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Caminhões ·
Sistema Elétrico de Bordo · Sistema de Rede e
Instrumentação · Novo Actros
Os documentos de treinamento não estão sujeitos à atualização corrente do serviço. Quando trabalhar no veículo, sempre
utilize as ferramentas de oficina mais atualizadas (por exemplo, Rede EPC, WIS, DAS e ferramentas especiais) fornecidas
pelo fabricante do veículo em questão.
Este documento, incluindo todas as suas partes, é protegido pelas leis de propriedade intelectual. Qualquer processamento
ou uso comercial requer o prévio consentimento por escrito da Daimler AG. Isto se aplica particularmente à reprodução,
distribuição, alteração, tradução, microfilmagem e/ou processamento em sistemas eletrônicos, incluindo bancos de dados e
serviços online.
Nota: O termo “colaborador” refere-se sempre aos membros da equipe de sexo feminino e masculino.
Índice
Índice
1 Orientação ....................................................................................................................... 5
1.1 Orientação ............................................................................................................................... 5
5 ASAM.............................................................................................................................. 22
5.1 Módulo de Comando de Registro e Ativação de Sinal Avançado (ASAM – A7) ....................22
5.2 Instalações posteriores .........................................................................................................23
5.3 Módulo de Comando de Registro e Ativação de Sinal Avançado ASAM e Distribuidor de
Energia – PDM (Power Distribution Module) .........................................................................24
5.4 O ASAM (A7) controla as seguintes funções: .......................................................................24
5.5 No ASAM (A7) dependendo da configuração do veículo, estão conectados os seguintes
componentes: .......................................................................................................................25
5.6 Localização ............................................................................................................................26
5.7 Interfaces LIN-Bus tem o ASAM como módulo Mestre .........................................................27
5.8 O ASAM como módulo mestre da Marquart-bus MSF ..........................................................27
5.9 ASAM como controlador do Interruptor de partida e ignição ...............................................28
5.10 ASAM como controlador de iluminação externa ...................................................................28
5.11 O ASAM como controlador das luzes internas ......................................................................29
5.12 X102.15 Tomada para reboque de 24 V, 15 polos ou 7 polos .............................................29
5.13 O ASAM como controlador das alavancas combinadas, esquerda SSL (S20) / direita SSR
(S23)......................................................................................................................................30
1 Orientação
1.1 Orientação
Bem-vindos
Bem-vindos ao treinamento T1028F - Redes do sistema e instrumentação do Novo Actros (BR
963).
Conteúdo do curso
Neste curso você ganhará conhecimento sobre as redes do sistema e instrumentação do mo-
delo de série específico. Você irá se envolver com o conteúdo teórico e prático deste veículo.
Por favor, verifique o índice para a lista exata dos tópicos a serem vistos. O conteúdo de cada
um dos tópicos é baseado nas informações disponíveis na época da elaboração da apostila.
Acordos do curso
Após os intervalos, começamos pontualmente
Telefones celulares são colocados em modo "silencioso" ou são desligados
Todos somos responsáveis pelo tempo.
Na dúvida pergunte
Participe ativamente.
Evite conversas paralelas.
Respeite a dúvida do colega.
Divirta-se...
2 Visão geral
2.1 Visão geral do produto Caminhões Mercedes-Benz
A divisão de caminhões da Mercedes-Benz mudou. Não apenas em termos de aparência dos
veículos ou dos motores utilizados, mas também em termos de seus componentes elétricos e
suas redes. Os novos modelos de série estão substituindo os modelos consolidados. As ima-
gens a seguir permitem fazer uma comparação direta.
2 Alojamento 8 Parafuso M6
3.2 Função
O sensor inteligente da bateria (IBS) registra:
A temperatura da bateria
A voltagem do terminal da bateria
A corrente da bateria, corrente de carga e corrente de descarga.
O resistor de desvio de precisão de 60 - 70µΩ causa uma queda de voltagem que permite que
a corrente e a voltagem da bateria de partida sejam calculadas. Pino 3 (24 V) fornece voltagem
para o sensor. A temperatura é registrada na braçadeira do terminal pelo resistor NTC e anali-
sada pelos componentes eletrônicos. Os dados coletados são transmitidos pelo sensor da ba-
teria pelo pino 2 (barramento LIN) para o ASAM. A unidade de controle ASAM avalia os resulta-
dos fornecidos pelo sensor e inicia automaticamente a função estendida de desligamento de
consumidores se o estado da bateria estiver baixo. O painel de instrumentos (ICS – A153) in-
forma o motorista que a função de desligamento de consumidores está ativa e/ou solicita a
partida do motor.
Corrente de carga/descarga
TT_54_10_023737_SW
Exercício 2 Quais são os registros realizados pelo Sensor de Bateria (IBS) para realizar a análise da situa-
ção das baterias?
reali za
O equipamento de áudio é desligado por mensagens do barramento CAN, enviados pela Unida-
de de Controle ASAM.
Assim que o motor começar a funcionar, as funções que foram desligadas tornam-se disponí-
veis novamente. A mensagem do estado da bateria no painel de instrumentos (ICS – A153) não
é mais necessária, assim, deixa de ser exibida ao condutor.
Quando o veículo é ligado, o motor de partida exige uma alta corrente de partida. Essa corrente
é obtida da bateria. Durante a operação de condução, os consumidores como sistema de inje-
ção de diesel, unidades de controle, iluminação etc., também requerem energia. O veículo ne-
cessita de um alternador de três fases para fornecer esta energia e ser capaz de recarregar a
bateria.
O alternador é montado diretamente na lateral do motor e são acionados por uma correia. O al-
ternador é projetado para induzir a voltagem quando o motor está funcionando, que fornece
energia tanto para o sistema elétrico embarcado quanto para as baterias. Conforme aumenta o
giro do motor (rpm), a voltagem induzida também aumenta e vice-versa.
1 Alternador
Os alternadores nos caminhões Mercedes-Benz são projetados para ser compactos e com di-
versas taxas de saída. O equipamento de série instalado de fábrica para todas as versões é o
alternador de 28V/100 A. Como opcional temos:
Alternador 28V / 150 A para motores OM 460 e OM 471;
LIN Alternador 28 V / 150 A (somente com motor OM 471).
O gerador comandado por LIN-Bus permite uma comunicação bidirecional (em ambas as dire-
ções) e mais abrangente entre o gerador e o controle do veículo. O ASAM faz a função de ge-
renciamento do alternador o que permite ajustar a tensão de carga de forma variável, aumen-
tando assim a vida útil e a disponibilidade da bateria (controle dos fluxos de energia do gerador
e da bateria, dependendo das informações do veículo). Além disto, o gerador pode ser desliga-
do por completo (por exemplo, em acelerações). Em regime de desaceleração, por outro lado, o
seu potencial de desempenho é totalmente explorado, o que, quando projetado adequadamen-
te, ajuda a reduzir o consumo de combustível.
4 Distribuidor de Energia
4.1 PDM da Cabine – BR 963 – Novo Actros
Os Distribuidores de Energia (PDM’s) são responsáveis pela distribuição de energia e pela pro-
teção dos circuitos no veículo, alojamento de fusíveis, diodos e relés, não são módulos passí-
veis de diagnóstico.
Existem 2 PDM’s no veículo: PDM da Cabine e PDM do Chassi.
Por razões de espaço ou facilidade de acesso às baterias, o PDM também pode ser encontrado
instalado atrás do para-lama, esta execução está sendo utilizado no Novo Actros produzido no
Brasil.
Quando possível em função do tipo de construção, o PDM é instalado diretamente atrás da ba-
teria.
X2, X3, X4, X5, X6, X7 e X11, caso estejam disponíveis, ou seja, não tenham sido utilizados pela
fábrica, podem ser utilizados para derivação de corrente, derivação máxima nestes pontos não
podem ultrapassar os 80 A.
Atenção: a derivação máxima é de 200 A, portanto, devemos nos atentar a derivação má-
xima e não a quantidade de pontos disponíveis para derivação, por exemplo, caso seja utili-
zado a derivação X12 e a mesma já tenha atingida a derivação máxima de 200 A, não pode-
rá haver mais nenhuma derivação nas outras saídas (X), devido a derivação máxima já ter
sido atingida.
A saída dos cabos elétricos das derivações, devem ser realizados de modo que seja obtida
uma saída mais horizontal / vertical possível do PDM do Chassis, com um comprimento
mínimo de 50 mm.
Se for realizar instalação posterior no distribuidor de energia do veículo (PDM do Chassis),
favor utilizar sempre cabos isolantes e fusíveis adequados.
Cabos inclinados ou muito dobrados podem causar uma falha na vedação, assim, havendo o
risco de corrosão, curto-circuito e incêndio.
Não é permitido desconectar quaisquer conexões elétricas existentes para conectar aces-
sórios elétricos.
Conexões elétricas não podem ser feitas diretamente nos terminais da bateria ou nas bra-
çadeiras dos terminais.
Os cabos de bateria instalados de fábrica não podem ser modificados.
Fonte: Diretiva para Carrocerias de Caminhões, Actros/Arocs BR963x/BR964x – Livro II –
Descrição Técnica.
Devem ser utilizados só fusíveis do tipo MIDI SF30 e MAXI SF51 de acordo com a MBN 8820-5.
Referência das vedações e cabos para serem utilizados no Distribuidor de Energia (PDM do
Chassis).
IMPORTANTE
Se for realizar instalação posterior no Distribuidor de Tensão do veículo (PDM do Chassi), favor
usar sempre cabos, isolantes e fusíveis adequados. Assegure-se de rotear os cabos correta-
mente, de modo que eles não atritem entre si ou nas estruturas e que estejam afixados corre-
tamente. A figura abaixo mostra os pontos críticos onde água pode penetrar nos chicotes elé-
tricos (conforme 05.2014).
Se está sendo reparado ou estendendo um conjunto de cabos, favor observar os seguintes do-
cumentos:
AR54.18-W-0105A - Reparo e extensão dos conjuntos de cabos
AR54.18-W-0105-01B - Reparar/estender conjunto de cabos
AR54.18-W-0010A - Crimpar contatos dos plugues elétricos com um alicate de crimpa-
gem
Exercício 3 Para realizar ligações posteriores, diversas conexões estão disponíveis no Distribuidor de Ener-
gia (PDM do Chassis).
a) Quais são os pontos de derivação que podem ser utilizados no Distribuidor de Energia con-
forme conteúdo discutido em sala?
5 ASAM
5.1 Módulo de Comando de Registro e Ativação de Sinal Avançado
(ASAM – A7)
A instalação de redes de comunicação nos veículos estão se tornando cada vez mais comple-
xas. Com a introdução de sistemas de barramento nos veículos, foi possível reduzir o número
de linhas e unidades de comando e implementar um número maior de funções em uma única
unidade de comando graças ao desenvolvimento avançado de software e hardware, por ex. as
unidades de comando virtuais no central gateway (CGW), que será abordado neste treinamento.
O Módulo de Comando de Registro e Ativação de Sinal Avançado (ASAM A7) é o próximo passo
em direção a uma estrutura simplificada e um número reduzido de unidades de comando no ve-
ículo.
As funcionalidades/saídas do ASAM possuem uma proteção eletrônica interna, ou seja, não
existem fusíveis no ASAM.
Tabela 1
A7 - Módulo de Comando de Registro e
Ativação de Sinal Avançado
Conector Pinos
Tabela 2
Pino Função Alimentação Secção transversal
elétrica máx.(A) mínima do cabo
Fonte: Diretiva para Carrocerias de Caminhões, Actros/Arocs BR963x/BR964x – Livro II – Descrição Técnica.
Destravamento da cabina
Alternador
Monitoramento do distribuidor de energia da cabine (A8)
Bloqueios longitudinal e transversal do eixo traseiro
Bloqueio do diferencial
Tomada de força lateral 1, lado da caixa de mudanças
Regulagem do nível em veículos com apenas um eixo acionado (eliminação do módulo de
comando da regulagem do nível (CLCS) (A26))
• Iluminação do reboque via tomada para reboque 24 V,15 polos (X102.15)
5.6 Localização
O módulo de comando ASAM – A7 (Módulo de Comando de Registro e Ativação de Sinal Avan-
çado) encontra-se montado no PDM (distribuidor de energia da cabine – A8) e está localizado
na região dos pés do acompanhante.
Comando de luz de leitura/luz noturna no HUS, possível também através dos interruptores MSF
6 Trabalho prático 1
Exercício 10
01 Quais conexões (X) do Distribuidor de Energia (PDM do Chassi) em seu veículo não estão atri-
buídas?
Exercício 02 O alternador que trabalha com estrutura LIN-Bus está conectado a qual módulo de controle e
em que regimes de funcionamento ele é desligado e ligado?
Exercício 03 Conforme esquema elétrico na apostila, anotar a pinagem e verificar a tensão de alimentação
(KL.30), e o sinal (LIN) dos comutadores (alavancas) direita (S20) e esquerda (S23), medir com
multímetro no módulo ASAM, anote os resultados e justifique sua resposta.
Exercício 04 Desligue a chave geral da bateria, retire o fusível de 60 A, o qual envia alimentação (+) para o
PDM da Cabine (A8), antes de começar a verificação aperte o botão “START/STOP”.
Responda SIM ou NÃO para cada item que será verificado:
BOTÃO “START/STOP” SIM NÃO
O veículo possui KL 15
O veículo possuí KL 50
O painel de instrumento exibe informações
Tela Interativa com touchscreen (HUS) exibe informações:
ILUMINAÇÃO EXTERNA SIM NÃO
Farol baixo lado direito
Lanterna traseira lado direito
Farol baixo lado esquerdo
Lanterna traseira lado esquerdo
Farol alto lado direito
Faro alto lado esquerdo
Luz indicadora de direção dianteira lado direito
Luz indicadora de direção traseira lado direito
Luz indicadora de direção dianteira lado esquerdo
Luz indicadora de direção traseira lado esquerdo
Luz de ré
Luz de freio
Luz de emergência (pisca-alerta) traseira lado direito e esquerdo
Luz de emergência (pisca-alerta) dianteiro lado direito
Luz de emergência (pisca-alerta) dianteiro lado esquerdo
Luz de emergência (pisca-alerta) lanterna lateral da porta do motorista
Luz de emergência (pisca-alerta) lanterna lateral da porta do passageiro
Luz de rodagem diurna
Exercício 05 Desligue a chave geral da bateria, retire o fusível de 150A, o qual envia alimentação (+) para o
PDM da Cabine (A8).
Responda SIM ou NÃO para cada item que será verificado:
Vantagens:
Significativamente menos cabos e contatos são necessários
Monitoramento abrangente das funções
Interface de barramento padronizada (ISO), o que também é útil para diagnósticos
O desenho modular significa um alto nível de flexibilidade
Alta confiabilidade de transmissão
Vasta utilização de sensores
Barramento CAN
A abreviação CAN significa Controller Area Network. O sistema de barramento de dados CAN é
um protocolo de comunicação padronizado usado para a transferência rápida de dados entre
unidades de controle e consiste de 2 cabos entrelaçados. Os 2 cabos entrelaçados impedem
interferências eletromagnéticas e emissões radiadas, por exemplo, como as produzidas por te-
lefones celulares e estações de transmissão.
A taxa de Baud do CAN do trem de força (CAN4) foi elevada para 667 kBaud, pois em função
do número elevado de mensagens, a carga do barramento subiu consideravelmente. Caso a ve-
locidade do barramento não fosse elevada, surgiria o risco de algumas mensagens com baixa
prioridade não poderem mais ser enviadas através do barramento.
Um identificador de 11 bits pode, assim, usar um máximo de 2¹¹ endereços de mensagens dife-
rentes, isto traz um rendimento possível de 2048 mensagens. Com um identificador de 29 bits,
229 mensagens diferentes são possíveis. Este rendimento configura 536 milhões de mensa-
gens possíveis.
Todas as unidades de controle recentemente desenvolvidas foram projetadas para barramen-
tos CAN2.0B com um identificador de 29 bits, para obter os pré-requisitos para futuras aplica-
ções e funções no veículo. A compatibilidade entre os dois formatos é alcançada pela função
de passagem na unidade de controle que faz o papel de central gateway (CGW), durante o
“mapeamento” de identificadores de 11 a 29 bits e vice-versa. Isto possibilita continuar a utili-
zar o formato padrão de telegramas de dados para os sistemas atuais e o formato expandido
para os novos sistemas, em um mesmo veículo. Isso já ocorria, por exemplo, no ACTROS (93x).
Transmissão do sinal
Todas as unidades de controle possuem uma interface CAN, conhecida como controlador de
barramento, através da qual as unidades de controle são conectadas ao sistema de barramen-
to. Telegramas de dados são transmitidos ou recebidos através do controlador de barramento.
O controlador de barramento combina as informações em um pacote de dados criptografados
digitalmente e transmite esse pacote de dados pela linha em forma de pulsos de tensão elétri-
ca.
A outra unidade de controle recebe estes pulsos de tensão elétrica e o controlador de barra-
mento os transforma novamente em informações. Cada unidade de controle verifica a própria
informação e decide de forma autônoma se a informação é ou não importante (subordinada e
subordinante).
Um pacote de dados inclui um identificador. O identificador fornece informação sobre o con-
teúdo de dados e a prioridade (importância) do pacote de dados.
Todas as unidades de controle possuem um mesmo status e assim é possível que diversas uni-
dades de controle transmitam seus dados simultaneamente. Para prevenir que conflitos ocor-
ram no sistema de barramento, este garante que a mensagem mais importante (subordinante)
tenha prioridade. Este processo é conhecido como arbitragem. Aqui, os controladores de bar-
ramento comparam os telegramas de dados bit por bit. O fator importante é o "peso" diferente
dos dois estados de 0 (zero) dominante e 1 (um) recessivo. O zero (0) é dominante e mais forte
que o um (1) que é recessivo. Da mesma forma, se uma unidade de controle transmite um bit
dominante enquanto outras unidades de controle transmitem um bit recessivo, o bit dominante
tem prioridade. As unidades de controle que transmitiram um bit recessivo agora sabem que
sua informação é menos importante e para de transmitir. Assim que a transmissão de dados
estiver completa, o processo é repetido.
Dominante (subordinante) = 0 (zero) = tem prioridade
Recessivo (subordinado) = 1 (um) = é cessado
Nível de sinal
O nível de sinal refere-se à voltagem entre a linha de dados e o aterramento. Estes dois níveis
de sinal correspondem aos estados lógicos comutáveis de 0 e 1.
Duas linhas são usadas no barramento de dados:
CAN-Low (CAN-L) e CAN-High (CAN-H).
Devido aos diferentes níveis dos sinais 0 e 1, os sinais são também diferentes entre si. Nor-
malmente, a voltagem vai de 0 V a 5 V (CAN-H 3,5 + CAN-L 1,5 = 5 V).
Redes
Cada vez mais sistemas eletrônicos têm sido usados nos veículos, o que significa que mais si-
nais tem de ser disponibilizados por todo o sistema em questão. Isto faz a rede de conexões
das unidades de controle mais complexas.
Os conhecidos sistemas CAN e LIN são usados no modelo BR 963. O barramento de dados LIN
está cada vez mais sendo utilizado. Nos novos caminhões pesados da série BR 963, agora, o
barramento LIN conecta vários comutadores e unidades de controle uns aos outros.
Legenda
A2 Unidade central de controle do central gateway (CGW) A20 Modulador do eixo dianteiro (AM-VA)
A2 a1 Memória central de dados (CDS) A21 Modulador do eixo traseiro (AM-HA)
A2 a2 Unidade de controle da interface de comunicações (COM) A22 Módulo Especial Parametrizável (XMC)
Módulo de comando do programa eletrônico de estabilidade
A2 a3 Unidade de controle do sistema de manutenção (MS) A25
(ESP)
A3 Unidade de controle do controle de condução (CPC) A26 Módulo de comando da regulagem de nível (CLCS)
Unidade de controle de gerenciamento do motor (MCM)
A4 A28 Grupo de interruptores do motorista
MOTOR OM-471
A4a Unidade de controle do motor (MR2) – MOTOR OM-460 A33 Módulo de comando do interruptor geral da bateria (BESO)
A5 Unidade de controle da transmissão (TCM) A34 Módulo de comando do eixo dirigível adicional (ASA)
A6 Unidade de controle do sistema de alarme antifurto (ATA) A35 Módulo de comando do controle da pressão dos pneus (TPMS)
Unidade de comando do módulo de registro e ativação de sinal
A7 A40 Unidade de controle do sistema de restrição suplementar (SRS)
Avançado (ASAM) com funções integradas (CLCS 4X2 e MSF)
A10b Unidade de controle do controle eletrônico de freio (EBS) A47 Módulo de interruptores, execução especial
A11 Unidade de controle do controle do Retarder (RCM) A48 Módulo de interruptores teto 1
Unidade de controle de Aquecimento, ventilação e ar-
A12b A50 Módulo de interruptores, cama do motorista inferior
condicionado (HVAC)
Módulo de comando do sistema de assistência ao motorista
A13 Módulo de comando da calefação adicional, Truck (ITH) A53a
(VRDU2)
A15 Unidade de controle do sensor radar dianteiro (RDF) A54 Unidade de comando da persiana inferior do radiador
A16 Unidade de controle do módulo da porta do motorista (DCMD) A56 Módulo de comando do Predictive Powertrain Controller (PPC)
Eletrônica do NOx, saída do sensor da unidade de pós-tratamento
A17 Unidade de controle do módulo da porta do motorista (DCMP) A57b
dos gases de escape
Módulo de comando do pós-tratamento dos gases de escape
A18 Unidade de processamento eletrônico de ar 2 (EAPU2) A60a
(ACM 3.0)
Unidade de controle do sistema de pós tratamento de gases de
A 19a Navegação Trackpad (FNPD) (teclas do volante do motorista) A61
escape (SCR) – MOTOR OM-460
A67 Aparelho dosador AdBlue® X100.16 Tomada de diagnóstico
A69 Módulo de comando da embreagem para turbo e Retarder (CCM) X102.15 Tomada para trailer, 15-pinos
Eletrônica do NOx, entrada do sensor da unidade de pós-
A70a X103.7 Tomada para ABS do trailer 7-pinos
tratamento dos gases de escape
A73 Módulo de comando da servodireção eletro-hidráulica (APS) X910 Conexão elétrica do encarroçador
A73a Módulo de comando do sistema de direção ativa (APS) Y621 Posicionador de recirculação dos gases de escape
A76 Modulo de comando da alimentação de tensão redundante (RPS) Y636 Posicionador da pressão do turbo
A83 Módulo de comando do Hydraulic Auxiliary Drive (HAD) CAN3 CAN chassis
A149 Módulo de comando do radar de curto alcance escravo (SRR-R) CAN8 CAN do encarroçador
A150 Módulo de comando da plataforma de telemática Common (CTP) CAN9 CAN telemática
A153 Módulo de comando da tela do painel de instrumentos (ICS) CAN11 CAN do reboque (EBS)
A154 Módulo de comando do tela da head unit (HUS) CAN12 CAN radar
Módulo de comando da conexão sem cabo do smartphone
A155 CAN13 CAN do NOx
(WSPC)
Módulo de comando do interruptor eletrônico de partida e de
A156 CAN16 CAN motor
ignição (EIS)
Módulo de comando da alavanca do freio de estacionamento
A157 CAN17 CAN da interface de usuário
(PBL)
A158 Módulo de comando Android Black Box (ABB) CAN18 CAN do radar de curto alcance
A162 Câmera do espelho retrovisor do acompanhante (MCP) LIN 9 Campo de interruptores, motorista
B66 Sensor de ângulo do volante (SAS) LIN15 A47 + S20 + S23 (ASAM-LIN 1)
9 Trabalho pratico 2
Exercício 1 Observando a rede de comunicação (Arquitetura Eletrônica), que unidades de controle estão in-
tegradas no CGW (A2) no Novo Actros, modelo da série BR 963?
Exercício
Exercício 3
4 Observe no veículo do treinamento os “pontos estrelas” e complete a tabela abaixo:
1
2
3
4
5
6
Apenas elementos de ferrite são instalados no ponto estrela Z7 e estes servem para suprimir
interferência. Basicamente ele não possui seu próprio resistor de terminação de barramento.
Este resistor de terminação de barramento é instalado no ponto estrela Z3 e também tem 60 Ω
de resistência.
A Elementos de ferrite
Os resistores do CAN 1 estão ambos localizados no CGW (A2) e na unidade de controle EAPU
(A18). Existem resistores de 120 Ω em ambas as unidades de controle. Entretanto, devido à
conexão paralela, a resistência total de terminação ainda é 60 Ω.
O resistor de 60 Ω do CAN 10 também está instalado no CGW (A2).
Pontos estrela são basicamente nódulos que, por exemplo, conectam diversas unidades de
controle ao CGW (A2).
TT_00_19_028979_FA
Z4
Ponto estrela do barramento do A4a
Unidade de controle do Gerencia-
trem de força CAN 4 mento do Motor (MR2) – OM 460
Unidade de controle do Gerenciamento do Motor
A4 (MCM) – OM 471 A8 Distribuidor de Energia (PDM da Cabine)
M1 Motor de Partida
10 Central GatewayCGW
Sabemos que para linha CAN-High Speed, a resistência de terminação deve ser de 60 ohms.
Isso significa que para termos uma resistência de terminação de 60 Ohm na CAN do Exterior e
na CAN deTelemática, outra unidade de controle também deve ter instalado uma resistência de
120 ohms.
O CGW só sabe quais mensagens ele tem que rotear para qual sistema CAN, mas não qual
controlador deve receber esta mensagem;
O CGW representa a interface para o Xentry. Uma vez que o Xentry é conectado ao conec-
tor de diagnóstico, o CGW o detecta. O CGW envia uma mensagem sobre os sistemas de
barramento CAN individuais para que as Unidades de Controle sejam informadas sobre a
presença do Xentry.
O CGW direciona os comandos de diagnóstico individuais para o respectivo sistema de
barramento CAN, onde a unidade de controle está localizada, onde o diagnóstico deve ser
realizado. O CGW assume uma função pura de roteador. Não faz nenhuma análise das
mensagens;
11 Trabalho pratico 3
Baseado em seus conhecimentos, esquemas elétricos, e apostila realize os seguintes exer-
cícios práticos:
Exercício 1 Que unidade de controle é praticamente um portal entre o barramento CAN 3 e o barramen-
to CAN 4?
Exercício 2 Encontre o ponto estrela/terminal Z4, usando o diagrama elétrico. Conecte o Osciloscópio e
verifique os sinais do CAN-High e do CAN-Low.
Exercício 4 No ponto estrela Z3, realize a medição de resistência com o conector conectado e depois
com o conector desconectado e anote os resultados.
Exercício 5 Ao provocar um curto entre linhas do ponto estrela Z3, realize um teste rápido de entrada
com o equipamento de diagnóstico e responda:
Quais Unidades de Controle estão sem comunicação?
Exercício77 Realize uma medição de tensão no ponto estrela Z3, anote os resultados obtidos no:
Exercício
CAN High e CAN Low.
Exercício 8 Explique os resultados da tensão encontrada no CAN High e CAN Low baseado na medição
com o multímetro.
Exercício 9 Há informações sobre o central gateway (CGW) na apostila. Use-as para responder as se-
guintes perguntas:
São componentes inovadores para gerar conforto ao condutor. Dois displays a cores de ele-
vada resolução substituem o tradicional painel de instrumentos e interruptores de aciona-
mentos de outros sistemas do veículo.
O painel de instrumentos (ICS) inteiramente digital exibe para o motorista todas as informa-
ções relevantes de condução e do veículo em formato gráfico. As indicações anteriormente
analógicas, tais como velocímetro e tacômetro agora são exibidas com indicadores redon-
dos, o nível de abastecimento dos reservatórios de combustível e ARLA 32 como gráfico de
barras. O display gráfico de tela cheia permite uma representação melhor das informações
para o motorista e dos conteúdos do computador de bordo. As informações são exibidas em
alta resolução e coloridas.
No Painel de Instrumentos (ICS), é possível visualizar até 5 luzes indicadoras adicionais, para
ativar estas luzes, é preciso acessar “Adaptações) na Unidade de Comando Connect5 (IC) e
também informar o Módulo de Comando de Registro e Ativação de Sinal Avançado (ASAM).
Disposição das luzes-piloto adicionais no display do módulo de comando da tela do painel de instrumentos.
No HUS as teclas encaminham a solicitação para o connect5 (IC-A151) através da CAN HMI.
De lá é encaminhada para o HUS (A154) e ICS (A153) via HSVL/LVDS ou para os pontos es-
trelas e outros módulos de comando via CAN.
virtuais adicionais.
Mais informações consultar documentos do WIS GF54.30-W-6010-01F e GF54.21-W-6007F.
15 Trabalho pratico 4
15.1 Posto de Comando Multimídia (HMI)
Exercício 1 Conforme documento do WIS e orientação do Instrutor, realizar a instalação de interrupto-
res virtuais no HUS do Novo Actros (BR 963), faça as anotações necessárias.
Exercício 2 De acordo com o esquema elétrico na apostila referente a Unidade de Controle A19a
(Trackpad) localize no ponto estrela Z5 e verifique a tensão do CAN-H e CAN-L, anote os re-
sultados.
Exercício 3 Desconecte o conector do HUS, utilize o esquema elétrico da apostila, localize e verifique a
tensão do KL.30, anote o resultado e justifique sua resposta.
Exercício 6 Aproveite a tecnologia do veículo, utilize somente as teclas de navegação multifunções do volan-
te, e com as teclas do lado esquerdo, acesse o painel de instrumento (ICS) e verifique o nível de
óleo, anote o passo-a-passo realizado.
Exercício 7 Agora, utilize as teclas de navegação multifunções do volante do lado direito e controle o Multi-
Touch Display (HUS), acesse o menu/aplicativo “Manutenção” e verifique a data programada pa-
ra a troca do filtro de ar e anote a resposta.
No novo posto de comando, o interruptor S204 permite que o motorista ligue/desligue as lu-
zes sem embarcar na cabine. Por meio do acionamento do interruptor de S204, a função de
iluminação AUTOMÁTICA é desativada no HUS (A154)
Quando o para-brisa está seco, a luz proveniente do LED é refletida como resultado da re-
fração no limite entre o vidro e o ar, e conduzida para o fotodiodo através do sistema óptico.
Isso acontece praticamente sem perdas. Isso torna a intensidade da luz refletida muito ele-
vada. Os fotodiodos medem esse elevado nível de luz.
Imagem B:
Quando o para-brisa está molhado, parte da luz é espalhada para fora pelas gotas de água.
Isto significa que apenas uma parte da luz emitida atinge os fotodiodos. Assim, a intensida-
de da luz medida pelos fotodiodos é menor. Quanto mais baixa a intensidade de luz medida,
“mais molhado” o para-brisa.
TT_54_00_005774_FA
Observação
Quando a ignição é ligada, o sensor de chuva e luz é alimentado com tensão 12V pela Uni-
dade de Comando ASAM. As informações necessárias para as funções do barramento LIN é
solicitada pelo RLS, que é um componente escravo do barramento LIN. Os outros compo-
nentes escravos da LIN também são informados sobre a informação relevante para as suas
funções. Se forem cumpridas todas as pré-condições internas e externas para uma função
do limpador do para-brisa ou da luz externa, o RLS fornece à Unidade de Comando ASAM
uma resposta positiva às respectivas solicitações.
Também está disponível uma versão de farol onde a luz indicadora de direção funciona no
DRL, ou seja, quando o motorista aciona o comutador da coluna de direção do lado esquer-
do indicando a direção na qual pretende fazer uma convergência com o veículo, o DRL pisca
na cor da luz indicadora de direção, o DRL volta a ser um Farol de Rodagem Diurna assim
que o motorista termina a convergência, veja a imagem abaixo:
Observação
Neste primeiro momento, não há previsão de faróis de xênon no Novo Actros, po-
rém, existem versões anteriores que utilizam esta tecnologia, por isso, caso seja rea-
lizado uma manutenção neste tipo de faróis, devemos seguir as orientações abaixo:
Observação de segurança
Risco de morte. Alta tensão nos faróis de xênon pode resultar em morte.
Normas de segurança para manusear os faróis de xênon:
WIS: AS82.10-Z-0001-01A
Risco de morte
Os faróis de xênon operam em uma faixa de potência perigosa. Em decorrência da
alta tensão, o contato com peças eletricamente condutoras pode ser fatal!
Choques elétricos podem causar fibrilação do coração ou até mesmo parada cardía-
ca. Os efeitos de um choque elétrico podem, por vezes, aparecerem pela primeira
vez depois de vários minutos. Por esta razão, consulte sempre um médico.
Instruções/precauções de segurança
Quando nenhum outro participante do trânsito estiver presente, a luz alta é ativada, a tran-
sição entre luz baixa e luz alta se realiza por meio de comutação "direta", não se realiza uma
transição suave por meio de atenuação ou alteração do alcance do farol.
A câmera (MPC2) reconhece as fontes luminosas dos outros veículos trafegando no sentido
contrário, a iluminação da via e a claridade do ambiente, o que evita que a luz alta seja ati-
vada em situações não apropriadas, tais como passagem por cidades ou bairros, bem como
veículos vindo em sentido contrário.
Só são reconhecidos outros participantes do trânsito que possuam iluminação própria.
Em caso de pedestres e ciclistas sem ou com pouca iluminação, o próprio motorista deve
realizar a desativação por meio do acionamento do comutador da coluna de direção do lado
esquerdo.
A função do IHC é ativada ao exceder 35 km/h e novamente desativada quando a veloci-
dade for inferior a 27 km/h.
• Claridade do ambiente.
• Fontes de luz dos veículos vindo em
sentido contrário.
Luz Baixa
Com base neste reconhecimento, o MPC emite a recomendação para ativar ou desativar a
luz alta.
O VRDU2 e o CGW encaminham esta informação para o ASAM, que, em seguida, comuta a
luz alta.
Em caso de falha, o assistente é desativado e uma mensagem de erro é exibida para o mo-
torista no instrumento.
O ASAM avalia se o motorista ativou a função IHC e ativa a luz alta em caso de recomenda-
ção de luz alta.
Ativação do
assistente de
luz alta no
HUS
Exibição no
ICS
Existem dois sensores diferentes de ângulo do volante (SAS): O SAS básico indica o ângulo
relativo do volante. O SAS avançado indica o ângulo absoluto do volante. Isso é necessário
para as luzes de curva pois a posição correta do volante de direção precisa ser armazenada
com "Ignição DESLIGADA".
Tarefa
No Novo Actros (BR 963), o sensor do ângulo de direção do volante SAS (Steering Angular
Sensor) pode realizar até 2 tipos de medição:
1 – Ângulo relativo do volante, valor monitorado pelo módulo EBS (Unidade de Comando do
Sistema de Freio Eletrônico, devido a necessidade de uma intervenção do Sistema Eletrôni-
co de Estabilidade;
2 – Ângulo absoluto, utilizado para o acionamento das luzes de curva/faróis de Auxílio em
Manobras.
A diferença entre os dois sinais é que o sensor relativo do ângulo da direção do volante não
salva o último estado da curva do volante. Depois que a tensão de operação (terminal 15
desconectado) é desligado, nenhuma atualização do retorno do volante é realizada. Esta in-
formação é necessária para a Luz de Curva/Faróis de Auxílio em Manobras.
4 Solenoide 10 Carcaça
Função
Quando o volante de direção é girado, o anel de código (2) gira ao mesmo tempo. As partes
de cobertura e os vãos movem-se entre a lente (6) e o sensor CCD (7). Uma luz de LED na
lente (6) brilha luz no sensor CCD (7), que é interrompida pelas partes de cobertura e vãos
do anel de código. As partes de cobertura e os vãos possuem tamanhos diferentes, o que
permite ao sensor CCD detectar o ângulo atual do volante de direção. Um contador interno
também conta as revoluções completas do volante.
Assim que o barramento CAN for “despertado”, o sensor de ângulo do volante recebe um
comando para executar um auto teste a partir da unidade de controle CGW. Se este esti-
ver livre de falhas, o sensor de ângulo do volante fornece o atual ângulo do volante como
uma mensagem CAN a cada 10 ms.
As tarefas da unidade de controle do módulo da porta do passageiro (DCMP) são pouco di-
ferentes daquelas executadas pela unidade de controle do módulo da porta do motorista
(DCMD). Entretanto, os sinais elétricos e componentes da porta do passageiro dianteiro
são, é claro, atuados, lidos e avaliados.
17 Trabalho pratico 5
Exercício 1 Desmonte o interruptor S204, responsável por acender a iluminação do veículo ao ser acio-
nado pelo motorista, verifique a reação do veículo quanto a iluminação externa referente a:
Luz de freio
Exercício 2 Em relação ao exercício anterior, verificamos que o sistema de iluminação entrou em regime
de emergência devido à falta do interruptor S204, agora, acesse a iluminação externa atra-
vés do HUS e tente desligar o acionamento de emergência e responda se é possível ou não
desligar a iluminação, anote sua resposta.
Exercício 3 Realize através do HUS a ativação do Assistente de Luz Adaptativa - Intelligent Headlight
Control (IHC), anote o passo-a-passo para realizar a ativação.
Pelos diagramas elétricos, você pode ver que as duas unidades de controle das portas inter-
Exercício 4
cambiam suas mensagens pelo CAN 2 (CAN do Interior). O PDM da Cabine (A8) fornece ali-
mentação para as duas unidades de controle.
Como é que se dá a transmissão do sinal do grupo de interruptores do motorista (A28) e do
grupo de interruptores do passageiro dianteiro (A29)? Quais as diferenças entre estes dois
grupos?
Exercício 5 Você quer montar um “farol de trabalho” no novo Actros. O que você precisa fazer e obser-
var para garantir que o “farol de trabalho” opere corretamente? Visualize o passo a passo da
instalação nos seus respectivos módulos com o auxílio do equipamento de diagnostico (Xe-
ntry).
Exercício 6 Com auxílio do equipamento de diagnostico (Xentry) ascese os módulos de porta DCMD e
DCMP e visualize:
1 – Valores Atuais:
2 – Ativações:
18 Salvando e Documentando
18.1 O central gateway (CGW) e as unidades virtuais de controle
Existem diversas unidades virtuais de controle no CGW (A2):
Sistema de manutenção (MS) (A2a3)
Interface de comunicações (COM) (A2a2)
Memória central de dados (CDS) (A2a1)
Diagnóstico preditivo (PD) *não disponivel
O sistema de manutenção está integrado no CGW como uma unidade virtual de controle e gra-
va todo o histórico de manutenção solicitada e dados de previsão através do barramento CAN.
Baseado nisso, O sistema de manutenção calcula a data necessária para a manutenção de ca-
da item de manutenção, que pode então ser acessado através do HUS no menu “Manutenção”.
Quando estiver na época de realizar a manutenção, uma mensagem é mostrada imediatamente
no display multifunções quando a chave de ignição é ligada.
Sensores fornecem diversos valores de medição que são gravados por sua respectiva unidade
de controle, preparados e finalmente transferidos através do barramento CAN. O sistema de
manutenção calcula o intervalo de manutenção baseado nisso. Entretanto, o sistema também
monitora os dados gravados por causa de falhas, excessos nos valores de limite e plausibilida-
de.
A unidade de controle COM ainda fornece uma interface através da qual os dados do veículo
para diversos sistemas de gerenciamento de frota podem ser acessados de acordo com um
padrão definido. Se o próprio sistema FleetBoard® da companhia é usado, muito mais dados
estão disponíveis através dessa interface, comparados com os dados padrão.
Ao longo do tempo, essa interface tem recebido diversos nomes: COM, anteriormente COTEL,
FMS (Sistema de Gerenciamento de Frota) e barramento de telemática ou CAN 9, como é de-
signado hoje no diagrama de rede.
Os parâmetros de quase todas unidades de controle são armazenados no CDS (A2a1). Desde
que estes não tenham sido modificados através de uma transferência de dados manual das
unidades de controle, eles mostram a configuração do caminhão como este deixou a fábrica.
Após modificações à parametrização em uma unidade de controle, os mecânicos não são mais
questionados pelo Xentry Kit se as modificações devem ser transferidas para o CDS (conforme
no Actros 93x).
18.2 VeDoc
Durante a parametrização inicial na linha de produção, todos os dados e parâmetros do veículo
são transferidos para cada uma das unidades de controle. Ao mesmo tempo, estes dados são
transferidos e salvos online no VeDoc (Sistema de documentação do veículo).
Se você modificar os registros de dados ou parâmetros em uma unidade de controle e sair da
guia “Adaptações”, o Xentry Kit tenta automaticamente estabelecer uma conexão com o VeDoc
via Internet e atualizar os dados lá contidos. Se uma conexão de Internet estiver disponível,
uma janela aparece perguntando pelo nome do usuário e a senha de acesso. Isso permite ao
sistema gravar quem modificou, que registros de dados e parâmetros em quais unidades de
controle e quando isso foi feito.
Se uma conexão de Internet não estiver disponível, as modificações dos registros de dados e
parâmetros são armazenadas em uma memória temporária no Xentry Kit. Assim que o Xentry
Kit puder estabelecer uma conexão de Internet, o mesmo processo descrito acima é executa-
do.
Se a unidade de controle tiver sido substituída, é recomendado que seja realizado um flash on-
line na nova unidade de controle de modo que os dados possam ser armazenados imediata-
mente no VeDoc.
Para fazê-lo, acesse a unidade de controle a ser trocada e selecione “Adaptações”. Você pode
então selecionar a opção respectiva para a troca da unidade de controle em “Colocação em
Operação”.
de resposta do DAC são mais uma vez armazenados é uma mídia de dados externa e então car-
regado. A unidade de controle pode ser programada com estes dados.
Programação online
No caso de programação online, o sistema fornece uma guia de instruções passo-a-passo para
a parametrização online.
Global Training
Localize o Centro de Treinamento mais próximo acessando:
https://e-training.daimler.com/Saba/Web/GTBRA