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USOINTERNO

Especificação Técnica no. 222


Versão no.01 data: 01/03/2019

Assunto: Construção de Linha de Distribuição em Alta Tensão (LDAT)

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 3

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 3

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 3

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 3

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 4

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 5
6.1 ESCOPO............................................................................................................................................ 5
6.2 PROJETO BÁSICO (caso aplicável) ................................................................................................. 5
6.3 PROJETO EXECUTIVO (caso aplicável) .......................................................................................... 6
6.3.1 Apresentação dos desenhos e memoriais .................................................................................... 7
6.3.2 Dimensionamento para fabricação e montagem de estruturas ..................................................... 7
6.3.3 Desenhos de construção de fundações ........................................................................................ 8
6.3.4 Projetos das cadeias, ferragens e acessórios ............................................................................... 8
6.3.5 Projeto de locação das estruturas ................................................................................................. 9
6.3.6 Tabelas de Flechas e Trações .................................................................................................... 10
6.3.7 Lista de Material........................................................................................................................... 11
6.3.8 Lista de Construção ..................................................................................................................... 11
6.3.9 Detalhes das obras e serviços complementares ......................................................................... 12

6.4 CANTEIRO DE OBRAS ....................................................................................................................... 12


6.4.1 Canteiro de Obras Fixo ................................................................................................................ 12
6.4.2 Canteiro de Obras Itinerante ....................................................................................................... 13

6.5 SERVIÇOS PRELIMINARES .............................................................................................................. 13


6.5.1 Placa da Obra .............................................................................................................................. 14

6.6 CONSTRUÇÃO E MONTAGEM.......................................................................................................... 15


6.6.1 Acessos e Faixa de Servidão ...................................................................................................... 15
6.6.2 Investigações geotécnicas do solo .............................................................................................. 16
6.6.3 Fundações ................................................................................................................................... 16
6.6.4 Armação das Fundações ............................................................................................................. 18
6.6.5 Concretagem das Fundações...................................................................................................... 19
6.6.6 Estruturas de Concreto ................................................................................................................ 23
6.6.7 Aterramento ................................................................................................................................. 24
6.6.8 Lançamento de Cabos ................................................................................................................. 24
6.6.9 Travessias.................................................................................................................................... 25
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

6.6.10 Transporte e armazenamento de materiais ................................................................................. 26


6.6.11 Comissionamento ........................................................................................................................ 28
6.6.12 Desmobilização............................................................................................................................ 28

6.7 MEIO AMBIENTE ................................................................................................................................ 28

6.8 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ..................................................................................... 29

7 ANEXOS .................................................................................................................................................. 29

RESPONSÁVEL POR UNIDADE OPERACIONAL DE ALTA TENSÃO GOIÁS


Bruno Cesar Vasconcelos

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Áreas de aplicação
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Este documento define os critérios mínimos para o fornecimento e execução dos serviços de projeto
executivo, o fornecimento de materiais e serviços para as obras civis, montagem eletromecânica, ambientais
e comissionamento de Linha de Distribuição de Alta Tensão - LDAT.

Esta especificação tem ainda por objetivo estabelecer os procedimentos básicos e controles para garantir que
os trabalhos realizados pela CONTRATADA sejam satisfatórios e atendam aos critérios e expectativas da
CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá atender a todos os requisitos descritos nesta especificação técnica, inclusive seus
anexos, salvo quando escopo for declarado excluso no memorial descritivo de cada obra.

Este documento se aplica a Infraestruturas e Redes Brasil na Operação de Distribuição Goiás.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Versão Data Descrição das mudanças
1 01/03/2019 Emissão da especificação técnica

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento:
 Unidade Operacional de Alta Tensão GO
Responsável pela autorização do documento:

 Unidade Operacional de Alta Tensão GO


 Qualidade de Processos GO.

4. REFERÊNCIAS

 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada;


 Código Ético do Grupo Enel;
 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
 PST-006 Regulamento de Fornecedores de Serviços e Materiais;
 CNS-OMBR-OeM-19-0247-EDGO - Execução de sondagens a trado em Linha de Transmissão;
 CNS-OMBR-OeM-19-0246-EDGO - Execução de sondagens a percussão em Linha de
Transmissão;
 CNS-OMBR-OeM-19-0272-EDGO - Construção de Linha de Transmissão de 69, 138 e 230 kV,
estrutura de concreto e metálica;
 CNS-OMBR-OeM-19-0302-EDGO- Documentacao para aprovacao de projeto de LDAT;
 CNS-OMBR-OeM-19-0243-EDGO - Critérios para execução de serviços topográficos em linhas e
subestações de alta tensão;
 CNS-OMBR-OeM-19-0245-EDGO - Limitação do uso da Faixa LDAT;

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 NTC-19 - Pré-formados - Especificação e Padronização;


 NTC-25 - Isolador-Bastão Composto Polimérico - Especificação e Padronização;
 NTC-61 - Conectores Elétricos - Especificação e Padronização;
 NTC-68 - Isolador-Pilar Composto Polimérico Especificação e Padronização;
 NTC-70 - Ferragens para Linhas de Transmissão - Especificação e Padronização;
 NTC-73 - Isolador de Vidro ou Porcelana Especificação;
 LTP-AA0.265.CELG - Estruturas metálicas
 LTP-AA0.333.CELG - Fio Contrapeso
 LTP-AA0.683.CELG - Aquisição de Estruturas de Concreto - Circuito Simples e Duplo - 69 e 138 KV
 LTP-AA0.700 - Estruturas Monotubulares - R2
 NTC42 - Cabos Nús com Alma de Aço - R2
 NTC43 - Cabo de Aço Galvanizado - R0
 NTC79 - Esferas de Sinalização Diurna - R0
 NTC85 - Cabo de Cobre Nu - R0
 PMFE-030 - Olhal para parafuso
 PMFE-084 – Haste cantoneira
 PMFE-086 - Luva de emenda para cabo contrapeso
PMFE-108 Prolongador Elo bola

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Palavras Chaves Descrição
é o processo de assegurar que os sistemas e componentes de uma
edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados,
testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e
Comissionamento requisitos operacionais do proprietário. O comissionamento pode ser
aplicado tanto a novos empreendimentos quanto a unidades e
sistemas existentes em processo de expansão, modernização ou
ajuste.
CONTRATADA Empresa contratada pela ENEL para elaboração dos projetos
“Every Day Stress” – trata-se de um estado de tração que o cabo
EDS
experimenta durante o maior período de sua via útil.
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
Pessoa ou pessoas indicadas pela ENEL para fiscalizar os
FISCALIZAÇÃO
trabalhos da Empreiteira durante a construção da LDAT.
Institute of Electrical and Electronics Engineers (Instituto de
IEEE
Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos)
LDAT Linha de Distribuição de Alta Tensão
PEDER Programação de Entrega de Desenhos e Requisões
SDAT Subestação de Distribuição de Alta Tensão
Unidade NOCLVMV-GO Centro de Operação da Rede MT-BT (COD) - GO

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Unidade OCSHV-GO Centro de Operação do Sistema AT (COS) - GO


Universal Transversa de Mercator - Sistema de localização terrestre
UTM
baseado em coordenadas

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
6.1 ESCOPO
O escopo de cada obra está definido em memorial descritivo específico por empreendimento.

6.2 PROJETO BÁSICO (caso aplicável)


A CONTRATADA deverá elaborar os projetos básicos (quase aplicável) de acordo com as boas práticas da
engenharia, critérios de elaboração de projetos ENEL, as normas nacionais e internacionais e os
Procedimentos de Rede do ONS.

A CONTRATANTE fornecerá para a CONTRATADA, quando da contratação deste escopo, os seguintes


documentos que balizarão a elaboração do Projeto Básico:
 Memorial descritivo contendo as informações necessárias para elaboração dos projetos;
 Relação de normas técnicas oficiais;
 Especificações técnicas ENEL/CELG D.

Fazem parte do Projeto Básico os documentos abaixo listados:


 Diretriz do Traçado:
o Exploração e apresentação de no mínimo três opções de traçado;
 Relatório de Critérios de Projeto, contendo:
o Cálculo das alturas médias dos condutores, para-raios e cadeias;
o Pressões de vento;
o Forças de vento.
 Cálculo de Perdas Elétricas (quando aplicável).
 Faixa de Segurança.
o Critério mecânico;
o Critério elétrico (Gradiente superficial, rádio interferência, TV interferência, efeito corona, ruído
audível, campo elétrico e campo magnético).
 Parâmetros Elétricos (quando aplicável).
 Estudo de paralelismo (quando aplicável).
 Estudos elétricos de interferência (quando aplicável).
 Critérios para utilização de isoladores Line Post (quando aplicável).
 Distâncias de segurança.
 Definição da série de Estruturas.
 Silhueta e Carregamento das Estruturas de Suspensão.
 Silhueta e Carregamento das Estruturas de Ancoragem.
 Critérios de Projeto para Locação de Estruturas.
 Cadeia de suspensão do condutor.
 Cadeia de jumper do condutor.
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 Cadeia de ancoragem do condutor.


 Arranjo de suspensão do para-raios.
 Arranjo de ancoragem do para-raios
 Sistema de aterramento – Critérios adotados (quando aplicável).
 Coordenação de isolamento:
o Cálculo do número de isoladores;
o Distâncias Fase terra e fase-fase;
o Desempenho da linha referente a descargas atmosféricas.
 Condições de governo.
 Definição das ferragens e isoladores.
 Estudo do sistema de amortecimento (quando aplicável).
 Transposição de fases (quando aplicável).

A CONTRATADA deverá entregar a Programação de Entrega de Desenhos e Requisições (PEDER),


devidamente preenchida com as informações mínimas tais como: número do documento, título, revisão inicial
e data prevista para entrega. A PEDER deverá ser validada pelo CONTRATANTE antes do envio de qualquer
documento para aprovação.

A CONTRATANTE poderá ainda excluir e incluir documentos na PEDER mesmo após a aprovação inicial do
mesmo.

6.3 PROJETO EXECUTIVO (caso aplicável)


A CONTRATADA deverá elaborar os projetos executivos (caso aplicável) de acordo com as boas práticas da
engenharia, critérios de elaboração de projetos ENEL, as normas nacionais e internacionais e os
Procedimentos de Rede do ONS.

A CONTRATANTE fornecerá para a CONTRATADA, quando da contratação deste escopo, os documentos


abaixo listados, e estes deverão seguir as definições do Projeto Básico:

 Exploração do Traçado;
 Planta do Traçado;
 Perfil e Plotação das Estruturas;
 Lista de Construção;
 Lista de Materiais;
 Projeto executivo das estruturas;
 Desenho executivo das cadeias de suspensão;
 Desenho executivo das cadeias de jumper;
 Desenho executivo das cadeias de ancoragem;
 Desenho executivo dos arranjos de suspensão dos para-raios;
 Desenho executivo dos arranjos de ancoragem dos para-raios;
 Tabela de esticamento do cabo condutor;
 Tabela de esticamento do cabo para-raios;
 Detalhe de conexão na SDAT de origem;
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 Detalhe de conexão na SDAT de destino;


 Sinalização da LDAT;
 Sistema de aterramento – Arranjos (quando aplicável);
 Aterramento e Seccionamento de cercas (quando aplicável);
 Campanha de investigação dos solos;
 Medição de resistividade do solo (quando aplicável);
 Memória de cálculo da fundação;
 Desenho de fundação;
 Projeto de travessia de rodovia, memorial descritivo e desenho (quando aplicável);
 Projeto de travessia de ferrovia, memorial descritivo e desenho (quando aplicável);
 Projeto de travessia de LDAT’s e LT’s, memorial descritivo e desenho (quando aplicável);
 Projeto de travessia de rio, memorial descritivo e desenho (quando aplicável);
 Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo, memorial descritivo e desenho (quando aplicável);
 Levantamento das seções diagonais (quando aplicável);
 Definição da escolha de pernas (quando aplicável);
 Projeto do sistema de amortecimento;
 Análise de documentos de Fabricantes:
o Estruturas;
o Cadeias de isoladores e arranjos dos para-raios.
 Plano de Lançamento;
 Corte seletivo de Vegetação (quando aplicável);
 Definição dos acessos.

6.3.1 Apresentação dos desenhos e memoriais


Todos os desenhos produzidos pela CONTRATADA deverão ser obrigatoriamente apresentados em meio
digital, software AutoCAD, PLSCADD e PDF. Outras formas de apresentação podem ser acordadas entre as
partes no início da elaboração dos projetos.
A CONTRATANTE irá fornecer os carimbos padrões que deverão ser utilizados, bem como, as regras para
numeração e codificação dos desenhos.
Após a aprovação final dos projetos, a CONTRATADA deverá fornecer duas viasdos desenhos “Aprovado
pela ENEL Distribuição Goiás”, em papel opaco, do tamanho natural em que foi produzido, devidamente
assinado pelos responsáveis técnicos, que será utilizada pela CONTRATANTE como original para arquivo.

6.3.2 Dimensionamento para fabricação e montagem de estruturas


Produto do projeto de estruturas realizado em etapas anteriores, a CONTRATADA desenvolverá os desenhos
que permitam a fabricação e montagem das estruturas, os quais deverão incluir as diferentes seções que
compõem as torres (cruzetas, superestruturas, corpo comum, bases, extensões laterais, barras de fundação,
etc.) e a lista de materiais correspondente (qualidade do aço, dimensões dos perfis, parafusos, arruelas,
palnuts etc.). A informação contida nestes desenhos deverá ser tal que permita a correta fabricação de cada
um dos elementos constituintes dasestruturas.
Estes desenhos deverão incluir também a fabricação de acessórios especiais das torres, tais como
dispositivos de proteção contra pássaros, degraus parafusados, dispositivo anti-escalada, pontos de fixação
da sinalização da LDAT na Estrutura, linha de vida, etc.

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6.3.3 Desenhos de construção de fundações


A CONTRATADA irá elaborar os desenhos de construção das fundações das estruturas de acordo com os
distintos tipos de solos encontrados no Estudo de Mecânica de Solos. Os desenhos deverão incluir soluções
para fundações em terreno com declive suave e forte. Será especificada a qualidade dos materiais utilizados,
tipo de aço, tipo de aterro, exigências de compactação, etc. Além disso, serão incluídas listas de ferros,
quantitativo de concreto, aterros, escavação, forma e areia (se houver).

A CONTRATADA também será responsável por elaborar desenhos de fundações especiais pela
FISCALIZAÇÃO.

Os desenhos, onde necessário ou definido, deverão conter a geometria da fundação (planta e cortes),
detalhamento da armadura, tabelas de ferragem, locação dos pés, detalhe do aterramento, etc.

Junto com os desenhos a CONTRATADA deverá apresentar o memorial de cálculo completo das fundações,
contendo:
 Objetivo;
 Procedimento técnico;
 Simbologia;
 Todas as informações utilizadas para o desenvolvimento da fundação como informações geotécnicas,
parâmetros do solo, características do aço e concreto e esforços atuantes;
 Metodologia de cálculo;
 Cálculos;
 Resultados.

As fundações deverão ser projetadas para resistir às solicitações máximas devidas a qualquer combinação
de condições de condutores rompidos, ventos e cargas acidentais. O tipo de fundação e a programação para
sua execução dependerão de um programa de investigação do solo. Não serão aceitos os projetos de
fundações cuja a solução adotada do tipo solo-cimento.

As fundações devem ser projetadas visando a solução técnica/econômica mais favorável para a
CONTRATANTE e antes do início do projeto deverá ser enviada uma lista contendo todas as fundações que
serão projetadas para a Linha em questão.

6.3.4 Projetos das cadeias, ferragens e acessórios


O projeto das cadeias de isoladores, ferragens e acessórios deverão seguir as recomendações mínimas
estabelecidas na NBR 7095 “Ferragens Eletrotécnicas para Linhas de Transmissão e Subestações de Alta
Tensão e Extra Alta Tensão”.

Os desenhos completos de conjunto de cada tipo de cadeia de suspensão e de ancoragem dos cabos
condutor e para-raios, bem como, os desenhos detalhados de cada um dos componentes de cada conjunto,
deverão ser apresentados para aprovação com a indicação das dimensões e respectivas tolerâncias.

Deverá ser incluída tabela de materiais, para os conjuntos e para os componentes individuais com as
seguintes indicações:

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 Material;
 Carga de ruptura;
 Denominação;
 Quantidade;
 Referência e/ou código de identificação do Fabricante;
 Peso.

6.3.5 Projeto de locação das estruturas


A locação das estruturas deverá ser feita, observando-se os seus limites de carregamento mecânicos. A
locação deverá ser feita através de curvas de catenária, calculados de acordo com os valores de vão
equivalente do trecho, e utilizando de preferência softwares dedicados.

As estruturas extremas da LDAT, ou seja, a primeira e a última torre, deverão ser obrigatoriamente do tipo
ancoragem terminal, ou seja, que tenham resistência mecânica de suportar uma tração unilateral nominal de
todas as fases e para-raios simultaneamente.

O projeto de locação das estruturas deverá contemplar a largura máxima da faixa de servidão da linha, o
balanço de cabo e as distâncias de segurança.

O projeto de locação das estruturas deverá atender as distâncias mínimas de segurança entre o condutor
energizado e o obstáculo ou ao solo, na condição de temperatura máxima de operação da linha, na condição
mais desfavorável de aproximação do condutor ao obstáculo considerado; as distâncias mínimas de
segurança deverão ser calculadas segundo as prescrições do item 10.3 da NBR-5422/1985, salvo quando
solicitado pela ENEL o atendimento de distâncias mínimas superiores à NBR-5422/1985. Também deverá ser
verificada as distâncias mínimas na condição de emergência, conforme prescreve o item 10.4 da NBR-
5422/1985.

Informações mínimas a serem apresentadas no documento Planta e Perfil com locação das estruturas:

 Levantamento planialtimétrico dos eixos longitudinais da linha, e dos perfis laterais, com as cotas de
todos os obstáculos ou acidentes atravessados pelas mesmas;
 Planta baixa da faixa de servidão da linha, com indicação de todos os obstáculos (linhas de
transmissão, linha telefônicas, rodovias, cercas, rios, etc.), natureza do terreno, natureza da vegetação,
nomes e divisas dos municípios atravessados;
 Indicação de todas as estações, marcos e piquetes em planta e perfil, devidamente numerados, com
as respectivas cotas e distâncias progressivas;
 Indicação do valor e do sentido de todos os ângulos horizontais das linhas;
 Vão horizontal entre as estruturas;
 Tipo da estrutura, com a indicação necessária a identificação de sua altura e, se for o caso, extensão
dos pés;
 Vão de peso (na pior condição), vão de vento, relativo a cada suporte locado;
 Numeração por quilômetro das estruturas;
 Informações georreferenciadas do posicionamento de cada uma das estruturas, travessias,
cruzamentos (Sistema UTM, Datum Sirgas 2000, informar o Fuso);

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 Distâncias progressivas;
 Vão equivalente para cada trecho de ancoragem;
 Indicação dos faseamentos;
 Distância do centro das estruturas à estaca de referência mais próxima;
 Informa as alturas dos Pontos Críticos;
 Indicar as vegetações que deverão ser suprimidas;
 Indicar as redes que deverão ser deslocadas.

6.3.6 Tabelas de Flechas e Trações


As tabelas de flechas e trações dos cabos condutores e para-raios deverão ser calculadas partindo-se das
condições de cargas de maior duração (EDS).

Os cálculos mecânicos dos cabos deverão ser elaborados adotando-se o método da equação da catenária.
As tabelas de trações do condutor e do para-raios deverão ser calculadas para a condição inicial de instalação,
considerando um creep de 10 anos.

Os softwares que forem utilizados para o cálculo das trações mecânicas deverão levar em conta as curvas
“tensão – deformação” dos cabos, as quais deverão ser entregues pelo fabricante dos condutores. Estas
curvas podem ser representadas por polinômios, para facilitar os cálculos.

Os vãos equivalentes pequenos com comprimentos menores que 130 m, deverão ter as trações de EDS
reduzidas a fim de se evitar sobrecargas nas estruturas, em temperaturas baixas.

Nos cálculos mecânicos dos cabos, com vãos menores que 130 m, deverão ser considerados os efeitos dos
pesos dos componentes das cadeias de isoladores de ancoragem.

As tabelas de trações deverão incluir os deslocamentos (clipping offset) admissíveis para a instalação das
braçadeiras em trechos desnivelados. Os valores a informar corresponderão à condição inicial de instalação,
em polias egrampos.

As tabelas de flechas e trações nas condições iniciais deverão ser calculadas para a faixa de temperatura de
18 °C a 40°C, com variação de 2°C em 2 °C.

As tabelas para regulação e grampeamento dos cabos condutor e para-raios deverão ser submetidas à
aprovação da CONTRATANTE, acompanhadas do respectivo relatório de critérios utilizados na elaboração
destes documentos. Em geral, as tabelas deverão informar:

 Características dos cabos;


 Condições de cálculo;
 Número da estrutura;
 Vão em metros entre estruturas;
 Tração mecânica horizontal em kgf;
 Flecha em m;
 Offset em m em cada estrutura com seu sinal e ponto a partir do qual se aplica;

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 Vão equivalente;
 Desnível entre estruturas (medido nos pontos de apoio dos condutores);
 Comprimento da cadeia de isoladores e seu peso com polia.

6.3.7 Lista de Material


Na lista de materiais deverão ser indicados todos os materiais necessário para implantação da LDAT. No
mínimo as seguintes indicações deverão constar no documento:
 Descrição dos materiais, informando no caso de cabos além do diâmetro, o peso específico e número
de fios por camada;
 Unidade;
 Quantitativos (para itens sobressalentes ou estimados, descrever em nota os critérios adotados para
determinação do quantitativo);
 Norma técnica ou Especificação Técnica da ENEL, com indicação do número do desenho/página e
do item.

6.3.8 Lista de Construção


No mínimo as seguintes indicações deverão constar no documento:

 Número sequencial e por quilômetro das estruturas;


 Coordenadas UTM de cada estrutura;
 Tipo, altura total e útil das estruturas;
 Vãos de peso e de vento relativos a cada estrutura;
 Distância e altura do ponto crítico;
 Ângulo de deflexão da linha;
 Vão horizontal adjacente a cada estrutura;
 Distância progressiva;
 Estaca de referência a cada estrutura locada e a distância à estaca;
 Variação da cota de centro da estrutura;
 Extensões e pés;
 Tipo de fundação;
 Tipo de Aterramento;
 Posicionamento dos espaçadores e amortecedores;
 Tipos e quantidades de cadeias a serem aplicadas em cada estrutura;
 Informa as alturas e distância dos Pontos Críticos;
 Cota/Elevação;
 Amortecedores;
 Observações (Informar as interferências, ações necessárias e alertas);

Neste documento deverá também constar uma tabela resumo de toda linha, indicativa das quantidades finais
para cada tipo de suporte, alturas úteis, extensões dos pés e tipos de fundações.

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6.3.9 Detalhes das obras e serviços complementares

O detalhamento das obras e serviços requeridos visando contornar eventuais intervenções na faixa que
resultem em alterações nas condições existentes deverá ser desenvolvido tendo como base, num primeiro
momento, o restabelecimento das condições de segurança e estabilidade previamente existentes e, em
complementação, reduzir a possibilidade de surgimento de eventuais anomalias e não conformidades nos
pontos de implantação das torres.

Deverão ser detalhadas, caso a caso, as obras complementares que venham a ser requeridas em função das
condições topográficas dos pontos de implantação das torres. Entende-se como obras complementares toda
e qualquer adequação do terreno no entorno das torres, tais como obras de contenção, cortes e aterros,
implantação de drenagem e demais serviços que venham a se mostrarnecessários.

6.4 CANTEIRO DE OBRAS

Para as obras de Linhas de Distribuição em Alta Tensão, será exigida além da instalação do Canteiro de
Obras Fixo, a instalação do Canteiro de Obras Itinerante, conforme detalhado abaixo:

6.4.1 Canteiro de Obras Fixo


Os canteiros de obras deverão ser instalados em local de fácil acesso, em terreno firme e protegidos de
eventuais desmoronamentos, limpo de mato, atendendo operações de manobra, carga e descarga de
materiais. Prever áreas destinadas ao depósito de materiais e guarda de equipamentos, visando minimizar
as distâncias de transporte, atendendo também as condições de segurança e menor custo operacional.

As instalações do Canteiro de Obras Fixo deverão prever escritório para a CONTRATADA e para a
CONTRATANTE, almoxarifado, refeitório coberto, alojamento de pessoal, oficina, depósito, ferramentaria,
sanitários, vestiários e bebedouros compatíveis com a quantidade de operários na obra. Deverão ser previstos
também um sistema de abastecimento d’água e de energia para o canteiro.

A Contratada será responsável pela obtenção das autorizações pertinentes para implantação do Canteiro de
Obra Fixo, junto aos órgãos municipais, estaduais e/ou federais.

Deverá ser prevista a instalação de rede de energia, devidamente dimensionada, para atender a execução
da obra. De preferência, a rede deverá ser ligada a um padrão trifásico, com medidor específico.

O canteiro de obras fixo deverá contar no mínimo com os seguintes itens:


 Maca prancha;
 Extintor de incêndio ABC;
 Kit de coleta seletiva;
 Kit de contenção ambiental (conforme Especificação Técnica Controle Ambiental de Obras da UAT);
 Quadro para informações/planejamento/logística da obra;
 Quadro de documentos/identificação dos funcionários;
 Placa com o informativo da obrigatoriedade de estacionar veículos de ré;
 Placas orientativas de Segurança;
 Cones de sinalização;
 Suporte para uniformes e capacetes dos funcionários (Vestiário);
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 Kit de primeiros socorros;


 Bebedouro;
 Sanitários;
 Vestiários;
 Estacionamento sinalizado;
 Depósito de produtos químicos;
 Áreas destinadas a armazenamento de resíduos classe I e II (separadas);
 Quadro de tomadas de energia móvel;
 Lava botas.

6.4.2 Canteiro de Obras Itinerante


As instalações do canteiro de obras itinerante deverão ser instaladas junto as áreas onde serão executadas
asfrentes de serviço para implantação de cada estrutura. Este Canteiro deverá ser isolado com
cerca,contemplando espaço suficiente para as seguintes áreas:
 Área para execução da fundação devidamente cercada;
 Área para depósito do material escavado retirado da fundação;
 Área coberta, contendo no mínimo:
o Maca prancha;
o Mesa com duas cadeiras;
o Extintor de incêndio ABC;
o Recipientes para coleta seletiva de resíduos sólidos;
o Quadro para anotação de informações da obra;
o Quadro de documentos/identificação dos funcionários;
o Placasde segurança;
o Cone de sinalização;
o Suporte para uniformes dos funcionários;
o Kit de primeiros socorros;
o Bebedouro;
o Banheiro Químico;
o Depósito de produtos químicos;
o Kit de contenção ambiental (conforme Especificação Técnica Controle Ambiental de Obras
da UAT).

Outros itens relativos aos Canteiros de Obras Fixo ou Itinerante poderão ser solicitados durante a reunião de
início da obra.

6.5 SERVIÇOS PRELIMINARES


A CONTRATADA deverá incluir todos os serviços relativos ao planejamento, bem como as providências
necessárias para a mobilização da equipe sem interrupção nos prazos fixados em contrato.

Compreende a programação de veículos (carros, caminhões e etc) para atender a obra em toda a sua
duração, bem como a contratação de deslocamento de pessoal para o canteiro de obras, revisão e transporte
até o local da obra das máquinas, ferramentas e equipamentos necessários, sendo inclusive os equipamentos
de proteção individual dos operários (EPI) e os equipamentos de proteção coletiva (EPC).

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Nas realizações dos Serviços Preliminares da citada Linha de Distribuição de Alta Tensão (LDAT), deverão
ser executadas as seguintes atividades:
 Reunião de Início de obra:
o Assinatura de AFS;
o Apresentação da relação dos responsáveis das funções delegadas para engenheiro Pleno
residente, engenheiro Coordenador, com as respectivas Certidões de Acervo Técnico –
CAT’s; e dos encarregado geral e Técnico de Segurança do Trabalho com documentação
compatível com as respectivas atividades;
o Apresentação do lay-out do canteiro de obra, para aprovação da ENEL DISTRIBUIÇÃO.
 Cadastros:
o Atendimento ao PST 006 - Regulamento de Fornecedores de Serviços e Materiais, sempre
de acordo com a última revisão.
 Registros:
o Abertura do Diário de Obra (Livro de Ordem), para o acompanhamento do Contrato que será
firmado com a ENEL DISTRIBUIÇÃO e que deverá ser elaborado de forma contínua e
simultânea à execução dos serviços, cujo teor consiste no registro sistemático, objetivo,
sintético e diário dos eventos ocorridos no âmbito do Contrato, bem como observações e
comentários pertinentes;
 O Diário de Obra deverá ser fornecido pela CONTRATADA, mantido sob a sua
guarda e responsabilidade durante todo o período de execução dos serviços e
acessível à área gestora da ENEL DISTRIBUIÇÃO;
 Deverão constar no Diário de Obra, no mínimo, as seguintes informações:
 Relação de equipamentos e pessoal (diária);
 Observações referentes aos serviços;
 A assinatura do Responsável Técnico (RT) da Contratada e a assinatura do
fiscal da ENEL DISTRIBUIÇÃO;
 A empresa deverá entregar à área gestora, periodicamente ou sempre que solicitado,
as vias preenchidas do Livro de Ordem referentes ao período anterior.
o Anotação da Responsabilidade Técnica (ART) dos Responsáveis Técnicos da Obra:
 Engenheiro Eletricista – Coordenador;
 Engenheiro Eletricista – Residente;
 Engenheiro Civil.

o Apresentação das ART’s (Anotação de Responsabilidade Técnica) das atividades


subcontratadas, caso aplicável.

6.5.1 Placa da Obra


A CONTRATADA deverá fornecer instalar e fazer manutenção de placas exigidas pelo CREA, na qual deverão
constar os nomes e números de registro dos projetistas e responsáveis técnicos, conforme orientação da
CELG.

Deverão também providenciar placas de obra do governo do Estado de Goiás fazendo menção das
características de obras tais como custos, prazos de execução, capacidade e órgão financiados do
empreendimento, etc.

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6.6 CONSTRUÇÃO E MONTAGEM


Compreende todas as atividades de campo desde a montagem do canteiro de obras até a energização, as
quais devem ser executadas em conformidade com legislação em vigor, devendo ser obedecidos os
procedimentos constantes da Especificação de Construção apresentada pela CONTRATADA e aprovado pela
CONTRATANTE.

6.6.1 Acessos e Faixa de Servidão


Os acessos deverão ser construídos pela CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE, considerando
o posicionamento do suporte, o relevo do local, as características do solo, a necessidade de drenagem e
aspectos de preservação ao Meio Ambiente e após negociação prévia entre os proprietários e a
CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá estar de posse da Autorização para Supressão de Vegetação – ASV a ser fornecida
pela CONTRATANTE antes de qualquer atividade que porventura necessite de corte de vegetação. Estas
atividades estão sujeitas a prévia autorização pela CONTRATANTE.

Deverão ser aproveitadas, tanto quanto possível, as estradas existentes e evitada a construção de caminhos
quando naturalmente os meios de transporte puderem atingir os pontos de locação do suporte.

Nos pontos de travessias de córregos, riachos, dobras de terreno, etc., deverão ser instaladas manilhas de
diâmetro adequado, de modo a permitir que futuramente os caminhos de acesso deem passagem às equipes
de manutenção. Sempre que possível esses obstáculos deverão ser cruzados perpendicularmente.

Durante a construção da linha, as estradas, porteiras, pontes, colchetes, mata-burros de propriedade de


terceiros deverão ser mantidos em bom estado de conservação.

A limpeza da faixa de servidão é a atividade inicial para a implantação da LDAT. É expressamente proibida a
utilização de “queimadas”, a utilização de trator e processos químicos para a limpeza da faixa, mesmo com
anuência dos proprietários. A utilização de trator será restrita a locais com vegetação com espinho e somente
após aprovação da CONTRATANTE, mediante solicitação formal da CONTRATADA.

Com vistas à proteção e preservação do Meio Ambiente, deverá ser mantida a camada vegetal do solo quando
da abertura das praças de montagem das torres e de lançamentos de cabos, evitando-se terraplanagens
desnecessárias.

Toda a madeira resultante da derrubada de árvores pertence ao proprietário do terreno e deverá ser cortada
e empilhada à beira da faixa limpa, faixa de servidão ou colocada fora de seus limites com a permissão do
proprietário. O empilhamento não deve ultrapassar 1 (um) metro de altura. A CONTRATANTE deverá fornecer
ao proprietário uma cópia do documento que permitiu o corte da vegetação.

Caso o material não seja de interesse do proprietário, caberá a CONTRATADA, em comum acordo com a
CONTRATANTE, providenciar a autorização para transporte de produtos florestais junto ao órgão
competente, antes do transporte da madeira para seu destino final. Havendo a possibilidade de erosão na
faixa, os troncos poderão ser utilizados na construção de amortecedores de fluxo d’água, sendo colocados
transversalmente às linhas dedrenagem.

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Todos os danos causados às cercas de divisas, muros, porteiras, colchetes, etc., decorrentes dos serviços
de limpeza de faixa, serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

No caso de embargo interposto por qualquer proprietário, a CONTRATADA deverá paralisar imediatamente
os serviços e comunicar o fato à CONTRATANTE, a qual tomará as providênciasnecessárias.

6.6.2 Investigações geotécnicas do solo


Deverão ser feitas sondagens a percussão (SPT) em pontos selecionados como estruturas do tipo Ancoragem
e sondagens a trado em pontos selecionados como tipo suspensão. O desenho indicativo do posicionamento
dos pontos a serem investigados será elaborado no início do projeto executivo.

6.6.3 Fundações
A CONTRATADA deverá preservar as condições naturais do terreno recompondo a vegetação rasteira,
quando necessário.

Antes que os trabalhos de abertura das cavas sejam iniciados, o terreno deverá ser capinado e limpo, além
de outras operações necessárias à adequada execução da tarefa, em área suficiente para que a terra
escavada (a ser usada, mais tarde, para o reaterro das cavas) fique isenta de detritos provenientes da
vegetação local.

Quando a escavação ocorrer em presença de lençol freático, a CONTRATADA deverá efetuar bombeamento
e empregar o escoramento. Serão de responsabilidade da CONTRATADA a avaliação e detecção de
condições inseguras e, caso isso ocorra, o processo deverá ser imediatamente paralisado e a FISCALIZAÇÃO
deverá ser consultada para redefinição da fundação. A utilização de bomba elétrica em terreno dessa natureza
(pantanoso ou com nível de água elevado) não poderá ser simultânea à presença de pessoas no local.

Se houver necessidade de utilizar explosivos durante as escavações, a CONTRATADA deverá contatar e


solicitar permissão à CONTRATANTE.

Nos serviços para a abertura de cavas para suportes estaiados (fundações centrais e estais) e autoportantes,
deverão ser consideradas as medidas de projeto. Para o cálculo do volume da escavação, será considerada
a correspondente seção teórica e a profundidade real da cava, indicada nos desenhos das seções
transversais.

A terra de empréstimo deverá provir de escavações feitas de modo a não provocar erosão e nem criar
condições que, posteriormente, possam representar perigo para a linha, para a propriedade ou danos ao
proprietário. O proprietário do terreno deve ser informado e dar autorização por escrito para utilização da
jazida da terra de empréstimo.

Caso a concretagem seja em presença d’água, o fator água/cimento deverá ser determinado com maior
precisão, não devendo ser superior a 0,5. O lançamento do concreto deverá ser feito de acordo com a NBR -
6118. O concreto deverá ser vibrado e apresentar consistência compatível com o serviço a executar.

O valor da resistência do concreto deverá ser comprovado pela CONTRATADA através de formulário de
rompimento de corpos de prova.

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As distâncias de transporte do concreto fresco deverão ser as menores possíveis de modo que as eventuais
perdas de umidade não comprometam sua homogeneidade e consequente segregação dos materiais.

A CONTRATADA será responsável pelas eventuais demolições e reconstruções de estruturas cujos ensaios
de ruptura dos corpos de prova apresentarem valores inferiores aos constantes nos projetos ou
especificações, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.

A CONTRATANTE, a qualquer tempo no decorrer da obra, poderá exigir o controle do concreto através de
corpos de prova, devendo a CONTRATADA apresentar um relatório dos resultados expedido por laboratório
idôneo.
Considera-se o fornecimento pela CONTRATADA de ferragens e arames de ferro doce para amarração, mão
de obra de preparação e colocação da armação, equipamentos, ferramentas e transportes.

Os tubulões deverão ser executados em concreto estrutural conforme indicação de projeto. A CONTRATADA
deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO a metodologia para escavação, a qual ficará sujeito à análise e
aprovação.

Deverão ser executadas proteções às escavações, através de tampões e cercas, fornecidos pela
CONTRATADA, para impedir a queda no interior das mesmas.

As escavações deverão ser protegidas mecanicamente, por dispositivos que garantam a segurança física dos
trabalhadores, durante a execução dos serviços.

Toda escavação deverá ser classificada em uma das seguintes categorias:


 Classe "A": terreno normal - classifica-se nesta categoria os terrenos que contenham fragmentos de
rochas ou pedras roladas e aqueles que apresentem o mesmo grau de dificuldade de escavação que
a argila, silte, areia ou piçarra. Quando houver sondagem no local da fundação, deverá ser
classificado como pertencente a esta classe o terreno que apresentar índice de resistência à
penetração tipo SPT igual ou menor a 25 golpes/30 cm.
 Classe "B": terreno duro ou rocha - classificam-se como terreno duro e/ou rocha os terrenos cujas
escavações e retirada de materiais sejam feitas manualmente ou com auxílio de equipamentos, sem
o uso de explosivos. Quando houver sondagem no local da torre deverá ser classificado como
pertencente a esta classe o terreno que apresentar o índice de resistência à penetração acima de 25
golpes/30 cm (SPT).
 Classe "C": terreno rochoso - classificam-se como terreno rochoso os terrenos cujas escavações e
retirada de materiais sejam feitas com o auxílio de equipamentos, requerendo o uso de explosivos.
 Classe "E": brejo - classifica-se nesta categoria os terrenos cujas escavações sejam executadas com
a presença de água e cuja resistência do terreno seja suficientemente baixa para exigir a execução
de escoramentos para evitar desmoronamentos.

A simples presença de água durante a execução da escavação, até a etapa de concretagem, em terrenos
que dispensam o escoramento, não deverá ser razão suficiente para sua classificação na classe "brejo".

A CONTRATANTE exigirá proteção mecânica com emprego de camisas de concreto, metálica ou de madeira
em todas as escavações e reaterros executados mecanicamente ou manualmente.

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Os serviços relacionados ao uso da proteção mecânica das escavações e reaterros ou da utilização das
camisas deverão estar diluídos nos custos unitários das escavações. Quando da utilização de proteções
mecânicas, os custos com equipamentos (caminhão munk) para manipulação e transporte dos mesmos e
equipes necessárias para este fim, deverão também estar diluídos nos custos unitários de escavação e
reaterro.

A utilização de proteção mecânica não caracteriza o pagamento das escavações como terreno tipo “E”. A
Fiscalização da CONTRATANTE não permitirá o acesso ao interior das escavações sem a proteção
mecânica.

As escavações não devem ser iniciadas antes da conclusão de todos os preparativos para a rápida execução
das fundações, tais como providenciar todos os materiais, equipamentos, mão-de-obra, energia elétrica,
traços de concreto, etc. As escavações não devem ficar expostas após a sua conclusão, devendo ser
protegidas contra a entrada de água e umidade excessiva nas suas paredes. Sempre que possível, a
concretagem deverá ocorrer logo após a execução das escavações.

Se necessário, deve-se escorar parcialmente as paredes da escavação, não caracterizando com isso a
classificação desta escavação como classe "E". Após a conclusão das escavações, deve-se imediatamente
executar as etapas de armação, posicionamento de hastes-âncora, fôrmas, concretagem e reaterro das
fundações.

6.6.4 Armação das Fundações


O tipo de armação a ser utilizado em cada uma das fundações, deverá ser em função do projeto definido para
cada tipo de estrutura, devendo ser utilizadas barras / fios de aço CA.

- 50A, com diâmetro variando entre 2,4 e 40,0 mm, obedecendo rigorosamente às bitolas, tipos de aços,
comprimentos, dobras, etc. estabelecidos, e conforme norma da ABNT NBR-7480.

Todo dobramento das barras deverá ser feito a frio. Soldas nas barras de aço, não previstas em projeto,
somente poderão ser realizadas mediante autorização prévia da Fiscalização da CONTRATANTE. De forma
geral, não deverão ser admitidas soldas entre barras de aço.

Para montagem da armação deverá ser empregado arame recozido nº 18 ou similar. Todo cuidado deve ser
tomado para que a armação não se deforme e se mantenha firme durante o lançamento e vibração do
concreto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e as faces das formas ou escavações.
Permite-se, para isso, o uso de arame, tarugos de plástico ou tacos de concreto, os quais deverão ser feitos
de forma a garantir que o cobrimento da armação tenha o valor especificado.

Os aços a serem utilizados deverão ser previamente testados e os resultados submetidos à apreciação da
Fiscalização CONTRATANTE. Esses testes poderão ser realizados nos laboratórios credenciados pela
CONTRATANTE, correndo, todas as despesas, por conta da CONTRATADA. Para a realização dos testes
em Laboratório, os mesmos deverão ser programados com uma antecedência mínima de sete (sete) dias.

Para testes de amostras, deverá haver o seguinte procedimento pela CONTRATADA: Separar a partida de
aço, por bitolas, em lotes conforme a NBR – 7480. De cada lote, numerados em sequência, retirar três (três)

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amostras de 2,20 m cada, na presença da Fiscalização CONTRATANTE. Dessas amostras, uma servirá para
prova e as outras duas, para contraprovas, se necessárias.

Enviar as amostras para o laboratório, acompanhado de carta, contendo as seguintes informações: Número
e peso do lote, de acordo com a NBR - 7480; Categoria (CA - 50 A); Bitola (em mm); Procedência; Local de
aplicação; Nome legível do fiscal que acompanhou a retirada das amostras.

Após os testes, o laboratório enviará cópia dos resultados dos ensaios, com liberação dos lotes aprovados.
Caso os testes tenham sido realizados por outro laboratório contratado pela CONTRATADA, este deverá
encaminhar os Boletins de Ensaios, contendo todas as informações necessárias para que a Fiscalização
CONTRATANTE libere, para construção, os lotes aprovados nos ensaios.

Estas condições se aplicarão caso o material não seja comprado diretamente da Usina. Caso o material seja
comprado diretamente da Usina o mesmo deverá estar acompanhado do certificado de ensaios do lote.

Durante a execução das fundações, toda ponta de vergalhão deve ter suas pontas devidamente protegidas.

6.6.5 Concretagem das Fundações


O concreto a ser utilizado na obra deverá ser pré-misturado, fornecido por usinas da região ou preparado em
dosadoras a serem instaladas no local.

A CONTRATADA deverá entregar os traços a serem utilizados na obra e fornecidos pela Usina de concreto,
para análise da Fiscalização CONTRATANTE. Nos traços do concreto deverão constar as quantidades e
procedência dos materiais componentes, nomenclatura do traço, local especificado para aplicação, diâmetro
do agregado, relação água/cimento, resistência, característica, abatimento e umidade da areia considerada.

A liberação da utilização da Usina de concreto deverá ser mediante visita da Fiscalização CONTRATANTE à
mesma, e verificação de: Posse de certificado recente de aferição das balanças, emitido por empresa
especializada, de forma a assegurar que a diferença entre a massa real e a indicada não seja superior a 2%
(dois por cento); Condição de operação dos dosadores volumétricos de água (mesma tolerância anterior);
Local de armazenagem do cimento; Local de armazenagem da brita e areia; Aspectos físicos dos agregados,
sua não contaminação com material orgânico ou mistura dos mesmos.

O concreto estrutural deverá ter, para 28 (vinte e oito) dias, fck ≥ 20 MPa para fundações, fck ≥ 25 MPa para
as demais estruturas de concreto estrutural, ou conforme solicitado em projeto ou ainda salvo observações
da projetista.O concreto simples deverá ter fck ≥ 10 MPa, conforme indicado no projeto, salvo observações
da projetista.

Poderá ser adotado aditivo plastificante ou retardador de pega na proporção indicada pelo fabricante,
unicamente para os casos de concretos elaborados em locais distantes da obra e com solicitação previamente
autorizada pela FISCALIZAÇÃO.

O cimento a ser utilizado deverá ser o tipo “Portland” (CPS 32) ou Pozolânico (POZ 32).

A água a ser utilizada no preparo do concreto deverá apresentar-se límpida, isenta de óleos e resíduos que
possam prejudicar a resistência do concreto e a qualidade necessária deverá ser rigorosamente controlada.
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Havendo interesse da CONTRATADA em utilização de concreto preparado no local, a preparação do mesmo


deverá ser rigorosamente controlada e a CONTRATADA deverá fornecer à Fiscalização CONTRATANTE,
certificados dos ensaios de qualificação, tanto dos agregados quanto do cimento que atendam a ABNT, NBR
- 12654/ 92.

Neste caso a CONTRATADA deverá determinar o traço do concreto em laboratório de Tecnologia do


Concreto, sob seu ônus. Considerando que os agregados deverão ser medidos em volume, deverá ser
observado o consumo mínimo de 350 (trezentos e cinqüenta) kg de cimento por m3 (NBR 12654/ 92, item
5.5.4.2 condição C).

Os resultados deverão ser apresentados a CONTRATANTE através de relatórios de empresa idônea a cada
amostragem.

O posicionamento das ancoragens poderá ser obtido pelo emprego de gabarito rígido, de gabarito individual,
pela montagem da seção inferior da estrutura, com autorização da Fiscalização CONTRATANTE, pela
medição até a linha de referência instalada para esse fim ou por intermédio de teodolito.

Com quaisquer desses processos, as ancoragens deverão ser trazidas à posição e declividade corretas,
ajustando-se os diversos dispositivos posicionadores e controladores. A distância entre as ancoragens deverá
ser verificada por medição entre os centros dos furos de referência da locação dos pés (interseção com as
diagonais) tomados na respectiva face.

A ortogonalidade da fundação da estrutura deverá ser verificada por medidas com trena de aço e ao longo
das duas diagonais, a partir dos vértices externos das extremidades superiores das ancoragens, cujos
comprimentos deverão ser iguais.

Deverão ser admitidas tolerâncias de 0,1 % para a semidiagonal da fundação, medida a partir do centro da
estrutura para cada extremidade das ancoragens da fundação e de 0,1% para o lado da base, medida entre
os furos das ancoragens.

A cota correta de cada um das ancoragens deverá ser verificada por meio de nível ótico. O erro de nivelamento
entre o mais alto e o mais baixo das ancoragens, deverá ser inferior a seis mm.

Na orientação das estruturas de alinhamento, o ângulo formado entre o eixo transversal da torre e a
perpendicular da linha, não deverá ter tangente superior a 0,005 (cinco milésimos).

Na orientação das estruturas de ângulo, a mesma tolerância deverá ser observada, porém sendo referidos à
bissetriz do ângulo entre os dois alinhamentos.

Deslocamento lateral entre o eixo da estrutura e o eixo teórico referido às estruturas adjacentes, não poderá
ultrapassar o valor de 10cm.

A diferença entre as distâncias teórica e real, entre eixos de montantes, não deverá ultrapassar de 0,2 % do
valor teórico do projeto.

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A concretagem da fundação somente deverá ser liberada para a execução após a verificação e constatação,
pela Fiscalização CONTRATANTE dos limites acima.

As ancoragens deverão ser fornecidas pela CONTRATANTE.

A concretagem de qualquer um dos tipos de fundações previstas deverá ser realizada sempre de acordo com
a boa técnica que a natureza e a responsabilidade dos serviços exigem, com observância às normas e
Especificações da ABNT e da CONTRATANTE e especial atenção às recomendações ou solicitações da
Fiscalização CONTRATANTE.

O concreto deve ser transportado do local de preparação para o local de aplicação, tão rapidamente quanto
possível e o meio de transporte deverá ser adequado de modo que não acarrete segregação de seus
elementos.

Para fundações do tipo tubulão, o lançamento do concreto deverá ser feito com o auxílio de tromba, para
evitar a sua desagregação. Nestes casos, a altura máxima permitida para a queda do concreto deverá ser de
1,50 metros.

O amassamento do concreto deverá ser obrigatoriamente mecânico, contínuo e durar o tempo necessário
para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive de eventuais aditivos.

Após ser adicionada a água, não deverá ocorrer mais que 60 (sessenta) minutos até o início da concretagem
(salvo se utilizado retardador de pega).

O concreto deverá ser lançado logo após o seu amassamento, não sendo permitido, entre o início e o fim de
lançamento, intervalos maiores que 60 (sessenta) minutos.

Não será permitido, em hipótese alguma, o uso de concreto remisturado.

Quando o lançamento do concreto for interrompido e assim formar uma junta de concretagem, deverão ser
tomadas precauções necessárias para garantir, ao ser reiniciado o lançamento, a suficiente ligação do
concreto já endurecido com o novo trecho, efetuando-se as remoções da nata endurecida com a conseqüente
limpeza da superfície.

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser devidamente vibrado, mecanicamente
por meio de vibradores de imersão. A vibração não poderá ser aplicada diretamente sobre a armação e caso
isso venha a ocorrer, deverá ser dada uma passada final do vibrador no concreto.

O raio de ação do vibrador não deverá ser considerado como maior que 60 (sessenta) centímetros, sendo,
portanto, esse valor a maior distância entre as posições sucessivas de vibração.

O tempo de vibração é determinado pelo aparecimento de uma pequena camada de argamassa na superfície
do concreto, assim como o fim do desprendimento de bolhas de ar.

A penetração do vibrador no concreto deverá ser de forma rápida e a retirada de forma muito lenta, sendo
essas operações sempre com o vibrador em funcionamento.

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A ponta vibrante deverá funcionar sempre na vertical e nunca inclinada, procurando sempre penetrar um
pouco na camada anterior, que ainda deverá estar em condições de ser vibrada.

No lançamento, as camadas de concreto deverão ter espessuras menores que o comprimento da ponta
vibrante do vibrador de imersão.

Se durante a concretagem houver ocorrência de chuva forte, o lançamento deverá ser interrompido e a
superfície do concreto ser protegida por meio de lonas e ser evitada a acumulação de água em torno do
concreto fresco.

As betoneiras a serem utilizadas no preparo do concreto deverão ter capacidade para um traço,
correspondente a um saco de cimento, no mínimo. Deverão estar em perfeito estado de conservação,
devendo ainda ser limpas diariamente e imediatamente depois de terminada cada concretagem.

As formas necessárias deverão adaptar-se exatamente às dimensões previstas para as fundações e deverá
ser constituído por madeiras e peças apropriadas, de modo a não sofrerem deformações sensíveis pela ação
do concreto. Antes do lançamento do concreto, deverão ser vedados as juntas, feita a limpeza do interior e
serem molhadas até a saturação.

A retirada de formas laterais somente poderá ser efetuada após, três (três) dias da concretagem, no mínimo.
A montagem das estruturas somente poderá ser iniciada após 21 (vinte e um) dias da concretagem. Caso a
CONTRATADA solicite a montagem antes do prazo estipulado, a CONTRATANTE poderá solicitar a mudança
do concreto estrutural utilizado para permitir a montagem das estruturas em prazo menor que 21 (vinte e um)
dias.

Em casos da utilização de cimbramentos, a desforma deverá ocorrer somente após autorização da


Fiscalização CONTRATANTE (em função dos resultados de rompimento de corpos de prova).

Na concretagem da fundação não deverão ser colocados tubos plásticos para a passagem do contrapeso, já
que os mesmos deverão ser instalados externamente.

As fundações deverão ser executadas com o máximo cuidado, de modo que sejam mantidas tanto quanto
possíveis, as condições naturais do terreno.

Todas as escavações e praças de concretagem deverão ser protegidas por cercas ou guarda-corpos, de
modo a serem evitados acidentes durante a execução da obra.

Após o término da concretagem deverão ser removidas das proximidades das fundações, todas as sobras de
agregados graúdos utilizados no preparo do concreto para evitar atos de vandalismo com relação a
isoladores. O topo de todas as fundações deverá ter acabamento tronco–cônico e ser executado por ocasião
da concretagem.

As superfícies expostas do concreto deverão ser mantidas úmidas (para cura), pelo prazo mínimo de três
(três) dias consecutivos, inclusive nos feriados e fins de semana.

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O controle do concreto deverá ser executado através de ensaios de consistência pelo abatimento do tronco
de cone (Slump Test) e de montagem de corpos de prova, que deverão ser submetidos a ensaios no
laboratório, se a CONTRATADA assim o desejar, sendo o transporte desses corpos de prova, desde a obra
até o laboratório, efetuado pela CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE. Esse transporte deverá
ser efetuado antes dos corpos de prova completarem sete dias e se for utilizado o laboratório o mesmo deverá
ser previamente aprovado pela CONTRATANTE, não sendo aceitos os pertencentes às usinas de concreto,
que sejam fornecedoras. Os corpos de prova deverão ser retirados pela Fiscalização CONTRATANTE, em
número de quatro (quatro) por concretagem ou quatro (quatro) para cada 15 m3 de concreto. Deverão ser
convenientemente guardados, não devendo ficar expostos ao sol ou chuva e após a retirada da forma deverão
ser armazenados em local úmido e fresco.

Para o transporte dos mesmos até o laboratório de testes, deverão ser convenientemente embalados em
caixas de madeira, fornecidas pela CONTRATADA, tendo os espaços entre os mesmos preenchidos com pó
de serragem.

Os corpos de prova deverão seguir para o laboratório acompanhados com impressos onde deverá constar:
Data da montagem; Local de aplicação; Traço (número); Número da amostra (em seqüência); Quantidade de
corpos de prova; Cimento (marca e tipo); Procedência da areia (porto); Procedência e tipo de agregado
graúdo; Abatimento e tipo de aditivo; Operador.

No topo do corpo de prova deverá ser escrito o número da amostra. Na lateral do corpo de prova deverá ser
escrito o local de aplicação.

O número de corpos de provas, por concretagem, poderá ser alterado para mais de acordo com solicitação
da Fiscalização CONTRATANTE e para casos específicos.

A CONTRATADA deverá ser responsável pela demolição e reconstrução de qualquer fundação da qual foram
retirados corpos de prova, cujos resultados dos ensaios de ruptura apresentarem valores inferiores aos
solicitados nas presentes especificações, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.

6.6.6 Estruturas de Concreto


Todas as estruturas de concreto armado e edificações deverão ser executadas com os materiais a seguir
caracterizados:
 Concreto estrutural para estruturas moldadas “in situ”: fck = 25 MPa;
 Concreto estrutural para estruturas pré-moldadas: fck = 25 MPa;
 Concreto para lastros, camadas de regularização e peças sem função estrutural: fck = 10 MPa; Aço
CA-50; e,
 Concreto estrutural para fundações: fck = 20 MPa.

O tipo de fundação e a programação para sua execução dependerão de um programa de investigação do


solo. As fundações deverão seguir as seguintes exigências básicas:
 Possuir segurança adequada contra a ruptura, tanto do elemento estrutural em concreto armado,
como do solo de fundação.
 Apresentar deformações compatíveis com a superestrutura, sob ação das combinações mais
desfavoráveis de carregamentos.

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 Apresentar-se como a opção mais econômica dentre os tipos adequados para fundações diretas e
profundas.

Não será aceito os projetos que utilizem fundações do tipo solo-cimento.

Para o correto dimensionamento das fundações, deverão ser consideradas as cargas discriminadas,
provenientes dos diversos carregamentos da superestrutura.

Caberá ao projetista a análise da aplicação destes fatores, e obter a situação mais severa para as fundações.
Aos esforços finais nas fundações, deverá ser aplicado o fator de majoração de esforços adequado para o
dimensionamento das fundações.

Durante a execução de todas estruturas de concreto, as pontas dos vergalhões devem ser devidamente
protegidas para evitar acidentes do trabalho.

6.6.7 Aterramento
O sistema de aterramento será definido pelo projeto básico. Os arranjos de aterramento serão definidos em
função da resistividade do terreno ao longo da LDAT.

Deve-se levar ainda em conta a necessidade de projetos especiais de aterramento, em função de obstáculos
ou proximidades com áreas urbanas, compatibilizando as condições de segurança de terceiros,
principalmente sob os aspectos dos potenciais de toque, passos e transferidos, bem como para os locais com
interferências metálicas, subterrâneas ou aéreas.

6.6.8 Lançamento de Cabos


Compreende a instalação, reesticamento (ou retensionamento) dos cabos condutores e/ou para-raios da
LDAT, atendendo as recomendações de IEEE Std. 524 “GuidetotheInstallationof Overhead
TransmissionLineConductors” em sua última versão, onde deverão ser considerados:

 Plano de lançamento dos cabos, condutor e para-raios;


 Corte/inserção de cabos condutores ou para-raios;
 Instalação de estais provisórios;
 Confecção de emendas;
 Instalação de roldanas, regulagem e grampeamento;
 Instalação de esferas de sinalização;
 Transferência de cabos;
 Ancoragem de cabos em torres e pórticos;
 Instalação das cadeias de isoladores (suspensão, ancoragem e jumper);
 Execução de cavaletes de proteção sobre travessias;
 Amarrações provisórias no solo;
 Instalação ou substituição de espaçadores, amortecedores, luvas de reparo, anéis anticorona, “jumpers”,
“FLYING TAPS”, cadeias de isoladores e ferragens de cadeia, outros acessórios, revisão final e demais
serviços correlatos.

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Todas as atividades descritas serão aplicadas na construção de LDAT’s e em intervenções em LDAT’s


existentes.

Os isoladores deverão ser montados com todo o cuidado de modo a evitar avaria de qualquer espécie. Cada
elemento deverá ser verificado antes de ser instalado, devendo ser excluídos os danificados por contingências
de serviço ou por defeitos de fabricação.

Os isoladores deverão estar limpos quando forem instalados na cadeia. Para sua limpeza deverão ser usados
somente trapos limpos e isentos de matéria abrasiva. Será vetado o uso de escovas metálicas. Caso a
CONTRATADA apresente outro processo de limpeza, o mesmo deverá ser submetido à apreciação da
FISCALIZAÇÃO.

Ao erguer a cadeia para colocá-la no suporte a corda deverá ser amarrada de modo que ela permaneça na
posição vertical durante o içamento, evitando esforços indesejáveis de flexão que venham a danificar os
contra pinos.

Os cabos para-raios deverão ser lançados antes dos condutores.

Durante o lançamento/reesticamento dos cabos o equipamento de lançamento deverá ser aterrado com
emprego de hastes de aterramento.

Deverá ser instalado dispositivo adequado para evitar que o cabo, após sair da bobina, sofra torções
suficientes para danificá-lo. Sempre que possível o cabo da bobina deverá ser desenrolado de uma só vez,
verificando no decorrer dessa operação, se o cabo está em perfeitas condições.

No lançamento/reesticamento de cabo para-raios do tipo OPGW deverá ser observado a instrução do


fabricante. Obrigatoriamente será feito com guincho e freio que permitam o controle da tensão de lançamento.

Quando necessário e a critério da FISCALIZAÇÃO será exigida a utilização do pré-piloto (mensageiro). O


cabo piloto deverá ter comprimento mínimo de 1000 m e deverá ser compatível com a tensão de lançamento.

Os condutores deverão ser aterrados antes que os serviços de regulagem, grampeamento, ancoragem,
instalação de amortecedores sejam iniciados. O aterramento deverá ser colocado em dois pontos adjacentes
e mais próximos possível da área de trabalho.

6.6.9 Travessias
Conforme o grau de complexidade da travessia, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir programação e projetos
especiais para execução dos serviços, sendo que, para travessias sobre ou sob linhas energizadas, rodovias,
ferrovias, e hidrovias, será obrigatória a apresentação do Procedimento de Execução dos Serviços e Análise
Preliminar de Risco (APR) específica para cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela
CONTRANTANTE.

Os métodos e técnicas apresentados pela CONTRATADA são de livre escolha e serão submetidos à
aprovação da CONTRATANTE, partindo das premissas abaixo:

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 A CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA que providencie, junto aos órgãos competentes,
as aprovações de travessias sobre estradas, rodovias, ferrovias e outras linhas de distribuição ou
transmissão acima de 69 kV;
 No caso de rios navegáveis e/ou sob o domínio da Marinha, deverão ser verificadas pela
CONTRATADA as condições do trafego de barcos no período de execução da travessia, bem como
estar de posse da liberação formal da travessia;
 Em caso de travessias sobre ferrovias, deverá ser controlado o tráfego de máquinas, através de
comunicação eficiente com o responsável pela ferrovia (através de rádio ou telefone), e caso
necessário, exigir a presença do responsável no local, bem como estar de posse da liberação formal
da travessia;

 Lançamento de cabos sobre Linhas de Distribuição ou Transmissão de qualquer nível de tensão


somente será feito com o desligamento da linha a ser atravessada, com respectivas proteções;
 Não sendo possível o desligamento das linhas (LDAT ou LT) a ser atravessada, essa somente será
efetuada por empresa credenciada/habilitada em serviços de Linha Viva, com as respectivas
proteções (cavaletes, calhas isolantes, bloqueio de religamento automático, etc.);
 A aprovação da CONTRATANTE não exime a CONTRATADA da total responsabilidade por danos
ou falhas que venham a ocorrer durante o lançamento;
 Somente equipes treinadas em procedimentos de Linha Viva poderão coordenar e executar as
travessias sob linhas energizadas. O Religamento Automático das LDAT’s e LD’s deverá ser sempre
bloqueado, mantendo uma boa comunicação entre o Supervisor de Serviço e o Centro de Operação
(COD ou COS) da concessionária.

6.6.10 Transporte e armazenamento de materiais


Nas realizações dos serviços de transporte de materiais das Linhas de Distribuição em Alta Tensão, deverão
ser executadas as atividades descritas a seguir:
 Os materiais fornecidos pela CONTRATANTE, deverão ser transportados dos Almoxarifados da
CONTRATANTE até a obra, sendo a CONTRATADA responsável por este transporte.
 Os materiais fornecidos pela CONTRATADA deverão ser entregues diretamente na obra, na
modalidade CIF - Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete).

A carga, transporte, descarga, armazenagem, manuseio, estocagem e guarda (vigia) dos materiais, bem
como administração do estoque armazenado, ficarão sob responsabilidade exclusiva da CONTRATADA,
após a retirada do almoxarifado da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá prever os cuidados necessários e especiais, conforme recomendação do fabricante,


para o transporte e armazenamento de materiais.

Qualquer anormalidade detectada nos materiais deverá ser anotada no verso da Nota Fiscal. As Notas Fiscais
deverão ser encaminhadas imediatamente para a Gerência do Órgão responsável pelo empreendimento. Em
nenhuma hipótese, depois de dado o aceite no material, a Nota Fiscal poderá permanecer no canteiro de
obras. Deverá ser feito e arquivado no canteiro de obras um controle das Notas Fiscais recebidas e enviadas
para a Gerência do Órgão responsável pelo empreendimento.

Todo armazenamento deverá estar dentro das normas específicas de cada tipo de material. Cuidados
especiais deverão ser tomados, principalmente quanto à segurança de pessoal e preservação do meio
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ambiente, quando armazenamento de gases, produtos explosivos, produtos químicos, ácidos, produtos
radioativos ou outros prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Todo e qualquer transporte de materiais/equipamentos deverá ser feito distintamente do transporte de


pessoal, e devidamente regularizado com Notas Fiscais.

Os isoladores e acessórios de cadeias deverão ser transportados até o local de montagem acondicionados
em embalagens padronizadas. Toda embalagem danificada ou defeituosa deverá ser reparada, antes de ser
transportada.

A CONTRATADA deverá guardar e conservar o material dos suportes em lugar seco, sobre apoios de
madeira, de modo a evitar o contato com o solo.

A classificação das peças deverá ser feita conforme o tipo do suporte de modo a facilitar a sua inspeção
(qualitativa e quantitativa), transporte, carga e descarga do material.

Parafusos, arruelas, porcas, peças pequenas (chapas e cantoneiras) deverão ficar em caixas de madeira,
adequadas ao armazenamento (inclusive identificadas por obra ou empreendimento), manuseio e às
operações de carga e descarga.

Caso haja instruções do fabricante a respeito do transporte e manuseio, a CONTRATADA será obrigada a
segui-las ficando responsável pelos danos causados em virtude da não observância de tais recomendações.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a desmontagem e a devolução de bobinas metálicas em perfeito


estado ao almoxarifado da CONTRATANTE.

As bobinas de cabos deverão ser içadas, transportadas e armazenadas em posição vertical (eixo de rotação
da bobina na posição horizontal); e posicionadas no veículo de transporte com seu eixo de rotação
perpendicular ao eixo longitudinal do veículo e calçadas de modo a oferecer total segurança para transporte.

Deverá ser evitado que as bobinas sejam roladas. Em hipótese alguma elas poderão ser deitadas. As bobinas
deverão ser examinadas na chegada de cada remessa a fim de verificar se houve danos durante o transporte.
A verificação deverá ser feita antes de transportar o material para o almoxarifado ou para o local de aplicação.

Os postes e cruzetas deverão ser manipulados com cuidado para não prejudicar a madeira nem danificar a
camada preservada. Deverão ser transportados por meios adequados, não podendo ser arrastados pelo solo.

Durante o transporte, as peças deverão ser bem calçadas. Para diminuir o balanço dos postes, o transporte
deverá ser feito em carreta cuja lança tenha comprimento adequado. Este transporte deverá ser
acompanhado de veículo de escolta e atendendo aos requisitos da legislação vigente.

Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco específica, para cada
travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pelo CONTRANTANTE.

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No caso de rios navegáveis e sob o domínio da Marinha, deverão ser verificadas pela CONTRATADA as
condições do trafego de barcos no período de execução da travessia bem bom estar de posse da liberação
formal da travessia.

A CONTRATADA deverá providenciar, junto aos órgãos competentes, a aprovação das travessias sobre
estradas, rodovias, ferrovias e outras linhas de distribuição ou transmissão acima de 69 kV.

Em caso de travessias sobre ferrovias, deverá ser controlado o tráfego de máquinas com comunicação
eficiente com um responsável pela ferrovia (através de rádio ou telefone), e caso necessário, exigir a presença
do responsável no local.

Somente equipes treinadas em procedimentos de Linha Viva poderão coordenar e executar as travessias das
linhas energizadas. O Religamento Automático das LDAT’s e LD’s deverá ser sempre bloqueado, mantendo
uma boa comunicação entre o Supervisor de Serviço e o Centro de Operação (COD ou COS) da
concessionária.

6.6.11 Comissionamento
O comissionamento será efetuado por equipe da CONTRATADA, conforme critérios estabelecidos pelo
CONTRATANTE, deverá compreender a verificação de toda a documentação final da LDAT e inspeção de
recebimento das instalações, que deverá se iniciar e concluir antes da energização e da retirada do canteiro
de obras, ou seja, em tempo adequado para que todas as não conformidades levantadas sejam corrigidas.

A CONTRATADA deverá executar o comissionamento da LDAT através de equipe distinta da equipe de


montagem eletromecânica ou subcontratar empresa especializada neste serviço.

A CONTRATADA deverá elaborar documento contendo etapas e procedimentos do comissionamento, por


serviço, o qual deverá ter aprovação prévia da CONTRATANTE, com antecedência mínima de 10 dias do
início do comissionamento.

6.6.12 Desmobilização
Ao término das obras, o Canteiro deverá ser completamente removido.

A desmobilização será efetuada após a conclusão da obra com a devolução de todos os materiais de
propriedade da ENEL e a obra limpa para ser recebida pela Fiscalização, observando-se os critérios técnicos
e leis ambientais para a disposição final dos resíduos.

6.7 MEIO AMBIENTE


A CONTRATADA deverá atender a todos os requisitos e ações ambientais definidas no documento
“Especificação Técnica Controle Ambiental de Obras da UAT” salvo indicação contraria apresentada em
memorial descritivo especifico de cada obra.

A CONTRATADA deverá manter na obra um Técnico de Meio Ambiente em jornada integral para obras de
Implantações de LDATs e em jornada de 8 horas semana para obras especiais (Recapacitações, Desvios,
Seccionamentos, etc.).

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6.8 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO


Deverão ser cumpridos rigorosamente às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego
vigentes, bem como as instruções técnicas e os Anexos referentes à Segurança, Medicina do Trabalho e
Higiene da ENEL Distribuição, além do abaixo descrito.

Deverão ser cumpridos rigorosamente o PSTGO - 006 - Regulamento de Empresas Parceiras, vigente.

7 ANEXOS
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