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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
INÍCIO FIM
ALEXANDRE GONÇALVES – ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
05/06/2019 CONDICIONADO
TÍTULO CÓDIGO VERSÃO
ES.DT.PDN.01.01.021 03
VIGÊNCIA
PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO
INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 05/06/2019 CONDICIONADO
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 4
2. HISTÓRICO DAS REVISÕES ................................................................................................................................... 4
3. APLICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 4
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS ..................................................................................................................................... 4
5. DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................................... 5
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 5
6.1. Condições Gerais ......................................................................................................................................... 5
6.1.1. Condições Normais de Operação ............................................................................................................. 5
6.1.2. Projeto, Fabricação e Ensaios dos Para-raios ........................................................................................... 5
6.2. Construção .................................................................................................................................................. 5
6.2.1. Identificação ............................................................................................................................................ 5
6.2.2. Terminais e conectores dos para-raios .................................................................................................... 5
6.2.3. Espaços internos ...................................................................................................................................... 6
6.2.4. Invólucro ................................................................................................................................................. 6
6.2.5. Braço de montagem ................................................................................................................................ 6
6.2.6. Desligador automático ............................................................................................................................ 6
6.2.7. Estanqueidade ......................................................................................................................................... 6
6.2.8. Instruções técnicas .................................................................................................................................. 6
6.2.9. Proposta de homologação ....................................................................................................................... 6
6.2.10. Embalagem .............................................................................................................................................. 6
6.2.11. Assistência Técnica .................................................................................................................................. 7
6.2.12. Garantia .................................................................................................................................................. 7
6.3. Condições Específicas .................................................................................................................................. 7
6.3.1. Tensões nominais normalizadas (Ur) ....................................................................................................... 7
6.3.2. Frequência nominal normalizada ............................................................................................................. 7
6.3.3. Corrente de descarga nominal ................................................................................................................. 7
6.3.4. Tensão de operação contínua (Uc) e sobretensões temporárias de 60 Hz (TOV) ...................................... 7
6.3.5. Tensões residuais máximas ..................................................................................................................... 7
6.3.6. Corrente de impulso elevada de curta duração ....................................................................................... 8
6.3.7. Corrente suportável de impulso de longa duração .................................................................................. 8
6.3.8. Descargas parciais ................................................................................................................................... 8
6.3.9. Modo de falha ......................................................................................................................................... 8
6.3.10. Resistência ao torque mecânico .............................................................................................................. 8
6.3.11. Desligador automático ............................................................................................................................ 8
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1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao recebimento de para-raios de
invólucro polimérico, óxido metálico, sem centelhadores, provido de desligador automático, para uso em redes de
distribuição aérea, em classe de tensões até 36,2 kV.
02 01/12/2017 Revisão: Heber Costa Beber, Rafael Item 6.2.2 - Terminais e conectores dos para-raios.
Furtado Seeberger, Edson Yakabi. Alteração do comprimento do cabo de cobre para ligação
Aprovação: Joselino Santana Filho a terra, de 60,0 cm para 1,0 metro.
3. APLICAÇÃO
Esta instrução aplica-se às empresas do Grupo EDP no Brasil.
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS
Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade, fabricação e ensaios, o equipamento a ser fornecido deverá satisfazer
às exigências desta especificação e, no que não contrarie à mesma, às seguintes normas em suas revisões aprovadas:
● NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1 000 V - Isoladores de porcelana ou vidro
para sistemas de corrente alternada;
● NBR 7282 – Dispositivos fusíveis de alta tensão — Dispositivos tipo expulsão — Requisitos e métodos de
ensaio
● NBR 10296 - Material isolante elétrico — Avaliação da resistência ao trilhamento e erosão sob condições
ambientais severa
● NBR 15232 - Isolador composto tipo pilar para linhas aéreas de corrente alternada, com tensões acima de
1000 V - Definições, métodos de ensaio e critério de aceitação;
● NBR 16050 - Para-raios de resistor não linear de óxido metálico sem centelhadores, para circuitos de potência
de corrente alternada;
● ASTM B 487 - Standard test method for measurement of metal and oxide coating thickness by microscopical
examination of a cross section;
● ASTM B 504 - Standard test method for measurement of thickness of metallic coatings by the coulometric
method;
● ASTM B 545 - Standard specification for electrodeposited coatings of tin;
● ASTM B 567 - Standard test method for measurement of coating thickness by the beta backscatter method;
● ASTM B 568 - Standard test method for measurement of coating thickness by x-ray spectrometry;
● ASTM D 2240 - Standard test method for rubber property—durometer hardness;
● ASTM D2303-90 - Standard test methods for liquid-contaminant, inclined-plane tracking and erosion of
insulating materials.
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5. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Especificação, o termo “para-raios óxido metálico, sem centelhador, com desligador
automático e invólucro polimérico” será designado apenas por “para-raios” e serão adotadas as definições contidas
na Norma NBR 16050, bem como as definições apresentadas abaixo:
Concessionária Pessoa jurídica titular de Concessão ou Permissão de Distribuição para exploração e
prestação dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica exclusivamente de
forma regulada.
Para-raios não Para-raios que, no caso de ocorrência de uma falha interna, contempla as
fragmentário características de não expelir componentes internos e externos e permanecer fixado
ao respectivo suporte de montagem.
Pedido de compra Documento emitido pela concessionária autorizando o fornecimento do material.
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES
6.2. Construção
6.2.1. Identificação
Os para-raios devem ser identificados de maneira permanente e legível, com as seguintes indicações:
– Tensão nominal;
– Máxima tensão de operação contínua (MCOV);
– Corrente de descarga nominal 10 kA ;
– Nome ou marca do fabricante;
– Tipo ou modelo;
– Mês/ano de fabricação.
6.2.2. Terminais e conectores dos para-raios
Os para-raios devem ser fornecidos com conector terminal de linha para acomodar condutores com áreas da
seção transversal entre 10 mm² e 35 mm² destinado à ligação elétrica à fase.
Deverá ser conectado ao terminal do desligador automático dos para-raios para ligação a terra, 1,00 metro
de cabo de cobre, seção nominal 16 mm², encordoamento classe 5, isolação de PE/XLPE preta 0,45/0,75 kV
ou 0,6/1 KV. No caso do para-raio de 15 kV, o cabo deve ter colocaração Azul.
Os terminais e conectores devem ser fabricados em liga de cobre, com acabamento estanhado, ou aço
inoxidável, para ligação de condutores de alumínio ou cobre sem danificar a conexão por corrosão galvânica.
A espessura local mínima da camada de estanho deve ser de 8 micrometros, quando medida conforme um
dos seguintes métodos: ASTM B 487, B 504, B 567 ou B 568. No caso de peças pequenas, onde se tornar
impraticável a medição da espessura local, deve-se medir a espessura média da camada de estanho, que não
deve ser inferior a 12 micrometros, quando medida conforme norma ASTM B 545 - Apendix XI.
Nota:
– A espessura da camada de estanho especificada neste documento está classificada na condição de
serviço C, conforme norma ASTM B 545.
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As características de tensão residual do para-raios devem ser determinadas de acordo com o item 7.3 da NBR
16050.
A tensão residual máxima de impulso de manobra do para-raios será a maior tensão medida com correntes
de 125 A e 500 A pico.
6.3.6. Corrente de impulso elevada de curta duração
O valor de pico da corrente de impulso elevada de curta duração (forma de onda 4/10 µs) é de 100kA.
6.3.7. Corrente suportável de impulso de longa duração
Deverá ser conforme definido item 5.5.2 da NBR 16050.
6.3.8. Descargas parciais
Deverá ser conforme item 5.8 da NBR 16050.
6.3.9. Modo de falha
Os para-raios cobertos por esta especificação devem possuir projeto de características não fragmentárias,
comprovadas pelo fabricante através de ensaios realizados.
A avaliação do comportamento em condições de falha deve ser realizada através do ensaio de corrente de
falha suportável para corrente eficaz simétrica de 10 kA, durante 10 ciclos.
Deverão ser ensaiadas duas amostras, sem desligador automático, e a iniciação da falha deve ser efetuada
através de um fio fusível, a ser instalado internamente ao para-raios, sobre a superfície dos blocos, ao longo
de todo o comprimento da coluna de blocos.
O fio fusível deverá fundir dentro dos primeiros 30 graus elétricos após a iniciação da corrente.
Avaliação do resultado:
– Cada amostra deve transferir o arco interno para uma disrupção externa, sem a ejeção de
componentes internos ou suas partes, e suportar o seu peso por intermédio da conexão ao terminal
de linha;
– Outros métodos de verificação do modo de falha serão avaliados pelas empresas do Grupo EDP.
6.3.10. Resistência ao torque mecânico
O conector terminal de linha e o sistema de vedação deverão suportar o esforço resultante da aplicação do
torque máximo de ensaio especificado na Tabela 003 do anexo B.
6.3.11. Desligador automático
Os desligadores automáticos devem ser submetidos aos ensaios previstos no item 7.7 da NBR 16050.
Os dados para o traçado da curva de operação Tempo x Corrente devem ser obtidos com, no mínimo, quatro
níveis de corrente iniciados simetricamente, a saber: 20 A, 80 A, 200 A e 800 A ±10%.
6.3.12. Coordenação do desligador automático
A curva característica de operação tempo x corrente do desligador automático deve coordenar com a curva
característica mínima de fusão tempo x corrente dos elos fusíveis 10K da NBR 7282, de forma a assegurar a
operação do desligador apenas ou simultaneamente com o elo 10K.
6.3.13. Ensaios dielétricos do invólucro e do braço de montagem
Estes ensaios devem ser realizados em uma amostra.
O para-raios deve ser ensaiado conforme a Norma NBR 5032, sem suas partes internas, estando instalado
com o braço de montagem.
O invólucro deve suportar os valores de tensão de impulso atmosférico e de tensão de 60 Hz, sob chuva,
conforme indicado na tabela 004 do anexo B desta especificação, aplicados no terminal de linha, estando o
cabo de terra e o ponto de fixação do para-raios aterrados. O invólucro será considerado aprovado se o
número de descargas disruptivas externas não exceder a duas em cada série de 15 impulsos (com polaridades
negativa e positiva) e não ocorrerem quaisquer outras descargas disruptivas.
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O braço de montagem deve suportar os valores de tensão de 60 Hz sob chuva, conforme valores Indicados
na tabela 004 do anexo B desta especificação, aplicados entre o terminal de terra e o ponto de fixação do
para-raios aterrado.
6.3.14. Intemperismo acelerado
O invólucro e o braço de montagem devem ser submetidos ao ensaio de intemperismo por 5000 horas, de
acordo com a Norma NBR 16050 item 7.10.
6.3.15. Resistência ao trilhamento elétrico (Plano inclinado)
6.3.15.a. Plano inclinado
A resistência ao trilhamento elétrico deve ser medida conforme as Normas NBR 10296 ou ASTM D 2303-
90, pelo método 2, critério A, e deve ser igual ou superior a 2,75 kV.
6.3.15.b. Roda de trilhamento
O ensaio em roda de trilhamento deve ser realizado conforme procedimentos descritos no item 002 do
Anexo C desta Especificação.
6.4. Inspeção
6.4.1. Generalidades
Todos os ensaios de recebimento devem, obrigatoriamente, ser realizados nas instalações do fabricante, na
presença de inspetores das empresas do Grupo EDP. Se o fabricante não estiver devidamente equipado para
realização de algum ensaio de tipo, ensaio este que não seja de recebimento, o mesmo deve ser realizado
em laboratório de comum acordo, com a presença dos inspetores das três empresas.
Todas as despesas referentes ao transporte, refeições e hospedagem do(s) inspetor(es) designado(s) pelas
empresas distribuidoras da EDP no Brasil para acompanhamento da inspeção e dos ensaios serão de inteira
responsabilidade das empresas distribuidoras da EDP no Brasil.
Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as partes da
fábrica onde os para-raios estejam sendo fabricados.
O fabricante deve propiciar, às suas expensas, todos os meios necessários, inclusive pessoal auxiliar, para que
o inspetor possa certificar-se de que o para-raios está de acordo com a presente especificação. O inspetor
deve ter acesso a todos os equipamentos, instrumentos e desenhos associados aos ensaios e deve verificar a
aferição dos aparelhos.
Todas as despesas decorrentes das amostras, dos equipamentos, dos acessórios, bem como da realização
dos ensaios previstos nesta especificação, independente do local de realização dos mesmos, serão de
responsabilidade do fabricante.
O fabricante deve comunicar a esta empresa, com a antecedência prevista no contrato de compra, a data em
que os para-raios estiverem prontos para inspeção.
Os ensaios de recebimento devem ser iniciados pela inspeção visual do lote apresentado a fim de ser
verificado o acabamento e a conformidade dos para-raios com os desenhos aprovados pelo Grupo EDP.
O fabricante deve substituir, sem ônus para as empresas do Grupo EDP, qualquer para-raios defeituoso
contido nos lotes aceitos.
6.4.2. Ensaios
6.4.2.a. Ensaios de tipo
Antes de qualquer fornecimento, o protótipo deve ser aprovado, devendo ser realizados os ensaios de
tipo, cabendo ao Grupo EDP o direito de designar inspetor para acompanhá-los e participar dos mesmos.
Qualquer modificação no protótipo aprovado deve ser comunicada oficialmente às empresas do Grupo
EDP.
A critério das concessionárias, poderão ser aceitos relatórios técnicos de ensaios de tipo realizados em
laboratórios de reconhecida idoneidade ou em laboratório próprio, desde que acompanhado de
representante da concessionária.
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6.5. Amostragem
6.5.1. Amostragem para os ensaios de tipo
O ensaio de estanqueidade deve ser realizado em 3 para-raios completos, conforme descrito no item 001 do
anexo C. Para os demais ensaios de tipo, devem ser utilizadas 3 amostras, exceto quando especificada uma
quantidade diferente no procedimento de cada ensaio.
6.5.2. Amostragem para os ensaios de recebimento
A amostragem deve estar de acordo com a Tabela 001 do anexo B.
7. REGISTROS DA QUALIDADE
Não aplicável.
8. ANEXOS
A. DESENHO
B. TABELAS
001. Amostragem para Ensaios de Recebimento
002. Características dos Para-raios
003. Torque nos Terminais Conectores de Linha
004. Tensões Suportáveis Mínimas Para o Invólucro e o Braço de montagem Polimérico
C. PROCEDIMENTOS DE ENSAIO
001. Procedimento para a execução do Ensaio de Estanqueidade
002. Procedimentos Para a Execução do Ensaio de Roda de Trilhamento
003. Ensaio de Estanqueidade no Recebimento
D. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS PELO FABRICANTE
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ANEXO A – DESENHO
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Terminal e conector
VER DETALHE
1
Ø14 ± 0,5
Desligador automático
Notas:
1. Material:
Conectores: terminal (parafuso e porcas) e arruelas de contato em liga de cobre com teor de cobre não
superior a 6%, estanhados ou em ação inoxidável para ligação de condutores de alumínio ou cobre;
Invólucro e braço de montagem em material polimérico;
Cabo de cobre para ligação a terra: comprimenteo 1,00 metro, seção nominal 16 mm², encordoamento
classe 5, isolação de PE/XLPE preta 0,45/0,75 kV (ver item 6.2.2).
2. Resistência mecânica:
O braço de montagem do para-raios deve suportar a um esforço de tração “F” equivalente a três vezes o
peso do para-raios, aplicado conforme desenho, não devendo apresentar uma flecha residual;
Os conectores, terminais e o sistema de vedação devem suportar um torque de instalação de 2,7 daN.
3. Braço de montagem do para-raios:
Rede convencional: deve ser adequado para fixação ao suporte L;
Rede compacta: deve ser adequado para fixação ao suporte Z, sendo necessária a adequação do braço de
montagem as dimensões mínimas exigíveis para encaixe do suporte Z.
4. Conectores de parafusos do terminal com rosca M10x1,5, próprios para acomodar condutor de 10 mm² a 35 mm².
5. Desenho é orientativo.
6. Cada embalagem deverá conter uma etiqueta com no mínimo as seguintes informações:
Número do pedido de compra;
Número do código do material;
Quantidade de peças por embalagem.
7. Descrição do material: Para-raios a óxido metálicos 10kA / 12kV; 10kA / 15kV; 10kA / 30kV.
8. Dimensões: em milímetros.
Páginas
001. Desenho do para-raios
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Notas:
1. Regime normal;
2. Ac - número de aceitação: número máximo de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
3. Re - número de rejeição: número mínimo de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote;
4. Se a amostra requerida for igual ou maior que o número de unidades de produto constituintes do lote, efetuar
inspeção em 100% das unidades;
5. Para amostragem dupla, o procedimento é o seguinte: é ensaiado um número inicial de unidades igual ao da
primeira amostra, obtida nesta tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido
entre Ac e Re (excluídos estes valores), é ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas após
ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.
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Tabela 004 - Tensões Suportáveis Mínimas Para o Invólucro e o Braço de montagem Polimérico
Tensão nominal Invólucro Braço de montagem
Ur Impulso normalizado 1,2/50 60 Hz, sob chuva 1 min 60 Hz, sob chuva 1 min
(kVef) (kVpico) (15+/15-) (kVef) (kVef)
12,0 95 34 18,0
15,0 110 34 18,0
30,0 150 70 40,5
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Notas:
a) Os dados desta lista são indispensáveis ao julgamento técnico das propostas de fornecimento do
material;
b) As informações dos dados da lista não eximem o fabricante de obediência aos demais requisitos da
Instrução.
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