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CONTEÚDO
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................. 3
7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.......................................................................................................................... 7
Este documento define procedimentos técnicos para Inspeção e Normalização em unidades consumidoras
do grupo B, visando a constatação, caracterização e normalização de irregularidades, garantindo assim o
correto registro do consumo de Energia Elétrica e faturamento do consumo não registrado.
Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil na Operação de Distribuição Rio de Janeiro, para
empresas contratadas e subcontratadas.
A presente política aplica-se ao Grupo Enel no que diz respeito à sua atuação no Brasil, de acordo com as
leis, regulamentos, acordos coletivos e normas de governança aplicáveis, incluindo a Lei Geral de Proteção
de Dados, que em qualquer situação, prevalecem sobre as disposições contidas neste documento.
A Lei Geral de Proteção de Dados, Lei n° 13.709/2018 (LGPD) e GDPR (Regulamento U.E. 2016/679 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016), regulamentam o tratamento de dados pessoais.
A LGPD define que tratamento é toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a
coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição,
processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação,
modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração, bem como que Dados Pessoais são todas as
informações relacionadas a uma pessoa natural (pessoa física), que possa torna-la identificada ou
identificável (tais como: nome, CPF, endereço, nome de familiares, perfil de consumo, geolocalização, número
de Unidade Consumidora, etc., os quais de forma isolada, ou associada com dois ou mais, possam identificar
direta, ou indiretamente, um titular de dados pessoais).
Os Tratamentos de Dados Pessoais realizados durante as atividades descritas neste documento, deverão
estar devidamente mapeados no sistema de registro de tratamento de dados pessoais do Grupo Enel,
conforme a Instrução Operacional n. 3341 - Gerenciamento de Registro de Tratamento de Dados Pessoais e
deverão ocorrer em consonância com as regras de Proteção De Dados Pessoais, GDS e Segurança da
Informação do Grupo Enel, estabelecidas nas respectivas Políticas e Procedimentos internos, listados no item
4 deste documento.
4. REFERÊNCIAS
• Código Ético do Grupo Enel;
• Instrução Operacional n.3340 – Metodologia para Processo de Avaliação de Impacto na Proteção de Dados;
• Instrução Operacional n.3341 – Gerenciamento de Registro de Tratamento de Dados Pessoais;
• Política do SGI;
• Policy n.344 - Application of the General Data Protection Regulation (EU Regulation2016/679) within the
scope of the Enel Group;
• Policy n.347 – Policy Personal Data Breach Management;
6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Siglas e
Descrição
Palavras-Chave
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACF Ativo Com Fornecimento
Agência Nacional de Energia Elétrica - Órgão Nacional que regula as condições
ANEEL
gerais de fornecimento
7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Antes de iniciar o turno de trabalho, a equipe deve conferir se possui os materiais e as ferramentas
necessárias para a execução das tarefas de Inspeção e Normalização, registrando em formulário específico
de Check-List as condições desses materiais e ferramentas.
Caso não possua os materiais e principalmente as ferramentas adequadas para realização das atividades, a
equipe deverá providenciar junto ao almoxarifado da empresa, a aquisição e ou substituição.
Nota: O conhecimento deste documento não dispensa a leitura e interpretação da Instrução de Trabalho na íntegra e tem caráter de
suporte ilustrativo para os pontos críticos da atividade.
O veículo utilizado para execução das atividades deve estar de acordo com a IT SER-HSEQ-
HeS-21-0313-INBR - Gestão de Viaturas Operacionais e Administrativa e as atividades devem ser filmadas
seguindo o disposto na IT WKI-HSEQ-HSE-19-0117-INBR - Monitoria Veicular;
Caso o serviço envolva atividades em altura, além da inspeção (Check-List) dos EPI e EPC utilizados para
essas atividades, os empregados deverão seguir as orientações contidas na IT WKI-HSEQ-HeS-17-0008-
INBR - Trabalhos em Altura;
Na execução do serviço, a equipe deve obrigatoriamente ser composta por dois profissionais da área elétrica,
com ênfase em rede de distribuição, não podendo em hipótese alguma realizar a atividade de forma individual,
conforme especificado na IT SER-HSEQ-HeS-20-0228-EDBR - Diretrizes de Perfil de Competências para
Composição de Equipes, Formação Profissional e Capacitação;
Considerando que a execução do serviço é realizada por dois profissionais, o responsável pelo serviço deve
manter sempre a supervisão da atividade e do parceiro de trabalho, seguindo as instruções de trabalho,
coordenando a execução, inspecionando as condições de execução visando a prevenção com medidas de
segurança adequadas;
Todos os profissionais que estiverem executando as atividades em campo, devem estar habilitados para
execução desse procedimento, e devem portar a HAR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco, conforme
especificado na IT WKI-HSEQ-HeS-17-0003-EDBR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco;
Ao término das atividades em campo, os empregados devem garantir que não foram deixados resíduos no
local dessas atividades, tais como, embalagens de conectores, pedaços de caixa e ramal retirados, ou
Para a elaboração da APR, deve-se considerar todos os níveis de riscos das atividades, e
estabelecer as medidas de eliminação, controle e ou proteção dos riscos identificados, visando à integridade
física dos empregados.
Durante a execução das atividades, caso haja uma mudança de cenário, a APR deve ser realizada
novamente. Por exemplo: Na primeira APR realizada, não foi previsto subir na rede para realizar qualquer
atividade, porém, ao realizar a Inspeção e ou Normalização, foi identificado que o neutro está desconectado
na rede. Como agora será necessário realizar uma atividade no alto do poste, uma nova APR deverá ser
realizada descrevendo os riscos dessa nova atividade e estabelecer as medidas de eliminação, controle e ou
proteção dos riscos identificados.
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
Cada zona elétrica requer uma técnica específica para atuação.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata não seja possível e comunicar o fato de imediato a sua chefia, que providenciará as medidas cabíveis.
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados, utilizando técnicas de linha viva à distância,
adotando todas as medidas de segurança aplicáveis.
SI = Superfície isolante, construída com material resistente e dotada de todos os dispositivos de segurança.
STOP WORK
Onde for detectado qualquer situação de risco na atividade, no entorno ou qualquer situação
que coloque em risco a integridade física do(s) empregado(s), o serviço deverá ser
suspenso de imediato (STOP WORK) e a situação deverá ser comunicada aos
responsáveis imediatos.
A existência de Animais peçonhentos ou animais agressivos na área de trabalho. Caso não seja possível a
retirada por meios práticos e seguros ou a requisição de ajuda dos órgãos competentes, deverá aplicar o
STOP WORK.
Identificação de dano em qualquer EPI, EPC ou ferramenta de trabalho durante as atividades, deverá aplicar
o STOP WORK.
Identificação de poste danificado, seja na estrutura ou na base, deverá aplicar o STOP WORK.
Ao receber a Inspeção no celular, a equipe deve se deslocar ao endereço da unidade consumidora seguindo
as normas do Código de Trânsito Brasileiro. Encontrando o endereço da unidade consumidora, o condutor,
com auxílio do segundo integrante da equipe, deve estacionar a viatura de forma a facilitar a realização das
tarefas, obedecendo sempre às normas do Código de Trânsito Brasileiro e as instruções de trabalho vigentes.
Verificar também o posicionamento da câmera a fim de proporcionar uma boa visualização da execução das
atividades.
Confirmados os dados fornecidos na Ordem de Inspeção (OI) pela Enel Distribuição Rio (endereço, número
do medidor). O responsável da equipe, devidamente uniformizado e de posse do seu crachá funcional, deverá
anunciar sua presença ao consumidor ou a qualquer pessoa maior de idade civil (18 anos, artigo 5º do Código
Civil Brasileiro) que o represente, expondo o motivo de sua visita, e informar que realizará uma inspeção no
sistema de medição da unidade consumidora, sendo sempre cordial e convidando sempre a acompanhar o
procedimento de inspeção.
Caso o consumidor não permita a inspeção, o técnico deverá emitir um termo informando que o fornecimento
de energia elétrica da unidade consumidora poderá ser suspenso, no prazo de até 03 (três) dias, conforme
estabelece a resolução vigente da ANEEL;
Antes de iniciar as atividades, deve-se realizar a Análise Preliminar de Risco - APR observando todos os
possíveis riscos e informando as medidas de controle que serão aplicadas. Essa atividade deve ser realizada
em frente a câmera do veículo. Logo após, o local de trabalho deve ser preparado, sinalizado e isolado.
Deverão também de equipar com todos os EPI´s exigidos para realização das atividades seguintes. Todas
essas tarefas, devem seguir as instruções de trabalho e de segurança vigentes da Enel Distribuição Rio.
• Existência de geração por placas solares ou geradores eólicos que reduzem o consumo e podem
levar a interpretação equivocada de possível irregularidade;
• Testar se não há potencial nas partes metálicas (caso haja) do padrão de medição, como por exemplo
caixa do medidor, barramento ou qualquer outro componente externo que possa estar energizado.
Caso esteja energizado, deverá adicionar na APR e utilizar as medidas de controle a fim de evitar
incidentes / acidentes.
Os serviços, de Inspeção devem ser enviados ao celular das equipes operacionais através do aplicativo
especifico e deverão possuir todas as informações contidas na Ordem de Inspeção (OI), a fim de facilitar a
localização da Unidade Consumidora e a “Pré-Inspeção”, que pode ser realizada ao chegar no local,
comparando histórico de consumo com o porte e condições da unidade consumidora.
Todas as informações da Inspeção realizada devem ser digitadas no celular no momento de sua realização,
principalmente o deslocamento, chegada ao local e início da tarefa, de forma que o tempo correto de
realização do serviço do início ao fim das atividades sejam registrados.
Os resultados das inspeções devem ser informados no aplicativo do celular em forma de códigos,
denominados de “Código de Anormalidade” que consta como Anexo A desse procedimento.
Nota: Nos casos das detecções avulsas, o Gestor Enel deverá ter ciência e autorizar a execução do serviço.
b) Verificar se o medidor está com o vidro escurecido ou amarelado (aquecido por sobrecarga);
e) Verificar existência de ponte interligando os bornes de entrada e saída (indicar a seção do condutor);
g) Verificar se o terminal de prova do circuito de tensão (shunt de potencial externo) está desconectado
ou isolado no compartimento de bornes;
h) Verificar se o circuito de tensão está interrompido internamente (teste com a maleta de inspeção).
Comprovar a continuidade do circuito de potencial;
i) Verificar se o medidor está com o display de leitura apagado ou defeituoso, através da leitura do 88
do medidor;
Nota: Se a inspeção preliminar foi feita cuidadosamente, o inspetor já terá descoberto se as ligações estão trocadas, fato que pode
fazer o disco do medidor girar ao contrário, ou manter-se parado, nos casos de medidores eletromecânicos, e não pulsar nos casos de
medidores eletrônicos;
n) Verificar o número de fases energizadas entre a caixa de distribuição e caixa de medição (medição
agrupada);
r) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Nota: No caso que o resultado da inspeção for normal a equipe deverá tirar quatro fotos e anexar no TDC, seriam elas: Foto da Fachada
do cliente, foto da frente do medidor mostrando o número e a leitura, fotos da parte traseira do medidor e foto do resultado do teste de
aferição realizado com a maleta.
Para as inspeções improdutivas deve- se tirar foto comprovando o motivo pela não execução do serviço por
algum impedimento.
Quando for constatada a retirada, rompimento ou manipulação dos lacres do medidor, sem caracterização de
fraude ou perda de faturamento, o funcionário responsável pela fiscalização deverá mostrar tal anormalidade
ao consumidor. Lembrar ao consumidor seu compromisso de zelar pelos equipamentos da empresa, pois a
guardar dos mesmos estão sob sua responsabilidade.
Inspeção em cliente participante do programa de geração distribuída, conectados com a rede de distribuição Enel.
Caso seja encontrado qualquer anormalidade no medidor, esse deverá ser substituído por outro medidor de
“Geração Distribuída”, para que o registro continue sendo realizado da forma correta.
Para esse tipo de medição, o mais importante é garantir que a ligação está conectada corretamente no medidor, ou seja,
o ramal de entrada que vem da rede está conectada na entrada do medidor e na saída, está conectada a carga do cliente.
Isso é importante, pois caso esteja invertida, toda energia consumida pela UC, passa a ser registrada com energia
injetada, entrando como crédito para o cliente, e toda energia gerada pelas fontes geradoras da UC, são registradas como
energia consumida.
b) Verificar se unidade consumidora está com a placa de identificação, informando sobre a existência
de Geração Distribuída, conforme imagem abaixo;
d) Checar se a Data e Hora do medidor estão de acordo com o horário oficial de Brasília;
f) Realizar todos os testes de Inspeção no Equipamento de Medição já descritos no item 8.2 acima;
g) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Nota: No caso que o resultado da inspeção for normal a equipe deverá tirar quatro fotos e anexar no TDC, seriam elas: Foto da Fachada
do cliente, foto da frente do medidor mostrando o número e a leitura, fotos da parte traseira do medidor e foto do resultado do teste de
aferição realizado com a maleta.
Para as inspeções improdutivas deve- se tirar foto comprovando o motivo pela não execução do serviço por
algum impedimento.
Caso seja encontrado qualquer anormalidade no medidor, esse deverá ser substituído por outro medidor de
“Tarifa Branca”, para que o registro continue sendo realizado da forma correta.
b) Checar se a Data e Hora do medidor estão de acordo com o horário oficial de Brasília;
c) Checar os códigos do medidor 03 de energia ativa, 04 totalizador de ponta, 08 totalizador fora ponta
e 09 totalizador intermediário;
d) Realizar todos os testes de Inspeção no Equipamento de Medição já descritos no item 8.2 acima;
e) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Nota: No caso de data e hora em desacordo com o horário oficial de Brasília, o medidor deverá ser substituído por outro medidor com
mesma funcionalidade e parametrização, sendo o medidor retirado ensacolado e encaminhado para análise em laboratório Enel.
No caso que o resultado da inspeção for normal a equipe deverá tirar quatro fotos e anexar no TDC, seriam
elas: Foto da Fachada do cliente, foto da frente do medidor mostrando o número e a leitura, fotos da parte
traseira do medidor e foto do resultado do teste de aferição realizado com a maleta.
Para as inspeções improdutivas deve- se tirar foto comprovando o motivo pela não execução do serviço por
algum impedimento.
O cabo da Maleta deve possuir até 2 (dois) metros de comprimento, fazendo com que o operador fique
distante do padrão onde está localizado o medidor a ser testado, fora da área de risco, no momento dos
testes. Somente o técnico que faz as conexões dos cabos ao medidor está exposto à risco elétrico, porém
este segundo deve utilizar todos os equipamentos de proteção necessários para realizar a atividade.
Para efetuar a conexão elétrica da maleta de testes, o operador deverá obedecer aos procedimentos de
utilização constantes no manual do fabricante, para as maletas do fabricante CLARLEI, utilizar o Anexo K,
para maletas do fabricante MONTREL, utilizar o Anexo L para o modelo ADR2000 e Anexo M para o modelo
ADR3000, deste documento.
Ao término da Inspeção são apresentadas diversas telas com informações da inspeção realizada:
a) Sendo realizado o teste do medidor, após cálculo realizado, o valor final deverá se apresentar com
erros de exatidão entre -3% até +3% no máximo para medidores eletrônicos, e -4% até +4% no
máximo para medidores eletromecânicos. Fora dessa faixa, erros de exatidão menores que -3% para
medidores eletrônicos, e -4% para medidores eletromecânicos deverá ser indicada a substituição do
medidor e emissão de TOI. Para erros positivos maiores que a faixa padrão deverá finalizar a OI com
as anormalidades Z90 + X09 (necessária verificação LN) e será enviado para o processo de Ligação
Nova para os procedimentos adequados.
b) Informar o ERRO percentual e resultado no campo de observação da ordem de inspeção, bem como,
anexar uma foto do resultado ao TDC, independente do resultado.
Nota: Fica expressamente proibido o levantamento da viseira em qualquer situação para visualizar os componentes internos do
medidor, caso seja necessário a equipe deverá retirar o medidor do padrão, isolar os cabos e sair da área delimitada para realizar a
visualização. Neste momento poderá avaliar o medidor com a viseira levantada.
Todos os resultados dos testes realizados com a maleta, deverão ser fotografados e anexados ao TDC,
independente do resultado.
Deve-se informar que é necessário respeitar o número de voltas sugerido na programação padrão da maleta
para fins de seguir as recomendações do fabricante.
Nota: Para uso da maleta de inspeção no medidor em caixa instalada em altura superior ao padrão da Cia, deverá ser utilizada a
extensão/cabo padrão.
h) Existência de interligação entre o ramal de ligação e o ramal de saída do cliente sem passar pela
medição;
n) Verificar eventuais retoques na alvenaria que possam indicar o provável ponto de derivação.
o) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
c) Realizar a APR, certificando-se que há condições seguras ao trabalho evitando situações que
signifiquem risco elétrico e/ou a sua integridade física ou de terceiros (planejamento da atividade),
seguindo de forma rigorosa o que determina os Procedimentos de trabalho e segurança vigentes;
h) Verificar eventuais retoques na alvenaria que possam indicar o provável ponto de derivação;
j) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Inspeção em clientes que estão no status de ASF. Nestes casos iremos fazer a inspeção, como se fosse em
um cliente COM Fornecimento, registrando OI, TOI e OT caso seja necessário.
a) Cliente está realmente ASF em campo, não há fornecimento de terceiro, não há furto na caixa ou na
rede, não está auto religado: Neste caso não precisa testar o medidor. Apenas faça a inspeção visual
em tudo. Finaliza a OI com a anormalidade E03 (Medidor Desligado);
b) Cliente está com fornecimento de terceiros: Neste caso não precisa testar o medidor. Finaliza a OI
com a Anormalidade H04 (UC COM FORNECIMENTO DE TERCEIROS) + Anormalidade E39
(MEDIDOR CORTADO NA CAIXA) ou E40 (MEDIDOR CORTADO NO POSTE), dependendo do que
for encontrado. Inspecionar o medidor que estiver fornecendo energia;
c) Cliente está auto religado na caixa ou na rede: Neste caso fazer inspeção normalmente, testando o
medidor. Na OI deverá utilizar a Anormalidade R12 (CLIENTE AUTO RELIGADO) + outras
anormalidades, caso exista. Deverá ser feito o teste no medidor logo:
I. Se o medidor estiver normal, normalizar com NG 254 + 48 (Corte no medidor monofásico) ou 49 (Corte
no poste monofásico) ou 210 (Corte no medidor polifásico) ou 211 (Corte no poste polifásico).
II. Se o medidor ou o ramal estiver com alguma irregularidade, aplicar TOI utilizar a Anormalidade R12 +
Anormalidade referente ao problema encontrado no medidor ou ramal e utilizar as NGs 058 e 060
(Retirada de medidor e Ramal monofásico) ou 218 e 219 (Retirada de medidor e Ramal polifásico).
d) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Cliente está com ligação direta: Neste caso fazer a inspeção normalmente, testando o medidor, caso seja
possível. Utilizar a Anormalidade G02 ou G27. Deverá aplicar TOI e levantar carga, como fazemos
normalmente. Deverão utilizar a NG 254 + 231 (RET LIGAÇÃO CLANDESTINA) ou NG 509 (RETIRADA DE
LIGAÇÃO DIRETA NA CAIXA)
Quando for constatada a retirada, rompimento ou manipulação dos lacres do medidor, sem caracterização de
fraude ou perda de faturamento, o funcionário responsável pela fiscalização deverá mostrar tal anormalidade
ao cliente. Lembrar ao cliente seu compromisso de zelar pelos equipamentos da empresa, pois a guardar dos
mesmos estão sob sua responsabilidade.
Nota: No caso que o resultado da inspeção for normal a equipe deverá tirar quatro fotos e anexar no TDC, seriam elas: Foto da Fachada
do cliente, foto da frente do medidor mostrando o número e a leitura, fotos da parte traseira do medidor e foto do resultado do teste de
aferição realizado com a maleta.
Para as inspeções improdutivas deve- se tirar foto comprovando o motivo pela não execução do serviço por
algum impedimento.
Caso exista irregularidade técnica que afete o registro de consumo pela medição, deverá ser preenchido o
aplicativo no celular com as informações relacionadas a irregularidade para geração do formulário de TOI
(Termo de Ocorrência e Inspeção) para impressão na presença do cliente, solicitando as informações
necessárias e a assinatura do formulário, deixando-lhe a cópia do documento explicando detalhadamente a
irregularidade técnica constatada e como ela afeta ao registro de consumo da medição.
A generalidade das irregularidades deverá ser comprovada no termo de ocorrência, mediante um ou mais
dos seguintes documentos comprobatórios.
b) Levantamento das cargas instaladas ou desviadas com as respectivas potências e quantidades (B);
e) Registro de Ocorrência (RO) emitido pela Delegacia de Polícia Civil, quando houver;
Nota1: Conforme resolução 1000 da ANEEL, não poderemos aplicar o TOI em casos de normalização de By-pass realizado pela própria
empresa, a exemplo nos casos de atendimento de emergência. Nestes casos deveremos realizar a normalização das irregularidades
sem a aplicação do TOI.
Nota2: Todo TOI com deficiência de comprovação da irregularidade, ou seja, com ausência ou deficiência nos documentos ou fotos,
por exemplo, estará passível de cancelamento e, caso aconteça, será cancelado o serviço de aplicação de TOI pela parceira.
Os serviços, de Normalização devem ser enviados ao celular das equipes operacionais através do aplicativo
especifico e deverão possuir todas as informações contidas na Ordem de Trabalho (OT), a fim de facilitar a
localização da Unidade Consumidora.
Todas as informações da Normalização realizada devem ser digitadas no celular no momento de sua
realização, principalmente o deslocamento, chegada ao local e início da tarefa, de forma que o tempo correto
de realização do serviço do início ao fim das atividades sejam registrados.
Os serviços realizados na normalização devem ser informados no aplicativo do celular em forma de códigos,
denominados de “NG” que consta como Anexo B desse procedimento.
Utilizar o padrão de normalizações para primeira normalização (Anexo C) ou reincidente (Anexo D) de acordo
com a aplicação das normalizações geradas adequadas ao tipo de irregularidade.
e) Respeitar a sequência (de fora para dentro) de retirada da fase no caso de medidores trifásicos.
Identificando as fases correspondentes de entrada e saída no momento da conexão.
f) Substituir o medidor;
g) Preencher o Aviso de Substituição do Medidor (Anexo H) e a etiqueta padrão (Anexo I) com a troca
do medidor para que o leiturista possa efetuar a leitura;
j) Solicitar ao cliente que ligue os equipamentos para verificar se não houve nenhum problema;
k) Informar no aplicativo do celular todos os dados necessários dos medidores retirados e instalados (nº
do medidor, marca, modelo e leitura de retiro e de instalação, data de execução);
m) O medidor retirado deve ser acondicionado em invólucro específico (Anexo J), resistente,
transparente e lacrado com a numeração de série na presença do cliente, a fim de que sejam
mantidas as condições em que o mesmo foi encontrado no ato da normalização, até o ato da
avaliação técnica do equipamento;
Nota: Para todas as anormalidades no medidor, será necessário ensacar, conforme orientação da Lista de Anormalidades (Anexo A).
n) Entregar ao cliente no ato da substituição do medidor o aviso de substituição do medidor (Anexo H).
Posteriormente, será entregue a carta de agendamento da aferição;
o) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
f) Instalar a nova caixa de medidor seguindo o padrão de normalizações para primeira normalização
(Anexo C) ou reincidente (Anexo D);
j) Solicitar ao cliente que ligue os equipamentos para verificar se não houve nenhum problema;
m) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Existem duas hipóteses para exteriorização do padrão de medição: Exteriorização em alvenaria (no muro ou
fachada do cliente) e no poste da empresa.
OBRIGATORIAMENTE todos os clientes que possuem padrão de medição interna devem ter seus padrões
exteriorizados na execução de Ordens de Trabalho OT. Este procedimento visa, entre outros benefícios:
s) Desconectar o ramal da rede e do medidor e proceder com a adequação de acordo com o local a ser
instalado o novo padrão, tendo como referência as NGs;
t) Retirar o medidor e instalar o novo medidor, se necessário, e proceder com a instalação do novo
padrão;
u) Preencher o Aviso de Substituição do Medidor (Anexo H) e a etiqueta padrão (Anexo I) com a troca
do medidor para que o leiturista possa efetuar a leitura;
y) Solicitar ao cliente que ligue os equipamentos para verificar se não houve nenhum problema;
z) Preencher a Ordem de Trabalho - OT com todos os dados necessários dos medidores retirados e
instalados (nº do medidor, marca, modelo e leitura de retiro e de instalação, data de execução);
bb) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Nota: A instalação de caixa follow-up em poste da Cia. deverá seguir os padrões previamente determinados.
e) Conforme a norma de segurança, a utilização da escada no poste ou parede do cliente, deve ser
sempre realizada pelo manuseio dos dois membros da equipe, utilizando o equipamento de linha de
vida amarrando-a no topo e na base. Se a rede for energizada e aberta deve ser utilizada a manta de
proteção de rede de Baixa Tensão - BT, isolando inclusive a luminária ou qualquer parte metálica que
venha oferecer risco de choque elétrico;
f) Garantir que o ramal substituído não fique aparente ou com sobra que venha possibilitar o furto;
k) Solicitar ao cliente que ligue os equipamentos para verificar se não houve nenhum problema;
n) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
Nota: Nos casos de troca da caixa, proceder com a instalação do ramal pela lateral da caixa utilizando o prensa-cabo adequado;
a) Avisar ao cliente que esteja utilizando a ligação direta na rede da CIA, que a ligação será retirada;
b) Explicar, caso necessário, ao líder da comunidade os motivos para a retirada da ligação direta;
c) Manter-se sempre atento à possibilidade de agressão física por parte de pessoas próximas;
f) Conforme a norma de segurança, a utilização da escada no poste ou parede do cliente, deve ser
sempre realizada pelo manuseio dos dois membros da equipe, utilizando o equipamento de linha de
vida amarrando-a no topo e na base. Se a rede for energizada e aberta deve ser utilizada a manta de
proteção de rede de Baixa Tensão - BT, isolando inclusive a luminária ou qualquer parte metálica que
venha oferecer risco de choque elétrico;
g) Desconectar a ligação direta na rede, sempre na sequência de baixo para cima. Após desconectar a
ligação da rede, deverá seccionar os mesmos no ponto de entrega da ligação. Efetuar a retirada da
ligação, identificando os cabos de ligação com o número do cliente;
Nota: Caso a ligação direta esteja localizada no meio do vão das linhas de baixa tensão, essa ligação OBRIGATORIAMENTE deverá
ser realizada com o uso do cesto aéreo.
a) Avisar ao cliente que esteja utilizando a ligação direta na caixa, que a ligação será retirada;
d) Desconectar a ligação direta na caixa e atentar para a possibilidade de reconexão. Caso seja
necessário, deverá proceder com a substituição da caixa.
a) Verificar qual a quantidade de hastes do bastão de manobra serão necessárias, para facilitar ao
máximo a execução do serviço;
c) Posicionar o equipamento acima do condutor, sempre próximo a cruzeta (para minimizar os esforços
mecânicos). Após isto, forçar o equipamento para baixo, de forma que o condutor fique preso do
VARcorder. Quanto mais forte for a pressão exercida pelo equipamento no condutor, melhor será a
medição dos parêmetros.
e) Recolher os materiais retirados (lacres, cabos e demais) para descarte em local apropriado.
8. ANEXOS