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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-017

TÍTULO: Plano de Emergência das Áreas Biocontidas

HOMOLOGAÇÃO: 24/03/2021 REVISÃO: 2 PÁGINA Nº: 1/7

Revisado / Elaborado por: carlos.chaves@ceva.com


Consensuado por: elaine.oliveira@ceva.com
Aprovado por: reginaldo.silva@ceva.com
Homologado por: elaine.carvalho@ceva.com

A. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos e responsabilidades de ação frente aos acidentes e situações de emergência ou


resgate dentro da Área Biossegura.

B. APLICAÇÃO

Automação – Biossegurança
Controle de Qualidade ABS
HSE – Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
Produção ABS – Inativação; Quarentena
Socorristas (Brigadistas, Apoio e Técnico de Segurança do Trabalho)

C. DEFINIÇÕES, SIGLAS E ABREVIATURAS

Apoio: Equipe da CIPA treinada para realizar o atendimento a emergência, na falta do Técnico de Segurança
do Trabalho.
Brigada de Emergência: Equipe composta por colaboradores treinados em primeiros socorros para apoio em
situações de emergência.
CFTV: Circuito Fechado de TV empregado para o monitoramento das atividades e operações realizadas.
Emergência: Toda a situação que implique em um “estado de perturbação” parcial ou total de um indivíduo,
que resulte ou possa resultar em danos à saúde, ocasionado pela ocorrência de um evento indesejado, cuja
dimensão requer a necessidade de procedimentos especiais.
Estado de alerta: Situação atribuída a cada departamento sempre que for acionada o sinal de alerta em
consequência de uma emergência interna ou em outros departamentos.
HSE: Health, Safety and Enviroment – Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
Informante: Primeiro a se deparar com a pessoa/situação que necessite de atendimento.
Kit de emergência: Objetos necessários para atendimento de primeiros socorros.
Ponto de encontro: O local destinado à reunião e conferência do efetivo após a realização do abandono.
Resgate: Situação em que um funcionário, vítima de acidente ou mal súbito, necessita de atendimento inicial
no local da ocorrência.
Sinal de alerta: Sinal sonoro que serve para informar a ocorrência de uma situação de emergência para toda
a fábrica. Se necessário, acionar a botoeira destinada ao alarme de incêndio.
Socorrista: Equipe treinada em primeiros socorros (Brigadistas, Apoio e Técnico de Segurança do Trabalho).
UPS: Uninterruptible Power Supply

D. RESPONSABILIDADES

Brigada de Emergência: Prestar socorro até que a vítima receba atendimento especializado, utilizando
métodos de prevenção para que não haja agravo do ocorrido.
Informante: Comunicar a ocorrência ao Ramal de Emergência (4420), localizado na portaria.
Portaria: Receber o comunicado da ocorrência e acionar os contatos internos de acordo com o POP-HSE-009-
DOC-01, a Brigada de Emergência e o apoio externo quando necessário (SAMU ou Bombeiros).
Supervisor de Biossegurança: Orientar a ação, junto aos socorristas. Em caso de emergência dentro da Área
Biossegura, a decisão quanto ao desencadeamento do sinal de abandono e a coordenação geral das ações
são de responsabilidade do Supervisor de Biossegurança.
Técnico de Segurança do Trabalho / Apoio: Apoiar informante e brigadista, realizando todos os
procedimentos necessários até que seja feito atendimento especializado (SAMU ou bombeiros).
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E. ITENS NECESSÁRIOS

1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não aplicável

2. MATERIAIS

Não aplicável

3. EQUIPAMENTOS

Não aplicável

4. UTILIDADES

Não aplicável

F. PROCEDIMENTO

1. ESTADO DE ALERTA – EMERGÊNCIA EXTERNA

1.1. Sempre que soar o sinal de alerta em razão de emergência externa, serão adotados como procedimentos
do estado de alerta:

1.1. Suspender temporariamente as atividades de limpeza dentro de tanques.

1.2. Manter os ramais telefônicos (Produção ABS) e (CQ-ABS) disponíveis para receber informações.

1.3. Reduzir ao máximo o volume de recipientes de produtos abertos.

1.4. Guardar, em local seguro, produtos, instrumentos e documentos que não estiverem em uso.

2. PROCEDIMENTOS GERAIS – EMERGÊNCIA INTERNA

Nota 1: Sempre que ocorrer uma situação de emergência interna, o informante imediatamente deve ligar no
ramal de emergência (4420). Através desta comunicação, o Plano de Emergência Geral, descrito na POP-HSE-
009, será desencadeado. O Supervisor de Biossegurança e o Técnico em Segurança do Trabalho
permanecerão monitorando e acompanhando o desenvolvimento da situação pela CFTV, orientando os
brigadistas internos. Sendo necessário, os socorristas irão entrar e intervir na Área Biossegura.

2.1. Princípio de incêndio

2.1.1. Verificar se o princípio de incêndio envolve equipamentos ou instalações elétricas energizadas e, em


caso positivo, providenciar o desligamento através dos quadros de distribuição, que se encontram nos pisos
técnicos contidos da ABS ou piso técnico da Área Limpa com seus respectivos circuitos identificados.

2.1.2. Retirar da área atingida todo o pessoal não necessário ao processo.

2.1.3. Realizar o combate ao incêndio utilizando os equipamentos extintores, conforme a classe de incêndio.

2.1.4. Afastar todo tipo de material combustível.

2.1.5. Fechar tanques e transferir produtos para áreas de menor risco, objetivando reduzir perdas.

2.1.6. Se a situação não for controlada nos primeiros 10 minutos, solicitar ao Supervisor de Biossegurança e
ao Técnico em Segurança do Trabalho a intervenção do apoio externo e, se necessário, desencadear o
abandono.
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3. VAZAMENTOS DE GRANDES PROPORÇÕES

Nota 2: Em casos de acidentes de pequenas proporções, como gotejamento, vazamento, respingos, e outros,
cobrir a área com papel toalha ou outro material absorvente, aplicar um desinfetante apropriado e enxugar (IN
05/2012, Art. 53, Anexo III).

3.1. Afastar todo o pessoal desnecessário, evitando-se o espalhamento por roupas e sapatos.

3.2. Acionar o Supervisor de Biossegurança.

3.3. Cobrir a área com material absorvente (mantas), aplicar o desinfetante, deixar agir por 30 minutos, limpando
e aplicando o desinfetante novamente (IN 05/2012, § 1º, Art. 53).

3.4. O Supervisor de Biossegurança deverá acionar o departamento de Manutenção para investigar o motivo
do vazamento (tubulações, válvulas, mangueiras, entre outros) e saná-lo.

3.5. Nos casos de acidentes com formação de aerossóis (queda de frascos de cultura, abertura de centrífuga
fora do momento adequado, etc.), proceder a desinfecção líquida com solução de ácido cítrico 3,5 % p/v (IN
05/2012, § 2º, Art. 53).

3.6. Em seguida proceder à fumigação conforme IO-GER-001. Toda a operação deverá ser feita com o sistema
de ventilação em funcionamento.

3.7. As pessoas envolvidas deverão dirigir-se ao vestiário e banhar-se imediatamente.

3.8. A paramentação dos colaboradores envolvidos no acidente deve ser imediatamente retirada e autoclavada,
segundo POP-GER-010.

3.9. Registrar o acidente no POP-BIO-017-FOR-02.

4. FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA / INTERRUPÇÃO NO SISTEMA DE EXAUSTÃO

4.1. A Área Biossegura é atendida através de sistema gerador com redundância e UPS (no-break). Na falta da
energia da concessionária, não ocorrerá interrupção do funcionamento do sistema de exaustão, evitando
prejuízo na manutenção da pressão negativa da área. O conjunto de geradores e UPS manterá o fornecimento
de energia sem interrupções. A UPS mantém o fornecimento até os geradores assumirem.

4.2. Objetivando preservar as características essenciais da Área Biossegura, na falta de energia elétrica da
concessionária, adotar os seguintes procedimentos:

4.2.1. Desligar o maior número possível de equipamentos elétricos, de modo a reduzir a carga de operação do
sistema gerador.

4.2.2. Evitar a movimentação interna até que a situação esteja normalizada. As portas de emergência possuem
alavancas pneumáticas para abertura que só devem ser acionadas em situação de risco grave ou mediante
ordem de abandono do Supervisor de Biossegurança.

4.2.3. No laboratório, interromper atividades com chama aberta ou outras que possam consumir oxigênio ou
gerar emanação de gases ou vapores.

4.2.4. Não sair do prédio, mesmo encontrando-se no vestiário ou antecâmara. Aguardar comunicado do
Supervisor de Biossegurança.

4.2.5. Interromper as atividades e adotar os procedimentos no sinal de alerta que antecedem a realização de
abandono. Aguardar orientações específicas do Supervisor de Biossegurança.

Nota 3: Os equipamentos da Área biossegura que estão ligados à UPS são: cabines de segurança biológica;
autoclaves de fronteira; pass through de fronteira; HVAC (insuflamento e exaustão); válvulas de fronteira;
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sistemas de comunicação e dados de supervisório.

5. PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE ABANDONO

Nota 4: O sinal de abandono deve ser desencadeado, mediante ordem do Supervisor de Biossegurança,
através de comunicação via rádio ou telefone.

5.1. Quando desencadeado o sinal de abandono, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

5.1.1. Guardar, fechar e desligar tudo que possa ser protegido de forma rápida, sem assumir riscos pessoais.

5.2. Avaliar a situação e identificar a melhor forma de sair do prédio. A rota de fuga será utilizada nos casos
extremos de acordo com orientação do Supervisor de Biossegurança.

5.3. Não correr, andar em passo vivo e auxiliar colegas que possam necessitar de ajuda na finalização das
medidas de segurança no posto de trabalho.

5.4. Se houver a necessidade e sempre que a situação permitir, utilizar os acessos normais de saída da
instalação sem banho. Quando impraticável o uso dos acessos normais, utilizar as saídas de emergência
rompendo o vidro. Nestes casos, utilizar os recursos disponíveis para proteção, porém só e somente com o
consenso do Supervisor de Biossegurança. Ver ítem.4, tópico 4, deste documento.

5.5. Dirigir-se ao ponto de encontro e aguardar novas orientações. Não se dispersar, nem se dirigir a outro setor
ou retornar ao interior da instalação, sem autorização expressa do Supervisor de Biossegurança.

6. PROCEDIMENTOS PARA AÇÃO DE RESGATE

6.1. Nos casos de acidente ou mal súbito em que a vítima necessitar de atendimento de primeiros socorros no
local, proceder da seguinte forma:

6.1.1. Comunicar a situação ao ramal de emergência 4420.

6.1.2. Passar todas as informações referentes ao evento, com riqueza de detalhes.

6.1.3. Permanecer no local, para possível auxílio ao socorrista.

Nota 5: No caso de ocorrências em áreas que não possuam telefone e que não existam mais pessoas no
momento, o informante deverá sair e buscar ajuda, procurando o telefone mais próximo para ligar ao ramal de
emergência (4420). Se a vítima estiver consciente, o informante deverá orientar para que não se mova até que
retorne, salvo em condições de risco iminente.

Nota 6: Não mexer na vítima, a menos que tenha a qualificação necessária (membro da Brigada de
Emergência, Técnico em Segurança do Trabalho e Apoio).
6.2. Resgate com maca

6.2.1. Se a vítima não puder movimentar-se, o socorrista deverá imobilizá-la, utilizando o kit de emergência,
para o transporte e colocá-la na maca.

6.2.2. Após receber a autorização do Supervisor de Biossegurança, utilizar os meios de saída por ele
determinados.

6.2.3. Conduzir a vítima para a saída.

6.2.4. Finalizada a remoção da vítima, de imediato, providenciar o registro da ocorrência no POP-BIO-017-


FOR-01.

6.2.5. O Supervisor de Biossegurança deve providenciar o reparo do vidro, caso seja utilizada a saída de
emergência. Providenciar, se for o caso, de imediato à Manutenção, a colocação de uma chapa vedante no
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local, enquanto o vidro da saída de emergência não é reposto.

6.3. Notificar Obrigatoriamente ao MAPA.

6.3.1 Resgate sem maca

6.3.1.1. Se a vítima puder se movimentar, o socorrista deverá retirá-la do prédio utilizando a rota de saída
normal.

6.3.1.2. A referida circulação deve ser restrita à vítima e auxiliares envolvidos na movimentação.

6.3.1.3. Finalizada a remoção da vítima, de imediato, o Supervisor de Biossegurança deve providenciar o


registro da ocorrência no POP-BIO-017-FOR-01.

6.4. Procedimentos comuns quando utilizado o abandono por saída de emergência

6.4.1. Todas as operações devem ser autorizadas e orientadas pelo Supervisor de Biossegurança, contando
sempre com o apoio do socorrista.

6.4.2. Deve-se conferir se os exaustores estão em pleno funcionamento e, caso necessário, desligar os
insufladores para manutenção das pressões negativas no interior da planta.

6.4.3. Depois de autorizado o abandono por saída de emergência, utilizar os recursos disponíveis e romper o
vidro de proteção.

6.4.4. Baixar a barra manual existente na porta e aguardar que a guarnição fique totalmente desinflada.

6.4.5. Proceder à saída de todo o pessoal o mais rápido e seguro possível, de preferência em grupos, deixando
a porta interna sempre fechada.

6.4.6. Após a saída da última pessoa, fechar a porta de emergência imediatamente, aguardando a guarnição
estar totalmente inflada e a porta fechada.

6.4.7. As cascatas de pressão deverão ser monitoradas em tempo integral, principalmente as das áreas
afetadas, bem como também os alarmes de quebra de vidro e de emergência até que voltem ao status normal.

6.4.8. Todas as pessoas deverão esperar na entrada principal da planta biossegura, aguardando as orientações
do Supervisor de Biossegurança.
6.4.9. Quando a situação permitir, as pessoas deverão voltar às paramentações externas, trocar de roupa e
deixar os uniformes para posterior descontaminação no interior da planta.

6.4.10. Não sendo possível o retorno às paramentações externas, a empresa deverá providenciar vestuário
adequado para os funcionários envolvidos, que deverão deixar as paramentas da ABS para posterior
descontaminação e utilizar os vestiários da área externa para tomar banho.

6.4.11. As medidas de quarentena devem, obrigatoriamente, ser seguidas por todos os colaboradores.

6.4.12. O Supervisor de Biossegurança deve providenciar o registro da ocorrência no POP-BIO-017-FOR-01 e


solicitar as providências cabíveis para mitigar danos e avarias, junto à manutenção.

6.4.13. O Supervisor de Biossegurança deverá notificar ao MAPA o ocorrido, por se tratar de suspeita de escape
viral para o exterior, enviando todos os relatórios e registros do Sistema Supervisório (acessos, alarmes,
cascatas de pressão, etc.), aguardando as determinações oficiais para retorno dos trabalhos de rotina.

6.4.14. O Supervisor de Biossegurança deverá comunicar a Manutenção para providenciar o reparo do vidro e
providenciar de imediato, a colocação de uma chapa vedante no local, enquanto o vidro da saída de emergência
não é reposto.
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7. EMERGÊNCIA EM DUCHAS DA ABS

1. Situações que geram o estado de emergência:

1.1. Botão de emergência acionado no interior da ducha.

1.2. O colaborador permanecerá no box de ducha por mais de 1 minuto, após o término do banho automático
e liberação da porta.

2. Alarme detectado no Sistema Supervisório:

2.1. Emergência ducha número (103/113 no CQ-ABS e 203/213 na Produção ABS).

2.2. Porta da ducha para a paramentação interna destravada.

2.3. Porta da paramentação interna para o vestiário interno destravada.

2.4. Alarme sonoro é ativado no corredor do setor (Produção ABS ou CQ-ABS).

3. Ação dos colaboradores envolvidos

3.1. O colaborador da Biossegurança, deve comunicar via rádio (mais rápido) ou ramal o Supervisor de
Biossegurança e, posteriormente, o Técnico em Segurança do Trabalho alertando-os sobre o ocorrido.

3.2. Este se dirige até a ducha em alarme. As portas (paramentação interna e ducha) vão estar destravadas,
conforme itens 2.2 e 2.3.

3.3. Verificar a situação e, se necessário, resgatar o banhista, retornando ao vestiário interno.

3.4. Comunicar o ocorrido ao Supervisor de Biossegurança ou pessoa por ele designada.

3.5. Após o fechamento das portas da ducha e da paramentação interna, o colaborador irá certificar no Sistema
Supervisório de que o sistema retornou ao normal (saiu do estado de emergência).
3.6. Normalizada a situação e se o banhista estiver pronto para novo banho, reiniciar o procedimento de saída
conforme POP-BIO-013, comunicando o fato ao Supervisor de Biossegurança ou pessoa por ele designada.

3.7. Se a situação for uma emergência médica, ligar no ramal 4420 e detalhar a emergência.
Aguardar o socorrista proceder com primeiros socorros. O Supervisor de Biossegurança que coordenará a
estratégia a ser tomada para a retirada do colaborador.

3.8. O colaborador do supervisório, junto com o Supervisor de Biossegurança, após o estado de


emergência deverá, através do Sistema Supervisório:

3.8.1. Consultar no item Alarmes o evento, salvando o período em PDF e imprimindo posteriormente.

3.8.2. Consultar os relatórios de acesso, certificando que a porta de saída da ducha não foi liberada, salvando
o período em PDF e imprimindo posteriormente.

3.8.3. Preencher o Relatório de Ocorrências e Análise de Risco para Escape Viral conforme POP-BIO-017-
FOR-01.

6. PRINCIPAIS RISCOS NO PROCESSO NAS ÁREAS BIOCONTIDAS

1. Consideram-se como riscos potenciais de causar uma situação de emergência na área biocontida as
seguintes situações:

1.1. Princípio de incêndio.


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1.2. Problemas com vasos de pressão (autoclaves, tanques, etc.).

1.3. Vazamento de grandes proporções em tanques ou tubulações (abandono da sala envolvida se for o caso).

1.4. Falta de energia elétrica prolongada acima de 10 minutos sem o respaldo da UPS ou geradores.

1.5. Interrupção no sistema de exaustão.

Nota 7. Em caso de escape de vírus para o exterior da área restrita, ou de suspeita da ocorrência de escape,
o Supervisor de Biossegurança deve determinar a parada imediata das atividades e eliminar o vazamento (IN
05/2012, Art. 54).

Nota 8. Ocorrendo o acidente, é obrigatória a notificação imediata ao serviço de fiscalização agropecuária e ao


serviço de defesa do MAPA da respectiva Unidade da Federação (IN 05/2012, Parágrafo único, Art. 54).

7. RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA

1. Deve ser gerado um relatório contendo as informações da ocorrência POP-BIO-017-FOR-01.

1.1. O relatório deve ser elaborado por colaborador competente e treinado e este deve ser avaliado pelo
Supervisor de Biossegurança.

Nota 9. Todo o pessoal deverá estar devidamente treinado e capacitado para cumprir com os procedimentos
adequados para cada situação estabelecidos para acidentes, emergências médicas, incêndio ou exposição a
agentes químicos ou infecciosos.

G. REGISTROS

POP-BIO-017-FOR-01
POP-BIO-017-FOR-02

H. APÊNDICES

Não aplicável

I. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

IO-GER-001
POP-BIO-013
POP-GER-010
POP-HSE-009
POP-HSE-009-DOC-01
POP-QA-001

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n. 5, de 28 de março de


2012. Estabelece o Regulamento técnico de biossegurança para manipulação do vírus da febre aftosa. Diário
Oficial da União de 29/03/2012, Seção I.

J. HISTÓRICO DE REVISÃO

REVISÃO DATA MOTIVO DAS ALTERAÇÕES

1 19/12/2017 - Novo documento.

- Adequação da formatação conforme POP-QA-001.


2 24/03/2021
- Revisão por vencimento, sem necessidade de treinamento.

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