Você está na página 1de 16

ESTUDO TEÓRICO SOBRE A LEI FEDERAL DE LICITAÇÕES

Nº 8.666/93: Aprofundando o conhecimento sobre a Lei.

RODRIGO MENDONÇA DO AMARAL*

Resumo:
A Administração Pública é uma área do Direito composta de um conjunto de agentes,
serviços e órgãos criados e mantidos pelo Estado, tendo o objetivo de gerenciar as
atividades necessárias para a sociedade. Para gerenciar essas atividades é necessário
adquirir bens e serviços e para fazer o melhor uso do dinheiro, compra-se esses bens ou
contrata-se esse serviço com o menor custo possível. Para conseguir esse valor
reduzido, foi elaborado a Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 que guia como deve ser esse
processo chamado de Licitação. Durante esse trabalho iremos debater sobre esse
processo procurando fontes para saber o que é Licitação, as obrigatoriedades,
procedimentos, modalidades, finalidades e principais princípios. Concluímos que o
processo Licitatório é bem complexo e procura sempre o melhor custo.

Palavras-chave: Administração Pública. Lei 8.666. Licitação.

1. Introdução
Pessoas e empresas buscam a melhor proposta para realização de seus
negócios e na esfera da Administração Pública isso não poderia ser diferente. A
Administração Pública tem objetivo cumprir várias funções dos mais variados
segmentos, produzindo bens, serviços além de realizar uma série de atividades das mais
variadas possíveis.
Devido à grande concorrência do mercado, empresas sempre buscar os
melhores preços para fazer o melhor negócio, nessas empresas a procura de menores
preços é livre, ou seja, a empresa procura se achar necessário, o melhor preço, já na
esfera Pública é obrigatório a atribuição das licitações.
Um dos conteúdos abordados durante o curso foi Licitação, surgiu assim, o
interesse de realizar um estudo complementar ao tema tendo como objetivo fazer um
breve estudo teórico sobre a Lei de Licitações.
O processo da Licitação se torna obrigatório em grande parte dos processos
da Administração Pública, pois deve procurar as melhores propostas, diante disso
destacamos a importância deste tema.
Atualmente, passamos por diversos atos de corrupção no País, partes desses
problemas encontra-se nos processos licitatórios, surgiu o interesse em fazer este estudo
para conhecer um pouco sobre como são os passos para que o processo de Licitação
ocorra de acordo com a Lei.

Endereço eletrônico: rodrigo.mendonca.amaral@gmail.com


2. Desenvolvimento
2.1 Conceituando Licitação
Segundo Fiede (1999), licitação é o procedimento administrativo vinculado
pelo qual a Administração Pública seleciona os interessados em celebra um futuro
contrato cuja proposta seja, em tese, melhor.
Para Meireles (2003, p. 264):
Licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a
administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o
contrato de seu interesse. Como procedimento, desenvolve-se através
de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a administração e
para os licitantes o que propicia igual oportunidade a todos os
interessados e atua como fator de eficiência e moralidade nos negócios
administrativos.

De acordo com o autor citado acima, Gasparini (2012, p. 532) diz que:
A procura da melhor proposta para certo negócio é procedimento
utilizado por todas as pessoas. Essa busca é, para umas, facultativa, e
para outras, obrigatória. Para as pessoas particulares é facultativa.
Para, por exemplo, as públicas (União, Estado-Membro, Distrito
Federal, Município, autarquia) e governamentais (empresa pública,
sociedade de economia mista, fundação), é, quase sempre, obrigatória,
já que essas entidades algumas vezes estão dispensadas de licitar e em
outras tantas a licitação é para elas inexigível ou mesmo vedada. A
seleção da melhor proposta, feita segundo critérios objetivos
previamente estabelecidos, ocorre entre as apresentadas por
interessados que pretendem contratar com a entidade obrigada a licitar
e que atenderem ao seu chamamento, promovido mediante
instrumento convocatório disciplinador de todo o procedimento,
denominado, por alguns, Lei interna da licitação e do contrato.

De acordo, Oliveira (2015) afirma que, “licitação é o processo


administrativo utilizado pela Administração Pública e pelas demais pessoas indicadas
pela lei com o objetivo de selecionar a melhor proposta, por meio de critérios objetivos
e impessoais, para celebração de contratos”.
Finalizando podemos citar Guimarães (2003) que diz, licitação é “... a
proposta apresentada que seja mais vantajosa ao seu interesse, que é o interesse público,
para execução de obras e serviços, compra de materiais e de gêneros.”

2.2 Obrigatoriedade da Licitação


A obrigatoriedade da realização de licitação pública pelas pessoas jurídicas
de direito público e governamentais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, está expressa na Constituição Federal de 1988, em seu art. 37,
XXI, nos seguintes termos, Brasil (1988):

2
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,
serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo
de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
(Regulamento) (BRASIL, Constituição Federal, 1988)

A Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 regulamenta o art. 37, inciso XXI da


Constituição Federal, estabelecendo normas gerais para licitações e contratos
administrativos. Brasil (1993):
Art. 1° Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

O art. 2° da Lei Federal n° 8.666/93 delimita o objeto sujeito ao


procedimento licitatório, frisando a obrigatoriedade acima explanada Brasil (1993):
Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras,
alienações, concessões, permissões e locações da Administração
Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente
precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

Segundo Mendes (2015, p. 19)


A obrigatoriedade da realização do certame licitatório se dá pela busca
de um modo de contratação que melhor se adapte à Administração
Pública, que garanta a legitimidade da escolha e a obtenção do mais
adequado produto/serviço.
É importante lembrar que particulares e instituições paraestatais, não
estão sujeitas ao regime jurídico licitatório, em razão da liberdade que possuem para
dispor livremente sobre seus negócios.
Segundo Justen Filho (2006, p. 134)

3
Entidade paraestatal ou serviço social autônomo é uma pessoa jurídica
de direito privado criada por lei para, atuando sem submissão à
Administração Pública, promover o atendimento de necessidades
assistenciais e educacionais de certas atividades ou categorias
profissionais, que arcam com sua manutenção mediante contribuições
compulsórias.

2.3 Procedimentos da Licitação


Como vimos acima, o processo de licitação é de extrema importância para
as instituições, para colocar em prática é preciso passar por duas etapas, a parte interna,
também chamada de processo licitatório e a parte externa, denominada procedimento
licitatório.
A parte interna da licitação é normatizado pelo caput do art. 38 da Lei
8.666/93:
Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de
processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e
numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de
seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão
juntados oportunamente: (...)
Nessa parte interna da licitação, define-se o objeto ou serviço que deve ser
contratado, as características desejadas, a previsão dos custos, verificação se o
orçamento é suficiente, é escolhida a modalidade e finaliza essa etapa elaborando o
Edital.
De acordo com Friede (1999) as fases da Licitação são: “edital, habilitação,
julgamento de idoneidade, julgamento de propostas, adjudicação e homologação.”
O edital é o meio do qual se convoca os interessados em participar da
licitação além de orientar as condições que irão regê-lo.
Bandeira de Mello (2000, p. 502) o define da seguinte forma:
É o ato por cujo meio a Administração faz público seu propósito de
licitar um objeto determinado, estabelece os requisitos exigidos dos
proponentes e das propostas, regula os termos segundo os quais os
avaliará e fixa as cláusulas do eventual contrato a ser travado.
Concordando com Mello, Amorim (2017) diz: “O edital (ou ato
convocatório) consiste no ato por meio do qual se convocam os interessados em
participar do certame licitatório e estabelece as condições que o regerão.”
A criação do edital é necessário e aparece no art. 3º da Lei Federal
nº9.666/93 e é um imperativo que rege as licitações e contratações da Administração
Pública, que é o princípio de publicidade. Além disso deve ser publicado conforme Art.
21 da Lei Federal nº9.666/93, Brasil (1993):
Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências,
das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados
no local da repartição interessada, deverão ser publicados com

4
antecedência, no mínimo, por uma vez: (Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por
órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando
se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos
federais ou garantidas por instituições federais; (Redação dada pela
Lei nº 8.883, de 1994)
II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se
tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da
Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se
houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será
realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o
bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação,
utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de
competição. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
Gasparini (2001, p. 441) lembra que:
A notícia da abertura de licitação, feita pelo aviso, deve conter o nome
da entidade licitante, a espécie de licitação e o seu número, o objeto
licitado, o prazo, as datas, hora e local para a entrega dos envelopes e
abertura dos de habilitação, local para a retirada do edital e seus
anexos e para a obtenção de outras informações e os meios (telefone,
fax, Internet) para a obtenção de informações preliminares.
A segunda fase da Licitação é a habilitação, momento em que os
interessados se apresentam a Administração Pública, em que há a abertura dos
envelopes “documentação” e sua apreciação, conforme previsto no artigo 43, I (DI
PIETRO, 2006).
De acordo com Meirelles (1990), documentação é o conjunto de
comprovantes da capacidade jurídica, regularidade fiscal, capacidade técnica e da
idoneidade financeira que se exigem dos interessados.
Gasparini (2001, p. 467) ensina que:
Nessa fase, em local, dia e hora designados no edital, a comissão de
licitação, em ato público e na presença de interessados, pede aos
presentes que examinem os envelopes-propostas recebidos, e os
rubriquem, pois serão mantidos sob sua guarda e responsabilidade
para serem oportunamente abertos. Após, inicia-se a abertura dos
envelopes-documentação, cujos conteúdos são examinados e
rubricados pelos membros da comissão de licitação e pelos
proponentes presentes. O julgamento dos documentos apresentados é
normalmente feito na mesma sessão pública em que foram abertos os
respectivos envelopes.
Segundo dispõe o art. 27 da Lei das Licitações, exigir-se-á dos interessados,
exclusivamente, documentação relativa à habilitação jurídica, qualificação técnica,
qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal, além do cumprimento do
disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.

5
A documentação exigida para a habilitação jurídica é descrita pelo art 28:
I. cédula de identidade;
II. registro comercial, no caso de empresa individual;
III. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor,
devidamente registrado, em se tratando de sociedades
comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de
documentos de eleição de seus administradores;
IV. - inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis,
acompanhada de prova de diretoria em exercício;
V. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou
sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de
registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão
competente, quando a atividade assim o exigir.

A qualificação técnica consiste na demonstração, pelo licitante, das


aptidões necessárias para a realização da atividade pertinente ao objeto da licitação.
Segundo o art. 30,
I. registro ou inscrição na entidade profissional competente;
II. comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e
compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da
licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal
técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da
licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da
equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;
III. comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os
documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas
as informações e das condições locais para o cumprimento das
obrigações objeto da licitação;
IV. prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial,
quando for o caso.
A qualificação econômico-financeira tem por objetivo mostrar a situação
econômica e financeira da empresa que pode vencer a Licitação e se é capaz de cumprir
as obrigações assumidas.
O art. 31 exige a apresentação de:
I. balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício
social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a
boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por
balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por
índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de
apresentação da proposta;
II. certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo
distribuidor da sede
da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio
da pessoa física;

6
III. garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no caput e
§ 1º do art. 56 desta lei, limitada a 1% (um por cento) do valor
estimado do objeto da contratação.
A regularidade fiscal comprova se a empresa que deseja participar da
Licitação está com as obrigações tributárias e demais impostos em dia.
Determina o art. 29 a exibição dos seguintes documentos:
I. prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);
II. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou
municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante,
pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto
contratual;
III. prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e
Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na
forma da lei;
IV. prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação
regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.
E para finalizar inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, que
garante que a empresa não utilize o trabalho infantil.
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis
anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
Gasparini (2012) comenta que os habilitados na fase anterior têm o direito
subjetivo público iguais e por isso tem os envelopes com as propostas abertos.
De acordo com Di Pietro, o julgamento das propostas, que deve ser objetivo
e realizado de acordo com os tipos de Licitação, os critérios previamente estabelecidos
no ato convocatório.
Meirelles (1999, p. 134) conceitua o julgamento das propostas como sendo:
O ato pelo qual se confrontam as ofertas, classificam-se os
proponentes e escolhe-se o vencedor, a quem deverá ser
adjudicado o objeto da licitação, para o subsequente contrato
com a Administração. Esse julgamento não é discricionário; é
vinculado ao critério que for fixado pela Administração,
levando-se em conta, no interesse do serviço público, os fatores
qualidade, rendimento, preço, condições de pagamento, prazos e
outros pertinentes à licitação, indicados no edital ou no convite.
É o que se denomina julgamento objetivo.
No julgamento podemos identificar quatro tipos de licitação, na redação dos
próprios incisos do parágrafo 1º do art. 45:

7
I. a de menor preço – quando o critério de seleção da proposta mais
vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o
licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do
edital ou convite e ofertar o menor preço;
II. a de melhor técnica - destinam-se exclusivamente para serviços de
natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de
projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de
engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de
estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos;
III. a de técnica e preço;
IV. a de maior lance ou oferta – nos casos de alienação de bens ou
concessão de direitos reais de uso.
Após o julgamento, ocorre a homologação que é o ato administrativo
confirma a classificação final do julgamento proferida pela Comissão de Licitação.
Meirelles (1999, p. 151):
Homologação é o ato de controle pelo qual a autoridade competente, a
quem incumbir a deliberação final sobre o julgamento, confirma a
classificação das propostas e adjudica o objeto da licitação ao
proponente vencedor (art. 43, VI). Essa autoridade competente deverá
ser hierarquicamente superior à Comissão de Julgamento e, em regra,
é aquela que determinou a abertura da licitação, mas poderá ser
qualquer outra indicada no edital, no regulamento ou na lei. A
autoridade terá diante de si três alternativas: confirmar o julgamento,
homologando-o; ordenar a retificação da classificação no todo ou em
parte, se verificar irregularidade corrigível no julgamento; ou anular o
julgamento, ou todo o procedimento licitatório, se deparar
irregularidade insanável e prejudicial ao certame em qualquer fase da
licitação.
Assim, julgadas e classificadas as propostas encerra-se o trabalho da
Comissão de Licitação, finalizando o processo de Licitação temos a adjudicação.
Na definição do Professor Hely Lopes Meirelles, “adjudicação é o ato
pelo qual se atribui ao vencedor o objeto da licitação, para
subsequente efetivação do contrato administrativo. É o ato contitutivo
do direito do licitante a contratar com a Administração, quando esta se
dispuser a fazer o ajuste”. O ato homologatório encerra todo o
procedimento. A doutrina do Professor Diógenes Gasparini analisa o
conteúdo desse ato: “Pela homologação, a autoridade promove o
controle de todo o procedimento licitatório no que respeita ao mérito e
legalidade. (MOTTA, 2005, p. 387)
Após conhecer todos processos que devem ser seguidos para uma Licitação,
iremos conhecer um pouco cada modalidade.

2.4 Modalidade da Licitação

8
Modalidades de licitação são formas de realização do procedimento
licitatório que visam ajustar-se às peculiaridades de cada tipo de negócio administrativo.
Segundo Art 22
Art. 22.  São modalidades de licitação:
I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
Abaixo iremos estudar cada uma das modalidades citadas pelo Art 22.
Segundo ele temos que:
§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação
exigidos no edital para execução de seu objeto.
Segundo art 23, a concorrência é utiliza em dois tipos de contratação:
I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº
9.648, de 1998) (Vide Decreto nº 9.412, de 2018) (Vigência)
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos
mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide
Decreto nº 9.412, de 2018) (Vigência)
II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto nº 9.412,
de 2018) (Vigência)
c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil
reais). (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto nº
9.412, de 2018) (Vigência)
Meirelles (1999, p. 70) a define como:
A modalidade de licitação própria para contratos de grande valor, em
que se admite a participação de quaisquer interessados, registrados ou
não, que satisfaçam as condições do edital, convocados com
antecedência mínima de 45 ou 30 dias (art. 22, § 1º, e 21, § 2º).
A modalidade concorrência possui quatro características, segundo Gasparini
(2010), a saber:
• Anteceder aos contratos de grande vulto, ao registro de preços, às
alienações imobiliárias e às concessões de uso, de serviço e obra
pública;
• Exigir publicidade;
• Permitir a participação de qualquer interessado; e
• Habilitar o interessado no início do procedimento. (GASPARINI,
2010, p. 613).
Segundo art 23, a tomada de preços é utiliza em dois tipos de contratação:
I - para obras e serviços de engenharia:

9
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos
mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto
nº 9.412, de 2018) (Vigência)
II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto nº 9.412,
de 2018) (Vigência)
b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil
reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto nº
9.412, de 2018) (Vigência)
Medauar (2010, p. 192) “é a modalidade de que participam interessados
previamente cadastrados ou que atendem a todas as condições exigidas para
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas”.
Já a modalidade convite, segundo art 22:
§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados
em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o
estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e
quatro) horas da apresentação das propostas.
Segundo art 23, o convite deve ser utilizado quando:

I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº


9.648, de 1998) (Vide Decreto nº 9.412, de 2018) (Vigência)
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais); (Redação
dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto nº 9.412, de 2018)
(Vigência)
II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: (Redação
dada pela Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto nº 9.412, de 2018)
(Vigência)
a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Redação dada pela
Lei nº 9.648, de 1998) (Vide Decreto nº 9.412, de 2018) (Vigência)
Conforme descrito na Lei 8.666/ 93 no Art. 22, dispõe que os incisos citados
abaixo são pertinentes a modalidade de Convite:
§ 6º - Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados
em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o
estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e
quatro) horas da apresentação das propostas.
§ 3 o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis
interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou
assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um
interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas
últimas licitações.
§ 7º - Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse
dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de
licitantes exigidos no § 3 o deste artigo, essas circunstâncias deverão

10
ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do
convite.
Seguindo Carvalho Filho (2009, p. 264) é “a modalidade que comporta
menor formalismo, e isso porque se destina a contratações de menor vulto”. De acordo
com Medauar (2010, p. 193) afirma que convite é “a modalidade de que participam
interessados do ramo pertinente ao objeto do futuro contrato, cadastrados ou não,
escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa”.
Segundo parágrafo 4 do art 22, concurso é:
§ 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados
para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme
critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
E de acordo com o art 22 temos que leilão é:
§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados
para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de
produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação
de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação. Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
Assim, diferente do que ocorre em outras modalidades, nesta, os
interessados comparecem em data preestabelecida para o ato, formulando suas
propostas verbalmente.
Para complementar as modalidades de Licitação da Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993 foi sancionada a Lei n º10.520, de 17 de julho de 2002 que inclui a
modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns.
De acordo com Justen Filho (2009, p.331):
O pregão é a modalidade criada mais recentemente. Caracteriza-se
porque sua aplicação não se vincula ao valor do documento, mas à
natureza da prestação a ser executada pelo particular. Somente cabe o
pregão para a contratação de bem ou serviço comum.
Para Fernandes (2008, p. 409):
O pregão é uma nova modalidade de licitação pública e pode ser
conceituado como o procedimento administrativo por meio do qual a
Administração Pública, garantindo a isonomia, seleciona fornecedor
ou prestador de serviço, visando à execução de objeto comum no
mercado, permitindo aos licitantes, em sessão pública presencial ou
virtual, reduzir o valor da proposta por meio de lances sucessivos.
De acordo com os autores acima Di Pietro (2004) define Pregão como sendo
“modalidade de licitação pra a aquisição de bens comuns, qualquer que seja o valor
estimado da contratação em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de
propostas e lances em sessão pública”.

11
O Pregão é subdividido em presencial ou eletrônico. O Pregão presencial
está descrito no Art. 2º do Anexo I do Decreto 3.555/00, “pregão é a modalidade de
licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em
sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais.”
Araújo (2006, p.19), afirma que "pregão presencial é a modalidade de
licitação para aquisição de bens e serviços, de natureza comum, instituída no âmbito da
União, Estados, Municípios e Distrito Federal".
O Decreto 5.450/2005, em seu Art. 2º, diz que, “o pregão, na forma
eletrônica, como modalidade de licitação do tipo menor preço, realizar-se-á quando a
disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns for feita à distância em sessão
pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela Internet.”

2.5 Finalidade e Princípios da Licitação


A Licitação tem duas finalidade a primeira consiste em possibilitar aos entes
públicos a realização do melhor negócio, pela competição que se instala entre aqueles
que preenchem os atributos e requisitos necessários para com ele contratar, e, a segunda,
garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, assegurando aos
administrados a oportunidade de contratar com estas pessoas.
O art. 3º da Lei de Licitações e Contratos da Administração, depois de
mencionar as duas finalidades que norteiam a realização dos procedimentos licitatórios,
dispõe que a licitação:
Art. 3°. Será processada e julgada em estrita conformidade com os
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação
ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhe são
correlatos.
O princípio da legalidade é de suma relevância, em matéria de licitação, pois
esta constitui um procedimento inteiramente vinculado à lei. Todas as suas fases estão
rigorosamente delineadas pela Lei n. 8.666.
O princípio da legalidade é de extrema importância, pois esta constitui um
procedimento inteiramente vinculado à lei. Todas as suas fases estão rigorosamente
delineadas pela Lei n. 8.666, que, em seu art. 4º dispõe que: Art. 4°.
Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou
entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel
observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei,
podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde
que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos
trabalhos.
Mello (2000, p. 462) observa que:

12
Podem alegar o direito à legalidade não apenas “todos quantos
participem da licitação”, mas todos quantos queiram dela participar e
aos quais seja indevidamente negado acesso, por violação dos
princípios e normas que devem presidi-la.
O princípio da impessoalidade consiste na atuação da Administração sem
discriminações que visem prejudicar ou beneficiar algum participante da Licitação.
Segundo Meirelles (2009, p. 94):
Do Exposto constata-se que o princípio em foco está entrelaçado
como princípio da igualdade (arts. 5º, I e 19, III, da CF), o qual impõe
à Administração tratar igualmente a todos os que estejam na mesma
situação fática e jurídica. Isso significa que os desiguais em termos
genéricos e impessoais devem ser tratados desigualmente em relação
àqueles que não se enquadram nessa distinção.
O princípio da moralidade para Miranda (2004, p. 19) é:
O princípio da moralidade exige que o procedimento licitatório se
realize em conformidade aos padrões éticos prezáveis, o que impõe à
Administração e licitantes, um comportamento escorreito, liso,
honesto, consoante com a moral, os bons costumes, as regras da boa
administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum
de honestidade.
O princípio da igualdade diz respeito aos participantes do procedimento
licitatório, impondo que todos devem ser tratados de maneira igual de modo a lhes
proporcionar as mesmas oportunidades de competição.
O princípio da publicidade torna obrigatório a divulgação e o fornecimento
de informações de todos os atos da Licitação. De acordo com Di Pietro, (2005, p. 317).
Outro princípio previsto no artigo 3º da Lei nº 8.666/93 é o da
publicidade (v. item 3.3.10), que diz respeito não apenas à divulgação
do procedimento para conhecimento de todos os interessados, como
também aos atos da Administração praticados nas várias fases do
procedimento, que podem e devem ser abertas aos interessados, para
assegurar a todos a possibilidade 25 de fiscalizar sua legalidade. A
publicidade é tanto maior quanto maior for a competição propiciada
pela modalidade de licitação; ela é mais ampla possível na
concorrência, em que o interesse maior da Administração é o de atrair
maior número de licitantes, e se reduz ao mínimo no convite, em que
o valor do contrato dispensa maior divulgação.
Segundo Silva (2005, p. 669) diz que probidade administrativa é:
A probidade administrativa é uma forma de moralidade administrativa
que mereceu consideração especial da Constituição, que pune o
ímprobo com a suspensão de direitos políticos (art. 37, §4º). A
probidade administrativa consiste no dever de o ‘funcionário servir a
Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas
funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes
em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer’. O
desrespeito a esse dever é que caracteriza a improbidade
administrativa. Cuida-se de uma imoralidade administrativa
qualificada. A improbidade administrativa é uma imoralidade

13
qualificada pelo dano ao erário e correspondente vantagem ao
ímprobo ou a outrem (...).
De acordo com Bandeira de Mello (2006, p. 96):
[...] especificamente para a administração, tal princípio está reiterado
na referência ao princípio da probidade administrativa. Sublinha-se aí
que o certame haverá de ser por ela conduzido em estrita obediência a
pautas de moralidade, no que se inclui, evidentemente não só a
correção defensiva dos interesses de quem a promovem, mas também
as exigências de lealdade e boa-fé no trato com os licitantes.
Segundo Carvalho Filho (2009, p. 235) o princípio da vinculação ao
instrumento convocatório:

A vinculação ao instrumento convocatório é garantia do administrador


e dos administrados. Significa que as regras traçadas para o
procedimento devem ser fielmente observadas por todos. Se a regra
fixada não é respeitada, o procedimento se torna inválido e suscetível
de correção na via administrativa ou judicial.
Di Pietro (2000, p. 300), afirma que:
Quanto ao julgamento objetivo, que é decorrência também do
princípio da legalidade, está assente seu significado: o julgamento das
propostas há de ser feito de acordo com os critérios fixados no edital.

3. Conclusão
No desenvolvimento deste trabalho notamos que a Lei 8.666 de 21 de junho
de 1993 que descreve o processo Licitatório apesar das mudanças que surgiram com um
tempo é uma ferramenta de extrema importância para Administração Pública.
O processo Licitatório é um extremamente complexo e para a abertura de
uma Licitação é preciso muito conhecido das leis que gerencia, pois contém muitas
informações e descreve como dever ser realizado todo o processo.
A Lei 8.666/93 inicia seus artigos comentando sobre o processo licitatório e
suas principais características, como as modalidades e tipos de licitações, suas
diferenças e aspectos legais.
Para complementar a lei em vigor, foi aprovado a Lei n º10.520, de 17 de
julho de 2002 veio trazer para o processo de licitação a modalidade denominada pregão,
uma das ferramentas que mais estão sendo utilizadas no processo atualmente.
Concluímos que as leis que regem o processo licitatório de compra de bens
e serviços está bem fundamentado e não deixa passar nenhuma falha relacionada ao
processo e procura sempre utilizar o dinheiro público fazendo com que os menores
valores e melhores propostas sejam utilizadas.

14
Abstract:
The Public Administration is an area of Law composed of a set of agents, services and
bodies created and maintained by the State, with the objective of managing the activities
necessary for society. To manage these activities it is necessary to acquire goods and
services and to make the best use of the money, buy these goods or hire this service at
the lowest possible cost. To achieve this reduced value, Law No. 8,666 of June 21,
1993, was drawn up to guide how this process should be called a Bidding. During this
work we will discuss this process by searching for sources to know what Bidding is, the
obligatoriness, procedures, modalities, purposes and main principles. We conclude that
the bidding process is very complex and always seeks the best cost.

Keywords: Public Administration. Law 8.666. Bidding.

Referências
AMORIM, V. A. J. 1986-Licitações e contratos administrativos: teoria e
jurisprudência/Victor Aguiar Jardim de Amorim. – Brasília: Senado Federal,
Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 240 p.
ARAÚJO, D. D. Pregão Aprendendo na Prática. Rio de Janeiro: Editora Algo a
Dizer, 2006.
BANDEIRA DE MELLO, C. A. Curso de direito administrativo. 12. ed. São Paulo:
Malheiros, 2000.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,
1988.
_______ Lei Federal 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o artigo 37, inciso
XXI, da Constituição Federal e Institui Normas para Licitações e Contratos da
Administração Pública. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666compilado.htm> Acesso Jun 2019.
CARVALHO FILHO, J. S. Manual de direito administrativo. 22. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2009.
DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
_________________ Direito administrativo. 17 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
_________________ Direito administrativo. 19 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
FRIEDE, R. Lições Objetivas de Direito Administrativo (para concursos públicos e
universitários). São Paulo: Saraiva, 1999.

15
GASPARINI, D. Direito administrativo. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
______________Direito Administrativo. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
______________Direito Administrativo. 17ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
JUSTEN FILHO, M. Pregão: (comentários à legislação do pregão comum e
eletrônico). 5 ed. São Paulo: Dialética, 2009.
MEDAUAR, O. Direito administrativo moderno. 14. ed. São Paulo: Editora Revistas
dos Tribunais, 2010.
MEIRELLES, H. L. Licitação e Contrato Administrativo: Atualizada por Eurico de
Andrade Azevedo e Vera Monteiro. 14 ed. São Paulo: Malheiros, 1990)
__________________Direito Administrativo Brasileiro, 35. ed. 2009. p. 94
MELLO, C. A. B. Curso de direito administrativo. 12.ed. São Paulo: Malheiros,
2000. 845p.
MOTTA, C. P. C. Eficácia nas licitações & contratos: estrutura da contratação,
concessões e permissões, responsabilidade fiscal, pregão – parcerias público-
privadas. 10. ed. rev. atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.
OLIVEIRA, R. C. R. Curso de Direito Administrativo. 3ª Ed. Rio de Janeiro:
Forense. São Paulo: Método, 2015.
SILVA, L. L. Licitação segundo a lei 8.666/93. Boletim Jurídico, Uberaba/MG,
Disponível em www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id =1325. Acesso em 15
Jun. 2019.

16

Você também pode gostar