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CONTEÚDO
8. ANEXO .......................................................................................................................................................24
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4. REFERÊNCIAS
Código de Ética do Grupo Enel;
Procedimento Organizacional nº. 551, "Governança de documentos organizacionais relacionados ao
processo";
Procedimento Organizacional n. 375, Gestão da Informação Documentada;
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Política nª. 62, Diretrizes da Infraestrutura em Redes Global sobre Trabalhos em Altura;
ABNT/NBR 16593:2017 – Ensaio Não Destrutivo – Emissão acústica Procedimento para ensaio em
cestas aéreas isoladas e não isoladas;
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT/NBR e Inmetro;
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ICE 60855-1:2009 - Trabalhos em tensão - Tubos e varetas isolantes de secção circular - Parte 1:
Tubos e varetas de secção circular;
ASTM F 711:1989 - Haste e tubo de plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) utilizados em
ferramentas de linhas vivas.
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AT Alta tensão
BT Baixa tensão
Um dispositivo de segurança, peça mecânica de equipamento de
Descensor escalada usado para controlar uma corda durante a amarração e
resgate.
Distância vertical adicional a um empregado em queda, percorre,
excluindo o alongamento da corda de salvamento, e distância da queda
livre, antes de parar, do ponto em que o dispositivo de desaceleração
começa a atuar. É medido como a distância entre a localização do cinto
Distância de Desaceleração do corpo de um empregado, ou do ponto de conexão do arreio do corpo
no momento da ativação (no início de forças de retenção da queda) do
dispositivo da desaceleração durante uma queda, e a localização
desse ponto de conexão depois que o empregado vem para uma
parada completa.
Empregado que supervisiona o trabalho e assegura a implementação
das instruções de trabalho emitidas, assegurando a correta execução
da atividade pelos empregados em conformidade com as normas de
Encarregado / Chefe de Equipe saúde e segurança do trabalho e as regras da empresa.
Esse empregado é nomeado para o controle de atividade(s) de
trabalho.
Equipamento de Proteção Coletiva. Todo dispositivo, sistema ou meio
físico ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.
EPC
Todos os equipamentos de proteção coletiva - EPC relacionados aos
trabalhos em altura deverão atender as legislações vigentes, normas e
especificações técnicas da Enel no Brasil.
Equipamento de Proteção Individual. Dispositivo de uso individual
utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Todos os
equipamentos de proteção individual - EPI relacionados a trabalhos em
EPI
altura deverão atender as legislações vigentes, normas e instruções de
trabalho e especificações técnica da Enel no Brasil, além de possuir os
certificados de aprovação – CA, regulamentados pelo Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE.
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7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
7.1. Diretrizes
Esta instrução técnica estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho
em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança
e a saúde dos empregados envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Asseguram que todo trabalho em altura só pode ser realizado, de forma segura, com a adoção de
medidas que eliminem a possibilidade de ocorrências indesejáveis, preservando a saúde e a
segurança dos empregados envolvidos direta ou indiretamente com o trabalho, assim como, evitando
acidentes com a população.
Determinam que todo trabalho em altura deve ser realizado de forma que ofereça condições técnicas
adequadas de resgate de acidentado de forma rápida e segura.
Esta instrução técnica se complementa com as Normas Técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
regulamentares e, na ausência ou omissão dessas, com as Normas Internacionais aplicáveis.
7.2. Competências
7.2.1. Compete à contratante e contratadas:
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e) Adotar as providências necessárias para fazer cumprir as medidas de proteção estabelecidas neste
documento;
f) Garantir aos empregados informações atualizadas sobre os riscos, perigos, e as medidas de controle;
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas todas as etapas de
verificação, planejamento e controle definidas nesta instrução operacionais e técnicas;
h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos empregados para trabalho em altura;
j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos, de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nas instruções operacionais e
técnicas da Infraestrutura e redes Brasil.
f) Fazer uso de todos os equipamentos de proteção individual e coletiva para trabalhos em altura, de
acordo com a atividade a ser realizada.
7.3. Responsabilidades
7.3.1 Empregados
São responsáveis por cumprir todas as determinações prescritas nesta instrução técnica expedida
pela Infraestrutura e Redes Brasil.
São responsáveis por fornecer as condições adequadas, apoiar, incentivar e exigir que os
empregados executem seus trabalhos de acordo com as determinações desta instrução técnica;
Recorrer à área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente quando houver dúvidas referentes às
atividades que envolvam riscos de acidentes, ou outras situações que porventura não constem neste
documento;
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Fornecer a autorização para trabalho em altura de acordo com cada atividade específica.
7.5. Planejamento
É considerado trabalho em altura toda e qualquer atividade executada em desnível acima de 2,0
metros do piso, onde exista risco de queda, cujas consequências podem ser graves ou até mesmo
fatais.
A partir deste conceito, a identificação do risco durante os trabalhos em altura e a sua avaliação antes
da execução são importantes não só para avaliar o risco, mas também para coordenar as atividades
de trabalho durante a execução, portanto, nenhuma atividade deve ser realizada sem autorização
prévia e após verificação de todos os elementos indicados neste documento e outros que sejam
necessários.
Antes de iniciar as atividades o responsável pelo serviço deve planejar detalhadamente cada etapa e
informar aos trabalhadores envolvidos sobre os riscos existentes, definindo exatamente os papéis e
responsabilidades de cada empregado.
Deve ser incorporada a avaliação dos riscos e identificação dos perigos na etapa de planejamento.
Antes de iniciar qualquer atividade com risco de queda de altura, é necessário fazer uma avaliação
do local de trabalho para reconhecimento das condições específicas da atividade.
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Essa avaliação de risco deve ser documentada na forma de Pré-APR e/ou Análise Preliminar de Risco
(APR), de acordo com cada tipo de atividade, devendo sua forma e modo de execução, seguir as
instruções de trabalho da Enel no Brasil específicos para o tema.
Para atividades em altura, obrigatoriamente, esta avaliação do local de trabalho deve ser realizada
periodicamente para evitar que qualquer mudança no ambiente ofereça riscos aos trabalhadores
envolvidos.
A cada momento inicial de uma atividade ou do retorno de intervalos ou paralizações, uma nova
análise de risco deve ser realizada.
Deve sempre ser realizada a análise das condições estruturais de onde serão realizadas as
atividades, devendo seguir no mínimo as seguintes determinações:
7.5.2.1 Postes de madeira
Antes da ascensão ao poste deverá ser realizado inspeção visual no mesmo, seguindo o
específicado:
Nota 1: Se houver necessidade, o eletricista deverá utilizar a alavanca de aço ou ponteiro e marreta para
romper à calçada.
Nota 2: Se houver necessidade, o técnico deverá utilizar o ponteiro e marreta para romper à calçada.
2. Bater em toda circunferência da base do poste, utilizando a ponta do martelo ponta e pá para verificar
se não há sinais de apodrecimento;
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Nota 3: Nos locais onde houver calçada, efetuar a quebra, aproximadamente 10 cm de largura e 10 cm de
profundidade com a ponta do martelo ponta e pá e bater com a ponta para verificar se não há sinais de
apodrecimento.
Nota 4: Quando constatado apodrecimento do poste, mostrado na figura acima, a equipe ou técnico deverá
encaminhar solicitação de substituição do poste à liderança.
Importante:
3. Refazer o solo retirado na base do poste, quando necessário solicitar a reconstituição do passeio;
4. Bater no poste com a pá do martelo ponta e pá, desde o solo até a altura que alcançar ouvindo com
atenção o som emitido para verificar se não há apodrecimento interno (poste oco);
Nota 5: Quando constatado apodrecimento do poste, a equipe ou técnico deverá paralizar a atividade
programada no poste e encaminhar a solicitação de substituição do mesmo ao supervisor, que deverá
providenciar sua substituição com procedimento específico.
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exemplo Tripé, Cesta Aérea e/ou escada giratória sobre veículo). Em áreas litorâneas deve se ter
cuidado especial devido a ação da maresia;
Figura 3 - Imagens ilustrativas de exemplos de postes de concreto inadequados a atividade de subida com utilização de escadas
Antes de iniciar qualquer atividade que envolva estruturas metálicas tais como, Torre de Transmissão,
de telecomunicação e outras estruturas, o profissional deverá avaliar se a estrutura não possui
corrosão, oxidação e falta de estabilidade que possa influenciar na condição de segurança do
profissional no momento da execução do serviço.
Avaliar se na base da estrutura o solo apresenta pontos de depressão, erosão e rachaduras que
comprometam a sua instabilidade;
Para as áreas em que o solo apresente característica arenosa ou com excessiva umidade, que
comprometa a estabilidade da estrutura, a equipe deverá suspender a atividade e utilizar-se de
técnica que não se apoie o elemento de subida ao poste e que mantenha distância da base (por
exemplo Cesta Aérea e/ou escada giratória sobre veículo).
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o Na outra extremidade, um sistema de fixação (por exemplo, uma catraca) à estaca (C) a ser
inserida no solo;
o Um sistema de tensionamento.
C) Estacas para fixação dos cabos utilizados para o estaiamento.
D) Uma haste de levantamento. Esta haste permite deslizar o sistema de fixação do suporte do poste,
de forma a içá-lo até à posição de fixação.
Medidas preventivas
- Avaliar e prevenir, se houver, os riscos elétricos da instalação do sistema de estaiamento;
- Avaliar a real possibilidade de uso do sistema de estaiamento;
- Delimitar a área de trabalho, a menos que não seja considerado necessário;
- Unir a haste de levantamento ao longo de uma viga de amarração, para não deixá-la no solo;
- Em todos os casos, seguir as recomendações do fabricante.
Instalação do estaiamento
O sistema de fixação do estaiamento deve ser instalado no poste a uma altura máxima de 9 m do solo. Os
três cabos de amarração devem ser colocados a 120 graus um do outro. As estacas devem ser inseridas no
solo a cerca de 8 m do poste a ser escalado.
Outros sistemas similares de estaiamento poderão ser utilizados, de acordo com as configurações mínimas
de segurança.
Durante a etapa de planejamento de um trabalho em altura, devem ser realizadas a Pré-APR (quando
aplicável) e a APR, levando em consideração no mínimo as seguintes informações para risco em altura, na
sua elaboração:
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7.5.3 Pré-APR:
Duração do trabalho;
Identificação de risco de queda de máquinas e equipamentos na área de trabalho;
Analisar as condições ambientais e as zonas de trabalho sobre a visão de 360°: abaixo, em redor e
acima, observando todos os perigos e riscos, tais como proximidade de circuitos energizados,
estruturas instáveis e danificadas entre outras.
Através de Check List antes das atividades, garantir que o equipamento é adequado para sua
finalidade, sendo mantido e verificado regularmente;
Indicar quais as medidas de controle para prevenção de queda de objetos, assim como a sinalização
e delimitação da área de trabalho conforme WKI-HSEQ-HSE-18-0086 – Sinalização Viária, assim
como todos os espaços necessários para garantir efetiva proteção;
Indicar, quando identificado, algum fator impeditivo que gere a suspensão temporária antes do início
da atividade.
Especial atenção deve ser dada na Análise Preliminar de Riscos - APR para a queda de objetos
durante o trabalho em altura e sinalização e delimitação da área de trabalho.
Risco de queda de objetos deve ser reduzido ao mínimo possível, adotando todas as medidas
possíveis, portanto, devem ser indicadas as medidas de controle para prevenção de queda de objetos,
como por exemplo, a sinalização de cada área onde ocorra a atividade em alura, conforme
procedimento WKI-HSEQ-HSE-18-0086 – Sinalização Viária, assim como todos os espaços
necessários para garantir efetiva proteção;
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Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco
e na Permissão de Trabalho - PT.
A Permissão de Trabalho - PT deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho - PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
A Permissão de Trabalho deve conter:
a) Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) A relação de todos os envolvidos, sua função e suas autorizações;
d) Assinatura de todos os envolvidos.
Para atividades em altura realizadas no período da noite, deve-se providenciar iluminação artificial
suficiente para garantir uma boa qualidade da iluminação da área de trabalho, tanto na área que
envolve a base e o entorno do poste quanto no topo do poste.
Nao havendo condições de obter uma iluminação adequada para a realização da inspeção da
entrutra, bem como para a realização da atividade, a mesma nao deverá ser realizada.
Para atividades em altura, algumas medidas impeditivas devem ser levadas em consideração na
análise de risco. Estas medidas listadas abaixo, são as indicações mínimas, entretanto, qualquer
outra situação que possa colocar em risco a vida ou o patrimônio, devem ser levadas em
consideração.
Após análise de risco, e sendo constatada as condições impeditivas, a atividade deverá ser suspensa
e planejada novamente a sua execução, caso sejam verificadas outras condições impeditivas não
relacionadas neste documento, essas devem ser informadas imediatamente a todas as partes
envolvidas na execução da atividade.
7.5.7.1 Condições adversas de clima:
Nas atividades realizadas em altura as condições meteorológicas devem ser as mais favoráveis
possíveis. Antes do início da atividade de trabalho, o encarregado ou responsável pelo serviço são
responsáveis por verificar que se há condições para executar as atividades com segurança.
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Conforme as condições em que o tempo se apresentar, a equipe deve seguir as seguintes orientações:
Condições Meteorológicas Procedimento da Turma
Chuvisco (1): É um tipo de precipitação que se caracteriza por ter um tamanho de gota de água menor que 0,5 mm de diâmetro. produzir
acumulações de até 1 milímetro por hora.
Após analise pelo encarregado ou responsável pelo serviço, verifique-se a existência de condições
que afetem a estabilidade do executante da atividade na escada, cesta aérea ou estrutura, ou
impeçam sua subida ou descida e também dificulte a realização de resgate em caso de acidente, o
mesmo não deverá iniciar a execução das atividades e os trabalhos em andamento deverão ser
interrompidos.
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Materiais, ferramentas e equipamentos não devem ser deixados desordenadamente ou soltos sobre
andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada.
É proibido o trabalho em altura em proximidade ou contato com circuitos energizados sem as devidas
medidas de controle para o risco elétrico.
É proibido o uso do método de ascensão por escalada (espora) em estruturas com circuitos
energizados ou próximos dos mesmos, sem a utilização das cinco regras de ouro, independente da
tensão.
É proibido trabalhar em fachadas, meios de vão ou estruturas sem a utilização dos equipamentos e
métodos previstos nesta instrução e seus anexos.
É proibida a realização de trabalhos sem a realização da análise de risco de forma adequada e por
todos os integrantes da atividade.
É proibida a realização de trabalhos sem a APR e Pré-APR (para aqueles que sejam necessários à
sua elaboração).
Não deve ser determinado um método de ascensão sem a devida análise e justificativa do método
escolhido, em detrimento unicamente por motivos de rapidez ou produção.
Não devem ser exercidas atividades em altura para empregados cujo peso total (somado seu peso +
equipamentos) seja superior a 110kg.
Não é permitido fazer a ancoragem da escada em grades metálicas, madeiras de telhados, e outros
similares;
É proibida a permanência de trava quedas e descensores montados em linhas de vida que não sejam
durante a sua utilização pelo empregado. Estes devem estar corretamente armazenados.
Dois empregados não podem utilizar a mesma escada ao mesmo tempo para realização de qualquer
atividade. Somente em caso de resgate.
Para a realização dos trabalhos, algumas medidas mínimas preventivas e de controle estabelecidas
devem ser realizadas.
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O encarregado e/ou empregado no solo devem supervisionar para que na área de trabalho não haja
trânsito ou permanência de pessoas/máquinas/veículos que não estejam envolvidos na atividade;
Durante os deslocamentos de subida ou descida, o eletricista não poderá levar ou conduzir consigo
nenhum equipamento, ferramentas e/ou materiais que não sejam os Equipamentos de Proteção
Individual – EPI necessários para a escalada, através do conjunto de içamento (corda de serviço,
carretilha e balde de lona);
Sempre que necessário, deve ser realizado e garantido o STOP WORK da atividade, até que medidas
de controle adequadas sejam implantadas.
A fase de movimento ascendente ou descendente dos objetos deve ser efetuada pelo empregado no
solo, posicionado fora da zona de impacto;
Ao fazer o manuseio de objetos, o peso do objeto a deslocar deve ser conhecido com antecedência
para poder utilizar o acessório/máquina de elevação com capacidade de carga adequada;
Certifique-se de que os objetos estão corretamente fixados antes de iniciar o seu movimento;
Certifique-se de que ninguém se encontra abaixo da zona de trabalho, a menos que seja estritamente
necessário. Nessa condição, as atividades devem ser paralisadas e ou pausadas até o término do
trabalho.
Utilização de balde de lona:
Durante a fase de movimento ascendente ou descendente, é necessário utilizar um balde de lona em
dimensões, material e resistência adequados ao peso a transportar;
Utilização de Conjunto de Içamento (Corda de serviço e carretilha) ou outros equipamentos de elevação
especiais
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Caso não seja possível a utilização do balde de lona devido às dimensões de materiais/ferramentas,
a movimentação de subida e descida dos objetos deverá ser realizada através do conjunto de
içamento composto por corda de serviço e carretilha ou outro método de elevação validado pela Enel
no Brasil.
Antes de iniciar o processo de subida e descida de materiais/ferramentas os trabalhadores devem
garantir a fixação correta do objeto ao conjunto de içamento para evitar uma possível queda durante
a sua movimentação;
Fornecimento manual de materiais e equipamentos
O fornecimento manual de materiais e equipamentos poderá ser realizado nos casos em que as
dimensões dos objetos proporcionem o contato simultâneo entre os empregados (quem envia e quem
recebe), como por exemplo: varas de manobra seccionável, bastão de manobra tipo GLV e Motopoda,
entre outros;
Essa metodologia de fornecimento deverá ser alinhada entre os trabalhadores envolvidos durante o
planejamento da atividade e mediante a comunicação adequada e acordada entre as partes;
A comunicação entre a equipe deve ser alinhada de forma que o fornecedor do objeto somente o
solte mediante o comando do receptor para evitar a queda do mesmo.
Exemplo de diálogo:
Fornecedor: Atenção, estou te entregando o equipamento.
Receptor: Equipamento recebido, pode solta-lo.
Em nenhum momento da atividade os empregados de altura/solo devem movimentar objetos por meio
de arremesso.
7.5.8.4 Redução ou eliminação dos riscos elétricos
Toda atividade em altura que possua risco elétrico adicional, deve ser precedida de medidas de
controle estabelecidas conforme a NR10 e as instruções de trabalho da Enel no Brasil.
Verificação da proximidade com outros circuitos elétricos ou equipamentos com possibilidade
energização antes de manusear a escada. A área de instalação requer uma avaliação do ambiente
físico abaixo, ao redor e acima.
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Em trabalhos com escada, deve-se coloca- de modo a que o ponto de funcionamento possa ser
facilmente acessível a estrutura a ser trabalhada. Deverá mudar a colocação da escada para aceder
a outro ponto de operação sempre que a análise de risco indicar.
À distância abaixo do local onde será realizado o trabalho em altura, deve ficar livre de obstruções a
fim de assegurar que o empregado não tenha contato com qualquer objeto no ato de uma queda.
Os equipamentos, materiais e acessórios para atividade em altura são aqueles especificados pela
Enel no Brasil para uso em suas atividades e os detalhes técnicos podem ser encontrados nas
especificações de materiais disponíveis.
Para a definição do equipamento a ser utilizado dependerá do método que será aplicado na realização
da tarefa, reduzindo o fator de queda e atendendo os requisitos da NR-35.
No Anexo I desta instrução, constam a relação mínima dos tipos de equipamentos, materiais e acessórios,
além de itens obrigatórios de checagem e utilização dos mesmos.
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No que diz respeito à subida, descida e posicionamento seguros do empregado durante a execução
de trabalhos em altura, são possíveis várias e diferentes abordagens, dependendo dos cenários
(condições de entorno) que o empregado deve enfrentar.
É necessário na etapa de planejamento da atividade, definir o melhor método de acessão a ser
empregado, onde deve ser seguida a hierarquização abaixo:
1) Uso de maquinário: o empregado deve operar maquinário (por ex. Plataforma de Elevação Móvel,
MLP), sem utilização de sua própria capacidade física ou energia;
2) Uso de equipamento: o empregado deve utilizar equipamento (Ex. escada, andaimes móveis),
com uso limitado de sua própria capacidade física ou energia;
3) Escalada livre: o empregado não precisa usar nenhum equipamento ou maquinário, mas executa
sua atividade com uso de esporas ou talabarte duplo e sua própria capacidade física total ou
energia (por ex. escalada).
O primeiro método a ser considerado deve ser sempre o uso de maquinário, onde na impossibilidade
deste, o uso de escada e por último, na impossibilidade da utilização da escada, o de escalada livre.
Os métodos de ascensão, amarração, trabalho e resgate estão definidos no Anexo II desta instrução.
A linha de vida deve ser instalada na escada ou na estrutura em que se realizará a atividade. Deve
possuir 11mm de diâmetro, com cor diferente das demais cordas e ser ancorada em local apropriado
que garanta a segurança do trabalhador nos seus deslocamentos e no ponto de trabalho, com o
objetivo de eliminar ou reduzir o risco queda, bem como permitir a realização do resgate.
A linha de vida deve ser de uso individual durante a atividade. Somente poderá ser utilizada
simultaneamente por outro empregado durante o resgate.
Nas situações em que não seja possível a instalação da linha de vida, devem-se adotar métodos de
escalada e/ou equipamentos que evitem a queda do empregado e ofereçam condições adequadas
de resgate. Esses métodos devem ser validados pela área de HeS das empresas da Enel no Brasil.
Os métodos de instalação da linha de vida estão definidos no anexo II desta instrução.
7.9 Capacitação
A capacitação para trabalho em altura, deve conter no mínimo a carga horária de 16 horas/aula, aprovado em
treinamento, teórico e prático, com o seguinte conteúdo programático:
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Identificação de perigos;
Avaliação de riscos;
Queda de objetos durante o trabalho em altura;
Condições impeditivas;
Competências e responsabilidades;
Instruções para inspeção e conservação dos EPI e EPC para trabalho em altura;
Instruções para inspeção e conservação dos equipamentos;
Procedimentos de Resgate;
Manual de nós básicos;
Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do empregado, conteúdo
programático, carga horária das matérias aplicadas, data, local de realização do treinamento, nome,
registro e qualificação dos instrutores, e assinatura do responsável.
Esse treinamento tem validade de dois anos, onde após o vencimento do prazo, um novo treinamento
deve ser aplicado e emitido novo certificado.
O material de treinamento a ser utilizado, deve seguir o conteúdo previsto nesta instrução.
Qualquer variação específica necessária no conteúdo deve ser tratada junto ao HeS da Enel no Brasil.
Após o vencimento do prazo acima, os descumprimentos de quaisquer dos itens desta instrução
técnica serão considerados como descumprimentos de segurança e estão sujeitas as penalidades
cabíveis.
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USO INTERNO E EXTERNO
Instrução de Trabalho nº. 8
Versão nº.3 data: 22/09/2020
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes
8 ANEXOS
24/24
Anexo I – Equipamentos, materiais e acessórios
O presente anexo tem por objetivo indicar os tipos mínimos de equipamentos, materiais e
acessórios a serem utilizados em atividades em altura.
Todos os equipamentos tais como conectores, fitas, sistemas de freio utilizados para trabalho
em altura, deverão possuir indicação de carga máxima de trabalho permitida em locais visíveis
e indelével.
- Óculos de proteção;
- Talabarte de deslocamento duplo em fita tubular de material sintético (poliamida) com carga de
ruptura de 15kN e dois conectores de ancoragem de fechamento automático (talabarte Y);
- Conector oval (simétrico) tripla trava automática para o talabarte de posicionamento polido ou
anodizado, com capacidade mínima de 22KN, tamanho máximo de 5,7 x 10,7cm, com gatilho
reto;
- Conetor pera (assimético) tripla trava automática para a fixação nos pontos de ancoragem do
cinto, capacidade mínima de 22KN, tamanho máximo de 7.3 x 11.2 cm, polido ou anodizado,
com gatilho reto;
- Trava quedas guiado por cabo de aço inoxidável, com fita tubular de material sintético
(poliamida) com carga de ruptura de 15kN;
- Trava quedas retrátil caixa com tampa plástica, com fita de poliéster de 45mm de diâmetro ou
cabo de aço de 4,8mm de diâmetro com 2,0 metros de comprimento máximo;
- Espora;
- Corda semi estática, classe A, de 11mm, em poliamida, com carga de ruptura de 3.800kg, com
capa e alma. A corda para a linha de vida deve ter cor diferente das demais utilizadas na
atividade;
- Fita anel em poliéster revestida, com 2.000mm, para ancoragem na base da estrutura (cinta em
poliéster);
- Fita anel em poliéster revestida para ancoragem de linha de vida na escada (cinta de
ancoragem), com 550mm e com absorvedor impacto;
- Conector oval tripla trava automática para o talabarte de posicionamento polido ou anodizado,
com capacidade mínima de 22KN, tamanho máximo de 5,7 x 10,7cm, com gatilho reto;
- Estabilizador de escadas;
- Nivelador de escadas;
- Garra Wall.
1. 3 Instruções para inspeção e conservação dos EPI´s e EPC´s para trabalho em altura
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI), acessórios e sistemas de ancoragem.
Essas inspeções diárias e antes de cada atividade, deve ser executada pela equipe e deve ter a
validação pelo supervisor.
Cinto tipo Diária Antes de sair Fitas, alças, Deformações, fissuras, Visual e de
para quedista a campo / costuras, amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do conectores de descosturas, cortes,
início de engate rápido, ferrugem, dados
cada alça de impressos no
atividade transporte, equipamento ilegíveis,
elásticos, perda de flexibilidade,
indicador de desfiamentos,
queda e descolorização por
argolas. exposição ao sol, óleo,
graxa, produtos com
ácidos, tintas com
solvente, umidade e
mofo.
Garra Wall Diária Antes de sair Corpo, corda, Deformações, fissuras, Visual e de
a campo / sapata e travas amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis e
mofo.
Agulhão Diária Antes de sair Corpo, anel e Deformações, fissuras, Visual
a campo / isolamento amassados, fraturas,
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis,
perda da proteção
isolante e mofo.
Degrau Diária Antes de sair Corpo e cinta Deformações, fissuras, Visual e de
portátil a campo / amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis e
mofo.
Nivelador de Diária Antes de sair Corpo, sapatas Deformações, fissuras, Visual e de
escadas a campo / e amassados, fraturas, funcionalidade
Antes do descosturas, cortes,
início de ferrugem, dados
cada impressos no
atividade equipamento ilegíveis e
mofo.
Gancho de Diária Antes de sair Gatilho, nariz, Deformidades, fissuras, Visual e de
ancoragem a campo / dobradiça, topo, amassados, trincas, funcionalidade
Antes do rebite, trava e dados impressos no
início de dorso. equipamento ilegíveis,
cada ferrugem, trava
atividade automática sem
fechamento completo,
desalinhamento de
gatilho, emperramento
de rosca de bloqueio,
conector em tamanho
inadequado, conector
não especificado e
quebra da mola do
gatilho.
1 Métodos de ascensão
A Enel possui um procedimento específico para Escadas Giratórias Sobre Veículo, contendo
todos os itens necessários para trabalhar com o equipamento. Trata-se da instrução WKI-HSEQ-
HSE-17-0009-INBR - Cesta aérea e Skyladder.
Abaixo estão algumas questões-chave de segurança que devem ser consideradas antes de usar
uma PTAs:
Algumas PTAs são projetadas apenas para superfícies duras e planas (por exemplo, placas de
concreto), enquanto outras são projetadas para operar em terrenos acidentados e irregulares.
As PTAs sempre precisam estar claramente marcadas com a capacidade nominal de elevação;
nunca precisam ser sobrecarregadas ou usadas como guindaste.
As unidades alimentadas por motores de combustão interna não são adequadas para utilização
em edifícios ou áreas com pouca ventilação natural, a menos que seja fornecida ventilação
artificial adequada.
Antes de deslocar a plataforma, verifique se não existem obstáculos que possam colidir com ela;
Nunca utilize tábuas ou escadas para aumentar a altura de trabalho, nem se coloque sobre o
rodapé, a calha intermédia ou o corrimão da máquina;
Certifique-se de que não há ninguém debaixo da plataforma ou dentro do seu âmbito de ação;
Desligue o motor durante as pausas na utilização da plataforma, mesmo que sejam breves;
Mantenha o balde da plataforma limpo de substâncias escorregadias, panos, ferramentas,
pedaços de material, etc;
Antes de iniciar uma plataforma movida a diesel em espaços fechados, verifique se existe
ventilação suficiente;
Efetue todas as operações lentamente, não efetue movimentos bruscos, evite travagens bruscas;
Um operador em uma PTAs de tipo lança deve usar um cinto de segurança com um cordão
incorporado e um absorvedor de energia acoplado a um ponto de ancoragem. A linha deve ser
suficientemente longa para permitir livre movimentação dentro dos limites do balde. Os
operadores não devem ultrapassar ou escalar os trilhos da plataforma de PTAs para alcançar
uma área de trabalho.
A Enel possui um procedimento específico para cestas áreas, contendo todos os itens
necessários para trabalhar com o equipamento. Trata-se da instrução WKI-HSEQ-HSE-17-0009-
INBR - Cesta aérea e Skyladder.
O estado da escada deve ser verificado antes de cada utilização. Certifique-se de que todos os
bloqueios numa escada de extensão estão devidamente engatados;
As escadas não poderão possuir pinos ou partes que se projetem para fora do montante,
podendo causa danos aos trabalhadores;
As escadas devem estar livres de qualquer material escorregadio em seus degraus e bases de
apoio (pés);
Antes de subir na escada, é necessário verificar se também as solas dos sapatos (Calçados de
Segurança) estão limpas e, em especial, sem gordura, óleo ou qualquer outra substância
escorregadia;
A escada deve sobressair pelo menos 1 m acima do ponto superior de apoio ao aceder a lugares
altos;
Se a posição do operador puder causar danos em caso de queda, utilizar um cinto de segurança
fixado a um de ancoragem que tenha resistência para suportar o peso do trabalho e ser fator de
queda ou estar conectado a uma linha de vida previamente instalada, caso o trabalho seja
realizado a uma altura maior ou igual de 2 metros o trabalhador deverá estar conectado em dois
pontos (linha de vida e ponto de ancoragem).
Uma escada não pode ser utilizada simultaneamente por mais de uma pessoa, a única hipótese
é em casos de salvamento de vítima, sendo essa a única exceção a determinação;
Ao utilizar escadas, não deve passar de um lado para o outro sobre o topo nem trabalhar "a
cavalo", ou seja, com um pé em cada lado da escada;
Subir e descer uma escada deve ser sempre feito de frente para ela, com ambas as mãos livres
para que as mesmas sejam usadas para segurar nos montantes da escada (degraus)
Sempre deverá ser mantido o “contato” em três pontos (duas mãos e um pé, ou dois pés e uma
mão) na escada ao subir. Mantenha o seu corpo perto do meio do degrau e sempre virado para
a escada enquanto sobe;
No caso de serem necessárias ferramentas, essa deverão ser içadas com uma corda e ou
conjunto de içamento exclusivo para essa finalidade.
Não devem ser utilizadas horizontalmente como pontes, passadiços ou plataformas, nem como
suportes para andaimes;
Não utilizar uma escada tipo tesoura como escada simples ou em posição parcialmente fechada;
Não deverá ser excedida a capacidade de carga máxima de uma escada. Esteja ciente da
classificação de carga da escada e do peso que ela suporta, incluindo o peso de quaisquer
ferramentas ou equipamentos. As informações técnicas da escada devem estar fixadas em sua
estrutura (corpo da escada) de modo que possa ser identificada a qualquer momento;
Depois de utilizar uma escada, limpe-a de qualquer substância que possa ter caído sobre ela.
Em seguida, verifique a escada e se encontrar algum tipo de defeito que possa afetar a sua
segurança, assinale a sua proibição de utilização e envie-a para ser substituída.
Para aceder a uma escada, o trabalhador deve usar, além dos equipamentos mandatório para
execução das atividades em altura e os equipamentos de acordo com o risco da atividade
realizada.
Ao selecionar uma superfície adequada para colocar uma escada, esteja atento a declives,
mudanças no nível da superfície, solo macio e condições que possam levar a uma instabilidade
na escada. No caso de identificada, deverá ser instalado o suporte para escadas.
Determine se os pés (as sapatas) da escada repousarão sobre uma superfície de fundação firme;
Essa superfície fundamental é conhecida como a superfície de apoio inferior e se aplica tanto a
escadas de apoio quanto a escadas não autoportantes (tesoura). Depois que uma escada for
erguida, certifique-se de que ela esteja desalinhada (prumo);
Quando os pés de uma escada não são colocados em uma superfície nivelada, esse
posicionamento pode ocasionar risco de queda para o usuário;
Nunca use livros, blocos ou materiais soltos para compensar superfícies de apoio inferiores
irregulares, somente os equipamentos determinados neste procedimento;
Depois de determinar que a superfície de apoio inferior está suficientemente nivelada, determine
se está suficientemente firme para suportar a carga de trabalho;
Antes de utilizar uma escada, certifique-se de que está estável. E apoiada em piso solido;
A superfície sobre a qual repousa a escada deve ser plana, horizontal, resistente e
antiderrapante. Em caso de ausência de qualquer uma destas condições, é necessário utilizar
calçado/pés de segurança reguláveis para garantir que os degraus estão na posição horizontal;
Não se deve colocar uma escada sobre elementos instáveis ou móveis (grades, tambores, etc.);
Não colocar uma escada sobre caixas, barris ou outras bases instáveis para obter uma altura
adicional;
O ângulo máximo em que uma escada pode ser aberta é de 30º, com a corda que une os dois
planos estendida ou com o mecanismo de bloqueamento que limita a sua abertura bloqueado.
O trabalhador poderá escolher o método mais apropriado a ser utilizado durante a análise de
risco.
A escada deve ser amarrada ao poste na altura do quarto degrau, com utilização da corda de
içamento da escada ou de uma corda adicional de poliamida, propileno ou seda de 11mm. A
amarração deve envolver degrau e montante da escada, assim como envolvendo o poste com
duas voltas, e no percurso fazendo um X;
2. Envolver a corda ao poste de forma cruzada e tensionada, mantendo a escada firme de modo
que a corda não afrouxe, dando duas voltas no poste;
1. Posicionar escada no solo, com os dois montantes no chão e a parte móvel para cima, em
local plano e sem contato com materiais abrasivos;
2. Posicionar no solo sobre uma lona os equipamentos que serão utilizados na instalação do
sistema de proteção contra queda (corda linha de vida, sistema de ancoragem e mosquetões,
sistema de resgate, etc.);
3. Definir se a linha de vida será instalada na escada ou na estrutura;
4. Fixar as cordas nas laterais da escada, envolvendo montante e degrau superior, através do
nó fiel (nó de porco) em seguida, deve-se arrematar com nó oito;
Amarração dos montantes
5. Levantar escada do solo em dupla, sendo que um deve calçar com o pé a escada enquanto o
outro faz seu levantamento, verificando se as catracas do segmento móvel foram travadas;
6. Posicionar a escada afastada do pé a ¼ (25%) de sua altura, em relação ao ponto de apoio,
na figura abaixo é possível observar um exemplo prático do posicionamento das escadas em
função da sua altura;
7. Cada colaborador deverá puxar a corda de amarração (simultaneamente) de modo que esta
envolva o poste (modo espiral) tensionando a corda visando que esta permanece presa ao poste;
8. Após este passo, a corda deverá ser arrematada com amarração em ‘x” envolvendo degraus
e montante, no quarto degrau, conforme figura a seguir.
Amarração finalizada
1.2.2.3 Ancoragem topo 1 (AT1) - O profissional do solo segura a escada com as duas mãos
nos montantes e os dois pés juntos as sapatas, até que o executante, devidamente equipado e
conectado a linha de vida faça a ascensão e realize a ancoragem na parte superior, com a corda
de propileno ou seda de 10mm;
• No caso acima a linha de vida deve estar ancorada na estrutura do poste em local
previamente definido na análise de risco, conforme capacidade estrutural do poste.
1.2.2.4 Ancoragem topo 2 (AT2) – Método laçada ou tipo gota e consiste em:
1. Fixar a corda de propileno ou poliamida de 10 mm, na lateral da escada, envolvendo montante
e degrau superior, através do nó de porco ou nó fiel;
2. Em seguida, deve-se arrematar com nó oito, formando uma “argola” com a corda e passando-
a por dentro do nó de porco ou nó fiel;
3. Com a vara telescópica, “pesque” a argola feita pela corda e leve-a até o outro montante
passando por trás do poste.
1.2.5 Andaimes
Os andaimes são divididos em duas categorias, sendo: andaimes modulares não isolados e
andaimes modulares isolados.
• É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que
possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;
• Os andaimes são utilizados onde não se pode utilizar a escada, skyladder ou cesta
aérea, ou se precisa de mobilidade e para trabalhos em locais que não estejam
submetidos a qualquer nível de tensão ou que possam estar;
• Sua estrutura poderá ser de aço ou outro material com alta resistência mecânica;
• Nos acessos dos andaimes não se utiliza a linha de vida. Neste caso, a escalada deve
ser feita com utilização de talabarte de deslocamento (tipo Y). No ponto de trabalho, o
empregado deve utilizar um talabarte de posicionamento passado no próprio andaime;
Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros) a partir do
nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem
utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas;
O andaime deve ser inspecionado diariamente antes do início das atividades. A manutenção e
ensaios periódicos devem ser realizados de acordo com as recomendações do fabricante e/ou
legislação específica;
Os andaimes podem ser utilizados por até dois empregados ao mesmo tempo.
Os andaimes são utilizados nos locais onde não se pode utilizar a escada, escada giratória sobre
veículo ou cesta aérea ou plataforma de trabalho aéreo ou se precisa de mobilidade e para
trabalhos de linha viva em subestações;
Os andaimes podem ser utilizados por até dois eletricistas ao mesmo tempo;
Método de montagem:
I. A montagem do andaime, deve ser iniciada após o responsável da equipe / encarregado da
equipe, definir o posicionamento da equipe de acordo com o nível de tensão, e o local de
colocação das duas primeiras sapatas;
II. As sapatas devem ser dispostas no solo de modo a formar um quadrado com um metro de
lado ou conforme a dimensão dos módulos;
III. Cada quatro estágios, colocar no mínimo um conjunto de Quatro estais.
IV. Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da Seção transversal do andaime, com a
distância do mesmo igual à altura que vai do ponto de fixação.
V. Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da seção transversal do andaime, com a
distância do mesmo igual à altura que vai do ponto de fixação do estai do andaime ao solo;
VI. Nos estais, entre seus pontos de fixação (andaime ao piquete), devem ser intercalados
bastões isolantes, olhal-olhal de 1500 x 25mm;
VII. Montar entre os módulos do quarto e quinto estágio, uma travessa diagonal. A cada quatro
estágios, deve ser montada uma ‘travessa diagonal”, de modo a formar um “x” com a travessa
diagonal imediatamente inferior.
Ao executar atividades com utilização de andaimes, devemos seguir:
• É obrigatório o uso do cinto de segurança com trava queda e linha de vida independente
da estrutura de trabalho;
• Durante a montagem dos andaimes acima do solo, obrigatoriamente os trabalhadores
deverão utilizar os equipamentos de escalada e anti-quedas padrão Enel Brasil;
• Os andaimes devem ser amarrados a estruturas firmes, em pontos que apresenta uma
resistência suficiente;
• É proibida a utilização de tambores, caixas, caixotes e outros materiais inadequados
como suportes para trabalhos;
• O piso de trabalho dos andaimes deve possuir forração completa;
• Todo implemento metálico deve ser isento de defeitos que possam comprometer sua
resistência, a exemplo de ferrugem e outros agentes corrosivos;
• As pranchas de madeira empregadas na construção dos andaimes deverão ser de boa
qualidade, seca, sem apresentador nós ou rachaduras que comprometam a sua
resistência, sendo proibido uso de pintura que encubra imperfeições;
• Todo andaime deverá estar rigorosamente nivelado;
• É proibido utilizar cordas para amarrar as tábuas;
• As tábuas devem ser devidamente presas por tubos ou braçadeiras nas extremidades
ou similares.
• Toda plataforma de andaime deverá ser protegida com guarda–corpo;
• As pranchas devem repousar sobre travessas para evitar o perigo de escorregamento e
não devem estar sujas de óleo ou qualquer produto que comprometa a aderência do
calçado de segurança;
• A elevação de materiais (tubos, braçadeiras, tábuas, etc.) deve ser feito com o auxílio de
dispositivos apropriados, nunca com improvisos;
• A altura do andaime móvel não poderá ultrapassar quatro vezes a menor dimensão da
base;
• O rodízio dos andaimes deve ser provido de travas, para evitar deslocamentos
acidentais;
• Na instalação de andaimes junto à rede elétrica ou área energizada, deverão ser
observadas entre elas e a parte mais próxima do andaime, as distâncias mínimas de
acordo com a tabela estabelecida pela NR-10.
• Os montadores de andaimes deverão ser especializados e possuírem capacitação para
função;
• Após a utilização do andaime, os mesmos deverão ser desmontados e suas peças
armazenadas em local específico;
• Os materiais utilizados na construção dos andaimes devem ser de boa qualidade, não
sendo permitido o uso de peças de madeira com nós, rachaduras ou deterioradas
(aparas ou restos de madeiras). As peças metálicas também devem apresentador
adequadas condições de uso e manutenção;
• Não sobrecarregar os andaimes além do limite previsto, sendo necessário manter a
carga de trabalho distribuída no estrado, de maneira uniforme, sem causar obstrução à
circulação dos empregados no andaime;
• Nos andaimes não se deve permitir a utilização de escadas ou outros meios para se
atingir lugares mais altos, de forma a que o trabalhador fique posicionado acima do
guarda-corpo, portanto, sujeito à queda;
• Antes da instalação de roldanas no andaime, ou qualquer outro equipamento de içar
materiais é necessário escolher um ponto de aplicação do equipamento, que não
comprometa a estabilidade e resistência do andaime;
• Todo o andaime /plataforma montados no interior de Subestações deverão ser aterrados
• Incluir emissão de responsabilidade técnica (ART).
A ascensão deve ser realizada com o uso de talabarte duplo (talabarte Y). Os conectores devem
estar sempre acima da linha dos ombros durante a escalada e nunca posicionar os dois
conectores na mesma parte da estrutura;
Para ascensão onde exista risco elétrico, devem ser utilizados equipamentos com proteção
isolante.
Método de ascensão por esporas poderá ser utilizado somente em caso de nenhum outro método
anterior possa ser utilizado.
Imagem ilustrativa da espora para poste de concreto
Ao escalar com esporas, todo o nível de tensão, até a média tensão inclusive, presente na
estrutura ou em sua proximidade, devem estar desenergizados independentemente de ser o alvo
da intervenção;
O eletricista deve ser capacitado para realizar a escalada com esporas;
A instalação da linha de vida deve ser feita na estrutura com uso de um dos
instrumentos/equipamentos de ancoragem.
As esporas devem ser inspecionadas diariamente e devem ser substituídas quando
apresentarem rachaduras, deformações, ou qualquer desgaste que comprometa a segurança do
usuário.
Nos locais de difícil acesso a veículos, transporte de escadas em longas distâncias utilizar degrau
portátil em poste circular:
Um dos profissionais segura a escada, o outro desamarra a corda de extensão e instala, a fita
de ancoragem com absorvedor de energia, juntamente com um mosquetão oval tripla trava de
segurança.
A referida fita deve ser envolvida laçando os dois montantes, acima do degrau superior da
escada. Devem ser dadas voltas na cinta, de forma a diminuir o seu tamanho e fixá-la melhor na
escada. A finalização das voltas deve ser de tal forma, que o mosquetão fique posicionado entre
os dois primeiros degraus e pelo lado anterior da escada.
b) Passar uma das extremidades da corda de linha de vida por trás da escada base e por dentro
do mosquetão oval tripla trava da fita instalada na escada. Conduzi-la pela frente da escada até
o degrau inferior da mesma. Em seguida finalizar com um nó volta do fiel simples, no referido
degrau, deixando sempre uma sobra a partir de 20 cm de corda.
Sempre que for necessário ao trabalhador mais linha vida para um melhor posicionamento de
trabalho, esta deve ser liberada apenas da base da escada, nunca podendo ser liberada da base
do poste (descensor).
A linha de vida deve estar acondicionada de forma organizada dentro da sacola de transporte, e
forma livre, sem voltas ou amarras, livre de contato com sujeiras e contaminantes do solo.
c). Posicionar a escada, deitada ao solo de forma que esta fique com, apenas, uma das laterais
(montantes) tocando no solo e, no caso da escada extensível, a escada base esteja voltada para
o poste.
h) Instalar dois travas quedas na corda linha de vida / resgate, na extremidade onde foi feita a
amarração no último degrau da escada ou base do poste em forma de “oito”. Dessa forma, está
concluído e pronto para uso, o sistema de linha de vida e resgate para trabalhos em altura com
uso de escada extensível;
Instalação do Trava-quedas
Instalação do Trava-quedas
Obs.: o passo dos itens 2.1 e ao h são comuns a outros métodos de ancoragem da linha de vida.
i) Para instalação da linha de vida na escada singela, seguir os mesmos passos aqui descritos,
desconsiderando as recomendações ou observações exclusivas da escada base e/ou da escada
extensível;
j) Finalizando o serviço, a equipe desfaz o sistema de linha de vida/resgate iniciando pela retirada
dos equipamentos utilizados na base do poste (descensor, conector e cinta);
k) Ao final do dia, retira a corda linha de vida/resgate da escada, recolhendo-a para sua sacola;
l) Caso seja necessário elevar o ponto de trabalho, a equipe deverá utilizar a cinta de
transposição em ponto de ancoragem no nível acima.
b) Passar a corda de linha de vida por dentro do mosquetão oval tripla trava instalado na vara de
manobra, seguindo pelo conector oval da fita de ancoragem do agulhão. Fazer um nó, tipo “oito”
e prendê-lo no conector oval da vara de manobra;
c) Içar a vara de manobra com o conjunto agulhão, fita de ancoragem e corda linha de
vida/resgate. Fixar o agulhão no furo escolhido no poste e com a vara de manobra fazer a
amarração do mesmo, passando a cinta pela face do poste, laçando a ponta do agulhão, voltando
novamente para o lado do olhal. Ainda com a vara de manobra, trazer a extremidade da corda
que tem o laço tipo “oito” até o solo;
Fixação do dispositivo no poste
Obs.: os passos seguintes devem ser de acordo com o item 2.1, itens e ao h.
a) Instalar o gancho com mosquetão oval tripla trava no cabeçote universal do bastão de
manobra. Passar uma das extremidades da corda de linha de vida por dentro do mosquetão oval
tripla trava e deixando bastante sobra de forma que alcance o ponto de ancoragem;
b) Usando a vara de manobra, com cabeçote universal dupla fenda, elevar o gancho com a corda
linha de vida / resgate. E instala-lo no ponto de ancoragem escolhido;
A linha de vida deve estar acondicionada de forma organizada dentro da sacola de transporte,
de forma livre, sem voltas ou amarras, livre de contato com sujeiras e contaminantes do solo.
Poste Equipado
Obs.: os passos seguintes devem ser de acordo com o item 2.1, itens e ao h.
g) Instalar dois trava-quedas na corda linha de vida / resgate. Dessa forma, está concluído e
pronto para uso, o sistema de linha de vida e resgate em primeiro estágio, ou linha de
vida/resgate de ancoragem inferior, sistema que proporciona as condições de segurança para
instalar a linha de vida superior, se necessário.
d) O eletricista da equipe que vai escalar a estrutura, estando equipado com cinto tipo
paraquedista devidamente ajustado ao seu corpo e talabarte conectado ao cinto, conecta o seu
trava queda no conector oval tripla trava (mosquetão) tipo pera do cinto. Leva consigo um trava-
quedas adicional;
e) Faz a escalada utilizando-se das esporas, seguindo até o ponto mais próximo do dispositivo
de ancoragem, espora invertida, e neste ponto envolve o seu talabarte na estrutura buscando a
melhor posição para instalar a linha de vida superior;
h) Retirar o trava-quedas que se encontra na linha de vida inferior (primeiro estágio) junto à cinta
da base do poste e instalar na linha de vida superior (segundo estágio), dessa forma, está
concluído e pronto para uso, o sistema de linha de vida e resgate em segundo estágio, ou linha
de vida/resgate de ancoragem superior;
i) Uma vez montado o sistema de linha de vida/resgate, de ancoragem superior, todo e qualquer
deslocamento de subida ou descida na estrutura deve ser feito utilizando exclusivamente essa
linha de vida/resgate de ancoragem superior;
j) O executor da tarefa deve retirar a trava quedas da linha de vida inferior e conduzir consigo até
o ponto de trabalho, onde o mesmo deve ser instalado acima daquele que está em uso,
permanecendo destravado para uso do socorrista em caso de resgate;
k) Finalizando o serviço, o executor da tarefa se desloca na estrutura descendo até a linha de
vida inferior, instalando o trava-quedas na linha de vida inferior para onde se vai transpor,
conecta-o ao cinto de segurança, para, só então, se desconectar da linha de vida superior, deste
ponto o eletricista fará a retirada do dispositivo de ancoragem superior;
l) O eletricista do solo inicia a desmontagem do sistema de linha de vida/resgate de ancoragem
superior iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados na base do poste (descensor,
conector e fita);
m) Em seguida, entrega ao eletricista da estrutura, a vara de manobra com cabeçote universal
de duas fendas ou grampo de aterramento e conector oval tripla trava (mosquetão), de acordo
com o dispositivo de ancoragem instalado para retirada do referido dispositivo de ancoragem;
n) Finalizada a retirada do dispositivo de ancoragem superior, o eletricista da estrutura desce até
o solo e juntamente com seu parceiro de trabalho desmontam o sistema de linha de vida/resgate
de ancoragem inferior iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados na base do poste
(descensor, conector e fita).
Em seguida, utilizando a vara de manobra com cabeçote grampo de aterramento e conector oval
tripla trava (mosquetão), fazer a retirada da espora invertida.
3. Procedimentos de Resgate
a) Como medida preventiva, todos os componentes da equipe devem estar preparados para
realizar o resgate de qualquer membro que tenha se acidentado, assim como todos os
equipamentos a serem utilizados já devem estar preparados e armados para realizá-lo;
b) Ao ocorrer o incidente/acidente, é importante assegurar que todos mantenham a calma e
compreendam que devem seguir as instruções do responsável pelo serviço, mantenham o
silêncio e removam todos da área de trabalho;
c) Antes de iniciar o resgate, a equipe deve avaliar a condição do local e eliminar ou controlar a
fonte causadora do incidente/acidente e outros riscos existentes, evitando ampliar a quantidade
de vítimas;
d) Durante o procedimento de resgaste, um dos membros da equipe deve entrar imediatamente
em contato com os órgãos de emergência local (SAMU, Bombeiros, outros) e com os telefones
do técnico de segurança do trabalho local e supervisor imediato, enquanto o resgate é realizado;
e) Caso o incidente/acidente ocorra com um dos membros de uma dupla, o companheiro que irá
executar o resgate deve primeiramente resgatar a vítima e realizar os primeiros socorros de
acordo com a lesão. Após certificar-se que a vítima está estável, deve entrar em contato com os
órgãos de emergência local e com os telefones do técnico de segurança do trabalho local e
supervisor imediato;
f) Caso não seja possível realizar o resgate da vítima, a equipe deve entrar imediatamente em
contato com os telefones de emergência do centro de operação e com o corpo de Bombeiros
para solicitar apoio.
d) No solo, o (s) profissional (ais) da equipe deve (m) avaliar a lesão do acidentado e iniciar os
primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros socorros deve
ser, em seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser avaliado por
profissional habilitado;
e) Em caso de acidente no ponto de trabalho, é muito provável que o eletricista já esteja com o
talabarte envolvendo a estrutura. Dependendo da origem do acidente, o eletricista poderá ficar
inconsciente e, provavelmente, preso à estrutura pelo talabarte. Após a ocorrência do acidente
o profissional posicionado no solo deve estar muito atento no sentido de identificar a origem do
acidente. Nos acidentes de origem elétrica é necessário que, antes de qualquer providência, haja
a constatação de que o sistema foi desligado, ou ainda, que é possível desfazer com segurança
o contato do acidentado com a parte energizada;
g) O socorrista pode e deve cortar o talabarte da vítima se perceber que este procedimento é
seguro e que se torna mais rápido que a ação de desprender o referido talabarte.
3.3 Resgate nos serviços com escada extensível ou singela com utilização do suporte
metálico para fixação de escadas em muros ou fachadas.
Neste caso, a única diferença em relação à situação do item anterior é que, ao invés de ancorada
na estrutura, a escada está montada e ancorada sobre o suporte metálico (tripé) para fixação de
escadas.
Durante os deslocamentos de subida e descida, não se faz necessário que o profissional esteja
com o talabarte envolvendo a estrutura, haja vista, que o referido talabarte é de posicionamento
e não de deslocamento, e ainda, que a proteção do profissional, neste momento, está no sistema
de linha de vida/resgate montado.
Sendo assim, em caso de mal súbito, queda ou qualquer ocorrência que o impeça de continuar
subindo ou descendo, fará com que o profissional fique preso, pendurado na linha de
vida/resgate.
Após a ocorrência do acidente/incidente o profissional posicionado do solo deve, então, observar
se o acidentado está ou não preso à estrutura pelas esporas e/ou talabarte e se o risco elétrico
esteja controlado ou eliminado.
Caso o acidentado esteja preso à estrutura pelas esporas e/ou pelo talabarte e o risco elétrico
eliminado ou controlado, o profissional posicionado ao solo deve se conectar à linha de vida por
meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto onde está o acidentado para
desprender as esporas e/ou talabarte deste da estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a
descida do acidentado manuseando a corda de linha de vida controlando a descida com o uso
do descensor.
a) Havendo outros profissionais da equipe nas proximidades da ocorrência, estes devem ajudar
no resgate de forma a agilizar a retirada do eletricista da estrutura;
b) No solo, o (s) profissional (ais) de equipe deve (m) avaliar o estado de saúde do acidentado
e iniciar os primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros
socorros deve ser, em seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser
avaliado.
3.5 Resgate nas Estruturas das Linhas de Sub Transmissão até 23m de Altura Serviços
com o Sistema Desenergizado e Utilização de Esporas
a) Durante os deslocamentos de subida e descida não se faz necessário que o eletricista esteja
com o talabarte envolvendo a estrutura, haja vista, que o referido talabarte é de
posicionamento e não de deslocamento, e ainda, que a proteção do eletricista, neste momento,
está no sistema de linha de vida/resgate;
Sendo assim, em caso de mal súbito, quedas ou qualquer ocorrência que o impeça de continuar
subindo ou descendo, fará com que o mesmo fique preso, pendurado na linha de vida/resgate.
O profissional do solo deve, então, observar se o acidentado está ou não preso à estrutura pelas
esporas.
b) Após a ocorrência do acidente/incidente, o profissional posicionado do solo deve, então,
observar se o acidentado está ou não preso à estrutura pelas esporas e/ou talabarte e se se o
risco elétrico esteja controlado ou eliminado;
c) Caso o acidentado esteja preso à estrutura pelas esporas, o
profissional do solo deve se conectar à linha de vida por meio do trava-quedas já instalado na
mesma, escalar até o ponto onde está o acidentado para desprender as esporas deste da
estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a descida do acidentado manuseando a corda de
resgate controlando com o descensor;
d) No solo, o (s) profissional (ais) da equipe deve (m) avaliar o estado de saúde do acidentado e
iniciar os primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros socorros
deve ser, em seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser avaliado;
e) Em caso de acidente no ponto de trabalho, é muito provável que o eletricista já esteja com o
talabarte envolvendo a estrutura. Dependendo da origem do acidente, o eletricista poderá ficar
inconsciente e, provavelmente, preso à estrutura pelo talabarte e/ou esporas. O eletricista do
solo deve estar muito atento no sentido de identificar a origem do acidente. Nos acidentes de
origem elétrica é necessário que antes de qualquer providência haja a constatação de que o
sistema foi desligado, ou ainda, que é possível desfazer, com segurança, o contato do acidentado
com a parte energizada;
f) Uma vez eliminados ou totalmente controlados os riscos, um dos eletricistas do solo deve se
conectar à linha de vida por meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto
onde está o acidentado;
g) Desprender o talabarte e/ou as esporas da vítima da estrutura. Em seguida, se posicionar ao
nível acidentado, se conectar à trava quedas que está livre na linha de vida e retirar o seu primeiro
trava-quedas. Posiciona o acidentado da melhor forma para fazer a descida e permanecer na
estrutura guiando a descida do acidentado afastando-o da estrutura, evitando que este se prenda
às ferragens, cabos e outros obstáculos;
h) O eletricista, no solo e faz a descida do acidentado manuseando a corda controlando com o
descensor;
i) O socorrista pode e deve cortar o talabarte da vítima se perceber que este procedimento é
seguro e que se torna mais rápido que a ação de desprender o referido talabarte;
j) Havendo outros componentes na equipe nas proximidades da ocorrência, estes devem ajudar
no resgate de forma a agilizar a retirada do eletricista da estrutura;
k) No solo, o (s) companheiro (s) de equipe deve (m) avaliar o estado de saúde do acidentado e
iniciar os primeiros socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros socorros
deve ser conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser avaliado.
O método deve ser utilizado exclusivamente para resgate de pessoas em situações onde haja
necessidade, por motivo qualquer, de retirar o eletricista da cesta aérea.
a) Instalar a bolsa com o KIT de resgate no braço da cesta aérea, a uma distância de 3,15 m
da cesta, certificando-se que a catraca e os tirantes estão firmes;
Imagem ilustrativa do KIT instalado
f) Após subida completa do eletricista acidentado, o braço do cesto aéreo deve ser afastado
da carroceria do veículo em distância suficiente para permitir a passagem do eletricista até
o solo após sua retirada da cesta.
Anexo III – Nós Básicos
1. Nós básicos
1.1 Conceito
Este anexo apresenta os principais nós que devem ser utilizados nas operações da Enel no
Brasil.
Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra nó significa o entrelaçamento feito na extremidade ou
no meio de uma ou de duas cordas, linhas ou fios, a fim de encurtá-los, marcá-las ou uni-las.
Do conceito, percebe-se que o Dicionário Aurélio estabelece que, para ser um nó, deve haver
um entrelaçamento na extremidade ou no meio de uma ou de duas cordas. No que se refere a
atividade em altura, esse conceito é perfeitamente aplicável, podendo ser reafirmado. Assim
sendo, uma simples volta ou uma laçada não representa um nó, pois, para que se transforme
em um nó torna-se necessário que haja uma finalização, formando uma massa uniforme, não
possível de desfazer com a aplicação de uma força (tensão), de qualquer das extremidades.
1.2 Terminologias
Em se tratando de atividade em altura, assim como em toda atividade especializada, há uma
série de nomes e termos específicos que são relevantes, uma vez que devem ser compreendidos
imediatamente, pois os nomes e termos facilitam o estudo e a comunicação entre a equipe.
I. Acochar: Apertar;
II. Alça: Volta em forma de “U”;
III. Ancoragem: Ponto de fixação do sistema;
IV. Anel: Volta em que as seções cruzam entre si (não confundir com alça, pois nela
não há cruzamento);
V. Arremate: Arranjo feito no final de um cabo para reforçar o nó principal e evitar que
se desfaça (cote);
VI. Backup: Termo em inglês que significa voltar atrás, ter uma segunda chance. Em
nossa atividade, utilizamos o termo para nos referir ao sistema secundário utilizado
para substituir o primário, caso este venha a romper;
VII. Bitola: É o diâmetro do cabo, expresso em polegadas ou milímetros;
VIII. Chicote: É a extremidade de um cabo (ponta);
IX. Correr: O mesmo que escorregar;
X. Cote: O mesmo que arremate;
XI. Laçada: Forma pela qual se fixa temporariamente uma corda, sem ao menos
finalizar uma amarração (nó), podendo ser desfeita simplesmente ao puxar sua
extremidade (chicote);
XII. Morder: Pressionar ou manter o cabo sob pressão;
XIII. Nó: Consiste em um entrelaçamento da corda, seja pelo seio ou pelo chicote,
efetuado manualmente, ao ponto de criar uma massa uniforme, não sendo possível
soltá-la com uma simples puxada em uma das extremidades;
XIV. Permear: Dobrar o cabo;
XV. Safar: Liberar o cabo;
XVI. Seio: Meio do cabo ou qualquer parte do cabo que não seja o chicote;
XVII. Tesar: Procedimento ou ato de se dar tensão ao cabo, tracioná-lo;
XVIII. Volta: Consiste em um simples retorno da corda ao seu ponto de origem,
podendo formar uma alça ou um anel;
1.5 Aplicando o nó
A aplicabilidade de um nó parte do cumprimento dos requisitos a seguir:
I. Simplicidade e rapidez na execução;
II. Ajuste proporcional ao esforço exigido;
III. Facilidade em ser desatado ou desfeito;
2 Nós em espécies
2.1 COTE: Usado como acabamento (arremate) para oferecer maior segurança aos nós. Consiste
em um nó meia volta ou volta singela aplicado no próprio cabo, logo depois do nó principal:
2.2 NÓ DIREITO: Nó utilizado para emendar cabos de mesmo diâmetro. Este nó se desfaz,
quando confeccionado com cordas de diâmetros diferentes. Existem também suas variantes,
como o nó direito e nó de envergue (quando os chicotes não estão paralelos) e também o nó
direito de correr (quando se deixa uma alça para soltura rápida). Observação: Após confecção
do nó, deve-se providenciar o arremate com cote, tipo volta singela ou pescador duplo, de ambos
os lados, para garantir a sua eficiência.
Passo 4 Passo 5
2.3 NÓ OITO COM LAÇADA (DUPLO): Utilizado tanto em ancoragens como para unir 2 cordas.
É um nó muito forte e pode ser desatado com relativa facilidade.
2.4 VOLTA DO FIEL: Nó empregado na fixação de cordas a um ponto fixo ou estabilizado, bem
como nas amarrações de vítimas em pranchas, na fixação de escadas, dentre outros. Esse nó
pode ser executado tanto pelo seio quanto pelo chicote, ressaltando que a segurança do mesmo
está no arremate, ou seja, na confecção do cote.