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MANAUS- AM
2023
RAFAELA DE ALMEIDA SOUZA
20002656
MANAUS-AM
2023
Lei – 8.666/93
Esta Lei discorre sobre licitações e contratos administrativos, relacionados a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locação no âmbito dos
Poderes da União, dos est5ados, do Distrito Federal e dos Municípios. Na primeira
seção é a abortado sobre para quem cabe essa lei, e em vigor do que se é gerado uma
licitação ou contrato, além de seus devidos fins. Presando pela igualdade e julgamento
correto para ambas as partes envolvidas, nas atividades citadas anteriormente, nesse
tópico, podemos ver que a proposta na teoria e justa, entretanto na prática não ocorre
dessa maneira na maioria das vezes, com mais recorrência quando se trata de uma
desigualdade social e financeira muito divergente nas partes envolvidas. A licitação é
um processo administrativo para que seja realizada as contratações pelo Poder Público,
diferente do jeito que uma empresa privada contrata, de qualquer jeito. A rigor disso, a
lei institui normas para que as contratações sejam legalizas, seguindo os termos do
artigo 37 na Constituição Federal, sendo essas: igualdade de condições a todos os
concorrentes, que foi comenta acima; clausulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições da proposta; exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
As características do contrato são: bilateralidade, presença da Administração Pública
como Poder Público, finalidade pública, comutativo, oneroso, formalidades
estabelecidas em lei, prazo determinado e presença de cláusulas exorbitantes.
Ademais, alguns contratos previstos no artigo 60 da Lei 8.666/93 podem ser verbais, no
caso de pequenas compras que não excedam R$ 4.000,00. Nos demais casos, o
contrato precisa ser celebrado por escrito.
Na seção III – das obras e serviços, encontra -se artigos que falam sobre o que é
necessário para que se inicie um processo licitatório, quem pode e não pode participar
e sobre os tipos de execução. Esta só será iniciada quando dispor da sequência: projeto
básico, projeto executivo e execução das obras e serviços. As obras e os serviços só
poderão ser licitados quando houver projeto básico, existir orçamento detalhado, houver
previsão de recursos orçamentos com os respectivos cronogramas. Esses tópicos são
para os elegíveis a participar, logo é encontrado também no artigo de quem não poderá
participar, direta ou indiretamente da licitação: o autor do projeto, básico ou executivo;
empresa, isoladamente ou em consorcio, responsável pela elaboração do projeto básico
ou executivo; servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante. O artigo e bem
detalhado sobre suas exigências, e quando abre uma licitação eles dão um tempo para
que os interessados possam ver se estão apitos a concorrer.
Modalidades, limites e dispensa – Nesta Seção fala sobre a Publicidade dos Editais e a
quantidade de dias com antecedência que devem ser publicados separados por
modalidade, fala das Modalidades de Licitação, Valores das Licitações e Dispensa de
Licitação. São elas: Concorrência, é marcada pela universalidade, qualquer interessado
pode participar desde que habilitado. “Concorrência é a modalidade de licitação entre
quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir
os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.”
A concorrência é obrigatória nas contratações de: obras e serviços que ultrapassem R$
1.500.000,00; compras e serviços que ultrapassem R$ 650.000,00; alienação ou
aquisição de bens imóveis; direito real de uso; concessão de serviços públicos.
Tomada de preço, O objeto da tomada de preços pode ser: Obras e serviços de
engenharia que o valor não ultrapasse R$ 1.500.000,00; Compras e serviços que o valor
não ultrapasse R$ 650.000,00; respeite os limites de valor do objeto do contrato; O
órgão ou entidade disponha de cadastro internacional dos fornecedores. “Tomada de
preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior
à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”
Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de
preços, dos concursos e dos leilões, deverão ser publicados com antecedência, no
mínimo, por uma vez:
Pregão: a Lei n º 10.520/02 admite que a União, Estados e Municípios possam adotar
esta modalidade de licitação para aquisição de serviços ou bens comuns, ou seja,
aqueles cujo padrão de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos
pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado. A disputa pelo fornecimento
destes bens ou serviços é feita por meio de propostas e lances em sessão pública.
Aplicar-se-á subsidiariamente para tal modalidade a Lei de Licitação, sendo obrigatório
o critério de menor preço no julgamento das propostas.
Logo, é de suma importância observar com atenção os prazos de publicação dos editais
para que ache tempo hábil para análise e preparação das propostas e ainda assim
verifique também se for o caso de dispensa a inexigibilidade, se está sendo feito dentro
do que é permitido na lei.
Edital: ato pelo qual a Administração divulga determinada oferta de contrato a todos os
interessados e fixa as condições para sua participação, que se dá pela apresentação de
propostas que deverão estar rigorosamente de acordo com este instrumento, sob pena
de nulidade.
Habilitação: fase em que há a abertura dos envelopes, que contêm os documentos dos
licitantes exigidos no edital e suas propostas, e a apreciação de ambos. Esta
documentação deve comprovar a habilidade jurídica do licitante, sua capacidade
técnica, idoneidade financeira e sua regularidade fiscal, sob pena de inabilitação dele.
Classificação: faz-se a análise do conteúdo das propostas, que deverão obedecer a
todas as regras contidas no edital, e seu julgamento. A desclassificação ocorre devido
a desconformidade da proposta com os requisitos do edital ou pela sua inviabilidade.
Julgamento: é a confrontação entre as propostas selecionadas na classificação. O
julgamento deve ser objetivo e seguir o tipo de licitação adotado no edital (licitação de
menor preço, de melhor técnica, de técnica e preço e de maior oferta ou lance).
Homologação: corresponde à aprovação do certame e seu resultado pela autoridade
competente, a qual poderá anular o procedimento em caso de ilegalidade e determinar
o saneamento do vício e irregularidades, se estes não contaminarem o resultado do
certame.
Adjudicação: o licitante vencedor terá o direito ao futuro contrato. Trata-se de ato
declaratório, pelo qual se dá a atribuição do objeto da licitação ao vencedor do
procedimento. A adjudicação impede a Administração de realizar outra licitação com
objeto idêntico e vincula o vencedor nos termos do edital e da proposta consagrada,
sujeitando-o às penalidades previstas no edital, caso não assine o contrato no prazo
estipulado.
A importância da lei 8666, em primeiro lugar vale ressaltar que sem a regulamentação
das licitações, haveria liberdade total para escolher qual empresa fornece bens e
serviços para os poderes públicos; e essa liberdade pode ser mal utilizada, gerando
privilégios pessoais, injustiças, gastos ostentados, a escolha por afinidade e não por
competência seria muito recorrente, gerando um mal agravante visto que por se tratar
de licitações que vão influenciar direta ou indiretamente o interesse público. Vale
pontuar também, que sem a regulamentação do contrato, as partes não teriam
segurança. Afinal, seria mais fácil descumprir as obrigações dessa relação. Gerando
uma baderna entre os contratantes e contratados. Onde no fim o prejuízo tenderia para
a parte menos afortunada. Não teríamos segurança de nenhuma das partes, nem do
contratante que recebera o serviço e do contratado que realizara o serviço. É importante
lembrar que, quando um poder público faz uma compra ou contrata um serviço, em
geral, há um valor considerável envolvido. Isso pode incentivar ações de má fé, tanto da
parte de pessoas dentro da administração pública quanto das empresas. Se não houver
nenhum meio de impedir essas ações, toda a sociedade sofrerá com os prejuízos. A Lei
8666/93 é a barreira que afasta a má fé das licitações e dos contratos públicos e, assim,
protege a sociedade como um todo.