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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO

BIG JUMPER COMPACTO E INTERLIGÁVEL COM PONTAS


ES.DT.PDN.01.09.009 04
INTERCAMBIÁVEIS

APROVADO POR VIGÊNCIA

INÍCIO FIM
ALEXANDRE GONÇALVES
ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - DDEE 29/11/2020 CONDICIONADO
TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.09.009 04
BIG JUMPER COMPACTO E INTERLIGÁVEL COM PONTAS VIGÊNCIA
INTERCAMBIÁVEIS INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 29/11/2020 CONDICIONADO

SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 4
2. HISTÓRICO DAS REVISÕES ................................................................................................................................... 4
3. APLICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 4
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS ..................................................................................................................................... 4
5. DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................................... 4
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 5
6.1. Condições Gerais ......................................................................................................................................... 5
6.2. Projeto do conjunto Big Jumper .................................................................................................................. 5
6.3. Conjunto Big Jumper – Escopo de Fornecimento ......................................................................................... 5
6.3.1. Plataforma............................................................................................................................................... 5
6.3.2. Conjunto estrutural do carretel ............................................................................................................... 5
6.3.3. Carretel metálico ..................................................................................................................................... 5
6.3.4. Sistema de acionamento e controle do carretel....................................................................................... 5
6.3.5. Identificação ............................................................................................................................................ 6
6.3.6. Proteção anticorrosiva............................................................................................................................. 6
6.3.7. Sistema Elétrico ....................................................................................................................................... 6
6.3.8. Caixa de junção móvel ............................................................................................................................. 7
6.3.9. Acessórios para conexões ........................................................................................................................ 7
6.3.10. Proteção para cabos em passagem de veículo ......................................................................................... 8
6.4. Inspeção ...................................................................................................................................................... 8
6.5. Ensaios ........................................................................................................................................................ 8
6.5.1. Generalidades ......................................................................................................................................... 8
6.5.2. Dimensional ............................................................................................................................................ 8
6.5.3. Operacional ............................................................................................................................................. 9
6.5.4. Inspeção visual ........................................................................................................................................ 9
6.5.5. Ensaio elétrico de tensão aplicada ........................................................................................................... 9
6.5.6. Ensaios periódicos ................................................................................................................................... 9
6.5.7. Frequência dos ensaios periódicos .......................................................................................................... 9
6.5.8. Ensaios de recebimento ........................................................................................................................... 9
6.6. Aceitação e Rejeição .................................................................................................................................... 9
6.6.1. Aceitação ................................................................................................................................................. 9
6.6.2. Rejeição ................................................................................................................................................... 9
6.7. Condições Gerais de Fornecimento ............................................................................................................. 9
6.7.1. Proposta de fornecimento ....................................................................................................................... 9
6.7.2. Fabricação, montagens, ensaios e inspeções ........................................................................................... 9

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6.8. Garantia e Documentação ..........................................................................................................................10


6.9. Entrega Técnica ..........................................................................................................................................10
6.10. Obrigações do Fornecedor ..........................................................................................................................10
7. REGISTROS DA QUALIDADE ................................................................................................................................10
8. ANEXOS .............................................................................................................................................................10

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1. OBJETIVO
Estabelecer os principais requisitos para projeto, fabricação, ensaios e fornecimento para fabricação e montagem
do conjunto big jumper interligável com pontas intercambiáveis montado sobre plataforma de aço, de forma a
garantir qualidade, eficiência e segurança no transporte, manuseio e operação do equipamento.

2. HISTÓRICO DAS REVISÕES


Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição

01 17/04/2019 Elaboração: Amancio Fabião F. Esteves, Emissão inicial


Maurício Cristiano Ferreira e Edson
Yakabi.
Aprovação: Alexandre Gonçalves

02 22/04/2019 Revisão: Amancio Fabião F. Esteves, 1. Atualização dos desenhos 001, 002, 003 e 004;
Maurício Cristiano Ferreira e Edson 2. Atualização do descritivo do item 6.3.8. Caixa de
Yakabi. junção móvel.
Aprovação: Alexandre Gonçalves

03 13/11/2019 Revisão: Amancio Fabião F. Esteves, 1. Atualização dos itens 4, 6.3.2, 6.3.3, 6.3.4, 6.3.6, 6.3.7,
Maurício Cristiano Ferreira e Edson 6.3.8, 6.3.9, 6.3.10, 6.5.5, 6.5.8 e desenho 002 do
Yakabi. anexo “A”.
Aprovação: Alexandre Gonçalves

04 29/11/2020 Revisão: Amancio Fabião F. Esteves e Inclusão de códigos - Anexo A: Conjunto Big Jumper,
Edson Yakabi. Adaptador de Ponta, Caixa de Junção Móvel e Proteção
Aprovação: Alexandre Gonçalves para cabos em passagem de veículo.

3. APLICAÇÃO
Esta especificação aplica-se as empresas distribuidoras do grupo EDP no Brasil.

4. REFERÊNCIAS EXTERNAS
O conjunto big jumper deve satisfazer às condições exigidas nesta especificação e no que não contrariem a esta, as
seguintes normas em sua última versão.
● NBR 9187 – Conexão elétrica de encaixe entre unidade de tração e veículo rebocado leve com equipamento
elétrico de 6 V ou 12 V – Dimensões.
● NBR 7286 – Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tensões de
1 kV a 35 kV – Requisitos de desempenho.
● NBR 9655 – Cabos de potência WM, GM e GM-CT para ligações móveis de equipamentos, com isolação de
borracha etilenopropileno (EPR) para tensões até 750 V.
● NBR 9375 - Cabos de potência com isolação sólida extrututada de borracha etilenopropileno (EPR) blindados,
para ligações móveis de equipamentos para tensões de 3 kV a 25 kV – Especificação
● IEC 60502-2 - Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 KV (UM
= 1,2 KV) up to 30 KV (UM = 36 KV) - PART 2: Cables for rated voltages from 6 KV (UM = 7,2 KV) up to 30 KV
(UM = 36 KV)

5. DEFINIÇÕES
Para os fins desta especificação, os termos técnicos devem estar de acordo com as normas citadas no item 4,
acrescidas dos seguintes termos:
Pedido de Compra Documento emitido pelas empresas do Grupo EDP no Brasil, autorizando o
fornecimento do material.

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Concessionárias Empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.

6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES

6.1. Condições Gerais


O conjunto big jumper deverá ser constituído dos acessórios descritos no item 6.3, e sua construção deverá
atender integralmente as características especificadas. Eventuais divergências deverão ser informadas
previamente à EDP e só poderão ser fornecidas após prévia anuência por escrito da concessionária.

6.2. Projeto do conjunto Big Jumper


O projeto do equipamento deverá ser enviado à Engenharia da EDP para análise preliminar antes da fabricação,
devendo atender aos itens descritos nesta especificação.

6.3. Conjunto Big Jumper – Escopo de Fornecimento


6.3.1. Plataforma
Deverá ser projetada estrutura em perfis de aço para instalação do conjunto, conforme desenho do anexo
“A” Desenho 001. A estrutura deverá ser compatível com a carroceria do veículo trator e prever olhais para
içamento direto, sem necessidade de uso de cintas ou estropos de içamento, através de guindauto,
projetados para suportar os esforços exigidos.
6.3.2. Conjunto estrutural do carretel
O conjunto estrutural do carretel deverá ser construído de tirante central apoiado em duas “mãos francesas”
posicionadas em ângulo, com as extremidades inferiores soldadas ao chassi e as extremidades superiores
niveladas e soldadas ao tirante central, tendo como limite a chapa do mancal, posicionada na extremidade
superior do tirante central.
Por baixo do carretel deverá haver um sistema de proteção que evita o contato do cabo com o piso, devido
o afrouxamento dos cabos durante o processo de enrolar e desenrolar.
6.3.3. Carretel metálico
Estrutura em forma de carretel, transpassado por eixo transversal, apoiado nas extremidades em mancais.
Dimensões aproximadas do carretel deverão ser projetadas conforme o comprimento e diâmetro externo do
cabo solicitado, que irá variar conforme a necessidade da concessionária.
O conjunto deverá prever rolete rotativo e rolamentado para deslizamento do cabo durante o manuseio, a
fim de não o danificar o cabo durante o procedimento de desenrolamento e enrolamento do cabo no carretel.
As extremidades do rolete devem possuir um sistema limitador giratório que impeça o cabo de escapar do
rolete durante a utilização.
O carretel deverá possuir superfícies lisas e bordas arredondadas de modo a não danificar o cabo.
Deve possuir barreiras, de modo a impedir que o operador tenha acesso ao cabo pelas laterais do carretel e
fitas refletivas na face frontal de forma a facilitar a visão do movimento do carretel.
6.3.4. Sistema de acionamento e controle do carretel
O carretel deverá possuir sistema de acionamento motorizado com dois tipos de comando, comando local e
controle de comando remoto sem fio, permitindo que o operador, faça-o girar em sentido horário e anti-
horário. Esse comando deverá ser dotado de sistema que permita controle de velocidade de giro do carretel.
Deverá ser construído de forma a resistir ao manuseio e aplicação a ele destinada, ou seja, acondicionamento
e transporte dos cabos de energia de cobre isolado, que serão armazenados nos compartimentos dos
carretéis.
O carretel deve girar em uma velocidade ao enrolar e desenrolar o cabo, na razão de 13 metros / minuto, no
mínimo e 58 metros / minuto, no máximo.
O carretel deverá possuir um sistema ou mecanismo, que o mantenha parado quando não estiver sendo
acionado.

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O acionamento do carretel deve permitir sua partida e parada, com aceleração de giro gradual, de modo a
evitar golpes e trancos. Para tal deve prever a instalação de um limitador de torque. Os botões de
acionamento do controle remoto e do painel de comando, devem ser do tipo pulso sem retenção, ou em
tecnologia que ofereça a mesma condição de acionamento, de forma que o giro do carretel apenas aconteça
enquanto o botão permanecer pressionado.
O carretel deverá possuir um sistema mecânico que permita sua operação (giro) com acionamento manual,
para situações de falha do sistema. Este sistema de emergência deverá ter características ergonômicas
adequadas de forma que apenas um operador consiga acioná-lo e possuir placas indicativas de orientação
para o operador.
Tanto no comando remoto, quanto no comando local, deve ser previsto sistema de parada de emergência,
acionado por um toque em botão característico e claramente identificado como botão de emergência.
O motor de acionamento deverá ser alimentado através da bateria do veículo trator em 24 VCC. O painel de
comando deverá possuir tomada industrial externa para alimentação em 220 VCA com chave comutadora
para seleção de fonte. Deverá possuir ainda da face externa do painel um suporte ou compartimento
adequado para a guarda da chave de abertura do painel.
6.3.5. Identificação
O conjunto deverá ser equipado com uma plaqueta de identificação (do fornecedor) contendo as
seguintes informações:
 Nome do fabricante;
 Seção do condutor;
 Classe de tensão;
 Data de fabricação;
 Peso em Kg;
 Número de série.
6.3.6. Proteção anticorrosiva
6.3.6.a. Preparação de superfícies metálicas
As partes metálicas devem receber jateamento ao “metal branco” padrão SA3 da norma SIS 055900 ou
processo de zincagem a fogo.
6.3.6.b. Pintura de fundo
Devem ser aplicadas 02 (duas) demãos de primer com espessura mínima seca de 30 μ/m por demão.
Devem ser aplicadas 02 (duas) demãos de primer universal com espessura mínima seca de 30 μ/m por
demão.
Em caso de zincagem a fogo a pintura tem função estética.
6.3.6.c. Pintura de acabamento
Devem ser aplicas 02 (duas) demãos de esmalte sintético com espessura seca mínima de 30 μ/m por
demão. O quadro do chassi, plataforma de carga e compartimentos deverão ser da cor RAL 7035.
Em caso de zincagem a fogo a pintura tem função estética.
6.3.7. Sistema Elétrico
6.3.7.a. Conjunto de cabos (BY-PASS)
O conjunto deverá ser composto pelos seguintes cabos e acessórios:
a) Cabo jumper
Constituído por cabos de cobre isolados unipolares com seção de 1x50 mm², classe de isolação 12/20
kV, constituídos por condutor de cobre estanhado flexível, encordoamento classe 5 e Isolação de
EPR. Blindagem metálica de trança de fios de cobre estanhado com seção equivalente de 18 mm².

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Cobertura de material termofixo elastomérico resistente a abrasão, com espessura mínima de 2 mm,
em cor preta. Conforme norma NBR-9375.

Cada cabo deve possuir nas suas extremidades uma identificação em cores diferentes (azul, vermelho
e branco) de forma a diferencia-los. Essa identificação deve ser revestida com material
termocontrátil, de forma a melhorar sua resistência quanto a danos no manuseio.
Em relação as terminações, cada cabo deve ser composto de uma extremidade dotada de terminação
desconectável TDR (fêmea) e a outra extremidade de terminação retrátil com saias isolantes, dotado
de terminal rosqueável com grampo protegido, conforme Anexo “A” Desenhos 002 e Anexo “B”
Imagem 001.
b) Adaptador de ponta
Composição de cabo e terminais, de 0,85 metros entre terminais, possuindo uma extremidade com
terminal desconectável TDR (macho) e outra extremidade com terminação retrátil com saias
isolantes, dotado de terminal rosqueável com grampo protegido. Esse arranjo permite transformar
a extremidade do cabo jumper, de desconectável, em conexão de torção a ser instalada na chave
seccionadora, conforme Anexo “A” Desenhos 003 e Anexo “B” imagem 001.
A quantidade de adaptadores de ponta deve ser definida na requisição. Cada conjunto de 3 (três)
adaptadores deverá ser fornecido em caixa adequada para acondicionamento e transporte.
c) Terminais
Os terminais TDR (fêmea) devem ser compatíveis para interligação direta com os terminais TDR
(macho) dos adaptadores de pontas e com as buchas da caixa de junção, conforme Anexo “A”
Desenho 004.
Na preparação das terminações deve-se deixar a “trança” de blindagem do cabo com 01 metro de
comprimento para fora, podendo este aterramento ser prolongado através de cordoalha de secção
mínima de 18 mm². As extremidades das tranças ou cordoalhas, devem possuir um arranjo que
permita a interligação através de um pino adequado para conexão do grampo de aterramento da
concessionária.
Os terminais TDR (fêmea) devem possuir tampa de proteção e deverão ser fornecidas mais 3 (três)
tampas reservas.
d) Conectores
Deverão ser conectores de torção do tipo grampo protegido, adequados para instalação em chave
temporária com base tipo pino, conforme Anexo “B” Imagem 001.
6.3.8. Caixa de junção móvel
Estrutura tubular em aço inox para suporte de 3 buchas interface "A" (EN 50181) 250 A 15/25 kV em ambos
os lados em epóxi com tomada capacitiva de tensão. Deve incluir indicador de tensão conforme IEC 61234-5,
barramento de terra, pino para instalação de grampo de aterramento interligado ao barramento de terra e
possuir arranjo para instalação de cadeado para bloqueio da tampa. Deve possuir todos os acessórios
necessários para conexão dos cabos jumpers e interligação a terra. O conjunto deve ser provido de sistema
de fixação ao solo e de uma tampa de proteção em alumínio visando impedir contato direto com as
terminações e conexões. O indicador de tensão deve ficar visível mesmo após a instalação da tampa. A tampa
deve possuir placa de advertência indicando perigo devido presença de tensão. O fornecimento ou não, e a
quantidade de caixas de junção móveis, deve ser definida na requisição.
6.3.9. Acessórios para conexões
Cada adaptador de ponta deve ser acompanhado de anel e varetas de conexão para interligação com os
terminais TDR-E do cabo jumper e deverão ser fornecidos mais 1 (um) kit de fixação reserva por adaptador.
Cada caixa de junção deve ser acompanhada de anéis e varetas de conexão para interligação dos terminais
TDR-E do cabo jumper com as buchas da caixa de junção e deverão ser fornecidos mais 3 (três) kits de fixação
reservas por caixa de junção.

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Cada conjunto Big Jumper deve ser acompanhado de 1 (um) kit para conexão que permita no mínimo 100
(cem) conexões, o kit deve ser composto por todo o material necessário para limpeza e lubrificação dos
pontos de conexão.
6.3.10. Proteção para cabos em passagem de veículo
Deverão ser previstas plataformas de proteção para os cabos em local com trânsito, para veículos leves e
pesados, conforme especificação técnica ES.DT.PDN.01.09.001, ficha técnica nº 760.
A proteção deverá ser fabricada para suportar os esforços envolvidos, não possuindo rebarbas, arestas ou
cantos vivos que possam danificar os condutores.
Deverá ser pintada faixa zebrada nas cores amarela e preta na diagonal, com largura de 200 mm.
A quantidade e tipos de plataformas de proteção devem ser definidos na requisição.

6.4. Inspeção
A inspeção poderá ser realizada durante a fabricação e/ou no produto acabado, devendo o fornecedor prover
todos os recursos necessários.

6.5. Ensaios
Conjunto de ensaios realizados com o objetivo de verificarem as características mínimas de qualidade e
uniformidade de produção em conformidade com o projeto.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com as prescrições citadas nesta especificação.
6.5.1. Generalidades
Os ensaios deverão ser realizados nas instalações e laboratório do fabricante. Os equipamentos, ferramentas
e instrumentos utilizados deverão ser certificados pela RBC (Rede Brasileira de Calibração).
Quando da impossibilidade de realizar os ensaios nas instalações do fabricante, por qualquer motivo, os
mesmos deverão ser realizados nos laboratórios pertencentes à RBLE – Rede Brasileira de Laboratórios de
Ensaios.
Os ensaios poderão ser acompanhados por um inspetor e/ou representante das empresas Distribuidoras do
Grupo EDP no Brasil.
Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as partes da
fábrica onde os materiais estejam sendo fabricados. Em caso de dúvida o inspetor reserva o direito de solicitar
uma nova inspeção, bem como repetir qualquer ensaio sem ônus para as empresas Distribuidoras do Grupo
EDP no Brasil.
Ficam a expensas do fabricante todas as despesas decorrentes das amostras, transportes, bem como a
realização dos ensaios previstos nesta especificação, independentemente do local de realização dos mesmos.
Todas as despesas referentes ao transporte, refeições e hospedagem do (s) inspetor (es) designado (s) pelas
empresas distribuidoras do grupo EDP no Brasil para acompanhamento da inspeção e dos ensaios serão de
inteira responsabilidade das empresas distribuidoras da EDP no Brasil.
O fabricante deve dispor, para a execução dos ensaios, de pessoal e aparelhagem necessários, próprios ou
contratados. Fica assegurado ao inspetor das Concessionárias o direito de familiarizar-se em detalhes com as
instalações ou equipamentos usados, estudarem suas instruções e desenhos e verificar calibrações, além de
presenciar os ensaios e conferir os resultados.
O fabricante deve comunicar às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, com a antecedência prevista
no contrato de compra, a data que os materiais estarão prontos para a inspeção.
No caso de fornecimento através de contratos firmados dentro do Sistema de Garantia da Qualidade, devem
ser satisfeitas as exigências desta Especificação, do Manual da Qualidade do fabricante, bem como, as
exigências do contrato firmado entre fabricante e as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.
6.5.2. Dimensional
Devem ser verificadas todas as medidas e configurações conforme desenho com as dimensões básicas
fornecidas pelo fabricante.

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6.5.3. Operacional
Deve ser verificado o funcionamento de todas as partes do conjunto.
6.5.4. Inspeção visual
Os cabos devem ser inspecionados visualmente para detectar a existência de furos, cortes ou manchas no
cabo ou nos punhos isolados e contra rachaduras, quebras ou deformações nos punhos isolados ou grampos
de torção, e ainda checar se os grampos estão operando mecanicamente bem.
6.5.5. Ensaio elétrico de tensão aplicada
O conjunto cabo e grampo de torção ou punho isolado são submetidos a ensaio de tensão aplicada de 36 kV
durante 15 minutos, conforme normas IEC 60502-2.
Decorrido este período, os cabos devem ser minuciosamente inspecionados e nenhum sinal de perfuração
deve ser constatado.
6.5.6. Ensaios periódicos
O conjunto cabo e grampo ou punho dos cabos, deverão ser submetidos a ensaios elétricos periódicos.
6.5.7. Frequência dos ensaios periódicos
O conjunto de cabos deverão ser submetidos a ensaios elétricos num período máximo de 12 meses, ou a
qualquer momento quando houver suspeitas quanto às características dielétricas do equipamento.
6.5.8. Ensaios de recebimento
Serão realizados os seguintes ensaios de recebimento:
 Aferição da conformidade do equipamento fornecido, com as exigências dessa especificação técnica;
 Verificação da espessura e aderência dos revestimentos conforme norma ABNT 11003;
 Ensaio de carga do carretel, consistindo do enrolamento e desenrolamento do próprio cabo de modo
a simular a condição real de utilização.

6.6. Aceitação e Rejeição


6.6.1. Aceitação
O equipamento será aceito quando:
 Os resultados da inspeção estiverem de acordo com os critérios estabelecidos nessa Especificação
Técnica;
 Os resultados dos ensaios estão compatíveis com os valores garantidos pelo fabricante na
documentação relativa ao fornecimento.
6.6.2. Rejeição
Quando um equipamento é rejeitado no recebimento, assiste o fornecedor o direito de ensaiar por si próprio
e individualmente todos os componentes, eliminando os defeituosos e apresentá-lo para novos ensaios de
recebimento na presença do comprador ou seu representante.

6.7. Condições Gerais de Fornecimento


6.7.1. Proposta de fornecimento
A proposta de fornecimento deverá contemplar, sob pena de desqualificação, todos os dados técnicos
especificados nesta Especificação Técnica.
Não serão aceitas propostas de fornecimento apenas do carretel sem os cabos (com terminações) já
instalados (cabos e terminações testadas) e caixa de junção móvel (quando a caixa for solicitada na
requisição).
6.7.2. Fabricação, montagens, ensaios e inspeções
O fornecedor deverá dispor de pessoal e aparelhagem, própria ou contratada, necessária à execução dos
ensaios e inspeções.

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O fornecedor deverá assegurar aos representantes legais das empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil,
o direito de se familiarizarem com as instalações e os equipamentos a serem utilizados na fabricação dos
equipamentos objeto dessa especificação, presenciar ensaios e conferir resultados.
O fornecedor deverá garantir livre acesso a laboratórios e locais de fabricação dos equipamentos.
O fornecedor deverá, com antecedência mínima de 10 dias, da data em que o(s) equipamento (s) estará (ao)
pronto(s) para ensaios e inspeções.
A aceitação do lote e/ou dispensa de execução de qualquer ensaio não eximem o fornecedor da
responsabilidade de entregar os equipamentos de acordo com os requisitos desta Especificação Técnica e
não invalidam qualquer reclamação posterior das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.

6.8. Garantia e Documentação


Deverá ser fornecido certificado de garantia de 24 meses a contar da data da nota fiscal do reboque
implementado, garantindo pelo menos uma revisão dentro deste período.
O fornecedor deverá garantir a assistência técnica aos equipamentos, podendo inclusive indicar uma oficina
credenciada.
Quando da necessidade do envio do equipamento a fábrica por qualquer motivo no período de garantia, todas
as despesas serão por conta do fornecedor.
Documentação
▪ Manual de operação e manutenção preventiva do equipamento;
▪ Manual de peças do equipamento;
▪ Certificados de ensaios.

6.9. Entrega Técnica


O fornecedor deverá promover a entrega técnica dos equipamentos, quando deverá proporcionar treinamento
em local designado pela EDP, para, no máximo, 12 pessoas, com carga horária mínima de 8 horas, contemplando
parte teórica e prática, necessário e compatível com a necessidade dos usuários para a utilização e manutenção
preventiva dos equipamentos.

6.10. Obrigações do Fornecedor


Compromete-se, em caso de acidente do equipamento, participar do processo de averiguação com a EDP,
fornecendo:
▪ Certidão de qualidade do material empregado;
▪ Material para futura análise.
▪ Assegurar ao corpo técnico da EDP o direito de livre acesso aos laboratórios, locais de
fabricação/montagem e acondicionamento de materiais;

7. REGISTROS DA QUALIDADE
Não aplicável.

8. ANEXOS
A. DESENHOS
001. Big jumper montado sobre plataforma
002. Cabo Jumper
003. Adaptador de ponta
004. Caixa de junção móvel
Proteção para cabos em passagem de veículo
B. IMAGENS
001. Grampo protegido e terminal de cobre rosqueável.

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ANEXO A – DESENHOS

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Notas
1. Desenho orientativo;
2. As dimensões máximas não devem exceder as do desenho em relação a altura, largura e comprimento do
equipamento.

Códigos
Conjunto cabos 100 metros: 80008912
Conjunto cabos 200 metros: 80008913

Páginas
001. Conjunto Big Jumper
01 / 01

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INTERCAMBIÁVEIS INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 29/11/2020 CONDICIONADO

Detalhes:
1. Terminação externa;
2. Terminal rosqueável com grampo protegido;
3. Terminal desconectável TDR (fêmea);
4. Cabo blindado isolado de cobre 50 mm².
Nota: Desenho orientativo.

Código: Faz parte do conjunto

Páginas
002. Cabo Jumper
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TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.09.009 04
BIG JUMPER COMPACTO E INTERLIGÁVEL COM PONTAS VIGÊNCIA
INTERCAMBIÁVEIS INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 29/11/2020 CONDICIONADO

Detalhes:
1. Terminação externa;
2. Terminal rosqueável com grampo protegido;
3. Terminal desconectável TDR (macho);
4. Cabo blindado isolado de cobre 0,85 metros de 50 mm².

Nota: Desenho orientativo.

Código: 80008884

Páginas
003. Adaptador de ponta
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TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.09.009 04
BIG JUMPER COMPACTO E INTERLIGÁVEL COM PONTAS VIGÊNCIA
INTERCAMBIÁVEIS INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 29/11/2020 CONDICIONADO

Detalhes:
1. Estrutura em tubo 1” inox 304;
2. Tampa em chapa de alumínio 1,5 mm;
3. Bucha 250 A;
4. Chapa de fixação para buchas;
5. Barramento terra 100x10
6. Indicador de presença de tensão

Nota: Desenho orientativo.

Código: 80008885

Páginas
004. Caixa de junção móvel
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TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.09.009 04
BIG JUMPER COMPACTO E INTERLIGÁVEL COM PONTAS VIGÊNCIA
INTERCAMBIÁVEIS INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 29/11/2020 CONDICIONADO

Nota: Desenho orientativo.

Códigos
80008060 – 590 x 700 mm – Veículos leves - Garagens
80008061 – 614 x 800 mm – Veículos pesados - Travessias
Conforme especificação técnica ES.DT.PDN.01.09.001 e ficha técnica nº 760

Páginas
005. Proteção para cabos em passagem de veículo
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TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.09.009 04
BIG JUMPER COMPACTO E INTERLIGÁVEL COM PONTAS VIGÊNCIA
INTERCAMBIÁVEIS INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 29/11/2020 CONDICIONADO

ANEXO B – IMAGENS

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TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.09.009 04
BIG JUMPER COMPACTO E INTERLIGÁVEL COM PONTAS VIGÊNCIA
INTERCAMBIÁVEIS INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 29/11/2020 CONDICIONADO

Nota: Conforme especificação técnica ES.DT.PDN.01.09.002 e ficha técnica nº 2203.

Código: Faz parte do conjunto

Páginas
001. Grampo protegido e terminal rosqueável
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