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Mercedes-Benz Truck Training

Padrão de Operação e Condução Mercedes-Benz


Accelo/Atego

X3116F
2021

X3116F <> Documento do participante 1


Este documento destina-se apenas para fins de treinamento. Os exercícios realizados no curso não podem simplesmente ser
implementados na prática sem a consideração de vários fatores. Leis, regulamentos e políticas específicas do país devem
sempre ser observadas.

O documento de treinamento não está sujeito a serviços de atualização contínua. Ao trabalhar no veículo, use sempre os
recursos da oficina mais atualizados (por ex., Informação sobre peças do XENTRY, WIS/ASRA, XENTRY Diagnosis/XENTRY
TIPS, ferramenta especial) fornecidas pelo fabricante para o veículo em questão.

Impresso na Alemanha

© 2019 Copyright Daimler AG

Editor: Mercedes-Benz Truck Training

Este documento, incluindo todas as partes, é protegido por leis de direitos autorais. Qualquer processamento ou uso comer-
cial requer o prévio consentimento por escrito da Daimler AG. Isso se aplica em particular à reprodução, distribuição, altera-
ção, tradução, microfilmagem e/ou processamento em sistemas eletrônicos, incluindo bancos de dados e serviços online.

Este documento está protegido por direitos autorais da Daimler AG e da Mercedes-Benz Consulting GmbH.

Nota: O termo "aluno" refere-se sempre aos alunos de sexo feminino e masculino.

- 1. Edição 2021 114


Índice

Índice
1 Orientação ............................................................................................................... 1
1.1 Boas-vindas ............................................................................................................................. 1

2 Modelos de Veículo Accelo ...................................................................................... 2

3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo .................................................. 5


3.1 Caixas de mudanças - Accelo.................................................................................................. 6
3.2 ABS - Sistema Anti-Bloqueio de Freios (Anti-Lock Braking System) ........................................ 8
3.3 ASR - Controle de tração das rodas (Anti Slip Regulation) ...................................................... 9
3.4 Freios auxiliares - Top Brake e Freio motor...........................................................................10
3.5 Top Brake ..............................................................................................................................11
3.6 Freio Motor ............................................................................................................................11
3.7 Liquid Only.............................................................................................................................12

4 Modelos de Atego .................................................................................................. 13

5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego ................................................. 19


5.1 O ATEGO pode contar com as seguintes transmissões dependendo da configuração e sua
aplicação transmissões; ........................................................................................................20
5.2 Modo EcoRoll.........................................................................................................................24
5.3 Eixo traseiro de duas velocidades .........................................................................................25
5.4 ABS - Sistema Anti-Bloqueio de Freios (Anti-Lock Braking System) ......................................30
5.5 ASR - Controle de tração das rodas (Anti Slip Regulation) ....................................................31
5.6 Piloto Automático –TEMPOMAT ............................................................................................32
5.7 Limitador de Velocidade –TEMPOSET ...................................................................................33
5.8 Econômetro ...........................................................................................................................34
5.9 Freios auxiliares Top Brake - Freio motor..............................................................................36
5.10 Top Brake ..............................................................................................................................37
5.11 Freio Motor ............................................................................................................................38
5.12 Liquid Only.............................................................................................................................39

6 Padrão Mercedes de Condução ............................................................................. 40


6.1 Planejamento de viagem e Check-List ..................................................................................41
6.2 Vícios operacionais................................................................................................................42
6.3 Evoluindo as habilidades profissionais. .................................................................................43
6.4 Custos Operacionais .............................................................................................................44
6.5 Controle Inteligente de Aceleração .......................................................................................45
6.6 Ponto Mais Econômico ..........................................................................................................46
6.7 Analisando o conta giros .......................................................................................................48
6.8 Estilo de Condução................................................................................................................49

X3116F <> Documento do participante I


Índice

6.9 Forças de resistência a rolagem ........................................................................................... 51


6.10 Inércia e força da gravidade.................................................................................................. 52
6.11 Eficiência Energética ............................................................................................................. 54
6.12 Utilização do freio de serviço ................................................................................................ 55
6.13 Utilização dos freios auxiliares.............................................................................................. 56
6.14 Frenagem planejada.............................................................................................................. 57
6.15 Previsibilidade e distância de seguimento ............................................................................ 58

7 Conceito de Segurança Ativa e Passiva.................................................................. 59


7.1 Segurança para evitar acidentes........................................................................................... 59
7.2 Condução dinâmica e assistida............................................................................................. 59
7.3 Segurança vs Assistência...................................................................................................... 60

8 Dicas de condução Padrão Mercedes .................................................................... 62

9 Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDI) ............................................................... 67

II X3116F <> Documento do participante


1 Orientação
1.1 Boas-vindas

1 Orientação

1.1 Boas-vindas

Caro participante:
Estamos felizes por você estar participando deste treinamento.
Desejamos dias bem-sucedidos, informativos e interessantes.
Aproveite esse tempo conosco para obter o máximo de rendi-
mento para posteriormente aplicar o aprendido na sua ativi-
dade.
Durante o treinamento, você aprenderá sobre as tecnologias e
suas funções nos caminhões Accelo e Atego. O objetivo princi-
pal deste curso é dar a você informações complementares para
o fortalecimento de seu treinamento de técnicas de operação.
Esperamos que você aproveite e desejamos sucesso a você!

X3116F <> Documento do participante 1


2 Modelos de Veículo Accelo
1.1 Boas-vindas

2 Modelos de Veículo Accelo

Accelo 815

Um caminhão robusto, ágil, compacto e altamente produtivo, perfeito para a distribuição de carga
nas cidades e em pequenos trechos rodoviários com durabilidade e economia.

Atendendo ao segmento de 8 toneladas com um PBT de 8,3 toneladas, que pode chegar a 11 tone-
ladas com a instalação do 3º eixo, o Accelo 815 está preparado para receber os mais variados ti-
pos de implementos, desde baús para carga geral até implementos mais específicos, exemplo das
plataformas de autossocorro. Contudo, independente da sua aplicação, o Accelo atenderá a sua
necessidade com toda a confiabilidade e rentabilidade que são características da marca Mercedes-
Benz. O modelo possui versões de entre-eixos que permitem sua utilização como VUC, assim você
pode entregar quando e onde quiser, sem restrições e sempre oferecendo a maior plataforma de
carga do segmento.

O modelo vem equipado com um robusto, potente e econômico motor Mercedes-Benz BlueTec 5
de 4,8 litros, que equipa também nossos caminhões de 17 toneladas, proporcionando ótimo de-
sempenho e muita agilidade no tráfego intenso das cidades. O câmbio é de cinco marchas e o eixo tra-
seiro é Mercedes-Benz, de alta capacidade. Como opcional, esta disponível o câmbio automatizado de
seis marchas. O conjunto proporciona perfeita sincronia e rendimento do trem de força.

2 X3116F <> Documento do participante


2 Modelos de Veículo Accelo
1.1 Boas-vindas

Accelo 1016

Um caminhão robusto, ágil, compacto e altamente produtivo, perfeito para a distribuição de carga
nas cidades e em pequenos trechos rodoviários com durabilidade e economia.

Atendendo ao segmento de 10 toneladas com um PBT de 9,6 toneladas, o Accelo 1016 está pre-
parado para receber os mais variados tipos de implementos, desde baús para carga geral até im-
plementos mais específicos, exemplo das plataformas de autossocorro. Contudo, independente da
sua aplicação, o Accelo atenderá a sua necessidade com toda a confiabilidade e rentabilidade que
são características da marca Mercedes-Benz. O modelo possui versões de entre-eixos que permi-
tem sua utilização como VUC, assim, você pode entregar quando e onde quiser, sem restrições e
sempre oferecendo a maior plataforma de carga do segmento.

O modelo vem equipado com um robusto, potente e econômico motor Mercedes-Benz BlueTec 5
de 4,8 litros, que equipa também nossos caminhões de 17 toneladas, proporcionando ótimo de-
sempenho e muita agilidade no tráfego intenso das cidades. O câmbio pode ser de cinco ou seis
marchas e o eixo traseiro é Mercedes-Benz, de alta capacidade. Como opcional, esta disponível o
câmbio automatizado de seis marchas. O conjunto proporciona perfeita sincronia e rendimento do
trem de força.

X3116F <> Documento do participante 3


2 Modelos de Veículo Accelo
1.1 Boas-vindas

Accelo 1316

Sinônimo de eficiência, o Accelo 1316 chegou para estabelecer novos padrões de produtividade
para o segmento de distribuição de cargas.

Compacto e ágil, o modelo oferece maior produtividade, devido à sua plataforma de carga baixa e
carroçaria de caminhão médio.

O Accelo 1316 está disponível em duas versões de entre-eixos, 3700 e 4400 mm, possibilitando a
instalação de plataformas de até 8 m – as maiores do mercado, inclusive quando comparado a um
caminhão médio.

É o veículo ideal para Baú, Sider, carga seca e plataforma de autossocorro.

O modelo vem equipado com o potente, econômico e durável motor Mercedes-Benz BlueTec 5
OM924 de 4,8 litros, que equipa também nossos caminhões de 17 toneladas, proporcionando
ótimo desempenho e muita agilidade no tráfego intenso das cidades. Como opcional, temos dispo-
nível o câmbio automatizado de seis marchas.

4 X3116F <> Documento do participante


3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
1.1 Boas-vindas

3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo


A Mercedes-Benz é pioneira em inovação dos sistemas de segurança.

Sempre ouvindo as estradas, a Mercedes-Benz traz tecnologias inovadoras que criam um ambi-
ente de trabalho extremamente confortável, ergonômico, amigável e seguro na operação e no
tráfego.

A evolução é constante! O profissional que não acreditar ou não se adaptar aos tempos atuais
corre o risco de ser ineficiente e ficar fora do mercado de trabalho. Pense nisso!

Por isso a importância de manter sempre os itens de segurança ativados durante a sua condução.

Abaixo veremos as tecnologias presente no seu Accelo:

Sistemas de segurança e assistência a condução e operação

• O sistema apoia o motorista em diferentes situações, de acordo com sua


demanda e sua operação.

- Transmissão Automatizada e de acionamento mecânico de 6 Veloci-


dades;
- Programa de Marchas (ECO e POWER)
- Sistema antibloqueio de frenagem (ABS);
- Sistema de controle de tração (ASR)
- Sistema de freios auxiliares;
- Pedal do acelerador inteligente com Kickdown;

X3116F <> Documento do participante 5


3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
3.1 Caixas de mudanças - Accelo

3.1 Caixas de mudanças - Accelo

Dentre as tecnologias, os veículos possuem os câmbios com engates mecânicos e automatiza-


dos, no Accelo encontramos as transmissões EATON FSO 4505 (mecânica) e EATON EA 6106
AMT (automatizada).

A caixa de mudanças automatizada Eaton EAO-6106 que equipa o ACCELO é, basicamente,


uma caixa mecânica convencional da família ES com 06 marchas à frente e 1 marcha à ré.

A EAO-6106 foi projetada para ser uma transmissão totalmente automatizada, proporcionando
funcionalidade de deslocamento e controle total da embreagem, podendo utilizar a função ECO
(econômica) e a POWER em caso de ultrapassagem por exemplo.

Na EAO-6106, as mudanças de marchas são feitas automaticamente, de forma inteligente, le-


vando em consideração o melhor aproveitamento do motor em cada situação. Ele faz o reco-
nhecimento da topografia, caso haja uma inclinação por exemplo, se adequa a esta inclinação,
efetuando as trocas de maneira suave, obtendo o melhor aproveitamento do torque do motor,
evitando um superaquecimento da embreagem ou sobrecarga da mesma.

A transmissão automatiazada do Accelo, também possui o modo manobra e modo balanço,


sem a utilização de teclas.

Caso haja um excesso de carga ou mau uso da embreagem e das trocas de marchas, acende
uma luz de aviso de sobrecarga da embreagem, alertando ao consutor, que poderá danificar a
embreagem caso ele não tome alguma provindencia.

Também possui uma proteção contra excesso de rotação, trocando as marchas, quando esta
rotação atingir 2780 rpm.

EAO-6106 AMT FSO 4505

6 X3116F <> Documento do participante


3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
3.1 Caixas de mudanças - Accelo

Dentre as demais tecnologias, o Accelo possui freios ABS (Sistema de freios que evita o trava-
mento das rodas) e o sistema ASR (Evita a patinação das rodas em pisos escorregadios e com
baixa aderência).

O veículo também conta com o sistema de auxilio de partida em rampa, que após retirar o pé do
pedal do freio com a transmissão engatada, ele mantém acionado o sistema de freio durante o pe-
ríodo de 3s, permitindo o condutor acelerar o veículo sem que ele volte para trás. Reduzindo assim
o consumo de combustível, melhor aproveitamento do torque do motor e a redução no consumo de
combustível e sobrecarga da embreagem (aquecimento).

Kickdown
O kickdown serve para obter a máxima aceleração do veículo.

Acione totalmente o pedal do acelerador para além do ponto de pressão, até o batente.
Se for necessário, o sistema de mudanças Mercedes PowerShift efetua a mudança para uma
marcha mais baixa.

Quando alcançar a velocidade pretendida, alivie um pouco o pedal do acelerador. O sistema de


mudanças Mercedes PowerShift efetua a mudança para a marcha mais alta.

Se o veículo ficar parado por mais de 5 minutos com o motor funcionando, a posição de neutro
(ponto-morto) será selecionada automaticamente. Depois de 4,5 minutos nesta condição, soa
um alarme sonoro e a indicação N (neutro) pisca no mostrador do computador de bordo. Decor-
ridos mais 30 segundos, se nem o acelerador e nem a alavanca seletora de marchas forem acio-
nados, a posição de neutro é selecionada.

Modo Power
O modo Power permite uma condução orientada em função da potência com elevadas rotações
do motor, p.ex., em subidas acentuadas sob condições severas de funcionamento.

Ative o modo de funcionamento automático

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3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
3.2 ABS - Sistema Anti-Bloqueio de Freios (Anti-Lock Braking System)

Interruptor do modo Power

Ativar o modo Power


Pressione a parte superior do interruptor ¨1¨
O mostrador do computador de bordo exibe, ao lado da indicação da marcha utilizada, a indicação
PWR.

Desativar o modo Power


Pressione a parte superior do interruptor ¨2¨ ou manual M

OBS: O modo Power desativa-se automaticamente após 10 minutos de funcionamento.


A indicação PWR no mostrador do computador de bordo é desativada.

3.2 ABS - Sistema Anti-Bloqueio de Freios (Anti-Lock Braking System)


Caso o sistema eletrônico reconheça a tendência de uma ou mais rodas para travar por meio da
avaliação da velocidade das rodas (usando sensores de velocidade de rodas) o controle ABS
intervém ativamente no circuito de freio. Graças a regulagem individual da pressão do freio em
cada roda, o travamento da roda e, portanto, a instabilidade do veículo é neutralizada. Evita o
travamento das rodas mesmo em frenagens bruscas.

Força de frenagem e aderência:

Para que uma frenagem exista, efetivamente, são necessários dois elementos:
• A força de frenagem, que atua no tambor de freio através das lonas de freio e reduz o numero

de rotações da roda.
• A aderência, que é a forca transmitida à pista através dos pneus. Esta força é exercida pelo
peso do veículo.

8 X3116F <> Documento do participante


3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
3.3 ASR - Controle de tração das rodas (Anti Slip Regulation)

Atuação do sistema ABS

Em um sistema de freio convencional, ao acionarmos o pedal de freio bruscamente, poderemos


reduzir excessivamente o número de rotações da roda, proporcionando uma situação favorável
ao deslize (escorregamento) na faixa de 100%, ou seja, ao bloqueio das rodas.

As consequências poderão ser as seguintes:

• Controle de direção dificultoso, perda de estabilidade do veículo,

• Desgaste irregular dos pneus;

• O sistema ABS atua regulando a força de frenagem que age nos sistemas de acionamento dos
tambores/pastilhas de freio, proporcionando uma redução gradual do número de rotações das
rodas, faz com que o escorregamento permaneça dentro da faixa de 10 a 30 %, melhorando o
aproveitamento do coeficiente de aderência;

• A estabilidade do veículo e a dirigibilidade permanecem constantes sem prejuízo de uma fre-


nagem eficaz.

3.3 ASR - Controle de tração das rodas (Anti Slip Regulation)

Caso o sistema eletrônico reconheça uma roda, entre as rodas motrizes girando quando
em declive, aceleração ou durante a operação de acionamento, uma intervenção no
freio e/ou no circuito de controle do motor ocorre por meio do controle ASR. Freando
especificamente uma roda em rotação, a outra roda do eixo de direção é capaz de
transmitir a força de direção ideal especificada por meio do valor de atrito. Esta regulagem ocorre
até um desvio negativo de um escorregamento específico e até que ambas as rodas do eixo do
motor possam transmitir energia novamente. Se ambas as rodas girarem, apesar da intervenção
do freio, o torque do motor será reduzido, mesmo se o pedal de aceleração estiver na posição de
plena carga. Evita que as rodas patinem. O sistema de controle de tração (ASR) atua para evitar
ou reduzir o deslizamento das rodas motrizes ao iniciar a marcha do veículo ou ao acelerar.

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3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
3.4 Freios auxiliares - Top Brake e Freio motor

Interruptor do sistema de controle de tração - ASR

O sistema de controle de tração pode ser desativado para


possibilitar a condução do veículo em condições fora de
estrada, em vias cobertas de neve ou lama, ou em outras
condições críticas nas quais a sua atuação pode prejudicar
a demanda de potência do motor.

Ao transitar em vias nas quais as condições requeiram a


desativação do sistema de controle de tração: Pressione a parte inferior (I) do interruptor ASR
para desativar o sistema de controle de tração. A luz indicadora (ASR) acende.
Assim que voltar a transitar em vias com superfície de boa aderência: Pressione a parte supe-
rior do interruptor ASR para ativar o sistema de controle de tração e possibilitar a sua atuação
normal.

A luz indicadora (ASR) deve apagar.

3.4 Freios auxiliares - Top Brake e Freio motor

Freios auxiliares ou contínuos primários:

Os sistemas de freios contínuos se dividem em freios contínuos primários e secundários de


acordo com a montagem dentro do trem de força.

Os freios contínuos primários atuam sobre a trem de força antes da caixa de mudanças. Por-
tanto a potência de frenagem depende da rotação em que se encontra o motor e se pode incre-
mentar a potência de frenagem através de mudanças de marchas.

Podemos dizer que freios contínuos primários são os freios que atuam no motor, no entanto há
também retardadores que são montados à frente da caixa de mudanças.

Freios contínuos secundários:

Os sistemas de freios contínuos secundários são montados entre a caixa de mudanças e o eixo
motriz atuando assim na cadeia cinemática. Seu efeito de frenagem dependa do número de
rotação da árvore de transmissão (cardan) e a potência aumenta conforme aumenta a veloci-
dade do veículo.

Estes sistemas de freio são exclusivamente retardadores de velocidade.

10 X3116F <> Documento do participante


3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
3.5 Top Brake

3.5 Top Brake


O Top Brake e o freio motor são sistemas auxiliares que se aproveitam da potência
do motor como força de frenagem. São sistemas de freio auxiliar que devem ser
empregados tanto em frenagens prolongadas em longos declives como para desa-
celerações em tráfego normal.

Em longos declives, a utilização do top brake poupa o freio de serviço, assegurando sua total
eficiência em caso de eventuais emergências. Reduz o consumo de combustível, preserva os
freios e pode reduzir riscos de acidente, já que aumenta a eficiência de frenagem do ônibus.

O Top Brake foi desenvolvido pela Mercedes-Benz e trabalha


durante o tempo de compressão do motor, aliviando a pressão
de compressão por meio de uma válvula adicional montada no
cabeçote. Como consequência se reduz o trabalho de descom-
pressão no tempo de expansão (trabalho), deste modo o êm-
bolo não se acelera em seu movimento descendente.

Basicamente a diferença entre a borboleta de escape e o es-


trangulador constante é que este atua durante o tempo de
compressão.

Com o freio motor aplicado, os estranguladores constantes no


cabeçote estão abertos e a borboleta no sistema de escapa-
mento fechada.

3.6 Freio Motor


Os melhoramentos introduzidos nos motores resultam apenas em um ligeiro aumento da potên-
cia de frenagem. O sistema de freio motor é do tipo borboleta de pressão dinâmica, montado
no sistema de escapamento. Quando a borboleta do freio motor se fecha, gera uma contrapres-
são no sistema de escapamento contra a qual os êmbolos têm que efetuar o trabalho de exaus-
tão no 4º. tempo do motor (escapamento), resultando na frenagem do motor. Durante os ciclos
de funcionamento do motor de 4 tempos, o ar expulso do cilindro é comprimido no coletor de
escape, estando a borboleta na posição fechada, o ar deverá vencer a resistência, o que pro-
voca desaceleração do veículo.

O Freio Motor é um sistema de freio auxiliar que deve ser empregado tanto em frenagens pro-
longadas em longos declives, como para desacelerações em tráfego normal. Quanto mais redu-
zida for a marcha engrenada na caixa de mudanças, maior será a eficiência do Freio Motor. A
correta utilização do Freio Motor não causa danos ao motor e permite prolongar a vida útil das
guarnições e tambores de freio. Em longos declives, a utilização do Freio Motor poupa o freio
de serviço, assegurando sua total eficiência em caso de eventuais emergências.

X3116F <> Documento do participante 11


3 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Accelo
3.7 Liquid Only

Quando aplicado o Freio Motor, o motor poderá até atingir a rotação máxima permitida sem
que isto implique em algum dano.

3.7 Liquid Only


Sistema que realiza a injeção de ARLA de uma maneira simplificada e mais eficiente.

Dispensando o uso do circuito pneumático para a pressurização e injeção do ARLA32, o sis-


tema Liquid Only elimina o risco de contaminação do líquido pelo sistema de pneumático e re-
duz as chances de sua cristalização.

Com uma nova geometria do bico injetor de ARLA 32, houve uma significativa melhora na efici-
ência da injeção.

O turbilhonador na entrada do catalisador também otimiza a reação do ARLA 32.

12 X3116F <> Documento do participante


4 Modelos de Atego
3.7 Liquid Only

4 Modelos de Atego

Atego 1419 e 1719

O Atego do 1419 e 1719 continua indiscutível no mercado. Desenvolvido com motor OM 924
LA de 4 cilindros, potência de 190 cv e 700Nm de torque, esse chassi prioriza a economia de
combustível, a rentabilidade e a qualidade do transporte. Com PBT de 14 toneladas, o 1419
possui entre eixos de 3600, 4800 e 5400mm.

Atego 1726 Plataforma

O segmento fora-de-estrada é conhecido por suas aplicações extremas, caracterizadas por


terrenos desafiadores e pela demanda por veículos robustos e resistentes.

Atendendo ao segmento Fora de Estrada de 17 toneladas, o Atego 1726 4x4 tem PBT técnico
de 17,1 toneladas e é uma excelente opção para as aplicações em estrada de terra e terrenos
acidentados com baixa aderência, muito comuns nesse segmento. O veículo é usualmente
utilizado, por exemplo, como veículo militar e no segmento agrícola, fato que reforça a
confiabilidade que a Mercedes-Benz oferece.

O modelo vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor BlueTec 5 de seis
cilindros e 256 cv de potência proporciona ótimo desempenho, economia e força. O câmbio
tem seis marchas e os eixos têm tração integral em todas as rodas. O conjunto é
extremamente robusto e está mais do que preparado para a desafiadora realidade encontrada
nas aplicações fora de estrada.

X3116F <> Documento do participante 13


4 Modelos de Atego
3.7 Liquid Only

Atego 1729 Coletor de lixo

O O segmento de coleta de lixo demanda um caminhão extremamente robusto e durável, capaz de


realizar seu trabalho com a confiabilidade que só a Mercedes-Benz oferece.

O Atego 1729 Coletor de Lixo pode receber a instalação do 3º eixo por fabricantes do mercado,
possibilitando a montagem de compactadores de até 19 m³.

O modelo vem equipado com um trem de força extremamente robusto. O motor BlueTec 5 de seis
cilindros e 286 cv de potência proporciona ótimo desempenho; a embreagem, item crítico para o
segmento, é digna de um caminhão extrapesado! O câmbio tem nove marchas e o eixo traseiro é
sinônimo de robustez e resistência. O conjunto proporciona máxima durabilidade, perfeita sincronia e
rendimento, aliando alto desempenho e máxima durabilidade.

O caminhão vem preparado para a aplicação no segmento de coleta de lixo e já conta com tomada de
força original Mercedes-Benz, escape vertical e suspensão traseira com molas curtas e reforçadas.

Atego 2426

Quem trabalha nas cidades e estradas sabe que um caminhão versátil e forte faz toda a diferença.
Oferecer ao mesmo tempo conforto e praticidade para o motorista e força e produtividade para
alavancar seu negócio é um dos diferenciais do Atego 2426.

Atendendo ao segmento dos semipesados 6x2, esse caminhão tem PBT legal de 23 toneladas, mas
sua capacidade ultrapassa as 24 toneladas. Assim, fica fácil entender por que o Atego 2426 é tão
econômico, forte e durável, não importa qual é a carga que você precisa transportar. O modelo pode
receber diversos tipos de implementos, desde baú e sider até tanque e silo, entre outros. Sua
versatilidade e motorização permitem sua utilização tanto para a distribuição em centros urbanos
quanto para longas viagens. E, além da sua carga, o Atego 2426 carrega também toda a
confiabilidade que a Mercedes-Benz oferece.

O modelo vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor BlueTec 5 de seis cilindros e
256 cv de potência proporciona ótimo desempenho e muita agilidade para as cidades e estradas. O
câmbio pode ser manual de seis marchas, com o eixo traseiro podendo ser de simples ou dupla
velocidade. Já com a opção do consagrado câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift de
8 oito marchas, o eixo traseiro é de simples velocidade. O conjunto proporciona perfeita sincronia e
rendimento, aliando alto desempenho e economia de combustível.

14 X3116F <> Documento do participante


4 Modelos de Atego
3.7 Liquid Only

Atego 2430

Quem pega a estrada com frequência e eventualmente faz entregas dentro das cidades precisa
de um caminhão forte, com um motor capaz de oferecer ótimo desempenho e que seja versátil
para atender plenamente as particularidades dessa aplicação. Oferecer ao mesmo tempo
conforto e praticidade para o motorista e economia, força e produtividade para alavancar seu
negócio é um dos diferenciais do Atego 2430.

Atendendo ao segmento dos semipesados 6x2, esse caminhão tem PBT legal de 23 toneladas,
mas sua capacidade ultrapassa as 24 toneladas. Assim, fica fácil entender por que o Atego
2430 é tão econômico, forte e durável, não importa qual é a carga que você precisa
transportar. O modelo pode receber diversos tipos de implementos, desde baú e sider até
tanque e silo, entre outros. Sua motorização com o maior torque do segmento o torna a melhor
opção para quem precisa de um semipesado para longas viagens, e sua versatilidade permite
que o modelo seja utilizado para a distribuição em centros urbanos. E, além da sua carga, o
Atego 2430 carrega também toda a confiabilidade que a Mercedes-Benz oferece.

O modelo vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor BlueTec 5 de seis
cilindros e 286 cv de potência proporciona ótimo desempenho e muita agilidade em cidades e
estradas. Com torque máximo de 1.250 Nm, o maior do segmento, as trocas de marchas
reduziram e a economia de combustível ficou ainda maior. O caminhão pode ser equipado com
câmbio manual de nove marchas ou com o consagrado câmbio totalmente automatizado
Mercedes PowerShift de 12 marchas, sem pedal de embreagem, que assegura ainda mais
economia e conforto durante a operação. O eixo traseiro é de simples velocidade e o conjunto
proporciona perfeita sincronia e rendimento, aliando alto desempenho e economia de
combustível.

X3116F <> Documento do participante 15


4 Modelos de Atego
3.7 Liquid Only

Atego 2730

Para aplicações severas de construção civil, agropecuária e operações fora de estrada, o Atego
2730 6x4 é a opção certa para quem precisa de conforto, economia, produtividade e
rentabilidade no dia a dia.

O 2730 é reconhecido pelo trem de força, com câmbio manual de nove marchas ou o
consagrado câmbio Mercedes PowerShift de 12 marchas com pacote off-road, motor
Mercedes-Benz OM 926 LA, BlueTec5, de 7,2 litros e seis cilindradas em linha, com 286 cv – o
mesmo que equipa caminhões de 17 toneladas da marca.

A cabina, muito espaçosa, adequada para o segmento fora de estrada, oferece maior conforto
aos seus ocupantes. Os bancos são pneumáticos, promovendo um alto nível de bem-estar ao
condutor, e o painel de instrumentos é muito interativo, o que facilita o controle do veículo.

Um caminhão pronto para o trabalho, o Atego 2730 está disponível em três versões:
plataforma, basculante (com tomada de força no câmbio) e betoneira (com tomada de força no
motor e escape vertical).

Adicionalmente, há outros itens desenvolvidos para aplicação: para-choque mais alto com
grande ângulo de entrada, grade protetora de faróis e protetor de cárter e filtro de ar.

16 X3116F <> Documento do participante


4 Modelos de Atego
3.7 Liquid Only

Atego 3026

O Atego 3026 8x2 é o novo caminhão da Mercedes-Benz indicado para transporte


intermunicipal e rodoviário de médias e longas distâncias, que possui a versatilidade necessária
para circular com agilidade nas cidades.

Dentro do segmento dos semipesados, o veículo possui segundo eixo direcional instalado de
fábrica, sendo totalmente sincronizado com o primeiro eixo dianteiro, proporcionando mais
confiabilidade, segurança e economia. Esse sistema oferece melhor dirigibilidade e
manobrabilidade ao caminhão, além de aumentar a vida útil dos pneus.

Ainda se tratando de eixos, outro ponto positivo é que, tanto o 2º eixo direcional como o 2º
eixo duplo, podem ser suspensos quando o caminhão está vazio.

O Atego 3026 8x2 tem PBT legal de 29 toneladas, mas sua capacidade técnica ultrapassa as
30 toneladas, permitindo uma carga útil elevada, além de um veículo robusto, econômico e
durável, não importa qual é a carga que você precisa transportar.

Devido à sua grande plataforma de carga, o modelo pode receber diversos tipos de
implementos, desde baú, sider, tanque até silo, dentre outros. Dessa forma, o Atego 3026 8x2
é a solução ideal para grandes operadores logísticos, transportadores de carga própria e
autônomos, além de atacadistas e distribuidores. A produtividade desse modelo pode ser
comparada com caminhões extrapesados.

O Atego 3026 8x2 vem equipado com trem de força Mercedes-Benz, com motor de seis
cilindros e 256 cv de potência que proporciona ótimo desempenho e muita agilidade, com
câmbio manual de seis marchas e eixo traseiro de dupla velocidade.

X3116F <> Documento do participante 17


4 Modelos de Atego
3.7 Liquid Only

Atego 3030

Quem precisa de um caminhão versátil, indicado para o transporte intermunicipal e rodoviário


de média e longa distância e, ao mesmo tempo, que possa circular com agilidade dentro das
cidades, precisa conhecer o Atego 3030 8x2.

Atendendo ao segmento dos semipesados, esse caminhão já vem com o segundo eixo
direcional instalado de fábrica, sendo totalmente sincronizado com o primeiro eixo dianteiro, o
que proporciona mais confiabilidade, segurança e economia. Esse sistema oferece melhor
dirigibilidade e manobrabilidade ao veículo como também aumenta a vida útil dos pneus.

Outro ponto positivo é que, tanto o 2º eixo direcional assim como o 2º eixo duplo, podem ser
suspensos quando o caminhão está vazio.

O Atego 3030 8x2 tem PBT legal de 29 toneladas, mas sua capacidade técnica ultrapassa as
30 toneladas com uma carga útil elevada, além de ser um caminhão econômico, forte e
durável, não importando qual seja a carga que você precisa transportar. É o veículo mais leve
da categoria.

Devido à sua grande plataforma de carga, o modelo pode receber diversos tipos de
implementos, desde baú, sider, tanque até silo, dentre outros. Dessa forma, o Atego 3030 8x2
é a solução ideal para transportadores de carga própria, autônomos, além de operadores
logísticos e, especialmente, para atacadistas e distribuidores. A produtividade desse modelo
pode ser comparada com caminhões extrapesados.

O Atego 3030 8x2 vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor de seis cilindros
e 286 cv de potência proporciona ótimo desempenho e muita agilidade em cidades e estradas.
O caminhão pode ser equipado com câmbio manual de nove marchas ou com o consagrado
câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift de 12 marchas, sem pedal de
embreagem, que assegura ainda mais economia e conforto durante a operação.

18 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
3.7 Liquid Only

5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego


A Mercedes-Benz é pioneira em inovação dos sistemas de segurança.

Sempre ouvindo as estradas, a Mercedes-Benz traz tecnologias inovadoras que criam um ambi-
ente de trabalho extremamente confortável, ergonômico, amigável e seguro na operação e no
tráfego.

A evolução é constante! O profissional que não acreditar ou não se adaptar aos tempos atuais
corre o risco de ser ineficiente e ficar fora do mercado de trabalho. Pense nisso!

Por isso a importância de manter sempre os itens de segurança ativados durante a sua condução.

Abaixo veremos as tecnologias presente no seu Atego:

Sistemas de segurança e assistência a condução e operação

• O sistema apoia o motorista em diferente situações, de acordo com sua


demanda atuando de forma passiva e ativa.

- Transmissão manual de 6 e automatizada de 8 e 12 Velocidades;


- Programa de Marchas (ECO, POWER e EcoRoll);
- Piloto Automático e limitador de velocidade;
- Sistema antibloqueio de frenagem (ABS);
- Sistema de controle de tração (ASR);
- Sistema de freios auxiliares;
- Pedal do acelerador inteligente;
- Eixo traseiro de duas velocidades.

Caixas de mudanças dos caminhões Atego

X3116F <> Documento do participante 19


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.1 O ATEGO pode contar com as seguintes transmissões dependendo da configuração e sua aplicação transmissões;

5.1 O ATEGO pode contar com as seguintes transmissões dependendo da


configuração e sua aplicação transmissões;

Caixa de Mudanças G60 e G85

Os modelos 1419 possuem até os 1729 possuem estas transmissões, com acionamento mecâ-
nico por um trambulador A transmissão G60 possui uma aplicação mais urbana, já a G85 possui
uma relação de marchas com uma aplicação mais mista, com uma Overdrive, podendo estas
transmissões serem montadas com os eixos traseiros HL4 e HL5 este de duas velocidades.

Estas transmissões são muito conhecidas, confiáveis e com alta durabilidade.

Caixa automatizada Mercedes PowerShift de 12 marchas

Os modelos 2430 e o 3030 8x2 da linha Atego estão equipados com o câmbio automatizado
Mercedes PowerShift: G211-12K, de 12 marchas, com primeira marcha super reduzida 14,9:1,
disponibilizando mais força para vencer as rampas e condições mais adversas de estradas. To-
talmente automatizado sem pedal de embreagem e anéis sincronizadores facilitam a operação e
diminuem a demanda e o custo de manutenção.

Esta transmissão, possui o sensor de inclinação de via e nova inteligência embarcada, proporci-
onando um melhor ajuste de troca de marchas, tanto na regressão como na progressão, mais
refinada. Com isso o caminhão trabalha na marcha mais correta para cada situação de operação.
Além disso, o câmbio Mercedes PowerShift conta com funções inteligentes que agregam mais

20 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.1 O ATEGO pode contar com as seguintes transmissões dependendo da configuração e sua aplicação transmissões;

desempenho, economia e conforto: Power e EcoRoll. O “Power” oferece mais força quando ne-
cessário, fazendo a troca de marcha em rotações mais altas. O “EcoRoll” coloca a transmissão
do veículo em neutro quando não há demanda de torque. Isso ocorre de forma segura e contro-
lada, sem a intervenção do motorista, auxiliando na redução do consumo de combustível.

TRANSMISSÕES Automáticas 3000

As Transmissões automáticas Allison foram desenvolvidas para veículos comerciais de médio


porte e projetada para se adaptar e operar de forma eficiente em diversas condições. Esta trans-
missão oferece recursos como controles eletrônicos avançados de 5ª Geração para uma melhor
condução e operação e com um retardador integrado para uma melhor frenagem do veículo e
redução do desgaste dos freios e ecônima de combustivel. Também possui a overdrive e saída
para Tomada de Força (PTO - Power Take-Off) impulsionada pelo motor. Esta aplicação é mais
usada em veículos coletores de resíduos.

Chave Seletora de marchas e caixa Allison 3000

X3116F <> Documento do participante 21


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.1 O ATEGO pode contar com as seguintes transmissões dependendo da configuração e sua aplicação transmissões;

Operação do veículo com caixa de mudanças automática

Se for preciso sair do veículo e deixar o motor funcionando, mesmo que só por alguns instantes,
coloque a caixa de mudanças em neutro e acione o freio de estacionamento.
Caso contrário, o veículo pode mover-se e causar acidentes com lesões graves ou fatais em você
ou em outras pessoas.
Sempre que estacionar, coloque a caixa de mudanças em neutro, acione o freio de estaciona-
mento e, se necessário, calce as rodas do veículo para evitar o seu deslocamento acidental.
Não mude de N (neutro) para D (marchas para a frente) ou para R (marcha a ré) com o pedal do
acelerador acionado, pois nesta condição, se o acelerador for solto nos próximos 3 segundos, a
caixa de mudanças acoplará uma marcha. Isto pode causar o deslocamento repentino do veículo
e provocar um acidente. Ainda nesta condição, se a rotação do motor ultrapassar 900/min,
a caixa de mudanças inibirá o acoplamento das marchas e permanecerá em neutro.
Nunca conduza o veículo com a caixa de mudanças em neutro. Esta prática, além de danificar a
caixa de mudanças, pode fazer você perder o controle do veículo e causar um acidente.
Quando estiver trafegando em pistas com a superfície escorregadia, acelere ou desacelere mo-
deradamente; caso contrário, o veículo pode derrapar.

Se a temperatura ambiente estiver muito baixa, antes de iniciar a operação do veículo, funcione
o motor por alguns minutos com a caixa de mudanças em neutro para preaquecer o óleo da caixa
de mudanças. Caso este procedimento não seja observado, podem ocorrer falhas no funciona-
mento da caixa de mudanças, bem como redução da sua vida útil.

Não deixe a caixa de mudanças automática em D (marchas para a frente) ou em R (marcha a ré)
por mais de 5 minutos com o veículo parado e o motor em marcha-lenta. Esta condição pode
causar superaquecimento e danificar a caixa de mudanças. Se for necessário deixar o veículo
parado com o motor funcionando por tempo superior a 5 minutos, coloque a caixa de mudanças
em neutro.

• o nível de óleo da caixa de mudanças automática


• o nível de líquido de arrefecimento do motor.

Se o sistema de refrigeração estiver em ordem e o nível de óleo da transmissão estiver correto,


coloque a caixa de mudanças em neutro e acelere o motor à rotação de 1.200 a 1.500/min.
Este procedimento deverá reduzir a temperatura da caixa de mudanças para as condições nor-
mais de operação dentro de 2 ou 3 minutos.
Não continue operando o veículo quando a temperatura da caixa de mudanças automática esti-
ver muito elevada, pois o superaquecimento pode danificar seriamente a caixa de mudanças.
Se a temperatura da caixa de mudanças continuar elevada, encaminhe o veículo para reparos
em uma oficina especializada e qualificada, que tenha os conhecimentos necessários e ferra-
mentas para executar os serviços requeridos.

22 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.1 O ATEGO pode contar com as seguintes transmissões dependendo da configuração e sua aplicação transmissões;

Desatolar o veículo equipado com caixa de mudanças automática

Se o veículo atolar em areia ou lama, tente removê-lo com movimentos alternados para frente e
para trás.

Acione a tecla D (marchas para a frente), acelere levemente, fazendo o veículo deslocar-se o
máximo possível para a frente, e acione o freio de serviço.

Solte o acelerador e acione a tecla R (marcha a ré).


Solte o pedal de freio e acelere levemente, fazendo o veículo deslocarse o máximo possível
para trás, e acione novamente o pedal de freio.

Repita o procedimento, alternando a marcha para a frente e a marcha a ré, fazendo o veículo
deslocar-se em distâncias cada vez maiores até removê-lo do atoleiro.

Retardador integrado na caixa de mudanças automática


O retardador integrado na caixa de mudanças automática atua de forma conjugada com o freio
de serviço.

No caso de perda de pressão de ar no circuito dos consumidores auxiliares, pode não ser possível
acionar a embreagem ou engatar marchas de forma correta. Deste modo, não é possível efetuar
manobras rápidas em situações de perigo.

Não coloque o veículo em movimento, ou pare-o logo que possível, tendo em consideração a
situação do trânsito, se no mostrador do computador de bordo for exibida a indicação (baixa
pressão de reserva no circuito dos consumidores auxiliares) e o indicador de estado acender na
cor amarela.

Mande verificar e reparar o sistema de ar comprimido numa oficina qualificada, que possua os
conhecimentos técnicos e as ferramentas adequadas para a realização dos trabalhos necessá-
rios. Recomendamos que você encaminhe o veículo a um Concessionário ou Posto de Serviço
Autorizado Mercedes-Benz para executar estes serviços. Todos os serviços em sistemas relacio-
nados à segurança devem ser executados em uma oficina especializada e qualificada.

X3116F <> Documento do participante 23


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.2 Modo EcoRoll

5.2 Modo EcoRoll

O modo EcoRoll permite um estilo de condução com economia de combustível aproveitando a


inércia do veículo.
Ao ligar o veículo, o câmbio estará no modo automático e o modo EcoRoll já estará ativado.
Quando o modo EcoRoll encontra-se ativado, a indicação ECO é apresentada no display do paínel
de instrumentos.

O modo EcoRoll não entra em operação, se:


Acionar o pedal do acelerador.
Pisar no freio de serviço.
Acionar a alavanca seletora de marchas.
O piloto automático estiver atuando.
O limitador estiver ativado e for excedida a velocidade máxima definida.
A tolerância de velocidade (Hysteresis) ajustada for ultrapassada
A velocidade ajustada com o piloto automático for ultrapassada em mais de 6 km/h (definição
standard) ou se a tolerância de velocidade (Hysteresis) ajustada for ultrapassada.
For definida uma tolerância de velocidade (Hysteresis) inferior a 4 km/ h
A velocidade máxima programada for excedida em 4 km/h.

O modo EcoRoll só opera em velocidades superiores a 40 km/h. Ao ajustar a tolerância de velo-


cidade (Hysteresis), a faixa de velocidade poderá ser influenciada.
O modo Ecoroll é mais eficiente com a tolerância de velocidade (Hysteresis) superior a 2 km/h.
Com o modo EcoRoll acionado, em determinadas situações de condução como, p. ex., em per-
cursos de forte inclinação com curvas rápidas, poderá ser necessário exercer mais força no vo-
lante.
A segurança operacional e de circulação não é colocada em risco.

Desativar o modo EcoRoll


Pressione a parte inferior do interruptor ou ative o modo de funcionamento manual M.
Adicionalmente, junto à indicação da marcha engrenada, apagará a indicação do modo EcoRoll
(ECO).
Ativar o modo EcoRoll: Pressione a parte inferior do interruptor ¨2¨
Adicionalmente, junto à indicação da marcha engrenada, acenderá a indicação do modo EcoRoll
(ECO).
Não é possível a ativação das funções POWER e ECOROLL simultaneamente.

24 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.3 Eixo traseiro de duas velocidades

5.3 Eixo traseiro de duas velocidades


A segunda redução do eixo traseiro pode ser usada junto com as marchas da caixa de mudanças,
proporcionando velocidades intermediárias que permitem aproveitar melhor a rotação e o torque
do motor e resultam em uma condução mais econômica. Não existe um padrão definitivo de
combinação das reduções do eixo traseiro com as marchas da caixa de mudanças. Além das
combinações sugeridas nos diagramas 1 e 2, existem muitas outras possibilidades que devem
ser adotadas de acordo com as condições de operação do veículo como carga, topografia, trá-
fego etc.

Diagrama 1 - Combinação de mudanças de marchas sugerida para veículos descarregados ou com baixa carga

Diagrama 2 - Combinação de mudanças de marchas sugerida para veículos carregados com peso bruto total,
operando em regiões serranas ou fora de estrada.

X3116F <> Documento do participante 25


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.3 Eixo traseiro de duas velocidades

Como mudar de velocidade no eixo traseiro de duas velocidades

Mudança somente no eixo traseiro (Atego)


 Solte o acelerador, acione o botão seletor para cima (marcha normal) e, simultaneamente,
acione todo o pedal da embreagem
 Aguarde um momento para que a mudança seja concluída, solte o pedal da embreagem e
acione o pedal do acelerador.

Mudança na caixa de mudanças e no eixo traseiro


 Solte o acelerador, acione o pedal da embreagem e movimente a alavanca de mudanças para
a posição neutro.
 Acione o botão seletor para baixo (marcha reduzida) com a alavanca de mudanças em neutro
e mude para uma marcha superior na caixa de mudanças já com o botão seletor na posição
de reduzida (marcha reduzida).
 Aguarde um momento para que a mudança seja concluída, solte o pedal da embreagem e
acione o pedal do acelerador.

26 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.3 Eixo traseiro de duas velocidades

Mudanças de marchas na ordem de-crescente

Somente no eixo traseiro:


 Solte o acelerador, acione o botão seletor para baixo (marcha reduzida) e, simultaneamente,
acione todo o pedal da embreagem.
 Aguarde um momento para que a mudança seja concluída, solte o pedal da embreagem e
acione o pedal do acelerador.

Mudança na caixa de mudanças e no eixo traseiro


 Solte o acelerador, acione o pedal da embreagem e movimente a alavanca de mudanças para
posição de neutro.
 Acione o botão seletor para cima (marcha normal) com a alavanca de mudanças em neutro
e mude para uma marcha inferior na caixa de mudanças já com o botão de neutro para cima
(posição normal).
 Aguarde um momento para que a mudança seja concluída, solte o pedal da embreagem e
acione o pedal do acelerador.
 Pequenos ruídos provocados pelo engrenamento, principalmente ao engatar a marcha redu-
zida, são considerados normais.
 Se houver uma falha de operação e o eixo traseiro ficar em posição neutra, você ouvirá um
ruído característico.

Neste caso, faça o seguinte:


 Em estradas planas ou pequenos declives, acelere o motor sem acionar o pedal da embrea-
gem até ocorrer o engrenamento. Se necessário, engate uma marcha mais alta na caixa de
mudanças.
 Em aclives, diminua a velocidade do veículo até ocorrer o engrenamento. Se necessário,
engate uma marcha mais baixa na caixa de mudanças.
 Se o eixo traseiro ficar desengrenado em declives, diminua imediatamente a velocidade do
veículo e acelere o motor sem acionar o pedal da embreagem. Evite cruzamento de marchas
(simples para reduzida) em declives.

X3116F <> Documento do participante 27


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.3 Eixo traseiro de duas velocidades

Caixa de transferência (veículos de tração 4x4)


A caixa de transferência distribui a força motriz para os eixos propulsores traseiro e dianteiro,
proporcionando tração para as quatro rodas do veículo.

Marchas da caixa de transferência


A caixa de transferência proporciona ao veículo duas opções de marchas: normal ou reduzida.
Erros operacionais podem danificar os componentes internos do conjunto porta diferencial. Por-
tanto, recomenda-se a utilização das marchas simples para veículos descarregados e a utilização
de marchas reduzidas para veículos em plena carga, evitando assim o cruzamento de marchas
simples para reduzidas.

Mudança de marcha da caixa de transferência

28 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.3 Eixo traseiro de duas velocidades

Seletor de acionamento da caixa de transferência

Mudar da marcha normal para mais baixa


 Pare o veículo.

 Gire o seletor de acionamento da caixa de transferência para a posição de marcha reduzida.

Mudar da marcha mais baixa para normal


 Pare o veículo.

 Gire o seletor de acionamento da caixa de transferência para a posição de marcha normal.

X3116F <> Documento do participante 29


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.4 ABS - Sistema Anti-Bloqueio de Freios (Anti-Lock Braking System)

5.4 ABS - Sistema Anti-Bloqueio de Freios (Anti-Lock Braking System)


Caso o sistema eletrônico reconheça a tendência de uma ou mais rodas para travar
por meio da avaliação da velocidade das rodas (usando sensores de velocidade de
rodas) o controle ABS intervém ativamente no circuito de freio. Graças a regulagem
individual da pressão do freio em cada roda, o travamento da roda e, portanto, a ins-
tabilidade do veículo é neutralizada. Evita o travamento das rodas mesmo em frenagens brus-
cas.

Generalidades do ABS:

Força de frenagem e aderência:

Para que uma frenagem exista, efetivamente, são necessários dois elementos:
• A força de frenagem, que atua no tambor de freio através das lonas de freio e reduz o numero

de rotações da roda.
• A aderência, que é a forca transmitida à pista através dos pneus. Esta força é exercida pelo
peso do veículo.

Atuação do sistema ABS

Em um sistema de freio convencional, ao acionarmos o pedal de freio bruscamente, poderemos


reduzir excessivamente o número de rotações da roda, proporcionando uma situação favorável
ao deslize (escorregamento) na faixa de 100%, ou seja, ao bloqueio das rodas.
As consequências poderão ser as seguintes:

• Controle de direção dificultoso, perda de estabilidade do veículo,

• Desgaste irregular dos pneus;

• O sistema ABS atua regulando a força de frenagem que age nos sistemas de acionamento dos
tambores/pastilhas de freio, proporcionando uma redução gradual do número de rotações das
rodas, faz com que o escorregamento permaneça dentro da faixa de 10 a 30 %, melhorando o
aproveitamento do coeficiente de aderência;

• A estabilidade do veículo e a dirigibilidade permanecem constantes sem prejuízo de uma fre-


nagem eficaz.

30 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.5 ASR - Controle de tração das rodas (Anti Slip Regulation)

5.5 ASR - Controle de tração das rodas (Anti Slip Regulation)

Caso o sistema eletrônico reconheça uma roda, entre as rodas motrizes girando quando
em declive, aceleração ou durante a operação de acionamento, uma intervenção no
freio e/ou no circuito de controle do motor ocorre por meio do controle ASR. Freando
especificamente uma roda em rotação, a outra roda do eixo de direção é capaz de
transmitir a força de direção ideal especificada por meio do valor de atrito. Esta regulagem ocorre
até um desvio negativo de um escorregamento específico e até que ambas as rodas do eixo do
motor possam transmitir energia novamente. Se ambas as rodas girarem, apesar da intervenção
do freio, o torque do motor será reduzido, mesmo se o pedal de aceleração estiver na posição de
plena carga. Evita que as rodas patinem. O sistema de controle de tração (ASR) atua para evitar
ou reduzir o deslizamento das rodas motrizes ao iniciar a marcha do veículo ou ao acelerar.

Interruptor do sistema de controle de tração - ASR

O sistema de controle de tração pode ser desativado para


possibilitar a condução do veículo em condições fora de
estrada, em vias cobertas de neve ou lama, ou em outras
condições críticas nas quais a sua atuação pode prejudicar
a demanda de potência do motor.

Ao transitar em vias nas quais as condições requeiram a


desativação do sistema de controle de tração: Pressione a parte inferior (I) do interruptor ASR
para desativar o sistema de controle de tração. A luz indicadora (ASR) acende.
Assim que voltar a transitar em vias com superfície de boa aderência: Pressione a parte supe-
rior do interruptor ASR para ativar o sistema de controle de tração e possibilitar a sua atuação
normal.

A luz indicadora (ASR) deve apagar.

X3116F <> Documento do participante 31


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.6 Piloto Automático –TEMPOMAT

5.6 Piloto Automático –TEMPOMAT


O piloto automático pode regular qualquer velocidade superior a 15 km/h (veículos com sistema
ABS), ou superior a 50 km/h (veículos sem ABS).

O uso do piloto automático é indicado para condições que permitam conduzir o veículo por um
intervalo prolongado a uma velocidade constante.

O piloto automático comanda automaticamente, conforme seja necessário, o módulo eletrônico


de controle do motor para acelerar o veículo, e o freio auxiliar (freio motor e retardador) para
controlar a velocidade. Assim, a velocidade ajustada pode ser mantida constante, desde que a
potência do motor e o efeito de frenagem sejam suficientes.

Em declives, a velocidade ajustada é regulada com uma tolerância de 4 km/h.

Não é possível ligar o piloto automático:


• Quando a velocidade do veículo for inferior a 15 km/h (veículos com abs), ou inferior a 50
km/h (veículos sem abs).
• Se o pedal de freio estiver acionado;
• Durante a atuação do sistema abs/ asr.

32 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.7 Limitador de Velocidade –TEMPOSET

5.7 Limitador de Velocidade –TEMPOSET


O limitador permite limitar a velocidade do veículo em qualquer velocidade acima de 15 km/h..
Quando a função limitador está ativa, é possível acelerar o veículo por meio do pedal do acele-
rador até o limite de velocidade ajustado.

Em declives, o limitador mantém a velocidade ajustada com uma tolerância de 2 km/h, depen-
dendo do desempenho do freio motor.

X3116F <> Documento do participante 33


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.8 Econômetro

5.8 Econômetro

Os veículos com caixa de mudanças manual apresentam um econômetro. O econômetro indica


o regime de rotação favorável em termos de consumo de combustível e é ativado quando a ve-
locidade de 20 km/h é atingida. O econômetro acende quando a rotação do motor e a marcha
engatada não forem adequadas à condução do veículo em velocidade constante. Se a rotação
do motor estiver na faixa mais econômica ou se o modo de funcionamento automático da caixa
de mudanças estiver ativo, o econômetro não acende.

O econômetro apaga quando:

• o motor for mantido na faixa de rotações indicada durante 2 segundos;

• a potência do motor for muito elevada;

• o pedal da embreagem for mantido acionado por mais de 5 segundos

O novo painel disponibilizado nas linhas de veículos rodoviárias e urbanas possuem um design
mais moderno e com uma nova tela central.

De fácil navegação, mais intuitivo e de melhor visualização das pricipais informações do veí-
culo.

O condutor tem que interpretar o que o painel quer lhe informar com as luzes, poderá ser uma
falha por exemplo.

34 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.8 Econômetro

O novo painel disponibilizado nas linhas de veículos rodoviárias e urbanas possuem um design
mais moderno e com uma nova tela central.

De fácil navegação, mais intuitivo e de melhor visualização das pricipais informações do veículo.

X3116F <> Documento do participante 35


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.9 Freios auxiliares Top Brake - Freio motor

5.9 Freios auxiliares Top Brake - Freio motor

Freios auxiliares ou contínuos primários:

Os sistemas de freios auliares ou contínuos se dividem em freios contínuos primários e secun-


dários de acordo com a montagem dentro do trem de força.

Os freios contínuos primários atuam sobre a trem de força antes da caixa de mudanças. Por-
tanto a potência de frenagem depende da rotação em que se encontra o motor e se pode incre-
mentar a potência de frenagem através de mudanças de marchas.

Podemos dizer que freios contínuos primários são os freios que atuam no motor, no entanto há
também retardadores que são montados à frente da caixa de mudanças.
Freios contínuos secundários:

Os sistemas de freios contínuos secundários são montados entre a caixa de mudanças e o eixo
motriz atuando assim na cadeia cinemática. Seu efeito de frenagem dependa do número de
rotação da árvore de transmissão (cardan) e a potência aumenta conforme aumenta a veloci-
dade do veículo.

Estes sistemas de freio são exclusivamente retardadores de velocidade.

36 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.10 Top Brake

5.10 Top Brake


O Top Brake e o freio motor são sistemas auxiliares que se aproveitam da potência
do motor como força de frenagem. São sistemas de freio auxiliar que devem ser
empregados tanto em frenagens prolongadas em longos declives como para desa-
celerações em tráfego normal.

Em longos declives, a utilização do top brake poupa o freio de serviço, assegurando sua
total eficiência em caso de eventuais emergências. Reduz o consumo de combustível, preserva
os freios e pode reduzir riscos de acidente, já que aumenta a eficiência de frenagem do ônibus.

O Top Brake foi desenvolvido pela Mercedes-Benz e trabalha


durante o tempo de compressão do motor, aliviando a pressão
de compressão por meio de uma válvula adicional montada no
cabeçote. Como consequência se reduz o trabalho de descom-
pressão no tempo de expansão (trabalho), deste modo o êm-
bolo não se acelera em seu movimento descendente.

Basicamente a diferença entre a borboleta de escape e o es-


trangulador constante é que este atua durante o tempo de
compressão.

Com o freio motor aplicado, os estranguladores constantes no


cabeçote estão abertos e a borboleta no sistema de escapa-
mento fechada.

X3116F <> Documento do participante 37


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.11 Freio Motor

5.11 Freio Motor


Os melhoramentos introduzidos nos motores resultam apenas em um ligeiro aumento da po-
tência de frenagem. O sistema de freio motor é do tipo borboleta de pressão dinâmica, mon-
tado no sistema de escapamento. Quando a borboleta do freio motor se fecha, gera uma
contrapressão no sistema de escapamento contra a qual os êmbolos têm que efetuar o tra-
balho de exaustão no 4º. tempo do motor (escapamento), resultando na frenagem do motor.
Durante os ciclos de funcionamento do motor de 4 tempos, o ar expulso do cilindro é com-
primido no coletor de escape, estando a borboleta na posição fechada, o ar deverá vencer a
resistência, o que provoca desaceleração do veículo.

O Freio Motor é um sistema de freio auxiliar que deve ser empregado tanto em frenagens pro-
longadas em longos declives, como para desacelerações em tráfego normal. Quanto mais re-
duzida for a marcha engrenada na caixa de mudanças, maior será a eficiência do Freio Motor.
A correta utilização do Freio Motor não causa danos ao motor e permite prolongar a vida útil
das guarnições e tambores de freio. Em longos declives, a utilização do Freio Motor poupa o
freio de serviço, assegurando sua total eficiência em caso de eventuais emergências.

Quando aplicado o Freio Motor, o motor poderá até atingir a rotação máxima permitida sem
que isto implique em algum dano.

38 X3116F <> Documento do participante


5 Tecnologias Mercedes-Benz disponiveis no Atego
5.12 Liquid Only

5.12 Liquid Only


Sistema que realiza a injeção de ARLA de uma maneira simplificada e mais eficiente.

Dispensando o uso do circuito pneumático para a pressurização e injeção do ARLA32, o sis-


tema Liquid Only elimina o risco de contaminação do líquido pelo sistema de pneumático e re-
duz as chances de sua cristalização.

Com uma nova geometria do bico injetor de ARLA 32, houve uma significativa melhora na efici-
ência da injeção.

O turbilhonador na entrada do catalisador também otimiza a reação do ARLA 32.

X3116F <> Documento do participante 39


6 Padrão Mercedes de Condução
5.12 Liquid Only

6 Padrão Mercedes de Condução


O motorista profissional precisa sempre buscar a máxima eficiência da operação.

O transporte de carga ou passageiros de um ponto A para um ponto B deve ser feito com o
mínimo consumo de energia (diesel). Vamos fazer aqui uma simples analogia com a etiqueta do
inmetro inserida nos eletrodomésticos. O eletrodoméstico classificado como A na eficiência
energética consome menos energia para realizar um mesmo trabalho.

Trazendo esse conceito para o dia a dia do motorista, a Mercedes-Benz desenvolveu uma tabela
com 20 habilidades técnicas que devem ser adquiridas e 18 vícios que devem ser eliminados.

Para atingir o nível máximo de eficiência energética, consideramos que um motorista profissional
tenha todas essas habilidades muito bem desenvolvidas e nenhum vício operacional.

Em resumo, se o motorista profissional conseguir eliminar os 18 vícios e ter as 20 habilidades /


procedimentos bem desenvolvidos ele fica muito mais próximo de atingir o Padrão Mercedes de
Condução e consequentemente ser altamente valorizado e requisitado pelo mercado de trabalho
e na empresa que trabalha.
O que falta para você ser um motorista Padrão Mercedes de Condução?

40 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.1 Planejamento de viagem e Check-List

6.1 Planejamento de viagem e Check-List


Planeje bem seu descanso antes do início da viagem com um bom período de sono. Planeje seu
período de saída, confira a documentação do veículo, restrição de horários de estradas e rodovias
e programe suas paradas.

A CONDUÇÃO ECONÔ-
MICA COMEÇA
NA CASA DO GESTOR

X3116F <> Documento do participante 41


6 Padrão Mercedes de Condução
6.2 Vícios operacionais

6.2 Vícios operacionais


Alguns vícios operacionais podem influenciar negativamente no consumo médio de combustível.

Os vícios operacionais podem variar de operação para operação e empresa para empresa. São
vícios particulares e que comprometem a rentabilidade do negócio.
Você conhece os vícios que influenciam negativamente o consumo médio de combustível
na sua operação?

Para facilitar, mapeamos 18 vícios de diferentes operações que impactam diretamente nos cus-
tos operacionais. A tabela referencial ilustra o quanto os vícios de um motorista podem impactar
negativamente no consumo de combustível e nos custos operacionais

Valores empíricos de referência – base cálculo – Operação rodoviária – 10.000km/mês – con-


sumo 2,62 km/l

Caso você tenha vícios, o quanto eles podem custar para sua operação? O motorista profissional
precisa sempre buscar a máxima eficiência da operação.

42 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.3 Evoluindo as habilidades profissionais.

6.3 Evoluindo as habilidades profissionais.


Um dos segredos para que o motorista profissional evolua constantemente é aprender por eta-
pas e ir colocando em prática seu aprendizado. É importante que o profissional siga um plano de
desenvolvimento individual (PDI) com persistência e dedicação.

O primeiro passo é saber como você está, quais habilidades e procedimentos você precisa me-
lhorar e quais vícios você precisa eliminar.

Após isso, o objetivo é tentar melhorar uma habilidade por semana e eliminar um vício por se-
mana. Dessa maneira em um período de 60 dias você poderá enxergar o resultado positivo de
sua evolução.

Cada vez mais o mercado de trabalho tem exigido profissionais capacitados que tomem as deci-
sões certas, mais econômicas e seguras. Como você quer ser visto no mercado de trabalho?

X3116F <> Documento do participante 43


6 Padrão Mercedes de Condução
6.4 Custos Operacionais

6.4 Custos Operacionais


Dentro do transporte rodoviário, seja de carga ou passageiro, o combustível se destaca como o
maior custo

Os três maiores custos variáveis são: combustível, manutenção e pneus. Podemos afirmar que o
modo, estilo ou forma que o motorista conduz o veículo interfere diretamente nesses custos.

Por isso a importância de elevar o nível da operação para o Padrão Mercedes-Benz de Condução.

Observe na tabela abaixo quanto que um estilo de conduzir pode interferir diretamente nos cus-
tos operacionais. Para uma mesma rota, mesmo tipo de veículo e mesma quantidade de passa-
geiros, temos como variável única o motorista.

44 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.5 Controle Inteligente de Aceleração

6.5 Controle Inteligente de Aceleração


O acelerador inteligente dosa a intensidade da aceleração de acordo com a demanda de torque
necessária para cada momento considerando a rotação, inclinação, peso de carga transportada
e velocidade do veículo. O resultado vem diretamente na economia de combustível. O sistema
faz uma leitura do torque exigido pelo veículo e dosa exatamente a quantidade de combustível
que o motor necessita para vencer aquele trecho.

Esse sistema visa também equilibrar os diferentes estilos de condução, principalmente o moto-
rista que tem um estilo mais agressivo de condução.

O sistema eletrônico faz uma análise das informações recebidas e adota uma estratégica para
injetar somente o combustível necessário para que o veículo se desloque na máxima economia
sem comprometer a operação.

Em caso de uma aceleração brusca, a inteligência eletrônica dosará somente o necessário para
garantir que não ocorra um desperdício de combustível.

X3116F <> Documento do participante 45


6 Padrão Mercedes de Condução
6.6 Ponto Mais Econômico

6.6 Ponto Mais Econômico


O consumo específico de um motor é a quantidade de energia que o motor está conseguindo
extrair de cada grama de combustível consumida.

Os motores Diesel apresentam uma curva característica de consumo mais alto no início e no
final das faixas de rotação, chamada curva da bacia de torque máximo (a faixa verde no painel).

Na figura abaixo temos o motor OM924 e o OM 926 e podemos encontrar diversas curvas: po-
tência, torque e consumo específico, dependendo do modelo de veículo.

Analisando a curva de consumo específico do motor OM924 de 190 cv e de 210 cv, o torque
inicia-se a 800 rpm e finaliza em 2200 rpm. A curva da potência máxima está em 2200 rpm.

190 CV 210 CV

Analisando a curva de consumo específico do motor OM 926 de 260 cv e 290 cv, o torque inicia-
se a 800 rpm e finaliza em 2200 rpm. A curva da potência máxima está em 2200rpm nos motores
de 260 cv e 290 cv.

260 CV 290 CV

46 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.6 Ponto Mais Econômico

Já nos motores OM926 de 300 CV, o torque inicia-se a 800 rpm e finaliza em 2600 rpm. A curva
da potência máxima está em 2200rpm.

O ponto mais econômico está em 1200 rpm, já o de maior torque (força) está entre 1150 e 1200
rpm, se tornando um motor com uma curva de torque mais curta, dificultando para o motorista
trabalhar no modo manual. No modo automatizado, a eletrônica consegue se adaptar dentro
desta curta curva de torque máximo, dentro da faixa verde do conta-giros é o melhor e mais
econômico ponto para se trabalhar. Quanto mais tempo o motorista buscar esse ponto mais
economia ele terá.

300 CV

X3116F <> Documento do participante 47


6 Padrão Mercedes de Condução
6.7 Analisando o conta giros

6.7 Analisando o conta giros


O conta-giros é uma das ferramentas de análise mais importantes do dia a dia do motorista. Ao
se orientar pelo conta-giros o motorista certamente terá um melhor desempenho na sua condu-
ção.

Para facilitar a interpretação do conta-giros, vamos dividi-lo em 5 partes e 5 cores:


1. Zona da marcha lenta; (cinza)
2. Zona da faixa de torque (faixa verde);
3. Zona de potência; (azul)
4. Zona de alto giro para desempenho de freio motor (amarela)
5. Zona de perigo (faixa vermelha).
O motorista deve evitar ao máximo a zona 1 - Marcha lenta. Os motores pesados podem consu-
mir de 2 a 5 litros de Diesel por hora, quando em funcionamento.

A Zona 2 é a faixa de trabalho que o motorista deve sempre objetivar. Neste ponto é que o motor
diesel tem seu maior torque.

A zona 3, faixa de potência, também deve ser evitada na operação e utilizada somente em casos
de ultrapassagem ou excepcionalmente em troca de marchas em aclives muito acentuados. Esta
zona é de alto consumo de combustível e com baixo torque (força) do motor.

A zona 4 é onde o motorista pode elevar o giro do motor em desaceleração para ganhar eficiência
do freio motor. Mesmo que o motor esteja em alto giro, mas o motorista não está pisando no
acelerador o consumo de combustível é zero!

A Zona 5 é a faixa vermelha que deve ser evitada em qualquer situação pois esta faixa é o limite
de giro do motor podendo causar danos severos ao motor.

48 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.8 Estilo de Condução

6.8 Estilo de Condução


O relatório abaixo exemplifica o consumo de combustível baseado no estilo de condução. A pri-
meira coluna representa o melhor motorista em média de consumo de combustível.

Utilizando o mapa das habilidades e dos vícios e um relatório com as informações do fleetboard,
o motorista consegue fazer um diagnóstico do seu estilo de dirigir e ver onde ele pode melhorar.
O Padrão Mercedes de Condução é um estilo de condução extremamente eficiente, econômico
e seguro.

Você quer ser visto no mercado de trabalho e na empresa que trabalha como:
• Um motorista participativo e rentável ou visto como um motorista que pode ser substituído
a qualquer momento devido baixa performance?
O que você precisa melhorar no seu estilo de condução e quanto tempo você pretende
levar para chegar no Padrão Mercedes de Condução?

No gráfico abaixo vemos o consumo de combustível baseado no estilo de condução representado


por duas curvas de consumo de combustível, uma de um estilo gentil e outra um estilo agressivo
com base na velocidade x distância.

A curva inferior representa um estilo de condução gentil e eficiente com aceleração suave, velo-
cidade constante, antecipação de tráfego, (previsibilidade expandida), evitando altas velocidades
e executando uma frenagem planejada e com segurança (distância de seguimento aumentada).

A curva superior representa um estilo agressivo de dirigir consumindo pelo menos 20% a mais
de combustível, sem contar os outros custos como desgastes do conjunto mecânico, pneus,
freios etc.

X3116F <> Documento do participante 49


6 Padrão Mercedes de Condução
6.8 Estilo de Condução

50 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.9 Forças de resistência a rolagem

6.9 Forças de resistência a rolagem


A força de atrito é um importante fator que influência no consumo de combustível. Mas não é
somente ela que atua em veículo. Outras forças de resistência a rolagem também devem ser
consideradas.

Abaixo exemplificamos alguns fatores que contribuem diretamente na intensidade dessa resis-
tência:
• Peso transportado;
• Tipo do asfalto/estrada utilizada;
• Tipo do pneu utilizado no veículo;
• Condições climáticas;
• Resistência do ar que atua no veículo acima de 55km/h. Quanto maior a velocidade, maior
a força contrária ao movimento;
• Tipo do implemento utilizado;
• Presença de acessórios aerodinâmicos equipados no veículo;
• Tipo e condição do óleo lubrificante;
• Topografia;
• Eficiência do trem de força;
• Alinhamento da direção e pressão dos pneus;
É possível, por exemplo, uma economia muito significativa de combustível só alterando a velo-
cidade na operação de 90 km/h para 80 km/h. Já fica uma boa dica para os motoristas eco-
nomizarem mudando somente sua velocidade final!

X3116F <> Documento do participante 51


6 Padrão Mercedes de Condução
6.10 Inércia e força da gravidade

6.10 Inércia e força da gravidade


As forças de inércia e gravidade podem ser utilizadas a favor ou contra dependendo da habilidade
do motorista. Muitos motoristas têm vícios, por exemplo, de acelerar nas descidas e prejudi-
cando a utilização da inercia e gravidade.

Para utilizar a força da gravidade o Eco-Roll é de extrema utilidade pois constitui-se basicamente
em embalar o veículo utilizando a força da inércia.

A Condução Padrão Mercedes aproveita as forças da inércia e gravidade de maneira inteligente


fazendo a diferença na economia da operação. Entendendo onde e como essas forças atuam é
possível conduzir com previsibilidade o veículo e potencializar seus efeitos aproveitando o im-
pulso do veículo.

Todos os corpos que estão próximos da superfície da terra estão sujeitos a essa força. No nosso
caso o caminhão numa subida tem a força da gravidade tentando puxá-lo para baixo: O peso da
composição e a inclinação da rampa.

Inércia é a tendência que os corpos apresentam para resistirem às mudanças do movimento em


que se encontram. Ou seja, se o caminhão estiver parado, precisamos de uma força extra para
tirá-lo da posição parado.

Quando ele entra em movimento a uma velocidade constante, ela (inércia) se torna nula. E todas
as vezes que precisarmos fazer uma mudança dessa velocidade, teremos que vencer a força de
inércia, para reduzir ou aumentar a velocidade.

52 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.10 Inércia e força da gravidade

Observe a figura abaixo: Se soltarmos uma esfera em um plano inclinado (ponto 1) a força da
gravidade a deslocará sem a necessidade de gastarmos uma gota de energia. Em um determi-
nado momento estas forças anulam-se e ela começa a voltar (ponto 2).

O que te impede de utilizar essas forças com o seu veículo?

Aceleração constante e velocidade constante leva o veículo para um equilíbrio dinâmico o que
se deslocará com o mínimo de energia possível.

X3116F <> Documento do participante 53


6 Padrão Mercedes de Condução
6.11 Eficiência Energética

6.11 Eficiência Energética


Eficiência energética significa utilizar a menor quantidade de energia para realizar um trabalho.
Traduzindo: Obter a maior velocidade média consumindo menos combustível. O estilo Padrão
Mercedes de Condução será capaz de fazer com que você seja mais rápido consumindo menos
combustível.

O controle da ansiedade, administração da velocidade máxima e a busca constante pelo ponto


mais econômico do conta giros é essencial para uma condução eficiente.

Podemos afirmar que velocidades acima de 85km/h tem uma eficiência energética muito mais
baixa oferecendo uma relação velocidade x consumo prejudicada.

54 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.12 Utilização do freio de serviço

6.12 Utilização do freio de serviço


O novo conceito de sistema eletrônico de freios dos veículos Mercedes-Benz se adapta as mais
diversas condições e modula a força de frenagem em cada roda para maximizar a intensidade da
frenagem, mantendo a estabilidade do veículo.

O sistema como um todo coleta vários dados eletrônicos: Velocidade do veículo, moduladores
de força de freio, unidade de controle eletrônico, sensor de rotação do chassi e sensores de
ângulo do volante. Após processar esses dados em frações de segundos o sistema corrige o
veículo para uma situação segura.

Vale salientar que mesmo tendo um sistema muito eficaz, o motorista não deve utilizar somente
o sistema de frenagem de serviço para realizar uma desaceleração, exceto em caso de emergên-
cia.

Os veículos têm freios auxiliares potentes que precisam ser utilizados antes do freio de serviço,
mas para isso a previsibilidade expandida precisa ser praticada.

O uso dos freios de serviço sem previsibilidade expandida gera:


• Aumento do custo operacional;
• Diminui a velocidade média;
• Aumenta consumo de combustível;
• Aumenta risco de acidentes;
• Superaquece sistema de freios;
• Aumenta desgaste de pneus.

X3116F <> Documento do participante 55


6 Padrão Mercedes de Condução
6.13 Utilização dos freios auxiliares

6.13 Utilização dos freios auxiliares


Quando o motorista utiliza muito bem os freios auxiliares ele aumenta a disponibilidade e segu-
rança do veículo pois evita desgastes desnecessários no sistema, além de gerar economia de
combustível.

O sistema de freio motor Top Brake e freio motor são muito eficazes. Eles aproveitam a força do
tempo de compressão (subida do pistão sem injeção) e do tempo de exaustão para gerar uma
frenagem livre de desgastes.

O sistema de frenagem por borboleta na tubulação de escape ainda continua sendo utilizado em
combinação com o Top Brake e freio motor nos ônibus Mercedes-Benz. A utilização dos freios
auxiliares gera melhor aproveitamento da potência de frenagem, maior velocidade em declives,
maior segurança, menor quantidade de trocas de marchas, menor custo de manutenção, ganho
de vida útil dos componentes como freios e pneus além de economia de combustível.

56 X3116F <> Documento do participante


6 Padrão Mercedes de Condução
6.14 Frenagem planejada

6.14 Frenagem planejada


Frenagem planejada ou desaceleração planejada é uma habilidade que os motoristas precisam
desenvolver para garantir a máxima economia de combustível, redução de custos operacionais
e segurança na sua condução.

Para realizar uma frenagem planejada o motorista precisa ter distância de seguimento aumen-
tada e previsibilidade apurada (veremos no tópico a seguir). A decisão precisa ser tomada no
tempo certo pois se iniciar a frenagem muito antes o motorista terá de acelerar novamente para
chegar ao ponto desejado. Se iniciar a frenagem muito tarde terá de utilizar o freio de serviço. É
uma habilidade importantíssima que precisa ser praticada.

Se seguir os passos abaixo você será capaz de realizar uma desaceleração planejada.

1) Tirar o pé do acelerador;

2) Deixar o veículo “rolar” pela inércia;

3) Utilizar freios auxiliares (avaliar se necessita subir rotação reduzindo a marcha);

4) Reduzir a marcha;

5) Se necessário, utilizar o freio de serviço.

Colocar a foto de onibus

X3116F <> Documento do participante 57


6 Padrão Mercedes de Condução
6.15 Previsibilidade e distância de seguimento

6.15 Previsibilidade e distância de seguimento


Previsibilidade é a habilidade de antecipar situações de trânsito antes que elas efetivamente
aconteçam. Podemos afirmar que o motorista que possui essa habilidade desenvolvida conse-
gue, além de economizar combustível, prevenir acidentes e se antecipar evitando situações in-
desejadas.

Você se depara com centenas de situações adversas em que necessita tomar decisões precisas
antes que ocorra uma situação indesejada. Pode-se definir uma sequência lógica para tomada
de decisões: Risco, tempo, complexidade, atividade e critérios.

Distância de seguimento aumentada


Distância de seguimento segura é a distância entre seu veículo e o que segue a sua frente, de
forma que você possa parar, mesmo em uma emergência, sem colidir com a traseira do outro.
Também é conhecida como distância de segurança.

Andar “colado” ou muito próximo ao veículo da frente pode gerar além de uma situação insegura,
uma condução não econômica pois o motorista fica refém do que o motorista à frente irá fazer.
O principal tipo de acidentes no Brasil é o por colisão traseira.

Uma distância de seguimento adequada permite mais tempo para tomar decisões, permite rea-
lizar uma desaceleração planejada sem colocar em risco sua operação e dos terceiros na via.
Distância de reação: (fatores psicológicos) é aquela em que o veículo percorre desde a percep-
ção do perigo até o momento que pisa no freio.
Distância de frenagem: (fatores físicos) é aquela em que o veículo percorre a partir do momento
que o sistema de freio é acionado até a parada total do veículo.
Distância de parada total: é aquela em que o seu veículo percorre desde a percepção do perigo
até parar, ficando a uma distância segura de outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na via.

Distância Total é a distância de reação adicionando a distância de frenagem que precisa ser
maior que a distância de uma possível colisão e vai variar de acordo com sua velocidade e tráfego
a frente.
Quanto maior distância do veículo a frente, melhor

58 X3116F <> Documento do participante


7 Conceito de Segurança Ativa e Passiva
7.1 Segurança para evitar acidentes

7 Conceito de Segurança Ativa e Passiva

7.1 Segurança para evitar acidentes

Segurança Ativa: São medidas desenvolvidas no veículo que ajudam a prevenir/evitar acidentes de trânsito.

Segurança Passiva: São as medidas desenvolvidas no veículo que auxiliam a minimizar os riscos de lesões e
morte, por consequência de um acidente.

Na segurança passiva, há uma distinção entre: zona de segurança externa e interna.


Zona de segurança externa: inclui essencialmente medidas relacionadas às características de deformação da
cabina, resistência da célula de sobrevivência, proteção contra incêndios, resgate dos ocupantes e risco de lesões
para usuários da estrada fora do veículo que estão envolvidos no acidente.
Zona de segurança interna: abrange medidas que reduzem o risco de lesões no interior da célula de sobrevivência.

• A Mercedes-Benz é pioneira no desenvolvimento de tecnologia na indústria automotiva. Herdeira de um


rico passado de pioneirismo, no qual a determinação de inovar sempre e de abrir novos caminhos do
conhecimento constitui um desafio permanente. Esse passado mais do que ser motivo de justo orgulho,
é sobretudo o elemento inspirador que orienta as decisões da empresa e a dirige para o futuro.

7.2 Condução dinâmica e assistida


Os caminhões Accelo e Atego da Mercedes-Benz possuem excelente tecnologia embarcada
proporcionando uma condução Dinâmica e Assistida.

Assistida pois contam com câmbios com engates mecânicos e automatizados, no Accelo
encontramos as transmissões EATON FSO 4505ª (mecânica) e EATON EA 6106 AMT
(automatizada), nos caminhões Atego encontramos a G-60 e G-85 de 6 velocidades (mecânica)
e os câmbios automatizados G-131 e a G-181 de 9 velocidades e a G-211 de 12 velocidades,
para uma aplicação de coleta de lixo temos como opcional a Allison 3000 (Automática).
Dinâmica pelo fato que o motorista tem a possibilidade de analisar as informações em tempo
real para tomar a decisão mais apropriada no momento certo.

X3116F <> Documento do participante 59


7 Conceito de Segurança Ativa e Passiva
7.3 Segurança vs Assistência

Por esses motivos os caminhões Accelo e Atego Mercedes-Benz tornam a sua condução mais
prazerosa, interativa, segura e econômica.

Então, qual o segredo? A Mercedes-Benz acredita que há harmonia na condução quando o


motorista interage com o veículo, topografia e a tecnologia. Essa combinação é o segredo e
chave para o seu sucesso.

Abaixo listamos alguns pontos muito importantes que estão sob o controle do motorista e que
influenciam na condução:
• Objetivar o ponto MAIS Econômico do conta-giros;
• Ajustes dos parâmetros da condução no painel;
• Entender a tecnologia operacional embarcada no veículo;
• Dirigir com previsibilidade expandida;
• Conduzir com uma distância de seguimento aumentada;
• Frenagem planejada e aceleração suave;
• Aproveitamento da inércia e gravidade do veículo;
• Evitar Marcha lenta;
• Analisar as informações do painel de instrumentos;
• Entender a curva de torque e potência;
• Minimizar o desgaste de pneus e freios;
• Noções de custos operacionais e;
• Planejamento de viagem e itens básicos de verificação diária (check list).

7.3 Segurança vs Assistência


Se analisarmos os índices da Polícia Rodoviária Federal, temos mais do que um acidente por
minuto nas rodovias brasileiras, sendo este um número assustador e absurdo. Considerando
somente o nicho comercial de caminhão e ônibus tivemos 124.763 acidentes em 2017 ou 15
acidentes por hora, sendo que 40% no período noturno e 60% no período diurno. Isso significa que
os motoristas estão correndo um risco enorme a cada minuto durante sua jornada de trabalho.

Pensando nisso a Mercedes-Benz busca inovar sempre com tecnologias de ponta para auxiliar
na redução dos acidentes nas estradas e melhorar as condições de trabalho do motorista.

60 X3116F <> Documento do participante


7 Conceito de Segurança Ativa e Passiva
7.3 Segurança vs Assistência

Na figura abaixo ilustramos 5 tipos de acidentes em veículos comerciais e os motivos que os


causaram segundo dados da Polícia Rodoviária Federal.

A colisão traseira, em 1º lugar, pode ser causada, por exemplo, pela falta de previsibilidade e
de uma distância de seguimento segura.

O tombamento, pode ocorrer devido imprudência em curvas ou até mesmo por imperícia
devido à falta de treinamento.

O importante é que para cada tipo de acidente mencionado, a Mercedes-Benz tem uma
tecnologia para assistir o motorista e auxiliar a reduzir os riscos da operação. Lembre-se: A
tecnologia veio para auxiliar, porém a responsabilidade de dirigir com segurança e prudência é
totalmente sua!

X3116F <> Documento do participante 61


8 Dicas de condução Padrão Mercedes
7.3 Segurança vs Assistência

8 Dicas de condução Padrão Mercedes

Iniciando a jornada e saindo com o veículo:


• Antes da saída do veículo, realize o checklist diário ao redor do veículo.
• Ligue a chave e aguarde as luzes de advertência fazer a varredura nos módulos. Realize o
checklist diário no painel. Selecione o modo de condução e as tolerâncias das configurações
para uma condição de condução mais adequada ao seu trajeto.
• Não é necessário aquecer o motor. Caso necessite encher os reservatórios de ar utilize o
controle de rotação digital ao invés de ficar acelerando intermitentemente o ônibus.
• Caso tenha entrado mais passageiros após a última parada ou esteja em um aclive, sempre
observe qual marcha o sistema automático selecionou interfira manualmente caso
necessário.
• Pise no acelerador bem de leve (pé de pena), pois os nossos veículos possuem alto torque em
baixa rotação e um acelerador ultrassensível. Com este procedimento, você evita desgaste
na embreagem e arraste de pneus na saída.
• Manter uma aceleração gentil e constante. Lembre-se quem desloca o veículo é o trem de
força e não a velocidade da pressão do pé no acelerador.

62 X3116F <> Documento do participante


8 Dicas de condução Padrão Mercedes
7.3 Segurança vs Assistência

Parada do veículo:
• Dirija com previsibilidade expandida: utilize os freios auxiliares para realizar a parada
programada do veículo. Evite frenagens buscas. Realize a desaceleração planejada sempre.
• Só acione o freio de estacionamento quando a composição estiver totalmente parada. Isso
evita desgastes no sistema de freios.
• Sempre que você chegar de uma viagem longa, aguarde entre 10 (mínimo) e 20 segundos
(máximo) para desligar o motor.
• Não acelere o motor antes de desligar a chave, isso pode prejudicar a turbina, chegando a
danificar o sistema por falta de lubrificação.
• Após uma parada, sempre faça um checklist e anote as irregularidades.

Troca de marchas:
• Nos ônibus modernos com transmissão automatizada a troca de marchas é realizada de
maneira autônoma e inteligente. Vale se atentar que no modo manual as premissas de troca
de marcha relacionadas a rotação e economia devem ser obedecidas.
• Evite dirigir com o pé sobre o pedal da embreagem. Isso poderá causar desgaste prematuro
do sistema.
• Evite conduzir o veículo com a mão sobre a alavanca de câmbio, por segurança, as duas mãos
devem estar no volante na posição (10 e 10). Além disso, poderá forçar o trambulador.
• Não há necessidade de trocar marcha por marcha, tanto para subir quanto para descer. Você
pode e deve pular as marchas de acordo com a velocidade do veículo e giro do motor.
Lembre-se de manter mais tempo possível na faixa verde.
• Não é necessário fazer o famoso “repique” no acelerador para realizar a troca das marchas.
Consumo desnecessário.
• Evite troca de marchas desnecessárias. Os motores modernos oferecem faixa de torque
plana, um escalonamento maior de marchas, por isso é possível manter uma marcha por mais
tempo dentro da faixa econômica (faixa de força de cor verde do tacômetro).

X3116F <> Documento do participante 63


8 Dicas de condução Padrão Mercedes
7.3 Segurança vs Assistência

Condução em retas e velocidade de cruzeiro:


• Como já comentamos, em função da resistência aerodinâmica, o ideal para uma condução
mais econômica, é manter a velocidade máxima em aceleração entre 80 e 85 km/h.
• Utilize sempre os freios auxiliares (freio borboleta do escape, top brake/jake brake e
retarder), para estabilizar e controlar a velocidade do veículo.
• Evite oscilações de velocidade. A cada retomada de velocidade, se consome combustível
desnecessariamente para vencer inércia e os atritos aerodinâmicos e mecânicos
• O piloto automático deve ser utilizado também nas retas planas. Isso evita que o motorista
acelere desnecessariamente e precise ficar estabilizando a velocidade a todo momento. .
Mantenha a marcha mais alta possível na maior velocidade possível mantendo o giro do motor
dentro da parte inferior da faixa verde.

64 X3116F <> Documento do participante


8 Dicas de condução Padrão Mercedes
7.3 Segurança vs Assistência

Condução antes do início do aclive:


• Neste ponto da condução é onde ocorre o maior consumo de combustível e se o motorista
for muito econômico nas subidas suas médias irão melhorar muito.
• O motorista deve dirigir com previsibilidade expandida e se antecipar nas tomadas de decisão.
• Quando estiver iniciando um aclive, acelere até a parte superior da faixa verde e embale o
veículo para subir. Assim, estará potencializando a inércia do veículo a seu favor.
• Pouco antes de o veículo começar a “solicitar marcha”, suba o giro até um pouco acima da
faixa verde e efetue a troca de marcha. (procedimento depende da inclinação e carga)
• Quando sentir que o veículo estabilizou na subida em uma marcha adequada, objetive o giro
no ponto MAIS econômicose possível.
• Repita o procedimento, caso tenha que reduzir uma marcha novamente.
• No final do aclive, quando perceber que o o giro está começando a subir, alivie o pé do
acelerador e deixe a inércia (energia cinética) termine a subida quando possível.

X3116F <> Documento do participante 65


8 Dicas de condução Padrão Mercedes
7.3 Segurança vs Assistência

Condução imediatamente antes e durante a descida:


• Utilize a força da gravidade e deixe o veículo embalar para ganhar velocidade. Quando tiver
no veículo, utilize Eco-Roll para potencializar a energia acumulada de descida e embalar o
veículo mais rapidamente no início e no final da descida.
• Quando o veículo estiver na sua velocidade adequada e de segurança para descida ou na
velocidade máxima permitida, controle e estabilize utilizando os freios auxiliares
primeiramente.
• Lembre-se que na faixa amarela (1900 a 2200 rpm) é onde você terá a máxima potência do
freio motor. Reduza marcha sempre necessário!
• Utilize o freio de serviço somente se os freios auxiliares não estiverem conseguindo controlar
a velocidade.
• No final do declive, utilize o Ecoroll para embalar ou a marcha mais alta possívelpara embalar
e aproveitar a inércia no trecho seguinte.
• Após estabilizar em um plano, utilize a marcha mais alta possível na maior velocidade possível,
observando sempre o conta-giros na parte inferior da faixa verde.
• Acompanhar suas médias diariamente, isso vai te proporcionar uma reflexão e te dar uma
referência de quais pontos você precisa melhorar no dia seguinte.

66 X3116F <> Documento do participante


9 Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDI)
7.3 Segurança vs Assistência

9 Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDI)


A cada dia que passa o mercado de trabalho está mais exigente, buscando profissionais que
tomem as decisões certas e mais econômicas além de ser um profissional padrão na execução
dos processos.

Primeiro passo para que o profissional busque uma evolução constante é ultrapassar os
obstáculos, convertendo os fatores negativos em positivos. É importante nunca deixar as
dificuldades tomarem conta de sua vida, e ter persistência, dedicação e enfrentá-las de forma
paciente e organizada.

Mas, essa decisão é só o profissional que precisa tomar. É a frase-chave: Eu quero, eu posso
fazer.

X3116F <> Documento do participante 67


9 Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDI)
7.3 Segurança vs Assistência

Partindo do princípio que o profissional quer evoluir, ele precisa se organizar e montar um plano
de desenvolvimento individual (PDI) para se tornar um motorista Padrão Mercedes de Condução.

Baseado nas informações recebidas no treinamento, o aluno tem condições de evoluir sozinho e
melhorar a cada dia com o PDI.
PDI – Plano de Desenvolvimento Individual

Abaixo enunciaremos os passos para sucesso do seu PDI:


1º passo: Diagnóstico.

Com a tabelinha de habilidades e vícios o profissional precisa fazer um levantamento de qual


situação que ele se encontra neste momento. Quais habilidades preciso melhorar ou desenvolver
e quais vícios preciso eliminar.
2º passo: Desenho da solução.

Com o diagnostico concluído o profissional precisa estruturar o que ele precisa fazer e quanto
tempo ele precisa para chegar no seu objetivo. A maioria dos itens ficarão voltados para a prática
no veículo. O ideal é traçar e entender quais habilidades e vícios estão impactando mais na sua
performance.
3º passo: Aplicação.

Neste ponto o profissional precisa começar a interagir com toda a tecnologia do veículo e come-
çar treinamento uma habilidade por semana e eliminar um vício por semana. Lembre-se da paci-
ência e persistência.

68 X3116F <> Documento do participante


9 Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDI)
7.3 Segurança vs Assistência

4º passo: Transferência.

Quando você começa a evoluir, muitas das vezes o profissional não percebe o quanto já evoluiu.
Agora é a hora de ir transferindo o que já deu certo para a sua condução, quais habilidade já
estou familiarizado e já posso utilizar no dia a dia da condução. Por exemplo Assistente de dis-
tância adaptativo, qual a melhor tolerância para eu dirigir com total segurança e sem atrapalhar
minha condução. Qual melhor distância de seguimento aumentada de utilizar.

5º passo: Acompanhamento.

Com todas essas tecnologias a favor do motorista, ele precisa buscar a melhor performance e
eficiência na operação. O profissional só consegue enxergar sua evolução mensurando sua evo-
lução. Como exemplo e dica poderá utilizar um modelo de planilha para mediar a cada trecho ou
a cada viagem como foi sua velocidade média e o consumo de combustível e quais itens ele
utilizou para chegar neste número.

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9 Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDI)
7.3 Segurança vs Assistência

DAC – Dúvida Zero na Oficina


Dúvidas Técnicas e Esclarecimentos
Serviço disponível das 08h03min às 17h10min, de segunda a sexta-feira
Telefone (19) 3725-2121 - opção 0
E-mail: DAC@mercedes-benz.com.br

Mercedes-Benz do Brasil Ltda.


Av. Mercedes-Benz, 679
Distrito Industrial - Campinas/SP
13054-750

X3116F-BR Ed.1A 10/2021


70 X3116F <> Documento do participante

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