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X3116F
2021
O documento de treinamento não está sujeito a serviços de atualização contínua. Ao trabalhar no veículo, use sempre os
recursos da oficina mais atualizados (por ex., Informação sobre peças do XENTRY, WIS/ASRA, XENTRY Diagnosis/XENTRY
TIPS, ferramenta especial) fornecidas pelo fabricante para o veículo em questão.
Impresso na Alemanha
Este documento, incluindo todas as partes, é protegido por leis de direitos autorais. Qualquer processamento ou uso comer-
cial requer o prévio consentimento por escrito da Daimler AG. Isso se aplica em particular à reprodução, distribuição, altera-
ção, tradução, microfilmagem e/ou processamento em sistemas eletrônicos, incluindo bancos de dados e serviços online.
Este documento está protegido por direitos autorais da Daimler AG e da Mercedes-Benz Consulting GmbH.
Nota: O termo "aluno" refere-se sempre aos alunos de sexo feminino e masculino.
Índice
1 Orientação ............................................................................................................... 1
1.1 Boas-vindas ............................................................................................................................. 1
1 Orientação
1.1 Boas-vindas
Caro participante:
Estamos felizes por você estar participando deste treinamento.
Desejamos dias bem-sucedidos, informativos e interessantes.
Aproveite esse tempo conosco para obter o máximo de rendi-
mento para posteriormente aplicar o aprendido na sua ativi-
dade.
Durante o treinamento, você aprenderá sobre as tecnologias e
suas funções nos caminhões Accelo e Atego. O objetivo princi-
pal deste curso é dar a você informações complementares para
o fortalecimento de seu treinamento de técnicas de operação.
Esperamos que você aproveite e desejamos sucesso a você!
Accelo 815
Um caminhão robusto, ágil, compacto e altamente produtivo, perfeito para a distribuição de carga
nas cidades e em pequenos trechos rodoviários com durabilidade e economia.
Atendendo ao segmento de 8 toneladas com um PBT de 8,3 toneladas, que pode chegar a 11 tone-
ladas com a instalação do 3º eixo, o Accelo 815 está preparado para receber os mais variados ti-
pos de implementos, desde baús para carga geral até implementos mais específicos, exemplo das
plataformas de autossocorro. Contudo, independente da sua aplicação, o Accelo atenderá a sua
necessidade com toda a confiabilidade e rentabilidade que são características da marca Mercedes-
Benz. O modelo possui versões de entre-eixos que permitem sua utilização como VUC, assim você
pode entregar quando e onde quiser, sem restrições e sempre oferecendo a maior plataforma de
carga do segmento.
O modelo vem equipado com um robusto, potente e econômico motor Mercedes-Benz BlueTec 5
de 4,8 litros, que equipa também nossos caminhões de 17 toneladas, proporcionando ótimo de-
sempenho e muita agilidade no tráfego intenso das cidades. O câmbio é de cinco marchas e o eixo tra-
seiro é Mercedes-Benz, de alta capacidade. Como opcional, esta disponível o câmbio automatizado de
seis marchas. O conjunto proporciona perfeita sincronia e rendimento do trem de força.
Accelo 1016
Um caminhão robusto, ágil, compacto e altamente produtivo, perfeito para a distribuição de carga
nas cidades e em pequenos trechos rodoviários com durabilidade e economia.
Atendendo ao segmento de 10 toneladas com um PBT de 9,6 toneladas, o Accelo 1016 está pre-
parado para receber os mais variados tipos de implementos, desde baús para carga geral até im-
plementos mais específicos, exemplo das plataformas de autossocorro. Contudo, independente da
sua aplicação, o Accelo atenderá a sua necessidade com toda a confiabilidade e rentabilidade que
são características da marca Mercedes-Benz. O modelo possui versões de entre-eixos que permi-
tem sua utilização como VUC, assim, você pode entregar quando e onde quiser, sem restrições e
sempre oferecendo a maior plataforma de carga do segmento.
O modelo vem equipado com um robusto, potente e econômico motor Mercedes-Benz BlueTec 5
de 4,8 litros, que equipa também nossos caminhões de 17 toneladas, proporcionando ótimo de-
sempenho e muita agilidade no tráfego intenso das cidades. O câmbio pode ser de cinco ou seis
marchas e o eixo traseiro é Mercedes-Benz, de alta capacidade. Como opcional, esta disponível o
câmbio automatizado de seis marchas. O conjunto proporciona perfeita sincronia e rendimento do
trem de força.
Accelo 1316
Sinônimo de eficiência, o Accelo 1316 chegou para estabelecer novos padrões de produtividade
para o segmento de distribuição de cargas.
Compacto e ágil, o modelo oferece maior produtividade, devido à sua plataforma de carga baixa e
carroçaria de caminhão médio.
O Accelo 1316 está disponível em duas versões de entre-eixos, 3700 e 4400 mm, possibilitando a
instalação de plataformas de até 8 m – as maiores do mercado, inclusive quando comparado a um
caminhão médio.
O modelo vem equipado com o potente, econômico e durável motor Mercedes-Benz BlueTec 5
OM924 de 4,8 litros, que equipa também nossos caminhões de 17 toneladas, proporcionando
ótimo desempenho e muita agilidade no tráfego intenso das cidades. Como opcional, temos dispo-
nível o câmbio automatizado de seis marchas.
Sempre ouvindo as estradas, a Mercedes-Benz traz tecnologias inovadoras que criam um ambi-
ente de trabalho extremamente confortável, ergonômico, amigável e seguro na operação e no
tráfego.
A evolução é constante! O profissional que não acreditar ou não se adaptar aos tempos atuais
corre o risco de ser ineficiente e ficar fora do mercado de trabalho. Pense nisso!
Por isso a importância de manter sempre os itens de segurança ativados durante a sua condução.
A EAO-6106 foi projetada para ser uma transmissão totalmente automatizada, proporcionando
funcionalidade de deslocamento e controle total da embreagem, podendo utilizar a função ECO
(econômica) e a POWER em caso de ultrapassagem por exemplo.
Caso haja um excesso de carga ou mau uso da embreagem e das trocas de marchas, acende
uma luz de aviso de sobrecarga da embreagem, alertando ao consutor, que poderá danificar a
embreagem caso ele não tome alguma provindencia.
Também possui uma proteção contra excesso de rotação, trocando as marchas, quando esta
rotação atingir 2780 rpm.
Dentre as demais tecnologias, o Accelo possui freios ABS (Sistema de freios que evita o trava-
mento das rodas) e o sistema ASR (Evita a patinação das rodas em pisos escorregadios e com
baixa aderência).
O veículo também conta com o sistema de auxilio de partida em rampa, que após retirar o pé do
pedal do freio com a transmissão engatada, ele mantém acionado o sistema de freio durante o pe-
ríodo de 3s, permitindo o condutor acelerar o veículo sem que ele volte para trás. Reduzindo assim
o consumo de combustível, melhor aproveitamento do torque do motor e a redução no consumo de
combustível e sobrecarga da embreagem (aquecimento).
Kickdown
O kickdown serve para obter a máxima aceleração do veículo.
Acione totalmente o pedal do acelerador para além do ponto de pressão, até o batente.
Se for necessário, o sistema de mudanças Mercedes PowerShift efetua a mudança para uma
marcha mais baixa.
Se o veículo ficar parado por mais de 5 minutos com o motor funcionando, a posição de neutro
(ponto-morto) será selecionada automaticamente. Depois de 4,5 minutos nesta condição, soa
um alarme sonoro e a indicação N (neutro) pisca no mostrador do computador de bordo. Decor-
ridos mais 30 segundos, se nem o acelerador e nem a alavanca seletora de marchas forem acio-
nados, a posição de neutro é selecionada.
Modo Power
O modo Power permite uma condução orientada em função da potência com elevadas rotações
do motor, p.ex., em subidas acentuadas sob condições severas de funcionamento.
Para que uma frenagem exista, efetivamente, são necessários dois elementos:
• A força de frenagem, que atua no tambor de freio através das lonas de freio e reduz o numero
de rotações da roda.
• A aderência, que é a forca transmitida à pista através dos pneus. Esta força é exercida pelo
peso do veículo.
• O sistema ABS atua regulando a força de frenagem que age nos sistemas de acionamento dos
tambores/pastilhas de freio, proporcionando uma redução gradual do número de rotações das
rodas, faz com que o escorregamento permaneça dentro da faixa de 10 a 30 %, melhorando o
aproveitamento do coeficiente de aderência;
Caso o sistema eletrônico reconheça uma roda, entre as rodas motrizes girando quando
em declive, aceleração ou durante a operação de acionamento, uma intervenção no
freio e/ou no circuito de controle do motor ocorre por meio do controle ASR. Freando
especificamente uma roda em rotação, a outra roda do eixo de direção é capaz de
transmitir a força de direção ideal especificada por meio do valor de atrito. Esta regulagem ocorre
até um desvio negativo de um escorregamento específico e até que ambas as rodas do eixo do
motor possam transmitir energia novamente. Se ambas as rodas girarem, apesar da intervenção
do freio, o torque do motor será reduzido, mesmo se o pedal de aceleração estiver na posição de
plena carga. Evita que as rodas patinem. O sistema de controle de tração (ASR) atua para evitar
ou reduzir o deslizamento das rodas motrizes ao iniciar a marcha do veículo ou ao acelerar.
Os freios contínuos primários atuam sobre a trem de força antes da caixa de mudanças. Por-
tanto a potência de frenagem depende da rotação em que se encontra o motor e se pode incre-
mentar a potência de frenagem através de mudanças de marchas.
Podemos dizer que freios contínuos primários são os freios que atuam no motor, no entanto há
também retardadores que são montados à frente da caixa de mudanças.
Os sistemas de freios contínuos secundários são montados entre a caixa de mudanças e o eixo
motriz atuando assim na cadeia cinemática. Seu efeito de frenagem dependa do número de
rotação da árvore de transmissão (cardan) e a potência aumenta conforme aumenta a veloci-
dade do veículo.
Em longos declives, a utilização do top brake poupa o freio de serviço, assegurando sua total
eficiência em caso de eventuais emergências. Reduz o consumo de combustível, preserva os
freios e pode reduzir riscos de acidente, já que aumenta a eficiência de frenagem do ônibus.
O Freio Motor é um sistema de freio auxiliar que deve ser empregado tanto em frenagens pro-
longadas em longos declives, como para desacelerações em tráfego normal. Quanto mais redu-
zida for a marcha engrenada na caixa de mudanças, maior será a eficiência do Freio Motor. A
correta utilização do Freio Motor não causa danos ao motor e permite prolongar a vida útil das
guarnições e tambores de freio. Em longos declives, a utilização do Freio Motor poupa o freio
de serviço, assegurando sua total eficiência em caso de eventuais emergências.
Quando aplicado o Freio Motor, o motor poderá até atingir a rotação máxima permitida sem
que isto implique em algum dano.
Com uma nova geometria do bico injetor de ARLA 32, houve uma significativa melhora na efici-
ência da injeção.
4 Modelos de Atego
O Atego do 1419 e 1719 continua indiscutível no mercado. Desenvolvido com motor OM 924
LA de 4 cilindros, potência de 190 cv e 700Nm de torque, esse chassi prioriza a economia de
combustível, a rentabilidade e a qualidade do transporte. Com PBT de 14 toneladas, o 1419
possui entre eixos de 3600, 4800 e 5400mm.
Atendendo ao segmento Fora de Estrada de 17 toneladas, o Atego 1726 4x4 tem PBT técnico
de 17,1 toneladas e é uma excelente opção para as aplicações em estrada de terra e terrenos
acidentados com baixa aderência, muito comuns nesse segmento. O veículo é usualmente
utilizado, por exemplo, como veículo militar e no segmento agrícola, fato que reforça a
confiabilidade que a Mercedes-Benz oferece.
O modelo vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor BlueTec 5 de seis
cilindros e 256 cv de potência proporciona ótimo desempenho, economia e força. O câmbio
tem seis marchas e os eixos têm tração integral em todas as rodas. O conjunto é
extremamente robusto e está mais do que preparado para a desafiadora realidade encontrada
nas aplicações fora de estrada.
O Atego 1729 Coletor de Lixo pode receber a instalação do 3º eixo por fabricantes do mercado,
possibilitando a montagem de compactadores de até 19 m³.
O modelo vem equipado com um trem de força extremamente robusto. O motor BlueTec 5 de seis
cilindros e 286 cv de potência proporciona ótimo desempenho; a embreagem, item crítico para o
segmento, é digna de um caminhão extrapesado! O câmbio tem nove marchas e o eixo traseiro é
sinônimo de robustez e resistência. O conjunto proporciona máxima durabilidade, perfeita sincronia e
rendimento, aliando alto desempenho e máxima durabilidade.
O caminhão vem preparado para a aplicação no segmento de coleta de lixo e já conta com tomada de
força original Mercedes-Benz, escape vertical e suspensão traseira com molas curtas e reforçadas.
Atego 2426
Quem trabalha nas cidades e estradas sabe que um caminhão versátil e forte faz toda a diferença.
Oferecer ao mesmo tempo conforto e praticidade para o motorista e força e produtividade para
alavancar seu negócio é um dos diferenciais do Atego 2426.
Atendendo ao segmento dos semipesados 6x2, esse caminhão tem PBT legal de 23 toneladas, mas
sua capacidade ultrapassa as 24 toneladas. Assim, fica fácil entender por que o Atego 2426 é tão
econômico, forte e durável, não importa qual é a carga que você precisa transportar. O modelo pode
receber diversos tipos de implementos, desde baú e sider até tanque e silo, entre outros. Sua
versatilidade e motorização permitem sua utilização tanto para a distribuição em centros urbanos
quanto para longas viagens. E, além da sua carga, o Atego 2426 carrega também toda a
confiabilidade que a Mercedes-Benz oferece.
O modelo vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor BlueTec 5 de seis cilindros e
256 cv de potência proporciona ótimo desempenho e muita agilidade para as cidades e estradas. O
câmbio pode ser manual de seis marchas, com o eixo traseiro podendo ser de simples ou dupla
velocidade. Já com a opção do consagrado câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift de
8 oito marchas, o eixo traseiro é de simples velocidade. O conjunto proporciona perfeita sincronia e
rendimento, aliando alto desempenho e economia de combustível.
Atego 2430
Quem pega a estrada com frequência e eventualmente faz entregas dentro das cidades precisa
de um caminhão forte, com um motor capaz de oferecer ótimo desempenho e que seja versátil
para atender plenamente as particularidades dessa aplicação. Oferecer ao mesmo tempo
conforto e praticidade para o motorista e economia, força e produtividade para alavancar seu
negócio é um dos diferenciais do Atego 2430.
Atendendo ao segmento dos semipesados 6x2, esse caminhão tem PBT legal de 23 toneladas,
mas sua capacidade ultrapassa as 24 toneladas. Assim, fica fácil entender por que o Atego
2430 é tão econômico, forte e durável, não importa qual é a carga que você precisa
transportar. O modelo pode receber diversos tipos de implementos, desde baú e sider até
tanque e silo, entre outros. Sua motorização com o maior torque do segmento o torna a melhor
opção para quem precisa de um semipesado para longas viagens, e sua versatilidade permite
que o modelo seja utilizado para a distribuição em centros urbanos. E, além da sua carga, o
Atego 2430 carrega também toda a confiabilidade que a Mercedes-Benz oferece.
O modelo vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor BlueTec 5 de seis
cilindros e 286 cv de potência proporciona ótimo desempenho e muita agilidade em cidades e
estradas. Com torque máximo de 1.250 Nm, o maior do segmento, as trocas de marchas
reduziram e a economia de combustível ficou ainda maior. O caminhão pode ser equipado com
câmbio manual de nove marchas ou com o consagrado câmbio totalmente automatizado
Mercedes PowerShift de 12 marchas, sem pedal de embreagem, que assegura ainda mais
economia e conforto durante a operação. O eixo traseiro é de simples velocidade e o conjunto
proporciona perfeita sincronia e rendimento, aliando alto desempenho e economia de
combustível.
Atego 2730
Para aplicações severas de construção civil, agropecuária e operações fora de estrada, o Atego
2730 6x4 é a opção certa para quem precisa de conforto, economia, produtividade e
rentabilidade no dia a dia.
O 2730 é reconhecido pelo trem de força, com câmbio manual de nove marchas ou o
consagrado câmbio Mercedes PowerShift de 12 marchas com pacote off-road, motor
Mercedes-Benz OM 926 LA, BlueTec5, de 7,2 litros e seis cilindradas em linha, com 286 cv – o
mesmo que equipa caminhões de 17 toneladas da marca.
A cabina, muito espaçosa, adequada para o segmento fora de estrada, oferece maior conforto
aos seus ocupantes. Os bancos são pneumáticos, promovendo um alto nível de bem-estar ao
condutor, e o painel de instrumentos é muito interativo, o que facilita o controle do veículo.
Um caminhão pronto para o trabalho, o Atego 2730 está disponível em três versões:
plataforma, basculante (com tomada de força no câmbio) e betoneira (com tomada de força no
motor e escape vertical).
Adicionalmente, há outros itens desenvolvidos para aplicação: para-choque mais alto com
grande ângulo de entrada, grade protetora de faróis e protetor de cárter e filtro de ar.
Atego 3026
Dentro do segmento dos semipesados, o veículo possui segundo eixo direcional instalado de
fábrica, sendo totalmente sincronizado com o primeiro eixo dianteiro, proporcionando mais
confiabilidade, segurança e economia. Esse sistema oferece melhor dirigibilidade e
manobrabilidade ao caminhão, além de aumentar a vida útil dos pneus.
Ainda se tratando de eixos, outro ponto positivo é que, tanto o 2º eixo direcional como o 2º
eixo duplo, podem ser suspensos quando o caminhão está vazio.
O Atego 3026 8x2 tem PBT legal de 29 toneladas, mas sua capacidade técnica ultrapassa as
30 toneladas, permitindo uma carga útil elevada, além de um veículo robusto, econômico e
durável, não importa qual é a carga que você precisa transportar.
Devido à sua grande plataforma de carga, o modelo pode receber diversos tipos de
implementos, desde baú, sider, tanque até silo, dentre outros. Dessa forma, o Atego 3026 8x2
é a solução ideal para grandes operadores logísticos, transportadores de carga própria e
autônomos, além de atacadistas e distribuidores. A produtividade desse modelo pode ser
comparada com caminhões extrapesados.
O Atego 3026 8x2 vem equipado com trem de força Mercedes-Benz, com motor de seis
cilindros e 256 cv de potência que proporciona ótimo desempenho e muita agilidade, com
câmbio manual de seis marchas e eixo traseiro de dupla velocidade.
Atego 3030
Atendendo ao segmento dos semipesados, esse caminhão já vem com o segundo eixo
direcional instalado de fábrica, sendo totalmente sincronizado com o primeiro eixo dianteiro, o
que proporciona mais confiabilidade, segurança e economia. Esse sistema oferece melhor
dirigibilidade e manobrabilidade ao veículo como também aumenta a vida útil dos pneus.
Outro ponto positivo é que, tanto o 2º eixo direcional assim como o 2º eixo duplo, podem ser
suspensos quando o caminhão está vazio.
O Atego 3030 8x2 tem PBT legal de 29 toneladas, mas sua capacidade técnica ultrapassa as
30 toneladas com uma carga útil elevada, além de ser um caminhão econômico, forte e
durável, não importando qual seja a carga que você precisa transportar. É o veículo mais leve
da categoria.
Devido à sua grande plataforma de carga, o modelo pode receber diversos tipos de
implementos, desde baú, sider, tanque até silo, dentre outros. Dessa forma, o Atego 3030 8x2
é a solução ideal para transportadores de carga própria, autônomos, além de operadores
logísticos e, especialmente, para atacadistas e distribuidores. A produtividade desse modelo
pode ser comparada com caminhões extrapesados.
O Atego 3030 8x2 vem equipado com trem de força Mercedes-Benz. O motor de seis cilindros
e 286 cv de potência proporciona ótimo desempenho e muita agilidade em cidades e estradas.
O caminhão pode ser equipado com câmbio manual de nove marchas ou com o consagrado
câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift de 12 marchas, sem pedal de
embreagem, que assegura ainda mais economia e conforto durante a operação.
Sempre ouvindo as estradas, a Mercedes-Benz traz tecnologias inovadoras que criam um ambi-
ente de trabalho extremamente confortável, ergonômico, amigável e seguro na operação e no
tráfego.
A evolução é constante! O profissional que não acreditar ou não se adaptar aos tempos atuais
corre o risco de ser ineficiente e ficar fora do mercado de trabalho. Pense nisso!
Por isso a importância de manter sempre os itens de segurança ativados durante a sua condução.
Os modelos 1419 possuem até os 1729 possuem estas transmissões, com acionamento mecâ-
nico por um trambulador A transmissão G60 possui uma aplicação mais urbana, já a G85 possui
uma relação de marchas com uma aplicação mais mista, com uma Overdrive, podendo estas
transmissões serem montadas com os eixos traseiros HL4 e HL5 este de duas velocidades.
Os modelos 2430 e o 3030 8x2 da linha Atego estão equipados com o câmbio automatizado
Mercedes PowerShift: G211-12K, de 12 marchas, com primeira marcha super reduzida 14,9:1,
disponibilizando mais força para vencer as rampas e condições mais adversas de estradas. To-
talmente automatizado sem pedal de embreagem e anéis sincronizadores facilitam a operação e
diminuem a demanda e o custo de manutenção.
Esta transmissão, possui o sensor de inclinação de via e nova inteligência embarcada, proporci-
onando um melhor ajuste de troca de marchas, tanto na regressão como na progressão, mais
refinada. Com isso o caminhão trabalha na marcha mais correta para cada situação de operação.
Além disso, o câmbio Mercedes PowerShift conta com funções inteligentes que agregam mais
desempenho, economia e conforto: Power e EcoRoll. O “Power” oferece mais força quando ne-
cessário, fazendo a troca de marcha em rotações mais altas. O “EcoRoll” coloca a transmissão
do veículo em neutro quando não há demanda de torque. Isso ocorre de forma segura e contro-
lada, sem a intervenção do motorista, auxiliando na redução do consumo de combustível.
Se for preciso sair do veículo e deixar o motor funcionando, mesmo que só por alguns instantes,
coloque a caixa de mudanças em neutro e acione o freio de estacionamento.
Caso contrário, o veículo pode mover-se e causar acidentes com lesões graves ou fatais em você
ou em outras pessoas.
Sempre que estacionar, coloque a caixa de mudanças em neutro, acione o freio de estaciona-
mento e, se necessário, calce as rodas do veículo para evitar o seu deslocamento acidental.
Não mude de N (neutro) para D (marchas para a frente) ou para R (marcha a ré) com o pedal do
acelerador acionado, pois nesta condição, se o acelerador for solto nos próximos 3 segundos, a
caixa de mudanças acoplará uma marcha. Isto pode causar o deslocamento repentino do veículo
e provocar um acidente. Ainda nesta condição, se a rotação do motor ultrapassar 900/min,
a caixa de mudanças inibirá o acoplamento das marchas e permanecerá em neutro.
Nunca conduza o veículo com a caixa de mudanças em neutro. Esta prática, além de danificar a
caixa de mudanças, pode fazer você perder o controle do veículo e causar um acidente.
Quando estiver trafegando em pistas com a superfície escorregadia, acelere ou desacelere mo-
deradamente; caso contrário, o veículo pode derrapar.
Se a temperatura ambiente estiver muito baixa, antes de iniciar a operação do veículo, funcione
o motor por alguns minutos com a caixa de mudanças em neutro para preaquecer o óleo da caixa
de mudanças. Caso este procedimento não seja observado, podem ocorrer falhas no funciona-
mento da caixa de mudanças, bem como redução da sua vida útil.
Não deixe a caixa de mudanças automática em D (marchas para a frente) ou em R (marcha a ré)
por mais de 5 minutos com o veículo parado e o motor em marcha-lenta. Esta condição pode
causar superaquecimento e danificar a caixa de mudanças. Se for necessário deixar o veículo
parado com o motor funcionando por tempo superior a 5 minutos, coloque a caixa de mudanças
em neutro.
Se o veículo atolar em areia ou lama, tente removê-lo com movimentos alternados para frente e
para trás.
Acione a tecla D (marchas para a frente), acelere levemente, fazendo o veículo deslocar-se o
máximo possível para a frente, e acione o freio de serviço.
Repita o procedimento, alternando a marcha para a frente e a marcha a ré, fazendo o veículo
deslocar-se em distâncias cada vez maiores até removê-lo do atoleiro.
No caso de perda de pressão de ar no circuito dos consumidores auxiliares, pode não ser possível
acionar a embreagem ou engatar marchas de forma correta. Deste modo, não é possível efetuar
manobras rápidas em situações de perigo.
Não coloque o veículo em movimento, ou pare-o logo que possível, tendo em consideração a
situação do trânsito, se no mostrador do computador de bordo for exibida a indicação (baixa
pressão de reserva no circuito dos consumidores auxiliares) e o indicador de estado acender na
cor amarela.
Mande verificar e reparar o sistema de ar comprimido numa oficina qualificada, que possua os
conhecimentos técnicos e as ferramentas adequadas para a realização dos trabalhos necessá-
rios. Recomendamos que você encaminhe o veículo a um Concessionário ou Posto de Serviço
Autorizado Mercedes-Benz para executar estes serviços. Todos os serviços em sistemas relacio-
nados à segurança devem ser executados em uma oficina especializada e qualificada.
Diagrama 1 - Combinação de mudanças de marchas sugerida para veículos descarregados ou com baixa carga
Diagrama 2 - Combinação de mudanças de marchas sugerida para veículos carregados com peso bruto total,
operando em regiões serranas ou fora de estrada.
Generalidades do ABS:
Para que uma frenagem exista, efetivamente, são necessários dois elementos:
• A força de frenagem, que atua no tambor de freio através das lonas de freio e reduz o numero
de rotações da roda.
• A aderência, que é a forca transmitida à pista através dos pneus. Esta força é exercida pelo
peso do veículo.
• O sistema ABS atua regulando a força de frenagem que age nos sistemas de acionamento dos
tambores/pastilhas de freio, proporcionando uma redução gradual do número de rotações das
rodas, faz com que o escorregamento permaneça dentro da faixa de 10 a 30 %, melhorando o
aproveitamento do coeficiente de aderência;
Caso o sistema eletrônico reconheça uma roda, entre as rodas motrizes girando quando
em declive, aceleração ou durante a operação de acionamento, uma intervenção no
freio e/ou no circuito de controle do motor ocorre por meio do controle ASR. Freando
especificamente uma roda em rotação, a outra roda do eixo de direção é capaz de
transmitir a força de direção ideal especificada por meio do valor de atrito. Esta regulagem ocorre
até um desvio negativo de um escorregamento específico e até que ambas as rodas do eixo do
motor possam transmitir energia novamente. Se ambas as rodas girarem, apesar da intervenção
do freio, o torque do motor será reduzido, mesmo se o pedal de aceleração estiver na posição de
plena carga. Evita que as rodas patinem. O sistema de controle de tração (ASR) atua para evitar
ou reduzir o deslizamento das rodas motrizes ao iniciar a marcha do veículo ou ao acelerar.
O uso do piloto automático é indicado para condições que permitam conduzir o veículo por um
intervalo prolongado a uma velocidade constante.
Em declives, o limitador mantém a velocidade ajustada com uma tolerância de 2 km/h, depen-
dendo do desempenho do freio motor.
5.8 Econômetro
O novo painel disponibilizado nas linhas de veículos rodoviárias e urbanas possuem um design
mais moderno e com uma nova tela central.
De fácil navegação, mais intuitivo e de melhor visualização das pricipais informações do veí-
culo.
O condutor tem que interpretar o que o painel quer lhe informar com as luzes, poderá ser uma
falha por exemplo.
O novo painel disponibilizado nas linhas de veículos rodoviárias e urbanas possuem um design
mais moderno e com uma nova tela central.
De fácil navegação, mais intuitivo e de melhor visualização das pricipais informações do veículo.
Os freios contínuos primários atuam sobre a trem de força antes da caixa de mudanças. Por-
tanto a potência de frenagem depende da rotação em que se encontra o motor e se pode incre-
mentar a potência de frenagem através de mudanças de marchas.
Podemos dizer que freios contínuos primários são os freios que atuam no motor, no entanto há
também retardadores que são montados à frente da caixa de mudanças.
Freios contínuos secundários:
Os sistemas de freios contínuos secundários são montados entre a caixa de mudanças e o eixo
motriz atuando assim na cadeia cinemática. Seu efeito de frenagem dependa do número de
rotação da árvore de transmissão (cardan) e a potência aumenta conforme aumenta a veloci-
dade do veículo.
Em longos declives, a utilização do top brake poupa o freio de serviço, assegurando sua
total eficiência em caso de eventuais emergências. Reduz o consumo de combustível, preserva
os freios e pode reduzir riscos de acidente, já que aumenta a eficiência de frenagem do ônibus.
O Freio Motor é um sistema de freio auxiliar que deve ser empregado tanto em frenagens pro-
longadas em longos declives, como para desacelerações em tráfego normal. Quanto mais re-
duzida for a marcha engrenada na caixa de mudanças, maior será a eficiência do Freio Motor.
A correta utilização do Freio Motor não causa danos ao motor e permite prolongar a vida útil
das guarnições e tambores de freio. Em longos declives, a utilização do Freio Motor poupa o
freio de serviço, assegurando sua total eficiência em caso de eventuais emergências.
Quando aplicado o Freio Motor, o motor poderá até atingir a rotação máxima permitida sem
que isto implique em algum dano.
Com uma nova geometria do bico injetor de ARLA 32, houve uma significativa melhora na efici-
ência da injeção.
O transporte de carga ou passageiros de um ponto A para um ponto B deve ser feito com o
mínimo consumo de energia (diesel). Vamos fazer aqui uma simples analogia com a etiqueta do
inmetro inserida nos eletrodomésticos. O eletrodoméstico classificado como A na eficiência
energética consome menos energia para realizar um mesmo trabalho.
Trazendo esse conceito para o dia a dia do motorista, a Mercedes-Benz desenvolveu uma tabela
com 20 habilidades técnicas que devem ser adquiridas e 18 vícios que devem ser eliminados.
Para atingir o nível máximo de eficiência energética, consideramos que um motorista profissional
tenha todas essas habilidades muito bem desenvolvidas e nenhum vício operacional.
A CONDUÇÃO ECONÔ-
MICA COMEÇA
NA CASA DO GESTOR
Os vícios operacionais podem variar de operação para operação e empresa para empresa. São
vícios particulares e que comprometem a rentabilidade do negócio.
Você conhece os vícios que influenciam negativamente o consumo médio de combustível
na sua operação?
Para facilitar, mapeamos 18 vícios de diferentes operações que impactam diretamente nos cus-
tos operacionais. A tabela referencial ilustra o quanto os vícios de um motorista podem impactar
negativamente no consumo de combustível e nos custos operacionais
Caso você tenha vícios, o quanto eles podem custar para sua operação? O motorista profissional
precisa sempre buscar a máxima eficiência da operação.
O primeiro passo é saber como você está, quais habilidades e procedimentos você precisa me-
lhorar e quais vícios você precisa eliminar.
Após isso, o objetivo é tentar melhorar uma habilidade por semana e eliminar um vício por se-
mana. Dessa maneira em um período de 60 dias você poderá enxergar o resultado positivo de
sua evolução.
Cada vez mais o mercado de trabalho tem exigido profissionais capacitados que tomem as deci-
sões certas, mais econômicas e seguras. Como você quer ser visto no mercado de trabalho?
Os três maiores custos variáveis são: combustível, manutenção e pneus. Podemos afirmar que o
modo, estilo ou forma que o motorista conduz o veículo interfere diretamente nesses custos.
Por isso a importância de elevar o nível da operação para o Padrão Mercedes-Benz de Condução.
Observe na tabela abaixo quanto que um estilo de conduzir pode interferir diretamente nos cus-
tos operacionais. Para uma mesma rota, mesmo tipo de veículo e mesma quantidade de passa-
geiros, temos como variável única o motorista.
Esse sistema visa também equilibrar os diferentes estilos de condução, principalmente o moto-
rista que tem um estilo mais agressivo de condução.
O sistema eletrônico faz uma análise das informações recebidas e adota uma estratégica para
injetar somente o combustível necessário para que o veículo se desloque na máxima economia
sem comprometer a operação.
Em caso de uma aceleração brusca, a inteligência eletrônica dosará somente o necessário para
garantir que não ocorra um desperdício de combustível.
Os motores Diesel apresentam uma curva característica de consumo mais alto no início e no
final das faixas de rotação, chamada curva da bacia de torque máximo (a faixa verde no painel).
Na figura abaixo temos o motor OM924 e o OM 926 e podemos encontrar diversas curvas: po-
tência, torque e consumo específico, dependendo do modelo de veículo.
Analisando a curva de consumo específico do motor OM924 de 190 cv e de 210 cv, o torque
inicia-se a 800 rpm e finaliza em 2200 rpm. A curva da potência máxima está em 2200 rpm.
190 CV 210 CV
Analisando a curva de consumo específico do motor OM 926 de 260 cv e 290 cv, o torque inicia-
se a 800 rpm e finaliza em 2200 rpm. A curva da potência máxima está em 2200rpm nos motores
de 260 cv e 290 cv.
260 CV 290 CV
Já nos motores OM926 de 300 CV, o torque inicia-se a 800 rpm e finaliza em 2600 rpm. A curva
da potência máxima está em 2200rpm.
O ponto mais econômico está em 1200 rpm, já o de maior torque (força) está entre 1150 e 1200
rpm, se tornando um motor com uma curva de torque mais curta, dificultando para o motorista
trabalhar no modo manual. No modo automatizado, a eletrônica consegue se adaptar dentro
desta curta curva de torque máximo, dentro da faixa verde do conta-giros é o melhor e mais
econômico ponto para se trabalhar. Quanto mais tempo o motorista buscar esse ponto mais
economia ele terá.
300 CV
A Zona 2 é a faixa de trabalho que o motorista deve sempre objetivar. Neste ponto é que o motor
diesel tem seu maior torque.
A zona 3, faixa de potência, também deve ser evitada na operação e utilizada somente em casos
de ultrapassagem ou excepcionalmente em troca de marchas em aclives muito acentuados. Esta
zona é de alto consumo de combustível e com baixo torque (força) do motor.
A zona 4 é onde o motorista pode elevar o giro do motor em desaceleração para ganhar eficiência
do freio motor. Mesmo que o motor esteja em alto giro, mas o motorista não está pisando no
acelerador o consumo de combustível é zero!
A Zona 5 é a faixa vermelha que deve ser evitada em qualquer situação pois esta faixa é o limite
de giro do motor podendo causar danos severos ao motor.
Utilizando o mapa das habilidades e dos vícios e um relatório com as informações do fleetboard,
o motorista consegue fazer um diagnóstico do seu estilo de dirigir e ver onde ele pode melhorar.
O Padrão Mercedes de Condução é um estilo de condução extremamente eficiente, econômico
e seguro.
Você quer ser visto no mercado de trabalho e na empresa que trabalha como:
• Um motorista participativo e rentável ou visto como um motorista que pode ser substituído
a qualquer momento devido baixa performance?
O que você precisa melhorar no seu estilo de condução e quanto tempo você pretende
levar para chegar no Padrão Mercedes de Condução?
A curva inferior representa um estilo de condução gentil e eficiente com aceleração suave, velo-
cidade constante, antecipação de tráfego, (previsibilidade expandida), evitando altas velocidades
e executando uma frenagem planejada e com segurança (distância de seguimento aumentada).
A curva superior representa um estilo agressivo de dirigir consumindo pelo menos 20% a mais
de combustível, sem contar os outros custos como desgastes do conjunto mecânico, pneus,
freios etc.
Abaixo exemplificamos alguns fatores que contribuem diretamente na intensidade dessa resis-
tência:
• Peso transportado;
• Tipo do asfalto/estrada utilizada;
• Tipo do pneu utilizado no veículo;
• Condições climáticas;
• Resistência do ar que atua no veículo acima de 55km/h. Quanto maior a velocidade, maior
a força contrária ao movimento;
• Tipo do implemento utilizado;
• Presença de acessórios aerodinâmicos equipados no veículo;
• Tipo e condição do óleo lubrificante;
• Topografia;
• Eficiência do trem de força;
• Alinhamento da direção e pressão dos pneus;
É possível, por exemplo, uma economia muito significativa de combustível só alterando a velo-
cidade na operação de 90 km/h para 80 km/h. Já fica uma boa dica para os motoristas eco-
nomizarem mudando somente sua velocidade final!
Para utilizar a força da gravidade o Eco-Roll é de extrema utilidade pois constitui-se basicamente
em embalar o veículo utilizando a força da inércia.
Todos os corpos que estão próximos da superfície da terra estão sujeitos a essa força. No nosso
caso o caminhão numa subida tem a força da gravidade tentando puxá-lo para baixo: O peso da
composição e a inclinação da rampa.
Quando ele entra em movimento a uma velocidade constante, ela (inércia) se torna nula. E todas
as vezes que precisarmos fazer uma mudança dessa velocidade, teremos que vencer a força de
inércia, para reduzir ou aumentar a velocidade.
Observe a figura abaixo: Se soltarmos uma esfera em um plano inclinado (ponto 1) a força da
gravidade a deslocará sem a necessidade de gastarmos uma gota de energia. Em um determi-
nado momento estas forças anulam-se e ela começa a voltar (ponto 2).
Aceleração constante e velocidade constante leva o veículo para um equilíbrio dinâmico o que
se deslocará com o mínimo de energia possível.
Podemos afirmar que velocidades acima de 85km/h tem uma eficiência energética muito mais
baixa oferecendo uma relação velocidade x consumo prejudicada.
O sistema como um todo coleta vários dados eletrônicos: Velocidade do veículo, moduladores
de força de freio, unidade de controle eletrônico, sensor de rotação do chassi e sensores de
ângulo do volante. Após processar esses dados em frações de segundos o sistema corrige o
veículo para uma situação segura.
Vale salientar que mesmo tendo um sistema muito eficaz, o motorista não deve utilizar somente
o sistema de frenagem de serviço para realizar uma desaceleração, exceto em caso de emergên-
cia.
Os veículos têm freios auxiliares potentes que precisam ser utilizados antes do freio de serviço,
mas para isso a previsibilidade expandida precisa ser praticada.
O sistema de freio motor Top Brake e freio motor são muito eficazes. Eles aproveitam a força do
tempo de compressão (subida do pistão sem injeção) e do tempo de exaustão para gerar uma
frenagem livre de desgastes.
O sistema de frenagem por borboleta na tubulação de escape ainda continua sendo utilizado em
combinação com o Top Brake e freio motor nos ônibus Mercedes-Benz. A utilização dos freios
auxiliares gera melhor aproveitamento da potência de frenagem, maior velocidade em declives,
maior segurança, menor quantidade de trocas de marchas, menor custo de manutenção, ganho
de vida útil dos componentes como freios e pneus além de economia de combustível.
Para realizar uma frenagem planejada o motorista precisa ter distância de seguimento aumen-
tada e previsibilidade apurada (veremos no tópico a seguir). A decisão precisa ser tomada no
tempo certo pois se iniciar a frenagem muito antes o motorista terá de acelerar novamente para
chegar ao ponto desejado. Se iniciar a frenagem muito tarde terá de utilizar o freio de serviço. É
uma habilidade importantíssima que precisa ser praticada.
Se seguir os passos abaixo você será capaz de realizar uma desaceleração planejada.
1) Tirar o pé do acelerador;
4) Reduzir a marcha;
Você se depara com centenas de situações adversas em que necessita tomar decisões precisas
antes que ocorra uma situação indesejada. Pode-se definir uma sequência lógica para tomada
de decisões: Risco, tempo, complexidade, atividade e critérios.
Andar “colado” ou muito próximo ao veículo da frente pode gerar além de uma situação insegura,
uma condução não econômica pois o motorista fica refém do que o motorista à frente irá fazer.
O principal tipo de acidentes no Brasil é o por colisão traseira.
Uma distância de seguimento adequada permite mais tempo para tomar decisões, permite rea-
lizar uma desaceleração planejada sem colocar em risco sua operação e dos terceiros na via.
Distância de reação: (fatores psicológicos) é aquela em que o veículo percorre desde a percep-
ção do perigo até o momento que pisa no freio.
Distância de frenagem: (fatores físicos) é aquela em que o veículo percorre a partir do momento
que o sistema de freio é acionado até a parada total do veículo.
Distância de parada total: é aquela em que o seu veículo percorre desde a percepção do perigo
até parar, ficando a uma distância segura de outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na via.
Distância Total é a distância de reação adicionando a distância de frenagem que precisa ser
maior que a distância de uma possível colisão e vai variar de acordo com sua velocidade e tráfego
a frente.
Quanto maior distância do veículo a frente, melhor
Segurança Ativa: São medidas desenvolvidas no veículo que ajudam a prevenir/evitar acidentes de trânsito.
Segurança Passiva: São as medidas desenvolvidas no veículo que auxiliam a minimizar os riscos de lesões e
morte, por consequência de um acidente.
Assistida pois contam com câmbios com engates mecânicos e automatizados, no Accelo
encontramos as transmissões EATON FSO 4505ª (mecânica) e EATON EA 6106 AMT
(automatizada), nos caminhões Atego encontramos a G-60 e G-85 de 6 velocidades (mecânica)
e os câmbios automatizados G-131 e a G-181 de 9 velocidades e a G-211 de 12 velocidades,
para uma aplicação de coleta de lixo temos como opcional a Allison 3000 (Automática).
Dinâmica pelo fato que o motorista tem a possibilidade de analisar as informações em tempo
real para tomar a decisão mais apropriada no momento certo.
Por esses motivos os caminhões Accelo e Atego Mercedes-Benz tornam a sua condução mais
prazerosa, interativa, segura e econômica.
Abaixo listamos alguns pontos muito importantes que estão sob o controle do motorista e que
influenciam na condução:
• Objetivar o ponto MAIS Econômico do conta-giros;
• Ajustes dos parâmetros da condução no painel;
• Entender a tecnologia operacional embarcada no veículo;
• Dirigir com previsibilidade expandida;
• Conduzir com uma distância de seguimento aumentada;
• Frenagem planejada e aceleração suave;
• Aproveitamento da inércia e gravidade do veículo;
• Evitar Marcha lenta;
• Analisar as informações do painel de instrumentos;
• Entender a curva de torque e potência;
• Minimizar o desgaste de pneus e freios;
• Noções de custos operacionais e;
• Planejamento de viagem e itens básicos de verificação diária (check list).
Pensando nisso a Mercedes-Benz busca inovar sempre com tecnologias de ponta para auxiliar
na redução dos acidentes nas estradas e melhorar as condições de trabalho do motorista.
A colisão traseira, em 1º lugar, pode ser causada, por exemplo, pela falta de previsibilidade e
de uma distância de seguimento segura.
O tombamento, pode ocorrer devido imprudência em curvas ou até mesmo por imperícia
devido à falta de treinamento.
O importante é que para cada tipo de acidente mencionado, a Mercedes-Benz tem uma
tecnologia para assistir o motorista e auxiliar a reduzir os riscos da operação. Lembre-se: A
tecnologia veio para auxiliar, porém a responsabilidade de dirigir com segurança e prudência é
totalmente sua!
Parada do veículo:
• Dirija com previsibilidade expandida: utilize os freios auxiliares para realizar a parada
programada do veículo. Evite frenagens buscas. Realize a desaceleração planejada sempre.
• Só acione o freio de estacionamento quando a composição estiver totalmente parada. Isso
evita desgastes no sistema de freios.
• Sempre que você chegar de uma viagem longa, aguarde entre 10 (mínimo) e 20 segundos
(máximo) para desligar o motor.
• Não acelere o motor antes de desligar a chave, isso pode prejudicar a turbina, chegando a
danificar o sistema por falta de lubrificação.
• Após uma parada, sempre faça um checklist e anote as irregularidades.
Troca de marchas:
• Nos ônibus modernos com transmissão automatizada a troca de marchas é realizada de
maneira autônoma e inteligente. Vale se atentar que no modo manual as premissas de troca
de marcha relacionadas a rotação e economia devem ser obedecidas.
• Evite dirigir com o pé sobre o pedal da embreagem. Isso poderá causar desgaste prematuro
do sistema.
• Evite conduzir o veículo com a mão sobre a alavanca de câmbio, por segurança, as duas mãos
devem estar no volante na posição (10 e 10). Além disso, poderá forçar o trambulador.
• Não há necessidade de trocar marcha por marcha, tanto para subir quanto para descer. Você
pode e deve pular as marchas de acordo com a velocidade do veículo e giro do motor.
Lembre-se de manter mais tempo possível na faixa verde.
• Não é necessário fazer o famoso “repique” no acelerador para realizar a troca das marchas.
Consumo desnecessário.
• Evite troca de marchas desnecessárias. Os motores modernos oferecem faixa de torque
plana, um escalonamento maior de marchas, por isso é possível manter uma marcha por mais
tempo dentro da faixa econômica (faixa de força de cor verde do tacômetro).
Primeiro passo para que o profissional busque uma evolução constante é ultrapassar os
obstáculos, convertendo os fatores negativos em positivos. É importante nunca deixar as
dificuldades tomarem conta de sua vida, e ter persistência, dedicação e enfrentá-las de forma
paciente e organizada.
Mas, essa decisão é só o profissional que precisa tomar. É a frase-chave: Eu quero, eu posso
fazer.
Partindo do princípio que o profissional quer evoluir, ele precisa se organizar e montar um plano
de desenvolvimento individual (PDI) para se tornar um motorista Padrão Mercedes de Condução.
Baseado nas informações recebidas no treinamento, o aluno tem condições de evoluir sozinho e
melhorar a cada dia com o PDI.
PDI – Plano de Desenvolvimento Individual
Com o diagnostico concluído o profissional precisa estruturar o que ele precisa fazer e quanto
tempo ele precisa para chegar no seu objetivo. A maioria dos itens ficarão voltados para a prática
no veículo. O ideal é traçar e entender quais habilidades e vícios estão impactando mais na sua
performance.
3º passo: Aplicação.
Neste ponto o profissional precisa começar a interagir com toda a tecnologia do veículo e come-
çar treinamento uma habilidade por semana e eliminar um vício por semana. Lembre-se da paci-
ência e persistência.
4º passo: Transferência.
Quando você começa a evoluir, muitas das vezes o profissional não percebe o quanto já evoluiu.
Agora é a hora de ir transferindo o que já deu certo para a sua condução, quais habilidade já
estou familiarizado e já posso utilizar no dia a dia da condução. Por exemplo Assistente de dis-
tância adaptativo, qual a melhor tolerância para eu dirigir com total segurança e sem atrapalhar
minha condução. Qual melhor distância de seguimento aumentada de utilizar.
5º passo: Acompanhamento.
Com todas essas tecnologias a favor do motorista, ele precisa buscar a melhor performance e
eficiência na operação. O profissional só consegue enxergar sua evolução mensurando sua evo-
lução. Como exemplo e dica poderá utilizar um modelo de planilha para mediar a cada trecho ou
a cada viagem como foi sua velocidade média e o consumo de combustível e quais itens ele
utilizou para chegar neste número.