distribuidores para a venda de produtos de alta qualidade (ou seja, com
qualidade verificada pela Lighting Global) por ordem de chegada. O RBF está ajudando a cobrir os custos de expansão, incluindo encontrar
e treinar novos agentes, melhorar as cadeias de suprimentos e adquirir novos clientes (por exemplo, por meio de campanhas de marketing
e engajamento do consumidor). Os esquemas de RBF existentes geralmente adotam uma abordagem de tamanho único para vendas
solares fora da rede, simplesmente usando uma fórmula para calcular pagamentos de incentivo com base no acesso fornecido por cada
sistema vendido. A RBF será desembolsada com base nos resultados verificados (por exemplo, entrada no mercado, vendas) por um agente
verificador independente, através de um Gestor de Fundos, ambos contratados pelo FUNAE. Tal instalação pode oferecer remuneração
financeira para produtos verificados de qualidade, criando credibilidade de tais produtos solares, criando um espaço para novos participantes,
bem como apoiando uma penetração mais profunda nos segmentos de consumidores da base da pirâmide. A facilidade complementará os
esforços em curso dos PDs para expandir o mercado fora da rede com capital de giro e conceder facilidades e abordar outras barreiras e
equipar o FUNAE com um instrumento para apoiar a eletrificação fora da rede no âmbito do “Programa Nacional de Energia para todos”.
Esta facilidade irá abranger três atributos principais.

21. Qualidade. A Facilidade apoiará principalmente SHSs com certificação de qualidade e potencialmente outras tecnologias de
energia, como bombas solares de água para agricultura e soluções de cozinha eficientes. Dada a deterioração do mercado por produtos
solares de baixa qualidade em Moçambique, a Unidade apoiará os produtos de qualidade verificada da Lighting Global. Para bombas de
água e soluções de cozimento limpas, a certificação de terceiros apropriada da qualidade do produto será incluída nos critérios de
elegibilidade para receber o apoio do projeto. Além disso, será necessária a prestação de serviço pós-venda adequado, como garantia ou
suporte ao cliente.

22. Segmentação geográfica. Esses pagamentos RBF ajudarão essas empresas a se expandirem mais rapidamente e a atender
clientes mais remotos e pobres que, de outra forma, não poderiam ser atendidos. O esquema RBF terá, portanto, um forte impacto pró-
pobre. Essa segmentação geográfica ajudará a direcionar as empresas para áreas onde os canais de distribuição são mais difíceis de
estabelecer e as preocupações de acessibilidade são mais pronunciadas.

23. Aumentando os participantes do mercado. Os pagamentos da RBF serão estruturados para apoiar não apenas os players
existentes, mas também a entrada de novos players nacionais e internacionais. Isso permitirá uma condição de mercado mais dinâmica e
uma concorrência saudável. Para esse fim, a RBF poderia pagar pela configuração inicial, conscientização do consumidor, treinamento de
agentes de vendas, etc.

24. O FUNAE contratará serviços de consultoria para a gestão da RBF, uma vez que esta é a primeira oportunidade. A RBF será gerida por
um Gestor de Fundos Independente com altos padrões de transparência e integridade. Após o encerramento do projeto, a Unidade pode
continuar a operar no âmbito do FUNAE.

25. Colaboração com programas existentes. A facilidade complementará os esforços contínuos dos PDs para incentivar o mercado
fora da rede com instalações de capital de giro e abordar outras barreiras e equipar o FUNAE com um instrumento para apoiar a eletrificação
fora da rede, particularmente com o programa do Projeto de Desenvolvimento Econômico Sustentável do KfW. O Projeto de Desenvolvimento
Econômico Sustentável do KfW oferece linhas de crédito com taxas de juros inferiores às do mercado para empresas e pessoas físicas que
fornecem energia renovável ou soluções de eficiência energética.

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Componente C: Assistência Técnica e Apoio à Implementação (custo estimado equivalente a US$ 9 milhões de
IDA)

Subcomponente 1: Assistência Técnica à EDM (US$ 6 milhões).

26. Capacitação e apoio à implementação da EDM, para despesas de gestão de projetos, como financiamento de
auditoria externa, supervisão da implementação dos instrumentos ambientais e de salvaguardas para os investimentos,
supervisão dos aspectos de saúde e segurança durante a construção, aprimoramento dos procedimentos de aquisição e logística
de materiais , estudos relacionados para eletrificação, consultores de curto prazo e treinamento. (estimativa de US$ 3 milhões).

27. Programa de Envolvimento Comunitário. A EDM tem um programa contínuo de sensibilização da comunidade, com
componentes de campanhas de sensibilização, educação da comunidade e comunicação com o cliente, utilizando várias
plataformas de comunicação como rádio em várias línguas nacionais, vídeo, teatro, casa a casa, etc. Programa de Envolvimento
Comunitário da EDM (“ estar conectado, estar seguro, ser eficiente”) integra informações sensíveis ao gênero, bem como apoia
o empoderamento de grupos vulneráveis nas comunidades (mulheres, jovens, crianças, etc.). O projecto apoiará o programa
comunitário da EDM, (a) através de uma nova campanha de ligação ("estar ligado"), para informar as pessoas nas áreas-alvo
(com e sem rede) o custo dos serviços de electricidade, pagamento uniforme de ligação de electricidade a prestações sem
qualquer pagamento à vista, procedimentos e práticas de segurança do processo de electrificação conduzidos pelo departamento
comercial que são responsáveis pela comercialização com o duplo objectivo de reduzir ligações clandestinas, e (b) fornecer
informação ao comunidades sobre aspectos de segurança da eletricidade ("be safe"), conscientizar sobre os impactos negativos
do roubo de energia e vandalismo da infraestrutura, e os benefícios da adoção de práticas de eficiência e conservação de
energia ("ser eficiente"). (estimativa de US$ 0,5 milhão).

28. O Programa de Jovens Profissionais da EDM visa formar uma força de trabalho de nova geração, com experiência
profissional e habilidades de liderança aprimoradas. O projeto apoiará os esforços da EDM para trazer futuros talentos para
serem treinados através do projeto e após um prazo de três a cinco anos para serem transferidos para as principais áreas de
negócios da EDM. O projeto apoiará o novo programa de jovens profissionais e a coordenação geral do programa. Metade dos
profissionais selecionados apoiará diretamente a implantação do programa de eletrificação. Eles receberão treinamento prático,
treinamento especializado de curta duração, exposição a todos os elementos do processo que levam a novas conexões desde
o planejamento, compras, salvaguardas, aspectos comerciais, incorporação de novos clientes ao sistema de informações
gerenciais e atendimento ao cliente. O processo de seleção será feito pela direção de RH da EDM em coordenação com os
departamentos competentes que acolhem os profissionais, e a avaliação de desempenho será regular. Pelo menos 30 por cento
dos profissionais seleccionados serão mulheres, o que contribui para colmatar as disparidades de género a nível institucional
uma vez que apenas 25 por cento das mulheres na EDM exercem funções técnicas. Os profissionais se reportarão diretamente
aos departamentos de hospedagem. (estimativa de US$ 1 milhão).

29. Integração do Género na EDM para apoio ao seguinte conjunto de actividades: (a) estabelecimento de um programa de
formação de jovens mulheres em áreas técnicas, a serem posteriormente contratadas pela EDM (programa de bolsas); (b)
desenvolver uma política de igualdade e justiça de género na EDM (regulamento complementar ao Código de Ética); (c)
implantação do Selo Igualdade de Gênero, como sistema de classificação e incentivo para promover a adoção dos princípios e
normativos de gênero, e vinculá-lo à avaliação de desempenho das unidades organizacionais; (d) desenvolvimento de material
audiovisual para sensibilização e formação básica sobre igualdade e justiça de género para o pessoal da EDM. O projeto apoiará
parte da implementação da estratégia em coordenação com outros PDs. (estimativa de US$ 0,5 milhão).

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Subcomponente 2: Assistência Técnica ao FUNAE (US$ 3 milhões). Esta atividade apoiará:

30. Apoio à implementação do FUNAE. Despesas relacionadas ao gerenciamento de projetos, como financiamento de auditoria
externa, acompanhamento da implantação dos instrumentos ambientais e de salvaguardas dos investimentos, bem como acompanhamento
dos aspectos de saúde e segurança durante a construção e operação. Além disso, o FUNAE, com o apoio de consultores contratados,
desenvolverá uma estratégia de negócios alinhada com as funções que lhe foram atribuídas no âmbito do NES recentemente aprovado e o
desenvolvimento de padrões de qualidade Global Lighting para SHSs. (estimativa de US$ 1,0 milhão)

31. Agente de verificação independente e consultor para instalações da RBF. Esta atividade apoiará os serviços de consultoria
relacionados à criação e implementação de um gerente de instalação, bem como a aquisição de uma agência de verificação independente
para a instalação RBF. (estimado US$ 1,0 milhão)

32. Capacitação. Esta actividade apoiará a formação do pessoal do FUNAE para adquirir capacidade técnica, de planeamento e
operacional adequada para implementar as actividades de electrificação fora da rede e realizar efectivamente as actividades do Componente
B. (estimado em $1,0 milhões).

Custo e Financiamento do Projeto

33. O projeto será um IPF regular com duração de cinco anos. Será financiado por meio de uma doação da IDA com cofinanciamento
conjunto para o Componente A na forma de uma doação de um novo MDTF que foi estabelecido. A Tabela 2.1 é indicativa e todos os
pagamentos do Componente A serão compartilhados entre a doação da IDA e o MDTF.

34. Espera-se que os recursos da doação, em um valor total indicativo de US$ 66 milhões para a parte executada do destinatário,
sejam garantidos e estejam disponíveis para cofinanciamento conjunto. O acordo de subvenção será assinado com base na contribuição
recebida no MDTF. Os recursos adicionais da subvenção serão então repassados ao Governo à medida que forem recebidos, sem a
necessidade de processar uma reestruturação ou financiamento adicional. Caso o cofinanciamento não se concretize ou seja menor do que
o esperado, serão buscados recursos adicionais potencialmente por meio de um mecanismo de financiamento adicional da IDA ou o projeto
será reestruturado para ser proporcionalmente reduzido.

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Tabela 2.1. Custo e Financiamento do Projeto

IDA
MDTF
Componentes do projeto Financiamento Total (US$)
(US$)
(US$)
Componente A: Eletrificação Periurbana e Rural 60 66 126

Componente B: Eletrificação fora da rede 13 13

Componente C: Assistência Técnica e Apoio à Implementação 9 9

C.1: Assistência Técnica à EDM 6 6

Suporte operacional 3

Programa de engajamento da comunidade 0,5

programa jovem profissional 1

Integração de gênero 0,5

Capacitação e Estudos Setoriais 1


C.2: Assistência Técnica ao FUNAE 3 3

Apoio à implementação do FUNAE 1

Agente de verificação independente e consultor para instalações da RBF 1,5

Capacitação 0,5

82 66 148

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ANEXO 3: Análise Econômica e Financeira

PAÍS: Moçambique
Projecto Moçambique Energia para Todos (ProEnergia)

Fundo
1. O projeto ProEnergia visa aumentar o acesso aos serviços de eletricidade para cerca de 272.000 novos clientes em
áreas específicas de Moçambique (250.000 através da densificação da rede, 4.000 através de mini-redes e 18.000 através do
incentivo ao mercado SHS). A análise econômica foi realizada para avaliar a viabilidade econômica do projeto. A análise é
baseada na análise de custo-benefício padrão para componentes de investimento, ou seja, extensão da rede (Componente A)
e solução fora da rede (Componente B). O componente de assistência técnica (Componente C) não está incluído na análise
devido aos desafios metodológicos na quantificação do custo e benefício. Além disso, foi realizada uma análise de acessibilidade
para determinar se o serviço de electricidade é acessível ao segmento pobre da população moçambicana.

2. Custos do Projeto. O componente on-grid financiará investimentos na extensão da rede, bem como um esquema de
subsídio de conexão para remover a barreira das taxas de conexão. O investimento incluirá a construção e/ou extensão de
linhas de média e baixa tensão (incluindo queda de linha) e instalação de quadros prontos para residências que não podem
pagar a fiação interna das instalações. A EDM estimou que o custo médio de conexão em municípios selecionados será de US$
505 por cliente, assumindo que a EDM priorizará os locais para atingir o menor custo por conexão dentro do orçamento do
projeto. Os itens de custo considerados também incluem o custo de O&M, bem como o custo dos serviços de eletricidade (ver
Tabela 3.2). Impostos e taxas são excluídos da análise.
3. Para o investimento em mini-rede (Componente B1), com base nos valores fornecidos pelo FUNAE, um custo médio
de um sistema de mini-rede é estimado em US$ 0,88 milhões e espera-se conectar aproximadamente 431 domicílios e 117
usuários comerciais e institucionais. O projecto irá pilotar uma parceria público-privada em que a componente de geração é
financiada pelo sector privado, enquanto o GoM (através do FUNAE) fornece o financiamento para apoiar as despesas de
CAPEX na rede e outras actividades33. Para investimento SHS por meio de RBF (componente B2), um custo médio de US$
110 por sistema básico Tier 2 (com capacidade ou alimentando três lâmpadas, carregador de telefone e rádio)
foi assumido.

4. Benefícios do projeto. O benefício do projeto surge da utilidade econômica do uso de eletricidade por usuários recém-
conectados. Portanto, a Disposição a Pagar (WTP) pelos serviços de eletricidade foi estimada com base no seu gasto de
energia. De acordo com a estrutura SE4ALL, a energia é acessível se cair em 5% das despesas domésticas. Portanto, 5 por
cento das despesas domésticas atuais são usados como uma estimativa conservadora de uma WTP.

Os usuários são desagregados em usuários de baixa renda, renda média e alta renda, usando a 5. classificação no
NES. Eles representam o quantil mais pobre, o terceiro quantil mais pobre e o quantil mais rico da população, respectivamente.
Uma vez que se espera que uma grande parte das ligações/SHS vendidas se situe nas cinco províncias mais pobres, assumiu-
se que 64% do total de novos clientes (incluindo rede, mini-redes e SHS) são de baixo rendimento; 13

33 Para efeitos da análise económica, considera-se o CAPEX total (excluindo impostos e direitos de importação) da mini-rede, independentemente
de qual entidade (pública ou privada) fornece os recursos financeiros.

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por cento serão usuários de alta renda ou comerciais/institucionais; e o restante é considerado renda média. O resumo da
desagregação do cliente é fornecido na Tabela 3.1.

Tabela 3.1. Resumo da desagregação do cliente e WTP

Proporção (%) ETA Consumo


Baixa renda 64 US$ 2,0/mês US$ 180 kWh/ano
Renda média 23 4,7/mês US$ 0,3/ 540 kWh/ano

Usuários de alta renda, comerciais e institucionais 13 kWh 2400 kWh/ano


Nota: Presume-se que o WTP para a população de baixa e média renda aumente em 2,6% e 4,8% ao ano, respectivamente. Assume-se que a WTP e o nível de
consumo dos clientes comerciais e institucionais são equivalentes aos clientes residenciais de alta renda que já estão usando geradores a diesel que serão substituídos
pelo acesso aos serviços de rede/mini-rede. Os valores de consumo são extraídos dos estudos preparatórios para o NES.

Outras suposições

6. A taxa de desconto foi determinada com base na orientação interna do Banco Mundial, que recomenda o uso de duas
vezes a perspectiva de crescimento real per capita do PIB como proxy da taxa de desconto. A previsão de crescimento de
Moçambique entre 2018 e 2020 é em média de cerca de 3,45 por cento de acordo com a última projeção macroeconómica34.
Nesta base, a taxa de desconto de 7 por cento é empregada. As premissas empregadas na análise estão resumidas a seguir.

7. A redução de emissão do projeto foi estimada usando fatores de emissão com base na orientação de GHG do Banco
Mundial e outras fontes respeitáveis. O preço-sombra do uso do carbono para a avaliação da redução de GEE é de US$ 39/78 em
2019, subindo para US$ 64/128 em 2043, de acordo com a orientação do Banco Mundial sobre o preço-sombra de
carbono.

Tabela 2.2. Resumo dos itens de custo incluídos na análise econômica

Na grade Seis mini- SHS


redes fora da rede , cada uma conectando 18.000 SHS distribuídos
Conexão de rede para
Descrição 431 residências e 117
250.000 clientes
usuários comerciais/institucionais
Capital US$ 110 por unidade (com
US$ 505 por conexão US$ 880.000 por sistema
Investimento expectativa de vida útil de cinco anos)
1 por cento (anual) seguido de 2 por 3 por cento (anual)
cento de aumento ao ano
Substituição da bateria: a cada 8 anos em
O&M 2 por cento (anual)
US$ 100.000
Substituição do inversor: a cada 10 anos a
US$ 40.000 0
Custo do serviço US$ 0,13/kWh (alimentado por energia solar) 0 (alimentado por energia solar)

Resultados da Análise Econômica

8. Os resultados da análise econômica estão resumidos na Tabela 3.3. O projeto demonstrou sua viabilidade econômica
com EIRR de 17,4% e VPL de US$ 84,2 milhões. O resultado é fortalecido quando global

34 Banco Mundial (2018) Macro e Perspectivas da Pobreza em Moçambique.

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benefícios ambientais por meio da redução de GEE estão incluídos. Espera-se que o projeto resulte em uma redução líquida de
emissões de aproximadamente 4,9 milhões de tCO2 durante a vida econômica do projeto em 25 anos.

Tabela 3.3. Principais Resultados da Análise Econômica

Valor líquido com taxa de desconto de

Composição do VPL 7%
(US$ milhões)
Custo total 331.3

OPEX 237,5

CAPEX 93,8

Benefício Total 518,3

Serviços de Eletricidade 415,6

Benefício de Redução de GEE 102,8

Benefício Líquido sem GEE 84.2

Benefício líquido com GEE 187,0

EIRR sem GEE 17,4%

EIRR com GEE 29,5%

Figura 3.1. Benefícios Econômicos Líquidos do Projeto e Evolução da EIRR (excluindo GEE)

Análise sensitiva

9. A análise de sensibilidade foi realizada para testar a robustez da viabilidade econômica do projeto.
A análise constatou que o projeto será economicamente viável desde que o aumento do CAPEX (tanto para investimentos em rede
quanto em mini-rede) não exceda 187 por cento da estimativa inicial. Da mesma forma, o projeto permanecerá economicamente
contanto que a WTP geral de todos os beneficiários não diminua mais de 20% durante toda a vida útil do projeto.

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Análise de Acessibilidade do Serviço de Eletricidade

10. Dada a importância dos benefícios do projeto canalizados para o segmento pobre da população moçambicana, a acessibilidade
dos serviços de eletricidade foi avaliada. Uma definição comum de acessibilidade é o gasto mensal de uma família com eletricidade que
não exceda 5% do total das despesas domésticas para comprar 30kWh por mês, que é um consumo de eletricidade em nível de
subsistência. 35. Esta definição de acessibilidade é empregada nesta análise.

11. Em Moçambique, o AF no quantil de rendimento mais baixo (20 por cento) tem despesas mensais de MT 2.344. 36

Portanto, com a definição acima de acessibilidade, Mt 117,2 é o limite aproximado para que a eletricidade seja acessível. Com a mais
recente tarifa de retalho de eletricidade da EDM de 2018, 30kWh enquadra-se na categoria de tarifa social que é de 1,07 Mt/kWh.
Portanto, 30kWh de eletricidade custará MT 32,1 por mês. Isso constitui 1,3 por cento do gasto de energia de uma família, bem abaixo
do limite de 5 por cento. Esta tarifa é a mesma tanto para ligação à rede como para ligação à mini-rede ao abrigo da política tarifária
universal do GoM. Portanto, o serviço de eletricidade é considerado acessível aos segmentos pobres da população moçambicana.

12. Para levar em consideração as disparidades geográficas, a análise de acessibilidade foi repetida nos níveis provinciais. A
Tabela 3.4 ilustra os limites máximos de acessibilidade para gastos energéticos de subsistência em cada província de Moçambique, em
comparação com os gastos estimados com eletricidade. Ele valida que, em todas as províncias de Moçambique, as despesas esperadas
com eletricidade estão bem abaixo do limite de acessibilidade de 5 por cento.

Tabela 3.4. Custo relativo estimado da electricidade de subsistência para agregados familiares em Moçambique (desagregado por província)

Custo de Subsistência
Eletricidade como % de
Família Mensal Doméstico
Despesa Despesa

Cabo Delgado 4413.4 0,7

Gaza 3926,4 0,8

Inhambane 4078.6 0,8

Manga 4185.2 0,8

Maputo Cidade 11611.9 0,3

Província de Maputo 9877.0 0,3

Nampula 2708.9 1.2

Em Nia 3622.1 0,9

Sofala 3332.9 1,0

Aposta 4428,7 0,7

Zambézia 2541,5 1.3

Urbano 5935.3 0,5

Rural 3180,7 1,0

Nacional 3652,5 0,9

Baseado na Avaliação da Pobreza de Moçambique do Banco Mundial (2018).

35 Banco Mundial et al (2017) Rastreamento do ODS 7: Relatório de Progresso Energético: um relatório conjunto de agências de custódia.
36 2014 - 2015 Pesquisa domiciliar e ajustes de inflação.

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análise da pobreza

13. A análise da pobreza foi realizada para analisar até que ponto o projeto alcança os beneficiários pobres em Moçambique,
garantindo a contribuição do projeto para os objetivos duplos do WBG de redução da pobreza e prosperidade compartilhada.
Embora o nível de pobreza no país esteja em declínio, em 2015, quase metade - 48,4 por cento - do povo moçambicano vivia na
37
pobreza. país. Em geral, o nível de pobreza é mais Há também uma variação significativa no nível de pobreza em todo o
elevado nas regiões do norte, como Niassa, Nampula e Zambézia. O nível de pobreza é significativamente menor nas partes do
sul do país, principalmente na capital da cidade de Maputo e nas províncias vizinhas de Maputo. A variação geográfica é
apresentada na Tabela 3.5, bem como no mapa ao final do documento.

14. Espera-se que cerca de 50 por cento das novas ligações sejam feitas nas cinco províncias mais pobres de Moçambique
– Niassa, Nampula, Zambézia, Cabo Delgado e Sofala. Prevê-se a realização de mais de 85 mil ligações em Nampula.

Tabela 3.5. Taxa de Pobreza em Moçambique (desagregada por província)

Província Taxa de Distribuição geográfica das novas conexões de


Pobreza eletricidade
Em Nia (%) 66,70

Nampula 64,84 153.180


169.112
Zambézia 61,76

Cabo Delgado 50.03


Sofala 49,56
Gaza 43,62
Aposta 41,93
Manga 37.15
Inhambane 34,52

Província de Maputo 11.80 5 províncias mais pobres outras províncias


Cidade de 3.83

Maputo Fonte: Banco Mundial (2018) Avaliação da Pobreza em Moçambique.

As tecnologias on-grid e mini-grid desempenharão papéis diferentes nessas províncias mais pobres. A mini-rede
provavelmente 15. atingirá um pequeno número (aproximadamente 4.000 domicílios) dos segmentos rurais e mais pobres da
população, enquanto a conexão à rede atingirá um grande número (aproximadamente 250.000 domicílios) de beneficiários nas
cidades rurais e seus arredores.

37 Banco Mundial (2018) Avaliação da Pobreza em Moçambique.

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Tabela 3.6. Fluxos Econômicos do Projeto

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Analise financeira

Análise histórica

16. Foi realizada uma análise financeira histórica das demonstrações financeiras e principais indicadores de desempenho da EDM
para o período 2012 - 2017, num ambiente macroeconómico difícil onde o Metical Moçambicano (MT) face ao US$ caiu quase 50
por cento para 0,17 entre Dezembro de 2012 e dezembro de 2017, enquanto a inflação acumulada foi superior a 45% no mesmo
período.

17. Alguns indicadores-chave de produtividade são apresentados na Tabela 3.7.


Tabela 3.7. Principais Indicadores de Produtividade

18. Desde 2014, a capacidade de geração de Moçambique aumentou para 2.724 MW para atender a demanda local e regional,
com participação significativa do setor privado por meio de PPP. Em fevereiro de 2015, um IPP a gás de 175 MW foi comissionado
na CTRG, uma joint-venture entre a EDM (51 por cento) e a Sasol (49 por cento). Em dezembro de 2015, um IPP de 120 MW
Gigawatt também foi comissionado em Ressano Garcia. Em outubro de 2017, um IPP a gás de 40 MW (Kuvaninga) foi comissionado
em Chokwe. Todos os três IPPs assinaram PPAs com a EDM. A entrada em funcionamento destas centrais transformou o balanço
energético da EDM, alterando significativamente o custo unitário de produção.

19. Em 2017, a EDM produziu um total de 6.505,6 GWh, diminuindo 8 por cento face à produção de 2016: isto deve-se
principalmente a uma queda na compra hidroelétrica da HCB, uma vez que no ano anterior a barragem de Cahora não conseguiu
operar a plena capacidade devido a baixos níveis de água no reservatório. Em dezembro de 2016, a elevação do reservatório havia
caído para 312 metros acima do nível do mar, a mais baixa registrada desde a construção da barragem. Houve uma recuperação
significativa em 2017 e no final do ano a elevação atingiu quase 318 metros: no entanto, esse nível ainda está muito abaixo da
elevação de 326 metros considerada necessária para as operações normais.

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Tabela 3.8. Tendência de Balanço de Energia EDM

Figura 3.2. Matriz Energética EDM

Fonte: Banco Mundial (2018).

20. A mudança do mix de produção para a produção térmica e o facto de os preços de aquisição de energia serem
determinados em moeda forte, conforme o PPA, exacerbou o impacto negativo na estrutura de custos da EDM durante a
rápida desvalorização do MT face ao dólar americano ao longo do período analisado. Em 2016, o custo unitário médio de
compra e combustível de energia atingiu US$c6,36/kWh, com uma ligeira queda em relação a 2016, mas ainda em níveis
elevados, devido à menor contribuição da produção hidrelétrica do que nos últimos anos (53 por cento na energia total
fornecida em 2017, em comparação com cerca de 90 por cento durante 2012 - 2014).

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Figura 3.3. Eletricidade Total Fornecida e Custo Unitário Médio para Compras de Energia

Fonte: Banco Mundial (2018)

21. Os níveis ainda elevados dos custos de compra de energia em 2017 – embora 7 por cento abaixo dos níveis
de 2016 – foram apenas parcialmente compensados por um aumento de mais de 100 por cento na Tarifa Média
(incluindo Exportações) ocorrido no mesmo período. No entanto, desde 2012 o aumento tarifário observado no período
(+17 por cento em média anual composta) não tem sido suficiente para compensar o aumento do custo de compra de
combustível e energia (+37 por cento em média anual) e o impacto da inflação e depreciação da MT.
22. Os gráficos seguintes ilustram a evolução durante 2012 - 2017 da tarifa média, sem exportação, [em MT/kWh],
da tarifa média doméstica [em MT/kWh] e custo unitário dos combustíveis e IPP.
Figura 3.4. Evolução das Tarifas de Energia Elétrica versus Custos de Geração

Tarifa Doméstica Média Tarifa Média EDM (c/ Exportação)


5,0 4,78 1.2
5,0 1.2

1 1
4.0 3,72 4,0
MT/kWh MT/kWh
0,8 2,99 0,8
3.0 2.72 3.0 59,7%
2.49 2.54 2.47 2,55
2.39 2.44 2.37
0,6 2.10 0,6

2.0 36,7% 2.0


0,4 0,4

17,4%
1,0 1,0 12,5%
0,2 0,2
7,1% 4,4%
1,9% 2,0% 2,0% 3,1%

- 0 - 0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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Custo unitário de IPP e combustível


5,0 1.2

106,4% 4,00
1
4.0
93,8%
MT/kWh
0,8
3.0

0,6
2.06
2.0
0,4
0,99 1,00
0,79 0,86
1,0
15,0% 0,2
1,2%
9,4%
- 0
2011 2012 2013 2014 2015 2016

23. Como consequência do aumento mais acentuado ao longo do período analisado dos custos médios de compra de
combustível e energia face ao ritmo de crescimento tarifário, a sustentabilidade financeira da EDM foi significativamente afetada. O
EBITDA apresentou uma queda acentuada durante o período 2011 – 2016, impulsionado principalmente por aumentos tarifários (não
ocorreram aumentos tarifários durante 2011-2014) que não foram suficientes para cobrir o aumento dos custos de compra de energia
e custos fixos, destacando-se que em 2015 e 2016 o aumento tarifário não foi suficiente nem para repassar integralmente o aumento
nos custos de compra de energia. Em 2017, o EBITDA tornou-se negativo, evidenciando as dificuldades da EDM em controlar a
evolução da sua estrutura de custos. Desde 2012, as receitas de eletricidade [em MT] quase triplicaram para mais de 27 milhões de
MT, enquanto os custos variáveis de fornecimento cresceram quase sete vezes, o que reflete uma tendência desproporcional ao rácio
receitas/custos variáveis esperados. Esta tendência também se reflete em um Lucro Bruto de 2016 e 2017 inferior ao de 2014 e,
consequentemente, em um resultado antes de juros e impostos (EBIT) altamente negativo, devido à estrutura crescente de custos fixos.

Tabela 3.9. Demonstração de Resultados da EDM (2012-2017)

24. Isso colocou em risco a sustentabilidade financeira da empresa, cuja produção de fluxo de caixa livre piorou ao longo do
período analisado. O fluxo de caixa operacional (caixa líquido gerado pelas atividades operacionais) permaneceu

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positiva no período 2012 – 2017: até 2016, esta evolução foi melhor explicada pelo crescimento das contas a pagar, que
foi superior ao aumento das despesas (compra de energia e custos de contratação), um claro sinal de stress financeiro.
Por outro lado, contas a pagar negativas e contas a receber positivas para o ano fiscal de 2017 ajudaram a manter o OCF
da EDM no lado positivo.
Tabela 3.10. Demonstração do fluxo de caixa da EDM (2012-2017)

25. Durante todo o período em análise, o OCF foi bastante insuficiente para cobrir o CAPEX, evidenciando um gap
entre as necessidades financeiras da empresa devido a maiores investimentos e a capacidade de autofinanciamento
interno, que tem vindo a crescer de ano para ano. Apesar de um EBITDA cada vez mais negativo nos últimos quatro anos,
o CAPEX aumentou significativamente. Isso se reflete em um crescente fluxo de caixa livre negativo durante o período,
que foi financiado por um aumento de empréstimos e doações. Em particular, em 2017, a situação financeira da EDM, que
estava profundamente abalada, exigiu uma injeção de capital de MT7 mil milhões. Em consequência, o balanço evidencia
um importante aumento do imobilizado – que em 2017 mais do que duplicou face aos níveis de 2012 – e contas a receber
(MT7 mil milhões em 2017 face a MT0,4 mil milhões em 2012), que têm sido financiados por Empréstimos de Bancos
Multilaterais de Desenvolvimento, Doações e Subsídios e contas a pagar.

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Tabela 3.11. Balanço EDM (2012-2017)

26. Os rácios financeiros que mostram a evolução e situação atual da rendibilidade, caixa e alavancagem da EDM
são apresentados na Tabela 3.12.

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Tabela 3.12. Principais Rácios Financeiros da EDM (2012-2017)

27. A dívida, alimentada pela necessidade de manter o plano de investimentos nas atividades de geração, transmissão e
distribuição, cresceu significativamente no período, terminando no final de 2017 com uma relação Dívida/Patrimônio Líquido de 4,21x,
ante um intervalo máximo normalmente aceito na indústria entre 3,5 e 4. O rácio Dívida/Ativo no final de 2017 era de 72 por cento,
ligeiramente acima do intervalo máximo normalmente aceite entre 60 por cento e 70 por cento. Todos os covenants ao final de 2017
encontram-se em nível crítico e em região negativa.

28. A EDM encontra-se actualmente sobre-alavancada, com a maior parte da sua dívida financeira denominada em moeda estrangeira,
esta situação limitaria a sua capacidade para cumprir o plano de expansão futura da empresa e a execução do capex necessário para
melhorar a qualidade do serviço.

FSP

29. Ciente desta situação, a EDM com o apoio do Banco Mundial iniciou, em 2017, a preparação de um Estudo de Custo do Serviço
que forneceu as bases analíticas para o desenvolvimento de um FSP abrangente. Com base nas recomendações deste estudo, o GoM,
o MIREME e a EDM estão a tomar medidas específicas no âmbito do FSP.
O FSP inclui: (a) contrato de desempenho da EDM através da implementação do PERIP Componente 2 para reduzir as perdas do sistema
de 29 por cento em 2018 para 19 por cento em 2024; (b) um processo de recapitalização da EDM de acordo com as recomendações do
Estudo de Custo do Serviço (recapitalização de 50 por cento); (c) CAPEX para projetos de acesso à eletricidade financiados ao abrigo do
NES; e (d) tarifa de energia elétrica reajustada pela inflação doméstica e repasse integral dos custos de geração.

30. As projeções da análise financeira foram feitas assumindo que as principais disposições do FSP foram implementadas. Essas
premissas incluem: (a) implementação do Componente 2 do PERIP para reduzir as perdas do sistema, de 29% em 2018 para 19% em
2024; (b) um processo de recapitalização da EDM de acordo com as recomendações do Estudo de Custo do Serviço (recapitalização de
50 por cento); (c) CAPEX para projetos de acesso à eletricidade financiados ao abrigo do NES; e (d) tarifa de energia elétrica reajustada
pela inflação doméstica e repasse integral dos custos de geração.

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Lucratividade

31. As tabelas abaixo apresentam os principais números das projecções das demonstrações financeiras da EDM juntamente com
os principais rácios de rentabilidade da empresa. No pressuposto da implementação do FSP, a rentabilidade da EDM deverá regressar a
números positivos em 2020, com quase um breakeven em 2019.

32. Em particular, espera-se que o RoIC da EDM recupere rapidamente para 4,3% em 2021. Da mesma forma, o RoE da EDM deve
deteriorar rapidamente de um pico esperado de 6,2 por cento em 2022.

Tabela 3.13. Demonstração de resultados da EDM: Principais números projetados

(US$ milhões) 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

A receita líquida 29.922 40.035 44.492 49.259 55.624 65.673 78.507

EBITDA 660 5.002 7.468 10.430 11.849 13.229 11.063

EBIT -1.957 2.318 4.531 7.022 7.791 8.668 5.802

Lucro líquido -5.056 -383 1.082 2.844 3.461 4.187 2.372

Tabela 3.14. Rácios de Rentabilidade EDM

2018 2019 202 2021% 2022% 2023 2024%


% % %0 %

Margem EBITDA (%) 2.2 12.5 16.8 21.2 21.3 20.1 14.1

Margem operacional (%) -6,5 5.8 10.2 14.3 14,0 13.2 7.4

Margem líquida (%) -16,9 -1,0 2.4 5.8 6.2 6.4 3.0

ROE (%) -16,6 -1,1 2.7 6.0 6.2 5.8 2.8

Retorno sobre ativos (%) -5,3 -0,4 0,9 2.0 2.2 2.4 1.2

ROIC (%) -1,9 2.0 3.3 4.3 4.2 4.0 2.4

Liquidez e Alavancagem

33. A tabela abaixo apresenta um resumo das principais métricas e suas tendências sobre as condições de liquidez e alavancagem
da EDM. A posição de liquidez da EDM permanece fraca enquanto as contas a receber da ZESCO não forem liquidadas. O rácio rápido,
embora tenha aumentado do nível fraco de 0,15x em 2018 para 0,65x em 2024, ainda permanece abaixo de 1:1: isto mostra que a EDM
ainda teria dificuldades em cumprir as suas obrigações financeiras atuais com os fundos rápidos disponíveis em mãos. No entanto, a
melhoria ao nível do rácio atual, de 0,66x em 2018 para um nível superior a 1x, indicia uma melhor gestão do fundo de maneio por parte
da EDM.

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Tabela 3.15. Índices de Liquidez e Solvabilidade de Curto Prazo

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Rácio de Liquidez ((Caixa+Dívidas Circulantes)/Passivo Circulante) 0,15 0,20 0,23 0,28 0,36 0,48 0,65 Rácio Circulante (Ativo Circulante/

Passivo Circulante) 0,66 0,67 0,74 0,82 0,94 1,15 1,43

Alavancagem (Dívida de Longo Prazo/Capital) % 66 69 85 99 101 90 89

Endividamento (Posição Financeira Líquida / Patrimônio Líquido) % 73 82 98 110 109 94 93

Total de Passivos/Total de Ativos 0,68 0,67 0,67 0,66 0,64 0,59 0,57

Convênios

Índice de cobertura de juros (EBITDA/Despesas de juros) 0,2 1.9 2.5 3.7 4.4 5.3 4.8

Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (DSCR) (excl. CAPEX) 0,15 0,75 1,05 1,38 1,61 1,82 1,41

Dívida financeira líquida/EBITDA 61,0 8.9 7.1 6.1 5.9 5.6 7.1
-
CFO/Dívida * 0,02 0,05 0,07 0,08 0,09 0,04
0,08
Nota:*CFO = Fluxo de Caixa das Operações, Dívida = Empréstimos de Curto Prazo + Empréstimos de Longo Prazo + Parcela atual de Empréstimos de Longo Prazo

34. Sendo o rácio de cobertura de juros muito inadequado em 2018 (0,2x), irá melhorar nos próximos quatro anos.
Situação semelhante ocorre com o DSCR, que melhora de valores muito deprimidos para ultrapassar níveis adequados
(acima de 1,25) até 2021.

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ANEXO 4: Situação do Mercado Solar Independente Off-grid em Moçambique

PAÍS: Moçambique
Projecto Moçambique Energia para Todos (ProEnergia)

Sistemas solares autônomos fora da rede

1. Há um mercado crescente de soluções de energia independentes fora da rede na África Subsaariana. O mercado nasceu
começando com lanternas solares, que normalmente fornecem uma função de iluminação e carregamento de telefone. Recentemente, há
um foco crescente em SHS que é capaz de fornecer maior nível de serviço, incluindo várias luzes, carregamento de telefone e capacidade
de rádio. Embora essas soluções não forneçam o mesmo nível de serviço que a conexão à rede elétrica, a tecnologia pode atender às
necessidades básicas de serviços da população fora da rede, bem como à necessidade de energia de backup para a população conectada
à rede.

2. Em Moçambique, a confiança do consumidor em relação aos produtos solares fora da rede é afetada negativamente
pela variação significativa na qualidade do produto. A maioria dos distribuidores de produtos solares é informal, sem registro comercial
e pagamento de impostos ao governo. Poucos produtos solares são certificados por normas internacionais como a Lighting Africa e,
portanto, a qualidade dos produtos no mercado varia significativamente. Além disso, como muitos dos fornecedores de produtos não estão
sediados em Moçambique, a garantia do produto ou o suporte ao cliente são muito escassos. Consequentemente, a prevalência de
produtos de qualidade inferior deteriorou a percepção do consumidor de soluções autônomas fora da rede e resultou em ceticismo geral
na confiabilidade dos produtos solares. Além disso, esses produtos no mercado informal geralmente têm preços significativamente mais
baixos (até 50%) do que no mercado formal devido ao nível diferente do padrão do produto, mas também devido à falta de fiscalização do
imposto sobre valor agregado (IVA) e direitos de importação o que poderia adicionar 30-40 por cento ao preço de varejo dos produtos.
Portanto, as empresas formais com produtos de maior qualidade enfrentam um campo de jogo desigual com os participantes informais.

No entanto, o mercado moçambicano de energia fora da rede está começando a prosperar. Nos últimos dois anos, novos
players emergentes começaram a fornecer produtos solares certificados de alta qualidade com esquemas de pagamento mais flexíveis,
como o modelo PAYGO. Os provedores PAYGO em Moçambique atendem atualmente cerca de 15.500 clientes.

Figura 4.1. Produtos de empresas SHS (da esquerda: Logos; Solarworks; Green Watts)

4. Há também um interesse crescente entre as empresas de energia solar em lançar seus negócios fora de Maputo em
regiões menos desenvolvidas. As empresas solares já estão a operar em Gaza, Inhambane e Manica38 e foi observado um forte
interesse em operar em Nampula e Zambézia devido à sua dimensão e densidade populacional. Lá

38 Em Gaza, Inhambane e Manica, 35-45 por cento da população vive abaixo da linha da pobreza de acordo com estimativas do Banco Mundial. Em
Nampula e Zambézia, estima-se que 60-65 por cento das pessoas vivam abaixo da linha da pobreza.

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há interesse em investir nas cadeias de distribuição de GLP. No entanto, esta expansão das soluções de cozinha solar e limpa requer um
investimento considerável, bem como apoio público para a ativação da demanda e aumento da conscientização.

acordo com
Aoacessibilidade
5. de soluções independentes fora da rede é uma preocupação para os consumidores de baixa renda. De
NES, as despesas mensais médias das famílias para o 1º quintil da população foram estimadas em MT 2.344 (US$ 38,6) em janeiro de 2018. A
solução fora da rede pode substituir o gasto de energia existente das famílias, incluindo querosene, baterias e velas, desde que o preço seja
acessíveis à população. Assumindo que não mais do que 10 por cento39 das despesas mensais são dedicados às necessidades de iluminação,
um agregado familiar médio no 1º quintil gastará até MT 234,4 (US$ 3,8) por mês em energia. Supondo que a solução autônoma fora da rede
possa substituir essas despesas (exceto para eletricidade conectada à rede que as famílias continuarão usando), o custo de uma solução pico-
solar seria pago em 4,3 meses e o custo do SHS básico seria recuperado em 2,1 anos. Considerando as baixas taxas de poupança da população
de baixa renda, existem preocupações de acessibilidade mesmo para produtos pico-solares.

Figura 4.2. Período de retorno de soluções autônomas típicas fora da rede

Funções Preço típico de Período de retorno


compra direta

Pico-Solar MT 1.000 4,3 meses

SHS básico MT 6.000 2,1 anos

6. O uso de SHS pode ser promovido por modelos PAYGO, mas dificultado pelo uso limitado de dinheiro móvel.
O preço típico de um SHS básico é de aproximadamente 6.000 MT (US$99), o que excede largamente o rendimento mensal de muitos
moçambicanos. A experiência na África Oriental sugere que o modelo PAYGO, que permite aos usuários pagar em parcelas de 12 a 24 meses,
pode efetivamente remover a restrição de caixa dos clientes para a compra. O PAYGO geralmente requer disponibilidade de dinheiro móvel que
reduz significativamente o custo de transação do pagamento mensal. Embora Moçambique tenha uma cobertura de rede móvel relativamente
40
alta de 82%, o uso de dinheiro móvel não é tão comum. Estima-se que o dinheiro móvel seja usado por cerca de 30% dos usuários de telefones
celulares, que tendem a ser urbanos e economicamente abastados. A aceitação do dinheiro móvel é limitada pelo acesso aos serviços bancários
comerciais, exigidos pelos fornecedores de dinheiro móvel. Até agora, apenas duas empresas41 em Moçambique oferecem PAYGO como opção
de pagamento aos seus clientes fora da rede; no entanto, a falta de clareza na regulamentação do leasing também é observada como uma
barreira ao dimensionamento do modelo PAYGO.

7. Capital de giro significativo será necessário para esse rápido crescimento do mercado fora da rede. Este é particularmente o
caso dos provedores PAYGO que coletam receitas de seus clientes durante um período de 1 a 2 anos. Como seu fluxo de receita é em moeda
local, eles exigem empréstimos acessíveis em moeda local para evitar riscos de flutuação cambial.
A actual taxa de juro comercial em Moçambique é de 25-30 por cento, o que é inacessível para a maioria das empresas locais.
O apetite por empréstimos acessíveis foi demonstrado pela linha de crédito do BCI, apoiada pelo KfW. A demanda por tais empréstimos
acessíveis em moeda local pode crescer ainda mais no futuro próximo.

39
Normalmente, 5% dos gastos mensais são usados como o limite de acessibilidade dos gastos com energia. No entanto, foi observado que
muitos agregados familiares em Moçambique consomem mais de 5 por cento para despesas de energia. Portanto, 10 por cento foi assumido.
40 USAID (2016) Estudo de Uso e Acesso Móvel em Moçambique. Cobertura com rede 2G.
41 A partir de agosto de 2018, apenas o Solar funciona! e a Epsilon ofereceu opções de PAYG para o conhecimento da equipe.

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Soluções para Cozinha Limpa

8. A energia para cozinhar em Moçambique é actualmente dominada por fogões e combustíveis tradicionais como na maioria dos
outros países da África Subsaariana. Estima-se que 80 por cento dos agregados familiares urbanos e peri-urbanos usam carvão no mercado
urbano e a maioria dos agregados familiares rurais usa lenha com fogões tradicionais de três pedras. O preço do carvão vegetal aumentou

significativamente no ano passado nas áreas urbanas/periurbanas, prejudicando os pobres. No entanto, fogões limpos respeitáveis e ambiciosos
com ganhos de eficiência comprovados (por exemplo, Envirofit, Burn) na África Oriental têm presença limitada em Moçambique. O mercado enfrenta
barreiras semelhantes às soluções solares independentes fora da rede, incluindo taxas alfandegárias e barreiras de IVA, bem como acessibilidade.
Energia alternativa para cozinhar, como GLP, etanol e eletricidade também estão surgindo, mas até agora atendeu principalmente usuários urbanos
de média a alta renda devido à sua acessibilidade e restrição de distribuição. No entanto, há um interesse renovado em soluções de cozinha limpa
por parte de atores públicos e privados. Os distribuidores SHS em Moçambique estão explorando a inclusão de fogões energeticamente eficientes
como parte de seu portfólio de produtos além dos SHSs. Conforme mostrado na Tabela 4.1, muitos DPs apóiam o cozimento limpo em conjunto com
soluções solares fora da rede.

mini-rede

9. As mini-redes em Moçambique são de propriedade pública e operadas através do FUNAE. O FUNAE licitou a construção de mini-
redes e manteve a propriedade dessas redes e assumiu a responsabilidade de O&M. A factura também é cobrada pelo FUNAE, em alguns casos a
uma taxa diferente da EDM. Usando este modelo de negócio, o FUNAE tem operado três mini-redes em Moçambique. No entanto, possuir e operar
as mini-redes são dispendiosos e sobrecarregam os escassos recursos humanos e financeiros do FUNAE.

10. Portanto, o FUNAE está explorando a participação do setor privado nos modelos de negócios da mini-rede. Tem havido um forte
interesse do sector privado e dos PDs no desenvolvimento liderado pelo sector privado de mini-redes em Moçambique.
O GoM está actualmente a desenvolver um quadro regulamentar para a mini-rede, incluindo a modalidade de participação do sector privado. A
subcomponente da mini-rede do projecto irá pilotar uma parceria público-privada em que o FUNAE irá financiar e construir a infra-estrutura de
distribuição das mini-redes e o sector privado será contratado para fornecer energia às mesmas.

Parceiros de Desenvolvimento

11. A coordenação entre os PDs e o GoM no espaço fora da rede precisa ser fortalecida. Seguindo o sucesso inicial do modelo PAYGO
em Moçambique, vários PDs (por exemplo, Suécia, Reino Unido, EnDev) lançaram ou estão preparando programas para apoiar empresas de energia
renovável que oferecem soluções de energia solar e/ou limpa para cozinhar por meio de concessão de subsídios e assistência técnica . É provável
que esse apoio atraia novos participantes no mercado que operam nos países da África Oriental (por exemplo, Tanzânia, Uganda, Quênia) e, assim,
expanda ainda mais o mercado fora da rede. No entanto, o apoio dos doadores está atualmente fragmentado em parte devido à falta de visão
estratégica e capacidade do GoM neste espaço. Os programas de doadores existentes estão resumidos na Tabela 4.1.

Tabela 4.1. Atividades de suporte em andamento para soluções fora da rede

Nome da Iniciativa Objetivo / Áreas

O programa de US$ 4,5 milhões da EnDev, coordenado pela GiZ, envolve um componente de desenvolvimento de mercado

Desenvolvimento solar e de Fogão Melhorado (ICS) destinado a apoiar a distribuição acelerada de tecnologias de energia no país. A fase atual

Energizante (EnDev). do programa EnDev termina em 2019, e um programa de upscaling para além de 2019 está sendo negociado. O principal
instrumento de apoio é o mecanismo RBF.
US$ 4,5 milhões

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Nome da Iniciativa Objetivo / Áreas

BRILHO faz parte do programa 'Energy Africa' que visa melhorar o acesso à energia para famílias e empresas rurais. irá
encorajar a inovação e os investimentos do sector privado nos segmentos de energia solar fotovoltaica, fogões
DfID - Energia África melhorados e micro/mini-redes do sector energético em Moçambique.
(BRILHO) BRILHO tem 4 componentes complementares: Fundo de Desenvolvimento de Mercado e Assistência Técnica às
US$ 30 milhões empresas; Ativação de Demanda; Pesquisa e Divulgação; Reforma Política e Fortalecimento Institucional. O BRILHO
tem um orçamento de US$ 30 milhões e está previsto para iniciar a implementação em 2019 por um período de projeto
de 5 anos.

Enabel (ex US$ 13,7 milhões durante um período de 5 anos (2018-2022) e apoiará o FUNAE para melhorar sua capacidade de
técnico belga planejamento e gestão de projetos, no fornecimento de serviços de energia confiáveis e adequados e na melhoria da
Cooperação) - sustentabilidade técnica e financeira dos sistemas existentes. Espera-se que metade do orçamento financie a construção
RERD, Fase 2 de mini-redes hídricas e a outra metade para fornecer assistência técnica ao FUNAE.
US$ 13,7 milhões

A Embaixada da Suécia, através da AECF, está investindo US$ 6,5 milhões em Moçambique para empresas do setor
Embaixada da Suécia privado acessarem capital e assistência técnica com o objetivo de acelerar o acesso a produtos e serviços de baixo
-
custo, acessíveis e de alta qualidade por famílias e comunidades rurais pobres em Moçambique. A AECF fornece uma
US$ 6,5 milhões doação equivalente para provedores de soluções de ER, incluindo mini-rede, SHSs e soluções de cozinha limpa.

Embaixada da Suécia O Beyond the Grid Fund for Africa concentra-se em fornecer incentivos financeiros para empresas privadas para soluções
US$ 11 milhões de energia fora da rede.

KfW

sustentável O KfW apoiou o BCI na criação de uma linha de crédito para energia renovável e eficiência energética. A linha de crédito
Econômico foi iniciada em 2014, mas foi lançada apenas em julho de 2018 devido às altas taxas do Banco Central. A linha de crédito
Projeto de oferece uma taxa de juros baixa de 15% para empresas e indivíduos que fornecem energia renovável ou soluções de
desenvolvimento eficiência energética.

(US$ 3,5 milhões)

Governo de Estudos de pré-viabilidade para soluções off-energy baseadas em energia solar e mini-hídrica nos seguintes locais: e

Noruega Nairubi (distrito de Majune) e Lupiliche (distrito de Lago).

(US$ 300.000)

União Europeia
Programa em preparação para apoiar mini-redes e subsectores fora da rede
(50 milhões de euros)

Governo da Itália
Programa de apoio à mini-rede e SHS.
(US$ 5 milhões)

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ANEXO 5: Locais selecionados para intervenção

PAÍS: Moçambique
Projecto Moçambique Energia para Todos (ProEnergia)

Tabela 5.1. Resumo dos locais:

Potencial Voltagem média Baixa voltagem Transformador Quedas de serviço


Item Localização
clientes Linha (km) Linha (km) Postagens (KM)

1 Regiao Sul 23.604 247,29 555,28 151 944,16

2 Regiao Centro 72.561 599.055 1800,82 621 2902.44

3 Regiao Norte 112.420 515,8 1082,95 591 4496,8

4 Cidade de Maputo 68.835 112.3 434,5 181 2753,4

5 Província de Maputo 29.062 116,5 297 142 1162,48

TOTAL 277.420 1474.445 3873,55 1544 11096.8

Tabela 5.2. Transformadores mais próximos das áreas do projeto

Localização
Tensão nominal [kV]
Item Subestação
Distrito Província

1 Auasse 110/33 Mocimboa da Praia Cabo Delgado

2 cuamba 110/33 cuamba Em Nia

3 110/33 Cidade de Lichinga Em Nia


Para o lich

4 Macomia 110/33 Macomia Cabo Delgado

7 Metrô 110/33 Ancuabe Cabo Delgado


NORTE

8 Pemba 110/33 Cidade de Pemba Cabo Delgado

9 110/33 Monopólio Nampula


Monopólio

10 mães 33/110/11 mãe Nampula

11 Nacala 110/33 Nacala Nampula

14 220/110/33 Cidade de Nampula Nampula


Nampula 220

17 Cidade de Nampula Nampula


Nampula Central 110/33

18 Zambézia
Alto Molócuè 220/110/33 Alto Molócuè

21 Zambézia
Cerâmica 220/33/33 Nicoadala

23 Zambézia
chimuara 110/33 chimuara

24 Zambézia
gurué 110/33 gurué

Zambézia
25 Mocuba 220/110/33 mocuba
CENTRAL

29 colete Zambézia
uapé 110/36

30 Beira Sofala
Beira 110/22/6.6

34 barue Manga
Catandica 220/33/33

35 Gôndola Manga
Chibata 220/110/18,6

36 México Manga
Chicamba 117/22.4/6.6

38 Cidade de Chimoio Manga


Chimoio 1 66/6.6

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43 Floresta 110/22 Floresta Sofala

44
Gôndola 110/22 Gôndola Manga

46 66/33 Beijos Sofala


Guaraguara

47
110/33/22 Gôndola Manga
Inchope

48 110/66/22 Nhamata Sofala


Lamego

49 Mexa-se 110/22 Floresta Sofala

50 Munhava 110/22/6.6 Cidade da Beira Sofala

51 Manga 116,5/34 Cidade de Manica Manga

52 Marromeu 110/33 Marromeu Sofala

53 Aposta 66/33 Cidade de Tete Aposta

54 Movel de Tete 66/33 Cidade de Tete Aposta

55 66/33 Chiuta Aposta


Agora

56 Feito 110/22/6.6 Aposta

Cascalho Aposta
58 cordas 220/66/33

60 Moatize Aposta
Bem

64 Roupas 123.2/6.6 Sussundenga Manga

67 Gôndola Manga
Chibata

69 Manga Manga
México 110/22

70 Beluluane Maputo
Beluluane 66/11

71 Osso Maputo
Osso 32

74 Xai - Xai Gaza


Vamos nos encontrar 110/33

75 corumana 110/11 abaixo Maputo

77 CTM 2 Distrito Urb. KaMubukwana Cidade de Maputo

79 infuleno 275/110/66 Matola Maputo

85 Espere 110/33 jangamo Inhambane

87 Lionde 110/33 Chokwe Gaza

88 110/33 chicualacuala Gaza


torta

89 marracuene 66/33 marracuene Maputo

90 Matola Maputo
machava 66/33
SUL

92 Os carros Gaza
Macia 110/33

93 Manhiça Maputo
Manhiça 60/30

97 Matola Maputo
275 matolas 275/66/33

99 Osso Maputo
Matola Rio 66/33

66/33 Matola Maputo


Matola Central 100

103 marracuene Maputo


Riopele 60/30

104 Sólido Maputo


Raio 66/33

Kamfumo Cidade de Maputo


106 SE1 66/11

Kamfumo Cidade de Maputo


107 SE2 66/11

Kamfumo Cidade de Maputo


108 SE3 Jan-09

111 SE4 66/11 Kamaxaquene Cidade de Maputo

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O Banco Mundial
Projeto de Energia para Todos em Moçambique (ProEnergia) (P165453)

112 SE5 66/11 Kamaxaquene Cidade de Maputo

114 SE6 33/66/11 Kamubukwane Cidade de Maputo

115 SE7 66/11 Kamfumo Cidade de Maputo

116 SE8 66/11 Kamavota Cidade de Maputo

117 SE9 66/11 Kamavota Cidade de Maputo


119 SE10 66/33 Kamubukwane Cidade de Maputo
120 SE11 66/33 Kamaxaquene Cidade de Maputo
134 Muhalaze Matola Maputo

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O Banco Mundial
Projeto de Energia para Todos em Moçambique (ProEnergia) (P165453)

ANEXO 6: Mapa

PAÍS: Moçambique
Projecto Moçambique Energia para Todos (ProEnergia)

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