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Revisão técnica:

Gustavo da Silva Santanna


Bacharel em Direito
Especialista em Direito Ambiental Nacional
e Internacional e em Direito Público
Mestre em Direito

I59 Instituições dos processos administrativo e constitucional / Milena


Barbosa de Melo... [et al.]; revisão técnica: Gustavo da
Silva Santanna. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
270 p. : il. ; 22,5 cm.

ISBN 978-85-9502-398-7

1. Direito administrativo. I. Melo, Milena Barbosa de.


CDU 342

Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin - CRB -10/2147

Instituicoes_processo_administrativo_constitucional_Book.indb 2 14/05/2018 12:40:19


Regulamento e legislação
do processo de licitação
pública no Brasil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir licitação pública de acordo com a legislação brasileira.


 Identificar a importância das licitações públicas para o bom desem-
penho da gestão pública.
 Reconhecer o processo licitatório como instrumento de aplicação
de recursos públicos.

Introdução
A legislação brasileira, originária da Constituição Federal, obriga os órgãos
da administração pública a efetivarem a licitação para compra de materiais
ou serviços em todos os níveis: Federal, Estadual e Municipal, inclusive
responsabilizando criminalmente o gestor público que não atender à
legislação específica sobre licitações. Neste texto, você irá estudar sobre
o processo de licitação pública no Brasil por meio do direito comparado,
fazendo uma relação entre os sistemas utilizados na França e na Alemanha.

Conceito e importância da licitação


Uma licitação é um processo administrativo público e isonômico que visa
à contratação de bens ou serviços de fornecedores de forma transparente e
imparcial, considerando, acima de tudo, a qualidade da execução ou produto
e o balanço positivo entre custo e benefício da aquisição. A Lei nº 8.666, de
21 de junho de 1993, em seu art. 2º, estabelece que as obras, os contratos de
prestação de serviços, as aquisições e a alienação de bens devem ser adquiridos
por meio de processo licitatório, veja (BRASIL, 1993):
2 Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil

Art. 2 As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, con-


cessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas
com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as
hipóteses previstas nesta Lei.

Os agentes públicos federais, estaduais e municipais devem, impreterivel-


mente, licitar, cada um respeitando suas respectivas legislações, no entanto,
todos devem conduzir o processo licitatório buscando a proposta mais vantajosa
para administração pública e seguindo os seguintes princípios:
Legalidade: determina que a administração pública deve seguir rigoro-
samente os termos da lei, inclusive no caso de dispensa.
Impessoalidade: afirma que os critérios para escolha da melhor proposta
devem ser objetivos, a fim de resultar em uma escolha justa.
Moralidade e probidade administrativa: são princípios que visam asse-
gurar que a conduta dos indivíduos participantes do processo licitatório seja
licitas e compatível com a moral e a ética.
Igualdade: visa assegurar a igualdade para todos os concorrentes.
Publicidade: afirma que os atos da licitação devem ser públicos, salvo as
propostas no momento da sua abertura.
Vinculação do instrumento convocatório: determina que os parâmetros
do processo licitatório devem estar estabelecidos no ato convocatório.
Julgamento: determina que os avaliadores devam julgar a concorrência de
forma objetiva e em linha com os padrões estabelecidos no ato convocatório,
de forma a evitar interferência de fatores não previstos no início do processo.
Ainda que os preceitos da legislação que rege o processo licitatório no país
presem pela igualdade entre os concorrentes, existem algumas hipóteses no
texto da legislação que preveem critérios de desempate, por exemplo, quando
se tratar de um produtor nacional em detrimento de um fornecedor de outro
país. Além disso, existem casos em que a realização do processo é dispensada.
Veja como exemplo o trecho abaixo descrito na Lei nº 8.666/1993 (BRA-
SIL, 1993):

Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência


para: I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras; e II - bens e serviços produzidos ou prestados por
empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei
para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que
atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil 3

No entanto, cabe salientar que as margens de preferência são definidas pelo


poder executivo e não podem ultrapassar 25% sobre os preços de produtos ou
serviços de produtores estrangeiros.
Diante das informações expostas, pode-se dizer que o processo licitatório é
de extrema importância para a saudável manutenção da máquina pública. Por
meio desse instrumento, a administração poderá cumprir os principais aspectos
constitucionais relativos à moralidade e à isonomia, além de garantir que os
serviços e bens negociados pelo ente público sejam sempre adquiridos com
a melhor proposta e com comprovada qualidade, pois todos os participantes
passam por processo de avaliação de capacidade.
Outro ponto muito importante quanto aos benefícios das licitações, está
relacionado aos riscos de direcionamento, apadrinhamento e benefícios pessoas.
Se o processo ocorrer dentro da legalidade prevista, cumprindo os padrões
convocatórios, a possibilidade de favorecimentos a determinado licitante é
minimizada. Dessa forma, pode-se dizer que a licitação, quando realizada
dentro dos padrões previstos em lei, demonstra segurança ao cidadão quanto à
gestão dos recursos públicos, pois trata-se de uma ferramenta robusta, madura
e transparente, como requer a gestão pública de qualquer país.
Um dos objetivos da licitação pública é justamente evitar o desperdício de
dinheiro público. Para entender melhor, vamos usar o exemplo de uma das
modalidades licitatórias, denominada pregão eletrônico, que vem gerando
economia para união e demais entes envolvidos no processo, inclusive o
próprio cidadão nos últimos anos, pois dispensa a presença dos representantes
das empresas em algumas das fases, quando do realizado eletronicamente.

A licitação pública é necessária, pois garante que as aquisições e alienações (tanto


de bens como de produtos) sejam realizadas de modo mais justo.

Funcionamento do processo licitatório


no Brasil e em outros países
A licitação, como mencionado anteriormente, é de fundamental importância para
adequada gestão dos recursos públicos, porém é também um processo complexo,
que envolve diversas frentes de trabalho e requer muito empenho por parte dos
4 Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil

servidores e, até mesmo, dos licitantes. Logo, para que o processo consiga atender
todos os princípios legalmente estabelecidos, é necessário o entendimento dos
principais aspectos relacionados ao funcionamento de uma licitação.
Inicialmente, você precisa conhecer as fases de um processo licitatório,
que estão organizados de forma lógica e com o maior nível de transparência
possível. Veja a definição das etapas a seguir:

 Preparação: designação dos servidores que irão conduzir o processo,


a consulta de base de preço, a dotação orçamentária, o parecer jurídico
e elaborar o edital.
 Convocação: publicação e divulgação do edital.
 Habilitação: exame de qualificação econômica e técnica e julgamento
das propostas dos fornecedores.
 Competição: emissão de ata e recebimento de recursos, homologação,
adjudicação e emissão do contrato.
 Contratação e execução: acompanhamento físico e financeiro, em-
penho e pagamento.

Em relação ao ato convocatório, o edital, você deve saber que se trata de


uma peça de extrema importância dentro do processo licitatório. Por meio
dele, deve ser demonstrados aos interessados os detalhes da execução, ou seja,
todos os pontos exigidos para realização do serviço ou para a compra de um
determinado produto. Além disso, não é permitido inserir critérios não ditados
previamente no ato convocatório (edital ou carta convite), ainda que seja em
benefício da própria administração. Qualquer edital ou carta convite deve
ser levada a conhecimento público, estabelecendo novos prazos para que os
participantes possam formatar nova proposta, atendendo aos novos parâmetros.
A Lei nº 8.666/1993 estabelece as modalidades de licitação, que são (BRA-
SIL, 1993): concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Em 2010,
foi elaborada outra lei, que acrescentou, por exemplo, o pregão como mais uma
das modalidades licitatórias. Veja a seguir o trecho da Lei nº 8.666/1993 que
delibera sobre alguns aspectos relativos aos tipos de licitações (BRASIL, 1993):

§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados


que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisi-
tos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devi-
damente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas,
observada a necessária qualificação.
Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil 5

§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente


ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo
de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado,
cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedên-
cia de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição
de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes
de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45
(quarenta e cinco) dias.
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a ven-
da de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no
art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Atualmente os pregões, tanto presenciais como eletrônicos são os tipos (MO-


DALIDADE) de licitações mais utilizados. O pregão eletrônico, por exemplo,
gera economia, maior abrangência na concorrência e redução de custos. Já o
pregão presencial pode estar presente em qualquer modalidade de licitação
pública e, por vezes, substituir carta convite, tomada de preços e concorrência.
O processo licitatório pode ser dispensado em situações pontuais, em que
há necessidade de maior agilidade no processo aquisitivo. Veja alguns desses
casos, amparados pelo art. 24 da Lei das Licitações (BRASIL, 1993):

 Emergências;
 Intervenções no domínio econômico;
 Aquisições de pequeno valor;
 Ausência de interessados;
 Abastecimento em trânsito;
 Associações de pessoas deficientes e sem fins lucrativos.

Além dos casos de dispensa do processo licitatório, a legislação ainda


prevê casos em que a aplicação da licitação é inexigível, por exemplo os itens a
seguir, que estão amparados pelo art. 25 da Lei das licitações (BRASIL, 1993):

 Fornecedor exclusivo;
 Singularidade para contratação de serviços;
 Notório saber;
 Profissional artista.
6 Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil

Você precisa lembrar também que a impessoalidade é primordial em um


processo licitatório, portanto é importante mencionar que o servidor responsável
não pode participar da licitação, tampouco da execução da obra ou da prestação
de serviços, direta nem indiretamente. Caso ao contrário, o processo poderá ser
considerado ilegítimo, por desrespeitar alguns dos preceitos requeridos pela lei.
O gestor público deve aplicar as sanções administrativas previstas na
Lei nº 8.666/1993, reparando e aperfeiçoando cada vez mais o processo de
licitação pública no Brasil, com o intuito de evitar fraudes e irregularidades
que acabam onerando a economia como um todo. Os arts. 86 e 87 da Lei nº
8.666/1993 apresentam, entre outras, os seguintes sansões (BRASIL, 1993):

Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à


multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.
§ 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda
unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.
§ 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada
da garantia do respectivo contratado.
§ 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da
perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada
dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando
for o caso, cobrada judicialmente.
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá,
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até
que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou
a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Ad-
ministração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção
aplicada com base no inciso anterior.

As sanções estabelecidas na lei são ferramentas extremamente importantes


para a saudável manutenção dos processos licitatórios, pois os licitantes têm
a possibilidade de conhecer as consequências, em caso de irregularidades, e,
ainda, fornece aos órgãos reguladores a possibilidade de punir aqueles que
agirem em desacordo com os padrões previstos.
Diante do exposto, pode-se afirmar que a legislação brasileira prevê uma
série de opções de licitações, bem como alguns subterfúgios que possibilitam
a dispensa ou a não aplicação da regulamentação padrão de um processo
Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil 7

licitatório, como já citado, trata-se de uma complexa cadeia. No entanto,


cabe salientar que essas modalidades de licitações são locais, ou seja, não
se repetem em todos os outros países do globo. Logo, cada país possui uma
legislação específica.
Na Alemanha, por exemplo, os principais meios de licitação são: con-
corrência pública, concorrência restrita e convite. Na França, as empresas
podem participar conjuntamente de todas as modalidades. Dessa forma, você
pode perceber que cada pais possui uma legislação específica. Porém, cabe
salientar que em todos os países existem órgãos reguladores que fiscalizam
o andamento dos processos, visando ao melhor atendimento dos princípios
estabelecidos nos respectivos decretos.

1. A respeito da importância da licitação tendo sido inserida na


pública no Brasil, indique qual legislação apenas em 2010.
alternativa está correta. 2. Sobre a definição de licitação pública,
a) A licitação pública é necessária, assinale a alternativa correta.
pois garante que as aquisições a) É um processo administrativo
(tanto de bens como de produtos) com característica de isonomia
sejam realizadas de modo mais limitada, ou seja, não são todas
justo; porém, não é processo as licitações que preveem
que objetiva evitar o desperdício igualdade de direitos.
do dinheiro público, haja vista b) As fases da licitação contemplam
a modalidade de pregão. os atos administrativos
b) A licitação pública seria necessários e em sequência
de maior validade se fosse lógica. A fase externa corrige
vinculada à legislação. falhas identificadas no
c) O fato da licitação pública ter procedimento, e a fase interna é
como um de seus objetivos a quando o licitante é contratado.
transparência anula qualquer c) O processo licitatório é bastante
possibilidade de corrupção amplo e, por isso, é dividido
ou desvio no Brasil. em modalidades: tomada de
d) As licitações públicas, em tese, preços, leilão, concorrência,
devem contribuir para que o concurso, convite, pregão
dinheiro público seja utilizado (presencial e eletrônico).
de modo transparente. d) O servidor do órgão responsável
e) A licitação pública é muito útil, pela licitação pode participar
porém demorou muito tempo indiretamente, tanto da licitação
até que fosse regulamentada, como da execução da obra e
8 Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil

da prestação de serviços. 4. Existem atualmente no Brasil 6


e) É possível inserir critérios modalidades distintas de licitação,
não previstos no ato referindo-se principalmente
convocatório, desde que a ao volume das transações e
administração pública não às características do objeto
seja, com isso, beneficiada. licitado. A Lei 8.666/93 permite
3. O processo de licitação pública deve as seguintes modalidades:
respeitar os princípios que regem o a) tomada de preços, leilão, crédito,
processo licitatório no ordenamento carta registrada, concurso, pregão.
jurídico. A respeito desses princípios, b) tomada de preços, convite
assinale a afirmativa correta. ou carta convite, leilão,
a) O princípio da impessoalidade concurso, crédito e pregão.
define que os critérios para c) tomada de preços, contratos
escolha das propostas empresariais, leilão, concurso,
devam ser subjetivos. crédito, convite ou carta convite.
b) A igualdade serve para esclarecer d) tomada de preços, concorrência,
os critérios utilizados em caso convite ou carta convite,
de empate de propostas. Esses leilão, concurso e pregão.
critérios não consideram a e) tomada de preços,
origem da empresa, sendo concorrência, leilão, concurso,
indiferente se a empresa é homologação, pregão.
nacional ou internacional. 5. Um determinado órgão público
c) O princípio da publicidade afirma pretende contratar uma associação
que os atos da licitação devem de portadores de deficiência física,
ser públicos, salvo as propostas sem fins lucrativos e de comprovada
no momento da sua abertura. idoneidade para a prestação
d) Há um princípio que afirma de serviços, desde que o preço
que as licitações públicas não contratado seja compatível com o
precisam, necessariamente, estar praticado no mercado. Nesse caso,
de acordo com a lei, exceto no e nos termos da Lei nº 8.666/1993
caso de dispensa licitatória, que (BRASIL, 1993), a licitação é:
exige vínculo com a legislação. a) inexigível.
e) Qualquer ato que fira a b) dispensável.
moralidade é de responsabilidade c) obrigatória na
única e exclusiva do gestor modalidade convite.
público responsável pelo d) obrigatória na
processo licitatório, não modalidade pregão.
envolvendo a instituição como e) obrigatória na modalidade
um todo nem outros envolvidos. concorrência.
Regulamento e legislação do processo de licitação pública no Brasil 9

Referência

BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamento o art. 37, inciso XXI, da Cons-
tituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública
e dá outras providências. Brasília, DF, 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 11 abr. 2017.

Leituras recomendadas
DALBOSCO, A. P. E. A importância da licitação quanto procedimento. [S.l.]: Jus, 2014.
Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/34830/a-importancia-da-licitacao-quanto-
-procedimento>. Acesso em: 06 maio 2017.
LICITACAO.NET. Modalidades de licitação. Porto Alegre, c2012. Disponível em: <https://
www.licitacao.net/modalidades_de_licitacao.asp>. Acesso em: 06 maio 2017.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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