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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no. 303


Versão no.01 data: 16/04/2019

Assunto: Plano de Contingência

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 2

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 2

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 3

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 4

7. ANEXOS .................................................................................................................................................. 17

RESPONSÁVEL POR OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO GOIÁS


Eduardo Gomes

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Assunto: Plano de Contingência

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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


O documento define as atividades e responsabilidades para execução do Plano de Contingências, que visa
minimizar os impactos da contingência, agilizando a normalização do fornecimento de energia da(s) região(s)
afetadas(s), além de manter informados, por meio de comunicação efetiva, os stakeholders internos e
externos.
Este documento se aplica a Infraestruturas e Redes Brasil na operação de distribuição Goiás.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


01 16/04/2019 Emissão da Instrução de Trabalho

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento:
 Sistemas de Qualidade e Processos Goiás;
Responsável pela autorização do documento:

 Operação e Manutenção GO;


 Sistemas de Qualidade e Processos Goiás.

4. REFERÊNCIAS
 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada;

 Código Ético do Grupo Enel;


 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
 Policy 34 – Incident and Crisis Management Global Infraestructure and Networks Guidelines;
 Procedimento Organizacional nº 714 – Operação de Rede e Comissionamento Goiás.

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5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Siglas e Palavras Chaves Descrição
AT Alta Tensão
BT Baixa Tensão
CallBack Atividade de retorno de ligação a clientes com ocorrências abertas
CallCenter Central de atendimento que tem como objetivo fazer a interface entre o
cliente
CSC Centro de Serviço da Contratada
DEC Duração Equivalente de Interrupção
DS Depósito Setorial
ELEC Equipe leve de coordenação da proteção
Ferramenta de Monitoramento que sinaliza o nível de contingência por
Ferramenta COMMAND Regional e geral de acordo com parâmetros pré-definidos e informações
em tempo real.
MT Média Tensão
Nível caracterizado por um número grande de ocorrências emergenciais
em relação a produtividade e quantidade de equipes e/ou quantidade de
Nível de Contingência
clientes desligados. Cada nível é desdobrado em uma série de ações
distribuídos em 7 pilares.
Sala de Crise Local onde será gerenciada a Contingência 3.
A sala de crise é composta por um conjunto de profissionais
multidisciplinares das áreas de I&N e Staff.
SE Subestação
Sistema OPER Sistema utilizado para gestão da operação da rede de distribuição BT e MT
e despacho de serviços técnicos.
Sistema STGeo Sistema de monitoramento das ocorrências emergenciais
Sistema URA Unidade de Resposta Audível – Sistema automatizado para contato com
os clientes
SMS Short Message Service
Task Force Especial Força Tarefa
UAT Unidade Alta Tensão
Unidade GDS-GO Global Digital Solutions Goiás
Unidade HSE-GO Saúde, Segurança e Meio Ambiente GO
Unidade HSEQ-GO Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade GO
Unidade I&N-GO Infraestrutura e Redes GO
Unidade MKT-GO Mercado Goiás
Unidade NA-GO Analise de Redes GO
Unidade NCO-GO Operações Comerciais de Rede GO.

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Siglas e Palavras Chaves Descrição


Unidade ND-GO Desenvolvimento de Rede GO
Unidade NO-GO Operações de Rede GO
Unidade O&M-GO Operação e Manutenção GO
Unidade Security-GO Security Goiás
UO Unidade Operativa
WhatsApp Mensagens de texto instantâneas enviadas por aplicativo de smartphones.

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
O Plano de Contingência está dividido em 5 níveis que serão classificados de acordo com as características
de impacto na rede elétrica. Os níveis são: Alerta, Nível de Operação, Contingência 1, Contingência 2 e
Contingência 3.
Este Plano está estruturado sob 7 (sete) pilares e para cada pilar há o detalhamento por nível de contingência.
Os pilares são:

 Ativação e desativação;
 Comunicação interna;
 Comunicação externa;

 Estrutura de recursos em campo;


 Estrutura de recursos internos;
 Segurança do trabalho;

 Segurança das instalações.


A relação entre os pilares pode ser melhor entendida conforme Figura 1.

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Figura 1: Relação entre os pilares do Plano de Contingência

A seguir serão detalhados a operacionalização para cada pilar.

6.1 Ativação e Desativação

Este pilar define os critérios que serão considerados para ativar e desativar cada nível de contingência.
O Centro de Operação, através do monitoramento contínuo das condições meteorológicas, ficará responsável
por declarar o Nível Alerta, caso haja previsão de condições desfavoráveis que poderão causar impacto na
distribuição de energia elétrica.
Outros eventos, que não sejam meteorológicos, também poderão acionar o Nível Alerta, exemplos destes
eventos são: eleições, provas nacionais ou locais, visita de autoridades, grandes eventos esportivos, entre
outros. A entrada destas informações se dará pelas lideranças da Enel Distribuição Goiás e devem ser
comunicadas formalmente ao Centro de Operação, via e-mail (contingencia.goias@enel.com), e ao
Responsável da Unidade NO-GO, para que este possa, conjuntamente com o Centro de Operação, declarar
o Nível Alerta na(s) região(s) específica(s).
A ativação do Nível de Operação se caracteriza por um nível de ocorrências muito alto, considerando a
quantidade de equipes disponíveis para o atendimento. O acionamento do Nível de Operação se dará quando
não for possível atender a quantidade de ocorrências atuais com o total de equipes disponíveis no sistema
OPER, para atendimento normal de emergências, dentro do prazo de 24 horas, considerando a produtividade
mais recente disponível, das equipes.
Do nível Contingência 1 em diante, a ativação por Regional ocorrerá pela quantidade de clientes desligados,
desde que o Nível de Operação esteja acionado.
Ativação por Regionais,
Será declarado Contingência 1, quando:

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 Nível de Operação ativado;


 Quantidade de clientes desligados > 1,5 x Número de clientes de referência.
Será declarado Contingência 2, quando:
 Nível de Operação ativado;

 Quantidade de clientes desligados > 2 x Número de clientes de referência.


Será declarado Contingência 3, quando:
 Nível de Operação ativado;

 Quantidade de clientes desligados > 3 x Número de clientes de referência.


Sendo o número de clientes de referência calculado a partir do número de clientes desligados, parametrizado
para a ativação do nível Contingência 3 – Geral, considerando a proporcionalidade de clientes faturados por
Regional.
Ainda, há a possibilidade de serem ativados níveis de contingência Geral, considerando somente o total de
clientes desligados em toda área de concessão. Assim,
Ativação Geral,
Será declarado Contingência 1, quando:

 Quantidade de clientes desligados > 0,5 x a quantidade de clientes desligados utilizando a referência
para ativação da Contingência 3 Geral.
Será declarado Contingência 2, quando:

 Quantidade de clientes desligados > 0,75 x a quantidade de clientes desligados utilizando a referência
para ativação da Contingência 3 Geral.
Será declarado Contingência 3, quando:

 Quantidade de clientes desligados > 1 x a quantidade de clientes desligados utilizando a referência


para ativação da Contingência 3 Geral.
A definição do número de clientes desligados para a referência Contingência 3 Geral leva em consideração
os números definidos pela Instrução Operacional 1455 – Gerenciamento de Estado de Emergência e Crise.
Quando ativado algum nível de contingência Geral, poderá ocorrer a ativação dos níveis de contingência na(s)
Regional(s) afetada(s), através dos seguintes critérios.
Ativação por Regional, tendo como premissa a ativação de nível de contingência Geral,
Contingência 1, quando:
 Quantidade de clientes desligados > 1 x Número de clientes de referência.
Contingência 2, quando:
 Quantidade de clientes desligados > 1,5 x Número de clientes de referência.
Contingência 3, quando

 Quantidade de clientes desligados > 2 x Número de clientes de referência.

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Caso ocorra o nível de contingência Geral, sem que seja atendido os critérios para ativação de níveis da
Regional(s) afetada(s), caberá ao Centro de Operação, de acordo com as informações disponíveis, definir as
ações necessárias para o contingenciamento.

Após o atendimento dos critérios estabelecidos para cada nível, a ativação e desativação da contingência
deve considerar o tempo de referência definido, para possibilitar as ações de manobra coordenadas pelo
Centro de Operação, as quais podem reduzir o número de clientes desligados para abaixo dos limites
estabelecidos. Para cada nível deve ser considerado, conforme Quadro 1:

Quadro 1: Tempos de referência

Nível de Contingência Tempo para ativação Tempo para Desativação


Nível de Operação Instantâneo -
Contingência 1 30 min 30 min
Contingência 2 30 min 30 min
Contingência 3 30 min 30 min

Cabe ao Responsável pela operação em Tempo Real, em conjunto com os Responsáveis da Unidade O&M-
GO e NO-GO, analisarem as características da(s) ocorrência(s) para decidirem ativar ou desativar um nível
de contingência, antes do tempo de referência, podendo inclusive ultrapassar esse tempo por condições
especiais.
A desativação/reclassificação de cada nível de contingência deve ocorrer quando:

 Nível de operação: quando for possível atender a quantidade de ocorrências atuais com a quantidade
de equipes alocadas para emergência, quando do momento da ativação;

 Contingência 1, Contingência 2 e Contingência 3: quando os critérios definidos não forem atendidos.


A comunicação sobre a desativação/reclassificação de um nível de contingência deve ocorrer de acordo com
o item 6.2.

6.1.1 Ferramenta para monitoramento

Deve ser utilizada a ferramenta COMMAND para o monitoramento dos critérios e a gestão das contingências.
Nesta ferramenta são consideradas entradas automáticas e entradas manuais.
As entradas automáticas são informações importadas do Sistema STGeo, atualizadas periodicamente em um
curto intervalo de tempo. Essas informações são:
 Número de clientes desligados por Regional e total;
 Número de ocorrências por Regional e total;
 Número de equipes com turno aberto no Sistema OPER por Regional e total para atendimento de
emergências;

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 Número de equipes com turno aberto no Sistema OPER por Regional e total para atendimento de
serviços comerciais;

 Relação de quantidade de ocorrências por equipe por Regional e total.


As entradas manuais são divididas em informações parametrizáveis e oriundas da operação.
As informações parametrizáveis devem ser atualizadas periodicamente, pelo Responsável da Unidade NA-
GO (ou alguém indicado por ele):
 Meta mensal de DEC por Regional e geral (atualização mensal);
 Número de consumidores faturados total e por Regional (atualização mensal);

 Produtividade das equipes de atendimento emergencial por Regional (última disponível).


As informações oriundas da operação devem ser alteradas de acordo o monitoramento em tempo real, pelo
Centro de Operação:

 Número de turnos: quantidades de turnos desejáveis para encerrar o nível de contingência ativado;

 Horas para o “turno 1”: horas consideradas para o “turno 1”;


 Condições desfavoráveis? (sim ou não);

 Uso de todas as equipes disponíveis no Sistema OPER para o atendimento emergencial? (sim ou
não).

6.2 Comunicação interna

Este pilar define a estrutura de comunicação dos atores internos e externos caso seja declarado algum nível
de contingência.
O Anexo 7.1 apresenta planilha de controle dos contatos de todos os profissionais que deverão ser
comunicados por nível de contingência. É responsabilidade da Unidade O&M-GO manter esta lista atualizada
e, sempre que houver alteração, atualizar também os grupos de envio de SMS/WhatsApp.
A comunicação deve ocorrer através de SMS/WhatsApp e telefonema, conforme apresentados nos itens 6.2.1
ao 6.2.4.
As áreas e funções que devem ser informadas por nível de contingência são apresentados a seguir:

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6.2.1 Nível Alerta

Figura 2: Fluxo de comunicação interna – Nível Alerta

6.2.2 Nível de Operação e Contingência 1

Telefone Telefone Responsável


Técnico de Centro de Operação
emergência de Centro de
sobreaviso Identificação da Ocorrência Operação
Telefone Telefone
/SMS SMS /SMS

UOMT NCO HSEQ UAT


Responsável UO Novas Ligações
Responsável Regional Responsável HSE Área UAT Security
Inspeções
Responsável Serviços
Gestão Técnica
Gestão Comercial
Coordenador Emergência
Gestor Contrato
Parceira

Figura 3: Fluxo de comunicação interna – Nível de Operação e Nível 1

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6.2.3 Contingência 2

SMS

Centro de Operação Telefone Responsável Telefone


Responsável UO /
O&M / Centro de
Identificação da Ocorrência
Regional
Operação
Telefone Telefone
/SMS
Responsável Serviços
SMS
Gestão de Emergência Criação de grupos de WhatsApp
Gestão de Serviços com regras definidas até Responsável I&N
Coordenador Emergência efetivação do contrato de SMS Área HSEQ
Técnico de Sobreaviso Área NCO
Área ND
Gestor de Contrato
Área UAT
Parceira Área O&M
Almoxarifado/Fiel Depositário

Relações
Mercado Comunicação Regulação Jurídico Security GDS
Institucionais

Figura 4: Fluxo de comunicação interna – Nível 2

6.2.4 Contingência 3

SMS

Centro de Operação Telefone Responsável Telefone


Responsável I&N /
O&M / Centro de
Identificação da Ocorrência
UO / Regional
Operação
Telefone Telefone
SMS /SMS
Responsável Serviços
Gestão de Emergência Presidente
Gestão de Serviços Criação de grupos de
Coordenador Emergência WhatsApp com regras
Técnico de Sobreaviso definidas até efetivação Área HSEQ
do contrato de SMS Área NCO
Gestor de Contrato
Área ND
Parceira
Área UAT
Almoxarifado/Fiel Depositário Área O&M

Relações
Mercado Comunicação Regulação Jurídico Security GDS
Institucionais

Figura 5: Fluxo de comunicação interna – Nível 3

Com relação as Regionais, a comunicação deve ocorrer de forma específica, ou seja, deve definir claramente
a Regional onde foi declarado o nível de contingência.

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A Unidade de O&M-GO deve desabilitar os profissionais de empresas Parceiras presentes nos grupos de
SMS/WhatsApp, caso esses venham a ser desligados da empresa ou nos casos de encerramento do contrato
da empresa com a ENEL Goiás.
As áreas da Enel Goiás ficam responsáveis por informar à Unidade de O&M-GO, via e-mail
contingencia.goias@enel.com, toda e qualquer alteração de contato dos profissionais que participem do Plano
de Contingência, incluindo desligamento, mudança de áreas. Também deverão informar à Unidade de O&M-
GO para inclusão de novos profissionais nos grupos de WhatsApp.

6.3 Comunicação externa

Este pilar define os responsáveis e os tipos de comunicações que serão feitas com os atores externos a
organização.
Para os níveis Alerta, Nível de Operação e Contingência 1, a comunicação externa deve ser realizada
somente se demandada pela Unidade I&N-GO.
Se ativado Contingência 2 ou Contingência 3, a Unidade O&M-GO deve disponibilizar um posto de trabalho
para a Unidade Comunicação, visando agilizar a disponibilização de informações solicitadas pelos veículos
de comunicação e mídia social. Deve ser avaliada a necessidade de parametrização de URA no 0800,
bloqueando temporariamente solicitações de serviços comerciais.
O Quadro 2 apresenta as Unidades Organizacionais e as respectivas comunicações que devem ser
realizadas:

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Quadro 2: Comunicação externa

Unidade Organizacional O que fazer?


COMUNICAÇÃO Redigir Comunicados
Enviar comunicados para imprensa, mídias sociais e público interno
Compartilhar notas com demais Diretorias

RELAÇÕES Enviar comunicado para Governo Estadual, Câmaras Municipais,...


INSTITUCIONAIS

JURÍDICO Enviar Comunicado para Varas Cíveis e Tribunais

MERCADO CallCenter/Chat/Agências: comunicam-se com os clientes de acordo com a


demanda de informações.
Ouvidoria: envia comunicado para Procons e Comissões de Defesa do
Consumidor
Grandes Clientes (Grupo A e Governo): os representantes dos executivos
receberão SMS da área de Operação e devem manter os Clientes Grupo A e
Governo informados a respeito do Nível de Contingência.

REGULAÇÂO Enviar comunicados para ANEEL, AGR e Ministério de Minas e Energia

De acordo com os profissionais que estarão descritos no Anexo 7.1, cada uma das Unidades citadas no
Quadro 1, receberá um SMS/WhatsApp do Centro de Operação sobre o nível de contingência ativado.
O detalhamento de como realizar cada comunicação presente no Quadro 1 deve ser definido pela respectiva
Unidade.

6.4 Estrutura de recursos em campo

Os recursos de campo serão mobilizados de acordo com cada nível de contingência. O conjunto de recursos
disponíveis são:

 Equipe Multskill (atendimento de emergência e serviços comerciais)


 Equipe linha viva emergência

 ELEC (Equipe leve de coordenação da proteção)


 Equipe de inspeção NCO
 Equipe própria
 Equipe mista
 Equipe pesada – Manutenção e Obras

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 Equipe linha viva obras


 Equipe de poda
A partir do nível Alerta, toda a coordenação e efetivo das equipes operacionais devem estar de sobreaviso.
Quando ocorrer o acionamento de um nível de contingência, o Responsável da Regional deve encaminhar
para o Responsável do Centro de Operação, via e-mail contingencia.goias@enel.com, a quantidade máxima
de recursos disponíveis, por tipo de recurso, para que sejam consideradas na gestão da contingência. Para
tanto, a Regional deve ter o quantitativo de equipes atualizadas, por tipo.
O acionamento dos recursos está relacionado com os níveis de contingência apresentados no item 6.1.

6.4.1 Acionamento de recursos

O Quadro 3 apresenta a ordem de acionamento de recursos em campo dependendo do nível de contingência.

Quadro 3: Acionamento dos recursos em campo por nível de contingência

Nível de Contingência Recursos acionados

Normal Equipe Multskill + Equipe linha viva emergência

Nível de Operação Paralisação progressiva dos serviços comerciais + Equipe ELEC +


Equipe de inspeção NCO*

Contingência 1 Equipe própria/mista

Contingência 2 Equipe pesada

Contingência 3 Equipe linha viva obra + Equipe de podas


*Conforme contrato vigente, as equipes de inspeção NCO só estarão disponíveis para atendimento da contingência nos períodos
de expediente definidos.

Todas as áreas gestoras dos recursos em campo devem ser informadas sobre a mobilização das mesmas,
em cada nível de contingência. Só devem ser utilizados recursos adicionais, em relação ao nível Normal, se
houver ativação formal de um nível de contingência ou, excepcionalmente, como medida preventiva tomada
a partir da Unidade de O&M-GO.
Será considerada a possibilidade de transferência de equipes entre Regionais, dependendo das condições
climáticas, quando houver necessidade de recursos adicionais em campo, devido a insuficiência de equipes
para atender o alto volume de ocorrências na regional afetada.
Quando ocorrer a transferências de equipes entre Regionais, deverá ser feito o encerramento de turno na
Regional de origem e abertura de novo turno na Regional que está sob contingência, possibilitando a melhor
gestão e atualização de informações na ferramenta COMMAND.

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6.5 Estrutura de recursos internos

Neste pilar são detalhados os recursos internos que devem ser mobilizados e as ações internas que devem
ser realizadas por nível de contingência.
Importante ressaltar que, neste pilar, o conjunto de recursos e ações mobilizados em um nível de contingência
deve ser acrescido aos recursos e ações mobilizados nos níveis inferiores. Por exemplo, se declarado
Contingência 2, todos os recursos e ações deste nível devem ser acrescidos dos recursos e ações da
Contingência 1, Nível de Operação e Nível Alerta.
A Enel Distribuição Goiás possui escala de sobreaviso que pode ser consultada pelo link:
http://es/despacho/verEscala.aspx. Cada Regional deve atualizar, no mínimo, a escala de sobreaviso até
a quinta-feira da semana corrente, referente aos recursos de sobreaviso da semana seguinte. Também deve
ser realizada a definição dos backups para os responsáveis da primeira linha das Unidades Organizacionais
de I&N-GO para o caso de ativação dos níveis de contingência.
O Centro de Operação deve acionar o Coordenador de Serviços em sobreaviso da(s) Regional(s) de MT e/ou
AT, conforme a necessidade, e estes deverão acionar as correspondentes equipes de técnicos e eletricistas
em sobreaviso.
A seguir são listados os recursos e ações por nível de contingências:

6.5.1 Alerta

Neste nível, toda a coordenação e efetivo das equipes operacionais devem ficar de sobreaviso, isto se dá
pela comunicação conforme item 6.2.1.

6.5.2 Níveis de Operação e Contingência 1

Nestes níveis, o Responsável pela operação em Tempo Real deve analisar a necessidade de mobilização de
recursos adicionais (operadores) para atuar com maior foco na(s) área(s) de contingência.
O Responsável pela área de Serviços da Regional deve avaliar em conjunto com o Responsável pelo CSC
da Parceira, a necessidade de reforço de operadores a fim de garantir o efetivo despacho de ocorrências de
BT e a realização de CallBack.
Deve ser designada uma equipe/operador do Centro de Operação da Unidade NO-GO, para monitoramento
e envio de informações ao Responsável da Regional afetada, quando necessário.

6.5.3 Contingência 2

Neste nível, a Unidade de MKT-GO deve ser informada para avaliar a necessidade de entrada temporária de
script de contingência na Central de Relacionamento para reduzir o gargalo na entrada de solicitações de
atendimento emergencial.

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O Responsável da Regional afetada deve determinar a formação de equipes próprias e mistas para atuação
em campo sob coordenação do Centro de Operação da Unidade NO-GO. Estas equipes devem estar
habilitadas para realizar atividades de manutenção corretiva e atuar em manobras específicas. Todas
instruções de trabalho aplicáveis as atividades de campo devem ser cumpridas.

6.5.3.1 Retirada de materiais

O Anexo 7.2 apresenta o fluxograma para retirada de materiais, quando uma Regional estiver em contingência
2 ou 3. Os responsáveis pelo Almoxarifado Central e pelos DSs devem ser comunicados, de acordo com o
item 6.2.3, e devem providenciar a mobilização de equipes para atender a contingência.
As Unidades Operativas devem elaborar, por Regional, uma relação de materiais mais utilizados no
atendimento emergencial para compor um “kit emergência”, estes materiais serão disponibilizados em cada
DS e ao serem utilizados no atendimento de uma contingência, deve ser solicitada a reposição destes itens,
que terão prazos específicos para disponibilização pelo Almoxarifado Central ou outros DSs, de acordo com
a solicitação do profissional da Regional. A comunicação entre os profissionais das Regionais e os
profissionais do Almoxarifado Central e DSs deve ser via SMS e/ou telefone (ligação).
Para materiais que não estejam presentes no “kit emergência” e nem estejam disponíveis nos DSs, quando
necessário no atendimento à contingência, a Parceira deverá preparar uma relação destes materiais (Excel)
e enviar para o profissional da Regional, disponível naquele momento, para que este encaminhe para o
Almoxarifado Central ou DS mais próximo, de acordo com sua avaliação. A parceira deve retirar estes
materiais no horário combinado, conforme informado pelo profissional da Regional.
A Parceira deve preparar um controle destes materiais e enviar para sua respectiva Regional, além de
registrar em cada ocorrência no Sistema OPER os materiais que foram utilizados. A Regional deve regularizar
os pedidos, via Sistema SAP, em até 3 dias úteis.

6.5.4 Contingência 3

O Centro de Operação da Unidade NO-GO deve realizar a abertura dos módulos de operação, de forma que
a Regional afetada seja operada de forma exclusiva.
O Responsável de I&N-GO deve decidir, baseado nas informações recebidas do Responsável de O&M-GO,
pela instauração ou não da Sala de Crise.
A Sala de Crise deverá se agrupar na sede administrativa de Goiânia, em sala específica localizada no edifício
Gileno, e possui a atribuição de gerenciar a contingência com equipe multidisciplinar, inclusive de acionar a
Task Force Especial, quando necessário.
A composição da Sala de Crise é pré-definida e deve estar descrita na planilha, conforme Anexo 7.1.
Ao ser acionada, via SMS/WhatsApp, a Task Force Especial deve assumir sua atribuição pré-definida com
diligencias imediatas nas atividades de:
 Inspeção e diagnóstico de áreas críticas definidas pelo Centro de Operação para direcionamento do
tipo de equipe necessária;

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 Atendimento de clientes via telefone (Call Center) para registro de ocorrências e outras informações
necessárias exigidas devido ao contingenciamento;

 Realização de CallBack no atendimento emergencial.


Deve ser garantido pelo gestor da área correspondente, que os profissionais que componham a Task Force
Especial estejam capacitadas e habilitadas.
O acionamento de profissionais para compor a Task Force Especial deve considerar a(s) Regional(s)
afetada(s).
A Figura 6 apresenta o fluxo de comunicação para o nível Contingência 3, no pilar de estrutura de recursos
internos.

Centro de Operação Telefone Telefone


Responsável
Responsável I&N
Identificação da Ocorrência
O&M
Telefone Telefone
/SMS

não

Task Force sim Task sim Sala de


não
Force Sala de Crise crise?
Especial Especial?

Telefone/SMS

Figura 6: Fluxo de comunicação para recursos internos.

6.6 Segurança do Trabalho

No nível Contingência 2, o Centro de Operação deve enviar um SMS para o(s) Técnico(s) de Segurança da(s)
Regional(s) afetada(s). Estes, se necessário, devem manter contato com o Centro de Operação/CSC para ter
conhecimento da(s) localidade(s) exata(s) da contingência e se deslocarem para o acompanhamento “in loco”
das atividades.
O contato dos Técnicos de Segurança do Trabalho deve consta na planilha do Anexo 7.1.

6.7 Segurança das instalações

Este pilar define como será a mobilização de recursos para garantir a estabilidade e segurança das
instalações e patrimônios da Enel Distribuição Goiás.
Se ativado o nível de Alerta, o Centro de Operação deve enviar comunicado aos envolvidos da Unidade GDS
e Unidade Security-GO.
Se ativado o nível Contingência 1, deve-se comunicar as Unidade GDS e Unidade Security-GO, sobre SEs
com falha de comunicação, se aplicável, para que seja tomada as devidas providências.

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USO INTERNO
Instrução de Trabalho no. 303
Versão no.01 data: 16/04/2019

Assunto: Plano de Contingência

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Se ativado o nível Contingência 2, O Centro de Operação deve direcionar a equipe de sobreaviso (MT ou AT),
levando em consideração a maior proximidade, para as SEs com problemas de comunicação. A equipe da
Unidade GDS deve ser acionada para assumir um posto no Centro de Operação com a finalidade de agilizar
a resolução de problemas de comunicação em SEs e falhas em sistemas. O Responsável pela Unidade
Security-GO e o representante de Security na Regional afetada devem ser comunicados e estarem de
sobreaviso para atenderem a solicitação do Responsável da Regional.
Adicionalmente, se ativado o nível Contingência 3, a equipe da Unidade Security-GO deve atuar nos locais
críticos, direcionados pelo Responsável do Centro de Operação da Unidade NO-GO.

7. ANEXOS
7.1 PLA-OeM-0001 – Plano de Comunicação.

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USO INTERNO
Instrução de Trabalho no. 303
Versão no.01 data: 16/04/2019

Assunto: Plano de Contingência

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

7.2 Fluxograma para retirada de materiais para atendimento de emergência.

Entrada/Saída COU-GO/ NOU-GO/ SOU-GO MRO Depósito Setorial Parceira de Execução Entrada/Saída

COU-GO/ NOU-GO/ ?
SOU-GO contingência Material necessário tem sim
Informa os responsáveis por Baixa pedido ME27,
separa e entrega o kit no kit de contingência?
Necessidade de material solicitar os pedidos
para contingência administrativos emergenciais SAP não
por Regional Utiliza o material
para contingência

Aciona o sobreaviso da
Define o kit de materiais Solicita reposição dos
UO e informa a relação
menores e definição do Baixa pedido ME27, materiais que foram
de materiais necessários.
responsáveis pelo kit por separa os materiais para retirados do kit padrão
área/localidade complementar o kit, em até
6 horas úteis
SAP Cria pedido ME27 para
reposição dos materiais
Cria pedido ME27 para necessários
formação do kit inicial ? Parceira
A parceira aguardará não SAP
SAP o prazo de entrega? Material disponível para
Retira o material para utilização
Parceira sim recomposição do kit
Material disponível para Informa material utilizado
utilização Programa e entrega o
material COU-GO/ NOU-GO/
Informa material utilizado Baixa material utilizado SOU-GO
através da transação ZPIN Informação de material
Separa os materiais
SAP necessário
ND relacionados no e-mail, dentro
do horário combinado para Solicitação de material
Sistema atualizados atendimento da ocorrência
Cria controle com a relação dos materiais
Regulariza os pedidos Retira material que estão saindo para garantir a
administrativos, em no máximo, 3 fora do kit rastreabilidade de materiais de pátio e
dias úteis. E, informa ao MRO e envia para UO. Registra materiais no
Logística para Baixa Administrativa encerramento da ocorrência

SAP OPER ND
Baixa os pedidos
administrativos em até 2 Sistema atualizados
dias úteis
SAP

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