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Os documentos do treinamento não estão sujeitos a serviços de atualização constante. Ao trabalhar no veículo, use sempre
o material de apoio à oficina mais atualizado (ex. rede EPC, rede WIS, DAS, ferramentas especiais) fornecidos pelo fabricante
do veículo em questão.
Impresso na Alemanha
Esse documento, incluindo todas as suas partes, é protegido pelas leis de direitos autorais. Qualquer processamento ou uso
comercial requer o consentimento prévio por escrito da Daimler AG. Isso se aplica especialmente a reprodução, distribuição,
alteração, tradução, microfilmagem e/ou processamento em sistemas eletrônicos, incluindo banco de dados e serviços
online.
Nota: O termo "funcionário" sempre se refere aos membros do quadro funcional dos sexos feminino e masculino.
Índice
1 Orientação ....................................................................................................................... 4
1.1 Boas-vindas e apresentação.................................................................................................... 4
2 Daimler AG ....................................................................................................................... 5
2.1 Prefácio ................................................................................................................................... 5
2.2 Histórico .................................................................................................................................. 9
2.3 História da Mercedes-Benz ...................................................................................................18
2.4 Locais de produção ...............................................................................................................19
4 Produtos ......................................................................................................................... 30
4.1 Visão geral dos motores diesel .............................................................................................30
4.2 Transmissão ..........................................................................................................................31
9 Manutenção ................................................................................................................... 48
9.1 Definição de Manutenção......................................................................................................48
9.2 Tipos de Manutenção ............................................................................................................49
9.3 Sistema de manutenção Telligent® (WS) ..............................................................................50
9.4 Resetar as informações de manutenção ...............................................................................60
9.5 Reset Via Star Diagnosis .......................................................................................................62
12 Motores e transmissões................................................................................................72
12.1 Portfolio dos motores diesel ................................................................................................. 72
12.2 Motor de Combustão Interna ................................................................................................ 73
12.3 Combustão ............................................................................................................................ 74
12.4 Sistema de Alimentação de Ar .............................................................................................. 75
12.5 Controle do Líquido de Arrefecimento .................................................................................. 80
12.6 Sistema de Alimentação de Combustível (PLD) .................................................................... 85
12.7 Transmissão Por Correia ....................................................................................................... 89
1 Orientação
1.1 Boas-vindas e apresentação
Sejam bem-vindos ao curso de Técnico de Manutenção em Caminhões, pertinente ao
Módulo de Tecnologia de Produto, Manutenção e Serviços!
Você promove a imagem da marca ao trabalhar com confiabilidade e eficiência quanto a cus-
tos. Executando todas as operações de serviços, reparos e renovações definidas com exatidão
na escolha de acessórios com profissionalismo, você dá uma importante contribuição à manu-
tenção do valor dos veículos de seus clientes.
Você promove a imagem da sua empresa de serviços e contribui para a satisfação de seus cli-
entes através do manuseio cuidadoso dos bens do cliente, seus conhecimentos especializados
e sua atitude positiva com relação à marca e produto. Você deverá dar suporte aos técnicos de
sistemas na execução de operações de reparo mais extensas nos sistemas gerais. Você deve
ser confiável, cordial e aberto no trato com os colegas. Isso permite que você desenvolva seu
potencial individual como membro da equipe.
2 Daimler AG
2.1 Prefácio
Com uma tradição de produção que não só atinge mais de 125 anos, mas também inclui o pri-
meiro veículo já construído, a Daimler AG tem sido a empresa automotiva, de transportes e
serviços há muito tempo. A empresa está dividida em várias unidades de negócios: para a pro-
dução de automóveis e caminhões e a de prestação de serviços financeiros. Todas as unidades
de negócios da empresa detêm posições líderes em seus respectivos setores. Gottlieb Daimler
e Karl Benz nunca poderiam imaginar a escala que suas visões iriam adquirir posteriormente.
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Em 2011, a empresa decidiu implantar uma estratégia de crescimento de longo prazo "Merce-
des-Benz 2020". A meta principal dessa estratégia é estender as aspirações à liderança da em-
presa: A Daimler visa ser a fabricante líder em vendas do segmento Premium até 2020 ao mais
tardar, e possui a marca mais forte e os melhores produtos.
Hoje a Daimler AG possui excelente portfólio de produtos e, de acordo com uma pesquisa Inter
marcas 2013, possui uma das marcas automotivas mais valiosas da indústria automotiva (fi-
cando somente atrás da Toyota). Graças aos excelentes avanços em pesquisa e desenvolvi-
mento, todas as nossas marcas usam as mais recentes tecnologias de seu segmento específico
e oferecem o melhor quando se tratam de inovações, design, segurança, qualidade e serviços.
A Daimler AG é uma das empresas automotivas líderes do mundo no segmento de luxo e é
formada das seguintes divisões e marcas.
Mercedes-Benz Automóveis
Marca Produtos
Carros
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Carros pequenos
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Sedãs de luxo
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Carros esportivos
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Vans Mercedes-Benz
Marca Produtos
Vans
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Vans
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Daimler Caminhões
Marca Produtos
Caminhões de médio porte
Caminhões pesados
Veículos para fins especiais
TT_00_00_029910_FA Unimog
Caminhões de médio porte
Caminhões pesados
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Caminhões leves
Caminhões de médio porte
Caminhões pesados
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Caminhões pesados
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Caminhões pesados
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Marca Produtos
Ônibus escolares, de turismo e especiais.
Veículos com sistemas de propulsão alternativos
(híbridos GNV)
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Ônibus Daimler
Marca Produtos
Ônibus urbanos
Ônibus interurbanos
Ônibus de turismo
TT_00_00_029910_FA Micro-ônibus
Ônibus interurbanos
Ônibus de turismo
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TT_00_00_029908_FA
TT_00_00_029904_FA
Componentes
Marca Produtos
Componentes de caminhões
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Eixos
Motores
Transmissão
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Componentes do trem de força
2.2 Histórico
Carl Benz
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Carl Benz nasceu em 25 de novembro de 1844, como Karl Friedrich Michael Wailend em Karls-
ruhe. Seu pai morreu dois anos após seu nascimento, deixando sua mãe sozinha para criá-lo e
educá-lo. Depois de se formar na escola elementar, foi estudar engenharia mecânica na Poli-
técnica de Karlsruhe.
Primórdios
Carl Benz era interessado em tecnologia e fundou sua primeira empresa em 1871 juntamente
com August Ritter. Entretanto, como August Ritter demonstrou ser um parceiro não confiável,
Benz comprou sua parte com o dinheiro do dote de sua futura noiva, Bertha Ringer. Carl Benz e
Bertha Ringer se casaram em 1872, e ela adotou o nome de Bertha Benz desde então. Ela de-
sempenhou um papel crucial no sucesso subsequente da jovem empresa e realizou a primeira
viagem automotiva de longa distância em um automóvel inventado por Carl Benz. O casal teve
quatro filhos: Eugen (*1873), Clara (*1877), Thilde (*1882) e Ellen (*1890).
No início, os negócios foram mal e as ferramentas de sua primeira empresa foram retornadas
pelo vendedor. Depois, Carl Benz trabalhou intensivamente em um motor de dois tempos
como meio de vida. Depois de dois anos de desenvolvimento, seu primeiro motor estacioná-
rio teve desempenho satisfatório pela primeira vez em 1879. Esse motor, operado pelo princí-
pio dos dois tempos era por que a patente alemã do motor de ignição por faísca de quatro
tempos já tinha sido conferida à Gasmotorenfabrik Deutz em 1877. Ele desenvolveu o motor de
dois tempos até ficar pronto para produção. Ele obteve diversas patentes durante o período de
desenvolvimento, por exemplo, para a regulagem da RPM. A mistura de combustível/ar foi in-
flamada com um sistema de ignição por bateria, recém-desenvolvido por Carl Benz.
Juntamente com investidores de Mannheim, converteu a empresa conhecida como “Gasmoto-
ren-Fabrik Mannheim” em uma sociedade anônima em 1882. Entretanto, Carl Benz só detinha
5% das ações. Ele era “somente” um diretor e não mais uma fonte das ideias. Seus parceiros de
negócios procuraram cada vez mais influir em seus designs, fazendo com que Carl Benz dei-
xasse a empresa em 1883.
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Em 1886, obteve a patente para seu veículo Benz Patent-Motorwagen, que ele demonstrou
ao público. No período de 1885 a 1887, no total, três versões de seu veículo de três rodas fo-
ram produzidas. Carl Benz posteriormente presenteou com a primeira versão o Museu Alemão
de Munique, onde ele ainda está até hoje. O segundo modelo foi reconfigurado e modificado
várias vezes. Foi no terceiro modelo que a sua esposa Bertha Benz fez a primeira viagem de
longa distância de automóvel indo de Mannheim até Pforzheim em 1888, juntamente com
seus filhos Eugen e Richard. Graças à demanda crescente de motores estacionários e à chega-
da de Friedrich von Fischer e Julius Ganss como acionistas em 1890, a empresa bem conhecida
“Rheinische Gasmotoren-Fabrik ” tornou-se a segunda maior fabricante de motores na Alema-
nha. Entre 1893 e 1897, Carl Benz introduziu a direção com pivô duplo e desenvolveu o “contra
motor”, um antecessor dos hoje conhecidos motores "boxer".
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Entre 1894 e 1901, Benz & Co. fabricou o “Velocípede” - ou abreviando, “Velo” - um carro de
baixo custo, leve para duas pessoas. Esse carro permitia à empresa fazer um avanço rumo ao
aumento das vendas e foi produzido um total de 1200 unidades do veículo. O Velo foi conside-
rado o primeiro automóvel de produção em massa e a Benz & Co. tornou-se a maior fabricante
automotiva do mundo. Em 1899, a “Benz & Co.” se converteu em uma sociedade anônima com
Carl Benz e Julius Ganss na presidência. O número de funcionários aumentou para 430 naquele
ano. No mesmo ano, 572 veículos foram produzidos.
Os anos finais
Em 24 de janeiro de 1903, Carl Benz deixou seu cargo executivo na empresa e entrou para o
conselho fiscal. Porém, devido a discórdias internas, deixou a empresa em 1904 juntamente
com seus dois filhos, Eugen e Richard. Juntamente com seus dois filhos fundou a empresa “Carl
Benz Söhne” em 1906 em Ladenburg, com Carl Benz e seu filho Eugen como proprietários.
Originalmente, a empresa iria produzir motores à combustível gasoso naturalmente aspirados.
Devido à taxa de mudança tecnológica, entretanto, especializou-se na fabricação de veículos.
Cerca de 350 carros “Carl-Benz-Söhne” foram produzidos até 1923. Em 1912, Carl Benz trans-
feriu a empresa para seus filhos Eugen e Richard e saiu.
A empresa se expandiu e novos canais de vendas foram desenvolvidos, como por exemplo, ex-
portações para a Inglaterra. Os carros “Carl-Benz-Söhne” eram frequentemente usados como
táxis e ficaram populares graças à sua confiabilidade. Carl Benz morreu em 4 de abril de 1929,
em sua casa de Ladenburg.
Gottlieb Daimler
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Em 09 de novembro de 1867, casou-se com Emma Kurtz e tiveram dois filhos, Paul e Adolf
Daimler. Em 1872, Gottlieb Daimler deixou o trabalho na “Otto and Langen” como gerente téc-
nico da Gasmotorenfabrik Deutz, onde aprendeu sobre o princípio do motor de ignição por faís-
ca, de quatro tempos. Deixou a empresa em meados de 1882, depois de divergências com a
direção.
requisitos para a instalação de um motor em um veículo estavam presentes e um motor foi ins-
talado em um “carro de passeio” (predecessor da motocicleta) em 1885 para teste”.
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Em 28 de agosto de 1886, o motor foi instalado em uma carruagem sob o comando de Wil-
helm Maybach. A transmissão de força ocorria usando-se correias e o motor agora produzia 1.5
hp. Essa carruagem motorizada da Daimler tornou-se o primeiro automóvel de quatro rodas
do mundo.
Daimler-Motoren-Gesellschaft
Em junho de 1887, a empresa se mudou para as instalações de uma nova fábrica e 23 traba-
lhadores cuidadosamente selecionados foram empregados. Entretanto, o número de funcioná-
rios era muito grande para uma empresa iniciante e criou excesso de despesa. Como Carl
Benz, Gottlieb Daimler foi forçado a procurar investidores. Quando fez isso, a Daimler-
Motoren-Gesellschaft (DMG) foi formada como sociedade anônima.
Os anos finais
A esposa de Gottlieb Daimler, Emma, morreu em julho de 1889 e ele teve problemas cardíacos
por longo tempo. Depois de adoecer novamente em 1892/93, foi para Florença para convales-
cer. Lá encontrou Lina Hartmann, antiga conhecida. Gottlieb Daimler casou-se com a cosmopo-
lita de 22 anos menos que ele, Lina Hartmann, em 8 de julho de 1893.
O motor Daimler projetado por Maybach causou muita empolgação fora da Alemanha e um
grupo de industriais ingleses comprou os direitos de licença do motor. Devido às diferenças
com seus parceiros de negócios na Daimler-Motoren-Gesellschaft, Gottlieb Daimler também
deixou a empresa. Entretanto, a compra dos direitos de licença do motor projetado por
Maybach ficou sujeita a uma condição: Daimler deveria ser contratado pela empresa. Porém,
Daimler não queria voltar sem Maybach. O conselho fiscal concordou muito a contra gosto,
pois o negócio não estava indo bem.
Mercedes
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Mercedes era o nome de uma menina nascida em 1889 em Viena. Ela era a filha favorita do
cônsul geral e empresário austríaco de sucesso Emil Jellinek. Ele era considerado um homem
progressista que gostava de esportes e estava convencido da importância do automóvel como
meio de transporte do futuro. Ele comprou um carro já em 1897 em Cannstatt, gerando uma
sensação em seu país. Isso, por sua vez, fez com que as pessoas se interessassem pelos au-
tomóveis Daimler e encorajaram as vendas.
Emil Jellinek gostava de ir a eventos automotivos usando pseudônimos e nunca com seu pró-
prio nome. Em 1899 para a corrida de Nice, ele participou sob o pseudônimo de “Mercedes” e
terminou em primeiro lugar, em um carro de corrida de 23-hp da Daimler.
Esses importantes sucessos do primeiro carro de corrida Mercedes marcou o início da “Era
Mercedes” da fabricação automotiva e esportiva em 1901. A denominação da marca Mercedes
foi registrada em 1902, mas ainda não havia uma marca comercial.
A Estrela Mercedes
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Os filhos de Gottlieb Daimler lembraram de uma estrela guia quando seu pai desenhou um car-
tão postal para sua mãe. Sua mão acreditava que a estrela se elevaria em cima da fábrica do
marido como uma bênção. O conselho de administração da Daimler-Motoren-Gesellschaft le-
vou essa ideia adiante e registrou uma estrela de três pontas e uma estrela de quatro pontas
em junho de 1909. Entretanto, somente a estrela de três pontas foi usada e ainda simboliza os
transportes motorizados hoje em dia– na terra, na água e no ar. Depois, um círculo foi adicio-
nado em torno da estrela para melhorar o design. A estrela foi usada em versões com o nome
Mercedes ou os nomes Daimler-Werke Untertürkheim e Berlin-Marienfelde.
Em 1921, a estrela de três pontas dentro de um anel foi registrada como emblema no radiador
e dois anos depois foi registrada junto ao registro de marcas com direitos protegidos.
Daimler-Benz AG
O período depois da Primeira Guerra Mundial foi marcado por muita inflação e um ambiente de
negócios difícil, especialmente para os automóveis, que eram considerados como itens de luxo.
Para sobreviver, empresas financeiramente fortes com marcas estabelecidas foram forçadas a
fazer fusões e parcerias. As empresas pioneiras, internacionalmente renomadas da Daimler e
Benz fizeram um acordo para reunir seus interesses em 1924. Elas anunciaram seus produtos
juntas, mas ainda usavam marcas comerciais separadas. Em 1926, as duas empresas se fundi-
ram sob a forma de “Daimler-Benz AG” e o logotipo de uma nova empresa foi também criado. A
mundialmente famosa estrela de três pontas da empresa Daimler está contornada pelos nomes
Mercedes e Benz com uma coroa de louros que reunia os nomes.
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Pouco antes da guerra, o modelo em pré-produção o carro KdF (= Kraft durch Freude, Força
com Alegria) foi desenvolvido em colaboração com Ferdinand Porsche. Os alemães não dirigi-
ram realmente esse veículo até muito depois. Seguiram-se anos de produção para a guerra. Em
1943, a fabricação de veículos foi abandonada e somente motores de carburador de madeira
foram produzidos.
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A produção na fábrica de Sindelfingen chegou a um final temporário em 1944. Depois dos re-
petidos bombardeios, a fábrica foi arrasada completamente.
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1923 Caminhões diesel de Benz e Daimler: Em 1923 Benz instala os primeiros motores diesel
operacionais para veículos rodoviários em um caminhão de cinco toneladas. Depois do
término da guerra, Daimler também desenvolve motores diesel para veículos comerci-
ais, produzidos desde 1920.
1926 O "compact L 1" faz parte do primeiro portfólio de caminhões produzido pela Daimler-
Benz AG, a empresa criada a partir da fusão da Daimler-Motoren-Gesellschaft com a
Benz & Cie. em 1926. TT_00_00_029441_FA
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Inauguração: 1956
Inauguração: 1979
Inauguração: 1999
Produção de Actros
Unidade de Iracemápolis
Inauguração: 2016
Produção de Automóveis
Caminhões Freightliner
A marca Freightliner se desenvolveu tornando-se uma das mais conhecidas e de maior prestí-
gio do setor de caminhões inteiro, desde o início em 1942. Os caminhões Freightliner são vis-
tos como ferramentas valiosas em que se pode confiar desde o primeiro dia, mesmo sob as
mais difíceis condições.
A Freightliner Trucks é a maior unidade da Daimler Trucks North America. Em suas fábricas nos
Estados Unidos e México, a empresa fabrica caminhões das classes 5-8 para uma ampla gama
de aplicações de veículos comerciais.
Western Star
A Western Star Truck Sales, Inc. é uma subsidiária da Daimler Trucks North America LLC. A
empresa desenvolve, fabrica e comercializa caminhões pesados para transportes para fins es-
peciais e transportes de longo percurso.
Os caminhões da Western Star são fabricados na fábrica de Portland (Oregon). Além da Améri-
ca do Norte, os veículos também são usados no mundo todo em países tais como Austrália,
África do Sul e Indonésia.
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BharatBenz
BharatBenz é a marca de caminhões da Daimler que foi especialmente desenvolvida para o
mercado emergente da Índia. A BharatBenz fabrica caminhões com peso das categorias que
vão de 6 a 49 toneladas e oferece plataformas para equipamentos variados dos setores de
transporte e construção. Os caminhões leves e médios são baseados na plataforma FUSO, en-
quanto que os pesados são baseados na plataforma do Mercedes-Benz Axor.
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Se você tiver quaisquer perguntas sobre nossas versões de veículos, poderá encontrar mais in-
formações em www.mercedes-benz.de ou www.daimler.com.
Accelo TT_00_00_029699_FA
Axor
Atego TT_00_00_029700_FA
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Caminhões pesados
Modelo do Veiculo
No caso dos caminhões e chassi para ônibus, o MODELO é composto por três ou quatro alga-
rismos, e tem o seguinte significado:
Ex. 2546 LS 6 x 2 na série de modelos do Actros.
25 46 LS 6x2
Peso bruto total permi- Potência do motor Cavalo mecânico com Configuração das ro-
tido em toneladas multiplicada por 10 semirreboque com das
suspensão pneumática
Na literatura de oficina, os veículos são identificados, grosso modo, com designações de ven-
das (designação de modelo).
Letras adicionais estão disponíveis nas documentações de vendas, serviços e peças de reposi-
ção que podem ser usadas para identificar o veículo em mais detalhes do que apenas com o
número do modelo. Essas letras são derivadas das designações correspondentes em alemão.
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Veículos ou chassis plataforma são uma exceção. A eles não foi atribuída uma designação.
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Significado
4x2 Veículo de dois eixos com um eixo motor traseiro (RA)
4x4 Veículo de dois eixos com tração em todas as rodas
6x4 Veículo de três eixos com dois eixos motores traseiros
6x6 Veículo de três eixos com tração em todas as rodas
6x2 DNA Veículo de três eixos com um eixo traseiro motor e um eixo de arrasto com ro-
dado duplo
6x2/4 VLA Veículo de três eixos com um eixo direcional líder e um eixo motor traseiro
6x2/ 2 VLA Veículo de três eixos com um eixo líder rígido e um eixo motor traseiro
8x4/4 Veículo de quatro eixos com dois eixos traseiros motores e dois eixos dianteiros
direcionais
8x6/4 Veículo de quatro eixos com dois eixos traseiros motores, dois eixos dianteiros
direcionais, sendo o primeiro eixo dianteiro um eixo motor.
8x8/4 Veículo de quatro eixos com tração em todas as rodas e dois eixos dianteiros
direcionais
Designação do modelo
Com base na configuração, os veículos comerciais Mercedes-Benz são subdivididos em grupos
diferentes, usando um número de três dígitos. Os três primeiros dígitos indicam o modelo do
veículo, o terceiro dígito proporciona informações sobre o tipo de carroceria.
Exemplos de modelos de veículos:
Veículo Accelo Atego Axor Actros O500 OF
Designação 375 374 930 – 934 957 949 405
do modelo 970 – 974 940 – 944 950 – 954 - 437
958 950 - 958 958
VIN do Veiculo
Para identificar com exatidão o veículo você precisa da série do modelo e da designação do
modelo do veículo. Você verifica essas informações com base no número de identificação do
veículo (VIN). No exemplo do Actros de primeira geração:
ex.. VIN: WDB9340321L428515
Numero de Identificação
4 Produtos
4.1 Visão geral dos motores diesel
Exatamente como o número de identificação do veículo, o número do motor revela certas in-
formações sobre o conjunto correspondente. O número do motor pode ser obtido a partir da fi-
cha de dados ou diretamente pelo motor.
OM457 931 U 0 535741
Séries de mode- Designação do Fábrica produto- Marcador 1 para Número de pro-
los de motores modelo do motor ra: o milionésimo dução
OM = motor die- U = São Bernardo motor
sel
4.2 Transmissão
Exatamente como o número de identificação do veículo, o número da transmissão revela certas
informações sobre o conjunto correspondente. O número da transmissão pode ser obtido a
partir da ficha de dados ou pela plaqueta de identificação.
Ex: Caixa de mudanças G – 210/16
G 210 16 715504 248407
Tipo de transmis- Modelo da Nro de marchas Baumster da cai- Número de pro-
são transmissão sincronizadas xa dução
7 Série de construção
25 Execução
D Freio pneumático
Z Diferencial com reduzida
5 Ferramentas e Literatura
5.1 HHT/DAS/XENTRY/XENTRY Kit
Antes do Star Diagnosis, a oficina usava para os diagnósticos o Dispositivo Manual de Teste
"Hand-Held Tester" (HHT).
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Star Diagnosis:
A introdução do Star Diagnosis em 1997 permitia que a interface de usuários do HHT fosse in-
tegrada no DAS (Sistema de Assistência para Diagnósticos) do Star Diagnosis. Para os diagnós-
ticos de veículos mais velhos, o DAS, então automaticamente mudou para o programa Windows
HHT. O HHT-Win é operado por teclado externamente conectado ou pelo teclado integrado do
Star Diagnosis ou através do mouse.
O DAS substituiu os manuais de diagnósticos do passado. Desde as séries de modelos 220, e
para os novos veículos e sistemas de veículos, não há mais manuais de diagnóstico. Todas as
informações importantes e necessárias para isso estão registradas no DAS.
Outros aplicativos, como o WIS, Star Utilities, e a tecnologia de medição Herman "Hermann
Measurement Technology", foram também integrados no Star Diagnosis.
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XENTRY:
Com a instalação do XENTRY Diagnostics, os automóveis, desde as séries de modelos 204 e
caminhões das séries de modelos 96x, podem ser diagnosticados de maneira otimizada tanto
com o DAS quanto com o XENTRY Diagnostics. A escolha de qual sistema de diagnóstico usar é
feita pela função automatizada quando o veículo é definido. Nas novas séries de modelos de
automóveis do futuro, somente o XENTRY Diagnostics será disponibilizado para diagnósticos.
XENTRY Kit:
Desde o final de 2012, um novo sistema de diagnóstico conhecido como XENTRY Kit está dis-
ponível para as oficinas. O XENTRY Kit substitui o Compact 4 e as unidades de diagnóstico
SDconnect usadas até o momento.
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Depois da introdução do XENTRY Flash e a união do XENTRY TIPS com o EPC net com
WIS/ASRA net, a Mercedes-Benz atingiu importante novo marco de progresso rumo ao uso in-
tegrado das informações de oficina com o XENTRY Diagnostics para automóveis. Com a intro-
dução das séries de modelos 204 e as séries de modelos de caminhões 96x, o XENTRY Diag-
nostics passou também para as oficinas de veículo comerciais.
• Para integrar os aplicativos não é mais necessário que o usuário faça log-in várias vezes e
os veículos só precisam ser identificados uma vez.
• A ligação dos dados um a um permite a transferência de dados entre:
− O XENTRY Diagnostics para o XENTRY TIPS, WIS/ASRA net
− XENTRY TIPS para o EPC net, WIS/ASRA net
• O XENTRY Diagnostics e o XENTRY TIPS ajustado em padrão para os aplicativos futuros do
XENTRY através de uma interface de usuário padronizada e amigável.
• O XENTRY oferece funcionalidade estendida de feedback e a possibilidade de longo prazo
de fazer consultas para suporte online.
• O XENTRY baseia-se na infraestrutura existente e usa a conexão online com os sistemas
centrais.
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O WIS/ASRA contém informações técnicas dos veículos e fornece o necessário para manter,
reparar, diagnosticar, testar ou solucionar problemas de veículos juntamente com informações
sobre adaptação de equipamentos especiais e acessórios.
A divisão da literatura em tipos e grupos de informação permite que a literatura seja encontra-
da de maneira focada.
Informações de serviço
Abreviações Tipo de informação
AS Informações sobre segurança, tabela geral dos
conteúdos
AH Informações gerais, qualidade das informações
AP Manutenção, cuidados, inspeção das emissões
AD Diagnose
AR Trabalhos de teste e reparo
AN Adaptação e conversão de equipamentos especi-
ais
AZ Adaptação e conversão de acessórios
Dados básicos
Abreviações Tipo de informação
BE Valores de teste e regulagem
BA Torques de aperto
BF Capacidades de abastecimento
BB Especificações de fluidos operacionais
BR Materiais de reparo
BT Modificações técnicas
PE Diagramas do chicote elétrico
PP Diagramas dos sistemas pneumáticos
PH Diagramas dos sistemas hidráulicos
WS Ferramentas especiais
WF Ferramentas feitas na oficina
WE Equipamentos de oficina
Organização
Abreviações Tipo de informação
OV Certificados
OV Formulários
OV Informações ao usuário
Tipos de literatura
Símbolo Designação Símbolo Designação
AD Diagnose OS Manejo de resíduos especiais
AF Informações sobre falhas OV Administração diretórios de aplica-
ções etc.
AH Informações gerais PE Diagramas de chicotes elétricos do
sistema elétrico
AN Instalação de equipamentos PH Diagramas de circuitos dos compo-
nentes hidráulicos
AP Manutenção e cuidados PP Diagramas de circuitos dos compo-
nentes pneumáticos
AR Trabalhos de teste e reparo SI Novos recursos e modificações
BA Torques de aperto SM Medidas de serviços
BB Fluidos operacionais SN Novas introduções
BE Valores de teste/ajuste WE Equipamentos de oficina
BF Capacidades de abastecimento WH Ferramentas disponíveis comercial-
mente
BR Materiais de reparo WF Ferramentas feitas na oficina
BT Modificações técnicas WS Equipamentos para oficina
GF Funções, configurações de fábrica
TT_00_00_024422_FA TT_00_00_024430_FA
TT_00_00_024423_FA TT_00_00_024431_FA
TT_00_00_024425_FA TT_00_00_024433_FA
Montar Torque
TT_00_00_024426_FA TT_00_00_024434_FA
Remover Limpar
TT_00_00_024427_FA TT_00_00_024435_FA
Instalar Medida
TT_00_00_024428_FA TT_00_00_024436_FA
TT_00_00_024429_FA
3 Fábrica
ASRA
O ASRA é um catálogo eletrônico de unidades de trabalho/preço fixo, que torna possível en-
contrar os itens de operação, escopo de trabalho e notas sobre o escopo de trabalho de manei-
ra rápida e confiável. Os dados encontrados no ASRA dão as bases para a criação das ordens,
faturas e pedidos de garantia.
7 XENTRY TIPS
7.1 Dicas do Xentry
O XENTRY TIPS é um sistema de processamento de dados abrangente para o intercâmbio de
informações técnicas mundialmente através da internet. Ele auxilia no suporte aos produtos,
rastreamento da qualidade dos produtos, serviços técnicos na oficina e Serviços 24h.
O XENTRY TIPS contém informações atualizadas que podem ser muito úteis durante a busca da
causa de problemas e conserto das falhas.
As informações estão divididas com base nos grupos de produtos. Os tópicos atuais podem
ser rapidamente encontrados com base nos sintomas, que estão divididos em grupos principais
diferentes, ou, conforme já conhecido, através do WIS net, por meio dos grupos de construção.
Quando é inserido o VIN, a busca pode ser limitada aos documentos que se aplicam ao veículo.
Os requisitos do fabricante quanto aos casos existentes são documentados no XENTRY TIPS.
Se esses requisitos não forem observados, há risco de inadequação de diagnósticos ou de me-
didas de reparo.
É, portanto, necessário verificar se as informações atualizadas estão disponíveis antes de co-
meçar as operações sob garantia. Os documentos que o usuário tiver aberto algum tempo
atrás estarão relacionados sob a guia "Minhas buscas" e podem ser rapidamente encontradas
quando forem novamente necessárias.
Os documentos armazenados em formato PDF podem ter seu download feito pelo XENTRY TIPS
e impressos.
Os documentos do TIPS podem conter dados sobre números de documentos, números de pe-
ças, itens de operação e códigos de danos. Esses dados podem ser transferidos diretamente
do XENTRY TIPS para o EPC net ou WIS/ASRA net.
TT_00_00_029751_FA
Importante!
Alguns documentos do TIPS contém informações sobre procedimentos de correção de
falhas de – para a maior parte dos atuais – casos de garantia e cortesia.
Se o procedimento prescrito não for observado, é possível que o reembolso dos custos
das operações de serviço seja rejeitado.
Portanto, sempre verifique no XENTRY TIPS antes de iniciar trabalho sob garantia ou cor-
tesia para determinar se há alguma informação atualizada sobre a retificação da falha.
TT_00_00_040404_FA
O EPC (Catálogo eletrônico de peças) permite que as peças de reposição sejam encontradas
rápida e eficientemente.
O EPC contém as peças de reposição do portfólio de produtos Mercedes-Benz e smart.
• Para os veículos Mercedes-Benz a partir do ano de fabricação de 1946
• As fichas de dados do veículo a partir do ano de fabricação de 1978 (aprox. 30 milhões)
• Aprox. 600.000 peças para aprox. 13.000 diferentes designações de modelos de veículos
diferentes
• Mais de 21.000 diferentes opções de equipamentos especiais
• Mais de 140.000 versões de equipamentos especiais
8.2 VeDoc
TT_00_00_019886_FA
9 Manutenção
9.1 Definição de Manutenção
A correta manutenção traz benefícios ao meio ambiente e a sua empresa, além de ajudar na
preservação do meio ambiente a empresa ainda deixa de gastar, aumentando os resultados.
Quando a máquina é usada, incluindo veículos motores, ocorre desgaste. Por exemplo, ele po-
de ser devido à abrasão do material, tais como freios e guarnições da embreagem, decomposi-
ção de lubrificantes (ex.: óleo do motor) ou depósito de materiais no filtro de ar ou no filtro de
óleo. Uma mudança das propriedades do material também é considerada como desgaste.
Esses processos de desgaste fazem com que seja necessária a manutenção periódica, durante
a qual os componentes afetados, lubrificantes ou fluidos são trocados.
A troca de lubrificantes, fluidos e filtros, bem como, a inspeção das partes de desgaste, se en-
quadra no escopo da manutenção.
Capacitar os funcionários para que sempre executem procedimentos corretos de manutenção,
como:
• Torques de aperto (parafusos, bujões, porcas, etc.)
• Volumes de troca (óleo, líquido de arrefecimento, graxas, etc.)
• Eliminação de vazamentos e desgaste
TT_00_00_029783_FA
Por outro lado, medidas de cuidados e reparo não fazem parte da manutenção.
Manutenção Preventiva
É toda a ação de controle e monitoramento, com o objetivo de reduzir ou impedir falhas no de-
sempenho de equipamentos, procurando manter sempre próximo das condições em que saiu
de fábrica.
Manutenção Corretiva
Espécie de manutenção onde o equipamento está defeituoso ou deixa de funcionar. É o concei-
to do reparo e necessidade de ajustes e correções.
Atualmente, os veículos Mercedes-Benz Comerciais excetos Ônibus e Accelo estão equipados
com sistema de manutenção flexível.
Nos veículos sem sistema de manutenção Telligent, são adotados intervalos de manutenção
definidos com base em um período de tempo ou quilometragem.
sistema de manutenção (WS) e podem ser consultados e zerados através do módulo de co-
mando do painel de instrumentos (INS) ou via Star Diagnosis.
TT_00_00_029786_FA
1 – Painel de Instrumentos
2 – Tecla Multifuncional
3 – Reset Painel
4 – Tecla TRIP
Fatores de correção
Os fatores de correção levam em conta as condições de carga dos conjuntos de grande porte.
Eles foram determinados durante abrangentes testes de campo e com clientes.
• Fator de correção “Temperatura”
• Fator de correção “Carga”
• Fator de correção “Componente energia das revoluções da árvore de manivelas”
TT_00_00_013796_FA
• Wartung (Manutenção)
• Hinterachsen (eixos traseiros)
• Kontrollinfo (informação de controle)
• Serviceinfo (informação de serviço)
• Sem mensagem
• Aviso com antecedência
• Serviço vencendo
• Executar serviço imediatamente (pode-se acusar conhecimento)
• Executar serviço imediatamente (freios)
É preciso acusar conhecimento de todas as mensagens de serviço que permitem que você
acuse conhecimento. As datas de serviços associadas precisam ser observadas e o trabalho de
manutenção precisa ser executado.
A segurança operacional e de condução do veículo podem estar ameaçadas se as mensagens
de serviço forem ignoradas. Se a operação de manutenção for executada tardiamente ou nem
for executada, o desgaste do veículo e dos seus conjuntos de grande porte sempre aumentará.
Mais informações sobre esse tópico podem ser encontradas no seguinte documento do WIS:
GF00.20-W-3003MP.
Se o parâmetro estiver ajustado em “SIM”, as datas dos serviços são combinadas com base na
matriz de planejamento. Nesse caso, o uso potencial não é totalmente utilizado em alguns pon-
tos. No caso da manutenção combinada, os conjuntos de grande porte com datas de venci-
mento próximas são indicadas na mensagem “manutenção vencendo”. É então possível consul-
tar, usando o teclado de bordo, quais conjuntos precisam ser revisados.
Serviços Combinados
No serviço combinado, o display mostrara “próximo Serviço” para todos os agregados que esti-
verem dentro do prazo parametrizado, no caso acima 6 meses, são indicados para manuten-
ção.
Mediante o painel de instrumentos se pode obter a informação do(s) agregado(s) que estão lis-
tados para o serviço.
• Sim ou Não
• Após a escolha da melhor opção do prazo de manutenção optar pelo tipo de manutenção
Fixa ou Variável como exemplo.
Para zerar as informações de manutenção após realizar os reparos e as revisões via painel de
instrumentos, deve seguir os procedimentos abaixo:
Aplicar um Reset na tecla 1 e aguardar as informações serem zeradas de acordo com a solici-
tação adequada em cada tema escolhido e zerar uma tela por vez.
Nesta condição é possível optar pela opção desejada (Sim) ou (Não) para liberar o reset via
painel.
Importante: Toda execução de manutenção quando bloqueado a opção direta pelo painel
deve ser zerado via Star Diagnosis e informado ao modulo WS se ocorreu mudança de
fluidos e teor de enxofre no combustível, pois o sistema depende das seguintes informa-
ções para calcular o tempo e o prazo para nova solicitação de manutenção.
6
5
4 7 1
3 2
1 Frontal 5 Lateral Esquerda
4 Traseira do Veiculo
5.
3 5
6.
2 7 6
3.
3 5
2. 2 7 6
11 Exercício em grupo
11.1 Exercícios práticos I
O Sr. Silva traz seu Actros, WDB9634031L674357, à sua oficina. Aparece na tela o seguinte:
• 2ª revisão com base no prazo, a fazer
• 1ª manutenção do motor a fazer
As seguintes informações estão disponíveis:
O Sr. Silva coloca seu próprio óleo, Mobil Delvac XHP LE 10W40, Aprovação da MB 228.51. Es-
se manual de manutenção indica que o prazo do segundo serviço de manutenção está vencen-
do. Além disso, o trabalho de lubrificação deverá ser executado no veículo.
Exercício 1 Imprima a folha de manutenção e verifique todas as operações que devem ser executadas.
Exercício 2 Compile os itens de operação das operações acima. Anote o número dos itens de operação e o
número total de unidades de trabalho WUs.
Exercício 4 Anote a capacidade de abastecimento de óleo do motor para o veículo do Sr. Silva.
Exercício 5 Durante o serviço de manutenção, você detectou a perda de fluido no módulo da bomba de
AdBlue® enquanto estava verificando a estanqueidade e as condições.
Criar um código de dano para esse componente. O reparo ocorre com material.
Exercício 6 Você vê que o APU está bastante manchado de óleo quando inspeciona visualmente o chassis.
• Verifique o XENTRY TIPS quanto a medidas corretivas possíveis.
• Anote o número do documento correspondente.
12 Motores e transmissões
12.1 Portfolio dos motores diesel
OM541 TT_00_00_029774_FA
O combustível é enviado para esta câmara por um sistema de alimentação. As partes móveis
do motor em funcionamento estão submetidas a atrito e calor, razão pela qual devem ser cons-
tantemente lubrificadas e arrefecidas. E para que entrem em funcionamento é necessário dar-
lhes um arranque inicial, por meio de um motor de partida, que está conectado ao sistema elé-
trico do veículo.
Para processar a transformação de energia, o embolo (pistão) do motor é submetido a quatro
fases distintas que deram origem ao termo 4 tempos, estudaremos a seguir:
Êmbolo
Biela
Árvore de
manivelas
12.3 Combustão
Comumente chamada de fogo, a combustão é uma reação química caracterizada pela sua ins-
tantaneidade e, principalmente, pelo grande desprendimento de luz e calor.
Para iniciar uma combustão é necessário adequar em proporções adequadas, três elementos
fundamentais que são: ar, combustível e calor/pressão, formando assim o triângulo do fogo.
Como podemos ver abaixo, de toda a energia produzida pelo combustível somente 37% é apro-
veitada o restante é desperdiçado pelo escapamento, sistema de pós-resfriamento e sistema
de arrefecimento do motor.
Sistemas do Motor
Distribuição
Admissão de ar
Alimentação de combustível
Escapamento
Arrefecimento
Lubrificação
Turboalimentador
A turbo alimentação favorece sobremaneira a homogeneidade da mistura, devido à forte agita-
ção provocada pela pressão e velocidade do ar no cilindro, melhorando assim o rendimento da
combustão
Gases de escapamento
Ar de sobrealimentação
Aumentando o volume de ar nos cilindros, é possível injetar mais combustível, o que pode levar
o incremento da potência e do torque do motor em até 30% sem diminuir a vida útil do motor.
Manutenção da Turbina
Verificar o turbo alimentador (1) quanto a ruído ou vibração incomum podem ser causados por
danos nos rotores do turbo alimentador e por falta de estanqueidade no sistema de admissão,
sobre alimentação e escape.
Verificar a estanqueidade na tubulação entre o filtro de ar e o turbo alimentador.
A entrada de material estranho danifica os rotores do turbo alimentador.
Verificar a estanqueidade nas tubulações do sistema de sobre alimentação e corrigir se neces-
sário.
Vazamentos podem ser verificados pelo tato e através de aplicação de espuma de sabão ao
longo da tubulação, conexões e mangueiras.
Verificar a estanqueidade no sistema de escapamento, vazamentos são detectados através da
descoloração por aquecimento da área do vazamento.
Material estranho que entra no sistema de admissão ou escapamento vai danificar os rotores
do turbo alimentador.
Pequenas partículas, desgastam a borda de ataque das palhetas e partículas maiores, duras,
tendem a rasgar ou cortar as palhetas.
Material macio, como papel, estopa, ou peças de borracha, entortarão as palhetas para trás, na
direção oposta a rotação do rotor, Se ocorrer danos causados por material estranho, uma lim-
peza completa no coletor de escapamento e no sistema de admissão de ar é essencial.
Verificar o livre funcionamento do eixo e as folgas axial e radial do eixo do turbo alimentador
deve girar suavemente e de modo uniforme, geralmente, a folga radial e/ou axial excessiva,
provoca atrito entre os rotores e as carcaças do turbo alimentador, gerando funcionamento ru-
idoso.
Para medir ou conferir os valores de ajustes consultar o documento no WIS AR09.40-B-5910-
01B
Manutenção Filtro de Ar
O dispositivo indicador, possui um êmbolo montado dentro de um corpo cilíndrico que, com o
motor funcionando, se posiciona de acordo com a depressão resultante da obstrução da pas-
sagem do ar de admissão causada pela saturação do elemento do filtro de ar.
Quando o êmbolo ficar retido na posição de máxima saturação (êmbolo totalmente visível no
corpo do dispositivo indicador), providenciar a substituição do elemento do filtro de ar.
Após a substituição do elemento filtrante, pressionar o botão de liberação disposto na extremi-
dade do dispositivo indicador, para liberar o êmbolo.
O filtro deve ser trocado no máximo a cada 2 anos.
(cmH2O x 2) x 0,98=mBar
Aproximattion Table scale reading in centimeter
of water x 2 mBar
0 0 0
5 10 9,8
10 20 19,6
15 30 29,4
20 40 39,2
25 50 49
30 60 58,8
35 70 68,6
40 80 78,4
45 90 88,2
50 100 98
O veiculo possui nível máximo de 53 litros de liquido de arrefecimento em seu sistema, ao rea-
lizar a inspeção o técnico detectou a concentração de 37% de aditivo, quantos litros de anti-
congelante devem ser adicionados? Qual anticongelante deve ser utilizado?
Obs.: Utilize o documento AP 20.00-b-2010-01a para realizar essa atividade.
3 Válvula de by-pass do filtro (2,7 bar) 9 Conector para filtro de by-pass (entrada)
Recomendação
Tubo de Alta
Pressão
Bico
Injetor
Válvula reguladora
de pressão
Filtro de combustível
Unidade Injetora
Bomba de
combustível
Bico injetor
Imagem1 Imagem 2
1 Tampa 1 Tampa
3 Filtro 3 Filtro
5 Carcaça do filtro
As correias POLY- V são amplamente utilizadas devido a sua maior resistência na parte traseira
e por possuírem múltiplos entalhes que proporcionam maior estabilidade na transmissão do
torque.
Exercício 4 Cite 4 fatores que devem ser observados na manutenção e inspeção da correia e qual docu-
mento possui essa informação?
ap13.22-d-1351-01a
Exercício 5 Qual o período recomendado para troca? Em caso de desgaste demasiado o que pode ocorrer
nos periféricos do motor?
F2009x0302.jpg F2009x0303.jpg
Função
• Adequar o torque e rotação provenientes do motor de acordo com as necessidades de
operação do veículo;
• Possibilitar o funcionamento do motor com o veículo parado.
• Inverter o sentido de rotação da árvore de transmissão em relação ao motor
• Possibilitar o ponto morto
• Possibilitar o uso do seu movimento para equipamentos extra através da Tomada de Força.
As caixas de mudanças manuais são constituídas basicamente por engrenagens de rodas den-
tadas. Para variar o fator de multiplicação, transmite-se a força motriz através de diferentes pa-
res de engrenagens.
Conceito
A caixa de mudanças também é chamada tecnicamente de dispositivo de mudança de torque.
Ela permite-nos selecionar maior velocidade com menos torque, ou pouca velocidade com
grande torque, de acordo com a necessidade do movimento.
O torque (medido em Nm) é o produto de uma força fornecida por uma alavanca. Quanto maior
a alavanca, maior será o torque.
Transmissões Automaticas
Nota: Atenção aos apertos nos bojões de escoamento da caixa de mudanças, o correto
aperto evita problemas de quebras e trincas na carcaça.
Consultar os apertos específicos no WIS para aperto dos bojões.
Manutenção Retarder
Após arrefecer o motor o liquido de arrefecimento segue para o retarder, diminuindo o calor do
óleo no trocador de calor e retornando para a carcaça da válvula termostática.
Dependente das condições de operação a troca de calor pode ser muito intensa no retarder, a
temperatura do líquido de arrefecimento poderia se elevar a valores perigosos para o motor.
Para evitar que isto ocorra, o sistema conta com um sensor de temperatura na tubulação de re-
torno.
Através do sensor, o módulo de comando mantém monitorado a temperatura do líquido de ar-
refecimento, se houver uma elevação do valor medido até um limite pré-ajustado, o módulo irá
limitar a ação do retarder até eliminar totalmente a frenagem proporcionada pelo equipamento.
Por segurança, além do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento há o sensor de
temperatura do óleo que cumpre a mesma função.
Nota: Para a correta evacuação do ar no sistema do retarder o óleo deve ser abastecido
lentamente em um espaço de tempo acima de 3 minutos em caso de dificuldade de aces-
sibilidade, neste caso deve usar uma bomba manual no parafuso de enchimento.
14 Eixos Direcionais
14.1 Função
Exatamente como o número de identificação do veículo, o número do Eixo Dianteiro revela cer-
tas informações sobre o conjunto correspondente. O número do Eixo Dianteiro pode ser obtido
a partir da ficha de dados ou diretamente pelo motor.
• Conjunto de órgãos mecânicos que unem as rodas à estrutura.
• Estabelece uma ligação flexível entre o chassi/carroceria com o eixo e rodas.
• Suportar o peso do veículo.
• Contribui para assegurar:
• Conforto.
• Dirigibilidade.
• Estabilidade direcional do veículo.
Montar a pista externa (4) do rolamento externo e abastecer o cubo com graxa observando o
lubrificante especificado e a quantidade prescrita enchendo com graxa a gaiola do rolamento
interno e montá-lo no cubo (3),
Função
O eixo traseiro (Apoio + Motriz) tem como função:
• Suportar o peso do veículo.
Motriz
• Aumentar o torque para as rodas.
• Transferir o movimento em ângulo, da árvore de transmissão para as semi-árvores.
• Diferenciar a velocidade entre as rodas de tração sob certas circunstâncias.
1 – Bujão de Escoamento
2 – Bujão de Enchimento
15 BlueTEC
As versões de veículos comerciais Vario, Atego, Axor, Zetros e Actros são equipadas com tec-
nologia diesel BlueTEC e cumprem a norma de emissões Euro IV em vigor desde outubro de
2006, bem como a norma Euro V válida desde outubro de 2009. Diferentemente da norma Euro
III, o teor de poluentes dos gases de escapamentos é até 80% menor.
As séries de modelos do Actros, Antos série 963, Arocs série 964 e Atego série 967 já podem
ser fornecidas em conformidade com a Euro VI válida desde janeiro de 2013.
Usando a tecnologia diesel BlueTEC, foi possível aperfeiçoar o gerenciamento do motor, permi-
tindo melhor desempenho do motor com maior economia de combustível.
A tecnologia diesel BlueTEC se torna ativa logo que o catalisador SCR tiver atingido a tempera-
tura operacional.
15.1 Função
O módulo da bomba retira o Arla32 do reservatório de Arla 32 e o envia ao dispositivo dosador
através de um tubo de alimentação aquecido. No dispositivo dosador, uma quantidade exata de
Arla32 é alimentada em um fluxo de ar contínuo através da válvula dosadora e misturado com
ele para produzir um aerossol. Depois, a mistura é alimentada no fluxo de escapamento através
de um bico no dispositivo da aleta.
No fluxo de escapamento quente o Arla32 se decompõe em amônia (NH3) e dióxido de carbo-
no (CO2). Juntamente com os óxidos de nitrogênio, vem a formar então nitrogênio (N2) e água
(H2O) no catalisador SCR .
Visando descongelar o Arla32 depois de uma partida a frio e para impedir que ele congele
quando o veículo está no modo de condução, todo o circuito de Arla32é aquecido pelo líquido
de arrefecimento. Os tubos de Arla32 são reunidos com os tubos do líquido de arrefecimento.
O módulo da bomba e o tanque de Arla32 recebem uma descarga de líquido de arrefecimento.
®
1 Tanque de AdBlue 7 Válvula de ventilação de 3/2 vias
® Válvula solenoide do aquecedor do tanque
2 Módulo da bomba de AdBlue 8
do SCR
®
3 Dispositivo de medição do AdBlue 9 Bico
Manuseio do Arla32
Os seguintes pontos devem ser observados quando se está trabalhando com Arla32:
• A sujeira de acúmulo de AdBlue® pode ser lavada com água. Entretanto, há risco de irrita-
ção na pele e danos aos olhos se essas partes do corpo entrarem em contato com o Ar-
la32®.
• Quando o Arla32 entra em contato com alumínio, uma reação moderada ocorre, que pode
levar à mudança da aparência do alumínio.
• O contato do Arla32 com a 1C pintura (ex.: quadro) pode levar à mudanças do aspecto.
Como parte das operações de manutenção atuais, o filtro Arla32 deve ser substituído durante
cada segunda manutenção do tipo Telligent(Geral) . Como parte da manutenção Telli-
gent(Geral), o reservatório de pressão do Arla32 deve ser abastecido anualmente. Observe o
documento do WIS a respeito disso: AP14.40-W-1490A.
Regras de conduta
• Não coloque AdBlue® em recipientes de bebidas
• Limpe qualquer AdBlue® que tenha respingado, pois ele faz com que
as superfícies fiquem muito escorregadias
TT_00_00_013905_FA
Perigos à saúde
O AdBlue® é uma solução aquosa que não apresenta perigos dignos de nota de acordo
com as leis sobre produtos químicos europeias. Não é uma substância perigosa nem é um
material perigoso, conforme definido pela legislação de trânsito.
Se o AdBlue® entrar em contato com a pele durante o manuseio, sinais do produto podem
ser removidos com água abundante. Isso praticamente elimina qualquer risco à saúde.
Risco de danos físicos ou envenenamento
Falhas no Sistema
O sistema deverá ser capaz de interpretar a inexistência de ARLA32
no reservatório e analisar a injeção de ARLA32 no catalizador de
forma controlada, gerando falhas caso esteja fora da especificação
de parâmetros do modulo de acionamento.
Filtro do Arla 32
O filtro de AdBlue deve ser substituído quando ocorrer contaminação do sistema ou a cada (02)
dois anos/240.000 KM conforme ficha de manutenção.
1 – Bomba de pressão
7 – Carcaça do filtro
8 – Filtro do Arla
9 – Rosca de aperto
Catalisador
As funções básicas do sistema de pós-tratamento dos gases de escape como um todo são mo-
nitoradas e reguladas por meio do módulo de comando do gerenciamento do motor (MR) (A6) e
do módulo de comando do pós-tratamento dos gases de escape (SCR)(A95).
Após a partida do motor, o módulo de comando do gerenciamento do motor (MR) (A6) inicia,
em segundo plano, uma rotina automática de teste, que verifica a disponibilidade operacional
do sistema de pós-tratamento dos gases de escape. Após a liberação do sistema, o módulo de
comando SCR (A95) integrado ao módulo da bomba é ativado. Este liga a bomba de alimenta-
ção SCR.
(M25) contida no módulo do bomba , que então aspira o ARLA32 a partir do reservatório de Ar-
la32 (3) e o alimenta por intermédio da tubulação de alimentação de AdBlue® a unidade dosa-
dora de ARLA32.
A injeção de ARLA32 na corrente de gases de escape é calculada pe-
lo módulo de comando do gerenciamento do motor (MR) (A6).
Quando o ARLA32 deve ser injetado, este primeiro transmite um si-
nal ao módulo de comando do pós-tratamento dos gases de escape
(SCR) (A95), que processa os dados e, em seguida, ativa o
módulo da bomba integrado ao módulo de comando SCR (A95).
16 Sistemas de Freios
16.1 Conceito
Todos os veículos dispõem de um determinado sistema de freios, o qual tem a função de dimi-
nuir a velocidade do veículo ou pará-lo por completo.
Força de frenagem, desaceleração e massa.
Força de frenagem é a força que provoca a desaceleração do veículo quando o freio é atuado.
Outros fatores podem gerar um efeito de frenagem, como as forças de atrito do trem de força,
força de resistência do ar, aclives, etc., estas não serão consideradas aqui.
A força de frenagem é transferida dos pneus para a piso. A máxima força transferível dos pneus
para o piso depende, entre outras coisas, da qualidade da superfície do piso (coeficiente de
atrito).
Freio é um transformador de energia. Nos veículos temos a transformação da energia cinética
em calor. Isto consiste em colocar em contato partes solidárias ao veículo (pastilhas e lonas)
com partes fixas a roda (discos e tambor).
16.2 Componentes
Remover o filtro secador após 01 ano de uso ou quando ocorrer a saturação do filtro devido a
impurezas do sistema. Ou quando se verificar a obstrução através do procedimento:
O filtro deve ser sacado quando a pressão do sistema for purgado para a atmosfera e não exis-
tir pressão no regulador de pressão esta deve estar em (0) Zero bar.
Lonas e Pastilhas
Quando o desgaste atingir o ressalto lateral da guarnição, representa a indicação que o limite
da espessura de desgaste foi atingido. Em caso de desgaste na guarnição somente de um lado
deve ser substituído os pares.
17 Lubrificantes
Lubrificantes e fluidos são :
Combustíveis, Lubrificantes (ex. óleo, graxas, etc.), liquido de arrefecimento, fluidos hidráuli-
cos.
Os lubrificantes e fluidos são testados quanto a sua adequação para os nossos agregados. Os
lubrificantes e fluidos estão relacionados no caderno de lubrificantes que acompanha o veiculo.
Qualquer concessionário ou posto autorizado Mercedes-Benz poderá prestar informações adi-
cionais sobre os lubrificantes e fluidos recomendados. Para a unidade de abastecimento con-
sulte o Manual de operação do veiculo ou documentos de Literatura WIS
17.1 Óleo
Aumentar a vida útil dos motores da linha de veículos comerciais e diminuir os custos de manu-
tenção: estes são dois dos motivos para a Mercedes-Benz lançar sua marca própria de ÓLEO
LUBRIFICANTE. O produto, que possui fórmula exclusiva, já pode ser encontrado na rede de
concessionários da marca
Funções
• Dissipar Calor
• Lubrificar os Mancais
• Proteger contra cargas de choque
• Proteger contra ferrugem e corrosão
Definição de Viscosidade
Viscosidade de um fluido nada mais é que sua resistência ao escoamento. Pode ser definido
como a força necessária para movimentar uma determinada camada de fluido, passando por
outra camada a uma velocidade especificada e distância padrão entre as camadas.
Exemplos:
• MB 228.3 : Óleo para motor diesel (SAE 15W40)
• MB 235.0 : Óleo para diferencial hipóide (SAE 90)
• MB 235.1 : Óleo para transmissão (SAE 80W)
• MB 236.2 : Fluido para transmissão (SAE 10W)
• MB 229.51 : Óleo para motor (SW30) – Nova Sprinter
Elaboramos um Passo a passo no site Mercedes-Benz para adequar o lubrificante correto a ca-
da operação:
• Acessar o site Mercedes-Benz
• Clicar na opção do modelo de veiculo desejado
• Clicar na opção Peças e Serviços
• Clicar na opção Óleo Lubrificante
18 Informações Complementares
18.1 Aperto nos Bojões e Parafusos
No aperto em Kg o que medimos é a força de aperto que aplicamos nos parafuso. A carga em
Kg é lida diretamente no torquimetro (se o torquimetro for de leitura).O problema que se pode
colocar no aperto em kg é que existem distintas escalas de medida dependendo do fabricante
do veiculo.
19 Trabalho prático
19.1 Exercícios práticos II - Séries de modelos comprovadas
Seu instrutor agora dividirá vocês em 2 grupos. Trabalhe nos próximos exercícios nas estações
individuais (alternando-se) e anote seus resultados.
Grupo 1-Faça a leitura do nível do óleo do motor através do indicador de bordo. Descreva seu
procedimento.
Exercício 8
Quando são usados combustíveis FAME (biodiesel), o teor de enxofre deve ser ajustado
para o valor mais alto.
Os dados podem ser lidos a partir do sistema de manutenção e podem ser alterados através do
painel de instrumentos.
• Faça a leitura dos seguintes valores e os insira na tabela.
• Mude esses valores para aqueles especificados na coluna da direita.
• Depois, restaure os valores alterados a seus valores iniciais.
Valor inicial Especificação
Qualidade do óleo do motor 228.3
Viscosidade do óleo do mo- 20W20
tor
Teor de enxofre FAME
Módulo dianteiro
MW2 Eixo A1 es- MW3 Eixo A1 direita
querdo
MW4 Eixo A2 da MW5 Eixo A2 da
esquerda direita
Módulo traseiro
MW2 Eixo A3 da MW3 Eixo A3 da
esquerda direita
MW4 Eixo A4 da MW5 Eixo A4 da
esquerda direita
Exercício 10 Procure os serviços de manutenção pelo painel de instrumentos e insira os dados na tabela
abaixo.
Manutenção vencendo
Data Quilometragem
Manutenção
por tempo
Motor
Transmissão
Manutenção
geral
Retarder
Caixa de
transferência
Eixo traseiro
Líquido de
arrefecimento
Filtro de ar
Secador de ar
Freio A1
Freio A2
Exercício 11 Grupo 2-Os dados de manutenção podem ser determinados não somente à bordo, mas tam-
bém usando o XENTRY. Determine os dados de manutenção do veículo usando o Star Diagno-
sis.
Exercício 12 Quais situações podem gerar a necessidade da antecipação da troca do filtro secador de ar?
Exercício 13 Quais pontos devem ser observados ao se substituir o filtro secador de ar? Qual documento nos
informa o procedimento para realizarmos a troca do filtro secador?
Exercício 14 No veículo de treinamento, verifique se o item de manutenção "J2 Trocar a graxa dos cubos de
roda do eixo dianteiro" precisa ser executada como parte das "Operações de manutenção a
cada 2 anos". Explique sua resposta.(WIS)
O nível do óleo pode ser solicitado na tela do INS quando o veículo estiver parado.
Que informações o motorista recebe e que botões precisam ser pressionados?
Exercício 16 Como as horas de operação do motor podem ser lidas a partir do painel de instrumentos?
Exercício 17 Um cliente gostaria de ajustar a hora no painel de instrumentos. Como você deve proceder?
Anote seu procedimento atrasando o relógio em uma hora.
Exercício
Exercício 17
18 A manutenção precisa ser executada em um Atego . Para o Atego 1519, determine a folha de
manutenção correta no WIS e anote o número do documento.
Exercício 19 Que óleo deve ser usado no eixo Traseiro do veiculo O500RSD ? Anote o número da folha de
dados.
Faça a leitura do nível do óleo do motor através do indicador de bordo. Descreva seu procedi-
mento.
Exercício 21 Os dados podem ser lidos a partir do sistema de manutenção via painel de instrumentos.
• Faça a leitura dos seguintes valores e os insira na tabela.
• Troque o valor inicial conforme especificado na tabela.
• Depois, restaure os valores alterados a seus valores iniciais.
Valor inicial Especificação
Qualidade do 228.51
óleo do motor
Viscosidade do 20W20
óleo do motor
Teor de enxo- >0.1
fre
Exercício 24 Procure os serviços de manutenção pelo painel de instrumentos e insira os dados na tabela
abaixo.
Manutenção vencendo
Data Quilometragem
Manutenção
por tempo
Motor
Transmissão
Caixa de
transferência
Eixo traseiro
Líquido de
arrefecimento
Filtro de ar
Secador de ar
Freio A1
Freio A2
Exercício 25 Como você pode confirmar as operações de serviços executadas no painel de instrumentos?
Anote seu procedimento e os números dos documentos correspondentes a partir das instru-
ções de trabalho.
Favor não confirmar a manutenção. Um serviço de manutenção confirmado não pode ser apaga-
do.
Exercício 26 Quais fatores provocam o sobreaquecimento do Retarder, e quais são suas consequências?
Exercício
Exercício 27
Exercício 28
Exercício 29
Exercício 30
27 Durante qual manutenção o filtro de combustível precisa ser substituído no Actros (série 934)?
®
A Durante cada manutenção Telligent
Exercício 28 Depois do filtro de combustível ter sido substituído (OM457), o sistema de combustível precisa
ser sangrado. Qual das seguintes operações precisa ser executada e qual a sequência correta?
A Acione o motor até que funcione
Exercício 30 Quando o filtro separador de agua (Racor) do Diesel é trocado no Axor série 958?
Exercício 31 De acordo com seus conhecimentos faça a ligação do sistema de pós-tratamento dos gases de
escape, verifique no veiculo a disposição de cada componente e suas respectivas posições se
necessário utilize marcadores para determinar a posição dos componentes:
Exercício 32 Numere segundo a ordem do procedimento os passos para zerar o indicador de Manutenção no
Painel do Caminhão tipo 963:
Pressionar a tecla (1) ou a tecla OK (5) para acessar o menu principal (6).
Ligar a ignição
Qualidade ajustada dos agregados, nos quais uma troca de óleo foi realizada, no menu
“materiais auxiliares” verificar e caso necessário modificar.
Pressionar a tecla (1 ou 3) tantas vezes, até que o prazo de manutenção, ou seja , o local
de manutenção desejado (“manutenção periódica”, ”eixo traseiro ½”, “eixo do freio
1/2/3”,”DPF”) apareça
Pressionar a tecla (1ou 3) até “Manutenção” ser exibido.
Global Training
Localize o Centro de Treinamento mais próximo acessando:
https://etraining.daimler.com/GTBRA/docs/help/pt_BR/index_br.html