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1. Contextualização
O presente Trabalho de pesquisa da disciplina de contabilidade pública está subordinado aos
seguintes tópicos: licitação, conceitos de receita orçamentaria e extra orçamentaria e por fim a
arrecadação.
Percebe-se que na atualidade a necessidade aumenta a cada segundo mais, para fazer a aquisição
de produtos e serviços para o funcionamento essencial do serviço público, quantos as coisas
superficiais. Dentro desse quadro de fato real do consumismo, nota-se neste trabalho várias
formas disponíveis para que o poder público determine a aplicação de seus recursos de modo
incessante, o uso do orçamento disponível para a continuidade e manutenções necessárias aos
produtos e serviços.
No qual esta contribuição vem sofrendo grandes impactos negativos daí que a importância da
contabilidade pública que Segundo Tormem D. S., Metzner C. M., Braum L. M S., (2006) a
contabilidade pública é uma especialidade da contabilidade, que baseada em normas próprias,
está voltada ao registro, ao controle e à avaliação do patrimônio público e suas respectivas
variações abrangendo aspectos orçamentários, financeiros e patrimoniais constituindo valioso
instrumento para o planeamento e o controle da administração governamental.
Esta por sua vez, quando aplicada à Administração Pública é baseada em Leis que estatui
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos dos Estados, dos
Municípios e dos Distritos.
Portanto, a Lei de Licitação vem de encontro à necessidade de uma aplicação dos recursos
públicos de forma correta e honesta, onde obriga que as compras de bens e serviços sejam
realizadas sob critérios que se aplicados corretamente trará sem dúvida transparência na
aplicação destes recursos.
Para atingir o objectivo do presente trabalho é feita uma Pesquisa Bibliográfica, utilizando
artigos científicos, dissertações, livros, e páginas de instituições públicas e privadas.
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
Fazer um estudo sobre as licitações, conceitos de receita orçamentaria e extra orçamentaria e por
fim a arrecadação.
1.2.2 Específicos
Grosso modo, pode-se definir Licitação como um procedimento competitivo em que várias
entidades vão colocar suas propostas e estes serão selecionados de acordo com suas
qualificações.
De acordo com as Leis que regem as licitações, a celebração de contratos com terceiros na
Administração Pública deve ser necessariamente precedida de licitação, ressalvadas as hipóteses
de dispensa e de inexigibilidade de licitação. E esse procedimento apresenta alguns princípios
que são detalhados no item 2.1.1. abaixo.
Um grupo muito significativo de definições assume os princípios como bases normativas - que
refletem a conjuntura sociocultural num contexto específico de uma sociedade - para a
compreensão e interpretação das normas positivas (formais).
Legalidade: os agentes públicos só podem fazer o que determina a lei, segundo o rito por
ela definido;
Impessoalidade: são proibidos, nas licitações, critérios de valor pessoal, como simpatia,
antipatia, preferências, etc. (Existe grande relação desse princípio com a isonomia e a
igualdade);
Moralidade: destaca a atuação em função do interesse público e em conformidade com a
ética;
Publicidade Manutenção da plena transparência dos comportamentos e atos da
Administração;
Eficiência: Organização racional e utilização dos meios e recursos para a prestação de
serviços públicos com qualidade.
PRINCÍPIOS DESCRIÇÃO
Princípio da Legalidade Vincula os licitantes e Administração Pública as regras
estabelecidas nas normas e princípios em vigor.
Princípio da Isonomia Significa dar tratamento igual a todos os interessados. È
condição essencial para garantir a competição em todas as
fases da licitação.
Princípio da Impessoalidade Obriga a Administração a observar nas suas decisões
critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a
discriocionaridade e o subjetivismo na condução dos
procedimentos de licitação.
Princípio da Moralidade e A conduta dos licitantes e dos agentes públicos deverá ser,
da Probidade além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons
Administrativa costumes e as regras da boa administração.
Princípio da Publicidade Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas
e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados
pelos administradores em todas as fases da licitação.
Princípio da Vinculação ao Obriga a administração e o licitante a observarem as
Instrumento Convocatório normas e condições estabelecidas no ato convocatório.
Nada poderá ser criado ou feito sem que haja previsão no
ato convocatório.
Princípio do Julgamento O administrador deve observar critérios objectivos
Objectivo definidos no ato convocatório para o julgamento das
propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se
de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato
convocatório, mesmo que em benefício da própria
administração.
Fonte: (TCU, 2003 citado por Tormem et. al, 2006).
2.1.2 Finalidades
De acordo com Meirelles (1998) citado pela ENAP (2014), a licitação objectiva garantir a
observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa
para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e
possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes.
Para Dromi (1977) apud ENAP (2014) é dada primazia, como regra geral, à proposta de menor
preço, mas, em determinados casos, a técnica pode ser preponderante.
Em linhas gerais, é possível definir Orçamento como sendo o instrumento em que se realiza a
previsão da arrecadação de receitas e a fixação da execução de despesas para um período futuro
de determinado ente ou organização.
Contudo, no âmbito público, mais especificamente, é necessário levar em conta que o orçamento
assume maior complexidade e é caracterizado pela interação de múltiplos interesses.
Por apresentar esse caráter fundamental para a gestão da coisa pública, o orçamento é alvo de
diversos interesses. Consoante o que afirmam Cunha e Rezende (2002), o orçamento público
reflete a pluralidade dos atores que interagem no seu processo de elaboração e execução.
Segundo Carvalho e Ceccato (2011), a receita pública possui extrema relevância no processo
orçamentário. Sua previsão é capaz de dimensionar a capacidade do Governo em fixar a despesa
pública e, no momento de sua arrecadação, torna-se instrumento condicionante para a execução
orçamentária da despesa.
Para Ávila (2011), a receita pública: é o ingresso que, integrando-se ao patrimônio público de
forma permanente e sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem
acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo.
Neste sentido podemos formular nosso conceito, a fim de facilitar o nosso entendimento a
receita pública constitui-se em todo recurso que se incorpora ao patrimônio público, o qual será
utilizado para atender às despesas públicas.
No que diz respeito à classificação da receita pública e de interesse nesse trabalho, podemos
classifica-la quanto a Inclusão no Orçamento ou Natureza da seguinte forma:
A seguir vamos estudar mais detalhadamente cada uma das subdivisões da receita pública
De acordo com Ávila (2011) as receitas orçamentárias são aquelas que dependem de autorização
legislativa para poderem ser arrecadadas e que o Estado utilizará para financiar seus gastos,
incorporando-se ao patrimônio do Poder Público.
Para Alves (2015) as Receitas Orçamentárias – são ingressos de recursos financeiros que se
incorporam definitivamente no patrimônio público, pois pertence à entidade que o recebe, como
por exemplo, receita tributária, obtenção de operações de crédito e alienação de bens. No caso
das receitas orçamentárias, não são apenas aquelas previstas na lei orçamentária, mas sim todos
os recursos recebidos e que se incorporam definitivamente no patrimônio público.
Desse modo, qualquer pagamento efetuado pelos Estados, Municípios e Distrito, inclusive suas
autarquias e fundações que instituírem e mantiverem, e que eventualmente acarretem retenção de
valores a título de Imposto de Renda, tal valor retido deverá ser contabilizado como receita
orçamentária.
b) Extra orçamentária
Segundo Ávila (2011) as Receitas extra orçamentárias são representadas por recursos que apenas
transitarão nos cofres públicos sem alterar o patrimônio do Poder Público. Possuem caráter
temporário e não integrarão o patrimônio, compreendendo os recolhimentos efetuados, que
constituirão compromissos exigíveis do ente público.
De acordo com Bahia (2012), compreende os ingressos financeiros nos cofres públicos com
restituição futura. As receitas extra orçamentárias não são incluídas no orçamento pois além de
imprevisíveis têm caráter transitório, extemporâneo, não podendo ser utilizados pelo Estado na
sua programação normal de despesas (garantias, cauções etc.).
Para Alves (2015), as Receita Extra orçamentária são ingressos de recursos financeiros que não
pertencem à entidade que os recebe. São recursos que estão apenas temporariamente transitando
pelo patrimônio e serão oportunamente restituídos a seu proprietário, como por exemplo, caução
e garantia em dinheiro.
Em outras palavras, poder-se-ia dizer que o Poder Público é apenas o fiel depositário das receitas
extra orçamentárias. A entrada deste tipo de receita nos cofres públicos não está sujeita a
autorização legislativa, ou seja, não é necessário relacionar no orçamento público os valores
referentes a receita extra orçamentária.
Generalizando, podemos dizer que a receita extra orçamentária será sempre um fato permutativo,
dessa forma, nunca modificando o valor do patrimônio líquido, por estarem transitando apenas
temporariamente na entidade e pertencerem a outra “pessoa”. O ingresso no ativo será registrado
sempre com a respectiva obrigação de restituição do passivo.
Mas é importante frisar que uma receita extra orçamentária pode se transformar em
orçamentária, por exemplo, uma empresa contratada por determinado Município determinada
obra que infrinja cláusula contratual e dê causa para execução da garantia, esse recurso
financeiro irá então se incorporar definitivamente ao patrimônio do ente estatal que o recebeu.
Cauções;
Fianças;
Depósitos de Terceiros;
Entre outros.
No caso da receita extra orçamentária o governo é obrigado a arrecadar valores que, legalmente
não lhe pertencem, portanto, não deveria se considerar válida a expressão “receita” extra
orçamentária, devido a estarmos diante de um simples embolso ou ingresso extra orçamentário.
É importante realçar que todos os recursos públicos arrecadados deverão ser registrados e
recolhidos à Conta Única Nacional, independentemente de ser orçamentário ou extra
orçamentário.
Corrente Tributária
De Contribuição
Patrimonial
Agropecuária
Industrial
De Serviços
Receitas Orçamentária Transferências Correntes
Publicas Outras Receitas Correntes
Capita Operações de Crédito
l Alienação de Bens
Amortização de Empréstimo
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
Extra- Cauções;
orçamentária Fianças;
Antecipação de Receitas Orçamentárias
Depósitos de Terceiros;
Outros.
Fonte: Adptado pelo autor atravez do quadro de Ávila, (2011).
2.3 Arrecadação
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por
meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.
CAPITULO III: CONCLUSAO
Por fim, cabe a população e administradores, ter o habito de fiscalizar, que se torna capaz de
proporcionar diferenças no âmbito de gestão de recursos públicos, com for imparcial de
impulsionar os chefes do executivo a utilizarem o processo licitatório de forma condizente com a
legislação.