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Receita

Federal
Redação

Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL 80/20
Redação
Gustavo Silva

Sumário
Redação..................................................................................................................................................................................4
Receita Federal..................................................................................................................................................................4
Temas: Auditor Fiscal.. ...................................................................................................................................................4
Temas: Auditor Fiscal.. ...................................................................................................................................................5
Temas: Auditor Fiscal.. ...................................................................................................................................................7
Temas: Auditor Fiscal.. ...................................................................................................................................................8
Temas: Auditor Fiscal.. ................................................................................................................................................ 10
Temas: Auditor Fiscal.. ..................................................................................................................................................11
Temas: Auditor Fiscal.. .................................................................................................................................................13
Temas: Auditor Fiscal.. .................................................................................................................................................14
Temas: Auditor Fiscal.. .................................................................................................................................................16
Temas: Auditor Fiscal.. .................................................................................................................................................17
Temas: Auditor Fiscal.. .................................................................................................................................................18
Temas: Auditor Fiscal.. .................................................................................................................................................19
Padrão de Resposta – Tema 12. . ............................................................................................................................20
Temas: Auditor Fiscal.. ................................................................................................................................................20
Temas: Auditor Fiscal.. ................................................................................................................................................22
Temas: Auditor Fiscal.. ................................................................................................................................................23
Temas: Analista Tributário. . ..................................................................................................................................... 24
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................26
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................27
Temas: Analista Tributário. . ..................................................................................................................................... 28
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................30
Temas: Analista Tributário. . ......................................................................................................................................31
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................32
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................33
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................34

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Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................36


Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................37
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................38
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................40
Temas: Analista Tributário. . ......................................................................................................................................41
Temas: Analista Tributário. . .....................................................................................................................................42

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Redação
Gustavo Silva

REDAÇÃO

Receita Federal
Temas: Auditor Fiscal
Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 1
Prova Discursiva

Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, sobre o


Processo Administrativo Fiscal, abordando o que é, principais características e o papel dos
princípios da administração pública no processo administrativo na esfera tributária.

Padrão de Resposta – Tema 1

O procedimento administrativo tributário consiste basicamente no conjunto de atos admi-


nistrativos ou procedimentos de cunho aplicado às normas materiais de direito tributário em
face da relação jurídica entre o fisco e o contribuinte. O procedimento administrativo tributário
é aquele destinado à determinação, exigência ou dispensa do crédito fiscal, tendo a finalidade
de resolver possíveis divergências existentes entre tais sujeitos (fisco e contribuinte).

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Uma vez que existe uma divergência de natureza jurídica entre o fisco e o sujeito passivo
tributário, as partes têm duas possibilidades de recorrência para resolver o conflito: podem
recorrer ou para o processo administrativo tributário ou para o processo judicial em si. Tais
processos têm seu fundamento de validade no artigo 5º, inciso LV do Código Tributário Na-
cional/88, o qual elucida:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegu-
rados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

A observância do princípio do devido processo legal administrativo é fundamental para


garantir ao contribuinte que ele terá direito a todos os recursos e direitos previstos na Cons-
tituição e nas normas que disciplinam o processo administrativo, sendo que a principal é a
Lei n. 9.784/99, que, aliada ao Decreto n. 70.235/72 e à Lei n. 7.574/11, regulam, entre outros
procedimentos, o processo administrativo fiscal relativo à exigência de créditos tributários
no âmbito federal.
Quando se trata do processo administrativo tributário, é necessário se ater a uma série de
fatores, uma vez que o objetivo dele é que seja assegurado ao contribuinte todo o direito de
desconstituir a dívida mediante a sua utilização, o qual é regido por uma legislação específica.
Quanto à legislação específica, cada ente federativo adota uma própria legislação específica
no ordenamento jurídico brasileiro.
Dessa forma, o artigo 37 da Constituição Federal dispõe acerca dos princípios da admi-
nistração pública que são utilizados no processo administrativo tributário: “a administração
pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do DF e dos Muni-
cípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência”. Além de tais princípios também são admitidos os princípios de supremacia do
interesse público, hierarquia, continuidade do serviço público, presunção da legalidade e
ampla defesa e contraditório.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
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9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:


a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 2
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Previdenciário, abordando a distinção entre empresário, contribuinte individual e mi-
croempreendedor individual (MEI).

Padrão de Resposta – Tema 2

A definição legal de empresário é trazida pelo Código Civil no artigo 966:

Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Já a definição de microempreendedor individual é extraída do artigo 18-A, § 1º, da Lei


Complementar n. 123/2006, com redação dada pela Lei Complementar n. 128/2008.

Art. 18-A, § 1º. Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual
a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), que tenha au-
ferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), optante
pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo.

Assim, pode-se concluir que o Microempreendedor Individual é um empresário individual,


isto é, uma pessoa física que exerça atividade empresarial, sem sócios. O MEI e as demais
pessoas que recebem a proteção previdenciária provida pelo ente gestor do Regime Geral
da Previdência Social são chamados de beneficiários e estão listados no artigo 10 da Lei n.
8.213/1991, lei que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social.
A Lei n. 8.213/1991 em seu artigo 11 classifica os segurados obrigatórios em cinco
modalidades: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso
e segurado especial. O artigo 21 da Lei n. 8.212/1991 define a forma de contribuição do
contribuinte individual e facultativo e determina por regra que a alíquota de contribuição dos
referidos segurados será de 20% (vinte por cento) sobre o respectivo salário de contribuição.

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O salário de contribuição do contribuinte individual, assim considerado pelo que se ex-


trai do inciso III do art. 28 da Lei n. 8.212/1991, é a remuneração auferida em uma ou mais
empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o
limite máximo do salário de contribuição.
O MEI enquadra-se na modalidade de contribuinte individual, contudo, a ele e ao contri-
buinte facultativo de baixa renda foi concedido um tratamento diferenciado no que se refere à
sua forma de custeio à Previdência Social e, decorrente disso, os benefícios a que tem direito.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 3
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, acerca dos bens
públicos, abordando os seguintes tópicos: conceito, espécies, condições de formas especiais
de uso do bem público: autorização de uso e permissão de uso.

Padrão de Resposta – Tema 3

O conceito de bem público pode ser compreendido do art. 98 do Código Civil:

Art. 98. São bens públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for à pessoa a que pertencerem.

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Como visto, pela classificação do Código Civil, os bens públicos são classificados de acor-
do com a titularidade do bem. Certamente tal definição advém de civilistas, mas pensando
nesse sentido os bens de uma pessoa jurídica de administração pública indireta. Assim vem a
doutrina completar esse conceito. Em relação às espécies, os bens públicos são classificados
de acordo com o artigo 99 do Código Civil:

Art. 99. São bens públicos:


I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II – os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados;
III – os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como
objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

Autorização de uso é a forma mais elementar de uso do bem público. A autorização de uso
é ato negocial, unilateral, discricionário, precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administra-
ção consente que o particular se utilize o bem público com exclusividade. São características:
1. Discricionário: trata-se de ato em que há o mérito administrativo em relação a oportu-
nidade e conveniência do ato.
2. Precário: é precário, pois trata-se de uma outorga, sem estabilidade, podendo ser revo-
gado a qualquer momento
3. Efêmero: não pode ter um prazo longo, pois do contrário se cria uma expectativa, po-
dendo a pessoa realizar benfeitorias.
Já a permissão de uso consiste em uma forma de atribuição do uso de um bem público a
um particular que tem caráter negocial, sendo igualmente precária e discricionária, mas não
é efêmera. É ato negocial, unilateral e precário, gratuito ou oneroso, formalizado mediante
decreto ou portaria, executado pela Administração Pública no interesse de um administrado
e por meio do qual ela lhe atribui o direito de utilizar, em caráter individual e de modo conti-
nuado, um determinado bem.
Pode-se dizer que a principal diferença entre a autorização de uso de bem público e a
permissão de uso de bem público é que a primeira se destina ao uso temporário e eventual
de determinado bem público, enquanto a segunda tem por finalidade atribuir ao particular o
uso em caráter continuado (mas igualmente precário) de determinado bem público.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.

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9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 4
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a partir do
Texto Constitucional, abordando a organização do Sistema Tributário Nacional na Constituição
Federal e a competência tributária específica de cada Ente.

Padrão de Resposta – Tema 4

Ao conjunto das regras destinadas a regular a instituição, a cobrança, a arrecadação e a


partilha de tributos dá-se o nome de Sistema Tributário Nacional. Tomando a expressão em
sentido amplo, nela estão: disposições constitucionais, leis, decretos, portarias, instruções
normativas –, em suma, tudo aquilo que no ordenamento jurídico possa dizer respeito a exi-
gências fiscais.
O termo “sistema” agrega certa ordem interna ao conjunto. E a ordem indica, sobretudo,
hierarquia. As disposições não estão todas elas justapostas. Há uma estrutura escalonada.
Há os decretos devem ser produzidos e aplicados conforme as leis – ordinárias e comple-
mentares – e essas, por sua vez, conforme a Constituição Federal.
Isso significa que, para cobrar tributos dos cidadãos-contribuintes, há todo um conjunto
de diretrizes que precisa ser respeitado pelo Poder Público, a começar da própria Constituição
Federal. O texto constitucional regula a matéria no Capítulo I (“Do Sistema Tributário Nacional”)
do Título VI (“Da Tributação e do Orçamento”), além de diversas outras disposições tributárias
espalhadas pelo corpo da Lei Maior.
Abaixo da Constituição, estão o Código Tributário Nacional (CTN) e as leis complementares
responsáveis pela veiculação das normas gerais em matéria de Direito Tributário, aplicáveis
a todos os níveis da federação, resoluções do Senado Federal e do Conselho Nacional de
Política Fazendária (CONFAZ) e, em seguida, as leis que instituem e disciplinam a cobrança
de cada um dos tributos nos diferentes entes federativos.

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A Constituição dá a União a competência para instituir novos impostos e impostos extraor-


dinários (art. 154, I e II, respectivamente). Só a União tem competência para tal, os demais
entes políticos só podem cobrar os impostos que são taxativamente previstos na Lei Maior.
Os Estados e o Distrito Federal, com base no art. 155, podem estabelecer impostos sobre:
transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD ou ITCMD); operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interesta-
dual e intermunicipal e de comunicação (ICMS); e propriedade de veículos automotores (IPVA).
Os Municípios são competentes para instituir impostos sobre: propriedade predial e territorial
urbana (IPTU); transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI); e serviços de qualquer natureza, definidos
em lei complementar (ISS ou ISSQN).
O Distrito Federal acumula a competência tributária estadual e municipal. Ou seja, pode
instituir os impostos de competência dos Estados e também os de competência municipal
(art.147).

Temas: Auditor Fiscal


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9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 5
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, no âmbito do
Direito Administrativo, abordando a delegação do serviço público, compreendendo as distinções
entre autorização, permissão e concessão e suas principais características.

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Padrão de Resposta – Tema 5

Dentro do âmbito do Direito Administrativo, as concessões, permissões e autorizações


são espécies de contratos públicos ou de atos unilaterais resultantes do fenômeno da des-
centralização administrativa. Já a descentralização pode ocorrer por meio da outorga ou da
delegação.
Na outorga, o Estado cria uma entidade e a ela transfere determinado serviço público.
Pressupõe a edição de lei que institui a nova entidade ou autorize a sua criação. Ao contrário
da delegação, ocorre aqui a transferência da titularidade do serviço público a uma nova pessoa
da administração pública indireta que é criada.
Já as concessões, permissões e autorizações estão incluídas dentro da delegação. Nas
delegações, o Estado realiza a transferência tão somente da execução do serviço, e não da sua
titularidade. Por isso, a pessoa delegada presta o serviço por sua conta e risco, mas sempre
sob fiscalização do ente público.
A Autorização de serviço público é um ato administrativo unilateral, discricionário e pre-
cário, pelo qual o Poder Público transfere por delegação a execução de um serviço público
para terceiros. O ato é precário porque não tem prazo certo e determinado, possibilitando o
seu desfazimento a qualquer momento. Como característica, a autorização de serviço público
é dada no interesse exclusivo do particular que a obtém. Por isso, a autorização comporta
serviços que não são públicos, mas que atendem a relevantes interesses da coletividade.
Já a permissão de Serviço Público é a delegação a título precário, mediante licitação feita
pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstrem capacidade de desem-
penho por sua conta e risco. A permissão apresenta como característica a formalização por
meio de contrato e o fato de ser uma espécie de delegação de serviços públicos.
A concessão é definida por especialistas como uma espécie de contrato administrativo
destinado a transferir a execução de um serviço público para terceiros. A concessão apresen-
ta como características a necessidade de licitação, na modalidade concorrência ou diálogo
competitivo, além de ser firmada com pessoa jurídica ou consórcio de empresas.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.

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9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:


a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 6
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Previdenciário, abordando a organização e os princípios constitucionais que regem o
Direito Previdenciário.

Padrão de Resposta – Tema 6

A Constituição Federal de 1988, vigente desde 5 de outubro de 1988, contém os princípios


de Direito Previdenciário, no Título VIII Da Ordem Social, no Capítulo II - Da Seguridade Social,
no seu art. 194, parágrafo único. A Constituição compõe um dos instrumentos jurídicos de
suma importância que auxilia o operador de Direito Previdenciário para que este tenha um
entendimento global sobre o Direito Previdenciário e seus princípios.
A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu art. 194, parágrafo único, e artigo 195,
parágrafo 5º, os princípios constitucionais que norteiam a Seguridade Social, quais sejam:
Princípios norteadores do Art. 194 - § Parágrafo único, CF: [...}
I – Universalidade da cobertura e do atendimento;
II – Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III – Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV – Irredutibilidade do valor dos benefícios;
V – Equidade na forma de participação no custeio;
VI – Diversidade da base de financiamento;
VII – Caráter democrático e descentralizado da administração.
Art. 195. [(...)]
§ 5º. Nenhum benefício ou serviço da Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou
estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
Alguns doutrinadores defendem que o art. 195, § 5º, não é um princípio, mas uma regra
conhecida como Regra da Contrapartida. No entanto, este princípio pauta de valor, ou seja,
da estabilidade financeiro-econômica da Seguridade Social. Esses princípios são norteadores
dos operadores de direito.

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Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
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Tema 7
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Previdenciário, abordando o que é a Previdência Social, fontes de recurso do sistema
previdenciário, quais são seus problemas estruturais e o papel da Constituição Federal de 1988
na institucionalização do sistema de seguridade social no Brasil.

Padrão de Resposta – Tema 7

A Previdência Social é o sistema público de aposentadorias do Brasil. Administrado pelo


governo federal, funciona no chamado regime de repartição. Na prática, é um mecanismo de
transferências de renda: trabalhadores em idade ativa pagam impostos mensais para financiar
os recebimentos de quem já está aposentado.
A fonte de recursos do sistema previdenciário brasileiro está disposta no artigo 195 da
Constituição Federal (CF) de 1988:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I – dos empregadores,
incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; II – dos trabalhadores; III – sobre
a receita de concursos de prognósticos.

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O problema estrutural da Previdência Social no Brasil é que o Brasil está passando por
mudanças demográficas drásticas, e a proporção de idosos na população avança rapidamen-
te. Dessa forma, tem ocorrido um déficit. Déficit é quando as despesas são maiores que as
receitas. Assim, a Previdência hoje domina parte considerável do Orçamento Federal. Dessa
forma, menos recursos podem ser destinados a outras áreas essenciais, como saúde, edu-
cação, segurança pública.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 193, define a ordem social tendo
como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar social e a justiça social. O
artigo 194 da mesma Constituição determina a seguridade social como um conjunto integra-
do de ações de iniciativa do poder público e da sociedade destinado a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Assim, a Constituição Federal de 1988 passou a tratar a Previdência Social como espécie
do gênero Seguridade Social. Assim a maior inovação na atual Ordem Constitucional é que
a previdência e a assistência social são integrantes da Seguridade Social, desvinculando a
ordem social da ordem econômica. O Art.59 do Ato das Disposições Constitucionais Tran-
sitórias (ADCT) determinou que o Congresso estabelecesse leis de custeio e de benefícios
relativos à organização da Seguridade Social.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

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Tema 8
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Tributário, abordando o que é o Crédito Tributário, a constituição do crédito tributário e
exemplo de modalidades de lançamento.

Padrão de Resposta – Tema 8

O crédito tributário é o direito subjetivo do Estado de exigir do sujeito passivo o pagamento


do tributo ou da penalidade pecuniária, originado da relação jurídica tributária, a qual nasce
com a ocorrência do fato gerador. Conforme disposto no artigo 139, CTN: “O crédito tribu-
tário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta”. Com este conceito do
legislador, sabe-se que o crédito tributário decorre da obrigação principal. O crédito tributário,
portanto, é o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o Estado (sujeito
ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito passivo), o pagamento
do tributo ou da penalidade pecuniária.
A constituição do crédito tributário consta nos artigos 142 a 146 do Código Tributário
Nacional. Conforme o CTN, para que a constituição do crédito tributário alcance a exigibili-
dade, é preciso um procedimento de competência da autoridade administrativa, chamado de
lançamento, assim, dentre os dispositivos que tratam o referido assunto, o artigo 142, CTN,
traz a seguinte definição a respeito:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória sob pena de
responsabilidade funcional.

O lançamento tributário é atividade privativa da autoridade administrativa, todavia, o CTN


permite a participação do sujeito passivo (contribuinte). O lançamento pode ser feito de 3
maneiras: de ofício ou direto; por declaração ou misto; e por homologação.
Como exemplo, aborda-se o lançamento de ofício ou direto, o qual está previsto no artigo
149 do CTN, em seus nove incisos. Nesta modalidade, o sujeito passivo não participa, ou
quase não participa da atividade. Basicamente, os nove incisos tratam de duas hipóteses:
lançamento de ofício propriamente dito, previsto no inciso I e; lançamento em face da revisão
efetuada pelo Fisco, incisos II a IX.

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Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 9
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Tributário, abordando quais os crimes contra a Ordem Tributária.

Padrão de Resposta – Tema 9

Os crimes contra a ordem tributária estão dispostos nos três primeiros artigos da Lei n.
8.137/90. Os artigos 1 e 2º tratam dos crimes comuns, enquanto o artigo 3º dispõe sobre as
condutas praticadas pelos funcionários públicos, neste caso, notadamente, os fazendários.
Os crimes previstos nos incisos do artigo 1º, segundo doutrina e jurisprudência, são mate-
riais, em que há a necessidade da demonstração do resultado naturalístico para que ele seja
considerado consumado. A consumação, neste caso, se dá com o lançamento definitivo do
tributo, que nada mais é do que o exaurimento do processo administrativo.
A Lei n. 8.137/1990, que dispõe sobre os crimes de ordem tributária, foi criada com a
finalidade de intimidar os contribuintes que sonegavam os impostos. Essa Lei conceitua os
crimes contra a ordem tributária como comportamentos cujo intuito seja suprimir ou reduzir
tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as condutas dispostas pelo
art. 1º. Alguns exemplos são: omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades
fazendárias; fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo ope-
ração de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; falsificar ou alterar
nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação
tributável.
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Além dessas condutas, o art. 2º da norma dispõe que constituem crime da mesma natureza:
fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra
fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; e deixar de recolher,
no prazo legal, valor de tributo ou contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade
de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 10
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Tributária, abordando o conceito de contribuições sociais e os princípios e as regras
constitucionais aplicáveis a elas e funções das contribuições sociais.

Padrão de Resposta – Tema 10

A contribuição social é a atribuição da capacidade ou titularidade de certos tributos a


certas pessoas, que não são o próprio Estado em benefício das próprias finalidades. Contri-
buição social é uma espécie de tributo com finalidade constitucionalmente definida, a saber,
intervenção no domínio econômico, interesse de categorias profissionais ou econômicas e
seguridade social.
As contribuições sociais, ou também conhecidas como paraestatais, ou de previdência,
adquiriram, após a Constituição Federal de 1988, grande importância em sua formulação e
diferenças no poder de tributar.
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O art. 149 da CF descreve: “compete à União instituir contribuições sociais, de interven-


ção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas”. É importante observar que estas contri-
buições são caracterizadas pela finalidade da instituição e não pela destinação do produto
da respectiva cobrança. Quando o assunto é contribuição social, deve-se observar as normas
gerais do Direito Tributário e os princípios constitucionais da legalidade e da anterioridade.
As contribuições sociais têm função parafiscal e extrafiscal. As que têm função parafiscal
são aquelas de interesse de categorias profissionais ou econômicas, como as de seguridade
social. Estas sobrevivem por meio de recursos financeiros de entidades do poder público, des-
vinculadas do Tesouro Nacional, no sentido que possuem patrimônio próprio. Em contraparti-
da, as contribuições de intervenção no domínio econômico são vinculadas ao poder público.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 11
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Comércio Internacional, abordando as principais teorias do Comércio Internacional.

Padrão de Resposta – Tema 11

A partir da segunda metade do século XVIII, surgiram os debates sobre comércio internacio-
nal que influenciaram a teoria econômica moderna. Até aquela época, o conhecimento acerca
do comércio exterior derivava apenas dos escritos da escola mercantilista, que justificavam o
comércio internacional pela oportunidade que ele oferecia de se obter um excedente na balan-
ça comercial. O objetivo era o superávit comercial, que deveria ser atingido a qualquer custo.

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A partir dos debates sobre comércio internacional, chega-se à conclusão de que cada país
deve concentrar sua produção de bens naqueles que o ofereçam vantagem absoluta. Caso o
consumo interno dos bens produzidos não exceda a quantidade produzida, o produto deve-
ria ser exportado. Assim exportariam algo que não faltaria para a população e sobraria para
exportar para aqueles que não possuem o produto, além de beneficiar todos os envolvidos
as trocas comerciais. Esta é conhecida como a Teoria de Smith (1985).
Outra teoria é a do comércio de produtos industrializados. Segundo Krugman e Obstefeld
(2001), as teorias de comércio de produtos industrializados se explicam em três aspectos
relacionados com o comércio. Como exemplo, o primeiro aspecto da teoria é que a escala
econômica promove a redução dos custos da empresa ou do mercado à medida em que au-
menta a quantidade produzida. Cada firma teria determinado produto em abundância para
suprir as necessidades da população interna. Contudo, o país teria uma variedade restrita
e apenas uma parcela da população teria suas necessidades supridas. Desse modo, o país
teria que exportar o produto de outro país que o produza.
A segunda vertente teoria é o nível de renda per capita, os países de renda per capita mais
elevada tendem a consumir uma grande quantidade de produtos sofisticados e também pro-
dutos mais sofisticados dos que os consumidos em países subdesenvolvidos. Já a terceira
vertente teoria é a do ciclo do produto, baseada na ideia da inovação de produtos que são
resultantes da alta especialização da mão de obra.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
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Tema 12
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Aduaneira, abordando o conceito de Imposto de Exportação e os dispositivos legais
que dispõem sobre a base de cálculo do imposto.

Padrão de Resposta – Tema 12


O imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do território adua-
neiro (Decreto-lei n. 1.578, de 1977, art. 1º). Para efeito de cálculo do imposto, considera-se
ocorrido o fato gerador na data de registro da DU-E (§1º do art. 1º do Decreto-lei n. 1.578, de
1977, e parágrafo único do art. 213 do Regulamento Aduaneiro).
A base de cálculo do imposto é definida no artigo 2º do Decreto-lei n. 1.578, de 1977:

Art. 2º A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao
tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacio-
nal, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmara de
Comércio Exterior. (Redação dada pela Medida Provisória n. 2.158-35, de 2001).
§ 1º - O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal.

Com a implantação da exportação via DU-E, a base de cálculo do imposto é o valor da


mercadoria no local de embarque (VMLE).
Para fins de pagamento do imposto de exportação, a determinação do valor em reais da
base de cálculo, deve ser utilizada a taxa de câmbio de compra relativa ao dia útil imediata-
mente anterior ao do registro da DU-E.
É importante atentar-se para o fato de que a taxa de câmbio, para fins de emissão da NF-e
de exportação, obedece ao que dispõe a Solução de Consulta n. 178/2002, devendo ser utiliza-
da a taxa de câmbio de compra relativa ao dia útil imediatamente anterior ao de sua emissão.
Segundo a Portaria MF n. 674, de 1994, é necessário que o exportador apresente o com-
provante de pagamento (DARF) juntamente com os documentos que instruem o despacho.
Não poderá ser autorizado o embarque ou a transposição de fronteira da mercadoria cujo
imposto de exportação incidente não tenha sido pago. O prazo para pagamento do imposto
é de quinze (15) dias contados da data do registro da DU-E.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
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definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.

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9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
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Tema 13
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Comércio Internacional, abordando os quatro tipos de pagamentos internacionais.

Padrão de Resposta – Tema 13

A escolha da modalidade de pagamento é feita de comum acordo entre o exportador e o


importador e vai depender, basicamente, do grau de confiança comercial existente entre as
partes, das exigências do país importador e das disponibilidades das linhas de financiamento.
Na modalidade denominada Pagamento Antecipado, o importador remete previamente o
valor da transação, após o que o exportador providencia a exportação da mercadoria e o envio
da respectiva documentação. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar, obri-
gatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá
reais em troca da moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente
no dia. Esta modalidade de pagamento não é muito frequente, pois coloca o importador na
dependência do exportador.
Na modalidade Remessa sem Saque, o importador recebe diretamente do exportador os
documentos de embarque, sem o Saque; promove o desembaraço da mercadoria na alfândega
e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva diretamente para o exportador.
Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de
inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e
início de ação judicial. No entanto, quando existir confiança entre o comprador e o vendedor,
possui algumas vantagens, como agilidade na tramitação de documentos e isenção ou redu-
ção de despesas bancárias.

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Ao contrário das duas modalidades anteriores, a modalidade Cobrança Documentária é


caracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos. Os bancos intervenientes nes-
se tipo de operação são meros cobradores internacionais de uma operação de exportação,
cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo
a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária. O exportador embarca
a mercadoria e remete os documentos de embarque a um banco, que os remete para outro
banco, na praça do importador, para que sejam apresentados para pagamento (cobrança à
vista) ou para que aceite e posterior pagamento (cobrança a prazo).
A modalidade Carta de Crédito, também conhecida por crédito documentário, é a mo-
dalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores ga-
rantias, tanto para o exportador como para o importador. É um instrumento emitido por um
banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade
com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o
beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições
do crédito sejam cumpridos.

Temas: Auditor Fiscal


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
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definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
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das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
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a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
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Tema 14
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Aduaneira, abordando o conceito do Regime Tributário para Incentivo à Modernização
e à Ampliação da Estrutura Portuária – Reporto, quais bens podem ser importados no Reporto
e quais os tributos que são suspensos nesse regime.
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Padrão de Resposta – Tema 14

A Instrução Normativa n. 1.370, de 28 de junho de 2013, da Receita Federal, regulamentou


o Reporto – Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura
Portuária). O Reporto permite ao setor adquirir no mercado interno ou importar, com suspen-
são de tributos, máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens para execução
de serviços de carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produto;
sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental; sistemas de segurança e
monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações; draga-
gem; treinamento e formação de trabalhadores.
Os bens aos quais se aplicam o benefício fiscal estão relacionados no Anexo I do Decreto
n. 6.582, de 26 de setembro de 2008, e incluem aparelhos e instrumentos de pesagem, cábreas,
guindastes, pontes rolantes, pórticos de descarga ou de movimentação, pontes-guindastes,
carros-pórticos e carros-guindastes, empilhadeiras, trilhos e outros elementos de vias férreas.
No Reporto estão suspensos os seguintes tributos: Imposto de Importação – II; Imposto
sobre Produtos Industrializados – IPI-Importação; PIS-Importação; e COFINS-Importação.
Entre as penalidades previstas na hipótese de utilização de bens adquiridos no mercado
interno ou importados com benefícios do Reporto em finalidade diversa das previstas na
legislação, a pessoa jurídica habilitada fica sujeita à multa de 50% sobre o valor de aquisi-
ção do bem.

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Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
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definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
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Tema 15
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Tributária, abordando as espécies de contribuição social de acordo com o Texto
Constitucional.

Padrão de Resposta – Tema 15

De acordo com a Constituição Federal de 1988, são três as espécies de contribuição social.
Uma das contribuições é a Contribuição de intervenção no domínio econômico. Esta espécie
de contribuição social caracteriza-se por ser instrumento de intervenção no domínio econô-
mico, com objetivo único almejado pelo órgão estatal competente para esse fim, nos termos
da lei. Esta espécie de contribuição social tem como objetivo exclusivo o da intervenção no
domínio econômico, com função nitidamente extra-fiscal. A extrafiscalidade é entendida por
meio do emprego dos instrumentos (por quem os tenha à disposição), com finalidade de não
auferir receita para os cofres públicos, mas de disciplinar comportamentos, tendo em vista
alcançar objetivos econômicos ou sociais.
Outra contribuição são as contribuições de interesse de categorias profissionais ou econô-
micas. Esta espécie caracteriza-se como de interesse de categoria profissional ou econômica
quando destinada a propiciar a organização desta categoria, fornecendo recursos financeiros
para a manutenção de entidade associativa. Esta contribuição não se trata de destinação de
recursos arrecadados, mas, sim, de vinculação da própria entidade representativa da categoria
profissional ou econômica com o contribuinte, nos termos dos artigos 8º, IV e 149 da Carta
Magna. O sujeito ativo da relação tributária é a entidade.
Além dessas, há também as contribuições de Seguridade Social. A contribuição de Seguri-
dade Social gera muitas dúvidas em razão da cobrança diferenciada, fundamentada na Lei n.
8112/91 e posteriores alterações e na Ementa Constitucional de n. 20. A execução de referido
orçamento não é competência do Poder Executivo, uma vez que a seguridade social não tem
suas bases organizadas em princípios constitucionais, destacando-se o caráter democrático
e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial
de trabalhadores, empresários e aposentados (art. 194, § único, VII).

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.

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9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 16
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito
do Direito Constitucional, abordando modelos de controle de constitucionalidade conforme a
Constituição Federal de 1988.

Padrão de Resposta – Tema 16

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a possibilidade da existência de controle de


constitucionalidade das normas jurídicas é consequência da existência do pressuposto denominado
supremacia formal da Constituição. Apenas é possível se conceber modelos de controle de cons-
titucionalidade quando se verifica que existe entre a Constituição (paradigma) e a norma jurídica
(objeto) controlada uma relação de pertinência, capaz de permitir a verificação de compatibilidade.
A Constituição Federal Brasileira, por ser uma Constituição rígida, garantiu, de forma clara,
o desenvolvimento da tese de controle de constitucionalidade, especialmente pelo fato de se
demonstrar, com isso, a supremacia formal da Constituição.
Por influências dos modelos de controle constitucional Europeu e Americano, o Brasil
possui um modelo misto de controle de constitucionalidade, com atuação visível do modelo
austríaco (concentrado e abstrato), do americano (difuso e concreto) e por ora do Francês
(preventivo e político). O modelo de controle concentrado e abstrato adotado pelo Brasil é
de base europeia, influenciado pelo Direito Austríaco. Tem-se nessa estrutura de controle a
verificação da validade das normas constitucionais por um Tribunal Constitucional, papel
assumido no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal.
Nesta modalidade, o controle é realizado de modo abstrato, isto é, independe da relação
jurídica concreta. Visa controlar a norma em seu plano, unicamente normativo, abstrato, inde-
pendentemente de esta ter se manifestado no plano fático. Dentre os instrumentos previstos
para o exercício do controle abstrato de constitucionalidade se verifica a Ação Direta de In-
constitucionalidade, Ação Direita de Constitucionalidade, Ação Direta de Inconstitucionalidade
por omissão, como também a Arguição de Descumprimento de preceito fundamental.
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Diz-se, portanto, abstrato por não se vincular a caso concreto, o que torna o processo de
controle em um processo objetivo, afirma-se concentrado, haja vista ser realizado por meio de
órgão de cúpula, Tribunal Constitucional, no caso do Brasil pelo Supremo. Diferente do con-
centrado, o controle difuso tem suas origens no sistema de controle de constitucionalidade
do direito norte-americano.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 17
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Constitucional, abordando os dispositivos constitucionais que dispõem sobre a defesa
do Estado e das instituições democráticas e os casos em que se aplica estado de defesa.

Padrão de Resposta – Tema 17

Conturbações sociais podem desencadear necessidade ou justificativa para a supressão


temporária de certos direitos fundamentais; trata-se de atuação interventiva estatal realizada
de forma vinculada ao atendimento do interesse do Estado ou das instituições democráticas.
Trata-se de adoção de medidas emergenciais e que atingem direitos fundamentais taxati-
vamente indicados na Constituição, em seu artigo 136, § 1º, cumprindo ao ato emanado do
Executivo de explicitar os locais e os limites das medidas coercitivas a serem adotadas. São
medidas extremas que fazem com que, durante a sua vigência, utilize-se o denominado sis-
tema constitucional das crises, vivenciando-se a legalidade extraordinária.
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É uma situação em que se organizam medidas destinadas a debelar ameaças à ordem


pública ou à paz social[1]. O estado de defesa corresponde à instauração de uma legalidade
extraordinária, por certo tempo, em locais restritos e determinados, mediante decreto do
Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.
Apenas o comprometimento possível da ordem pública ou a paz social ameaçada por greve
e iminente instabilidade institucional, ou atingidas por calamidades de grandes proporções,
autorizam ou legitimam a decretação do estado de defesa.
Os pressupostos de fundo do estado de defesa são: “existência de greve e iminente insta-
bilidade institucional que ameace a ordem pública ou a paz social; ou calamidade de grandes
proporções que atinja a ordem pública ou a paz social; ou calamidade de grandes proporções
que atinja a ordem pública ou a paz social”. O atendimento desses pressupostos não pode ser
potencial, mas há de ser efetivo. Assim, não se cogita a decretação do período excepcional
por mera presunção de risco à ordem ou à paz social, como, por exemplo, nas situações de
greve ou paralisação de serviços essenciais.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 18
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Administrativo, abordando a organização administrativa brasileira, considerando os su-
jeitos que exercem a atividade administrativa.

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Padrão de Resposta – Tema 18

A Administração Pública é dividida em administração direta e indireta. A administração


direta é composta pelos órgãos diretamente ligados aos entes da federação: União, estados,
Distrito Federal e municípios. A administração indireta é feita por órgãos descentralizados e
autônomos, mas sujeitos ao controle do Estado. De maneira ampla, a Administração Pública
pode ser entendida como o conjunto de órgãos, agentes e serviços prestados pelo Estado.
Os serviços públicos prestados pela Administração Pública direta e indireta envolvem as
mais diversas áreas de interesse coletivo, como saúde, educação, transporte, previdência,
segurança pública e desenvolvimento econômico.
Quando se fala em Administração Pública Direta e Indireta, o Decreto-lei n. 200/1967
dispõe que:
Art. 4º A Administração Federal compreende:
I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura adminis-
trativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, do-
tadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b) Empresas Públicas; c) Sociedades
de Economia Mista; e d) fundações públicas.
Além disso, a Administração Pública pode oferecer os serviços para a população de ma-
neira centralizada ou descentralizada. Quando as atividades são realizadas por um único ente
da federação - União, estados, Distrito Federal e municípios - trata-se de um caso de centrali-
zação. Como são os próprios entes que prestam os serviços, essa é uma forma exclusiva da
administração direta e não há hierarquia.
Já quando a função de um ente administrativo é exercida por meio de outra personalidade
jurídica, ocorre descentralização. Quando há descentralização, não há hierarquia, apenas a
vinculação entre o órgão criado e o ente criador. A descentralização pode acontecer por de-
legação (quando é realizada por meio de contrato e apenas a execução das competências é
repassada) ou por outorga (é feita por lei e tanto as competências quanto a titularidade são
repassadas).

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.

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9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:


a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 19
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Tributário e Previdenciário, abordando as limitações da Constituição Federal de 1988
ao poder de tributar.

Padrão de Resposta – Tema 19

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possuem competência tributária


para a criação de tributos, uma vez que a própria Constituição Federal de 1988 atribui tal
aptidão, de modo que estabelece parâmetros relevantes com a finalidade de assegurar os
direitos e as garantias individuais tutelados pela Carta Magna. Portanto, compreende-se que
o poder de tributar possui limitações para que não haja violação dos direitos humanos e fun-
damentais, razão pela qual a ordem constitucional impõe limites ao Estado para a realização
de tal atividade.
Neste sentido, as limitações ao poder de tributar são desdobradas nos princípios consti-
tucionais e nas imunidades tributárias, com vistas à delimitação do poder tributário do Estado
de criar e arrecadar tributos.
Desse modo, embora os princípios constitucionais não estejam presentes no artigo 5ª
da Carta Magna, por se tratar de direitos fundamentais do contribuinte, não podem ser alte-
rados com a intenção de mitigá-los por Emenda Constitucional. Portanto, são considerados
cláusulas pétreas – art. 60, § 4º, IV da CF/88, conforme entendimento do Supremo Tribunal
Federal. Ressalta-se que a EC pode reforçar a proteção do contribuinte, incluindo novo prin-
cípio constitucional tributário.
Um dos princípios constitucionais tributários é o Princípio da Legalidade. Por ele, o tri-
buto só pode ser instituído ou majorado por lei (art. 150, I da CF/88). Deve-se conjugar com
o artigo citado, o artigo 97 do CTN, o qual abrange outras matérias que também dependem
de lei para serem tratados.

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Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 20
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Previdenciário, abordando o que é o Direito Previdenciário e os princípios da solidariedade
social e da dignidade da pessoa humana.

Padrão de Resposta – Tema 20

O Direito Previdenciário é uma área do direito público voltada para o estudo e a regula-
mentação da Seguridade Social. Trata-se de um ramo autônomo do direito público, uma vez
que possui métodos, objeto e princípios próprios, além de leis específicas e divisão interna.
Nesse contexto, o objetivo do Direito Previdenciário é justamente disciplinar a Previdência
Social, regulamentando a relação jurídica de beneficiário e de custeio previdenciário, além da
relação jurídica da previdência complementar.
Os princípios do Direito Previdenciário orientam tanto o legislador na elaboração das leis,
como o aplicador da lei na sua interpretação. Um dos princípios é o Princípio da Solidarieda-
de Social, o qual pode ser considerado o princípio mais importante do Direito Previdenciário
brasileiro, na medida em que é o responsável por orientar toda a Ordem Social da Constituição
Federal de 1988, de modo que os demais princípios giram em torno dele. A ideia de solidarie-
dade no Direito Previdenciário indica que todos são responsáveis pelo sistema previdenciário,
tanto o Estado quanto a sociedade, pois ambos devem contribuir em prol do bem comum.

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Outro princípio é o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. A dignidade implica con-


sideração pela integridade e pela vida do ser humano, com garantias de condições básicas
para a existência como pessoa destinatária de respeito e de atenção por parte do Estado e
de seus semelhantes. Uma dessas formas de atenção por parte do Estado é o acesso a um
sistema de Seguridade Social eficiente e capaz de amparar o cidadão em seus momentos de
necessidade, seja por meio da concessão de benefício, seja por meio da prestação de serviços
voltados à saúde e à assistência social.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 21
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Tributária, abordando os regimes tributários brasileiros de pessoa jurídica e exemplos
dos seus principais tributos.

Padrão de Resposta – Tema 21

A tributação da pessoa jurídica no Brasil varia de acordo com uma série de fatores, a
exemplo do regime tributário escolhido. Mas, independentemente disso, existem alguns tri-
butos que são comuns a todas as empresas, como o IRPJ e o CSLL. O pagamento de tributos
é um assunto complexo, pois a carga tributária da pessoa jurídica pode variar de acordo com
o tipo de atividade exercida pelo negócio, o local em que ele está instalado e o volume de
faturamento que aufere. Ainda, o enquadramento tributário também influencia bastante na
composição do índice do custo fiscal de uma empresa. Os regimes tributários brasileiros são
o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

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Dentre todos os tributos que devem ser pagos por uma pessoa jurídica, existem alguns
tidos como principais, sendo de comum aplicação aos mais variados tipos de negócios. São
eles o IRPJ, a CSLL, o PIS, a COFINS, o IPI, o INSS e o ICMS.
O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) incide sobre os lucros obtidos pelas em-
presas e tem por objetivo impulsionar a economia nacional. Para tanto, os valores arrecada-
dos por esse título são direcionados ao financiamento de projetos públicos, ao fomento do
desenvolvimento social e ao aprimoramento de setores como transporte, saúde, educação
e segurança.
Já o PIS tem seus recursos destinados majoritariamente ao pagamento do seguro-desem-
prego e do abono salarial, mas também contribui para a formação de receita dos órgãos e das
entidades para os trabalhadores públicos e de empresas privadas. A COFINS está destinada
a projetos de segurança social como aposentadoria, saúde pública, previdência e programas
de assistência social.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 22
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Aduaneira, abordando o território aduaneiro, a zona primária, de Portos, Aeroportos
e Pontos de Fronteira Alfandegados, e a zona secundária.

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Padrão de Resposta – Tema 22

De acordo com o art. 3º o Regulamento Aduaneiro (RA), Decreto n. 6.759, de 5 de fevereiro


de 2009, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle
e a tributação das operações de comércio exterior, o território nacional é dividido em zona
primária e zona secundária. A zona primária é constituída pelos portos, aeroportos e pontos
de fronteira alfandegados. A zona secundária é o restante do território nacional:

Art. 3º A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange:
I – a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local:
a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;
b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e
II – a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as
águas territoriais e o espaço aéreo.

Conforme o artigo 5º do RA, o alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira


é formalizado por meio de ato declaratório de competência da RFB, e autoriza que, nesses
lugares, possam: estacionar ou transitar veículos procedentes do exterior ou a ele destinados;
ser efetuadas operações de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadorias
procedentes do exterior ou a ele destinadas; e embarcar, desembarcar ou transitar viajantes
procedentes do exterior ou a ele destinados.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
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definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
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das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
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parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
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9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
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Tema 23
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Constitucional, abordando as definições e diferenças entre controle externo e controle
interno e os sistemas de controle interno.

Padrão de Resposta – Tema 23

Na administração pública, o controle tem a finalidade de garantir que os agentes estejam


exercendo a função administrativa de acordo com os princípios e as regras constitucionais e
legais. Com a reforma do Estado, e sob a ótica da Emenda Constitucional n. 19, de 4 de junho
de 1998, que incluiu o princípio da eficiência como um dos cinco princípios constitucionais
que norteiam a administração pública segundo o art. 37 da CF (legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência-LIMPE), a administração deixa de focar apenas nos pro-
cessos e passa a focar também nos resultados para melhor atender aos interesses sociais.
Na administração pública, a fiscalização contábil, financeira, operacional e patrimonial
dos órgãos públicos é realizada pelo controle interno e controle externo.
Assim, o Controle Interno compreende as atividades de fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, patrimonial, administrativa e operacional das unidades dos poderes da União
e das entidades da administração indireta, assim como as de verificação e avaliação dos
resultados obtidos pelos administradores. É exercido internamente por órgão de controle
inerente ao âmbito das organizações e tem por finalidade, além das atinentes às atividades
já descritas, apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão.
Já o Controle Externo visa comprovar a legalidade, legitimidade, moralidade, economi-
cidade e a regularidade da utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento e administração
dos dinheiros, bens e valores públicos, bem como a fiel execução dos orçamentos da União
e programas de governo. É exercido pelo Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Con-
tas da União que possui, dentre outras atribuições, a competência para julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis perante a União.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:


a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 24
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito
do Direito Tributário, abordando o conceito de Responsabilidade Tributária e dois tipos desta
modalidade.

Padrão de Resposta – Tema 24

A respeito da Responsabilidade Tributária, são sujeitos passivos da relação jurídico-tributária


o contribuinte e o responsável, ambos sendo definidos como pessoas obrigadas ao pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária (Art. 121, caput, CTN). Segundo o artigo 121, parágrafo
único do CTN (Código Tributário Nacional), o contribuinte é aquele que detém relação pessoal
e direta com o fato gerador (sujeito passivo direto). Por sua vez, o responsável é aquele que,
mesmo não se constituindo de contribuinte, relaciona-se indiretamente com o fato gerador
e passa à condição de sujeito passivo em razão de previsão legal (sujeito passivo indireto).
Portanto, a responsabilidade tributária pode ser definida como a obrigação de recolher
tributos ou penalidades pecuniárias que recai sobre o responsável tributário e que possui seu
fundamento previsto em lei. Ou seja, a responsabilidade tributária se configura quando esse
dever recai sobre o sujeito que não praticou o fato gerador, relacionando-se com este apenas
indiretamente.
Um tipo é a Responsabilidade tributária por transferência. Nela, ainda que o contribuinte
seja obrigado ao pagamento do tributo, é possível que ocorra um evento posterior, previsto
em lei, que pode atribuir a terceiro a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação. Nesse
caso, percebe-se a transferência da obrigação tributária para novo sujeito passivo.
Outro tipo é a Responsabilidade por solidariedade tributária passiva. A responsabilidade
solidária passiva pode ter como motivo a existência de um interesse comum na situação que
origina o fato gerador ou, ainda, podem ser pessoas solidariamente obrigadas em virtude de
previsão legal (artigo 124 CTN).

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Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 25
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Previdenciário, abordando o conceito de Regime Geral de Previdência Social, seus obje-
tivos e princípios legais.

Padrão de Resposta – Tema 25

O Regime Geral de Previdência Social é o seguro em que a maioria dos trabalhadores


brasileiros estão cadastrados. Com o desconto do INSS todo mês no salário do trabalhador,
ele faz parte do RGPS. Apesar de muitos problemas, o trabalhador brasileiro tem um sistema
de proteção em casos de acidente, doença ou maternidade, além da aposentadoria e pensão
para dependentes. Ele é um sistema de seguro social, em que milhões de trabalhadores bra-
sileiros estão cadastrados e, assim, devem pagar todo mês esse seguro. O sistema funciona
de modo parecido com seguro de bancos, pagando uma indenização nos momentos em que
o trabalhador precisar, além de garantir a aposentadoria deste.
A Lei n. 8.213/91, que aprovou o Plano de Benefícios da Previdência Social, dispõe, em
seu art. 1º, que a Previdência Social tem como objetivo garantir aos seus beneficiários meios
indispensáveis de manutenção quando privados da capacidade laborativa, seja por incapaci-
dade física, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares
e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

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O art. 2º do mesmo diploma legal traz os princípios e objetivos que regem a Previdên-
cia Social:

I – universalidade de participação nos planos previdenciários;


II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;
IV – cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;
V – irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;
VI – valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário de contribuição ou do rendimento
do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;
VII – previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;
VIII – caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do go-
verno e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 26
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Tributária, abordando os princípios e as regras constitucionais aplicáveis ao Imposto
sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza.

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Padrão de Resposta – Tema 26

O Imposto sobre a Renda é tributo da espécie imposto, e está previsto no art. 153, III, da
Constituição Federal. Possui como principal legislação de regência o Decreto 3.000/1999 –
RIR, compilação da legislação com mais de 1.000 artigos. É possível construir quatro regras
matrizes desse imposto, quais sejam, imposto sobre a renda pessoa jurídica – IRPJ, Imposto
sobre a Renda Pessoa Física – IRPF, Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – IRRF e, final-
mente, o Imposto sobre a Renda Definitivo – IR Definitivo.
São diversos os princípios constitucionais tributários informadores do Imposto de Renda.
Um deles é o Princípio da capacidade contributiva. Sempre que possível, os impostos terão
caráter pessoal e serão graduados segundo a possibilidade econômica do contribuinte. Como
decorrência da igualdade tributária, o princípio da capacidade contributiva impõe, por sua
natureza subjetiva, que a base de cálculo dos tributos seja mensurada conforme o potencial
contributivo de cada indivíduo, distribuindo-se a carga tributária equitativamente, em uma
medida de justiça fiscal. Já sob o seu viés objetivo, o princípio exige do legislador impositivo
a leitura da materialidade constitucional como a possibilidade de tributar unicamente even-
tos representativos de riqueza, que respeitem o mínimo vital e a manutenção da atividade
produtiva e que não gerem efeitos confiscatórios.
Outro princípio é o da Universalidade. Por ele, a tributação há que alcançar todas as espé-
cies de renda, submetendo-as ao mesmo tratamento. Exceções a essa regra são as hipóteses
de imunidade e isenções.
Outro princípio é o da Progressividade. Por ele, quanto maior for a base de cálculo do
Imposto sobre a Renda, maior deverá ser a alíquota aplicável na determinação do valor devi-
do. Assim, a progressividade realiza o princípio da igualdade, ao estabelecer um sistema de
tributação que obrigue o legislador a diferenciar os contribuintes de acordo com sua maior
ou menor capacidade de pagar tributos: riquezas maiores devem gerar impostos proporcio-
nalmente maiores e, para tanto, faz-se necessário que as alíquotas sejam mais elevadas.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
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definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
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das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
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parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
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9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:


a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 27
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Aduaneira, abordando o conceito, exemplos de Regimes Aduaneiros Especiais e
Aplicados em Áreas Especiais e distinção do regime aduaneiro especial.

Padrão de Resposta – Tema 27

Os Regimes Aduaneiros Especiais e Aplicados em Áreas Especiais são criados para aten-
der a determinadas situações econômicas peculiares, de polos regionais e de certos setores
ligados ao comércio exterior. Como exemplos, pode-se citar: Zona Franca de Manaus –ZFM;
Áreas de Livre Comércio – ALC; Zona de Processamento de Exportação – ZPE.
Eles de diferenciam dos Regimes Aduaneiros Especiais pois, neste regime, em regra, o
crédito tributário tem sua exigibilidade suspensa. O Regulamento Aduaneiro (art. 307 e ss.)
trata de 17 espécies: trânsito aduaneiro, admissão temporária, admissão temporária para
aperfeiçoamento ativo, drawback, entreposto aduaneiro, entreposto industrial sob controle
informatizado (RECOF), exportação temporária e exportação temporária para aperfeiçoamento
passivo, depósito especial, depósito afiançado, loja franca, depósito alfandegado certificado,
depósito franco, REPETRO, RECOM, REPEX, REPORTO.
É importante saber que, para cada tipo de regime aduaneiro, há uma modalidade de des-
pacho correspondente:
• Para o regime comum: despacho para consumo;
• Para regimes aduaneiros especiais: despacho para admissão;
• Para regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais: se a mercadoria estiver entrando,
por exemplo, do exterior na Zona Franca de Manaus (ZFM), ocorre despacho para consu-
mo ou admissão. Se for do mercado interno para o país, ocorre despacho de internação.

Ume exceção é o drawback, no qual ocorre despacho para consumo, pois mercadorias
ingressam a título definitivo para ser incorporadas a produtos que serão exportados.
A Zona Franca de Manaus (ZFM), por exemplo, é uma área de livre comércio de importa-
ção e de exportação e de incentivos fiscais especiais, cuja finalidade é a criação e ampliação
de um centro industrial, comercial e agropecuário, no interior da Amazônia, nos termos do
Decreto-Lei n. 288/1967.

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Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 28
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito da
Legislação Aduaneira, abordando o conceito de perdimento e como ocorre o Processo de per-
dimento de mercadoria na importação.

Padrão de Resposta – Tema 28

Perdimento, conforme classificação da Receita Federal, é uma infração. Como o próprio


nome indica, é quando o importador perde o direito à mercadoria trazida de fora do país por
descumprir com o desembaraço aduaneiro, que é a verificação e a conferência das declara-
ções para liberação da mercadoria na alfândega do Brasil. Quando o processo não é feito de
maneira correta e os prazos são descumpridos (como para registro e declaração de importa-
ção), a carga pode ser considerada como abandonada. O perdimento de mercadoria é regido
pelo art. 105 do Decreto-Lei n. 37/1966, pelo art. 23 do Decreto-Lei n. 1.455/1976 e também
pelo Regulamento Aduaneiro.
Na importação, caso aconteça algum imprevisto que complique a logística, como o descum-
primento de alguma regra, o prazo de documentação vencido, entre outros fatores, isso pode
impedir o registro da declaração de importação e, consequentemente, barrar o desembaraço.

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É importante dizer ainda que a Instrução Normativa n. 69/1999 e o Decreto Aduaneiro n.


6.759/2009 limitam o prazo para registro das mercadorias importadas sem que o despacho
aduaneiro tenha começado. São 90 dias em zona primária e 120 dias em zona secundária.
Assim, de acordo com o Artigo 642 do Regulamento Aduaneiro, é considerada abandonada
toda mercadoria que estiver no recinto alfandegado sem que haja despacho de importação
começado dentro dos devidos prazos para cada segmento, como exemplo, 90 dias após
descarga ou 90 dias do recebimento de aviso de chegada da remessa postal internacional
sujeita ao regime de importação comum; ou ainda 60 dias da notificação do proprietário da
mercadoria proveniente de naufrágio e outros acidentes.

Temas: Analista Tributário


Instruções:
9.7.4. A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso
de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta
definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
9.7.5. Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados os acertos das respostas da-
das, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência
da exposição. A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial,
parcial ou diluída em meio a divagações, e/ou colagem de textos e/ou de questões apresen-
tadas na prova. A Prova Discursiva não admite consulta de qualquer natureza.
9.7.6. Será atribuída nota zero à questão da Prova Discursiva que:
a) For escrita de forma diversa daquelas especificadas no item 9.7.4, em parte ou em sua
totalidade;
b) Estiver em branco; e/ou
c) Apresentar letra ilegível.

Tema 29
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Administrativo, abordando controle e responsabilização da administração por meio dos
controles judicial, administrativo e legislativo.

Padrão de Resposta – Tema 29

O controle da Administração Pública, quanto ao órgão que o executa, classifica-se em:


administrativo, quando é efetuado pela própria Administração Pública; legislativo, que é o
exercitável pelo Poder Legislativo, auxiliado pelo Tribunal de Contas, nos casos e limites pre-
vistos na Constituição Federal; e judicial, levado a efeito apenas pela via judicial adequada,
sendo que o Poder Judiciário é inerte.

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Pode-se conceituar controle administrativo como o conjunto de instrumentos que o


ordenamento jurídico estabelece a fim de que a própria administração pública, os Poderes
Judiciário e Legislativo e, ainda, o povo, diretamente ou por meio de órgãos especializados,
possam exercer o poder de fiscalização, orientação e revisão da atuação administrativa de
todos os órgãos, entidades e agentes públicos, em todos os Poderes e níveis da Federação.
O Judiciário é responsável também por controlar a legalidade da conduta administrativa,
não lhe sendo permitido adentrar ao mérito ou a conveniência e oportunidade do ato. Quan-
do a Fazenda Pública está em juízo, ela possui, todavia, inúmeras prerrogativas processuais,
como o prazo em dobro em todas as suas manifestações processuais, conforme o art. 183
do CPC. Ademais, são instrumentos utilizados para o controle da Administração Pública pela
via judicial: o habeas corpus, o habeas data, o mandado de segurança, o mandado de injunção,
a ação popular, a ação civil pública e a ação de improbidade, que pode seguir o rito de ação
civil pública.
O Poder Legislativo tem por atribuição típica, além da elaboração das leis, a fiscalização
do Poder Executivo. Esse controle fundamenta-se na teoria dos freios e contrapesos. Contudo,
o controle do Legislativo sobre o Executivo somente é efetivado da forma e nos limites permi-
tidos pela Constituição Federal, sob pena de violação do art. 2º da Carta Magna. O controle
do Poder Legislativo pode ser dividido em controle político e controle financeiro.

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Tema 30
Prova Discursiva
Discorra, em um mínimo de 20 (vinte) e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a respeito do
Direito Tributário, abordando conceitos, exemplos e distinções entre Obrigação Tributária Prin-
cipal e Obrigação Tributária Acessória.

Padrão de Resposta – Tema 30

Uma obrigação tributária principal e uma obrigação tributária acessória nada mais são
do que um vínculo tributário obrigatório que existe entre um determinado público, com os
estados, municípios, federações, órgãos, fiscos, etc.
As obrigações tributárias consideradas principais são aquelas referentes aos tributos que
são exigidos para que uma organização possa se manter dentro da legalidade exigida pelos
órgãos fiscalizadores, assim como seus pagamentos. As obrigações tributárias principais
não dependem de outras para poderem existir, uma vez que são autônomas. Sendo assim,
na prática são nada mais, nada menos que contribuições, impostos e taxas de responsabili-
dade de uma empresa. Os impostos que devem ser quitados pelas empresas optantes pelo
Simples Nacional podem ser citados como exemplos de uma obrigação tributária principal:
• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
• Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
• Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ);
• Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
• Imposto sobre Serviços (ISS);

Já uma obrigação tributária acessória consiste em declarações e documentos que são


capazes de comprovar aos órgãos fiscalizadores que a instituição arcou com seus compro-
missos, no que diz respeito ao pagamento dos tributos. Pode-se dizer que as obrigações
tributárias acessórias são o caminho para a realização do cálculo de qualquer tipo de tributo,
além de servir como base para qualquer fiscalização futura que possa vir a acontecer. Porém,
todo esse pacote de obrigações possui prazos específicos, e o não cumprimento dessas
obrigações pode gerar multa, ou até mesmo a paralisação legal do funcionamento de uma
instituição. As obrigações acessórias mais comuns são:
• Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);
• Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF);
• Folha de pagamento;
• Nota Fiscal.

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É importante saber que a obrigação tributária principal interfere diretamente no serviço


das obrigações acessórias. Além disso, a principal diferença entre elas é que, na obrigação
principal, a entrega do dinheiro acontece diretamente para o Estado.

Gustavo Silva
Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português
com especialização em alfabetização e letramento.

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