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LICITAÇÕES PÚBLICAS: A GESTÃO DO DINHEIRO PÚBLICO

Orientador: ²

Resumo: Esse artigo pretende contribuir na reflexão sobre uma das formas de uso
do recurso financeiro público e seus contratados. Será abordado aqui a licitação,
uma ferramenta legal e constitucional que regulamenta as contratações públicas
diretas ou indiretas de prestação de serviços da Sociedade Civil ou Governamental.
Para a boa gestão dos recursos que o Poder Público é autorizado gerir, são
necessárias definições, orientações e fiscalização de sua aplicação e viabilidade.
Em qualquer despesa com recurso público é necessário processo prévio, seja por
licitação ou outro instrumento. Para realizar qualquer despesa com recurso público é
necessário seleção da proposta que melhor atenda os interesses da coletividade em
detrimento de interesses do próprio governante.

Palavras-chave: Licitação. Procedimento de Licitação. Parcerias

Rolândia, 2017

INTRODUÇÃO
1
Graduada em , Pós-graduanda em Gestão Pública, pela Faculdade de
Pinhais – FAPI. E-mail:
² Prof. Especialista:. E-mail:
2

Trataremos sobre alguns pilares norteadores das Licitações no Brasil com o


entendimento de que o assunto é bastante amplo. A Constituição Federal de 1988
inseriu na administração pública, os aspectos de eficiência, eficácia e
economicidade no bom emprego de recursos utilizados para implantação e
manutenção de serviços, originando a necessidade de nas execuções e no controle
dos gastos.
A Gestão Pública só deve executar o que está previsto na Lei. A
administração pública direta é a atuação direta dos governos da União, dos Estados
e dos Municípios, através de seus Ministérios, Secretarias e governos locais e que,
segundo, porém, na sua ausência pode este contratar serviços de forma indireta, a
ser executado por terceiros, por delegação, quer seja por: Concessão, Permissão ou
Autorização. Execução indireta não tem por objeto atividades inerentes às
categorias funcionais que integrem plano de cargos do órgão ou entidade
contratante.
As licitações no Brasil são reguladas pela Lei 8.666 de 21 de Junho de 1993,
é um dos instrumentos jurídicos estabelecidos por Leis específicas que garantem à
Administração Pública as contratações entre Poder Público e iniciativa privada ou
pessoa física. É realizada através de processo administrativo onde traga vantagem
para o Poder Público sempre priorizando os interesses e necessidades da
coletividade e a dignidade humana.
No Artigo 1o  da Lei 8.666 estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
Em seu Parágrafo único:  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios. A Regulamentação e Fiscalização e fica a encargo do Poder Público.
A prestação de serviços terceirizados não deve criar para a Administração
contratante qualquer tipo de vínculo com os empregados da contratada que
caracterize, dentre outros, subordinação direta, habitualidade ou pessoalidade.
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A legislação vigente no Brasil é suficiente para que não haja distorções no


uso das Licitações?
Para a construção deste estudo foi realizada pesquisa bibliográfica, em que
consiste em coletar conceitos, teorias, colocações e características de autores, os
quais as dispuseram em livros, artigos, internet e revistas.

1 O CONCEITO DE LICITAÇÃO

A Licitação é um procedimento administrativo, de igualdade de condições


aos participantes, na qual a administração pública elege a proposta ou o produto
mais lucrativo, menos dispendioso, e, com melhor qualidade, para a contratação de
uma obra, de um serviço, da compra de um produto, locação ou alienação. A
licitação deve ser elabora para o conhecimento do público, onde se respeite o direito
da publicidade, aberta a qualquer cidadão.
A Licitação é disciplinada pela Lei nº 8.666 de 1993, que institui critérios
objetivos e finalidades para a escolha das propostas de contrato mais vantajoso para
o interesse público. A licitação,obrigatoriamente, está submetida ao Princípio da
Legalidade, que impõe à Administração Pública fazer aquilo que a legislação admite.

[...] A licitação é um procedimento que visa à satisfação do interesse


público, pautando-se pelo princípio da isonomia. Está voltada a um duplo
objetivo: o de proporcionar à Administração a possibilidade de realizar o
negócio mais vantajoso --- o melhor negócio --- e o de assegurar aos
administrados a oportunidade de concorrerem, em igualdade de condições,
à contratação pretendida pela Administração. Imposição do interesse
público, seu pressuposto é a competição. Procedimento que visa à
satisfação do interesse público, pautando-se pelo princípio da isonomia, a
função da licitação é a de viabilizar, através da mais ampla disputa,
envolvendo o maior número possível de agentes econômicos capacitados, a
satisfação do interesse público. A competição visada pela licitação, a
instrumentar a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração,
impõe-se seja desenrolada de modo que reste assegurada a igualdade
(isonomia) de todos quantos pretendam acesso às contratações da
Administração. (JUSTEN, 2010, P. 62-63)

Em seu Parágrafo Único diz que: para os fins desta Lei, considera-se
contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública
e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, sejam qual for a denominação utilizada,
monitoradas pelo órgão público.
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Para Pessoa o resultado de um processo de descentralização administrativa:


“compõe-se de entidades públicas e privadas dotadas de personalidade jurídica
própria, como é o caso das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedades de economia mista”. (BRASIL, 2000, p. 113).

1.1 A BUROCRACIA

Os Elementos primordiais no processo da construção de uma licitação:


► Ofício do responsável pela solicitação;
► Termo de referência e especificação técnica;
► Ofício do ordenador da despesa, autorizando o processo;
► Informação da Disponibilidade Financeira;
► Minuta do Edital e seus Anexos;
► Parecer Jurídico;
► Autorização do Ordenador da despesa.

Elementos mínimos necessários para abrir uma licitação:


► Um responsável;
► Real necessidade;
► Disponibilidade financeira;
► Enquadramento legal.

O Termo de Referência deverá conter:


► Valor máximo que o órgão pretende gastar;
► Critério de formação de preços;
► Forma de entrega ou prestação do serviço;
► Prazo de execução; prazo de vigência;
► Especificação técnica do bem;
► Forma de pagamento;
► Lista de documentos exigidos do fornecedor.
(DOMAKOSKI, 2016).
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2 O ART. 3º GARANTE A ISONOMIA NA LICITAÇÃO:

A isonomia é definida como: dar tratamento igual a todos os partícipes da


licitação.

Garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da


proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em
estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos. (BRASIL, 2015).

O objetivo da licitação deve respeitar os processos administrativos na sua


legalidade, o próprio edital, e a proposta mais vantajosa para celebração do
contrato, visto como economia aos cofres, e a isonomia que dá condições iguais aos
interessados.

2.1 CRITÉRIOS SOBRE AS LICITAÇÕES QUE SÃO PREVISTOS NO ART 22:

A licitação é um processo administrativo que deve ser observado com rigor


para que não seja objeto de falhas. Para participar desta modalidade de licitação o
fornecedor deverá estar com a habilitação atualizada no SICAF.

Quadro 1 – Critérios e Definições das Modalidades para realização de Licitação:


CRITÉRIOS DEFINIÇÕES
►Concorrência Pública é um critério onde qualquer interessado pode se candidatar desde
que: demonstrem possuir os requisitos mínimos de qualificação
estabelecidos no edital para cumprimento de seu objeto.
►Tomada de preços exige que aos devidamente cadastrados ou que atenderem a todas
as condições exigidas para cadastramento sendo observadas as
qualificações, se apresentem até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas.
►Carta Convite é ofertada entre os interessados do ramo relacionado ao seu objeto
de oferta, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número
mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em
local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá
aos demais cadastrados na correspondente especialidade que
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e
quatro) horas da apresentação das propostas.
►Concurso é efetuado entre os interessados para a seleção de trabalho
técnico, científico ou artístico, com a instituição de prêmios ou
remuneração aos vencedores, segundo critérios estabelecidos e
que sejam citados no edital que deve ter sua publicação na
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco)
dias.
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►Pregão: A modalidade pregão foi criada pela Lei Nº 10.520, de 17 de Julho


de 2002 e posteriormente foi regulamentada na forma eletrônica
através do Decreto Nº 5.450, de 31 de Maio de 2005.
►Pregão Eletrônico O pregão eletrônico tem se transformado na modalidade mais
utilizada para realizar as compras e contratações públicas em razão
da transparência e celeridade do processo
►Pregão Presencial O pregão presencial aplica-se em qualquer modalidade de licitação,
podendo substituir Cartas-Convite, Tomada de Preços e
Concorrência na aquisição de bens de uso comum em sessão
pública.
►Leilão é previsto no Art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou
superior ao valor da avaliação, é ofertado a quaisquer interessados
para a venda de bens móveis, inservíveis para a administração ou
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienação de bens imóveis, e em 2002 foi instituída a Lei 10520/02
é nova modalidade de licitação denominada pregão, e versa sobre
a aquisição de bens e serviços comuns cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo
edital.
(INDRIUNAS, 2015).

Deve o Poder Público priorizar a proposta e o objeto que traga maior


vantagem em préstimos de serviços e financeiro, garantindo equidade aos que se
submetam a concorrência, cuja finalidade é o interesse da coletividade.

2.2 O EDITAL

Todo edital é único e elaborado especificamente para a compra em questão


e na minuta deve conter:
► Data de abertura do certame;
► Objeto a ser contratado;
► Valor máximo;
► Disponibilidade financeira;
► Forma de entrega;
► Forma de pagamento;
► Local de entrega;
► Prazo de entrega.

Os anexos da minuta devem conter:


► Documentação de habilitação que serão exigidos;
► Documentos técnicos que comprovem a capacidade da empresa;
► Qual o prazo para os interessados conhecerem o edital para participação ou
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impugnação;
► Quais serão as condições para realização dos pagamentos através de
planilhas claras e objetivas;
► As penalidades por rompimento de contrato;
► Como será fiscalizado o contrato;
► Quem será o fiscal responsável.
(DOMAKOSKI, 2016).

3 OS LIMITES FINANCEIROS DE ACORDO COM A LEI DE LICITAÇÕES SÃO:

Quadro 1 – Há diferenças entre Modalidades e Tipos de licitação conforme


abaixo diferenciados:

MODALIDADES DE LICITAÇÃO TIPOS DE LICITAÇÃO


►Carta-Convite ►Menor Preço - Critério de seleção em que a
Para obras e serviços de engenharia acima proposta mais vantajosa para a Administração é a
de R$ 15.000,00 ate R$ 150.000,00; de menor preço. É utilizado para compras e
• compras e outros serviços acima de R$ serviços de modo geral. Aplica-se também na
8.000,00 ate R$ 80.000,00. aquisição de bens e serviços de informática
quando realizada na modalidade convite.
►Tomada de Preço ►Melhor Técnica - Critério de seleção em que a
Para obras e serviços de engenharia acima proposta mais vantajosa para a Administração é
de R$ 150.000,00 ate R$ 1.500.000,00; escolhida com base em fatores de ordem técnica.
• compras e outros serviços acima de R$ É usado exclusivamente para serviços de
80.000,00 ate R$ 650.000,00. natureza predominantemente intelectual, em
especial na elaboração de projetos, cálculos,
fiscalização, supervisão e gerenciamento e de
engenharia consultiva em geral, e em particular,
para elaboração de estudos técnicos preliminares
e projetos básicos e executivos.
►Concorrência ►Preço e Técnica - Critério de seleção em que
Para obras e serviços de engenharia acima a proposta mais vantajosa para a Administração é
de R$ 1.500.000,00; escolhida com base na maior média ponderada,
• compras e outros serviços acima de R$ considerando-se as notas obtidas nas propostas
650.000,00. de preço e de técnica. É obrigatório na
contratação de bens e serviços de informática,
nas modalidades tomada de preços e
concorrência.
►Pregão
Não está limitado a valores

(BRASIL/TCU, 2010, p 48,49).


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Na observância de que o dinheiro público deve ser gasto com


economicidade e qualidade e há a exigência de parâmetros para a execução do
objeto

3.1 HABILITAÇÃO PARA PARTICIPAR DE LICITAÇÕES

Uma série de documentos são exigidos para os proponentes dos serviços a


serem apresentados na fase de habilitação. O volume da burocracia vai depender da
modalidade de licitação.
Para viabilizar a administração pública em todas as suas esferas os
governos precisam comprar serviços e produtos diversificados e eficazes para
melhor atender a população.

3.2 O PROCESSO DE UMA LICITAÇÃO:

Devem ser observados principalmente os seguintes princípios básicos


norteadores dos procedimentos licitatórios públicos:

Quadro 1 – Princípios norteadores para licitações públicas:

PRINCÍPIOS DEFINIÇÕES
►Princípio da Igualdade A especificação técnica deve ser compatível com mais de um
fornecedor, não devendo ser construídos editais que contemplem
especificamente um fornecedor. Deve-se garantir um tratamento
comum aos licitantes, antes mesmo do lançamento da licitação.
►Princípio da Deve-se garantir que o fornecedor tenha seu lucro, mas não se
deve deixar que os preços extrapolem o comum praticado no
Economicidade mercado. Os valores pagos devem ser compatíveis com o
mercado.
►Princípio da Esse princípio obriga a Administração a observar nas decisões
critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a
Impessoalidade discricionariedade e o subjetivismo na condução dos
procedimentos de licitação.
►Princípio da Legalidade Quando se fala em gestão pública, tudo que se faz deve ser
seguido rigidamente os princípios legais, sendo proibidos
quaisquer atos que não estejam previstos em Lei.
►Princípio da Publicidade Qualquer interessado pode ter acesso às licitações públicas e ao
respectivo controle, mediante divulgação dos atos praticados
pelos administradores em todo procedimento de licitação.
►Princípio da Vinculação ao Obriga a Administração e o licitante a observarem as normas e
condições estabelecidas no ato convocatório. Nada poderá ser
Instrumento Convocatório criado ou feito sem que haja previsão no instrumento de
convocação.
►Princípio do Julgamento Significa dizer que se o licitante deixar de atender algum
dispositivo do edital, ele deve ser declarado inabilitado ou
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Objetivo desclassificado.

►Princípio da Moralidade e Não só os trabalhos relacionados a processos licitatórios, mas


todo trabalho em setor público deve sempre balizar-se pelos
Probidade princípios da ética, do bom senso e do respeito.
► Vinculação ao Instrumento O edital é lei. Tudo que se pede na licitação está presente nele e
novas regras ou fatos não podem nele ser inseridos durante o
Convocatório processo, sob pena de o processo incorrer em ilegalidade
Podem, no entanto, ser acrescentados adendos ao edital, desde
que seguidos os preceitos legais e que as alterações sejam
simples.
(BRASIL/TCU, 2010, p 28).

Quadro 2- Critérios de Julgamento para uma contratação:


► Menor preço;
► Melhor técnica;
► Melhor técnica e preço;
► Melhor lance ou oferta;
► Maior desconto ofertado;
► Concursos de projetos.
(DOMAKOSKI, 2016).
Quadro 3- É necessário para a construção de uma licitação:

►Habilitação Jurídica São documentos como registro comercial ou contrato social da empresa.

►Regularidade Fiscal São documentos como inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes e


provas de regularidade na Fazenda Pública (federal, estadual e municipal)
e Seguridade Social.

►Qualificação São documentos como inscrição na entidade profissional competente e


Técnica comprovação de aptidão para a atividade assinada por terceiros.

►Qualificação São documentos como balanço patrimonial e demonstração financeira da


►Econômico- empresa e certidão negativa de falência.
Financeira
(INDRIUNAS, 2015).

Além desses princípios, a Administração Pública deve obediência ainda,


dentre outros, aos princípios da finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público
e eficiência.

3.3 FASES DE UMA LICITAÇÃO:

As ações nas licitações devem obedecer e serem executadas em sequência


lógica conforme necessidade do poder Público. O procedimento tem início com o
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planejamento e prossegue até a assinatura do respectivo contrato ou a emissão de


documento correspondente, em duas fases distintas:

FASE INTERNA FASE EXTERNA CONTRATO


ADMINISTRATIVO

Preparação da Execução do
Licitação Sessão Adjudicação Contrato
Pública Homologação

Publicação Assinatura
Instrumento do
Convocatório Contrato
(OTERO, 2012, p 35).

►Fase Interna ou Preparatória:


• Delimita e determina as condições do ato convocatório antes de trazê-las ao
conhecimento público.

►Fase Externa ou Executória:


• Publicação de edital ou convite
• Documentação e habilitação
• Julgamento das propostas
• Adjudicação dos itens aos vencedores, homologação e celebração do contrato.
• Termina com a contratação do fornecimento do bem, da execução da obra ou
da prestação do serviço.

(MOREIRA, 2014, p 1).

A serem observados: Edital, Apresentação das Propostas, Habilitação,


Classificação (art. 45) e Desclassificação (art. 48), Homologação e
adjudicação,Anulação da Licitação, Revogação, Sanções Penais, Responsabilidade
Penal Recursos Administrativos. Estas fases são de suma importância a sua
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observância para que na falta do cumprimento de algum item legal não incorra na
anulação do procedimento e sanções para os interessados na celebração do
serviço.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cabe ao Poder Público prestar serviços à comunidade, é sua a titularidade,


porém pode-se melhorar e agilizar a demanda através da licitação que é um
mecanismo administrativo legal para a contratação de serviços e ou bens por parte
do Poder Público, com seus pares e sociedade civil.
Conforme necessidades a Licitação é um meio de agilizar as contratações e
compras. A fim de melhorar ou ampliar seus serviços o Poder Público pode celebrar
com outros interessados a execução de serviços que sejam a princípio importantes
para o bem estar da comunidade.
São necessárias burocracias constituídas e o uso da ética nos setores
públicos administrativos, onde as fontes de recursos provem das comunidades em
forma de impostos. Esse mecanismo é proposto a atender a comunidade de modo
equitativo, de modo a dar iguais chances para as empresas prestadoras de serviços
ou vendedoras de produtos.
Como alerta observa-se que têm ocorrido fraudes e desvios de dinheiro
público e para que sejam contidos e penalizados, é importante que toda contratação
e prestação de serviços públicos devem estar publicados e a disposição de qualquer
cidadão para consulta e denúncia.
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REFERÊNCIAS

BRASIL, LEI Nº 8.666, de 21 de junho de 1993, Regulamenta o art. 37, inciso XXI,
da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências, 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm> Acesso em: 12 Mar 2017.

______. Tribunal de Contas da União (TCU), Licitações Contratos & Orientações


e Jurisprudência do TCU, 4a Edição - Revista, atualizada e ampliada, 102, 2010, p
28.
______. Tribunal de Contas da União (TCU), Licitações Contratos & Orientações
e Jurisprudência do TCU, 4a Edição - Revista, atualizada e ampliada, 102, 2010, p
196, 197. Disponível em:
<http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2057620.PDF> Acesso em: 12 Mar
2017.
______. Tribunal de Contas da União (TCU). Licitações & Contratos - 3ª Edição,
2014. Disponível em:
<http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/licitacoes_contratos/
14%20Fases%20da%20Licita%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em: 12 Mar 2017.

______. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.

DOMAKOSKI, A. Licitações Públicas, 2016.

INDRIUNAS, L. Como Funciona a Licitação Pública, 2015, p 1.

______. Como Funciona a Licitação Pública, 2015, p 2.

MOREIRA, L. F. O procedimento licitatório e suas etapas, 2014, p 1.

OTERO, L. F. Licitações e contratos na administração pública, 2012. p 35.

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