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USO INTERNO E EXTERNO

Instrução de Trabalho nº. 8


Versão nº.3 data: 22/09/2020

Assunto: Trabalhos em Altura

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ............................................................................ 2


2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO................................................................................................... 2
3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO ................................................................................... 2
4. REFERÊNCIA ...............................................................................................................................................2
5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS ..............................4
6. SIGLAS E PALAVRAS CHAVE .................................................................................................................... 4
7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO .....................................................................................................................8

8. ANEXO .......................................................................................................................................................24

RESPONSÁVEL POR SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE BRASIL


Teresa Antonella Mistretta

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Instrução de Trabalho nº. 8
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Assunto: Trabalhos em Altura

Áreas de aplicação
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1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Esta instrução técnica descreve como executar as atividades relativas aos requisitos de segurança e as
medidas organizacionais a serem adotadas durante o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos empregados envolvidos direta ou indiretamente com Atividade em Altura
da infraestrutura e redes Brasil.
Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil e aos empregados das empresas contratadas e
subcontratadas pelo grupo Enel no Brasil.
Este documento localiza PD_PD_IO_2263_Instrução Operacional para Trabalho em Altura.
De conformidade com qualquer lei, regulação e normas de governo corporativo aplicáveis, incluindo qualquer
disposição relacionada com o mercado de valores ou de separação de atividades, que em qualquer caso,
prevalecem sobre as disposições contidas no presente documento.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


01 28/12/2017 Emissão da instrução de trabalho
02 14/11/2018 Inclusão de novos itens abrangendo Goiás
03 22/09/2020 Revisão Geral de todo o documento

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento:

 Infrastructure and Network Brasil/Saúde, Segurança e Meio ambiente e qualidade Brasil/Saúde,


Segurança e Meio ambiente Brasil.

Responsável pela autorização do documento:

 Infrastructure and Network Brasil/Saúde, Segurança e Meio ambiente e qualidade Brasil/Saúde,


Segurança e Meio ambiente Brasil;
 Infrastructure and Network Brasil/Saúde, Segurança e Meio ambiente e qualidade Brasil/ Qualidade
de Sistemas e Processos Brasil;

 Infrastructure and Network Brasil/Pessoas e Organização Brasil.

4. REFERÊNCIAS
 Código de Ética do Grupo Enel;
 Procedimento Organizacional nº. 551, "Governança de documentos organizacionais relacionados ao
processo";
 Procedimento Organizacional n. 375, Gestão da Informação Documentada;

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 Política de Stop Work do Grupo Enel;

 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;


 Política 106, Classificação, comunicação, análise e relato de incidentes;
 Manual RACI de Infraestrutura e Redes Global;
 Programa Global de Compliance da ENEL (EGCP);

 Política de Direitos Humanos Enel;

 ISO 9001, Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos;


 ISO 14001, Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com orientação para uso;

 Norma Internacional ISO 45001- Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho;


 OSHA 3146-05R 2015, Proteção contra quedas em construção;

 OSHA 1910-269, Segurança ocupacional e norma - Apêndice D;

 Norma Regulamentadora 6, Equipamento de Proteção Individual;

 Norma Regulamentadora 10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;


 Norma Regulamentadora 35, Trabalho em Altura;

 Norma Regulamentadora 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

 Política nª. 62, Diretrizes da Infraestrutura em Redes Global sobre Trabalhos em Altura;

 ABNT/NBR 16325-1 e ABNT/NBR 16325-2, Proteção contra quedas de altura;

 ABNT/NBR6494 de 08/1990, Segurança nos andaimes;


 ABNT/NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra quedas de altura – trava quedas;

 ABNT/NBR 5434, Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica;


 ABNT/NBR 14628, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – queda retrátil;
 ABNT/NBR 14751, Equipamento de movimentação vertical individual – cadeira suspensa manual;

 ABNT/ NBR15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de


segurança tipo paraquedista;

 ABNT/ NBR15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Talabarte de


segurança;

 ABNT/NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Absorvedor de


energia;

 ABNT/NBR 16593:2017 – Ensaio Não Destrutivo – Emissão acústica Procedimento para ensaio em
cestas aéreas isoladas e não isoladas;
 Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT/NBR e Inmetro;

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 SER-HSEQ-HeS-18-0093-INBR - Diretrizes de Qualidade, Segurança, Saúde e Meio Ambiente para


as Empresas da Infraestrutura e Redes Brasil para Empresas contratadas, e o Anexo - Tabela de
Perfil de Competências;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0003-INBR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0013-INBR - Comunicação e tratamento de acidentes;


 MAT-HSEQ-HSE-17-067-INBR – Porta Escada Veicular;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0009-INBR - Cesta aérea e Skyladder;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0012-INBR - Prevenção Pessoal em área de risco;
 ABNT/NBR 16092:2018 – cestas aéreas – Especificações de ensaios;
 WKI-HSEQ-HSE-18-0086-INBR – Sinalização Viária;

 WKI-HSEQ-HeS-19-0184-INBR - Detector de Tensão Pessoal;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0017-INBR - Movimentação de carga;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0004-INBR - Instrução técnica de segurança do trabalho para intervenção de


duas ou mais equipes na rede;
 WKI-HSEQ-HeS-17-0005-INBR - Operação de chaves seccionadoras e fusíveis;

 ICE 60855-1:2009 - Trabalhos em tensão - Tubos e varetas isolantes de secção circular - Parte 1:
Tubos e varetas de secção circular;

 ASTM F 711:1989 - Haste e tubo de plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) utilizados em
ferramentas de linhas vivas.

5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS


Value Chain / Process Area: HSEQ
Macroprocess: Integrated management system
Process: Integrated management system

6. SIGLAS E PALAVRAS CHAVE


Siglas e Palavras-Chave Descrição
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR Norma Brasileira
Análise Preliminar de Risco. É a metodologia técnica de antecipação
do trabalho a ser executado, permitindo a identificação dos riscos
APR
envolvidos, propiciando condições para controlá-los ou conviver de
forma segura quando da realização de uma atividade.
Equipamento utilizado para auxiliar a fixação de linha de vida em
Agulhão
postes duplo ‘T’

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Siglas e Palavras-Chave Descrição


Estrutura de trabalho temporária compreendendo tubos e juntas ou
estruturas pré-fabricadas ou montantes e travessas pré-fabricados,
Andaimes pavimentos com tábuas de madeira ou metal e outros acessórios
(placas, pinos, etc.), para permitir a execução da construção e
manutenção para trabalhar em alturas diversas.
ART Anotação de responsabilidade técnica

É considerado trabalho em altura toda e qualquer atividade executada


Atividade em altura em desnível acima de 2,0 metros do piso, onde exista risco de queda,
cujas consequências podem ser graves ou até mesmo fatais.

AT Alta tensão
BT Baixa tensão
Um dispositivo de segurança, peça mecânica de equipamento de
Descensor escalada usado para controlar uma corda durante a amarração e
resgate.
Distância vertical adicional a um empregado em queda, percorre,
excluindo o alongamento da corda de salvamento, e distância da queda
livre, antes de parar, do ponto em que o dispositivo de desaceleração
começa a atuar. É medido como a distância entre a localização do cinto
Distância de Desaceleração do corpo de um empregado, ou do ponto de conexão do arreio do corpo
no momento da ativação (no início de forças de retenção da queda) do
dispositivo da desaceleração durante uma queda, e a localização
desse ponto de conexão depois que o empregado vem para uma
parada completa.
Empregado que supervisiona o trabalho e assegura a implementação
das instruções de trabalho emitidas, assegurando a correta execução
da atividade pelos empregados em conformidade com as normas de
Encarregado / Chefe de Equipe saúde e segurança do trabalho e as regras da empresa.
Esse empregado é nomeado para o controle de atividade(s) de
trabalho.
Equipamento de Proteção Coletiva. Todo dispositivo, sistema ou meio
físico ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.
EPC
Todos os equipamentos de proteção coletiva - EPC relacionados aos
trabalhos em altura deverão atender as legislações vigentes, normas e
especificações técnicas da Enel no Brasil.
Equipamento de Proteção Individual. Dispositivo de uso individual
utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Todos os
equipamentos de proteção individual - EPI relacionados a trabalhos em
EPI
altura deverão atender as legislações vigentes, normas e instruções de
trabalho e especificações técnica da Enel no Brasil, além de possuir os
certificados de aprovação – CA, regulamentados pelo Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE.

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Equipamento acoplado a veículos, com degraus em que um
Escada de Base Giratória empregado sobe, desce e fica de pé durante execução da atividade,
podendo ser simples ou extensível. Também conhecida com Escada
Metropolitana, Trivelato ou Skyladder.
Equipamento de trabalho com degraus para subida e descida de um
Escadas Fixas empregado para acesso entre níveis, podendo também ser provida de
guarda-corpo, quando aplicável.
Equipamento de trabalho com degraus em que uma pessoa sobe,
desce e fica de pé durante execução da atividade, permitindo
ultrapassar diferenças de altura e alcançar posições de trabalho em
altura; podem ser transportadas e instaladas manualmente, sem
Escadas Portáteis recurso a meios mecânicos (escadas simples de apoio com uma ou
mais secções, escadas duplas com uma ou duas secções de subida,
escadas convertíveis/extensíveis, com dois montantes com elementos
de encaixe equipados com dispositivo antiqueda e sistemas de
montagem para subida em suportes verticais.
Equipamento indicado especilamente para o uso profissional de
Estabilizador de Escada Colossus
trabalhos feitos em fachadas ou meio de vão.
(Tripé)
Permite a subida/descida e resgate de forma altamente segura.
Dispositivo de fixação e ancoragem de escada e corda de linha de vida
Garra Wall
em locais de difícil acesso (Fachadas, marquises, colunas e muros).
GLV Garra Linha Viva.
Dispositivo de proteção por meio de uma barreira erguida ao longo de
Guarda-corpo um lado, borda ou outra área desprotegida ou exposta de uma
superfície de trabalho para evitar queda dos trabalhadores.
um componente de um sistema de retenção de quedas que consiste
numa linha flexível ou rígida e vertical ou horizontal ligada a um ponto
de ancoragem e utilizada para a ligação de sistemas de proteção
contra quedas.
- Uma linha de vida vertical é conectada a um ponto de ancoragem
Linha de vida localizado acima das superfícies de caminhada e trabalho, permitindo
que ela fique pendurada verticalmente.
- Uma linha de vida horizontal é conectada em ambas as extremidades
aos pontos de ancoragem e é esticada horizontalmente entre os pontos
de ancoragem e é usada para a fixação de um cordão ou dispositivo
de linha de vida durante o movimento horizontal.
Margem desprotegida de uma superfície de caminho/trabalho, ou de
Margem da Queda uma abertura desprotegida de que uma pessoa possa cair para uma
superfície mais baixa, ou em risco.
MLP Mobile Lifting Platform - Plataforma de Elevação Móvel.
Pessoa que desenvolve, implementa, mantém e avalia o plano de
Pessoa competente
prevenção de quedas para o trabalho necessário.
Um plano específico do local elaborado por uma pessoa competente
Plano de prevenção de quedas com o objetivo de reduzir ou eliminar o risco de quedas, incluindo um
guia passo a passo sobre como realizar o trabalho de forma segura.
Componente terminado de um sistema de proteção de queda ou de
Ponto de Ancoragem sistema de salvamento que fosse pretendido para suportar qualquer

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força aplicada ao sistema sendo que ele terá que suportar uma força
mínima permitida de 1500 kgf.
Proteção de Queda Qualquer equipamento, dispositivo ou sistema que impedem uma
queda acidental da elevação, ou que atenue o efeito de tal queda.
PTA Plataforma Elevatória para Trabalho Aéreo.
Qualificação Reconhecimento formal ou legal da capacidade de realizar uma
atividade, obtida após a realização de uma formação específica e a
aprovação numa prova final teórica/prática. Um certificado de
qualificação pode ser emitido, conforme estabelece a legislação.
Rede de Segurança Redes suportadas por um cabo na borda, outros dispositivos de apoio
ou combinação destes, concebidas para impedir que as pessoas caiam
de altura.
Retenção da Queda Ação ou o evento de parar uma queda livre, ou o instante onde a queda
livre descendente seja parada.
Resgate Ato de resgatar alguém ou algo de uma situação perigosa.
Risco de Queda Qualquer localização onde uma pessoa é exposta a uma potencial
queda livre.
SAMU Serviço de atendimento Móvel de Urgência.
Sistema de Controle de Queda Um ou mais dispositivos de proteção, incluindo alguns componentes
necessários, que impeçam que o trabalhador atinja um risco de queda.
SNQC Sistema Nacional de Qualificação e Certificação.
Stop Work Paralisar/Interromper qualquer atividade que as pessoas estejam
expostas aos riscos de incidente/acidente.
Empregado da Enel no Brasil, contratado ou subcontratado que está
Empregado envolvido na execução de atividades em altura.
Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e
mediante salário.
Todas as atividades realizadas com diferença de nível, igual ou
superior à altura de segurança determinada nesse documento, após a
identificação do risco de queda se faz necessário controlar os riscos de
queda de para evitar possíveis lesões corporais provocadas pela
queda de nível. Isto independentemente do equipamento de trabalho a
ser utilizado, da duração do trabalho em altura ou da altura que o
trabalho é executado. A altura de segurança pode é definida como a
diferença de nível, normalmente em função das leis e regulamentos
Trabalho em altura
regionais e das condições locais.
Independentemente da altura de segurança de acordo com as
leis/regulamentos locais, pode ser necessário aplicar todas as medidas
de prevenção e proteção ou medidas parciais para os riscos de queda
para diferença de nível de alturas inferiores a determinadas neste
documento, sempre dependendo da análise de risco específica da
atividade.

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Treinamento Prático Atividades práticas que visam instruir os trabalhadores sobre o uso
correto de ferramentas, instalações e máquinas, substâncias,
dispositivos (incluindo EPI) e procedimentos de trabalho.
Treinamentos Um processo educativo através do qual os colaboradores são dotados
de conhecimentos, procedimentos e competências úteis para o
desempenho das suas tarefas em segurança e para a identificação,
redução e gestão dos riscos. Todas as atividades de formação devem
ser documentadas e inclui uma avaliação final do nível de
compreensão.
PT Permissão de Trabalho. Documento que contém as medidas
necessárias para a realização de um trabalho seguro, além de
instruções para situações de emergência ou resgate.
CA Certificado de Aprovação é um certificado dado a um Equipamento de
proteção individual registrado junto ao Ministério do Trabalho e
Emprego do Brasil.

7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

7.1. Diretrizes

 Esta instrução técnica estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho
em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança
e a saúde dos empregados envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
 Asseguram que todo trabalho em altura só pode ser realizado, de forma segura, com a adoção de
medidas que eliminem a possibilidade de ocorrências indesejáveis, preservando a saúde e a
segurança dos empregados envolvidos direta ou indiretamente com o trabalho, assim como, evitando
acidentes com a população.

 Determinam que todo trabalho em altura deve ser realizado de forma que ofereça condições técnicas
adequadas de resgate de acidentado de forma rápida e segura.
 Esta instrução técnica se complementa com as Normas Técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
regulamentares e, na ausência ou omissão dessas, com as Normas Internacionais aplicáveis.

7.2. Competências
7.2.1. Compete à contratante e contratadas:

a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas neste documento;


b) Assegurar a realização da Análise Preliminar de Risco – APR / Permissão de Trabalho - PT;
c) Desenvolver instruções operacionais e técnicas para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura;

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e) Adotar as providências necessárias para fazer cumprir as medidas de proteção estabelecidas neste
documento;
f) Garantir aos empregados informações atualizadas sobre os riscos, perigos, e as medidas de controle;
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas todas as etapas de
verificação, planejamento e controle definidas nesta instrução operacionais e técnicas;
h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos empregados para trabalho em altura;
j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos, de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nas instruções operacionais e
técnicas da Infraestrutura e redes Brasil.

7.2.2. Compete aos Empregados:


a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive as instruções
operacionais e técnicas expedidas pela Infraestrutura e Redes Brasil;
b) Colaborar com a empresa na implementação das disposições contidas nas instruções operacionais e
técnicas expedidas pela Infraestrutura e Redes Brasil;
c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outros empregados, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) Aplicar a política de STOP WORK do grupo Enel no Brasil, sempre que constatar um risco grave e
eminente de um membro de sua equipe e/ou qualquer profissional de Infraestrutura e Redes Brasil;
e) Zelar pela sua segurança e saúde e de outros empregados que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho;

f) Fazer uso de todos os equipamentos de proteção individual e coletiva para trabalhos em altura, de
acordo com a atividade a ser realizada.

7.3. Responsabilidades

7.3.1 Empregados

 São responsáveis por cumprir todas as determinações prescritas nesta instrução técnica expedida
pela Infraestrutura e Redes Brasil.

7.3.2 Responsáveis pelos empregados

 São responsáveis por fornecer as condições adequadas, apoiar, incentivar e exigir que os
empregados executem seus trabalhos de acordo com as determinações desta instrução técnica;

 Recorrer à área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente quando houver dúvidas referentes às
atividades que envolvam riscos de acidentes, ou outras situações que porventura não constem neste
documento;

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 Fornecer a autorização para trabalho em altura de acordo com cada atividade específica.

7.3.3 Segurança, Saúde e Meio Ambiente

 Apoiar as áreas em se tratando de suporte técnico, no sentido de fazer cumprir as determinações


deste documento;
 Inspecionar, com ou sem aviso prévio, os serviços e os locais de trabalho, avaliando as condições de
segurança e adequações a este documento, envolvendo outros níveis de responsabilidades, quando
for o caso;

 Quando aplicável, capacitar os envolvidos em trabalhos em altura e emitir certificado conforme


procedimento específico;
 Todos os empregados devem possuir capacitação, qualificações, habilitação e autorização para
executar a tarefa, estes devem trabalhar sob a supervisão de profissional competente;

 Todos os conteúdos de formação têm de ser rastreáveis e a participação do pessoal e os seus


resultados de verificação da aprendizagem têm de ser registados.

7.4. Norma Regulamentadora Número 35

 A Infraestrutura e Redes Brasil e os empregados das empresas contratadas e subcontratadas pelo


grupo Enel no Brasil, deverão atender a Norma Regulamentadora 35 em todas as suas atividades,
podendo inclusive possuir critérios internos mais exigentes e específicos, não exaustivos, que
garantam a segurança e saúde de seus empregados.

7.5. Planejamento

 É considerado trabalho em altura toda e qualquer atividade executada em desnível acima de 2,0
metros do piso, onde exista risco de queda, cujas consequências podem ser graves ou até mesmo
fatais.

 A partir deste conceito, a identificação do risco durante os trabalhos em altura e a sua avaliação antes
da execução são importantes não só para avaliar o risco, mas também para coordenar as atividades
de trabalho durante a execução, portanto, nenhuma atividade deve ser realizada sem autorização
prévia e após verificação de todos os elementos indicados neste documento e outros que sejam
necessários.

 Antes de iniciar as atividades o responsável pelo serviço deve planejar detalhadamente cada etapa e
informar aos trabalhadores envolvidos sobre os riscos existentes, definindo exatamente os papéis e
responsabilidades de cada empregado.
 Deve ser incorporada a avaliação dos riscos e identificação dos perigos na etapa de planejamento.

7.5.1 Avaliação de Risco

 Antes de iniciar qualquer atividade com risco de queda de altura, é necessário fazer uma avaliação
do local de trabalho para reconhecimento das condições específicas da atividade.

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 Essa avaliação de risco deve ser documentada na forma de Pré-APR e/ou Análise Preliminar de Risco
(APR), de acordo com cada tipo de atividade, devendo sua forma e modo de execução, seguir as
instruções de trabalho da Enel no Brasil específicos para o tema.

7.5.2 Periodicidade da análise:

 Para atividades em altura, obrigatoriamente, esta avaliação do local de trabalho deve ser realizada
periodicamente para evitar que qualquer mudança no ambiente ofereça riscos aos trabalhadores
envolvidos.

 A cada momento inicial de uma atividade ou do retorno de intervalos ou paralizações, uma nova
análise de risco deve ser realizada.

 Deve sempre ser realizada a análise das condições estruturais de onde serão realizadas as
atividades, devendo seguir no mínimo as seguintes determinações:
7.5.2.1 Postes de madeira

 Antes da ascensão ao poste deverá ser realizado inspeção visual no mesmo, seguindo o
específicado:

Figura 1 - Imagem ilustrativa para operações de pré-subida poste de madeira

1. Limpar a vegetação da base do poste e escavar com profundidade de aproximadamente 10 cm em


toda circunferência para verificar integridade da base do mesmo, utilizar a pá do martelo ponta e pá;

Nota 1: Se houver necessidade, o eletricista deverá utilizar a alavanca de aço ou ponteiro e marreta para
romper à calçada.

Nota 2: Se houver necessidade, o técnico deverá utilizar o ponteiro e marreta para romper à calçada.

2. Bater em toda circunferência da base do poste, utilizando a ponta do martelo ponta e pá para verificar
se não há sinais de apodrecimento;

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Nota 3: Nos locais onde houver calçada, efetuar a quebra, aproximadamente 10 cm de largura e 10 cm de
profundidade com a ponta do martelo ponta e pá e bater com a ponta para verificar se não há sinais de
apodrecimento.

Nota 4: Quando constatado apodrecimento do poste, mostrado na figura acima, a equipe ou técnico deverá
encaminhar solicitação de substituição do poste à liderança.

Importante:
3. Refazer o solo retirado na base do poste, quando necessário solicitar a reconstituição do passeio;

4. Bater no poste com a pá do martelo ponta e pá, desde o solo até a altura que alcançar ouvindo com
atenção o som emitido para verificar se não há apodrecimento interno (poste oco);

Figura 2 - Avaliação do poste de madeira

Nota 5: Quando constatado apodrecimento do poste, a equipe ou técnico deverá paralizar a atividade
programada no poste e encaminhar a solicitação de substituição do mesmo ao supervisor, que deverá
providenciar sua substituição com procedimento específico.

5. Para realização de atividades de manutenção e construção de rede de distribuição aérea, os postes


adjacentes devem ser inspecionados em caso de tensionamento da rede, emenda de condutores e
substituição de postes.
6. Em caso de não confiabilidade da estrutura do poste de madeira, não realizar ascensão via através
de escada ou degraus portáteis. Nestas condições deve-se utilizar escada giratória sobre veículo ou
cesta aérea.

7.5.2.2 Postes de Concreto


Antes da ascensão ao poste deverá ser realizado inspeção visual no mesmo, seguindo o específicado:
1. Os postes de concretos com ferragens expostas e rachaduras consideráveis em sua estrutura, não
poderão ser utilizados como apoio das escadas. Quando identificada este tipo de situação, o serviço
deverá ser paralisado, e deve-se utilizar técnica que não se apoie o elemento de subida ao poste (por

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exemplo Tripé, Cesta Aérea e/ou escada giratória sobre veículo). Em áreas litorâneas deve se ter
cuidado especial devido a ação da maresia;

Figura 3 - Imagens ilustrativas de exemplos de postes de concreto inadequados a atividade de subida com utilização de escadas

7.5.2.3 Estruturas Metálicas

 Antes de iniciar qualquer atividade que envolva estruturas metálicas tais como, Torre de Transmissão,
de telecomunicação e outras estruturas, o profissional deverá avaliar se a estrutura não possui
corrosão, oxidação e falta de estabilidade que possa influenciar na condição de segurança do
profissional no momento da execução do serviço.

7.5.2.4 Condições do solo

 Avaliar se na base da estrutura o solo apresenta pontos de depressão, erosão e rachaduras que
comprometam a sua instabilidade;
 Para as áreas em que o solo apresente característica arenosa ou com excessiva umidade, que
comprometa a estabilidade da estrutura, a equipe deverá suspender a atividade e utilizar-se de
técnica que não se apoie o elemento de subida ao poste e que mantenha distância da base (por
exemplo Cesta Aérea e/ou escada giratória sobre veículo).

7.5.2.5 Estaiamento do Poste


Após análise das condições de segurança da estrutura do poste e do solo em que o mesmo está instalado
deve-se avaliar, de forma prévia e detalhada, a necessidade adicional da instalação de um sistema de
estaiamento da estrutura do poste, o qual terá uma grande importância quanta a garantia de um trabalho
seguro quando da possibilidade de realizar a atividade subindo ao poste.
 Características do estaiamento
Com referência à figura a seguir, um sistema de estaiamento tem os seguintes componentes básicos:
A) Placa de fixação e suporte do sistema.
B) Três cabos de amarração, cada uma delas com:
o Em uma extremidade, um sistema de ligação do cabo ao sistema de fixação (A);

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o Na outra extremidade, um sistema de fixação (por exemplo, uma catraca) à estaca (C) a ser
inserida no solo;
o Um sistema de tensionamento.
C) Estacas para fixação dos cabos utilizados para o estaiamento.
D) Uma haste de levantamento. Esta haste permite deslizar o sistema de fixação do suporte do poste,
de forma a içá-lo até à posição de fixação.

 Medidas preventivas
- Avaliar e prevenir, se houver, os riscos elétricos da instalação do sistema de estaiamento;
- Avaliar a real possibilidade de uso do sistema de estaiamento;
- Delimitar a área de trabalho, a menos que não seja considerado necessário;
- Unir a haste de levantamento ao longo de uma viga de amarração, para não deixá-la no solo;
- Em todos os casos, seguir as recomendações do fabricante.
 Instalação do estaiamento
O sistema de fixação do estaiamento deve ser instalado no poste a uma altura máxima de 9 m do solo. Os
três cabos de amarração devem ser colocados a 120 graus um do outro. As estacas devem ser inseridas no
solo a cerca de 8 m do poste a ser escalado.
Outros sistemas similares de estaiamento poderão ser utilizados, de acordo com as configurações mínimas
de segurança.
Durante a etapa de planejamento de um trabalho em altura, devem ser realizadas a Pré-APR (quando
aplicável) e a APR, levando em consideração no mínimo as seguintes informações para risco em altura, na
sua elaboração:

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7.5.3 Pré-APR:

 Utilizar o processo de hierarquização dos métodos de ascensão.


 Na seleção do equipamento de proteção, a proteção coletiva deve ser sempre considerada e preferida
às medidas que protegem apenas o indivíduo (proteção individual);
 O processo para emissão de uma Pré-APR está definido no procedimento WKI-HSEQ-HSE-17-0006-
INBR - Realização e aplicação da Pré APR.
7.5.4 Análise Preliminar de Riscos - APR:

 Duração do trabalho;
 Identificação de risco de queda de máquinas e equipamentos na área de trabalho;

 Relacionar os procedimentos a serem aplicados nas etapas montagem, manutenção, desmontagem


e inspeção dos sistemas de Proteção contra quedas;

 Informar a relação nominal dos empregados aptos em sistema da Enel;


 Nível de supervisão exigido;

 Informar o uso e operação de técnicas de prevenção contra quedas a serem utilizada;


 Listar quais os equipamentos de proteção individual (EPI) necessários a serem utilizados na atividade.

 Estado de saúde dos empregados;

 Analisar as condições ambientais e as zonas de trabalho sobre a visão de 360°: abaixo, em redor e
acima, observando todos os perigos e riscos, tais como proximidade de circuitos energizados,
estruturas instáveis e danificadas entre outras.
 Através de Check List antes das atividades, garantir que o equipamento é adequado para sua
finalidade, sendo mantido e verificado regularmente;
 Indicar quais as medidas de controle para prevenção de queda de objetos, assim como a sinalização
e delimitação da área de trabalho conforme WKI-HSEQ-HSE-18-0086 – Sinalização Viária, assim
como todos os espaços necessários para garantir efetiva proteção;

 Indicar as instruções de trabalho de emergência e salvamento utilizados na atividade;


 Indicar qual o método de ascensão definido para a atividade.

 Indicar, quando identificado, algum fator impeditivo que gere a suspensão temporária antes do início
da atividade.

 Especial atenção deve ser dada na Análise Preliminar de Riscos - APR para a queda de objetos
durante o trabalho em altura e sinalização e delimitação da área de trabalho.
 Risco de queda de objetos deve ser reduzido ao mínimo possível, adotando todas as medidas
possíveis, portanto, devem ser indicadas as medidas de controle para prevenção de queda de objetos,
como por exemplo, a sinalização de cada área onde ocorra a atividade em alura, conforme
procedimento WKI-HSEQ-HSE-18-0086 – Sinalização Viária, assim como todos os espaços
necessários para garantir efetiva proteção;

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7.5.5 Atividades não rotineiras

 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco
e na Permissão de Trabalho - PT.
 A Permissão de Trabalho - PT deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.

 A Permissão de Trabalho - PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
A Permissão de Trabalho deve conter:
a) Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) A relação de todos os envolvidos, sua função e suas autorizações;
d) Assinatura de todos os envolvidos.

7.5.6 Trabalho noturno

 Para atividades em altura realizadas no período da noite, deve-se providenciar iluminação artificial
suficiente para garantir uma boa qualidade da iluminação da área de trabalho, tanto na área que
envolve a base e o entorno do poste quanto no topo do poste.

 Nao havendo condições de obter uma iluminação adequada para a realização da inspeção da
entrutra, bem como para a realização da atividade, a mesma nao deverá ser realizada.

7.5.7 Condições impeditivas

 Para atividades em altura, algumas medidas impeditivas devem ser levadas em consideração na
análise de risco. Estas medidas listadas abaixo, são as indicações mínimas, entretanto, qualquer
outra situação que possa colocar em risco a vida ou o patrimônio, devem ser levadas em
consideração.

 Após análise de risco, e sendo constatada as condições impeditivas, a atividade deverá ser suspensa
e planejada novamente a sua execução, caso sejam verificadas outras condições impeditivas não
relacionadas neste documento, essas devem ser informadas imediatamente a todas as partes
envolvidas na execução da atividade.
7.5.7.1 Condições adversas de clima:

 Nas atividades realizadas em altura as condições meteorológicas devem ser as mais favoráveis
possíveis. Antes do início da atividade de trabalho, o encarregado ou responsável pelo serviço são
responsáveis por verificar que se há condições para executar as atividades com segurança.

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Conforme as condições em que o tempo se apresentar, a equipe deve seguir as seguintes orientações:
Condições Meteorológicas Procedimento da Turma

Tempo bom O trabalho pode ser iniciado e concluído.

Chuvisco (1) O trabalho pode ser iniciado e concluído.

Chuva Forte, O trabalho não deve ser iniciado e as operações em andamento


Tempestade devem ser interrompidas.

Vento leve O trabalho pode ser iniciado e concluído.

O trabalho não deve ser iniciado e as operações em andamento


Vento Forte
devem ser interrompidas.

Verificar se a situação permite a execução ou a continuidade


Neblina
dos trabalhos, devido à má visibilidade

Tabela 1 - Condições meteorológicas

Chuvisco (1): É um tipo de precipitação que se caracteriza por ter um tamanho de gota de água menor que 0,5 mm de diâmetro. produzir
acumulações de até 1 milímetro por hora.

 Após analise pelo encarregado ou responsável pelo serviço, verifique-se a existência de condições
que afetem a estabilidade do executante da atividade na escada, cesta aérea ou estrutura, ou
impeçam sua subida ou descida e também dificulte a realização de resgate em caso de acidente, o
mesmo não deverá iniciar a execução das atividades e os trabalhos em andamento deverão ser
interrompidos.

7.5.7.2 Condições impeditivas mínimas:

 É proibido, a execução de serviços andando ou se posicionando sobre telhados, marquises ou


madeiras do telhado das unidades consumidoras dos clientes;
 É proibido executar serviços escalando muros, árvores, grades de metal ou qualquer outro meio, que
não sejam aqueles disponibilizados pela empresa, para atingir o ponto de trabalho;
 Durante os deslocamentos de subida ou descida, o profissional não poderá levar ou conduzir consigo
nenhum equipamento, ferramentas e/ou materiais que não sejam os Equipamentos de Proteção
Individual – EPI necessários para a escalada, através do conjunto de içamento (corda de serviço,
carretilha e balde de lona), exceto para trabalho em torres que devem possuir método específico.
 É proibido lançar ou jogar qualquer equipamento, ferramenta ou material, durante a execução da
atividade;

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 Materiais, ferramentas e equipamentos não devem ser deixados desordenadamente ou soltos sobre
andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada.
 É proibido o trabalho em altura em proximidade ou contato com circuitos energizados sem as devidas
medidas de controle para o risco elétrico.

 É proibido o uso do método de ascensão por escalada (espora) em estruturas com circuitos
energizados ou próximos dos mesmos, sem a utilização das cinco regras de ouro, independente da
tensão.

 É proibido trabalhar em fachadas, meios de vão ou estruturas sem a utilização dos equipamentos e
métodos previstos nesta instrução e seus anexos.

 É proibida a realização de trabalhos sem a realização da análise de risco de forma adequada e por
todos os integrantes da atividade.

 É proibida a realização de trabalhos sem a APR e Pré-APR (para aqueles que sejam necessários à
sua elaboração).

 É proibida a realização de trabalhos sem os documentos de autorização e direcionamento dos


serviços (OS, OT, PT etc.).

 É proibida a utilização de equipamentos (NR-6 e 12 e Anexos), ferramentas ou materiais não


especificados pela Enel no Brasil, ou avaliados e aprovados por ela, assim como métodos de resgate
ou salvamento.

 É proibida a utilização de equipamentos em mal estado de conservação, com amassados, arranhões,


deformidades, trincas ou qualquer item que os tornem impróprios para uso.
 É proibida a realização de atividades por empregados não cadastrados no sistema de gestão da Enel
no Brasil.

 É proibida a realização de atividades sem supervisão adequada e exclusiva.

 Não deve ser determinado um método de ascensão sem a devida análise e justificativa do método
escolhido, em detrimento unicamente por motivos de rapidez ou produção.
 Não devem ser exercidas atividades em altura para empregados cujo peso total (somado seu peso +
equipamentos) seja superior a 110kg.

 Não é permitido fazer a ancoragem da escada em grades metálicas, madeiras de telhados, e outros
similares;
 É proibida a permanência de trava quedas e descensores montados em linhas de vida que não sejam
durante a sua utilização pelo empregado. Estes devem estar corretamente armazenados.

 Dois empregados não podem utilizar a mesma escada ao mesmo tempo para realização de qualquer
atividade. Somente em caso de resgate.

7.5.8 Medidas preventivas e de controle mínimas

 Para a realização dos trabalhos, algumas medidas mínimas preventivas e de controle estabelecidas
devem ser realizadas.

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7.5.8.1 Antes do início das atividades:


a) Realizar a checagem dos materiais em altura, sua disponibilidade e conservação.
b) Realizar o planejamento das atividades conforme indicado nos itens 9 e 10.
c) Sinalização e delimitação da área de trabalho, conforme item 10;
d) A atividade só poderá ser iniciada apenas quando a área de trabalho estiver livre de
empregados/máquinas/veículos que não estejam envolvidos na atividade
e) Todas as atividades desenvolvidas em altura devem possuir a autorização para execução através de
Ordem de Serviço, e Permissão de Trabalho - PT.
7.5.8.2 Durante a atividade:

 O encarregado e/ou empregado no solo devem supervisionar para que na área de trabalho não haja
trânsito ou permanência de pessoas/máquinas/veículos que não estejam envolvidos na atividade;

 O empregado deve buscar o posicionamento mais adequado e seguro.


 Durante a fase de subida ou descida, os empregados envolvidos na atividade não devem realizar
outras atividades simultâneas, a movimentação deve ser considerada uma atividade exclusiva.

 Durante os deslocamentos de subida ou descida, o eletricista não poderá levar ou conduzir consigo
nenhum equipamento, ferramentas e/ou materiais que não sejam os Equipamentos de Proteção
Individual – EPI necessários para a escalada, através do conjunto de içamento (corda de serviço,
carretilha e balde de lona);
 Sempre que necessário, deve ser realizado e garantido o STOP WORK da atividade, até que medidas
de controle adequadas sejam implantadas.

7.5.8.3 Redução ou eliminação de risco de queda de materiais:


Medidas gerais:

 A fase de movimento ascendente ou descendente dos objetos deve ser efetuada pelo empregado no
solo, posicionado fora da zona de impacto;
 Ao fazer o manuseio de objetos, o peso do objeto a deslocar deve ser conhecido com antecedência
para poder utilizar o acessório/máquina de elevação com capacidade de carga adequada;

 Certifique-se de que os objetos estão corretamente fixados antes de iniciar o seu movimento;
 Certifique-se de que ninguém se encontra abaixo da zona de trabalho, a menos que seja estritamente
necessário. Nessa condição, as atividades devem ser paralisadas e ou pausadas até o término do
trabalho.
Utilização de balde de lona:
 Durante a fase de movimento ascendente ou descendente, é necessário utilizar um balde de lona em
dimensões, material e resistência adequados ao peso a transportar;
Utilização de Conjunto de Içamento (Corda de serviço e carretilha) ou outros equipamentos de elevação
especiais

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 Caso não seja possível a utilização do balde de lona devido às dimensões de materiais/ferramentas,
a movimentação de subida e descida dos objetos deverá ser realizada através do conjunto de
içamento composto por corda de serviço e carretilha ou outro método de elevação validado pela Enel
no Brasil.
 Antes de iniciar o processo de subida e descida de materiais/ferramentas os trabalhadores devem
garantir a fixação correta do objeto ao conjunto de içamento para evitar uma possível queda durante
a sua movimentação;
Fornecimento manual de materiais e equipamentos

 O fornecimento manual de materiais e equipamentos poderá ser realizado nos casos em que as
dimensões dos objetos proporcionem o contato simultâneo entre os empregados (quem envia e quem
recebe), como por exemplo: varas de manobra seccionável, bastão de manobra tipo GLV e Motopoda,
entre outros;

 Essa metodologia de fornecimento deverá ser alinhada entre os trabalhadores envolvidos durante o
planejamento da atividade e mediante a comunicação adequada e acordada entre as partes;

 A comunicação entre a equipe deve ser alinhada de forma que o fornecedor do objeto somente o
solte mediante o comando do receptor para evitar a queda do mesmo.
Exemplo de diálogo:
Fornecedor: Atenção, estou te entregando o equipamento.
Receptor: Equipamento recebido, pode solta-lo.

 Em nenhum momento da atividade os empregados de altura/solo devem movimentar objetos por meio
de arremesso.
7.5.8.4 Redução ou eliminação dos riscos elétricos

 Toda atividade em altura que possua risco elétrico adicional, deve ser precedida de medidas de
controle estabelecidas conforme a NR10 e as instruções de trabalho da Enel no Brasil.
 Verificação da proximidade com outros circuitos elétricos ou equipamentos com possibilidade
energização antes de manusear a escada. A área de instalação requer uma avaliação do ambiente
físico abaixo, ao redor e acima.

7.5.8.5 Fator de queda

 São considerados três fatores de queda na realização de atividades em altura, a saber:

 Fator de queda <1, fator de queda 1 e fator de queda 2.

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 Os empregados devem sempre buscar reduzir o fator de queda em suas atividades.

 Em trabalhos com escada, deve-se coloca- de modo a que o ponto de funcionamento possa ser
facilmente acessível a estrutura a ser trabalhada. Deverá mudar a colocação da escada para aceder
a outro ponto de operação sempre que a análise de risco indicar.
 À distância abaixo do local onde será realizado o trabalho em altura, deve ficar livre de obstruções a
fim de assegurar que o empregado não tenha contato com qualquer objeto no ato de uma queda.

7.5.8.6 Quantidade mínima de empregados

 As atividades em altura devem possuir no mínimo a seguinte quantidade de empregados atuando:


a) Todo trabalho em altura deve ser realizado no mínimo por dois empregados, sendo que um dos
executores ficará no solo e assumirá a função de supervisor da atividade e socorrista, se for o
caso;
b) Nas estruturas das linhas de subtransmissão, todo trabalho em altura deve ser realizado no mínimo
por três empregados, quantidade necessária para realização do resgate de forma segura e em
tempo hábil;

7.6 Equipamentos, materiais e acessórios

 Os equipamentos, materiais e acessórios para atividade em altura são aqueles especificados pela
Enel no Brasil para uso em suas atividades e os detalhes técnicos podem ser encontrados nas
especificações de materiais disponíveis.

 Para a definição do equipamento a ser utilizado dependerá do método que será aplicado na realização
da tarefa, reduzindo o fator de queda e atendendo os requisitos da NR-35.
No Anexo I desta instrução, constam a relação mínima dos tipos de equipamentos, materiais e acessórios,
além de itens obrigatórios de checagem e utilização dos mesmos.

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7.7 Métodos de ascensão e de resgate

 No que diz respeito à subida, descida e posicionamento seguros do empregado durante a execução
de trabalhos em altura, são possíveis várias e diferentes abordagens, dependendo dos cenários
(condições de entorno) que o empregado deve enfrentar.
 É necessário na etapa de planejamento da atividade, definir o melhor método de acessão a ser
empregado, onde deve ser seguida a hierarquização abaixo:
1) Uso de maquinário: o empregado deve operar maquinário (por ex. Plataforma de Elevação Móvel,
MLP), sem utilização de sua própria capacidade física ou energia;
2) Uso de equipamento: o empregado deve utilizar equipamento (Ex. escada, andaimes móveis),
com uso limitado de sua própria capacidade física ou energia;
3) Escalada livre: o empregado não precisa usar nenhum equipamento ou maquinário, mas executa
sua atividade com uso de esporas ou talabarte duplo e sua própria capacidade física total ou
energia (por ex. escalada).

 O primeiro método a ser considerado deve ser sempre o uso de maquinário, onde na impossibilidade
deste, o uso de escada e por último, na impossibilidade da utilização da escada, o de escalada livre.

 Nenhum método de ascensão deve ser determinado em detrimento unicamente de rapidez ou


produção, sem a devida análise e justificativa do método escolhido.

 Os métodos de ascensão, amarração, trabalho e resgate estão definidos no Anexo II desta instrução.

7.8 Linha de vida

 A linha de vida deve ser instalada na escada ou na estrutura em que se realizará a atividade. Deve
possuir 11mm de diâmetro, com cor diferente das demais cordas e ser ancorada em local apropriado
que garanta a segurança do trabalhador nos seus deslocamentos e no ponto de trabalho, com o
objetivo de eliminar ou reduzir o risco queda, bem como permitir a realização do resgate.
 A linha de vida deve ser de uso individual durante a atividade. Somente poderá ser utilizada
simultaneamente por outro empregado durante o resgate.

 Nas situações em que não seja possível a instalação da linha de vida, devem-se adotar métodos de
escalada e/ou equipamentos que evitem a queda do empregado e ofereçam condições adequadas
de resgate. Esses métodos devem ser validados pela área de HeS das empresas da Enel no Brasil.
Os métodos de instalação da linha de vida estão definidos no anexo II desta instrução.

7.9 Capacitação
A capacitação para trabalho em altura, deve conter no mínimo a carga horária de 16 horas/aula, aprovado em
treinamento, teórico e prático, com o seguinte conteúdo programático:

 Conhecendo a Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em Altura;


 Obrigações do empregador;
 Obrigações do empregado;
 Treinamento;

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 Conhecendo o WKI-HSEQ-HeS-17-0008-INBR - Trabalhos em altura;

 Identificação de perigos;
 Avaliação de riscos;
 Queda de objetos durante o trabalho em altura;
 Condições impeditivas;

 Competências e responsabilidades;

 Ascensão por máquinas;


 Ascensão por equipamentos e escalada livre;

 Instruções para inspeção e conservação dos EPI e EPC para trabalho em altura;
 Instruções para inspeção e conservação dos equipamentos;

 Avaliação dos riscos estruturais;

 Métodos de ascensão utilizando sistema de proteção coletiva e individual;

 Procedimentos de Resgate;
 Manual de nós básicos;

 Poderão ministrar o treinamento instrutores de trabalho em altura, supervisores, bombeiros ou


profissionais da área de Segurança do Trabalho que comprovem proficiência na aplicabilidade do
treinamento (habilitado, qualificado e capacitado).
 A Enel no Brasil poderá, a seu critério, promover cursos de formação de instrutores em altura
específicos.

 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do empregado, conteúdo
programático, carga horária das matérias aplicadas, data, local de realização do treinamento, nome,
registro e qualificação dos instrutores, e assinatura do responsável.

 Esse treinamento tem validade de dois anos, onde após o vencimento do prazo, um novo treinamento
deve ser aplicado e emitido novo certificado.

 O material de treinamento a ser utilizado, deve seguir o conteúdo previsto nesta instrução.
Qualquer variação específica necessária no conteúdo deve ser tratada junto ao HeS da Enel no Brasil.

7 Data da Vigência: Data da última versão do documento.

 Após o vencimento do prazo acima, os descumprimentos de quaisquer dos itens desta instrução
técnica serão considerados como descumprimentos de segurança e estão sujeitas as penalidades
cabíveis.

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8 ANEXOS

WKI-HSEQ-HeS-17-0008-INBR - Anexo I – Equipamentos, materiais e acessórios


WKI-HSEQ-HeS-17-0008-INBR - Anexo II - Métodos de ascensão, amarração, trabalho e resgate
WKI-HSEQ-HeS-17-0008-INBR - Anexo III – Guia de Nós

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Anexo I – Equipamentos, materiais e acessórios
O presente anexo tem por objetivo indicar os tipos mínimos de equipamentos, materiais e
acessórios a serem utilizados em atividades em altura.

Os equipamentos, materiais e acessórios para atividade em altura são aqueles especificados


pela Enel para uso em suas atividades e os detalhes técnicos podem ser encontrados nas
especificações de materiais específicas disponíveis.

A CONTRATADA e subcontratadas que necessitarem e/ou desejarem utilizar em suas atividades


outros tipos de equipamentos de proteção individual e coletiva e ou equipamentos de trabalho,
não previstos nas especificações técnicas da CONTRATANTE, deverão submeter a necessidade
a CONTRATANTE, através da apresentação de laudos e testes realizados, solicitando a
aprovação destes junto o SESMT da CONTRATANTE.

O processo de análise e aprovação deverá contar com a participação do SESMT da


CONTRATADA e de especialistas conforme a necessidade. A aprovação dos equipamentos
poderá ser feita pelo gestor do CONTRATO com base no documento específico de Saúde e
Segurança do Trabalho emitido para tal propósito.

Todos os equipamentos tais como conectores, fitas, sistemas de freio utilizados para trabalho
em altura, deverão possuir indicação de carga máxima de trabalho permitida em locais visíveis
e indelével.

1 – Relação de equipamentos mínimos a serem utilizados em atividades em altura (de


acordo com cada atividade) com breve descrição.

1.1 Equipamentos de Proteção Individual

- Capacete aba frontal;

- Capacete aba total;

- Capacete para atividade em altura;

- Óculos de proteção;

- Protetor facial (para risco elétrico);

- Balaclava (para risco elétrico);

- Vestimenta (para risco elétrico) ou uniforme;

- Botina de segurança com cadarço, sem ilhós metálicos e solado PU bidensidade;

- Cinto tipo paraquedista com quatro pontos de ancoragem, retardante;

- Talabarte de posicionamento em corda de nylon (diam.15mm e comp. 2.000mm) com regulador


de punho tipo bola e conector de engate rápido;

- Talabarte de deslocamento duplo em fita tubular de material sintético (poliamida) com carga de
ruptura de 15kN e dois conectores de ancoragem de fechamento automático (talabarte Y);

- Conector oval (simétrico) tripla trava automática para o talabarte de posicionamento polido ou
anodizado, com capacidade mínima de 22KN, tamanho máximo de 5,7 x 10,7cm, com gatilho
reto;

- Conetor pera (assimético) tripla trava automática para a fixação nos pontos de ancoragem do
cinto, capacidade mínima de 22KN, tamanho máximo de 7.3 x 11.2 cm, polido ou anodizado,
com gatilho reto;

- Luvas de vaqueta ou anti corte;


- Trava quedas guiado por cordas corda de poliamida trançada, com diâmetro de 11 a 12 mm ou
fita tubular de material sintético (poliamida) com carga de ruptura de 15kN;

- Trava quedas guiado por cabo de aço inoxidável, com fita tubular de material sintético
(poliamida) com carga de ruptura de 15kN;

- Trava quedas retrátil caixa com tampa plástica, com fita de poliéster de 45mm de diâmetro ou
cabo de aço de 4,8mm de diâmetro com 2,0 metros de comprimento máximo;

- Espora;

- Bolsa para acondicionamento do material;

Obs. 1: Outros Equipamentos de Proteção Individual podem se fazer necessários, em função do


tipo de atividade que será executada. A relação dos Equipamentos de Proteção Individual deve
estar de acordo com a instrução de trabalho de cada atividade, bem como suas respectivas
especificações técnicas.

1.2 Equipamentos de Proteção Coletiva

- Corda semi estática, classe A, de 11mm, em poliamida, com carga de ruptura de 3.800kg, com
capa e alma. A corda para a linha de vida deve ter cor diferente das demais utilizadas na
atividade;

- Descensor autoblocante anti pânico, para corda entre 10 e 11,5mm;

- Fita anel em poliéster revestida, com 2.000mm, para ancoragem na base da estrutura (cinta em
poliéster);

- Fita anel em poliéster revestida para ancoragem de linha de vida na escada (cinta de
ancoragem), com 550mm e com absorvedor impacto;

- Fita tubular modelo sling;

- Fita reta modelo sling;

- Conector oval tripla trava automática para o talabarte de posicionamento polido ou anodizado,
com capacidade mínima de 22KN, tamanho máximo de 5,7 x 10,7cm, com gatilho reto;

- Agulhão para linha de vida com proteção isolante;

- Gancho para ancoragem para linha de vida;

- Espora invertida para linha de vida;

- Degrau portátil para poste circular;

- Vara telescópica e cabeçote;

- Estabilizador de escadas;

- Nivelador de escadas;

- Garra Wall.

- KIT para resgate em cesta aérea;

- Bolsa para acondicionamento do material e linha de vida;

- Suporte para escadas.

1. 3 Instruções para inspeção e conservação dos EPI´s e EPC´s para trabalho em altura
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI), acessórios e sistemas de ancoragem.
Essas inspeções diárias e antes de cada atividade, deve ser executada pela equipe e deve ter a
validação pelo supervisor.

Equipamento Periodicidade Momento Partes Condições Tipo de


inadequadas verificação
Descensor Diária Antes de sair Corpo do Deformidades, Visual e de
a campo / equipamento, amassados, trincas, funcionalidade
Antes do alavanca, arranhões profundos,
início de sistema de dados impressos no
cada travamento, equipamento ilegíveis,
atividade dobradiças, sistemas sem
pinos e rebites. travamento, peças
soltas, peças
quebradas e ferrugem.
Linha de Vida Diária Antes de sair Capa Deformidades, Visual
e cordas a campo / amassados, cortes,
Antes do abrasões profundas
início de com dano a capa, bitola
cada inadequada (menor ou
atividade maior), sujeira, perda
de flexibilidade,
descolorização por
exposição ao solo,
óleo, graxa, produtos
com ácidos, tintas com
solvente, umidade e
mofo.
Mensal Antes de sair Capa e alma Deformidades, Visual e de
a campo amassados, cortes, funcionalidade
abrasões profundas
com dano a capa,
quebra ou dano a alma,
bitola inadequada
(menor ou maior),
sujeira, descolorização
por exposição ao sol,
perda de flexibilidade,
óleo, graxa, produtos
com ácidos, tintas com
solvente, umidade e
mofo.
Fitas Diária Antes de sair Fita reta, fita Deformidades, cortes, Visual
a campo / tubular, fita anel, abrasões, descostura,
Antes do sling, costuras e dados impressos no
início de absorvedor de equipamento ilegíveis,
cada impacto perda ou redução de
atividade flexibilidade, ausência
de capa protetora
plástica do absorvedor
de impacto,
estufamento do
absorvedor de impacto,
descolorização por
exposição ao sol, óleo,
graxa, produtos com
ácidos, tintas com
solvente, umidade e
mofo.
Conector Diária Antes de sair Gatilho, nariz, Deformidades, fissuras, Visual e de
a campo / dobradiça, topo, amassados, trincas, funcionalidade
Antes do rebite, trava e dados impressos no
início de dorso. equipamento ilegíveis,
cada ferrugem, trava
atividade automática sem
fechamento completo,
desalinhamento de
gatilho, emperramento
de rosca de bloqueio,
conector em tamanho
inadequado, conector
não especificado e
quebra da mola do
gatilho.
Talabarte Diária Antes de sair a) Talabarte de Para conectores seguir Visual e de
a campo / posicionamento: a listagem específica, funcionalidade
Antes do Corda, conector para os demais itens:
início de de engate ausência de
cada rápido, conector travamento, quebra,
atividade oval, olhal de fissura, cortes,
conexão, abrasões, descostura,
punho, dados impressos no
costuras, equipamento ilegíveis,
regulador bola e bitola inadequada
proteção da (menor ou maior),
corda. sujeira, perda ou
B) Talabarte redução de
duplo ou flexibilidade, ausência
simples: Fita, de capa protetora
conector de plástica do absorvedor
engate rápido, de impacto,
costuras, olhal estufamento do
de conexão, absorvedor de impacto,
absorvedor de descolorização por
impacto e exposição ao sol, óleo,
proteção do graxa, produtos com
absorvedor de ácidos, tintas com
impacto. solvente, umidade e
mofo.
Trava- Diária Antes de sair Corpo, trava, Para conectores seguir Visual e de
Quedas a campo / corda trançada, a listagem específica, funcionalidade
Antes do sistema de para os demais itens:
início de atrito, alavanca, ausência de
cada conector de travamento, quebra,
atividade engate rápido e fissura, cortes,
dobradiça. abrasões, descostura,
dados impressos no
equipamento ilegíveis,
bitola inadequada
(menor ou maior),
sujeira, ferrugem,
perda ou redução de
flexibilidade, ausência
de capa protetora
plástica, quebra da
mola, desgaste do
sistema de atrito,
deformações, quebras,
fissuras, amassados,
descolorização por
exposição ao sol, óleo,
graxa, produtos com
ácidos, tintas com
solvente, umidade e
mofo.

Cinto tipo Diária Antes de sair Fitas, alças, Deformações, fissuras, Visual e de
para quedista a campo / costuras, amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do conectores de descosturas, cortes,
início de engate rápido, ferrugem, dados
cada alça de impressos no
atividade transporte, equipamento ilegíveis,
elásticos, perda de flexibilidade,
indicador de desfiamentos,
queda e descolorização por
argolas. exposição ao sol, óleo,
graxa, produtos com
ácidos, tintas com
solvente, umidade e
mofo.
Garra Wall Diária Antes de sair Corpo, corda, Deformações, fissuras, Visual e de
a campo / sapata e travas amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis e
mofo.
Agulhão Diária Antes de sair Corpo, anel e Deformações, fissuras, Visual
a campo / isolamento amassados, fraturas,
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis,
perda da proteção
isolante e mofo.
Degrau Diária Antes de sair Corpo e cinta Deformações, fissuras, Visual e de
portátil a campo / amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis e
mofo.
Nivelador de Diária Antes de sair Corpo, sapatas Deformações, fissuras, Visual e de
escadas a campo / e amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis e
mofo.
Gancho de Diária Antes de sair Gatilho, nariz, Deformidades, fissuras, Visual e de
ancoragem a campo / dobradiça, topo, amassados, trincas, funcionalidade
Antes do rebite, trava e dados impressos no
início de dorso. equipamento ilegíveis,
cada ferrugem, trava
atividade automática sem
fechamento completo,
desalinhamento de
gatilho, emperramento
de rosca de bloqueio,
conector em tamanho
inadequado, conector
não especificado e
quebra da mola do
gatilho.

1.4 Equipamentos Complementares

São exemplos de Equipamentos complementares: Escada singela, escada extensível, andaimes


tubulares, suporte metálico para escadas, escada de linha viva e escada vertical.
Anexo II – Métodos de ascensão, amarração, trabalho e resgate
O presente anexo tem por objetivo indicar os tipos de métodos de ascensão, amarrações,
trabalho e metodologias de resgate.

Os equipamentos, materiais e acessórios para atividade em altura são aqueles especificados


pela Enel para uso em suas atividades e os detalhes técnicos podem ser encontrados nas
especificações de materiais específicas disponíveis.

A CONTRATADA e subcontratadas que necessitarem e/ou desejarem utilizar em suas atividades


outros tipos de equipamentos de proteção individual e coletiva e ou equipamentos de trabalho,
não previstos nas especificações técnicas da CONTRATANTE, deverão submeter a necessidade
a CONTRATANTE, através da apresentação de laudos e testes realizados, solicitando a
aprovação destes junto o SESMT da CONTRATANTE.

O processo de análise e aprovação deverá contar com a participação do SESMT da


CONTRATADA e de especialistas conforme a necessidade. A aprovação dos equipamentos
poderá ser feita pelo gestor do CONTRATO com base no documento específico de Saúde e
Segurança do Trabalho emitido para tal propósito.

1 Métodos de ascensão

1.1 Ascensão por máquinas

1.1.1 Escada giratória sobre veículo

Também conhecida como Skyladder ou Escada Metropolitana ou ainda Trivelato, é um


equipamento específico para trabalhos em linhas elétricas energizadas ou não, composto de
escada montada sobre suporte basculante e giratório, sobre o qual a escada acoplada é
fabricada em aço estrutural com acabamento superficial por fundo a base de epoxi e acabamento
com esmalte sintético instalado em veículos utilitários.

Imagem ilustrativa da escada giratória sobre veículo

A Enel possui um procedimento específico para Escadas Giratórias Sobre Veículo, contendo
todos os itens necessários para trabalhar com o equipamento. Trata-se da instrução WKI-HSEQ-
HSE-17-0009-INBR - Cesta aérea e Skyladder.

1.1.2 Plataformas elevatórias móveis de trabalho (PTAs)


Equipamento utilizando para a realização de ascensão mecânica, deslocando-se com a
utilização de sua própria energia, também conhecidas pela sigla PTA.
Imagem ilustrativa de modelos de PTAs

Abaixo estão algumas questões-chave de segurança que devem ser consideradas antes de usar
uma PTAs:

Algumas PTAs são projetadas apenas para superfícies duras e planas (por exemplo, placas de
concreto), enquanto outras são projetadas para operar em terrenos acidentados e irregulares.
As PTAs sempre precisam estar claramente marcadas com a capacidade nominal de elevação;
nunca precisam ser sobrecarregadas ou usadas como guindaste.

As unidades alimentadas por motores de combustão interna não são adequadas para utilização
em edifícios ou áreas com pouca ventilação natural, a menos que seja fornecida ventilação
artificial adequada.

Antes da utilização, o operador deve ter em conta as medidas preventivas:

Verificar se a plataforma elevatória e os seus comandos estão em boas condições de


funcionamento;

Verificar o estado do balde da plataforma;

Utilização de um arnês de retenção contra quedas ancorado a todo o momento na estrutura da


plataforma;

Antes de deslocar a plataforma, verifique se não existem obstáculos que possam colidir com ela;

Não altere nem anule nenhum elemento da plataforma;

Nunca utilize tábuas ou escadas para aumentar a altura de trabalho, nem se coloque sobre o
rodapé, a calha intermédia ou o corrimão da máquina;

Sinalizar e isolar as áreas de trabalho;

Certifique-se de que não há ninguém debaixo da plataforma ou dentro do seu âmbito de ação;

Desligue o motor durante as pausas na utilização da plataforma, mesmo que sejam breves;
Mantenha o balde da plataforma limpo de substâncias escorregadias, panos, ferramentas,
pedaços de material, etc;

Respeite as distâncias de segurança em relação aos cabos eléctricos;

Evite sobrecarregar a plataforma. Distribuir as cargas durante a elevação do balde da plataforma;

Durante o acesso às plataformas:

Suba e desça apenas quando a caçamba da plataforma estiver no chão;

Não suba nem desça quando a plataforma estiver em movimento;

Não suba e desça através dos braços da plataforma;

Antes de iniciar uma plataforma movida a diesel em espaços fechados, verifique se existe
ventilação suficiente;

Não utilize a plataforma para empurrar ou puxar cargas;

Não utilize os comandos de base quando houver pessoas no balde da plataforma;

Efetue todas as operações lentamente, não efetue movimentos bruscos, evite travagens bruscas;

Não rebocar plataformas elevatórias;

Para verificar se a PTAs foi inspecionada e testada periodicamente.

Um operador em uma PTAs de tipo lança deve usar um cinto de segurança com um cordão
incorporado e um absorvedor de energia acoplado a um ponto de ancoragem. A linha deve ser
suficientemente longa para permitir livre movimentação dentro dos limites do balde. Os
operadores não devem ultrapassar ou escalar os trilhos da plataforma de PTAs para alcançar
uma área de trabalho.

Somente pessoal exclusivamente qualificado e autorizado pode manusear plataformas


elevatórias.
Os elevadores tipo tesoura e outras plataformas elevatórias de trabalho, como os apanhadores
de cerejas, podem ser utilizados como meio de acesso a uma área de trabalho. O trabalhador
deve ser protegido por um sistema adequado de antiqueda (por exemplo, cinto, talabarte de
segurança e absorvedor de energia) fixado a um ponto de ancoragem certificado.
É proibido sair da plataforma quando ela é levantada e não deve haver ninguém na plataforma
quando ela é movimentada.

Método correto de trabalho em uma PTA (esquerda) e método incorreto (direita)

1.1.3 Cesta Aérea Isolada


Equipamento veicular destinado à elevação de empregado para execução de trabalho em
altura, com caçamba com isolamento elétrico.

Imagens ilustrativas de cestas aéreas

A Enel possui um procedimento específico para cestas áreas, contendo todos os itens
necessários para trabalhar com o equipamento. Trata-se da instrução WKI-HSEQ-HSE-17-0009-
INBR - Cesta aérea e Skyladder.

1.2 Ascensão por escada e andaimes

1.2.1 Escadas para intervenções em BT, MT e AT.


Deverá ser utilizada como instrumento padrão de ascensão nos trabalhos em altura nas
intervenções em baixa e alta tensão – BT/MT/AT;
As escadas podem ser do tipo singela e extensível, em perfil U ou Oblongo, de acordo com as
exigências específicas de cada região.

Imagem ilustrativa de escada singela Imagem ilustrativa de escada extensível

As escadas devem ser fabricadas em fibra de vidro, com degraus antiderrapantes;


As escadas e seu acessórios como: niveladores, estabilizadores e ou ganchos, não podem ser
utilizados para em diferentes finalidades para as quais eles foram projetados, nenhum
equipamento deve ser adaptado;

O estado da escada deve ser verificado antes de cada utilização. Certifique-se de que todos os
bloqueios numa escada de extensão estão devidamente engatados;

As escadas não poderão possuir pinos ou partes que se projetem para fora do montante,
podendo causa danos aos trabalhadores;

As escadas devem estar livres de qualquer material escorregadio em seus degraus e bases de
apoio (pés);

Antes de subir na escada, é necessário verificar se também as solas dos sapatos (Calçados de
Segurança) estão limpas e, em especial, sem gordura, óleo ou qualquer outra substância
escorregadia;

A escada deve sobressair pelo menos 1 m acima do ponto superior de apoio ao aceder a lugares
altos;

Se a posição do operador puder causar danos em caso de queda, utilizar um cinto de segurança
fixado a um de ancoragem que tenha resistência para suportar o peso do trabalho e ser fator de
queda ou estar conectado a uma linha de vida previamente instalada, caso o trabalho seja
realizado a uma altura maior ou igual de 2 metros o trabalhador deverá estar conectado em dois
pontos (linha de vida e ponto de ancoragem).

Uma escada não pode ser utilizada simultaneamente por mais de uma pessoa, a única hipótese
é em casos de salvamento de vítima, sendo essa a única exceção a determinação;

Ao utilizar escadas, não deve passar de um lado para o outro sobre o topo nem trabalhar "a
cavalo", ou seja, com um pé em cada lado da escada;

Subir e descer uma escada deve ser sempre feito de frente para ela, com ambas as mãos livres
para que as mesmas sejam usadas para segurar nos montantes da escada (degraus)

Sempre deverá ser mantido o “contato” em três pontos (duas mãos e um pé, ou dois pés e uma
mão) na escada ao subir. Mantenha o seu corpo perto do meio do degrau e sempre virado para
a escada enquanto sobe;

No caso de serem necessárias ferramentas, essa deverão ser içadas com uma corda e ou
conjunto de içamento exclusivo para essa finalidade.

Não devem ser utilizadas horizontalmente como pontes, passadiços ou plataformas, nem como
suportes para andaimes;

A escada nunca poderá ser movimentada com um trabalhador posicionado nela;

Não utilizar uma escada tipo tesoura como escada simples ou em posição parcialmente fechada;

Não deverá ser excedida a capacidade de carga máxima de uma escada. Esteja ciente da
classificação de carga da escada e do peso que ela suporta, incluindo o peso de quaisquer
ferramentas ou equipamentos. As informações técnicas da escada devem estar fixadas em sua
estrutura (corpo da escada) de modo que possa ser identificada a qualquer momento;

Depois de utilizar uma escada, limpe-a de qualquer substância que possa ter caído sobre ela.
Em seguida, verifique a escada e se encontrar algum tipo de defeito que possa afetar a sua
segurança, assinale a sua proibição de utilização e envie-a para ser substituída.
Para aceder a uma escada, o trabalhador deve usar, além dos equipamentos mandatório para
execução das atividades em altura e os equipamentos de acordo com o risco da atividade
realizada.

1.2.1.1 pontos de apoio:


Antes de erguer a escada, deve certificar-se de que existe uma base sólida para apoiar a escada
e de que o ambiente circundante da escada está isento de perigos, sempre verificar se as
sapatas estão em contato com solo e ou piso onde serão posicionadas;

Ao selecionar uma superfície adequada para colocar uma escada, esteja atento a declives,
mudanças no nível da superfície, solo macio e condições que possam levar a uma instabilidade
na escada. No caso de identificada, deverá ser instalado o suporte para escadas.

Garanta que o modelo de escada a ser utilizada é a adequada para a atividade;

Determine se os pés (as sapatas) da escada repousarão sobre uma superfície de fundação firme;

Essa superfície fundamental é conhecida como a superfície de apoio inferior e se aplica tanto a
escadas de apoio quanto a escadas não autoportantes (tesoura). Depois que uma escada for
erguida, certifique-se de que ela esteja desalinhada (prumo);

Quando os pés de uma escada não são colocados em uma superfície nivelada, esse
posicionamento pode ocasionar risco de queda para o usuário;

Nunca use livros, blocos ou materiais soltos para compensar superfícies de apoio inferiores
irregulares, somente os equipamentos determinados neste procedimento;

Depois de determinar que a superfície de apoio inferior está suficientemente nivelada, determine
se está suficientemente firme para suportar a carga de trabalho;

1.2.1.2 Sapata de segurança / Pé da escada


Certifique-se de que a superfície onde a escada é colocada é adequada, tanto no topo como no
pé;

Antes de utilizar uma escada, certifique-se de que está estável. E apoiada em piso solido;

A superfície sobre a qual repousa a escada deve ser plana, horizontal, resistente e
antiderrapante. Em caso de ausência de qualquer uma destas condições, é necessário utilizar
calçado/pés de segurança reguláveis para garantir que os degraus estão na posição horizontal;

Não se deve colocar uma escada sobre elementos instáveis ou móveis (grades, tambores, etc.);

Não colocar uma escada sobre caixas, barris ou outras bases instáveis para obter uma altura
adicional;

O calçado/pés de segurança da escada deve ser antiderrapante e estar em bom estado.

1.2.1.3 Inclinação da escada:


A inclinação da escada simples deve ser tal que a distância entre o pé da escada e a linha vertical
que passa pelo seu vértice esteja compreendida entre um quarto e um terço do seu comprimento,
o que corresponde a uma inclinação entre 75,5° e 70,5° (escada no chão);

O ângulo máximo em que uma escada pode ser aberta é de 30º, com a corda que une os dois
planos estendida ou com o mecanismo de bloqueamento que limita a sua abertura bloqueado.

1.2.2 Métodos de amarração e apoio das escadas


Nas operações de atividades de trabalho em altura em: postes de concreto vibrados, centrífugo,
madeira e fibra em que é possível a amarração de escadas.

O trabalhador poderá escolher o método mais apropriado a ser utilizado durante a análise de
risco.

1.2.2.1 Ancoragem base 1 (AB1) – Método tradicional:

A escada deve ser amarrada ao poste na altura do quarto degrau, com utilização da corda de
içamento da escada ou de uma corda adicional de poliamida, propileno ou seda de 11mm. A
amarração deve envolver degrau e montante da escada, assim como envolvendo o poste com
duas voltas, e no percurso fazendo um X;

A amarração inicia-se em um montante:

1. Amarração em um dos montantes;

2. Envolver a corda ao poste de forma cruzada e tensionada, mantendo a escada firme de modo
que a corda não afrouxe, dando duas voltas no poste;

3. Retornar ao outro montante da escada finalizando a amarração;

4. Assegurar que a escada esteja firme para continuação das atividades.

Ancoragem da escada à estrutura, através de corda no quarto degrau da base em forma de X

1.2.2.2 Ancoragem base 2 (AB2) – Método cadarço:

1. Posicionar escada no solo, com os dois montantes no chão e a parte móvel para cima, em
local plano e sem contato com materiais abrasivos;
2. Posicionar no solo sobre uma lona os equipamentos que serão utilizados na instalação do
sistema de proteção contra queda (corda linha de vida, sistema de ancoragem e mosquetões,
sistema de resgate, etc.);
3. Definir se a linha de vida será instalada na escada ou na estrutura;
4. Fixar as cordas nas laterais da escada, envolvendo montante e degrau superior, através do
nó fiel (nó de porco) em seguida, deve-se arrematar com nó oito;
Amarração dos montantes

5. Levantar escada do solo em dupla, sendo que um deve calçar com o pé a escada enquanto o
outro faz seu levantamento, verificando se as catracas do segmento móvel foram travadas;
6. Posicionar a escada afastada do pé a ¼ (25%) de sua altura, em relação ao ponto de apoio,
na figura abaixo é possível observar um exemplo prático do posicionamento das escadas em
função da sua altura;
7. Cada colaborador deverá puxar a corda de amarração (simultaneamente) de modo que esta
envolva o poste (modo espiral) tensionando a corda visando que esta permanece presa ao poste;
8. Após este passo, a corda deverá ser arrematada com amarração em ‘x” envolvendo degraus
e montante, no quarto degrau, conforme figura a seguir.
Amarração finalizada

1.2.2.3 Ancoragem topo 1 (AT1) - O profissional do solo segura a escada com as duas mãos
nos montantes e os dois pés juntos as sapatas, até que o executante, devidamente equipado e
conectado a linha de vida faça a ascensão e realize a ancoragem na parte superior, com a corda
de propileno ou seda de 10mm;

• No caso acima a linha de vida deve estar ancorada na estrutura do poste em local
previamente definido na análise de risco, conforme capacidade estrutural do poste.

1.2.2.4 Ancoragem topo 2 (AT2) – Método laçada ou tipo gota e consiste em:
1. Fixar a corda de propileno ou poliamida de 10 mm, na lateral da escada, envolvendo montante
e degrau superior, através do nó de porco ou nó fiel;
2. Em seguida, deve-se arrematar com nó oito, formando uma “argola” com a corda e passando-
a por dentro do nó de porco ou nó fiel;
3. Com a vara telescópica, “pesque” a argola feita pela corda e leve-a até o outro montante
passando por trás do poste.

2.2 Apoio de escadas

1.2.2.5 Suporte metálico para escada


Deve ser utilizado nas situações em que a realização do trabalho em altura não apresentem
possibilidades de amarração segura na base e no topo da escada.
Imagem ilustrativa do suporte para escadas

1.2.2.6 Dispositivo Garra Wall:


Deve ser utilizado nas situações em que a realização do trabalho em altura não apresentem
possibilidades de amarração segura na base e no topo da escada, não haja possibilidade de
utilização do suporte metálico em função do espaço disponível para instalação do suporte. Deve-
se instalar a Garra Wall onde tiver espessura mínima no ponto de ancoragem da edificação de
pelo menos 10 cm, procedendo o teste de resistência e tração, aplicar o esforço do peso de duas
pessoas na linha de vida com angulação de 25º a 30º (Afastados a 1/4 da altura do ponto de
ancoragem).

Imagem ilustrativa da Garra Wall

1.2.2.7 Estabilizadores e niveladores de escadas:


No local da tarefa, o executante deverá avaliar condições do ponto de trabalho de maneira a
permitir o seguro posicionamento da escada, isto é, avaliar as condições da fachada (superfície
e estrutura), possíveis interferências (patamares, telhados, cabos telefonia e fios diversos,
letreiros ou placas e etc.). Para o correto posicionamento da escada, deve-se se utilizar os
estabilizadores e niveladores para possibilitar a melhoria da aderência e evitar o escorregamento
da escada, mesmo com a ancoragem da escada.

1.2.3 Escadas Verticais Fixas

A Linha de vida deve ser constituida por cabo de aço;


Em escadas que não possuam linha de vida instalada, a escalada deverá ser feita com uso de
talabarte tipo Y;
A linha de vida de aço deverá ser inspecionada mensalmente por método visual pela equipe de
manutenção e anualmente por engenheiro mecânico com emissão de laudo de ensaios e
Anotação de Responsabilidade Técnica – A

Imagem ilustrativa de escada vertical fixa

1.2.4 Escadas de Linha Viva

As escadas de linha viva têm muitas aplicações em intervenções de instalações energizadas de


alta tensão como apresentado na ilustração, pois permitem ao eletricista trabalhar em posição
conveniente, e realizar reparos de linhas em locais quase inacessíveis.
Todos os ganchos para essas escadas, são construídos em aço com tratamento superficial com
Ø 25,4mm (1”) e são giratórios para adaptar às diversas posições na estrutura.
Para maior segurança operacional, os ganchos possuem corrente de aço com tratamento
superficial e dispositivo de travamento.
Imagem ilustrativa de escada de Linha Viva

1.2.5 Andaimes

Os andaimes são divididos em duas categorias, sendo: andaimes modulares não isolados e
andaimes modulares isolados.

1.2.5.1 Andaimes Modulares Não Isolados


O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado
por profissional legalmente habilitado;
Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados
pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica;
As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser
precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado;

Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:


• Todos os empregados sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo
de andaime em operação;

• É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que
possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;

• As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que


impeça sua queda acidental;

• Os empregados devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a


data de seu último exame médico ocupacional e treinamento;

• Os andaimes são utilizados onde não se pode utilizar a escada, skyladder ou cesta
aérea, ou se precisa de mobilidade e para trabalhos em locais que não estejam
submetidos a qualquer nível de tensão ou que possam estar;

• O andaime deve ser constituído de peças encaixáveis e intercambiáveis, de peso


reduzido, sua montagem deve ser fácil, simples e rápida, podendo ser executada por
apenas dois executantes, dispensando o uso de qualquer ferramenta adicional;

• Sua estrutura poderá ser de aço ou outro material com alta resistência mecânica;

• Nos acessos dos andaimes não se utiliza a linha de vida. Neste caso, a escalada deve
ser feita com utilização de talabarte de deslocamento (tipo Y). No ponto de trabalho, o
empregado deve utilizar um talabarte de posicionamento passado no próprio andaime;
Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros) a partir do
nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem
utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas;

O andaime deve ser inspecionado diariamente antes do início das atividades. A manutenção e
ensaios periódicos devem ser realizados de acordo com as recomendações do fabricante e/ou
legislação específica;

Os andaimes podem ser utilizados por até dois empregados ao mesmo tempo.

1.2.5.2 Andaimes Modulares para Trabalhos com Linha Viva

Os andaimes são utilizados nos locais onde não se pode utilizar a escada, escada giratória sobre
veículo ou cesta aérea ou plataforma de trabalho aéreo ou se precisa de mobilidade e para
trabalhos de linha viva em subestações;

Imagem ilustrativa de andaime isolado

O andaime isolado deve ser constituido de peças encaixáveis e intercambiáveis, de peso


reduzido, sua montagem deve ser fácil, simples e rápida, podendo ser executada por apenas
dois eletricistas, dispensando o uso de qualquer ferramenta adicional;
Sua estrutura é construída com tubos de fiberglass com características elétricas e mecânicas em
conformidade com as normas IEC–60855 e ASTM F 711, isso permite o seu uso em instalações
elétricas energizadas em até 800 kV, com total garantia de isolamento e uma capacidade nominal
de trabalho até 300 dan no centro da plataforma;
Este método, após o empregado ficar instalado na plataforma, deve-se utilizar o talabarte tipo “y”
instalado no andaime;
O andaime deve ser inspecionado diariamente antes de inicar as atividades. A manutenção e
ensaios períodicos devem ser realizados, no mínimo, de acordo com as recomendações do
fabricante e/ou legislação específica;

Os andaimes podem ser utilizados por até dois eletricistas ao mesmo tempo;
Método de montagem:
I. A montagem do andaime, deve ser iniciada após o responsável da equipe / encarregado da
equipe, definir o posicionamento da equipe de acordo com o nível de tensão, e o local de
colocação das duas primeiras sapatas;

II. As sapatas devem ser dispostas no solo de modo a formar um quadrado com um metro de
lado ou conforme a dimensão dos módulos;
III. Cada quatro estágios, colocar no mínimo um conjunto de Quatro estais.

IV. Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da Seção transversal do andaime, com a
distância do mesmo igual à altura que vai do ponto de fixação.

V. Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da seção transversal do andaime, com a
distância do mesmo igual à altura que vai do ponto de fixação do estai do andaime ao solo;

VI. Nos estais, entre seus pontos de fixação (andaime ao piquete), devem ser intercalados
bastões isolantes, olhal-olhal de 1500 x 25mm;

VII. Montar entre os módulos do quarto e quinto estágio, uma travessa diagonal. A cada quatro
estágios, deve ser montada uma ‘travessa diagonal”, de modo a formar um “x” com a travessa
diagonal imediatamente inferior.
Ao executar atividades com utilização de andaimes, devemos seguir:
• É obrigatório o uso do cinto de segurança com trava queda e linha de vida independente
da estrutura de trabalho;
• Durante a montagem dos andaimes acima do solo, obrigatoriamente os trabalhadores
deverão utilizar os equipamentos de escalada e anti-quedas padrão Enel Brasil;
• Os andaimes devem ser amarrados a estruturas firmes, em pontos que apresenta uma
resistência suficiente;
• É proibida a utilização de tambores, caixas, caixotes e outros materiais inadequados
como suportes para trabalhos;
• O piso de trabalho dos andaimes deve possuir forração completa;
• Todo implemento metálico deve ser isento de defeitos que possam comprometer sua
resistência, a exemplo de ferrugem e outros agentes corrosivos;
• As pranchas de madeira empregadas na construção dos andaimes deverão ser de boa
qualidade, seca, sem apresentador nós ou rachaduras que comprometam a sua
resistência, sendo proibido uso de pintura que encubra imperfeições;
• Todo andaime deverá estar rigorosamente nivelado;
• É proibido utilizar cordas para amarrar as tábuas;
• As tábuas devem ser devidamente presas por tubos ou braçadeiras nas extremidades
ou similares.
• Toda plataforma de andaime deverá ser protegida com guarda–corpo;
• As pranchas devem repousar sobre travessas para evitar o perigo de escorregamento e
não devem estar sujas de óleo ou qualquer produto que comprometa a aderência do
calçado de segurança;
• A elevação de materiais (tubos, braçadeiras, tábuas, etc.) deve ser feito com o auxílio de
dispositivos apropriados, nunca com improvisos;
• A altura do andaime móvel não poderá ultrapassar quatro vezes a menor dimensão da
base;
• O rodízio dos andaimes deve ser provido de travas, para evitar deslocamentos
acidentais;
• Na instalação de andaimes junto à rede elétrica ou área energizada, deverão ser
observadas entre elas e a parte mais próxima do andaime, as distâncias mínimas de
acordo com a tabela estabelecida pela NR-10.
• Os montadores de andaimes deverão ser especializados e possuírem capacitação para
função;
• Após a utilização do andaime, os mesmos deverão ser desmontados e suas peças
armazenadas em local específico;
• Os materiais utilizados na construção dos andaimes devem ser de boa qualidade, não
sendo permitido o uso de peças de madeira com nós, rachaduras ou deterioradas
(aparas ou restos de madeiras). As peças metálicas também devem apresentador
adequadas condições de uso e manutenção;
• Não sobrecarregar os andaimes além do limite previsto, sendo necessário manter a
carga de trabalho distribuída no estrado, de maneira uniforme, sem causar obstrução à
circulação dos empregados no andaime;
• Nos andaimes não se deve permitir a utilização de escadas ou outros meios para se
atingir lugares mais altos, de forma a que o trabalhador fique posicionado acima do
guarda-corpo, portanto, sujeito à queda;
• Antes da instalação de roldanas no andaime, ou qualquer outro equipamento de içar
materiais é necessário escolher um ponto de aplicação do equipamento, que não
comprometa a estabilidade e resistência do andaime;
• Todo o andaime /plataforma montados no interior de Subestações deverão ser aterrados
• Incluir emissão de responsabilidade técnica (ART).

1.3 Escalada Livre

1.3.1 Escalada em Estruturas Metálicas (Torres de Transmissão, Antenas, outras)


A equipe deve ser possuir treinamento especifico para escalada neste tipo de estruturas;

Imagens ilustrativas de torres metálicas

A ascensão deve ser realizada com o uso de talabarte duplo (talabarte Y). Os conectores devem
estar sempre acima da linha dos ombros durante a escalada e nunca posicionar os dois
conectores na mesma parte da estrutura;

Para ascensão onde exista risco elétrico, devem ser utilizados equipamentos com proteção
isolante.

1.3.2 Ascensão por esporas

Método de ascensão por esporas poderá ser utilizado somente em caso de nenhum outro método
anterior possa ser utilizado.
Imagem ilustrativa da espora para poste de concreto

Ao escalar com esporas, todo o nível de tensão, até a média tensão inclusive, presente na
estrutura ou em sua proximidade, devem estar desenergizados independentemente de ser o alvo
da intervenção;
O eletricista deve ser capacitado para realizar a escalada com esporas;
A instalação da linha de vida deve ser feita na estrutura com uso de um dos
instrumentos/equipamentos de ancoragem.
As esporas devem ser inspecionadas diariamente e devem ser substituídas quando
apresentarem rachaduras, deformações, ou qualquer desgaste que comprometa a segurança do
usuário.

Nos locais de difícil acesso a veículos, transporte de escadas em longas distâncias utilizar degrau
portátil em poste circular:

Imagem ilustrativa de degrau para poste circular

2. Fixação de Linhas de Vida

2.1 Fixação de linha de vida em escadas

Um dos profissionais segura a escada, o outro desamarra a corda de extensão e instala, a fita
de ancoragem com absorvedor de energia, juntamente com um mosquetão oval tripla trava de
segurança.

A referida fita deve ser envolvida laçando os dois montantes, acima do degrau superior da
escada. Devem ser dadas voltas na cinta, de forma a diminuir o seu tamanho e fixá-la melhor na
escada. A finalização das voltas deve ser de tal forma, que o mosquetão fique posicionado entre
os dois primeiros degraus e pelo lado anterior da escada.

b) Passar uma das extremidades da corda de linha de vida por trás da escada base e por dentro
do mosquetão oval tripla trava da fita instalada na escada. Conduzi-la pela frente da escada até
o degrau inferior da mesma. Em seguida finalizar com um nó volta do fiel simples, no referido
degrau, deixando sempre uma sobra a partir de 20 cm de corda.

Sempre que for necessário ao trabalhador mais linha vida para um melhor posicionamento de
trabalho, esta deve ser liberada apenas da base da escada, nunca podendo ser liberada da base
do poste (descensor).

A linha de vida deve estar acondicionada de forma organizada dentro da sacola de transporte, e
forma livre, sem voltas ou amarras, livre de contato com sujeiras e contaminantes do solo.

c). Posicionar a escada, deitada ao solo de forma que esta fique com, apenas, uma das laterais
(montantes) tocando no solo e, no caso da escada extensível, a escada base esteja voltada para
o poste.

d) Os dois profissionais içam a escada e a posicionam no poste seguindo a orientação de que a


distância da base da mesma para a base da estrutura deve ser de no máximo ¼ da altura em
que foi içada.

e) Instalar a fita de ancoragem na base do poste ou na base da escada no modo de


enforcamento, estando a mesma com um mosquetão oval tripla trava em sua extremidade.

f) Instalar o descensor na corda do sistema de linha de vida/resgate e posteriormente realizar a


conexão do descensor no mosquetão oval tripla trava conectado a fita instalada na base do
poste, sempre deixando o lado do gatilho para a posição oposta da estrutura e no sentido de
fechamento para baixo.

Instalação da linha de vida no descensor

g) Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate puxando-a pela passagem inferior do


descensor;

h) Instalar dois travas quedas na corda linha de vida / resgate, na extremidade onde foi feita a
amarração no último degrau da escada ou base do poste em forma de “oito”. Dessa forma, está
concluído e pronto para uso, o sistema de linha de vida e resgate para trabalhos em altura com
uso de escada extensível;
Instalação do Trava-quedas

Instalação do Trava-quedas
Obs.: o passo dos itens 2.1 e ao h são comuns a outros métodos de ancoragem da linha de vida.

i) Para instalação da linha de vida na escada singela, seguir os mesmos passos aqui descritos,
desconsiderando as recomendações ou observações exclusivas da escada base e/ou da escada
extensível;

j) Finalizando o serviço, a equipe desfaz o sistema de linha de vida/resgate iniciando pela retirada
dos equipamentos utilizados na base do poste (descensor, conector e cinta);

k) Ao final do dia, retira a corda linha de vida/resgate da escada, recolhendo-a para sua sacola;

l) Caso seja necessário elevar o ponto de trabalho, a equipe deverá utilizar a cinta de
transposição em ponto de ancoragem no nível acima.

2.2 Fixação de linha de vida em estruturas com aplicação do agulhão

a) Conectar o cabeçote de grampo de aterramento ou cabeçote universal intercambiável na vara


de manobra, e instalar junto ao parafuso de fixação um conector oval mosquetão tripla trava.
Passar a cinta no olhal do agulhão fazendo uma laçada. Instalar um conector oval (mosquetão)
na cinta. Fixar o agulhão no cabeçote na vara de manobra;

Instalação o agulhão no cabeçote

b) Passar a corda de linha de vida por dentro do mosquetão oval tripla trava instalado na vara de
manobra, seguindo pelo conector oval da fita de ancoragem do agulhão. Fazer um nó, tipo “oito”
e prendê-lo no conector oval da vara de manobra;
c) Içar a vara de manobra com o conjunto agulhão, fita de ancoragem e corda linha de
vida/resgate. Fixar o agulhão no furo escolhido no poste e com a vara de manobra fazer a
amarração do mesmo, passando a cinta pela face do poste, laçando a ponta do agulhão, voltando
novamente para o lado do olhal. Ainda com a vara de manobra, trazer a extremidade da corda
que tem o laço tipo “oito” até o solo;
Fixação do dispositivo no poste

Obs.: os passos seguintes devem ser de acordo com o item 2.1, itens e ao h.

2.3 Fixação de linha de vida em estruturas com aplicação do gancho

a) Instalar o gancho com mosquetão oval tripla trava no cabeçote universal do bastão de
manobra. Passar uma das extremidades da corda de linha de vida por dentro do mosquetão oval
tripla trava e deixando bastante sobra de forma que alcance o ponto de ancoragem;
b) Usando a vara de manobra, com cabeçote universal dupla fenda, elevar o gancho com a corda
linha de vida / resgate. E instala-lo no ponto de ancoragem escolhido;

A linha de vida deve estar acondicionada de forma organizada dentro da sacola de transporte,
de forma livre, sem voltas ou amarras, livre de contato com sujeiras e contaminantes do solo.

Poste Equipado

Obs.: os passos seguintes devem ser de acordo com o item 2.1, itens e ao h.

2.4 Fixação de linha de vida em estruturas com aplicação da espora invertida

a) Instalar o cabeçote e um mosquetão no bastão de manobra;


b) Acoplar o dispositivo de ancoragem inferior, espora invertida, no cabeçote universal dupla
fenda do bastão de manobra;
c) Passar uma das extremidades da corda da linha de vida por dentro do mosquetão oval tripla
trava no bastão de manobra seguindo pelo olhal da espora invertida. Fazer uma laçada em forma
de “oito” nessa extremidade da corda e prendê-la no mosquetão;

Corda conectada a vara de manobra

d) Elevar a espora invertida, através do bastão de manobra, instalando-a na altura desejada, de


forma que a extremidade posterior fique montada na divisão entre duas gavetas da estrutura;

Espora invertida instalada no poste

e) Utilizando um bastão de manobra, trazer a extremidade da corda até o solo.

Exemplo da fixação da corda na ponta da vara

2.4.1 Primeiro/único estágio de ascensão da espora invertida


a) Acoplar o dispositivo de ancoragem superior, espora invertida, no grampo de aterramento na
vara de manobra;
b) Passar uma das extremidades da corda por dentro do conector (mosquetão) na vara de
manobra seguindo pelo olhal da espora invertida. Fazer uma laçada em forma de “oito” nessa
extremidade da corda e prendê-la no conector (mosquetão);

c) Elevar a espora invertida, através da vara de manobra, instalando-a na altura desejada, de


forma que a extremidade posterior fique montada na divisão entre duas gavetas da estrutura;
d) Instalar o descensor na corda, no lado, em que a mesma, não está presa à fita, seguindo o
esquema de instalação demonstrado, pelo fabricante, por meio de desenho, no referido
descensor;
e) Instalar o descensor no conector oval tripla trava (mosquetão) onde já se encontra a
extremidade da corda ancorada com uma laçada, sempre deixando o lado do gatilho para a
posição oposta da estrutura e no sentido de fechamento para baixo.
f) Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate puxando-a pela passagem inferior do
descensor;

Corda tensionada na linha de vida/resgate

g) Instalar dois trava-quedas na corda linha de vida / resgate. Dessa forma, está concluído e
pronto para uso, o sistema de linha de vida e resgate em primeiro estágio, ou linha de
vida/resgate de ancoragem inferior, sistema que proporciona as condições de segurança para
instalar a linha de vida superior, se necessário.

2.4.2 Segundo estágio de ascensão

a) Acoplar o dispositivo de ancoragem para o segundo estágio de ascensão adequado à situação


no

cabeçote da vara de manobra;

b) Os dispositivos metálicos de ancoragem superior (agulhão e gancho metálico) devem ser


acoplados à vara de manobra e conduzidos nesta, seguindo os mesmos procedimentos
adotados com o dispositivo de ancoragem, espora invertida, ou seja, utilizando o cabeçote
grampo de aterramento e o conector oval tripla trava (mosquetão) acoplados à vara de manobra;
c) Passar uma das extremidades da corda por dentro do conector (mosquetão) na vara de
manobra seguindo pelo olhal do agulhão ou gancho metálico. Fazer uma laçada em forma de
“oito” nessa extremidade da corda e prendê-la no conector oval tripla trava (mosquetão);

d) O eletricista da equipe que vai escalar a estrutura, estando equipado com cinto tipo
paraquedista devidamente ajustado ao seu corpo e talabarte conectado ao cinto, conecta o seu
trava queda no conector oval tripla trava (mosquetão) tipo pera do cinto. Leva consigo um trava-
quedas adicional;

e) Faz a escalada utilizando-se das esporas, seguindo até o ponto mais próximo do dispositivo
de ancoragem, espora invertida, e neste ponto envolve o seu talabarte na estrutura buscando a
melhor posição para instalar a linha de vida superior;

f) O eletricista do solo entrega, ao eletricista da estrutura, a vara de manobra com o dispositivo


de ancoragem superior adequado à situação;

g) O eletricista da estrutura instala o dispositivo de ancoragem no local apropriado da estrutura


e com uso da vara de manobra, providencia para que a extremidade superior da corda chegue
ao solo;

Dispositivo de ancoragem instalado no poste

h) Retirar o trava-quedas que se encontra na linha de vida inferior (primeiro estágio) junto à cinta
da base do poste e instalar na linha de vida superior (segundo estágio), dessa forma, está
concluído e pronto para uso, o sistema de linha de vida e resgate em segundo estágio, ou linha
de vida/resgate de ancoragem superior;
i) Uma vez montado o sistema de linha de vida/resgate, de ancoragem superior, todo e qualquer
deslocamento de subida ou descida na estrutura deve ser feito utilizando exclusivamente essa
linha de vida/resgate de ancoragem superior;

Caso o eletricista da estrutura decida prosseguir a ascensão a partir do ponto onde já se


encontra, é obrigatório, no primeiro momento, instalar a trava quedas adicional que tem consigo
na linha de vida superior e conectá-lo ao cinto de segurança, para só então, se desconectar da
linha de vida inferior;

j) O executor da tarefa deve retirar a trava quedas da linha de vida inferior e conduzir consigo até
o ponto de trabalho, onde o mesmo deve ser instalado acima daquele que está em uso,
permanecendo destravado para uso do socorrista em caso de resgate;
k) Finalizando o serviço, o executor da tarefa se desloca na estrutura descendo até a linha de
vida inferior, instalando o trava-quedas na linha de vida inferior para onde se vai transpor,
conecta-o ao cinto de segurança, para, só então, se desconectar da linha de vida superior, deste
ponto o eletricista fará a retirada do dispositivo de ancoragem superior;
l) O eletricista do solo inicia a desmontagem do sistema de linha de vida/resgate de ancoragem
superior iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados na base do poste (descensor,
conector e fita);
m) Em seguida, entrega ao eletricista da estrutura, a vara de manobra com cabeçote universal
de duas fendas ou grampo de aterramento e conector oval tripla trava (mosquetão), de acordo
com o dispositivo de ancoragem instalado para retirada do referido dispositivo de ancoragem;
n) Finalizada a retirada do dispositivo de ancoragem superior, o eletricista da estrutura desce até
o solo e juntamente com seu parceiro de trabalho desmontam o sistema de linha de vida/resgate
de ancoragem inferior iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados na base do poste
(descensor, conector e fita).

Em seguida, utilizando a vara de manobra com cabeçote grampo de aterramento e conector oval
tripla trava (mosquetão), fazer a retirada da espora invertida.

3. Procedimentos de Resgate

3.1 Medidas de Segurança antes de Iniciar o Resgate

a) Como medida preventiva, todos os componentes da equipe devem estar preparados para
realizar o resgate de qualquer membro que tenha se acidentado, assim como todos os
equipamentos a serem utilizados já devem estar preparados e armados para realizá-lo;
b) Ao ocorrer o incidente/acidente, é importante assegurar que todos mantenham a calma e
compreendam que devem seguir as instruções do responsável pelo serviço, mantenham o
silêncio e removam todos da área de trabalho;

c) Antes de iniciar o resgate, a equipe deve avaliar a condição do local e eliminar ou controlar a
fonte causadora do incidente/acidente e outros riscos existentes, evitando ampliar a quantidade
de vítimas;
d) Durante o procedimento de resgaste, um dos membros da equipe deve entrar imediatamente
em contato com os órgãos de emergência local (SAMU, Bombeiros, outros) e com os telefones
do técnico de segurança do trabalho local e supervisor imediato, enquanto o resgate é realizado;
e) Caso o incidente/acidente ocorra com um dos membros de uma dupla, o companheiro que irá
executar o resgate deve primeiramente resgatar a vítima e realizar os primeiros socorros de
acordo com a lesão. Após certificar-se que a vítima está estável, deve entrar em contato com os
órgãos de emergência local e com os telefones do técnico de segurança do trabalho local e
supervisor imediato;
f) Caso não seja possível realizar o resgate da vítima, a equipe deve entrar imediatamente em
contato com os telefones de emergência do centro de operação e com o corpo de Bombeiros
para solicitar apoio.

3.2 Resgate nas Estruturas da Distribuição nos Serviços com Escadas

a) Durante os deslocamentos de subida e descida na escada, se ocorrer de o eletricista sofrer


um mal súbito, queda ou qualquer ocorrência que o impeça de continuar, este ficará pendurado
no sistema de linha de vida/resgate;
b) O profissional do solo deve, então, observar se o acidentado está ou não preso à escada entre
os degraus ou partes da estrutura. Caso o acidentado esteja preso à escada ou estrutura, o
profissional do solo deve se conectar à linha de vida por meio do trava-queda já instalado na
mesma, escalar até o ponto onde está o acidentado para desprendê-lo. Em seguida, retorna ao
solo e faz a descida do acidentado manuseando a corda de linha de vida controlando sua descida
com o uso do descensor;

c) Não há necessidade de o eletricista do solo subir na escada nas ocorrências em que o


acidentado fica pendurado pela linha de vida, mas não preso à escada ou estrutura. Nestes
casos, o eletricista do solo inicia de imediato o resgate do companheiro manuseando a corda de
linha de vida, controlando a descida com o uso do descensor;

d) No solo, o (s) profissional (ais) da equipe deve (m) avaliar a lesão do acidentado e iniciar os
primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros socorros deve
ser, em seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser avaliado por
profissional habilitado;

e) Em caso de acidente no ponto de trabalho, é muito provável que o eletricista já esteja com o
talabarte envolvendo a estrutura. Dependendo da origem do acidente, o eletricista poderá ficar
inconsciente e, provavelmente, preso à estrutura pelo talabarte. Após a ocorrência do acidente
o profissional posicionado no solo deve estar muito atento no sentido de identificar a origem do
acidente. Nos acidentes de origem elétrica é necessário que, antes de qualquer providência, haja
a constatação de que o sistema foi desligado, ou ainda, que é possível desfazer com segurança
o contato do acidentado com a parte energizada;

f) Uma vez eliminados ou controlados os riscos, o profissional deve realizar o resgate.

g) O socorrista pode e deve cortar o talabarte da vítima se perceber que este procedimento é
seguro e que se torna mais rápido que a ação de desprender o referido talabarte.

3.3 Resgate nos serviços com escada extensível ou singela com utilização do suporte
metálico para fixação de escadas em muros ou fachadas.

Neste caso, a única diferença em relação à situação do item anterior é que, ao invés de ancorada
na estrutura, a escada está montada e ancorada sobre o suporte metálico (tripé) para fixação de
escadas.

Para fins de resgate, adotam-se os mesmos procedimentos descritos no item anterior.

3.4 Resgate nas Estruturas da Distribuição nos Serviços com Esporas

Durante os deslocamentos de subida e descida, não se faz necessário que o profissional esteja
com o talabarte envolvendo a estrutura, haja vista, que o referido talabarte é de posicionamento
e não de deslocamento, e ainda, que a proteção do profissional, neste momento, está no sistema
de linha de vida/resgate montado.
Sendo assim, em caso de mal súbito, queda ou qualquer ocorrência que o impeça de continuar
subindo ou descendo, fará com que o profissional fique preso, pendurado na linha de
vida/resgate.
Após a ocorrência do acidente/incidente o profissional posicionado do solo deve, então, observar
se o acidentado está ou não preso à estrutura pelas esporas e/ou talabarte e se o risco elétrico
esteja controlado ou eliminado.
Caso o acidentado esteja preso à estrutura pelas esporas e/ou pelo talabarte e o risco elétrico
eliminado ou controlado, o profissional posicionado ao solo deve se conectar à linha de vida por
meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto onde está o acidentado para
desprender as esporas e/ou talabarte deste da estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a
descida do acidentado manuseando a corda de linha de vida controlando a descida com o uso
do descensor.
a) Havendo outros profissionais da equipe nas proximidades da ocorrência, estes devem ajudar
no resgate de forma a agilizar a retirada do eletricista da estrutura;
b) No solo, o (s) profissional (ais) de equipe deve (m) avaliar o estado de saúde do acidentado
e iniciar os primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros
socorros deve ser, em seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser
avaliado.

3.5 Resgate nas Estruturas das Linhas de Sub Transmissão até 23m de Altura Serviços
com o Sistema Desenergizado e Utilização de Esporas
a) Durante os deslocamentos de subida e descida não se faz necessário que o eletricista esteja
com o talabarte envolvendo a estrutura, haja vista, que o referido talabarte é de
posicionamento e não de deslocamento, e ainda, que a proteção do eletricista, neste momento,
está no sistema de linha de vida/resgate;
Sendo assim, em caso de mal súbito, quedas ou qualquer ocorrência que o impeça de continuar
subindo ou descendo, fará com que o mesmo fique preso, pendurado na linha de vida/resgate.
O profissional do solo deve, então, observar se o acidentado está ou não preso à estrutura pelas
esporas.
b) Após a ocorrência do acidente/incidente, o profissional posicionado do solo deve, então,
observar se o acidentado está ou não preso à estrutura pelas esporas e/ou talabarte e se se o
risco elétrico esteja controlado ou eliminado;
c) Caso o acidentado esteja preso à estrutura pelas esporas, o
profissional do solo deve se conectar à linha de vida por meio do trava-quedas já instalado na
mesma, escalar até o ponto onde está o acidentado para desprender as esporas deste da
estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a descida do acidentado manuseando a corda de
resgate controlando com o descensor;
d) No solo, o (s) profissional (ais) da equipe deve (m) avaliar o estado de saúde do acidentado e
iniciar os primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros socorros
deve ser, em seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser avaliado;

e) Em caso de acidente no ponto de trabalho, é muito provável que o eletricista já esteja com o
talabarte envolvendo a estrutura. Dependendo da origem do acidente, o eletricista poderá ficar
inconsciente e, provavelmente, preso à estrutura pelo talabarte e/ou esporas. O eletricista do
solo deve estar muito atento no sentido de identificar a origem do acidente. Nos acidentes de
origem elétrica é necessário que antes de qualquer providência haja a constatação de que o
sistema foi desligado, ou ainda, que é possível desfazer, com segurança, o contato do acidentado
com a parte energizada;

f) Uma vez eliminados ou totalmente controlados os riscos, um dos eletricistas do solo deve se
conectar à linha de vida por meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto
onde está o acidentado;
g) Desprender o talabarte e/ou as esporas da vítima da estrutura. Em seguida, se posicionar ao
nível acidentado, se conectar à trava quedas que está livre na linha de vida e retirar o seu primeiro
trava-quedas. Posiciona o acidentado da melhor forma para fazer a descida e permanecer na
estrutura guiando a descida do acidentado afastando-o da estrutura, evitando que este se prenda
às ferragens, cabos e outros obstáculos;
h) O eletricista, no solo e faz a descida do acidentado manuseando a corda controlando com o
descensor;

i) O socorrista pode e deve cortar o talabarte da vítima se perceber que este procedimento é
seguro e que se torna mais rápido que a ação de desprender o referido talabarte;

j) Havendo outros componentes na equipe nas proximidades da ocorrência, estes devem ajudar
no resgate de forma a agilizar a retirada do eletricista da estrutura;
k) No solo, o (s) companheiro (s) de equipe deve (m) avaliar o estado de saúde do acidentado e
iniciar os primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros socorros
deve ser conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser avaliado.

3.6 Resgate em Cesta Aérea

O método deve ser utilizado exclusivamente para resgate de pessoas em situações onde haja
necessidade, por motivo qualquer, de retirar o eletricista da cesta aérea.
a) Instalar a bolsa com o KIT de resgate no braço da cesta aérea, a uma distância de 3,15 m
da cesta, certificando-se que a catraca e os tirantes estão firmes;
Imagem ilustrativa do KIT instalado

b) Com uma vara de manobra telescópica ou seccionável de 4 elementos, adaptada com um


cabeçote para manobra de chaves ou DAQC (Dispositivo anti queda de cartucho) na
extremidade, o eletricista responsável pelo resgate deve acionar o olhal metálico presente
na parte inferior do KIT realizando um movimento contínuo de cima para baixo até a abertura
total do sistema de resgate.

Abertura e liberação do sistema

c) Ainda com a vara de manobra, conecte o cabeçote ao gancho de travamento e puxe-o


através de movimento contínuo e mais retilíneo possível até alcançá-lo com as mãos. Evite
movimentos bruscos para não acionar o sistema de travamento do moitão violino, causando
com isso perda de tempo.
d) O trabalhador que realiza o resgate deve fazer sua ancoragem ao cesto aéreo através do
talabarte para garantir sua segurança. Em seguida, deve conectar o gancho com trava a
argola costal do cinturão do trabalhador que está sendo socorrido.
e) Neste momento deve ser iniciado o movimento de subida do trabalhador através de
movimento contínuo da corda de serviço. O trabalhador acidentado deve ser içado
até seus pés ficarem completamente fora da cesta.

f) Após subida completa do eletricista acidentado, o braço do cesto aéreo deve ser afastado
da carroceria do veículo em distância suficiente para permitir a passagem do eletricista até
o solo após sua retirada da cesta.
Anexo III – Nós Básicos

1. Nós básicos

1.1 Conceito
Este anexo apresenta os principais nós que devem ser utilizados nas operações da Enel no
Brasil.
Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra nó significa o entrelaçamento feito na extremidade ou
no meio de uma ou de duas cordas, linhas ou fios, a fim de encurtá-los, marcá-las ou uni-las.
Do conceito, percebe-se que o Dicionário Aurélio estabelece que, para ser um nó, deve haver
um entrelaçamento na extremidade ou no meio de uma ou de duas cordas. No que se refere a
atividade em altura, esse conceito é perfeitamente aplicável, podendo ser reafirmado. Assim
sendo, uma simples volta ou uma laçada não representa um nó, pois, para que se transforme
em um nó torna-se necessário que haja uma finalização, formando uma massa uniforme, não
possível de desfazer com a aplicação de uma força (tensão), de qualquer das extremidades.

1.2 Terminologias
Em se tratando de atividade em altura, assim como em toda atividade especializada, há uma
série de nomes e termos específicos que são relevantes, uma vez que devem ser compreendidos
imediatamente, pois os nomes e termos facilitam o estudo e a comunicação entre a equipe.

I. Acochar: Apertar;
II. Alça: Volta em forma de “U”;
III. Ancoragem: Ponto de fixação do sistema;
IV. Anel: Volta em que as seções cruzam entre si (não confundir com alça, pois nela
não há cruzamento);
V. Arremate: Arranjo feito no final de um cabo para reforçar o nó principal e evitar que
se desfaça (cote);
VI. Backup: Termo em inglês que significa voltar atrás, ter uma segunda chance. Em
nossa atividade, utilizamos o termo para nos referir ao sistema secundário utilizado
para substituir o primário, caso este venha a romper;
VII. Bitola: É o diâmetro do cabo, expresso em polegadas ou milímetros;
VIII. Chicote: É a extremidade de um cabo (ponta);
IX. Correr: O mesmo que escorregar;
X. Cote: O mesmo que arremate;
XI. Laçada: Forma pela qual se fixa temporariamente uma corda, sem ao menos
finalizar uma amarração (nó), podendo ser desfeita simplesmente ao puxar sua
extremidade (chicote);
XII. Morder: Pressionar ou manter o cabo sob pressão;
XIII. Nó: Consiste em um entrelaçamento da corda, seja pelo seio ou pelo chicote,
efetuado manualmente, ao ponto de criar uma massa uniforme, não sendo possível
soltá-la com uma simples puxada em uma das extremidades;
XIV. Permear: Dobrar o cabo;
XV. Safar: Liberar o cabo;
XVI. Seio: Meio do cabo ou qualquer parte do cabo que não seja o chicote;
XVII. Tesar: Procedimento ou ato de se dar tensão ao cabo, tracioná-lo;
XVIII. Volta: Consiste em um simples retorno da corda ao seu ponto de origem,
podendo formar uma alça ou um anel;

1.3 Aspectos importantes na prática dos nós


Um aspecto importante é fazer com que o profissional desenvolva suas habilidades dentro da
prática de nós e amarrações, adquirindo com isso rapidez, destreza e demonstrando em cada
operação segurança nas atividades. A perfeição na prática de nós e amarrações é um processo
constante, baseado no conhecimento e aliado aos treinamentos, o que proporcionará segurança
na execução, dificultando o esquecimento.
Cabe ressaltar que a falta de conhecimento na confecção de determinado nó poderá fazer do
profissional uma vítima.

1.4 Conhecendo e aprendendo o nó


I. Conhecer o nó através de visualização, desenho, fotografias ou demonstrações;
II. Saber suas finalidades, dentro de cada atividade realizada;
III. Conhecer suas limitações de uso;
IV. Executá-lo de maneira correta e de diversas formas;
V. Treinar sempre, para não cair no esquecimento.

1.5 Aplicando o nó
A aplicabilidade de um nó parte do cumprimento dos requisitos a seguir:
I. Simplicidade e rapidez na execução;
II. Ajuste proporcional ao esforço exigido;
III. Facilidade em ser desatado ou desfeito;

2 Nós em espécies

2.1 COTE: Usado como acabamento (arremate) para oferecer maior segurança aos nós. Consiste
em um nó meia volta ou volta singela aplicado no próprio cabo, logo depois do nó principal:

2.2 NÓ DIREITO: Nó utilizado para emendar cabos de mesmo diâmetro. Este nó se desfaz,
quando confeccionado com cordas de diâmetros diferentes. Existem também suas variantes,
como o nó direito e nó de envergue (quando os chicotes não estão paralelos) e também o nó
direito de correr (quando se deixa uma alça para soltura rápida). Observação: Após confecção
do nó, deve-se providenciar o arremate com cote, tipo volta singela ou pescador duplo, de ambos
os lados, para garantir a sua eficiência.

Passo 1 Passo 2 Passo 3

Passo 4 Passo 5
2.3 NÓ OITO COM LAÇADA (DUPLO): Utilizado tanto em ancoragens como para unir 2 cordas.
É um nó muito forte e pode ser desatado com relativa facilidade.

2.4 VOLTA DO FIEL: Nó empregado na fixação de cordas a um ponto fixo ou estabilizado, bem
como nas amarrações de vítimas em pranchas, na fixação de escadas, dentre outros. Esse nó
pode ser executado tanto pelo seio quanto pelo chicote, ressaltando que a segurança do mesmo
está no arremate, ou seja, na confecção do cote.

2.5 NÓ DE CAMINHONEIRO (NÓ CARIOCA): Nó de Caminhoneiro ou Nó Carioca, é utilizado


na amarração de cargas ou no estiramento de cabos que necessitam grande pressão. Constitui-
se de uma alça no seio do cabo que é utilizada para aplicar força, resultando no estiramento do
cabo.

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