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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E IÇAMENTO DE CARGA – EDP


IT.FT.DRC.04.00.010 01
DISTRIBUIÇÃO

APROVADO POR VIGÊNCIA

INÍCIO FIM
OTÁVIO DOS ANJOS
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 4
2. HISTÓRICO DAS REVISÕES ................................................................................................................................... 4
3. APLICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 4
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS ..................................................................................................................................... 4
5. DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................................... 4
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 6
6.1. Responsabilidades ....................................................................................................................................... 6
6.1.1. Liderança EDP .......................................................................................................................................... 6
6.1.2. Liderança Prestadoras de Serviço ............................................................................................................ 6
6.1.3. Equipe de Segurança do Trabalho Local ................................................................................................... 7
6.1.4. Trabalhadores qualificados para içamento (incluindo Riggers) ................................................................ 7
6.1.5. Operador de Guindaste ou de Equipamento de Içamento (Incluindo Riggers) ......................................... 7
6.1.6. Operador Sinaleiro .................................................................................................................................. 8
6.1.7. Proprietário ou Representante do Equipamento de Içamento ................................................................. 8
6.1.8. Encarregado da EDP SP ou de Prestadora de Serviço (Dono da Área) ...................................................... 9
6.2. Requisitos Mínimos e Boas Práticas ............................................................................................................ 9
6.3. Ensaio de aptidão técnica ...........................................................................................................................10
6.4. Inspeções ...................................................................................................................................................12
6.4.1. Guindaste ...............................................................................................................................................12
6.4.2. Caminhão Guindauto ..............................................................................................................................12
6.4.3. Cabos, Estropo e Cintas ..........................................................................................................................13
6.4.4. Arames Partidos .....................................................................................................................................13
6.4.5. Redução no diâmetro do cabo ................................................................................................................14
6.4.6. Inspeção das Pernas ...............................................................................................................................14
6.4.7. Deformação tipo “Saca-Rolha” ...............................................................................................................14
6.4.8. Corrosão .................................................................................................................................................14
6.4.9. Cintas de amarração ...............................................................................................................................14
6.5. Para o Carregamento..................................................................................................................................15
6.6. Movimentação de Cargas – Cronologia.......................................................................................................15
6.7. Cintas têxteis planas e tubulares e estropos de aço ....................................................................................18
6.7.1. Acomodação da cinta .............................................................................................................................19
6.7.2. Rastreabilidade e identificação ...............................................................................................................19
6.7.3. Acesso dos equipamentos de movimentação de cargas .........................................................................21
6.8. Movimentação de cargas leves ...................................................................................................................21

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6.8.1. Tubos, Cantoneiras e Tubos de Andaime ................................................................................................21


6.8.2. Vigas Metálicas .......................................................................................................................................21
6.8.3. Chapas ....................................................................................................................................................22
6.8.4. Peças Pintadas ou Revestidas .................................................................................................................22
6.8.5. Anilhas e Grampos ..................................................................................................................................22
6.8.6. Moitões ..................................................................................................................................................22
6.8.7. Segurança nas Operações com Guindastes .............................................................................................22
6.8.8. Estudo de Rigging ...................................................................................................................................23
7. REGISTROS DA QUALIDADE ................................................................................................................................23
8. ANEXOS .............................................................................................................................................................23

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1. OBJETIVO
Fixar as instruções de segurança necessárias, para atividades de movimentação e içamento de cargas nas áreas de
distribuição de energia da EDP, incluindo requisitos para transporte e amarração de cargas a serem movimentadas
e içadas, capacitação de operadores e cumprimento da legislação vigente.

2. HISTÓRICO DAS REVISÕES


Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição

01 23/03/2020 Elaboração: Danilo H. Kleine, Emissão inicial.


Romero P. Santos, João Paulo J.
Santos, Cleyton Matsumoto, William
Braz
Aprovação: Otavio dos Anjos

3. APLICAÇÃO
Este documento aplica-se a EDP Distribuição.

4. REFERÊNCIAS EXTERNAS
 ABNT/ NBR 11099 – Grampo pesado para cabo de aço
 DIN 741 – Organização Alemã de Padronização (Deutsches Institut für Normung) para equipamentos e
sistemas de içamento contínuo – Requisitos de segurança para sistemas e seus componentes para içamento
pneumático de materiais
 Norma Regulamentadora - NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
 Norma Regulamentadora – NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos
 Norma Regulamentadora - NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
 ABNT NBR 15637-1 – Cintas têxteis para elevação de cargas – Parte 1
 ABNT NBR 15637-2 – Cintas têxteis para elevação de cargas – Parte 2
 ABNT NBR 15883-2 – Cintas têxteis para amarração de cargas - segurança - parte 2: cintas planas
 PR.FT.DRC.04.00.062 - Movimentação e içamento de carga
 ES.DT.PDN.01.09.005 - Guindauto para atividades em redes de distribuição
 PR.FT.DRC.04.00.043 - Bloqueio de energias

5. DEFINIÇÕES
Análise Preliminar de Ferramenta utilizada para orientar a metodologia de identificação, antecipação e
Risco (APR) adoção de medidas preventivas aos riscos de acidentes oriundos da execução das
atividades.
Análise de Segurança da Ferramenta de controle de gestão em Segurança e Saúde, que permite identificar os
Tarefa (AST) perigos, avaliar os riscos e determinar as ações de controle preventivas, em cada uma
das etapas do trabalho, para garantir o trabalho seguro durante a sua execução.
Colaborador autorizado Colaboradores aptos, qualificados portando crachá de autorização emitido pela
Unidade, com anuência formal do gestor de área ou gestor de contrato.

Encarregado/Supervisor

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Equipamentos Móveis Pessoa habilitada a autorizar a Permissão de trabalho Especial (PTE), de nível de
de Superfície supervisão ou acima. É o responsável (“Dono”) pela área ou equipamento no qual será
realizado o trabalho/tarefa. Esta função não pode ser delegada.
Equipamentos de carga com capacidade maior do que 4.5 toneladas, moto-
niveladoras, tratores, carregadeiras, carro-tanque rodoviários e ferroviários sob
pressão, ônibus, caminhões e carretas - incluindo as com de cargas especiais,
empilhadeiras, plataformas elevatórias, elevadores de carga ou de pessoas – tipo
Estropos / Eslinga “cremalheira”, guindautos, guindaste móveis - dotados de rodas e propulsão própria,
quando se movimentando sobre a superfície do terreno para acesso a obra, áreas de
serviço ou deslocamento externo.
Liderança São acessórios, normalmente fabricados em cabo de aço, que em suas extremidades
possuem “laços” ou “olhal” utilizados para facilitar as operações de içamento,
movimentação e transporte de cargas.
Operador
Diretores, Gestores Executivos, Gestores Operacionais e Supervisores de Manutenção
ou similar para prestadoras de serviço.
Plano de Rigging Profissional habilitado, credenciado e autorizado a operar guindastes e outros
equipamentos de movimentação de cargas, tais como carro pórtico, guindautos,
empilhadeiras, entre outros.
Normativo elaborado por profissional habilitado em que constam as condições
técnicas para a realização de atividades de içamento de cargas. O plano de içamento é
composto de memoriais de cálculo, desenhos técnicos, análise das condições do solo,
Plano de Içamento e da ação do vento.
Profissional Habilitado Deverá estar acompanhado de cópia dos documentos (carteira e certificado) que
comprovem a qualificação do Profissional responsável pela elaboração.
Formulário padrão onde constam itens de verificação.
Profissional que comprove capacitação mediante apresentação de certificado de
conclusão de curso específico do sistema oficial de ensino ou de curso de
Profissional Qualificado especialização ministrado por centros de treinamento reconhecidos pelo sistema
oficial de ensino com registro no competente conselho de classe. Obrigatoriamente, o
responsável técnico deverá ser profissional habilitado.
Profissional que comprove competência para realizar determinado trabalho, mediante
Permissão para treinamento por Empresa Especializada na Atividade ou em cursos ministrados por
Trabalho Especial (PTE) instituições privadas ou públicas, reconhecidas pelo sistema oficial de ensino com
aprovação em testes de validação teóricos e práticos.
Documento que permite a execução de trabalhos especiais (rotineiro e não rotineiro),
incluindo: aterramento móvel, içamento de cargas, trabalho a quente, trabalho em
Rigger
espaço confinado, escavação, trabalho submerso, trabalho com eletricidade, e
trabalho em altura.
Sinaleiro Responsável pelo planejamento e elaboração do plano de movimentação de cargas,
capacitado conforme NR 12.
Profissional treinado/qualificado com competência para acompanhar a execução do
Auxiliar de Içamento de Plano de Rigging em campo, realizar atividades de amarração de cargas, sinalização de
Cargas içamento, inspeção de acessórios de içamento, etc. em operações com cargas acima
de 10 toneladas.
Colaborador treinado para realizar atividades de amarração de cargas, sinalização de
Talha manual
içamento, inspeção de acessórios de içamento, etc. em operações com guindauto e
Cinta plana cargas abaixo de 10 toneladas.
Cinta tubular Ferramenta constituída de roldanas, gancho e correntes, especialmente desenvolvida
para facilitar o içamento de cargas pesadas.

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Cinta que consiste em uma fita costurada, com ou sem acessórios.


Carga Assimétrica Cinta flexível e contínua, composta de um núcleo de cordões de multifilamentos
paralelos, com uma capa de tecido em seção transversal tubular.
Carga máxima de Carga/objeto que não possui dimensões semelhantes quanto ao centro de gravidade
trabalho efetiva CMTE (CG) ou possuem centro de gravidade deslocado (Ex. postes).
Carga máxima de trabalho obtida a partir da multiplicação entre a carga máxima de
Carga máxima de trabalho nominal (CMT) e o fator de uso (FU) a que uma cinta ou conjunto de cintas
trabalho nominal CMT está capacitada a sustentar em aplicações de elevação.
Fator de segurança FS Carga máxima referencial para qual a cinta foi projetada para suportar em elevação
vertical.
Patola “Outrigger” Número adimensional que expressa a quantidade de vezes que um componente
resiste acima da sua CMT.
Lingada “Sling” Braços extensíveis ou fixos montados em máquinas sobre pneus utilizados para dar
estabilidade à máquina.
Conjunto de dispositivos tais como: estropo, manilha, esticador, etc., utilizado para
amarrar a carga ao gancho.

6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES

6.1. Responsabilidades
Serão descritas as responsabilidades de todas as partes envolvidas no processo.
6.1.1. Liderança EDP

 Assegurar a fiscalização e o cumprimento deste Procedimento;


 Exigir que todos os colaboradores e prestadores de serviço estejam capacitados e autorizados para
desenvolver as atividades descritas por este Procedimento;
 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho nos casos de condição de risco grave e iminente, exigir sua
correção;
 Exigir que as medidas de contingência para este Procedimento estejam implementadas;
 Garantir que os Operadores de Guindautos participem dos cursos de reciclagens na operação de
guindautos, cuja validade será de 3 anos.

6.1.2. Liderança Prestadoras de Serviço

 Assegurar que os requisitos deste Procedimento sejam implementados em todas as áreas sob sua
responsabilidade, viabilizando as verificações/ auditorias realizadas pela contratante ou representantes
designados;
 Garantir os recursos necessários para implementação deste Procedimento nas áreas sob sua
responsabilidade;
 Garantir que os perigos potenciais e riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades sejam
identificados e controlados;
 Exigir que todos os seus colaboradores e subcontratadas estejam treinados, capacitados e autorizados para
desenvolver as atividades descritas por este Procedimento;
 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho nos casos de condição de risco grave e iminente, exigir sua
correção;
 Garantir que os colaboradores e subcontratadas possam interromper suas atividades em caso de risco grave
e iminente;

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 Assegurar para este Procedimento que as medidas de contingência necessárias estejam implementadas;
 Assegurar que o Plano de Movimentação e Içamento seja elaborado conforme os requisitos deste
Procedimento;
 Orientar o responsável pela emissão da PTE e execução dos serviços a aplicar a Lista de Verificação para
Movimentação / Içamento de Carga;
 Garantir que os Operadores de Guindautos participem dos cursos de reciclagens na operação de
guindautos, cuja validade será de 3 anos;
6.1.3. Equipe de Segurança do Trabalho Local

 Fiscalizar e orientar o cumprimento deste Procedimento pelos colaboradores e prestadores de serviço;


 Auxiliar as Unidade de Negócio na implementação, monitoramento e treinamento dos colaboradores da
unidade no cumprimento deste Procedimento e fiscalizar os prestadores de serviço no cumprimento da
mesma;
 Assessorar e fiscalizar as avaliações de risco, em conjunto com os responsáveis pelas atividades e emitentes
da PTE, nas atividades relacionadas a este Procedimento;
 Atuar como especialista da técnica de inspeções/ verificações aplicadas ao Procedimento;
 Monitorar o controle de desvios realizados pelas prestadoras de serviço, relacionados a este Procedimento;
 Monitorar requisitos legais relacionados com este Procedimento para comunicação e fiscalização;
 Fiscalizar que o Plano de Movimentação e Içamento seja elaborado conforme os requisitos deste
Procedimento com cuidado especial para o caso de cargas críticas;
 Fiscalizar e orientar o responsável pela emissão da PTE e execução dos serviços a aplicar a Lista de
Verificação para Movimentação / Içamento de Carga.

6.1.4. Trabalhadores qualificados para içamento (incluindo Riggers)

 Todas as pessoas envolvidas em operação de içamento estão autorizadas a paralisar o içamento se este não
for seguro devido a erros de cálculo no plano de içamento ou outra razão que acarrete condições não
seguras. O responsável pelo serviço de movimentação e içamento de cargas deve examinar o plano de
içamento após uma interrupção, e deve ser realizada reunião com a equipe de içamento antes de se
retomar o serviço;
 Todos os membros da Equipe de Içamento devem estar cientes de quem é o Auxiliar de Içamento que auxilia
a operação, e este deve ser o único a dar sinais.

6.1.5. Operador de Guindaste ou de Equipamento de Içamento (Incluindo Riggers)

 Determinar o peso da carga e posicionar o guindaste de forma a configurá-lo no raio selecionado;


 Determinar o raio máximo do içamento que deverá ser medido com fita, se a carga corresponder a 70% ou
mais da capacidade nominal do guindaste;
 Preparar o guindaste, pela programação dos seus dispositivos de segurança e pela operação do guindaste
dentro dos seus limites de operação segura;
 Ser dirigido por uma só pessoa de cada vez;
 Conhecer o modelo específico de guindaste que irá operar, as suas características, funções e limitações;
 Conhecer as informações contidas no manual de operação do guindaste;
 Conhecer o plano de carga do guindaste, incluindo todas as notas e advertências, e o modo de calcular ou
determinar a capacidade útil do guindaste em todas as configurações possíveis;

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 Conhecer os procedimentos e ITs apropriados de inspeção e manutenção a serem seguidos conforme as


diretrizes do proprietário e do fabricante;
 Conhecer quaisquer condições da unidade que possam afetar a operação do guindaste, incluindo a
presença de linhas aéreas;
 Conhecer os procedimentos básicos de fixação e içamento de cargas;
 Recusar a operar o equipamento se houver qualquer problema que possa afetar a segurança do uso;
 Informar o proprietário/supervisor, sobre problemas com o equipamento, preferivelmente na folha de
registro da máquina (guindaste). Somente retomar o uso do equipamento depois que as reparações e as
inspeções e os testes apropriados tiverem sido concluídos, e que uma pessoa competente tenha certificado
que o equipamento pode ser utilizado com segurança;
 Verificar que a unidade esteja apropriadamente preparada para operações com guindaste;
 Determinar o peso da carga e dos acessórios de içamento e o local em que a carga deve ser colocada
(embora os operadores NÃO sejam responsáveis por determinar o peso das cargas, eles se tornam
responsáveis se o fizerem ou se içarem a carga sem verificar o seu peso junto à supervisão da unidade);
 Determinar o número de cabos de içamento necessários;
 Selecionar a configuração de lança e guindaste que atenda melhor às condições de carga, da unidade e do
içamento;
 Assumir a responsabilidade de montar e preparar o guindaste e os acessórios de içamento
apropriadamente;
 Seguir as instruções de operação do fabricante;
 Levar em consideração todos os fatores que possam reduzir a capacidade do guindaste e a partir deles
ajustar o peso da carga;
 Operar de forma fluente, controlada e segura;
 Desligar e travar a máquina corretamente ao deixá-la sem vigilância;
 Participar dos treinamentos e reciclagens.

6.1.6. Operador Sinaleiro

 Conhecer o peso da carga e determinar o posicionamento do guindaste de forma a configurá-lo no raio


selecionado;
 Determinar o raio máximo do içamento que deverá ser medido com fita, se a carga corresponder a 70% ou
mais da capacidade nominal do guindaste;
 Determinar a direção do içamento e o posicionamento da carga;
 Utilizar identificação através de colete para operação de içamento e rádio móvel de comunicação;
 Em situações em que duas ou mais pessoas sejam necessárias para dar sinais (por exemplo, quando o
controle passa de uma pessoa no nível do solo a outra sobre ou dentro de uma estrutura) deverá utilizar
rádio móvel de comunicação e ser feita uma avaliação de riscos detalhando em que ponto a direção do
operador de guindaste deve ser transferida.

6.1.7. Proprietário ou Representante do Equipamento de Içamento

 Fornecer equipamento seguro e apropriado que atenda aos requisitos da tarefa a ser executada;
 Garantir que os operadores estejam cientes das respectivas responsabilidades e sejam capazes de assumi-
las;
 Garantir que o pessoal de manutenção, reparação, transporte, montagem e outros tenham capacitação e
experiência para lidar com as respectivas tarefas;

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 Providenciar capacitação a todo o pessoal;


 Garantir que as responsabilidades e as autoridades estejam claramente designadas para cada membro da
equipe de içamento;
 Garantir que um programa abrangente de manutenção e inspeção dos equipamentos esteja em vigor, de
acordo com os requisitos do fabricante e a legislação pertinente, incluindo cadastro atualizado do
equipamento e outros documentos que se fizerem necessários;
 Garantir que os supervisores do cliente e da unidade estejam cientes das respectivas responsabilidades e
sejam capazes de assumi-las.

6.1.8. Encarregado da EDP SP ou de Prestadora de Serviço (Dono da Área)

 Supervisionar todo o trabalho envolvendo o guindaste / guindauto;


 Garantir que a equipe de içamento tenha experiência e capacidade para determinar pesos, estimar
distâncias, alturas e folgas, selecionar o conjunto de polias correto e o equipamento de içamento adequado
para a carga e fixar a carga de forma segura e firme;
 Supervisar a equipe de içamento;
 Garantir que a carga esteja fixada corretamente;
 Garantir que os sinaleiros sejam capazes de orientar o guindaste e a carga, incluindo o uso de sinais manuais
internacionais nos casos em que não haja outras formas de comunicação;
 Designar os sinaleiros e identificá-los ao operador do guindaste;
 Garantir a segurança da equipe de montagem de dispositivos de fixação para içamento e de outras pessoas
passíveis de serem afetados pelas operações do guindaste;
 Manter o pessoal não essencial afastados do guindaste durante as operações;
 Controlar o movimento de todo o pessoal na área afetada pelo içamento;
 Garantir que sejam tomadas todas as precauções necessárias quando o içamento for feito próximo de linhas
aéreas;
 Garantir que todas as pessoas envolvidas no içamento entendam suas respectivas funções e
responsabilidades e o papel das mesmas na segurança geral de cada içamento;
 Ter uma compreensão clara da experiência (documentada) e das limitações dos operadores;
 Conhecer a legislação pertinente, outros requisitos legais locais e regionais pertinentes;
 Assegurar que inspetor competente efetue inspeções nos guindastes, máquinas de içamento e
equipamentos de içamento;
 Realizar inspeção pré-operação nos equipamentos antes de sua utilização;
 Participar da elaboração da análise preliminar de risco;
 Comunicar ao responsável pela atividade toda e qualquer situação de risco para sua segurança e saúde ou
de terceiros. Na dúvida parar ou não iniciar as atividades e/ou utilizar o direito de recusa;
 Conhecer e cumprir os procedimentos de segurança específicos da tarefa;
 Inspecionar, usar e manter os EPI / EPC em bom estado de conservação, bem como todos os equipamentos
de resgate;
 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho de içamento, inclusive este procedimento;
 Não permitir a permanência de pessoas não autorizadas dentro da área isolada e sinalizada.

6.2. Requisitos Mínimos e Boas Práticas


 É terminantemente proibido passar cargas, de qualquer peso, sobre pessoas. É proibido trabalhadores
transitarem em baixo de cargas que estejam sendo içadas. No caso de Linhas de Distribuição deverá ser
adotada instrução de trabalho específica para montagem de estruturas e chaves.

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 Todo içamento acima de 10 toneladas deve possuir plano de Rigging. Abaixo de 10 toneladas, deve possuir
plano de içamento.
 Toda operação com Guindastes/Gruas/Guindauto deverá ser conduzida por um profissional qualificado.
 Nas movimentações de cargas executadas à noite, deverá haver uma iluminação artificial eficaz, disposta
de maneira que não ofusque a visão do Operador e dos colaboradores envolvidos na operação.
 Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o operador
deve efetuar a inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas
anormalidades que afetem a segurança, as atividades deverão ser interrompidas, com a comunicação do
superior hierárquico.
 É proibido o patolamento da máquina sem a utilização de pranchas ou dormentes ou chapas de
patolamento. A área ocupada por estes materiais deve ser no mínimo três vezes maior que a área de cada
patola do guindaste. Jamais improvisar as bases de apoio com materiais que não são designados para tal.
 É proibido o patolamento de guindauto sem a utilização dos calços de sapatas.

6.3. Ensaio de aptidão técnica


Para operadores terceirizados, visando comprovar a experiência do operador do guindaste ou guindauto, antes
das atividades deverá ser realizado um ensaio de aptidão técnica com o operador.
Antes do início das atividades deverá ser verificada a carga a ser içada quanto ao peso.
O ensaio consistirá em içar um módulo da estrutura ou equipamento devidamente fixado por cintas têxteis a
uma altura de 20 metros, efetuando um giro de 20° para ambos os lados, encaixar o módulo ou equipamento na área
delimitada por cones e fitas. Durante a execução do ensaio não deverá haver circulação de pessoas sob a carga conforme
Figura 01.
A preparação da área de ensaio consistirá em medir o perímetro entre os quatro montantes da carga em módulo
ou equipamento, sinalizar o solo com este perímetro, em seguida montar a área circular com cones e fitas, distando 30
cm do perímetro da estrutura para área circular conforme Figura 02. A área de ensaio deverá ser afastada do SEP.
O operador deverá inserir o módulo ou equipamento dentro da área delimitada, a carga içada deverá ficar 30 cm
do nível do solo, aguardar 2 minutos.

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Caso haja êxito no ensaio, as atividades serão liberadas, o ensaio deverá ser registrado na permissão de trabalho
ANEXO A.

Figura 01: Esquema de ensaio de capacidade técnica

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Figura 02: Área de ensaio – esquema de montagem (vista superior)

6.4. Inspeções
Todos os equipamentos e dispositivos empregados na movimentação de carga serão inspecionados conforme
definido a seguir:
6.4.1. Guindaste

a) Todos os guindastes e guinchos que chegam na obra deverão sofrer inspeção no ato do recebimento;

b) No decorrer da obra, o plano de manutenção da contratada proprietária do equipamento deverá ser


rigorosamente cumprido;

c) Antes de um levantamento, alguns cuidados deverão ser tomados, tais como no mínimo:

 Um exame visual no aspecto geral do equipamento;


 O equipamento deve estar limpo;
 Verificar o nível do óleo do motor;
 Verificar a água de radiador;
 Nível de combustível;
 Nível do óleo de transmissão;
 Nível do óleo hidráulico;
 Verificar as condições de freio de carga.

6.4.2. Caminhão Guindauto

As condições mínimas de segurança são:


a) Deverá ser inspecionado e testado, antes do início de cada expediente. Alguns cuidados deverão ser tomados,
tais como no mínimo:

 Um exame visual no aspecto geral do equipamento;


 O equipamento deve estar limpo;
 Verificar o nível do óleo do motor;
 Verificar a água de radiador;
 Nível de combustível;
 Nível do óleo de transmissão;
 Nível do óleo hidráulico;
 Verificar as condições de freio de carga.

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b) Devem ser destacados profissionais para usar o estropo na carga e um único colaborador para trabalhar como
sinaleiro, podendo utilizar um ajudante treinado para auxiliar na estropagem e movimentação da carga;

c) Durante a operação, o operador deve permanecer em posição correta de trabalho fora da cabine do caminhão;

d) Devem ser evitadas paradas bruscas durante as operações do levantamento e abaixamento e movimentação
horizontal da carga;

e) Na cabine devem ser instalados extintores de incêndio apropriados (de dióxido de carbono ou de pó químico)
mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento;

f) O operador deve estar autorizado para executar a operação bem como conhecer e respeitar as normas de
segurança sobre trabalhos com caminhão Guindauto;

g) O operador deve se posicionar de forma segura, sendo terminantemente proibido permanecer sob a carga
suspensa ou em movimentação;

h) Os estropos e cintas devem estar em perfeitas condições de uso.

6.4.3. Cabos, Estropo e Cintas

Todos os cabos, estropos e cintas serão inspecionados no ato do recebimento e em todas as vezes que forem
utilizados. Os cabos serão substituídos quando:

6.4.4. Arames Partidos

Deve ser substituído um cabo em serviço, quando o número visível de arames rompidos, no trecho mais
danificado, estiver acima dos limites mostrados na Figura abaixo.

Figura 03: Quantidade máxima de arames rompidos


Qualquer evidência de arames partidos no interior do cabo indica uma condição anormal possivelmente devido
à fadiga, corrosão com ruptura de outros arames não visíveis com facilidade (ver FIGURA B- 1.3).

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6.4.5. Redução no diâmetro do cabo

O cabo deve ser substituído quando houver uma redução de 10 % no valor de seu diâmetro nominal devido a
alterações estruturais, tais como ruptura da alma de aço, deterioração da alma de fibra, desgaste abrasivo externo ou
corrosão externa (ver FIGURA B-3).
O diâmetro deve ser medido como indicado na FIGURA B-4.
6.4.6. Inspeção das Pernas

O cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade refeita sempre que forem encontradas pernas
esmagadas, achatadas, mordidas ou com folgas excessivas. Caso seja observado o destrançamento da perna (ver
FIGURA B-5), o cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade deve ser refeita para reajuste do passo.
6.4.7. Deformação tipo “Saca-Rolha”

Na deformação tipo “saca-rolha” o eixo do cabo assume a forma helicoidal. Apesar de não implicar em perda
de resistência do cabo, esta deformação, se severa, pode transmitir uma oscilação durante a movimentação do cabo.
Após um longo tempo de serviço, este defeito pode implicar em um aumento de desgaste e ruptura de arames.
6.4.8. Corrosão

Verificar o estado de corrosão do cabo executando inspeção visual.


Corrosão severa determina a substituição do cabo.
Substituir o cabo quando forem detectados os seguintes defeitos: gaiola de passarinho (ver FIGURA B-6);
dobras, protuberâncias no cabo ou na alma (ver FIGURAS B-7 E B-8), desgastes localizados e avaria por calor (queima
por maçarico ou por arco elétrico).
6.4.9. Cintas de amarração

 Somente empregar cintas que possuam etiquetas indicativas da fabricação e do peso limite para
utilização;
 Não utilizar cintas danificadas, com início de rupturas, cortes, avarias OU NÓS;
 Os pontos de posicionamento das cintas na carga devem ser iguais ou maiores que a largura das próprias
cintas;
 Não posicionar as cintas em cantos vivos ou cortantes;
 Ao descer a carga, colocar calços sob a mesma para evitar o contato direto com o piso e facilitar a
remoção ou colocação das cintas;
 Evitar colocar mais de um par de cintas no mesmo gancho;
 A operação de elevação e descarga deve ser suave e balanceada para evitar acidentes, otimizar o
trabalho e preservar a vida útil do equipamento;
 Ao elevar qualquer carga com mais de uma cinta, verificar se o total do peso está bem distribuído em
relação aos vértices das cintas;
 Respeitar a capacidade de carga de cada cinta conforme tabela de capacidade máxima de elevação das
cintas e configuração de “amarração” CONFORME ABNT NBR15637-1 E ABNT NBR15637-2;
 A inspeção prévia do equipamento é fundamental para a segurança dos trabalhos. As cintas devem ser
examinadas a cada levantamento/içamento.

Os itens obrigatórios CONFORME ABNT NBR15637-1 E ABNT NBR15637-2 para as cintas de amarração são:
 Etiquetas de identificação (nome do fabricante, telefones para contato e outros dados);
 Cores específicas para o reconhecimento da capacidade máxima de elevação;
 Fator de Segurança 7:1;
 Código de rastreabilidade para a identificação do fabricante.

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Deve ser mantido pela área de responsabilidade pelas cintas, cópia dos seguintes documentos:
 Certificado de capacidade da cinta de elevação comercializada;
 Ensaios de resistência a cada número de cintas produzidas realizados pelo fabricante.

6.5. Para o Carregamento


Seguir as orientações:
 A capacidade de carga do guindauto é limitada em toneladas;
 O operador não deve efetuar reparo ou regulagem no equipamento.

6.6. Movimentação de Cargas – Cronologia


Nas operações de levantamento de cargas, deve ser observada a cronologia seguinte.
Preparação:
I. Determinar qual eslinga / estropo / cinta adequada e se necessário preparar proteção para os cantos
vivos.
II. Verificar se a eslinga possui certificado de aprovação.
III. Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.
IV. Realizar a verificação junto ao plano de rigging ou plano de içamento.
V. Preencher, conhecer e divulgar os planos.
VI. Informar ao operador o peso da carga.
VII. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga.
VIII. Acoplar a linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da linga, acoplá-la ao elo de sustentação para
que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a linga por fora e deixar
esticar lentamente.
IX. Sair da área de risco.
X. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas de risco.
XI. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa.
XII. Usar quebra quinas para prevenir danos aos cabos e cintas.
XIII. Verificar a influência do vento no içamento.
XIV. Verificar o isolamento da área

Ao movimentar a carga, observar:


I. Se a carga não se enganchou ou prendeu.
II. Se a carga está nivelada ou corretamente suspensa.
III. Se as “pernas” da amarração têm uma carga semelhante.
IV. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente.
V. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo de
condução, corda ou ferramenta apropriada longa o suficiente para que se fique fora da área de risco.
VI. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
VII. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar.
VIII. Desacoplar a eslinga / estropo / cinta.
IX. Prender os ganchos da eslinga / estropo / cinta no elo de sustentação.
X. Ao levantar a eslinga / estropo / cinta verificar se ela não pode se prender a nada.

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Cuidados adicionais:
 Os equipamentos para movimentação de carga só poderão ser operados por pessoal treinado, habilitado
e devidamente autorizados;
 Periodicamente os cabos de aço em serviço devem ser inspecionados, a fim de que sua substituição seja
determinada antes de apresentarem perigo de ruptura;
 Sempre que necessário ou possível, os cabos de aço serão revestidos, para melhor proteção do
equipamento que estiver sendo içado;
 Toda área de operação deverá ser isolada e devidamente sinalizada conforme procedimentos aplicáveis;

 A operação de levantamento/içamento será dirigida por colaborador responsável, auxiliado por pessoal
devidamente treinado;
 Somente iniciar a movimentação, após se assegurar que a carga está bem amarrada respeitando as
características dimensionais, peso, centro de gravidade;
 Para cargas com centro de gravidade desconhecido ou deslocado, realizar teste inicial de equilíbrio ou
suspenção antes do içamento definitivo, qual deve ser realizado com a carga à mínima altura possível
com relação a superfície;
 Somente movimentar cargas, com a máquina adequadamente patolada;
 Para atividades no SEP o caminhão guindauto deverá ser devidamente aterrado respeitando ainda as
distâncias de segurança conforme previstas na NR-10; caso ocorra necessidade de se atuar na zona de
risco ou controlada, deverão ser utilizados banqueta e luva isolantes, conforme classe de tensão.

Figura 03: Zona de risco e Zona controlada – Raios de delimitação

 Não se deve movimentar o caminhão com as cargas suspensas;


 Os sinais convencionais serão feitos por um único colaborador devidamente treinado e definido
previamente pelo operador;
 O operador da máquina deve ter contato visual, com o sinaleiro/ajudante. Caso não seja possível, deve
ser utilizado rádio ou celular para garantir a comunicação entre ele e o sinaleiro/ajudante
 Todos os levantamentos, que por sua natureza sejam demorados, devem ser iniciados tão logo comecem
os trabalhos do dia, de modo a terminar antes de anoitecer;

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 Ninguém deve subir na carga em levantamento, permanecer ou transitar sob a mesma;

As movimentações de carga devem ser feitas precedidas da APR e Plano de Içamento que deve conter:
I. Data/ Hora do içamento.
II. Responsável e participantes.
III. Elevação do içamento e movimentação da carga.
IV. Tempo de içamento.
V. Tabela com angulações de lança.
VI. Capacidade de carga da extensão mecânica de lança, quando aplicável.
VII. Peso total dos acessórios e componentes do sistema de içamento.
VIII. Descrição de carga e peso.
IX. Quem determinou o peso da carga içada.
X. Carga total içada (peso da carga acrescido do peso de todos os acessórios e componentes).
XI. Inspeção de acessórios (manilhas, ganchos, cintas, estropos, ...).
XII. Verificação das condições do terreno para patolamento total, caso aplicável.
XIII. Condições meteorológicas.
XIV. Perigos de redes elétricas aéreas no raio de ação da atividade.
XV. Verificação de riscos adicionais.
XVI. Outros itens que se faça necessário.

Nas movimentações de cargas, quando aplicável, deve ser utilizado um “cabo guia”, para controlar a
estabilidade da carga e evitar o balanço visto que movimentos indesejados da carga podem fazer com que a mesma
se choque com materiais na sua proximidade, como por exemplo, a lança do guindaste, edificações, máquinas ou
ainda em estações elétricas.
Para as movimentações de cargas especiais, que necessitem de grandes áreas de isolamento, deve-se verificar
a necessidade do bloqueio e isolamento de áreas adjacentes.

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6.7. Cintas têxteis planas e tubulares e estropos de aço


As cintas têxteis planas e tubulares deverão atender as prescrições da norma ABNT NBR 15637-1 e ABNT NBR
15637-2 conforme CMT (carga máxima de trabalho), código de cores, forma de uso e ângulo de trabalho. A seguir,
consta tabela CMTE (carga máxima de trabalho efetiva).

Quando for necessária a junção de fitas com conectores, deverão ser respeitadas as formas de trabalho da Figura
04.

Figura 04:

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6.7.1. Acomodação da cinta

Para o uso de cintas tubulares em acessórios, observar a correta distribuição da cinta no ponto de contato com o
acessório/manilhas/ganchos, não ultrapassando 75% da largura de contato em superfícies curvas, perpendicular ao eixo
vertical, conforme Figura 05.

Figura 05:

6.7.2. Rastreabilidade e identificação

As cintas devem estar devidamente identificadas por meio de uma etiqueta de identificação, conforme requisitos
estabelecidos. Cintas sem etiqueta devem ser retiradas de serviço devido aos riscos de segurança.

Figura 06: Cintas planas, 1 – Parte oculta, 2 – Parte exposta

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Figura 07: Desenho cintas tubulares, 1 - Parte oculta, 2 - Parte exposta

Figura 08: Cintas tubulares, 1 - Parte oculta, 2 - Parte exposta

A etiqueta deve caracteres com no mínimo 2mm de altura e ter fundo com cor por matéria-prima:
 Poliester (PES) – azul;
 Poliamida (PA) – verde;
 Polipropileno (PP) – marrom.

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Figura 09:

6.7.3. Acesso dos equipamentos de movimentação de cargas

O posicionamento final para içamento e movimentação dos guindastes de grande porte deve evitar que seja
concentrada carga sobre galeria de águas pluviais, industriais, envelopes elétricos, tubulação enterrada ou outras
posições que possam trazer risco a operação ou instalação.

6.8. Movimentação de cargas


Serão descritas a seguir, as sistemáticas mais adequadas de movimentações de cargas consideradas “leves”, visando
prevenir danos e riscos aos materiais e ao pessoal de operação. Nessas operações podem ser empregados diversos tipos
de equipamentos como:
 Carrinhos: São os equipamentos mais simples. Consistem em plataformas com rodas e um timão
direcional;
 Paleteiras: Carrinhos com braços metálicos em forma de garfo e um pistão hidráulico para a elevação da
carga (pequena elevação). As paleteiras podem ser motorizadas ou não;
 Empilhadeiras: podem ser elétricas ou de combustão interna (verificar ventilação). São usadas quando o
peso e as distâncias são maiores (se comparadas com o carrinho) As mais comuns são as frontais de
contrapeso;
 Plataformas de Carga e Descarga: utilizadas no recebimento e na expedição de mercadorias, facilitando o
trabalho. Geralmente são fixas.
6.8.1. Tubos, Cantoneiras e Tubos de Andaime

As movimentações de tubos devem ser feitas com um par de estropos ou cintas, bem como as manilhas e demais
materiais para içamento. Os mesmos devem obedecer às normas de segurança. Os estropos serão posicionados
corretamente nos pontos determinados para as pegas, enforca-se como uso das manilhas e olhais opostos no gancho
do guindaste.
6.8.2. Vigas Metálicas

As vigas metálicas ou qualquer peça que tenha cantos vivos terão um tratamento especial. É necessário ter-se o
cuidado em proteger os estropos com os quebra cantos.

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6.8.3. Chapas

Para as chapas maiores, utiliza-se um dispositivo composto de uma viga I, no sentido longitudinal, com 02 (dois)
cabos nas extremidades, presos na viga e no estropo do içamento, evitando-se assim o empeno da chapa e o deslize do
gancho.
6.8.4. Peças Pintadas ou Revestidas

Todas as peças pintadas ou revestidas serão movimentadas com cintas ou estropo revestidos com borracha,
evitando-se danos à pintura.
6.8.5. Anilhas e Grampos

Deverão ser inspecionados quanto ao desgaste, sendo inutilizadas quando este for superior a 10% do diâmetro do
pino a da região de curvatura.
6.8.6. Moitões

Os moitões e roldanas serão inspecionados verificando pinos de conexão, parafusos, travas, etc. Verificar se as
roldanas giram livremente e se não apresentam folga, observar se não existe um desgaste no canal. Roldanas
danificadas deterioram rapidamente os cabos.
6.8.7. Segurança nas Operações com Guindastes

Particular atenção será dispensada para estudos de interferência, tais como: rede elétrica, arruamentos, sarjetas,
galerias subterrâneas, etc. Para o caso da rede elétrica, observar as distâncias previstas na NR-10 para Zona Controlada.
Deve-se tomar as seguintes medidas, quanto ao aspecto de segurança, para movimentação de cargas:
 Todas as operações devem ser realizadas, com o guindaste devidamente aterrado, no caso de subestações
conectar o aterramento na malha terra;
 A Área deve ser isolada conforme procedimento de isolamento;
 A movimentação de carga em mesmo nível deverá ser o mais próximo do solo possível;
 Não deixar peças soltas sobre a carga a ser içada;
 Não permitir que a carga passe por cima de pessoas; PARA ATIVIDADES DE MONTAGEM DE ESTRUTURAS
EM LINHAS DE TRANSMISSÃO / DISTRIBUIÇÃO, REALIZAR ANÁLISE PONTUAL E ADOTAR INSTRUÇÃO DE
TRABALHO ESPECÍFICA;
 Não permitir içamento de carga junto com pessoas;
 Quando o terreno estiver mal aterrado (CONDIÇÃO DO SOLO), utilizar chapas nas patolas do guindaste,
para uma maior estabilidade;
 Se a operação for interromper alguma via, deverá ser solicitada a “autorização de interdição de vias”, pelo
período necessário, junto ao setor de trânsito da cidade;
 Todos os envolvidos nas operações de movimentação de carga, deverão fazer uso dos equipamentos de
proteção Individual (EPI’s);
 Antes do início da movimentação de carga, deve-se assegurar que o equipamento está em condição de
uso garantindo que esta informação conste na APT/PTE;
 O Rigger e o operador de guindaste devem estar portando seus documentos válidos, autorizando-os a
executarem a atividade;
 Durante a execução dos serviços devem ser utilizados sinais normalizados entre operadores, sinaleiro e
responsável pela execução dos serviços, a menos que seja utilizado sistema de comunicação sonora
(telefone ou rádio).

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6.8.8. Estudo de Rigging

O estudo (plano) de Rigging será elaborado sempre que a situação de içamento ou movimentação seja efetuada
com carga ACIMA DE 10 toneladas e deverá estar acompanhado da documentação abaixo:
 Cópia das tabelas de cargas que serão utilizadas, detalhando a capacidade dos equipamentos nas
configurações constantes no plano de rigging;
 Cópia do Certificado de Treinamento do rigger responsável pela elaboração do Plano;
 ART do responsável;
 Documentos de certificação para todos os equipamentos de rigging a serem usados no içamento crítico,
incluindo eslingas, correntes, balancins e equipamentos de estabilização de cargas, etc.
Para a elaboração será observado criteriosamente os documentos de referência, inclusive as vias de acesso,
interferência de giro, verticalização e coordenadas de posicionamento.

7. REGISTROS DA QUALIDADE
Não aplicável.

8. ANEXOS
A. PLANO DE IÇAMENTO
B. FIGURAS
C. CRACHÁ DE AUTORIZAÇÃO PARA OPERAR
D. POSICIONAMENTO DOS GRAMPOS DE FIXAÇÃO NOS CABOS DE AÇO
E. EMENDA COM GRAMPOS
F. PONTOS DE AMARRAÇÃO DOS CABOS OU CINTAS ÀS CARGAS
G. SINALIZAÇÃO PADRONIZADA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
H. UTILIZAÇÃO DA MANILHA

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ANEXO A – PLANO DE IÇAMENTO


TIPO DE SERVIÇO
PROGRAMADO EMERGENCIAL
PLANO DE IÇAMENTO HORÁRIO INICIAL:
HORÁRIO FINAL:

EMPRESA LOCAL DO TRABALHO

DATA COLABORADORES CÓDIGO DO VEÍCULO


PRÓPRIO TERCEIROS QUANTIDADE:
TAREFA A SER EXECUTADA ENDEREÇO (Rua/Bairro/Município)

PERIGOS POTENCIAIS
ELÉTRICOS MECÂNICOS BIOLÓGICOS QUÍMICOS ERGONÔMICOS FÍSICO MEIO AMBIENTE INCÊNCIO/EXPLOSÃO DANOS AO EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO UTILIZADO
GUINDAUTO PONTE ROLANTE PÓRTICO GUINDASTE TALHA EMPILHADEIRA PALETEIRA ELÉTRICA

LISTA DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO NA


O Formulário de Análise Preliminar de Risco (APR) foi preenchido?
O "AUXILIAR DE IÇAMENTO DE CARGA" foi definido pelo Operador do Equipamento?
Os colaboradores envolvidos na operação de movimentação de carga estão treinados e autorizados?
A área onde a carga será movimentada está sinalizada e isolada adequadamente?
Foi verificado condições do solo, existência de buracos, valas, taludes, plano inclinado, etc. antes de posicionar
(patolar) o guindauto?
A capacidade de movimentação e içamento do equipamento (peso / dimensões da carga) está em acordo com a
carga?

O ponto de pega ou ponto de garra está adequado para o trabalho?

Os estropos e cintas estão adequados para o trabalho?


Os cabos de aço estão em bom estado?
O gancho do guindauto possue trava de segurança?
O método de amarração dos cabos de aço com presilhas (grampos), está adequado?
Os colaboradores envolvidos na movimentação ficarão fora da área de risco em relação a queda da carga que está
sendo movimentada?
A proximidade com pontos energizados da rede elétrica foram analisados?
Todos estão de acordo com as condições para execução da movimentação de carga?

PE = Ponto da Instalação Energizada

ZR = Zona de Risco restrita a trabalhadores e com a adoção de


técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho

ZC = Zona Controlada restrita a trabalhadores autorizados.

ZL = Zona de Livre


REGISTRO NOME ASSINATURA

RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO: ASSINATURA :

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ANEXO B – FIGURAS

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Figura B-2: Cabos desgastados e avariados pela abrasão

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