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André Carvalho 12ºC

O capítulo XIX do Memorial do Convento inicia-se com a mudança de trabalho de Baltazar,


este que era carreiro passou a ser boieiro.
Houve notícia que era preciso ir buscar uma pedra de grandes dimensões a Pêro Pinheiro. Para
tal feito ser conseguido foi necessário a construção de um carro para carregar a pedra, ao qual
nomearam de Nau da Índia com calhas.
Um dia, num amanhecer de verão, os homens com a ajuda de mais de 400 bois e mais de 20
carros partiram de Pêro Pinheiro em direção a Mafra com o objetivo de lá chegar com a pedra
inteira. Quando os trabalhadores viram a pedra reagiram como se não soubessem como é que
haviam de a tirar dali e fazer 3 léguas com ela ate Mafra. Escavaram a volta da pedra de forma
a conseguirem move-la e partiram.
No primeiro dia não avançaram mais de 500 passos. No segundo dia foi pior, porque era
necessário meter calços nos carros uma vez que o caminho era a descer. Francisco Marques
morre atropelado por um carro, a roda passou-lhe sobre o ventre.
Ao fim de 8 dias foi possível chegar a Mafra, chegando todos sujos e esfarrapados, como se
viessem de uma guerra. Todos os presentes se espantaram com o tamanho da pedra.
Inseri este capítulo no Plano da construção do convento uma vez que este fala apenas do
transporte da maior pedra do convento de Mafra e do sofrimento pelo qual os trabalhadores
passaram.
Marca do discurso:

“É um bico-de-obra, disse José Pequeno” P.247 editora Caminho 19ª edição

Marcas de tempo:

Analepse:
“(…) a nós sustentam no ar as vontades que Blimunda juntou dentro das esferas de
metal(..)” P.240 editora Caminho 19ª edição

Marca temporal e espacial:

“(…) vila de Mafra, ainda madrugada” P.243 editora Caminho 19ª edição

Marca temporal:

“Mal o sol nasceu” P.243 editora Caminho 19ª edição

Marca espacial:

“(…)mal saiu de Mafra” P.243 editora Caminho 19ª edição

“(…) chegou a Pêro Pinheiro” P.243 editora Caminho 19ª edição


Identifico como personagem principal do excerto o Povo uma vez que é sobre os trabalhadores
do convento de Mafra que o capítulo fala. O povo é trabalhador, uma vez que todos os
homens se esforçaram para trazer a pedra até Mafra. É também fiel, e corajoso pois fizeram de
tudo, inclusive deram a sua vida para cumprir a vontade do rei.
“Era uma laje retangular enorme, uma brutidão de mármore rugoso que assentava sobre
troncos de pinheiro, chegando mais perto sem dúvida ouviríamos o gemer da seiva, como
ouvimos agora o gemido de espanto que saiu da boca dos homens, neste instante em que a
pedra desafogada apareceu em seu real tamanho.” P.244 editora Caminho 19ª edição

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