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Prefácio

Introdução 1
Funções 2
SIPROTEC
Montagem e Comissionamento 3
Proteção Multifunção de Dados Técnicos 4
Máquina
7UM62
Apêndice A
a partir do V4.61 Literatura

Glossário
Manual

Índice

C53000-G1179-C149-2
Isenção de Responsabilidade Copyright
Verificamos o texto deste manual quanto ao hardware e software Copyright © Siemens AG 2010. Todos os direitos reservados.
descritos. Entretanto, desvios da descrição não podem ser com- A divulgação ou reprodução deste documento, ou avaliação e
pletamente eliminados, assim, não nos responsabilizamos por comunicação de seu conteúdo, não estão autorizadas exceto no
quaisquer erros ou omissões contidas nas informações forneci- caso de expressamente permitidas. As violações estão sujeitas
das. à indenizações. Todos os direitos estão reservados, particular-
As informações fornecidas neste documento são regularmente mente para propósitos de aplicação de patentes ou registro de
revisadas e quaisquer correções necessárias serão incluidas marca.
nas edições subseqüentes. Apreciamos quaisquer sugestões
para melhorias. Marcas Registradas
Nos reservamos ao direito de executar melhoramentos técnicos SIPROTEC, SINAUT, SICAM e DIGSI são marcas registradas da
sem prévio aviso. Siemens AG. Outras designações neste manual podem tratar-se
de marcas registradas cuja utilização por terceiros para seus
próprios propósitos poderão infringir direitos de propriedade.
Publicação V04.01.00

7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
Prefácio

Propósito deste Este manual descreve as funções, operação, instalação e comissionamento dos
Manual dispositivos 7UM62. Em particular você encontrará:
• Informações com respeito à configuração do dispositivo e descrições das funções
e ajustes do dispositivo → Capítulo 2;
• Instruções para montagem e comissionamento → Capítulo 3,
• Lista de dados técnicos → Capítulo 4;
• Bem como uma compilação dos dados mais significativos por usuários experientes
→ Apêndice A.
Informações gerais sobre design, configuração e operação dos dispositivos
SIPROTEC 4 estão a disposição em Descrição do Sistema SIPROTEC 4 /1/.

Público Alvo Engenheiros de proteção, engenheiros de comissionamento,pessoal com atividade


em ajustes, verificações e serviços de equipamento seletivo de proteção, facilidades
automáticas e de controle e pessoal de instalações elétricas e usinas.

Aplicabilidade Este manual é válido para: Proteção Multifunção de Máquina SIPROTEC 4 7UM62;
deste Manual versão de firmware V4.6.

Indicação de Este produto cumpre com as normas do Council of the European Communities
Conformidade quanto às leis dos Estados Membros relacionadas à compatibilidade eletromag-
nética (EMC Council Directive 89/336/EEC) e com respeito à uso de equipamento
elétrico dentro dos limites de tensão especificados (Norma de baixa tensão 73/23
EEC).
Essa conformidade está comprovada por testes conduzidos pela Siemens AG de
acordo com o Artigo 10 do Conselho Normativo conforme os padrões genéricos
EN 61000-6-2 e EN 61000-6-4 para a norma EMC e com o padrão
EN 61000-6-2 e EN 61000-6-4 para norma de baixa tensão.
Este dispositivo foi desenhado e produzido para uso industrial.
O produto está de acordo com o padrão internacional das séries IEC 60255 e o
padrão Alemão VDE 0435.

Outros Padrões IEEE Std C37.90-*

Este produto tem certificado UL conforme os Dados Técnicos:

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C53000-G1179-C149-2
Prefácio

Suporte Adicional Desejando mais informações sobre o Sistema SIPROTEC 4 ou para resolução de
problemas particulares que possam surgir e que não estão suficientemente cobertos
por este manual quanto às necessidades do comprador, o assunto deverá ser
encaminhado para o seu representante Siemens local.

Cursos de Ofertas para cursos individuais podem ser encontradas em nosso Catálogo de
Treinamento Treinamento ou as questões podem ser dirigidas para nosso centro de treinamento
em Nuremberg.

Instruções e Avisos Os avisos e notas contidas neste manual servem para sua própria segurança e
para uma vida útil adequado do dispositivo. Favor observá-las!
Os indicadores a seguir e definições padrão usadas são:
PERIGO
indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos à propriedade
ocorrerão se as precauções adequadas não forem tomadas.
ATENÇÃO
indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos à propriedade
podem resultar se as precauções adequadas não forem tomadas.
Cuidado
Indica que danos pessoais de menor monta ou danos à propriedade podem
resultar se as precauções adequadas não forem tomadas. Isso se aplica
particularmente a danos no pórprio dispositivo e danos conseqüentes disso.
Nota
Indica informações sobre o dispositivo ou parte respectiva do manual de instruções
que são essenciais observar.

ATENÇÃO!
Ao operar um equipamento elétrico, certas partes do dispositivo têm, inevitavelmente,
tensões perigosas.
A morte, severos danos pessoais ou substanciais danos à propriedade podem
resultar se o dispositivo não for manuseado adequadamente.
Somente pessoal qualificado deverá trabalhar no e ao redor do equipamento. Deve
estar fortemente familiarizado com todos os avisos e observações de segurança
deste manual bem como com as normas de segurança aplicáveis.
A operação segura e bem sucedida deste dispositivo é dependente do manuseio,
instalação, operação e manutenção adequada executada por pessoal qualificado sob
a observação de todos os avisos e sugestões aqui contidas.
De particular importância são a instalação geral e normas de segurança para trabalho
em ambiente de alta-tensão (por exemplo, ANSI, IEC, EN, DIN, ou outras normas
nacionais e internacionais). Essas normas devem ser observadas.

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Definição PESSOAL QUALIFICADO


Para o propósito deste manual de instruções e identificações de produto, um
pessoal qualificado é aquele que está familiarizado com a instalação, construção e
operação do equipamento e riscos envolvidos. Em adição, tem que possuir as
seguintes qualificações:
• Estar treinado e autorizado a energizar, desenergizar, limpar, aterrar e identificar
circuitos e equipamentos de acordo com as práticas de segurança
estabelecidas.
• Estar treinado com os cuidados adequados e uso de equipamento de proteção
conforme o estabelecido pelas práticas de segurança.
• Estar treinado em primeiros socorros.

Convenções Os formatos de textos a seguir são usados quando aparece uma informação literal
Tipográficas e do dispositivo ou para o dispositivo no fluxo do texto:
Símbolos Nomes de parâmetros
Designadores de parâmetros das funções que podem aparecer palavra por palavra
no display do dispositivo ou na tela de um computador pessoal (com DIGSI), estão
marcados em negrito no estilo tipo monoespaço. O mesmo acontece para os títulos
dos menus.
1234A
Endereços de parâmetros tem o mesmo estilo de caractere que os nomes dos
parâmetros. Endreços de parâmetros contém o sufixo A nas tabelas de visão geral
se o parâmetro só puder ser ajustado em DIGSI via opção Display addicional
settings (Mostrar ajustes adicionais).
Opções de parâmetros
Possíveis ajustes nos parâmetros de texto que possam aparecer palavra por
palavra no display do dispositivo ou na tela de um computador pessoal (com soft-
ware de operação DIGSI), estão adicionalmente escritos em itálico. Isso também
se aplica para barras de cabeçalho para menus de seleção.
„Anunciações“
Designadores para informações que podem ser emitidos pelo relé ou necessárias
de outros dispositivos ou do pátio, estão marcados em um estilo tipo monoespaço
entre aspas.

Desvios podem ser permitidos nos desenhos e tabelas quando o tipo de designador
pode ser obviamente derivado da ilustração.
Os seguintes símbolos são usados nos desenhos:

Sinal de entrada lógica interna do dispositivo

Sinal de saída lógica interna do dispositivo

Sinal de entrada interno de uma grandeza analógica

Sinal de entrada binária exetrno com número


(entrada binária, indicação de entrada)

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Sinal de saída binária externo com número


(indicação do dispositivo)

Sinal de saída binária externo com número


(indicação o dispositivo) usado como sinal de entrada

Exemplo de uma chave de parâmetro designado


FUNCTION(FUNÇÃO) com endereço 1234 e os
possíveis ajustes ON e OFF
Além desses, símbolos gráficos são usados conforme IEC 60617-12 e IEC 60617-13
ou símbolos derivados deses padrões. Os símbolos mais freqüentes são:

Sinal de entrada de uma grandeza analógica

porta AND (E)

porta OR (OU)

OR exclusiva (ou antivalente): saída está ativa, se


apenas uma entrada está ativa

Porta coincidência (equivalência): saída está ativa se


ambas as entradas estão ativas ou inativas ao mesmo
tempo

Entradas dinâmicas (borda-disparada) acima com


borda positiva, abaixo com borda negativa

Formação de um sinal de saída analógico de um


número de sinais de entradas analógicas

Estágio de valor limite com endereço de parâmetro e


nomes de parâmetros

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Temporizador (Relé de pickup T, exemplo ajustável)


com endereço de ajuste e designador do parâmetro
(nome)

Temporizador (relé de dropout T, exemplo não


ajustável)

Temporizador de pulso de disparo dinâmico T


(monoflop)

Memória estática (RS-flipflop) com entrada de ajuste


(S),entrada de reset (R), saída (Q) e saída
invertida (Q)

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8 7UM62 Manual
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Conteúdo

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

1.1 Visão Geral da Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

1.2 Escopo da Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

1.3 Características. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

2 Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

2.1 Introdução, Sistema de Potência Referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37


2.1.1 Descrição da Função. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

2.2 Dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.2.1 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.2.2 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.2.3 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

2.3 Módulo Ethernet EN100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42


2.3.1 Descrição da Função. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.3.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.3.3 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

2.4 Escopo Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43


2.4.1 Descrição da Função. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.4.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

2.5 Dados do Sistema de Potência 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54


2.5.1 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
2.5.2 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
2.5.3 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

2.6 Grupos de Ajuste. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63


2.6.1 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
2.6.2 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
2.6.3 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

2.7 Dados do Sistema de Potência 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64


2.7.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
2.7.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
2.7.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
2.7.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

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Conteúdo

2.8 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, ANSI 50/51) com Subtensão
Seal-In(Selado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
2.8.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
2.8.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
2.8.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
2.8.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

2.9 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>>, ANSI 50, 51, 67) com Detecção
de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
2.9.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
2.9.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
2.9.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
2.9.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

2.10 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77


2.10.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
2.10.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
2.10.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
2.10.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83


2.11.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
2.11.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
2.11.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
2.11.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92

2.12 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa) (ANSI 46) . . . . . . . . . . . . . . . . 93


2.12.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
2.12.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
2.12.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
2.12.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

2.13 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100


2.13.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
2.13.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
2.13.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
2.13.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104

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Conteúdo

2.14 Proteção Diferencial e seus Objetos Protegidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105


2.14.1 Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M/87T) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
2.14.1.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
2.14.1.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .116
2.14.1.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117
2.14.1.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118
2.14.2 Objeto Protegido Gerador ou Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .119
2.14.2.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .119
2.14.2.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
2.14.3 Objeto Protegido Transformador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
2.14.3.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
2.14.3.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
2.14.4 Necessidades do Transformador de Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
2.14.4.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

2.15 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134


2.15.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
2.15.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
2.15.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
2.15.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142

2.16 Proteção de Subexcitação (Perda de Campo) (ANSI 40) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143


2.16.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
2.16.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
2.16.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
2.16.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

2.17 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153


2.17.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
2.17.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
2.17.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
2.17.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156

2.18 Supervisão de Potência Ativa Direta (Forward)(ANSI 32F) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157


2.18.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
2.18.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
2.18.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
2.18.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160

2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161


2.19.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
2.19.2 Bloqueio de Oscilação de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
2.19.3 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
2.19.4 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174
2.19.5 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175

7UM62 Manual 11
C53000-G1179-C149-2
Conteúdo

2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (out-of-step) (ANSI 78) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176


2.20.1 Princípio de Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
2.20.2 Lógica da Proteção Perda de Sincronismo (out-of-step). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
2.20.3 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181
2.20.4 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186
2.20.5 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187

2.21 Proteção de Subtensão (ANSI 27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188


2.21.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188
2.21.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
2.21.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
2.21.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190

2.22 Proteção de Sobretensão (ANSI 59) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191


2.22.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
2.22.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
2.22.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
2.22.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193

2.23 Proteção de Freqüência (ANSI 81) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194


2.23.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
2.23.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
2.23.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
2.23.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198

2.24 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199


2.24.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
2.24.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
2.24.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
2.24.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204

2.25 Proteção de Subtensção de Tempo Inverso (ANSI 27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205


2.25.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
2.25.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
2.25.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
2.25.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207

2.26 Proteção de Mudança de Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208


2.26.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
2.26.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
2.26.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212
2.26.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213

2.27 Deslocamento de fase (Jump of Voltage Vector). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214


2.27.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
2.27.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218
2.27.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219
2.27.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219

12 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
Conteúdo

2.28 Proteção de Falta à Terra do Estator 90-% (ANSI 59N, 64G, 67G). . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
2.28.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
2.28.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
2.28.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228
2.28.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228

2.29 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229


2.29.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
2.29.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
2.29.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233
2.29.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

2.30 Proteção de Falta à Terra do Estator 100 % com 3ª Harmônica


(ANSI 27/59TN 3ª Harm.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234
2.30.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234
2.30.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
2.30.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
2.30.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240

2.31 Proteção de Falta à Terra do Estator 100 % com Injeção de Tensão de 20 Hz


(ANSI 64G - 100%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
2.31.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
2.31.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
2.31.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
2.31.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250

2.32 Proteção de Falta à Terra Sensitiva B (ANSI 51GN). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251


2.32.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251
2.32.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
2.32.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255
2.32.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255

2.33 Proteção de Faltas entre Espiras (Interturn) (ANSI 59N (IT)) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256
2.33.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256
2.33.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258
2.33.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
2.33.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259

2.34 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260


2.34.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260
2.34.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262
2.34.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
2.34.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265

7UM62 Manual 13
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Conteúdo

2.35 Proteção de Falta à Terra do Rotor Sensitiva com Injeção de Onda de Tensão
Quadrada de 1 - 3 Hz (ANSI 64R - 1 a 3 Hz) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
2.35.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
2.35.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271
2.35.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272
2.35.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272

2.36 Supervisão de Tempo de Partida do Motor (ANSI 48). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273


2.36.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273
2.36.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275
2.36.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277
2.36.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277

2.37 Inibição de Nova Partida para Motores (ANSI 66, 49Rotor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278
2.37.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278
2.37.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
2.37.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286
2.37.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 287

2.38 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 288


2.38.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 288
2.38.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291
2.38.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292
2.38.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292

2.39 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293


2.39.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
2.39.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294
2.39.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295
2.39.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296

2.40 Tensão DC/Proteção de Corrente (ANSI 59NDC/51NDC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297


2.40.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297
2.40.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
2.40.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
2.40.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301

2.41 Saídas Analógicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302


2.41.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302
2.41.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303
2.41.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 307

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Conteúdo

2.42 Funções de Monitoramento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308


2.42.1 Supervisão de Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308
2.42.1.1 Monitoramento do Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308
2.42.1.2 Monitoramento do Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .311
2.42.1.3 Monitoramento de Circuitos de Transformadores Externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312
2.42.1.4 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 314
2.42.1.5 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
2.42.1.6 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
2.42.2 Supervisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317
2.42.2.1 Monitoramento de Falha do Fusível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317
2.42.2.2 Respostas a mau Fucionamento de Funções de Monitoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320
2.42.2.3 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322
2.42.2.4 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323
2.42.2.5 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323

2.43 Supervisão do Circuito de Trip . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324


2.43.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324
2.43.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330
2.43.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332
2.43.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332

2.44 Supervisão de Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333


2.44.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333
2.44.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338
2.44.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339
2.44.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344

2.45 Funções de Trip Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345


2.45.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345
2.45.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345
2.45.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346
2.45.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347

2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 348


2.46.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 348
2.46.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350
2.46.3 Ajustes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
2.46.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 356

2.47 Rotação de Fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357


2.47.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
2.47.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358

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Conteúdo

2.48 Controle de Função de Proteção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358


2.48.1 Lógica de Pickup para Todo o Dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358
2.48.1.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358
2.48.2 Lógica de Trip para Todo o Dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359
2.48.2.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359
2.48.2.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360
2.49 Funções Auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
2.49.1 Processamento de Anunciações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
2.49.1.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
2.49.2 Estatísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364
2.49.2.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364
2.49.2.2 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
2.49.3 Medição (Secundária/Primária/Valores Percentuais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
2.49.3.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
2.49.3.2 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 370
2.49.4 Medição Térmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
2.49.4.1 Descrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
2.49.4.2 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
2.49.5 Medição Diferencial e Restrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
2.49.5.1 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
2.49.6 Ajuste de Medição Min/Max. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
2.49.6.1 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
2.49.7 Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
2.49.7.1 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374
2.49.8 Set Points (Valores Medidos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374
2.49.8.1 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374
2.49.8.2 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374
2.49.9 Set Points (Estatística) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
2.49.9.1 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
2.49.10 Registro Gráfico de Faltas (Oscilografia). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376
2.49.10.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376
2.49.10.2 Notas de Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
2.49.10.3 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
2.49.10.4 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
2.49.11 Estampa de Data e Hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
2.49.11.1 Descrição Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
2.49.12 Ajudas de Comissionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380
2.49.12.1 Mensagens de Teste para Interface SCADA Durante Operação de Teste . . . . . . . . . . . . 380
2.49.12.2 Verificação da Interface do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380
2.49.12.3 Verificação de Entradas e Saídas Binárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381
2.49.12.4 Criação de um Registro Gráfico de Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381

2.50 Procesamento de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382


2.50.1 Dispositivo de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
2.50.1.1 Descrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
2.50.2 Tipos de Comandos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383
2.50.2.1 Descrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383
2.50.3 Procesamento de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384
2.50.3.1 Descrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384
2.50.4 Intertravamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385
2.50.4.1 Descrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385
2.50.5 Registro de Comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 393
2.50.5.1 Descrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 393

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Conteúdo

3 Montagem e Comissionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395

3.1 Montagem e Conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 396


3.1.1 Informações de Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 396
3.1.2 Modificações do Hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399
3.1.2.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399
3.1.2.2 Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401
3.1.2.3 Elementos de Chaveamento nas Placas de Circuito Impresso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405
3.1.2.4 Módulos Interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417
3.1.2.5 Remontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 420
3.1.3 Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 421
3.1.3.1 Montagem Semi-Embutida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 421
3.1.3.2 Montagem em Rack e Cubículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 422
3.1.3.3 Montagem Sobreposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 424
3.2 Verificando Conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 425
3.2.1 Verificação de Conexões de Dados das Interfaces Seriais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 425
3.2.2 Interface de Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 426
3.2.3 Terminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 426
3.2.4 Saída Analógica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427
3.2.5 Interface de Sincronização de Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427
3.2.6 Fibras Óticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428
3.2.7 Verificação de Conexões do Dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428
3.2.8 Verificação de Incorporação do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 432
3.3 Comissionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 435
3.3.1 Modo de Teste / Bloqueio de Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 436
3.3.2 Teste de Interfaces de Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437
3.3.3 Verificação de Entradas e Saídas Binárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439
3.3.4 Testes para Proteção de Falha do Disjuntor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442
3.3.5 Verificação de Saídas Analógicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442
3.3.6 Teste de Funções Definidas pelo Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 443
3.3.7 Verificação da Proteção de Falta à Terra do Rotor em Estado Estacionário. . . . . . . . . . . 443
3.3.8 Verificação da proteção de Falta à Terra do Estator 100 % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 447
3.3.9 Verificação da Tensão DC / Corrente DC do Circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450
3.3.10 Trip/Fechamento Testes para os Dispositivos Configurados em Operação . . . . . . . . . . . 450
3.3.11 Teste de Comissionamento com a Máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
3.3.12 Verificação de Circuitos de Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
3.3.13 Verificação da Proteção Diferencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458
3.3.14 Verificação da Proteção Diferencial de Corrente à Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461
3.3.15 Verificação de Circuitos de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 466
3.3.16 Verificação da Proteção de Falta à Terra do Estator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 468
3.3.17 Verificação da Proteção de Falta à Terra do Estator 100 % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476
3.3.18 Verificação da Proteção de Falta à Terra Sensitiva quando usada para Proteção
de Falta à Terra do Rotor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478
3.3.19 Verificação da proteção de falta à Terra do Rotor Durante Operação. . . . . . . . . . . . . . . . 479
3.3.20 Verificação da Proteção de Falta Entre Espiras (Interturn) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481
3.3.21 Testes com a Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 483
3.3.22 Criação de um Registro Gráfico de Falta Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488

3.4 Preparação Final do Dispositivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490

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Conteúdo

4 Dados Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491

4.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493


4.1.1 Entradas /Saídas Analógicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493
4.1.2 Tensão Auxiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494
4.1.3 Entradas e Saídas Binárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 495
4.1.4 Interfaces de Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497
4.1.5 Testes Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 501
4.1.6 Testes de Fadiga Mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503
4.1.7 Testes de Fadiga Climática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
4.1.8 Condições de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
4.1.9 Certificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
4.1.10 Design Mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505

4.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, I>>) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506

4.3 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 508

4.4 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514

4.5 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa) (ANSI 46) . . . . . . . . . . . . . . . 516

4.6 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518

4.7 Proteção Diferencial para (ANSI 87G/87M/87T) Geradores e Motores . . . . . . . . . . . . . . 519

4.8 Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M/87T) para Transformadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522

4.9 Proteção de Corrente Diferencial à Terra (ANSI 87GN,TN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 526

4.10 Proteção de Subexcitação (Perda de Campo) (ANSI 40) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527

4.11 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 528

4.12 Supervisão de Potência Ativa Direta (ANSI 32F) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529

4.13 Proteção de Impedância (ANSI 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530

4.14 Proteção de Perda de Sincronismo (out-of-step) (ANSI 78) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 532

4.15 Proteção de Subtensão (ANSI 27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534

4.16 Proteção de Sobretensão (ANSI 59) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536

4.17 Proteção de Freqüência (ANSI 81) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 537

4.18 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538

4.19 Proteção de Taxa de Mudança de Freqüência df/dt (ANSI 81R). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540

4.20 Deslocamento de Fase (Jump of Voltage Vector) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 541

4.21 Proteção de Falta à Terra do Estator 90% (ANSI 59N, 64G, 67G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 542

4.22 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543

4.23 Proteção de Falta à Terra do Estator 100%


com 3º Harmônicos (ANSI 27/59TN 3rd Harm.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544

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4.24 Proteção de Falta à Terra do Estator 100%


com Injeção de Tensão 20 Hz (ANSI 64G - 100%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545

4.25 Proteção de Falta à Terra Sensitiva B (ANSI 51GN). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546

4.26 Proteção de Falta entre Espiras (Interturn) (ANSI 59N (IT)) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 547

4.27 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 548

4.28 Proteção de Falta à Terra Sensitiva do Rotor


com Injeção de Onda Quadrada de 1 a 3 Hz (ANSI 64R - 1 a 3 Hz) . . . . . . . . . . . . . . . . 550

4.29 Supervisão de Tempo de Partida do Motor (ANSI 48) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551

4.30 Inibição de Nova Partida para Motores (ANSI 66, 49Rotor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552

4.31 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553

4.32 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554

4.33 Tensão DC/Proteção de Corrente (ANSI 59NDC/51NDC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555

4.34 Detecção de Temperatura por Thermoboxes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 556

4.35 Supervisão de Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 557

4.36 User-defined Functions (CFC). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558

4.37 Funções Auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563

4.38 Faixas de Operação de Funções de proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 569

4.39 Dimensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 571


4.39.1 Caixa para Montagem Semi-Embutida ou Montagem em Cubículo (Tamanho 1/2) . . . . . 571
4.39.2 Caixa para Montagem Semi-Embutida ou Montagem em Cubículo (Tamanho 1/1) . . . . . 572
4.39.3 Caixa para Montagem Sobreposta (Tamanho 1/2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573
4.39.4 Caixa para Montagem Sobreposta (Tamanho 1/1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573
4.39.5 Dimensões da Unidade de Acoplamento 7XR6100-0CA0 para Montagem
Semi-embutida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 574
4.39.6 Dimensões da Unidade de Acoplamento 7XR6100-0BA0 para Montagem Sobreposta. . 575
4.39.7 Dimensões da 3PP13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 576
4.39.8 Dimensões do Dispositivo da Série 7XT7100-0BA00 para Montagem Sobreposta . . . . . 577
4.39.9 Dimensões da Unidade das Séries 7XT7100-0EA00 para Montagem Semi-Embutida . . 578
4.39.10 Dimensões da Unidade de Resistor 7XR6004-0CA00 para
Montagem Semi-Embutida ou em Cubículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 579
4.39.11 Dimensões da Unidade de Resistor 7XR6004-0BA00 para Montagem Sobreposta . . . . 580
4.39.12 Dimensões do Gerador 20-Hz 7XT3300-0CA00 para Montagem Semi-Embutida
ou Montagem em Cubículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 581
4.39.14 Dimensões do Gerador 20-Hz 7XT3300-0BA00 para Montagem Sobreposta . . . . . . . . . 583
4.39.16 Dimensões do Filtro de Passagem de banda 20-Hz 7XT3400-0CA00
para Montaegm Semi-Embutida ou Montagem em Cubículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 585
4.39.17 Dimensões do Filtro de Passagem de banda 20-Hz 7XT3400-0BA00
para Montagem Sobreposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 586

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A Apêndice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 587

A.1 Informações sobre Pedidos e Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 588


A.1.1 Informações de Pedidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 588
A.1.1.1 Código de Pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 588
A.1.2 Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 592

A.2 Designações de Terminais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 594


A.2.1 Montagem Semi-Embutida ou Montagem em Cubículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 594
A.2.2 Montagem Sobreposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 596

A.3 Exemplos de Conexões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598


A.3.1 7UM62 - Exemplos de Conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598
A.3.2 Exemplos de Conexões para RTD Box . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 608
A.3.3 Diagrama Esquemático de Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 610
A.4 Ajustes Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613
A.4.1 LEDs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613
A.4.2 Entrada Binária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 614
A.4.3 Saída Binária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615
A.4.4 Teclas de Funções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616
A.4.5 Display Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 617
A.4.6 Gráficos CFC pré-definidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 618

A.5 Funções Dependentes de Protocolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 619

A.6 Escopo Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 620

A.7 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625

A.8 Lista de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 643

A.9 Grupo de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669

A.10 Valores Medidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 670

Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 673

Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 675

Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 685

20 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
Introdução 1
Este capítulo apresenta o SIPROTEC 4 7UM62. Ele fornece uma visão geral dos
escopos de aplicações, recursos e o escopo funcional.

1.1 Visão Geral da Operação 22


1.2 Escopo de Aplicações 25
1.3 Características 28

7UM62 Manual 21
C53000-G1179-C149-2
1 Introdução

1.1 Visão Geral da Operação

O relé de proteção multi-função digital 7UM62 está equipado com um microprocessa-


dor de alto desempenho. Todas as tarefas tais como a aquisição de valores medidos
e emissão de comandos para disjuntores e outros equipamentos de manobra são
processadas digitalmente. A Figura 1-1 mostra a estrutura básica do dispositivo.

Entradas As seções de entradas de medição (MI) consistem de transformadores de corrente e


Analógicas tensão. Eles convertem os sinais dos transformadores primários para níveis
apropriados para o processamento interno do dispositivo.

Figura 1-1 Estrutura de Hardware do dispositivo multi-função numérico 7UM62


(Configuração Máxima)

22 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
1.1 Visão Geral da Operação

O dispositivo tem 8 entradas de corrente e 4 entradas de tensão. Três entradas são


usadas em cada lado do objeto protegido para medição das correntes de fase. Dois
entradas de corrente estão equipadas com transformadores de entrada sensitiva (IEE)
e podem medir correntes secundárias na faixa de mA. Três entradas de tensão ad-
quirem as tensões fase-terra (conexão para tensões fase-fase e transformadores de
potencial em conexão V é possível também). A 4ª entrada de tensão é para a medição
da tensão residual para a proteção de falta à terra do rotor e do estator.
A entrada IA de grupo amplificador permite conexãode alta-impedância para valores
de entrada analógica e contém filtros otimizados para processamento de valor
medido de velocidade e banda larga.
O grupo conversor analógico digital AD contém conversores digitais ΣΔ de alta
resolução (22 bits) e componentes de memória para transferência de dados ao
microcomputador.

Sistema O software implementado é processado no sistema microcomputador (μC). As


Microcomputador funções principais são:
• Filtragem e condicionamento dos sinais medidos,
• Monitoramento contínuo de grandezas medidas,
• Monitoramento das condições de pickup para as funções de proteção individuais,
• Questionamento de valores limite e seqüências de tempo,
• Sinais de controle para as funções lógicas,
• Decisão para comandos de trip,
• Sinalização de ações de proteção via LEDs, LCD, relés ou interfaces seriais,
• Gravação de mensagens, dados de faltas e valores de faltas para análise de faltas,
• Gerenciamento do sistema operacional e funções associadas tais como gravação
de dados, relógio em tempo real, comunicação, interfaces, etc.

Adaptação da A freqüência das grandezas medidas é continuamente medida e usada para o ajuste
Freqüência de da freqüência de amostragem real. Isso assegura que as funções de medição e de
Amostragem proteção produzam resultados corretos em uma ampla faixa de freqüência. Isso
assegura precisão de medição na faixa de freqüência de 11 Hz a 69 Hz.
O ajuste da freqüência de amostragem pode, entretanto, operar somente quando pelo
menos uma grandeza a.c. medida está presente em uma das entradas analógicas,
com uma amplitude de pelo menos 5 % do valor nominal („condição operacional1“).
Se nenhum valor medido adequado estiver present, ou se a freqüência estiver abaixo
de 11 Hz ou acima de 70 Hz, o dispositivo opera na „condição operacional 0“.

Entradas e Saídas Entradas e saídas binárias de e para o sistema computador são encaminhadas via
Binárias módulos I/O (entradas e saídas). O sistema computador obtém a informação do
sistema (por exemplo, reset remoto) ou equipamento externo (por exemplo, coman-
dos de bloqueio). Saídas são principalmente comandos que são emitidos para os
dipositivos de manobra e mensagens para sinalização remota de eventos e estados.

7UM62 Manual 23
C53000-G1179-C149-2
1 Introdução

Elementos Frontais Diodos emissores de luz (LEDs) e um display (LCD) no painel frontal fornecem infor-
mações sobre o status funcional do dispositivo e reporta eventos, estados e valores
medidos. As teclas de controle integradas e teclas numéricas em conjunto com o LCD
habilitam interação local com o dispositivo. Elas permitem ao usuário salvar quaisquer
espécies de informações do dispositivo tais como configurações e ajustes de parâ-
metros, indicações operacionais e mensagens de faltas (veja tembém Descrição do
Sistema SIPROTEC 4 /1/) e para mudança de ajuste de parâmetros.

Interfaces Seriais Um computador pessoal com o software DIGSI pode ser conectado à interface serial
do operador (PC port) no painel frontal para operar convenientemente todas funções
do dispositivo.
A interface serial de serviço pode da mesma forma, ser conectada a um PC com
DIGSI que se comunica com o dispositivo. Essa porta é especialmente muito
adequada para conectar permanentemente os dispositivos ao PC ou para operação
remota via modem. A interface de serviço também pode ser usada para conexão a
uma RTD box.
Todos os dados podem ser transferidos para um controle central ou sistema de
monitoramento via interface serial de sistema . Vários protocolos e meios físicos
estão disponíveis para essa interface para adequação à aplicação particular.
Uma outra interface é fornecida para sincronização de tempo do relógio interno
através de fontes de sincronização externas.
Outros protocolos de comunicação podem ser implementados via módulos interfaces
adicionais.

Saídas Analógicas/ Dependendo da variante encomendada e da configuração, as portas B e D podem


Entrada de estar equipadas com módulos de saída analógica para a saída de valores medidos
Temperatura selecionados (0 a 20 mA). Se ao invés disso, essas portas estiverem equipadas com
módulos de entrada (RS485 ou ótico), temperaturas podem ser alimentadas por um
sensor de temperatura externo.

Fonte de As unidades funcionais descritas são alimentadas por uma fonte de alimentação PS
Alimentação com a potência necessária nos diferentes níveis de tensão. Quedas de tensão podem
ocorrer se o sistema de alimentação de tensão (bateria da subestação) for curto-cir-
cuitado. Usualmente elas são colocadas em ponte (bridged) por um capacitor (veja
também Dados Técnicos).

24 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
1.2 Escopo de Aplicação

1.2 Escopo de Aplicação

O SIPROTEC 4 7UM62 é uma unidade de proteção de numérica de máquina da série


„Proteção Numérica 7UM6 “. Ele fornece todas as funções necessárias para a
proteção de geradores, motores e transformadores. Como o escopo das funções do
7UM62 pode ser personalizada, ela é adequada para geradores pequenos, médios e
grandes.
O dispositivo preenche as necessidades de proteção para duas conexões básicas
típicas:
• Conexão de barramento
• Conexão de unidade

Figura 1-2 Conexões típicas

A função de proteção diferencial integrada pode ser usada para proteção diferencial
de gerador transversa ou longitudinal, para proteção do transformador da unidade ou
para proteção diferencial geral.
O software escalável permite uma ampla faixa de aplicações. Pacotes de funções cor-
respondentes podem ser selecionados para cada aplicação particular. Por exemplo,
somente com o dispositivo 7UM62, é possível conseguir proteção confiável e com-
preensível de geradores de pequena a média capacidade (aproximadamente 5 MW).
Adicionalmente, o dispositivo forma a base para a proteção de geradores de
tamanhos médio a grande. Combinado com o 7UM61 (também da série 7UM6), todos
os requerimentos de proteção encontrados na prática podem ser encontrados desde
a mais pequena à maior máquina. Isso permite implementar um conceito consistente
para proteção de backup.

7UM62 Manual 25
C53000-G1179-C149-2
1 Introdução

O dispositivo 7UM62 é utilizado para outras aplicações como:


• Poteção de transformador, já que o 7UM62 tem em adição à proteção diferencial e
de sobrecorrente uma grande variedade de funções de proteção que permitem, por
exemplo, monitoramento da carga de tensão e freqüência.
• Proteção de motores síncronos e assíncronos.

Mensagens e As indicações operacionais fornecem informações sobre condições no sistema de


Valores Medidos; potência e no próprio dispositivo. Grandezas medidas e valores computados
Gravação de resultantes podem ser mostrados localmente e comunicados via interfaces seriais.
Evento e Dados de
Mensagens do dispositivo podem ser designadas para um número de LEDs no painel
Falta
frontal (alocáveis), podem ser externamente processadas via contatos de saída
(alocáveis), ligados a funções lógicas definidas pelo usuário e/ou emitidas via
interfaces seriais (veja Comunicação, abaixo).
Durante uma falta do gerador ou da rede (falta no sistema de potência), eventos
importantes e mudanças de estados são armazenados em um buffer de anunciação
de falta, os valores medidos instantâneos ou rms durante a falta estão também
armazenados no dispositivo e são subseqüentemente disponibilizados para análises
da falta.

Comunicação Interfaces seriais estão disponíveis para a comunicação com os sistemas de


operação, controle e memória.

Interface de Um soquete de 9 pinos DSUB no painel frontal é usado para a comunicação local com
Operação no Painel um computador pessoal. Por meio do software de operação DIGSI do SIPROTEC 4,
Frontal todas as tarefas de operação e avaliação podem ser executadas via essa interface
de operação, tais como especificação e modificação de configuração de parâmetros
e ajustes, configuração de funções de lógica definida pelo usuário, recuperando
mensagens de falta e operacionais e valores medidos, leitura e mostra de gravações
de faltas, questionamento de status do dispositivo e valores medidos.

Interfaces do Painel Dependendo da versão encomendada, interfaces adicionais estão localizadas no


Traseiro painel traseiro do dispositivo permitindo componentes digitais adicionais serem
conectados com as funções de controle, operação e memória:
A interface de serviço pode ser operada através de linhas de dados. Também, um
modem pode ser conectado a essa interface. Por essa razão, operação remota é
possível via computador pessoal e software de operação DIGSI, por exemplo, para
operar vários dispositivos através de um PC centralizado.
A interface de sistema é usada para comunicação centralizada entre o dispositivo e
um centro de controle. Ela pode ser operada via cabo de dados ou fibras óticas.
Vários protocolos padrão estão disponíveis para transmissão de dados:
• IEC 61850
Um módulo EN 100 permite integrar os dispositivos em redes de comunicação
Ethernet de 100 Mbit usadas pelo controle do processo e sistemas de automação
e funcionando com os protocolos IEC 61850. Em paralelo à integração do processo
de controle do dispositivo, essa interface pode também ser usada para comunica-
ção com DIGSI e para comunicação inter-relés via GOOSE.
• IEC 60870-5-103
Esse perfil também integra os dispositivos nos sistemas de automação de
subestação SINAUT LSA e SICAM.

26 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
1.2 Escopo de Aplicação

• Profibus DP
Este protocolo de tecnologia de automação permite transmissão de indicações e
valores medidos.
• Modbus ASCII/RTU
Este protocolo de tecnologia de automação permite transmissão de indicações e
valores medidos.
• DNP 3.0
Este protocolo de tecnologia de automação permite transmissão de indicações e
valores medidos.
• Também é possível fornecer uma saída analógica (2 x 20 mA) para saída de
valores medidos.

7UM62 Manual 27
C53000-G1179-C149-2
1 Introdução

1.3 Características

Recursos Gerais • Sistema de microprocessador poderoso de 32-bit.


• Processamento digital completo de valores medidos e controle, desde amostragem
e digitalização de grandezas medidas até trip de disjuntores ou outros dispositivos
de manobra.
• Total separação elétrica entre os estágios de processamento internos do dispositi-
vo e o transformador externo, controle e circuitos de alimentação DC do sistema
devido ao design das entradas binárias, saídas e conversores DC.
• Operação simples do dispositivo usando o painel de operação integrado ou por
meio de um computador pessoal conectado com DIGSI.
• Computação contínua e display de grandezas medidas.
• Armazenagem de mensagens de faltas e valores instantâneos ou rms para
gravação de falta.
• Monitoramento contínuo dos valores medidos assim como do hardware e software
do dispositivo.
• Comunicação com controle central e equipamento de armazenamento de memória
via interfaces seriais, opcionalmente via cabo de dados, modem ou linhas de fibra
ótica.
• Relógio com buffer à bateria que pode ser sincronizado com IRIG-B (via satélite)
ou sinal DCF77, sinal de entrada binária ou comando de interface de sistema.
• Estatísticas: Gravação do número de sinais de trip disparados pelo dispositivo e
registro de correntes desligadas por último pelo dispositivo, assim como, correntes
de curto-circuito acumuladas de cada polo do disjuntor.
• Contador de Horas Operacionais: Monitoramento das horas operacionais do
equipamento sob carga que está sendo protegido.
• Ajudas de comissionamento tais como verificação de conexão, verificação de
rotação de campo, display de status de todas as entradas e saídas binárias e teste
de gravação de medição.

Proteção de Sobre- • 2 estágios instantâneos tempo definido), I> e I>>, para as três correntes de fase
corrente de Tempo (IL1, IL2, IL3) no lado 1 ou lado 2.
Definido (I>) com
• Subtensão seal-in(selado) I> para máquinas síncronas cuja tensão de excitação é
Subtensão Seal-
obtida dos terminais da máquina;
In(Selado)
• Determinação direcional adicional com o estágio I>> opcionalmente disponível;
• Capacidade de bloqueio, por exemplo, para proteção de barramento com
intertravamento reverso em qualquer estágio.

Proteção de Sobre- • Possível seleção de várias características (IEC, ANSI).


corrente de Tempo
• Opcionalmente alteração de controle de tensão ou dependente de tensão de
Inverso (Controla-
comportamento da corrente de pickup durante subtensão;
da por Tensão)
• Influência de tensão pode ser bloqueada pelo monitoramento de falha do fusível ou
via disjuntor de proteção do transformador de potencial.

28 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
1.3 Características

Proteção de Sobre- • Imagem de temperatura de perdas por aquecimento de correntes (proteção de


carga Térmica sobrecarga com total capacidade de memória, modelo térmico de corpo simples).
• Níveis de atenção ajustáveis adicionais baseados no aumento de temperatura e
magnitude de corrente.
• Consideração do refrigerante e possíveis temperaturas ambiente.

Proteção de Se- • Avaliação precisa do componente de seqüência negativa das três correntes de
qüência Negativa fase.
• Estágio de alarme quando um ajuste de carga desbalanceada é excedido.
• Característica térmica com fator ajustável de seqüência negativa e tempo de
refrigeração ajustável.
• Estágio de trip de alta-velocidade para grandes cargas desbalanceadas (pode ser
usado para proteção de curto-circuito).

Proteção de Sobre- • Estágio I> para faixas de velocidade mais baixas (por exemplo, partida de
corrente de Partida geradores com conversor de partida).

Proteção • Uso para gerador, motor ou poteção diferencial de transformador


Diferencial
• Característica de trip com corrente de restrição;
• Alta sensitividade.
• Insensitividade para componentes DC e saturação de transformador de corrente;
• Alto grau de estabilidade mesmo com diferentes graus de saturação do TC.
• Recurso de restrição contra altas correntes de inrush com 2º harmônico;
• Recurso de restrição contra correntes de falta transientes e de estado estacionário
com 3º e 5º harmônicos;
• Trip de alta-velocidade no caso de altas correntes de faltas;
• Casamento integrado do grupo vetor do transformador.
• Casamento integrado da relação de transformação com consideração de correntes
nominais do TC diferentes.

Proteção Diferen- • Característica de trip com corrente de restrição;


cial de Corrente à
• Seleção variável de grandezas medidas para toas as condições normais do
Terra
sistema.
• Alta sensitividade.
• Medidas de estabilização adicionais contra sobrefuncionamento com faltas
externas.

Proteção de • Medição de condutância dos componentes de seqüência positiva.


Subexcitação
• Característica de multi-estágio para estado estacionário(steady-state) e limites de
estabilidade dinâmica.
• Consideração da tensão de excitação.

7UM62 Manual 29
C53000-G1179-C149-2
1 Introdução

Proteção de • Cálculo da potência pelos componentes de seqüência positiva.


Potência Reversa
• Medição de potência ativa precisa e altamente sensitiva (detecção de pequenas
potências de motorização mesmo com baixo fator de potência cos ϕ, compensação
de erro angular).
• Insensitiva para flutuações de potência.
• Estágio de tempo longo e estágio de tempo curto (ativa com válvula de fechamento
de trip, de emergência).

Supervisão de • Cálculo da potência pelos componentes de seqüência positiva.


Potência Direta
• Supervisão de sobretensão (P>) e/ou subtensão (P<) da saída de potência ativa
com limites de potência ajustáveis individualmente.
• Opcionalmente medição de alta-velocidade ou alta-precisão.

Proteção de • Pickup de sobrecorrente com selo de subtensão (seal-in) (para máquinas


Impedância síncronas que tomam sua tensão de excitação dos terminais).
• 2 zonas de impedância, 1 zona de sobrealcance (manobrada por entrada binária),
4 estágios de tempo.
• Características de trip poligonais;
• Bloqueio de oscilação de potência (a ser ativado)

Proteção de Perda • Baseada no já comprovado método de medição de impedância.


de Sincronismo
• Medição habilitada pelo componente de corrente de seqüência positiva e bloqueio
(Out-of-Step)
de medição pelo componente de seqüência negativa.
• Avaliação do curso do vetor de impedância complexo;
• Casamento ótimo para as condições do sistema de potência pelo slope
selecionável da característica de onda quadrada.
• Distinção confiável entre o centro de oscilação de potência presente na rede do
sistema de potência e a área da unidade geradora.

Proteção de • Medição de dois estágios de subtensão dos componentes de seqüência positiva


Subtensão das tensões.
• Estágio adicional com característica de tempo dependente da tensão, ajustável.

Proteção de • Medição de dois estágios de sobretensão da mais alta das três tensões.
Sobretensão
• Opcionalmente com tensões fase-fase ou tensões fase-terra.

Proteção de • Monitoramento de subdisparo (f<) e/ou sobredisparo (f>) com 4 limites de


Freqüência freqüência e temporizações que são ajustáveis independentemente.
• Insensitiva a harmônicos e mudanças abruptas de ângulo de fase.
• Limite de subtensão ajustável.

30 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
1.3 Características

Proteção de • Cálculo da relação U


Sobrexcitação
• Estágio de aviso e de trip ajustável.
• Característica padrão ou característica de trip arbitrária para cálculo de fadiga
térmica, selecionável.

Proteção de • Monitora os sobredisparos de freqüência (df/dt>) e/ou subdisparos (df/dt<) um


Mudança de ajuste de valor limite, com 4 valores limites ajustaveis individualmente ou
Freqüência temporizações.
• Janelas de medição variáveis
• Acoplamento a proteção de pickup de freqüência.
• Limite de subtensão ajustável.

Deslocamento de • Detecção de deslocamento de fase sensitiva a ser usado para desconexão da


Fase(Vector Jump) rede.

Proteção de Falta à • Para geradores em conexão de unidade e diretamente conectados a barramentos.


Terra de 90% do
• Medição da tensão residual via neutro ou transformador de aterramento ou pelo
Estator
cálculo das tensões fase-terra.
• Detecção de corrente sensitiva à terra, opcionalmente com ou sem determinação
direcional com componentes de seqüência zero (I0, U0).
• Característica direcional ajustável.
• Determinação da terra-fase com falta.

Proteção de Falta à • Medição de estágios de corrente de falta à terra : IEE>> e IEE>.


Terra Sensitiva
• Alta sensitividade (ajustável no lado secundário de 2 mA).
• Pode ser usada para detecção de falta à terra do rotor ou do estator.
• Monitoramento do circuito de medição para mínimo fluxo de corrente quando
usada para proteção de falta à terra do rotor.

Proteção de Falta à • Detecção do 3º harmônico da tensão no ponto estrela ou ligação delta aberto de
Terra de 100% do um transformador de aterramento.
Estator com 3ª Har-
• Combinada com a proteção de falta à terra do estator 90% existe uma proteção de
mônico
todo o enrolamento do estator (faixa de proteção de 100%).

Proteção de Falta à • Avaliação de medição de 20 Hz (7XT33 e 7XT34).


Terra de 100% do
• Estágio de aviso e trip R< e R<<.
Esttor com Tensão
a 20 Hz Bias • Estágio de trip com corrente à terra.
• Alta sensitividade também com grandes capacitâncias à terra do estator.

7UM62 Manual 31
C53000-G1179-C149-2
1 Introdução

Proteção B de • Para várias aplicações tais como supervisão de corrente do estator, qualquer tipo
Corrente à Terra de supervisão de corrente e proteção de corrente de eixo para detecção de faltas
no eixo.
• Seleção de diferentes métodos de medição possíveis (componente fundamental,
3º harmônicos e 1ª e 3º harmônicos)
• Alta sensitividade (acima de 0.5 mA) pela seleção de filtro FIR

Proteção de Falta • Detecção de faltas entre espiras (interturn) em geradores pela medição da tensão
Entre Espiras residual oposta ao ponto estrela do gerador.
(Interturn)
• Alta sensitividade (acima de 0.3 V)
• Supresão de perturbações pela seleção de filtro FIR

Proteção de Falta à • 100 % de proteção para o ircuito de excitação completo.


Terra do Rotor
• Acoplamento capacitivo simétrico de uma freqüência de sistema de tensão AC no
(R, fn)
circuito de excitação.
• com consideração de impedâncias de terra operacionais e resistências de escovas
• Cálculo da resistência de falta da impedância total
• Estágio de alarme e estágio de trip ajustável diretamente em Ohms (resistência
rotor-terra)
• Supervisão de circuito de medição com saída de alarme.

Proteção de Falta à • Avaliação da onda quadrada de 1 a 3 Hz injetada de onda-quadrada no rotor


Terra do Rotor Sen- (7XT71).
sitiva com 1 a 3 Hz
• Estágio de aviso e trip R< e R<<.
de Injeção de Onda
Quadrada • Alta sensitividade (max. 80 KΩ).
• Função de teste integrada.

Supervisão de • Trip de tempo inverso baseado na avaliação da corrente de partida do motor


Tempo de Partida
• Temporização definida com rotor bloqueado.
do Motor

Inibição de Nova • Computação aproximada de sobretemperatura do rotor.


Partida para
• Partida está permitida somente se o rotor tiver suficiente reserva térmica para uma
Motores
partida completa
• Cálculo do tempo de espera até a nova partida ser habilitada.
• Prolongamento diferente das constantes de tempo de refrigeração para período de
espera/operação é levado em consideração.
• Desabilitação da inibição de partida é possível se uma partida de emergência se
tornar necessária.

Proteção de Falha • Pela verificação da corrente ou avaliação dos contatos auxiliares do disjuntor.
do Disjuntor
• Iniciação de cada função de proteção integrada alocada ao disjuntor.
• Possivel iniciação através de uma entrada binária por um dispositivo externo de
proteção.

32 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
1.3 Características

Proteção de • Limitação de danos na manobra inadvertida em um gerador estacionário pela


Energização rápida abertura da chave do gerador.
Inadvertida
• Aquisição de valor instantâneo das correntes de fase.
• Estado operacional e supervisão de tensão assim como monitoramento de falha de
fusível são os critérios de habilitação.

Proteção de Tensão • Aquisição de tensão DC via amplificador isolador integrado.


DC/ Corrente DC
• Adequada para medição de pequenas correntes DC.
• Pode ser manobrada para aumento ou diminuição.
• Também adequada para medição de tensão AC (valores rms).

Saídas Analógicas • Saída de até 4 valores operacionais medidos analógicos (dependendo da variante
encomendada).

Supervisão de • 10 indicações livres para supervisão de limite.


Limites
• Implementação de tarefas de supervisão rápidas com CFC.

Detecção de Tem- • Aquisição de quaisquer temperaturas ambiente ou temperaturas refrigerantes


peraturas Usando usando RTD boxes e sensores externos de temperatura.
RTD Boxes

Rotação de Fase • Selecionável L1, L2, L3 or L1, L3, L2 via ajuste (estático) ou entrada binária
(dinâmico).

Funções Definidas • Sinais internos e externos podem ser logicamente combinados para estabelecer
pelo Usuário funções de lógica definida pelo usuário.
• Todas as funções lógicas comuns (AND, OR, NOT, Exclusive OR, etc.)
(E,OU,NÃO, Exvclusiva,etc.).
• Interrogações de temporizações e valores limite.
• Processamento de valores medidos, incluindo supressão de zero, adicionando
uma característica joelho para uma entrada de transdutor e monitoramento
live-zero(sinal de corrente baixa 4-20 mA).

Controle do • Disjuntores podem ser abertos e fechados manualmente via teclas de funções
Disjuntor programáveis, via interface de sistema (por exemplo por SICAM ou LSA), ou via
interface de operação (usando um PC com DIGSI).
• Informação de feedback dos estados dos disjuntores via contatos auxiliares dos
disjuntores
• Monitoramento de plausibilidade da posição do disjuntor e monitoramento de
condições de intertravamento para operações de manobras.

Transdutor de • Se os três transdutores de medição presentes na unidade não são necessários


Medição pelas funções de proteção, eles podem ser usados para conectar qualquer tipo de
sinais analógicos (± 10 V, ± 20 mA).
• Processamento de limite e linking lógico de possíveis sinais de medição.

7UM62 Manual 33
C53000-G1179-C149-2
1 Introdução

Monitoramento de • Confiabilidade aumentada graças ao monitoramento de circuitos de medição


Valores Medidos internos, fonte de alimentação auxiliar, hardware e software.
• Transformador de corrente e circuitos secundários do transformador de potencial
são monitorados usando verificação de simetrias.
• Possivel monitoramento do circuito de trip via circuitos externos.
• Verificação de seqüência de fase.

34 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
Funções 2
Este capítulo descreve as funções individuais disponíveis no dispositivo SIPROTEC 4
7UM62. Ele mostra as possibilidades de ajustes para cada função na configuração
máxima. São fornecidas instruções para o estabelecimento de valores e de fórmulas,
quando necessário.
Adicionalmente, podem ser definidas quais funções serão usadas, com base nas
seguintes informações.

2.1 Introdução, Sistema de Potência Referência 37


2.2 Dispositivo 39
2.3 Módulo Ethernet EN100 42
2.4 Escopo Funcional 43
2.5 Dados do Sistema de Potência 1 54
2.6 Grupo de Ajuste 63
2.7 Dados do Sistema de Potência 2 64
2.8 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, ANSI 50/51)
com Subtensão Seal-In(Selado) 66
2.9 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>>, ANSI 50, 51, 67)
com Detecção de Direção 70
2.10 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V) 77
2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49) 83
2.12 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa) (ANSI 46) 93
2.13 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51) 100
2.14 Proteção Diferencial e seus Objetos Protegidos 105
2.15 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN) 134
2.16 Proteção de Subexcitação ( Perda de Campo) (ANSI 40) 143
2.17 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R) 153
2.18 Supervisão de Potência Ativa Direta (ANSI 32F) 157
2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21) 161
2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78) 176
2.21 Proteção de Subtensão (ANSI 27) 188
2.22 Proteção de Sobretensão (ANSI 59) 191

7UM62 Manual 35
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.23 Proteção de Freqüência (ANSI 81) 194


2.24 Proteção de Sobreexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24) 199
2.25 Proteção de Subtensão de Tempo Inverso (ANSI 27) 205
2.26 Proteção de Mudança de Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R) 208
2.27 Deslocamento de Fase (Jump of Voltage Vector) 214
2.28 Proteção de Falta à Terra no Estator - 90% (ANSI 59N, 64G, 67G) 220
2.29 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R) 229
2.30 Proteção de Falta à Terra no Estator - 100% com 3º Harmônicos
(ANSI 27/59TN 3rd Harm.) 234
2.31 Proteção de Falta à Terra no Estator - 100%
com Injeção de Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%) 241
2.32 Proteção de Falta à Terra Sensitiva B (ANSI 51GN) 251
2.33 Proteção (Interturn) de Falta Entre Espiras (ANSI 59N (IT)) 256
2.34 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R) 260
2.35 Proteção de Falta à Terra Sensitiva do Rotor, com 1 a 3 Hz de
Injeção de Tensão em Onda Quadrada (ANSI 64R - 1 a 3 Hz) 266
2.36 Supervisão de Tempo de Partida do Motor (ANSI 48) 273
2.37 Inibição de Nova Partida para Motores (ANSI 66, 49Rotor) 278
2.38 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF) 288
2.39 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27) 293
2.40 Proteção Tensão/Corrente DC (ANSI 59NDC/51NDC) 297
2.41 Saídas Analógicas 302
2.42 Funções de Monitoramento 308
2.43 Supervisão do Circuito de Trip 324
2.44 Supervisão de Limite 333
2.45 Funções de Trip Externas 345
2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes 348
2.47 Rotação de Fase 357
2.48 Controle de Função de Proteção 358
2.49 Funções Auxiliares 361
2.50 Processamento de Comando 382

36 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.1 Introdução, Sistema de Potência de Referência

2.1 Introdução, Sistema de Potência de Referência

Os capítulos seguintes explicam as funções de proteção individuais e adicionais e


fornecem informações sobre os valores de ajustes.

2.1.1 Descrição Funcional

Gerador Os exemplos de cálculo estão baseados em dois sistemas de potência de referência


com dois tipos de conexão básicos, isto é, conexão de barramento e a conexão de
unidade. Todos os ajustes padrão do relé são adaptados em conformidade. A aloca-
ção de grandezas medidas para o lado 1 e para o lado 2 respectivamente é mostrada
na figura seguinte.

Figura 2-1 Sistemas de Referência

7UM62 Manual 37
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Dados Técnicos do SN, Ger = 5,27 MVA


Gerador
Sistema de
Potência de UN, Ger = 6,3 kV
Referência IN, Ger = 483 A
cos ϕ = 0.8
Transformador de corrente: IN,prim = 500 A; IN, sec = 1 A
Toroidal t.c.: IN,prim = 60 A; IN, sec = 1 A
Transformador de UN, prim = (6,3/√3) kV UN, sec = (100/√3) V
potencial:
Uen/3 = (100/3) V

Transformador
Transformador: SN, T = 5,3 MVA
Uprim = 20 kV
U = 6,3 kV
uSC = 7 %
Transformador ponto zero:
ü=

Divisor resistor: 5:1

Motor
Motor UN Mot = 6600 V
IN Mot = 126 A
ISTART = 624 A (Corrente de partida)
Imax = 135 A (Corrente do estator
contínua permitida)
TSTART = 8.5 s (Tempo de partida em
ISTART)
Transformador de corrente: IN,prim = 200 A; IN, sec = 1 A

Outros dados técnicos são fornecidos dentro da planilha de especificações de ajustes


funcionais das funções de proteção individuais.
Os valores de ajustes calculados são valores de ajustes secundários relacionados ao
dispositivo e podem ser modificados imediatamente por meio de operação local.
O uso do programa operacional DIGSI é recomendado para uma completa reparame-
trização. Dessa forma, o usuário pode especificar valores primários em adição aos
ajustes secundários. Dentro da mesma planilha do 7UM62 a especificação de valores
primários é executada como um ajuste relacionado a grandezas nominais do objeto
a ser protegido (IN, G; UN, G; SN, G). Esse procedimento tem a vantagem de que funções
de proteção com ajustes específicos, independentes do sistema podem ser pré-espe-
cificados. Os dados do sistema de potência individual podem ser atualizados em
Dados do Sistema de Potência 1 ou Dados do Sistema de Potência 2
e a conversão para valores secundários é executada atraves de um clique no mouse.
Todas as fórmulas necessárias para conversão das funções individuais são
armazenadas no programa operacional.

38 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.2 Dispositivo

2.2 Dispositivo

O dispositivo pode emitir uma série de anunciações sobre si próprio e sobre a sube-
stação. Essas anunciações estão listadas na lista de informação seguinte. A maioria
das anunciações são auto-explicativas. Os casos especiais estão descritos abaixo:
Reset: O dispositivo é resetado a cada Ligação (Power ON).
Initial Start (Partida Inicial): Ocorre partida inicial após inicialização do dispositivo
pelo DIGSI.
Restart (Nova partida): Ocorre nova partida após carregar um ajuste de parâmetro ou
após reset.
O armazenamento de mensagens endereçadas para os LEDs locais e a manutenção
de mensagens espontâneas pode ser feita dependente do dispotivo ter emitido um
sinal de trip. Essas mensagens não são emitidas se, em uma falta, uma ou mais
funções de proteção tenha entrado em pickup, mas um sinal de trip não tenha ainda
sido emitido pelo 7UM62, devido a falta ter sido eliminada por outro dispositivo (por
exemplo, fora de sua zona de proteção). Essas mensagens estão então limitadas
para faltas na própria zona protegida.

2.2.1 Notas de Ajustes

Anunciações de Para a última falta, pode ser selecionado se o LED armazenado acende e as indica-
Faltas ções espontâneas no display aparecem mediante pickup renovado, ou somente após
que um sinal de trip renovado seja emitido. De forma a selecionar o modo desejado
de displa, selecione o submenu Device no menu SETTINGS. No endereço 610
FltDisp.LED/LCD as duas alternativas Target on PU e Target on TRIP (“Sem
trip - sem indicação“) são oferecidas.
Para dispositivos com display gráfico use o parâmetro 611 Spont. FltDisp. para
especificar se uma indicação espontânea aparecerá automaticamente no display
(SIM) (YES) ou (NÃO) (NO). Para dispositivos com display de texto, tais indicações
aparecerão após uma falta do sistema de qualquer maneira.
Pickup de uma nova função de proteção geralmente apaga qualquer display de luz
ajustado préviamente, assim, somente a última falta é mostrada a qualquer tempo. No
endereço 615 T MIN LED HOLD você pode escolher uma temporização (por exem-
plo, 5 min.) durante a qual os LEDs não serão resetados. Após essa temporização ter
expirado, os LEDs podem ser resetados. Todos os ítens de informações pendentes
são combinados OR (OU).

Display Padrão de Após partida do dispositivo com recurso de display de 4 linhas, valores medidos são
um Display de 4 mostrados por default (padrão). As teclas de setas na frente do dispositivo permitem
linhas diferentes displays de valores medidos para seleção pelo assim chamado display pa-
drão(default). A página inicial do display padrão(default), que é exibida após a partida
do dispositivo, pode ser selecionada via parâmetro 640 Start image DD. Os tipos
de representação disponíveis para o valor medido estão listados no Apêndice.

7UM62 Manual 39
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2 Funções

2.2.2 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


610 FltDisp.LED/LCD Target on PU Target on PU Display de falta no LED / LCD
Target on TRIP
611 Spont. FltDisp. YES NO Display espontâneo de
NO anunciações de faltas
615 T MIN LED HOLD 0 .. 60 min 5 min Mínimo tempo de selo do LED
640 Start image DD image 1 image 1 Imagem inicial do Display Padrão
image 2 (Default)
image 3
image 4

40 7UM62 Manual
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2.2 Dispositivo

2.2.3 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- Reset LED IntSP LED Reset
- Test mode IntSP Modo Teste
- DataStop IntSP Parada de transmissão de dados
- UnlockDT IntSP Desbloqueio de transmissão de dados via BI
- >Light on SP >Luz de fundo acesa
- SynchClock IntSP_Ev Sincronização do relógio
- HWTestMod IntSP Modo de Teste do Hardware
- Distur.CFC OUT Perturbação CFC
1 Not configured SP Nenhuma Função Configurada
2 Non Existent SP Função Não Disponível
3 >Time Synch SP_Ev >Sincronizar Relógio em Tempo Real Interno
5 >Reset LED SP >LED Reset
15 >Test mode SP >Modo Teste
16 >DataStop SP >Parada de transmissão de dados
51 Device OK OUT Dispositivo Operacional e Protegendo
52 ProtActive IntSP Pelo menos 1 Função de Proteção está Ativa
55 Reset Device OUT Reset do Dispositivo
56 Initial Start OUT Partida Inicial do Dispositivo
67 Resume OUT Retomar
69 DayLightSavTime OUT Horário de Verão
70 Settings Calc. OUT Cálculo de ajuste em progresso
71 Settings Check OUT Verificação de Ajustes
72 Level-2 change OUT Mudança Nível 2
73 Local change OUT Mudança de ajuste local
125 Chatter ON OUT Vibrador (Chatter) LIGADO
301 Pow.Sys.Flt. OUT Falta do Sistema de Potência
302 Fault Event OUT Evento de Falta
320 Warn Mem. Data OUT Alarme: Limite de Dados de Memória excedido
321 Warn Mem. Para. OUT Alarme: Limite de Parâmetros de Memória excedido
322 Warn Mem. Oper. OUT Alarme: Limite de Memória de Operação Excedido
323 Warn Mem. New OUT Alarme: Limite de Nova Memória excedido
545 PU Time VI Tempo de Pickup a Dropout
546 TRIP Time VI Tempo de Pickup a TRIP

7UM62 Manual 41
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2 Funções

2.3 Módulo Ethernet EN100

2.3.1 Descrição Funcional

Um módulo Ethernet EN100 permite integrar o 7UM62 em redes de comunicação


de 100 Mbit, Ethernet, usadas pelo controle de processo e sistemas de automação e
com protocolos IEC 61850. Esse padrão fornece comunicação inter-relé consistente
sem gateways ou conversores de protocolo. Isso permite o uso aberto e interoperati-
vo dos dispositivos SIPROTEC 4 mesmo em ambientes heterogêneos. Em paralelo à
integração do controle de processo do dispositivo, essa interface pode também ser
usada para comunicação com DIGSI e para comunicação inter-relé via GOOSE.

2.3.2 Notas de Ajustes

Seleção de Nenhum ajuste é necessário para a operação do módulo de sistema de interface


Interface Ethernet (IEC 61850, Ethernet EN100 Modul). Se o dispositivo está equipado
com tal módulo (veja MLFB), o módulo é automaticamente configurado à interface
disponível para tanto, nomeada Port B.

2.3.3 Lista de Informações

No. Informações Tipo de Comentários


Info.
009.0100 Failure Modul IntSP Falha no módulo EN100
009.0101 Fail Ch1 IntSP Falha no Canal de Link 1-EN100 (Ch1)
009.0102 Fail Ch2 IntSP Falha no Canal de Link 2- EN100 (Ch2)

42 7UM62 Manual
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2.4 Escopo Funcional

2.4 Escopo Funcional

O dispositivo 7UM62 incorpora numerosas funções de proteção e funções suplemen-


tares. O hardware e firmware fornecido é projetado para esse escopo de funções.
Apesar disso, algumas restrições se aplicam ao uso de entradas de corrente de falta
à terra e tensão de falta à terra, IEE e UE, respectivamente. A mesma entrada não
pode simultâneamente ser alimentada com diferentes valores medidos, por exemplo,
para proteção de falta à terra do rotor e proteção de falta à terra do estator. O Capítulo
2.4.2 fornece uma visão geral das entradas particulares acessadas pelas várias
funções de proteção.
Em adição as funções de comando podem ser casadas com as condições do sistema.
Também funções individuais podem ser habilitadas ou desabilitadas durante a
configuração. Funções não necessárias podem então ser desativadas.
As funções de proteção disponíveis e as suplementares podem ser configuradas
como (Habilitadas) Enabled ou (Desabilitadas) Disabled. Para algumas funções
uma escolha entre várias alternativas é possível como descrito abaixo.
Funções configuradas como Disabled não são processadas pelo 7UM62: Não
existem indicações e ajustes correspondentes (funções, valores limite) não são
mostrados durante o ajuste.

2.4.1 Decrição Funcional

Configuração do Ajustes de configurações podem ser parametrizados usando um PC e o software


Escopo Funcional DIGSI e transferidos via porta serial frontal ou através da interface traseira de serviço.
O procedimento está descrito em detalhes na Descrição do Sistema SIPROTEC 4 /1/.
A entrada da senha No. 7 (para modificação de ajuste) é necessária para mudança
de ajustes de configurações. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos, mas não
podem ser modificados e transmitidos ao dispositivo.
O escopo funcional com as alternativas disponíveis é ajustado na caixa de diálogo
Configuração do Dispositivo (Device Configuration) para atingir as necessidades do
equipamento.

Nota
Funções disponíveis e ajustes padrão dependem da variante do dispositivo encomen-
dada (veja Apêndice A.1 para detalhes).Também, nem todas as combinações das
funções de proteção são possíveis devido a certas restrições impostas pelo hardware
(veja Seção 2.4.2).

7UM62 Manual 43
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2 Funções

2.4.2 Notas de Ajustes

Peculiaridades A maioria dos ajustes é auto-explicativa. Os casos especiais são descritos abaixo.
Se a função de mudança de grupo de ajuste for usada, o endereço 103 Grp Chge
OPTION deve ser ajustado para o existente. Neste caso, é possível aplicar dois
grupos de ajustes para parâmetros de funções (consulte também a Seção 2.6)
permitindo mudança rápida e conveniente entre esses grupos de ajustes. O ajuste
(Desabilitado) Disabled implica que somente um grupo de ajustes de parâmetros
de funções pode ser aplicado e usado.
O parâmetro 104 FAULT VALUE é usado para especificar se o registro gráfico de falta
(oscilografia) deverá gravar Instant. values (Valores instantâneos) ou RMS
values(Valores RMS). Se RMS values são armazenados, o tempo de gravação
disponível aumenta por um fator de 16.
Para algumas funções de proteção você pode também escolher as entradas de
medição do dispositivo para as quais elas serão alocadas (lado 1 ou lado 2); para
outras funções a alocação é fixa (veja a tabela 2-1).
Por exemplo, o endereço 112 O/C PROT. I> permite tal escolha para o estágio I>
da proteção de sobrecorrente = Lado 1, Lado 2 ou Desativada.
Para o estágio de alta-corrente I>> da proteção de sobrecorrente, o endereço 113
O/C PROT. I>> determina se o estágio NonDirec. SIDE1 ou NonDirec.SIDE
2 ou Direc. SIDE1 ou Direc. SIDE2 estará operativo. Pela seleção de
Disabled, esse estágio de sobrecorrente pode ser excluido em conjunto. Para a
proteção de sobrecorrente de tempo inverso 114 O/C PROT. Ip, ajustes diferentes
de características dependentes estão disponíveis, dependendo da versão encomen-
dada. Eles podem estar de acordo com IEC ou ANSI. Esta função, também, pode ser
alocada tanto para o lado 1 quanto para o lado 2 (= IEC SIDE 1, ANSI SIDE 1,
IEC SIDE 2, ANSI SIDE 2). Proteção de sobrecorrente de tempo inverso pode ser
excluida em conjunto pela seleção de Disabled.
A tabela seguinte mostra a alocação de entradas do dispositivo para as funções de
proteção. As interdependências aqui mostradas devem ser consideradas quando da
configuração do sistema de potência. Isso diz respeito à entrada UE ,as duas entradas
de corrente sensitiva Iee1 e Iee2 assim como as três entradas de transdutor de medição
(TD). Onde é usada a entrada UE para a função de falta à terra do estator por exem-
plo, ela não está mais disponível para a proteção de falta à terra do rotor (R, fn). As
mesmas interdependências se aplicam para entradas de transformador de valores
medidos. Elas podem ser usadas somente por uma função de proteção em cada
caso. Onde os TDs não são usados por qualquer das funções de proteção, eles estão
disponíveis para processamento geral pelos blocos de valores medidos no CFC.

44 7UM62 Manual
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2.4 Escopo Funcional

Tabela 2-1 Alocação de entradas do dispositivo para Funções de Proteção

Função de Proteção Lado 1(Side 1) Lado 2(Side 2)


UL1; UL2; UL3 IL1S1; IL2S1; Iee1 UE IL1S2; IL2S2; Iee2 TD
IL3S1 IL3S2
Tempo definido I>; I>> /não direcional Fixa Selecionável – – Selecionável – –
(Definite-time I>; I>> /non-directional)
Tempo definido I>>/direcional Fixa Selecionável – – Selecionável – –
(Definite-time I>>/directional)
Proteção de sobrecorrente de tempo Fixa Selecionável – – Selecionável – –
inverso
(Inverse-time overcurrent protection)
Proteção de Sobrecarga Térmica – – – – Fixed – TD2
(Thermal Overload Protection)
Proteção de carga Desbalanceada – – – – Fixed – –
(Unbalanced load protection)
Proteção de Sobrecorrente de Partida – Selecionável – – Selecionável – –
(Startup Overcurrent Protection)
Proteção Diferencial (Differential – Fixa – – Fixa – –
Protection) (ANSI 87G/87M/87T)
Proteção Diferencial de Falta à Terra U0 (calculada) Selecionável – – Selecionável Fixa –
(Earth Fault Differential Protection)
Proteção de subexcitação Fixa – – – Fixa – TD3
(Perda de Campo)
Underexcitation (Loss-of-Field)
Protection (ANSI 40)
Proteção de Potência Reversa Fixa – – – Fixa – –
(ANSI 32R)(Reverse Power Protection)
Supervisão de Potência direta Fixa – – – Fixa – –
(Forward power supervision)
Proteção de Impedância Fixa – – – Fixa – –
(Impedance protection)
Proteção de Perda de Sincronismo Fixa – – – Fixa – –
(Out-of-Step Protection) (ANSI 78)
Proteção de Subtensão Fixa – – – – – –
(Undervoltage Protection)
Proteção de Sobretensão Fixa – – – – – –
(Overvoltage Protection)
Proteção de Freqüência Fixa – – – Fixa – –
(Frequency protection)
Proteção de Sobrexcitação U/f Fixa – – – – – –
(Overexcitation Protection U/f)
Proteção de Subtensão Inversa Fixa – – – – – –
(Inverse Undervoltage Protection)
Proteção de Mudança de Taxa de Fixa – – – – – –
Freqüência
(Rate-of-frequency-change protection)
Deslocamento de Fase Fixa – – – – – –
(Jump of Voltage Vector)
Proteção de Falta à Terra do U0 calculada – – Sele- – Fixa –
Estator-90% se REFP é cionável
(90 % Stator Earth Fault Protection) usada
Proteção de Falta à Terra Sensitiva – – – – – Sele- –
(51GN, 64R) cionável
(Sensitive Earth Fault Protection)

7UM62 Manual 45
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2 Funções

Função de Proteção Lado 1(Side 1) Lado 2(Side 2)


UL1; UL2; UL3 IL1S1; IL2S1; Iee1 UE IL1S2; IL2S2; Iee2 TD
IL3S1 IL3S2
Proteção de Falta à Terra do Estator - Fixa – – Fixa Fixa – –
100 %- 3ª Harmônica ( Stator Earth
Fault Protection with 3rd Harmonics)
Proteção de Falta à Terra do Estator - – – Fixa Fixa – – –
100% com injeção de Tensão 20 Hz
Bias
(100 % Stator Earth Fault Protection
with 20 Hz Bias Voltage)
Proteção de Corrente á Terra B – – Sele- – – Sele- –
(IEE-B)(Earth current protection B) cionável cionável
Proteção de Falta entre espiras – – – Fixa – – –
(Interturn Protection)
Proteção de Falta à Terra do Rotor – – Fixa Fixa – – –
REFP
(Rotor Earth Fault Protection REFP)
Proteção de Falta à Terra sensitiva do – – – – – – TD1
Rotor com Injeção de Onda Quadrada TD2
de Tensão de 1-3 Hz
(Sensitive Rotor Earth Fault Protection
with 1 to 3 Hz Square Wave Voltage
Injection)
Supervisão de Tempo de Partida do – – – – Fixa – –
Motor (Motor starting time supervision)
Inibição de Nova Partida para – – – – Fixa – –
Motores(Restart inibit for motors)
Proteção de Falha do Disjuntor – Selecionável – – Selecionável – –
(Breaker Failure Protection)
Energização Inadvertida (Inadvertent Fixa – – – Fixa – –
Energization (ANSI 50, 27))
Proteção de Tensão DC – – – – – – TD1
(DC voltage protection)
Monitoramento de Falha do Fusível Fixa – – – Fixa – –
(Fuse Failure Monitor)
Monitoramento do Circuito de Trip – – – – – – –
(Trip Circuit Monitor) (ANSI 74TC)
Supervisão de Limite Fixa – – – Fixa – –
(Threshold Supervision)
Acoplamento de Trip Externo – – – – – – –
(External Trip Coupling)

A proteção diferencial, endereço 120 DIFF. PROT. permite especificar o tipo de


objeto protegido (Generator/Motor or 3 phase transf.); a função pode ser excluida
em conjunto pelo ajuste Disabled.

46 7UM62 Manual
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2.4 Escopo Funcional

Figura 2-2 Uso como Proteção Diferencial de Gerador

Figura 2-3 Uso como Proteção Diferencial de Bloco (Proteção Geral)

7UM62 Manual 47
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2 Funções

Para a aplicação seguinte, os ajustes dos dados do gerador em Dados do


Sistema de Potência 1(Power System Data 1) devem ser os mesmos que
para os dados do lado 2 do transformador:

Figura 2-4 Uso como Proteção Diferencial de Transformador

Para a aplicação seguinte, a proteção diferencial do dispositivo A deve ser ajustada


para Gerador/Motor(Generator/Motor), no dispositivo B para transf de 3 fases
(3 phase transf.). Também, os ajustes dos dados do gerador em Dados do
Sistema de Potência 1(P. System Data 1) devem ser os mesmos que para
os dados do lado 2 do transformador:

Figura 2-5 Uso como Proteção Redundante Geral

Para proteção de falta à terra o endereço 150 S/E/F PROT. apresenta as opções
non-dir. U0, non-dir. U0&I0 e directional, a menos que a função esteja
(Desabilitada) Disabled. A primeira opção avalia apenas a tensão residual (para ser
usada com conexão da unidade). A segunda opção avalia em adição à tensão resi-
dual, a magnitude da corrente de falta à terra (ou a diferença entre a corrente do ponto
estrela e a corrente total de um TC toroidal em sistemas de barramento com resisto-
res de ponto estrela manobráveis de baixa resistência- low ôhmic). A terceira opção
considera um outro critério de direção da corrente de falta à terra se, com máquinas
em conexão de barramento, as magnitudes da tensão residual e a corrente de falta à
terra do sistema sozinhas, não são suficientes para distingüir entre falta à terra do
sistema e faltas à terra da máquina.

48 7UM62 Manual
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2.4 Escopo Funcional

O endereço 151 O/C PROT. IEE> é usado para especificar qual entrada será usada
para medição de corrente de falta à terra (with IEE1 ou with IEE2).
O endereço 170 BREAKER FAILURE especifica se a proteção de falha do disjuntor
se aplicará para o Lado 1 ou Lado 2.
Se o 7UM62 está equipado com saídas analógicas e se você quer usá-las, os
endereços 173, 174, 175 e 176 permitem calcular como alocar os valores medidos
disponíveis para as saídas analógicas. Todos os parâmetros das saídas analógicas
são acessados no bloco de endereços 7301 a 7308.
Para monitoramento do circuito de trip, o endereço 182 Trip Cir. Sup. é usado
para especificar se duas entradas binárias (2 Binary Inputs) ou somente uma
(1 Binary Input) deverá ser utilizada, ou se a função está configurada como
Desabilitada (Disabled).

2.4.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


103 Grp Chge OPTION Disabled Disabled Opção de Mudança de Grupo de Ajuste
Enabled
104 FAULT VALUE Disabled Instant. values Valores de Falta
Instant. values
RMS values
112 O/C PROT. I> Disabled Side 2 Proteção de Sobrecorrente I>
Side 1
Side 2
113 O/C PROT. I>> Disabled NonDirec.SIDE 2 Proteção de Sobrecorrente I>>
NonDirec. SIDE1
NonDirec.SIDE 2
Direc. SIDE1
Direc. SIDE2
114 O/C PROT. Ip Disabled Disabled Proteção de Sobrecorrente de Tempo
IEC SIDE 1 Inverso
ANSI SIDE 1
IEC SIDE 2
ANSI SIDE 2
116 Therm.Overload Disabled Enabled Proteção de Sobrecarga Térmica
Enabled
117 UNBALANCE LOAD Disabled Enabled Carga Desbalanceada
Enabled (Seqüência Negativa)
118 O/C STARTUP Disabled Disabled Proteção de Sobrecorrente de Partida
Side 1
Side 2
120 DIFF. PROT. Disabled Generator/Motor Proteção Diferencial
Generator/Motor
3 phase transf.
121 REF PROT. Disabled Disabled Proteção de Falta à Terra Restrita
Gen. with IEE2
Gen. w. 3I0-S2
Transformer S1
Transformer S2
130 UNDEREXCIT. Disabled Enabled Proteção de Subexcitação
Enabled

7UM62 Manual 49
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


131 REVERSE POWER Disabled Enabled Proteção de Potência Reversa
Enabled
132 FORWARD POWER Disabled Enabled Supervisão de Potência Direta
Enabled
133 IMPEDANCE PROT. Disabled Enabled Proteção de Impedância
Enabled
135 OUT-OF-STEP Disabled Enabled Proteção de Perda de Sincronismo
Enabled (Out-of-Step)
140 UNDERVOLTAGE Disabled Enabled Proteção de Subtensão
Enabled
141 OVERVOLTAGE Disabled Enabled Proteção de Sobretensão
Enabled
142 FREQUENCY Prot. Disabled Enabled Proteção de Sobre/Subfreqüência
Enabled
143 OVEREXC. PROT. Disabled Enabled Proteção de Sobrexcitação (U/f)
Enabled
144 INV.UNDERVOLT. Disabled Enabled Proteção de Subtensão Inversa Up<
Enabled
145 df/dt Protect. Disabled 2 df/dt stages Proteção de Mudança de Taxa de
2 df/dt stages Freqüência
4 df/dt stages
146 VECTOR JUMP Disabled Enabled Deslocamento de Fase
Enabled
150 S/E/F PROT. Disabled non-dir. U0&I0 Proteção de Falta à Terra do estator
non-dir. U0
non-dir. U0&I0
directional
151 O/C PROT. IEE> Disabled with IEE2 Proteção de Corrente Sensitiva à Terra
with IEE1
with IEE2
152 SEF 3rd HARM. Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra no Estator -
Enabled 3ª Harmônica
153 100% SEF-PROT. Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra no Estator -
Enabled 100%
154 O/C PROT IEE-B Disabled with IEE2 Proteção de Corrente Sensitiva à Terra B
with IEE1
with IEE2
155 INTERTURN PROT Disabled Enabled Proteção Entre Espiras (Interturn)
Enabled
160 ROTOR E/F Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra do Rotor (R, fn)
Enabled
161 REF 1-3Hz Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra do Rotor
Enabled (1-3Hz)
165 STARTUP MOTOR Disabled Enabled Supervisão de Tempo de Partida do
Enabled Motor
166 RESTART INHIBIT Disabled Enabled Inibição de Nova Partida para Motores
Enabled
170 BREAKER FAILURE Disabled Side 2 Proteção de Falha do Disjuntor
Side 1
Side 2
171 INADVERT. EN. Disabled Enabled Energização Inadvertida
Enabled

50 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.4 Escopo Funcional

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


172 DC PROTECTION Disabled Enabled Proteção de Tensão/Corrente DC
Enabled
173 ANALOGOUTPUT Disabled Disabled Saída Analógica B1 (Port B)
B1 I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]
174 ANALOGOUTPUT Disabled Disabled Saída Analógica B2 (Port B)
B2 I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]

7UM62 Manual 51
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


175 ANALOGOUTPUT Disabled Disabled Saída Analógica D1 (Port D)
D1 I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]
176 ANALOGOUTPUT Disabled Disabled Saída Analógica D2 (Port D)
D2 I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]
180 FUSE FAIL MON. Disabled Enabled Monitoramento de Falha do Fusível
Enabled
181 M.V. SUPERV Disabled Enabled Supervisão de Valores Medidos
Enabled
182 Trip Cir. Sup. Disabled Disabled Supervisão de Circuito de Trip
2 Binary Inputs
1 Binary Input
185 THRESHOLD Disabled Enabled Supervisão de Limite
Enabled
186 EXT. TRIP 1 Disabled Enabled Função de Trip Externo 1
Enabled
187 EXT. TRIP 2 Disabled Enabled Função de Trip Externo 2
Enabled
188 EXT. TRIP 3 Disabled Enabled Função de Trip Externo 3
Enabled
189 EXT. TRIP 4 Disabled Enabled Função de Trip Externo 4
Enabled

52 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.4 Escopo Funcional

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


190 RTD-BOX INPUT Disabled Disabled Entrada de Temperatura Externa
Port C
Port D
191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex 6 RTD simplex Tipo de Conexão de Entrada de
6 RTD HDX temperatura Externa
12 RTD HDX

7UM62 Manual 53
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.5 Dados do Sistema de Potência 1

O dispositivo necessita certos dados da rede e do sistema de potência de forma que


possa adaptar-se às funções pretendidas de acordo com a aplicação. Isso inclui, por
exemplo, sistema de potência nominal e dados do transformador, grandezas medidas
de polaridade e conexão, propriedades dos disjuntores, etc. Existem também certos
parâmetros comuns à todas as funções, isto é, não associados a uma proteção
específica, controle, ou função de monitoramento. A Seção Dados do Sistema de
Potência 1( P. System Data 1), os descreve.

2.5.1 Notas de Ajustes

Geral Os Dados do Sistema de Potência 1 podem ser modificados da interface de serviço


ou de operação com o uso de um computador pessoal equipado com DIGSI.
No DIGSI clique duas vezes em Settings para mostrar a seleção relevante.

Conexão dos No endereço 201 STRPNT->OBJ S1 a polaridade dos TCs do lado1 da instalação é
Grupos Transfor- solicitado, isto é, a localização do ponto estrela do TC com referência ao objeto
madores de protegido. No endereço 210 STRPNT->OBJ S2 a polaridade dos TCs do lado 2 é
Corrente especificada. Esse ajuste determina a direção de medição do dispositivo
(STRPNT->OBJ S2 = YES = Para a Frente= Direção da Linha). A figura a seguir
mostra a definição mesmo nos casos onde não existe ponto estrela dos TCs.

Figura 2-6 Localização dos pontos estrela para os TCs de Lado S1 e Lado S2 - endereços 201 e 210 -

Se o dispositivo é aplicado como proteção diferencial transversa para geradores ou


motores, considerações especiais devem ser observadas para as conexões aos TCs:
Em um estado de operação bem sucedida, todas as correntes fluem para o objeto
protegido, isto é, em contraste á outras aplicações. Sendo assim, você deve ajustar
uma polaridade “errada” para um dos conjuntos de transformadores de corrente. A
parte dos enrolamentos da máquina correspondem aos “lados”.

54 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.5 Dados do Sistema de Potência 1

A figura seguinte mostra um exemplo. Apesar dos pontos estrela de ambos os grupos
TCs estarem voltados para o objeto protegido, o “lado 2” está ajustado em oposição:
STRPNT->OBJ S2 = NO.

Figura 2-7 Pontos Estrela de Transformador na Proteção Diferencial Transversa -


Exemplo

Valores Nominais Nos endereços 202 IN-PRI I-SIDE1 e 203 IN-SEC I-SIDE1 a informação é
dos Transformado- parametrizada com respeito às correntes nominais primária e secundária dos TCs do
res no Lado 1 lado 1. É importante assegurar que a corrente secundária nominal do transformador
de corrente case com a corrente nominal do dispositivo, caso contrário, o dispositivo
estará calculando incorretamente ampéres primários.

Valores Nominais Nos endereços 211 IN-PRI I-SIDE2 e 212 IN-SEC I-SIDE2 a informação é
dos Transformado- parametrizada com respeito às correntes nominais primária e secundária dos TCs do
res no Lado 2 lado 2. É importante assegurar que a corrente secundária nominal do transformador
de corrente case com a corrente nominal do dispositivo, caso contrário, o dispositivo
estará calculando incorretamente ampéres primários.

Correção de Uma correção do ângulo de faltas dos transformadores de corrente e tensão é parti-
Ângulo W0 cularmente importante com respeito à proteção de potência reversa, já que nesse
caso uma potência ativa muito baixa é computada de uma potência aparente muito
alta (para pequeno cosϕ).
No endereço 204 CT ANGLE W0 um ângulo de correção constante pode ser
parametrizado para os TCs do lado 2.
A diferença do ângulo de falta Δϕ entre os transformadores de corrente e tensão é
particularmente importante neste contexto. Como correção, a soma da média dos
erros de ângulo dos transformadores de corrente e potencial é ajustada.O valor
corretivo pode ser determinado durante o comissionamento da máquina (veja a
Seção Instalação e Comissionamento).

Relações de Para a conversão das correntes à terra Iee em grandezas primárias, o dispositivo ne-
Transformação Iee cessita da relação de transformação primária/secundária dos TCs de terra. A relação
de transformação para a entrada 1 é ajustada no endereço 205 FACTOR IEE1, a
relação para a entrada 2 em 213 FACTOR IEE2 .

7UM62 Manual 55
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2 Funções

Valores Nominais Nos endereços 221 Unom PRIMARY e 222 Unom SECONDARY, a informação é para-
de Transformado- metrizada com respeito à tensão nominal primária e tensões nominais secundárias
res de Potencial (fase-fase) dos transformadores de potencial conectados.

Conexão UE No endereço 223 UE CONNECTION o usuário especifica para o dispositivo qual tipo
de tensão está conectada para a entrada UE . O dispositivo estabelece dessa
informação, o tipo de processamento envolvido. A entrada UE é usada tanto para as
funções de proteção de falta à terra do estator quanto para a proteção de falta à terra
do rotor usando o método de medição da freqüência nominal (veja a Seção 2.34). A
tabela seguinte mostra as interdependências para cada função de proteção.

Tabela 2-2 Opções de Ajustes para a entrada UE e seu Impacto nas Funções de Proteção.

Ajuste de
Proteção de Falta à Proteção de Falta Proteção de Falta à Proteção de Falta Proteção de Falta
Terra no Estator - à Terra no Estator Terra no Estator à Terra do Rotor Entre Espiras
Unom
90% com 3ª 100% com injeção (R, fn)
SECUNDÁRIA
Harmônica de tensão (20 Hz)
(End. 223) (Seção 2.28) (Seção 2.30) (Seção 2.31) (Seção 2.34) (Seção 2.33)
Não Conectada Processamento de O 3º harmônico é
(Not valor computado U0 determinado da
connected) (exatamente: √3 U0) tensão computada
– – –
U0 (U0 3º harm >
estágio somente
utilizável).
Resistor de Processamento de Processamento da
carga valor computado U0 – entrada UE – –
(Load. resistor) (exatamente: √3 U0)
qualquer TP Processamento da
(any VT) entrada UE (por ex-
emplo, proteção de – – – –
falta à terra no lado
do transformador)
delta aberto Processamento da Processamento da Processamento da
– –
(broken delta) entrada UE entrada UE entrada UE
Rotor Processamento de Processamento da
valor computado U0 – – entrada UE –
(exatamente: √3 U0)
Transf. neutro Processamento da Processamento da Processamento da
– –
(neutr. transf.) entrada UE entrada UE entrada UE
Enrolamento Processamento de A 3ª harmônica é Processamento da
Uen valor computado U0 determinada da entrada UE
(Uen-winding) (exatamente: √3U0) tensão computada
– –
U0 (U0 3º harm >
estágio somente
utilizável).

56 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.5 Dados do Sistema de Potência 1

Relação de Para a conversão da tensão residual UE em grandezas primárias, o dispositivo


Transformação UE necessita da relação de transformação primária/secundária do transformador lendo a
tensão UE . Com exceção da proteção de falta à terra do rotor , o 224 FACTOR UE
(fator UE) tem um impacto nessas funções de proteção que processam a entrada UE
diretamente, de acordo com a Tabela 2-2. Para essa relação 224 FACTOR UE aplica-
se geralmente o seguinte:

Nesse contexto, UTP, prim é a tensão primária (geralmente tensão fase-terra) e UE, sec
é a tensão residual secundária aplicada ao dispositivo. Se um divisor de tensão é
usado, sua relação de divisão também influencia esse fator.
A equação seguinte resulta, por exemplo, na Seção 2.1 Figura 2-1 „Unit Connection“,
com os dados do sistema de potência selecionado ali e numa relação de divisor de
tensão de 1:5

Fator de Adaptação O endereço 225 serve para comunicar o fator de adaptação entre a tensão de fase e
Uph/Udelta a tensão residual do dispositivo. Essa informação é importante para monitoramento
de grandezas medidas.
Se o conjunto de transformadores de potencial tem enrolamentos delta aberto e se
esses enrolamentos estão conectados ao dispositivo (entrada UE ), isso deve estar
especificado de acordo com o endereço 223 (veja acima). Como a transformação
entre os transformadores de potencial é usualmente como segue:

o fator Uph/Udelta (tensão secundária, endereço 225 Uph / Udelta) em relação


a 3/√3 = √3 = 1.73 deve ser usado se a tensão Udelta está conectada. Para outras
relações de transformação, isto é, a formação de tensão residual via um conjunto de
transformadores, o fator deve ser corrigido de acordo.

Objeto Protegido: Se um transformador foi especificado como o objeto protegido durante a configuração
Transformador da proteção diferencial, o parâmetro 241 UN-PRI SIDE 1 aparece nos Dados do
Sistema de Potência 1(Power System Data 1). Ele especifica a tensão primária
nominal do lado1 do objeto protegido (transformador).
No endereço 242 STARPNT SIDE 1 você especifica como o ponto estrela (Solid
Earthed; Isolated (Solidamente Aterrado; Isolado) do lado 1 é tratado.
Esse ajuste tem uma influência no monitoramento do valor medido (monitoramento
de corrente de soma); Na proteção diferencial de transformador é também importante
para a correção do grupo vetorial e o tratamento da corrente de seqüência zero.
O ajuste Isolated pode ser escolhido se o ponto estrela não tem aterramento. Se
o ponto estrela do transformador está conectado a uma bobina Petersen ou a um
supressor de surto de tensão, escolha o ajuste Solid Earthed. O mesmo se aplica
para aterramento de ponto estrela sólido ou de baixa resistência.
Os parâmetros 243 UN-PRI SIDE 2 e 244 STARPNT SIDE 2 determinam respec-
tivamente a tensão primária nominal e o ponto estrela do lado 2 do transformador.

7UM62 Manual 57
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2 Funções

O parâmetro 246 VECTOR GRP S2 é usado para especificar o grupo vetorial numeral
referente ao lado 1 do transformador. Não é necessário especificar se a conexão é
delta, estrela ou zigzag.
No endereço 249 SN TRANSFORMER a potência aparente nominal é parametrizada.
Dela, as correntes nominais para os lados 1 e 2 são calculadas como a seguir:

Essas correntes nominais só são consideradas para proteção diferencial e podem


diferir das nominais de gerador.
Para as funções de proteção de sobrecorrente (Seções 2.8, 2.9, e 2.10) e para a
proteção de falha do disjuntor, os lados 1 e 2 podem ser livremente alocados. Se a
proteção diferencial é ajustada para 120 3 phase transf., os seguintes fatores
normalizadores aplicam-se para os ajustes da proteção do lado primário com DIGSI.

Parâmetros de ajustes:
SN, Transf 249 SN TRANSFORMER
UN, S1 241 UN-PRI SIDE 1
SN, Gerador 252 SN GEN/MOTOR
UN, Gerador 251 UN GEN/MOTOR
Esses fatores normalizadores aplicam-se para proteção de transformador e proteção
geral (veja Seção2.4.2, Figura 2-3 „Proteção Diferencial de Bloco“ e Figura 2-4
„Proteção Diferencial de Transformador“).

Objeto Protegido: Independente da configuração e do uso intencional da proteção diferencial, os nomi-


Gerador/Motor nais de gerador e motor devem ser especificados O parâmetro 251 UN GEN/MOTOR
especifica a tensão nominal primária do gerador ou motor protegido. No parâmetro
252 SN GEN/MOTOR a potência nominal aparente é parametrizada. Desses valores
a corrente nominal do gerador/motor para a instalação do lado 2 é calculada:

Parâmetros de ajustes:
SN, Gerador 252 SN GEN/MOTOR
UN, Gerador 251 UN GEN/MOTOR
A fórmula acima também é usada pelo programa DIGSI para estabelecer os fatores
de normalização para os ajustes da proteção do lado primário das funções de pro-
teção de sobrecorrente (Seções 2.8, 2.9, e 2.10) e da proteção de falha do disjuntor,
onde os lados 1 e 2 podem ser alocados livremente. Normalização está ativa se a
proteção diferencial no escopo das funções está ajustada para 120 Disabled ou
Generator/Motor. Ela se aplica para ambos os lados 1 e 2.

58 7UM62 Manual
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2.5 Dados do Sistema de Potência 1

Nos endereços 242 STARPNT SIDE 1 e 244 STARPNT SIDE 2 você especifica os
pontos estrela. Para aplicações de proteção de gerador , ajuste Isolated. Isso
também é válido se um resistor de carga está conectado ao ponto estrela do gerador.
Uma exceção disso, são máquinas de baixa tensão com ponto estrela solidamente
aterrado.

Freqüência A freqüência nominal do sistema á ajustada no endereço 270 Rated Frequency. O


Nominal do ajuste de fábrica da variante do modelo só deve ser modificada se o dispositivo for
Sistema usado para outro propósito que não aquele intencionado por ocasião da encomenda.

Rotação de Fase O endereço 271 PHASE SEQ. é usado para mudar a seqüência de fase padrão (L1
L2 L3 para rotação horária), se seu sistema de potência permanentemente tem uma
seqüência de fase anti-horária (L1 L3 L2). Uma rotação reversa temporária é
também possível usando entradas binárias (veja a Seção 2.47).

Figura 2-8 Seqüências de fase

Modo Operacional O ajuste 272 SCHEME especifica se o gerador a ser protegido é operado em Unit
transf. ou no modo Busbar. Essa especificação é importante para conexão de
falta à terra do estator e para a proteção de sobrecorrente de tempo inversa com
consideração de subtensão, já que diferentes tensões são aqui usadas, dependendo
do modo operacional correspondente (veja „Consideração de Subtensão“ na Seção
2.10).

ATEX100 O parâmetro 274 ATEX100 permite cumprimento com necessidades PTB (necessi-
dades especiais na Alemanha) para réplicas térmicas. Se esse parâmetro está
ajustado para YES, todas as réplicas térmicas do 7UM62 são armazenadas na falha
da fonte de alimentação auxiliar. Assim que a tensão de alimentação retorna, as
réplicas témicas continuam operando com os valores armazenados. Se o parâmetro
é ajustado para NO, os valores de sobretemperaturas calculados de todas as réplicas
térmicas são resetados na falha da fonte de alimentação auxiliar.

Duração de No endereço 280 a duração mínima do comando de trip TMin TRIP CMD é ajustada.
Comando Essa duração é válida para todas as funções de proteção que possam emitir um
comando de trip.

7UM62 Manual 59
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2 Funções

Monitoramento do O endereço 281 BkrClosed I MIN corresponde ao valor limite do recurso integrado
Fluxo de Corrente de monitoramento do fluxo de corrente. Esse ajuste é usado para medição do tempo
expirado, inibição de nova partida para motores e proteção de sobrecarga. Se for ex-
cedido o limite ajustado de corrente, o disjuntor é considerado fechado e o sistema de
potência é considerado como em operação. No caso da proteção de sobrecarga,
esse critério distingüe entre em parada e em movimento, a máquina a ser protegida.

Transdutor de Transdutor de medição 1 é fornecido para proteção de Tensão/Corrente DC ou para


Medição 1 proteção da falta à terra do rotor com 1 a 3 Hz (Ucontrol). Dependendo da aplicação,
selecione no endereço 295 TRANSDUCER 1 uma das alternativas 10 V, 4-20 mA ou
20 mA. No primeiro caso, a faixa de medição está entre -10 V e +10 V. A interface 4-
20 mA é designada para operação com sinal, isto é, uma corrente de 12 mA corres-
ponde a um valor de entrada de 0. Correntes abaixo de 2 mA indicam fio interrompido.
A indicação de perturbação entra em dropout para correntes acima de 3 mA. Se for
selecionada a alternativa de 20 mA, a faixa de medição está entre –20 mA e + 20 mA.

Figura 2-9 Relação entre grandeza medida e valor de entrada representado no transdutor
de medição TD 1 com ajuste de 4-20 mA

Transdutor de O transdutor de medição 2 é fornecido para proteção de sobrecarga ou para proteção


Medição 2 de falta à terra do rotor em 1 a 3 Hz (UControl). Em combinação com um sensor externo
de temperatura e transdutor de medição, permite entrada de uma temperatura ambi-
ente ou refrigerante.É casada com o transdutor de medição pela seleção no endereço
296 TRANSDUCER 2 uma das alternativas padrão de 10 V, 4-20 mA ou 20 mA.

Transdutor de O transdutor de medição 3 é fornecido para proteção de subexcitação e é dessa


Medição 3 forma projetado para a entrada de tensão (10 V). A tensão de excitação é alimentada
para o transdutor de medição via um divisor de tensão. Onde a tensão de excitação
DC pode conter harmônicos excessivos (por exemplo, devido a controle tiristorizado),
o filtro digital integrado deverá ser usado; é selecionado no endereço 297
TRANSDUCER 3 pelo ajuste with filter(com filtro).

60 7UM62 Manual
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2.5 Dados do Sistema de Potência 1

2.5.2 Settings

Endereços que têm um anexo "A" só podem ser mudados com DIGSI, em Ajustes
Adicionais.
A tabela indica pré-ajustes de região-específica. A coluna C (configuração) indica a
corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


201 STRPNT->OBJ S1 YES YES Ponto Estrela o TC, Lado 1
NO na Direção do Objeto
202 IN-PRI I-SIDE1 1 .. 100000 A 500 A Corrente Primária Nominal
do TC Lado 1
203 IN-SEC I-SIDE1 1A 1A Corrente Secundária
5A Nominal do TC Lado 1
204 CT ANGLE W0 -5.00 .. 5.00 ° 0.00 ° Ângulo de Correção do TC
W0
205 FACTOR IEE1 1.0 .. 100000.0 60.0 Relação Prim/Sec do TC
Iee1
210 STRPNT->OBJ S2 YES YES Ponto Estrela o TC, Lado 2
NO na Direção do Objeto
211 IN-PRI I-SIDE2 1 .. 100000 A 500 A Corrente Primária Nominal
do TC Lado 2
212 IN-SEC I-SIDE2 1A 1A Corrente Secundária
5A Nominal do TC Lado 2
213 FACTOR IEE2 1.0 .. 100000.0 60.0 Relação Prim/Sec do TC
Iee2
214 GRD TERM. IEE2 Terminal Q7 Terminal Q7 Terminal Aterrado do TC
Terminal Q8 Iee2
221 Unom PRIMARY 0.10 .. 400.00 kV 6.30 kV Tensão Primária Nominal
222 Unom SECONDARY 100 .. 125 V 100 V Tensão Secundária
Nominal (Ph-Ph)
223 UE CONNECTION neutr. transf. neutr. transf. Conexão UE
broken delta
Not connected
any VT
Rotor
Load. resistor
Uen-winding
224 FACTOR UE 1.0 .. 2500.0 36.4 Relação Prim/Sec do TP
Ue
225A Uph / Udelta 1.00 .. 3.00 1.73 Relação de casamento de
fase do TP para Delta-
Interrompido do TP
241 UN-PRI SIDE 1 0.40 .. 800.00 kV 20.00 kV Tensão Primária Nominal
Lado 1
242 STARPNT SIDE 1 Isolated Isolated Ponto Estrela do Lado 1
Solid Earthed está
243 UN-PRI SIDE 2 0.40 .. 800.00 kV 6.30 kV Tensão Primária Nominal
Lado 2

7UM62 Manual 61
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2 Funções

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


244 STARPNT SIDE 2 Isolated Isolated Ponto Estrela do Lado 2
Solid Earthed está
246 VECTOR GRP S2 0 .. 11 *30° 0 *30° Numeral de Grupo Vetorial
do Lado 2
249 SN TRANSFORMER 0.20 .. 5000.00 MVA 5.30 MVA Potência Aparente
Nominal do Transformador
251 UN GEN/MOTOR 0.40 .. 800.00 kV 6.30 kV Tensão Primária Nominal
de Gerador/Motor
252 SN GEN/MOTOR 0.20 .. 5000.00 MVA 5.27 MVA Potência Aparente
Nominal do Gerador
270 Rated Frequency 50 Hz 50 Hz Freqüência Nominal
60 Hz
271 PHASE SEQ. L1 L2 L3 L1 L2 L3 Seqüência de Fase
L1 L3 L2
272 SCHEME Busbar Busbar Esquema de Configuração
Unit transf.
274A ATEX100 YES NO Armazenamento de Répli-
NO cas Térmicas sem Fonte
de Alimentação
275 FACTOR R SEF 1.0 .. 200.0 37.0 Relação Prim./Sec. R SEF
276 TEMP. UNIT Celsius Celsius Unidade de Medição de
Fahrenheit Temperatura
280 TMin TRIP CMD 0.01 .. 32.00 sec 0.15 sec Duração Mínima de
Comando de TRIP
281 BkrClosed I MIN 5A 0.20 .. 5.00 A 0.20 A Limite de Corrente Mínima
de Disjuntor Fechado
1A 0.04 .. 1.00 A 0.04 A
295 TRANSDUCER 1 10 V 10 V Transdutor 1
4-20 mA
20 mA
296 TRANSDUCER 2 10 V 10 V Transdutor 2
4-20 mA
20 mA
297 TRANSDUCER 3 with filter with filter Transdutor 3
without filter

2.5.3 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
361 >FAIL:Feeder VT SP >Falha:TP do Alimentador (Trip do mini-disjuntor)
5002 Operat. Cond. OUT Grandezas Medidas Adequadas Presentes
5145 >Reverse Rot. SP >Rotação de Fase Reversa
5147 Rotation L1L2L3 OUT Rotação de Fase L1L2L3
5148 Rotation L1L3L2 OUT Rotação de Fase L1L3L2

62 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.6 Grupo de Ajustes

2.6 Grupo de Ajustes

Dois grupos independentes de parâmetros podem ser ajustados para as funções do


dispositivo. Durante a operação o usuário pode localmente manobrar entre grupos de
ajustes usando o painel operador, entradas binárias (se assim configurado), a inter-
face de operação e de serviço por PC, ou via interface de sistema.
Um grupo de ajuste inclui os valores de ajuste para todas as funções que tenham sido
selecionadas como Enabled durante a configuração (veja Seção 2.4). No dispositivo
7UM62, dois grupos de ajustes independentes (a e B) estão disponíveis. Enquanto
que, os valores de ajustes podem variar, as funções selecionadas de cada grupo de
ajuste permanecem as mesmas.
Onde diferentes grupos de ajustes são necessários por razões operacionais, por
exemplo, em estações de bombeamento de energia armazenada com uma máquina
operando alternativamente como um gerador e como um motor, esses ajustes são
feitos nos grupos de ajustes e armazenados no dispositivo. Dependendo do modo de
operação, os grupos de ajustes aplicáveis são ativados, usualmente via uma entrada
binária.
Se múltiplos grupos de ajustes não são necessários, o Grupo A é a seleção padrão.
O resto desta seção não é relevante.

2.6.1 Notas de Ajustes

Geral Se a opção de mudança é desejada na extensão da função a mudança do grupo de


configuração deve ser ajustada para Grp Chge OPTION = Enabled (Endereço
103). Ao ajustar os parâmetros da função, você configura em primeiro lugar o Grupo
A e em seguida o Grupo B. Para saber como fazer isso, como copiar e resetar os
grupos e como mudar entre eles durante a operação, favor consultar a Descrição do
Sistema SIPROTEC 4 /1/.
Como manobrar entre os grupos de ajustes externamente usando entradas binárias
está descrito em “Montagens e Conexões” seção do Capítulo 3.

2.6.2 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


302 CHANGE Group A Group A Mudança para Outro Grupo de
Group B Ajuste
Binary Input
Protocol

2.6.3 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- Group A IntSP Grupo A
- Group B IntSP Grupo B
7 >Set Group Bit0 SP >Seleção de Grupo de Ajuste Bit 0

7UM62 Manual 63
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.7 Dados do Sistema de Potência 2

Os dados de proteção geral (Dados do Sistema de Potência 2) incluem


ajustes associados com todas as funções além da função de proteção específica e
monitoramento da função. Ajuste de parâmetro de Dados do Sistema de
Potência 2 podem ser chaveados usando o grupo de ajuste.

2.7.1 Descrição Funcional

Grupos de Ajustes No relé 7UM62 , dois grupos de ajuste independentes (A e B ) são possíveis.
Enquanto que os valores de ajustes podem variar, as funções selecionadas de cada
grupo de ajuste permanecem as mesmas.

2.7.2 Notas de Ajustes

Geral Para parametrizar esses dados de proteção geral de grupo-específico (P.System


Data 2), selecione no menu SETTINGS o Group A (Grupo de Parâmetros A), e
então P.System Data 2. O outro grupo de ajuste está acessível em Group B.

Direção da Endereço 1108 ACTIVE POWER é usado para especificar a direção da potência ativa
Potência Ativa no modo normal (Generator = saída ou Motor = entrada) ou para adaptá-lo às
condições do sistema de potência sem cabear novamente o dispositivo.

64 7UM62 Manual
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2.7 Dados do Sistema de Potência 2

2.7.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1108 ACTIVE POWER Generator Generator Medição da Potência Ativa para
Motor

2.7.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
501 Relay PICKUP OUT PICKUP do relé
511 Relay TRIP OUT Comando de TRIP GERAL do relé
576 IL1 S1: VI Corrente de falta primária IL1 Lado 1
577 IL2 S1: VI Corrente de falta primária IL2 Lado 1
578 IL3 S1: VI Corrente de falta primária IL3 Lado 1
579 IL1 S2: VI Corrente de falta primária IL1 Lado 2
580 IL2 S2: VI Corrente de falta primária IL2 Lado 2
581 IL3 S2: VI Corrente de falta primária IL3 Lado 2
5012 UL1E: VI Tensão UL1E no trip
5013 UL2E: VI Tensão UL2E no trip
5014 UL3E: VI Tensão UL3E no trip
5015 P: VI Potência ativa no trip
5016 Q: VI Potência reativa no trip
5017 f: VI Freqüência no trip

7UM62 Manual 65
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2.8 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, ANSI 50/51)


Com Subtensão Selada (Seal-In)

A proteção de sobrecorrente é usada como proteção de backup para a proteção de


curto-circuito do objeto protegido. Ela também fornece proteção de backup para faltas
da rede abaixo que podem não ser prontamente desconectadas e assim colocando
em risco o objeto protegido.
O relé 7UM62 permite escolher entre os transformadores de entrada do lado 1 e do
lado 2 para a alocação da função de proteção de sobrecorrente. Essa escolha é feita
durante a configuração (veja Seção 2.4).
Inicialmente as correntes são numericamente filtradas de forma que só as correntes
de freqüência fundamental são usadas para medição. Isso torna a medição insensiti-
va a condições transientes no inicio de um curto-circuito e para correntes de curto-
circuito assimétricas (componente d.c.).
Em geradores onde a tensão de excitação é tomada dos terminais da máquina, a
corrente de curto-circuito abranda rapidamente no evento de faltas adjacentes (isto é,
no gerador ou na região do transformador da unidade) devido à ausência de tensão
de excitação. Dentro de poucos segundos ela afunda abaixo do valor de pickup da
proteção de sobrecorrente temporizada. Para evitar novo dropout do relé, o estágio
I> monitora o componente de seqüência positiva das tensões e usa como um critério
adicional para detecção de um curto-circuito. A influência de subtensão pode ser
desabilitada e tornada inefetiva via entrada binária.

2.8.1 Descrição Funcional

Estágio I> Cada corrente de fase do lado1 ou 2 (dependendo da configuração) é individualmente


comparado com o valor comum de ajuste I> e em seu alcance sinalizado individual-
mente. Um sinal de trip é transmitido para a matriz assim que a temporização corre-
spondente T I> tenha expirado. Ao deixar a fábrica o valor de dropout está ajustado
para ± 95 % abaixo do valor de pickup. Para aplicações especiais, também é possivel
ajustar um valor mais alto.

Subtensão Selada O estágio I> tem um estágio (desconectável) de subtensão. Esse estágio mantém o
(Seal-In) sinal de pickup para um tempo selecionável selado se o valor cair abaixo de um limite
selecionável do componente de seqüência positiva das tensões após um pickup de
sobrecorrente - mesmo se o valor cair novamente abaixo do valor de sobrecorrente.
Dessa forma, a expiração da temporização de trip, o trip dos disjuntores relacionados
é também, nesses casos, assegurado. Se a tensão recupera-se antes de expirado o
tempo de selo ou se o selo de subtensão for bloqueado via uma entrada binária, por
exemplo, no caso de um trip do disjuntor de proteção do transformador de potencial,
ou no caso de uma parada da máquina, ocorre dropout imediato do relé de proteção.
A lógica “seal-in” opera separada para cada fase. O primeiro pickup inicia o
temporizador T-SEAL-IN.

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2.8 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, ANSI 50/51) Com Subtensão Selada (Seal-In)

A figura seguinte mostra o diagrama lógico da proteção de sobrecorrente temporizada


I>com subtensão selada (“seal-in”).

Figura 2-10 Diagrama lógico do Estágio I> de sobrecorrente com Subtensão Selada
(“Seal-in”)

2.8.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de sobrecorrente só está efetiva e disponível se o endereço 112 O/C


PROT. I> está ajustado para Side 1(Lado 1) ou Side 2(Lado 2) durante a
configuração. Se a função não for necessária ela é ajustada para
Disabled(Desabilitada).

Estágio I> de O endereço 1201 O/C I> é usado para manobrar o estágio de sobrecorrente de
Sobrecorrente Tem- tempo definido I> ON e OFF, ou para bloquear somente o comando de trip (Block
porizada relay). O ajuste do estágio I> é principalmente determinado pela máxima corrente
de operação. Pickup devido a sobrecarga nunca deverá ocorrer já que a proteção
pode dar trip se são ajustados tempos curtos de comando. Por essa razão, um ajuste
entre 20 % e 30 % acima do pico esperado de carga é recomendado para geradores,
e um ajuste de cerca de 40 % para transformadores e motores.
A temporização de trip (Parâmetro 1203 T I>) deve ser coordenada com o tempo de
gradação da rede de forma a assegurar que o equipamento de proteção mais próximo
ao local da falta correspondente produza trip primeiro (seletividade).

7UM62 Manual 67
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O tempo selecionado é somente uma temporização adicional e não inclui o tempo de


operação( tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada
para ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas não
haverá trip do estágio após o pickup.
Se o estágio I> não for necessário é ajustado 1201 O/C I> = OFF. Esse ajuste
previne o trip e a geração de mensagem de pickup.

Subtensão Selada O estágio 1205 U< de subtensão (tensão de seqüência positiva) é ajustado para um
(Seal-In) valor abaixo da mais baixa tensão admissível fase-fase durante a operação, por
exemplo, 80 V.
O tempo de selo (seal-in) 1206 T-SEAL-IN limita o selo de pickup introduzido pela
sobrecorrente/subtensão. Deve ser ajustado para um valor mais alto que a tempori-
zação T I>.
A relação de dropout r = IDO/IPU do pickup de sobrecorrente I> é especificado no
endereço 1207 I> DOUT RATIO. O valor recomendado é r = 0.95. Para aplicações
especiais, por exemplo, aviso de sobrecarga, ele pode ser ajustado para um valor
mais alto (0.98).
Exemplo:

Limite de Pickup 1,4 · IN Ger


Temporização de Trip 3 seg
Selo de Subtensão 0,8 · UN Ger
Tempo de espera de U< 4 seg
Relação de Dropout 0.95
Corrente Nominal IN Ger 483 A Tensão Nominal UN, Ger 6.3 kV
Corrente Nominal IN, TC, prim 500 A Tensão Nominal UN, TP, prim 6.3 kV
Corrente Nominal IN, sec 1A Tensão Nominal UN, sec 100 V

Os seguintes valores de ajuste secundários resultam dessa especificação:

68 7UM62 Manual
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2.8 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, ANSI 50/51) Com Subtensão Selada (Seal-In)

2.8.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser mudados com DIGSI, em Additional
Settings.
A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (Configuração) indica
corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1201 O/C I> OFF OFF Proteção de Sobrecor-
ON rente Temporizada I>
Block relay
1202 I> 1A 0.05 .. 20.00 A 1.35 A Pickup de I>
5A 0.25 .. 100.00 A 6.75 A
1203 T I> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T I>
1204 U< SEAL-IN ON OFF Estado da Subtensão com
OFF selo
1205 U< 10.0 .. 125.0 V 80.0 V Pickup da Subtensão com
selo
1206 T-SEAL-IN 0.10 .. 60.00 sec 4.00 sec Duração da Subtensão
com selo
1207A I> DOUT RATIO 0.90 .. 0.99 0.95 Relação de Dropout de I>

2.8.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
1722 >BLOCK I> SP >BLOQUEIO I>
1811 I> Fault L1 OUT Detecção de Falta de Sobrecorrente do estágio I> fase L1
1812 I> Fault L2 OUT Detecção de Falta de Sobrecorrente do estágio I> fase L2
1813 I> Fault L3 OUT Detecção de Falta de Sobrecorrente do estágio I> fase L3
1815 I> TRIP OUT TRIP de Sobrecorrente I>
1950 >Useal-inBLK SP >Proteção de Sobrecorrente:: BLOQUEIO Subtensão com
selo
1965 I> OFF OUT Proteção de Sobrecorrente do estágio I> está DESLIGADA
1966 I> BLOCKED OUT Proteção de Sobrecorrente do estágio I> está
BLOQUEADA
1967 I> ACTIVE OUT Proteção de Sobrecorrente do estágio I> está ATIVA
1970 U< seal in OUT Proteção de Sobrecorrente de Subtensão com selo

7UM62 Manual 69
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2 Funções

2.9 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido


(I>>, ANSI 50, 51, 67) com Detecção de Direção

A proteção de sobrecorrente é usada como backup para a proteção de curto-circuito


do objeto protegido. Ela também fornece proteção de backup para faltas da rede
conectada que podem não ser prontamente desconectadas colocando, desta forma,
em risco, o objeto protegido.
O relé 7UM62 permite escolher entre os transformadores de entrada do lado1 e do
lado 2 a alocação da função de proteção de sobrecorrente. Essa escolha é feita
durante a configuração (veja Seção 2.4).
Para assegurar que o pickup sempre ocorra mesmo com faltas internas, a proteção -
para geradores - é usualmente conectada ao grupo transformador de corrente nos
condutores neutros da máquina. Se esse não for o caso para um sistema individual
de potência, o estágio I>> pode ser combinado com uma determinação de direção de
curto-circuito e desligar um curto-circuito de gerador por meio de um trip sem tempo-
rização; a seletividade não é afetada por isso.
Inicialmente as correntes são filtradas numericamente de forma que só as correntes
de freqüência fundamental são usadas para a medição. Isso faz a medição insensitiva
para condições transientes no inicio de um curto-circuito e para correntes de curto-
circuito assimétricas (componente d.c.)

2.9.1 Descrição Funcional

Estágio I>> Cada corrente de fase do lado 1 ou 2 (dependendo da configuração) é individual-


mente comparada com o valor comum de pickup I>>, e indicada ao atingí-lo. Um
sinal de trip é transmitido para a matriz assim que tenham expirado as temporizações
correspondentes T I>>. O valor de dropout é ± 95 % abaixo do valor de pickup.

Detecção da Se essa função de proteção tiver sido designada para o transformadores de entrada
Direção do lado 1, o estágio I>> é equipado com um elemento de direção (desconctável)
permitindo um trip só para faltas em direção contrária (isto é, máquina).
Por essa razão, esse estágio pode ser usado particularmente em aplicações onde
não existe transformador de corrente no ponto estrela do gerador e trip sem tempori-
zação é todavia, necessário, nas faltas do gerador.
A definição da direção da corrente na Figuira 2-11 aplica-se para o TC do lado 1. Se
o TC do lado 2 é usado, deve ser ajustado Forward(Para Frente) para
determinar a direção da corrente.

Figura 2-11 Seletividade via Detecção de Direção de Curto-Circuito

70 7UM62 Manual
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2.9 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>>, ANSI 50, 51, 67) com Detecção de Direção

A direção é detectada fase-seletivamente por meio de uma tensão polarizada cruza-


da. A tensão fase-fase normalmente perpendicular ao vetor de corrente de falta é
usada como uma tensão sem falta (Figura 2-12). Isso é considerado durante o cálculo
do vetor de direção na seqüência de rotação de fase horária por uma rotação de +90
e na rotação de fase anti-horária por uma rotação de -90°. Para faltas fase-fase, a
posição da linha reta de direção pode mudar em relação ao colapso da tensão de
curto-circuito.

Figura 2-12 Tensões Polarizadas Cruzadas para Determinação da Direção

A fase conduzindo a tensão mais alta é selecionada para a decisão da direção. Com
níveis iguais de corrente, a fase com o menor número é escolhida (IL1 antes de IL2
antes de IL3). A tabela seguinte mostra a alocação de valores de medição para vários
tipos de faltas de curto-circuito.

Tabelle 2-3 Alocação de Valores Medidos para Determinação da Direção

Pickup Corrente Selecionada Tensão Associada


L1 IL1 UL2 - UL3
L2 IL2 UL3 - UL1
L3 IL3 UL1 - UL2
L1, L2 com IL1>IL2 IL1 UL2 - UL3
L1, L2 com IL1=IL2 IL1 UL2 - UL3
L1, L2 com IL1<IL2 IL2 UL3 - UL1
L2, L3 comIL2>IL3 IL2 UL3 - UL1
L2, L3 com IL2=IL3 IL2 UL3 - UL1
L2, L3 com IL2<IL3 IL3 UL1 - UL2
L3, L1 com IL3>IL1 IL3 UL1 - UL2
L3, L1 com IL3=IL1 IL1 UL2 - UL3
L3, L1 com IL3<IL1 IL1 UL2 - UL3
L1, L2, L3 com IL1>(IL2, IL3) IL1 UL2 - UL3
L1, L2, L3 com IL2>(IL1, IL3) IL2 UL3 - UL1

7UM62 Manual 71
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Se a tensão fase-fase usada para decisão da direção está abaixo do valor mínimo de
aproximadamente 7 V, a tensão é tomada da memória de tensão. Essa tensão
também permite determinação da direção sem ambiguidade se a tensão de curto-
circuito tiver entrado em colapso (curto-circuito próximo dos terminais do gerador).
Após expirar o período de tempo de armazenamento (2 ciclos), a direção detectada
é salva, enquanto não existir suficiente tensão de medição disponível. Se um curto-
circuito já existir na partida do gerador (ou para motores ou transformadores na
conexão), de forma que nenhuma tensão esteja presente na memória e nenhuma
direção possa ser determinada, é emitido um trip.
A detecção da direção pode ser desabilitada via entrada binária.

Figura 2-13 Diagrama Lógico do Estágio I>> com Elemento Direcional

2.9.2 Notas de Ajustes

Geral O estágio de alta-corrente I>> da proteção de sobrecorrente só está efetiva e aces-


sível se tiver sido designada dentro da planilha de configuração no endereço 113 O/C
PROT. I>> tanto para o lado 1 quanto para o lado 2, isto é, se tanto ajustada para
NonDirec. SIDE1, NonDirec.SIDE 2, Direc. SIDE1 quanto Direc. SIDE2.
Se a função não for necessária é ajustada para Disabled.
Se é usada a aquisição da direção, tenha certeza de que os conjuntos de TC e TP
são consistentes.

72 7UM62 Manual
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2.9 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>>, ANSI 50, 51, 67) com Detecção de Direção

Estágio de O endereço 1301 O/C I>> é usado para manobrar o estágio de tempo definido I>>
Corrente de Ajuste para correntes de fase em ON e OFF, ou para bloquear somente o comando de trip
em Alta I>> (block relay). O estágio de alta-corrente I>> (Parâmetro 1302 e sua temporiza-
ção associada T I>>, 1303) é usado para graduação de corrente com grandes
impedâncias existentes, por exemplo, com transformadores, motores ou geradores.
Está especificada de forma a assegurar seu pickup para faltas até essa impedância.

Transformador de Exemplo: Conexão de Unidade


Corrente no Ponto
Estrela (sem de- Potência aparente nominal-gerador SN, Ger = 5.27 MVA
tecção de Direção)
Tensão nominal - gerador UN Ger = 6.3 kV

Reatância transiente eixo direto xd’ = 29 %

Tensão gerada síncrona transiente UP’ = 1,2 · UN,Ger


(Gerador de polo saliente)
Potência nominal aparente - SN, T = 5.3 MVA
transformador
Tensão nominal, no lado do gerador UN, TPprim = 6.3 kV

Tensão de curto-circuito uSC = 7%

Transformador de corrente IN, TC, prim = 500 A


IN, sec 1A
=

a) Cálculo de curto-circuito
Curto-circuito tripolar

b) Valor de ajuste:
O valor de ajuste é conseguido por meio de uma conversão no lado secundário. Para
excluir uma operação indesejável ocasionada por sobretensões ou por fenômeno
transiente, um fator adicional de segurança de cerca de 1.2 a 1.3 é recomendado.

Um valor de T I>> = 0.1 s é recomendado como temporização de trip, para habilitar


trip preferencial da proteção diferencial.

7UM62 Manual 73
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2 Funções

Transformador de Se o endereço 113 O/C PROT. I>> foi configurado como direcional, os endereços
Corrente no Lado 1304 Phase Direction e 1305 LINE ANGLE estão acesíveis. A inclinação da linha
de Saída (com de- direta de direção (veja figura 2-14) representando a linha de separação entre o trip e
tecção de direção) a zona de bloqueio pode ser adaptada para as condições da rede por meio do parâm-
etro de (ÂNGULO DE LINHA) LINE ANGLE . Para fazer isso, o ângulo de linha da
rede é ajustado. A linha direta de direção é perpendicular ao ângulo de direção ajus-
tado. Junto com o parâmetro 1304 Phase Direction = Forward(Direta) ou
Reverse(Reversa), esse parâmetro cobre o completo nível de impedância. Essa é
a direção (reversa), desde que o relé de proteção tenha sido conectado de acordo
com a Figura 2-11. Uma pequena zona é localizada entre as zonas direta e reversa.
Devido aos ângulos residual de fases dos transformadores, uma decisão de direção
segura não é possível nesta pequena zona. Não existe trip na direção preferencial
configurada nesta zona.

Figura 2-14 Definição parâmetros 1304 Phase Direction e 1305 LINE ANGLE

O valor de ajuste da linha direta de direção resulta do ângulo de curto-circuito da rede


de alimentação. Como regra será de mais de 60°. O valor de pickup de corrente
resulta do cálculo da corrente de curto circuito. Valores operacionais de pickup estão
situados em cerca de (1.5 a 2) · IN, Ger. Uma temporização de trip de (TI>> ≈ 0.05 s a
0.1 s) é necessária para assegurar que o efeito do fenômeno transiente está
eliminado.
O valor de correção pode ser determinado durante o comissionamento da máquina
(veja Seção Instalação e Comissionamento em „Testes com a Rede“).

74 7UM62 Manual
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2.9 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>>, ANSI 50, 51, 67) com Detecção de Direção

Exemplo de Para motores que não tenham transformadores de corrente separados no ponto
Aplicação: estrela, a figura seguinte mostra como usar o estágio I>> como “proteção diferencial”.
Proteção de Motor A configuração da função de proteção depende dos transformadores. Como essa
aplicação na maioria das vezes é usada para substituições em um sistema existente,
os ajustes daquele sistema deverão ser sua base.

Figura 2-15 Estágio I>> como “Proteção Diferencial”

2.9.3 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (configuração) indica a


corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1301 O/C I>> OFF OFF Proteção de
ON Sobrecorrente
Block relay Temporizada I>>
1302 I>> 1A 0.05 .. 20.00 A 4.30 A Pickup de I>>
5A 0.25 .. 100.00 A 21.50 A
1303 T I>> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T I>>
1304 Phase Direction Forward Reverse Direção de Fase
Reverse
1305 LINE ANGLE -90 .. 90 ° 60 ° Ângulo de Linha

7UM62 Manual 75
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.9.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
1720 >BLOCK dir. SP >BLOQUEIO direção do estágio I>>
1721 >BLOCK I>> SP >BLOQUEIO I>>
1801 I>> Fault L1 OUT Detecção de falta de sobrecorrente do estágio I>> fase L1
1802 I>> Fault L2 OUT Detecção de falta de sobrecorrente do estágio I>> fase L2
1803 I>> Fault L3 OUT Detecção de falta de sobrecorrente do estágio I>> fase L3
1806 I>> forward OUT Sobrecorrente I>> direção direta
1807 I>> backward OUT Sobrecorrente I>> direção reversa
1808 I>> picked up OUT Pickup de Proteção de Sobrecorrente I>>
1809 I>> TRIP OUT TRIP de Sobrecorrente I>>
1955 I>> OFF OUT Estágio de proteção de sobrecorrente I>>está DESLIGADO
1956 I>> BLOCKED OUT Estágio de proteção de sobrecorrente I>>está
BLOQUEADO
1957 I>> ACTIVE OUT Estágio de proteção de sobrecorrente I>>está ATIVO

76 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.10 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

2.10 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

A proteção de sobrecorrente temporizada representa a proteção de curto-circuito


para máquinas pequenas, ou de baixa tensão. Para máquinas grandes ela é usada
como proteção de backup para a proteção de curto-circuito de máquinas (proteção
diferencial e/ou proteção de impedância).Ela fornece proteção de backup para faltas
na rede que possam não ser desconectadas prontamente e dessa forma colocando
a máquina em risco.
O relé 7UM62 permite escolher entre os transformadores de entrada do lado 1 e lado
2 para a alocação da função de proteção de sobrecorrente de tempo inverso. Essa
escolha é feita durante a configuração (veja a Seção 2.4).
Em geradores onde a tensão de excitação é tomada dos terminais da máquina, a
corrente de curto-circuito rapidamente diminui no evento de faltas adjacentes (isto é,
no gerador ou na região da unidade transformadora) devido à ausência de tensão de
excitação. Dentro de uns segundos ela mergulha abaixo do valor de pickup da pro-
teção de sobrecorrente temporizada. Para evitar o dropout do pickup, o componente
de seqüência positiva é adicionalmente monitorado. Esse componente pode influen-
ciar a detecção da sobrecorrente de acordo com dois métodos diferentes. A influência
da subtensão pode ser desligada.
A função de proteção opera, dependendo da variante encomendada, com uma carac-
terística inversa de trip de corrente conforme os padrões IEC ou ANSI. As curvas ca-
racterísticas e as fórmulas correspondentes estão representadas nos Dados Técni-
cos. Se umadas características inversas (IEC ou ANSI) está configurada, os estágios
de tempo definido I>> e I> podem estar efetivos adicionalmente (veja Seção 2.8).

2.10.1 Descrição Funcional

Pickup e Trip Cada corrente de fase é individualmente comparada com o valor comum de ajuste de
Ip. Se uma corrente exceder a 1.1 vezes o valor de ajuste, há pickup do estágio e é
sinalizado em uma base por fase. Os valores r.m.s. do componente fundamental são
usados para o pickup. Durante o pickup de um estágio Ip, o tempo de trip é calculado
a partir da corrente de falta fluindo por meio de um procedimento de integração da
medição, dependendo da característica de trip selecionada. Após término desse
período, é transmitido um comando de trip.

Dropout O dropout de um estágio em pickup é executado assim que o valor cai abaixo de
aproximadamente 95 % do valor de pickup (isto é, 0.95 a 1.1 = 1.045 para o valor de
ajuste). O temporizador iniciará novamente para todos novos pickups.

Consideração de A proteção de sobrecorrente de tempo inverso é fornecida com uma detecção de


Subtensão subtensão que pode ser desabilitada. Essa função pode influenciar a detecção de
sobrecorrente de duas formas diferentes:
• Controle de tensão: Se o valor cai abaixo do limite de uma tensão ajustável, um
estágio de sobrecorrente é habilitado.
• Restrição de tensão: O limite de pickup do estágio de sobrecorrente depende do
nível de tensão. Uma tensão mais baixa reduz o valor de pickup da corrente (veja
a Figura 2-16). Uma dependência proporcional, linear, é realizada na zona entre
U/UNom = 1.00 e 0.25.

7UM62 Manual 77
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Conseqüentemente, aplica-se a seguinte regra:

Figura 2-16 Valor de Pickup Dependente de Tensão

O valor de referência Ip é diminuido em proporcionalidade com o decréscimo da


tensão. Conseqüentemente, para uma corrente constante I, a relação I/Ip é aumen-
tada e o tempo de trip reduzido. Comparada com as características representadas no
capítulo “Dados Técnicos”, as características de trip mudam para o lado esquerdo em
relação à tensão decrescente.
A substituição do valor mais baixo de pickup ou a redução do limite de pickup são exe-
cutados em uma base por fase. Aplicam-se alocações de tensões para as fases que
conduzem correntes representadas na tabela seguinte. Como a proteção usada na
faixa do gerador está incorporada no plano de graduação da rede, a conversão das
tensões pelo transformador do relógio deve também ser considerada. Sendo assim,
em princípio, deve ser feita uma distinção entre uma conexão de unidade e uma
conexão de barramento a qual deve estar comunicada ao dispositivo pelo parâmetro
272 SCHEME. Como as tensões fase-fase são refereridas em qualquer caso,
medições de faltas durante faltas à terra são evitadas.

Tabela 2-4 Tensões de controle em relação às correntes de falta

Corrente Tensão
Conexão de Barramento Conexão de Unidade
IL1 UL1 – UL2 ((UL1 – UL2) – (UL3 – UL1)) / √3
IL2 UL2 – UL3 ((UL2 – UL3) – (UL1 – UL2)) / √3
IL3 UL3 – UL1 ((UL3 – UL1) – (UL2 – UL3)) / √3

Em ou para evitar operação indesejável durante uma falta de transformador de


potencial, o bloqueio da função é implementado via uma entrada binária controlada
pelo disjuntor de proteção do transformador de potencial, assim como via detecção
de falhas de tensão de medição internas do dispositivo ("Monitoramento de Falha do
Fusível”, veja também a Seção 2.42.1).

78 7UM62 Manual
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2.10 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

A figura seguinte mostra o diagrama lógico da proteção de sobrecorrente de tempo


inverso sem influência de subtensão, enquanto que as Figuras 2-18 e 2-19 ilustram
os diagramas lógicos com influência de subtensão.

Figura 2-17 Diagrama Lógico da Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso sem Influência de Subtensão

Figura 2-18 Diagrama Lógico da Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso com controle de Tensão

7UM62 Manual 79
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

A mudança para valor de pickup de corrente mais baixo na tensão decrescente (libe-
ração do loop) é executada em uma base fase por fase de acordo com a Tabela 2-4.

Figura 2-19 Diagrama Lógico da Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso com Restrição de Tensão

A redução do limite de pickup no caso de uma tensão decrescente (designação de


controle de tensão) é executada fase por fase conforme a Tabela 2-4.

80 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.10 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

2.10.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de sobrecorrente de tempo inverso só está efetiva e disponível se essa


função foi alocada para os TCs de entrada tanto do lado1 quanto do lado 2 durante a
configuração (veja a Seção 2.4), isto é, se o endereço 114 O/C PROT. Ip foi ajus-
tado para IEC SIDE 1, ANSI SIDE 1, IEC SIDE 2 ou ANSI SIDE 2. Se a função
não for necessária é ajustada para Disabled.

Estágio de O endereço 1401 O/C Ip serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para
Sobrecorrente Ip bloquear somente o comando de trip (Block relay). Neste contexto, deve ser
considerado que, para a proteção de sobrecorrente de tempo inverso, um fator de
segurança de cerca de 1.1 tenha já sido incluido entre o valor de pickup e o valor de
ajuste. Isso significa que um pickup só acontece se uma corrente de cerca de 1.1 do
valor de ajuste estiver presente. A função irá resetar assim que o valor cair abaixo de
95 % do valor de pickup.
O valor de corrente é ajustado no endereço 1402 Ip. A corrente máxima operacional
é de primeira importância para o ajuste. Um pickup causado por uma sobrecarga deve
ser excluido, já que o dispositivo opera neste modo como proteção de falta com
tempos de trip correspondentemente curto e não como proteção de sobrecarga.
O multiplicador de tempo correspondente para configuração de características IEC
(endereço 114 O/C PROT. Ip = IEC Page n) é acessível no endereço 1403 T Ip.
No endereço 1405 IEC CURVE, 3 características IEC podem ser selecionadas.
O multiplicador de tempo para configuração de características ANSI (endereço 114
O/C PROT. Ip= ANSI Page) pode ser encontrado no endereço 1404 TIME DIAL:
TD; Parâmetro 1406 ANSI CURVE oferece uma escolha entre 5 características ANSI.
Os multiplicadores de tempo devem ser coordenados com o planejamento de
graduação da rede.
Os multiplicadores de tempo também podem ser ajustados para ∞. Se ajustados para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas não ocorrerá trip do estágio após
pickup. Se o estágio Ip não for necessário, na configuração da função de proteção
(Seção 2.4) o endereço 114 O/C PROT. Ip é ajustado para Disabled ou essa
função manobrada em 1401 O/C Ip = OFF.
O endereço 1408 serve para pré-definir o valor de pickup U< para trip da subtensão
do valor de pickup de Ip para proteção de sobrecorrente de tempo inverso com cont-
role de tensão/AMZ (Parâmetro 1407 VOLT. INFLUENCE = Volt. controll.). O
parâmetro é ajustado para um valor logo abaixo da mais baixa tensão fase-fase ad-
missível durante a operação, por exemplo, de 75 a 80 V. Neste contexto, as mesmas
regras se aplicam que para a subtensão com selo da proteção de sobrecorrente de
tempo definido (veja também a Subseção 2.8.2).
Se, o endereço 1407 VOLT. INFLUENCE é ajustado para without ou Volt.
restraint, o parâmetro 1408 não tem função.

7UM62 Manual 81
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.10.3 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (configuração) indica a


corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1401 O/C Ip OFF OFF Proteção de sobrecorrente
ON temporizada Ip
Block relay
1402 Ip 1A 0.10 .. 4.00 A 1.00 A Pickup de Ip
5A 0.50 .. 20.00 A 5.00 A
1403 T Ip 0.05 .. 3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo de T Ip
1404 TIME DIAL: TD 0.50 .. 15.00 ; ∞ 5.00 DIAL de TEMPO: TD
1405 IEC CURVE Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Very Inverse
Extremely Inv.
1406 ANSI CURVE Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
Inverse
Moderately Inv.
Extremely Inv.
Definite Inv.
1407 VOLT. INFLUENCE without without Influência de tensão
Volt. controll.
Volt. restraint
1408 U< 10.0 .. 125.0 V 75.0 V Limite U< para liberação
de Ip

2.10.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
1883 >BLOCK O/C Ip SP >BLOQUEIO da Proteção de sobrecorrente de tempo
inverso
1891 O/C Ip OFF OUT Proteção de sobrecorrente Ip está DESLIGADA (OFF)
1892 O/C Ip BLOCKED OUT Proteção de sobrecorrente Ip está BLOQUEADA
1893 O/C Ip ACTIVE OUT Proteção de sobrecorrente Ip está ATIVA
1896 O/C Ip Fault L1 OUT Detecção de falta de sobrecorrente Ip fase L1
1897 O/C Ip Fault L2 OUT Detecção de falta de sobrecorrente Ip fase L2
1898 O/C Ip Fault L3 OUT Detecção de falta de sobrecorrente Ip fase L3
1899 O/C Ip pick.up OUT Pickup de sobrecorrente Ip
1900 O/C Ip TRIP OUT TRIP de Sobrecorrente Ip

82 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

A proteção de sobrecarga térmica previne sobrecarregamento térmico dos


enrolamentos do estator da máquina que está sendo protegida.

2.11.1 Descrição Funcional

Perfil Térmico O dispositivo calcula a sobretemperatura de acordo com um modelo térmico de corpo
único baseado na seguinte equação diferencial:

com
Θ Temperatura real de operação expressa em porcentagem da
temperatura de operação correspondente à máxima corrente de
operação permissível k · IN
ΘK Temperatura refrigerante ou temperatura ambiente como uma
diferença da temperatura de referência de 40 °C
τ Constante de tempo térmica para o aquecimento do equipamento
que está sendo protegido
I Corrente de operação expressa em porcentagem da corrente de
operação máxima permissível Imax = k · IN
A função de proteção modela um perfil térmico do equipamento que etá sendo
protegido (proteção de sobrecarga com capacidade de memória). Tanto a “história”
prévia de um sobrecarga quanto a perda de calor para o ambiente são levadas em
consideração.
A solução dessa equação é em operação estacionária é uma “e-função” (função
eletrônica) cuja assíntota representa a temperatura final ΘEnd. Após atingido um limite
inicial de sobretemperatura ajustável, é emitido um alarme para por exemplo,
medidas de redução de carga. Se o segundo limite de sobretemperatura, isto é, a
sobretemperatura final = temperatura de trip, é atingido, o equipamento protegido é
desconectado da rede. A proteção de sobretemperatura pode, entretanto, também
ser ajustada para (Somente alarme) Alarm Only. Neste caso, somente uma
indicação é emitida quando a temperatura final é atingida.
A sobretemperatura é calculada a partir da maior das três correntes de fase. Como o
cálculo está baseado em valores rms de correntes, harmônicos que contribuam para
um aumento de temperatura do enrolamento do estator são também considerados.
A máxima corrente contínua termicamente permissível Imax é descrita como um
múltiplo da corrente nominal IN do objeto protegido:
Imax = k · IN
Em adição ao fator k (Parâmetro K-FACTOR), a (CONSTANTE DE TEMPO) TIME
CONSTANT τ e a temperatura de alarme Θ ALARM (em porcentagem da temperatura
de trip Θ TRIP) devem ser especificados.

7UM62 Manual 83
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Proteção de sobrecarga também tem um recurso de alarme de corrente (I ALARM)


em adição ao estágio de alarme de temperatura. O elemento de aviso de corrente
pode reportar prematuramente uma sobrecarga de corrente (quando Imax é excedida)
mesmo se a temperatura de operação calculada não tiver ainda atingido os níveis de
alarme ou trip.

Temperatura de Com o 7UM62 o modelo térmico considera um valor de temperatura externo.


Refrigeração (Tem- Dependendo da aplicação, essa temperatura pode ser a temperatura de refrigeração
peratura Ambiente) ou a temperatura ambiente ou, no caso de turbinas a gás, a temperatura de entrada
do gás frio.
A temperatura a ser considerada pode ser parametrizada de uma das seguintes
formas:
• Via transdutor de medição (TD 2)
• via interface Profibus DP/Modbus
• Via unidade de detecção de temperatura (Thermobox, RTD 1)
Um sensor de temperatura externo mede, por exemplo, a temperatura refrigerante e
a converte para uma tensão ou corrente proporcional à temperatura. Essa grandeza
de saída pode entrar no 7UM62 via o transdutor de medição TD 2 integrado. Se um
nível de sinal entre 4 mA e 20 mA for usado, o circuito de medição para a entrada de
temperatura pode adicionalmente ser monitorado para interrupções. Se a corrente
medida do amplificador externo cair abaixo de 2 mA, o relé sinaliza uma indicação de
perturbação e adota, ao mesmo tempo, uma temperatura de refrigeração fictícia de
40 °C (a temperatura assumida se não existir detecção de temperatura de
refrigeração).
A temperatura ambiente ou de refrigeração pode também ser detectada por um
sensor externo de temperatura, digitalizado e entrando no 7UM62 via Profibus-DP
Interface / Modbus .
Se o recurso de supervisão de temperatura está implementado usando uma thermo-
box (veja Seção 2.46) a entrada RTD1 pode ser usada para inclusão de temperatura
na proteção de sobrecarga.
Com a detecção da temperatura refrigerante de acordo com um dos três métodos
descritos, a corrente máxima permissível Imax é influenciada pela diferença de
temperatura do refrigerante. Se a temperatura ambiente ou de refrigeração é menor,
a máquina pode suportar uma corrente mais alta do que quando as temperaturas são
altas.

Limitação de Para que a proteção de sobrecarga na ocorrência de altas correntes de curto-circuito,


Corrente (e com constantes de tempo pequenas), não cause tempos de trip extremamente
curtos e assim talvez, afetando a graduação de tempo da proteção de curto-circuito,
é possível implementar uma limitação de corrente para a proteção de sobrecarga.
Correntes excedentes ao valor especificado no parâmetro 1615 I MAX THERM. são
limitadas a esse valor. Por essa razão, elas não mais reduzem o tempo de trip na
memória térmica.

Constante de A equação diferencial acima assume uma refrigeração constante que é refletida pela
Tempo de Espera constante de tempo τ = Rth · Cth (resistência térmica e capacitância térmica). Em uma
máquina auto ventilada, entretanto, a constante de tempo térmica em espera pode
variar consideravelmente da constante de tempo de um máquina em andamento
contínuo, já que ali a ventilação fornece refrigeração onde em espera somente
convecção natural acontece.

84 7UM62 Manual
C53000-G1179-C149-2
2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

Dessa forma, duas constantes de tempo devem ser condideradas em tais casos para
ajustes.
Neste contexto, é detectado máquina em espera quando a corrente atinge o valor
limite BkrClosed I MIN (veja cabeçalho de margem "Monitoramento de Fluxo de
Corrente" na Subseção 2.5).

Bloqueio A memória térmica pode ser resetada via uma entrada binária („>RM th.rep.
O/L“). O valor de temperatura excessiva induzido por corrente é resetado para zero.
O mesmo é conseguido pela parametrização de um bloqueio („>BLK
ThOverload“); neste caso, a proteção de sobrecarga é completamente bloqueada,
incluindo o estágio de alarme de corrente.
Quando máquinas devem dar partida por razões de emergência, temperaturas de
operação acima das máximas temperaturas operacionais permissíveis são permiti-
das (partida de emergência). Então, exclusivamente o sinal de trip pode ser bloquea-
do via uma entrada binária („>Emer.Start O/L“). Como o perfil térmico pode ter
excedido a temperatura de trip após a partida e o dropout da entrada binária aconte-
cerem, a função de proteção tem o recurso de um intervalo de tempo de andamento
(T EMERGENCY) que é iniciado quando a entrada binária entra em dropout e continua
a supressão do sinal de trip. Trip pela proteção de sobrecarga será bloqueado até que
esse intervalo de tempo expire. Essa entrada binária só afeta o sinal de trip. Não tem
efeito no registro da condição da falta nem reseta o perfil térmico.

Comportamento na Para proteção de sobrecarga, junto com todas as outras funções de proteção do
Falha da Fonte de 7UM62 nos Dados do Sistema de Potência 1 (parâmetro 274 ATEX100, veja Seção
Alimentação 2.5) é possível escolher se a sobretemperatura calculada será armazenada através
de uma falha da fonte de alimentação ou resetada para zero. Essa última opção é o
Ajuste Padrão.

7UM62 Manual 85
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2 Funções

A figura seguinte mostra o diagrama lógico para proteção de sobrecarga.

Figura 2-20 Lógica da Função de Proteção de Sobrecarga

86 7UM62 Manual
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2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

2.11.2 Notas de Ajustes

Geral Proteção de sobrecarga só está efetiva e acessível se o endereço 116


Therm.Overload é ajustado para Enabled durante a configuração. Se a função
não for necessária é ajustada para Disabled.
Tranformadores e geradores estão sujeitos a danos por sobrecargas extensas. Essa
sobrecargas não são e não devem ser detectadas pela proteção de curto-circuito.
Proteção de sobrecorrente deverá ser ajustada alta de forma que só detecte faltas,
uma vez que a proteção de falta só permite temporizações curtas. Temporizações
curtas, entretanto, não permitem medidas para subestimar o equipamento sobrecar-
regado nem permitem que se tome vantagem de sua capacidade (limitada) de sobre-
carga.
O relé de proteção 7UM62 tem o recurso de uma função de proteção de sobrecarga
com característica de trip térmico adaptável à capacidade de sobrecarga do equipa-
mento que está sob proteção.
No endereço 1601 Ther. OVER LOAD a proteção de sobrecarga térmica pode ser
manobrada para ON ou OFF,o comando de trip bloqueado (Block relay) ou a
função de proteção ajustada para (Somente Alarme) Alarm Only. No último caso
nenhuma gravação de falta é criada se ocorrer uma sobrecarga. Se a proteção de
sobrecarga for ajustada para ON, o trip também é possível.

Fator-K A proteção de sobrecarga é ajustada com grandezas por unidade. A corrente nominal
IN, Máq do objeto sob proteção (gerador, motor, transformador) é tipicamente usada
como corrente base. A corrente contínua permissível térmicamente Imax prim pode ser
usada para calcular um fator kprim:

A corrente contínua permissível termicamente para o equipamento sob proteção é


geralmente obtida das especificações do fabricante. Se não existir especificação
disponível, um valor de 1.1 vezes a corrente nominal é assumida.
O FARTOR K (K-FACTOR) a ser ajustado no dispositivo 7UM62 (Endereço 1602)
refere-se à corrente nominal secundária (= corrente do dispositivo). Aplica-se o
seguinte para conversão:

com
Imax prim corrente primária do motor contínua admissível térmicamente
IN Máq Corrente Nominal da Máquina
INTC prim Corrente nominal primária do TC
Exemplo: Gerador e transformador de corrente com os seguintes dados:
Corrente Contínua Permissível Imax prim= 1.15 · IN, Máq
Corrente Nominal do Gerador IN Máq = 483 A
Transformador de Corrente 500 A / 1 A

7UM62 Manual 87
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Constante de A proteção de sobrecarga segue a progressão da sobretemperatura, empregando


Tempo uma equação diferencial térmica cuja solução em estado estacionário é uma função
exponencial. A (CONSTANTE DE TEMPO) TIME CONSTANT τ (Endereço 1603) é
usada no cálculo para determinar a temperatura de operação.
Se a característica de sobrecarga do gerador a ser protegido é pré-determinada, o
usuário deve selecionar a característica de trip de proteção de forma que ela
corresponda amplamente à característica de sobrecarga, pelo menos para pequenas
sobrecargas.
Esse é também o caso se o tempo de energização correspondente a um certo valor
de sobrecarga é indicado.

Estágios de Alarme Pelo ajuste do nível de alarme térmico Θ ALARM (Endereço 1604), uma mensagem
de aviso pode ser emitida antes de ser atingida a temperatura de trip, evitando assim,
o trip pela redução imediata de carga. Esse nível de atenção representa simultânea-
mente o nível de dropout para o sinal de trip. O sinal de trip só é interrompido quando
esse valor limite é novamente alcançado.
O nível de alarme térmico é fornecido em porcentagem do nível da sobretemperatura
de trip.
Nota: Com o valor típico de K-FACTOR = 1.1, na aplicação da corrente nominal da
máquina e corrente primária do transformador adaptada, a seguinte sobretempera-
tura de trip final resulta

da temperatura de trip. Conseqüentemente, o estágio de aviso deverá ser ajustado


entre a sobretemperatura final com a corrente nominal (neste caso, de 83 %) e a
sobretemperatura de trip (100 %).
No presente exemplo, a memória térmica alcança o seguinte valor se for aplicada a
corrente nominal:

Um nível de alarme de corrente (Parâmetro 1610 I ALARM) está também disponível.


O nível é ajustado em amperes secundários e deverá ser igual a, ou levemente abaixo
do que a corrente contínua permissível K-FA74CTOR · IN sec . Pode ser usado ao invés
do nível de alarme térmico pelo ajuste do nível de alarme térmico para 100 % e então
praticamente inativo.

Extensão de A constante de tempo programada no endereço 1603 é válido para máquina em


Constantes de andamento. Em movimento lento ou em espera, a máquina pode resfriar muito mais
Tempo na Máquina lentamente. Esse comportamento pode ser modelado pelo prolongamento da cons-
em Espera tante de tempo pelo Kτ-FACTOR (Endereço 1612) na máquina em espera. Nesse
contexto, a espera da máquina é detectada quando a corrente alcança o valor limite
BkrClosed I MIN (veja cabeçalho de margem "Monitoramento de Fluxo de
Corrente" na Subseção Dados do Sistema de Potência 1) (P. System Data 1).
Se nenhuma distinção entre as constantes de tempo for necessária, o fator de
prolongamento Kτ-FACTOR pode ser mantido como 1.0 (padrão).

88 7UM62 Manual
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2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

Limitação de O parâmetro 1615 I MAX THERM. especifica até qual valor de corrente os tempos
Corrente de trip são calculados de acordo com a fórmula prescrita. Nas características de trip
da Seção „Dados Técnicos“, Subseção „Proteção de Sobrecarga“, esse valor limite
determina a transição para a parte horizontal das características, onde não há outra
redução de tempo de trip, apesar do aumento dos valores de corrente. O valor limite
deve assegurar que mesmo para a mais alta corrente de curto-circuito possível, os
tempos de trip da proteção de sobrecarga excedam os tempos de trip dos dispositivos
de proteção de curto-circuito (proteção diferencial,proteção de impedância, proteção
de sobrecorrente temporizada). Como regra, uma limitação para a corrente secun-
dária correspondente grosseiramente a três vezes a corrente nominal da máquina
será suficiente.

Partida de O tempo em andamento a ser parametrizado no endereço 1616 T EMERGENCY deve


Emergência ser suficiente para assegurar uma partida de emergência e dropout da entrada binária
„>Emer.Start O/L“ o comando de trip é bloqueado até que a réplica térmica
novamente caia abaixo do limite de dropout.

Temperatura As especificações fornecidas até agora são suficientes para modelar a sobretempe-
Ambiente ou ratura. Em adição a isso, a proteção da máquina pode também processar a tempera-
Refrigerante tura ambiente ou refrigerante. Isso deve então ser sinalizado para o dispositivo tanto
pelo transdutor de medição TD2 fornecido como uma corrente DC proporcional à tem-
peratura de um transdutor de medição com um sinal zero vivo entre 4 e 20 mA, ligado
via uma thermobox, quanto como valor medido digitalizado via barramento de campo
(por exemplo, Profibus DP). O endereço 1607 TEMP. INPUT serve para selecionar
o procedimento de entrada de temperatura. Se não existir detecção de temperatura
refrigerante o endereço 1607 é ajustado para Disabled. A alocação entre o sinal de
entrada e a temperatura pode ser ajustada no endereço 1608 (em °C) ou 1609
(em °F) TEMP. SCAL.. O valor de temperatura ali ajustado é equivalente a 100 % do
valor Profibus DP/Modbus, ou deflexão de escala completa (20 mA) do trandutor de
medição. No ajuste padrão, 100 % (barramento de campo) ou 20 mA (transdutor de
medição TD2) corresponde a 100 °C.
Se no endereço 1607 TEMP. INPUT o ajuste de temperatura da RTD 1 é
selecionado, a escala no endereço1608 ou 1609 é inefetiva. Os trabalhos de ajustes
podem ser deixados como estão.
Se for usada a detecção de temperatura refrigerante, o usuário deve ter o cuidado de
que o K-FACTOR a ser ajustado seja referente a uma temperatura ambiente de 40 °C,
isto é, que corresponda à máxima corrente permissível na temperatura de 40 °C.

7UM62 Manual 89
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2 Funções

Como todos os cálculos são executados com grandezas padrão, a temperatura am-
biente deve ser também padronizada. A temperatura na corrente nominal da máquina
é usada como valor de padronização. Se a corrente nominal da máquina desvia da
corrente nominal do TC, a temperatura deve ser adaptada de acordo com a fórmula
seguinte. No endereço 1605 ou 1606 TEMP. RISE I a temperatura adaptada para
corrente nominal do transformador é ajustada. Esse valor de ajuste é usado como
grandeza de padronização da entrada de temperatura ambiente.

com
ΘNsec Temperatura da Máquina com Corrente Nominal Secundária = ajuste
no 7UM62 (Endereço 1605 ou 1606)
ΘNMaq Temperatura da Máquina com Corrente Nominal da Máquina
INTCprim Corrente nominal primária do transformador de corrente
INMaq Corrente nominal da máquina
Se a entrada de temperatura não for usada, o endereço 1607 TEMP. INPUT deve
ser ajustado para Disabled. Neste caso, os ajustes dos endereços1605 ou 1606 e
1608 ou 1609 não são considerados.
Se a entrada de temperatura for usada, os tempos de trip mudam se a temperatura
de refrigeração desvia da temperatura de referência interna de 40 °C. A fórmula
seguinte pode ser usada para calcular o tempo de trip:

com
τ CONSTANTE DE TEMPO (Endereço 1603)
k FATOR K (Endereço 1602)
IN Corrente Nominal do Dispositivo
I Corrente Secundária Real Fluindo
Ipre Corrente de Carga Prévia
ΘN Temperatura com Corrente Nominal IN
(Endereço 1605 TEMP. RISE I)
ΘK Entrada de Temperatura da Refrigeração (Escala com o endereço
1608 ou 1609)
Exemplo:
Máquina:
INMaq = 483 A
ImaxMaq = 1,15 IN para ΘK = 40 °C
ΘNMaq = 93 °C
τth = 600 s (Constante térmica de tempo da máquina)

90 7UM62 Manual
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2.11 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

Transformador de corrente: 500 A/1 A

Com uma suposta corrente de carga de I = 1.5 · IN, Device e uma précarga de IPre = 0,
para diferentes temperaturas ambiente ΘK os seguintes tempos de trip resultam:

2.11.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo, só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.
A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (configuração) indica a
corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1601 Ther. OVER LOAD OFF OFF Proteção de Sobrecarga
ON Térmica
Block relay
Alarm Only
1602 K-FACTOR 0.10 .. 4.00 1.11 Fator K
1603 TIME CONSTANT 30 .. 32000 sec 600 sec Constante de Tempo
Térmica
1604 Θ ALARM 70 .. 100 % 90 % Estágio de Alarme
Térmico
1605 TEMP. RISE I 40 .. 200 °C 100 °C Aumento de Temperatura
na Corrente Nominal
Secundária
1606 TEMP. RISE I 104 .. 392 °F 212 °F Aumento de Temperatura
na Corrente Nominal
Secundária

7UM62 Manual 91
C53000-G1179-C149-2
2 Funções

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1607 TEMP. INPUT Disabled Disabled Entrada de Temperatura
4-20 mA
Fieldbus
RTD 1
1608 TEMP. SCAL. 40 .. 300 °C 100 °C Temperatura para Escala
1609 TEMP. SCAL. 104 .. 572 °F 212 °F Temperatura para Escala
1610A I ALARM 5A 0.50 .. 20.00 A 5.00 A Setpoint de Alarme de
Sobrecarga de Corrente
1A 0.10 .. 4.00 A 1.00 A
1612A Kτ-FACTOR 1.0 .. 10.0 1.0 Fator Kt quando o motor
pára
1615A I MAX THERM. 5A 2.50 .. 40.00 A 16.50 A Corrente Máxima para
Réplica Térmica
1A 0.50 .. 8.00 A 3.30 A
1616A T EMERGENCY 10 .. 15000 sec 100 sec Tempo de Emergência

2.11.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
1503 >BLK ThOverload SP >BLOQUEIO da proteção de sobrecarga térmica
1506 >RM th.rep. O/L SP >Reset da memória para réplica térmica de sobrecarga
1507 >Emer.Start O/L SP >Partida de emergência de sobrecarga
1508 >Fail.Temp.inp SP >Falha de entrada de temperatura
1511 Th.Overload OFF OUT Proteção de Sobrecarga Térmica está DESLIGADA (OFF)
1512 Th.Overload BLK OUT Proteção de Sobrecarga Térmica está BLOQUEADA
1513 Overload ACT OUT Proteção de Sobrecarga Térmica está ATIVA
1514 Fail.Temp.inp OUT Falha de entrada de temperatura
1515 O/L I Alarm OUT Alarme de Corrente de Sobrecarga (I alarm)
1516 O/L Θ Alarm OUT Alarme de Sobrecarga Térmica
1517 O/L Th. pick.up OUT Pickup de Sobrecarga Térmica
1519 RM th.rep. O/L OUT Reset da réplica de memória térmica de sobrecarga
1521 ThOverload TRIP OUT TRIP de Sobrecarga Térmica

92 7UM62 Manual
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2.12 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa)(ANSI 46)

2.12 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa)(ANSI 46)

Proteção de carga desbalanceada detecta cargas desbalanceadas de motores de


indução trifásicos. Cargas desbalanceadas criam um campo de rotação contrária que
age no rotor em dupla freqüência. Correntes parasitas são induzidas na superfície do
rotor conduzindo ao sobreaquecimento local nas zonas finais do rotor e lâminas
laterais. Um outro efeito de cargas desbalanceadas é o sobreaquecimento do
enrolamento amortecedor. Em adição, essa função de proteção pode ser usada para
detectar interrupções, faltas e problemas de polaridade com transformadores de
corrente. É útil também na detecção de faltas mono e bipolares com magnitudes mais
baixas do que as correntes de carga.

2.12.1 DescriçãoFuncional

Determinação de A proteção de carga desbalanceada do 7UM62 usa filtros numéricos para dissecar as
Carga correntes de fase em seus componentes simétricos. Ela avalia o sistema de
Desbalanceada seqüência de fase negativa e corrente de seqüência de fase negativa I2. Se a corrente
de seqüência negativa de fase exceder um valor limite parametrizado, inicia-se o
tempo de trip. Um comando de trip é transmitido assim que o tempo de trip expira.

Estágio de Alarme Se o valor da corrente de seqüência de fase negativa continuamente permissível I2>
é excedido, após expirar um tempo de ajuste T WARN uma mensagem de alarme
„I2> Warn“ é emitida (veja Figura 2-21).

Característica Os fabricantes de máquinas indicam a carga desbalanceada permissível por meio da


Térmica seguinte fórmula:

O fator de assimetria depende da máquina e representa o tempo em segundos


durante o qual o gerador pode ser carregado com uma carga desbalanceada de
100%. Esse fator está tipicamente na faixa entre 5 s e 30 s.
O aquecimento do objeto a ser protegido é calculado no dispositivo assim que a carga
desbalanceada permissível I2> é excedida. Neste contexto, a área tempo-corrente é
constantemente calculada para assegurar a consideração correta de vários casos de
carga. Assim que a área corrente-tempo ((I2/IN)2 · t) tenha atingido o fator de assime-
tria K, há trip da característica térmica.

Limitação Para evitar o sobrefuncionamento do estágio de trip térmico durante curtos circuitos,
a corrente de entrada I2 é restrita. Esse limite é tanto 10 · I2perm quanto o valor de
ajuste do estágio I2>> (End. 1706), o que seja menor. Acima desse valor de corrente
o tempo de trip da função térmica é constante. Em adição, a memória térmica é limita-
da a 200% da temperatura de trip. Isso evita refrigeração prolongada após um trip
temporizado de curto-circuito.

7UM62 Manual 93
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Resfriamento Um tempo de resfriamento ajustável inicia assim que a carga desbalanceada


constantemente permissível I2> é atingida. O trip cai no dropout do limite de dropout
de pickup. Entretanto, o conteúdo do contador é resetado para zero com o tempo de
resfriamento parametrizado no endereço 1705 T COOL DOWN. Neste contexto, esse
parâmetro é definido como o tempo necessário pela réplica térmica para resfriar de
100 % para 0 %. O tempo de resfriamento depende do tipo de construção do gerador
e especialmente do enrolamento amortecedor. Pré-carga é levada em consideração
quando ocorre carregamento desbalanceado durante o período de resfriamento. O
relé de proteção fornecerá assim, trip em um períodomais curto.

Estágios de Trip

Figura 2-21 Zona de Trip da Proteção de Carga Desbalanceada

Estágio de Trip de Altas correntes de seqüência de fase negativa só podem ser causadas por um curto
Tempo Definido circuito bipolar no sistema de potência, o qual deve ser examinado de acordo com o
plano de graduação da rede. Por essa razão a característica térmica é cortada por um
estágio de corrente de seqüência de fase negativa independente selecionável.
(Parâmetros 1706 I2>> e 1707 T I2>>).
Favor observar as instruções com respeito a mudança de seqüência de fase nas
Seções 2.5 e 2.47.

94 7UM62 Manual
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2.12 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa)(ANSI 46)

Logic A figura seguinte mostra o diagrama lógico da proteção de carga desbalanceada. A


proteção pode ser bloqueada via uma entrada binária („>BLOCK I2“). Pickups e
estágios de tempo são resetados e os valores medidos na réplica térmica são elimina-
dos. A entrada binária „>RM th.rep. I2“ só serve para eliminar valores medidos
da característica térmica.

Figura 2-22 Diagrama lógico da proteção de carga desbalanceada

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2.12.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de seqüência negativa só está efetiva e acessível se o endereço 117


UNBALANCE LOAD está ajustado para Enabled durante a configuração. Se a função
não for necessária é ajustada para Disabled.
O endereço 1701 UNBALANCE LOAD serve para manobrar a proteção de carga
desbalanceada para ON ou OFF ou para bloquear somente o comando de trip (Block
relay).
A máxima corrente de seqüência negativa de fase permissível é importante para o
modelo térmico. Para máquinas se até 100 MVA com rotores de polo não saliente,
isso tipicamente cresce para um valor na faixa de 6 % a 8 % da corrente nominal da
máquina e com rotores de polo saliente pelo menos 12 %. Para máquinas maiores e
nos casos de dúvida, favor consultar as instruções do fabricante da máquina.
É importante observar que os dados do fabricante estão relacionados aos valores
primários da máquina, por exemplo, a máxima permissível corrente inversa perma-
nente é referente à corrente nominal da máquina. Para ajustes no relé de proteção
esse dado é convertido para corrente inversa secundária. Aplica-se o seguinte:

com
I2 max prim Corrente inversa térmica permissível da máquina
IN Maq Corrente nominal da máquina
IN TC prim Corrente nominal primária do transformador de corrente

Limite de Pickup/ O valor para I2> é ajustado no endereço 1702. É ao mesmo tempo o valor de pickup
Estágio de Alarme para um estágio de alarme cuja temporização T WARN é ajustada no endereço 1703.
Exemplo:

Máquina IN Máq = 483 A


I2 max. prim / IN Máq = 11 % permanente (máquina de polo
saliente, veja Figura 2-23)
Transformador IN TC prim = 500 A
de Corrente
Valor de Ajuste I2 perm = 11 % · (483 A/500 A) = 10.6 %

Fator K de Se o fabricante da máquina indicar a duração de carregamento devido a uma carga


Seqüência desbalanceada por meio da constante K = (I2/IN)2 ·t, ela é ajustada imediatamente no
Negativa endereço 1704 FACTOR K. A constante K é proporcional à perda de energia
admissível.

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Conversão para O fator K pode ser derivado da característica de carga desbalanceada de acordo com
Valores a figura abaixo pela leitura do tempo correspondente ao FACTOR K no ponto I2/IN = 1.
Secundários
Exemplo:
tperm = 20 s for I2/IN = 1
A constante Kprimário = 20 s determinada dessa forma é válida para o lado da máquina
(lado primário).
O fator Kprimário pode ser convertido para o lado secundário por meio da seguinte
fórmula:

O fator de assimetria calculado Ksec é ajustado como FACTOR K no endereço 1704.


Exemplo:
IN Máq = 483 A
IN CT prim = 500 A
Fator Kprimário = 20 s
Valor de ajuste no endereço1704:

Figura 2-23 Exemplo de uma Característica de Carga Desbalanceada Especificada pelo


Fabricante da Máquina

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Tempo de O parâmetro 1705 T COOL DOWN estabelece o tempo necessário para o objeto sob
Resfriamento proteção resfriar sob carga desbalanceada admissível I2> ao valor inicial. Se o fab-
ricante da máquina não fornecer essa informação, o valor de ajuste pode ser calcula-
do assumindo um valor igual para tempo de resfriamento e tempo de aquecimento do
objeto sob proteção. A fórmula abaixo mostra a relação entre o fator de assimetria K
e o tempo de resfriamento:

Exemplo:
O seguinte tempo de resfriamento resulta para K = 20 s e carga desbalanceada
contínua admissível I2/IN = 11 %.

Esse valor T COOL DOWN é ajustado no endereço 1705.

Característica de Faltas assimétricas também causam correntes altas de seqüência de fase negativa.
Trip de Tempo Uma característica de estágio de corrente de seqüência de fase negativa de tempo
Definido definido 1706 I2>> pode assim detectar curto circuitos assimétricos do sistema de
potência. Um ajuste entre 60 % e 65 % assegura que o trip sempre irá ocorrer de
acordo com a característica térmica no caso de falha de fase (carga desbalanceada
continuamente abaixo de 100/√3 %, i.sto é, I2 < 58 %). Por outro lado, um curto-
circuito bipolar pode ser assumido para uma carga desbalanceada entre 60 % a
65 %. A temporização T I2>> (endereço 1707)deve estar coordenada com a
graduação do sistema para curtos-circuitos fase-fase.
Ao contrário da proteção de sobrecorrente temporizada, o estágio I2>> está apto a
detectar correntes de falta na corrente nominal. Aplicam-se as seguintes condições:
uma falta bifásica com corrente de falta I produz uma corrente de seqüência negativa

uma falta monofásica com corrente de falta I produz uma corrente de seqüência
negativa

Com um ponto estrela isolado, o valor da corrente I é particularmente baixo e pode


ser negligenciado. Com um aterramento de baixa resistência, entretanto, ele é
determinado pela resistência de terra.

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2.12 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa)(ANSI 46)

2.12.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1701 UNBALANCE LOAD OFF OFF Proteção de Carga
ON Desbalanceada
Block relay
1702 I2> 3.0 .. 30.0 % 10.6 % Corrente Permissível
Continuadamente I2
1703 T WARN 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 20.00 sec Temporização do Estágio de
Alarme
1704 FACTOR K 1.0 .. 100.0 sec; ∞ 18.7 sec Fator K de seqüência negativa
1705 T COOL DOWN 0 .. 50000 sec 1650 sec Tempo para Resfriamento
1706 I2>> 10 .. 200 % 60 % Pickup de I2>>
1707 T I2>> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T I2>>

2.12.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5143 >BLOCK I2 SP >BLOQUEIO I2 (Carga Desbalanceada)
5146 >RM th.rep. I2 SP >Reset de memória para réplica térmica I2
5151 I2 OFF OUT I2 está DESLIGADA (OFF)
5152 I2 BLOCKED OUT I2 está BLOQUEADA
5153 I2 ACTIVE OUT I2 está ATIVA
5156 I2> Warn OUT Carga Desbalanceada: Estágio de alarme de corrente
5158 RM th.rep. I2 OUT Reset da memória da réplica térmica I2
5159 I2>> picked up OUT Pickup de I2>>
5160 I2>> TRIP OUT Carga Desbalanceada: TRIP do estágio de corrente
5161 I2 Θ TRIP OUT Carga Desbalanceada: TRIP do estágio térmico
5165 I2> picked up OUT Pickup de I2>

7UM62 Manual 99
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2 Funções

2.13 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51)

Turbinas a gás podem dar partida por meio de um conversor de partida. Um conversor
controlado alimenta corrente no gerador criando um campo rotacional de freqüência
gradativamente aumentada. Isso causa ao rotor, girar, e assim dirigir a turbina. Em
aproximadamente 70 % da velocidade nominal, a turbina sofre ignição e é acelerada
até atingir a velocidade nominal. O conversor de partida é então desligado.

2.13.1 Descrição Funcional

Procedimento de A figura seguinte mostra as grandezas características durante a partida. Favor


Partida observar que todas as grandezas estão normalizadas para valores nominais.

Figura 2-24 Grandezas características durante a partida de uma turbina a gás


(SN = 150 MVA; UN = 10.5 kV; PConversor de Partida = 2.9 MW)

Assumindo que um curto-circuito possa ocorrer no gerador durante a partida, uma


proteção de curto-circuito é necessária em toda a faixa de freqüência.

100 7UM62 Manual


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2.13 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51)

A adaptação automática da freqüência de amostragem para a freqüência corrente do


gerador implementado no 7UM62 oferece para esse propósito grandes vantagens
uma vez que a sensitividade permanece a mesma por toda a faixa de freqüência.
Essa adaptação inicia na transição de 10 Hz para 11 Hz. Como resultado, todas as
funções de proteção de curto-circuito, tais como proteção de sobrecorrente, proteção
de impedância e proteção diferencial estão ativas com a mesma sensitividade como
com freqüência nominal.
A proteção de sobrecorrente de partida é uma função de proteção de curto-circuito
que opera abaixo de 10 Hz. Sua faixa de operação foi projetada de 2 Hz até aproxi-
madamente 10 Hz (mudança para condição operacional 1). Além dessa faixa as
funções de proteção de curto-circuito acima estão ativas.
A função também está ativa acima de 70 Hz com sensitividade reduzida porque
naquela freqüência a proteção está novamente em condição de operação 0.

Princípio de Em freqüências abaixo de 10 Hz, a proteção trabalha em condição de operação 0,


Medição com a freqüência de amostragem automaticamente ajustada para as condições no-
minais (fA = 800 Hz para redes de 50 Hz e 960 Hz para redes de 60 Hz). Das correntes
de fase amostradas, um algoritmo especial determina os valores de pico. Eles são
convertidos para valores proporcionais aos valores rms e comparados com o valor
limie.
A lógica está mostrada na imagem seguinte.

Figura 2-25 Diagrama lógico da proteção de sobrecorrente de partida

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2.13.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de sobrecorrente de partida só está efetiva e acessível se o endereço


118 O/C STARTUP está ajustado para o (Lado1) Side 1 ou (Lado 2) Side 2 durante
a configuração. Se a função não é necessária ela é ajustada para Disabled.
O endereço 1801 serve para manobrar a funçãopara ON ou OFF ou para bloquear
apenas o comando de trip (Block relay).

Limite de Pickup A característica do procedimento de partida mostra que correntes durante a partida
chegam a aproximadamente 20 % das correntes nominais. Isso permite à proteção
em princípio ser ajustada para abaixo da corrente nominal. Como mostrado no
diagrama lógico, a função é bloqueada na mudança para o estado operacional de 0
para 1. O bloqueio também pode ser fornecido por entrada binária.
A figura abaixo mostra um exemplo das correntes de curto-circuito estimadas em
diferentes freqüências. Correntes de curto-circuito podem ser um múltiplo da corrente
nominal. Isso permite o uso da corrente nominal para um ajuste que poderia estar
entre 1.2 e 1.4 I/INGer.

Figura 2-26 Correntes de curto-circuito no gerador durante a partida


(gerador: 300 MVA, 15.75 kV, 50 Hz)

Temporização Como o disjuntor do gerador está aberto durante a partida, não há necessidade de
coordenar a temporização com a rede. Sempre que possível, nenhuma temporização
deverá ser efetiva uma vez que o tempo de operação da função de proteção é
proporcionalmente prolongada para a freqüência mais baixa (veja o Capítulo Dados
Técnicos).
Se for selecionado um ajuste sensitivo, uma temporização pode ser útil para evitar
sobrefuncionamento. Essa temporização deverá estar baseada na mais baixa
freqüência detectável de 2 Hz, e ajustada para 0.5 s.

102 7UM62 Manual


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2.13 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51)

Coordenação da A figura abaixo mostra a interação entre as funções de proteção de curto-circuito, tais
Proteção de Curto- como:
Circuito • Proteção de sobrecorrente de partida
• Proteção Diferencial
• Estágio I>> como estágio de backup para 10 Hz e mais alto
Os limites de pickup aqui são valores de orientação.
A proteção diferencial Idiff e a proteção de sobrecorrente I>> são efetivas de aproxi-
madamente 10 - 11 Hz. Adicionalmente, a proteção de sobrecorrente de partida
I-ANF também opera. Ela fornece proteção na faixa de freqüência mais baixa.
O resultado é o conceito de uma proteção de curto-circuito onde as funções se
complementam entre si.

Figura 2-27 Faixa de operação e possível limite de pickup das funções de proteção de
curto-circuito

2.13.3 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (configuração) indica a


corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1801 O/C STARTUP OFF OFF Proteção de
ON Sobrecorrente de Partida
Block relay
1802 STARTUP I> 5A 0.50 .. 100.00 A 6.50 A Pickup de I>
1A 0.10 .. 20.00 A 1.30 A
1803 STARTUP T I> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T I>

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2.13.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5571 >BLOCK O/C St SP >BLOQUEIO da proteção de sobrecorrente de partida
5572 O/C Start OFF OUT Proteção de sobrecorrente de partida está DESLIGADA
OFF
5573 O/C Start BLK OUT Proteção de sobrecorrente de partida está BLOQUEADA
5574 O/C Start ACT OUT Proteção de sobrecorrente de partida está ATIVA
5575 O/C Start L1 PU OUT Pickup da Fase L1 de Sobrecorrente de partida
5576 O/C Start L2 PU OUT Pickup da Fase L2 de Sobrecorrente de partida
5577 O/C Start L3 PU OUT Pickup da Fase L3 de Sobrecorrente de partida
5578 O/C Start TRIP OUT TRIP da proteção de sobrecorrente de partida

104 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

A proteção diferencial de corrente numérica do 7UM62 é uma proteção de curto-


circuito seletiva de alta velocidade para geradores, motores e transformadores. A
aplicação individual pode ser configurada, o que assegura um ótimo casamento com
o objeto protegido.
A zona protegida é limitada seletivamente pelos TCs e seus terminais.

2.14.1 Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M/87T)

O processamento dos valores medidos dependem da forma em que é usada a


proteção diferencial. Esta seção discute primeiramente a proteção diferencial em
geral, sem cosiderar o tipo de objeto protegido. Um sistema monofásico serve como
referência. A seguir são tratadas particularidades individuais de objetos protegidos.

2.14.1.1 Descrição Funcional

Princípio Básico Sistemas de proteção diferencial operam de acordo com o princípio de comparação
de corrente e são dessa forma também conhecidos como sistemas de proteção de
balanço de corrente. Eles se utilizam do fato de que em um objeto protegido sem falta,
a corrente que deixa o objeto é a mesma que nele entra (corrente Ip, pontilhada na
figura seguinte).
Qualquer diferença de corrente medida é uma indicação certa de que há uma falta em
algum lugar da zona protegida. Os enrolamentos secundários dos transformadores
de corrente TC1 e TC2, que têm a mesma relação de transformação, podem estar tão
conectados que formem um circuito fechado. Se agora um novo elemento M for
conectado no ponto de balanço elétrico, ele revela a diferença de corrente. Sob
condições sem perturbação (por exemplo, operação sob-carga) nenhuma corrente
flui no elemento de medição. No evento de uma falta no objeto protegido, a corrente
de soma Ip1+Ip2flui no lado primário. As correntes no lado secundário I1 e I2 fluem
como soma de corrente I1+I2 através do elemento de medição M. Como resultado, o
circuito simples mostrado na figura seguinte assegura um trip confiável da proteção
se a corrente de falta fluindo na zona protegida (limitada pelo transformador de
corrente) durante uma falta for suficientemente alta para o elemento de medição M
responder.

Figura 2-28 Princípio Básico da Proteção Diferencial (Representação Monofásica)


(Ipx = corrente primária, Ix = corrente secundária)

7UM62 Manual 105


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2 Funções

Estabilização de Quando uma falta externa causa correntes pesadas fluirem através da zona
Corrente protegida, diferenças nas características magnéticas dos transformadores de
corrente TC1 e TC2 sob condições de saturação podem ocasionar uma corrente
significativa fluir através do elemento M, o que pode causar trip. Para prevenir a
proteção de tal operação errada, é imposta uma corrente de estabilização.
A grandeza de estabilização é derivada da soma aritmética de valores absolutos de
|I1| + |I2|. As seguintes definições se aplicam:
um trip ou corrente diferencial
Idiff = |I1 + I2|
e a estabilização ou corrente de restrição
Istab = |I1| + |I2|
Idiff é derivada da corrente de freqüência fundamental e produz grandeza de efeito de
trip , Istab age contra esse efeito.
Para esclarecer a situação, três condições importantes com grandezas de medição
casadas e ideais são consideradas:

Figura 2-29 Definições de Correntes

106 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

1. Corrente de fluxo de passagem sob condições sem falta ou falta externa: I2


reverte sua direção, isto é, muda o sinal, isto é, I2 = –I1; também |I2| = |I1|
Idiff = |I1 + I2| = |I1 – I1| = 0
Istab = |I1|+ |I2| = |I1| + |I1| = 2 · |I1|
Nenhum valor de trip (Idiff); estabilização (Istab) corresponde a duas vezes a
corrente de fluxo de passagem.
2. Curto-circuito externo, por exemplo, alimentado com correntes iguais de cada
lado:
Vale então o seguinte: I2 = I1; também: |I2| = |I1|
Idiff = |I1+ I2| = |I1 + I1| = 2 · |I1|
Istab = |I1|+ |I2| = |I1| + |I1| = 2 · |I1|
Valor de trip (Idiff) e valor de estabilização (Istab) são iguais e correspondem à
corrente de falta total.
3. Curto-circuito interno, alimentado de um lado apenas:
Neste caso, I2 = 0
Idiff = |I1 + I2| = |I1 – 0| = |I1|
Istab = |I1|+ |I2| = |I1| + 0 = |I1|
Valor de trip (Idiff) e valor de estabilização (Istab) são iguais e correspondem à
corrente de falta total.
Este resultado mostra que para falta interna sob condições ideais Idiff = Istab.
Conseqüentemente, a característica de faltas internas é uma linha reta com uma
inclinação para cima de 45° (linha pontilhada e tracejada na figura seguinte).

Figura 2-30 Característica de Trip da proteção Diferencial com Característica de Falta

Casamento As correntes nominais do TC são casads com a corrente nominal do objeto protegido,
Quantitativo de sem considerar de que objeto se trata. Como resultado, todas as correntes são
Valores Medidos referidas ao objeto protegido. Para casar as correntes, os valores característicos do
objeto protegido (potência aparente, tensão nominal) e as correntes nominais
primárias dos TCs são parametrizadas no dispositivo de proteção para cada lado do
objeto protegido.

7UM62 Manual 107


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2 Funções

Avaliação de Os valores medidos são calculados para cada instante de amostragem e a partir deles
Valores Medidos os valores instantâneos da corrente diferencial de estabilização estabelecidos. Da
corrente diferencial, o componente de freqüência fundamental é determinado usando
um filtro Fourier, que efetivamente atenua interferência e componentes DC aperiódi-
cos.
A grandeza estabilizante é calculada a partir da média aritmética de um valor
retificado, de forma que o efeito de filtro é menor nesse caso. Como resultado, com
grandezas de interferência, comparadas com a corrente diferencial, predomina o
componente de estabilização, especialmente com componentes DC aperiódicos.

Característica de Esse resultado mostra que para falta interna Idiff = Istab. Assim, a característica de
Trip faltas internas no diagrama de trip (veja figura seguinte) é uma linha reta com uma
inclinação de 45°. A figura seguinte ilustra a característica de estabilização completa
do 7UM62. O ramal a da característica representa o limite de sensitividade da
proteção diferencial (ajuste I-DIFF>) e considera correntes de erro constante tais
como correntes de magnetização.
O ramal b considera erros proporcionais à corrente que podem resultar de erros de
transformação dos TCs principais ou do TC de entrada do dispositivo, ou que por
exemplo, pode ser causado por descasamentos ou pela influência de comutadores
de Tap nos transformadores com controle de tensão.
Para altas correntes que podem originar a saturação do transformador de corrente, o
ramal c fornece estabilização adicional.
Na presença de correntes diferenciais acima do ramal d, um comando de trip é
emitido sem considerar a corrente de estabilização e a estabilização harmônica. Essa
é a faixa de operação do “Estágio de Trip de Alta-Velocidade IDiff >>“ (“High Speed Trip
Stage IDiff >>“).
A área de estabilização adicional (add-on) é determinada pelo indicador de
saturação (veja cabeçalho de margem sob o título "Estabiliação Add-on com
Saturação de TC").
As correntes IIdiff e Istab são comparadas pela proteção diferencial com a característica
de operação conforme a figura seguinte. Se esses valores resultarem em um ponto
dentro da área de trip, é emitido um sinal de trip. Se as condições de corrente Idiff /Istab
aparecerem próximas a característica de falta (≥ 9 0 % da inclinação da característica
de falta), ocorre trip mesmo quando a característica de trip tenha aumentado exces-
sivamente devido à estabilização adicional, partida ou detecção de corrente DC.

108 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Figura 2-31 Característica de Operação da Proteção Diferencial

Trip do Estágio O estágio de trip de alta-velocidade IDiff > >, elimina faltas internas de alta-corrente
Idiff>> de Trip de instantâneamente. Assim que a corrente diferencial cresce acima do limite IDiff>>
Alta-Velocidade (ramal d), é emitido um sinal de trip sem considerar a magnitude da corrente de
estabilização.
Este estágio pode operar mesmo quando, por exemplo, está presente um consi-
derável segundo harmônico na corrente diferencial causado pela saturação do
transformador de corrente por um componente DC na corrente de curto-circuito e que
poderia ser interpretado pela função de estabilização de inrush como uma corrente
de inrush.
Trip rápido usa o componente fundamental da corrente diferencial assim como
valores instantâneos. O processamento de valores instantâneos asseguram trip
rápido mesmo se o componente fundamental de corrente foi fortemente atenuado
pela saturação do transformador de corrente.
Faltas internas de alta-corrente no transformador protegido podem ser instantânea-
mente eliminadas, sem considerar as correntes de estabilização quando a amplitude
de corrente exclui uma falta externa. Esse é sempre o caso quando a corrente de
curto-circuito é maior do que 1/uk · IN Transf.

Estabilização Durante uma falta externa que produza uma alta corrente de curto-circuito de passa-
Adicional (Add-On) gem causando a saturação do transformador de corrente, uma considerável corrente
Durante Saturação diferencial pode ser simulada, especialmente quando o grau de saturação é diferente
do Transformador nos dois pontos de medição. Se as grandezas Idiff/Istab resultam em um ponto de
de Corrente operação que se situa na área de trip da característica de operação, um sinal de trip
seria a conseqüência se nenhuma medida especial fosse tomada.

7UM62 Manual 109


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2 Funções

Figura 2-32 Característica de Operação da Proteção Diferencial com Característica de


Falta

O 7UM62 fornece um indicador de saturação que detecta tais fenômenos e inicia


medidas de estabilização adicionais. O indicador de saturação avalia o
comportamento dinâmico da corrente diferencial e de estabilização.
A linha pontilhada na Figura 2-32 mostra o desenvolvimento instantâneo de correntes
no caso de uma falta externa com saturação de transformador em um lado.
Imediatamente após a falta (A), as correntes de curto-circuito crescem fortemente
causando correspondentemente uma alta corrente de estabilização (2 x a corrente de
passagem). A saturação ocorrendo em um lado (B) causa agora uma corrente dife-
rencial e reduz a corrente de estabilização, de forma que o ponto operacional Idiff/Istab
pode mover-se para a área de trip (C).
Em contraste, o ponto operacional move-se imediatamente pela característica de falta
(D) quando ocorre uma falta interna, uma vez que a corrente de estabilização mal
será maior do que a corrente diferencial. Além disso, uma falta interna é assumida
assim que a relação Idiff/Istab tenha excedido um limite interno por um tempo fixo
mínimo.
A saturação do transformador de corrente no caso de uma falta externa é então
caracterizada por uma alta corrente de estabilização fluindo no início, isto é, pelo
ponto de operação (no diagrama veja Figura 2-32) movendo para uma área que é
típica para uma falta externa de alta-corrente (“estabilização adicional”). A área de
estabilização adicional está limitada pelo parâmetro I-ADD ON STAB. e a primeira
linha reta da carcterística (com BASE POINT 1 e SLOPE 1) (veja a Figura seguinte).
O detector de saturação toma sua decisão dentro do primeiro quarto de um ciclo.
Quando uma falta externa é detectada, a proteção diferencial é bloqueada por um
tempo selecionável. O bloqueio é cancelado assim que o ponto de operação Idiff/Istab
se move equilibradamente (isto é, por 2 ciclos) dentro da área de trip. Isso permite
faltas conseqüenciais na área protegida sejam rapidamente reconhecidas mesmo
após uma falta externa envolvendo saturação de transformador de corrente.

110 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Figura 2-33 Estabilização Adicional (Add-on) durante Saturação de Transformador de


Corrente

Identificação de Uma outra estabilização (restrição) tem efeito quando correntes secundárias
Componentes DC diferenciais são simuladas por diferente comportamento transiente dos conjuntos de
transformadores de corrente. Essa corrente diferencial é causada por diferentes
constantes de tempo DC nos circuitos secundários durante condições de passagem
de corrente, isto é, os componentes DC primários iguais são transformados em
componentes secundários DC desiguais devido a diferentes constantes de tempo dos
circuitos secundários. Isso produz um componente DC na corrente diferencial que
aumenta os valores de pickup do estágio diferencial por um curto período.

Estabilização Em transformadores particularmente, altas correntes de magnetização de curto


Harmônica tempo, podem se apresentar durante a energização (correntes de inrush). Essas
correntes entram na zona protegida mas não saem dela novamente, de forma que
elas produzem grandezas diferenciais, já que se parecem com correntes de falta de
terminal simples. Correntes diferenciais indesejáveis também podem ser causadas
por conexão em paralelo de transformadores ou por sobreexcitação de transformador
devido a tensão excessiva.
A corrente de inrush pode alcançar um múltiplo da corrente nominal e está caracte-
rizada por um conteúdo de segundo harmônico considerável (freqüência nominal
duplicada), que está praticamente ausente durante um curto-circuito. Se o conteúdo
do segundo harmônico na corrente diferencial exceder um limite selecionável, o trip é
bloqueado.

7UM62 Manual 111


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2 Funções

Figura 2-34 Corrente de Inrush - Exemplo de Gravação das Correntes das Três Mais Altas
Tensões.

Em paralelo ao segundo harmônico, um outro harmônico pode ser selecionado no


7UM62 para causar bloqueio. Pode ser feita uma escolha entre o terceiro e o quinto
harmônico para estabilização harmônica.
Sobrexcitação em estado estacionário é caracterizada por harmônicos ímpares. Os
3º e 5º harmônicos são adequados para detectar sobrexcitação. Devido ao 3º harmô-
nico ser freqüentemente eliminado nos transformadores de potência (por exemplo em
uma ligação delta), o uso do 5º é mais comum.
Transformadores conversores também produzem harmônicos ímpares que estão
praticamente ausentes no caso de um curto-circuito interno.
As correntes diferenciais são analisadas quanto ao conteúdo harmônico. Para análi-
ses de freqüência são usados filtros digitais que executam uma análise de Fourier das
correntes diferenciais. Assim que os conteúdos harmônicos excedem os limites ajus-
tados, é iniciada uma estabilização da avaliação da fase respectiva. Os algorítmos de
filtro são otimizados para comportamento transiente de forma que medidas adicionais
para estabilização durante condições dinâmicas não sejam necessárias.
A estabilização harmônica é mantida por dois ciclos após diminuição da corrente
diferencial. Isso previne subestabilização indesejada quando são eliminadas faltas
externas e desaparecem harmônicos de ordem superior.
Como a restrição de inrush opera individualmente para cada fase, a proteção é
completamente operativa mesmo quando o transformador é ligado sob uma falta
monofásica, apesar de ser possível um fluxo de corrente de inrush através das fases
sem falta.
Nos "tipos modernos" de transformadores, em particular o conteúdo do 2º harmônico,
não deve exceder o valor limite em todas as três fases ao ligar. Para evitar trips
indevidos, a assim chamada função de “bloqueio cruzado” deve ser ativada. Assim
que uma corrente de inrush é detectada em uma fase, as outras fases do estágio
I-DIFF> da proteção diferencial, são bloqueadas.
A função “bloqueio cruzado” pode ser limitada a uma duração selecionável. Após
expirar esse tempo de bloqueio cruzado, nenhum outro bloqueio cruzado é possível
enquanto uma condição de falta de corrente durar, isto é, o bloqueio cruzado é
possível somente uma vez após uma falta ter ocorrido e somente pelo período de
tempo do bloqueio cruzado ajustado.
As outras estabilizações harmônicas operam individualmente para cada fase. Entre-
tanto, é possível —assim como para a estabilização de inrush— ajustar a proteção de
forma que no alcance do conteúdo harmônico admissível na corrente de uma só fase,
as outras fases do estágio I-DIFF> da proteção diferencial sejam bloqueados. Esse
recurso de bloqueio cruzado com 3º ou 5º harmônicos trabalha da mesma forma que
com o 2º harmônico.

112 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Aumento de Valor Um aumento do valor de pickup na partida fornece segurança adicional contra sobre-
de Pickup na funcionamento quando um objeto de proteção não energizado é ligado. Assim que a
Partida corrente de estabilização de uma fase alcança um valor ajustável I-REST.
STARTUP, o aumento do valor de pickup é ativado para o estágio I-DIFF>. Como a
corrente de estabilização é duas vezes a corrente de fluxo de passagem em operação
normal, seu alcance daquele limite é um critério para detecção de que o objeto
protegido não está energizado. O valor de pickup I-DIFF é agora aumentado por
um fator ajustável (veja a figura seguinte); os outros ramais do estágio Idiff> são
deslocados proporcionalmente.
Isso é feito dividindo a corrente DIFF da fase respectiva pelo fator START-FACTOR
antes do monitoramento da característica. A corrente diferencial para gravação de
falta, corrente de trip, etc., não é afetada por isso.
O retorno da corrente de estabilização indica a partida. Após um tempo ajustável
T START MAX o aumento da característica é retratado.

Figura 2-35 Aumento de Valor de Pickup para o Estágio IDIFF> na Partida

Detecção de Falta, A proteção diferencial normalmente não usa um “pickup”, uma vez que a detecção de
Dropout uma falta é idêntica com condição de trip.Como todos os dispositivos SIPROTEC 4
entretanto, recurso da proteção diferencial do 7UM62 tem um pickup que é o ponto
de partida para um número de atividades não explícitas. O pickup marca o início de
uma falta. Isso é necessário, por exemplo, para a criação de registros e gravações de
faltas. O pickup também controla seqüências de funções internas para faltas internas
e externas (tais como as ações necessárias do detector de saturação).
Um pickup é detectado assim que a onda fundamental da corrente diferencial tenha
atingido 85 % do valor de ajuste ou mais que 85 % da corrente de estabilização esteja
na área de estabilização adicional (veja a figura seguinte). Um sinal de pickup
também é emitido quando o estágio de trip de alta-velocidade para faltas de alta
correntes produz pickup.

7UM62 Manual 113


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Figura 2-36 Pickup da Proteção Diferencial

Se for ativada a estabilização por harmônicos de alta-ordem, então o sistema executa


primeiramente uma análise harmônica (aproximadamente 1 ciclo) para verificar as
condições de estabilização conforme o caso. Caso contrário, é emitido um comando
de trip assim que as condições são preenchidas (área traçada na Figura 2-31).
Para casos especiais, o comando de trip pode ser temporizado.
A figura seguinte mostra um diagrama simplificado da lógica de trip.
É detectado um dropout quando, durante 2 ciclos, o pickup não é mais reconhecido
no valor diferencial, isto é, corrente diferencial tiver caido abaixo de 70 % do valor de
ajuste e também, as outras condições de pickup não forem mais preenchidas.
Se um comando de trip ainda não tiver iniciado a falta é considerada finalizada no
dropout.
Se um comando de trip tiver sido iniciado ele é mantido pela mínima duração do
comando ajustada nos dados gerais do dispositivo para todas as funções de proteção
(veja também a Seção Dados do Sistema de Potência 1).

Nota
Os recursos especiais da proteção diferencial para objetos protegidos individuais
estão descritos em capítulos separados.

114 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Figura 2-37 Diagrama Lógico da Lógica de Trip na Proteção Diferencial

7UM62 Manual 115


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2 Funções

2.14.1.2 Notas de Ajustes

General A proteção diferencial só está efetiva e disponível se o tipo de objeto protegido para
essa função foi ajustada durante a configuração da função de proteção (Seção 2.4,
endereço 120, DIFF. PROT. = Generator/Motor ou 3 phase transf.).
Somente os parâmetros para aquele objeto são apresentados, todos os outros estão
escondidos. Se a função não for necessária é ajustada para Disabled. O endereço
2001 DIFF. PROT. serve para habilitar a função para ON e OFF ou para bloquear
apenas o comando de trip (Block relay).

Nota
Quando o dispositivo deixa a fábrica, a função de proteção diferencial está ajustada
em OFF. A razão é a de que a proteção não deve estar em operação enquanto pelo
menos o grupo de conexão (de um transformador) e os fatores de casamento não
tenham sido ajustados anteriormente. Sem esses ajustes o dispositivo reage de
forma imprevisível (por exemplo, trip)!

A corrente nominal primária IN TCprim dos TCs usados deverá ser normalmente mais
alta do que a corrente nominal do objeto a ser protegido IN, Obj. Entretanto, pelo menos
a seguinte condição deverá ser observada com respeito ao limite superior da zona
linear do 7UM62, que é de 20 · IN :
IN TCprim> 0.75 · IN, Obj

Ajustes Adicionais

Nota
Ajustes de parâmetros adicionais são fornecidos em subseções separadas para os
respectivos objetos protegidos.

116 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

2.14.1.3 Settings

Endereços que possuam um “A” em anexo só podem ser mudados com DIGSI em
Ajustes Adicionaiss.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2001 DIFF. PROT. OFF OFF Proteção Diferencial
ON
Block relay
2005 INC.CHAR.START OFF OFF Aumento da Característica de
ON Trip durante a Partida
2006 INRUSH 2.HARM. OFF ON Inrush com Restrição de 2º
ON Harmônico
2007 RESTR. n.HARM. OFF OFF Restrição do enésimo Harmônico
3. Harmonic (nº)
5. Harmonic
2021 I-DIFF> 0.05 .. 2.00 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup da Corrente
Diferencial
2026A T I-DIFF> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>
2031 I-DIFF>> 0.5 .. 12.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup de Trip Ajustado
em Alta
2036A T I-DIFF>> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>>
2041A SLOPE 1 0.10 .. 0.50 0.25 Inclinação 1 da Característica de
Trip
2042A BASE POINT 1 0.00 .. 2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto Base para Inclinação 1 da
Característica
2043A SLOPE 2 0.25 .. 0.95 0.50 Inclinação 2 da Característica de
Trip
2044A BASE POINT 2 0.00 .. 10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto Base para Inclinação 2 da
Característica
2051A I-REST. STARTUP 0.00 .. 2.00 I/InO 0.10 I/InO I-RESTRAINT para Detecção de
partida
2052A START-FACTOR 1.0 .. 2.0 1.0 Fator para Aumento da
Característica na Partida
2053 T START MAX 0.0 .. 180.0 sec 5.0 sec Máximo Tempo Permissível de
Partida
2061A I-ADD ON STAB. 2.00 .. 15.00 I/InO 4.00 I/InO Pickup para Estabilização
Adicional
2062A T ADD ON-STAB. 2 .. 250 Cycle; ∞ 15 Cycle Duração da Estabilização
Adicional
2063A CROSSB. ADD ON 2 .. 1000 Cycle; 0; ∞ 15 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado da
Estabilização Adicional
2071 2. HARMONIC 10 .. 80 % 15 % Conteúdo do 2º Harmônico em
I-DIFF
2072A CROSSB. 2. HARM 2 .. 1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para BloqueioCruzado do
2º Harmônico
2076 n. HARMONIC 10 .. 80 % 30 % Conteúdo do enésimo Harmônico
em I-DIFF

7UM62 Manual 117


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End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2077A CROSSB. n.HARM 2 .. 1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para BloqueioCruzado do
enésimo Harmônico
2078A IDIFFmax n.HM 0.5 .. 12.0 I/InO 1.5 I/InO Limite máximo de IDIFF da
Restrição do enésimo Harmônico

2.14.1.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5603 >Diff BLOCK SP >BLOQUEIO da proteção diferencial
5615 Diff OFF OUT Proteção Diferencial está DESLIGADA (OFF)
5616 Diff BLOCKED OUT Proteção Diferencial está BLOQUEADA
5617 Diff ACTIVE OUT Proteção Diferencial está ATIVA
5620 Diff Adap.fact. OUT Diferencial: Fator de adaptação adversa do TC
5631 Diff picked up OUT Pickup da Proteção Diferencial
5644 Diff 2.Harm L1 OUT Diferencial: Bloqueada pelo 2º harmônico L1
5645 Diff 2.Harm L2 OUT Diferencial: Bloqueada pelo 2º harmônico L2
5646 Diff 2.Harm L3 OUT Diferencial: Bloqueada pelo 2º harmônicoL3
5647 Diff n.Harm L1 OUT Diferencial: Bloqueada pelo nº harmônico L1
5648 Diff n.Harm L2 OUT Diferencial: Bloqueada pelo nº harmônico L2
5649 Diff n.Harm L3 OUT Diferencial: Bloqueada pelo nº harmônico L3
5651 Diff Bl. exF.L1 OUT Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L1
5652 Diff Bl. exF.L2 OUT Proteção Diferencial : Bloqueada por falta externa L2
5653 Diff Bl. exF.L3 OUT Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externaL3
5657 DiffCrosBlk2HM OUT Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo 2º Harmônico
5658 DiffCrosBlknHM OUT Diferencial: Bloqueio Cruzado pelo nº Harmônico
5660 DiffCrosBlk exF OUT Diferencial: Bloqueio Cruzado por falta externa
5662 Block Iflt.L1 OUT Proteção Diferencial: Bloqueada por falta no TC L1
5663 Block Iflt.L2 OUT Proteção Diferencial: Bloqueada por falta no TCL2
5664 Block Iflt.L3 OUT Proteção Diferencial: Bloqueada por falta no TCL3
5666 Diff in.char.L1 OUT Diferencial: Aumento da característica de fase L1
5667 Diff in.char.L2 OUT Diferencial: Aumento da característica de fase L2
5668 Diff in.char.L3 OUT Diferencial: Aumento da característica de fase L3
5671 Diff TRIP OUT TRIP da Proteção Diferencial
5672 Diff TRIP L1 OUT Proteção Diferencial: TRIP L1
5673 Diff TRIP L2 OUT Proteção Diferencial: TRIP L2
5674 Diff TRIP L3 OUT Proteção Diferencial: TRIP L3
5681 Diff> L1 OUT Proteção Diferencial: IDIFF> L1 (sem TemporizaçãoT)
5682 Diff> L2 OUT Proteção Diferencial: IDIFF> L2 (sem TemporizaçãoT)
5683 Diff> L3 OUT Proteção Diferencial: IDIFF> L3 (sem TemporizaçãoT)
5684 Diff>> L1 OUT Proteção Diferencial IDIFF>> L1 (sem TemporizaçãoT)
5685 Diff>> L2 OUT Proteção Diferencial: IDIFF>> L2 (sem TemporizaçãoT)
5686 Diff>> L3 OUT Proteção Diferencial: IDIFF>> L3 (sem TemporizaçãoT)
5691 Diff> TRIP OUT Proteção Diferencial: TRIP pela IDIFF>
5692 Diff>> TRIP OUT Proteção Diferencial: TRIP pela IDIFF>>
5701 Diff L1: VI Corrente Diferencial na fase L1 em trip

118 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5702 Diff L2: VI Corrente Diferencial na fase L2 em trip
5703 Diff L3: VI Corrente Diferencial na fase L3 em trip
5704 Res L1: VI Corrente de Restrição na fase L1 em trip
5705 Res L2: VI Corrente de Restrição na fase L2 em trip
5706 Res L3: VI Corrente de Restrição na fase L3 em trip
5713 Diff CT-S1: VI Proteção Diferencial: Fator de adaptação do TC lado 1
5714 Diff CT-S2: VI Proteção Diferencial: Fator de adaptação do TC lado 2
5742 Diff DC L1 OUT Diferencial: DC L1
5743 Diff DC L2 OUT Diferencial: DC L2
5744 Diff DC L3 OUT Diferencial: DC L3
5745 Diff DC InCha OUT Diferencial: Aumento da característica de fase (DC)

2.14.2 Objeto Protegido Gerador ou Motor

A seção seguinte descreve os recursos especiais de objetos protegidos gerador e


motor.

2.14.2.1 Descrição Funcional

Definição e A função da proteção diferencial do 7UM62 pode ser usada como proteção diferencial
Casamento de transversa ou longitudinal. Os modos de operação diferem uma da outra somente
Grandezas Medidas pela definição das correntes medidas e os limites da zona potegida.
Como a direção da corrente é normalmente definida como positiva na direção do
objeto protegido, resultam as definições como ilustradas na figura seguinte. A zona
protegida é limitada pelos TCs no ponto neutro do gerador e os TCs no lado do
terminal. O recurso da proteção diferencial do 7UM62 relaciona todas as correntes à
corrente nominal do objeto protegido. Os valores característicos do objeto protegido
(potência aparente,tensão nominal) e as correntes primárias nominais dos TCs são
parametrizadas no dispositivo de proteção para cada lado do objeto protegido. O
casamento de valor medido é dessa forma reduzido a fatores de magnitude.
Devido à seu componente pedominantemente indutivo, faltas na proximidade do
gerador têm constantes de tempo de corrente DC relativamente altas que causam
magnetização dos transformadores de corrente. Os TCs deverão ser projetados em
conformidade (veja a seção 2.14.4).

Figura 2-38 Definição da direção da corrente com proteção diferencial longitudinal

O uso como proteção diferencial transversa envolve um ponto especial. A definição


da direção da corrente para essa aplicação é mostrada na figura abaixo.

7UM62 Manual 119


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2 Funções

Para proteção diferencial transversa, as fases conectadas em paralelo constituem a


fronteira entre a zona protegida e a rede. Uma corrente diferencial aparece neste caso
somente, mas sempre, se existir uma diferença de corrente dentro das fases
paralelas particulares, de forma que uma corrente de falta em uma fase pode ser
assumida.
Como neste caso, para operação normal, todas as correntes fluem para o objeto pro-
tegido, isto é, o oposto de todas as outras aplicações, a polaridade deve ser revertida
para um conjunto de transformadores de corrente, como descrito na Seção 2.5.1 em
"Conexão de Conjuntos de Transformadores de Corrente".

Figura 2-39 Definição da direção da corrente com proteção diferencial transversa

Os TCs também determinam os limites da sensitividade no caso de motores. Em


motores assíncronos, a operação de partida pode ser modelada de diferentes
maneiras pelos TCs, de forma que ocorram correntes diferenciais maiores (veja
também o título na lateral, “Aumento do Valor de Pickup na Partida").

2.14.2.2 Notas de Ajustes

Requerimentos Uma pré-condição para a função de proteção diferencial de gerador ou motor é


aquela do ajuste da configuração do endereço 120 DIFF. PROT. para
Generator/Motor.
Um ajuste importante é a localização dos pontos estrela do TC em ambos os lados
do objeto protegido (Endereços 201 STRPNT->OBJ S1 para o lado 1 e 210 STRPNT-
>OBJ S2 para o lado 2, veja a Seção Dados do Sistema de Potência 1).
Também, os valores nominais (SN Maq, UN Maq) da máquina a ser protegida e as
correntes nominais primárias e secundárias dos TCs principais em ambos os lados
devem ser parametrizados. Os ajustes são referidos a esses valores. Também são
usados por exemplo, para determinação dos valores medidos primários.
É necesária informação sobre o tratamento do ponto estrela em ambos os lados para
o monitoramento de valor medido; ele já foi parametrizado durante a configuração nos
endereços 242 STARPNT SIDE 1 e 244 STARPNT SIDE 2 (veja Seção 2.5.1).

Aumento de Valor Para segurança adicional contra sobrefuncionamento quando um objeto sob proteção
de Pickup na não energizado é ligado, o aumento do valor de pickup na partida pode ser ajustado
Partida no endereço 2005 INC.CHAR.START. Esta função está ajustada em OFF quando o
dispositivo deixa a fábrica.

120 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Os parâmetros associados podem ser encontrados nos endereços 2051, 2052 e


2053. O endereço 2051 I-REST. STARTUP é usado para ajustar o valor de pickup
para detecção de partida. A função é desabilitada pelo ajuste I/IN Obj= 0. O START-
FACTOR especifica o fator de aumento do valor de pickup na partida. Para proteção
de gerador e motor, um ajuste de 2052 START-FACTOR = 2.0 é recomendado.

Característica de Os parâmetros da característica de trip são ajustados nos endereços 2021 a 2044.
Trip A Figura 2-40 ilustra o significado dos diferentes parâmetros. Os valores numéricos
nos ramais da característica são os endereços dos parâmetros.
O endereço 2021 I-DIFF> é o valor de pickup para a corrente diferencial. O valor de
pickup é referido à corrente nominal do gerador ou motor. Para geradores e motores
um ajuste entre 0.1 e 0.2 é recomendado.
Em adição ao limite de pickup I-DIFF>, um segundo limite de pickup é considerado.
Se esse limite (2031 I-DIFF>>) é excedido, é iniciado trip sem considerar a magni-
tude da corrente de restrição (estágio de trip de alta-velocidade não estabilizado).
Esse estágio deve ser ajustado mais alto do que o estágio I-DIFF> . Recomenda-
ção: Ajuste um valor acima do valor de estado estacionário da corrente transiente de
curto-circuito, isto é:

Com valores para xd’ entre 0.15 e 0.35, os valores de ajustes resultantes para I-
DIFF>> são aproximadamente. (3 a 7) IN, Maq.
A característica de trip compreende dois outros ramais. O endereço 2041 SLOPE 1
determina a inclinação do primeiro ramal, aquele cujo ponto de partida está especifi-
cado no parâmetro 2042 BASE POINT 1. Esse ramal considera erros proporcionais
às correntes. São principalmente erros de transformação dos TCs principais e dos
TCs de entrada. Se os TCs são idênticos, o ajuste padrão de 0.25 pode ser reduzido
para 0.15.
O segundo ramal produz uma estabilização mais elevada na faixa de altas correntes
que podem conduzir à saturação do transformador de corrente. Seu ponto de base é
ajustado no endereço 2044 BASE POINT 2. O gradiente é ajustado no endereço
2043 SLOPE 2. A estabilidade durante saturação de transformador de corrente pode
ser influenciada pelo parâmetro desse ramal. Um gradiente mais alto resulta em
estabilidade mais alta. O ajuste padrão de 0.5 tem provado ser um bom valor.

7UM62 Manual 121


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2 Funções

Figura 2-40 (Parameters Determining the Shape of the Tripping Characteristic) Parâmetros
Determinando a Forma da Característica de Trip

Estabilização Onde fluem altas correntes durante um curto-circuito externo, uma estabilização
Adicional Durante adicional tem efeito, ajustada no endereço 2061 I-ADD ON STAB. (estabilização da
Saturação de saturação). Favor observar que a corrente de estabilização é a soma aritmética das
Transformador de correntes que entram e saem da zona protegida, isto é, que é atualmente duas vezes
Corrente o fluxo de corrente real. O ajuste padrão de 4.00 I/IN Obj deverá assim ser mantido.
A duração máxima da estabilização adicional é ajustado no endereço 2062 T ADD
ON-STAB. em múltiplos de um ciclo. Esse tempo é a duração máxima do bloqueio
após deixar a área de estabilização adicional durante faltas externas de corrente
pesada. O ajuste depende sob certas circunstâncias do tempo de desconexão do
contato superior. O ajuste padrão 15 ciclos é um valor prático.

Temporizações Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção diferen-
cial. Para isso, uma temporização adicional pode ser ajustada. O temporizador 2026
T I-DIFF> é iniciado quando uma falta interna no gerador ou motor tenha sido
detectada. 2036 T I-DIFF>> é a temporização do estágio de trip I-DIFF>>. Um
estágio de tempo separado é fornecido para cada estágio de proteção diferencial e
para cada fase. A temporização de dropout está ligada à mínima duração do comando
de trip que é válido para todas as funções de proteção.
Todos os tempos de ajuste são temporizações adicionais que não incluem os tempos
de operação (tempo de medição, tempo de dropout) da função de proteção.

122 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

2.14.3 Objeto Protegido Transformador

Transformadores sujeitos a um número de influências que induzem correntes


diferenciais mesmo durante operação normal:

2.14.3.1 Descrição Funcional

Descasamento de Diferenças no casamento dos TCs para a corrente nominal do transformador não são
TCs incomuns. Essas diferenças resultam em um erro que leva à corrente diferencial.

Controle de Tensão Comutadores de Tap para controle de tensão (usualmente reguladores em-fase)
por Comutadores mudam a relação de transformação e a corrente nominal do transformador. Isso
de Tap ocasiona o descasamento dos TCs e assim, uma corrente diferencial.

Corrente de Inrush Transformadores podem absorver na energização consideráveis correntes magneti-


zantes (correntes de inrush) que entram na zona protegida mas dela não saem. Elas
agem, assim, como correntes de falta entrando em um lado.
A corrente de inrush pode atingir um múltiplo da corrente nominal e está caracetrizada
por um considerável conteúdo de 2º harmônico (dobro da freqüência nominal) que
está praticamente ausente durante um curto-circuito.

Sobrexcitação Onde um transformador é operado com uma excessiva tensão, a curva de magnetiza-
ção não linear conduz à correntes magnetizantes aumentadas que podem causar por
sua vez, uma corrente diferencial adicional.

Grupo Vetorial Dependendo de sua aplicação, transformadores tem diferentes grupos vetoriais que
causam uma mudança dos ângulos de fase entre o lado primário e o secundário. Sem
correção adequada, essa troca de fase causaria uma corrente diferencial.
Os parágrafos seguintes descrevem os principais blocos funcionais da proteção
diferencial para gerenciamento dessas influências.

7UM62 Manual 123


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Casamento As correntes de entrada são convertidas em relação à corrente nominal do transfor-


Quantitativo de mador de potência. Os valores nominais do transformador, isto é, potência aparente
Valores Medidos nominal, tensões nominais e correntes do TC nominais primárias são parametrizadas
no dispositivo de proteção e um fator de correção kTC é calculado de acordo com a
seguinte fórmula:

com
IN,TCprim Corrente nominal primária do TC
IN,Obj. Corrente nominal primária do objeto protegido
SN Potência aparente nominal do objeto protegido
UN Tensão nominal
kTC Fator de correção
Essa correção é executada para cada lado do objeto protegido.
Uma vez que tenha sido parametrizado o grupo vetorial, o dispositivo de proteção é
capaz de executar a comparação de corrente de acordo com fórmula fixa.

Casamento do Transformadores da unidade freqüentemente têm uma conexão estrela-delta com a


Grupo Vetorial conexão delta estando do lado do gerador. Para permitir a máxima versatilidade no
uso do 7UM62, todas as combinações imagináveis de grupo vetorial são fornecidas
no software. O princípio básico da correção numérica do grupo vetorial é agora expli-
cado por meio do exemplo para um transformador Y(N)d5.
O lado de tensão mais alta tem uma conexão estrela e o lado de tensão mais baixa
uma conexão delta. A rotação de fase é n · 30° (isto é, 5 · 30° = 150°). O lado 1 (lado
de tensão mais alta) é o sistema de referência. O recurso de correção de grupo vetor
transforma as correntes fluindo do lado 2 para o lado 1.

124 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Ponto Estrela Não- A figura seguinte mostra o grupo vetorial, o diagrama vetorial para correntes fluindo
Aterrado simétricamente e as regras de transformação para um sistema com um ponto estrela
isolado.

Figura 2-41 Casamento do grupo vetorial para um transformador Y(N) d5


(ponto estrela isolado)

Deduzindo no lado 2 as correntes IL3 – IL1, resulta na corrente IA, que têm a mesma
direção que IA no lado 1. Multiplicando com 1/√3 casa com os valores quantitativos.
A matriz descreve a conversão para as três fases.

Ponto Estrela A figura seguinte mostra um exemplo de um grupo vetorial YNd5 com ponto estrela
Aterrado do aterrado no lado Y.
Transformador
As correntes de seqüência zero são eliminadas neste caso. Na figura seguinte, no
lado da direita, as correntes de seqüência zero são automaticamente eliminadas pela
formação de diferença de corrente, exatamente como no transformador pode não
existir correntes de seqüência zero fora do enrolamento em delta. No lado da
esquerda, a eliminação da corrente de seqüência zero resulta na equação matriz, por
exemplo :
1
/3 · (2 IL1 – 1 IL2 – 1 IL3) = 1/3 · (3 IL1 – IL1 – IL2 – IL3) = 1/3 · (3 IL1 – 3 I0) = (IL1 – I0).
Devido à eliminação da corrente de seqüência zero, correntes de falta que fluem
através dos TCs durante faltas à terra na rede, se não existir um ponto de aterramento
na zona protegida (ponto estrela do transformador ou transformador de aterramento
do ponto estrela), são neutralizadas sem quaisquer medidas especiais externas.

7UM62 Manual 125


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Figura 2-42 Casamento de grupo vetorial para Y(N) d5 (com ponto estrela aterrado)

Na figura seguinte no lado esquerdo, uma corrente de seqüência zero ocorrerá no


caso de por exemplo, uma falta externa; no lado da direita,não. Se as correntes forem
comparadas sem a prévia eliminação da corrente de seqüência zero, o resultado
poderia estar errado (corrente diferencial apesar da falta externa). Além disso, a
corrente de seqüência zero deve ser eliminada no lado 1. A corrente de seqüência
zero é subtraida das correntes de fase. A regra para o cálculo é mostrada na matriz
do lado esquerdo na Figura 2-42.

Figura 2-43 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador com distribuição de
correntes

126 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

2.14.3.2 Notas de Ajustes

Requerimentos Uma pré-condição para a função de proteção diferencial de transformador é a de que


na configuração o endereço 120 DIFF. PROT. tenha sido ajustado para 3 phase
transf..
Para assegurar a polaridade correta para a formação da corrente diferencial, a pola-
ridade dos conjuntos de TCs deve ser especificada. Isso foi feito durante a configura-
ção pela parametrização da localização dos pontos estrelas dos conjuntos de TCs em
ambos os lados do transformador (Endereços 201 STRPNT->OBJ S1 para o lado 1
e 210 STRPNT->OBJ S2 para o lado 2, veja a Subseção Dados do Sistema de
Potência 1).
Também os dados nominais (SN TRANSF, UN WIND S1, UN WIND S2) de ambos os lados do
transformador, assim como as correntes nominais primárias e secundárias dos TCs
principais em ambos os lados são questionadas. Os ajustes são referentes a esses
valores. Eles também são usados por exemplo, para determinação de valores
medidos primários.
Informações no manuseio do ponto estrela em ambos os lados são necessárias para
a eliminação da corrente de seqüência zero e para o monitoramento de valor medido
(monitoramento de corrente de soma); isso já foi parametrizado durante a configura-
ção nos endereços 242 STARPNT SIDE 1 e 244 STARPNT SIDE 2 (veja Subseção
2.5.1).

Casamento de Quando usado como proteção de transformador, o 7UM62 computa automaticamente


Valores Absolutos a partir dos dados nominais do transformador protegido, as fórmulas de casamento
e Grupos Vetoriais de correntes que são necessárias para casar o grupo vetorial com as diferentes
correntes nominais dos enrolamentos. As correntes são convertidas de forma que a
sensitividade da proteção sempre seja referente à potência nominal do transformador.
Nenhum circuito externo é necessário em geral para o casamento do grupo vetorial
ou para conversões manuais para correntes nominais.
A unidade necessita dos seguintes dados para cada enrolamento
• Potência aparente nominal SN em MVA (veja acima),
• Tensão nominal UN in kV (veja acima)
• Numeral de Grupo Vetorial,
• Corrente nominal do conjunto de transformadores de corrente em A (veja acima).
O enrolamento 1 é definido como o enrolamento de referência e dessa forma não
necessita numeral; os outros enrolamentos referem-se ao entolamento 1.
O enrolamento de referência é normalmente aquele da tensão mais alta. Se for usado
outro enrolamento que não aquele referente à tensão mais alta, deve ser observado
que isso muda o numeral do grupo vetorial: Por Exemplo, um transformador Dy5 é
visto pelo lado Y como um Yd7.
Se o enrolamento de um transformador está regulado, então a tensão nominal real
não é usada como UN, mas, ao invés disso, a tensão que corresponde à corrente
média da faixa regulada.

7UM62 Manual 127


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2 Funções

Se o ajuste da proteção será executado só com valores secundários (por exemplo,


devido à presença de transformadores casadores externos), os parâmetros de ajuste
de fábrica dos dados do transformador podem permanecer sem mudança. Os
préajustes dos dados do transformador se aplicam para um fator de casamento de
corrente de 1:1 sem deslocamento de fase.

Tratamento da O tratamento dos pontos estrela do enrolamento não é considerado se a corrente de


Corrente de seqüência zero for eliminada das correntes de fase. Por esse meio, correntes de falta
Seqüência Zero que fluem através dos TCs durante faltas à terra na rede, se existir um ponto de ater-
ramento na zona protegida ( ponto estrela de transformador ou transformador de ater-
ramento de ponto estrela), são neutralizadas sem quaisquer medidas externas espe-
ciais. A eliminação é feita pelo ajuste de STARPOINT S* = earthed (veja Figura
„Adaptação de Grupo Vetorial com Ponto Estrela Aterrado“ na descrição funcional
desta Subseção).
Em sistemas ressonante-aterrados ou redes isoladas, a eliminação da corrente de
seqüência zero pode ser dispensada desde que o ponto estrela do enrolamento do
transformador protegido não tenha conexão à terra , nem mesmo via uma bobina de
Petersen ou um supressor de surto! Neste caso, cada dupla falta à terra com um
ponto de base na zona protegida será eliminada pelo relé, sem considerar qualquer
prioridade da falta dupla à terra (veja o título lateral „Ponto Estrela Não-Aterrado“ e
Figura „Casamento de Grupo Vetorial para Y(N) d5 (ponto estrela isolado)“).

Aumento de Valor Para segurança adicional contra sobrefuncionamento quando um objeto de proteção
de Pickup na não energizado é ligado, o aumento do valor de pickup na partida pode ser ajustado
Partida no endereço 2005 INC.CHAR.START. Como essa opção é principalmente fornecida
para proteção de gerador e motor, o ajuste padrão é inicialmente OFF se um
transformador de 2 enrolamentos é selecionado como objeto protegido.
Os parâmetros associados podem ser encontrados nos endereços 2051, 2052 e
2053. O endereço 2051 I-REST. STARTUP é usado para ajustar o valor de pickup
para detecção da partida. A função é desabilitada pelo ajuste I/IN Obj = 0. O START-
FACTOR especifica o fator de aumento dos valores de pickup na partida. Para pro-
teção de transformadores, um ajuste de 2052 START-FACTOR = 1.0 é recomendado.
Para desligar cargas externas tais como motores ou transformadores, deve ser au-
mentado para 2.0. Devido às constantes de tempo altas, o ramal b da característica
pode muito bem ser excedido por um curto período de tempo com TCs não casados.

Restrição A restrição de inrush do dispositivo pode ser habilitada e desabilitada no endereço


Harmônica 2006 INRUSH 2.HARM.. Está baseada na avaliação do 2º harmônico presente na
corrente de inrush ao ligar. Quando o dispositivo deixa a fábrica, uma relação I2fN/IfN
de 15 % está ajustada e pode normalmente ser mantida sem mudança. Entretanto, o
componente necessário para restrição pode ser parametrizado. Para fornecer mais
restrição em casos excepcionais, onde condições de energização são particularmen-
te desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no endereço
2071 2. HARMONIC.

128 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Bloqueio Cruzado A restrição de inrush pode ser ampliada pela assim chamada função de “bloqueio
cruzado”. Isso significa que no alcance do conteúdo harmônico em apenas uma fase
todas as três fases do estágio diferencial IDIFF> são bloqueadas. A duração para a
função de bloqueio cruzado para permanecer operativa após o alcance da corrente
diferencial é ajustada no endereço 2072 CROSSB. 2. HARM. O ajuste é um múltiplo
do ciclo AC. Ajuste para 0 significa que a proteção pode iniciar um trip quando o trans-
formador é ligado sob uma falta monofásica, mesmo se uma corrente de inrush fluir
em outra fase. Quando ajustada para ∞, a função de bloqueio cruzado está sempre
efetiva. A duração do bloqueio é especificada durante o comissionamento. O ajuste
padrão de 3 ciclos tem demonstrado ser um valor prático.
Em paralelo ao segundo harmônico, o 7UM62 pode fornecer restrição com um outro
harmônico. O endereço 2007 RESTR. n.HARM. é usado para desabilitar essas
restrições harmônicas ou para selecionar o harmônico. O 3º e o 5º harmônicos são
selecionáveis.
Sobrexcitação em estado estacionário está caracterizada por harmônicos ímpares.
Aqui, o terceiro ou quinto harmônico são adequados para propósitos de restrição.
Como o terceiro harmônico é freqüentemente eliminado em transformadores (por
exemplo em uma ligação delta), o quinto harmônico é mais comumente utilizado.
Transformadores conversores também produzem harmônicos ímpares que estão
praticamente ausentes no caso de um curto-circuito interno.
O conteúdo harmônico que bloqueia a proteção diferencial é ajustado no endereço
2076 n. HARMONIC. Se é usado o quinto harmônico como estabilização de sobrex-
citação, então por exemplo, 30 % (ajuste padrão) é o usual.
A restrição harmônica opera individualmente por fase. Entretanto, também é possível
– como é para a restrição de inrush – ajustar a proteção de tal forma que não apenas
a fase com conteúdos harmônicos em excesso ao valor permissível seja estabilizada
mas também as outras fases do estágio diferencial IDIFF> sejam bloqueadas
("função de bloqueio cruzado). A duração para a qual a função de bloqueio cruzado
permanece operativa após alcance da corrente diferencial é ajustada no endereço
2077 CROSSB. n.HARM. O ajuste é um múltiplo do ciclo AC. O ajuste para Ciclo 0
(ajuste padrão) permirte à proteção iniciar um trip quando o transformador é ligado
sob uma falta monofásica mesmo se conteúdos harmônicos mais altos se apresenta-
rem uma outra fase. Quando ajustado para ∞, a função de bloqueio cruzado está
sempre efetiva.
Se a corrente diferencial exceder um múltiplo da corrente nominal do transformador
especificada no endereço 2078 IDIFFmax n.HM, nenhuma nª restrição harmônica
ocorrerá.

Característica de Os parâmetros da característica de trip são ajustados nos endereços 2021 a 2044.
Trip O significado dos parâmetros pode ser visto na figura seguinte. Os valores numéricos
nos ramais da característica são os endereços dos parâmetros.
O endereço 2021 I-DIFF> é o valor de pickup da corrente diferencial. É o total da
corrente de falta fluindo na área de proteção, sem considerar a forma em que é
distribuida entre os enrolamentos do transformador protegido. O valor de pickup é
referente à corrente nominal correspondente à potência aparente nominal do
transformador. Para transformadores, o ajuste deverá estar entre 0.2 e 0.4. Deverá
ser verificado durante o comissionamento que o valor de pickup selecionado seja de
pelo menos duas vezes a máxima corrente diferencial presente na operação em
estado estacionário.

7UM62 Manual 129


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2 Funções

Em adição ao limite de pickup I-DIFF>, um segundo limite de pickup é introduzido.


Se esse limite (2031 I-DIFF>>) é execdido, é iniciado trip sem considerar a magni-
tude da corrente de restrição (estágio de trip de alta-velocidade não estabilizado).
esse estágio deve ser ajustado mais alto do que o estágio I-DIFF>. Como regra:
acima de 1/uk do transformador.
A característica de trip forma dois outros ramais (veja a figura seguinte). O endereço
2041 SLOPE 1 determina a inclinação do primeiro ramal, cujo ponto de partida está
especificado no parâmetro 2042 BASE POINT 1. Esse ramal cobre erros proporcio-
nais à corrente. Podem ser principalmente erros dos TCs principais e, especialmente,
correntes diferenciais que podem ocorrer nas posições finais do comutador de Taps
devido à possível faixa de regulagem do transformador. Esse ramal da característica
limita a área de estabilização. A inclinação pré-ajustada de 0.25 deverá ser suficiente
para faixas de regulagem de até 20 %. Se o transformador tem uma faixa de regula-
gem maior, a inclinação deverá ser aumentada em conformidade.

Figura 2-44 Parâmetros Determinando a Forma da Característica de Trip

O segundo ramal produz uma restrição mais alta na faixa das altas correntes que
podem conduzir saturação do transformador de corrente. Seu ponto de base é
ajustado no endereço 2044 BASE POINT 2 e refere-se à corrente nominal do
transformador de potência. A inclinação é ajustada no endereço 2043 SLOPE 2. A
restrição durante a saturação do transformador de corrente pode ser influenciada por
esse ramal parâmetro. Um gradiente mais alto resulta em restrição mais alta.

130 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Estabilização Onde fluem altas correntes durante um curto-circuito externo, uma estabilização
Adicional Durante adicional tem efeito, selecionada no endereço 2061 I-ADD ON STAB. (estabilização
Saturação do de saturação). Favor observar que a corrente estabilizante é a soma aritmética das
Transformador de correntes através dos enrolamentos, isto é, duas vezes o fluxo de corrente real. O
Corrente ajuste padrão de 4.00 I/InO deverá ser mantido. A duração máxima da estabilização
adicional é ajustada no endereço 2062 T ADD ON-STAB. em múltiplos de 1 ciclo.
Esse tempo é a duração máxima de bloqueio após deixar a área de estabilização
adicional durante faltas externas de alta corrente. O ajuste depende sob certas
circunstâncias, do tempo de desconexão do contato superior. O ajuste padrão de
15 Ciclos é um valor prético.

Temporizações Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção diferen-
cial. Para isso, uma temporização adicional pode ser ajustada. O temporizador 2026
T I-DIFF> é iniciado quando uma falta interna é detectada no transformador. 2036
T I-DIFF>> é a temporização para o estágio de trip 2031 I-DIFF>>. Um estágio
de tempo separado é fornecido para cada nível de proteção diferencial e para cada
fase. A temporização de dropout está ligada à duração do mínimo comando de trip
que é válido para todas as funções de proteção. Todos os ajustes de tempo são
temporizações adicionais que não incluem os tempos de operação (tempo de
medição, tempo de dropout) da função de proteção.

2.14.4 Requerimentos do Transformador de Corrente

A proteção diferencial é de importância decisiva para os requerimentos que os trans-


formadores de corrente devem alcançar. O estágio de trip de alta-velocidade (IDiff >>)
usa valores instantâneos e pode assim causar trip confiavelmente de curtos-circuitos
internos de alta corrente. Para determinação da corrente nominal primária do TC, na
prática, os procedimentos gerais usuais são aqueles usados. Deve ser selecionada
igual ou maior do que a corrente nominal do objeto protegido.

2.14.4.1 Descrição Funcional

Recomendações de O curto-circuito externo determina os requerimentos que os transformadores de


Projeto corrente devem atingir devido ao possível componente DC de corrente. No caso de
um curto-circuito fluir através dos transformadores de potência, um mínimo de 5 ms
deverá expirar antes de ocorrer a saturação do transformador de corrente. As duas
tabelas seguintes mostram as especificações de projeto. Os padrões IEC 60044-1 e
IEC 60044-6 foram usados nessas tabelas. As equações para cálculo dos requeri-
mentos como tensões de ponto joelho estão listadas na tabela 2-7.

7UM62 Manual 131


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2 Funções

Tabela 2-5 Fatores de sobrecorrente

Fator de sobrecorrente de operação Fator de sobrecorrente nominal resultante


requerido

com
Ktd Fator de dimensionamento transiente
IpSSC Corrente de curto-circuito simétrica primária
IpN Corrente nominal primária do TC
RBC Carga conectada
RBN Carga nominal
RCt Carga interna

Tabela 2-6 Requerimentos do Transformador

Transformador Gerador
Fator de dimensionamento ≥ 4 > (4 a 5), com τN > 100 ms
transiente Ktd com τN ≤ 100 ms
Corrente de curto -circuito
simétrica IpSSC

Exemplo uSC = 0.1 xd’’ = 0.12


n’ > 40 n’ > (34 to 42)
Nota: Potência ≥ 10 or 15 VA Observe a carga interna!
Use sempre transformado-
res idênticos Exemplo de transformador de Exemplo:
rede: IpN,G aprox. 1000 a 2000 A
10P10 10 ou 15 VA 5P15 15 VA
(IsN = 1 A ou 5 A) (IsN = 1 A ou 5 A)
IpN,G > 5000 A
5P20 30 VA
(IsN = 1 A ou 5 A)

com
uSC Impedância do transformador
xd” Reatância transiente eixo-direto
IsN Corrente nominal secundária do TC
τN Constante de tempo do sistema de potência

132 7UM62 Manual


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2.14 Proteção Diferencial e Seus Objetos Protegidos

Tabela 2-7 Tensões ponto de joelho

IEC Padrão Britânico ANSI

com
U Tensões ponto de joelho
KALF Fator de sobrecorrente nominal
IsN Corrente nominal secundária do TC
RBN Carga nominal
RCt Carga interna

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2.15 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN)

A proteção diferencial de corrente à terra detecta faltas à terra em geradores e


transformadores com aterramento de baixa resistência ou com ponto estrela
solidamente aterrado. É seletiva e mais sensitiva do que a proteção diferencial
clássica (veja Seção 2.14.1).
Uma aplicação típica dessa função de proteção são configurações onde múltiplos
geradores estão conectados a um barramento e um gerador tem um aterramento de
baixa resistência. Uma outra aplicação seria enrolamentos de transformador em
conexão estrela.
Para aplicações tais como auto-transformadores, transformadores de aterramento de
ponto estrela e reatores shunt, a Siemens recomenda que o dispositivo de proteção
7UT612 seja usado em seu lugar.
Para aterramento com alta resistência de geradores, é usada a função de proteção
de falta à terra (Seção 2.28).

2.15.1 Descrição Funcional

Variantes de A figura seguinte mostra duas implementações típicas. No esquema de conexão 1, a


Conexão corrente de seqüência zero é calculada a partir das correntes de fase medidas e a
corrente do ponto estrela é medida diretamente. Essa aplicação é a versão para
transformadores e para gerador com aterramento direto (baixa resistência).
No esquema de conexão 2, ambas as correntes de seqüência zero são calculadas a
partir das correntes de fase medidas. O objeto protegido está localizado entre os
transformadores de corrente. Esse método de medição deverá ser usado para gera-
dores em conexão de barramento, onde múltiplos geradores alimentam o barramento
e qualquer um dos geradores estrá aterrado.

Figura 2-45 Esquemas de conexão da proteção diferencial de corrente à terra

134 7UM62 Manual


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2.15 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN)

Princípio de As duas implementações possíveis da proteção diferencial de falta à terra só diferem


Medição em seu método de determinação da corrente de seqüência zero. Isso é mostrado na
imagem seguinte. Essa figura também mostra a definição da direção da corrente. A
definição geral é: Setas de referência caminham na direção positiva para o objeto
protegido.

Figura 2-46 Esquema de conexão e definição dos vetores de corrente

Em ambos princípios de medição existe uma adição vetorial das correntes de fase no
lado da linha (sempre lado 1 no 7UM62), que origina a corrente de seqüência zero. A
regra para o cálculo do lado 1 é:
3 I01 = IL1S1 + IL2S1 + IL3S1
Para a segunda corrente de seqüência zero, dois métodos de determinação são
possíveis:
Por um lado é medido diretamente como corrente do ponto estrela na entrada IEE2
(ISt = IEE2). O método 2 é para cálculo da corrente de seqüência zero dos TCs no lado
do ponto estrela ( sempre o lado 2 no 7UM62). As fórmulas pertinentes são:
3 I02 = ISt = IEE2
ou
3 I02 = IL1S2 + IL2S2 + IL3S2
Quando ocorre uma falta à terra na zona protegida, existe sempre uma corrente de
ponto estrela ISt ou corrente de seqüência zero fluindo através dos TCs do lado 2
(3I02). Dependendo das condições de aterramento da rede, pode existir também uma
corrente de aterramento (3I01) fluindo através dos TCs do lado 1 para o local da falta
( seta pontilhada). Devido à definição da direção da corrente, entretanto, a corrente
de seqüência zero 3I01 está mais ou menos em fase com a corrente do ponto estrela.
Quando ocorre uma falta à terra fora da zona protegida (veja próxima imagem, local
2 da falta), existe também uma corrente de ponto estrela ISt ou corrente de seqüência
zero fluindo através dos TCs do lado 2 (3I02) e uma corrente de seqüência zero fluindo
através dos TCs do lado 1 (3I01). A corrente de seqüência zero deve ser a mesma em
todos os três possíveis locais de medição. Como a direção da corrente fluindo no
objeto protegido é definida como positiva, a corrente de seqüência zero fluindo no
lado 1 (3I01) está em oposição de fase à corrente do ponro estrela ISt ou à corrente de
fase zero computada do lado 2 (3I02).

7UM62 Manual 135


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Figura 2-47 Exemplo de uma falta exetrna

Quando uma falta externa não aterrada causa o fluxo de correntes pesadas através
da zona protegida, diferenças nas características magnéticas dos transformadores de
corrente de fase sob condições de saturação pode ocasionar uma significante
corrente de soma que se assemelha a uma corrente à terra fluindo na zona protegida.
Medidas devm ser tomadas para a prevenção dessa corrente ocasionar um trip. O
mesmo pode acontecer se, por exemplo, cargas significativas com um componente
indutivo alto (e assim grandes constantes de tempo), tais como motores ou transfor-
madores, são ligados.
Por essas razões a proteção diferencial de corrente à terra fornece um número de
recursos de restrição que diferem significativamente dos métodos convencionais de
restrição (veja cabeçalho de margem "Medidas de Restrição").

Avaliação de A proteção diferencial de corrente à terra compara a onda fundamental das correntes
Valores Medidos zero em ambos os lados (3I01 e 3I02) e calcula a partir delas a corrente de restrição
(estabilização).
I0-Diff = | 3I01 + 3I02 |
I0-Stab = | 3I01 3I02 |
Dependendo da aplicação, a corrente 3I02 pode ser a corrente de seqüência zero
calculada do lado 2 ou a corrente do ponto estrela medida diretamente ISt.
Sob condições sem falta e com TCs ideais, as correntes de seqüência zero poderiam
ser zero e conseqüentemente a corrente diferencial e a corrente de restrição também
zero. Para eliminar a influência de erros do TC a restrição é determinada pela
caracteristica (veja a figura seguinte).
No caso de uma falta à terra externa, a corrente diferencial é zero, ou mínima e a
corrente de restrição é duas vezes a corrente de falta. As grandezas medidas estão
dentro da zona de restrição. Uma falta à terra interna por outro lado, causa uma
corrente quase igual diferencial e de restrição. Essa é agora a zona de trip (ao longo
da linha pontilhada).
O limite de pickup é ajustado com o estágio I-REF>.

136 7UM62 Manual


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2.15 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN)

Figura 2-48 Característica de trip e de restrição

Em aplicações com medição direta da corrente do ponto estrela (por exemplo,


proteção diferencial de corrente à terra para transformadores), a corrente do ponto
estrela é questionada em adição à avaliação da característica. Isso fornece restrição
adicional contra problemas do TC tais como modelo errado de seqüência zero para
os transformadores de corrente de fase no lado 1. A corrente do ponto estrela deve
ter excedido a corrente de pickup I-REF>, também.
De maneira a compensar diferenças nos nominais de corrente primária do TC, as
correntes são casadas com os nominais das correntes do objeto protegido.

Medidas de O propósito da proteção diferencial de corrente à terra é a detecção de faltas de


Restrição corrente baixas. Isso envolve um ajuste sensitivo. Uma fonte significante de erros da
função de proteção são diferenças nas características magnéticas dos TCs de fase.
Fatores a serem considerados aqui são características de transformação DC
diferentes e condições de saturação.
Trips indevidos da proteção na presença de faltas à terra externas devem ser
evitados.
Uma regra básica para isso é o uso dos transformadores de corrente de fase
casadores, de forma que sua corrente de erro, do TC (resultando corrente de
seqüência zero) sob condições de estado estacionário, é mínima.

7UM62 Manual 137


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2 Funções

Outras medidas de restrição incluem:


• Avaliação adicional da corrente do ponto estrela (veja acima)
Somente na presença de uma falta à terra uma corrente pode fluir através do ponto
estrela dos TCs. Isso ajuda a evitar trips indevidos sob condições sem faltas causa-
das pela transmissão de erros dos transformadores de corrente de fase. Essa
medida também é efetiva para faltas sem envolvimento de terra. Um pré-requisito
para o uso dessa medida é a presença de um ponto estrela do TC na aplicação.
Usualmente não pode ser usada para geradores em conexão de barramento.
• Avaliação da direção da corrente de seqüência zero
Essas funções de monitoramento buscam prevenir trips indevidos na presença de
faltas à terra externas. Isso se faz pela avaliação da direção da corrente de
seqüência zero. Sob condições ideais, as correntes devem estar em fase durante
uma falta à terra interna e em fase oposta durante uma falta à terra externa. O
ângulo limite é 90°. A próxima imagem mostra que o monitoramento está dividido
em duas zonas. Onde as condições de falta estão definidas, o trip é ativado
imediatamente (zona I) ou bloqueado (zona III). Na zona II, uma medição adicional
é executada antes da decisão ser tomada. Onde as correntes de fase zero são
muito pequenas (zona IV), o critério de direção é inefetivo e é assumido 0°.

Figura 2-49 Faixas de operação do critério da direção

• Monitoramento de corrente de fase


Para excluir trips indevidos devido saturação do TC na presença de faltas externas
a função de proteção é bloqueada assim que é atingida a máxima corrente de fase.
Para isso, as correntes de fase do lado 1 são monitoradas. Assim que uma corrente
de fase excede o limite, o bloqueio acontece. Esse bloqueio não é um prejuizo,
uma vez que faltas de alta corrente são suficientemente gerenciadas por outras
funções de proteção, tais como proteção diferencial, proteção de impedância e
proteção de sobrecorrente.
• Monitoramento da tensão de seqüência zero.
Onde transformadores de corrente de fase modelam correntes de seqüência zero
no lado secundário após a adição de carga e onde não existe avaliação direta da
corrente do ponto estrela deve ser usado o monitoramento da tensão de seqüência
zero.Isso também fornece restrição adicional na presença de faltas externas sem
envolvimento de terra. A tensão de seqüência zero é calculada das tensões fase-
terra. Na detecção de uma tensão de seqüência zero é emitido um sinal de
habilitação.

138 7UM62 Manual


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2.15 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN)

Lógica A interconexão lógica de todos os sinais e os ajustes mais importantes, assim como
as indicações de saída são mostradas no diagrama lógico seguinte (Figura). A função
pode ser bloqueada com a entrada „>BLOCK REF“. Usando o CFC, essa entrada
também permite bloqueio de outros recursos, tal como se a tensão de seqüência zero
medida deverá ser injetada via entrada UE. Isso é necessário se as entradas de
tensão estão conectadas a um transformador de potencial em conexão V (conexão
delta aberto).
A figura seguinte mostra o bloqueio das correntes de fase e sua liberação na base da
tensão de seqüência zero calculada. Isso é seguido pelo monitoramento da
característica operacional com possivelmente um questionamento adicional da
corrente do ponto estrela e o ângulo de habilitação. Quando todas as condições são
encontradas, há pickup da proteção diferencial de corrente à terra. O temporizador
subseqüente T I-REF> é usualmente ajustado para zero.

Figura 2-50 Diagrama Lógico da Proteção Diferencial de Corrente à Terra


com
1) Uso do gerador: ILxSm sempre lado 1
Uso de transformador: ILxSm conforme a alocação dos lados

7UM62 Manual 139


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2 Funções

2.15.2 Notas de Ajustes

Geral Uma pré-condição para a operação da proteção diferencial de corrente à terra é de


que durante a configuração no escopo das funções (Seção 2.4) a seleção correta
para a aplicação em questão seja feita no endereço 121 REF PROT.. Se o objeto
protegido é um gerador, o usuário pode selecionar tanto medição direta da corrente
do ponto estrela via IEE2 (Gen. with IEE2), quanto corrente computada (Gen. w.
3I0-S2). Para o transformador a corrente de seqüência zero diretamente medida é
sempre usada. É possível, entretanto, selecionar para a alocação do lado
(Transformador S1 ou Transformador S2).
Em dados do sistema de potência 1 os ajustes necessários devem ter sido
executados. São também necessários para normalização e definição de direção (veja
também a Seção 2.5 ou 2.14.1). Se é usada a entrada IEE2 , o dispositivo de proteção
deve ser notificado da relação de transformação do ponto neutro do transformador
(prm/sec.) e o terminal do lado de aterramento do TC no qual a entrada IEE2 está
conectada (Veja Comentários na Seção 2.5).

Nota
Quando usar a entrada IEE2 , deve ser considerado que se trata de uma entrada de
corrente sensitiva. A amplitude de corrente está limitada a aproximadamente √2 1.6
A. Uma corrente nominal secundária de 1 A deverá ser usada para o ponto estrela
do TC. Se é usado um TC de 5 A, a relação de transformação deve ser slecionada
correspondentemente maior (fator de otimização 5).

O endereço 2101 REF PROT. serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para
bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Nota:
Quando o dispositivo sai de fábrica, a proteção diferencial de corrente à terra está
ajustada para OFF. A razão disso é de que a proteção não deve estar em operação a
não ser que pelo menos o lado designado e a polaridade do TC tenham sido
préviamente ajustadas. Sem os ajustes adequados, o dispositivo pode mostrar
reações inesperadas (inclusive trip!).

Valores de Pickup A sensitividade da proteção se determina pelo ajuste I-REF> (Endereço 2110). Essa
é a corrente de falta à terra fluindo do ponto estrela do objeto protegido (transfor-
mador,gerador), e em alguns casos, da rede. Esse valor deverá ser escolhido na base
do caso mais desfavorável, isto é, correntes de falta entrando de apenas um lado. O
ajuste de corrente se refere à corrente nominal do objeto protegido ou lado protegido.
O limite de sensitividade é, regra geral, ajustado pelos TCs. Um ajuste entre 0.1 e
0.15 I/InO é bastante prático.
Para a característica de operação, os ajustes padrão podem ser usados. Se for
preciso, esses ajustes podem ser modificados com o software de comunicação
DIGSI. Os parâmetros avançados definem inclinação (2113 SLOPE) e o ponto de
base (2114 BASE POINT) da característica.

140 7UM62 Manual


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2.15 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN)

Para estabilizar a função de proteção, o endereço 2102 pode ser ajustado para
bloqueio pela corrente de fase (REF I> BLOCK). Como a regra do polegar, o valor
de pickup não deve exceder duas vezes a corrente nominal. Com aterramento de
baixa resistência do ponto estrela, a fórmula geral é: corrente nominal + corrente à
terra resultante da resistência do ponto estrela.
A habilitação da tensão zero depende da faixa de operação da função de proteção.
95 % do enrolamento do estator do gerador é um bom valor. Além disso, o valor do
lado-secundário foi ajustado para 5.0 V (2103 REF U0>RELEASE). Onde a
habilitação da tensão zero não é usada, deve ser ajustado para 0.0 V.

Nota:
Para a função de proteção, a tensão zero calculada das tensões fase-terra foi multi-
plicada por √3, que corresponde à tensão presente em uma ligação delta aberta.

Nenhum ajuste precisa ser feito para a habilitação do ângulo e a avaliação adicional
da corrente do ponto estrela medida diretamente (onde usada).
Para aplicações especiais, pode ser vantajoso temporizar o comando de trip da
proteção. Isso pode ser feito pelo ajuste de uma temporização adicional (Endereço
2112 T I-REF>). Normalmente, essa temporização é ajustada para 0. Uma duração
mínima de comando foi ajustada para todas as funções de proteção (veja a Seção
2.5.1 em „Duração de Comando”).

2.15.3 Ajustes

Endereços que tem um “A” em anexo só podem ser modificados com DIGSI em
Ajustes Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2101 REF PROT. OFF OFF Proteção de Falta à Terra Restrita
ON (REF)
Block relay
2102 REF I> BLOCK 1.0 .. 2.5 I/InO 1.5 I/InO Pickup REF do Bloqueio da
Corrente de Fase
2103 REF U0>RELEASE 1.0 .. 100.0 V; 0 5.0 V Pickup REF de U0> Liberada
2110 I-REF> 0.05 .. 2.00 I/InO 0.10 I/InO Pickup de I-REF>
2112 T I-REF> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-REF>
2113A SLOPE 0.00 .. 0.95 0.25 Inclinação da Carcaterística
I-REF> = f(I0-Rest)
2114A BASE POINT 0.00 .. 2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto Base para Inclinação da
Característica

7UM62 Manual 141


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2.15.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5803 >BLOCK REF SP >BLOQUEIO da proteção de falta à terra restrita
5811 REF OFF OUT Falta à terra restrita está DESLIGADA (OFF)
5812 REF BLOCKED OUT Falta à terra restrita está BLOQUEADA
5813 REF ACTIVE OUT Falta à terra restrita está ATIVA
5817 REF picked up OUT Pickup da proteção de Falta à Terra Restrita
5821 REF TRIP OUT Trip da proteção de Falta à Terra Restrita
5833 REF CTstar: VI Fator de adaptação do ponto estrela do enrolamento do TC
da Falta à Terra Restrita
5836 REF Adap.fact. OUT Fator de adaptação adverso do TC da Falta à Terra Restrita
5837 REF CT-S1: VI Fator de adaptação do TC da Falta à Terra Restrita lado 1
5838 REF CT-S2: VI Fator de adaptação do TC da Falta à Terra Restrita lado 2
5840 REF I> blocked OUT Falta à Terra Restrita está bloqueada pela corrente de fase
5841 REF U0> releas. OUT Liberação da Falta à Terra Restrita pela U0>
5845 I-REF> pickup OUT Pickup de I-REF> da Falta à Terra Restrita
5846 REF char.pickup OUT Pickup da característica da Falta à Terra Restrita
5847 I0-Diff: VI I0-Dif no Trip de Falta à Terra Restrita
5848 I0-Res: VI Restrição I0 no Trip de Falta à Terra Restrita

142 7UM62 Manual


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2.16 Proteção de Subexcitação (Perda-de-Campo) (ANSI 40)

2.16 Proteção de Subexcitação (Perda-de-Campo) (ANSI 40)

A proteção de subexcitação protege uma máquina síncrona de operação assíncrona


no evento de uma excitação com falta ou regulagem e do sobreaquecimento local do
rotor. Além disso, ela evita riscos à estabilidade da rede pela subexcitação de grandes
máquinas síncronas.

2.16.1 Descrição Funcional

Determinação da Para avaliar subexcitação, o dispostivo processa todas as correntes de fase dos três
Subexcitação terminais e todas as tensões dos três terminais quanto ao critério do circuito do esta-
tor. Ela também processa a tensão de excitação disponibilizada pelo transdutor de
medição TD3, para o critério de circuito do rotor.
Para o critério do circuito do estator a admitância é calculada a partir das correntes e
tensões de seqüência positiva. A medição da admitância sempre produz o limite de
estabilidade fisicamente apropriado, independentemente dos desvios de tensão da
tensão nominal. Mesmo nessa circunstância a característica da proteção pode ser
casada otimamente com a característica de estabilidade da máquina. Em razão da
avaliação do sistema de seqüência positiva a proteção opera confiavelmente mesmo
durante condições de corrente ou tensão assimétricas.

Curvas A figura seguinte mostra o diagrama de carregamento da máquina síncrona no plano


Características da admitância (P/U2; –Q/U2) com o limite estatístico de estabilidade que cruza o eixo
reativo próximo a 1/xd (valor recíproco da reatância direta síncrona).

Figura 2-51 Diagrama de Admitância de Turbo Geradores

A proteção de subexcitação no 7UM62 disponibiliza três características independen-


tes combináveis livremente. Como ilustrado na figura seguinte, é possível, por exem-
plo, modelar a estabilidade estática da máquina por meio de duas características
parciais com as mesmas temporizações (T CHAR. 1 = T CHAR 2). As características
parciais são distingüidas pela distância correspondente do ponto zero (1/xd CHAR. 1)
e (1/xd CHAR. 2) assim como o ângulo de inclinação correspondente α1 e α2.

7UM62 Manual 143


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2 Funções

Se a característica resultante (1/xd CHAR.1)/α1; (1/xd CHAR.2)/α2 for excedida


(à esquerda na figura seguinte), um aviso de temporização (por exemplo de 10s) ou
um sinal de trip é transmitido. A temporização é necessária para assegurar que o
regulador de tensão tenha tempo suficiente para aumentar a tensão de excitação.

Figura 2-52 Critério do circuito estator: Característica de Pickup no Diagrama de Admitância

Uma outra característica (1/xd CHAR.3) /α3 pode ser casada com a característica de
estabilidade dinâmica da máquina síncrona. Como a operação estável é impossível
se essa característica for excedida, é então necessário trip imediato (estágio de
tempo T CHAR 3).

Questionamento da Com um regulador de tensão com falta ou falha da tensão de excitação, é possível
Tensão de desligar com uma curta temporização (estágio de tempo T SHRT Uex<, por exemplo,
Excitação 1.5 s). Para isso, o dispositivo deve tanto ser notificado via uma entrada binária da
falha de tensão de excitação, quanto a tensão de excitação deve ser ligada via trans-
dutor de medição TD3 e divisor de tensão, desde que no endereço 3012 EXCIT.
VOLT. o questionamento da tensão de excitação via transdutor de medição tenha
sido ligado (ON).
Assim que a tensão de excitação atingir um mínimo ajustável de 3013 Uexcit. <,
é iniciado o tempo curto de trip.
Ao invés da aquisição da tensão de excitação, ou também, em adição a ela, o sinal
de monitoramento de uma tensão de excitação externa, o monitoramento pode ser
ligado via uma entrada binária. Aqui também, é iniciado tempo curto de trip assim que
falha na tensão de excitação é sinalizada.

144 7UM62 Manual


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2.16 Proteção de Subexcitação (Perda-de-Campo) (ANSI 40)

Filtro Passa Baixa Como a tensão de excitação DC pode conter significativos harmônicos AC (por
exemplo, devido ao controle tiristorizado), um filtro passa baixa analógico é fornecido
na placa C-I/O-6 para conexão da tensão de excitação, em adição ao filtro digital
integrado. Isso atenua particularmente múltiplos da freqüência de escaneamento, que
não pode ser suprimida adequadamente pelo filtro digital. Os ajustes de jumper para
ativação desse filtro estão descritos na seção Montagem e Comissionamento. Ao sair
de fábrica, o filtro está ativado. O ajuste de jumper deve casar com o ajuste do
parâmetro 297 TRANSDUCER 3 (veja Dados do Sistema de Potência, Seção 2.5.1).
Se os ajustes de jumpers e os parâmetros não coincidirem, é emitido um alarme e o
dispositivo reportado como com falta e não operativo.

Bloqueio de O cálculo da admitância requer uma tensão de medição mínima. Durante um colapso
Subtensão severo (curto-circuito) ou falha das tensões do estator, a proteção é bloqueada pelo
monitor de tensão AC integrado cujo limite de pickup 3014 Umin está ajustado de
fábrica para 25 V. O valor do parâmetro está baseado nas tensões fase-fase.
A figura seguinte mostra o diagrama lógico para a proteção de subexcitação.

7UM62 Manual 145


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Figura 2-53 Diagrama lógico da Proteção de Subexcitação

2.16.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de subexcitação só está efetiva e disponível se ela tiver sido ajustada
durante a configuração da função de proteção (Seção 2.4, endereço 130,
UNDEREXCIT.) para Enabled. Se a função não for necessária é ajustada para
Disabled. O endereço 3001 UNDEREXCIT. serve para manobrar a função para ON
e OFF ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).
Os dados do sistema de potência corretos de acordo com a Seção 2.5 é um outro
prérequisito da parametrização da proteção de subexcitação.

146 7UM62 Manual


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2.16 Proteção de Subexcitação (Perda-de-Campo) (ANSI 40)

A característica de trip da proteção de subexcitação no diagrama de valor de


admitância é composta de segmentos retos que são respectivamente definidos por
sua admitância 1/xd (= coordenada distância) e seu ângulo de inclinação α. Os seg-
mentos retos (1/xd CHAR.1)/α1 (característica 1) e (1/xd CHAR.2)/α2 (característica
2) formam o limite da subexcitação estática (veja a figura seguinte). (1/xd CHAR.1)
corresponde ao valor recíproco da reatância direta síncrona relacionada.

Se o regulador de tensão da máquina síncrona atingiu o limite da subexcitação, as


características estáticas são ajustadas de maneira que a limitação de subexcitação
do regulador de tensão intervenham antes da característica 1 ser alcançada (veja
figura 2-56).

Figura 2-54 Características de Proteção de Subexcitação no Plano de Admitância

Valores da Curva Se o diagrama de capabilidade do gerador ( veja a figura seguinte) em sua


Característica representação preferida (abcissa = potência reativa positiva); ordenada = potência
ativa positiva) é transformado para o plano da admitância (divisão por U2), a
característica de trip pode ser casada diretamente com a característica de estabilida-
de da máquina. Se os tamanhos dos eixos forem divididos pela potência aparente
nominal, o diagrama do gerador é indicado por unidade (o último diagrama
corresponde a uma representação por unidade do diagrama de admitância).

7UM62 Manual 147


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Figura 2-55 Curva de Capabilidade de um Gerador de Polo Saliente, Indicado por Unidade

O diagrama refere-se aos seguintes valores :


U= UN = 6300 V
I= IN
SN = 5270 kVA
fN = 50,0 Hz
nN = 1500RPM
cos ϕ = 0,800
xd = 2,470
xq = 1,400
Os valores de ajuste primários podem ser lidos diretamente do diagrama. Os valores
relacionados devem ser convertidos para o ajuste da proteção. A mesma fórmula de
conversão pode ser usada se o ajuste da proteção é executado com a reatância direta
síncrona pré-definida.

148 7UM62 Manual


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2.16 Proteção de Subexcitação (Perda-de-Campo) (ANSI 40)

com
xdsec reatância direta síncrona relacionada, secundária,
xd Máq reatância direta síncrona realacionada,da máquina,
INMáq Corrente nominal da máquina
UNMáq Tensão Nominal da Máquina
UN, TP prim Tensão Nominal Primária dos transformadores de potencial
IN, TC prim Corrente do TC nominal primária

Ao invés de 1/xd Máq o valor aproximado IK0/IN pode ser usado (com IK0= corrente de
curto-circuito na excitação sem carga).
Exemplo de Ajuste:

Máquina UN Máq = 6.3 kV


IN Máq = SN/√3 UN = 5270 kVA/√3 · 6.3 kV = 483 A
xd Máq = 2.47
(lido da especificação do fabricante da máquina na
Figura 2-55)
Transformador IN TC prim = 500 A
de Corrente
Transformador UN, TP prim = 6.3 kV
de Potencial

Multiplicado por um fator de segurança de cerca de 1.05, o valor de ajuste 1/xd


CHAR. 1 resulta no endereço 3002.
Para α1, o ângulo de limitação da subexcitação do regulador de tensão é selecionado
ou o ângulo da inclinação da característica de estabilidade da máquina é usado. O
valor de ajuste ANGLE 1 está tipicamente situado entre 60° e 80°.
Na maioria dos casos, o fabricante da máquina prescreve um valor de excitação
mínimo para potências ativas pequenas. Para esse propósito, a característica 1 é
cortada da característica 2 para carga de potência ativa baixa. Conseqüentemente,
1/xd CHAR. 2 é ajustada para cerca de 0.9· (1/xd CHAR. 1), o ANGLE 2 para
90°. The limite de trip angular de acordo com a Figura 2-54 (CHAR. 1, CHAR. 2)
resulta nessa forma, se as temporizações correspondentes T CHAR. 1 e T CHAR.
2 de ambas as características forem ajustadas igualmente.
A característica 3 serve para adaptar a proteção aos limites da estabilidade dinâmica
da máquina. Se não existirem indicações precisas o usuário deverá selecionar um
valor 1/xd CHAR. 3 aproximadamente situado entre a reatância direta síncrona xd
e a reatância transiente xd'. Entretanto, deverá ser maior do que 1.
Um valor entre 80° e 110° é usualmente selecionado para o correspondente ANGLE
3(ÂNGULO 3), que assegura que somente uma instabilidade dinâmica pode conduzir
a um pickup com a característica 3. A temporização associada é ajustada no
endereço 3010 T CHAR 3 para o valor sugerido na Tabela 2-8.

7UM62 Manual 149


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2 Funções

Figura 2-56 Diagrama de Admitância de um turbo gerador

Temporizações Se a curva de limite estático consistente da característica 1 e 2 é excedida, o regula-


dor de tensão deve primeiro ter a oportunidade de aumentar a excitação. Por isso,
uma mensagem de aviso devido a esse critério é temporizado com “tempo longo”
(pelo menos de 10 s para 3004 T CHAR. 1 e 3007 T CHAR. 2).
Se a tensão de excitação desaparecer ou for muito baixa, há pickup pelo critério do
estator assim como, desde que o recurso de requisição de tensão de excitação tenha
sido habilitado no endereço 3012 EXCIT. VOLT. ON e no endereço 3013 o limite
parametrizado Uexcit. < é atingido ou a ausência de tensão de excitação tenha
sido sinalizada para o dispositivo por entrada binária. Em todos esses casos o trip é
possível com temporização curta. Esse recurso é ajustado via parâmetro 3011 T
SHRT Uex<. As seguites mensagens e comandos de trip estão típicamente
designadas:

Tabela 2-8 Ajuste da Proteção de Subexcitação

Característica 1 e 2 de estabilidade não temporizada Anunciação:


estática Exc < Anr
Característica 1 e 2 de estabilidade Temporizada longa Trips
estática T CHAR. 1 = T CHAR. 2 ≈ Err<1 TRIP / Err<2 TRIP
10 s
Característica 1 e 2 Falha na Tensão Temporizada curta Trip
de Excitação T SHRT Uex< ≈ 1.5 s Err< UPU < TRIP
Característica 3 de estabilidade Temporizada curta Trip
dinâmica T CHAR 3 ≈ 0.5 s Exc<3 TRIP

Nota
Se forem selecionadas temporizações muito curtas, os procedimentos de balanço
dinâmico podem ocasionar operações indesejáveis. Por essa razão é recomendado
ajustar valores de tempos de 0.05 s ou mais alto.

150 7UM62 Manual


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2.16 Proteção de Subexcitação (Perda-de-Campo) (ANSI 40)

Questionamento da O recurso de monitoramento da tensão de excitação é ajustado para aproximadamen-


Tensão de te 50 % da tensão de excitação sem carga. Se o gerador é usado para troca de fase,
Excitação um valor de pickup ainda mais baixo deve ser escolhido, dependendo da aplicação
em curso. Também deve ser observado que normalmente um divisor de tensão está
conectado entre o dispositivo e a tensão de excitação.

com
UExc 0 Tensão de excitação sem carga,
VDRatio Relação de transformação do divisor de tensão
Exemplo:
UExc N = 110 V
UExc 0 = 40 V
VDRatio = 10 : 1

2.16.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser modificados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3001 UNDEREXCIT. OFF OFF Proteção de Subexcitação
ON
Block relay
3002 1/xd CHAR. 1 0.20 .. 3.00 0.41 Característica de Intersecção da
Susceptância1
3003 ANGLE 1 50 .. 120 ° 80 ° Ângulo de inclinação da
característica 1
3004 T CHAR. 1 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização da característica 1
3005 1/xd CHAR. 2 0.20 .. 3.00 0.36 Característica de Intersecção da
Susceptância 2
3006 ANGLE 2 50 .. 120 ° 90 ° Ângulo de inclinação da
característica 2
3007 T CHAR. 2 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização da característica 2
3008 1/xd CHAR. 3 0.20 .. 3.00 1.10 Característica de Intersecção da
Susceptância 3
3009 ANGLE 3 50 .. 120 ° 90 ° Ângulo de inclinação da
característica 3
3010 T CHAR 3 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização da característica 3
3011 T SHRT Uex< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização curta T
(Carac. & Uexc<)

7UM62 Manual 151


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2 Funções

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3012 EXCIT. VOLT. ON OFF Estado de Supervisão da Tensão
OFF de Excitação
3013 Uexcit. < 0.50 .. 8.00 V 2.00 V Pickup da Supervisão da Tensão
de Excitação
3014A Umin 10.0 .. 125.0 V 25.0 V Pickup de Bloqueio da Subtensão

2.16.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5323 >Exc. BLOCK SP >BLOQUEIO da proteção de subexcitação
5327 >Char. 3 BLK. SP >BLOQUEIO da característica 3 de proteção de subtensão
5328 >Uexc fail. SP >Reconhecida falha da tensão de excitação
5329 >Char. 1 BLK. SP >BLOQUEIO da característica 1 da proteção de
subexcitação
5330 >Char. 2 BLK. SP >BLOQUEIO da característica 1 da proteção de
subexcitação
5331 Excit. OFF OUT Proteção de subexcitação está DESLIGADA (OFF)
5332 Excit.BLOCKED OUT Proteção de subexcitação está BLOQUEADA
5333 Excit.ACTIVE OUT Proteção de subexcitação está ATIVA
5334 Exc. U< blk OUT Bloqueada proteção de subexcitação por U<
5336 Uexc failure OUT Reconhecida falha da tensão de excitação
5337 Exc< picked up OUT Pickup da proteção de subexcitação
5343 Exc<3 TRIP OUT TRIP da característica 3 da proteção de subexcitação
5344 Exc<1 TRIP OUT TRIP da característica 1 da proteção de subexcitação
5345 Exc<2 TRIP OUT TRIP da característica 2 da proteção de subexcitação
5346 Exc<U<TRIP OUT TRIP da característica de subexcitação +Uexc<

152 7UM62 Manual


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2.17 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R)

2.17 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R)

A proteção de potência reversa é usada para proteger uma unidade turbo geradora
na falha de energia no primeiro movimento quando o gerador síncrono funciona como
um motor e dirige a turbina consumindo energia motórica da rede. Essa condição
conduz ao sobreaquecimento das lâminas da turbina e deve ser interrompido dentro
de um tempo curto pelo trip do disjuntor da rede. Para o gerador, existe o risco adici-
onal de que, no caso de mau funcionamento vapor residual passe (válvulas de parada
com defeito)e após os disjuntores desligarem, a unidade turbo geradora seja acelera-
da atingindo dessa forma uma sobrevelocidade. Por essa razão, a isolação do
sistema deve somente ser executada depois da detecção da entrada de potência
ativa na máquina.

2.17.1 Descrição Funcional

Determinação da A proteção de potência reversa do 7UM62 calcula precisamente a potência ativa dos
Potência Reversa componentes simétricos das ondas fundamentais de tensões e correntes pela média
dos valores dos últimos 16 ciclos. A avaliação de apenas os sistemas de seqüência
de fase positiva faz a determinação da potência reversa independente das assimetri-
as de corrente e de tensão e corresponde à carga real do terminal diretor. A potência
ativa calculada corresponde à potência ativa geral. Levando-se os ângulos de erros
dos transformadores de instrumentos em consideração, o componente de potência
ativa é exatamente calculado mesmo com potências aparentes muito altas e fator de
potência baixo (cos ϕ). A correção é executada por um ângulo de correção constante
W0 determinado durante o comissionamento do dispositivo de proteção no sistema.
O ângulo de correção é ajustado nos Dados do Sistema de Potência 1 (veja a Seção
2.5).

Tempo de Pickup Para assegurar que ocorrendo freqüentemente pickups curtos possam causar trip, é
Seal-In possível executar um prolongamento selecionável desses pulsos de pickup no
parâmetro 3105 T-HOLD. Cada borda positiva dos pulsos de pickup disparam
novamente esse estágio de tempo. Para um número suficiente de pulsos, os sinais
de pickup são adicionados e se tornam mais longos do que a temporização.

Sinal de Trip Para ponte (bridging) de uma entrada de potência talvez mais curta durante a
sincronização ou durante as oscilações de potência causadas por faltas no sistema,
o comando de trip é temporizado por um tempo selecionável T-SV-OPEN. No caso
de de uma válvula de trip de emergência fechada, uma temporização mais curta é
entre-tanto, suficiente. Por meio da parametrização da posição da válvula de trip de
emergência via uma entrada binária, a temporização curta T-SV-CLOSED se torna
efetiva sob uma condição de trip de emergência. O tempo T-SV-OPEN é ainda efetivo
como estágio de backup.
Tanbém é possível bloquear o trip via um sinal externo.

7UM62 Manual 153


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2 Funções

A figura seguinte mostra o diagrama lógico para a proteção de potência reversa.

Figure 2-57 Diagrama Lógico da Proteção de Potência Reversa

2.17.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de potência reversa só está efetiva e disponível se essa função foi
ajustada durante a configuração da função de proteção (Seção 2.4,endereço 131,
REVERSE POWER para Enabled. Se a função não for necessária é ajustada para
Disabled. O endereço 3101 REVERSE POWER serve para manobrar a função para
ON ou OFF ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).
No caso de uma potência reversa, o conjunto da turbina deve ser desconectado do
sistema já que a operação da turbina não é permissível sem uma certa saída mínima
de vapor (efeito refrigerante) ou, no caso de um conjunto de turbina à gas, a carga do
motor seria pesada demais para a rede.

Valores de Pickup O nível de entrada de potência ativa é determinado pelas perdas por fricção a serem
atingidas e estão nas seguintes faixas, dependendo do sistema individual:
• Turbinas a vapor: PReversa/SN ≈ 1 % to 3 %
• Turbinas à gas: PReversa/SN ≈ 3 % to 5 %
• Acionamento á diesel: PReversa/SN > 5 %
Para o teste primário, a potência reversa deverá ser medida com a proteção real. O
usuário poderá selecionar um ajuste de 0.5 vezes o valor da energia motórica medida.
Esse valor pode ser encontrado na porcentagem dos valores operacionais medidos.
O recurso para corrigir faltas de ângulos dos transformadores de corrente e de
potencial deverão ser usados especialmente para máquinas muito grandes com uma
energia motórica particularmente baixa (veja Seções 2.5 e 3.3).

154 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.17 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R)

O valor de pickup 3102 P> REVERSE é ajustado em porcentagem da potência


aparente nominal secundária SNsec = √3 · UNsec · INsec . Se a energia primária motórica
por conhecida, ela deverá ser convertida para grandezas secundárias usando a
seguinte fórmula:

com
Psec Potência secundária correspondente ao valor de ajuste
SNsec potência nominal secundária = √3 · UNsec · INsec
PMaq Potência da máquina correspondente ao valor de ajuste
SN, Maq Potência aparente nominal da máquina
UN Maq Tensão Nominal da Máquina
IN Maq Corrente nominal da máquina
UN prim Tensão Nominal Primária dos transformadores de potencial
IN prim Corrente nominal primária do transformador de corrente

Tempo de Selo de O tempo de selo de pickup 3105 T-HOLD serve para prolongar pickups pulsados para
Pickup a duração mínima parametrizada.

Temporizações Se potência reversa sem trip de emergência é usada, uma temporização correspon-
dente deve ser implementada para evitar quaisquer estados de potência reversa curta
após sincronização ou oscilações de potência subseqüentes às faltas do sistema (por
exemplo, curto-circuito tripolar). Usualmente uma temporização 3103 T-SV-OPEN =
de aproximadamente 10 s é ajustada.
Sob condições de trip de emergência, a proteção de potência reversa executa uma
temporização curta de trip subseqüente ao trip de emergência via uma chave de pres-
são de óleo ou uma chave de posição na válvula de trip de emergência. Antes do trip,
deve ser assegurado que a potência reversa só seja causada pela perda da potência
de acionamento no lado da turbina. Uma temporização é necessária para evitar a os-
cilação da potência ativa no caso de fechamento repentino da válvula, até que seja
alcançado um valor de potência ativa de estado estacionário. Uma temporização
3104 T-SV-CLOSED de cerca de 1 a 3 s é suficiente para esse propósito, enquanto
que uma temporização de cerca de 0.5 s é recomendada para conjuntos de turbinas
à gas. Os tempos de ajuste são temporizações adicionais e não incluem os tempos
de operação (tempo de medição, tempo de dropout) da função de proteção.

7UM62 Manual 155


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.17.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser modificados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3101 REVERSE POWER OFF OFF Proteção de Potência Reversa
ON
Block relay
3102 P> REVERSE -30.00 .. -0.50 % -1.93 % Pickup de P> Reversa
3103 T-SV-OPEN 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização Longa
(sem Válvula de Parada)
3104 T-SV-CLOSED 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Curta
(com Válvula de Parada)
3105A T-HOLD 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Tempo de manutenção de Pickup

2.17.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5083 >Pr BLOCK SP >BLOQUEIO da proteção de potência reversa
5086 >SV tripped SP >Trip da Válvula de Parada
5091 Pr OFF OUT Proteção de potência reversa está DESLIGADA (OFF)
5092 Pr BLOCKED OUT Proteção de potência reversa está BLOQUEADA
5093 Pr ACTIVE OUT Proteção de potência reversa está ATIVA
5096 Pr picked up OUT Potência reversa: pick up
5097 Pr TRIP OUT Potência reversa: TRIP
5098 Pr+SV TRIP OUT Potência reversa: TRIP com válvula de parada

156 7UM62 Manual


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2.18 Supervisão da Potência Ativa Direta (ANSI 32F)

2.18 Supervisão da Potência Ativa Direta (ANSI 32F)

A proteção de máquina 7UM62 inclui uma supervisão de potência direta que monitora
se a potência ativa cai abaixo de um valor ajustado, assim como se um segundo valor
ajustado separado é excedido. Cada uma dessas funções pode iniciar diferentes
funções de controle.
Quando, por exemplo, com geradores operando em paralelo, a saída da potência
ativa de uma máquina se torna tão pequena que outros geradores poderiam tomar
essa potência, então é freqüentemente apropriado desligar a máquina levemente
carregada. O critério, nesse caso, é de que a potência “direta” alimentada na rede
caia abaixo de um certo valor.
Em várias aplicações pode ser desejável emitir um sinal de controle se a saída da
potência ativa crescer acima de um certo valor.
Quando uma falta em uma rede de utilidades não é eliminada dentro de um tempo
crítico, a rede de utilidades deve ser dividida ou por exemplo, uma rede industrial, dela
desacoplada. Como critério para desacoplamento, em adição à direção do fluxo da
potência, estão a subtensão, a sobrecorrente e a freqüência. Como resultado, o
7UM62 pode também ser usado para desacoplamento da rede.

2.18.1 Descrição Funcional

Medição da Dependendo da aplicação, tanto medição de alta precisão lenta (média de 16 ciclos)
Potência Ativa quanto medição de alta velocidade (sem média) podem ser selecionadas. Medição de
alta velocidade é particularmente adequada para desacoplamento da rede.
O dispositivo calcula a potência ativa a partir dos sistemas de seqüência positiva das
tensões e correntes do gerador. O valor computado é comparado com os valores de
ajuste. Cada um dos estágios de potência ativa direta podem ser individualmente
bloqueados via entradas binárias. Em adição, o monitoramento completo da potência
ativa pode ser bloqueado por entrada binária.
A figura seguinte mostra o diagrama lógico para a supervisão da potência ativa direta.

7UM62 Manual 157


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2 Funções

Figura 2-58 Diagrama Lógico da Supervisão da Potência Ativa Direta

2.18.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de potência ativa direta só está efetiva e disponível se essa função tiver
sido ajustada durante a configuração da função de proteção (Seção 2.4, endereço
132, FORWARD POWER para Enabled). Se a função não for necessária é ajustada
para Disabled. O endereço 3201 FORWARD POWER serve para manobrar a função
para ON ou OFF ou para bloquear somente o comando de trip(Block relay).

Valores de Pickup, O ajuste da proteção de potência direta depende muito do propósito pretendido.
Temporizações Regras gerais de ajustes não são possíveis . Os valores de pickup são ajustados em
porcentagem da potência aparente secundária nominal SNsec = √3 · UNsec · INsec.
Conseqüentemente, a potência da máquina deve ser convertida para grandezas
secundárias:

com
Psec Potência secundária correspondente ao valor de ajuste
SNsec potência nominal secundária = √3 · UNsec · INsec
PMáq Potência da máquina correspondente ao valor de ajuste
SN, Máq Potência aparente nominal da máquina
UN Máq Tensão nominal da máquina
IN Máq Corrente nominal da máquina
UN prim Tensão Nominal Primária dos transformadores de potencial
IN prim Corrente nominal primária do transformador de corrente

158 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.18 Supervisão da Potência Ativa Direta (ANSI 32F)

O endereço 3202 serve para ajustar o limite da potência direta para um alcance (Pf<)
e o endereço 3203 (Pf>) serves para ajustá-la a esse alcance superior. Os endere-
ços 3204 T-Pf< e 3205 T-Pf> servem para ajustar as temporizações associadas.
No endereço 3206 MEAS. METHOD o usuário pode selecionar se um procedimento
de medição preciso ou rápido será usado para o cálculo da potência direta. Na
maioria dos caso, a medição precisa é preferida no setor de estação de energia (como
regra), enquanto que o procedimento rápido é aplicado para uso como desacoplado-
res principais.
Os tempos ajustados são temporizações adicionais que não incluem os tempos
operacionais (tempo de medição, tempo de dropout) da função de proteção.

7UM62 Manual 159


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.18.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser modificados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3201 FORWARD POWER OFF OFF Supervisão da Potência Direta
ON
Block relay
3202 Pf< 0.5 .. 120.0 % 9.7 % Pickup da supervisão de Potência
Direta Pforw.<
3203 Pf> 1.0 .. 120.0 % 96.6 % Pickup da supervisão de Potência
Direta P-forw.>
3204 T-Pf< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização T-P-forw.<
3205 T-Pf> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização T-P-forw.>
3206A MEAS. METHOD accurate accurate Método de operação
fast

2.18.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5113 >Pf BLOCK SP >BLOQUEIO da supervisão de potência direta
5116 >Pf< BLOCK SP >BLOQUEIO da supervisão de potência direta do estágio
Pf<
5117 >Pf> BLOCK SP >BLOQUEIO da supervisão de potência direta do estágio
Pf>
5121 Pf OFF OUT Supervisão de potência direta está DESLIGADA (OFF)
5122 Pf BLOCKED OUT Supervisão de potência direta está BLOQUEADA
5123 Pf ACTIVE OUT Supervisão de potência direta está ATIVA
5126 Pf< picked up OUT Potência direta: Pickup do estágio Pf<
5127 Pf> picked up OUT Potência direta: Pickup do estágio Pf>
5128 Pf< TRIP OUT Potência direta: TRIP do estágio Pf<
5129 Pf> TRIP OUT Potência direta:TRIP do estágio Pf>

160 7UM62 Manual


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2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

A proteção de impedância de máquina é usada como uma proteção de graduação de


tempo seletiva para fornecer tempos de trip o mais curto possível para curtos-circuitos
nas máquinas síncronas, nos condutores dos terminais, assim como na unidade
transformadora. Ela, assim, também fornece funções de proteção de backup para a
proteção principal de uma estação de energia ou equipamento de proteção conectado
em série como gerador, diferencial de transformador e dispositivos de proteção de
sistemas.
O recurso da proteção de impedância do 7UM62 sempre opera com as correntes do
lado 2 (IL1, 2 ,3; S2).

2.19.1 Descrição Funcional

PICKUP Pickup é necessário para detectar uma condição de falta no sistema de potência e
para iniciar todos os procedimentos necesários para eliminação seletiva da falta:
• Inicio de temporizações para o estágio final t3,
• Determinação da fase com falta,
• Habilitação do cálculo da impedância,
• Habilitação do comando de trip,
• Indicação/saída do condutor com falta (s).
Pickup é implementado como pickup de sobrecorrente e pode ser opcionalmente
suplementado por um circuito de subtensão com selo. Após filtragem numérica, as
correntes são monitoradas para um valor ajustável de alcance. Um sinal é emitido
para cada fase onde o limite ajustado tenha excedido. Esses sinais de pickup são
considerados para escolha de valores medidos. O pickup é resetado quando 95% do
limite de pickup é atingido, a menos que mantido pelo recurso de subtensão de selo.

Subtensão Com sistemas de excitação energizados pela rede, a tensão de excitação pode cair
com Selo durante um curto-circuito local, resultando no decréscimo da corrente de curto-circuito
que, apesar da falta remanescente, pode alcançar o valor de pickup. Em tais casos o
pickup da proteção de impedância é mantido por um período longo o suficiente por
meio de um circuito de selo controlado por subtensão usando a tensão de seqüência
positiva U1. O pickup termina quando esse tempo expira ou quando a tensão
restaurada atinge 105% do valor ajustado de subtensão com selo.
A lógica seal-in opera separada para cada fase. O primeiro pickup inicia o
temporizador T-SEAL-IN.
A Figura 2-59 mostra o diagrama lógico do estágio de pickup da proteção de
impedância.

Determinação da Para calcular a impedância somente as correntes e tensões do loop de fase com falta
Impedância de (em curto) são decisivas. Correspondentemente a proteção, controlada pelo pickup,
Curto-Circuito avalia esses valores de medição (veja também a Tabela 2-9).

7UM62 Manual 161


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Seleção de Loop
• O loop correspondente a fase-terra é usado para pickup monopolar.
• Com um pickup bipolar, o loop fase-fase com a correspondente tensão fase-fase é
usado para cálculo da impedância.
• Com um pickup tripolar, o loop fase-fase com o valor mais alto de corrente é usado
e com igual amplitude de correntes, o procedimento descrito na última linha da
tabela seguinte é aplicado.

Tabela 2-9 Seleção de Loop de Medição

Pickup Loop de Medição


1-polo L1 Fase-terra L1-E
L2 L2-E
L3 L3-E
2-polos L1, L2 Fase-Fase, L1-L2
L2, L3 Cálculo de ULL e ILL L2-L3
L3, L1 L3-L1
3-polos, com ampli- L1,2*L2,L3 Fase-terra,seleção de loop L2-E
tude diferentes L2,2*L3,L1 com a corrente mais alta L3-E
L3,2*L1,L2 UL (Imax) e IL (Imax) L1-E
3-polos, L1, L2, L3 Fase-terra (qualquer, quantida- IL1=IL2=IL3 então IL1
com amplitudes de de corrente máxima) IL1=IL2 > IL3 então IL1
iguais IL2=IL3 > IL1 então IL2
IL3=IL1 > IL2 então IL1

Esse tipo de seleção de loop assegura que a impedância da falta das faltas do
sistema seja medida corretamente via transformador da unidade. Ocorre um erro de
medição com um sistema monopolar desde que o sistema de seqüência de fase zero
não seja transmitido via transformador da máquina (grupo de mudança por exemplo
Yd5). A tabela seguinte descreve a modelação da falta e os erros de medição.

Tabela 2-10 Modelação da Falta e Erros de Medição no Lado do Gerador em Faltas do


Sistema

Faltas do Modelo de Falta no Seleção de Loop Erros de Medição


Sistema Lado do Gerador
Curto-circuito Curto-circuito Fase-terra Medição sempre correta
tripolar tripolar
Curto-circuito Curto-circuito Fase-terra, seleção de Medição sempre correta
bipolar tripolar loop com a corrente
mais alta
Curto-circuito Curto-circuito Loop Fase-Fase Medida de Impedância
monopolar bipolar muito alta pela impedância
zero

162 7UM62 Manual


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2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

Figura 2-59 Diagrama Lógico do estágio de Pickup da Proteção de Impedância

Característica de A característica de trip da proteção de impedância da máquina é um polígono (veja


Trip também a Figura 2-60). É uma característica simétrica, apesar da falta na direção
reversa (R negativo e/ou Valores X) é impossível desde que a conexão usual para os
transformadores de corrente no lado do ponto estrela do gerador é usado. O polígono
é completamente identificado por um parâmetro (impedância Z).
Enquanto o critério de pickup for encontrado o cálculo da impedância é feito continu-
amente usando os vetores de corrente e tensão derivados dos valores medidos de
seleção de loop. Se a impedância calculada está dentro da característica de trip, a
proteção emite um comando de trip que pode ser temporizado de acordo com a
temporização relevante.
Como a proteção de impedância é de multi-estágio, as zonas protegidas podem ser
escolhidas de tal forma que o primeiro estágio (ZONE Z1, T-Z1) cubra faltas no
gerador e o lado de tensão mais baixa do transformador da unidade, enquanto o
segundo estágio (ZONE Z2, ZONE2 T2) cobre a rede. Deve ser observado que as
faltas monopolares do lado de alta tensão causam erros de medição de impedância
devido à conexão estrela-delta da unidade transformadora no lado de baixa tensão.
Uma operação indesejável do estágio pode ser excluida uma vez que as impedâncias
de faltas das faltas do sistema de potência são modeladas muito altas.
Faltas fora dessa faixa são desligadas pelo estágio de tempo final T END.

7UM62 Manual 163


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Dependendo do status do chaveamento do sistema, pode ser útil extender a ZONA


Z1, T-Z1 zona de trip não temporizada. Se, por exemplo, o disjuntor do lado de alta
tensão está aberto, o pickup só pode ser acusado por uma falta no bloco de estação
de energia. Se for possível a consideração do contato auxiliar do disjuntor, uma assim
chamada zona de sobrealcance ZONA Z1B pode se tornar efetiva (veja também a
Seção 2.19.3, Figura „Graduação da Proteção de Impedância da Máquina).

Figura 2-60 Característica de trip da proteção de impedância

Lógica de Trip A temporização T END é iniciada subseqüente ao pickup da proteção, estabelecendo


o loop da falta. Os componentes de impedãncia do loop são comparados com os
valores limite das zonas previamente ajustadas. O trip é executado se a impedância
está dentro dessa zona durante o curso do estágio de tempo correspondente.
Para a primeira zona Z1 e também para a zona de sobrealcance Z1B, a temporização
será na maioria dos casos zero ou pelo menos muito pequena. Isto é, ocorre trip
assim que se estabelece que a falta está dentro dessa zona.
O estágio de sobrealcance Z1B pode ser habilitado externamente via uma entrada
binária.
Para a zona Z2 que pode ser prolongada na rede, uma temporização é selecionada
ultrapassando o primeiro estágio da proteção do sistema de potência.
Um dropout só pode ser causado por um dropout do pickup de sobrecorrente e não
saindo do polígono de trip.

164 7UM62 Manual


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2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

Figura 2-61 Diagrama Lógico da Proteção de Impedância

7UM62 Manual 165


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2 Funções

2.19.2 Bloqueio de Oscilação de Potência

Geral Ocorrências dinâmicas tais como mudanças de carga repentinas, curtos-circuitos,


religamento automático ou operações de chaveamento dentro do sistema de potência
podem causar oscilações. Além disso a proteção de impedância é complementada
por uma função de bloqueio de oscilação de potência para evitar trips indevidos.
Oscilações de potência são ocorrências simétricas trifásicas. O primeiro pré-requisito
é dessa forma, a simetria efetiva das três correntes de fase, que é verificada pela
avaliação da corrente de seqüência negativa. Isso significa que curtos circuitos assi-
métricos (todos monofásicos e bifásicos) não podem causar o pickup do bloqueio da
oscilação de potência. Mesmo que uma oscilação de potencia tenha sido detectada,
os curtos-circuitos assimétricos seguintes a ela desativam rapidamente o bloqueio da
oscilação de potência e fazem trip pela possível proteção de impedância. Como a
oscilação de potência acontece muito mais vagarosamente do que um curto-circuito,
a taxa de mudança de impedância é um critério confiável para sua identificação.
Devido sua natureza simétrica, a impedância de seqüência positiva obtida dos
componentes de seqüência positiva das correntes e tensões são avaliados.

Lógica A figura abaixo mostra o diagrama lógico do bloqueio de oscilação de potência. A


seção superior mostra o monitoramento de simetria da corrente. Um sinal de
habilitação é fornecido se existir um pickup tripolar com nenhuma corrente de sistema
de seqüência negativa. Para deteccão de oscilações de potência, um polígono de
oscilação de potência (P/SPOL) é usado, o qual é maior do que o polígono de trip
(TPOL). A distância entre os dois polígonos pode ser ajustada (ajuste comum para as
direções R e X). O usuário pode escolher para cada parâmetro de ajuste se o
polígono de trip se refere somente à característica Z1 ou às características Z1 e Z2.
No último caso, o polígono de trip é o valor de impedância máxima.

Princípio de O critério para bloqueio de oscilação de potência é composto pelo polígono de


Medição oscilação de potência, a sua distância ao polígono de trip,o próprio polígono de trip e
a taxa de mudança da impedância. O primeiro valor de impedância após parametrizar
o polígono de oscilação de potência (instante Tent) é comparado com o último valor
de fora do polígono (instante Tent-Δt). O tempo Δt é determinado pelo intervalo de
medição que é de um ciclo. Se o vetor de impedância da taxa de mudança determinar
então ser menor do que o valor de ajuste ΔZ/Δt, é detectada uma oscilação de
potência. O estágio de impedância não é bloqueado entretanto, até que o vetor de
impedância entre no polígono de trip TPOL.
Se o primeiro valor de impedância está tanto dentro de P/SPOL quanto de TPOL, a
proteção detecta imediatamente um curto-circuito, porque deve haver pelo menos um
valor de impedância entre o polígono de oscilação de potência P/SPOL e o TPOL. A
distância entre o polígono de oscilação de potência P/SPOL e o polígono de trip
TPOL, e a taxa de mudança ΔZ/Δt estão casadas uma com a outra de tal forma que
oscilações de potência são confiavelmente detectadas e a zona de impedância
desejada (Z1 ou Z1 e Z2) da proteção de impedância é bloqueada. O bloqueio
permanece efetivo até que o vetor de impedância medida tenha deixado novamente
o polígono de trip ou o polígono de oscilação de potência, a taxa de mudança
excedida ou condições de potência assimétricas excluam as possibilidades de uma
oscilação de potência. O tempo de bloqueio da oscilação de potência também é
limitado pelo ajuste do parâmetro (T-ACTION P/S).

166 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

Estágios do O bloqueio da oscilação de potência é mais usado para o estágio de impedância Z1,
Bloqueio da porque a temporização T1 para esse estágio é ajustada baixa. Da mesma forma, uma
Impedância temporização alta T2 deve ser ajustada para a zona Z2. Na zona de sobrealcance
Z1B por definição, não podem ocorrer oscilações de potência, uma vez que o
disjuntor da rede está aberto e não existe assim uma segunda máquina para
oscilações de potência. Da mesma maneira, o bloqueio da oscilação de potência não
bloqueia o estágio de sobrecorrente não direcional (T3).

Figura 2-62 Diagrama Lógico para o Bloqueio de Oscilação de Potência da Proteção de Impedância
Z(Tent) Primeiro valor dentro do polígono de oscilação de potência (no instante de Tent)
Z(Tent-Δt) Último valor fora do polígono de oscilação de potência
P/SPOL Polígono de Oscilação de Potência
TPOL Polígono de trip
ΔZ/Δt Taxa de mudança do fasor de impedância

7UM62 Manual 167


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.19.3 Notas de Ajustes

Geral A proteção de impedância de máquina só está efetiva e disponível se habilitada


durante a configuração (Seção 2.4, endereço 133, IMPEDANCE PROT. = Enabled.
Se a função não for necessária,é ajustada para Disabled . O endereço 3301
IMPEDANCE PROT. serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear
apenas o comando de trip (Block relay).

Pickup A corrente de carga máxima durante a operação é o critério mais importante para o
ajuste de pickup de sobrecorrente. O pickup por uma sobrecarga deve ser excluido!
Por essa razão, o valor de pickup 3302 IMP I> deve ser ajustado acima da máxima
corrente (sobrecorrente) a ser esperada. O ajuste recomendado é: 1.2 a 1.5 vezes a
corrente nominal da máquina. A lógica de pickup corresponde à logica UMZ I> da
proteção de sobrecorrente de tempo definido.
Se a excitação é derivada dos terminais do gerador com a corrente de curto-circuito
possivelmente caindo abaixo do valor de pickup (Endereço 3302) devido a colapso
de tensão, o recurso de subtensão de selo do pickup, é usado, isto é, o endereço
3303 U< SEAL-IN é manobrado para ON.
O ajuste de subtensão de selo U< (Endereço 3304) é ajustado para um valor logo
abaixo da menor tensão fase-fase que ocorre durante a operação, por exemplo, U< =
75 % a 80 % da tensão nominal. O tempo de selo (Endereço 3305 T-SEAL-IN) deve
exceder o tempo máximo de eliminação da falta em um caso de backup (ajuste
recomendado: Endereço 3312 T END + 1 s).

Estágios de A proteção tem as seguintes características que podem ser ajustadas independente-
Impedância mente:
1. Zona (trip rápido da zona Z1 ) com parâmetros
ZONE Z1 Reatância = alcance,
T-Z1 = 0 ou temporização curta, se requerida.
Zona de sobrealcance Z1B, externamente controlada via entrada binária, com
parâmetros
ZONE Z1B Reatância = alcance,
T-Z1B T1B = 0 ou temporização curta , se requerido.
2. Zona (zona Z2) com parâmetros
ZONE Z2 Reatância = alcance,
ZONE2 T2 O usuário deve selecionar um valor para T2 acima do
tempo de graduação da proteção da rede.
Estágio final não direcional com parâmetro
T END O usuário deve selecionar T END assim o 2º ou 3º
estágio da proteção de distância do sistema de
potência conectada em série é sobrealcançada.
Como o usuário pode assumir que a medição da proteção de impedância extende-se
ao transformador da unidade, a seleção da parametrização deve considerar
suficientemente a faixa de controle do transformador.

168 7UM62 Manual


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2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

Além disso, a ZONA Z1 está normalmente ajustada para um alcance de aproximada-


mente 70 % da zona protegida (isto é, cerca de 70 % da reatância do transformador),
com nenhuma ou somente uma pequena temporização (isto é, T-Z1 = 0.00 s a 0.50
s). A proteção então desliga faltas nessa distância após seu tempo operacional ou
com uma leve temporização (trip de alta velocidade). Uma temporização de 0.1 s é
preferida.
Para a ZONA Z2 o alcance poderia ser ajustado para cerca de 100 % da reatância do
transformador, ou em adição a uma impedância da rede. O estágio de tempo corres-
pondente ZONE2 T2 deverá ser ajustado de forma que sobrealcance o equipamento
de proteção do sistema de potência das linhas seguintes. O tempo T END é o último
tempo de backup.
A fórmula seguinte é válida geralmente para a impedância primária (com limitação
para o transformador da unidade).

com
kR Alcance da zona protegida [%]
uSC Tensão de curto-circuito relativa do transformador [%]
SN Potência nominal do transformador [MVA]
UN Tensão nominal do transformador do lado da máquina [kV]
As impedâncias primárias derivadas devem ser convertidas para o lado secundário
dos transformadores de corrente e potencial. Em geral:

A corrente nominal do dispositivo de proteção (= corrente nominal secundária do


transformador de corrente) é automáticamente considerada pelo dispositivo. Você já
comunicou as relações de transformação dos transformadores de corrente e
potencial para o dispositivo parametrizando os valores nominais do transformador
(veja Seção 2.5).
Exemplo:
Dados do transformador:
uSC =7%
SN = 5.3 MVA
UN = 6.3 kV
Relações de transformação:
Relação do transformador de corrente = 500 A / 1 A

Isso resulta em 70 % para zona de alcance 1:

7UM62 Manual 169


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2 Funções

O valor de ajuste do lado secundário seguinte da zona 1 resulta no endereço 3306


ZONA Z1:

Nota: A seguinte relação resultaria da conexão de um dispositivo de 5 A a um


transfomrador de 5 A:

Da mesma forma a reatância primária seguinte resulta para um alcance de 100 %


para a zona 2:

O valor de ajuste do lado secundário seguinte da zona 2 resulta no endereço 3310


ZONA Z2:

Figura 2-63 Graduação de Tempo para Proteção de Impedância da Máquina – Exemplo

Zona de A zona de sobrealcance Z1B (Endereço 3308 ZONE Z1B) é um estágio controlado
Sobrealcance Z1B externamente. Ele não influencia o estágio normal da zona Z1. Conseqüentemente,
não existe substituição, mas a zona de sobrealcance é habilitada ou desabilitada
dependendo da posição do disjuntor do lado de alta tensão.

170 7UM62 Manual


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2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

A zona Z1B está usualmente habilitada por um disjuntor de alta tensão aberto. Nesse
caso, todo pickup da proteção de impedância só pode ser devido a uma falta na zona
de proteção do bloco, uma vez que o sistema de potência está desconectado do
bloco. Conseqüentemente, a zona de trip rápido pode ser prolongada para entre 100
% e 120 % da zona de proteção sem qualquer perda de seletividade.
A zona Z1B é ativada via uma entrada binária controlada pelo contato auxiliar do
disjuntor (veja a Figura 2-63). A zona de sobrealcance está alocada a uma
temporização individual 3309 T-Z1B.

Estágio Final Para curtos-circuitos fora das zonas Z1 e Z2, o dipsositivo funciona como proteção de
sobrecorrente temporizada. Seu tempo final não direcional T END é selecionado de
tal forma que seu valor de tempo ultrapassa o segundo ou terceiro estágios da
proteção de distância da rede conectada em série.

Bloqueio da O bloqueio da oscilação de potência só está efetivo no endereço 3313 POWER SWING
Oscilação de se ativado para ON.
Potência
Para a distância entre o polígono de oscilação de potência e o polígono de trip (Parâ-
metros: P/SPOL-TPOL (Endereço 3314)) e a taxa de mudança (Parâmetro: dZ/dt
(Endereço 3315)) um compromisso adequado deve ser encontrado. Deve ser levado
em consideração que a taxa de mudança não é constante. Quanto mais próximo da
origem das coordenadas, menor se torna. Também, as condições do sistema de
potência tais como a impedância entre sistemas em oscilação e a freqüência de
oscilação e taxa de mudança (veja também a Seção 2.20 Proteção Out-of-Step).
A seguinte relação permite estimar a taxa de mudança:

Significando:
X Reatância entre as fontes de oscilação de potência
fp Freqüência de oscilação
δ Ângulo de oscilação
A Figura 2-64 mostra um exemplo de como a taxa de mudança evolue como uma
função do ângulo de oscilação de potência. Para um ângulo de 180° a taxa de
mudança é menor. Quanto mais distante na rede do sistema de potência (isto é,
ângulo maior ou menor), maior a aceleração.

7UM62 Manual 171


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2 Funções

Figura 2-64 Curso da taxa de mudança (fp = 1 Hz; X = 10 Ω)

Por essa razão, o valor de ajuste dZ/dt deve também estar coordenado com o salto
de impedância que ocorre no início de um curto-circuito.
Para fazer isso, você determina a impedância operacional mínima (ZL, min), forma a
diferença para o ajuste da zona de impedância (por exemplo Z1) e calcula o gradiente
de impedância, considerando o intervalo de medição de um ciclo.

172 7UM62 Manual


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2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

Exemplo:
Umin = 0,9 UN, Imax = 1,1 IN, uSC = 10 %, Δ t = 20 ms
UN = 100 V, IN = 1 A

Se for escolhido um fator de segurança de 4, dZ/dt nunca deverá ser ajustado mais
alto do que 500 Ω/s (ou 100 Ω/s para transformadores de 5 A).
O ajuste padrão para dZ/dt é 300 Ω/s, que deverá estar adequado para a maioria das
aplicações. Isso é também a base para a distância mínima P/SPOL - TPOL, assumin-
do que a detecção de uma oscilação de potência deve ser um valor de impedância
entre P/SPOL e TPOL.
PPOL - APOL > dZ/dt · Δt = 300 Ω/s · 0.02 s = 6 Ω (ajuste selecionado: 8 Ω)
Todos os outros parâmetros ajustáveis são avançados, os quais normalmente, você
não precisa modificar.

Endereço Parâmetros Comentários


3316 BLOCKING OF O ajuste é Z1, como existe pouca ou nenhuma
temporização para esse estágio.
A temporização de Z2 é determinada pela
proteção do sistema de potência e é maior.
(veja também as instruções abaixo)
3317 T-ACTION P/S O ajuste padrão é 3.00 seg. Esse tempo
depende depende da mínima possível
freqüência de oscilação do sistema.

Quanto a oscilação de potência possa causar sobrefuncionamento da proteção de


impedância depende principalmente do tempo em que o vetor de impedância
permane-ce dentro do polígono de trip. Esse tempo só pode ser determinado
confiavelmente por cálculos de transientes.
Se a taxa de mudança na proximidade de 180° é conhecida, ela pode ser a base para
uma grosseira estimativa do tempo.
T = 2 · Zcaracterística /dZ/dt (180°)
O dado acima fornece o seguinte valor:
Zcaracterística = Z1 = 4 Ω
dZ/dt (180°) = 20 Ω/s
T = 2 · 4 Ω/20 Ω/s = 0.4 s
Isso significa que para temporizações de mais do que 0.4 s nenhum bloqueio de
oscilação de potência é necessário.

7UM62 Manual 173


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2 Funções

2.19.4 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser modificados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.
A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (configuração) indica a
corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3301 IMPEDANCE PROT. OFF OFF Proteção de Impedância
ON
Block relay
3302 IMP I> 5A 0.50 .. 100.00 A 6.75 A Pickup de Detecção de
Falta I>
1A 0.10 .. 20.00 A 1.35 A
3303 U< SEAL-IN ON OFF Estado da Subtensão com
OFF Selo
3304 U< 10.0 .. 125.0 V 80.0 V Pickup da Subtensão com
Selo
3305 T-SEAL-IN 0.10 .. 60.00 sec 4.00 sec Duração da Subtensão
com Selo
3306 ZONE Z1 5A 0.01 .. 26.00 Ω 0.58 Ω Zona de Impedância Z1
1A 0.05 .. 130.00 Ω 2.90 Ω
3307 T-Z1 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização da Zona de
impedância Z1
3308 ZONE Z1B 5A 0.01 .. 13.00 Ω 0.99 Ω Zona de Impedância Z1B
1A 0.05 .. 65.00 Ω 4.95 Ω
3309 T-Z1B 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização da Zona de
impedância Z1B
3310 ZONE Z2 5A 0.01 .. 13.00 Ω 0.83 Ω Zona de Impedância Z2
1A 0.05 .. 65.00 Ω 4.15 Ω
3311 ZONE2 T2 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização da Zona de
impedância Z2
3312 T END 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec T END: temporização
Final
3313 POWER SWING ON OFF Bloqueio de oscilação de
OFF potência
3314 P/SPOL-TPOL 5A 0.02 .. 6.00 Ω 1.60 Ω Distância entre Polígono
de Trip de Oscilação de
1A 0.10 .. 30.00 Ω 8.00 Ω
potência.
3315 dZ/dt 5A 0.2 .. 120.0 Ω/s 60.0 Ω/s Taxa de Mudança de dZ/dt
1A 1.0 .. 600.0 Ω/s 300.0 Ω/s
3316A BLOCKING OF Z1 Z1 Bloqueio de Oscilação de
Z2 Potência Travado
3317A T-ACTION P/S 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Tempo de Ação da
Oscilação de Potência

174 7UM62 Manual


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2.19 Proteção de Impedância (ANSI 21)

2.19.5 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
3953 >Imp. BLOCK SP >BLOQUEIO da proteção de impedância
3956 >Extens. Z1B SP >Extensão da Zona 1B para proteção de impedância.
3958 >ImpUseal-inBLK SP >Proteção de Impedãncia: BLOQUEIO da subtensão de
selo
3961 Imp. OFF OUT Proteção de Impedãncia está DESLIGADA (OFF)
3962 Imp. BLOCKED OUT Proteção de Impedãncia está BLOQUEADA
3963 Imp. ACTIVE OUT Proteção de Impedãncia está ATIVA
3966 Imp. picked up OUT Pickup da Proteção de Impedãncia
3967 Imp. Fault L1 OUT Impedância: Detecção de falta , fase L1
3968 Imp. Fault L2 OUT Impedância: Detecção de falta , fase L2
3969 Imp. Fault L3 OUT Impedância: Detecção de falta , fase L3
3970 Imp. I> & U< OUT Impedância: Sobrecorrente com subtensão de selo
3976 Power Swing OUT Detecção de oscilação de potência
3977 Imp.Z1< TRIP OUT Impedância: TRIP de Z1<
3978 Imp.Z1B< TRIP OUT Impedância: TRIP de Z1B<
3979 Imp.Z2< TRIP OUT Impedância: TRIP de Z2<
3980 Imp.T3> TRIP OUT Impedância: TRIP de T3>

7UM62 Manual 175


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2 Funções

2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78)

Dependendo das condições da rede de potência e geradores de alimentação,


ocorrências dinâmicas tais como saltos de carga,curtos-circuitos não desconectados
suficientemente rápido, auto religamento ou ações de oscilação, podem causar osci-
lações do sistema. Tais oscilações de potência podem por em risco a estabilidade da
rede. Problemas de estabilidade resultam freqüentemente de oscilações de potência
ativa que podem conduzir a escorregamento dos polos e sobrecarga de gerador.

2.20.1 Princípio de Medição

Geral A proteção de perda de sincronismo está baseada na já provada medição de impe-


dância e ava-liação da complexa trajetória do vetor de impedância. A impedância é
calculada a partir do componentes da freqüência fundamental de seqüência positiva
das tensões e correntes. A decisão para separar o gerador da rede é dependente do
curso do vetor de impedância e da localização do centro elétrico da oscilação de
potência.
O caso de perda de sincronismo é ilustrado usando um modelo simples. A figura se-
guinte mostra a tensão UG do gerador e a tensão equivalente UN da rede. O gerador,
transformador e impedâncias da rede permanece entre essas duas tensões e consti-
tuem a impedãncia total Ztot.

Figura 2-65 Modelo Equivalente de uma Oscilação de Potência

O local de medição divide a impedância total em impedãncias m Ztot e (1-m) · Ztot.


Aplica-se o seguinte no local de medição de impedância m:

A corrente I é independente da medição:

A tensão U no local de medição m é:

176 7UM62 Manual


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2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78)

O que resulta em:

onde δ é o ângulo de mudança de fase entre a tensão do gerador e a tensão equiva-


lente da rede. Sob condições normais, esse ângulo depende da situação de carga e
é amplamente constante. No evento de uma condição de perda de sincronismo, por
outro lado, o ângulo flutua continuamente e pode variar entre 0° e 360°. A figura
seguinte mostra a trajetória do vetor de impedância no local de medição m de acordo
com a fórmula acima. A origem do sistema de coordenadas corresponde ao local de
medição (conjunto de transformadores de potencial). Quando a relação das magnitu-
des de tensão UN/UG é mantida constante e o ângulo de carga δ varia, então resultam
trajetórias circulares. O centro e o raio do círculo são determinados pela relação
UN/UG. Os pontos centrais dos círculos estão todos em uma linha axial que é deter-
minada pela direção de Ztot. Mínima e máxima magnitude da impedância medida
estão em δ = 0° e δ = 180°. Se o local de medição está no centro do sistema elétrico,
a tensão medida e assim a impedância medida tornem-se zero quando δ = 180°.

7UM62 Manual 177


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2 Funções

Polígono de A característica de medição é um polígono de oscilação de potência ajustável em


Oscilação de todas as quatro direções e seu ângulo de inclinação ϕP. Isso assegura o ótimo
Potência casamento para as condições no sistema de potência.

Figura 2-66 Trajetória da Impedância no Local de Medição m

178 7UM62 Manual


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2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78)

2.20.2 Lógica da Proteção de Perda de Sincronismo

A figura seguinte mostra o polígono de oscilação de potência em maiores detalhes.


Para propósitos de transparência o ângulo de inclinação ϕP é assumido como 90°. Os
parâmetros de ajuste das impedâncias Za, Zb, Zc e (Zd–Zc) determinam o polígono de
oscilação de potência. O polígono é simétrico em seu eixo vertical. Zb é medida na
direção reversa ao gerador, na direção direta (Zc) para o transformador da unidade e
o segundo estágio (Zd) para a rede de potência. O polígono de oscilação de potência
está dividido em duas partes. A característica 1 (isto é, a área não sombreada)
representa a seção inferior do retângulo .
A característica 2 cobre a área superior sombreada. Dependendo do centro elétrico
da oscilação de potência ou da proximidade da estação de potência, o vetor de impe-
dância progride através da faixa da característica 1 ou aquela da característica 2. O
ponto de cruzamento do eixo de simetria (imaginário) é decisivo para a designação
da cracterística.
Oscilações de potência são ocorrências simétricas trifásicas. O primeiro pré-requisito
é então a simetria das correntes medidas. Uma condição para detecção de oscilação
de potência é de que o componente de seqüência positiva da corrente exceda um
limite ajustável I2 enquanto a corrente de seqüência negativa permanece abaixo de
um valor ajustável I1.

Figura 2-67 Característica Poligonal de Perda de Sincronismo com Oscilações de Potência


Típicas

7UM62 Manual 179


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2 Funções

A detecção de uma condição de perda de sincronismo requer, adicionalmente, que o


vetor de impedância entre em um lado da característica de oscilação de potência,
passe através do eixo imaginário ou linha divisória da característica e saia do
polígono no lado oposto (perda de sincronismo, casos (1) e (2). Fica caracterizado
que os componentes reais das impedâncias complexas (referentes ao sistema de
coordenada possivelmente rotacionado cerca de ϕP) tenham sinal mudado ao cruzar
a característica.
Por outro lado, também é possível ao vetor de oscilação de potência entrar e sair do
polígono de oscilação de potência pelo mesmo lado. Nesse caso, a oscilação de
potência tende a estabilizar (casos (3) e (4)).
Quando reconhecida uma condição de perda de sincronismo, isto é, quando o vetor
de impedância tiver passado através de uma característica de oscilação de potência,
é emitida uma anunciação que também identifica a característica cruzada. Adicional-
mente, um contador n1 (para característica 1) ou n2 (para característica 2) está incre-
mentado.
O pickup da proteção de perda de sincronismo é ativado quando um contador alcança
o valor 1. Uma outra indicação de perda de sincronismo é ajustada para um período
de tempo de indicação ajustável, cada vez que um contador é incrementado. Após um
tempo, da mesma forma ajustável, a indicação de tempo de pickup volta a zero. Esse
tempo é iniciado sempre que um novo tempo no contador é incrementado.
É emitido um comando de trip quando o número de cruzamentos do polígono de
oscilação de potência atinge um número selecionável. Esse comando é mantido por
pelo menos o tempo de ajuste T-HOLDING. A duração mínima do comando de trip T
TRIPCOM MIN. não inicia até que o pickup tenha resetado.
A seguir, o diagrama lógico da proteção de perda de sincronismo. O recurso tem dois
estágios e pode ser bloqueado via entrada binária.

180 7UM62 Manual


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2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78)

Figura 2-68 Diagrama Lógico da Proteção de Perda de Sincronismo

2.20.3 Notas de Ajustes

Geral A proteção de perda de sincronismo só está efetiva e disponível se tiver sido ajustada
durante a configuração das funções de proteção (Seção 2.4, endereço 135, OUT-OF-
STEP ajustado para Enabled. Se a função não for necessária é ajustada para
Disabled. O endereço 3501 OUT-OF-STEP serve para manobrar a função para ON
ou OFF ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Pickup A medição está habilitada somente se o componente de seqüência positiva das cor-
rentes tiver excedido o limite mínimo 3502 I1> RELEASE (pickup de sobrecorrente).
Também devido à condição de simetria, um valor máximo de corrente de seqüência
negativa 3503 I2< RELEASE não deve ser excedido.
Geralmente o valor de ajuste I1> RELEASE deverá ser ajustado acima da corrente
nominal, isto é, cerca de 120 % IN para evitar pickup em sobrecarga. Dependendo das
condições da rede, valores de pickup menores são admissíveis de forma que a
medição (veja diagrama lógico) pode ser liberada todo o tempo. Como as condições
de perda de sincronismo são ocorrências simétricas, o limite de pickup do
componente de seqüência negativa da corrente I2< RELEASE deverá ser ajustado
para aproximadamente 20 % IN.

7UM62 Manual 181


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Valores de As impedâncias medidas percebidas pelo dispositivo de proteção são decisivas para
Impedância os ajustes. Para a direção para a máquina (vista do local dos transformadores de
potencial), a reatância da oscilação de potência da máquina deve ser considerada, a
qual é aproximadamente a reatância transiente Xd' da máquina. Conseqüentemente,
você calculará a reatância transiente secundária e a usará para Zb ≈ Xd' (veja a figura
abaixo).

Figura 2-69 Polígono de oscilação de potência

Xd' pode ser calculado da reatância por unidade xd' como segue:

com
Xd’ Reatância transiente do gerador
xd’ Transiente por unidade de reatância
UN, Máq Tensão nominal primária- gerador
IN, Máq Corrente nominal primária - gerador
TCRatio Relação do transformador de corrente
TPRatio Relação de transformação do transformador de potencial
Dependendo do tipo de gerador e da corrente secundária, uma tensão secundária
UN = 100 V ou 120 V conduz a aproximadamente as faixas de reatância listadas na
tabela abaixo.

182 7UM62 Manual


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2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78)

Tabela 2-11 Reatâncias Transientes da Máquina (Referente ao Lado Secundário)

Tipo de Gerador xd’ Xd’ Xd’ Xd’ Xd’


UN = 100 V/ IN = 1 A UN = 120 V/ IN = 1 A UN = 100 V/ IN = 5 A UN = 120 V/ IN = 5 A
Rotor de Polo Não 0,13...0,35 7.5 Ω...20.2 Ω 9.4 Ω...24.3 Ω 1.5 Ω...4.0 Ω 1.9 Ω...4.9 Ω
saliente
Rotor de Polo 0,20...0,45 11.5 Ω...26.0 Ω 13.9 Ω...31.2 Ω 2.3 Ω...5.2 Ω 2.8 Ω...6.2 Ω
Saliente

Como pode ser assumido que o gerador está conectado com a rede via um transfor-
mador da unidade, o ajuste na direção da rede é escolhido de tal forma que as me-
dições da proteção de perda de sincronismo com característica 1 aproximadamente
70 % a 90 % da impedância do transformador e com característica 2 direto na rede.
A parametrização de Zc no endereço 3506 é ajustada entre 70 % e 90 % da
impedância de curto-circuito XK do transformador. Para a característica 2, no
endereço 3507 Zd - Zc a porção remanescente da impedância de curto-circuito do
transformador é ajustado e se necessário complementado pela impedância da seção
e linha adicional a ser mo-nitorada.
A tabela abaixo mostra valores típicos do secundário por unidade de impedâncias de
curto-circuito XK os transformadores com correntes nominais secundárias de IN = 1 A
e IN = 5 A, a fórmula seguinte mostra o cálculo da impedância de curto-circuito a partir
da tensão de curto-circuito.

Tabela 2-12 Impedâncias de Curto Circuito Por Unidade Secundária de Transformadores

Tipo de uSC XSC XSC XSC XSC


Transformador UN = 100 V/ IN = 1 A UN = 120 V/ IN = 1 A UN = 100 V/ IN = 5 A UN = 120 V/ IN = 5 A
Transformador da 8 %...13 % 4.6 Ω...7.5 Ω 5.5 Ω...9.0 Ω 0.9 Ω...1.5 Ω 1.1 Ω...1.8 Ω
Unidade
Geral 3 %...16 % 1.7 Ω...9.2 Ω 2.1 Ω...11.1 Ω 0.3 Ω...1.8 Ω 0.4 Ω...2.2 Ω

O ajuste Za afeta a largura do polígono de oscilação de potência. Esse valor de ajuste


3504 Za é determinado pela impedância total Ztot e pode derivar da equação da figura
abaixo. Com esta Ztot alternativamente a soma dos valores Zb e Zd pode ser usada
(ângulo de oscilação de potência entre o gerador e a rede) ou a soma de Zb e Zc,
(ângulo de oscilação de potência entre o gerador e o transformador da unidade da
estação de energia). O ajuste padrão do endereço 3504 Za corresponde ao último
caso. Usualmente, o ângulo de oscilação de potência δ = 120° é escolhido, desde que
a tensão do gerador UG e a tensão do sistema UN iguale a diferença de tensão:

7UM62 Manual 183


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2 Funções

Figura 2-70 Poligono de oscilação de potência e vetores de impedância com ângulo δ

Freqüência Máxima A largura do polígono Za determina também a freqüência de oscilação de potência


de Oscilação de máxima detectável. Considerando que mesmo com rápidas oscilações de potência,
Potência pelo menos dois valores de impedância devem ter sido estabelecidos dentro do
polígono de oscilação de potência (o qual em um caso limite difere pela largura do
polígono), a seguinte fórmula aproximada pode ser usada para a freqüência de
oscilação de potência máxima detectável fP:

Em freqüência nominal de 50 Hz (isto é, T = 20 ms) a fórmula acima fornece:

como a freqüência de oscilação de potência máxima.


O ângulo de inclinação ϕ do polígono de oscilação de potência pode ser ajustado no
endereço 3508 PHI POLYGON e daí casar otimamente com as condições particulares
do sistema de potência.

184 7UM62 Manual


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2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78)

Exemplo:
Dado do Gerador:
xd’ = 0,20
UN = 6.3 kV
IN = 483 A
Dado do Transformador:
uSC =7%
SN = 5.3 MVA
UN = 6.3 kV
Relações de transformação:
Transformador de Corrente TPRatio = 500 A/1 A

isso fornece a reatância transiente secundária do gerador:

Zb ≈ Xd' assim, determina o ajuste do endereço 3505 Zb.


A reatância de curto-circuito secundária do transformador da unidade é derivada
considerando as relações de transformação:

Se a característica 1 cobre 85 % da reatância do transformador, isso resulta no ajuste


de Zc ≈ 0.85 · 4.2 Ω ≈ 3.6 Ω.
Assumindo que a impedância da seção de linha adicional a ser monitorada, a
impedância de curto-circuito do transformador soma cerca de 10 Ω (para.../1 A TC),
o resultado para o valor de ajuste é de 3507 Zd - Zc = 6.4 Ω.
A largura Za do polígono é determinada pela impedância total Ztot. Neste exemplo de
cálculo, a impedãncia total Ztot é aquela da característica 1 (isto é, a soma da
reatância do gerador e uma porção da reatância do transformador da unidade; que é
a soma dos valores de ajuste para Zb e Zc = 12 Ω + 3.6 Ω = 15.6 Ω):
Za ≈ 0.289 · 15.6 Ω ≈ 4.5 Ω.

7UM62 Manual 185


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Número de O endereço 3509 REP. CHAR. 1 determina o número de ciclos de perda de sincro-
Oscilações de nismo que após transgressão da característica 1 conduz ao trip. Se nenhum cálculo
Potência especial está disponível, o ajuste 1 ou 2 é recomendado, uma vez que oscilações de
potência dentro da área da estação de energia não deverão ser toleradas muito
tempo porque a freqüência da oscilação de potência tende a aumentar causando
grande fadiga à máquina. Por outro lado, para oscilações de potência com o centro
elétrico estando na própria rede um número maior de cruzamentos pode ser tolerado,
assim o endereço 3510 REP. CHAR. 2 pode usualmente ser ajustado para 4.
Cada característica 1 ou 2 de tempo passa através de um tempo de espera iniciado,
ajustado no endereço 3511T-HOLDING). Após expirar o tempo de espera um pickup
retratado é resetado pelo contador n1 ou n2 para zero, isto é, uma oscilação de
potência é novamente “esquecida”. Esse tempo deverá ser ajustado mais alto do que
o mais longo período esperado de ciclo de perda de sincronismo (isto é, para fre-
qüência de oscilação de potência mais baixa). Ajustes entre 20 s e 30 s são usuais.
Cada vez que um dos contadores n1 ou n2 é incrementado, o tempo de espera é
reiniciado e uma anunciação “Característica 1 de Perda de Sincronismo” ou
“Característica 2 de perda de Sincronismo” é emitida. Essas anunciações
desaparecem após o tempo ajustado no endereço 3512 T-SIGNAL. Se esse tempo
for ajustado mais alto do que o tempo entre duas oscilações de potência, a
anunciação “Característica 1 (2) de Perda de Sincronismo” inicia na primeira
detecção de perda de sincronismo e termina após a última detecção de perda de
sincronismo, após o tempo ajustado T-SIGNAL.

2.20.4 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (configuração) indica a


corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3501 OUT-OF-STEP OFF OFF Proteção de Perda de
ON Sincronismo
Block relay
3502 I1> RELEASE 20.0 .. 400.0 % 120.0 % Corrente de Pickup para
Liberação da Medição de
I1>
3503 I2< RELEASE 5.0 .. 100.0 % 20.0 % Corrente de Pickup para
Liberação da Medição de
I2<
3504 Za 5A 0.04 .. 26.00 Ω 0.90 Ω Reatância Za do Polígono
(largura)
1A 0.20 .. 130.00 Ω 4.50 Ω
3505 Zb 5A 0.02 .. 26.00 Ω 2.40 Ω Reatância Zb do Polígono
(reversa)
1A 0.10 .. 130.00 Ω 12.00 Ω
3506 Zc 5A 0.02 .. 26.00 Ω 0.72 Ω Reatância Zc do Polígono
(característica 1direta)
1A 0.10 .. 130.00 Ω 3.60 Ω
3507 Zd - Zc 5A 0.00 .. 26.00 Ω 1.28 Ω Diferença de Reatância da
Carac.1 - Carac. 2 (direta)
1A 0.00 .. 130.00 Ω 6.40 Ω
3508 PHI POLYGON 60.0 .. 90.0 ° 90.0 ° Ângulo de inclinação do
Polígono

186 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.20 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78)

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3509 REP. CHAR. 1 1 .. 10 1 Número de Oscilações de
potência: Característica 1
3510 REP. CHAR. 2 1 .. 20 4 Número de Oscilações de
potência: Característica 2
3511 T-HOLDING 0.20 .. 60.00 sec 20.00 sec Tempo de espera da
Detecção da Falta
3512 T-SIGNAL 0.02 .. 0.15 sec 0.05 sec Mínima Sinalização de
Tempo para Anunciação
da Caract. 1/2

2.20.5 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5053 >BLOCK O/S SP >BLOQUEIO da Proteção de Perda de Sincronismo
5061 O/S OFF OUT Proteção de Perda de Sincronismo está DESLIGADA (OFF)
5062 O/S BLOCKED OUT Proteção de Perda de Sincronismo está BLOQUEADA
5063 O/S ACTIVE OUT Proteção de Perda de Sincronismo está ATIVA
5067 O/S char. 1 OUT Pulso de Perda de Sincronismo da característica 1
5068 O/S char. 2 OUT Pulso de Perda de Sincronismo da característica 2
5069 O/S det. char.1 OUT Pickup de Perda de Sincronismo da característica 1
5070 O/S det. char.2 OUT Pickup de Perda de Sincronismo da característica 2
5071 O/S TRIP char.1 OUT TRIP de Perda de Sincronismo da característica 1
5072 O/S TRIP char.2 OUT TRIP de Perda de Sincronismo da característica 2

7UM62 Manual 187


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.21 Proteção de Subtensão (ANSI 27)

A proteção de subtensão detecta quedas de tensão em máquinas elétricas e evita


estados operacionais inadmissíveis e possível perda de estabilidade. Curtos-circuitos
bipolares ou faltas à terra causam colapso de tensão assimétrica. Comparado com
sistemas de medição de três fases simples, a detecção do sistema de seqüência de
fase positiva não é influenciada por esses procedimentos e é particularmente
vantajosa para o acesso a problemas de estabilidade.

2.21.1 Descrição Funcional

Modo de Operação Pelas razões acima, o sistema de seqüência positiva é calculado das ondas
fundamentais das três tensões fase-terra e alimentado para a função de proteção.
A proteção de subtensão consiste de dois estágios. Um pickup é sinalizado assim que
os limites selecionáveis de tensão são alcançados. Um sinal de trip é transmitido se
existir um pickup de tensão por um tempo selecionável.
Pra assegurar que a proteção não ofereça pickup acidental devido a falha de tensão
secundária, cada estágio pode ser individualmente bloqueado ou ambos os estágios
juntos, via entrada binária(s), por exemplo, usando um mini disjuntor do
transformador de potencial. Também o Monitiramento de Falha do Fusível integrado
bloqueará o estágio dois (veja a Seção 2.42.1).
Se ocorrer um pickup já que o dispositivo muda para condição operacional 0 - isto é,
nenhuma grandeza medida está presente ou a faixa de freqüência admissível foi
superada - esse pickup é mantido. Isso assegura trip mesmo sob tais condições. Esse
selo pode ser retratado somente após o valor medido ter revertido para um valor
acima do valor de dropoff ou pela ativação da entrada de bloqueio.
Se não houver pickup antes do dispositivo estar em status operacional 0 (assim por
exemplo, na energização do dispositivo sem valores medidos disponíveis), não
ocorre nem pickup nem trip. Um trip imediato pode ser causado na transição para o
estado operacional 1 (isto é, pela aplicação de valores medidos). Por essa razão é
recomendado que a entrada de bloqueio da proteção de subtensão seja ativada via
contato auxiliar do disjuntor, assim como por exemplo, bloqueio da função de
proteção após um trip da proteção.

188 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.21 Proteção de Subtensão (ANSI 27)

A figura seguinte mostra o diagrama lógico da proteção de subtensão.

Figura 2-71 Diagrama lógico da proteção de subtensão

2.21.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de subtensão só está efetiva e disponível se a função tiver sido ajustada
durante a configuração da função de proteção (Seção 2.4, Endereço 140,
UNDERVOLTAGE ajustada para Enabled). Se a função não for necessária é ajustada
para Disabled. O endereço 4001 UNDERVOLTAGE serve para manobrar a função
para ON ou OFF ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Ajustes Deve ser notado que as tensões de seqüência de fase positiva e assim também o
limite de pickup são avaliados como grandezas fase-fase (tensão terminal ·√3). O
primeiro estágio de proteção de subtensão é tipicamente ajustado para cerca de 75%
de tensão nominal da máquina, isto é, o endereço 4002 U< é ajustado para 75 V. O
usuário deve selecionar um valor para o ajuste de tempo 4003 T U< que assegure
que quedas de tensão que afetariam a estabilidade operacional sejam
desconectadas. Por outro lado, a temporização deve ser longa o suficiente para evitar
desconexões durante quedas de tensão de curto tempo admissíveis.
Para o segundo estágio, um limite de pickup mais baixo 4004 U<< por exemplo, = 65
V deverá ser combinado com um tempo de trip mais curto 4005 T U<< por exemplo,
= 0.5 s para conseguir uma adaptação aproximada para o comportamento da
estabilidade dos consumidores.
Todos os tempos de ajuste são temporizações adicionais que não incluem os tempos
operacionais (tempo de medição, tempo de dropout) da função de proteção.
A relação de dropout pode ser adaptada em pequenos passos para as condições de
operação no endereço 4006 DOUT RATIO.

7UM62 Manual 189


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.21.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4001 UNDERVOLTAGE OFF OFF Proteção de Subtensão
ON
Block relay
4002 U< 10.0 .. 125.0 V 75.0 V Pickup de U<
4003 T U< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T U<
4004 U<< 10.0 .. 125.0 V 65.0 V Pickup de U<<
4005 T U<< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T U<<
4006A DOUT RATIO 1.01 .. 1.20 1.05 Relação de Dropout U<, U<<

2.21.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
6503 >BLOCK U/V SP >BLOQUEIO da proteção de subtensão
6506 >BLOCK U< SP >BLOQUEIO da proteção de subtensão U<
6508 >BLOCK U<< SP >BLOQUEIO da proteção de subtensão U<<
6530 Undervolt. OFF OUT Proteção de subtensão está DESLIGADA (OFF)
6531 Undervolt. BLK OUT Proteção de subtensão está BLOQUEADA
6532 Undervolt. ACT OUT Proteção de subtensão está ATIVA
6533 U< picked up OUT Pickup de subtensão U<
6537 U<< picked up OUT Pickup de subtensão U<<
6539 U< TRIP OUT TRIP de subtensão U<
6540 U<< TRIP OUT TRIP de subtensão U<<

190 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.22 Proteção de Sobretensão (ANSI 59)

2.22 Proteção de Sobretensão (ANSI 59)

A proteção de sobretensão serve para proteger a máquina elétrica e componentes de


instalações elétricas conectados dos efeitos de aumentos inadmissíveis de tensão.
Sobretensões podem ser causadas pela operação manual incorreta do sistema de
excitação, defeito de operação do regulador de tensão automático, (completa)
descarte de carga de um gerador, separação de um gerador do sistema ou durante
operação de ilhamento.

2.22.1 Descrição Funcional

Modo de Operação A proteção de sobretensão fase-fase permite selecionar se as tensões fase-fase ou


se as tensões fase-terra serão monitorada. No caso de uma alta sobretensão, o
desligamento é executado com uma curta temporização, enquanto que no caso de
sobretensões mais baixas, o desligamento é executado com uma temporização mais
longa para permitir ao regulador de tensão manobrar a tensão novamente na faixa
nominal. O usuário pode especificar os valores de limite de tensão e as
temporizações individualmente para ambos estágios.
Cada estágio pode ser individualmente bloqueado e/ou bloqueado para ambos os
estágios, via entrada(s) binária(s).
A figura seguinte mostra o diagrama lógico para a função de proteção de
sobretensão.

Figura 2-72 Diagrama Lógico da Proteção de Sobretensão

7UM62 Manual 191


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.22.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de sobretensão só está efetiva e disponível se ajustada durante a


configuração da função de proteção (Seção 2.4, Endereço 141, OVERVOLTAGE
ajustado para Enabled. Se a função não for necessária é ajustada para Disabled.
O endereço 4101 OVERVOLTAGE serve para manobrar a função para ON ou OFF ou
para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Ajustes O endereço 4107 VALUES serve para especificar as grandezas medidas usadas pelo
recurso da proteção. O ajuste padrão (caso normal) está especificado para tensões
fase-fase (= U-ph-ph). As tensões fase-terra deverão ser selecionadas para máqui-
nas de baixa tensão com condutor neutro aterrado (= U-ph-e). Deverá ser observado
que mesmo se forem selecionadas tensões fase-terra como grandezas medidas, os
valores de ajuste das funções de proteção são referentes a tensões fase-fase.
O ajuste de valores limite e temporizações da proteção de sobretensão dependem da
velocidade com a qual o regulador de tensão pode regular variações de tensão. A
proteção não deve interferir no processo de regulagem do regulador de tensão
funcionando sem falta. Por essa razão, a característica de dois estágios deve sempre
estar acima da característica de tempo de tensão do procedimento de regulagem.
O estágio de tempo longo 4102 U> e 4103 T U> deve intervir no caso de sobre-
tensões de estado estacionário. É ajustado para aproximadamente 110 % a 115 % UN
e, dependendo da velocidade do regulador, para uma faixa entre 1.5 s e 5 s.
No caso uma rejeição de carga total do gerador, a tensão aumenta primeiro em rela-
ção à tensão transiente. Só então o regulador de tensão a reduz novamente para o
valor nominal. O estágio U>> é geralmente ajustado como estágio de tempo curto de
forma que o procedimento transiente para uma rejeição de carga total não leve ao trip.
Por exemplo, para 4104 U>> cerca de 130 7% UN com uma temporização 4105 T
U>> de zero a 0.5 s são valores típicos.
Todos os tempos de ajuste são temporizações adicionais que não incluem os tempos
operacionais(tempo de medição, tempo de dropout) da função de proteção.
A relação de dropout pode ser adaptada no endereço 4106 DOUT RATIO em
pequenos estágios para as condições operacionais e usada para sinalizações alta-
mente precisas (por exemplo, alimentação de rede de instalações de energia eólica).

192 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.22 Proteção de Sobretensão (ANSI 59)

2.22.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4101 OVERVOLTAGE OFF OFF Proteção de Sobretensão
ON
Block relay
4102 U> 30.0 .. 170.0 V 115.0 V Pickup de U>
4103 T U> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T U>
4104 U>> 30.0 .. 170.0 V 130.0 V Pickup de U>>
4105 T U>> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T U>>
4106A DOUT RATIO 0.90 .. 0.99 0.95 Relação de Dropout U>, U>>
4107A VALUES U-ph-ph U-ph-ph Valores de medição
U-ph-e

2.22.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
6513 >BLOCK O/V SP >BLOQUEIO da proteção de sobretensão
6516 >BLOCK U> SP >BLOQUEIO da proteção de sobretensão U>
6517 >BLOCK U>> SP >BLOQUEIO da proteção de sobretensão U>>
6565 Overvolt. OFF OUT Proteção de sobretensão está DESLIGADA (OFF)
6566 Overvolt. BLK OUT Proteção de sobretensão está BLOQUEADA
6567 Overvolt. ACT OUT Proteção de sobretensão está ATIVA
6568 U> picked up OUT Pickup de sobretensão U>
6570 U> TRIP OUT TRIP de Sobretensão U>
6571 U>> picked up OUT Pickup de sobretensão U>>
6573 U>> TRIP OUT TRIP de Sobretensão U>>

7UM62 Manual 193


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.23 Proteção de Freqüência (ANSI 81)

A função de proteção de freqüência detecta anormalidade de alta e baixa freqüência


do gerador. Se a freqüência permanece fora da faixa admissível, são iniciadas ações
apropriadas, tal como a separação do gerador do sistema.
Um decréscimo na freqüência do sistema ocorre quando o sistema experimenta
um aumento na demanda de potência real, ou quando ocorre mau funcionamenteo
do controle de velocidade ou freqüência. A proteção de diminuição de freqüência é
também usada para geradores que funcionam ( por um certo tempo) em redes
ilhadas. Isso devido ao fato de que a proteção de potência reversa não pode operar
na falha da potência motriz. O gerador pode ser desconectado do sistema de potência
usando a proteção de diminuição de freqüência.
Um aumento na freqüência do sistema ocorre por exemplo, quando grandes
cargas (rede ilhada) são removidas do sistema, ou no mau funcionamento do controle
de freqüência. Isso fortalece risco de auto-excitação para geradores que alimentam
longas linhas em condições sem carga.
Através do uso de filtros a medição é praticamente independente de influências
harmônicas e muito precisa.

2.23.1 Descrição Funcional

Aumento e A proteção de freqüência consiste de 4 elementos de freqüência f1 a f4. Para tornar


Diminuição de a proteção flexível para diferentes condições do sistema de potência, esses estágios
Freqüência podem ser usados alternativamente para diminuição ou aumento de freqüência
separadamente, e podem ser independentemente ajustados para a execução de
diferentes funções de controle. O ajuste decide o propósito do estágio de freqüência
individual. Para o estágio de freqüência f4, o usuário pode especificar independente-
mente do valor limite parametrizado se esse estágio deverá funcionar como estágio
de aumento ou diminuição. Por essa razão, ele pode também ser usado para
aplicações especiais, se, por exemplo, o alcance da freqüência está abaixo da
freqüência nominal a ser sinalizada.

Faixas de Operação A freqüência pode ser determinada enquanto pelo menos uma das tensões fase-fase
estiver presente e com suficiente magnitude. Se a tensão de medição cair abaixo de
um valor limite Umin, a proteção de freqüência é desabilitada porque valores de
freqüência precisos não podem mais ser calculados do sinal.
Com proteção de sobrefreqüência, selo da proteção de sobrefreqüência ocorre
durante a transição para o modo 0, se a última freqüência medida estiver acima de
66Hz. Há dropout do comando de desligamento pelo bloqueio da função ou na tran-
sição para a condição operacional 1. Há dropout de pickup se a freqüência medida
resistir a até antes da transição para a condição operacional 0, abaixo de 66 Hz.
Com proteção de subfreqüência, não existe cálculo na transição para o modo 0
devido a uma freqüência muito baixa. Conseqüentemente, há dropout de pickup ou
trip.

Temporizações/ Trips podem ser temporizados cada um usando um estágio de tempo adicional.
Lógica Quando a temporização expira, um sinal de trip é gerado. Após dropout de pickup o
comando de trip é imediatamente resetado, mas não antes de ter expirado a mínima
duração de comando.

194 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.23 Proteção de Freqüência (ANSI 81)

Cada um dos quatro estágios de freqüência pode ser individualmente bloqueado por
entradas binárias.

Figura 2-73 Diagrama Lógico da Proteção de Freqüência

2.23.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de freqüência só está efetiva e acessível se o endereço 142 FREQUENCY


Prot. foi ajustado para Enabled durante a configuração das funções de proteção.
Se a função não for necessária, é ajustada para Disabled. O endereço 4201 O/U
FREQUENCY serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear somente
o comando de trip (Block relay).

Valores de Pickup Pela configuração da freqüência nominal do sistema de potência e o limite de fre-
qüência para cada um dos estágios f1 PICKUP a f4 PICKUP em cada caso a função
é estabelecida tanto como proteção de sobretensão quanto proteção de subtensão.
Ajuste o limite de pickup mais baixo do que a freqüência nominal se o elemento está
para ser usado como proteção de subfreqüência. Ajuste o limite de pickup mais alto
do que a freqüência nominal se o elemento está para ser usado como proteção de
sobrefreqüência.

Nota
Se o limite for ajustado igual à freqüência nominal, o elemento está inativo.

7UM62 Manual 195


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Para o estágio de freqüência f4, o anterior só se aplica se o parâmetro 4214


THRESHOLD f4 for ajustado para automatic (ajuste padrão). Se desejado, esse
parâmetro também pode ser ajustado para f> ou f<, em cujo caso a avaliação da
direção (detecção de aumento ou diminuição) pode ser especificado independente do
limite parametrizado f4 PICKUP.
Se a proteção de freqüência for usada para desacoplamento de rede e propósitos de
um descarte de carga, os ajustes dependem da condição real da rede. Normalmente
um descarte de carga gradual é feito considerando prioridades dos consumidores ou
grupos consumidores.
Outros exemplos de aplicações estão cobertos em estações de energia. Os valores
de freqüência a serem ajustados dependem principalmente, também nesses casos,
das especificações do sistema de potência/ operadora de instalação de energia.
Nesse contexto, proteção de diminuição de freqüência assegura a demanda própria
da instalação de enrgia, a desconectando do sistema de potência em tempo. O turbo
regulador, regula o ajuste da máquina para a velocidade nominal. Conseqüentemente
demanda própria da instalação pode ser continuamente alimentada na freqüência
nominal.
Considerando que a potência aparente é reduzida no mesmo grau, geradores turbo-
dirigidos podem, regra geral, ser continuamente operados até 95 % da freqüência
nominal. Entretanto, para consumidores indutivos, a redução de freqüência não
somente significa maior consumo de corrente mas também coloca em risco a
operação estável. Por essa razão, somente um redução de freqüência de curto tempo
abaixo de cerca de 48 Hz (para fN = 50 Hz) ou 58 Hz (para fN = 60 Hz) é permissível.
Um aumento de freqüência pode, por exemplo, ocorrer devido ao descarte de carga
ou mau funcionamento do regulador de velocidade (por exemplo, em um sistema
isolado). Dessa forma, a proteção de aumento de freqüência pode, por exemplo, ser
usada como proteção de sobrevelocidade.
Exemplo de Ajuste:

Estágio Causa Ajustes


para fN = 50 Hz para fN = 60 Hz Temporização
f1 Desconexão da rede 48.00 Hz 58.00 Hz 1.00 seg
f2 Desligamento 47.00 Hz 57.00 Hz 6.00 seg
f3 Alarme 49.50 Hz 59.50 Hz 20.00 seg
f4 Alarme ou Trip 52.00 Hz 62.00 Hz 10.00 seg

Temporizações As temporizações T f1 a T f4 parametrizadas nos endereços 4204, 4207, 4210 e


4213) permitem a graduação de todos os estágios de freqüência. Os tempos de
ajustes são temporizações adicionais não incluindo os tempos de operação (tempo
de medição, tempo de dropout) da função de proteção.

Tensão Mínima O endereço 4215 Umin é usado para ajustar a tensão mínima que se atingida,
bloqueia a proteção de freqüência. Um valor de aproximadamente 65 % UN é
recomendado. O valor do parâmetro está baseado nas tensões fase-fase. O limite de
tensão mínima pode ser desativado ajustando esse endereço para 0.

196 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.23 Proteção de Freqüência (ANSI 81)

2.23.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4201 O/U FREQUENCY OFF OFF Proteção de Sobrefreqüência/
ON Subfreqüência
Block relay
4202 f1 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 48.00 Hz Pickup de f1
4203 f1 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 58.00 Hz Pickup de f1
4204 T f1 0.00 .. 600.00 sec 1.00 sec Temporização T f1
4205 f2 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 47.00 Hz Pickup de f2
4206 f2 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 57.00 Hz Pickup de f2
4207 T f2 0.00 .. 100.00 sec 6.00 sec Temporização T f2
4208 f3 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 49.50 Hz Pickup de f3
4209 f3 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 59.50 Hz Pickup de f3
4210 T f3 0.00 .. 100.00 sec 20.00 sec Temporização T f3
4211 f4 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 52.00 Hz Pickup de f4
4212 f4 PICKUP 40.00 .. 66.00 Hz 62.00 Hz Pickup de f4
4213 T f4 0.00 .. 100.00 sec 10.00 sec Temporização T f4
4214 THRESHOLD f4 automatic automatic Manuseio do limite do estágio f4
f>
f<
4215 Umin 10.0 .. 125.0 V; 0 65.0 V Tensão Mínima Necessária para
Operação

7UM62 Manual 197


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.23.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5203 >BLOCK Freq. SP >BLOQUEIO da proteção de freqüência
5206 >BLOCK f1 SP >BLOQUEIO do estágio f1
5207 >BLOCK f2 SP >BLOQUEIO do estágio f2
5208 >BLOCK f3 SP >BLOQUEIO do estágio f3
5209 >BLOCK f4 SP >BLOQUEIO do estágio f4
5211 Freq. OFF OUT Proteção de freqüência está DESLIGADA (OFF)
5212 Freq. BLOCKED OUT Proteção de freqüência está BLOQUEADA
5213 Freq. ACTIVE OUT Proteção de freqüência está ATIVA
5214 Freq UnderV Blk OUT Proteção de freqüência de subtensão bloqueada
5232 f1 picked up OUT Pickup de f1
5233 f2 picked up OUT Pickup de f2
5234 f3 picked up OUT Pickup de f3
5235 f4 picked up OUT Pickup de f4
5236 f1 TRIP OUT TRIP de f1
5237 f2 TRIP OUT TRIP de f2
5238 f3 TRIP OUT TRIP de f3
5239 f4 TRIP OUT TRIP de f4

198 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.24 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24)

2.24 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24)

A proteção de sobrexcitação é usada para detectar alta indução não admissível em


geradores e transformadores, especialmente em estações de energia e transfor-
madores da unidade. A proteção deve intervir quando um valor limite para o objeto
protegido (por exemplo transformador da unidade) é excedido. O transformador é
colocado em risco, por exemplo, se o bloco da estação de energia é desconectado do
sistema de carga total, e se o regulador de tensão também não operar ou não operar
suficientemente rápido para controlar o aumento de tensão associado. Da mesma
forma, uma diminuição na freqüência (velocidade), por exemplo, em sistemas ilhados,
pode levar a um aumento inadmissível da indução.
Um aumento na indução acima do valor nominal muito rapidamente satura o núcleo
de ferro e causa grandes perdas por correntes de Foulcault .

2.24.1 Descrição Funcional

Método de Medição O recurso da proteção de sobrexcitação serve para medir a tensãoU/relação de


freqüência f, que é proporcional à indução B e a coloca em relação à indução nominal
BN .Neste contexto, tanto a tensão quanto a freqüência estão relacionadas com os
valores nominais do objeto a ser protegido (gerador, transformador).

O cálculo está baseado na tensão máxima das três tensões fase-fase. A faixa de
freqüência monitorada se extende de 10 Hz a 70 Hz.

Adaptação do Qualquer desvio entre a tensão nominal primária dos transformadores de potencial e
Transformador de do objeto a ser protegido é compensado por um fator de correção interno
Potencial (UN prim/UN Maq). Para essa razão, valores de pickup e característica não precisam ser
convertidos para valores secundários. Entretanto, a tensão nominal primária do
transformador do sistema e a tensão nominal do objeto a ser protegido devem ser
corretamente parametrizadas (veja Seções 2.5 e 2.7).

Curvas A proteção de sobrexcitação inclui características de dois estágios e uma caracterís-


Características tica térmica para aproximar a modelagem do aquecimento do objeto protegido devido
a sobrexcitação. Assim que um primeiro limite de pickup (estágio de aviso 4302 U/f
>) tenha excedido, um estágio 4303 T U/f > de tempo é iniciado. Quando ele
expirar, é transmitida uma mensagem de aviso. Ao mesmo tempo, um chaveamento
de contador é ativado quando o limite de pickup é excedido. Esse contador ponderado
é incrementado de acordo com o valor atual U/f resultante no tempo de trip para a
característica parametrizada. Um sinal de trip é transmitido assim que o estado do
contador tenha sido alcançado.
O sinal de trip é retraido assim que os valores caiam abaixo do limite de pickup e o
contador decrementado de acordo com um tempo de resfriamento parametrizável.

7UM62 Manual 199


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2 Funções

A característica térmica é especificada por 8 pares de valores para a sobrexcitação


U/f (relacionados a valores nominais) e tempo de trip t. Na maioria dos casos, a
caracterísica especificada para transformadores padrão fornece proteção suficiente.
Se essa característica não correponder ao real comportamento térmico do objeto a
ser protegido , qualquer característica desejada pode ser implementada pela parame-
trização de tempos de trip específicos do consumidor para os valores especificados
de sobrexcitação U/f. Valores intermediários são determinados pela interpolação
linear dentro do dispositivo.

Figura 2-74 Faixa de Trip da Proteção de Sobrexcitação

200 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.24 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24)

A característica resultante dos ajustes padrão do dispositivo é mostrada na Seção de


Dados Técnicos da Proteção de Sobrexcitação. A Figura 2-74 ilustra o comportamen-
to da proteção quanto ao assunto que dentro da planilha de configuração o ajuste
para o limite de pickup (parâmetro 4302 U/f >) foi escolhido mais alto ou mais baixo
do que o primeiro valor de ajuste da característica térmica.
A figura seguinte mostra o diagrama lógico para a proteção de sobrexcitação. O
contador pode ser resetado para zero por meio de uma entrada de bloqueio ou uma
entrada de reset.

Figura 2-75 Diagrama Lógico da Proteção de Sobrexcitação

2.24.2 Notas de Ajustes

Geral Proteção de sobrexcitação só está efetiva e disponível se o endereço 143 OVEREXC.


PROT. for ajustado para Enabled durante a configuração. Se a função não for
necessária deve ser ajustada para Disabled. O endereço 4301 OVEREXC. PROT.
serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear somente o comando
de trip (Block relay).
A proteção de sobrexcitação mede o quociente de tensão/freqüência que é
proporcional à induçao B. A proteção deve intervir quando o valor limite para o objeto
protegido (por exemplo, transformador de unidade) é excedido. O transformador está
por exemplo, colocado em risco se o bloco da estação de energia é desligado em
operação sob carga total e o regulador de tensão não responde suficientemente
rápido ou sequer responde para evitar o aumento de tensão relacionado.
Da mesma forma, um decréscimo da freqüência (velocidade), por exemplo, em
sistemas ilhados, pode levar a um aumento inadmissível da indução.
Assim, a proteção U/f monitora o funcionamento correto tanto do regulador de tensão
quanto do regulador de velocidade em todos os estados operacionais.

7UM62 Manual 201


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2 Funções

Estágios O ajuste de valor limite no endereço 4302 U/f > está baseado na relação de valor
Independentes limite de indução com a indução nominal (B/BN) como especificado pelo fabricante do
objeto a ser protegido.
Uma mensagem de pickup é transmitida assim que o valor limite de indução U/f
ajustado no endereço 4302 é excedido. Uma mensagem de aviso é transmitida após
expirar a temporização correspondente 4303 T U/f >.
A característica de estágio de trip 4304 U/f >>, 4305 T U/f >> serve para
manobrar rapidamente sobrexcitações particularmente fortes.
O ajuste de tempo para esse propósito é uma temporização adicional que não inclui
o tempo operacional (tempo de medição, tempo de dropout).

Característica Uma característica térmica é sobreposta à característica de estágio de trip. Para esse
Térmica propósito, o aumento de temperatura criado pela sobrexcitação é modelado aproxi-
madamente. Não apenas o já mencionado sinal de pickup é gerado na transgressão
do limite de indução U/f ajustado no endereço 4302 mas em adição, um contador é
ajustado, o que causa o trip após um período de tempo correspondente ao ajuste da
característica.

Figura 2-76 Característica de tempo de trip térmico (com pré-ajustes)

A característica de um transformador padrão Siemens foi selecionada como um


préajuste para os parâmetros 4306 a 4313. Se o fabricante do objeto protegido não
fornecer qualquer informação, a característica padrão pré-ajustada deverá ser usada.
Caso contrário, qualquer característica de trip pode ser especificada pela entrada
pontual de parâmetros no máximo de 7 extensões diretas. Para fazer isso, os tempos
de trip dos valores de sobrexcitação U/f = 1.05; 1.10; 1.15; 1.20; 1.25; 1.30; 1.35 e
1.40 são lidos da característica pré-definida e parametrizados nos endereços 4306
t(U/f=1.05) a 4313 t(U/f=1.40). O dispositivo de proteção interpola
linearmente entre os pontos.

202 7UM62 Manual


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2.24 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24)

Limitação O modelo de aquecimento do objeto a ser protegido está limitado ao alcance de


150 % da temperatura de trip.

Tempo de Trip pela imagem térmica entra em dropout com o tempo de dropout de limite de
Resfriamento pickup. Entretanto, o conteúdo do contador até zero decrescido com o tempo de
resfriamento parametrizado no endereço 4314 T COOL DOWN. Neste contexto, este
parâmetro é definido como o tempo requerido pela imagem térmica para resfriar de
100 % a 0 %.

Adaptação de Qualquer desvio entre a tensão primária nominal dos transformadores de potencial e
Transformador de o objeto a ser protegido é compensado por um fator de correção interno
Potencial (UNprim/UNMáq). Para isso é necessário que os parâmetros relevantes 221 Unom
PRIMARY e 251 UN GEN/MOTOR sejam adequadamente parametrizados de acordo
com a Seção 2.5.

2.24.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4301 OVEREXC. PROT. OFF OFF Proteção de Sobrexcitação (U/f)
ON
Block relay
4302 U/f > 1.00 .. 1.20 1.10 Pickup de U/f >
4303 T U/f > 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização T U/f >
4304 U/f >> 1.00 .. 1.40 1.40 Pickup de U/f >>
4305 T U/f >> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização T U/f >>
4306 t(U/f=1.05) 0 .. 20000 sec 20000 sec Temporização U/f = 1.05
4307 t(U/f=1.10) 0 .. 20000 sec 6000 sec Temporização U/f = 1.10
4308 t(U/f=1.15) 0 .. 20000 sec 240 sec Temporização U/f = 1.15
4309 t(U/f=1.20) 0 .. 20000 sec 60 sec Temporização U/f = 1.20
4310 t(U/f=1.25) 0 .. 20000 sec 30 sec Temporização U/f = 1.25
4311 t(U/f=1.30) 0 .. 20000 sec 19 sec Temporização U/f = 1.30
4312 t(U/f=1.35) 0 .. 20000 sec 13 sec Temporização U/f = 1.35
4313 t(U/f=1.40) 0 .. 20000 sec 10 sec Temporização U/f = 1.40
4314 T COOL DOWN 0 .. 20000 sec 3600 sec Tempo para Resfriamento

7UM62 Manual 203


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2 Funções

2.24.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5353 >U/f BLOCK SP >BLOQUEIO da proteção de sobrexcitação
5357 >RM th.rep. U/f SP >Reset da memória da réplica térmica de U/f
5361 U/f> OFF OUT Proteção de sobrexcitação está DESLIGADA (OFF)
5362 U/f> BLOCKED OUT Proteção de sobrexcitação está BLOQUEADA
5363 U/f> ACTIVE OUT Proteção de sobrexcitação está ATIVA
5367 U/f> warn OUT Proteção de sobrexcitação: estágio de aviso de U/f
5369 RM th.rep. U/f OUT Memória de reset da réplica térmica U/f
5370 U/f> picked up OUT Proteção de sobrexcitação: Pickup de U/f>
5371 U/f>> TRIP OUT Proteção de sobrexcitação: TRIP do estágio U/f>>
5372 U/f> th.TRIP OUT Proteção de sobrexcitação: TRIP do estágio th.
5373 U/f>> pick.up OUT Proteção de sobrexcitação:Pickup de U/f>>

204 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.25 Proteção de Subtensão de Tempo Inverso (ANSI 27)

2.25 Proteção de Subtensão de Tempo Inverso (ANSI 27)

A proteção de subtensão inversa protege principalmente consumidores (máquinas de


indução) das conseqüências de quedas de tensão perigosas em redes ilhadas evitan-
do condições de operação inadmissíveis e possível perda de estabilidade. Também
pode ser usada como um critério para descarte de carga em redes interconectadas.
Curtos-circuitos bipolares ou faltas à terra causam colapso de tensão assimétrica.
Comparada com sistemas de medição monofásica, a detecção do sistema de
seqüência de fase positiva não é influenciada por esses procedimentos e é dessa
forma especialmente útil para a avaliação de problemas de estabilidade.

2.25.1 Descrição Funcional

Grandeza Medida Pelas razões acima, o sistema de seqüência positiva é calculado das ondas funda-
mentais das três tensões fase-terra, e alimentado para a função de proteção. Após
filtragem numérica a onda fundamental é avaliada.
Se os transformadores de tensão em conexão delta aberto (conexão V) estão
disponíveis no lado da instalação, a proteção é aplicada para as tensões fase-fase e
o ponto estrela interno é deixado vazio. Um ponto estrela virtual é então formado de
forma que as tensões fase-terra(virtuais) podem ainda ser detectadas (veja exemplo
de conexão no Apêndice A.3).

Característica de Por meio de uma característica de trip dependente de tempo-tensão a proteção pode
Trip ser casada exatamente com a característica de estabilidade de motores. Se o motor
cai abaixo da característica de estabilidade, ele irá perder velocidade ou funcionar a
uma velocidade reduzida, mesmo se a tensão completa for restaurada após um curto
tempo. Somente máquinas gaiola de esquilo para as quais a característica de torque
da máquina motriz permanece abaixo da característica do motor em todas as veloci-
dades ganharão novamente sua velocidade nominal. Todas as outras máquinas
serão térmicamente e talvez mecânicamente sobrefadigadas no funcionamento, após
o retorno da tensão.
A proteção de subtensão consiste de um elemento de tempo inverso. Para evitar mau
funcionamento da proteção no evento de uma falha da tensão secundária, ela pode
ser bloqueada por uma entrada binária, por exemplo, pelo contato auxiliar de um mini
disjuntor do transformador de potencial ou pela posição do disjuntor principal quando
a máquina está em estado estacionário. Também o Monitoramento de Falha do
Fusível bloqueará o estágio dois. (veja seção 2.42.2).
Sem valores medidos disponíveis no dispositivo (condição de operação 0), nenhum
sinal de trip é emitido se não houver pickup. Isso assegura que não ocorra pickup
imediato da proteção de subtensão quando é ligada se nenhum valor medido está
disponível. Uma vez ativada a proteção, ela só pode ser novamente desativada por
bloqueio.
Se um sinal de pickup está presente quando o dispositivo entra na condição de
operação 0 (isto é, sem valores medidos,ou freqüência fora da faixa permissível), ele
é mantido. A temporização até o trip é calculada da mesma maneira que para uma
queda para 0V. O pickup selado (seal-in) ou sinal de trip só pode ser resetado na
restauração da tensão, ou se a entrada de bloqueio for ativada.
A relação pickup/dropout é 101 % ou 0.5 V absoluto do limite ajustado no endereço
4402 Up< PICKUP. A ação integral de determinação de tempo é “congelada” entre
o valor de pickup e de dropout.

7UM62 Manual 205


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2 Funções

A figura seguinte mostra o diagrama lógico da proteção de subtensão inversa.

Figura 2-77 Diagrama Lógico da Proteção de Subtensão de Tempo Inverso

2.25.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de subtensão de tempo inverso só está efetiva e disponível se essa função
foi ajustada durante a configuração (Seção 2.4, endereço 144, INV.UNDERVOLT.
ajustada para Enabled. Se a função não for necessária ajuste para Disabled. O
endereço 4401 INV. UNDERVOLT. serve para manobrar a função para ON ou OFF
ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Ajustes Deve ser considerado que as tensões de seqüência de fase positiva e assim também
os limites de pickup são avaliados como grandezas fase-fase
(tensão de terminal · √3).
Não existem procedimentos claramente explicitos em como ajustar os valores de
pickup. Mas uma vez que a proteção é principalmente usada para proteger consumi-
dores (máquinas de indução) das conseqüências de quedas de tensão e para
prevenir perda de estabilidade, o valor é normalmente ajustado para cerca de 75 %
da tensão nominal da máquina, isto é, o endereço 4402 Up< PICKUP é ajustado para
75 V. Em casos excepcionais, onde a queda de tensão durante a partida é muito
grande, pode ser necessário ajustar a proteção para valores mais baixos. O multipli-
cador de tempo 4403 T MUL deve ser selecionado de forma que as quedas de tensão
que possam ocasionar operação instável sejam confiavelmente desconectadas. Por
outro lado, a temporização deve ser grande o suficiente para evitar desconexões
durante quedas de tensão de curto tempo permissíveis.
Se necessário, o tempo de trip pode ser também prolongado por um estágio de tempo
adicional 4404 T Up<.
Todos os tempos de ajustes são temporizações adicionais que não incluem os
tempos de operação (tempo de medição, tempo de dropout) da função de proteção.

206 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.25 Proteção de Subtensão de Tempo Inverso (ANSI 27)

2.25.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4401 INV. UNDERVOLT. OFF OFF Proteção de Subtensão Inversa
ON Up<
Block relay
4402 Up< PICKUP 10.0 .. 125.0 V 75.0 V Pickup de Up<
4403 T MUL 0.10 .. 5.00 sec; 0 1.00 sec Multiplicador de Tempo para a
Característica
4404 T Up< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T Up<

2.25.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
6520 >BLOCK Up< SP >BLOQUEIO da proteção de subtensão inversa
6522 Up< OFF OUT Proteção de subtensão inversa está DESLIGADA (OFF)
6523 Up< BLOCK OUT Proteção de subtensão inversa está BLOQUEADA
6524 Up< ACTIVE OUT Proteção de subtensão inversa está ATIVA
6525 Up< picked up OUT Pickup da Subtensão Inversa Up<
6526 Up< ch. pick.up OUT Pickup da Característica da Subtensão Inversa Up<
6527 Up< TRIP OUT TRIP da Subtensão Inversa Up<

7UM62 Manual 207


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2 Funções

2.26 Proteção de Mudança da Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R)

Com a proteção de mudança da taxa de freqüência, mudanças de freqüências podem


ser rapidamente detectadas. Isso permite uma rápida resposta para quedas de
freqüência ou aumentos da freqüência. Um comando de trip pode ser emitido mesmo
antes do limite de pickup da proteção de freqüência (veja Seção 2.23) ser alcançado.
Mudanças de freqüência ocorrem por exemplo, quando existe desequilibrio entre a
potência ativa requerida e a gerada. Elas pedem medidas de controle por um lado e
ações de manobra por outro lado. Podem ser medidas de alívio de carga, como
desacoplamento da rede ou desconexão de cargas (descarte de carga). Quanto mais
cedo essas medidas forem tomadas após o aparecimento de um mau funcionamento,
mais efetivas serão.
As duas principais aplicações para essa função de proteção são assim o
desacoplamento da rede e o descarte de carga.

2.26.1 Descrição Funcional

Princípio de Da tensão de seqüência positiva, a freqüência é determinada uma vez por ciclo em
Medição uma janela de medição de 3 ciclos e o valor médio de duas medições consecutivas
de freqüência é formado. A diferença de freqüência é então determinada sobre um
intervalo de tempo ajustável (ajuste padrão 5 ciclos). A relação entre a diferença de
freqüência e a diferença de tempo corresponde à mudança de freqüência; ela pode
ser positiva ou negativa. A medição é continuamente executada (por ciclo). Funções
de monitoramento tal como monitoramento de subtensão, verificam os deslocamen-
tos do ângulo de fase etc. ajudam a evitar o sobrefuncionamento.

Aumento/ A proteção de mudança de taxa de freqüência tem quatro estágios, de df1/dt a df4/dt.
Diminuição de Isso faz com que a função possa ser variavelmente adaptada para todas as condições
Freqüência de sistema de potência. Os estágios podem ser ajustados tanto para diminuições de
freqüência (-df/dt) quanto para aumentos de freqüência (+df/dt). O estágio -df/dt só
está ativo para freqüências abaixo da freqüência nominal, ou menos, se a habilitação
da subfreqüência estiver ativada. Igualmente, o estágio df/dt está ativo para freqüên-
cias acima da freqüência nominal, ou mais alta, se a habilitação da sobrefreqüencia
tiver sido ativada. O ajuste do parâmetro decide para qual propósito o estágio em
particular será usado.
Para evitar uma proliferação de parâmetros de ajuste, a janela de medição ajustável
para a formação de diferença de freqüência e diferença de dropout, é cada uma,
válida para dois estágios.

Faixas de Operação A freqüência pode ser determinada enquanto existir um sistema de seqüencia
positiva suficientemente forte de tensões. Se a tensão de medição cair abaixo de um
valor ajustável U MIN, a proteção de freqüência é desabilitada porque valores
precisos de freqüência não podem mais ser calculados a partir do sinal.

208 7UM62 Manual


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2.26 Proteção de Mudança da Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R)

Temporizações/ O trip pode ser temporizado por uma temporização ajustada associada com cada
Lógica estágio de tempo aplicado. Isso é recomendado para o monitoramento de pequenos
gradientes. Quando expira a temporização, é gerado um sinal de trip. Após dropout
do pickup o comando de trip é imediatamente resetado, mas não antes de expirar a
mínima duração de comando.
Cada um dos quatro estágios de mudança de freqüência pode ser bloqueado indivi-
dualmente por entrada binária.O bloqueio de subtensão age em todos os estágios
simultâneamente.

Figura 2-78 Diagrama Lógico da Proteção de Mudança da Taxa de Freqüência

7UM62 Manual 209


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2 Funções

2.26.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de mudança da taxa de freqüência só está efetiva se durante a configura-


ção o endereço 145 df/dt Protect. tiver sido ajustado em concordância. 2 ou 4
estágios podem ser selecionados. O ajuste padrão é 2 df/dt stages.
O endereço 4501 df/dt Protect. serve para manobrar a função para ON ou OFF
ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Valores de Pickup O procedimento de ajuste é o mesmo para todos os estágios. Em um primeiro passo,
deve ser determinado se o estágio deverá monitorar um aumento de freqüência para
f>fN ou uma queda de freqüência para f<fN. Para o estágio 1, por exemplo, esse ajuste
é feito no endereço 4502 df1/dt >/<. O valor de pickup é ajustado como um valor
absoluto no endereço 4503 STAGE df1/dt. O ajuste do endereço 4502 informa a
função de proteção sobre o sinal aplicável.
O valor de pickup depende da aplicação e é determinado pelas condições do sistema
de potência. Na maioria dos casos, uma análise da rede será necessária. Uma
repentina desconexão de cargas leva ao excesso da potência ativa. A freqüência
aumenta e causa uma mudança de freqüência positiva. Uma falha de geradores, por
outro lado, leva a um déficit da potência ativa. A freqüência cai e leva a uma mudança
negativa de freqüência.
As relações seguintes podem ser usadas como um exemplo para estimativa.
Aplicam-se para a taxa de mudança no início de uma mudança de freqüência
(aproximadamente 1 segundo).

Significado:
fN Freqüência Nominal
ΔP Mudança de potência ativa
ΔP = PConsumo – PGeração
SN Potência aparente nominal das máquinas
H Constante de inércia

p/ geradores hidrelétricos (máquinas de polo saliente) H = 1.5 s a 6 s


p/ geradores turbo-dirigidos (máquinas de rotor cilindrico) H = 2 s a 10 s
p/ turbo-geradores industriais H=3sa4s

Exemplo:
fN = 50 Hz
H=3s
Caso 1: ΔP/SN = 0.12
Caso 2: ΔP/SN = 0.48
Caso 1: df/dt = -1 Hz/s
Caso 2: df/dt = -4 Hz/s
Os ajustes padrão estão baseados no exemplo acima. Os quatro estágios foram
ajustados simetricamente.

210 7UM62 Manual


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2.26 Proteção de Mudança da Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R)

Temporizações A temporização deve ser ajustada para zero sempre que a função de proteção por
usada para responder muito rapidamente. Este será o caso com valores de ajuste
altos, para o monitoramento de pequenas mudanças (< 1Hz/s), por outro lado, uma
temporização curta pode ser útil para evitar sobrefuncionamento. A temporização
para o estágio 1 é feita no endereço 4504 T df1/dt, e o ajuste de tempo ali, é
adicionado ao tempo de operação da proteção.

Liberação pela O parâmetro df1/dt & f1 (Endereço 4505) é usado para ajustar a liberação para
Proteção de ligação do estágio em um certo limite de freqüência. Para isso, o estágio de
Freqüência freqüência pertinente da proteção de freqüência é questionado. No exemplo do ajuste
esse estágio é o estágio f1. Para excluir acoplamento de duas funções, o parâmetro
pode ser ajustado para OFF (ajuste padrão).

Parâmetros Os parâmetros avançados permitem ajustar cada um para dois dois estágios (por
Avançados exemplo, df1/dt e df2/dt) a diferença de dropout e a janela de medição. Esse ajuste
só pode ser feito com o software de comunicação DIGSI.
Mudanças de ajustes são necessárias por exemplo, para obter uma grande diferença
de dropout. Para a detecção de mudanças de freqüência muito pequenas (< 0.5Hz/s),
o ajuste padrão da janela de medição deverá ser extendido. Isso para melhorar a
precisão da medição.

Valor de Ajuste do df/dt HYSTERES. dfx/dt M-WINDOW


Estágio
(End. 4519, 4521) (End. 4520, 4522)
dfn/dt
0.1...0.5 Hz/s ≈ 0.05 25...10
0.5...1 Hz/s ≈ 0.1 10...5
1...5 Hz/s ≈ 0.2 10...5
5...20 Hz/s ≈ 0.5 5...1

Tensão Mínima O endereço 4518 U MIN é usado para ajustar a tensão mínima abaixo da qual a
proteção de mudança de freqüência será bloqueada. Um valor de aproximadamente
65 % UN é recomendado. O limite de tensão mínima pode ser desativado pelo seu
ajuste nesse endereço para „0“.

7UM62 Manual 211


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.26.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo, só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4501 df/dt Protect. OFF OFF Proteção de Mudança de Taxa de
ON Freqüência
Block relay
4502 df1/dt >/< -df/dt< -df/dt< Modo do Limite (df1/dt >/<)
+df/dt>
4503 STAGE df1/dt 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 1.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio df1/dt
4504 T df1/dt 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do Estágio df1/dt
4505 df1/dt & f1 OFF OFF Lógica AND (E) com pickup do
ON estágio f1
4506 df2/dt >/< -df/dt< -df/dt< Modo do Limite (df2/dt >/<)
+df/dt>
4507 STAGE df2/dt 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 1.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio df2/dt
4508 T df2/dt 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do Estágio df2/dt
4509 df2/dt & f2 OFF OFF Lógica AND (E) com pickup do
ON estágio f2
4510 df3/dt >/< -df/dt< -df/dt< Modo do Limite (df3/dt >/<)
+df/dt>
4511 STAGE df3/dt 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 4.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio df3/dt
4512 T df3/dt 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização do Estágio df3/dt
4513 df3/dt & f3 OFF OFF Lógica AND (E) com pickup do
ON estágio f3
4514 df4/dt >/< -df/dt< -df/dt< Modo do Limite (df4/dt >/<)
+df/dt>
4515 STAGE df4/dt 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 4.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio df4/dt
4516 T df4/dt 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização do Estágio df4/dt
4517 df4/dt & f4 OFF OFF Lógica AND (E) com pickup do
ON estágio f4
4518 U MIN 10.0 .. 125.0 V; 0 65.0 V Tensão Operacional Mínima Umin
4519A df1/2 HYSTERES. 0.02 .. 0.99 Hz/s 0.10 Hz/s Histerese de reset para df1/dt &
df2/dt
4520A df1/2 M-WINDOW 1 .. 25 Cycle 5 Cycle Janela de medição para df1/dt &
df2/dt
4521A df3/4 HYSTERES. 0.02 .. 0.99 Hz/s 0.40 Hz/s Histerese de reset para df3/dt &
df4/dt
4522A df3/4 M-WINDOW 1 .. 25 Cycle 5 Cycle Janela de medição para df3/dt &
df4/dt

212 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.26 Proteção de Mudança da Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R)

2.26.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5503 >df/dt block SP >BLOQUEAR proteção de mudança de relação de
freqüência.
5504 >df1/dt block SP >BLOQUEAR estágio df1/dt
5505 >df2/dt block SP >BLOQUEAR estágio df2/dt
5506 >df3/dt block SP >BLOQUEAR estágio df3/dt
5507 >df4/dt block SP >BLOQUEAR estágio df4/dt
5511 df/dt OFF OUT df/dt está DESLIGADA (OFF)
5512 df/dt BLOCKED OUT df/dt está BLOQUEADA
5513 df/dt ACTIVE OUT df/dt está ATIVA
5514 df/dt U< block OUT df/dt está bloqueada pela subtensão
5516 df1/dt pickup OUT Pickup do estágio df1/dt
5517 df2/dt pickup OUT Pickup do estágio df2/dt
5518 df3/dt pickup OUT Pickup do estágio df3/dt
5519 df4/dt pickup OUT Pickup do estágio df4/dt
5520 df1/dt TRIP OUT TRIP do estágio df1/dt
5521 df2/dt TRIP OUT TRIP do estágio df2/dt
5522 df3/dt TRIP OUT TRIP do estágio df3/dt
5523 df4/dt TRIP OUT TRIP do estágio df4/dt

7UM62 Manual 213


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.27 Deslocamento do Vetor de Tensão

Algumas vezes os consumidores com sua própria planta de geração alimentam


energia diretamente na rede. O alimentador de entrada está usualmente no limite de
domínio de propriedade entre a rede da concessionária e esses consumidores/
produtores. Uma falha da linha do alimentador de entrada por exemplo, devido a
religamento automático tripolar, pode resultar em um desvio da tensão ou freqüência
no gerador o que é uma função de equilíbrio geral de potência. Quando a linha do
alimentador de entrada é novamente ligada após o tempo morto, ela pode encontrar
condições assíncronas que causam dano ao gerador ou no eixo entre o gerador e a
turbina.
Uma forma de identificar uma interrupção do alimentador de entrada é monitorar o
ângulo de fase na tensão. Se o alimentador de entrada falha, a interrupção abrupta
da corrente causa um deslocamento do ângulo de fase na tensão. Esse
deslocamento é detectado por meio de um processo delta. Assim que um limite pré-
ajustado é excedido, um comando de abertura para o disjuntor do gerador ou do
acoplamento de barras é emitido.
Isso significa que a função de deslocamento do vetor é principalmente usada para
desacoplamento da rede.

2.27.1 Descrição Funcional

Comportamento da A figura seguinte mostra a evolução da freqüência quando uma carga é desconectada
Freqüência no de um gerador. A abertura do disjuntor do gerador causa um deslocamento do ângulo
Descarte de Carga de fase que pode ser observado na medição da freqüência como um deslocamento
de freqüência. O gerador é acelerado de acordo com as condições do sistema de
potência (veja também a Seção 2.26 „Proteção de Mudança da Taxa de Freqüência“).

214 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.27 Deslocamento do Vetor de Tensão

Figura 2-79 Mudança de Freqüência após Desconexão de uma Carga (Gravação de falta com o dispositivo
SIPROTEC 4 - a figura mostra o desvio da freqüência nominal)

Princípio de O vetor da tensão do sistema de seqüência positiva das tensões fase-terra e a


Medição mudança de ângulo de fase do vetor da tensão é determinada sobre um intervalo
delta de 2 ciclos. A presença de um deslocamento do ângulo de fase indica uma
mudança abrupta do fluxo de corrente. O princípio básico é mostrado na Figura 2-80.
O diagrama da esquerda mostra o estado estacionário e o diagrama da direita a
mudança do vetor seguindo um descarte de carga. O deslocamento do vetor é
nitidamente visível.

Figura 2-80 Vetor de Tensão Seguindo Descarte de Carga

7UM62 Manual 215


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

A função tem recursos de um número adicional de medidas para evitar trips indevidos,
tais como:
• Correção de desvios do estado estacionário da freqüência nominal
• Faixa de operação de freqüência limitada a fN ± 3 Hz
• Detecção de mudança de freqüência de escaneamento interna (Ajuste de
freqüência de escaneamento)
• Tensão mínima para habilitação
• Bloqueio na conexão de tensão ou desconexão

Lógica A lógica é mostrada na Figura 2-81. A comparação do ângulo de fase determina a


diferença angular e compara-a com o valor de ajuste. Se esse valor for excedido, o
deslocamento do vetor é armazenado em um RS flip-flop. Trips podem ser
temporizados pela temporização associada.
O pickup armazenado pode ser resetado via uma entrada binária ou automaticamente
por um temporizador (Endereço 4604 T RESET).
A função de deslocamento do vetor se torna inefetiva ao sair da banda de freqüência
admissível. O mesmo se aplica para a tensão. Nesse caso, os parâmetros de
limitação são U MIN e U MAX.
Se as faixas de freqüência e tensão não forem mantidas, a lógica gera um 1 lógico e
a entrada de reset está continuamente ativa. O resultado da medição do
deslocamento do vetor é suprimido. Se, por exemplo, a tensão está conectada e a
faixa de freqüência está correta, o 1 lógico muda para 0. O temporizador T BLOCK
com temporização de reset mantém ativa a entrada de reset por um certo tempo,
prevenindo assim um pickup causado pela função de deslocamento do vetor.
Se um curto-circuito causa queda abrupta de tensão para um valor baixo, a entrada
de reset é ativada imediatamente para bloquear a função. A função de deslocamento
do vetor é assim prevenida de causar um trip.

216 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.27 Deslocamento do Vetor de Tensão

Figura 2-81 Diagrama Lógico de Detecção de Deslocamento do Vetor

7UM62 Manual 217


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.27.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de deslocamento do vetor só está efetiva e disponível se o endereço 146


VECTOR JUMP é ajustado para Enabled durante a configuração.
O endereço 4601 VECTOR JUMP serve para manobrar a função para ON ou OFF ou
para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Valores de Pickup O valor a ser ajustado para o deslocamento do vetor (Endereço 4602 DELTA PHI)
depende da alimentação e condições de carga. Mudanças abruptas da potência ativa
causam um deslocamento do vetor de tensão. O valor a ser ajustado deve ser esta-
belecido de acordo com o sitema de potência em particular. Isso pode ser feito na
base de circuito equivalente simplificado do diagrama „Vetor de Tensão após um
Descarte de Carga” na seção Descrição Funcional, ou usando o software de cálculo
da rede.
Se um ajuste for muito sensitivo, a função de proteção atuará como desacopladora
da rede toda vez que cargas forem conectadas ou desconectadas, Sendo assim, o
ajuste padrão é 10°.
A faixa de tensão de operação admissível pode ser ajustada nos endereços 4605
para U MIN e 4606 para U MAX. Limites de faixas de ajustes são de alguma forma
uma questão das normas da concessionária. O valor para U MIN deverá estar abaixo
do nível admissível de quedas curtas de tensão para as quais o desacoplamento da
rede é desejado. O ajuste padrão é 80 % da tensão nominal. Para U MAX a máxima
tensão admissível deve ser selecionada. Isso será na maioria dos casos 130 % da
tensão nominal.

Temporizações A temporização T DELTA PHI (Endereço 4603) deverá ser mantida em zero, a
menos que você deseje transmitir a indicação de trip com uma temporização para
uma lógica (CFC) ou deixar tempo suficiente para um bloqueio externo ter efeito.
Após expirar o temporizador T RESET (Endereço 4604), a função de proteção é
automaticamente resetada. O tempo de reset depende da norma de desacoplamento.
Deve ter expirado antes do religamento do disjuntor. Onde não é usada a função de
reset automático, o temporizador é ajustado para ∞. O sinal de reset deve vir, neste
caso, de uma entrada binária (contato auxiliar do disjuntor).
O temporizador T BLOCK com temporização de reset (Endereço 4607) ajuda a evitar
sobrefuncionamento quando as tensões são conectadas ou desconectadas.
Normalmente o ajuste padrão não necessita ser mudado. Qualquer mudança pode
ser executada com o software de comunicação DIGSI (Parâmetros avançados) deve
ser considerado que T BLOCK deverá sempre ser ajustado para mais do que a janela
de medição para a medição do deslocamento do vetor (2 ciclos).

218 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.27 Deslocamento do Vetor de Tensão

2.27.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem se r mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4601 VECTOR JUMP OFF OFF Deslocamento do Vetor de
ON Tensão
Block relay
4602 DELTA PHI 2 .. 30 ° 10 ° Deslocamento do Fasor DELTA
PHI
4603 T DELTA PHI 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T DELTA PHI
4604 T RESET 0.10 .. 60.00 sec; ∞ 5.00 sec Tempo de reset após trip
4605A U MIN 10.0 .. 125.0 V 80.0 V Tensão Mínima de Operação U
MIN
4606A U MAX 10.0 .. 170.0 V 130.0 V Tensão Máxima de Operação U
MAX
4607A T BLOCK 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização de Bloqueio

2.27.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5581 >VEC JUMP block SP >BLOQUEAR Deslocamento do Vetor
5582 VEC JUMP OFF OUT Deslocamento do vetor está DESLIGADA (OFF)
5583 VEC JMP BLOCKED OUT Deslocamento do vetor está BLOQUEADA
5584 VEC JUMP ACTIVE OUT Deslocamento do vetor está ATIVA
5585 VEC JUMP Range OUT Deslocamento do vetor fora da faixa de medição
5586 VEC JUMP pickup OUT Pickup do Deslocamento do Vetor
5587 VEC JUMP TRIP OUT TRIP do Deslocamento do Vetor

7UM62 Manual 219


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.28 Proteção de Falta à Terra do Estator -90-% (ANSI 59N, 64G, 67G)

A proteção de falta à terra do estator detecta faltas à terra nos enrolamentos do


estator de máquinas trifásicas. A máquina pode ser operada em conexão de barra-
mento (diretamente conectada à rede) ou em unidade de conexão (via transformador
da unidade). O critério para a ocorrência de uma falta à terra é principalmente a
emergência de uma tensão residual, ou adicionalmente com conexão de barramento,
de uma corrente à terra. Esse princípio torna possível uma zona protegida de 90 % a
95 % do enrolamento do estator.

2.28.1 Descrição Funcional

Tensão residual A tensão residual UE pode ser medida tanto no ponto estrela da máquina via transfor-
madores de potencial ou transformadores de aterramento de neutro (Figura 2-82)
quanto via enrolamento e-n (enrolamento delta interrompido) do conjunto de transfor-
madores de potencial ou do enrolamento de medição de uma linha conectada a um
transformador de aterramento (Figura 2-83). Como o transformador de aterramento
de neutro ou o transformador de aterramento conectado à linha usualmente fornecem
uma tensão residual de 500 V (com residual completo), um divisor de tensão de
500 V/100 V deverá ser conectado em série nesses casos.
Se a tensão residual não puder ser aplicada diretamente ao dispositivo como um valor
medido, o dispositivo pode calcular a tensão residual a partir das tensões fase-terra.
O endereço 223 UE CONNECTION serve para notificar o dispositivo a maneira pela
qual a tensão residual deverá ser medida ou calculada.
Em todos os tipos de formação de tensão residual, os componentes do terceiro
harmônico em cada fase são somados uma vez que eles estão em fase no sistema
trifásico. Para obter grandezas medidas confiáveis, somente a fundamental da tensão
residual é avaliada na proteção de falta à terra do estator. Harmônicos são flitrados
pelos algoritmos de filtro numérico.
Para máquinas em conexão de unidade a avaliação da tensão residual é suficiente.
A sensitividade possível só é limitada pelas tensões de interferência de freqüência de
potência durante faltas à terra na rede. Essas tensões de interferência são transferi-
das para o lado da máquina via capacitâncias de acoplamento do transformador da
unidade. Se necessário, uma resistência de carregamento pode ser fornecida para
reduzir essas tensões de interferência. A proteção inicia desconexão da máquina
quando uma falta à terra na zona da máquina estiver presente por um tempo ajustado.

220 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.28 Proteção de Falta à Terra do Estator -90-% (ANSI 59N, 64G, 67G)

Figura 2-82 Conexão de Unidade com Transfrmador de Aterramento


RB Resistência de carregamento
RT Divisor de tensão
UE Tensão residual
CG Capacitância à Terra do Gerador
CL Capacitância à Terra da Linha
CTr Capacitância à Terra da Unidade Transformadora
Ccoup Capacitância de Acoplamento da Unidade Transformadora

Figura 2-83 Conexão de Unidade com Transformador de Aterramento


RB Resistência de carregamento
RT Divisor de tensão
UE Tensão residual
CG Capacitância à Terra do Gerador
CL Capacitância à Terra da Linha
CTr Capacitância à Terra da Unidade Transformadora
Ccoup Capacitância de Acoplamento da Unidade Transformadora

7UM62 Manual 221


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Detecção de Para máquinas em conexão de barramento, não é possível diferenciar entre faltas à
Direção de terra na rede e faltas à terra na máquina usando só a tensão residual. Neste caso, a
Corrente à Terra corrente de falta à terra é usada como um outro critério e a tensão residual como a
condição de habilitação necessária.
A corrente de falta à terra pode ser medida usando um transformador de corrente
toroidal ou um grupo de TCs em conexão Holmgreen. Durante uma falta à terra na
rede a máuina fornece somente uma corrente de falta à terra negligenciável através
do local de medição, a qual deve se situar entre a máquina e a rede. Durante uma
falta à terra na máquina, a corrente de falta à terra da rede está disponível. Entretanto,
como as condições da rede geralmente variam de acordo com o status de manobra
da rede, um resistor de carregamento, que fornece uma corrente de falta à terra
aumentada na ocorrência de uma tensão residual, é usado para obter condições de
medição definidas independente do status de manobra da rede. A corrente de falta à
terra produzida pelo resitor de carregamento deve sempre fluir através do local de
medição.

Figura 2-84 Detecção de Direção de Falta à Terra com Conexão de Barramento

222 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.28 Proteção de Falta à Terra do Estator -90-% (ANSI 59N, 64G, 67G)

Conseqüentemente, o resistor de carregamento deve estar situado no outro lado do


local de medição (transformador de corrente, transformador de corrente toroidal)
quando visto da máquina. O transformador de aterramento está preferívelmente
conectado ao barramento. Sem considerar a magnitude da corrente de falta à terra,
a direção dessa corrente em relação à tensão residual pode ser usada para a
detecção segura de uma falta à terra na máquina com conexão de barramento. A
margem direcional entre a “direção da máquina” e a “direção da rede” pode ser
alterada no 7UM62 (consulte a figura seguinte).
A proteção então detecta uma falta á terra na máquina se os seguintes três critérios
forem preenchidos:
• Tensão residual maior que o valor de ajuste U0>,
• Corrente de falta à terra através do local de medição maior do que o valor de ajuste
3I0>,
• Corrente de falta à terra está fluindo na direção da máquina protegida.

Figura 2-85 Característica da Proteção de Falta à Terra do Estator para Conexão de


Barramento

Na ocorrência de uma falta à terra na zona da máquina, a desconexão da máquina é


iniciada após uma temporização ajustada.
Quando a corrente à terra não é decisiva para a detecção de uma falta à terra quando
o disjuntor está aberto, a detecção da corrente à terra pode ser desligada por um certo
tempo via uma entrada binária. Por esse meio, é possível manobrar para apenas a
avaliação da tensão residual por exemplo, durante a aceleração do gerador.
A Figura 2-87 mostra o diagrama lógico da proteção de falta à terra do estator.
Se a proteção de falta à terra do estator for usada como proteção de conexão de
barramento direcional ou não direcional, isso ativa a entrada de medição de corrente
sensitiva do dispositivo 7UM62. O usuário deve estar conciente de que a detecção de
falta à terra sensitiva pode usar a mesma entrada de medição (se configurada Iee2) e
assim, o mesmo valor medido. Assim, dois limites individuais adicionais de pickup
Iee> e Iee>> poderiam ser formados para esse valor medido por meio da detecção
de falta à terra sensitiva (veja Seção 2.29). Se o usuário não desejar isso, ele deverá
remover a configuração da falta à terra sensitiva no endereço 151, ou usá-la com Iee1.

7UM62 Manual 223


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Se a proteção de falta à terra do rotor (veja Seção 2.34) é usada, ela ocupa a entrada
adicional de tensão; a tensão residual U0 para a proteção de falta à terra do estator é
dessa forma calculada a partir das tensões fase-terra neste caso.

Detecção de No setor industrial, sistemas de barramento estão designados com alta ou baixa
Corrente à Terra resistência, resistências de ponto estrela manobráveis. Para detecção de falta à terra,
(Proteção a corrente do ponto estrela e a corrente total são detectadas via transformador de
Diferencial à Terra corrente toroidal e transmitidas para o dispositivo de proteção como diferença de cor-
com Habilitação rente. Dessa maneira, as porções da corrente à terra ambas derivadas da resistência
pela Tensão do ponto estrela e do sistema de potência contribuem para a corrente total à terra.
Residual) Para excluir uma operação indesejada devido a faltas no transformador, a tensão
residual é usada para trip (veja a figura seguinte).
O recurso da proteção detecta uma falta à terra na máquina se os dois critérios
seguintes forem preenchidos:
• Tensão residual maior do que o valor de ajuste U0>,
• Diferença de corrente de falta à terra ΔIE maior do que o valor de ajuste 3I0>.

Figura 2-86 Proteção Diferencial de Corrente à Terra com Conexão de Barramento

224 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.28 Proteção de Falta à Terra do Estator -90-% (ANSI 59N, 64G, 67G)

Determinação de Em adição a isso, uma função suplementar serve para determinar a fase com falta.
fase com Falta Como a tensão fase-terra na fase com falta é menor do que nas duas fases
remanescentes e como a tensão até mesmo cresce nessas duas últimas, a fase com
falta pode ser determinada pela determinação da fase de menor tensão fase-terra de
forma a gerar um resultado correspondente a uma mensagem de falta.

Figura 2-87 Diagrama Lógico de Proteção de Falta á Terra do Estator -90-%

7UM62 Manual 225


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.28.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta à terra do estator -90-% só está efetiva e disponível se o endereço
150 S/E/F PROT. está ajustado para directional; non-dir. U0 ou non-dir.
U0&I0 durante a configuração. Se foi selecionado non-dir. U0 , os parâmetros que
afetam a corrente à terra não são mostrados. Se uma das opções (direcional)
directional ou (não direcional)non-dir. U0&I0 foi selecionada, os parâmetros
que afetam a corrente à terra estão acessíveis. Para máquinas em conexão de bar-
ramento, uma das últimas opções deve estar habilitada uma vez que a diferenciação
entre uma falta à terra do sistema de potência e uma falta à terra da máquina só é
possível por meio da corrente à terra. Se usada como “proteção diferencial à terra”, o
endereço 150 S/E/F PROT. = non-dir. U0&I0 é ajustado. Se a função não for
necessária é ajustada para Disabled. O endereço 5001 S/E/F PROT. serve para
manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear somente o comando de trip
(Block relay).

Tensão Residual O critério para a ocorrência de uma falta à terra no circuito estator é a emergência de
uma tensão residual de neutro. Excedendo o valor de ajuste 5002 U0> causa então
o pickup para a proteção à terra do estator.
O ajuste deve ser escolhido de forma que a proteção não ofereça pickup devido a as-
simetrias operacionais. Isso é particularmente importante para máquinas em conexão
de barramento já que todas as assimetrias de tensões da rede afetam a tensão do
ponto estrela da máquina. O valor de pickup deverá ser pelo menos duas vezes o
valor da assimetria operacional. Um valor entre 5% e 10% do residual total é normal.
Para máquinas em conexão de unidade, o valor de pickup tem que ser escolhido de
forma que os residuais durante faltas à terra na rede que afetam o circuito estator via
capacitâncias de acoplamento do transformador da unidade, não conduzam ao
pickup. O efeito de amortecimento do resistor de carregamento também deve ser
considerado aqui. Instruções para o dimensionamento do resistor de carregamento
estão contidas na publicação "Planning Machine Protection Systems" /5/ (Planeja-
mento de Sistemas de Proteção de Máquinas). O valor de ajuste é duas vezes a
tensão residual que esta acoplada em um residual total da rede. O valor de ajuste é
finalmente determinado durante o comissionamento com valores primários.

Temporização O trip da falta à terra do estator é temporizado pelo ajuste do tempo no endereço
5005 T S/E/F. Para a temporização, a capacidade de sobrecarga do equipamento
de carga deve ser considerada. Todos os tempos de ajustes são temporizações
adicionais e não incluem os tempos de operação (tempo de medição, tempo de
dropout) da própria função de proteção.

Corrente à Terra Os endereços 5003 e 5004 só têm importância para máquinas em conexão de
barramento, onde 150 S/E/F PROT. = directional ou non-dir. U0&I0
tenham sido ajustados. As considerações seguintes não são aplicáveis para
máquinas em conexão de bloco.
O valor de pickup 5003 3I0> é ajustado de forma que numa falta à terra na zona
protegida, a corrente à terra seguramente exceda o ajuste.

226 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.28 Proteção de Falta à Terra do Estator -90-% (ANSI 59N, 64G, 67G)

Como a corrente residual à terra em uma rede ressonante-aterrada é muito pequena


também por ser inependente das condições da rede em geral, um transformador de
aterramento com um resistor de carregamento ôhmico é normalmente fornecido para
aumentar a corrente residual wattmétrica no evento de uma falta à terra. Instruções
para o dimensionamento do transformador de corrente à terra e resistor de carrega-
mento estão contidas na publicação „Planning Machine Protection Systems“, /5/.
Como a magnitude da corrente de falta à terra neste caso é determinada principal-
mente pelo resistor de carregamento, um pequeno ângulo é ajustado para 5004 DIR.
ANGLE, por exemplo, 15°. Se as capacitâncias da rede também devem ser
consideradas em uma rede isolada, então um ângulo maior de aproximadamente 45°
pode ser ajustado, o que corresponde à superposição da corrente de capacitância da
rede na corrente de carga.
O ângulo direcional 5004 DIR. ANGLE indica o residual de fase entre a tensão de
residual neutro e a perpendicular para a característica direcional, isto é, ele é igual à
inclinação da característica direcional para o eixo reativo.
Se, em uma rede isolada, as capacitâncias para terra da rede são suficientemente
grandes para a criação de corrente à terra, é também possível operar sem um
transformador de aterramento. Nesse caso, um ângulo de aproximadamente 90° é
ajustado (correspondente à conexão sen ϕ).
Exemplo de conexão de barramento:

Resistência de carregamento 10 Ω
10 A contínua
50 A para 20s
Divisor de tensão 500 V / 100 V
TC toroidal 60 A / 1 A
Zona protegida 90 %

com tensão residual de neutro, o resistor de carga fornece

Referente ao lado de 6.3 kV , isso resulta em

A corrente secundária do transformador toroidal fornece para a entrada do dispositivo

Para uma zona protegida de 90 %, a proteção deverá já operar a 1/10 da total tensão
residual, assim somente 1/10 da corrente de falta à terra é gerada:

7UM62 Manual 227


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Neste exemplo, 3I0> está ajustada para 11 mA. Para a tensão residual o ajuste 1/10
da total tensão residual é usado (devido a 90 % da zona protegida). Considerando um
divisor de tensão de 500 V/100 V, isso resulta em:
Valor de ajuste U0> = 10 V
A temporização deve permanecer abaixo de 50 A do tempo de capacidade do resistor
de carregamento, isto é, abaixo de 20 s. A capacidade de sobrecarga do transfor-
mador de aterramento também deve ser considerada se permanecer abaixo daquela
do resistor de carregamento.

2.28.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


5001 S/E/F PROT. OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Estator
Block relay
5002 U0> 2.0 .. 125.0 V 10.0 V Pickup de U0>
5003 3I0> 2 .. 1000 mA 5 mA Pickup de 3I0>
5004 DIR. ANGLE 0 .. 360 ° 15 ° Ângulo para Determinação da
Direção
5005 T S/E/F 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T S/E/F

2.28.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5173 >S/E/F BLOCK SP >BLOQUEIO da proteção de falta à terra do estator
5176 >S/E/F IEE off SP >Desligar Detecção da corrente à terra(S/E/F)
5181 S/E/F OFF OUT Proteção de falta à terra do estator está DESLIGADA (OFF)
5182 S/E/F BLOCKED OUT Proteção de falta à terra do estator está BLOQUEADA
5183 S/E/F ACTIVE OUT Proteção de falta à terra do estator está ATIVA
5186 U0> picked up OUT Falta à terra do estator: Pickup de U0
5187 U0> TRIP OUT Falta à terra do estator: TRIP do estágio U0
5188 3I0> picked up OUT Falta à terra do estator: Pickup de I0
5189 Uearth L1 OUT Falta à terra na fase L1
5190 Uearth L2 OUT Falta à terra na fase L2
5191 Uearth L3 OUT Falta à terra na fase L3
5193 S/E/F TRIP OUT TRIP da proteção de falta à terra do estator
5194 SEF Dir Forward OUT Falta à terra do estator na direção direta (para frente)

228 7UM62 Manual


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2.29 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R)

2.29 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R)

A proteção de falta à terra de alta sensibilidade detecta faltas à terra em sistemas com
ponto estrela isolado ou aterrado com alta impedância. Esse estágio opera com a
magnitude da corrente à terra. É dirigido pra uso onde a amplitude corrente à terra
fornece uma indicação da falta à terra. Como um exemplo disso está a conexão de
barramento de máquinas elétricas em um sistema de potência isolado, onde durante
uma falta à terra na máquina do enrolamento do estator, toda a capacidade da rede
fornece a corrente de falta à terra, mas com uma falta à terra na rede, a corrente de
falta à terra é negligenciada devido à baixa capacitância da máquina. A corrente pode
ser medida usando TCs toroidais ou TCs em conexão Holmgreen.
No 7UM62, o recurso de detecção de falta à terra sensitiva pode ser alocado para a
entrada Iee1 ou para a entrada Iee2. Essa escolha é feita durante a configuração (veja
a Seção 2.4).
Devido a alta sensitividade esta proteção não é adequada para detecção de altas cor-
rentes de alta à terra (acima de cerca de 1 A nos terminais para conexão de corrente
à terra sensitiva). Se esse recurso de proteção apesar disso, for usado para proteção
de falta à terra, um transformador de corrente adicional externo é necessário como
transformador intermediário.
Nota: A proteção de corrente à terra sensitiva pode usar a mesma entrada de
medição de corrente (Iee2) usada para a proteção de falta à terra do estator direcional
ou não direcional com conexão de barramento. A proteção de falta à terra sensitiva
por sua vez, usa os mesmos valores de medição se o endereço 150 S/E/F PROT.
é ajustado para directional ou non-dir. U0&I0.

2.29.1 Descrição Funcional

Aplicação como Alternativamente, essa proteção pode ser usada como proteção de falta à terra do
Proteção de Falta à rotor quando uma tensão bias de freqüência de sistema é aplicada para o circuito do
Terra do Rotor rotor (veja Figura 2-88). Neste caso, a corrente à terra máxima é determinada pela
magnitude da tensão bias UV e o acoplamento capacitivo do circuito do rotor.
Uma supervisão de valor medido é fornecida para essa aplicação como proteção de
falta à terra do rotor. O circuito de medição é asumido fechado enquanto a corrente à
terra, mesmo com isolação intacta, excede um valor mínimo parametrizável IEE<
devido à capacitância de terra do rotor. Se o valor for alcançado, é emitido um alarme
após uma temporização de 2 s.

Método de Medição Inicialmente, a corrente residual é numericamente filtrada de forma que só a onda
fundamental da corrente é usada para a medição. Isso torna a medição insensitiva a
transientes de curto-circuito e harmônicos.
A proteção consiste de dois estágios. Um pickup é detectado assim que é excedido o
primeiro valor de limite parametrizado IEE>. O comando de trip é transmitido
subseqüente à temporização T IEE>. Um pickup é detectado assim que é excedido
um segundo valor de limite parametrizado IEE>>. O comando de trip é transmitido
subseqüente à temporização T IEE>>.
Ambos estágios podem ser bloqueados via uma entrada binária.

7UM62 Manual 229


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2 Funções

Figura 2-88 Caso de Aplicação de Proteção de Falta à Terra do Rotor

Nota 3PP13 somente é necessário se circular constantemente mais do que 0,2 Aeff ;
(Uerr > 150 V). Resistores no 7XR61são então curto-circuitados !

230 7UM62 Manual


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2.29 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R)

Figura 2-89 Diagrama Lógico da Detecção de Falta à Terra Sensitiva


1) Parâmetro e indicação só estão disponíveis se Rotor Earth Fault Protection
R, fn (ANSI 64R) Endereço 160 foi ajustada para Disabled(Desabilitada).

2.29.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta à terra sensitiva só está efetiva e disponível se o endereço 151
O/C PROT. IEE> = with IEE1 ou with IEE2 está designado. Se durante a
configuração da proteção de falta à terra de 90% do estator (150 S/E/F PROT., veja
subseção 2.4) uma das opções com valor de corrente foi escolhida, isso ativa a
entrada de medição de corrente sensitiva do dispositivo 7UM62. O usuário deve estar
conciente de que a detecção de falta à terra sensitiva usa a mesma entrada de
medição (IEE2) a assim a mesma grandeza de medição. Se a detecção de falta à terra
sensitiva não for necessária é ajustada para Disabled. O endereço 5101 O/C
PROT. IEE serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear somente
o comando de trip (Block relay).

Uso Como A proteção de corrente à terra sensitiva pode ser usada para detectar faltas à terra
Proteção de Falta à tanto no estator quanto no enrolamento do rotor do gerador. Uma pré-condição é a de
Terra do Rotor que a magnitude da corrente à terra sozinha seja suficiente como critério. Em circuitos
com alta resistividade ou aqueles isolados da terra, correntes à terra suficientemente
grandes devem ser asseguradas.
Quando, por exemplo, usada como proteção de falta à terra do rotor, uma tensão bias
de freqüência do sistema (UV ≈ 42 V deve ser aplicada ao circuito do rotor por meio
de 7XR61 na Figura „ O caso de aplicação como proteção de falta à terra do rotor “
na Seção 2.29) deve ser aplicada ao circuito do rotor. Devido a essa tensão bias, com
isolação de terra apropriada uma corrente flui através da capacitância de terra, que
pode ser usada como um critério para um circuito de medição fechado (Endereço
5106 IEE<). Aproximadamente 2mA é um típico valor de pickup. O estágio de

7UM62 Manual 231


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2 Funções

monito-ramento é inefetivo se esse valor é ajustado para 0. Isso pode se tonar


necessário se as capacitâncias à terra são muito pequenas.
O valor de pickup de corrente à terra 5102 IEE> é escolhido de forma que as
resistências de isolação RE entre 3 kΩ a 5 kΩ posam ser detectadas:

Por outro lado, o valor de ajuste deverá ser pelo menos duas vezes a corrente de
interferência causada pelas capacitâncias à terra do circuito do rotor.
O estágio de trip 5104 IEE>> deverá ser dimensionado para uma resistência de falta
de cerca de 1.5 kΩ.

com ZK = Impedância do dispositivo série na freqüência nominal.


As temporizações de trip 5103 T IEE> e 5105 T IEE>> não incluem tempos de
operação.

Uso como Proteção Favor também consultar a seção 2.28. Para uso como proteção de falta à terra do
de Falta à Terra do estator, a corrente à terra deve, se necessário, ser aumentada por um resistor de
Estator carga ôhmico no transformador de aterramento. Instruções para o dimensionamento
do transformador de corrente à terra e resistor de carregamento estão contidas na
publicação "Planning Machine Protection Systems" /5/. (Planejamento de Sistemas
de Proteção de Máquinas)

Uso Como Para máquinas de baixa tensão com condutor neutro incorporado ou máquinas com
Proteção de Falta á ponto estrela aterrado de baixa impedância, a proteção de sobrecorrente temporizada
Terra dos ramais de fase já é uma proteção de curto-circuito de terra, uma vez que a
corrente de curto-circuito também flua através da fase com falta. Se a detecção de
corrente à terra sensitiva de qualquer forma for usada como curto-circuito para a
proteção á terra, um transformador externo intermediário deve ser usado para
assegurar que a corrente de curto-circuito não exceda os valores de limite térmico
(15 A contínuo, 100 A para < 10 s, 300 A para < 1 s) dessa entrada de medição.

232 7UM62 Manual


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2.29 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R)

2.29.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


5101 O/C PROT. IEE OFF OFF Proteção de Corrente à Terra
ON Sensitiva
Block relay
5102 IEE> 2 .. 1000 mA 10 mA Pickup de IEE>
5103 T IEE> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 5.00 sec Temporização T IEE>
5104 IEE>> 2 .. 1000 mA 23 mA Pickup de IEE>>
5105 T IEE>> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização T IEE>>
5106 IEE< 1.5 .. 50.0 mA; 0 0.0 mA Pickup de IEE<
(Circuito Interrompido)

2.29.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
1202 >BLOCK IEE>> SP >BLOQUEIO de IEE>>
1203 >BLOCK IEE> SP >BLOQUEIO de IEE>
1221 IEE>> picked up OUT Pickup de IEE>>
1223 IEE>> TRIP OUT TRIP de IEE>>
1224 IEE> picked up OUT Pickup de IEE>
1226 IEE> TRIP OUT TRIP de IEE>
1231 >BLOCK Sens. E SP >BLOQUEIO de proteção de falta á Terra sensitiva.
1232 IEE OFF OUT Proteção de falta á Terra. está DESLIGADA (OFF)
1233 IEE BLOCKED OUT Proteção de falta á Terra. está BLOQUEADA
1234 IEE ACTIVE OUT Proteção de falta á Terra. está ATIVA
5396 Fail. REF IEE< OUT Falha R/E/F da proteção IEE<

7UM62 Manual 233


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2 Funções

2.30 Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% com 3º Harmônicos


(ANSI 27/59TN 3rd Harm.)

Como descrito na Seção 2.28, o procedimento de medição baseado na onda funda-


mental da tensão residual serve para proteger no máximo 90 % a 95 % do enrolamen-
to do estator. Uma tensão de freqüência não linear deve ser usada para implementar
a faixa de proteção para 100 %. Com o dispositivo 7UM62, o 3º harmônico é usado
para esse propósito.

2.30.1 Descrição Funcional

Modo de Operação O 3º harmônico emerge em cada máquina de maneira mais ou menos significativa. É
causado pela forma dos polos. Se ocorre uma falta à terra no enrolamento do estator
do gerador, a relação de divisão de capacitâncias parasitas muda, desde que uma
das capacitâncias seja curto-circuitada pela falta à terra. Durante esse procedimento,
o 3º harmônico medido no ponto estrela decresce, enquanto que o 3º harmônico
medido nos terminais do gerador cresce (veja a figura seguinte). O 3º harmônico
forma um sistema de seqüência de fase zero e pode assim também ser determinado
por meio de transformador de potencial ligado em estrela/delta ou pelo cálculo do
sistema de seqüência de fase zero a partir das tensões fase-terra.

Figura 2-90 Perfil do 3º Harmônico através do Enrolamento do Estator

Além disso, a extensão do 3º harmônico depende do ponto de operação do gerador,


isto é, uma função da potência ativa P e reativa Q. Por essa r a faixa de trabalho da
proteção de falta à terra do estator é restrita de forma a aumentar a segurança.
Com conexão de barramento todas as máquinas contribuem para o 3º harmônico, o
que impede a separação de máquinas individuais.

234 7UM62 Manual


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2.30 Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% com 3º Harmônicos (ANSI 27/59TN 3rd Harm.)

Princípio de O conteúdo do 3º harmônico no valor de medição é o critério de pickup. O 3º


Medição harmônico é determinado pela tensão residual medida por dois ciclos por meio de
filtragem digital.
São aplicados diferentes procedimentos de medição, dependendo em como é
detectada a tensão residual) configuração do parâmetro 223 UE CONNECTION):
1. neutr. transf( transformador neutro).: Conexão da entrada UE para
o transformador de potencial no ponto estrela da máquina
2. broken delta(delta aberto): Conexão da entrada UE para o enrolamento
delta aberto
3. Not connected(Não conectado): Cálculo da tensão residual pelas três
tensões fase-terra, se a entrada UE não está conectada
4. any VT(qualquer TP): Conexão de qualquer tensão; a função de proteção de
falta à terra de 100% do estator é bloqueada.
5. Rotor: Conexão da tensão bias para proteção de falta à terra do rotor; a função
de proteção de falta à terra de 100% do estator é então bloqueada.
6. Load. resistor (Resistor de carregamento): Conexão de UE para a proteção
de falta à terra do estator com 20 Hz. A função de proteção de falta à terra de
100% do estator com 3º harmônico é então bloqueada.
7. Uen-winding (Enrolamento Uen): Cálculo da tensão residual pelas três tensões
fase-terra, se a entrada UE não está conectada

Transformador de Como uma falta à terra no ponto estrela causa uma redução do 3ª harmônico medido
Neutro comparado com o caso sem falta, a função de proteção está implementada como um
estágio de subtensão (5202 U0 3.HARM<). Essa disposição é o caso preferido.

Enrolamento Delta Se não existir transformador neutro, a função de proteção é baseada no componente
Aberto zero do 3º harmônico das tensões de terminal. Essa tensão aumenta no caso de falta.
Nesse caso, a função de proteção é um estágio de sobretensão (5203 U0 3.HARM>).
Para conseguir sensitividade aumentada, o valor de pickup pode ser diminuido na
proporção da potência ativa. Esse recurso e ajustado no endereço 5207 U0
3.H.(V/100%). Internamente, o valor de pickup da corrente é calculado da fórmula:
U3H, corrigida = U3H – Ucorr · (100 % – Pmed.)
Para:
U3H, corrigida Valor de pickup usado internamente
U3H Valor ajustado no endereço 5203 U0 3.HARM> com
uma potência ativa de 100 %
Ucorr Fator de correção em volt/por cento, ajustado no
endereço 5207 U0 3.H.(V/100%)
Pmeas Potência ativa medida

7UM62 Manual 235


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2 Funções

A Figura 2-91 mostra o princípio de operação.

Figura 2-91 Diminuição automática do valor de pickup U0 3.HARM>

A característica de trip é liberada assim que é atingida a potência ativa mínima


ajustável. Como um recurso de segurança adicional, é fornecida a seguinte limitação:
Se devido ao fator de correção dependente da potência o valor de pickup U3H, corrigido
cair abaixo do mínimo valor de ajuste possível (0,2 V), o valor de pickup será mantido
com aquele valor de ajuste.

Não conectada/ Como para a conexão de enrolamento delta aberto, um aumento do 3º harmônico
interface de durante uma falta também resulta para a tensão calculada. O parâmetro 5203 U0
proteção; cálculo 3.HARM> também é relevante.
de U0

Conectada a Com esses tipos de conexão a proteção de falta à terra do estator -100-% é inefetiva.
qualquer
A figura seguinte mostra o diagrama lógico da função de proteção de falta à terra do
transformador;
estator -100-%.
Rotor

236 7UM62 Manual


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2.30 Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% com 3º Harmônicos (ANSI 27/59TN 3rd Harm.)

Figura 2-92 Diagrama Lógico de Proteção de 100% de Falta à Terra do Estator

7UM62 Manual 237


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2 Funções

2.30.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta à terra do estator -100-% só está efetiva e disponível se o


endereço 152 SEF 3rd HARM. = Enabled foi ajustado durante a configuração. Se
a função não for necessária é ajustada para Disabled. O endereço 5201 SEF 3rd
HARM. serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear somente o
comando de trip (Block relay).

Tipo de Conexão Dependendo das condições do sistema, no endereço 223 UE CONNECTION o usuário
especifica durante a configuração do projeto,se a tensão residual Uen é proveniente
de um transformador neutro (neutr. transf.) ou via o enrolamento delta aberto
de um transformador de aterramento (broken delta) e alimentada para o
dispositivo de proteção. Se não for possível tornar disponível a tensão residual para
o dispositivo de proteção como uma grandeza medida, grandezas computadas são
usadas e deve ser ajustado Not connected ou Uen-winding. A opção any VT é
selecionada se a entrada de tensão do 7UM62 deverá ser usada para medição de
qualquer outra tensão ao invés de para a proteção de falta à terra. Com esse ajuste
a função de proteção de falta à terra de 100 % do estator é inefetiva. A opção Rotor
é selecionada se a tensão residual para conexão de falta à terra do rotor deverá ser
alimentada nessa entrada. Nesse caso, também, a função de proteção de falta à terra
do estator é inefetiva.
A opção Load. resistor é selecionada para a proteção de falta à terra do estator
com tensão bias 20 Hz. Com esse ajuste a função de proteção de falta à terra do
estator com 3º harmônico é bloqueada.

Valor de Pickup Dependendo do tipo de conexão, somente um dos dois parâmetros de ajuste, 5202
para o 3º ou 5203 está acessível.
Harmônico
Os valores de ajuste só podem ser determinados dentro da planilha de um teste
primário. Em geral, aplica-se o seguinte:
• O estágio de subtensão, endereço 5202 U0 3.HARM<, é relevante para uma
conexão a um transformador no ponto estrela. O valor de pickup deverá ser
escolhido o mais baixo possível.
• O estágio de sobretensão, endereço 5203 U0 3.HARM>, é relevante para uma
conexão via enrolamento delta aberto de um transformador de aterramento e para
uma não conectada, mas internamente calculada, tensão residual.
Como discutido na Seção 2.30, sob o cabeçalho de margem „Enrolamento Delta
Aberto“, a sensitividade do estágio U0 3.HARM> pode ser aumentada se uma
correção dependente de potência do valor de pickup, for efetuada. O parâmetro
relevante para isso é ajustado no endereço 5207 U0 3.H.(V/100%). O ajuste
padrão desse parâmetro é 0, o que significa que a correção é inefetiva.
O ajuste de correção é feito com o seguinte método:
• Medição do 3º harmônico para potências ativas diferentes usando os valores
medidos de operação. Para os ajustes são recomendados valores secundários.
• Interpolação dos valores medidos por uma linha reta. Leitura da tensão do 3º
harmônico em 100 % (P1) e 50 % (P2) da potência ativa. Cálculo da diferença
baseado na seguinte relação:

238 7UM62 Manual


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2.30 Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% com 3º Harmônicos (ANSI 27/59TN 3rd Harm.)

A Figura 2-93 mostra um exemplo de medições feitas em um gerador. A dependência


da potência ativa do 3º harmônico foi determinada para operação tanto em condições
de subexcitação quanto sobrexcitação.

Figura 2-93 3º harmônico da tensão secundária como função da potência ativa (potência
reativa como parâmetro)

Como mostra a Figura 2-93, o aumento é quase igual em ambos os casos. O caso
mais desfavorável é da operação em condições de subexcitação. Ao extrapolar a
curva para 100 %, o valor de tensão é aproximadamente 12 V. Com 50 % de potência
ativa, é aproximadamente 7.5 V. O valor de ajuste pode agora ser calculado como a
seguir:

No endereço 5207 U0 3.H.(V/100%) 9 é ajustado. O valor de pickup no endereço


5203 U0 3.HARM> deve da mesma forma, ser extrapolado para 100 %. Se for
selecionado 14.5 V para esse valor, o valor de pickup resultante em 50% da potência
ativa é 14.5 V – 4.5 V = 10 V. Com cos ϕ = 0.8 e operação do gerador em seu ajuste
nominal, o valor de pickup resultante é
14.5 V – 9 V/100 % (100 % – 80 %) = 14.5 V – 1.8 V = 12.7 V.
Como descrito em „Faixa de Operação“, a característica deve ser limitada pela
definição da mínima potência ativa possível. Como a medição do 3º harmônico foi
executado na Figura 2-93 até P = 20 %, e o comportamento é ainda quase linear, um
ajuste do parâmetro 5205 P min > = 30 % ainda permite uma certa margem de
segurança.

7UM62 Manual 239


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2 Funções

Faixa de Operação Devido à forte dependência do 3º harmônico mensurável do ponto de trabalho


correspondente do gerador, a área de trabalho da proteção de falta à terra do estator
de -100-% só fornece trip acima do limite da potência ativa ajustada via 5205 P min
> e quando exceder uma tensão de seqüência de fase positiva mínima
5206 U1 min >.
Ajuste recomendado:
Pmin> 40 % P/SN
U1 min> 80 % UN

Temporização O trip no caso de uma falta à terra é temporizado pelo tempo ajustado no endereço
5204 T SEF 3. HARM.. O tempo de ajuste é uma temporização adicional que não
inclui o tempo de operação da função de proteção.

2.30.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


5201 SEF 3rd HARM. OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Estator com 3º Harmônico
Block relay
5202 U0 3.HARM< 0.2 .. 40.0 V 1.0 V Pickup do 3º Harmônico U0<
5203 U0 3.HARM> 0.2 .. 40.0 V 2.0 V Pickup do 3º Harmônico U0 >
5204 T SEF 3. HARM. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do 3º Harmônico T
SEF
5205 P min > 10 .. 100 %; 0 40 % Limite de liberação de Pmin>
5206 U1 min > 50.0 .. 125.0 V; 0 80.0 V Limite de liberação de U1min>
5207 U0 3.H.(V/100%) -40.0 .. 40.0 0.0 Fator de Correção para Pickup
(V/100%)

2.30.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5553 >SEF 3H BLOCK SP >BLOQUEAR SEF com 3º Harmônico
5561 SEF 3H OFF OUT Falta à Terra do Estator com 3º Harm. está DESLIGADA
(OFF)
5562 SEF 3H BLOCK OUT Falta à Terra do Estator com 3º Harm. está BLOQUEADA
5563 SEF 3H ACTIVE OUT Falta à Terra do Estator com 3º Harm. está ATIVA
5567 SEF 3H pick.up OUT Pickup de Falta à Terra do Estator com 3º Harmônico
5568 SEF 3H TRIP OUT TRIP de Falta à Terra do Estator com 3º Harmônico

240 7UM62 Manual


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2.31 Proteção de Falta à Terra do Estator de -100-% com Injeção de Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%)

2.31 Proteção de Falta à Terra do Estator de -100-% com Injeção de


Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%)

A proteção de falta à terra de 100 % do estator detecta faltas à terra nos enrolamentos
do estator de geradores que estão conectados com a rede via um transformador da
unidade. Essa função de proteção, que trabalha com tensão injetada a 20 Hz, é
independente da tensão residual da freqüência da rede e detecta faltas à terra em
todos os enrolamentos incluindo o ponto estrela da máquina. O princípio de medição
usado não é totalmente influenciado pelo modo de operação do gerador e permite
medições mesmo com o gerador em estado de espera. Os dois pricípios de medição
– medição da tensão residual e avaliação das grandezas medidas a uma tensão
injetada de 20 Hz – permite implementar conceitos de proteção confiáveis que se
complementam entre si.
Se uma falta à terra no ponto estrela do gerador ou próxima do ponto estrela não é
detectada, o gerador é operado como “aterrado”. Uma falta subseqüente (por
exemplo, segunda falta à terra) causa um curto-circuito monopolar que pode ter uma
corrente de falta extremamente alta porque a impedância zero do gerador é muito
pequena.
A proteção de falta à terra do estator de -100-% é por essa razão uma função básica
para grandes geradores.

2.31.1 Descrição Funcional

Princípio Básico O princípio básico é mostrado na figura seguinte. Uma fonte de tensão alternada de
baixa freqüência externa (20 Hz) injeta no ponto estrela do gerador uma tensão de no
máximo 1 % da tensão nominal do gerador. Se ocorre uma falta à terra no ponto
estrela do gerador, a tensão 20 Hz conduz uma corrente através da resistência da
falta. Da tensão de condução e corrente da falta, o relé de proteção determina a
resistência da falta. O princípio de proteção aqui descrito também detecta faltas à
terra nos terminais do gerador, incluindo componentes conectados tais como
transformadores de potencial.

Figura 2-94 Princípio Básico de Injeção de Tensão no Ponto Estrela do Gerador

7UM62 Manual 241


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2 Funções

Design do Circuito Para implementar o conceito acima, é necessário algum equipamento adicional. A
figura seguinte mostra um gerador de 20 Hz gerando uma tensão de onda quadrada
com uma amplitude de cerca de 25 V. Essa tensão de onda quadrada é alimentada
via uma passagem de banda no resistor de carregamento do transformador de
aterramento ou do neutro. A passagem de banda serve para arredondar a tensão de
onda quadrada e para armazenar energia. A resistência a 20 Hz da passagem de
banda é de cerca de 8 Ω. A passagem de banda assume também uma função de
proteção. Se o resistor de carregamento conduz a tensão residual durante uma falta
à terra para o terminal, a mais alta resistência em série da passagem de banda
protege o gerador de 20 Hz das correntes excessivas de retorno.
A tensão condutora de 20 Hz é tomada diretamente no resistor de carregamento
usando um divisor de tensão. Em adição, o fluxo de corrente a 20 Hz é medido
usando um TC miniatura. Ambos os valores (USEF e ISEF) são alimentadas para o
dispositivo de proteção.
A tensão a ser injetada no ponto estrela do gerador depende da tensão condutora a
20 Hz (divisor de tensão: resistor de carregamento e passagem de banda), e da
relação de transformação do transformador de aterramento ou de neutro.
Para prevenir a resistência de carga secundária de tornar-se muito pequena (ela deve
ser de > 0.5 Ω quando possível), uma tensão nominal secundária deverá ser
escolhida para o transformador de aterramento ou neutro. 500 V provou tratar-se de
um valor prático.

Figura 2-95 Design de Circuito da Proteção de Falta à Terra de 100% do Estator com Transformador de Aterramento
ou Transformador de Neutro
R Resistência de carregamento
USEF Tensão residual do relé de proteção
ISEF Corrente medida no relé de proteção

242 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.31 Proteção de Falta à Terra do Estator de -100-% com Injeção de Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%)

O mesmo princípio de medição pode ser também usado com um resistor de carrega-
mento primário. A tensão a 20 Hz é conectada, neste caso, via um transformador de
potencial, e a corrente do ponto estrela é medida diretamente. As notas de ajustes
(seção 2.31.2) contém um esquea de conexão e informação sobre o design do
circuito.

Método de Medição Das duas grandezas medidas USEF e ISEF na ilustração acima, os vetores de corrente
e tensão a 20 Hz são calculados e da impedância complexa resultante, a resistência
da falta ôhmica é determinada. Esse método elimina perturbações causadas pela
capacitância à terra do estator e assegura uma alta sensitividade. A precisão da
medição é depois aumentada pelo uso de valores médios de corrente e tensão
obtidos sobre vários ciclos para cálculo da resistência.
O modelo considera uma resistência de transferência RPS que pode estar presente no
transformador de neutro, aterramento ou potencial. Outros fatores de erros são
considerados no erro de ângulo.
Em adição à determinação da resistência de terra, um estágio de corrente à terra é
fornecido, o qual processa o valor rms da corrente e assim considera todos os
componentes da freqüência. É usado como estágio de backup e cobre cerca de 80 a
90 % da zona protegida.
Um circuito de monitoramento verifica a alimentação acoplada em tensão a 20 H e
corrente a 20 Hz e detecta pela avaliação delas, qualquer falha do gerador de 20Hz
ou da conexão de 20 Hz. Em tal caso, a determinação da resistência é bloqueada. O
estágio de corrente à terra permanece ativo.

Lógica A figura seguinte mostra o diagrama lógico. Ele comprende:


• Monitoramento da conexão 20 Hz
• Cálculo da resistência e decisão de valor limite
• Estágio independente de medição de corrente.
A função de proteção tem um estágio de alarme e um estágio de trip. Ambos estágios
podem ser temporizados com um temporizador. A detecção de corrente à terra só age
no estágio de trip. A avaliação da medição de corrente à terra é bloqueada entre 10
Hz e 40 Hz, porque nessa faixa de freqüência uma tensão zero também pode ser ge-
rada pelo gerador partindo ou diminuindo de velocidade. Isso seria então sobreposto
na tensão 20 Hz conectada, ocasionando erros de medição e sobrefuncionamento.
A função de medição de resistência está ativa para freqüências abaixo de 10 Hz (isto
é, em estado de espera) e acima de 40 Hz. A medição de corrente à terra está ativa
por toda a faixa.

7UM62 Manual 243


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2 Funções

Figura 2-96 Diagrama Lógico da Proteção de Falta à Terra do Estator de -100-%

2.31.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta à terra do estator de -100-% só está efetiva e disponível se o


endereço 153 100% SEF-PROT. for ajustado para Enabled durante a configuração.
Em adição, a função requer os seguintes ajustes a serem executados nos Dados do
Sistema de Potência 1:
• Endereço 275: FACTOR R SEF; Ajusta a relação de transformação da resistência
(veja título da margem “Resistências de Falta”).
• Endereço 223: UE CONNECTION deverá ser ajustado para Load. resistor para
a aplicação. A tensão 20 Hz é neste caso, medida na entrada UE, e a tensão
residual para a proteção de falta à terra de 90% do estator (SEF) é calculada pelas
tensões fase-terra. Se a tensão de medição será usada para a 90 % SEF também,
ajuste neutr. transf. ou broken delta.
O endereço 5301 100% SEF-PROT. serve para manobrar a função para ON ou OFF
ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

244 7UM62 Manual


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2.31 Proteção de Falta à Terra do Estator de -100-% com Injeção de Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%)

Resistências de Os valores finais de ajuste são determinados no teste primário como descrito na
Falta Seção 3 Subseção „Comissionamento“.
Favor observar que a proteção calcula a resistência de terra dos valores secundários
USEF e ISEF que estão presentes nos terminais do dispositivo. Alocação entre esse
valor calculado e a real resistência à terra do estator (primária) é determinada pela
relação de transformação do transformador de aterramento e de neutro. Para a
transformação geral, aplica-se a seguinte fórmula:

Onde:

REsec Resistência à terra, convertida para o lado do dispositivo


REprim Resistência à terra primária do enrolamento do estator (=resistência de
falta)
TrRatio Relação de transformação do transformador de aterramento ou neutro
Transformador de aterramento (transformação de perna dividida por 3)

Transformador de neutro:

TCRatio Relação de transformação do TC miniatura


TPRatio Relação de Divisão do Divisor de Tensão

7UM62 Manual 245


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2 Funções

O fator de conversão da resistência à terra é ajustdo como FACTOR R SEF no


endereço 275 nos Dados do Sistema de Potência 1. A fórmula geral para cálculo
(REprim / REsec) é:

Essa fórmula só se aplica para transformadores de aterramento ou de neutro quase


ideais. Se necessário, o resultado de medição dos testes primários devem ser
ajustados como FACTOR R SEF. Para isso, a resistência de falta inserida (estágio de
trip) é relacionada com a resistência de falta secundária medida.
A resistência de falta primária deverá ser ajustada entre 1 e 2 kΩ para o estágio de
trip e para entre aproximadamente 3 e 8 kΩ para o estágio de alarme. Os tempos
padrão tem provado serem práticos.
Exemplo:

Resistência de carregamento RL 10 Ω
(10 A continuamente, 50 A para 20 s)
Divisor de tensão TPRatio 500 V/200 V
TC Miniatura TCRatio. 200 A/5 A

A relação de transformação do TC miniatura 400 A:5 tem sido cortada à metade para
200A : 5A pela passagem do condutor primário duas vezes através da janela do
transformador.
Para FACTOR R SEF resulta o valor seguinte:

Se uma resistência de falta do lado do gerador de 1000 Ω é selecionada para o


estágio de trip R<<, um valor de resistência de R<< SEF TRIP = 1000 Ω/8.33 = 120 Ω
é ajustado no endereço 5303. Para o estágio de aviso,uma resistência primária de 3
kΩ nos fornece um valor de ajuste de R< SEF ALARM = 360 Ω.

Estágio de O estágio de corrente à terra tem uma função de proteção de backup. É ajustado para
Corrente à Terra uma zona protegida de aproximadamente 80 %. Referente à máxima corrente de falta
secundária, o limite de pickup está em aproximadamente 20 %, e o valor de ajuste é
calculado como a seguir:

A temporização T SEF TRIP (endereço 5305), que também é relevante para o


estágio de corrente à terra, deve ser menor do que o tempo de tolerância do
transformador de carregamento (neste exemplo, 50 A para 20 s). A capacidade de
sobrecarga do transformador de aterramento ou de neutro deve ser também
considerada se permanecer abaixo daquela do resistor de carregamento.

246 7UM62 Manual


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2.31 Proteção de Falta à Terra do Estator de -100-% com Injeção de Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%)

Monitoramento Nos endereçoes 5307 e 5308 os limites de monitoramento são ajustados com U20
MIN e I20 MIN. Se a tensão a 20 Hz cair abaixo do valor de pickup sem aumento da
corrente a 20 Hz, deverá haver um problema com a conexão de 20 Hz. O ajuste
padrão será adequado para a maioria das aplicações. Em aplicações onde o resistor
de carregamento é menor do que 1 Ω, o limite U20 MIN deve ser reduzido para 0.5 V.
O limite de corrente I20 MIN pode ser deixado em 10 mA.

Ângulo de O parâmetro PHI I SEF (ajuste padrão 0 °) ajustado no endereço 5309 é usado para
Correção, compensar os erros de ângulo dos TCs e distorções de ângulo causadas por um
Resistência de transformador de aterramento ou de neutro não ideal. O ajuste correto para esse
Transferência parâmetro só pode ser determinado com teste primário. O ajuste deverá ser feito para
o valor de trip.
O mesmo se aplica para a resistência de transferência do transformador de aterra-
mento ou neutro. Esse parâmetro avançado pode ser ajustado com o software de
comunicação DIGSI (não possível em operação local). Como regra, essa resistência
é negligenciável. Por essa razão, no endereço 5310 o ajuste padrão SEF Rps = 0.0 Ω
é selecionado. Entretanto, a resistência de transferência do transformador de tensão
não é negligenciável se a tensão 20 Hz é alimentada para um resistor de
carregamento do lado primário via um transformador de potencial.
Em unidades de grande potência com disjuntor de gerador, as aplicações têm efeito
onde existe algum equipamento de carga adicional no lado de baixa tensão do trans-
formador da unidade para reduzir a influência pela tensão zero quando o disjnutor do
gerador é aberto. A fonte de 20 Hz é conectada via transformador de neutro no ponto
estrela do gerador. Com o disjuntor do gerador fechado, a proteção mede a resistên-
cia de carregamento no lado do transformador da unidade, que pode ser confundida
com uma resistência à terra. O parâmetro avançado do endereço 5311 permite o
ajuste dessa resistência de carregamento adicional. O ajuste padrão para Rl-
PARALLEL é ∞. Nenhuma resistência de carregamento adicional é assumida.

Proteção de Falta à Alguns sistemas de potência com geradores em conexão de unidade tem um resistor
Terra de 100% do de carga instalado diretamente no ponto estrela do gerador para reduzir interferência.
Estator com A figura seguinte mostra a conexão de 20 Hz do gerador e a passagem de banda
Resistor de Carga nessa aplicação, e a integração do dispositivo de proteção. A tensão a 20 Hz é
Primário injetada no ponto estrela do gerador via um poderoso transformador de potencial e
cai no resistor de carga primário. Na presença de uma falta à terra, uma corrente à
terra flui através do TC no ponto estrela. A função de proteção detecta e processa
essa corrente em adição à tensão a 20 Hz.

7UM62 Manual 247


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2 Funções

Figura 2-97 Conexão: Proteção de falta à terra do estator -100-% para um resistor de carga primário

Nota: Você encontrará as designações de pinos para o 7XT3300-0*A00/DD no Apêncice A3,


Figura A-29.

Um transformador de potencial isolado bipolar deve ser usado com baixa


impedância primária/secundária. Isso se aplica para a freqüência de 20 Hz.

Tensão primária: UN,Gerador / √3


(não saturado até UN,Gerador)
Tensão secundária: 500 V
Potência para 20 s 3 kVA
(50 Hz ou 60 Hz)
Impedância primária-secundária a 20 Hz Zps < RL
(mas pelo menos < 1000 Ω).
Alguns fabricantes: Ritz Messwandlerbau
Salomon-Heine Weg 72
D-20251 Hamburg
(Phone +49 (0) 40511123 333)

Como a relação de transformação é 1:1, um transformador de corrente com um


número máximo de enrolamentos ampéres deve ser escolhido.
O TC é instalado diretamente no ponto estrela no lado do terra, logo abaixo do resistor
de carga.
Tipo: 5P10 ou 5P15 (ou 1FS10)
Corrente secundária nominal: 1A
Relação de transformação: 1 (1A/1A)
Durante o teste primário o ângulo de correção (Endereço 5309 PHI I SEF) e a
resistência de transferência ôhmica do transformador de potencial devem ser
determinados e ajustados no endereço 5310 SEF Rps.

248 7UM62 Manual


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2.31 Proteção de Falta à Terra do Estator de -100-% com Injeção de Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%)

O fator de conversão para a resistência (secundária – primária e vice-versa) é:

Exemplo:
Resistor de Carga Primário: RL = 1250 Ω
Transformador de Potencial: 10.5 kV/ √3/500 V
Divisor Ôhmico: 1650 Ω/660 Ω (5:2)
Transformador de Corrente: 1 A/1 A

Nota
Devido à resistência de transferência Rps, uma relação de transformação ideal dos
transformadores de potencial não deve ser esperada. Por essa razão desvios
maiores do FACTOR R SEF podem ocorrer. É recomendado medir a relação de
transformação com alimentação 20 Hz e a máquina em estado estacionário. Esse
valor deverá então ser ajustado.

Estágio de trip: primário 2 kΩ, secundário 66 Ω


Estágio de alarme: primário 5 kΩ, secundário 165 Ω

7UM62 Manual 249


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2 Funções

2.31.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


5301 100% SEF-PROT. OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Estator -100-%
Block relay
5302 R< SEF ALARM 20 .. 700 Ω 100 Ω Valor de Pickup do Estágio de
Alarme Rsef<
5303 R<< SEF TRIP 20 .. 700 Ω 20 Ω Valor de Pickup do Estágio de Trip
Rsef<<
5304 T SEF ALARM 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização do Estágio de
Alarme Rsef<
5305 T SEF TRIP 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização do Estágio de Trip
Rsef<<
5306 SEF I>> 0.02 .. 1.50 A 0.40 A Valor de Pickup do Estágio I
SEF>>
5307 U20 MIN 0.3 .. 15.0 V 1.0 V Limite de Supervisão da Tensão a
20Hz
5308 I20 MIN 5 .. 40 mA 10 mA Limite de Supervisão da Corrente
a 20Hz
5309 PHI I SEF -60 .. 60 ° 0° Ângulo de Correção para I SEF
100%
5310A SEF Rps 0.0 .. 700.0 Ω 0.0 Ω Resistência Rps
5311A Rl-PARALLEL 20 .. 700 Ω; ∞ ∞Ω Resistência de Carga Paralela

2.31.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5473 >SEF100 BLOCK SP >BLOQUEAR proteção de falta à terra do estator
5476 >U20 failure SP >Falha da tensão bias 20Hz (S/E/F)
5481 SEF100 OFF OUT Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% está
DESLIGADA (OFF)
5482 SEF100 BLOCKED OUT Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% está
BLOQUEADA
5483 SEF100 ACTIVE OUT Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% está ATIVA
5486 SEF100 Failure OUT Falha da Proteção de Falta à Terra do Estator -100-%
5487 SEF100 Alarm OUT Estágio de Alarme da Proteção de Falta à Terra do
Estator -100-%
5488 SEF100 pickup OUT Pickup da Proteção de Falta à Terra do Estator -100-% está
5489 SEF100 TRIP OUT TRIP da Proteção de Falta à Terra do Estator -100-%

250 7UM62 Manual


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2.32 Proteção de Falta à Terra Sensitiva B (ANSI 51GN)

2.32 Proteção de Falta à Terra Sensitiva B (ANSI 51GN)

O recurso de proteção de corrente à terra sensitiva IEE-B do 7UM62 fornece maior


flexibilidade e pode ser usado para as seguintes aplicações:

Aplicações • Monitoramento da corrente à terra para detectar faltas à terra (estator do gerador,
terminais, transformador).
• Medição de corrente à terra para 3º harmônicos para detecção de faltas à terra
próximas do ponto estrela do gerador. A conexão é executada no circuito
secundário do transformador de neutro.
• Proteção contra resistências de carga por meio de monitoramento de corrente
monofásica.
• Proteção da corrente do eixo de forma a detectar correntes de eixo do eixo do
gerador e prevenir danos aos mancais. A função é principalmente usada para
geradores hidro-elétricos.

2.32.1 Descrição Funcional

Geral A proteção de corrente à terra sensitiva IEE-B usa tanto a entrada do hardware Iee1
quanto Iee2. Essas entradas estão designadas de forma a permitir que cortem
correntes maiores do que 1.6 A (limite térmico, veja dados técnicos). Isso tem que ser
considerado para as aplicações ou para a seleção dos transformadores de corrrente.

Aplicação como Como a maioria das aplicações mencionadas acima são muito simples, nós
Proteção de focaremos as funções de aplicação como proteção de corrente do eixo. Essa função
Corrente no Eixo é de particular interesse em conjunto com geradores hidrelétricos. Devido à sua
(Proteção de construção, os geradores hidrelétricos têm eixos relativamente longos. O eixo está
Corrente do conectado à terra em um ponto via turbina e água. Em geradores de rotor cilíndrico o
Rolamento) eixo é aterrado em um ponto via escova de aterramento. Um número de fatores tais
como a fricção, campos magnéticos dos geradores e outros, podem gerar uma tensão
através do eixo que então age como fonte de tensão (força eletro-motriz- emf). Essa
tensão também contém harmônicos com o 3º harmônico sendo o mais forte. Essa
tensão induzida pode estar na faixa de 0.5 e 2 V em geradores de rotor cilíndrico e
entre 10 e 30 V em geradores hidrelétricos. A detecção só é possível durante a
operação.
Se filme de óleo que cobre o mancal é muito fino, pode ocorrer quebra. Como a caixa
do mancal está aterrada, o circuito elétrico está agora fechado. Devido à baixa
resistência (eixo, mancal e aterramento), podem fluir altas correntes que destroem o
mancal. Experiências passadas demonstraram que correntes maiores do que 1 A são
críticas para os mancais. Como diferentes manacais podem ser afetados, a corrente
não é medida em cada mancal, mas a corrente que entra no eixo é detectada por
meio de um transformador especial. É um transformador de dobra que é montado ao
redor do eixo.

7UM62 Manual 251


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2 Funções

A conexão básica da proteção de corrente do eixo é mostrada na Figura 2-98. O


transformador de corrente do eixo é então conectado para a entrada selecionada de
corrente à terra sensitiva (Iee1 ou Iee2). Se a corrente do eixo exceder um certo valor,
o gerador deverá ser desligado.

Figura 2-98 Conexão do transformador de corrente do eixo (possível fluxo de corrente no


evento de uma falta)

O transformador de corrente do eixo tem que ser comprado em separado de um


fabricante de transformadores, ou o transformador de corrente do eixo existente pode
ser usado quando da substituição da proteção. O diâmetro do transformador depende
do diâmetro do eixo e pode chegar a 2 m. O número de espiras de enrolamento
secundário varia levemente com o diâmetro. Esses transformadores estão
disponíveis entre 400 e 1000 espiras. Transformadores com menos espiras, por
exemplo, 600 espiras, deverão ser usados para fornecer uma corrente de medição
suficientemente alta.
Transformadores de corrente do eixo também têm um enrolamento de teste com
usualmente 4 espiras. Ele permite a injeção de uma corrente de teste para verificação
do circuito completo. A Figura 2-99 mostra os terminais S1-S2: terminal de medição
(400 espiras); A-B: terminal de teste (4 espiras).

Figura 2-99 Terminais do transformador de corrente de eixo

252 7UM62 Manual


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2.32 Proteção de Falta à Terra Sensitiva B (ANSI 51GN)

Método de Medição Para preservar a flexibilidade da aplicação, existem diferentes métodos de medição
disponíveis para processamento da corrente à terra sensitiva. O ajuste da proteção
determina o método de medição a ser usado. Em termos de algorítmos, isso significa
que parâmetros de filtros FIR tem que ser modificados. Para conseguir alta precisão,
um intervalo longo de filtro é deliberadamente usado.
As seguintes opções de filtro estão disponíveis:

Filtragem Aplicação
Componente - Aplicações de proteção de corrente à terra normais
fundamental - Proteção de corrente do eixo,
(50 Hz ou 60 Hz) se o componente fundamental é predominante
3º harmônico - Moniroramento de corrente à terra no ponto estrela do gerador para
(150 Hz ou 180 Hz) detectar faltas na redondeza do ponto estrela
(lógica suplementar via CFC)
- Proteção de corrente do eixo, se o 3º harmônico é predominante
Componente funda- - Proteção de corrente do eixo se são predominantes o 3º harmônico
mental e 3º harmônico e o componente fundamental

Lógica A Figura 2-100 mostra o Diagrama Lógico. De acordo com o método de medição se-
lecionado, o valor medido é enviado para a lógica de decisão de limite. Dependendo
da aplicação é possível monitorar um limite maior ou menor. Para prevenir o “repique”
de pickup, pode ser implementada uma temporização de dropout. Este tempo é o
tempo de espera. Além disso, um contador permite temporizar o sinal de TRIP
adequadamente. Ajustado em 0, o estágio IEE-B< é desativado.

Figura 2-100 Diagrama Lógico da proteção de corrente à terra sensitiva IEE-B

7UM62 Manual 253


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2 Funções

2.32.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta à terra sensitiva IEE-B só está efetiva e disponivel se configurada
para endereço 154 = with IEE1 ou with IEE2.
Se a proteção de falta à terra sensitiva não for requerida, IEE-B é ajustada para
Disabled.
O endereço serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear somente
o comando de trip (Block relay).
Em adição, você pode ajustar para Alarm Only, isto é, esses estágios operam e
enviam alarmes mas não geram qualquer comando de trip.

Uso como Proteção O ajuste correto da proteção de corrente do eixo só é possível durante a verificação
de Corrente do Eixo primária. Uma gravação de falta é iniciada com o gerador em movimento e o conteúdo
harmônico é determinado usando o software gráfico SIGRA. Dependendo de qual
conteúdo harmônico está presente, o método de medição adequado é ajustado no
endereço 5406 MEAS. METHOD. Você tanto pode selecionar Fundamental, 3.
Harmonic quanto 1. and 3. Harm.. Uma vez completado o ajuste, a corrente da
falta respectiva é lida dos valores operacionais medidos com o gerador funcionando
sob carga e um valor de ajuste é determinado nessas bases com um fator de
segurança de 1.5 a 2 (veja também, verificação primária).
Um ajuste preliminar deverá ser de forma a causar à função de proteção pickup nas
correntes de falta entre 0.5 A e 1 A. No caso de 600 espiras, isso fornece um valor de
pickup de 1 mA (equivalente a 0.6 A primários).
Para assegurar também o trip da função no caso de faltas intermitentes, o comporta-
mento de pickup tem que ser ajustado no endereço 5407 T-HOLD IEE-B> (só
possível via software DIGSI). Um valor de 0.5 s é bastante prático. A temporização de
trip é usaualmente ajustada para 3 s no endereço 5403 T IEE-B>.

254 7UM62 Manual


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2.32 Proteção de Falta à Terra Sensitiva B (ANSI 51GN)

2.32.3 Settings

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


5401 O/C PROT IEE-B OFF OFF Proteção de Sobrecorrente
ON Sensitiva B
Block relay
Alarm Only
5402 IEE-B> 0.3 .. 1000.0 mA 5.0 mA Pickup de IEE-B>
5403 T IEE-B> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T IEE-B>
5404 IEE-B< 0.3 .. 500.0 mA; 0 0.0 mA Pickup de IEE-B<
5405 T IEE-B< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização T IEE-B<
5406 MEAS. METHOD Fundamental Fundamental Método de Medição
3. Harmonic
1. and 3. Harm.
5407A T-HOLD IEE-B> 0.00 .. 60.00 sec 0.00 sec Tempo de Espera de Pickup IEE-
B>
5408A T-HOLD IEE-B< 0.00 .. 60.00 sec 0.00 sec Tempo de Espera de Pickup IEE-
B<

2.32.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
25071 >BLK Sens. E B SP >BLOQUEAR proteção de corrente à terra sensitiva B
25072 IEE-B OFF OUT Proteção B de corrente à terra está DESLIGADA (OFF)
25073 IEE-B BLOCKED OUT Proteção B de corrente à terra está BLOQUEADA
25074 IEE-B ACTIVE OUT Proteção B de corrente à terra está ATIVA
25077 IEE-B> pickup OUT Pickup de IEE-B>
25078 IEE-B< pickup OUT Pickup deIEE-B<
25079 IEE-B> TRIP OUT TRIP de IEE-B>
25080 IEE-B< TRIP OUT TRIP de IEE-B<

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2 Funções

2.33 Proteção (Interturn) de Curto Entre Espiras (ANSI 59N (IT))

A proteção de falta (Interturn) de curto entre espiras detecta faltas entre espiras
dentro do enrolamento de um gerador (fase). Essa situação pode envolver correntes
de circulação relativamente altas que fluem nas espiras curto-circuitadas e danificam
o enrolamento e o estator. A função de proteção está caracterizada pela alta
sensitividade.
Dada a forma em que são construidos os geradores, não é incomum que ocorra falta
interna.
Geradores com um enrolamento de estator separado (por exemplo, geradores
hidrelétricos de grande porte) são mais suscetíveis de serem afetados. Nessa confi-
guração, a proteção diferencial transversa ou a proteção de corrente de seqüência
zero são usadas então entre os pontos estrela conectados.

2.33.1 Descrição Funcional

Princípio Básico A Figura 2-101 mostra o princípio básico de medição. A tensão residual é medida no
enrolamento delta aberto por meio de 3 transformadores de potencial isolados
bifásicos. Então por ser insensitivo a faltas à terra, o ponto estrela do transformador
de potencial isolado tem que ser conectado ao ponto estrela do gerador por meio de
um cabo de alta tensão. O ponto estrela do transformador de potencial não pode estar
aterrado pois isso implica que o ponto estrela do gerador, também, estaria aterrado
com a conseqüência de que cada falta conduziria a uma falta à terra monopolar.
No evento de uma falta de curto entre espiras (interturn), a tensão na fase afetada
será reduzida causando uma tensão residual que é detectada no enrolamento delta
aberto. A sensitividade está limitada mais pelas assimetrias do enrolamento do que
pelo dispositivo de proteção.

Figura 2-101 Conexão padrão da proteção de falta de curto entre espiras

256 7UM62 Manual


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2.33 Proteção (Interturn) de Curto Entre Espiras (ANSI 59N (IT))

A Figura 2-102 mostra um exemplo de conexão alternativo com sensitividade limita-


da. O resistor de carregamento está localizado no ponto estrela do gerador e a tensão
residual é medida via transformador de potencial. Esse transformador de potencial é
igualmente usado para a proteção de falta à terra do estator. O transformador de
potencial no lado de saída está aterrado e tem adicionalmente um enrolamento delta
aberto. O exemplo de conexão mostrado na Figura 2-102 tem o efeito de tornar zero
a tensão residual na entrada de medição da proteção de falta de curto entre espiras
no evento de uma falta à terra. No evento de uma falta entre espiras, a tensão residual
ocorre somente no enrolamento delta que está aberto no lado da saída.

Figura 2-102 Conexão alternativa da proteção de falta de curto entre espiras

A ampla faixa de ajuste permite que a função de proteção seja usada também como
proteção de sobretensão monofásica de estágio simples.

Método de Medição A entrada UE da proteção está conectada como mostra a Figura 2-101 ou 2-102. Um
filtro FIR determina o componente fundamental da tensão baseado na tensão residual
digitalizada. Selecionando uma função de intervalo adequado o efeito da sensitivida-
de em direção às oscilações de altas freqüência é melhorado e a influência de
perturbações de 3º harmônico é eliminada enquanto se consegue a sensitividade de
medição necessária.

7UM62 Manual 257


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Lógica A Figura 2-103 mostra o diagrama lógico. O valor medido do componente


fundamental é dirigido para a lógica de decisão de limite. Excedendo o limite, a
indicação de pickup é enviada e o temporizador é iniciado. O comando de trip é
gerado após expirar o tempo.

Figura 2-103 Diagrama Lógico da proteção de falta de curto entre espiras

2.33.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta de curto entre espiras só está efetiva e acessível se o endereço
155 INTERTURN PROT foi ajustado para Enabled durante a configuração das
funções de proteção.
Também tem que estar especificado nos Dados do Sistema de Potência 1 que a
entrada UE é usada para proteção de falta de curto entre espiras (interturn). O ajuste
pode ser feito no endereço 223 UE CONNECTION = Uen-winding. Para o fator UE
(Endereço 224) a relação da tensão fase-terra para a tensão no enrolamento delta
aberto (entrada UE ) é ajustado de acordo com a seção 2.5.
O endereço 5501 INTERTURN PROT serve para manobrar a função para ON ou OFF
ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Valor de Pickup É desejado que a proteção tenha uma alta sensitividade de forma a já detectar uma
falta quando ela tenha afetado somente umas poucas espiras. Por outro lado, um
ajuste muito sensitivo não deve ocasionar sobrefuncionamento. Daí porque o ajuste
padrão é 2 % o qual em uma tensão residual secundária máxima de 100 V
corresponda a um valor de pickup de 2 V.

258 7UM62 Manual


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2.33 Proteção (Interturn) de Curto Entre Espiras (ANSI 59N (IT))

O valor de pickup final tem que ser determinado em testes primários. Pickup sem uma
falta de curto entre espiras estando realmente presente deve ser excluido! A função
de proteção não deve oferecer pickup erroneamente em interferências.
A interferência é causada por assimetrias de enrolamento do enrolamento do estator.
Especialmente no caso de uma falta bipolar torna-se óbvia a formação de uma tensão
residual. Testes de curto-circuito deverão ser conduzidos para determinar essa
tensão residual interferente. A faixa de proteção pode assim ser determinada. O
ajuste deverá ser tal que assegure o pickup da função em uma falta de curto entre
espiras (interturn) sob excitação sem carga. Deverá estar apta a detectar uma falta
quando ela já afetou apenas uma espira.
Para o ajuste sensitivo uma relação de dopout deverá ser levemente reduzida por
igual. O ajuste padrão é 80 % (veja endereço 5504 RESET RATIO).

Temporizações A temporização da função de proteção reduz o risco de sobrefuncionamento. Mas se


a temporização for muito longa, existe o risco de afetar o enrolamento do estator/
núcleo com danos consideráveis. Daí porque o valor padrão é de 0.50 seg (veja o
endereço 5503 T-U Interturn >).

2.33.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


5501 INTERTURN PROT OFF OFF Proteção de curto entre espiras
ON
Block relay
5502 U Interturn > 0.3 .. 130.0 V 2.0 V Valor de Pickup de U (de curto
entre espiras) Interturn>
5503 T-U Interturn > 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do Comando de
Trip
5504 RESET RATIO 50 .. 95 % 80 % Relação de reset de curto entre
espiras de U (Interturn)>

2.33.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5413 >I/T BLOCK SP >BLOQUEAR (Interturn) proteção de falta de curto entre
espiras
5421 I/T OFF OUT Proteção de falta de curto entre espiras (interturn) está
DESLIGADA (OFF)
5422 I/T BLOCKED OUT Proteção de falta de curto entre espiras (interturn) está
BLOQUEADA
5423 I/T ACTIVE OUT Proteção de falta de curto entre espiras (interturn) está
ATIVA
5426 I/T picked up OUT Pickup da Proteção de falta de curto entre espiras
(interturn)
5427 I/T TRIP OUT TRIP da Proteção de falta de curto entre espiras (interturn)

7UM62 Manual 259


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2 Funções

2.34 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R)

A proteção de falta à terra do rotor é usada para detectar faltas à terra no circuito de
excitação de máquinas síncronas. Uma falta à terra no enrolamento do rotor não
causa dano imediato; entretanto, se ocorrer uma segunda falta ela constitui um curto-
circuito do enrolamento do circuito de excitação. Os desequilíbrios magnéticos resul-
tantes podem ocasionar forças mecânicas extremas que podem destruir a máquina.

2.34.1 Descrição Funcional

Método de Medição A proteção de falta à terra do rotor no 7UM62 usa uma tensão auxiliar de freqüência
do sistema externa de aproximadamente 36 a 45 V CA, que pode ser tomado por
exemplo, dos transformadores de potencial via uma unidade de acoplamento
7XR6100-0*A00. Essa tensão é simetricamente acoplada para o circuito de excitação
e simultaneamente conectada à entrada de medição UE do dispositivo disponibilizado
para esse propósito. Os capacitores Ccoup da unidade de acoplamento 7XR6100
estão protegidos pelos resitores em série Rpre e - no caso de altos conteúdos harmô-
nicos serem esperados no circuito de excitação (por exemplo, excitação por circuitos
tiristorizados) - por um filtro de bloqueio adicional (para um exemplo de conexão com
designação de terminal veja o Apêndice A.3).
A tensão acoplada conduz uma pequena corrente de carregamento (normalmente
uns poucos mA) através da unidade de acoplamento, como no caso pode ser a
resistência de escovas e a capacitância à terra do circuito de excitação. Essa corrente
IRE é medida pelo dispositivo.

260 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.34 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R)

Figura 2-104 Estabelecimento da resistência de terra do rotor RE

Nota 3PP13 somente é necessário se circular constantemente mais do que 0,2 Aeff ;
(Uerr > 150 V). Resistores no 7XR61são então curto-circuitados !

O cálculo da falta à terra do rotor calcula a impedância à terra complexa da tensão


auxiliar CA URE e corrente IRE. A resistência à terra RE do circuito de excitação é então
calculada da impedância à terra. A capacitância de acoplamento da unidade de aco-
plamento Ccoup, a resistência em série Rpre incluindo a resitência das escovas e a
capacitância à terra para o circuito de excitação CE também são considerados. Esse
método assegura que mesmo faltas à terra relativamente de alta resistência (até 30
kΩ sob condições ideais) podem ser detectadas.
Para eliminar a influência de harmônicos - tal como ocorre em equipamento de
excitação semicondutor (tiristores ou retificadores rotativos)- as grandezas medidas
são filtradas antes de sua avaliação.
A supervisão de resistência à terra tem dois estágios. Usualmente um alarme é
emitido se um estágio inicial (por exemplo, 5 kΩ a 10 kΩ) é atingido. Se o valor cair
abaixo do segundo estágio de baixa resistência (por exemplo, 2 kΩ a 5 kΩ), será
iniciado trip após uma curta temporização. O limite de dropout está definido para
ambos os estágios como 125 % do valor de ajuste.

7UM62 Manual 261


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2 Funções

Nota
A proteção de falta à terra do rotor usa para detecção da tensão URE a entrada de
tensão UE do dispositivo. Neste caso, a tensão residual para a proteção de falta à
terra de 90% do estator U0 é dessa forma calculada pelas tensões fase-terra.

Supervisão do Desde que flua uma corrente mesmo durante operação normal, isto é, a corrente de
Circuito de carregamento da capacidade de terra CE, a proteção pode reconhecer e sinalizar
Medição interrupções no circuito de medição, desde que a capacitância à terra seja pelo
menos 0.15 μF.

Estabilização da Se a corrente de medição IRE exceder um valor pré-determinado interno (100 mA),
Resistência de uma falta à terra de baixa resistência (RE ≈ 0) é detectada sem considerar a resistên-
Medição cia calculada. Se essa corrente cair abaixo do valor interno fixo de 0.3 mA, RE → ∞ é
detectado independente da resistência calculada.

Figura 2-105 Diagrama Lógico da Proteção de Falta à Terra do Rotor

2.34.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta à terra do rotor só está efetiva e acessível se o endereço 160
ROTOR E/F foi ajustado para = Enabled. Se a função não for necessária é ajustada
para Disabled. O endereço 6001 ROTOR E/F serve para manobrar a função para
ON ou OFF ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).
Também, o parâmetro de configuração 223 UE CONNECTION deve ser ajustado para
Rotor. Se esse não for o caso, uma tensão URE = 0 é mostrada e avaliada de forma
que a proteção permaneça bloqueada.

262 7UM62 Manual


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2.34 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R)

Os ajustes de fábrica dos trandutores de medição TD1 e TD2 a 10 V não podem ser
alterados (veja tabelas 3-18 e 3-19).

Valores de Pickup Como a proteção calcula a resistência ôhmica rotor-terra dos valores causados pela
tensão bias aplicada, os limites para o estágio de aviso (6002 RE< WARN) e para o
estágio de trip (6003 RE<< TRIP) podem ser ajustados diretamente como valores de
resistência. Os ajustes padrão são suficientes para a maioria dos casos. Esses
valores podem ser mudados dependendo da resistência de isolação e da
refrigeração. Deve ser tomado cuidados para permitir uma margem suficiente entre o
valor de ajuste e a real resistência de isolação.

Temporizações A temporização para o estágio de aviso 6004 T-WARN-RE< é usualmente ajustada


para aproximadamente 10 s, e a temporização para o estágio de trip 6005 T-TRIP-
RE<< para aproximadamente 0.5 s. Os tempos de ajuste são temporizações
adicionais e não incluem os tempos de operação (tempo de medição, tempo de
dropout) da função de proteção.

Dados para O ajuste da reatância de acoplamento 6006 X COUPLING e a resistência em série


Acoplamento ao 6007 R SERIES habilitam a proteção a calcular a resistência à terra RE do diagrama
Circuito do Rotor equivalente complexo da capacitância de acoplamento da unidade de acoplamento,
a resistência em série (por exemplo escova de medição), a capacitância à terra do
circuito de excitação e a resitência à terra do circuito de excitação. O circuito
equivalente de acordo com a figura abaixo, se aplica:

Figura 2-106 Circuito de Medição Equivalente para proteção de Falta à Terra do Rotor
onde:
URE Tensão bias do circuito do rotor
IRE Corrente à terra
Xacoplamento Reatância em série total do circuito de acoplamento consistindo de
capacitância de acoplamento e indutância (se aplicável)
RS Resistência total do circuito de acoplamento consistindo de resistência da
escova, resistência da proteção (se aplicável) e resistência de
amortecimento (se aplicável).
CE Capacitância à terra do rotor
RE Resistência à terra do rotor

Os resistores em série Rpre para a proteção dos capacitores de acoplamento podem


ser consideradas com a resistência em série total (Endereço 6007) desde que a re-
sistência de escova e a resistência em série estejam conectadas em série no circuito
de medição. A resistência resultante aplica-se para R SERIES, isto é, a conexão
paralela em cada caso dos resistores em série Rpre e para a resistência das duas
escovas. Da mesma forma, a reatância de acoplamento é calculada da conexão
paralela dos dois capacitores de acoplamento Ccoup.

7UM62 Manual 263


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2 Funções

Em alguns casos, o indutor integrado no 7XR6100 está incluido no circuito de acopla-


mento para reduzir conteúdo de harmônicos muito altos da tensão de excitação. Isso
forma, junto com a capacitância de acoplamento, uma passagem de banda para a
freqüência do sistema. Nesses casos, deve ser considerado que a reatância não deve
se tornar menor do que –100 Ω (limite inferior do ajuste 6006 X COUPLING).

Correção de Erro A reatância de acoplamento e resistência em série podem ser medidas pela própria
de Ângulo proteção durante comissionamento (veja Subseção 3.3 na Seção “Instalação e
Comissionamento”). Pode ser vantajoso compensar o erro de ângulo dos TCs de
entrada do relé para aumentar a precisão. Isso pode ser feito no endereço 6009 PHI
I RE. Assim, se o estágio de aviso, em particular, não oferece pickup durante o teste
no nível de isolação esperado, você deverá verificar e corrigir o ângulo de correção e
a reatância de acoplamento (veja também a Subseção 3.3 na Seção „Instalação e
Comissionamento“).
Os valores calculados e mostrados pelo relé podem torner-se negativos devido à
erros de ângulos do TC, ajustes errados da impedância de acoplamento ou mau fun-
cionamento do equipamento de excitação. Neste caso, é executada uma verificação
quanto a corrente IRE ser mais do que 7 mA, caso no qual é feita uma decisão de trip.
Se a corrente é < 7 mA, a medição é marcada como inválida e a resistência à terra
do rotor Re = ∞ é mostrada. Essa verificação adicional de consistência assegura que
mesmo se o ajuste de ângulo de correção ou a impedância de acoplamento estiverem
errados, o trip no caso de faltas à terra de baixa resistência é assegurado apesar do
estágio de aviso não dar pickup corretamente.

Monitoramento do Se uma capacitância do rotor suficientemente alta (CE ≥ 0.15 μF) estiver disponível,
Circuito de uma interrupção no circuito de medição também pode ser reconhecida. Uma
Medição interrupção do circuito de medição é assumida quando a tensão cair abaixo do limite
ajustado no endereço 6008 I RE<, e a tensão URE estiver, ao mesmo tempo, acima
de 25 V. O alarme é então resetado quando a corrente for 0.5 mA ou 20 % acima do
valor de ajuste, ou quando a tensão cair abaixo de 20 V. Se I RE< for ajustada para
0.0 mA, não existe monitoramento de corrente e nenhum alarme.

264 7UM62 Manual


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2.34 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R)

2.34.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


6001 ROTOR E/F OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Rotor (R, fn)
Block relay
6002 RE< WARN 3.0 .. 30.0 kΩ 10.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de
Aviso Re<
6003 RE<< TRIP 1.0 .. 5.0 kΩ 2.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de Trip
Re<<
6004 T-WARN-RE< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização do Estágio de
Aviso Re<
6005 T-TRIP-RE<< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do Estágio de Trip
Re<<
6006 X COUPLING -100 .. 800 Ω 398 Ω Reatância de Acoplamento
6007 R SERIES 0 .. 999 Ω 50 Ω Resistência em Série (por
exemplo, escovas de medição)
6008 I RE< 1.0 .. 50.0 mA; 0 2.0 mA Valor de Pickup ou Detecção de
Falha de Ire<
6009 PHI I RE -15.0 .. 15.0 ° 0.0 ° Ângulo de Correção para Ire

2.34.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5383 >BLOCK R/E/F SP >BLOQUEAR proteção de falta à terra do rotor (R,fn)
5391 R/E/F OFF OUT Proteção de falta à terra do rotor (R,fn) DESLIGADA (OFF)
5392 R/E/F BLOCKED OUT Proteção de falta à terra do rotor. (R,fn) está BLOQUEADA
5393 R/E/F AKTIVE OUT Proteção de falta à terra do rotor (R,fn) está ATIVA
5394 R/E/F U< block OUT Proteção de falta à terra do rotor (R,fn) bloqueada por U<
5397 R/E/F warning OUT Aviso da Proteção de falta à terra do rotor. (R,fn) Re<
5398 R/E/F picked up OUT Pickup da Proteção de falta à terra do rotor. (R,fn) Re<<
5399 R/E/F TRIP OUT TRIP da Proteção de falta à terra do rotor. (R,fn) Re<<
5400 Failure R/E/F OUT Falha da Proteção de falta à terra do rotor. (R,fn)

7UM62 Manual 265


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2.35 Proteção de Falta à Terra do Rotor Sensitiva com Injeção de


Tensão de Onda Quadrada de 1 a 3 Hz (ANSI 64R - 1 to 3 Hz)

A proteção de falta à terra do rotor detecta faltas à terra de alta e baixa resistência no
circuito de excitação de geradores síncronos. Uma falta à terra no enrolamento de
excitação por si mesma não causa dano direto. Se, entretanto, ocorrer uma segunda
falta à terra , isso resulta em um curto circuito do enrolamento no circuito de excitação.
Os desequilíbrios magnéticos resultantes podem ocasionar forças mecânicas
extremas que podem destruir a máquina. A função de proteção seguinte difere da
descrita na Seção 2.34 por ser muito mais sensitiva; é usada para grandes geradores.

2.35.1 Descrição Funcional

Princípio Básico A proteção de falta à terra do rotor trabalha com uma tensão direta de cerca de 50 V,
a polaridade é revertida entre 1 e 4 vezes por segundo, dependendo do ajuste. Essa
tensão Ug injetada no circuito do rotor é gerada no dispositivo série 7XT71. A tensão
passa atavés de uma unidade de resistor 7XR6004 (ou 7XR6003) e está simetrica-
mente acoplada ao circuito de excitação via resistores de alta resistência e ao mesmo
tempo conectada à escova de aterramento (potencial à terra) via um shunt de
medição de baixa resistência RM (veja também o Apêndice). A tensão tomada no
shunt de medição e a tensão de controle são ligadas ao dispositivo de proteção via
transdutores de medição. A tensão de controle é proporcional à tensão injetada de 50
V Ug em termos de amplitude e freqüência. A corrente à terra que flui no rotor é
refletida pela tensão de medição.
Cada vez que a polaridade da tensão direta Ug é revertida, uma corrente de
carregamento Ig é conduzida através da unidade de resistor para a capacitância à
terra do circuito de excitação. Essa corrente causa uma queda proporcional de tensão
UMeas no shunt de medição. Uma vez que a capacitância à terra do rotor é carregada,
a corrente de carregameno cai a zero. Se estiver presente uma falta à terra do rotor,
é conduzida uma corrente à terra contínua. A amplitude depende da resistência da
falta.

266 7UM62 Manual


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2.35 Proteção de Falta à Terra do Rotor Sensitiva com Injeção de Tensão de Onda Quadrada de 1 a 3 Hz

O uso de uma tensão de onda quadrada de baixa freqüência como a tensão residual
elimina a influência da capacitância à terra e assegura ao mesmo tempo uma margem
suficiente contra sinais de interferências do sistema de excitação.

Figura 2-107 Conexão Esquemática da Injeção de Tensão no Enrolamento do Rotor


CE Capacitância à terra do rotor
RS Resistor em Série
Ug Tensão de onda quadrada do 7XT71
Ig Fluxo de corrente do 7XT71 através do rotor para a terra
fg Freqüência de onda quadrada do 7XT71

Método de Medição Da tensão de controle UCtr, a função determina a temporização para as reversões de
polaridade e dispara as medições. Ao mesmo tempo, ela calcula a amplitude da
tensão e converte-a na tensão de condução Ug. A resistência de falta real é
determinada pela tensão UMeas, que é proporcional à corrente Ig. Cada vez que é
revertida a polaridade da tensão de controle,o componete DC da tensão de medição
é determinada por um filtro de valores médios. A freqüência do dispositivo em série
deve ser ajustada baixa o suficiente para assegurar que durante a geração do valor
médio as capacitâncias à terra do rotor são carregadas, de forma que somente a
porção em estado estacionário seja avaliada. Isso permite a detecção de faltas de alta
resistên-cia (máximo aproximado de 80 kΩ) sem ser influenciada pela capacitância à
terra.
Entretanto, a medição é distorcida por duas fontes de interferência. Uma delas, é o
componete da tensão DC no circuito de medição, que depende da intensidade da
tensão de excitação e da localização da falta à terra no enrolamento de excitação, e
a outra são picos de tensão de alta-freqüência consideráveis que podem se sobrepor
à tensão de exitação DC. Esses picos são atenuados por um filtro numérico.
Para eliminar a interferência dos componentes de tensão DC sobrepostos, a
polaridade da tensão Ug é revertida (tensão de onda quadrada). O cálculo da tensão
de medição acima descrito é executado por ambas as polaridades. Na formação da
diferença entre dois resultados subseqüentes de medições para Ig, nomeados Ig1 e
Ig2, o componente DC originado do circuito de excitação (Ioffset) é eliminado, enquanto
que os componentes DC originados da tensão injetada Ug, se acumulam.

7UM62 Manual 267


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2 Funções

Com a grandeza medida assim obtida, e a quantidade calculada da tensão residual


Ug, a resistência à terra pode ser calculada, considerando os resistores em série Rs
(veja a Figura 2-108).

Figura 2-108 Curvas da Tensão Residual Ug, Tensão de Shunt UMeas e a Corrente de medição Ig

Funções de Em cada reversão de polaridade, a corrente de carregamento da capacitância à terra


Monitoramento é detrminada. Se for atingida, erros no circuito de medição como circuito interrompido,
contato pobre das escovas, etc. podem ser detectados. Isso só é possível, entretanto,
se as capacitâncias à terra forem suficientemente grandes (> 0.15 μF) e as
perturbações da excitação mínimas.
Como uma alternativa, a função de proteção oferece uma opção de teste externo
usando um resistor de teste (incluido no 7XR6004 e 7XR6003). O modo de teste é
ativado por entrada binária e o resistor de falta então conectado a um anel coletor com
um relé externo. A função de proteção deve ser informada da resistência relevante do
teste. A função de proteção emite indicações apropriadas mostrando os resultados
dos testes. Também está apta a detectar interrupções unilaterais (como circuito
interrompido ou terminais frouxos em um acoplamento).

268 7UM62 Manual


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2.35 Proteção de Falta à Terra do Rotor Sensitiva com Injeção de Tensão de Onda Quadrada de 1 a 3 Hz

A lógica de avaliação está mostrada na figura seguinte.

Figura 2-109 Diagrama Lógico da Proteção de Falta à Terra do Rotor no Modo de Teste

Em adição, a tensão de controle é monitorada. Se a tensão de controle desaparecer


ou se apresentar muito baixa uma falha da unidade de controle é assumida (veja
também o Diagrama Lógico).

7UM62 Manual 269


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2 Funções

Lógica O diagrama lógico mostra as partes:


• Monitoramento do dispositivo série
• Supervisão do circuito de medição
• Função de proteção de dois estágios
• Efeito do teste da proteção de falta à terra do rotor
Se a resistência à terra cair abaixo do estágio de alta-resistência RE<, uma
mensagem de aviso será emitida normalmente. Se cair abaixo do segundo estágio
de baixa resistência RE<<, é emitido um sinal de trip após um curto tempo.

Figura 2-110 Diagrama Lógico da Proteção de Falta à Terra do Rotor, Sensitiva

270 7UM62 Manual


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2.35 Proteção de Falta à Terra do Rotor Sensitiva com Injeção de Tensão de Onda Quadrada de 1 a 3 Hz

2.35.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falta à terra do rotor sensitiva só está efetiva e disponível se


configurada no endereço 161 REF 1-3Hz para Enabled.
Também deve ser assegurado que as entradas dos transdutores de medição TD1 e
TD2 não são usadas para qualquer outra função.
Endereço 6101 REF 1-3Hz serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para
bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Valores de Pickup Como a proteção calcula a resistência ôhmica à terra do rotor diretamente dos valores
da tensão bias aplicada, o resistor em série e a corrente que flue à terra, os limites
para o estágio de aviso (6102 RE< WARN) e para o estágio de trip (6103 RE<< TRIP)
podem ser ajustados diretamente como valores de resistência. Os ajustes padrão
(RE< WARN = 40 kΩ e RE<< TRIP = 5 kΩ) são suficientes para a maioria dos casos.
Esses valores podem ser mudados dependendo da resistência de isolação e da
refrigeração. Deve ser tomado cuidado para permitir uma margem suficiente entre o
valor de ajuste e a resistência de isolação real.
Como as interferências do sistema de excitação não podem ser excluidas, o ajuste
para o estágio de aviso é finalmente estabelecido durante os testes primários.

Temporizações A temporização para o estágio de aviso 6104 T-WARN-RE< é usualmente ajustada


para aproximadamente 10 s, e a temporização para o estágio de trip 6105 T-TRIP-
RE<< para aproximadamente 1 s. Os tempos ajustados são temporizações adicionais
e não incluem os tempos de operação,(tempo de medição, tempo de dropout) da
função de proteção.

Funções de O valor de ajuste do monitoramento do circuito de medição (6106 Qc <) é definido


Monitoramento durante teste primário. Para esse propósito o valor medido operacional (Qc) é lido e
metade desse valor é o ajustado. Se a carga medida for muito baixa, o monitoramento
não pode ser efetivo. O parâmetro Qc < deverá, nesse caso, ser ajustado para 0 mAs.
Nenhuma indicação de falta será emitida nesse caso.
Nenhum ajuste é necessário se o teste externo for feito usando o resistor de teste
7XR6004 (3.3 kΩ). Se for usado um resistor diferente, sua resistência deve ser
ajustada como um parâmetro avançado TEST RESISTOR (somente via software de
comunicação DIGSI) no endereço 6107A.

7UM62 Manual 271


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2 Funções

2.35.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


6101 REF 1-3Hz OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Rotor (1-3Hz)
Block relay
6102 RE< WARN 5.0 .. 80.0 kΩ 40.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de
Aviso Re<
6103 RE<< TRIP 1.0 .. 10.0 kΩ 5.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de Trip
Re<<
6104 T-WARN-RE< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização do Estágio de
Aviso Re<
6105 T-TRIP-RE<< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização do Estágio de Trip-
Re<<
6106 Qc < 0.00 .. 1.00 mAs 0.02 mAs Valor de Pickup de Circuito do
Rotor Aberto (Qc)
6107A TEST RESISTOR 1.0 .. 10.0 kΩ 3.3 kΩ Resistor de Teste

2.35.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5381 >REF 1-3Hz BLK SP >BLOQUEAR proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz)
5386 >Test REF 1-3Hz SP >Teste de proteção de falta à terra do rotor(1-3Hz)
5387 REF 1-3Hz OFF OUT Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz) está DESLIGADA
(OFF)
5388 REF 1-3Hz BLK OUT Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz) está BLOQUEADA
5389 REF 1-3Hz ACT OUT Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz) está ATIVA
5395 REF 1-3Hz open OUT Circuito Aberto da Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz)
5401 Fail REF 1-3Hz OUT Falha da Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz)
5403 REF 1-3Hz Warn OUT Estágio de Aviso da Proteção de falta à terra do rotor
(1-3Hz) (Re<)
5406 REF 1-3Hz Fault OUT Pickup da Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz) Re<<
5407 REF 1-3Hz Trip OUT TRIP da Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz) Re<<
5408 Test REF PASSED OUT Passou no teste da Proteção de falta à terra do rotor (1-3Hz)
5409 Test REF Fail. OUT NÃO passou no teste da Proteção de falta à terra do rotor
(1-3Hz)
5410 1 Cir. open OUT Aberto 1 Circuito de Medição da Proteção de falta à terra do
rotor (1-3Hz)
5411 2 Cir. open OUT Abertos 2 Circuitos de Medição da Proteção de falta à terra
do rotor (1-3Hz)

272 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.36 Supervisão do Tempo de Partida do Motor (ANSI 48)

2.36 Supervisão do Tempo de Partida do Motor (ANSI 48)

Quando o 7UM62 é usado para proteger um motor, o recurso do monitoramento do


tempo de partida suplementa a proteção de sobrecarga (veja Subseção 2.11)
protegendo o motor contra durações extensas de partida. Em particular, motores de
alta tensão crítica de rotor pode rapidamente aquecer acima de seu limite térmico se
múltiplas tentativas de partida consecutivas são feitas. Se a duração dessas
tentativas de partidas forem prolongadas, por exemplo, quedas excessivas de tensão
durante a partida do motor por torques de carga excessivos, ou por condições de rotor
bloqueado, um sinal de trip será iniciado pelo relé de proteção.

2.36.1 Descrição Funional

Partida do Motor O monitoramento do tempo de partida do motor é iniciado pelo reconhecimento da


partida do motor parametrizado no endereço I MOTOR START. Essa corrente libera
o cálculo da característica de trip.
Uma característica é de tempo definido enquanto que a outra é de tempo inverso.

Característica de A característica de sobrecorrente de tempo inverso está designada para operar


Sobrecorrente de somente quando o rotor não está bloqueado. Com corrente de partida diminuida
Tempo Inverso resultante de quedas de tensão quando da partida do motor, tempos de partida
prolongados são adequadamente calculados e o trip pode ser executado à tempo. O
tempo de trip é calculado baseado na seguinte fórmula:

com
tTRIP Tempo de trip real para fluxo de corrente I
tMáx Partida Tempo de trip para corrente nominal de partida ICorr.Partida
(Parâmetro. 6503, STARTING TIME)
I Corrente fluindo realmente (valor medido)
ICorr.Partida Corrente nominal de partida do motor
(Parâmetro 6502, START. CURRENT)
IPartida Motor Valor de pickup para reconhecimento da partida do motor
(Parâmetro 6505, I MOTOR START)

7UM62 Manual 273


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2 Funções

Figura 2-111 Tempo de trip dependendo da Corrente de Partida

Além disso, se a corrente de partida I realmente medida for menor (ou maior) do que
a corrente de partida nominal ICorr.Partida parametrizada no endereço 6502 (Parâmetro
START. CURRENT), o tempo real de trip tTrip é prolongado (ou encurtado)
correspondentemente (veja tanmbém a Figura 2-111).

Característica de Se o tempo de partida do motor exceder o máximo tempo permitido de bloqueio do


Trip de Sobrecor- rotor t E, o trip deve ser executado pelo menos com a temporização tE quando o rotor
rente de Tempo está bloqueado. O dispositivo pode detectar uma condição de rotor bloqueado via
Definido (Tempo do uma entrada binária („>Rotor locked“) de um contador externo de rpm. Se a
Rotor Travado) corrente em qualquer das fases exceder o já mencionado limite de I MOTOR START,
é assumida uma partida do motor em adição ao acima exposto, uma temporização de
tempo inverso, uma temporização independente da corrente (tempo de travamento
do rotor) é iniciada. Isso acontece toda a vez que o motor é iniciado e é uma condição
normal de operação que nem é parametrizada no buffer de anunciações operacio-
nais, nem é enviada a um centro de controle nem registrada em uma gravação de
falta.
A temporização de rotor travado (LOCK ROTOR TIME) está “AND” com a entrada
binária „>Rotor locked“. Se a entrada binária ainda está ativada após ter expirado
o tempo de rotor travado parametrizado, é executado trip imediatamente, sem
considerar se a entrada binária foi ativada antes ou durante a temporização ou após
terminar a temporização.

274 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.36 Supervisão do Tempo de Partida do Motor (ANSI 48)

Lógica O monitoramento do tempo de partida do motor pode ser manobrado para ON ou OFF
usando um parâmetro. Ele pode ser bloqueado via uma entrada binária, isto é,
indicações de tempo e pickup são resetados. A figura seguinte mostra a lógica de
indicação e administração da falta. Um pickup não resulta em uma gravação de falta.
A gravação de falta não é iniciada até que tenha sido emitido um comando de trip.

Figura 2-112 Diagrama Lógico do Monitoramento do Tempo de Partida do Motor

2.36.2 Notas de Ajustes

Geral O Monitoramento do Tempo de Partida só está efetivo e disponível se o endereço 165


STARTUP MOTOR foi ajustado para Enabled durante a configuração. Se a função não
for necessária, é ajustada para Disabled. O endereço 6501 STARTUP MOTOR serve
para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloqueaar somente o comando de
trip (Block relay).

Valores de Pickup O dispositivo é informado sobre os valores de corrente de partida sob condições
normais no endereço 6502 START. CURRENT, e do tempo de partida no endereço
6503 STARTING TIME. Isso assegura trip em tempo, se o valor de I2t calculado pelo
relé for excedido.
Se o tempo de partida for mais longo do que o tempo permitido de bloqueio do rotor,
um contador externo de rpm pode iniciar a característica de trip de tempo definido via
entrada binária („>Rotor locked“). Um rotor travado leva a perda de ventilação e
sendo assim a uma capacidade térmica reduzida da máquina. Por essa razão, a
supervisão do tempo de partida do motor deverá emitir um comando de trip antes de
atingir a característica de trip térmico válida para operação normal.

7UM62 Manual 275


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2 Funções

Uma corrente acima do limite 6505 (Endereço I MOTOR START) é interpretada como
uma partida de motor. Por conseqüência, esse valor deve ser escolhido de forma que
seja confiavelmente conseguido pela corrente de partida real sob qualquer condição
de tensão de carga durante a partida do motor, mas não durante uma sobrecarga
permissível de curto tempo.
Exemplo: Motor com os seguintes dados:

Tensão nominal UN = 6600 V


Corrente nominal IMot.Nom = 126 A
Corrente de partida ICorr.Partida = 624 A
Corrente contínua do estator permitida: Imax = 135 A
Tempo de partida em ICorr.Partida TPARTIDA max = 8.5 s
Relação do TC IN CTprim/IN CTsec 200 A/1 A

O ajuste no Endereço START. CURRENT é calculado da seguinte maneira:

Para tensão reduzida, a corrente de partida é também reduzida quase linearmente.


Em 80% da tensão nominal, neste exemplo, a corrente de partida é reduzida para:
0.8 · ICorr.Partida = 2.5 · IN TCsec.
O ajuste para detecção de uma partida de motor deve permanecer acima da máxima
corrente de carga e abaixo da mínima corrente de carga. Se nenhum outro fator de
influência estiver presente (picos de carga), o valor para partida do motor I MOTOR
START ajustado no endereço 6505 pode ser ajustado para um valor médio:

O tempo de trip do monitoramento do tempo de partida é calculado da seguinte forma:

Sob condições nominais, o tempo de trip é o máximo tempo de partida TSTART max.
Para relações que desviam das condições nominais, o tempo de trip do motor muda.
Em 80% da tensão nominal (que corresponde a 80% da corrente nominal de partida)
o tempo de trip é,por exemplo:

Após a temporização LOCK ROTOR TIME ter expirado, a entrada binária se torna
efetiva e inicia um sinal de trip. Se o tempo de rotor bloqueado for ajustado para um
valor que a entrada binária „>Rotor locked“ (No. 6805) seja confiavelmente
resetada durante a temporização LOCK ROTOR TIME, trip mais rápido estará
disponível durante a partida do motor sob condições de rotor travado.

276 7UM62 Manual


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2.36 Supervisão do Tempo de Partida do Motor (ANSI 48)

2.36.3 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna “C” (Configuração) indica a


corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


6501 STARTUP MOTOR OFF OFF Supervisão do Tempo de
ON Partida do Motor
Block relay
6502 START. CURRENT 5A 0.50 .. 80.00 A 15.60 A Corrente de Partida do
Motor
1A 0.10 .. 16.00 A 3.12 A
6503 STARTING TIME 1.0 .. 180.0 sec 8.5 sec Tempo de Partida do
Motor
6504 LOCK ROTOR TIME 0.5 .. 120.0 sec; ∞ 6.0 sec Tempo do Rotor Travado
Permissível
6505 I MOTOR START 5A 3.00 .. 50.00 A 8.00 A Valor da Corrente de
Pickup da Partida do
1A 0.60 .. 10.00 A 1.60 A
Motor

2.36.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
6801 >BLK START-SUP SP >BLOQUEAR Supervisão de Partida do Motor
6805 >Rotor locked SP >Rotor está travado
6811 START-SUP OFF OUT Supervisão do tempo de partida DESLIGADA
6812 START-SUP BLK OUT Supervisão do tempo de partida está BLOQUEADA
6813 START-SUP ACT OUT Supervisão do tempo de partida está ATIVA
6821 START-SUP TRIP OUT TRIP da Supervisão do tempo de partida
6822 Rotor locked OUT Rotor está TRAVADO após Tempo do Rotor Travado
6823 START-SUP PU OUT Pickup da supervisão do tempo de partida

7UM62 Manual 277


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2 Funções

2.37 Inibição de Reinício para Motores (ANSI 66, 49Rotor)

A temperatura do rotor de um motor geralmente permanece bem abaixo de sua


máxima temperatura admissível durante operação normal e também sob condições
de carga aumentada. Entretanto, com partidas e resultando correntes altas de partida
causadas por constantes de tempo térmico pequenas, ele pode sofrer mais dano
térmico do que o estator. Para evitar que múltiplas tentativas de partida ocasionem
trip, uma partida repetida do motor deve ser prevenida se puder ser assumido que o
aquecimento permissível do rotor seria de outra forma excedido. Sendo assim, o
dispositivo 7UM62 fornece um recurso de bloqueio de reinicio de motor. Um sinal de
inibição é emitido até que uma nova partida do motor seja admissível (limite de
reinício). Esse sinal de bloqueio deverá ser alocado para uma saída binária do
dispositivo cujo contato esteja inserido no circuito de partida do motor.

2.37.1 Descrição Funcional

Determinando a Porque a corrente do rotor não pode ser medida diretamente, devem ser usadas cor-
Sobretemperatura rentes do estator. Os valores rms das correntes são usados para isso. A sobretempe-
do Rotor ratura do rotor ΘR é calculada usando a mais alta das três correntes de fase. Para isso
é assumido que os limites térmicos para o enrolamento do rotor estão baseados nos
dados do fabricante quanto à corrente nominal de partida, máximo tempo de partida
admissível e o número de partidas permitidas em estado frio (ncold) e quente (nwarm).
A partir desses dados, o dispositivo calcula valores para o perfil térmico do rotor e
emite um sinal de bloqueio até que o perfil decresça abaixo do limite de reinício,
permitindo nova partida.

278 7UM62 Manual


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2.37 Inibição de Reinício para Motores (ANSI 66, 49Rotor)

Figura 2-113 Curva de Temperatura no Rotor e Perfil Térmico Durante Repetidas Tentativas de Partida

Apesar da distribuição de calor nas barras da gaiola do rotor variar amplamente


durante a partida do motor, as diferentes máximas temperaturas no rotor não afetam
necessariamente a inibição de reinicio do motor (veja a Figura 2-113). É muito mais
importante estabelecer um perfil térmico, após uma partida completa do motor, que é
apropriada para a proteção do estado térmico do motor. A figura mostra, como
exemplo, o processo de aquecimento durante repetidas partidas do motor (tres
partidas a partir da condição de operação à frio), bem como réplica térmica do
dispositivo de proteção.

Limite de Reinício Se a temperatura do rotor tiver excedido o limite de reinicio, o motor não pode ser
reiniciado. Só quando a temperatura do rotor estiver abaixo do limite de reinicio, isto
é, logo quando uma partida se tornar possível sem exceder o limite de sobretempe-
ratura do rotor, o sinal de bloqueio será eliminado. Sendo assim, para o limite de
reinicio ΘRe.Inh., relacionado à máxima sobretemperatura admissível do rotor:

ncold 2 3 4

ΘRe.Inh. [%] 50 % 66.7 % 75 %

7UM62 Manual 279


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2 Funções

Tempos de Reinício O fabricante do motor permite um certo número de partidas à frio (ncold) e à quente
(nwarm). Nenhuma nova partida subseqüente é permitida. Um tempo correspondente
— o tempo de reinicio — deve expirar para permitir ao rotor esfriar. O comportamento
térmico funciona assim: Cada vez que o motor é desligado, um temporizador de
nivelamento é acionado (Endereço 6604 T EQUAL). Isso leva em consideração as
diferentes temperaturas dos componentes individuais do motor no momento em que
é desligado. Durante o tempo de nivelamento o perfil térmico do rotor não é atualizado
mas sim mantido constante para replicação dos processos de nivelamento do rotor.
Então, o modelo térmico resfria com a constante de tempo correspondente (constante
de tempo do rotor x fator de extensão). Durante o tempo de nivelamento o motor não
pode ser reiniciado. Assim que o limite de reinicio é atingido, uma nova partida pode
ser tentada.
O tempo total que deve expirar antes do reinicio do motor igualar o tempo de
nivelamento e o tempo calculado usando o modelo térmico necessário para diminuir
a temperatura do rotor abaixo do limite de reinicio:

com
TNivelamento - Tempo de nivelamento da temperatura do rotor Endereço 6604
kτ - Fator de prolongamento para a constante de tempo = Kτ at
RUNNING Endereço 6609 ou Kτ at STOP Endereço 6608
τR - Constante de tempo do rotor, calculada internamente:
τR = tStart · (ncold – nwarm) · Ion2
onde:
tStart = Tempo de partida em s
Ion = Corrente de partida em pu
Θpre - Perfil térmico no momento da paralisação do motor (depende do
estado da operação)
O valor operacional medido TRem.= (a ser encontrado nos valores térmicos medidos)
mostra o tempo restante até que o próximo reinício seja permitido.

Extensão da Para contar adequadamente com a redução de calor quando um motor auto-ventilado
Constante de é desligado, a constante de tempo de resfriamento pode ser aumentada em relação
Tempo de à constante de tempo para a máquina em andamento com o fator Kτ at STOP
Resfriamento (Endereço 6608). Um motor em estado estacionário é definido pela corrente abaixo
de um limite ajustável de corrente BkrClosed I MIN. Isso faz assumir que a
corrente inativa do motor é maior do que esse limite. O limite de pickup BkrClosed
I MIN também afeta a função de proteção de sobrecarga térmica (veja Seção 2.11).
Enquanto o motor está funcionando, o aquecimento do perfil térmico é modelado com
a constante de tempo τR calculada dos nominais do motor e o resfriamento é
calculado com a constante de tempo τR · Kτ at RUNNING (Endereço 6609). Dessa
forma, as necessidades para um resfriamento lento (nivelamento lento da
temperatura) são encontradas.

Tempo Mínimo de Sem considerar o perfil térmico, alguns fabricantes de motores requerem um tempo
Inibição de inibição mínimo após o máximo número permissível de tentativas de novas
partidas ter excedido.

280 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.37 Inibição de Reinício para Motores (ANSI 66, 49Rotor)

A duração do sinal de inibição depende de qual dos tempos, TMIN INHIBIT ou TRem., é
mais longo.

Comportamento na Dependendo do ajuste do parâmetro 274 ATEX100, o valor do perfil térmico tanto é
Falha da Fonte de resetado para zero na falha da tensão da fonte de alimentação, quanto ciclicamente
Alimentação armazenado em uma memória não volátil até que que retorne a tensão da fonte de
alimentação. No último caso, quando a fonte de alimentação é restaurada, o perfil
térmico usa o valor armazenado para o cálculo e casa esse valor com as condições
de operação.

Partida de Se, por razões de emergência, deve ser dada uma partida de motor que exceda o
Emergência limite máximo da temperatura do rotor, o sinal de bloqueio de partida do motor pode
ser terminado via uma entrada binária („>Emer. Start ΘR“), permitindo assim
uma nova tentativa de partida. O perfil térmico do rotor continua a funcionar, entretan-
to, e a máxima temperatura admissível do rotor pode ser excedida. Não será iniciado
o desligamento do motor pelo bloqueio da partida mas a temperatura excessiva
calculada do rotor pode ser observada para avaliação de riscos.

Bloqueio Se a função de bloqueio do motor está bloqueada ou desligada, o perfil térmico da


temperatura excessiva do rotor e o tempo de equilíbrio T EQUAL assim como o tempo
mínimo de inibição T MIN. INHIBIT são resetados e qualquer sinal de inibição de
partida do motor é terminado.

7UM62 Manual 281


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2 Funções

Lógica O perfil térmico também pode ser resetado por uma entrada binária. Isto pode ser útil
para teste e comissionamento e após a restauração da tensão da fonte de
alimentação.
A figura seguinte mosta o Diagrama Lógico da inibição de reinício.

Figura 2-114 Diagrama Lógico da Inibição de Reinício

282 7UM62 Manual


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2.37 Inibição de Reinício para Motores (ANSI 66, 49Rotor)

2.37.2 Notas de Ajustes

Geral A inibição de reinicio só está efetiva e disponível se o endereço 166 RESTART


INHIBIT foi ajustado para Enabled durante a configuração. Se a função não for
necessária ajuste para Disabled. O endereço 6601RESTART INHIBIT serve para
manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear apenas o comando de trip
(Block relay).

Valores Muitas das váriáveis necessárias para calcular a temperatura do rotor são fornecidas
Característicos pelo fabricante do motor. Entre essas variáveis estão a corrente de partida ISTARTUP,
Requeridos a corrente nominal do motor IMOTnom, o máximo tempo de partida permissível T
START MAX (Endereço 6603), o número de partidas permitidas em condição à frio
(ncold), e o número de partidas permissíveis em condição à quente (nwarm).
A corrente de partida é parametrizada no endereço 6602, expressa como um múltiplo
da corrente nominal do motor (IStart/IMOTnom). Para uma correta interpretação
desse parâmetro, é importante que nos Dados do Sistema de Potência 1 a potência
aparente (Endereço 252 SN GEN/MOTOR) e a tensão nominal (Endereço 251 UN
GEN/MOTOR) do motor tenham sido ajustadas corretamente. O número de partidas à
quente permitido é parametrizado no endereço 6606 (MAX.WARM STARTS) e a
diferença (#COLD-#WARM) entre o número de partidas permitidas à frio e à quente é
parametrizado no endereço 6607.
Para motores sem ventilação separada, o reduzido resfriamento do motor em estado
estacionário pode ser consideradao pela parametrização do endereço 6608 do fator
de ventilação reduzida Kτ at STOP. Assim que a corrente não mais exceder o valor
de ajuste parametrizado no endereço 281 BkrClosed I MIN, é detectado motor em
estado estacionário e a constante de tempo é aumentada pelo prolongamento do fator
configurado.
Se não existir diferença entre as constantes de tempo a serem usadas (por exemplo
motores ventilados externamente), então o fator de prolongamento Kτ at STOP
deverá ser ajustado para 1.
Resfriamento com motor em funcionamento é influenciado pelo fator de prolonga-
mento Kτ at RUNNING. Esse fator considera que um motor funcionando sob carga
e um motor parado não resfriam na mesma velocidade. Isso se torna efetivo assim
que a corrente excede o valor de ajuste do endereço 281 BkrClosed I MIN. Com
Kτ at RUNNING = 1 a constante de tempo de aquecimento e de resfriamento h são
as mesmas em condições de operação (I > BkrClosed I MIN).

Exemplo de Ajuste: Exemplo: Motor com os seguintes dados:

Tensão nominal UN = 6600 V


Corrente nominal IMOTnom = 126 A
Corrente de partida ICorr.Partida = 624 A
Tempo de partida em ISTART TSTART MAX = 8.5 s
Número permissível de partidas com o ncold = 3
motor frio
Número permissível de partidas com o nwarm = 2
motor quente
Transformador de corrente 200 A / 1 A

7UM62 Manual 283


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2 Funções

A relação entre a corrente de partida e a corrente nominal do motor é:

São feitos os seguintes ajustes:


IStart/IMOTnom = 4.9
T START MAX = 8.5 seg
MAX.WARM STARTS =2
#COLD-#WARM =1
Para o tempo de nivelamento da temperatura do rotor, um ajuste de aproximadamen-
te T EQUAL = 1.0 min provou tratar-se de um valor prático. O valor para o mínimo
tempo de inibição T MIN. INHIBIT depende dos requerimentos do fabricante do
motor, ou das condições do sistema. Deve em qualquer exceder T EQUAL. Neste
exmplo,um valor foi escolhido que reflete grosseiramente o perfil térmico (T MIN.
INHIBIT = 6.0 min).
O fabricante do motor ou os requerimentos do usuário determinam o fator de prolon-
gamento para a constante de tempo durante o resfriamento, especialmente para o
motor em estado estacionário. Quando não são feitas outras especificações, os
seguintes ajustes são recomendados: Kτ at STOP = 5.0 e Kτ at RUNNING = 2.0 .
Para funcionamento adequado é também importante que os valores do TC para o
lado 2 (Endereços 211 e 212), os dados do sistema de potência (Endereços 251,
252) e o limite de corrente para distinção entre motor parado e em funcionamento
(Endereço 281 BkrClosed I MIN, ajuste recomendado ≈ 0,1 · I/IMot Nom) sejam ajus-
tados corretamente. Uma visão geral dos parâmetros e seus ajustes padrão são
fornecidos em visão geral de parâmetros.

Comportamento da Para melhor compreensão das considerações acima, dois dos vários estados
Temperatura operacionais possíveis serão discutidos no parágrafo seguinte. Os exemplos usam os
durante Mudanças ajustes indicados acima. 3 tentativas de partida fria e 2 quentes tem resultado em um
de Estados de limite de nova partida de 66.7 %.
Operação
A figura seguinte ilustra o comportamento da temperatura durante 2 tentativas de
partida à quente. O motor é continuamente operado na corrente nominal. Após o
primeiro desligamento T EQUAL está efetivo. 30 s depois, o motor é reiniciado e
imediatamente desligado novamente. Após nova pausa, é feita a segunda tentativa
de reinicio. O motor é novamente desligado. Durante essa segunda tentativa de
partida, o limite de reinicio é excedido, de forma que após desligamento tem efeito a
inibição de reinicio. Depois do tempo de nivelamento de temperatura (1 min), o pefil
termico resfria com a constante de tempo τR · Kτ at STOP ≈ 5 · 204 s = 1020 s. A
inibição de reinicio é efetiva por cerca de 7 min.

284 7UM62 Manual


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2.37 Inibição de Reinício para Motores (ANSI 66, 49Rotor)

Figura 2-115 Comportamento da Temperatura durante Duas Partidas a Quente Sucessivas

Na Figura 2-116, o motor também é reiniciado duas vezes em condição á quente, mas
a pausa entre as tentativas de reinicio são maiores do que no primeiro exemplo.
Depois da segunda tentetiva de reinicio, o motor é operado com 90% da corrente
nominal. Após desligamento seguido de da primeira tentativa de partida, o perfil
térmico é “congelado”. Após o tempo de nivelamento de temperatura (1 min), o rotor
resfria com a constante de tempo τR · Kτ at STOP ≈ 5 · 204 s = 1020 s. Durante o
segundo reinicio, a corrente de partida causa um aumento de temperatura, enquanto
que subseqüentemente o fluxo de corrente de carga de 0.9 I/IMOTnom Kτ at RUNNING
reduz a temperatura. Nesse tempo, a constante de tempo τR · Kτ at STOP = 2 · 204
s = 408 s é efetiva.
O fato do limite de reinicio ser excedido por um curto tempo não significa uma sobre-
carga térmica. Isso, ao invés, indica que a sobrecarga térmica do rotor resultaria se o
motor fosse imediatamente desligado e reiniciado.

7UM62 Manual 285


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2 Funções

Figura 2-116 Duas Partidas a Quente Seguidas por Funcionamento Contínuo

2.37.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


6601 RESTART INHIBIT OFF OFF Inibição de Reinício para Motores
ON
Block relay
6602 IStart/IMOTnom 1.5 .. 10.0 4.9 I Partida Nominal do Motor
6603 T START MAX 3.0 .. 320.0 sec 8.5 sec Tempo Máximo de Partida
Permissível
6604 T EQUAL 0.0 .. 320.0 min 1.0 min Tempo de Equalização de
Temperatura
6606 MAX.WARM STARTS 1 .. 4 2 Número Permissível de Partidas
a Quente
6607 #COLD-#WARM 1 .. 2 1 Número de Partidas a Frio -
Partidas a Quente
6608 Kτ at STOP 1.0 .. 100.0 5.0 Extensão da Constante de Tempo
na Parada
6609 Kτ at RUNNING 1.0 .. 100.0 2.0 Extensão da Constante de Tempo
no Funcionamento
6610 T MIN. INHIBIT 0.2 .. 120.0 min 6.0 min Tempo Mínimo da Inibição de
Reinício

286 7UM62 Manual


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2.37 Inibição de Reinício para Motores (ANSI 66, 49Rotor)

2.37.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
4822 >BLK Re. Inhib. SP >BLOQUEAR Inibição de reinício do motor
4823 >Emer. Start ΘR SP >Partida de emergência do rotor
4824 Re. Inhibit OFF OUT Inibição de reinício do motor está DESLIGADA
4825 Re. Inhibit BLK OUT Inibição de reinício do motor está BLOQUEADA
4826 Re. Inhibit ACT OUT Inibição de reinício do motor está ATIVA
4827 Re. Inhib. TRIP OUT TRIP da Inibição de reinício do motor
4828 >RM th.rep. ΘR SP >Resetar memória térmica do rotor
4829 RM th.rep. ΘR OUT Reset memória térmica do rotor
4830 Re. Inhib.ALARM OUT Alarme da inibição de reinício do motor

7UM62 Manual 287


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2 Funções

2.38 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF)

A proteção de falha do disjuntor pode ser designada para as entradas de corrente do


lado 1 ou do lado 2 durante a configuração das funções de proteção (veja Seção 2.4).
A função de proteção de falha do disjuntor monitora as manobras adequadas de
desligamento do disjuntor relevante. Na proteção de máquinas são tipicamente os
disjuntores principais.

2.38.1 Descrição Funcional

Modo de Operação Os seguintes dois critérios estão disponíveis para a proteção de falha do disjuntor:
• Verificação se a corrente em todas as três fases atingem um limite seguindo-se
comando de trip,
• Avaliação da posição do contato auxiliar do disjuntor para funções de proteção
onde o critério de corrente é talvez não representativo, por exemplo, proteção de
freqüência, proteção de tensão, proteção de falta à terra do rotor.
Se o disjuntor não abriu após uma temporização programável, (falha do disjuntor), um
disjuntor de nível mais alto pode iniciar a desconexão (veja o exemplo seguinte).

Figura 2-117 Princípio da Função da Proteção de Falha do Disjuntor

Iniciação A função de proteção de falha do disjuntor pode ser iniciada por duas fontes
diferentes:
• Funções internas do 7UM62, como por exemplo comandos de trip das funções de
proteção ou via CFC (funções de lógica internas),
• comandos externos de partida, por exemplo, via entrada binária.

Critério Os dois critérios de pickup (critério de corrente , contato auxiliar do disjuntor) são OR
(OU) combinados. No caso de um trip sem corrente de curto-circuito, por exemplo,
para proteção de tensão em carga leve, a corrente não é um critério seguro para a
resposta do disjuntor. Por essa razão o pickup também se faz possível usando o
critério do contato auxiliar do disjuntor.

288 7UM62 Manual


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2.38 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF)

O critério de corrente é preenchido se pelo menos uma das três correntes de fase
exceder a um valor limite parametrizado (CIRC. BR. I>). O dropout é executado se
todas as três correntes de fase cairem abaixo de 95% do valor limite de pickup.
No estado de operação 0, o critério de corrente está inativo. A proteção de falha do
disjuntor só pode tornar-se ativa com os contatos auxiliares do disjuntor.
Se a entrada binária do contato auxiliar do disjuntor está inativa, somente o critério de
corrente está efetivo e a proteção de falha do disjuntor não pode tornar-se ativa com
um sinal de trip se a corrente está abaixo do limite CIRC. BR. I>.

Recurso de Dois Para aumentar a segurança e proteger contra possíveis impulsos de perturbações a
Canais entrada binária para um sinal de trip externo é estabilizada. Esse sinal externo deve
estar presente durante todo o período da temporização. Caso contrário, o temporiza-
dor é resetado e nenhum sinal de trip é emitido. Uma entrada binária redundante
„>ext.start2 B/F“ está “linkada” para reforçar a segurança contra operação
indesejada. Isso significa que não é possível iniciação a menos que ambas as
entradas binárias estejam ativadas. O recurso de dois canais também está efetivo
para iniciação “interna”.

Lógica Se ocorreu pickup da proteção de falha do disjuntor, uma mensagem correspondente


é transmitida e inicia uma temporização parametrizada. Se o critério de pickup ainda
estiver preenchido ao expirar essa temporização, uma avaliação de fonte redundante
antes da eliminação da falta é iniciada via uma combinação (E) AND através de um
disjuntor de nível mais alto.
Um pickup não ocorre e nenhum comando de trip é produzido pela proteção de falha
do disjuntor se:
• uma condição de partida interna (Relé de saída BO3 ou via CFC) ou
„>ext.start1 B/F“ ou „>ext.start2 B/F“ ocasionam dropoff do pickup.
• um sinal de trip das funções de proteção ainda existe, enquanto o critério de
corrente e o critério do contato auxiliar fornecem dropout.

7UM62 Manual 289


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

A figura seginte mostra o diagrama lógico da função de proteção de falha do disjuntor.


A proteção completa de falha do disjuntor pode ser ativada ou desativada via
parâmetros e também bloqueada dinamicamente pela entrada binária “>BLOCK
BkrFail“ (durante verificação de proteção de máquina, por exemplo).

Figura 2-118 Diagrama Lógico da Proteção de Falha do Disjuntor

290 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.38 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF)

2.38.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de falha do disjuntor só está efetiva e disponível se o endereço 170


BREAKER FAILURE foi ajustado para o Lado 1 ou Lado 2 durante a configuração.
Se a função não for requerida, é ajustada para Disabled. O endereço 7001
BREAKER FAILURE serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear
somente o comando de trip (Block relay).
A medição de corrente para a proteção de falha do disjuntor pode ser executada tanto
do lado 1 (entradas IL, S1) quanto do lado 2 (entradas IL, S2). É recomendado usar o
lado do terminal dos TCs, isto é, lado 1.

Critério O parâmetro 7002 TRIP INTERN serve para selecionar o critério OFF de um pickup
interno. Pode ser implementado pela leitura do estado de chaveamento do relé de
saída BO12 destinado para isso (7002 TRIP INTERN = BO12) ou por um “link” lógico
criado no CFC (= CFC) (Mensagem 1442 „>int. start B/F“). Também pode ser
completamente desativado (7002 TRIP INTERN = OFF). Neste caso, só fontes
externas têm efeito.
Nota: Tenha cuidado de que somente a saída binária livre de potencial BO12 (relé
BO12) pode ser usada para a proteção de falha do disjuntor. Isso significa que trips
dos disjuntores principais (ou de um disjuntor particular que está sendo monitorado)
devem estar configurados para essa saída binária.
O limite de pickup 7003 CIRC. BR. I> ajuste do critério de corrente, se aplica para
todas as três fases. O usuário deve selecionar um valor assegurando que a função
ainda ofereça pickup mesmo para corrente operacional mais baixa do que a espera-
da. Por essa razão, o valor deverá ser ajustado pelo menos 10% abaixo da mínima
corrente operacional.
Entretanto, o valor de pickup não deverá ser selecionado mais baixo do que o
necessário, como um ajuste muito sensitivo que ponha em risco o prolongamento do
tempo de dropout devido a processos de balanceamento no circuito secundário do
transformador de corrente durante o desligamento de correntes pesadas.

Temporização A temporização é parametrizada no endereço 7004 TRIP-Timer e está baseada no


tempo de desconexão máximo do disjuntor, o tempo de dropout da detecção de
sobrecorrente mais uma margem de segurança que leve em consideração desvio de
andamento da temporização. As seqüências de tempo estão ilustradas na figura
seguinte.

7UM62 Manual 291


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Figura 2-119 Seqüência de Tempo para a Eliminação Típica de Falta e para Falha do
Disjuntor

2.38.3 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna “C” (Configuração) indica a


correspondente corrente nominal secundária do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7001 BREAKER FAILURE OFF OFF Proteção de Falha do
ON Disjuntor
Block relay
7002 TRIP INTERN OFF OFF Partida com comando
BO12 interno de TRIP
CFC
7003 CIRC. BR. I> 1A 0.04 .. 2.00 A 0.20 A Pickup da Supervisão de
Corrente
5A 0.20 .. 10.00 A 1.00 A
7004 TRIP-Timer 0.06 .. 60.00 sec; ∞ 0.25 sec Temporizador - TRIP

2.38.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
1403 >BLOCK BkrFail SP >BLOQUEAR falha do disjuntor
1422 >Break. Contact SP >Contatos do disjuntor
1423 >ext.start1 B/F SP >proteção falha do disjuntor partida externa 1
1441 >ext.start2 B/F SP >proteção falha do disjuntor partida externa 2
1442 >int. start B/F SP >proteção falha do disjuntor partida interna
1443 int. start B/F OUT Partida interna proteção falha do disjuntor
1444 B/F I> OUT Falha do disjuntor I>
1451 BkrFail OFF OUT Falha do disjuntor está DESLIGADA
1452 BkrFail BLOCK OUT Falha do disjuntor está BLOQUEADA
1453 BkrFail ACTIVE OUT Falha do disjuntor está ATIVA
1455 B/F picked up OUT Proteção falha do disjuntor: pickup
1471 BrkFailure TRIP OUT TRIP Falha do disjuntor

292 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.39 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27)

2.39 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27)

A proteção contra energização inadvertida serve para limitar dano por conexão
acidental do estacionário ou já iniciado, mas ainda não sincronizado, gerador, pela
rápida atuação do disjuntor do gerador. Uma conexão a uma máquina estacionária é
equivalente à conexão a um resistor de baixa resistência. Devido à tensão nominal
impressa pelo sistema de potência, o gerador dá a partida com um alto escorrega-
mento como uma máquina assíncrona. Neste contexto, altas correntes não
permissíveis são induzidas dentro do rotor e podem finalmente destruí-lo.

2.39.1 Descrição Funcional

Critério A proteção contra energização inadvertida só intervém se as grandezas medidas


ainda não existem na área de trabalho de freqüência válida (condição operacional 0,
com uma máquina estacionária) ou se uma subtensão abaixo da freqüência nominal
está presente (máquina já partiu. mas ainda não está sincronizada). A proteção de
energização inadvertida é bloqueada por um critério de tensão na transgressão de
uma tensão mínima, para prevenir pickup durante operação normal. Esse bloqueio é
temporizado para evitar que a proteção seja imediatamente bloqueada no evento de
uma conexão não intencional. Uma outra temporização de pickup é necessária para
evitar uma operação indesejável durante faltas de alta corrente com fortes quedas de
tensão. Uma temporização de dropout permite uma medição limitada em tempo.
Como a proteção de energização inadvertida deve interferir rapidamente, os valores
de corrente instantânea são monitorados por uma ampla faixa de freqüência já na
condição operacional 0. Se as grandezas medidas válidas existirem (condição
operacional 1), a tensão de seqüência de fase positiva, a freqüência para bloqueio da
proteção de energização inadvertida assim como os valores de corrente instantânea
são avaliados como critério para trip.
A figura seguinte mostra o diagrama lógico para a poteção de energização
inadvertida. Essa função pode ser bloqueada via uma entrada binária. Por exemplo,
a existência de uma tensão de excitação pode ser usada aqui como um critério
adicional. Como a tensão é um critério necessário para habilitação da proteção de
energização inadvertida, os transformadores de potencial devem ser monitorados.
Isso é feito pelo Monitoramento de Falha do Fusível (FFM). Se for detectado uma falta
do transformador de potencial, o critério de tensão da proteção de energização
inadvertida é desativado.

7UM62 Manual 293


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2 Funções

Figura 2-120 Diagrama Lógico da Proteção contra Energização Inadvertida (Proteção de


Máquina Estática)

2.39.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de energização inadvertida só está efetiva e disponível se o endereço 171


INADVERT. EN. for ajustado para Enabled durante a configuração. Se a função
não for requerida, é ajustada para Disabled. O endereço 7101 INADVERT. EN.
serve para manobrar a função para ON ou OFF ou para bloquear somente o comando
de trip (Blockk relay).

Criterio O parâmetro 7102 I STAGE serve para especificar o limite de pickup de corrente da
função de proteção de energização inadvertida. Como regra, esse limite é ajustado
mais sensitivo do que o valor limite da proteção de sobrecorrente temporizada. Neste
caso, a proteção de energização inadvertida só pode estar efetiva se os dispositivos
estiverem tanto na condição operacional 0, quanto se ainda não tiverem sido atingi-
das as condições nominais. O parâmetro 7103 RELEASE U1< serve para definir
essas condições nominais. O ajuste típico é de cerca de 50% a 70 % da tensão no-
minal. O valor do parâmetro está baseadao nas tensões fase-fase. Um ajuste de 0 V
desativa o trip da tensão. Entretanto, isso só deverá ser usado se 7102 I STAGE será
usado como terceiro estágio de proteção de sobrecorrente temporizada, em um
ajuste muito alto.
O parâmetro 7104 PICK UP T U1< representa a temporização para a liberação da
condição de trip com subtensão. O usuário deverá selecionar um valor mais alto para
essa temporização, do que aquele para a temporização de trip da proteção de
sobrecorrente temporizada.
A temporização para bloquear as condições de trip quando a tensão está acima do
limite de subtensão é ajustado em 7105 DROP OUT T U1<. A poteção de
energização inadvertida é bloqueada somente após esse tempo de forma a habilitar
um trip subseqüente para conexão.

294 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.39 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27)

A figura seguinte ilustra o curso de eventos durante uma conexão indesejada na


máquina em estado estacionário e, em contraste a isso, durante um colapso de
tensão em curto-circuito próximo aos terminais do gerador.

Figura 2-121 Seqüências Cronológicas da Proteção contra Energização Inadvertida

2.39.3 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna C (configuração) indica a


corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7101 INADVERT. EN. OFF OFF Energização Inadvertida
ON
Block relay
7102 I STAGE 5A 0.5 .. 100.0 A; ∞ 1.5 A Pickup do Estágio I
1A 0.1 .. 20.0 A; ∞ 0.3 A
7103 RELEASE U1< 10.0 .. 125.0 V; 0 50.0 V Liberação Limite U1<
7104 PICK UP T U1< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 5.00 sec Temporização de Pickup T
U1<
7105 DROP OUT T U1< 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Drop
Out T U1<

7UM62 Manual 295


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.39.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5533 >BLOCK I.En. SP >BLOQUEAR proteção contra energização inadvertida
5541 I.En. OFF OUT Energização inadvertida está DESLIGADA
5542 I.En. BLOCKED OUT Energização inadvertida está BLOQUEADA
5543 I.En. ACTIVE OUT Energização inadvertida está ATIVA
5546 I.En. release OUT Liberação estágio corrente
5547 I.En. picked up OUT Pickup Energização inadvertida
5548 I.En. TRIP OUT TRIP da proteção contra energização inadvertida

296 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.40 Proteção de Tensão / Corrente DC (ANSI 59NDC/51NDC)

2.40 Proteção de Tensão / Corrente DC (ANSI 59NDC/51NDC)

Para detectar tensões DC, correntes DC e pequenas grandezas AC, o 7UM62 está
equipado com uma entrada de transdutor de medição (TD1) que tanto pode ser usada
para tensões (±10 V) quanto para correntes (±20 mA). Tensões DC mais altas são
conectadas via um divisor de tensão externo. A proteção de tensão DC/corrente DC
pode ser usada, por exemplo, para o monitoramento da tensão de excitação de
máquinas síncronas ou para a detecção de faltas à terra na seção DC do conversor
de partida de um conjunto de turbina a gás.

2.40.1 Descrição Funcional

Princípio da Um transdutor de medição executa a conversão analógica/digital da grandeza


Função medida. O transdutor de medição fornece para isolação galvânica, um filtro digital que
integra a tensão de medição por dois ciclos e elimina o conteúdo de alto ripple ou
picos não periódicos. Um valor médio de 32 amostras é gerado. Como são amostra-
dos valores absolutos, o resultado é sempre positivo. Assim, a polaridade da tensão
não é considerada. Quando estão presentes grandezas AC medidas inadequadas
(“condição operacional 0"), a proteção de tensão DC ainda está operativa. O valor
médio é então calculado sobre 4 x 32 amostras de valores medidos.
Se, em casos especiais, uma tensão AC tiver de ser medida via essa entrada
analógica, o valor RMS deverá ser ajustado na proteção. O fator 1.11 entre o valor rms
e o valor médio é reconhecido dentro da função de proteção.
Opcionalmente, essa função pode ser usada para monitoramento de pequenas
correntes, desde que a entrada TD tenha sido configurada como entrada de corrente
e os ajustes dos jumpers associados na C-I/O-6 tenham sido mudados. Se o ajuste
de jumper não casa com os parâmetros de configuração, é emitida uma mensagem
de erro.
A proteção pode ser operada para sobretensão ou subtensão. O pickup pode ser
bloqueado via uma entrada binária e o sinal de saída pode ser temporizado.

Monitoramento da A figura seguinte mostra o monitoramento da tensão de excitação. A tensão de


Tensão de excitação é diminuida para um nível processável por um divisor de tensão e
Excitação alimentada para o transdutor de medição.

Figura 2-122 Proteção de Tensão DC para Monitoramento da Tensão de Excitação

7UM62 Manual 297


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Detecção de Falta à Se ocorre uma falta à terra no circuito conversor de partida, uma corrente flui através
Terra no Conversor de todas as partes aterradas do sistema devido à tensão DC. Como os
de Partida transformadores de aterramento de neutro têm uma resistência ôhmica mais baixa do
que os transformadores de potencial, a carga térmica é mais alta neles.
A corrente DC é convertida em uma tensão em um shunt e alimentada via um
conversor de shunt para o transdutor de medição do dispositivo.
Conversores shunt podem ser transdutores de medição tal como o 7KG6131. Para
curtas distâncias entre o conversor de shunt e o dispositivo de proteção, uma entrada
de tensão pode ser usada. Para distâncias mais longas, use a versão com entrada de
corrente (-20 a 20 mA ou 4 a 20 mA).

Figura 2-123 Proteção da Tensão DC para Detecção de Falta à Terra no Conversor de Partida

Figura 2-124 Diagrama Lógico da Proteção de Tensão DC

298 7UM62 Manual


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2.40 Proteção de Tensão / Corrente DC (ANSI 59NDC/51NDC)

2.40.2 Notas de Ajustes

Geral A proteção de tensão DC só está efetiva e disponível se foi ajustada para Enabled
no endereço 172 DC PROTECTION. Se a função não é requerida, é ajustada para
Disabled. Para o transdutor 1 de medição, associado, endereço 295 TRANSDUCER
1 ajuste para uma das alternativas 10 V, 4-20 mA ou 20 mA (veja seção 2.5).
Os jumpers X94, X95 e X67 no módulo C-I/O-6 serão usados no hardware se a
entrada do transdutor de medição for uma tensão ou uma entrada de corrente (veja
Seção 3.1.2 no capítulo “Instalação e Comissionamento“). Seus ajustes devem cor-
responder aos ajustes do endereço 295. Caso contrário, o dispositivo é bloqueado e
emite uma anunciação desse efeito. Quando o relé sai de fábrica, os jumpers e os
parâmetros de configuração estão ajustados para medição de tensão.
O endereço 7201 DC PROTECTION serve para manobrar a função para ON ou OFF
ou para bloquear somente o comando de trip (Block relay).

Método de Medição Normalmente um filtro de valor médio integrado é ligado. Um elevado conteúdo de
Ripple ou picos não periódicos na tensão de medição são proporcionalizados dessa
maneira. A polaridade das tensões medidas não é considerada uma vez que se
tomam valores absolutos.
Alternativamente, uma tensão AC senoidal pode ser medida (Endereço 7202
MEAS.METHOD = RMS). A proteção então multiplica o valor médio retificado por 1.11.
A freqüência da tensão AC deve casar com a freqüência de outras grandezas AC,
porque a última determina a relação de amostragem. A máxima amplitude AC não
deve exceder 10 V, assim para medição de valor rms, um ajuste máximo de 7.0 Vrms
é razoável. A tensão secundária mais alta resultante pode ser reduzida por meio de
um divisor de tensão.
A proteção tensão DC/corrente DC pode ser ajustada para operar para proteção de
sobretensão no endereço 7203 DC >/< = DC > ou proteção de subtensão = DC <.

Limite de Pickup Dependendo se a entrada de corrente ou tensão ter sido ajustada no endereço 295
TRANSDUCER 1, um dos seguintes parâmetros está disponível, enquanto o outro está
oculto:
• Limite de medição de tensão: 7204 U DC ><
• Limite de medição de corrente: 7205 I DC ><
Quando o ajuste de valores de pickup (Endereço 7204), a relação de um divisor de
tensão – se equipado – tem que ser considerada.

Exemplos de Quando usada para monitoramento de tensão de excitação, a proteção de corrente


Aplicação DC está configurada para operar para subtensão; o limite de pickup é ajustado para
aproximadamente 60 % a 70 % da tensão de excitação sem carga. Os usuários
deverão ter o cuidado de que normalmente um divisor de tensão está conectado entre
a proteção e a tensão de excitação (veja acima).

7UM62 Manual 299


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Uma outra aplicação típica é a proteção de falta à terra para o conversor de partida
de um conjunto de turbina a gás. No caso de uma falta à terra no circuito DC, metade
da tensão DC está presente entre o ponto estrela do transformador e a terra se o
ponto estrela do transformador não está aterrado. Essa tensão pode ser considerada
como a tensão de alimentação da corrente à terra. Como os pontos estrela do
transformador estão aterrados, a corrente fluindo é determinada pela tensão de
alimentação e a resistência ôhmica de todos os transformadores que estão
galvânicamente conectados ao grupo conversor e aterrado. Essa corrente DC está
normalmente entre cerca de 3 e 4 A.
Para um conversor de partida com um transformador de partida de UN, ST ≈ 1.4 kV e
um circuito de ponte de 6 pulsos, existirá uma tensão DC de UDC ≈ 1.35 · UN, ST =
1.89 kV. No caso de uma falta à terra no circuito intermediário, a “tensão residual” será
a metade da tensão DC (UDC, fault = 0.5 UDC = 945 V).
Se assumirmos que o transformador de aterramento tem uma resistência de
enrolamento ôhmica de R ≈ 150 Ω, uma corrente I0 = 945 V/150 Ω = 6.3 A fluirá
através de seu ponto estrela.
Nota: A resistência de enrolamento ôhmica dos transformadores de aterramento e de
neutro podem diferir amplamente dependendo do tipo. Para uma aplicação concreta,
elas deverão ser obtidas do fabricante, ou determinadas por medições.
Sem trip, a corrente de falta à terra causaria uma sobrecarga de temperatura que
destruiria os transformadores de potencial em conexão estrela e o transformador de
aterramento. Para assegurar pickup confiável da proteção, ela é ajustada para um
valor menor que a metade da corrente de falta , nesse exemplo para 2 A. Com o shunt
e o conversor shunt usado no exemplo, essa corrente causa uma corrente secundária
de 4 mA (veja acima) (corrente de falta ≈ 6 A, vaor de pickup selecionado = 2 A, valor
de ajuste = 4 mA).

Temporização A temporização pode ser ajustada no endereço 7206 T DC. O tempo de ajuste é uma
temporização adicional que não inclui os tempos de operação (tempo de medição,
tempo de dropout) da função de proteção.
Para a partida a proteção de corrente de falta à terra T DC é determinada pela carga
de temperatura permissível do transformador de aterramento e/ou de neutro. Um
valor de 2 s ou menor é bastante comum.
Nota: Deverá ser observado que na condição de operação 0, os tempos de operação
para pickup e dropout são 4 vezes mais longos devido ao procedimento mais
complexo de filtro necessário para eliminar perturbações.

300 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.40 Proteção de Tensão / Corrente DC (ANSI 59NDC/51NDC)

2.40.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7201 DC PROTECTION OFF OFF Tensão DC/Proteção de Corrente
ON
Block relay
7202 MEAS.METHOD mean value mean value Método de Medição
RMS (Valores MEAN/RMS)
7203 DC >/< DC > DC > Método de Operação (DC >/<)
DC <
7204 U DC >< 0.1 .. 8.5 V 2.0 V Pickup Tensão DC
7205 I DC >< 0.2 .. 17.0 mA 4.0 mA Pickup Corrente DC Current
7206 T DC 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 2.00 sec Temporização de Trip da
Proteção DC

2.40.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
5293 >BLOCK DC Prot. SP >BLOQUEAR Proteção DC
5301 DC Prot. OFF OUT Proteção DC está DESLIGADA
5302 DC Prot.BLOCKED OUT Proteção DC está BLOQUEADA
5303 DC Prot. ACTIVE OUT Proteção DC está ATIVA
5306 DC Prot.pick.up OUT Pickup da proteção DC
5307 DC Prot. TRIP OUT TRIP da proteção DC
5308 Failure DC Prot OUT Falha da proteção DC

7UM62 Manual 301


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.41 Saídas Analógicas

Dependendo da variante solicitada, a proteção de máquina 7UM62 pode ter até


quatro saídas analógicas (módulos plug-in nas ports B e D). Pela versão V4.62 do
firmware, valores medidos selecionados adicionais podem ser emitidos via saída
analógica universal (designação do tipo 2). Isso permite saídas de 4 a 20mA, por
exemplo, ambas com valores positivos e negativos. A saída analógica anterior
(designação do tipo 1) de valores positivos apenas, ainda pode ser usada.

2.41.1 Descrição Funcional

Os valores a serem transmitidos através destas interfaces foram especificados


durante a configuração do escopo das funções de proteção. A tabela seguinte
destaca os valores medidos que podem ser transmitidos pelos dois tipos de saída
analógica.

Tabela 2-13 No máximo quatro das seguintes saídas analógicas estão disponíveis:

Valor medido Descrição Escala Tipo 1 Tipo 2


I1 Componente da corrente de seqüência em % baseada na corrente IN do gerador X X
positiva
I2 Componente da corrente de seqüência em % baseada na corrente IN do gerador X X
negativa
IEE1 Corrente de terra sensitiva em % baseada em 100 mA X
IEE2 Corrente de terra sensitiva em % baseada em 100 mA X
U1 Componente da tensão de seqüência em % baseada na tensão UN do gerador/√3 X X
positiva
U0 Componente da tensão de seqüência em % baseada na tensão UN do gerador/√3 X
zero
U03H 3. Tensão harmônica em % baseada em 0.1 da tensão UN do X
gerador/√3 (valores relativamente pequenos)
|P| Total absoluto de potência real em % baseada na potência SN do gerador X
|Q| Total absoluto de da potência reativa em % baseada na potência SN do gerador X
P Potência real em % baseada na potência SN do gerador X
Q Potência reativa em % baseada na potência SN do gerador X
S Potência aparente em % baseada na potência SN do gerador X X
f Freqüência em % baseada na freqüência nominal fN X X
U/f Sobreexcitação em % baseada nos valores nominais do X
objeto protegido
PHI Ângulo de potência em % baseada em 90° X
PHI Ângulo de potência em % baseada em 90° (-180° a +180°) X
(-180° = -200% e +180° = +200%)
|cos ϕ| Total absoluto de fator de potência em % baseada em 1 X
cos ϕ Fator de potência em % baseada em 1 X
ΘR/ΘR Trip Temperatura do rotor em % baseada na temperatura máxima X
permissível do rotor
ΘS/ΘS Trip Temperatura do estator em % baseada na temperatura de trip X
RE REF Resistência à terra do rotor (método de em % baseada em 100 kΩ X
medição fN)

302 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.41 Saídas Analógicas

Valor medido Descrição Escala Tipo 1 Tipo 2


RE REF 1-3Hz Resistência à terra do rotor (método de em % baseada em 100 kΩ X
medição1-3 Hz)
RE SEF Resistência à terra do rotor "Secundário" em % baseada em 100 Ω X

Os valores de operação nominais são aqueles configurados nos Endereços 251 UN


GEN/MOTOR e 252 SN GEN/MOTOR (veja também a seção 2.5).
Para valores medidos que podem ser negativos (potência, fator de potência), valores
absolutos são formados e emitidos (output) no tipo de saída 1 (versão anterior). A
saída analógica tipo 2 (adicionalmente disponível pela versão V4.62 do firmware)
permite da mesma forma, a saída de valores negativos (veja exemplo 2 de ajuste).
Valores analógicos são emitidos (output) como correntes injetadas. As saídas
analógicas têm uma faixa nominal entre 0 mA e 20 mA, suas faixas de operação
podem ser de até 22.5 mA. O fator de conversão e a faixa de validação podem ser
parametrizados.
Nota:
Se ambos os tipos de saídas analógicas foram designados para um canal analógico
por acidente ou por erros cometidos no processo, 0mA será a saída para a corrente
como resposta ao mau funcionamento.

2.41.2 Notas de Ajustes

Geral Você especificou durante a configuração das saídas analógicas (Seção 2.4.2,
Endereços 173 a 176) quais saídas analógicas disponíveis no dispositivo devem ser
usadas para determinados valores medidos. Favor levar em consideração que um
tipo de saída pode estar designado para somente um canal analógico. Se uma função
não é necessária, ajuste para Disabled (Desativado). Os outros parâmetros
associados com esta saída analógica estão ocultos neste caso.

Valores medidos Uma vez que os valores medidos são selecionados para as saídas analógicas (Seção
para saídas 2.4.2, Endereços 173 a 176), ajuste o fator de conversão e a faixa válida para as
analógicas Tipo 1 saídas disponíveis, como a seguir:
• Para a saída analógica B1 no local "B" (port B1):
No Endereço 7301 20 mA (B1) = o valor percentual a ser mostrado em 20 mA.
No Endereço 7302 MIN VALUE (B1) o menor valor válido.
• Para a saída analógica B2 no local "B" (port B2):
No Endereço 7303 20 mA (B2) = o valor percentual a ser mostrado em 20 mA.
No Endereço 7304 MIN VALUE (B2) o menor valor válido.
• Para a saída analógica D1 no local "D" (port D1):
No Endereço 7305 20 mA (D1) = o valor percentual a ser mostrado em 20 mA.
No Endereço 7306 MIN VALUE (D1) o menor valor válido.
• Para a saída analógica D2 no local "D" (port D2):
No Endereço 7307 20 mA (D2) = o valor percentual a ser mostrado em 20 mA.
No Endereço 7308 MIN VALUE (D2) o menor valor válido.
O valor máximo possível é 22.0 mA; em caso de overflow (valor fora da faixa máxima
permissível) 22.5 mA será o valor emitido.
O diagrama seguinte ilustra as relações.

7UM62 Manual 303


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Figura 2-125 Definição da representação da faixa de saída (Tipo 1)

Exemplo 1:
Os componentes de seqüência positiva das correntes devem ser anunciados como
saída analógica B1 no local "B". 10 mA deve ser o valor na corrente de operação
nominal, conseqüentemente 20 mA correspondem a 200 %. Valores abaixo de 1 mA
são inválidos.
Ajustes:
Endereço 7301 20 mA (B1) = 200.0 %,
Endereço 7302 MIN VALUE (B1) = 1.0 mA.

Valores medidos Os valores medidos podem ser emitidos universalmente com esse tipo de saída
para saídas analógica. A faixa de valor selecionada para os valores medidos e adicionalmente sa
analógicas Tipo 2 corrente da interface analógica a dar saída pode ser ampliada.
(adicionalmente
Com os endereços 200, 201, 202 e 203 você define quais as saídas analógicas
disponível saída
(B1, B2, D1 and D2) que serão usadas para qual valor medido.
analógica pela
versão V4.62 do Quando você selecionar os valores medidos para as saídas analógicas, faça por
firmware) favor, os seguintes ajustes:

304 7UM62 Manual


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2.41 Saídas Analógicas

• Para entrada analógica 1 na localização B (Porta B1):


Endereço 7310 MIN. VALUE (B1/2) o valor de referência mínimo em %,
Endereço 7311 MIN.OUTPUT(B1/2) o valor de saída de corrente mínimo em mA,
Endereço 7312 MAX. VALUE (B1/2) o valor de referência máximo em %,
Endereço 7313 MAX.OUTPUT(B1/2) o valor de saída de corrente máximo em mA
• Para entrada analógica 2 na localização B (PortaB2):
Endereço 7320 MIN. VALUE (B2/2) o valor de referência mínimo em %,
Endereço 7321 MIN.OUTPUT(B2/2) o valor de saída de corrente mínimo em mA,
Endereço 7322 MAX. VALUE (B2/2) o valor de referência máximo em %,
Endereço 7323 MAX.OUTPUT(B2/2) o valor de saída de corrente máximo em mA
• Para entrada analógica 3 na localização D (Porta D1):
Endereço 7330 MIN. VALUE (D1/2) o valor de referência mínimo em %,
Endereço 7331 MIN.OUTPUT(D1/2) o valor de saída de corrente mínimo em mA,
Endereço 7332 MAX. VALUE (D1/2) o valor de referência máximo em %,
Endereço 7333 MAX.OUTPUT(D1/2) o valor de saída de corrente máximo em mA
• Para entrada analógica 4 na localização D (Porta D2):
Endereço 7340 MIN. VALUE (D2/2) o valor de referência mínimo em %,
Endereço 7341 MIN.OUTPUT(D2/2) o valor de saída de corrente mínimo em mA,
Endereço 7342 MAX. VALUE(D2/2) o valor de referência máximo em %,
Endereço 7343 MAX.OUTPUT(D2/2) o valor de saída de corrente máximo em mA
O valor de saída de corrente máximo é determinado pelo parâmetro de ajuste
(endereço 73x3). Ele pode ser ajustado para no máximo 22 mA. Para valores
medidos mais altos do que o valor de referência máxima esse valor de saída de
corrente máximo parametrizado é emitido. Para valores medidos abaixo do valor de
referência mínimo o valor de saída de corrente mínimo parametrizado é emitido. As
faixas de ajustes são tais que tanto valores negativos quanto positivos podem estar
representados pela faixa de saída, quando sejam necessários para display de P, Q,
cos ϕ (P.F.). O ajuste do valor de referência mínimo (endereço 73x0) deve ser mais
baixo do que o valor de referência máximo (endereço 73x2) (aumento positivo) como
regra. Se esse não for o caso, será emitido 0 mA.
O diagrama seguinte ilustra as relações.

Figura 2-126 Definição de representação de faixa de saída (Tipo 2)

7UM62 Manual 305


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2 Funções

Exemplo 2:
A potência reativa Q com sinal terá saída de 4 a 20 mA via saída analógica D1. A
potência reativa Q = 0 % deve corresponder a corrente de 12 mA. Como a potência
reativa refere-se a potência aparente nominal do objeto protegido, 80 % são
suficientes como valor de referência.
Resultam os seguintes ajustes:
Endereço 7330 MIN. VALUE (D1/2) = -80%
Endereço 7331 MIN.OUTPUT(D1/2) = 4 mA
Endereço 7332 MAX. VALUE (D1/2) = 80%
Endereço 7333 MAX.OUTPUT(D1/2) = 20 mA
Resultam disso, as relações entre valores medidos e valores de saída de corrente que
são mostrados na figura seguinte.

Figura 2-127 Exemplo de uma saída de potência reativa Q

Quando a máquina é operada com cos ϕ = 0.8, a potência real resultante é de 80 %


em relação à potência aparente. Dessa forma, a potência reativa é 60 % da potência
aparente. Esse valor medido de potência reativa resulta em um valor de saída de
18 mA.

306 7UM62 Manual


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2.41 Saídas Analógicas

2.41.3 Ajustes

Tipo 1 até endereço 7308, Tipo 2 a partir do endereço 7310.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7301 20 mA (B1) = 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (B1) correspondem a
7302 MIN VALUE (B1) 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de saída (B1) válido de
7303 20 mA (B2) = 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (B2) correspondem a
7304 MIN VALUE (B2) 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de saída (B2) válido de
7305 20 mA (D1) = 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (D1) correspondem a
7306 MIN VALUE (D1) 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de saída (D1) válido de
7307 20 mA (D2) = 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (D2) correspondem a
7308 MIN VALUE (D2) 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de saída (D2) válido de

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7310 MIN. VALUE(B1/2) -200.00 .. 100,00 % 0.00 % Saída de Porcentagem Mínima
(B1/2)
7311 MIN.OUTPUT(B1/2) 0 .. 10 mA 4 mA Valor de Saída de Corrente Mínima
(B1/2)
7312 MAX. VALUE(B1/2) 10.00 .. 200.00 % 100.00 % Saída de Porcentagem Máxima
(B1/2)
7313 MAX.OUTPUT(B1/2) 10 .. 22 mA 20 mA Valor de Saída de Corrente Máxima
(B1/2)
7320 MIN. VALUE(B2/2) -200.00 .. 100.00 % 0.00 % Saída de Porcentagem Mínima(B2/2)
7321 MIN.OUTPUT(B2/2) 0 .. 10 mA 4 mA Valor de Saída de Corrente Mínima
(B2/2)
7322 MAX. VALUE(B2/2) 10.00 .. 200.00 % 100.00 % Saída de Porcentagem Máxima
(B2/2)
7323 MAX.OUTPUT(B2/2) 10 .. 22 mA 20 mA Valor de Saída de Corrente Máxima
(B2/2)
7330 MIN. VALUE(D1/2) -200.00 .. 100.00 % 0.00 % Saída de Porcentagem Mínima(D1/2)
7331 MIN.OUTPUT(D1/2) 0 .. 10 mA 4 mA Valor de Saída de Corrente Mínima
(D1/2)
7332 MAX. VALUE(D1/2) 10.00 .. 200.00 % 100.00 % Saída de Porcentagem Máxima
(D1/2)
7333 MAX.OUTPUT(D1/2) 10 .. 22 mA 20 mA Valor de Saída de Corrente Máxima
(D1/2)
7340 MIN. VALUE(D2/2) -200.00 .. 100.00 % 0.00 % Saída de Porcentagem Mínima(D2/2)
7341 MIN.OUTPUT(D2/2) 0 .. 10 mA 4 mA Valor de Saída de Corrente Mínima
(D2/2)
7342 MAX. VALUE(D2/2) 10.00 .. 200.00 % 100.00 % Saída de Porcentagem Máxima
(D2/2)
7343 MAX.OUTPUT(D2/2) 10 .. 22 mA 20 mA Valor de Saída de Corrente Máxima
(D2/2)

7UM62 Manual 307


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2 Funções

2.42 Funções de Monitoramento

O dispositivo está equipado com extensivas capacidades de monitoramento - tanto


para o hardware quanto para o software. Em adição, os valores medidos também são
constantemente monitorados quanto à plausibilidade, sendo assim, os circuitos de
transformador de corrente e de transformador de potencial estão amplamente
integrados no monitoramento.

2.42.1 Supervisão de Medição

2.42.1.1 Monitoramento do Hardware

O monitoramento do dispositivo extende-se das entradas de medição às saídas


binárias. Circuitos de monitoramento e processador verificam o hardware quanto a
mau funcionamento e condições inadmissíveis (veja também a Tabela 2-14).

Tensões Auxiliares A tensão do processador de 5 VDC é monitorada pelo hardware desde que se ela
e de Referência chegar abaixo do valor mínimo, o processador não está mais funcionando. Neste
caso, o dispositivo é colocado fora de operação. Quando retorna a tensão normal o
sistema processador é reiniciado.
Falha ou desligamento da tensão de alimentação remove o dispositivo da operação
e uma mensagem é imediatamente gerada pelo “contato vivo”("life contact") (um
contato alternativamente NO ou NC). Breves interrupções de tensão auxiliar de
menos do que 50 ms não perturbam a prontidão de operação do dispositivo (para
tensão auxiliar nominal ≥ 110 VDC).
O processador monitora a tensão de referência do ADC (conversor analógico-digital).
No caso de desvios inadmissíveis a proteção é bloqueada; faltas persistentes são
sinalizadas (indicação: “Error A/D-conv.“).

308 7UM62 Manual


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2.42 Funções de Monitoramento

Bateria de Buffer A bateria de buffer, que assegura a operação do relógio interno e armazenamento dos
contadores e mensagens no caso de falha da tensão auxiliar, é periodicamente
verificada quanto ao status de carga. Se a tensão cair abaixo da tensão mínima
permissível, o alarme “Fail Battery“ é emitido.
Se o dispositivo está isolado da tensão auxiliar por várias horas, a bateria de reserva
interna é desligada automaticamente, isto é, o temporizador não é mais registrado.
Mensagens e gravações de faltas entretanto, são mantidas armazenadas.

Componentes da Todas as memórias de trabalho (RAMs) são verificadas durante a inicialização. Se


Memória ocorrer uma falta nesse processo, a inicialização é cancelada e um LED começa a
piscar. Durante a operação as memórias são verificadas por meio de sua verificação
de soma (check sum).
Para a memória de programa (EPROM), a verificação de soma cruzada é
ciclicamente gerada e comparada com um programa de referência armazenado de
verificação de soma cruzada (check sum).
Para a memória de ajustes, a verificaçãode soma cruzada (check sum) total é
formada ciclicamente e comparada com a verificação de soma cruzada (check sum)
que é recentemente gerada cada vez que ocorre um processo de ajuste.
Se ocorrer uma falta o sistema de processador é reiniciado.

Freqüência de A freqüência de amostragem e o sincronismo entre os módulos de buffer interno é


Amostragem continuamente monitorada. Se quaisquer desvios não puderem ser removidos por um
sincronismo renovado, então o sistema processador é reiniciado.

Aquisição de Nos elementos de corrente existem três transformadores de entrada cada um no lado
Valores Medidos – 1 e lado 2; a soma digitalizada das correntes dos transformadores de um lado devem
Correntes ser quase zero para geradores com ponto estrela isolado durante operação livre de
falta à terra. Uma falta do circuito de corrente é detectada se:
IF = | IL1 + IL2 + IL3 | > ΣI THRESHOLD S1 · IN + ΣI FACTOR S1 · Imax ou
IF = | IL1 + IL2 + IL3 | > ΣI THRESHOLD S2 · IN + ΣI FACTOR S2 · Imax
O componente ΣI FACTOR S1 · Imax ou ΣI FACTOR S2 · Imax leva em consideração
erros de transformação proporcionais de corrente admissíveis que possam ocorrer
especialmente durante faltas de altas correntes (veja a figura seguinte). A relação de
dropout é de cerca de 95 %.
Esse mau funcionamento é reportado como „Fail. Σ I Side1“ ou „Fail. Σ I
Side2“.
O monitoramento da soma de corrente só está efetivo para o lado para o qual o ponto
estrela tenha sido configurado (Endereço 242 ou 244) como Isolated (Isolado) nos
dados do sistema de potência.

7UM62 Manual 309


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Figura 2-128 Monitoramento da Soma de Corrente

Aquisição de Quatro entradas de medições estão disponíveis no elemento de tensão: Se três delas
Valores Medidos – são usadas para tensões fase-fase, e uma entrada para tensão residual (e–n tensão
Tensões do enrolamento delta aberto ou transformador de neutro) do mesmo sistema, uma
falta na soma de tensão fase-terra é detectada se:
| UL1 + UL2 + UL3 + kU · UE | > SUM.thres. U + SUM.Fact. U x Umax
SUM.thres. U e SUM.Fact. U são parâmetros de ajustes, e Umax é a mais alta das
tensões fase-terra.O fator kU considera as diferenças de relação de transformação
entre a entrada da tensão residual e as entradas de tensão de fase (Parâmetro kU =
Uph / Udelta, Endereço 225). O componente SUM.Fact. U x Umax considera os
erros de transformação proporcional de tensão admissíveis dos transdutores de
entrada, que podem ser especialmente grandes na presença de altas tensões (veja a
figura seguinte).
Esse mau funcionamento é reportado como „Fail Σ U Ph-E“.

Nota
O monitoramento da soma de tensão só está efetivo se uma tensão residual externa
está conectada à entrada de medição de tensão residual e isso é também notificado
via parâmetro 223 UE CONNECTION ao dispositivo.
O monitoramento da soma de tensão pode operar adequadamente somente se o fator
de adaptação Uph / Udelta no endereço 225 tiver sido corretamente configurado
(veja a Subseção 2.5.1).

310 7UM62 Manual


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2.42 Funções de Monitoramento

Figura 2-129 Monitoramento da soma de tensão

2.42.1.2 Monitoramento do Software

Supervisão Para monitoramento contínuo das seqüências do programa, um temporizador “watch-


(Watchdog) dog” (cão de guarda), é fornecido no hardware (hardware watchdog) que irá resetar
e reinicializar completamente o sistema do processador no evento de falha do
processador ou se um programa está fora de sincronismo.
Um outro software watchdog assegura que qualquer erro no processamento dos
programas será reconhecido. Também dispara reinicialização do sistema do
processador.
Se tal mau funcionamento não for eliminado pela reinicialização, uma tentativa
adicional de reinicialização é feita. Após três tentativas mau sucedidas de
reinicialização dentro de um intervalo de tempo de 30 segundos, o dispositivo sai de
serviço automáticamente e o LED vermelho "Error" acende. O relé de prontidão
operacional abre (Contato vivo) ("Life contact") e emite um alarme (alternativamente
como contato NO ou NC).

7UM62 Manual 311


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2.42.1.3 Monitorando Circuitos Externos do Transformador

Interrupções ou curto-circuitos nos circuitos secundários dos transformadores de


corrente e potencial, assim como faltas nas conexões (importante para o
comissionamento!), são detectadas e reportadas pelo dispositivo. Os valores
medidos são verificados ciclicamente por rotinas de “background” para esse
propósito, enquanto não existir a presença de faltas.

Simetria da As correntes alimentadas nas entradas de corrente do lado1 e do lado 2 são


Corrente monitoradas quanto à simetria. Durante operação normal do sistema um certo grau
de sime-tria das correntes é esperado. Essa simetria é verificada pelo dispositivo
usando um monitoramento de amplitude. A menor corrente de fase é comparada com
a maior corrente de fase. Assimetria é reconhecida se:
| Imin | / | Imax | < BAL. FACT. I S1 contanto que Imax / IN > BAL. I LIMIT S1 / IN
| Imin | / | Imax | < BAL. FACT. I S2 contanto que Imax / IN > BAL. I LIMIT S2 / IN
onde Imax é a maior das três correntes de fase e Imin é a menor. O fator de simetria
BAL. FACT. I S1 ou BAL. FACT. I S2 representa a assimetria admissível das
correntes de fase enquanto o valor limite BAL. I LIMIT S1 ou BAL. I LIMIT S2
é o limite inferior da faixa de operação desse monitoramento (veja a figura seguinte).
A relação de dopout é de cerca de 95 %.
Essa falta é sinalizada com „Fail. Isym 1“ ou „Fail. Isym 2“ separadamente
para o lado1 e lado 2.

Figura 2-130 Monitoramento da simetria da corrente

312 7UM62 Manual


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2.42 Funções de Monitoramento

Simetria da Tensão Durante operação normal do sistema um certo grau de simetria entre as tensões é
esperado. Com duas tensões fase-fase e a tensão residual UE conectadas ao dispo-
sitivo, a terceira tensão fase-fase é calculada. Os valores médios retificados são for-
mados pelas tensões fase-terra e verificados quanto à simetria de suas quantidades.
A menor tensão de fase é comparada com a maior. A assimetria é reconhecida se:
| Umin | / | Umax | < BAL. FACTOR U enquanto | Umax | > BALANCE U-LIMIT
Onde Umax é a mais alta das três tensões e Umin a menor. O fator de simetria BAL.
FACTOR U é a medida da assimetria das tensões do condutor; o limite BALANCE U-
LIMIT é o limite inferior da faixa de operação desse monitoramento (veja a figura
seguinte). Ambos os parâmetros podem ser ajustados. A relação de dropout é de
cerca de 95 %.
Esse mau funcionamento é reportado como „Fail U balance“.
Se estão ativas funções de proteção de falta à terra de 90% do estator, resulta uma
tensão zero na tensão de assimetria. Se isso ocasionar pickup da proteção, o
monitoramento é deixado em segundo plano e não há emissão de indicação.

Figura 2-131 Monitoramento da simetria da tensão

Seqüência de Fase Para detectar conexões trocadas de fase nos circuitos de entrada de tensão e
da Corrente e da corrente, a seqüência de fase das tensões fase-fase medidas e as correntes de fase
Tensão são verificadas pelo monitoramento da seqüência de mesma transição de polaridade
zero das tensões.
A medição da direção com tensões polarizadas cruzadas, seleção de curso para a
proteção de impedância, avaliação das tensões de seqüência positiva para proteção
de subtensão e detecção de carga desbalanceada, todas assumem uma seqüência
de fase horária. A rotação da corrente de fase é verificada e reportada
individualmente para o lado 1 e lado 2.
Rotação de fase de tensões medidas se verifica pela seqüência de fase das tensões
UL1 conduz UL2 conduz UL3
e das correntes de fase em cada caso
IL1 conduz IL2 conduz IL3.

7UM62 Manual 313


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2 Funções

A verificação da rotação de fase da tensão é executada quando cada tensão medida


é pelo menos
|UL1|, |UL2|, |UL3| > 40 V/√3
A veificação da seqüência de fase de corrente é executada quando cada corrente
medida é pelo menos
|IL1|, |IL2|, |IL3| > 0.5 IN.
Para seqüências de fase anormais (L1, L3, L2), as indicações „Fail Ph. Seq. U“,
(No. 176) ou „FailPh.Seq I S1“, (No. 265) são emitidas para o lado 1, ou a
indicação „FailPh.Seq I S2“, (No. 266) para o lado 2, assim como a combinação
(OU)OR dessas indicações „Fail Ph. Seq.“, (No. 171).
Para aplicações em que aparecem valores medidos de seqüência de fase anti-
horários, isso deve ser notificado para o dispositivo via parâmetro 271 PHASE SEQ.
ou uma entrada binária correspondentemente alocada para tanto.Se a seqüência de
fase muda no relé, as fases L2 e L3 internas no relé são revertidas e as correntes de
seqüência negativa e positiva são por sua vez trocadas (veja também a Seção 2.47).
As mensagens fase-relacionadas, valores de mau funcionamento e valores medidos
não são afetados por isso.

2.42.1.4 Notas de Ajustes

Monitoramento de O monitoramento de valores medidos pode ser manobrado para ON ou OFF no


Valores Medidos endereço 8101 MEASURE. SUPERV. Em adição, a sensitividade dos monitoramentos
de valores medidos pode ser modificada. Valores padrão são ajustados de fábrica e
são suficientes na maioria dos casos. Se assimetrias operacionais especialmente
altas nas correntes e/ou tensões são esperadas para a aplicação, ou se torna-se
aparente que durante a operação certas funções de monitoramento são
esporádicamente ativadas, então o ajuste deverá ser menos sensitivo.
O endereço 8102 BALANCE U-LIMIT determina a tensão limite (fase-fase) acima da
qual o monitoramento da simetria de tensão (veja também a figura Monitoramento de
Simetria de Tensão) se torna efetivo. O endereço 8103 BAL. FACTOR U é o fator de
simetria associado; quer dizer, a inclinação da curva característica de simetria.
O endereço 8104 BAL. I LIMIT S1 determina para o lado1, endereço 8106 BAL.
I LIMIT S2 para o lado 2, o limite de corrente acima do qual o monitoramento de
simetria de corrente se torna efetivo (veja também a figura Monitoramento de Simetria
de Corrente). O endereço 8105 BAL. FACT. I S1 é o fator de simetria associado
para o lado 1, o endereço 8107 BAL. FACT. I S2 para o lado 2, isto é, a inclinação
da característica de simetria.
O endereço 8110 ΣI THRESHOLD S1 estabelece para o lado 1, o limite de corrente
acima do qual o monitoramento da soma de corrente (veja a figura Monitoramento da
Soma de Corrente) está ativado (componente absoluto, referente somente a IN).
Correspondentemente o endereço 8112 ΣI THRESHOLD S2 aplica-se para o lado 2.
O componente relativo (referente à máxima corrente de fase) para disparo do
monitoramento da soma de corrente é ajustado para o lado 1 sob o endereço
8111 ΣI FACTOR S1 e para o lado 2 em 8113 ΣI FACTOR S2.
O endereço 8108 SUM.thres. U determina a tensão limite acima da qual o
monitoramento da soma de corrente se torna ativo (veja também a figura
Monitoramento da Soma de Corrente) (componente absoluto, referente somente a
UN). O componente relativo para disparo do monitoramento da soma de corrente é
ajustado no endereço 8109 SUM.Fact. U.

314 7UM62 Manual


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2.42 Funções de Monitoramento

Nota
Nos dados do sistema de potência 1, o elemento à terra da tensão e seu fator de
casamentor Uph / Udelta foram especificados. Os monitoramentos de valores
medidos só funcionarão própriamente se os ajustes ali efetuados estiverem corretos.

2.42.1.5 Ajustes

A tabela indica pré-ajustes de região específica. A coluna “C” (Configuração) indica


a corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8101 MEASURE. SUPERV OFF OFF Supervisão de Medição
ON
8102 BALANCE U-LIMIT 10 .. 100 V 50 V Limite da Tensão para Mo-
nitoramento da Simetria
8103 BAL. FACTOR U 0.58 .. 0.90 0.75 Fator de Simetria para
Monitoramento da Tensão
8104 BAL. I LIMIT S1 1A 0.10 .. 1.00 A 0.50 A Monitoramento da Sime-
tria da Corrente Lado 1
5A 0.50 .. 5.00 A 2.50 A
8105 BAL. FACT. I S1 0.10 .. 0.90 0.50 Fator de Simetria para
Monitoramento da
Corrente Lado 1
8106 BAL. I LIMIT S2 5A 0.50 .. 5.00 A 2.50 A Monitoramento da Sime-
tria da Corrente Lado 2
1A 0.10 .. 1.00 A 0.50 A
8107 BAL. FACT. I S2 0.10 .. 0.90 0.50 Fator de Simetria para
Monitoramento da
Corrente Lado 2
8108 SUM.thres. U 10 .. 200 V 10 V Limite de Soma para Moni-
toramento da Tensão
8109 SUM.Fact. U 0.60 .. 0.95 ; 0 0.75 Fator para Monitoramento
da Soma da Tensão
8110 ΣI THRESHOLD S1 1A 0.05 .. 2.00 A 0.10 A Limite do Monitoramento-
Monitoramento da Soma
5A 0.25 .. 10.00 A 0.50 A
da Corrente no Lado 1
8111 ΣI FACTOR S1 0.00 .. 0.95 0.10 Fator do Monitoramento
da Soma da Corrente no
Lado 1
8112 ΣI THRESHOLD S2 5A 0.25 .. 10.00 A 0.50 A Limite do Monitoramento
da Soma da Corrente no
1A 0.05 .. 2.00 A 0.10 A
Lado 2
8113 ΣI FACTOR S2 0.00 .. 0.95 0.10 Fator do Monitoramento
da Soma da Corrente no
Lado 2

7UM62 Manual 315


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2.42.1.6 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
161 Fail I Superv. OUT Falha: Supervisão Geral da Corrente
164 Fail U Superv. OUT Falha: Supervisão Geral da Tensão
165 Fail Σ U Ph-E OUT Falha: Soma da tensão Fase-Terra
167 Fail U balance OUT Falha: Simetria da Tensão
171 Fail Ph. Seq. OUT Falha: Seqüência de fase
176 Fail Ph. Seq. U OUT Falha: Seqüência de fase da tensão
197 MeasSup OFF OUT Supervisão de Medição está DESLIGADA
230 Fail. Σ I Side1 OUT Falha: Soma da Corrente no Lado 1
231 Fail. Σ I Side2 OUT Falha: Soma da Corrente no Lado 2
265 FailPh.Seq I S1 OUT Falha: Seqüência de fase I Lado 1
266 FailPh.Seq I S2 OUT Falha: Seqüência de fase I Lado 2
571 Fail. Isym 1 OUT Falha.: Supervisão da simetria da corrente Lado 1
572 Fail. Isym 2 OUT Falha.: Supervisão da simetria da corrente Lado 2

316 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.42 Funções de Monitoramento

2.42.2 Supervisão

2.42.2.1 Monitoramento de Falha de Fusível

No evento de uma falha de tensão medida devido a uma falta de curto-circuito ou um


condutor interrompido no circuito secundário do transformador de potencial certos
loops de medição erroneamente enxergam uma tensão zero. Os resultados de
medição da proteção de subtensão, a proteção de impedância e outras funções de
proteção dependentes de tensão podem ser falsificadas dessa forma, causando
possivelmente uma operação indesejada.
Se são usados fusíveis ao invés de um mini disjuntor secundário (TP mcb) com con-
tatos auxiliares conectados, então o monitoramento de falha do fusível pode detectar
problemas no circuito secundário do transformador de potencial. É claro que o mini
disjuntor e o monitoramento de falha do fusível podem ser usados ao mesmo tempo.
Essa função usa a corrente do lado 2.

Princípio de A detecção de falha da tensão de medição está baseada no fato de que um sistema
Medição para de seqüência de fase negativa significante é formado na tensão durante uma falha de
Falhas de Fusíveis tensão de 1 ou 2 polos, sem influenciar a corrente. Isso habilita uma clara distinção
de 1 e de 2 Polos de assimetrias impressas pelo sistema de potência. Se o sistema de seqüência de
fase negativa está relacionado com o sistema de seqüência de fase positiva de
corrente, as seguintes regras se aplicam para o caso livre de falta:

Se uma falta dos transformadores de potencial ocorrer, as seguintes regras se


aplicam para uma falha monopolar:

Se uma falta dos transformadores de potencial ocorrer, as seguintes regras se


aplicam para uma falha bipolar:

No caso de uma ou duas fases perdidas, a corrente também mostra um sistema de


seqüência de fase negativa de 0.5 ou 1. Conseqüentemente, o monitoramento da
tensão não responde uma vez que nenhuma falta no transformador de potencial se
apresenta.
Para evitar - no caso de um sistema de seqüência positiva muito pequeno - uma
operação indesejada pelas imprecisões da detecção de falha de tensões de medição,
a função é bloqueada abaixo de um limite mínimo de sistemas de seqüência positiva
de tensão (U1 < 10 V) e corrente (I1 < 0.1 IN).

7UM62 Manual 317


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Falha de Fusível de Uma falha de fusivel tripolar do transformador de potencial não pode ser detectada
3-polos pelo sistema de seqüência negativa e positiva como anteriormente descrito. Aqui, o
moni-toramento da seqüência cronológica da corrente e tensão é requerido. Se
ocorrer uma queda de tensão de aproximadamente zero ( ou se a tensão é zero),
apesar da corrente permanecer imutável pelo mesmo tempo, isso se dá provavelmen-
te devido a uma falha tripolar do transformador de potencial. O desvio do valor real de
corrente do valor da corrente nominal é avaliado com esse propósito. O monitoramen-
to da falha da tensão de medição é bloqueado se o desvio exceder um valor limite.
Mais ainda, essa função é bloqueada se um pickup (sobrecorrente) da função de
proteção já estiver presente.

Critério Adicional Em adição a isso, a função tanto pode ser bloqueada por uma entrada binária quanto
desativada por uma proteção de subtensão em um conjunto transformadores de
potencial separado. Se uma subtensão é também detectada no conjunto de transfor-
madores separado, isso se dá muito provavelmente não devido a um erro do trans-
formador e o monitoramento pode ser bloqueado. A proteção de subtensão separada
deve ser ajustada sem temporização e deverá também avaliar o sistema de
seqüência de fase positiva das tensões (por exemplo, 7RW600).

Tensão na Dependendo de como UE está conectada, pode ser necessário bloquear a medição
Entrada UE de tensão desta entrada. Um bloqueio pode ser gerado com a ferramenta CFC e
combinada com a indicação “VT Fuse Failure“.

Outros Bloqueios Falha de fusível monitora diretamente as funções de bloqueio (veja a Figura 2-132).
Se outras funções, como a proteção de subexcitação, precisam ser bloqueadas, a
indicação “VT Fuse Failure“ deve ser usada e combinada com a função de
proteção através do componente lógico (CFC).

318 7UM62 Manual


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2.42 Funções de Monitoramento

Lógica Quando uma falha de fusível é detectada (Figura 2-132 componente lógico à esquer-
da), este estado é armazenado. Isto assegura que a indicação de falha de fusível seja
mantida, mesmo no evento de um curto-circuito. Assim que a falha de fusível for
eliminada e a tensão de seqüência positiva elevada acima de 85% da tensão nominal,
o valor armazenado é cancelado e a indicação de falha de fusível é resetada com uma
temporização de 10 s.

Figura 2-132 Diagrama Lógico do Monitoramento de Falha de Fusível

7UM62 Manual 319


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2 Funções

2.42.2.2 Respostas de Mau Funcionamento das Funções de Monitoramento

Dependendo do tipo de mau funcionamento detectado, uma indicação é enviada,


uma reinicialização do sistema do processador é feita ou o dispositivo é tirado de
serviço. Após três tentativas insatisfatórias de reinicialização, o dispositivo também é
retirado de serviço. O contato NF (NO) de prontidão operacional atua para indicar que
o dispositivo está com mau funcionamento. E também, o LED vermelho "ERROR"
acende na tampa frontal se a tensão auxiliar interna estiver presente e o LED verde
“RUN" se apaga. Se a tensão auxiliar interna falhar, todos os LEDs se apagam. A
tabela seguinte resume as funções de monitoramento e as respostas de mau
funcionamento do dispositivo.

320 7UM62 Manual


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2.42 Funções de Monitoramento

Tabela 2-14 Sumário de Respostas de Mau Funcionamento do Relé de Proteção

Monitoramento Causas Possíveis Resposta de Mau Mensagem (No.) Saída


Funcionamento
Perda de Tensão de Externa (tensão aux.) Dispositivo não Todos os LEDs Dropout DOK2)
Alimentação Auxiliar interna (conversor) operacional apagados
Tensões de Interna (conversor) ou Paralisação do LED ”ERROR" Dropout DOK2)
Alimentação Internas tensão de referência dispositivo „Error A/D-conv.“
(No.181)
Bateria Interna (Bateria) Indicação „Fail Battery“
(No. 177)
Hardware Watchdog Interna (falha do processa- Paralisação do LED ”ERROR" Dropout DOK2)
dor) dispositivo 1)
Software Watchdog Interna (falha do processa- Tentativa de LED ”ERROR" Dropout DOK2)
dor) reinicialização 1)
Memória de Trabalho Interna (hardware) Reinicialização LED pisca Dropout DOK2)
ROM abortada, paralisação
do dispositivo
Memória de Programa Interna (hardware) durante partida LED pisca Dropout DOK2)
RAM durante operação: LED ”ERROR"
Tentativa de
reinícialização 1)
Armazenamento de Interna (hardware) Tentativa de LED ”ERROR" Dropout DOK2)
Ajustes reinicialização 1)
Freqüência de Interna (hardware) Paralisação do LED ”ERROR" Dropout DOK2)
amostragem dispositivo
Comutação 1 A / 5 A no Ligação errada do Jumper Indicação de dispositivo LED ”ERROR" Dropout DOK2)
lado 1 para 1 A/5 A no lado 1 fora de serviço „Err1A/5AwrongS1“
(No. 210)
Comutação 1 A / 5 A no Ligação errada do Jumper Indicação de dispositivo LED ”ERROR" Dropout DOK2)
lado 2 para 1 A/5 A no lado 2 fora de serviço „Err1A/5AwrongS2“
(No. 211)
Comutação Tensão/cor- Ajuste de Jumper para o Indicação de dispositivo LED ”ERROR" Dropout DOK2)
rente em MU1 transdutor 1 inconsistente fora de serviço „Err. TD1 jumper“
com o Parâmetro 0295 (No. 212)
Comutação Tensão/cor- Ajuste de Jumper para o Indicação de dispositivo LED ”ERROR" Dropout DOK2)
rente em MU2 transdutor 2 inconsistente fora de serviço „Err. TD2 jumper“
com o Parâmetro 0296 (No. 213)
Comutação Filtro Ajuste de Jumper para o Indicação de dispositivo LED ”ERROR" Dropout DOK2)
On/Off em MU3 transdutor 1 inconsistente fora de serviço „Err. TD3 jumper“
com o Parâmetro 0297 (No. 214)
Soma da Corrente Lado Interna (aquisição de valor Indicação „Fail. Σ I Side1“ como alocado
1 medido) (No. 230)
Soma da Corrente Lado Interna (aquisição de valor Indicação „Fail. Σ I Side2“ como alocado
2 medido) (No. 231)
Simetria da Corrente Externa (sistema de Indicação „Fail. Isym 1“ como alocado
Lado 1 potência ou transformador (No. 571)
de corrente)
Simetria da Corrente Externa (sistema de Indicação „Fail. Isym 2“ como alocado
Lado 2 potência ou transformador (No. 572)
de corrente)
Soma da Tensão Interna (aquisição de valor Indicação „Fail Σ U Ph-E“ como alocado
medido) (No. 165)
Simetria da Tensão Externa (sist.de potência Indicação „Fail U balance“ como alocado
ou transf. de potencial) (No. 167)

7UM62 Manual 321


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2 Funções

Monitoramento Causas Possíveis Resposta de Mau Mensagem (No.) Saída


Funcionamento
Seqüência de fase da Externa (sistema de Indicação „Fail Ph. Seq. U“ como alocado
Tensão potência ou conexão) (No. 176)
Seqüência de fase Externa (sistema de Indicação „FailPh.Seq I S1“ como alocado
Corrente Lado 1 potência ou conexão) (No. 265)
Seqüência de fase External (power system or Indicação „FailPh.Seq I S2“ como alocado
Corrente Lado 2 connection) (No. 266)
Monit. Falha de Fusível Externa (transformador de Indicação „VT Fuse Failure“ como alocado
potencial) (No. 6575)
Monit. Circuito de Trip Externa (circuito de trip ou Indicação „FAIL: Trip cir.“ como alocado
tensão de controle) (No. 6865)

1) Após três tentativas insatisfatórias de reinicialização, o aparelho é retirado de serviço.


2) DOK = "Device Okay" = Relé de prontidão operacional cai, funções de proteção e controle são bloqueadas.
Comunicação do operador ainda é possível.

2.42.2.3 Notas de Ajustes

Monitoramento de O sistema de religamento automático interno só estará efetivo e acessível se o


Falha de Fusível Endereço 180 FUSE FAIL MON. for ajustado para Enabled (Ativado) durante a
configuração. Se a função não é necessária, ajuste para Disabled (Desativado).
No Endereço 8001 FUSE FAIL MON. a função pode ser ajustada para ON ou OFF.
Os limites U2/U1 ≥ 40 % e I2/I1 ≤ 20 % para detecção de falhas de tensão de 1 e 2
polos são fixos. Os limites para detectar uma falha de tensão de 3 polos (limite de
subtensão = 10 V, abaixo do qual a função de detecção de falha responde, a menos
que a corrente mude expressivamente e o monitoramento da corrente diferencial =
0.5 IN) são igualmente fixos e não necessitam de ajuste.

322 7UM62 Manual


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2.42 Funções de Monitoramento

2.42.2.4 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8001 FUSE FAIL MON. OFF OFF Monitoramento de Falha de
ON Fusível

2.42.2.5 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
68 Clock SyncError OUT Erro de Sincronização do Relógio
110 Event Lost OUT_Ev Evento Perdido
113 Flag Lost OUT Indicação Perdida
140 Error Sum Alarm OUT Erro com um alarme de resumo
147 Error PwrSupply OUT Erro Fonte de Alimentação
160 Alarm Sum Event OUT Evento de alarme de resumo
177 Fail Battery OUT Falha: Bateria vazia
181 Error A/D-conv. OUT Erro: Conversor A/D
185 Error Board 3 OUT Erro Placa 3
187 Error Board 5 OUT Erro Placa 5
188 Error Board 6 OUT Erro Placa 6
190 Error Board 0 OUT Erro Placa 0
191 Error Offset OUT Erro: Offset
193 Alarm NO calibr OUT Alarme: Não há dados de calibragem disponíveis
194 Error neutralCT OUT Erro: TC Neutro diferente de MLFB
210 Err1A/5AwrongS1 OUT Erro: Jumpers 1A/5A diferentes do ajuste lado 1
211 Err1A/5AwrongS2 OUT Erro: Jumpers 1A/5A diferentes do ajuste lado 2
212 Err. TD1 jumper OUT Erro: Jumper TD1 diferente do ajuste
213 Err. TD2 jumper OUT Erro: Jumper TD2 diferente do ajuste
214 Err. TD3 jumper OUT Erro: Jumper TD2 diferente do ajuste
264 Fail: RTD-Box 1 OUT Falha: RTD-Box 1
267 Fail: RTD-Box 2 OUT Falha: RTD-Box 2
5010 >FFM BLOCK SP >BLOQUEAR monitoramento de falha de fusível
5011 >FFM U< extern SP >Subtensão externa Monit. Falha Fusível (FFM)
6575 VT Fuse Failure OUT Falha de Fusível Transformador de Potencial

7UM62 Manual 323


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2 Funções

2.43 Supervisão do Circuito de Trip

O Relé de proteção Multi-Função 7UM62 está equipado com uma supervisão de


circuito de trip integrada. Dependendo do número de entradas binárias disponíveis
(conectadas ou não a um potencial comum), o monitoramento com uma ou duas
entradas binárias pode ser selecionado. Se a alocação das entradas binárias
necessárias não concordam com o modo de supervisão selecionado, é emitido um
alarme („TripC ProgFail“). Quando usadas duas entradas binárias, maus
funcionamentos no circuito de trip podem ser detectados sob todas as condições do
disjuntor. Quando usada apenas uma entrada binária, maus funcionamentos no
próprio disjuntor não podem ser detectados.

2.43.1 Descrição Funcional

Monitoramento Quando usadas duas entradas binárias, elas são conectadas de acordo com a figura
com Duas Entradas abaixo, paralela ao contato de trip associado de um lado e paralela aos contatos
Binárias (não auxiliares do disjuntor do outro lado.
conectadas a
Uma pré-condição para o uso da supervisão do circuito de trip é de que a tensão de
potencial comum)
controle para o disjuntor seja maior do que o total das mínimas quedas de tensão nas
duas entradas binárias (UCtr > 2 · UEBmin). Como são necessários pelo menos 19 V
para cada entrada binária , o monitoramento só pode ser usado com uma tensão de
controle do sistema acima de 38 V.

Figura 2-133 Princípio do monitoramento do circuito de trip com duas entradas binárias (não
conectadas ao potencial comum)

324 7UM62 Manual


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2.43 Supervisão do Circuito de Trip

O monitoramento com entradas binárias não apenas detecta interrupções no circuito


de trip e perdas de tensão de controle, como também monitora a resposta do disjuntor
usando a posição dos contatos auxiliares do disjuntor.
Dependendo do estado de chaveamento do relé de trip e do disjuntor, as entradas
binárias são iniciadas (estado lógico „H“ na Tabela 2-15) ou curto-circuitadas (estado
lógico „L“).
O estado em que ambas as entradas binárias não estão energizadas („L“) só está
presente durante uma curta fase de transição (contato do relé de trip está fechado,
mas o disjuntor ainda não abriu) se o circuito de trip está sem falta. Um estado con-
tínuo dessa condição só é possível quando o circuito de trip tenha sido interrompido,
exista um curto-circuito no circuito de trip, ocorra falta de tensão na bateria ou
ocorram maus funcionamentos com o mecanismo do disjuntor. De acordo com isso é
usado como critério de monitoramento.

Tabela 2-15 Tabela de Condição para Entradas Binárias, dependendo do contato de Trip e
da Posição do Disjuntor

No. Contato de Disjuntor Aux. 1 Aux. 2 BI 1 BI 2


Trip
1 Aberto TRIP Fechado Aberto H L
2 Aberto FECHADO Aberto Fechado H H
3 Fechado TRIP Fechado Aberto L L
4 Fechado FECHADO Aberto Fechado L H

As condições das duas entradas binárias são periodicamente verificadas. Ocorre um


questionamento a cada 600 ms. Se três verificações consecutivas detectarem uma
anormalidade (após 1.8 s), uma anunciação é reportada (veja a figura seguinte). As
medições repetidas determinam a temporização da mensagem de alarme e evitam
que um alarme seja emitido durante curtos períodos de transição. Após ter sido
removida a falta no circuito de trip, o alarme é resetado automáticamente após o
mesmo tempo.

Figura 2-134 Diagrama Lógico da Supervisão do Circuito de Trip com Duas Entradas
Binárias

7UM62 Manual 325


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2 Funções

Monitoramento Se duas entradas binárias conectadas a um potencial comum são usadas, elas estão
com Duas Entradas conectadas de acordo com a figura abaixo, com conexão comum L+ ou ainda em
Binárias paralelo ao contato do relé de comando da proteção correspondente e o contato 1,
(conectadas a um auxiliar do disjuntor.
potencial comum)

Figura 2-135 Princípio do monitoramento do circuito de trip com duas entradas binárias
(conectadas a um potencial comum)

Dependendo do estado de chaveamento do relé de trip e do disjuntor, as entradas


binárias são ativadas (estado lógico „H“ na tabela abaixo) ou curto-circuitadas (estado
lógico „L“).

Tabela 2-16 Tabela de Condição para Entradas Binárias, dependendo do contato de Trip e
Posição do Disjuntor

No. Contato de Disjuntor Aux. 1 Aux. 2 BI 1 BI 2 status dinâmico status estatico


Trip
1 Aberto TRIP Fechado Aberto H L operação normal com disjuntor fechado
2 Aberto ou FECHADO Aberto Fechado L H Operação normal com disjuntor aberto ou
Fechado contato de trip emitiu trip bem sucedido
3 Fechado TRIP Fechado Aberto L L Transição/Falta Falta
4 Aberto TRIP ou Fechado Fechado H H Estado teórico: Cont. Auxiliar defeituoso,
FECHADO BI com defeito,conexão errada

326 7UM62 Manual


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2.43 Supervisão do Circuito de Trip

Com essa solução, é impossível distingüir entre o status 2 („operação normal com
Disjuntor aberto“ e „Trip de contato de trip bem sucedido“). Entretanto, esses dois
status são normais e portanto não críticos. O status 4 é apenas teórico e indica erro
de hardware. O estado em que ambas entradas binárias não estão energizadas („L“)
só está presente durante uma curta fase de transição (contato do relé de trip está
fechado, mas o disjuntor ainda não abriu) se o circuito de trip não tem falta. Um estado
contínuo dessa condição só é possível quando o circuito de trip tenha sido interrom-
pido, um curto circuito exista no circuito de trip, ocorra falha da tensão da bateria ou
ocorram maus funcionamentos com o mecanismo do disjuntor.
Correspondentemente é usado como critério de monitoramento.
As condições das duas entradas binárias são periodicamente verificadas. Ocorre um
questionamento a cada 600 ms. Se três verificações consecutivas condicionais de-
tectarem anormalidade (após 1.8 s), uma anunciação é reportada (veja Figura 2-134).
As medições repetidas ajudam a determinar a temporização do alarme e a evitar que
um alarme seja emitido durante curtos períodos de transição. Após a falta no circuito
de trip ter sido removida, o alarme reseta automáticamente após o mesmo tempo.

Monitoramento A entrada binária está conectada em paralelo com o contato do relé de comando
com Uma Entrada respectivo do dispositivo de proteção de acordo com a figura seguinte. O contato
Binária auxiliar do disjuntor está conectado em série com um resistor R de alta resistência.
A tensão de controle para o disjuntor deverá ser de pelo menos duas vezes mais alta
do que a mínima queda de tensão na entrada binária (UCtr > 2 · UEBmin desde que
ocorra aproximadamente a mesma queda de tensão no resistor equivalente R). Como
pelo menos 19 V são necessários para alimentar a entrada binária, o monitoramento
pode ser usado com um sistema de controle de tensão acima de 38 V.

Figura 2-136 Princípio do monitoramento do circuito de trip com uma entrada binária

7UM62 Manual 327


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2 Funções

Durante operação normal, a entrada binária está ativada (condição lógica „H“) quando
o contato de trip está aberto e o circuito de trip está intacto, porque o circuito de
supervisão está fechado ou pelo contato auxiliar do disjuntor (se o disjuntor está
fechado) ou através do resistor equivalente R. Somente enquanto o contato de trip
está fechado a entrada binária está curto-circuitada e portanto desativada (condição
lógica „L“).
Se a entrada binária está permanentemente desativada durante a operação, uma
interrupção no circuito de trip ou uma falha da tensão de controle (trip) pode ser
assumida.
Como a supervisão do circuito de trip não está operativa durante uma condição de
falta do sistema (status de pickup do dispositivo), o contato de trip fechado não
conduz a um alarme. Se, entretanto, os contatos de trip de outros dispositivos operam
em paralelo com o circuito de trip, então uma anunciação de falta deve ser
temporizada (veja também a figura seguinte). As condições da entrada binária são
dessa forma, verificadas 500 vezes antes da emissão de uma anuniação. Uma
verificação de condição ocorre a cada 600 ms, assim o monitoramento do circuito de
trip só está ativado durante um mau funcionamento real do circuito de trip após 300 s.
Após a falta no circuito de trip ser removida, o alarme reseta automáticamente após
o mesmo tempo.

Nota
Se é usada a função de bloqueio, o monitoramento do circuito de trip com apenas
uma entrada binária não deve ser usado, pois o relé fica em permanente pickup após
um comando de trip (mais longo do que 300s).

Figura 2-137 Diagrama Lógico do Monitoramento do Circuito de Trip com uma entrada
binária

A figura seguinte mostra o diagrama lógico para a mensagem que pode ser gerada
pelo monitoramento do circuito de trip, dependendo dos ajustes de controle e das
entradas binárias.

328 7UM62 Manual


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2.43 Supervisão do Circuito de Trip

Figura 2-138 Lógica de Mensagem da Supervisão do Circuito de Trip

7UM62 Manual 329


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2 Funções

2.43.2 Notas de Ajustes

Geral A função só etá efetiva e disponível se o endereço 182 Trip Cir. Sup. (Seção
2.4) foi configurado ou para 2 Binary Inputs ou para 1 Binary Input como
habilitada e o número adequado de entradas binárias alocadas para esse propósito.
A função no endereço 8201 TRIP Cir. SUP. deve ser ajustada para ON. Se a alo-
cação das entradas binárias não combinam com o modo de supervisão selecionado,
é emitido um alarme („TripC ProgFail“). Se o monitoramento do circuito de trip
não será usado, então no endereço 182 Disabled é ajustado. Outros parâmetros
não são necessários. A indicação de uma interrupção do circuito de trip é temporizada
por uma quantidade de tempo fixa. Para duas entradas binárias, a temporização é de
cerca de 2 segundos e para uma entrada binária, a temporização é de cerca de 300 s.
Isso assegura que uma duração o mais longa possível de um sinal de trip expire, e
ocorra uma indicação somente se existir um mau funcionamento real no circuito de
trip.

Monitoramento Nota: Quando usada somente uma entrada binária (EB) para monitoramento do
com Uma Entrada circuito de trip, algum mau funcionamento, tal como interrupção do circuito de trip ou
Binária perda de tensão da bateria, podem sem dúvida, ser detectados, mas mau funciona-
mento com contatos de trip fechados não podem. Além disso, a meição deve ocorrer
por um período de tempo que ultrapasse a da mais longa duração possível de um
contato de trip fechado. Isso é assegurado pelo número fixo de repetições de
medições e o tempo entre as verificações das condições.
Quando usada somente uma entrada binária, um resistor R é inserido no circuito no
lado do sistema, ao invés de uma segunda entrada binária faltante. Através do dimen-
sionamento adequado do resistor e dependendo da relação do sistema, uma tensão
de cotrole mais baixa pode freqüentemente ser suficiente. O resistor R é inserido no
circuito do segundo contato auxiliar do disjuntor (Aux2) para detectar um mau funcio-
namento também quando o contato auxiliar do disjuntor (Aux1) está aberto e o
contato de trip tenha entrado em dropout (veja a Figura, „Princípio de Monitoramento
do Circuito de Trip com Uma Entrada Binária”). Esse resistor deve ser dimensionado
de forma que a bobina de trip do disjuntor (CBTC) não mais esteja energizada quando
o disjuntor está aberto (o que significa Aux 1 está aberto e Aux 2 está fechado). A
entrada binária (EB1) deverá ainda entrar em pickup quando o contato de trip é simul-
tâneamente aberto.
Isso resulta em um limite superior para a resistência Rmax, e um limite inferior Rmin, dos
quais o valor ótimo da média aritmética R deverá ser selecionado:

Para que a mínima tensão para controle da entrada binária seja assegurado, Rmax é
derivado como:

330 7UM62 Manual


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2.43 Supervisão do Circuito de Trip

Para manter a bobina de trip do disjuntor não energizada no caso acima, Rmin é
derivado como:

com
IBI (HIGH) Corrente constante com BI ativada ( = 1.8 mA)
UBI min Tensão de controle mínima para BI (19 V para ajuste de entrega para
tensões nominais de 24/48/60 V; 88 V para ajuste de entrega para
tensões nominais de 110/125/220/250 V)
UCTR Tensão de Controle para Circuito de Trip
RTC Resistência DC da bobina de trip do disjuntor
UTC (LOW) Tensão máxima da bobina de trip do disjuntor que não leva ao trip.
Se no cálculo, resulta que Rmax < Rmin, então o cálculo deve ser repetido, com o
próximo mais baixo limite de chaveamento de UBI min, e esse limite deve ser
implementado no relé usando jumper (s) plug-in.
Para o consumo de potência da resistência:

Exemplo:
IBI (HIGH) 1.8 mA (SIPROTEC 4 7UM62)
UBI min 19 V para ajuste de fábrica para tensão nominal de 24/48/60 V (do
7UM62), 88 V para ajuste de fábrica de tensão nominal de
110/125/220/250 V) (do 7UM62)
UCTR 110 V (sistema / circuito de trip)
RTC 500 Ω (sistema / circuito de trip)
UTC (LOW) 2 V (sistema / circuito de trip)

O valor padrão mais próximo de 39 kΩ é selecionado, a potência é:

7UM62 Manual 331


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2 Funções

2.43.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8201 TRIP Cir. SUP. OFF OFF Supervisão do Circuito de TRIP
ON

2.43.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
6851 >BLOCK TripC SP >BLOQUEAR Supervisão do circuito de Trip
6852 >TripC trip rel SP >Supervisão do circuito de Trip: relé de trip
6853 >TripC brk rel. SP >Supervisão do circuito de Trip: relé do disjuntor
6861 TripC OFF OUT Supervisão do circuito de Trip está DESLIGADA
6862 TripC BLOCKED OUT Supervisão do circuito de Trip está BLOQUEADA
6863 TripC ACTIVE OUT Supervisão do circuito de Trip está ATIVA
6864 TripC ProgFail OUT Bloqueio Circuito de Trip - Entr.binária não ajustada
6865 FAIL: Trip cir. OUT Falha Circuito de Trip

332 7UM62 Manual


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2.44 Supervisão de Limite

2.44 Supervisão de Limite

Essa função monitora os limites de valores medidos selecionados (para sobrealcance


ou subalcance). A velocidade de processamento dessa função é tão alta que pode
ser usada para aplicações de proteção. As combinações lógicas necessárias podem
ser implementadas por meio de CFC.
O uso principal é para supervisão de alta velocidade e funções automáticas assim
como funções de proteção de aplicação específica (por exemplo, desacoplamento de
usina) que não estão incluidas no escopo das funções de proteção.

2.44.1 Descrição Funcional

Modo de Operação Existem 10 blocos de supervisão de limites , 5 de cada para sobrealcance e


subalcance do limite. Como resultado, uma indicação lógica dá saída e pode ser
depois processada pelo CFC.
Um total de 19 valores medidos processáveis, todos os quais podem ser avaliados
como porcentagens. Para cada bloco de limite pode ser alocado um deses 19 valores
medidos.
A tabela seguinte mostra os valores medidos utilizáveis. Os valores limite são
questionados uma vez a cada ciclo.

Nota
A escala dos valores limite percentuais é exatamente a mesma que para os valores
medidos operacionais (veja a Tabela 2-19 na Seção 2.49.3). Os ajustes dos dados do
sistema de potência 1 são considerados no cálculo. Isso tem que ser levado em
consideração para as aplicações.

Tabela 2-17 Valores Medidos


Valor Medido Escala Explicação
P Pprim/SN,G,M · 100 % As grandezas do sistema de seqüência positiva para U e I são for-
(Potência ativa) (normalizado com End. 252) madas uma vez por ciclo pelos valores escaneados. Do resultado,
a potência ativa primária P é calculada. O resultado de medição
está sujeito à correção de ângulo (Endereço 204 CT ANGLE W0)
no elemento de corrente.
Q Qprim/SN,G,M · 100 % As grandezas do sistema de seqüência positiva para U e I são for-
(Potência (normalizado com End. 252) madas uma vez por ciclo pelos valores escaneados. Do resultado,
Reativa) a potência reativa primária Q é calculada. O resultado de medição
está sujeito à correção de ângulo (Endereço 204 CT ANGLE W0)
no elemento de corrente.
ΔP ΔPprim/SN,G,M · 100 % A diferença de potência ativa é calculada da potência ativa por uma
(Mudança (normalizado com End. 252) janela de medição de 3 ciclos.
potência ativa)
UL1E UL1prim/(UN,G,M/√3) · 100 % A tensão conectada para a entrada UL1 é processada diretamente
(tensão fase- (normalizado via End. 251/√3) e convertida em tensão fase-terra primária. O cálculo é executado
terra) uma vez por ciclo.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido.

7UM62 Manual 333


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2 Funções

Valor Medido Escala Explicação


UL2E UL2prim/(UN,G,M/√3) · 100 % A tensão conectada para a entrada UL2é processada diretamente e
(tensão fase- (normalizado com End. 251/√3) convertida em tensão fase-terra primária. O cálculo é executado
terra) uma vez por ciclo.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido
UL3E UL3prim/(UN,G,M/√3) · 100 % A tensão conectada para a entrada UL3 é processada diretamente
(tensão fase- (normalizado com End. 251/√3) e convertida em tensão fase-terra primária. O cálculo é executado
terra) uma vez por ciclo.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido
UE UEprim/(UN,G,M/√3) · 100 % A tensão conectada para a entrada UE é convertida diretamente em
(tensão na (normalizado com End. 251/√3) uma tensão primária via FACTOR UE (End. 224). O cálculo é
entrada UE ) executado uma vez por ciclo. Observe as aplicações como na
Tabela 2-2.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido.
U0 U0prim/(UN,G,M/√3) · 100 % A tensão de sistema zero é determinada das tensões fase-terra na
(Tensão sistema (normalizado com End. 251/√3) base da equação de definição para componentes simétricos e
zero) convertida para valores primários. O cálculo é executado uma vez
por ciclo.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido.
U1 U1prim/(UN,G,M/√3) · 100 % A tensão de seqüência positiva é determinada das tensões fase-
(Tensão de (normalizado com End. 251/√3) terra na base da equação de definição para componentes
Seqüência simétricos e convertida para valores primários. O cálculo é
Positiva) executado uma vez por ciclo.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido
U2 U2prim/(UN,G,M/√3) · 100 % A tensão de seqüência negativa é determinada das tensões fase-
(Tensão de (normalizado com End. 251/√3) terra na base da equação de definição para componentes
Seqüência simétricos e convertida para valores primários. O cálculo é
Negativa) executado uma vez por ciclo.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido.
UE3h UE3hprim/(UN,G,M/√3) · 100 % Da tensão conectada para a entrada UE a tensão do 3º harmônico
(Tensão do 3º (normalizado com End. 251/√3) é computada e convertida em tensão primária via FACTOR UE
harmônico na (End. 224). O cálculo é executado uma vez por ciclo. Observe as
entrada UE ) aplicações como na Tabela 2-2.
Nota: O valor 100% refere-se a tensão fase -terra do objeto
protegido.
3I0 3I0prim/(SN,G,M/(√3 · UN,G,M)) · 100 % A corrente de sistema zero é determinada pelas correntes de fase
(Sistema de (normalizado com End. 251 e 252) na base da equação de definição para componentes simétricos. O
Corrente de cálculo é executado uma vez por ciclo.
seqüência zero Nota: O valor 100% refere-se à corrente nominal do objeto
no lado 2) protegido.
I1 I1prim/(SN,G,M/(√3 · UN,G,M)) · 100 % A corrente de seqüência positiva é determinada pelas correntes de
(Sistema de (normalizado com End. 251 e 252) fase na base da equação de definição para componentes
Corrente de simétricos e convertida em valores primários. O cálculo é
seqüência positi- executado uma vez por ciclo.
va no lado 2) Nota: O valor 100% refere-se à corrente nominal do objeto
protegido.
I2 I2prim/(SN,G,M/(√3 · UN,G,M)) · 100 % A corrente de seqüência negativa é determinada pelas correntes de
(Sistema de (normalizada com End. 251 e 252) fase na base da equação de definição para componentes
Corrente de simétricos e convertida em valores primários. O cálculo é
seqüência nega- executado uma vez por ciclo.
tiva no lado 2) Nota: O valor 100% refere-se à corrente nominal do objeto
protegido.

334 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.44 Supervisão de Limite

Valor Medido Escala Explicação


IEE1 IEE1/0.5 A · 100 % O componente de freqüência fundamental é determinado pela
(Corrente à terra corrente conectada à entrada IEE1 . O cálculo é executado uma vez
sensitiva) por ciclo.
Nota: Diferente da escala dos valores operacionais medidos, a
escala, não é para valores primários. O valor 100 % resulta com
uma corrente de alimentação secundária de 0.5 A.
IEE2 IEE2/0.5 A · 100 % O componente de freqüência fundamental é determinado pela
(Corrente à terra corrente conectada à entrada IEE2 . O cálculo é executado uma vez
sensitiva) por ciclo.
Nota: Diferente da escala dos valores operacionais medidos, a
escala, não é para valores primários. O valor 100 % resulta com
uma corrente de alimentação secundária de 0.5 A.
ϕ ϕ/180° · 100 % O ângulo de potência é calculado pela tensão de seqüência positiva
(Ângulo de e corrente de seqüência positiva A seguinte definição se aplica: ϕ =
potência) ϕU – ϕI (Um ângulo positivo aparecerá se a corrente se atrasar à
tensão).
cos PHI cos ϕ · 100 % O fator de potência é calculado pelo ângulo de potência. Valores
positivos resultam para uma faixa de ângulo entre (–90° e +90°).
Transdutor 1 de U/10 V · 100 % As grandezas DC são calculadas pelas grandezas medidas
medição ou presentes em TD1. Dependendo da conexão, os resultados podem
(transdutor de I/20 mA · 100 % ser positivos ou negativos. Dependendo do ajuste de jumper, uma
medição de tensão ou uma corrente é calculada.
corrente e Nota: O valor de 100% refere-se a uma entrada de tensão de 10 V
tensão TD1) ou uma entrada de corrente de 20 mA.

7UM62 Manual 335


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2 Funções

A figura seguinte mostra uma visão geral da lógica.

Figura 2-139 Lógica da Supervisão de Limite

A figura mostra que os valores medidos podem ser livremente alocados para os
blocos de supervisão de limites. A relação de dropout para o estágio MVx> é 0.95 ou
1 %. Correspondentemente, é 1.05 ou 1 % para o estágio MVx< .

336 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.44 Supervisão de Limite

2.44.2 Notas de Ajustes

Geral A função de supervisão de limites só está efetiva e acessível se o endereço 185


THRESHOLD tiver sido ajustado para Enabled durante a configuração das funções de
proteção.

Valores de Pickup Os valores de pickup são ajustados como porcentagens. Observe os fatores de
escala listados na tabela de Valores Medidos.
Os valores medidos para potência P, Q, ΔP e cosϕ assim como o ângulo de fase tanto
podem ser positivos quanto negativos. Se um valor negativo tiver de ser monitorado
aplica-se a definição da linha do número (–10 é menor do que –5).
Exemplo:
A grandeza medida P (potência ativa) está alocada para MV1> e ajustada para –5 %.
Se o valor real medido for maior do que –5 % (por exemplo, –4 % ou mesmo +100 %),
a indicação „Meas. Value1>“ dá saída como uma lógica „1“, que significa um
pickup em termos de engenharia de proteção. Um sinal de dropout (indicação
„Meas. Value1>“ lógica "0") dá saída se o valor medido cair para menos do que
–5 % · 1.05 = –5.25 %.
Com a grandeza medida P alocada para MV2<, o monitoramento acusa um
subalcance.
Um sinal de pickup dá saída se o valor medido se tornar menor do que –5 % (por
exemplo, –8 %). O valor de dropout é então –5 % · 0.95 = –4.75 %.

Nota
Os valores medidos UL1E, UL2E, UL3E, UE, U0, U1, U2, UE3h, IEE1, IEE2 3I0, I1, I2 e
transdutor 1 de medição são sempre maiores do que 0. Deve ser tomado o cuidado
aqui de se usar somente valores positivos de limites os quais permitam dropout da
indicação.
Com o ângulo de potência ϕ deverá ser considerado que esse ângulo só está definido
para ± 100 % (equivalente a ± 180°) ou menos. O valor limite deverá ser escolhido
correspondentemente considerando a relação de dropout.

Outros Processos As indicações dos blocos de monitoramento dos 10 valores medidos (veja informação
de Indicações de visão geral) estão disponíveis na matriz de configuração para outros
processamentos lógicos pela CFC.

7UM62 Manual 337


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2 Funções

2.44.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8501 MEAS. VALUE 1> Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV1>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8502 THRESHOLD MV1> -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV1>
8503 MEAS. VALUE 2< Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV2<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8504 THRESHOLD MV2< -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV2<

338 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.44 Supervisão de Limite

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8505 MEAS. VALUE 3> Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV3>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8506 THRESHOLD MV3> -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV3>
8507 MEAS. VALUE 4< Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV4<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8508 THRESHOLD MV4< -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV4<

7UM62 Manual 339


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8509 MEAS. VALUE 5> Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV5>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8510 THRESHOLD MV5> -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV5>
8511 MEAS. VALUE 6< Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV6<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8512 THRESHOLD MV6< -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV6<

340 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.44 Supervisão de Limite

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8513 MEAS. VALUE 7> Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV7>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8514 THRESHOLD MV7> -200 .. 200 % 100 % Limite de valor Medido MV7>
8515 MEAS. VALUE 8< Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV8<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8516 THRESHOLD MV8< -200 .. 200 % 100 % Limite de valores Medidos MV8<

7UM62 Manual 341


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2 Funções

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8517 MEAS. VALUE 9> Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV9>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8518 THRESHOLD MV9> -200 .. 200 % 100 % Limite de valores Medidos MV9>
8519 MEAS. VALUE 10< Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV10<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8520 THRESHOLD MV10< -200 .. 200 % 100 % Limite de valores Medidos MV10<

342 7UM62 Manual


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2.44 Supervisão de Limite

2.44.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
7960 Meas. Value1> OUT Pickup do Valor Medido MV1>
7961 Meas. Value2< OUT Pickup do Valor Medido MV2<
7962 Meas. Value3> OUT Pickup do Valor Medido MV3>
7963 Meas. Value4< OUT Pickup do Valor Medido MV4<
7964 Meas. Value5> OUT Pickup do Valor Medido MV5>
7965 Meas. Value6< OUT Pickup do Valor Medido MV6<
25083 Meas. Value7> OUT Pickup do Valor Medido MV7>
25084 Meas. Value8< OUT Pickup do Valor Medido MV8<
25085 Meas. Value9> OUT Pickup do Valor Medido MV9>
25086 Meas. Value10< OUT Pickup do Valor Medido MV10<

7UM62 Manual 343


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2 Funções

2.45 Funções Externas de Trip

Quaisquer sinais da proteção externa ou unidades de supervisão podem estar


incorporados ao processamento da proteção digital de máquina 7UM62 via entradas
binárias. Como os sinais internos, podem ser sinalizadas, temporizadas, transmitidas
para a matriz de trip e também individualmente bloqueadas. Por esse meio, é possível
incluir equipamento de proteção mecânico, por exemplo, proteção Buchholz, no
processamento de indicações e comandos de trip do dispositivo de proteção digital.
Além disso, a interação entre as funções de proteção dos diferentes dispositivos
numéricos de proteção de máquina da série 7UM6 é possível.

2.45.1 Descrição Funcional

Modo de Operação O status lógico das entradas binárias designadas correspondentes é verificado em
intervalos cíclicos. Mudança do status de entrada é considerada somente se pelo
menos duas verificações consecutivas de status têm o mesmo resultado. Uma
temporização adicional 8602 T DELAY está disponível para o comando de trip.
A figura seguinte mostra o diagrama lógico para trips de entrada direta. Essa lógica é
implementada em todos os quatro tempos da mesma forma, os números de funções
das indicações são cada um especificados para o primeiro canal de comando externo
de trip.

Figura 2-140 Diagrama Lógico de Trips de Entrada Direta

2.45.2 Notas de Ajustes

Geral Trip externo, via entrada binária só está efetivo e disponível se os endereços 186
EXT. TRIP 1 a 189 EXT. TRIP 4 = Enabled. Disabled é ajustado se as funções
não forem necessárias. Os endereços 8601 EXTERN TRIP 1 a 8901 EXTERN TRIP
4 são usados para manobrar a função para ON ou OFF, ou para bloqueio (Block
relay).
Como os sinais internos, eles podem ser indicados como trips externos, temporizados
e transmitidos para a matriz de trip. As temporizações são ajustadas nos endereços
8602 T DELAY a 8902 T DELAY. Como para as funções de proteção, o dropout dos
trips de entrada direta é prolongado pela duração mínima parametrizada TMin TRIP
CMD.

344 7UM62 Manual


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2.45 Funções Externas de Trip

2.45.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8601 EXTERN TRIP 1 OFF OFF Função externa de Trip 1
ON
Block relay
8602 T DELAY 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Ext. de Trip 1
8701 EXTERN TRIP 2 OFF OFF Função externa de Trip 2
ON
Block relay
8702 T DELAY 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Ext. de Trip 2
8801 EXTERN TRIP 3 OFF OFF Função externa de Trip 3
ON
Block relay
8802 T DELAY 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Ext. de Trip 3
8901 EXTERN TRIP 4 OFF OFF Função externa de Trip 4
ON
Block relay
8902 T DELAY 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Ext. de Trip 4

7UM62 Manual 345


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2 Funções

2.45.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
4523 >BLOCK Ext 1 SP >BLOQUEAR trip externo 1
4526 >Ext trip 1 SP >Disparar trip externo 1
4531 Ext 1 OFF OUT Trip externo 1 está DESLIGADO
4532 Ext 1 BLOCKED OUT Trip externo 1 está BLOQUEADO
4533 Ext 1 ACTIVE OUT Trip externo 1 está ATIVO
4536 Ext 1 picked up OUT Trip externo 1: pickup geral
4537 Ext 1 Gen.TRP OUT Trip externo 1: TRIP geral
4543 >BLOCK Ext 2 SP >BLOQUEAR trip externo 2
4546 >Ext trip 2 SP >Disparar trip externo 2
4551 Ext 2 OFF OUT Trip externo 2 está DESLIGADO
4552 Ext 2 BLOCKED OUT Trip externo 2 está BLOQUEADO
4553 Ext 2 ACTIVE OUT Trip externo 2 está ATIVO
4556 Ext 2 picked up OUT Trip externo 2: pickup geral
4557 Ext 2 Gen.TRP OUT Trip externo 2: TRIP geral
4563 >BLOCK Ext 3 SP >BLOQUEAR trip externo 3
4566 >Ext trip 3 SP >Disparar trip externo 3
4571 Ext 3 OFF OUT Trip externo 3 está DESLIGADO
4572 Ext 3 BLOCKED OUT Trip externo 3 está BLOQUEADO
4573 Ext 3 ACTIVE OUT Trip externo 3 está ATIVO
4576 Ext 3 picked up OUT Trip externo 3: pickup geral
4577 Ext 3 Gen.TRP OUT Trip externo 3: TRIP geral
4583 >BLOCK Ext 4 SP >BLOQUEAR trip externo 4
4586 >Ext trip 4 SP >Disparar trip externo 4
4591 Ext 4 OFF OUT Trip externo 4 está DESLIGADO
4592 Ext 4 BLOCKED OUT Trip externo 4 está BLOQUEADO
4593 Ext 4 ACTIVE OUT Trip externo 4 está ATIVO
4596 Ext 4 picked up OUT Trip externo 4: pickup geral
4597 Ext 4 Gen.TRP OUT Trip externo 4: TRIP geral

346 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes

2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes

Até duas 2 RTD boxes com um total de 12 pontos de medições podem ser usadas
para detecção de temperatura e avaliadas pelo dispositivo de proteção. Elas são
particularmente úteis para monitoramento das condições térmicas de motores,
geradores e transformadores. Máquinas rotativas são adicionalmente monitoradas
quanto à transgressão de limites de temperatura de mancais. As temperaturas são
medidas em diferentes localizações do objeto protegido pelo emprego de sensores
de temperatura (RTD = Detector de Temperatura de Resistência) e são transmitidas
para o dispositivo via uma ou duas 7XV566 RTD-boxes.

2.46.1 Descrição Funcional

Interação com a A temperatura ambiente ou refrigerante pode ser alimentada via uma termobox para
Proteção de a função de proteção de sobrecarga do dispositivo. Para esse propósito o sensor de
Sobrecarga temperatura requerido deve estar conectado à entrada do sensor 1 da 1ª RTD box
(corresponde a RTD 1).

RTD-box 7XV56 A 7XV566 RTD box é um dispositivo externo montado em um trilho padrão DIN. Ela
tem o recurso de 6 entradas de temperatura e uma interface RS 485 para
comunicação com os dispositivos de proteção. A RTD box detecta a temperatura de
refrigeração de cada ponto de medição pelo valor da resistência dos detectores de
temperatura (Pt 100, Ni 100 ou Ni 120) conectados com uma linha de dois ou três fios
e converte para valores digitais. Os valores digitais tornam-se disponíveis por uma
porta serial.

Comunicação com O dispositivo de proteção pode se comunicar com até 2 RTD boxes via sua porta de
o Dispositivo de serviço (port C ou D).
Proteção
Até 12 pontos de medição de temperatura estão, dessa forma, disponíveis. Para
distâncias maiores para o dispositivo de proteção, um link de fibra ótica é
recomendado. As estruturas de comunicação possíveis são mostradas no Apêndice.

Avaliação da O dado natural de temperatura transmitido é convertido para uma temperatura em


Temperatura graus Celsius ou Fahrenheit. A conversão depende do sensor de temperatura usado.
Para cada ponto de medição duas decisões de limite podem ser executadas as quais
estão disponíveis para futuro processamento. O usuário pode alocar sinais de pickup
na matriz de configuração se necessário.
Para cada detector de temperatura está designado um alarme que pode ser emitido
no caso de um curto-circuito ou interrupção do circuito do sensor.

7UM62 Manual 347


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

A figura seguinte mostra o diagrama lógico para processamento de temperatura.


O manual fornecido com a RTD box contém um diagrama e desenho de
dimensionamento.

Figura 2-141 Diagrama Lógico para Processamento de Temperatura

348 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes

2.46.2 Notas de Ajustes

Geral A função de detecção de temperatura só estará efetiva e acessível se tiver sido


designada para uma interface durante a configuração das funções de proteção
(Seção 2.4). No Endereço 190 RTD-BOX INPUT a RTD-box(es) é alocada para a
interface na qual irá operar (Port C, por exemplo). O número de entradas de sensor e
o modo de comunicação foram ajustados no Endereço 191 RTD CONNECTION. A
unidade de temperatura (°C ou °F) foi ajustado em Power System Data 1 (Dados do
Sistema de Potência 1) no Endereço 276 TEMP. UNIT.
Se as RTD boxes são operadas no modo semi-duplex, „/CTS controladas por /RTS“
deve ser selecionado para o controle do fluxo (CTS). Isso é feito usando um jumper
(veja Seção 3.1.2 no Capítulo „Instalação e Comissionamento“)

Ajustes do Os ajustes são os mesmos para cada entrada e são aqui mostrados como exemplo
Dispositivo da entrada de medição 1.
Ajuste o tipo de detector de medição para RTD 1 (sensor de temperatura para
medição do ponto 1) no endereço 9011 RTD 1 TYPE. Você pode escolher entre Pt
100 Ω, Ni 120 Ω e Ni 100 Ω. Se nenhum detector de temperatura está disponível
para RTD 1, ajuste RTD 1 TYPE = Not connected. Esse parâmetro só pode ser
alterado com DIGSI em Additional Settings.
O endereço 9012 RTD 1 LOCATION informa o dispositivo da localização de
montagem da RTD 1. Você pode escolher entre , Oil, ambient, Winding,
Bearing e Other(Óleo, Ambiente,Rolamento e Outros). Esse parâmetro
só pode ser alterado com Digsi em Additional Settings.
Além disso, você pode ajustar um alarme de temperatura e uma temperatura de trip.
Dependendo da unidade de temperatura selecionada nos Dados do Sistema de
Potência (Seção 2.4.2 no endereço 276 TEMP. UNIT), o alarme de temperatura
pode ser expresso em Celsius (°C) (Endereço 9013 RTD 1 STAGE 1) ou Fahrenheit
(°F) (Endereço 9014 RTD 1 STAGE 1). A temperatura de trip é ajustada no endereço
9015 RTD 1 STAGE 2 em graus Celsius (°C) ou graus Fahrenheit (°F) no endereço
9016 RTD 1 STAGE 2.
Os ajustes para todos os detectores de temperatura conectados são feitos
correspondentemente.

Ajustes de Se os detectores de temperatura são usados com conexão de dois fios, a resistência
RTD-box da linha (para detector de temperatura curto-circuitado) deve ser medida e ajustada.
Para isso, selecione o modo 6 na RTD-box e entre com o valor da resistência para o
correspondente detector de temperatura (faixa de 0 a 50.6 Ω). Se for usada uma
conexão de três fios, nenhum outro ajuste é necessário para essa finalidade.
Uma baudrate de 9600 bits/s assegura comunicação. A paridade é par(even). O
ajuste de fábrica do barramento é número 0. Modificações na RTD-box podem ser
feitas no modo 7. Aplica-se a seguinte convenção:

Tabela 2-18 Ajuste do endereço do barramento na RTD-box

Modo Número de RTD-boxes Endereço


simplex 1 0
semi duplex 1 1
semi duplex 2 1. RTD-box: 1
2. RTD-box: 2

7UM62 Manual 349


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Outras informaçoes são fornecidas no manual de operação da RTD-box.

Processamento de A RTD box é visível em DIGSI como parte dos dispositivos de proteção 7UM62, isto
Valores Medidos e é, mensagens e valores medidos aparecem na matriz de configuração exatamente
Mensagens como aquelas funções internas e podem ser endereçadas e processadas da mesma
forma. Mensagens e valores medidos podem assim ser dirigidos para a lógica defini-
da pelo usuário (CFC) e interconectadas como desejado. Sinais de pickup „RTD x
St. 1 p.up“ e „RTD x St. 2 p.up“, entretanto,não estão incluidos nos grupos
de alarme 501 „Relay PICKUP“ e 511 „Relay TRIP“ nem eles chegam a disparar
uma gravação de falta.
Se for desejado que uma mensagem apareça no buffer de eventos, deve ser
parametrizado um cruzamento na caixa de intersecção da coluna/linha.

2.46.3 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo só podem ser alterados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9011A RTD 1 TYPE Not connected Pt 100 Ω RTD 1: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9012A RTD 1 LOCATION Oil Winding RTD 1: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9013 RTD 1 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 1: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9014 RTD 1 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 1: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9015 RTD 1 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 1: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9016 RTD 1 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 1: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9021A RTD 2 TYPE Not connected Not connected RTD 2: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9022A RTD 2 LOCATION Oil Other RTD 2: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9023 RTD 2 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 2: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9024 RTD 2 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 2: Pickup do Estágio de
temperatura 1

350 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9025 RTD 2 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 2: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9026 RTD 2 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 2: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9031A RTD 3 TYPE Not connected Not connected RTD 3: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9032A RTD 3 LOCATION Oil Other RTD 3: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9033 RTD 3 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 3: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9034 RTD 3 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 3: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9035 RTD 3 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 3: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9036 RTD 3 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 3: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9041A RTD 4 TYPE Not connected Not connected RTD 4: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9042A RTD 4 LOCATION Oil Other RTD 4: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9043 RTD 4 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 4: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9044 RTD 4 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 4: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9045 RTD 4 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 4: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9046 RTD 4 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 4: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9051A RTD 5 TYPE Not connected Not connected RTD 5: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9052A RTD 5 LOCATION Oil Other RTD 5: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9053 RTD 5 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 5: Pickup do Estágio de
temperatura 1

7UM62 Manual 351


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9054 RTD 5 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 5: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9055 RTD 5 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 5: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9056 RTD 5 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 5: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9061A RTD 6 TYPE Not connected Not connected RTD 6: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9062A RTD 6 LOCATION Oil Other RTD 6: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9063 RTD 6 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 6: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9064 RTD 6 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 6: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9065 RTD 6 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 6: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9066 RTD 6 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 6: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9071A RTD 7 TYPE Not connected Not connected RTD 7: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9072A RTD 7 LOCATION Oil Other RTD 7: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9073 RTD 7 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 7: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9074 RTD 7 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 7: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9075 RTD 7 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 7: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9076 RTD 7 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 7: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9081A RTD 8 TYPE Not connected Not connected RTD 8: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9082A RTD 8 LOCATION Oil Other RTD 8: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other

352 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9083 RTD 8 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 8: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9084 RTD 8 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 8: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9085 RTD 8 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 8: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9086 RTD 8 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 8: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9091A RTD 9 TYPE Not connected Not connected RTD 9: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9092A RTD 9 LOCATION Oil Other RTD 9: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9093 RTD 9 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 9: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9094 RTD 9 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 9: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9095 RTD 9 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 9: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9096 RTD 9 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 9: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9101A RTD10 TYPE Not connected Not connected RTD10: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9102A RTD10 LOCATION Oil Other RTD10: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9103 RTD10 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD10: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9104 RTD10 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD10: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9105 RTD10 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD10: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9106 RTD10 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD10: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9111A RTD11 TYPE Not connected Not connected RTD11: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω

7UM62 Manual 353


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9112A RTD11 LOCATION Oil Other RTD11: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9113 RTD11 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD11: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9114 RTD11 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD11: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9115 RTD11 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD11: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9116 RTD11 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD11: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9121A RTD12 TYPE Not connected Not connected RTD12: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9122A RTD12 LOCATION Oil Other RTD12: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9123 RTD12 STAGE 1 -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD12: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9124 RTD12 STAGE 1 -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD12: Pickup do Estágio de
temperatura 1
9125 RTD12 STAGE 2 -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD12: Pickup do Estágio de
temperatura 2
9126 RTD12 STAGE 2 -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD12: Pickup do Estágio de
temperatura 2

354 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.46 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes

2.46.4 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
14101 Fail: RTD OUT Falha: RTD (fio interrompido/ em curto)
14111 Fail: RTD 1 OUT Falha: RTD 1 (fio interrompido/ em curto)
14112 RTD 1 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 1
14113 RTD 1 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 1
14121 Fail: RTD 2 OUT Falha: RTD 2 (fio interrompido/ em curto)
14122 RTD 2 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 2
14123 RTD 2 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 2
14131 Fail: RTD 3 OUT Falha: RTD 3 (fio interrompido/ em curto)
14132 RTD 3 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 3
14133 RTD 3 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 3
14141 Fail: RTD 4 OUT Falha: RTD 4 (fio interrompido/ em curto)
14142 RTD 4 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 4
14143 RTD 4 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 4
14151 Fail: RTD 5 OUT Falha: RTD 5 (fio interrompido/ em curto)
14152 RTD 5 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 5
14153 RTD 5 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 5
14161 Fail: RTD 6 OUT Falha: RTD 6 (fio interrompido/ em curto)
14162 RTD 6 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 6
14163 RTD 6 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 6
14171 Fail: RTD 7 OUT Falha: RTD 7 (fio interrompido/ em curto)
14172 RTD 7 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 7
14173 RTD 7 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 7
14181 Fail: RTD 8 OUT Falha: RTD 8 (fio interrompido/ em curto)
14182 RTD 8 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 8
14183 RTD 8 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 8
14191 Fail: RTD 9 OUT Falha: RTD 9 (fio interrompido/ em curto)
14192 RTD 9 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 9
14193 RTD 9 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 9
14201 Fail: RTD10 OUT Falha: RTD10 (fio interrompido/ em curto)
14202 RTD10 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 10
14203 RTD10 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 10
14211 Fail: RTD11 OUT Falha: RTD11 (fio interrompido/ em curto)
14212 RTD11 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 11
14213 RTD11 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 11
14221 Fail: RTD12 OUT Falha: RTD12 (fio interrompido/ em curto)
14222 RTD12 St.1 p.up OUT Pickup do Estágio 1 de Temperatura da RTD 12
14223 RTD12 St.2 p.up OUT Pickup do Estágio 2 de Temperatura da RTD 12

7UM62 Manual 355


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.47 Rotação de Fase

Um recurso reverso de seqüência de fase via entrada binária e parâmetro está


implementado no 7UM62. Isso permite toda proteção e monitoramento de funções
operarem corretamente mesmo com rotação de fase reversa sem a necessidade de
duas fases serem revertidas.
Se uma rotação de fase anti-horária de seqüência de fase existir permanentemente,
isso deve ser parametrizado nos dados do sistema de potência (veja Seção 2.5).
Se a rotação de fase reverte durante a operação (por exemplo, a transição de uma
estação de armazenamento de energia bombeada para operação de bombeamento
é feita pela mudança da rotação de fase), então, um sinal reverso na entrada alocada
é suficiente para informar o dispositivo de proteção da seqüência de fase reversa.

2.47.1 Descrição Funcional

Lógica A rotação de fase é permanentemente ajustada em um parâmetro dos dados do


sistema de potência no endereço 271 PHASE SEQ.. A entrada binária „>Reverse
Rot.“ ajusta a rotação de fase para o oposto do parâmetro de ajuste.

Figura 2-142 Lógica da mensagem da seqüência de fase reversa

Por razões de segurança, o dispositivo aceita seqüência de fase reversa só quando


nenhuma grandeza medida está em andamento. A entrada binária só é escaneada
se a condição operacional 1 não está presente. Se um comando reverso está presen-
te por pelo menos 200 ms, as grandezas medidas das fases L2 e L3 são trocadas.
Se é alcançada a condição operacional 1 antes do tempo mínimo de controle de
200 ms ter expirado, a seqüência de fase reversa não se torna efetiva.
Como nenhuma rotação de fase é possível na condição operacional 1, o sinal de
controle deveria ser retratado na condição operacional 1 sem a ocorrência de uma
rotação de fase reversa. Por razões de segurança, o sinal de controle deverá estar
permanentemente presente para evitar maus funcionamentos, também no reset do
dispositivo (por exemplo, devido a mudança de configuração).

356 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.48 Controle da Função de Proteção

Influência nas Troca de fases com uma seqüência de fase reversa afeta exclusivamente o cálculo
Funções de das grandezas de seqüência negativa e positiva, assim como as tensões fase-fase
Proteção pela subtração de uma tensão fase-terra de outra, de forma que as indicações
relacionadas àquela fase, valores de falta e valores operacionais de medição, não
sejam distorcidas. Portanto, esta função influencia quase todas as funções de
proteção e algumas das funções de monitoramento (veja Seção 2.42.1) que emitem
uma indicação se as rotações de fase requeridas e calculadas não casarem.

2.47.2 Notas de Ajustes

Ajustes na A seqüência de fase normal é ajustada em 271 (veja Subseção 2.5). Se, no lado do
Programação sistema, a rotação de fase é feita temporariamente, isto é então comunicado ao
dispositivo de proteção, usando a entrada binária “>Reverse Rot.“ (5145).

2.48 Controle da Função de Proteção

A lógica da função coordena a seqüência das funções de proteção e das funções


auxiliares, processa as decisões funcionais e os dados recebidos do sistema.

2.48.1 Lógica de Pickup para todo o Dispositivo

Esta seção descreve o pickup geral e mensagens espontâneas no display do


dispositivo.

2.48.1.1 Descrição Funcional

Pickup Geral do Os sinais de pickup para todas as funções do dispositivo são logicamente OR-
Dispositivo combinadas e conduzem ao pickup geral do dispositivo. É iniciado pela primeira
função para pickup e fornece dropout quando há dropout da última função. Em
conseqüência, a seguinte mensagem é reportada: „Relay PICKUP“.
O pickup geral é uma pré-condição para um número de funções seqüenciais externas
e internas. As seguintes estão entre as funções internas controladas pelo pickup geral
do dispositivo:
• Início do Registro de Trip(trip log): Do pickup geral do dispositivo ao dropout geral
do dispositivo, todas as indicações de faltas são armazenadas no registro de trip.
• Inicialização de Gravações Oscilográficas: o armazenamento e a manutenção de
valores de falta também podem ser feitos dependentes da ocorrência de um
comando de trip.
• Geração de Mensagens Espontâneas: Certas mensagens de falta são exibidas no
display do dispositivo e chamadas de mensagens espontâneas (veja abaixo
“Mensagens Espontâneas”). Esta indicação também pode ser feita dependente do
trip geral do dispositivo.

7UM62 Manual 357


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Mensagens Mensagens Espontâneas são mensagens de faltas que aparecem automaticamente


Espontâneas no display na ocorrência de um pickup geral do dispositivo. Para o 7UM62, estas
mensagens incluem:
„Relay PICKUP“: a função de proteção que emitiu pickup por último,
„Relay TRIP“: a função de proteção que iniciou um sinal de trip por
último;
„PU Time“: tempo passado entre um pickup geral e um dropout do
dispositivo, em ms;
„Trip time“: tempo passado entre um pickup geral e a iniciação do
primeiro sinal de trip pelo dispositivo, com tempo
indicado em ms;
Se for usado um display gráfico, as mensagens espontâneas somente serão exibidas
se o parâmetro Spont. FltDisp. for ajustado para YES (veja também a Seção 2.2).
No display de 4 linhas este parâmetro está oculto.
Observe que a proteção de sobrecarga térmica não tem um pickup comparável com
as outras funções de proteção. O tempo de pickup geral do dispositivo (PU Time) é
iniciado com o sinal de trip, que inicia o registro de trip. O dropout da imagem térmica
da proteção de sobrecarga encerra o caso da falta e desse modo, o tempo passado
de pickup.

2.48.2 Lógica de Trip para todo o Dispositivo.

Esta seção descreve o trip geral e o término do comando de trip.

2.48.2.1 Descrição Funcional

Trip Geral Os sinais de trip de todas as funções de proteção são conectados pelo ”OR” e geram
uma mensagem: “Relay TRIP“.
Esta anunciação, como as indicações individuais de trip, pode ser alocada para um
LED ou para um relé de saída. Ela também pode ser usada como um evento de soma.

358 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.48 Controle da Função de Proteção

Controlando o Para controlar o comando de trip, o seguinte se aplica:


Sinal de Trip • Se uma função de proteção é ajustada para Block. Relay, ela é bloqueada pela
ativação do relé de saída. As outras funções de proteção não são afetadas por
isso.
• Um comando de trip, uma vez transmitido, é armazenado ( veja a Figura 2-143).
Ao mesmo tempo, a duração mínima de comando de trip T TRIPCOM MIN é
iniciada. Esse temporizador da duração do sinal de trip assegura que o sinal de trip
seja transmitido para o disjuntor por um tempo suficiente, mesmo se a função que
emitiu o sinal de trip tenha um rápido dropout. O sinal de trip só é terminado após
todas as funções de proteção fornecerem dropout “E” (AND) expire a mínima
duração de sinal de trip.
• Finalmente, é possível selar o sinal de trip até que seja resetado manualmente
(função de bloqueio- 86). Isso permite o intertravamento do disjuntor contra religa-
mento até que a causa do mau funcionamento tenha sido eliminada e o intertrava-
mento tenha sido manualmente resetado. O reset acontece tanto pressionando a
tecla do LED reset quanto pela ativação de uma entrada binária endereçada apro-
priadamente („>Reset LED“). Uma pré-condição, é claro, é de que a bobina de
trip do disjuntor – como sempre – permaneça bloqueada enquanto o sinal de trip
estiver presente e a corrente da bobina de trip interrompida pelo contato auxiliar do
disjuntor.

Figura 2-143 Terminação do Sinal de Trip . Exemplo de uma Função de Proteção

2.48.2.2 Notas de Ajustes

Duração de A duração mínima do comando de trip 280 TMin TRIP CMD já foi descrita na Seção
Comando 2.5. Ela é válida para todas as funções de proteção que possam emitir um sinal de
trip.

7UM62 Manual 359


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.49 Funções Auxiliares

O Capítulo Funções Auxiliares descreve as funções gerais do dispositivo.

2.49.1 Processamento de Anunciação

Após a ocorrência de uma falta no sistema, dados na resposta do dispositivo e


grandezas medidas são significantes para propósitos de análises. Para isso, o
dispositivo fornece processamento de informação que opera de uma forma triplicada:

2.49.1.1 Descrição Funcional

Displays e Saídas Eventos importantes e status são mostrados usando os LEDs do painel frontal. O relé
Binárias (Relés de também contém relés de saída para sinalização remota. A maioria das indicações e
Saída) displays pode ser diferentemente configurada dos ajustes padrão de fábrica. A
Descrição do Sistema SIPROTEC 4 /1/ fornece uma descrição detalhada do
procedimento de configuração. Os ajustes de alocações de fábrica estão listados no
Apêndice deste manual.
Os relés de saída e os LEDs podem ser operados em um modo selado ou não
selados (cada um pode ser individualmente ajustado).
As condições travadas estão protegidas contra perda da tensão auxiliar. Elas são
resetadas
• Localmente pressionando a tecla de LED no relé,
• Remotamente usando uma entrada binária configurada para esse propósito,
• Usando uma das interfaces seriais,
• Automáticamente no início de um novo pickup (favor observar o tempo mínimo de
espera do LED, veja a Seção 2.2).
Mensagens de status não devem ser armazenadas. Também, elas não podem ser
resetadas até que o critério a ser reportado seja consertado. Isso se aplica para
indicações de funções de monitoramento ou similares.
Um LED verde mostra prontidão operacional do relé („RUN“), e não pode ser
resetado. Ele se apaga se o recurso de auto verificação do microprocessador
reconhecer uma ocorrência anormal ou se falhar a tensão auxiliar.
Quando a tensão auxiliar está presente, mas o relé tem um mau funcionamento
interno, então o LED vermelho („ERROR“) acende e o processador bloqueia o relé.

Informação Sobre o Eventos e estados podem ser obtidos do LCD no painel frontal do dispositivo. Um
Display Integrado computador pessoal pode ser conectado à interface frontal ou interface de serviço
(LCD) ou Para um para carregar informação.
Computador
Em condição quiescente, enquanto nenhuma falta no sistema está presente, o painel
Pessoal
de display pode mostrar informação operacional selecionada (visão geral de valores
medidos operacionais). No evento de uma falta no sistema, informação de falta, assim
chamada indicações espontâneas do display, aparecem então. Após as indicações
de faltas terem sido reconhecidas, os dados quiescentes são mostrados novamente.
O reconhecimento pode ser executado pressionando os botões de LEDs no painel
frontal (veja acima).

360 7UM62 Manual


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2.49 Funções Auxiliares

O dispositivo está equipado com vários buffers de eventos, para mensagens


operacionais, estatísticas de disjuntor, etc., que estão protegidos contra perda da
tensão auxiliar por uma bateria de buffer. Essa mensagens podem ser salvas, a qual-
quer tempo, usando o teclado no campo do display, ou transferidas para um computa-
dor pessoal usando a interface de operação serial. A leitura de indicações durante a
operação está descrita em detalhes na Descrição do Sistema SIPROTEC 4 /1/.

Classificação de As indicações estão categorizadas como a seguir:


Mensagens • Indicações operacionais: indicações geradas enquanto o dispositivo está em
operação: Informação com respeito ao status das funções do dispositivo, dados
medidos, dados do sistema de potência , registros de comandos de controle, etc.
• Indicações de faltas: indicações das últimas 8 faltas da rede que foram
processadas pelo dispositivo.
• Indicações em “Estatísticas”: incluem um contador para os comandos de trip
iniciados pelo dispositivo, possivelmente comandos de religamento assim como
valores de correntes interrompidas e correntes de faltas acumuladas.
Uma lista completa de anunciações e funções de saída pode ser gerada pelo
dispositivo, com o número da informação associada (No.), pode ser encontrado no
Apêndi-ce. As listas também indicam para onde cada indicação pode ser enviada. Se
as funções estão ausentes em uma versão não completamente equipada do
dispositivo, ou estão configuradas como Disabled, então as indicações associadas
não podem aparecer.

Anunciação Anunciações operacionais são informações geradas pelo dispositivo em operação e


Operacional que dizem respeito à operação. Até 200 anunciações operacionais são armazenadas
(Buffer: Registro de cronológicamente no dispositivo. Novas anunciações geradas são adicionadas
Evento) àquelas já existentes. Quando a capacidade máxima da memória é atingida, a
anunciação mais antiga é descartada.

Anunciações de Após uma falta no sistema, por exemplo, informação importante sobre a progressão
Faltas (Buffer: da falta pode ser salva, tais como o pickup ou a iniciação de um sinal de trip. O inicio
Registro de Trip) de uma falta tem o tempo estampado com o tempo absoluto do relogio do sistema
interno. O andamento do distúrbio dá saída com o tempo relativo referente ao instante
do pickup, de forma que a duração até o trip e até o reset do comando de trip pode
ser averiguado. A resolução da informação do tempo é de 1 ms.

Mensagens Após uma falta, os dados mais importantes sobre ela são exibidos automaticamente
Espontâneas da no display, sem quaisquer ações operacionais adicionais, após um pickup geral do
Frente do dispositivo.
Dispositivo
Quando um display gráfico é usado, as mensagens espontâneas também podem ser
ajustadas em parâmetros (veja também a Seção 2.2).

Anunciações As anunciações das últimas oito faltas da rede podem ser recuperadas e emitidas.
Recuperáveis Onde uma falta do gerador causa o pickup de várias funções de proteção, a falta é
considerada para incluir todas aquelas que ocorreram entre o pickup da primeira
função de proteção e o dropout da última função de proteção.
No total 600 anunciações podem ser gravadas. Os dados mais antigos são apagados
por novos dados quando o buffer está cheio.

7UM62 Manual 361


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Questionamento A condição atual de um dispositivo SIPROTEC 4 pode ser examinada com DIGSI pela
Geral visão do conteúdo do Questionamento Geral. Ele mostra todas as anunciações que
estão sujeitas a um questionamento geral com seu valor corrente.

Anunciações As anunciações espontâneas mostradas usando DIGSI refletem o status presente da


Espontâneas informação que chega. Cada nova anunciação que chega aparece imediatamente,
isto é, o usuário não tem que esperar por uma atualização ou iniciá-la.

Contadores As anunciações nas estatísticas são contadores para as operações de manobra dos
Estatísticos disjuntores investigadas pelo 7UM62 assim como para a acumulação de correntes de
curtos-circuitos envolvidos nas desconexões causadas pelas funções de proteção do
dispositivo. As correntes interrompidas estão em valores primários.
As estatísticas podem ser visualizadas no LCD do dispositivo ou em um PC equipado
com DIGSI e conectado à interface do operador ou interface de serviço.
Uma senha não é necessária para leitura do contador e valores armazenados mas é
necessária para mudá-las ou deletá-las.

Informação para Se o dispositivo possue uma interface de sistema serial, a informação armazenada
um Centro de pode adicionalemnte ser transferida via essa interface para um controle central e
Controle dispositivo de armazenamento. A transmissão é possível via diferentes protocolos de
transmissão.

362 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.49 Funções Auxiliares

2.49.2 Estatísticas

Comandos de trip do dispositivo são contados. As correntes das últimas desconexões


comandadas pelo dispositivo são registradas. Correntes de faltas desconectadas são
acumuladas para cada polo do disjuntor.

2.49.2.1 Descrição Funcional

Número de Trips O número de trips iniciados pelo 7UM62 é contado, enquanto a posição do disjuntor
é monitorada via contatos auxiliares do disjuntor e entradas binárias. Para usar essa
função, o contador de pulsos interno, „#of TRIPs=“ é endereçado na matriz para
uma entrada binária que é controlada pela posição do disjuntor (ABERTO)OPEN. O
valor de pulso medido „#of TRIPs=“ pode ser encontrado no grupo "Statistics"
(Estatísticas) se a opção “Sómente Valores Medidos” foi habilitada na matriz de
configuração.

Valores de Adicionalmente aparecem valores dos desligamentos nas indicações de faltas para
Desligamento (no cada sinal de trip:
Trip) • se a proteção diferencial à terra está configurada, uma indicação „I0-Diff:“ e
„I0-Stab:“ é emitida em I/InO.
• o total das correntes de falta primária por fase e lado em kA
• as correntes primárias em todas as três fases em kA, individualmente para o lado
1 e lado 2
• se a proteção diferencial está configurada , as correntes diferenciais e de
estabilização (restrição) das três fases estão indicadas.
• as tensões fase-terra em kV
• a potência ativa primária P em MW (precisamente potência média)
• a potência reativa primária Q em MVAR (precisamente potência média)
• Freqüência em Hz

Horas As horas operacionais acumuladas sob carga também são armazenadas (= valor de
Operacionais corrente em pelo menos uma fase é maior do que o valor limite BkrClosed I MIN
ajustado no endereço 281).

Correntes de As correntes de desligamento para cada fase, que estão indicadas em cada comando
Desligamento de trip individualmente para o lado 1 e lado 2 são acumuladas e armazenadas.
Acumuladas
O contador e níveis de memória são protegidos contra perda de tensão auxiliar.

Ajuste/Reset O ajuste ou reset desses contadores estatísticos acontecem no ítem de menu


ANNUNCIATION → STATISTIC sobrescrevendo os valores mostrados no contador.

7UM62 Manual 363


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2.49.2.2 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- #of TRIPs= PMV Número de TRIPs
409 >BLOCK Op Count SP >BLOQUEAR Contador de Horas Operacionais
1020 Op.Hours= VI Contador de horas operacionais
30607 ΣIL1 S1: VI Corrente interrompida acumulada L1 S1
30608 ΣIL2 S1: VI Corrente interrompida acumulada L2 S1
30609 ΣIL3 S1: VI Corrente interrompida acumulada L3 S1
30610 ΣIL1 S2: VI Corrente interrompida acumulada L1 S2
30611 ΣIL2 S2: VI Corrente interrompida acumulada L2 S2
30612 ΣIL3 S2: VI Corrente interrompida acumulada L3 S2

2.49.3 Medição (Secundária/Primária/Valores Percentuais)

Uma série de valores medidos e valores derivados deles estão constantemente


disponíveis para pesquisa no local, ou para transferência de dados
(veja a tabela 2-19, assim como a lista a seguir).
Valores medidos podem ser transferidos via interfaces para um controle central e
sistema de armazenamento.

2.49.3.1 Descrição Funcional

Display de Valores Os valores operacionais medidos listados na Tabela 2-19 podem ser lidos como
Medidos valores secundários, primários ou percentuais. Uma pré-condição para o display
correto dos valores percentuais e primários é a parametrização correta e completa
dos valores nominais para os transformadores de corrente e equipamento de
proteção, de acordo com as Subseções 2.5 e 2.7. A Tabela 2-19 lista as fórmulas para
conversão de valores secundários em primários ou percentuais.
Dependendo da versão encomendada, o tipo de conexão do dispositivo e as funções
de proteção configuradas, somente uma parte dos valores operacionais medidos
listados na tabela seguinte podem estar disponíveis. A tensão residual U0 é calculada
pelas tensões fase-terra: U0 = 1/3 · |UL1 + UL2 + UL3|. Para isso as três entradas de
tensão fase-terra devem estar conectadas.

364 7UM62 Manual


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2.49 Funções Auxiliares

Tabela 2-19 Fórmula de conversão entre valores secundários e primários/ valores


percentuais

Valores secundário primário %


Medidos
IL1 S2, Isec S2
IL2 S2,
IL3 S2,
I1 S2,
I2 S2,
3I0 S2,
IL1 S1, Isec S1 Proteção Diferencial para Geradores e Motores:
IL2 S1,
IL3 S1

Proteção Diferencial para Transformador Trifásico:

IEE1 IEE1 sec FATOR IEE1 · IEE1 sec.

IEE2 IEE2 sec. FATOR IEE2 · IEE1 sec.

IEEB IEE1 sec

ou ou
ou
IEE2 sec

UL1E, UL-E sec.


UL2E,
UL3E,
U0 U1, U2
UL1-L2, ULL sec.
UL2-L3,
UL3-L1

UE medido: medido:

UE sec. FATOR UE · UE sec.


calculado: calculado:

UE sec.= U0 ·√3

7UM62 Manual 365


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Valores secundário primário %


Medidos
UI/T UI/T sec FATOR UE · UI/T sec

P, Q, S Psec
Qsec
Ssec
Ângulo PHI ϕ ϕ sem display de percentual de valores medidos
Fator de cos ϕ cos ϕ cos ϕ · 100
Potência
Freqüência f f

U/f

R, X Rsec S2 sem display de percentual de valores medidos


Xsec S2

UE3.H medido: medido:


UE3.H,sec

calculado: calculado:
UE3.H,sec=
U0·√3

UDC/IDC UDC em V- sem valores primários


(transdutor
de medição
1) IDC em mA-

Uexc (trans- Uexc sem valor primário


dutor de
medição 3)

Com os seguintes parâmetros dos Dados do Sistema de Potência 1:

Parâmetro Endereço Parâmetro Endereço


Unom PRIMARY 221 FACTOR IEE1 205
Unom SECONDARY 222 FACTOR IEE2 213
IN-PRI I-SIDE1 202 FACTOR UE 224
IN-SEC I-SIDE1 203 UN GEN/MOTOR 251
IN-PRI I-SIDE2 211 SN GEN/MOTOR 252
IN-SEC I-SIDE2 212 Uph / Udelta 225
UN-PRI SIDE 1 241 SN TRANSFORMER 249

366 7UM62 Manual


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2.49 Funções Auxiliares

Em adição, valores medidos são computados pelas funções de proteção e tornados


disponíveis:

Valores Medidos da Os seguintes valores secundários estão disponíveis: Tensão residual de freqüência
Proteção de Falta à do Sistema URE (= UE), corrente de falta à terra IRE (= Iee1) e resistência à terra do rotor
Terra do Rotor Rearth, resistência total Rtot, reatância total Xtot e ângulo de fase ϕZtot da resistência
(Rn, fn) total da proteção de falta à terra do rotor.

Valores Medidos da Freqüência e amplitude de gerador de 1–3 Hz (7XT71) fger, Uger, corrente no circuito
Proteção de Falta à do rotor Iger, carga na polaridade reversa QC e resistência à terra do rotor Rearth.
Terra do Estator
(1 Hz)

Valores Medidos da Tensão e corrente no circuito à terra do estator USEF e ISEF, as resistências à terra do
Proteção de Falta à estator específicas RSEF e RSEFp (primária) e o ângulo de fase ϕSEF entre a corrente e
Terra do Estator a tensão em 20 Hz.
(20 Hz)

Definição de O 7UM62 usa o sistema de seta de referência do gerador. A saída de potência é


Medição de positiva.
Potência

Figura 2-144 Definição da Direção Positiva das Setas de Referência

A tabela seguinte mostra as faixas de operação para máquinas síncronas e


assíncronas. Para isto, o parâmetro 1108 ACTIVE POWER é ajustado para
Generator (Gerador). “Condição normal” mostra a potência ativa sob condições
operacionais normais: + significa que uma potência ativa é exibida no dispositivo de
proteção, significa que a potência é negativa.

Tabela 2-20 Faixas de Operação para Máquinas Síncronas e Assíncronas

Gerador Síncrono Motor Síncrono

7UM62 Manual 367


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2 Funções

Gerador Assíncrono Motor Assíncrono

A tabela mostra que as faixas operacionais na operação de gerador e motor estão


refletidas em torno do eixo da potência reativa. Os valores de potência medidos
também resultam da definição acima.
Se, por exemplo, o monitoramento da potência direta ou a proteção de potência
reversa for usada em um motor síncrono, o parâmetro 1108 ACTIVE POWER deve
ser ajustado para Motor. Isto multiplica a potência ativa real (de acordo com a
definição acima) com –1. Significa que o diagrama da potência é simétrico em torno
do eixo da potência reativa e a interpretação de potência ativa muda. Este efeito deve
ser considerado ao avaliar os valores da energia medida.
Se valores de potência positiva, por exemplo, forem obtidos com um motor síncrono,
a direção da corrente no conjunto de TCs alocados (por exemplo, Parâmetro 201
STRPNT->OBJ S1) deve ser invertida. O Parâmetro 1108 ACTIVE POWER
permanece no ajuste padrão Generator. Isto significa que por causa do sistema de
seta de referência do gerador, a ligação à terra dos TCs que deve ser inserida no
dispositivo é oposta à ligação à terra real. Isto leva a resultados que são comparáveis
aos resultados de um sistema de seta de referência de consumidor.

368 7UM62 Manual


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2.49 Funções Auxiliares

2.49.3.2 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
605 I1 = MV I1 (seqüência positiva)
606 I2 = MV I2 (seqüência negativa)
621 UL1E= MV U L1-E
622 UL2E= MV U L2-E
623 UL3E= MV U L3-E
624 UL12= MV U L12
625 UL23= MV U L23
626 UL31= MV U L31
627 UE = MV Tensão residual UE
629 U1 = MV U1 (seqüência positiva)
630 U2 = MV U2 (seqüência negativa)
641 P = MV P (potência ativa)
642 Q = MV Q (potência reativa)
644 Freq= MV Freqüência
645 S = MV S (potência aparente)
650 UE3h = MV 3º harmônico UE
662 I DC = MV Corrente DC
669 U20= MV SEF 100%: circuito da corrente do estator de 20 Hz
670 I20= MV SEF 100%: circuito da corrente do estator de 20 Hz
693 Rtot = MV REF(R,fn): Resistência total (R total)
696 Xtot = MV REF(R,fn): Reatância Total (X total)
697 ϕ Ztot= MV REF(R,fn): Ângulo de Fase do Z total
700 Re = MV REF(R,fn): Resistência de Falta (R earth)
721 IL1S1= MV Corrente operacional medida L1 lado 1 [%] é
722 IL2S1= MV Corrente operacional medida L2 lado 1 [%] é
723 IL3S1= MV Corrente operacional medida L3 lado 1 [%] é
724 IL1S2= MV Corrente operacional medida L1 lado 2 [%] é
725 IL2S2= MV Corrente operacional medida L2 lado 2 [%] é
726 IL3S2= MV Corrente operacional medida L3 lado 2 [%] é
755 fgen = MV REF(1-3Hz): Freqüência do gerador de onda quadrada
757 Ugen = MV REF(1-3Hz): Tensão do gerador de onda quadrada
758 Imeas. = MV REF(1-3Hz): Corrente no Circuito de medição do Rotor
759 Qc = MV REF(1-3 Hz): Carga na polaridade invertida (Qc)
760 RSEFp= MV SEF100%: Resistência à terra do estator prim.
761 R earth= MV REF(1-3Hz): Resistência de Falta (R earth)
762 U SEF= MV SEF100%: Tensão Bias do circuito do estator
763 I SEF= MV SEF100%: Corrente à terra do circuito do estator
764 R SEF= MV SEF100%: Resistência à terra do estator
765 U/f = MV (U/Un) / (f/fn)
769 U I/T = MV Tensão residual U Entre Espiras
827 IEE-B= MV Corrente sensitiva IEE-B
828 IEE1= MV Corrente à terra sensitiva 1
829 IEE2= MV Corrente à terra sensitiva 2
831 3I0 = MV 3I0 (seqüência zero)

7UM62 Manual 369


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2 Funções

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
832 U0 = MV U0 (seqüência zero)
894 U DC = MV Tensão DC
896 U RE = MV REF(R,fn): Tensão injetada (U RE)
897 I RE = MV REF(R,fn): Corrente no Circuito (I RE)
901 PF = MV Fator de Potência
902 PHI= MV Ângulo de Potência
903 R= MV Resistência
904 X= MV Reatância
909 Uexcit.= MV Tensão de Excitação
995 ϕ SEF= MV SEF100%: Ângulo de fase no circuito do estator
996 Td1= MV Transdutor 1
997 Td2= MV Transdutor 2
998 Td3= MV Transdutor 3
7740 ϕIL1S1= MV Ângulo de fase na fase IL1 Lado 1
7741 ϕIL2S1= MV Ângulo de fase na fase IL2 Lado 1
7749 ϕIL3S1= MV Ângulo de fase na fase IL3 Lado 1
7750 ϕIL1S2= MV Ângulo de fase na fase IL1 Lado 2
7759 ϕIL2S2= MV Ângulo de fase na fase IL2 Lado 2
7760 ϕIL3S2= MV Ângulo de fase na fase IL3 Lado 2

2.49.4 Medição Térmica

2.49.4.1 Descrição

Os valores térmicos medidos são os seguintes:


• ΘS/ΘS Trip Valor medido da proteção de sobrecarga do enrolamento do estator em
% de sobretemperatura de trip,
• ΘS/ΘS TripL1 Valor medido da proteção de sobrecarga normalizada do enrolamento
do estator para fase L1,
• ΘS/ΘS TripL2 Valor medido da proteção de sobrecarga normalizada do enrolamento
do estator para fase L2,
• ΘS/ΘS TripL3 Valor medido da proteção de sobrecarga normalizada do enrolamento
do estator para fase L3,
• ΘR/ΘRmax: Temperatura normalizada do rotor em % de temperatura de trip,
• TRem.: Tempo até a próxima nova partida permissível,
• INeg th.: Sobretemperatura do rotor devido ao componente de seqüência de fase
negativa da corrente em % de sobretemperatura de trip,
• U/f th.: Sobretemperatura causada por sobrexcitação em % de sobretemperatura
de trip,
• AMB.TEMP: Temperatura de refrigeração
• Θ RTD 1 a Θ RTD 12: Temperatura nos sensores 1 a 12

370 7UM62 Manual


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2.49 Funções Auxiliares

2.49.4.2 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
660 T Rem.= MV Tempo restante para LIGAR
661 Θ REST. = MV Limite da Inibição de Reinício
766 U/f th. = MV Temperatura calculada (U/f)
801 Θ/Θtrip = MV Aumento de temperatura para alarme e trip
802 Θ/ΘtripL1= MV Aumento de temperatura para fase L1
803 Θ/ΘtripL2= MV Aumento de temperatura para fase L2
804 Θ/ΘtripL3= MV Aumento de temperatura para fase L3
805 ΘR/ΘRmax = MV Temperatura do Rotor
910 ThermRep.= MV Temperatura do Rotor Calculada (carga desbalanceada)
911 AMB.TEMP = MV Temperatura Média de Refrigeração
1068 Θ RTD 1 = MV Temperatura da RTD 1
1069 Θ RTD 2 = MV Temperatura da RTD 2
1070 Θ RTD 3 = MV Temperatura da RTD 3
1071 Θ RTD 4 = MV Temperatura da RTD 4
1072 Θ RTD 5 = MV Temperatura da RTD 5
1073 Θ RTD 6 = MV Temperatura da RTD 6
1074 Θ RTD 7 = MV Temperatura da RTD 7
1075 Θ RTD 8 = MV Temperatura da RTD 8
1076 Θ RTD 9 = MV Temperatura da RTD 9
1077 Θ RTD10 = MV Temperatura da RTD10
1078 Θ RTD11 = MV Temperatura da RTD11
1079 Θ RTD12 = MV Temperatura da RTD12

2.49.5 Medição Diferencial e Restrição

Correntes diferenciais e de restrição (correntes estabilizadas) Idiff L1, Idiff L2, Idiff L3,
Istab L1, Istab L2, Istab L3, I0diff, I0stab, 3I0-1, 3I0-2 em porcentagem de valores nominais
do objeto protegido.

2.49.5.1 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
7742 IDiffL1= MV IDiffL1(I/Inominal do objeto [%])
7743 IDiffL2= MV IDiffL2(I/Nominal do objeto [%])
7744 IDiffL3= MV IDiffL3(I/Inominal do objeto [%])
7745 IRestL1= MV IRestL1(I/Inominal do objeto [%])
7746 IRestL2= MV IRestL2(I/Inominal do objeto [%])
7747 IRestL3= MV IRestL3(I/Inominal do objeto [%])
30654 I0-Diff= MV I0-Diff REF (I/Inominal do objeto [%])
30655 I0-Rest= MV I0-Rest REF (I/Inominal do objeto [%])
30659 3I0-1 = MV 3I0-1 REF (I/Inominal do objeto [%])
30660 3I0-2 = MV 3I0-2 REF (I/Inominal do objeto [%])

7UM62 Manual 371


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2 Funções

2.49.6 Ajuste de Medição Min/Max

Valores mínimo e máximo para os componentes de seqüência positiva I1 e U1, a


potência ativa P, potência reativa Q, em valores primários, da freqüência e do
conteúdo do 3º harmônico na tensão residual, em valores secundários U3.H. Estão
incluidos os dados e tempo em que foram atualizados pela última vez. Os valores
mínimo e máximo podem ser resetados via entradas binárias ou no estado em que foi
entregue, também via tecla de Função F4.
Valores mínimo e máximo: somente com a versão 7UM62**_*****_3***

2.49.6.1 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- ResMinMax IntSP_Ev Reset Contato de Mínimos e Máximos
394 >UE3h MiMa Res. SP Reset do Buffer MIN/MAX do 3º Harmônico de >UE
396 >I1 MiMaReset SP Reset do Buffer MIN/MAX de >I1
399 >U1 MiMa Reset SP Reset do Buffer MIN/MAX de >U1
400 >P MiMa Reset SP Reset do Buffer MIN/MAX de >P
402 >Q MiMa Reset SP Reset do Buffer MIN/MAX de >Q
407 >Frq MiMa Reset SP Reset do Buffer MIN/MAX de >Frq.
639 UE3h min= MVT Tensão mínima 3º harmônico de UE
640 UE3h max= MVT Tensão máxima 3º harmônico de UE
857 I1 Min= MVT Seqüência Positiva Mínima
858 I1 Max= MVT Seqüência Positiva Máxima
874 U1 Min = MVT Tensão mínima (Seqüência Positiva) de U1
875 U1 Max = MVT Tensão máxima (Seqüência Positiva) de U1
876 PMin= MVT Potência Ativa Mínima
877 PMax= MVT Potência Ativa Máxima
878 QMin= MVT Potência Reativa Mínima
879 QMax= MVT Potência Reativa Máxima
882 fMin= MVT Freqüência Mínima
883 fMax= MVT Freqüência Máxima

2.49.7 Energia

Wp, Wq, valores medidos da energia ativa e reativa em kilowatt, megawatt ou gigawatt
horas primário ou em kVARh, MVARh ou GVARh primário, separadamente conforme
a entrada e saída, ou capacitiva e indutiva.
O cálculo dos valores operacionais medidos também são executados durante uma
falta. Os valores são atualizados em intervalos de ≥ 0.3 s e ≤ 1 s.
Valores medidos de potência: somente com a versão 7UM62**_*****_3***

372 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.49 Funções Auxiliares

2.49.7.1 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- Meter res IntSP_Ev Resetar medidor
888 Wp(puls) PMV Energia de pulso Wp (ativa)
889 Wq(puls) PMV Energia de pulso Wq (reativa)
916 WpΔ= - Incremento da energia ativa
917 WqΔ= - Incremento da energia reativa
924 WpForward MVMV Wp Para frente(direta)
925 WqForward MVMV Wq Para frente(direta)
928 WpReverse MVMV Wp Reversa
929 WqReverse MVMV Wq Reversa

2.49.8 Set Points (Valores Medidos)

O dispositivo SIPROTEC 4 7UM62 permite ajustar níveis de alarmes para importantes


valores medidos. Se durante a operação um valor exceder ou alcançar um desses li-
mites, o dispositivo gera um alarme que é mostrado como uma indicação operacional.
Assim como para todas as anunciações operacionais, é possível dar saída à
informação para o LED e/ou relé de saída e ainda via as interfaces seriais. Diferente
das funções de proteção reais tais como proteção de sobrecorrente temporizada ou
proteção de sobrecarga, essa rotina de supervisão funciona em segundo plano, de
forma que no caso de uma falta e rápida mudança de valores medidos ela pode não
responder quando do pickup das funções de proteção. Além disso, como uma
mensagem não é gerada até que o valor do limite ajustado seja excedido várias
vezes, essas funções de monitoramento não podem responder imediatamente antes
do trip do dispositivo.
Com o 7UM62, somente o valor limite da proteção de subcorrente IL< está
configurado quando o dispositivo sai de fábrica. Outros valores limite podem ser
configurados se seus valores medidos tiverem sido ajustados em correspondência no
CFC (veja Descrição do Sistema SIPROTEC 4 /1/).

2.49.8.1 Notas de Ajustes

Valores Limite Ajustes de limites são parametrizados em MEASUREMENTS (MEDIÇÕES) no


submenu LIMITS (MV) sobrescrevendo os valores existentes.
Se a corrente de fase cair abaixo do limite “IL<“, a indicação “SP. I<“ (No. 284)
será emitida.

2.49.8.2 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- IL< LV Subcorrente IL<
284 SP. I< OUT Alarme Set Point I<

7UM62 Manual 373


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.49.9 Set Points (Estatística)

O dispositivo SIPROTEC 4 7UM62 permite níveis de limite para importantes valores


estatísticos serem ajustados. Se, durante a operação, um valor alcançar ou exceder
um desses limites, o dispositivo gera um alarme que é mostrado como uma indicação
operacional.
Se o limite „OpHour>“ é excedido, a indicação „SP. Op Hours>“ (No. 272) será
emitida.

2.49.9.1 Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- OpHour> LV Horas Operacionais maiores do que
272 SP. Op Hours> OUT Set Point de Horas Operacionais

374 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.49 Funções Auxiliares

2.49.10 Gravações de Falta Oscilográficas

O Relé Multi-Função de Proteção 7UM62 está equipado com uma memória de falta
que pesquisa os valores instantâneos ou os valores rms das várias grandezas
medidas para armazenamento em um filtro de buffer cíclico.

2.49.10.1Descrição Funcional

Modo de Operação Os valores instantâneos dos valores medidos


iL1 S1, iL2 S1, iL3 S1, iEE1, iL1 S2, iL2 S2, iL3 S2, iEE2 e uL1, uL2, uL3, uE, IdiffL1, IdiffL2, IdiffL3, IstabL1,
IstabL2, IstabL3 (referente à corrente nominal do objeto) e u= ou i= dos três transdutores
de medição
são amostradas em intervalos de 1,25 ms (para 50 Hz) e armazenados em um buffer
cíclico (16 amostras por ciclo). Para uma falta, os dados são gravados por um período
de tempo ajustado , mas não por mais do que 5 segundos.
Os valores r.m.s. das grandezas medidas
I1, I2, Iee2, Iee1, U1, UE, P, Q, ϕ, f–fN, R e X
podem ser depositados em um buffer cíclico, um valor medido por meio ciclo. R e X
são as impedâncias de seqüência positiva. Para uma falta, os dados são gravados
por um período de tempo ajustado , mas não por mais do que 80 segundos.
Até 8 gravações de falta podem ser gravadas nesse buffer. A memória de gravação
de falta é atualizada automáticamente a cada nova falta, assim nenhum
reconhecimento é requerido. O buffer de gravação de falta também pode ser iniciado
com pickup da proteção, via entrada binária, interface do operador ou interface serial.
Os dados podem ser salvos via interfaces seriais por meio de um computador pessoal
e avaliados com o programa de processamento da proteção DIGSI e o software de
análise gráfica SIGRA. O último representa graficamente os dados gravados durante
a falta do sistema e calcula informação adicional como impedância ou valores rms dos
valores medidos. Correntes e tensões podem ser apresentadas como desejado como
valores primários ou secundários. Barras de sinais binários (marcas) de eventos par-
ticulares , por exemplo, “detecção de falta”,”trip”, também são representados.
Se o dispositivo possuir uma interface serial de sistema, o dado de gravação da falta
pode ser passado para um dispositivo central (por exemplo, SICAM) por meio dessa
interface. Os dados são avaliados por programas apropriados no dispositivo central.
Correntes e tensões são referentes a seus valores máximos, com escala para seus
valores nominais e preparadas para apresentação gráfica. Barras de sinais binários
(marcas) de eventos particulares , por exemplo, “detecção de falta ,”trip” também são
representados.
No evento de transferência para um dispositivo central, a transferência do dado
solicitado pode ser automáticamente executada e pode ser selecionada para ocorrer
após cada detecção de falta pela proteção ou somente após o trip.

7UM62 Manual 375


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.49.10.2Notas de Ajustes

Gravação de Falta Gravação de falta (captura de forma de onda) só ocorrerá se o endereço 104 FAULT
VALUE está ajustado para Instant. values ou RMS values. Outros ajustes
pertinentes à gravação de falta (captura de forma de onda) são encontrados no
submenu OSC. FAULT REC. do menu Parameter. A captura de forma de onda faz
uma distinção entre o instante do disparo para uma gravação oscilográfica e o critério
para salvar a gravação (Endereço 401 WAVEFORMTRIGGER). Normalmente o disparo
é o pickup de um elemento de proteção,isto é, quando o tempo de pickup de um
elemento de proteção é 0. O critério para salvar pode ser tanto o pickup (Save w.
Pickup) quanto o trip do dispositivo (Save w. TRIP). Um comando de trip emitido
pelo dispositivo também pode ser usado como instante de disparo (Start w. TRIP);
nesse caso é também o critério para salvar.
Uma captura de forma de onda inclui na proteção da máquina o curso completo da
falta. Uma gravação oscilográfica da falta inclui gravação de dados antes do tempo
de disparo e dados após o dropout do critério da gravação.
O tempo de armazenamento real inicia no tempo pré-falta PRE. TRIG. TIME
(Endereço 404) à frente do instante de referência e termina no tempo pós-falta POST
REC. TIME (Endereço 405) após o critério de armazenamento ser resetado. A
duração máxima de gravação para cada falta (MAX. LENGTH) é parametrizada no
endereço 403. O ajuste depende do critério para armazenamento, a temporização
das funções de proteção e o número desejado de eventos faltas armazenado. O
maior valor aqui é 5 s por gravação de falta de valores instantâneos, 80 s para
gravação de valores rms (veja também o endereço 104). Um total de 8 gravações
podem ser salvas nesse período.
Nota: Se estão armazenados valores RMS, os tempos estabelecidos para os parâ-
metros 403 a 406 serão 16 vezes mais longos.
Uma gravação oscilográfica pode ser disparada por uma mudança do status de uma
entrada binária, ou através da interface de operação via PC. O disparo é dinâmico. A
extensão de uma gravação para esses disparos especiais é ajustado no endereço
406 BinIn CAPT.TIME (o limite superior é MAX. LENGTH, Endereço 403). Tempos
de pré-falta -e de pós-falta estarão incluidos. Se o tempo na entrada binária é ajustado
para ∞, então a extensão da gravação iguala o tempo em que a entrada binária é
ativada (estático), ou o ajuste MAX. LENGTH no endereço 403, aquele que for menor.

2.49.10.3 Ajustes

End. Parâmetro Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


401 WAVEFORMTRIGGER Save w. Pickup Save w. Pickup Captura de forma de onda
Save w. TRIP
Start w. TRIP
403 MAX. LENGTH 0.30 .. 5.00 sec 1.00 sec Extensão Máxima de uma
Gravação de Captura de Forma
de Onda
404 PRE. TRIG. TIME 0.05 .. 4.00 sec 0.20 sec Forma de Onda Capturada antes
do Disparo
405 POST REC. TIME 0.05 .. 0.50 sec 0.10 sec Forma de Onda Capturada Após
o Evento
406 BinIn CAPT.TIME 0.10 .. 5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada
Binária

376 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.49 Funções Auxiliares

2.49.10.4Lista de Informações

No. Informação Tipo de Comentários


Info.
- FltRecSta IntSP Início de Gravação de Falta
4 >Trig.Wave.Cap. SP >Disparar Captura de Forma de Onda
203 Wave. deleted OUT_Ev Dados de Forma de Onda Deletados
30053 Fault rec. run. OUT Gravação de Falta está em Progresso

2.49.11 Data e Estampa de Tempo

O gerenciamento do relógio/data integrado habilita a designação exata dos tempos


dos eventos, por exemplo, aqueles das anunciações operacionais e anunciações de
faltas ou das listas de valores máximos e minimos.

2.49.11.1 Descrição Funcional

Modo de Operação O tempo pode ser influenciado por


• RTC interno (Relógio de Tempo Real),
• fontes de sincronização externas (por exemplo DCF77, IRIG B),
• pulsos por minuto externo via entrada binária.

Nota
Até a entrega, pela fábrica, o relógio interno do dispositivo, RTC, está empre ajustado
por padrão como fonte de sincronização, sem considerar se o dispositivo está
equipado com uma interface de sistema ou não. Se a sincronização de tempo será
usada como fonte externa, isso deve ser selecionado.

O procedimento para mudança de fonte de sincronização está descrito em detalhe na


Descrição do Sistema SIPROTEC 4.

7UM62 Manual 377


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2 Funções

Os seguintes modos de operação podem ser selecionados :

No. Modo de Operação Comentários


1 Internal Sincronização interna usando RTC (padrão)
(Interno)
2 IEC 60870-5-103 Sincronização externa via interface de sistema (IEC
60870-5-103)
3 PROFIBUS DP Sincronização externa usando interface PROFIBUS
4 Sinal de tempo IRIG B Sincronização externa usando IRIG B
(IRIG B Time signal) (formato telegrama IRIG-B000)
5 Sinal de Tempo DCF77 Sincronização externa usando DCF 77
(DCF77 Time signal)
6 Sinal de tempo da Sync. Sincronização externa usando o sinal de tempo
Box (Sync. Box Time sig- SIMEAS-Synch.
nal)
7 Pulso via Entrada Binária Sincronização externa com pulso via entrada binária
(Pulse via binary input)
8 Barramento de Campo Sincronização externa usando field bus
(DNP, Modbus)(Field bus
(DNP, Modbus)
9 NTP (IEC 61850) Sincronização externa usando interface de sistema
(IEC 61850)

Tanto o formato de tempo Europeu (DD.MM.YYYY) quanto o formato Americano (US)


(MM/DD/YYYY) pode ser especificado para o display do dispositivo.
Para preservação da bateria interna, ela desliga automaticamente após algumas
horas na ausência de uma fonte de alimentação auxiliar.

378 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.49 Funções Auxiliares

2.49.12 Ajudas de Comissionamento

Dados do dispositivo enviados para uma central ou sistema de computador mestre


durante o modo de teste ou comissionamento podem ser influenciados. Existem
ferramentas para teste da interface de sistema e entradas e saídas binárias do
dispositivo.

Aplicações • Modo de Teste


• Comissionamento

Pré-requisitos Para estar apto ao uso das ajudas de comissionamento abaixo descritas deve se
aplicar o seguinte:
– O dispositivo deve estar equipado com uma interface.
– O dispositivo tem que estar conectado a um centro de controle.

2.49.12.1Mensagens de Teste para a Interface SCADA Durante Operação de Teste

Se o dispositivo está conectado a uma central ou a um sistema de computador


principal via interface SCADA, então a informação que é transmitida pode ser
influenciada.
Dependendo do tipo de protocolo, todas as mensagens e valores medidos
transferidos para o sistema de controle central podem ser identificadas com uma
mensagem adicionada "operação de teste"- enquanto o dispositivo está sendo
testado no local (modo de teste). Essa identificação previne que as mensagens sejam
incorretamente interpretadas como resultado de um distúrbio no real sistema de
potência ou evento. Como outra opção, todas as mensagens e valores medidos
normalmente transferidos via interface de sistema podem ser bloqueados durante o
teste ("bloqueio de transmissão de dados").
O bloqueio de transmissão de dados pode ser feito pelo controle das entradas
binárias, pelo uso do painel de operação no dispositivo, ou com um PC e DIGSI via
interface do operador.
A Descrição do Sistema SIPROTEC 4 descreve como ativar e desativar o modo de
teste e bloqueio de transmissão de dados.

2.49.12.2Verificação da Interface de Sistema

Se o dispositivo tem o recurso de uma interface de sistema e a utiliza para a


comunicação com o centro de controle, a operação DIGSI do dispositivo pode ser
usada para testar se as indicações são corretamente transmitidas.
Uma caixa de diálogo mostra os textos de todas as anunciações que tenham sido
endereçadas para a interface de sistema na matriz. Em uma outra coluna da caixa de
diálogo você pode especificar um valor para as anunciações que você quer testar, por
exemplo, (recepção/transmissão) para gerar uma anunciação assim que você entrar
com a senha nº 6 (para menus de teste do hardware).A anunciação dá saída e pode
agora ser lida tanto nas anunciações operacionais do dispositivo SIPROTEC 4 quanto
no centro de controle da instalação.
O procedimento está descrito em detalhes no Capítulo "Montagem e
Comissionamento".

7UM62 Manual 379


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

2.49.12.3Verificação das Entradas e Saídas Binárias

As entradas e saídas binárias e LEDs de um dispositivo SIPROTEC 4 podem ser


controladas individualmente. Esse recurso pode ser, por exemplo, para verificar a
fiação de controle do dispositivo ao equipamento da subestação (verificações
operacionais), durante o comissionamento.
Uma caixa de diálogo mostra todas as entradas e saídas binárias existentes no
dispositivo e os LEDs com seu estado atual. Também mostra quais comandos ou
anunciações estão endereçadas para qual componente do hardware. Em uma outra
coluna da caixa de diálogo você pode manobrar cada item para o estado oposto após
entrar com a senha nº 6 ( para menus de teste de hardware). Assim, você pode
energizar cada único relé de saída para verificar a fiação entre o dispositivo protegido
e o sistema sem ter que criar um alarme para ele alocado.
O procedimento está descrito em detalhes no Capítulo "Montagem e
Comissionamento".

2.49.12.4Criação de uma Gravação de Falta de Teste

Durante o comissionamento, as seqüências de energização deverão ser conduzidas


para verificar a estabilidade da proteção também durante operações de fechamento.
Gravações de eventos oscilográficos contém a máxima informação sobre o
comportamento da proteção.
Junto com a capacidade de armazenar gravações de faltas via pickup da função de
proteção, o 7UM62 também tem a capacidade de inicializar a gravação de um valor
medido usando o programa de controle do operador DIGSI, via interface serial e via
entradas binárias. Para o último, o evento „>Trig.Wave.Cap.“ deve ser alocado
para uma entrada binária. O disparo da gravação então ocorre, por exemplo, via
entrada binária quando o objeto de proteção é energizado.
Uma gravação oscilográfica que é disparada externamente (isto é, sem o pickup de
um elemento de proteção ou trip do dispositivo) é processada pelo dispositivo como
uma gravação de falta normal e tem um número para o estabelecimento de uma
seqüência. Entretanto, essas gravações não são mostradas no buffer de registro de
falta no display, já que não são eventos de falta da rede.
O procedimento está descrito em detalhes no Capítulo "Montagem e
Comissionamento".

380 7UM62 Manual


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2.50 Processamento de Comandos

2.50 Processamento de Comandos

O SIPROTEC 4 7UM62 inclui uma função de processamento de comando para iniciar


as operações de manobra do sistema.
O controle pode ser originário de quatro fontes de comandos:
• Operação local usando o teclado na interface local do usuário do dispositivo
• Operação usando DIGSI
• Operação remota usando um sistema de automação e controle de subestações
(SICAM, por exemplo)
• Funções automáticas (por exemplo, usando uma entrada binária)
Subestações com barramentos simples e múltiplos são possíveis. O número de
dispositivos de chaveamento a ser controlado está limitado somente pelo número de
entradas binárias e saídas binárias presentes. Dessa forma, a variante 7UM622
deverá ser a versão preferida. Alta segurança contra operações inadvertidas do
dispositivo podem ser asseguradas pelas verificações de intertravamento.
Adicionalmente, existe uma grande variedade de tipos de dispositivos de
chaveamento e modos de operação.

2.50.1 Dispositivo de Controle

O dispositivo de chaveamento pode ser controlado via painel operador do dispositivo,


interface de PC e interface serial assim como uma conexão com o sistema de controle
para chaveamento com barramentos simples e duplos.
O número de dispositivos de chaveamento a ser controlado limita-se pelo número de
entradas e saídas binárias presentes.

2.50.1.1 Descrição

Operação via Usando as teclas de navegação T, S▼, W, X, o menu de controle pode ser
Painel de Controle acessado e o dispositivo de chaveamento a ser operado, selecionado. Após entrar
Integrado com a senha, uma nova janela é mostrada com múltiplas opções de controle (ON,
OFF, ABORT) estão disponíveis usando as teclasT, S. Então um questionamento de
segurança aparece. Somente após a confirmação repetida usando a tecla ENTER a
ação de comando é executada. Se essa habilitação não ocorrer dentro de um minuto,
o processo é cancelado. O cancelamento via tecla ESC é possível a qualquer hora
antes da emissão do comando de controle ou durante a seleção do disjuntor.
Se a tentativa de comando falhar, devido a uma condição de intertravamento não
atendida, uma mensagem de erro aparece no display. A mensagem indica porque o
comando de controle não foi aceito (veja também SIPROTEC 4 System Description).
Esta anunciação deve ser autorizada com ENTER antes que outra operação da
unidade seja possível.

Operação usando Dispositivos de Chaveamento podem ser controlados pela interface de controle com
DIGSI um PC, usando o programa operacional DIGSI. O procedimento é descrito em
detalhes em Descrição do Sistema do SIPROTEC 4 (SIPROTEC 4 System
Description) (Controle da Unidade de Chaveamento).

7UM62 Manual 381


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Operação usando a Comandos de controle para dispositivos de chaveamento também podem ser
Interface do enviados através da interface serial SCADA, comunicando com sistema de controle
Sistema e proteção da subestação. Um pré-requisito para isto é que os periféricos necessários
existam fisicamente no dispositivo e na subestação. Além disso, ajustes específicos
na interface serial devem ser feitos no dispositivo (veja SIPROTEC 4 Descrição do
Sistema).

2.50.2 Tipos de Comandos

Em conjunto com o controle do sistema de potência, os seguintes tipos de comandos


podem ser distinguidos para o dispositivo:

2.50.2.1 Descrição

Comandos para o Estes são comandos que são diretamente enviados para o dispositivo de
Sistema chaveamento para alterar seu estado de processo:
• Comandos de chaveamento para o controle dos disjuntores (não sincronizado),
secionadoras e chaves de aterramento,
• Comandos de degrau, por exemplo aumentando e diminuindo TAPs de
transformadores
• Comandos de Set-point com ajustes de tempo configuráveis, por exemplo, para
controlar bobinas de Petersen.

Internos / Pseudo Eles não operam diretamente as saídas binárias. Servem para iniciar funções
Comandos internas, simular mudanças de estado ou reconhecer mudanças de estado.
• Comandos de cancelamento manual, para atualizar manualmente informações ou
objetos dependentes de processo, tais como indicações e estados de
chaveamento; por exemplo, se a comunicação com o processo é interrompida.
Objetos cancelados manualmente são indicados como tal no status da informação
e podem ser exibidos adequadamente.
• Comandos de Indicação (para "Ajuste") para valores internos de informação do
objeto, por exemplo, deletar/ pré-ajustar autoridade de chaveamento (remoto vs.
local), comutações de ajuste de parâmetro, bloqueio de transmissão de dados e
valores medidos.
• Comandos de autorização e reset para ajuste e reset de buffers internos ou
estados de dados.
• Comando do status da informação para ajustar/resetar o “status da informação”
adicional de um objeto de processo, tal como:
– Bloqueio de Entrada
– Bloqueio de Saída

382 7UM62 Manual


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2.50 Processamento de Comandos

2.50.3 Processamento de Comando

Mecanismos de segurança no elemento do comando, asseguram que um comando


de chaveamento seja executado somente se o teste do critério estabelecido previa-
mente tiver sido completado de maneira satisfatória. Em adição aos testes prescritos
fixos gerais, para cada recurso podem ser configurados outros intertravamentos
separadamente. A execução real da tarefa de comando então, também é monitorada.
A seqüência completa de uma tarefa de comando é descrita brevemente a seguir:

2.50.3.1 Descrição

Verificando uma Favor observar o seguinte:


Tarefa de Comando • Entrada de comando, por exemplo, usando a interface de operação integrada
– Verificar senha → direitos de acesso
– Verificar Modo de Chaveamento (intertravamento ativado/desativado) →
Seleção de Reconhecimento de Intertravamento Desativado.
• Verificações de Comando Configuráveis pelo Usuário
– Autoridade de Chaveamento
– Verificação da posição do dispositivo (ajuste vs comparação real)
– Intertravamento, Zona Controlada (lógica usando CFC)
– Intertravamento, Intertravamento do Sistema (centralmente, usando SICAM)
– Travamento de Operação Dupla (intertravamento contra operações de
chaveamento paralelas)
– Bloqueio de Proteção (bloqueio de operações de chaveamento pelas funções de
proteção)
• Verificações de comando fixas
– Tempo de processamento interno (software watch dog que verifica o tempo de
processamento da ação de controle entre a iniciação do controle e o fechamento
do contato do relé)
– Configuração em Processo (se a configuração está em processo, comandos são
negados ou temporizados)
– Equipamento operacional habilitado como saída (se um componente
operacional do equipamento foi configurado, mas não foi configurado para uma
entrada binária, o comando é negado)
– Bloqueio de Saída (se um bloqueio de saída tiver sido programado para o
disjuntor e estiver ativo no momento em que o comando é processado, o
comando é negado)
– Mau funcionamento do Hardware
– Comando em Progresso (apenas um comando pode ser processado de cada
vez para um equipamento operacional, objeto relacionado a Bloqueio de
Operação Dupla)
– Verificação 1–de–n (para alocações múltiplas, tais como relés de contato
comuns, é verificado se um procedimento de comando já foi iniciado para os
respectivos relés de saída).

7UM62 Manual 383


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Monitoramento da O seguinte é monitorado:


execução do • Interrupção de um procedimento de comando devido a um Comando de
Comando Cancelamento
• Run Time Monitor (tempo de monitoramento da indicação de feedback)

2.50.4 Intertravamento

O Intertravamento pode ser executado pela lógica definida pelo usuário (CFC).

2.50.4.1 Descrição

As verificações de intertravamento dos dispositivos de chaveamento em um sistema


SICAM/SIPROTEC 4 são normalmente divididas nos seguintes grupos:
• Intertravamento do sistema, usando a base de dados do sistema no sistema de
controle central
• Intertravamento de bay, baseado na base de dados do objeto (feedbacks) na
unidade de bay.
• Intertravamento cruzado de bay via mensagens GOOSE diretamente entre contro-
ladores de bay e relés de proteção (conforme IEC 61850; comunicação entre relés
através de GOOSE é executado pelo módulo EN100)
A extensão das verificações de intertravamento é determinada pela configuração do
relé. Para mais informações sobre GOOSE, favor consultar a Descrição do Sistema
SIPROTEC /1/ (SIPROTEC System Description /1/).
Objetos de chaveamento que necessitem de intertravamento de sistema em um
sistema de controle central, são designados para um parâmetro específico dentro da
unidade de bay (via matriz de configuração).
Para todos os comandos, operação com intertravamento (modo normal) ou sem
intertravamento (Intertravamento DESLIGADO), pode ser selecionado:
• Para comandos locais, reprogramando os ajustes com verificação de senha,
• Para comandos automáticos, via processamento de comando com CFC, pela
desativação do status de intertravamento,
• Para comandos local / remoto, usando um comando de desabilitação de
intertravamento adicional via PROFIBUS.

Chaveamento As verificações de comando configuráveis no dispositivo SIPROTEC 4 são também


Intertravado/ Não- chamadas de “intertravamento padrão”. Estas verificações podem ser ativadas via
Intertravado DIGSI (chaveamento intertravado/indicação) ou desativadas (não-intertravado).
Chaveamento “de-interlocked ou non-interlocked” sem intertravamento significa que
as condições de intertravamento configuradas não foram testadas.
Chaveamento “interlocked” intertravado significa que todas as condições de
intertravamento configuradas foram verificadas dentro do processo de comando. Se
uma condição não pode ser cumprida, o comando será rejeitado por uma mensagem
com um sinal de menos (-), por exemplo, CO–, seguida por uma informação de
resposta da operação.
A tabela seguinte mostra os tipos possíveis de comandos para um disjuntor e as indi-
cações associadas. No dispositivo, as mensagens designadas com *) são exibidas
nos registros de eventos, no DIGSI 4 elas aparecem em mensagens espontâneas.

384 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.50 Processamento de Comandos

Tipo de Comando Controle (Control) Causa Mensagem


(Type of Command)
Controle emitido (Control issued) Chaveamento CO CO+/–
(Switching)
Indicação manual (positiva / Indicação Manual MT MT+/–
negativa) ( Manual tagging (Manual tagging)
(positive / negative))
Comando do estado da Bloqueio de entrada ST ST+/– *)
informação, bloqueio de entrada (Input blocking)
(Information state command, Input
blocking)
Bloqueio de Saída Bloqueio de saída ST ST+/– *)
(Output Blocking) (Output blocking)
Cancelamento de comando Cancelamento CA CA+/–
(Cancel command) (Cancel)

O sinal "mais" que aparece na mensagem é a confirmação da execução do comando.


A execução do comando foi como esperado, em outras palavras positiva. Um sinal de
menos (-) significa uma negativa, isto é, um resultado inesperado; o comando foi re-
jeitado. Feedbacks de comando possíveis e suas causas são tratados na Descrição
do Sistema SIPROTEC 4 (SIPROTEC 4 System Description). A figura seguinte
mostra indicações operacionais relativas à execução de comando e à informação de
resposta operacional, para manobra satisfatória do disjuntor.
A verificação de intertravamentos pode ser configurada separadamente para todos os
dispositivos de chaveamento e indicações. Outros comandos internos tais como
cancelamentos ou abortos não estão testados, isto é, são executados independente-
mente dos intertravamentos.

Figura 2-145 Exemplo de uma indicação operacional para chaveamento do disjuntor 52

Padrões de A seguir, uma lista das Condições de Intertravamento Padrão (Standard Interlocking
Modelos de Conditions) que podem ser selecionadas para cada dispositivo controlável. Todas
Intertravamento elas estão ativadas como padrão.
• Posição do Dispositivo (programada versus comparação real): O comando de
manobra é rejeitado e uma indicação de erro é mostrada se o disjuntor já está na
posição programada (desejada). (Se essa verificação está ativada então atua se o
intertravamento, isto é, da zona controlada, está ativado ou desativado).
• Intertravamento do Sistema: O intertravamento do sistema é verificado pela
transmissão de um comando local para o controlador central com a autoridade de
chaveamento ajustada para = Local. Chaves que estão sujeitas ao intertravamento
do sistema não podem ser manobradas pelo DIGSI.
• Intertravamento de Bay: Combinações lógicas depositadas no dispositivo usando
CFC são escaneadas e levadas em consideração quanto ao chaveamento do
intertravamento.

7UM62 Manual 385


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

• Bloqueada pela proteção: Um comando CLOSE é rejeitado assim que um dos


elementos de proteção fornece pickup do relé. O comando OPEN em contraste,
pode sempre ser executado. Favor tomar cuidado que a ativação de elementos de
proteção de sobrecarga térmica ou detecção de falta à terra sensitiva podem criar
e manter um status de condição de falta e podem dessa forma bloquear comandos
CLOSE. Se o intertravamento é removido, considere que por outro lado, a inibição
de reinicio para motores não rejeitará automaticamente um comando CLOSE para
o motor. O reinicio teria então que ser intertravado de alguma outra forma. Um
método seria usar um intertravamento específico da lógica CFC.
• Dupla Operação: operações de chaveamento paralelas são intertravadas contra
uma outra; enquanto um comando é processado, um segundo não pode ser
realizado.
• Autoridade de Chaveamento LOCAL: Um comando de chaveamento do controle
local (comando com fonte de comando LOCAL) só é permitido se um controle
LOCAL é permitido no dispositivo (por configuração).
• Autoridade de Chaveamento DIGSI: Comandos de chaveamento que são emitidos
localmente ou remotamente via DIGSI (comando com fonte de comando DIGSI) só
são permitidos se o controle remoto é admissível para o dispositivo (por
configuração). Quando um computador com DIGSI efetua logon no dispositivo, ele
entra com seu Número de Dispositivo Virtual (VD). Somente comandos com esse
VD (quando a autoridade de chaveamento é = REMOTE) serão aceitos pelo
dispositivo. Comandos de chaveamento remotos serão rejeitados.
• Autoridade de Chaveamento REMOTE: Um comando de controle de chaveamento
(comando com fonte de comando REMOTE) só é permitido se o controle REMOTO
é admissível no dispositivo (por configuração).

386 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.50 Processamento de Comandos

Figura 2-146 Modelos de intertravamentos

7UM62 Manual 387


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

A figura seguinte mostra a configuração das condições de intertravamento usando


DIGSI

Figura 2-147 Caixa de diálogo de DIGSI para Ajuste das Condições de Intertravamento

O display mostra as razões de intertravamento configuradas. Elas estão marcadas


por letras e explicadas na tabela seguinte.

Tabela 2-21 Tipos de comandos e mensagens correspondentes

Comandos de Intertravamento Abreviação Mensagem


(Interlocking Commands)
Autoridade de Chaveamento L L
(Switching authority)
Intertravamento do Sistema S S
(System interlocking)
Zona controlada (Zone controlled) Z Z
AJUSTE = REAL (verificação da direção da SI I
chave) (SET= ACTUAL
(switch direction check))
Bloqueio da Proteção (Protection blockage) B B

388 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.50 Processamento de Comandos

A figura seguinte mostra todas as condições de intertravamento (que normalmente


aparecem no display do dispositivo) para três itens de Chaveamento, com as
abreviações relevantes explicadas na tabela anterior. Todas as condições de
intertravamento parametrizadas estão indicadas.

Figura 2-148 Exemplo de condições de intertravamento configuradas

Habilitando a Para intertravamento de bay, uma lógica habilitada pode ser estruturada usando o
Lógica CFC. Através de condições de liberação específicas, as informações ”released“
via CFC (liberado) ou “bay interlocked“ (“bay intertravado”) estão disponíveis, por exemplo:
objeto “52 Close“ e “52 Open“ com os valores de dados: ON / OFF.

Autoridade de A condição de intertravamento "Switching Authority" (“Autoridade de Chaveamento”)


Chaveamento serve para determinar a autorização de chaveamento. Ela habilita o usuário a
selecionar a fonte de chaveamento autorizada. As seguintes zonas de autoridade de
chaveamento estão definidas em seqüência de prioridade consecutiva:
• LOCAL
• DIGSI
• REMOTA
O objeto do DIGSI "Autoridade de Chaveamento” serve para intertravar ou habilitar o
controle LOCAL, mas não o remoto ou comandos DIGSI. Para o 7UM621 e 7UM622
a autoridade de chaveamento pode ser mudada entre "REMOTE" e "LOCAL" no
painel operador pela senha ou por meio de CFC também via entrada binária e tecla
de função. Para o 7UM623 a autoridade de chaveamento pode ser mudada por meio
de chave.
O objeto “Autoridade de Chaveamento DIGSI” é usado para intertravamento e para
habilitação de comandos a serem iniciados usando DIGSI. Os comandos são
permitidos tanto para conexão DIGSI remota quanto local. Quando um PC com Digsi
(local ou remoto) efetua logon no dispositivo, ele entra com seu Número de
Dispositivo Virtual (VD). O dispositivo só aceita comandos tendo aquele VD (com
autoridade de chaveamento = OFF ou REMOTA). Quando o DIGSI PC efetua logoff,
o VD é cancelado.
Comandos são verificados quanto à sua fonte SC e ajustes do dispositivo e
comparados com a informação ajustada nos objetos "Autoridade de Chaveamento" e
"Autoridade de Chaveamento DIGSI".
Configuração

Autoridade de Chaveamento y/n (criar objeto apropriado)


disponível
Autoridade de Chaveamento DIGSI y/n (criar objeto apropriado)
disponível

7UM62 Manual 389


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Dispositivo específico (dispositivo de Autoridade de Chaveamento LOCAL


chaveamento, por exemplo) (verificar status Local): y/n
Dispositivo específico (dispositivo de Autoridade de Chaveamento REMOTO
chaveamento, por exemplo) (verificar status LOCAL, REMOTO, de
DIGSI): y/n

Tabela 2-22 Lógica do Intertravamento

Status da Autoridade de Comando com Comando emitido de Comando emitido


autoridade de Chaveamento DIGSI 3) SC=LOCAL ou REMOTO de SC=DIGSI
SC = DIGSI
chaveamento atual
LOCAL Não ligado Habilitado Intertravado 2) "Intertravado Intertravado "DIGSI
devido ao controle LOCAL" não registrado"
LOCAL Ligado Habilitado Intertravado 2) "Intertravado Intertravado 2) "In-
devido ao controle LOCAL" tertravado devido ao
controle LOCAL"
REMOTO Não ligado Intertravado 1) "In- Habilitado Intertravado "DIGSI
tertravado devido ao não registrado"
controle REMOTO"
REMOTO Ligado Intertravado 1) "In- Intertravado 2) "Intertravado Habilitado
tertravado devido ao devido ao controle de
controle de DIGSI " DIGSI"

1)
também "Habilitado" para: ”Autoridade de chaveamento LOCAL (verificar status Local): n"
2)
também "Habilitado" para: ”Autoridade de chaveamento REMOTO (verificar status de LOCAL, REMOTO, ou DIGSI): n"
3)
SC = Origem do comando

SC = Auto:
Comandos derivados internamente (processamento de comando no CFC) não estão
sujeitos à autoridade de manobra e portanto estão sempre "habilitados".

Modo de O modo de chaveamento determina se as condições de intertravamento selecionadas


Chaveamento serão ativadas ou desativadas no momento da operação de chaveamento.
Os seguintes modos de chaveamento (local) estão definidos:
• Comandos Locais (SC=LOCAL)
– intertravado (normal), ou
– chaveamento não-intertravado.
Para o 7UM621 e 7UM622 a autoridade de chaveamento pode ser mudada para "In-
terlocked" (Intertravada) e "Non-interlocked" (Não-intertravada) no painel do operador
com uma senha ou através do CFC e também via entrada binária ou tecla de função.
No 7UM623 isto é feito por meio de uma chave.
Os seguintes modos de chaveamento (remotos) estão definidos:
• Comandos de DIGSI ou remotos (SC = LOCAL, REMOTO, ou DIGSI)
– intertravado, ou
– chaveamento não-intertravado. Aqui, a desativação do intertravamento é
executada por um comando separado.
– Para os comandos de CFC (SC = Auto), favor observar as instruções do manual
do CFC (componente: BOOL para comando).

390 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.50 Processamento de Comandos

Zona Controlada / Zona Controlada (intertravamento de campo) inclui a verificação em que as condições
Intertravamento de pré-determinadas de posição das chaves são satisfeitas para prevenir erros de
Campo manobras assim como a verificação do estado de outros intertravamentos mecânicos
como portas de compartimentos de Alta Tensão, etc.
Condições de intertravamento podem ser configuradas separadamente para cada
dispositivo de chaveamento para fechamento e/ou TRIP.
O processamento do status da condição de liberação para uma operação de manobra
do dispositivo pode ser baseada na informação adquirida:
• diretamente, usando uma indicação de ponto simples ou de ponto duplo, chave ou
indicação interna (tagging), ou
• por meio de uma lógica de controle via CFC.
Quando um comando de chaveamento é iniciado, o status real é ciclicamente
escaneado. A designação é feita via comando de liberar objeto CLOSE/OPEN
(FECHA/ABRE).

Intertravamento do O Controlador da Subestação ( intertravamento do sistema) envolve as condições


Sistema dos dispositivos de manobras de outros bays avaliadas por um sistema de controle
central.

Bloqueio de Operações de chaveamento paralelas são intertravadas. Quando um comando de


Ativação Dupla controle é recebido, todos os objetos que estão sujeitos a inibição de operação dupla
são verificados pelos comandos de controle em progresso. Enquanto um comando
está sendo executado, o bloqueio está ativo para todos os outros comandos.

Bloqueio pela Com esta função, as operações de chaveamento são bloqueadas pelo pickup dos
Proteção elementos de proteção. O bloqueio é configurável separadamente para os comandos
de fechamento e de trip.
Quando configurado, "Block CLOSE commands" bloqueia os comandos de
FECHAMENTO, enquanto que "Block TRIP commands" bloqueia os sinais de TRIP.
Operações em progresso também serão canceladas pelo pickup de um elemento de
proteção.

Verificação do Para comandos de chaveamento, uma verificação ocorre se o dispositivo de


Status do Dispositi- chaveamento selecionado já está na posição programada/desejada (comparação
vo (ajuste = atual) programada/real). Isso significa, se um disjuntor já está na posição FECHADO e uma
tentativa é feita para emitir um comando de fechamento, o comando será rejeitado,
com a mensagem de operação "condição programada igual a condição real”. Se o
dispositivo de chaveamento, disjuntor está na posição intermediária, então essa
verificação não é executada.

7UM62 Manual 391


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

Bypassando Intertravamentos podem ser bypassados para executar operações de chaveamento.


Intertravamentos Isso tanto é feito internamente pela adição de um código de bypass para o comando
quanto globalmente pelo assim chamado modo de chaveamento.
• SC=LOCAL
– Os modos de chaveamento "interlocked"(intertravado) ou "non-interlocked"
(deinterlocked)(não intertravado) podem ser chaveados entre si para o 7UM621
e 7UM62 no painel de controle operador após entrada da senha ; para o 7UM623
isso é feito por meio de uma chave.
• REMOTO e DIGSI
– Comandos emitidos por SICAM ou DIGSI são desbloqueados via um modo de
manobra global REMOTO. Uma ordem de serviço separada deve ser enviada
para o desbloqueio. O desbloqueio se aplica somente para uma operação de
manobra e para comandos causados pela mesma fonte.
– Ordem de Serviço: comando para objeto "Modo de manobra REMOTO", ON
– Ordem de serviço: manobra de comando para "switching device"
• Comandos derivados do CFC (comando automático, SC=Auto):
– Comportamento configurado no bloco CFC ("BOOL para o comando").

2.50.5 Registro de Comando

Durante o processamento de comandos, independente de roteamento ou


processamento de messagens, informações de feedback de processo e comando
são enviadas para um centro de processamento de mensagens. Essas mensagens
contém informação sobre a causa. Com a alocação correspondente (configuração)
essas mensagens entram na lista de eventos servindo assim como relatório.

Pré-requisitos Uma lista de possíveis mensagens operacionais e seus significados assim como os
tipos de comandos necessários para trip e fechamento do elemento de chaveamento
ou para aumento ou diminuição dos TAPs de transformadores estão descritas na
Descrição do Sistema SIPROTEC 4 (SIPROTEC 4 System Description).

2.50.5.1 Descrição

Aquisição de Todas as mensagens com a origem de comando LOCAL são transformadas em uma
Comandos para o resposta correspondente e mostradas no display do dispositivo.
Display Frontal do
Dispositivo

Aquisição de A aquisição de mensagens com origem de comando Local/ Remote/DIGSI são


Comandos para enviadas de volta para o ponto de início, independente do roteamento (configuração
Local / Remoto / na interface digital serial).
Digsi
A aquisição de comandos, portanto, não é executada por uma indicação de resposta,
como é feito com o comando local, mas sim por comando usual e gravação de
informação de feedback.

392 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
2.50 Processamento de Comandos

Monitoramento da O processamento de comandos monitora a execução do comando e o tempo de


Informação de feedback da informação para todos os comandos. Ao mesmo tempo em que
Feedback comando é enviado, o tempo de monitoramento é iniciado (monitoramento da
execução do comando). Esse tempo controla se o dispositivo alcançou o resultado
final requerido dentro do tempo de monitoramento. O tempo de monitoramento pára
assim que a informação de feedback chega. Se não chegar nenhuma informação de
feedback, uma resposta "Tempo de monitoramento de comando expirado” aparece e
o processo é finalizado.
Comandos e infomação de feedback são também gravados na lista de eventos.
Normalmente, a execução de um comando termina assim que a informação de feed-
back (FB+) da chave relevante chega ou, no caso de comandos sem informação de
processo de feedback, a saída do comando reseta.
“Mais” (+) aparecendo na informação de feedback confirma que o comando foi bem
sucedido, o comando foi como esperado, em outras palavras, positivo. “Menos (-) é
uma confirmação negativa e significa que o comando não foi executado como se
esperava.

Saída de Os tipos e comandos necessários para trip e fechamento da chave ou para aumentar
Comandos e Relés ou diminuir TAPs de transformadores, estão descritos sob configuração em /1/.
de Manobras

7UM62 Manual 393


C53000-G1179-C149-2
2 Funções

394 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
Montagem e Comissionamento 3
Este capítulo é dirigido a pessoal de comissionamento com experiência. Pessoal
familiarizado com o comissionamento de equipamento de proteção e controle, e
operação de rede de sistema de potência e com as regras e normas de segurança.
Certas adaptações do hardware para as especificações do sistema de potência
podem se tornar necessárias. Para testes primários, o objeto a ser protegido (gerador,
motor, transformador) deve ser iniciado e colocado em serviço.

3.1 Montagem e Conexões 396


3.2 Verificação de Conexões 425
3.3 Comissionamento 435
3.4 Preparação Final do Dispositivo 490

7UM62 Manual 395


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

3.1 Montagem e Conexões

ATENÇÃO!
Atenção com o transporte, armazenamento, instalação e aplicação inadequada
do dispositivo.
A não observância pode resultar em morte, riscos pessoais ou substanciais danos à
propriedade.
O uso seguro e livre de problemas, desse dispositivo depende do transporte,
armazenamento, instalação e aplicação adequada do dispositivo conforme os avisos
deste manual de instruções.
De particular importância são as normas gerais de instalação e de segurança para tra-
balho em ambiente de alta tensão (por exemplo, ANSI, IEC, EN, DIN, ou outras
normas nacionais e internacionais). Essa normas devem ser observadas.

3.1.1 Informação de Configuração

Pré-requisitos Para montagem e conexão os seguintes requerimentos e condições devem ser


buscadas:
Os dados nominais do dispositivo têm sido testados como recomendado na
Descrição do Sistema SIPROTEC 4 /1/ (SIPROTEC 4 System Description /1/) e sua
conformidade com esses dados verificada com os Dados do Sistema de Potência.

Variantes de Diagramas gerais são mostrados no Apêndice A.2. Exemplos de conexões para
Conexão circuitos de transformadores de corrente e de potencial são fornecidos no Apêndice
A.3. Deve ser constatado que os ajustes de configuração dos Dados do Sistema
de Potência 1, Seção 2.5, correspondem ás conexões.

Correntes/Tensões Diagramas de conexões são mostrados no Apêndice. Exemplos que mostram opções
de conexões para transformadors de corrente e de potencial com conexão de barra-
mento (endereço 272 SCHEME = Busbar) e conexão de unidade (endereço 272 =
Unit transf.) são encontrados no Apêndice A.3. Em todos os exemplos os pontos
estrela do TC apontam para o objeto protegido de forma que os endereços 201
STRPNT->OBJ S1 e 210 STRPNT->OBJ S2 devem ser ajustados para YES.
Nos exemplos de conexões a entrada UE do dispositivo está sempre conectada para
um enrolamento delta aberto de um conjunto de transformadores de potencial.
Correspondentemente o endereço 223 UE CONNECTION deve ser ajustado para
broken delta.

396 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.1 Montagem e Conexões

Uma conexão padrão onde um barramento está alimentado por vários geradores
pode ser encontrado no Apêndice A.3. A corrente de falta à terra pode ser aumentada
por um transformador de aterramento conectado ao barramento (aproximadamente
10 A max.), permitindo o alcance de uma faixa de proteção de até 90 %. A corrente à
terra é medida usando um transformador de corrente toroidal para conseguir a
necessária sensitividade. Durante a partida da máquina, a tensão residual pode ser
usada como um critério para detecção de uma falta à terra até a sincronização ser
completada.
O fator 213 FACTOR IEE2 considera a relação de transformação entre o lado
primário e secundário do transformador de corrente somador quando a entrada de
corrente sensitiva do lado 2 é usada no exemplo de conexão correspondente. Da
mesma forma, quando a entrada do lado 1 é usada aplica-se 205 FACTOR IEE1.
Exemplo:
Transformador de corrente somador 60 A / 1 A
Fator de casamento para detecção de corrente de falta à terra sensitiva: FACTOR
IEE2 = 60 (se é usada a entrada do lado 2).
Se a entrada de corrente sensitiva do lado 1 é usada para detecção de corrente de
falta à terra do rotor (veja Apêndice A.3), é selecionado FACTOR IEE1 = 1.
Na Figura „Sistema de Barramento“ no Apêndice A.3 o ponto estrela do gerador tem
um aterramento de baixa resistência. Para evitar correntes de circulação
(3º harmônico) nas conexões multi-gerador, o resistor deverá estar conectado
somente a um gerador. Para detecção de falta à terra seletiva a entrada de corrente
de falta à terra sensitiva IEE2 está em loop com a linha de retorno comum dos dois
grupos de TCs (medição de corrente diferencial). Os transformadors de corrente são
aterrados em apenas um local. O FACTOR IEE2 é ajustado para 1. Transformadores
de corrente DE balanceadas (balanço de enrolamento) são recomendados para esse
tipo de circuito.
Na Figura “Conexão de Bloco” com ponto estrela isolado no Apêndice A.3 a detecção
de falta à terra usa a tensão residual. Um resistor de carga é fornecido no
enrolamento delta aberto para evitar trips indevidos durante as faltas à terra no
sistema de potência. A entrada UE do dispositivo está conectada via um divisor de
tensão ao enrolamento delta aberto de um transformador de aterramento (endereço
223 UE CONNECTION = broken delta). O fator 225 Uph / Udelta é determinado
pela relação de transformação das tensões do lado secundário:

O fator resultante entre os enrolamentos secundários é 3/√3 = 1.73. Para outras


relações de transformação, por exemplo, onde a tensão residual é medida usando um
conjunto de TC’s inserido, o fator deve ser correspondentemente alterado.
O fator 224 FACTOR UE considera a completa relação entre a tensão primária e a
tensão alimentada aos terminais do dispositivo, isto é, ela inclui o divisor de tensão
que está conectado acima. Para uma tensão de transformador nominal primária de
6.3 kV, uma tensão secundária de of 500 V com total residual e uma relação de divisor
de tensão de 1:5, esse fator poderia ser um bom exemplo:

7UM62 Manual 397


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

Na Figura “Conexão de Bloco com Transformador Neutro”, no Apêndice A.3 um resis-


tor de carga conectado ao ponto estrela do gerador reduz a tensão de interferência
das faltas à terra do lado da rede. A máxima corrente de falta à terra está limitada a
aproximadamente 10 A. O resistor pode ser um resistor primário ou secundário com
transformador de neutro. O transformador de neutro deverá ter baixa relação de
transformação para evitar uma pequena resistência secundária. A tensão secundária
mais alta resultante pode ser reduzida por um divisor de tensão. O endereço 223 UE
CONNECTION é ajustado para neutr. transf..
A Figura “Partida da Proteção de Falta à Terra” no Apêndice A.3 mostra a conexão da
proteção de tensão DC para sistemas com conversor de partida. O amplificador 7KG6
amplifica o sinal medido no shunt em um máximo de 10 V ou 20 mA, dependendo do
equipamento. A entrada TD1 pode ser adaptada para o tipo de sinal (tensão ou cor-
rente) através de jumpers (veja também 3.1.2 "Elementos de Chaveamento nas
Placas de Circuito Impresso").
A Figura “Proteção de Falta à Terra do Rotor” no Apêndice A.3 mostra de modo
exemplar como a proteção de falta à terra do rotor é conectada a um gerador com ex-
citação de estática. O aterramento deve ser conectado com a escova de aterramento.
O dispositivo de acoplamento 7XR61 deve ser extendido pelos resistores externos
3PP1336 se a corrente circulante exceder 0.2 A devido ao componente do 6º harmô-
nico na tensão de excitação. Isto pode ser a causa de tensões de excitação UExc
acima de 150 V. A entrada IEE 1 avalia a corrente de falta à terra fluindo entre o rotor
e a terra como um resultado de injetar tensão no circuito do rotor. O fator de casamen-
to FACTOR IEE1 é ajustado para 1.
A Figura “Conexões de Transformador de Potencial para Dois Transformadores de
Potencial em Conexão Delta Aberto (Conexão V)” no Apêndice A.3, mostra como
uma conexão é feita com apenas dois transformadores de potencial do lado do
sistema em conexão delta aberto (conexão V).
A Figura Motor Assíncrono” no Apêndice A.3 mostra uma conexão típica do relé de
proteção com um grande motor assíncrono. As tensões para monitoramento da
tensão e tensão zero são normalmente medidas no barramento. Onde vários motores
estão conectados ao barramento, a proteção de falta à terra direcional detecta faltas
à terra monopolares e pode deste modo abrir disjuntores seletivamente. Um
transformador toroidal é usado para detecção da corrente de falta à terra.
O Fator 213 FACTOR IEE2 considera a relação de transformação entre o lado
primário e o secundário do transformador de corrente somador IEE2.

Entradas e Saídas Possibilidades de alocação de entradas e saídas binárias, isto é, o casamento


Binárias individual ao sistema está descrito na Descrição do Sistema SIPROTEC 4/1/
(SIPROTEC 4 System Description /1/) os pré-ajustes do dispositivo esão listados no
Apêndice, na Seção A.4. Verifique também se a a rotulagem corresponde às funções
de mensagens alocadas.

Mudança de Se forem usadas as entradas binárias para mudança de grupos de ajustes, favor
GruposdeAjustes observar o seguinte:
• Se a configuração é executada pelo painel de operação ou usando DIGSI, a opção
via Entrada Binária deve ser selecionada no endereço 302 CHANGE.
• Uma entrada binária é suficiente para controlar 2 grupos de ajustes, „>Param.
Selec.1“.

398 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.1 Montagem e Conexões

• Se a entrada binária está configurada como um circuito “make”, isto é, como ativa
quando a tensão é aplicada (H ativa), o significado é o seguinte:
- não ativada: Ajuste A do parâmetro
- ativada: Ajuste B do parâmetro
• O sinal de controle deve estar continuamente presente ou ausente para que o
grupo de ajuste selecionado permaneça ativo.

Supervisão do Um circuito com duas entradas binárias(veja Seção 2.43) é recomendado para
Circuito de Trip monitoramento do circuito de trip. As entradas binárias não devem ter potencial
comum e seu ponto operacional deve estar bem abaixo da metade do nominal da
tensão de controle DC.
Alternativamente, ao usar somente uma entrada binária, um resistor é inserido (veja
a Seção 2.43). Favor observar que os tempos de resposta são tão longos quanto
aproximadamente 300 s.A Seção 2.43.2 mostra como a resistência é calculada.

3.1.2 Modificações do Hardware

3.1.2.1 Geral

Geral A adaptação subseqüente do hardware às condições do sistema de potência pode


ser necessária por exemplo com respeito à tensão de controle para entradas binárias
ou terminação das interfaces do barramento. As sugestões fornecidas deverão ser
observadas em todos os casos sempre que forem feitas modificações no hardware.

Tensão da Fonte de Existem diferentes faixas de tensão da fonte de alimentação para a tensão auxiliar
Alimentação (consulte as Informações sobre Pedidos no Apêndice ).As fontes de alimentação com
os nominais de 60/110/125 VDC e 110/125/220/250 VDC / 115/230 VAC são
intercambiáveis. Ajustes de jumpers determinam o nominal. A alocação de ajuste de
jumper para as faixas de tensão nominal e sua localização na PCB está descrita nesta
seção sob o cabeçalho de margem “ Placa Processadora C-CPU-2“. Quando o
dispositivo sai de fábrica esses jumpers estão ajustados de acordo com o adesivo da
placa de identificação. Geralmente eles não precisam ser alterados.

Contato Vivo O contato vivo do dispositivo é um contato de substituição do qual tanto a abertura
quanto o fechamento pode ser conectado aos terminais do dispositivo F3 e F4 via um
jumper (X40). As designações dos jumpers para o tipo de contato e o layout espacial
dos jumpers está descrito na Seção sob o cabeçalho de margem “Placa
Processadora C-CPU-2“.

Correntes Os transformadores de entrada do dispositivo estão ajustados para uma corrente


Nominais nominal de 1 A ou 5 A por jumpers. Os jumpers são ajustados de acordo com o
adesivo da placa de identificação. O layout da localização desses jumpers e suas
alocações de corrente nominal estão descritas nesta Seção sob „Placa de Entrada/
Saída C-I/O-2 “ para o lado 2 e „ Placa de Entrada/Saída C-I/O-6 “ para o lado 1. Todos
os jumpers relevantes de um lado devem ser ajustados uniformemente para uma cor-
rente nominal , isto é, um jumper cada (X61 até X63) para cada transformador de
entrada e adicionalmente um jumper comum X60.

7UM62 Manual 399


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

Se as correntes nominais serão mudadas excepcionalmente, então a nova mudança


deve ser notificada para o dispositivo nos endereços 203 IN-SEC I-SIDE1 ou 212
IN-SEC I-SIDE2 nos Dados do Sistema de Potência (veja Seção 2.5).

Nota
Os ajustes de jumpers devem corresponder às correntes secundárias do dispositivo
configuradas nos endereços 203, 212. Caso contrário o dispositivo é bloqueado e é
emitido um alarme.

Tensão de Pickup Quando o dispositivo sai de fábrica as entradas binárias estão ajustadas para operar
pra Entradas com uma tensão que corresponda à tensão nominal da fonte de alimentação. Se os
Binárias valores nominais diferirem da tensão de controle o sistema de potência, pode ser
necessário mudar o limite de chaveamento das entradas binárias.
Para mudar o limite de chaveamento de uma entrada binária, um jumper deve ser
mudado para cada entrada. A alocação dos jumpers plug-in para as entradas binárias
e seu posicionamento real estão descritos nesta Seção.

Nota
Se as entradas binárias forem usadas para monitoramento do circuito de trip, observe
que duas entradas binárias (ou uma entrada binária e um resistor equivalente)
estejam conectadas em série. O limite de chaveamento deve ser significantemente
menor do que a metade da tensão nominal de controle.

Modo de Contato Módulos de entrada / saída podem ter relés que estão equipados com contatos de
para Saídas substituição. Para isso é necessário reposicionar um jumper. Para qual relé em qual
Binárias placa isso se aplica está descrito nesta Seção em „Placa de Entrada/Saída C–I/O -2“
e „Placa de Entrada/Saída C–I/O -6“.

Transdutor de Os transdutores de medição TD 1 (por exemplo, para proteção de tensão/corrente


Medição DC) e TD 2 ( para entrada de temperatura para proteção de sobrecarga) podem
processar tanto valores de tensão quanto de corrente. Para mudar o ajuste padrão
(valores medidos como tensões) os jumpers devem ser mudados. As Tabelas nesta
Seção fornecem uma visão geral em „Placa de Entrada/Saída C–I/O-6“.

Cuidado!
Conexão falsa para ajuste de jumper “Corrente”!
Se for aplicada uma tensão de entrada ao ajustar o jumper "Corrente” (Current)
isso pode destruir a placa.
Para uma entrada de tensão, o jumper "Tensão”(Voltage) deve ser ajustado.

Para o transdutor de medição TD 3 (detecta por exemplo, tensão de excitação para


proteção de subexcitação) um passa baixa analógico pode ser ativada ou desativada
por jumpers. As Tabelas nesta Seção fornecem uma visão geral em “Placa de
Entrada/Saída C–I/O-6“.

400 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.1 Montagem e Conexões

Nota
Os ajustes de jumpers devem corresponder ao modo ajustado nos endereços 295,
296 (entrada de tensão ou corrente) e 297 (com/sem filtro). Caso contrário, o
dispositivo é bloqueado e emite um alarme.

Substituindo As interfaces seriais só podem ser trocadas nas versões para montagem semi-em-
Interfaces butida de painel e montagem em cubículo. Qual interface pode ser trocada e como
isso é feito, está descrito nesta Seção no título de margem “Substituindo Módulos de
Interface”.

Resistores de Para uma transmissão confiável de dados, as interfaces RS485 ou Profibus DP elétri-
Terminação para ca devem ser terminadas com resistores no último dispositivo do barramento. Para
RS485 e Profibus esse propósito são fornecidos resistores de terminação na PCB da placa
DP (Elétrica) processadora C-CPU-2 e nos módulos das interfaces RS485 ou PROFIBUS que
podem ser conectados via jumpers. Apenas uma das três opções pode ser usada. A
disposição física dos jumpers na PCB está descrita nesta Seção, no cabeçalho de
margem “Placa Processadora C–CPU-2“, e sob o título “Interfaces Seriais Aptas a
Barramento” para os módulos de interface. Ambos os jumpers devem sempre ser
conectados da mesma forma.
Os resistores de terminação estão desativados ao sairem da fábrica.

Peças de Peças de reposição podem ser a bateria de reserva que mantém os dados de RAM
Reposição quando há falha no fornecimento de tensão e o fusível miniatura da fonte de
alimentação interna. Sua disposição física é mostrada na Figura 3-3. Os valores
nominais do fusível estão impressos na placa, próximos ao próprio fusível. Ao
substituir o fusível, favor observar os procedimentos fornecidos no Manual do
Sistema SIPROTEC 4 /1/ (SIPROTEC 4 System Manual /1/) no capítulo
“Manutenção” e “Ação Corretiva/Reparos”.

3.1.2.2 Desmontagem

Desmontagem do
Dispositivo

Nota
É assumido para as seguintes etapas, que o dispositivo não está em operação.

7UM62 Manual 401


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

Cuidado!
Cuidado quando alterar ajustes de jumper que afetem os valores nominais do
dispositivo.
Como conseqüência, o número de pedido (MLFB) e os valores nominais que estão
estabelecidos na placa de nomenclatura, não correspondem mais às propriedades
reais do dispositivo.
Se tais mudanças forem necessárias, as alterações deverão ser claramente anotadas
no dispositivo. Estão disponíveis etiquetas adesivas que podem ser usadas para
substituir a placa de nomenclatura.

Para verificação das placas de circuito impresso, movimentação de elementos de


ligação ou troca de módulos, proceda da seguinte forma:
• Prepare a área de trabalho: Apoie o dispositivo sobre uma mesa adequada para o
manuseio de dispositivos sensíveis a descarga eletrostática (EGB).
Adicionalmente, as seguintes ferramentas são requeridas:
– chave de fenda de 5 a 6 mm de largura de boca,
– uma chave Philips tamanho 1,
– uma chave de boca de 5 mm.
• Solte os parafusos dos conectores no painel traseiro nos locais “A“ e “C“. Esta
atividade não se aplica se o dispositivo for para montagem de sobrepor.
• Se o dispositivo tiver interfaces de comunicação adicionais nos locais “A“, „C“ e/ou
“B“ “D“ na parte traseira, os parafusos localizados diagonalmente em relação às
interfaces devem ser removidos. Esta atividade não se aplica se o dispositivo for
para montagem de sobrepor.
• Remova as coberturas no painel frontal e solte os parafusos que se tornaram
acessíveis.
• Remova o painel frontal e coloque-o de lado.

Trabalho com
Conectores de Plug

Cuidado!
Sujeito a descargas eletrostáticas
A inobservância pode resultar em danos pessoais ou materiais.
Ao manusear conectores de plug, pois descargas eletrostáticas podem surgir
tocando-se previamente numa superfície metálica aterrada, que deve ser evitado.
Não plugue ou retire conexões da interface sob tensão!

O seguinte deve ser observado:


• Desconecte o cabo de cinta entre a cobertura frontal e a placa CPU-2 (No. 1 nas
Figuras 3-1 e 3-2)no lado frontal da cobertura. Para desconectar o cabo, empurre
para cima a presilha superior do plugue conector e empurre para baixo a presilha
inferior do plugue conector. Cuidadosamente deixe ao lado a cobertura frontal.
• Desconecte os cabos de cinta entre a placa C-CPU-2 (1) e as placas I/O (2) a (4),
dependendo da variante encomendada).

402 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

• Remova as placas e ajuste-as na manta aterrada para protegê-las de danos de


surtos de eletricidade estática. No caso de um dispositivo para montagem sobre-
posta de painel , favor ter o cuidado com o fato de que uma certa quantidade de
força é necessária para a remoção do módulo C-CPU-2 devido à existência dos
plugues e conexão.
• Verifique os jumpers de acordo com as Figuiras 3-3 a 3-8 e as informações
seguintes e conforme o caso mude-as ou remova-as.
A alocação das placas para o tamanho de caixa de 1/2 está mostrado na Figura 3-1 e
para o tamanho de caixa de 1/1 na Figura 3-2.

Figura 3-1 Vista frontal de um 7UM621/623 (Tamanho da Caixa 1/2) após remoção da
Cobertura Frontal (Simplificada e em Escala Reduzida)

7UM62 Manual 403


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3 Montagem e Comissionamento

Figura 3-2 Vista frontal de um 7UM621/623 (Tamanho da Caixa 1/1) após remoção da Cobertura Frontal
(Simplificada e em Escala Reduzida)

404 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

3.1.2.3 Elementos de Chaveamento nas Placas de Circuito Impresso

Módulo O layout da placa de circuito impresso da placa processadora C-CPU-2 está ilustrado
Processador na Figura seguinte. A tensão nominal ajustada da fonte de alimentação integrada é
C-CPU-2 verificada de acordo com a Tabela 3-1, o estado quiescente do contato vivo conforme
a Tabela 3-2, as tensões operacionais selecionadas das entradas binárias BI1 a BI5
de acordo com a Tabela 3-3 e a interface integrada RS232 / RS485 conforme as
Tabelas 3-4 a 3-2. A localização e nominais do fusível miniatura (F1) e da bateria de
buffer (G1) são mostrados na Figura seguinte.

Figura 3-3 Placa Processadora C–CPU com Ajustes de Jumpers Requeridos para a Configuração da Placa, da
Bateria e do Fusível Miniatura

7UM62 Manual 405


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3 Montagem e Comissionamento

Tabela 3-1 Ajuste de jumper da tensão nominal da Fonte de Aimentação integrada no


módulo processador C-CPU-2

Jumper Tensão Nominal


24 a 48 VDC 60 a 125 VDC 110 a 250 VDC
115/230 VAC
X51 não usada 1-2 2-3
X52 não usada 1-2 and 3-4 2-3
X53 não usada 1-2 2-3
X55 não usada não usada 1-2
não pode ser intercambiável
mudada

Tabela 3-2 Ajuste de jumpers do estado quiescente do Contato Vivo no módulo


processador C–CPU-2
Jumper Aberto no estado quiescente Fechado no estado Pré-ajuste
(Contato NA) quiescente
(Contato NF)
X40 1-2 2-3 2-3

Tabela 3-3 Ajuste de jumper das tensões de controle das entradas binárias BI1 a BI5
no módulo processador C–CPU-2
Entradas Jumper Limite1)19 V Limite2) 88 V Limite3) 176 V
Binárias
BI1 X21 1-2 2-3 3-4
BI2 X22 1-2 2-3 3-4
BI3 X23 1-2 2-3 3-4
BI4 X24 1-2 2-3 3-4
BI5 X25 1-2 2-3 3-4

1) Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 24 VDC a


125 VDC
2) Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 110 VDC a
250 VDC e 115/230 VAC
3)
Uso somente com tensões de pickup de 220 ou 250 VDC

A interface R485 pode ser convertida em uma interface RS232 pela modificação dos
jumpers.
Jumpers X105 a X110 devem ser ajustados para a mesma posição!

Tabela 3-4 Ajustes de jumpers da interface integrada RS232/RS485 na placa C–CPU-2


Jumper RS232 RS485
X103 e X104 1-2 1-2
X105 a X110 1-2 2-3

Os jumpers são pré-ajustados de fábrica conforme a configuração encomendada.


Com a interface RS232 o jumper X111 é necessário para ativar a CTS que habilita a
comunicação com o modem.

406 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Table 3-5 Ajuste de jumper para a CTS (controle de fluxo) no módulo processador
C–CPU-2

Jumper /CTS da interface RS232 /CTS disparado por /RTS


X111 1-2 2-3 1)

1)
Ajustes padrão de liberações de versões 7UM62..../CC e superior

Ajuste de jumper 2-3: A conexão com o modem é usualmente estabelecida com um


acoplador estrela ou conversor de fibra ótica. Portanto, os sinais de controle do
modem, de acordo com a interface RS232 padrão DIN 66020, não estão disponíveis.
Os sinais de modem não são necessários, uma vez que a conexão para os dispositi-
vos SIPROTEC 4 é sempre operada no modo semi-duplex. Por favor, use o cabo de
conexão com número de pedido 7XV5100-4.
Ajuste de Jumper 1-2: Este ajuste torna os sinais de modem disponíveis, isto é, para
uma conexão direta da RS232 entre o dispositivo SIPROTEC 4 e o modem, este
ajuste pode ser opcionalmente selecionado. Recomendamos o uso de um cabo de
conexão de modem RS232 padrão (conversor 9-pinos a 25-pinos).

Nota
Para uma conexão direta com DIGSI com a interface RS232, o jumper X111 deve ser
plugado na posição 2-3.

Se não há resistores de terminação externos no sistema, os últimos dispositivos em


uma interface RS485, devem ser configurados via jumpers X103 e X104.

Tabela 3-6 Ajustes de jumpers dos Resistores de Terminação da interface RS485 na


placa processadora C-CPU-2
Jumper Resistor de terminação Resistor de terminação Pré-ajuste
conectado desconectado
X103 2-3 1-2 1-2
X104 2-3 1-2 1-2

Nota
Ambos os jumpers devem sempre ser plugados do mesmo jeito!

O jumper X90 não tem função. O ajuste de fábrica é 1-2.


Os resistores de terminação também podem ser conectados externamente (por
exemplo, para o módulo de conexão). Nesse caso, os resitores de terminação
localizados no módulo de interface RS485 ou PROFIBUS ou diretamente na PCI da
placa processadorada C-CPU-2, devem estar desenergizados.

7UM62 Manual 407


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3 Montagem e Comissionamento

Figura 3-4 Terminação da interface RS485 (externa)

Placa de Entrada/
Saída C-I/O-1

Figura 3-5 Placa de entrada/saída C-I/O-1 com representação de ajustes de jumpers


necessários para configuração da placa

Na versão 7UM622, a saída binária BO 13 no módulo de entrada/saída C–I/O-1 pode


ser configurado como normalmente aberto ou normalmente fechado (veja também os
diagramas de visão geral no Apêndice A.2).

408 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Tabela 3-7 Ajuste de jumper para o tipo de contato do relé para BO13
Jumper Aberto no estado Fechado no estado Pré-ajuste
quiescente (NA) quiescente (NF)
X40 1-2 2-3 1-2

Tabela 3-8 Ajuste de jumper de tensões de pickup das entradas binárias BI8 a BI15
no módulo de entrada/saída C– I/O–1 no 7UM622
Entradas Jumper Limite1)19 V Limite2) 88 V Limite3) 176 V
Binárias
BI8 X21/X22 L M H
BI9 X23/X24 L M H
BI10 X25/X26 L M H
BI11 X27/X28 L M H
BI12 X29/X30 L M H
BI13 X31/X32 L M H
BI14 X33/X34 L M H
BI15 X35/X36 L M H

1)
Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 24 VDC a 125
VDC
2) Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 110 VDC a 250
VDC e 115/230 VAC
3) Uso somente com tensões de pickup de 220 ou 250 VDC

Os Jumpers X71, X72 e X73 no módulo de entrada/saída da placa C-I/O-10 são


usados para ajuste do endereço do barramento e não devem ser alterados. A tabela
seguinte lista os pré-ajustes de jumpers.
As localizações de montagem são mostradas nas Figuras 3-1 a 3-2.

Tabela 3-9 Ajuste de jumper do endereço do módulo de entrada/saída C-I/O-1 para o


7UM622
Jumper Pré-ajuste
X71 L
X72 H
X73 H

7UM62 Manual 409


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3 Montagem e Comissionamento

Placa de Entrada/ Existem duas diferentes versões disponíveis do módulo da placa de entrada/saída
Saída C-I/O-2 C-I/O-2. A Figura 3-6 descreve o layout da placa de circuito impresso dos dispositivos
até a versão 7UM62.../DD, a Figura 3-7 para dispositivos de versão 7UM62.../EE e
superior.

Figura 3-6 Placa de Entrada/Saída C-I/O-2, com representação de ajuste de jumpers


necessários para verificação dos ajustes de configuração

O tipo de contato da saída binária BO6, pode ser mudado de normalmente aberto,
para normalmente fechado (veja os diagramas de visão geral, na Seção A.2 do
Apêndice):
com tamanho de caixa 1/2: No. 3 na Figura, slot 33
com tamanho de caixa 1/1: No. 3 na Figura, slot 33 direita.

410 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Tabela 3-10 Ajuste de jumper para o tipo de contato de saída binária BO6

Jumper Aberto no estado Fechado no estado Pré-ajuste


quiescente (NA) quiescente (NF)
X41 1-2 2-3 1-2

As correntes nominais ajustadas dos transformadores de entrada de corrente devem


ser verificados na entrada/saída da placa C-I/O-2. Todos os jumpers devem estar
ajustados para uma corrente nominal, isto é, respectivamente um jumper (X61 a X63)
para cada entrada do transformador e adicionalmente o jumper comum X60. Não
existe jumper X64 porque todas as versões do 7UM62 têm uma entrada de corrente
de falta à terra sensitiva (transformador de entrada T8).
Os jumpers X71, X72 e X73 na placa de entrada/saída C-I/O-2 são usados para
ajustar o endereço do barramento e não devem ser mudados. A Tabela seguinte lista
os pré-ajustes de jumpers.
Localização de montagem:
com tamanho de caixa 1/2: No. 3 na Figura, slot 33
com tamanho de caixa 1/1: No. 3 na Figura, slot 33 direita.

Tabela 3-11 Ajustes de jumpers do Endereço da Placa de Circuito Impresso (PCB) da


placa de entrada/saída C-I/O-2

Jumper Pré-ajuste
X71 1-2(H)
X72 1-2(H)
X73 2-3(L)

7UM62 Manual 411


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Placa de Entrada/
Saída C-I/O-2
(da versão 7)

Figura 3-7 Placa de Entrada/Saída C-I/O-2 da versão 7UM62* .../EE ou superior, com
representação de jumpers requeridos para verificação dos ajustes de
configuração

412 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Tabela 3-12 Ajuste de jumper para corrente nominal ou faixa de medição

Jumper Corrente Nominal 1 A Corrente Nominal 5 A


Faixa de Medição 20 A Faixa de Medição 100 A
X51 1-2 1-2
X60 1-2 2-3
X61 2-5 3-5
X62 2-5 3-5
X63 2-5 3-5
X641) 2-5 3-5

1) não para variante com detecção de falta à terra sensitiva

Contatos de relés para saídas binárias BO6, BO7 e BO8, podem ser configurados
como normalmente aberto ou normalmente fechado (veja também Diagramas Gerais
no Apêndice).

Tabela 3-13 Ajuste de jumper para o tipo de contato dos relés para BO6, BO7 e BO8
For Jumper Aberto no Estado Fechado no Estado
Quiescente (NA) 1) Quiescente (NF)
BO6 X41 1-2 2-3
BO7 X42 1-2 2-3
BO8 X43 1-2 2-3

1) Ajuste de fábrica

Os relés para saídas binárias BO1 até BO5, podem ser conectados a um potencial
comum, ou configurados individualmente para BO1, BO4 e BO5 (BO2 e BO3 não tem
função nesse contexto) (veja também Diagramas Gerais no Apêndice).

Tabela 3-14 Ajustes de jumpers para a configuração de potencial comum de


BO1 a BO5 ou para configuração de BO1, BO4 e BO5, como relés simples
Jumper BO1 a BO5 BO1, BO4, BO5 configurados como
conectados a relés simples (BO2, BO3 sem função)
potencial comum 1)
X80 1-2, 3-4 2-3, 4-5
X81 1-2, 3-4 2-3, 4-5
X82 2-3 1-2

1) Ajuste de fábrica

Os jumpers X71, X72 a X73 servem para ajuste do endereço do barramento. A


posição não pode ser alterada. A tabela seguinte mostra pré-ajuste das posições dos
jumpers.

7UM62 Manual 413


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3 Montagem e Comissionamento

Tabela 3-15 Ajustes de jumpers do endereço de módulo de entrada/saída do módulo


C-I/O-2

Jumper Ajuste de Fábrica


X71 1-2 (H)
X72 1-2 (H)
X73 2-3 (L)

Placa de Entrada/ Layout de placa de circuito impresso para a placa de Entrada/Sáida C-I/O-6 é
Saída C-I/O-6 mostrado na Figura seguinte.

Figura 3-8 Placa de Entrada/Saída C-I/O-6 com Representação de Ajustes de Jumper


Requeridos para Verificação dos Ajustes de Configuração

414 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Tabela 3-16 Ajuste de Jumper para ativação de Tensões das Entradas Binárias BI6 e BI7 na
placa de Entrada/Saída C–I/O-6

Binary Inputs Jumper Limite1)19 V Limite2) 88 V Limite3) 176 V


BI6 X21 L M H
BI7 X22 L M H

1) Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 24 VDC a 125
VDC
2) Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 110 VDC a 250
VDC e 115/230 VAC
3) Uso somente com tensões de pickup de 220 ou 250 VDC

Contatos de relés para saídas binárias BO11 e BO12 podem ser configurados como
normalmente aberto ou normalmente fechado (veja diagramas de visão geral no
Apêndice A.2):

Tabela 3-17 Ajustes de jumper para o Tipo de Contato de Relés para BO11 e BO12
Saída Binária Jumper Contator normal- Contator normalmente Pré-ajuste
mente aberto fechado
BO11 X41 1-2 2-3 1-2
BO12 X42 1-2 2-3 1-2

As correntes nominais ajustadas dos transformadores de entrada de corrente


deverão ser verificadas na placa de entrada/saída C-I/O-6. Todos os jumpers devem
ser ajustados para uma corrente nominal, isto é, respectivamente um jumper (X61 a
X63) para cada transformador de entrada e adicionalmente o jumper comum X60.
Não existe jumper X64 porque todas as versões do 7UM62 tem uma entrada de
corrente de falta à terra sensitiva (transformador de entrada T8).

Tabela 3-18 Ajustes de jumper para a Característica de Entrada (U/I) do Trandutor 1 de


medição
Jumper Entrada de Tensão ±10 V Entrada de corrente Pré-ajuste
(4-20/20 mA)
X94 1-2 2-3 1-2
X95 1-2 2-3 1-2
X67 1-2 2-3 1-2

Tabela 3-19 Ajustes de jumper para a Característica de Entrada (U/I) do Trandutor 2 de


medição
Jumper Entrada de Tensão ±10 V Entrada de corrente Pré-ajuste
(4-20/20 mA)
X92 1-2 2-3 1-2
X93 1-2 2-3 1-2
X68 1-2 2-3 1-2

7UM62 Manual 415


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3 Montagem e Comissionamento

Cuidado!
Conexão falsa para ajuste de jumper “Corrente”!
Se com o ajuste de jumper "Corrente" (Current) uma tensão de entrada é
aplicada, isso pode destruir a placa.
Para uma tensão de entrada o jumper "Tensão" -baixa (Voltage) deve ser
ajustado.

Tabela 3-20 Ajuste de jumper para ativação/desativação de fg ≈ 10 Hz filtro de passa-baixa


do transdutor de medição 3

Jumper Filtro Passa-Baixa Inativo Filtro Passa- Baixa Ativo Pré-ajuste


X91 1-2 2-3 2-3
X69 1-2 2-3 2-3

Nota
Os ajustes de jumpers devem corresponder ao modo ajustado nos endereços 295,
296 (entrada de tensão ou corrente) e 297 (com/sem filtro). Caso contrário, o
dispositivo é bloqueado e é emitido um alarme. Após quaisquer mudanças nos
ajustes de jumpers, você deverá imediatamente mudar os parâmetros
correspondentes de ajustes usando DIGSI.

Nota
Transdutores de medição não usados deverão ser curto-circuitados nos terminais de
entrada!

Os jumpers X71, X72 e X73 no módulo de entrada/saída C-I/O-6 são usados para
ajustar endereço de barramento e não devem ser mudados. A tabela seguinte lista os
pré-ajustes de jumpers.

Tabela 3-21 Jumper de ajuste de endereço do módulo de entrada/saída C-I/O-6

Jumper Ajuste de Fábrica


X71 (AD0) 1-2 (H)
X72 (AD1) 2-3 (L)
X73 (AD2) 1-2 (H)

416 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

3.1.2.4 Módulos de Interfaces

Substituindo Os módulos de interface estão localizados na placa C–CPU-2 (1), na Figura 3-1 e
Módulos de 3-2). A figura seguinte mostra a placa de circuito impresso, com a localização dos
Interfaces módulos.

Figura 3-9 Placa C-CPU-2 com módulos de interface

Favor observar o seguinte:


• Os módulos de interface só podem ser substituidos em dispositivos para
montagem semi-embutida em painel e montagem em cubículo.
Dispositivos em caixas de montagem sobreposta, com terminais de nível duplo,
podem ser trocados somente em nossa fábrica.
• Use somente módulos de interface que possam ser solicitados da fábrica, por meio
do código de pedido (veja também Apêndice A.1).

7UM62 Manual 417


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3 Montagem e Comissionamento

Tabela 3-22 Substituição de módulos de interface

Interface Local de Montagem / Substituição do Módulo


Interface
Somente módulos de interface
que podem ser solicitados em
Interface de sistema B nossa fábrica via ordem de
pedido (veja Apêndice, Seção
A.1).
Saída analógica 2 x 0 a 20 mA ou 4 a 20 mA
Saída analógica 2 x 0 a 20 mA ou 4 a 20 mA
D RS485
RTD-box
FO
Os números de pedido dos módulos de substituição, podem ser encontrados no
Apêndice Seção A.1.

Módulo EN100 O módulo da interface Ethernet não tem jumpers. Nenhuma modificação do hardware
Ethernet é necessária para seu uso.
(IEC 61850)

Terminação de Para interfaces aptas a barramento é necessaria uma terminação no barramento do


Interface último dispositivo, isto é, resistores de terminação devem ser conectados. Com o dis-
positivo 7UM62, isso diz respeito às variantes com interfaces RS485 ou PROFIBUS.
Os resistores de terminação estão localizados no módulo de interface RS485 ou
PROFIBUS, que está na placa C-CPU-2 (No.1 nas Figuras 3-1 e 3-2), ou diretamente
na placa de circuito impresso da placa processadora C-CPU-2 (veja cabeçalho de
margem „Placa Processadora C-CPU-2“, Tabela 3-2).
A Figura 3-9 mostra a C-CPU-2 PCB com o layout das placas.
O módulo para a interface RS485 é mostrado na Figura 3-10, o módulo para a
interface Profibus na Figura 3-11.
Ao sairem da fábrica, os jumpers estão ajustados de forma que os resistores de
terminação estejam desconectados. Ambos os jumpers de um módulo devem sempre
ser plugados da mesma maneira.

Figura 3-10 Posição dos Resistores de Terminação e Jumpers Plug-in para Configuração da Interface RS485

418 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Figura 3-11 Posição dos Jumpers Plug-in para a Configuração dos Resistores de Terminação na Profibus (FMS e DP),
DNP 3.0 e Interfaces Modbus

Os resistores de terminação também podem ser conectados externamente (como por


exemplo, para o bloco terminal), veja Figura 3-5. Neste caso, os resistores de casa-
mento localizados no módulo interface RS485 ou PROFIBUS ou diretamente na placa
de circuito impresso da placa C-CPU-2 devem ser desativados.
É possível converter a interface R485 em uma interface RS232 pela mudança de
posição de jumpers e vice-versa.
As posições de jumpers para as alternativas RS232 ou RS485 (como na Figura 3-10)
são derivadas da seguinte Tabela.

Tabela 3-23 Configuração para RS232 ou RS485 no módulo de interface

Jumper X5 X6 X7 X8 X10 X11 X12 X13


RS232 1-2 1-2 1-2 1-2 1-2 2-3 1-2 1-2
RS 485 2-3 2-3 2-3 2-3 2-3 2-3 1-2 1-2

Os jumpers X5 a X10 devem ser plugados da mesma forma!


Os jumpers são pré-ajustados de fábrica conforme a configuração encomendada.

7UM62 Manual 419


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3 Montagem e Comissionamento

Saída Analógica O módulo de interface de saída analógica AN20 (veja Figura 3-12) tem 2 canais
isolados com uma faixa de corrente de 0 a 20 mA (unipolar, max. 350 Ω).
A localização na placa C–CPU-2 é „B“ ou/e „D“ dependendo da variante
encomendada (veja Figura 3-9).

Figura 3-12 Placa de interface de saída analógica AN20

3.1.2.5 Remontagem

A montagem do dispositivo é feita nas seguintes etapas:


• Insira as placas cuidadosamente na caixa. Os locais de montagem são mostrados
nas Figuras 3-1 a 3-2. Para a variante do dispositivo designada para montagem
sobreposta, use a alavanca de metal para inserir a placa processadora C-CPU-2.
A instalação é fácil com a alavanca.
• Primeiro plugue os conectores do cabo na placa de entrada/saída da placa I/O e
na placa processadora C-CPU-2. Cuidado para não entortar nenhum pino! Não
forçe!
• Conecte os plugues conectores do cabo entre a placa processadora C-CPU-2 e o
plugue conector do painel frontal.
• Pressione as travas dos plugues conectores juntos.
• Recoloque o painel frontal e parafuse-o à caixa.
• Ponha de volta as coberturas.
• Reaperte novamente as interfaces na traseira da caixa do dispositivo.
Essa atividade não é necessária para o dispositivo com montagem sobreposta.

420 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

3.1.3 Montagem

3.1.3.1 Montagem Embutida de Painel

Dependendo da versão do dispositivo, a caixa pode ser de 1/2 ou 1/1. Para o tamanho
da caixa 1/2 (Figura 3-13), há 4 coberturas e 4 furos. Para o tamanho da caixa 1/1
(Figura 3-14) há 6 coberturas e 6 furos.
• Remova as 4 coberturas nos cantos da cobertura frontal, para tamanhos de caixa
de 1/1 as 2 coberturas localizadas centralmente no topo e na parte inferior também
são removidas. Os 4 ou 6 furos alongados no suporte de montagem, são revelados
e podem ser acessados.
• Insira o dispositivo no corte do painel e aperte-o com os 4 ou 6 parafusos. Para
dimensionamento consulte a Seção 4.39.
• Monte as 4 ou 6 coberturas.
• Conecte o terra na placa traseira do dispositivo para o terra de proteção do painel.
Use pelo menos um parafuso M4 . A área da seção transversal do fio terra, deverá
ser igual à da seção transversal de qualquer outro condutor conectado ao disposi-
tivo. A área da seção transversal do fio terra deverá ser de no mínimo 2.5 mm 2.
• Conexões usam os terminais plug-in ou terminais olhal na parte traseira do
dispositivo de acordo com o diagrama de ligação. Para conexões com terminal
garfo ou conexão direta, os parafusos, antes de serem inseridos aos bornes,
devem ser apertados de tal forma que suas cabeças fiquem embutidas no plano do
bloco terminal. Um terminal olhal deve ser centralizado na câmara de conexão, de
forma que o parafuso seja fixado no orifício do borne. A Descrição do Sistema
SIPROTEC 4 (SIPROTEC 4 System Description) tem informação pertinente
quanto ao tamanho de fio, bornes, raios de curvatura, etc.

Figura 3-13 Exemplo de montagem semi-embutida em painel de um dispositivo


(tamanho da caixa 1/2)

7UM62 Manual 421


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3 Montagem e Comissionamento

Figura 3-14 Exemplo de montagem semi-embutida em painel de um dispositivo


(tamanho da caixa 1/1)

3.1.3.2 Montagem em Rack ou em Cubículo

Para tamanhos de caixa 1/2 (Figura 3-15), existem 4 coberturas e 4 furos, para
tamanho da caixa 1/1 (Figura 3-16) existem 6 coberturas e 6 furos.
Dois trilhos de montagem são necessários para instalar um dispositivo em um quadro
ou cubículo. Os códigos de pedido estão estabelecidos no Apêndice, Seção A.1
• Solte os parafusos dos dois suportes de montagem no rack ou cubículo com quatro
parafusos.
• Remova as 4 coberturas nos cantos da cobertura frontal, para tamanhos de caixa
1
/1 as 2 coberturas localizadas centralmente no topo e na parte inferior também são
removidas. Assim, 4 ou 6 furos alongados no suporte de montagem, são revelados
e podem ser acessados.
• Aperte o dispositivo às presilhas de montagem com 4 ou 6 parafusos.
• Monte as 4 ou 6 coberturas.
• Aperte os oito parafusos do suporte de ângulo no rack ou cabine.
• Conecte o terra na placa traseira do dispositivo ao terra de proteção do painel,
usando pelo menos um parafuso M4. A seção transversal do fio terra deve ser igual
à área da seção transversal de qualquer outro condutor conectado ao dispositivo.
A seção transversal do fio terra deve ser pelo menos de 2.5 mm 2.
• Conexões usam terminais plug-in ou olhal no lado traseiro do dispositivo, de acordo
com o diagrama de ligação. Para conexões parafusadas com terminal garfo ou
conexão direta, antes de inserir os fios, os parafusos devem ser apertados de tal
forma que suas cabeças fiquem embutidas no plano do bloco de conexão. Um
contato olhal deve ser centralizado na câmara de conexão, de forma que o
parafuso atravesse o furo do borne. A Descrição do Sistema SIPROTEC 4/1/
(SIPROTEC 4 System Description /1/) tem informação pertinente quanto ao
tamanho de fio, bornes, raios de curvatura, etc.

422 7UM62 Manual


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3.1 Montagem e Conexões

Figura 3-15 Exemplo de montagem de um dispositivo em rack ou cubículo


(tamanho da caixa 1/2)

7UM62 Manual 423


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3 Montagem e Comissionamento

Figura 3-16 Exemplo de montagem de um dispositivo em rack ou cubículo (tamanho da caixa 1/1)

3.1.3.3 Montagem Sobreposta em Painel

Para montagem proceda como segue:


• Prenda o dispositivo ao painel com 4 parafusos. Para dimensionamento, consulte
os Dados Técnicos na Seção 4.39.
• Conecte o terra do dispositivo ao terra de proteção do painel. A área da seção
transversal da ligação de terra, deve ser igual à area da seção transversal de
qualquer outro condutor conectado ao dispositivo. A seção transversal da ligação
de terra deve ser de pelo menos 2.5 mm2.
• Conecte sólido aterramento de baixa impedância operacional (área da seção
transversal ≥ 2.5 mm2) à superfície de aterramento ao lado. Use pelo menos um
parafuso M4 para o terra do dispositivo.
• Conecte conforme o diagrama do circuito, via terminais olhal. Conexões para fibras
óticas e módulos de comunicação elétricos, via caixa inclinada. A Descrição do
Sistema SIPROTEC 4 tem informação pertinente quanto a tamanho de fio, bornes,
curvatura de raio, etc.

424 7UM62 Manual


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3.2 Verificação de Conexões

3.2 Verificação de Conexões

3.2.1 Verificação de Dados de Conexões das Interfaces Seriais

As tabelas dos cabeçalhos de margem seguintes, listam as designações de pinos


para as diferentes interfaces seriais, interface de sincronização de tempo e interface
Ethernet do dispositivo. A posição das conexões é descrita nas ilustrações seguintes.

Figura 3-17 Conector fêmea subminiatura D de 9 pinos

Figura 3-18 Conector Ethernet

Interface Quando é usado o cabo de comunicação recomendado, a correta conexão entre o


Operacional dispositivo SIPROTEC 4 e o PC é automaticamente assegurada. Veja o Apêndice A.1
para descrição do pedido do cabo.

7UM62 Manual 425


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3 Montagem e Comissionamento

3.2.2 Interface do Sistema

Para versões equipadas com uma interface serial para um centro de controle, o
usuário deve verificar a conexão de dados. A verificação visual da designação dos
canais de transmissão e recepção é de particular importância. Com interfaces RS232
e fibra ótica, cada conexão é dedicada a uma direção de transmissão. Sendo assim,
a saída de um dispositivo deve estar conectada à entrada de outro e vice-versa.
Com cabos de dados, as conexões estão designadas conforme DIN 66020 e
ISO 2110:
• TxD = Transmissão de dados
• RxD = Recebimento de dados
• RTS = Solicitação para envio (request to send)
• CTS = Clear to Send (Livre para envio)
• GND = Sinal / Chassi de terra
O cabo blindado é aterrado em ambas extremidades da linha. Para ambientes
extremamente propensos a EMC, o terra pode ser conectado por um par de fios
individualmente se-parados, para incrementar a imunidade à interferência.

Table 3-24 As designações do subminiatura D e conector RJ45 para as várias interfaces

Pin Interface RS232 RS485 Profibus DP Escrava, DNP3.0 Modbus, Ethernet


No. do RS 485 RS485
EN100
Operador
1 Blindado (com terminais blindados conectados eletricamente) Tx+
2 RxD RxD – – – Tx-
3 TxD TxD A/A’ (RxD/TxD-N) B/B’ (RxD/TxD-P) A Rx+
4 – – – CNTRA-(TTL) RTS (nível TTL) –
5 TERRA TERRA C/C' (TERRA) C/C' (TERRA) TERRA 1 –
6 – – – +5 V (carga max. < 100 mA) VCC1 Rx-
7 RTS RTS – 1) – – –
8 CTS CTS B/B’ (RxD/TxD-P) A/A’ (RxD/TxD-N) B –
9 – – – – – Desativada

1)
Pino 7 também carrega o sinal RTS com nível RS232, quando operada como interface
RS485. Portanto, o pino não deve ser conectado!

3.2.3 Terminação

A interface RS485 é capaz de serviço semi-duplex com os sinais A/A' e B/B' com um
potencial relativo comum “C/C' (GND). Verifique para que somente o último dispositi-
vo no barramento tenha resistores de terminação conectados e que os outros dispo-
sitivos no barramento não os tenham. Os jumpers para os resistores de terminação
estão localizados no módulo da interface RS485 (veja Figura 3-10) ou módulo
PROFIBUS RS485 (veja Figura 3-11). Os resistores de terminação podem também
ser conectados externamente (por exemplo, para o módulo de conexão, como
ilustrado na Figura 3-4). Nesse caso, os resistores de terminação localizados no
módulo devem ser desativados.
Se o barramento for extendido, tenha certeza novamente de que apenas resistores
de terminação no último dispositivo do barramento estão ligados ali.

426 7UM62 Manual


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3.2 Verificação de Conexões

3.2.4 Saída Analógica

Ambos os valores analógicos são externados como correntes via um conector fêmea
de 9 pinos. As saídas são isoladas.

Tabela 3-25 Designação de pinos do soquete DSUB para saída analógica

Pino No. Código


1 Canal 1 positivo
2 –
3 –
4 –
5 Canal 2 Positivo
6 Canal 1 Negativo
7 –
8 –
9 Canal 2 Negativo

3.2.5 Interface de Sincronização de Tempo

É opcionalmente possível processar sinais de sincronização de tempo de 5 V, 12 V


ou 24 V, desde que estejam conectados às entradas nomeadas na tabela abaixo.

Tabela 3-26 Designação de conector D- subminiatura da interface de sincronização de


tempo

Pino No. Designação Significado do Sinal


1 P24_TSIG Entrada 24 V
2 P5_TSIG Entrada 5 V
3 M_TSIG Linha de Retorno
4 M_TSYNC 1) Linha de Retorno 1)
5 SHIELD Potencial Blindado
6 – –
7 P12_TSIG Entrada 12 V
8 P_TSYNC 1) Entrada 24 V 1)
9 SHIELD Potencial Blindado

1) Designado, mas não pode ser usado

Para designação de pinos da interface de sincronização de tempo em dispositivos de


montagem sobreposta em painel, veja o Apêndice (Figuras A-3 e A-4).

7UM62 Manual 427


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3 Montagem e Comissionamento

3.2.6 Fibras Óticas

ATENÇÃO!
Injeção de laser!

Não olhe diretamente nos elementos de fibra ótica!

A transmissão via fibras óticas é particularmente insensível a interferências eletro-


magnéticas e assim assegura isolação galvânica da conexão. Conexões de envio e
recebimento são identificadas com os símbolos para envio e para recepção.
O estado característico inativo para a interface de fibra ótica é „Light off“. Se o estado
inativo deve ser mudado, use o programa operacional DIGSI, como descrito em
Descrição do Sistema SIPROTEC 4.

3.2.7 Verificação de Conexões do Dispositivo

Geral Pela verificação das conexões do dispositivo a instalação correta do dispositivo de


proteção, isto é, no cubículo deve ser testada e assegurada. Isso inclui a verificação
da fiação e funcionalidade, como os desenhos e avaliação visual do sistema de
proteção e uma verificação funcional simplificada do dispositivo de proteção.

Fonte de Antes do dispositivo ser conectado pela primeira vez à tensão, ele deverá ter
Alimentação permanecido por pelo menos duas horas na sala de operação para atingir a
Auxiliar temperatura de equilíbrio e evitar umidade e condensação.

Nota
Se for usada uma tensão redundante, deverá existir uma permanente, isto é ininter-
rupta conexão entre os conectores de polaridade negativa do sistema 1 e do sistema
2 da tensão de alimentação DC (sem dispositivo de chaveamento, sem fusível),
porque caso contrário, há risco de tensão dobrada no caso de uma dupla falta à terra.

Ligue o disjuntor da tensão auxiliar (proteção de alimentação), verifique a polaridade


e amplitude nos terminais do dispositivo ou nos módulos de conexão.

Verificação Visual Verifique o cubículo e os dispositivos quanto a danos, condições das conexões etc. e
o aterramento do dispositivo.

428 7UM62 Manual


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3.2 Verificação de Conexões

Verificação Este teste não tem o propósito de verificar as funções de proteção individuais para a
Secundária precisão de de seus valores de pickup e curvas características. Diferente de disposi-
tivos de proteção analógicos eletrônicos ou eletromecânicos, nenhum teste de função
de proteção é requerido dentro da planilha de teste do dispositivo, uma vez que isso
é assegurado pelos testes de fabricação. Funções de proteção só são usadas para
verificar as conexões do dispositivo.
Um teste de plausibilidade do conversor analógico-digital com os valores
operacionais medidos é suficiente desde que o processamento subseqüente dos
valores medidos seja numérico e assim falhas internas das funções de proteção
podem ser descartadas.
Onde são efetuados testes secundários, um equipamento de teste trifásico de
correntes e tensões é recomendado (por exemplo, Omicron CMC 56 para teste
automático e manual) O ângulo de fase entre correntes e tensões deverá ser
continuadamente controlável.
A precisão com que se pode chegar durante o teste depende da precisão do
equipamento de teste. Os valores de precisão especificados nos Dados Técnicos só
podem ser reproduzidos sob condições de referência especificadas em IEC 60 255
resp. VDE 0435/parte 303 e com o uso de instrumentos de medição de precisão.
Podem ser executados testes usando os valores correntemente ajustados ou os
valores padrão.
Se ocorrerem correntes e tensões não simétricas durante os testes, é provável que o
monitoramento da assimetria freqüentemente entre em pickup. Isso não tem
importância porque a condição de valores medidos em estado estacionário são
monitorados, os quais sob condições de operação normal são simétricos ; sob
condições de curto-circuito esses monitoramentos não são efetivos.

Nota
Se durante teste dinâmico, os valores medidos estão conectados de ou reduzidos a
zero, um valor suficientemente alto deverá se apresentar em pelo menos um outro
circuito de medição (em geral uma tensão) para permitir adaptação da freqüência.
Valores medidos em elementos à terra de tensão ou corrente (IEE, UE) não podem
adaptar a freqüência de escaneamento. Para verificá-la um valor medido
suficientemente alto deverá estar presente em uma das fases.

Teste Secundário Um conjunto de teste com 6 saídas de correntes é recomendado para o teste
da Proteção secundário. A seção a seguir fornece sugestões de como proceder para teste com
Diferencial menos fontes de correntes. A corrente de teste pode ser injetada individualmente para
cada enrolamento, assim simulando de cada vez uma falta do transformador com
alimentação por um lado.
Para teste bi ou trifásico o parâmetro (endereço 2021) ajustado para I-DIFF> é
válido como o valor de pickup no pré-ajuste. O valor de pickup para teste monofásico
depende de como é tratada a corrente de seqüência zero:
Se a corrente de seqüência zero está eliminada o valor de pickup aumenta para 1,5
vezes o valor de ajuste; isso corresponde a uma ligação convencional quando a
corrente está alimentada via transformadores casadores.
Se a corrente de seqüência zero não está eliminada (ponto estrela isolado), a
corrente de pickup corresponde ao valor de ajuste I-DIFF> mesmo durante teste
monofásico.

7UM62 Manual 429


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3 Montagem e Comissionamento

A verificação do valor de pickup é efetuada aumentando vagarosamente a corrente


de teste para cada enrolamento com o conjunto de teste secundário. O trip é iniciado
quando o valor de pickup convertido é alcançado. Quando a corrente de teste cai e
atinge 0.7 vezes o valor de pickup o comando de trip cai.
No método acima descrito, os valores de pickup para alimentação de terminal por um
lado são testados em cada caso. Também é possível verificar a característica com-
pleta. Como a corrente de trip e a corrente de restrição não podem ser alimentadas
separadamente (elas podem, entretanto, ser lidas separadamente nos testes de
medições), uma corrente de teste separada tem que ser aplicada para cada um dos
dois enrolamentos.
Ao testar com parâmetros operacionais, deverá ser observado que o valor de ajuste
I-DIFF> refere-se à corrente nominal do transformador, isto é, corrente que resulta
de

com
SN, Transf Potência nominal aparente do transformador
UN Enrolamento Tensão nominal do enrolamento respectivo; para um
enrolamento com tensão regulada, a tensão
computada de acordo com a Seção 2.14.1.2 se aplica.
Além disso, os valores de pickup podem ser mudados com teste mono e bifásico
dependendo do grupo vetorial do transformador protegido; isso corresponde à ligação
convencional quando são aplicadas correntes via trnsformadores casadores de
correntes. A Tabela 3-27 mostra essas mudanças como um fator r kVG dependendo
do grupo vetorial e do tipo de falta, para transformadores trifásicos.
Para se obter o valor de pickup, o valor de ajuste I-DIFF> (endereço de parâmetro
2021) deve ser multiplicado pelo fator

Tabela 3-27 Fator de Correção kVG Dependendo do Grupo Vetorial e do Tipo de Falta

Tipo de Falta Enrolamento Referência Numeral VG par Numeral VG ímpar


(Alta Tensão) (0, 2, 4, 6, 8, 10) (1, 3, 5, 7, 9, 11)
Trifásica 1 1 1
Bifásica 1 1 √3/2 = 0.866
Monofásica com eliminação de 3/2 = 1.5 3/2 = 1.5 √3 = 1.73
I0
Monofásica sem eliminação de 1 1 √3 = 1.73
I0

Os valores de pickup values são verificados em cada enrolamento aumentando


lentamente a corrente de teste com o grupo de teste secundário. Um trip é iniciado
quando o valor convertido de pickup é alcançado.

430 7UM62 Manual


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3.2 Verificação de Conexões

Exemplo (Aplicação como “simples proteção de transfomador“):


Transformador trifásico SN = 57 MVA, grupo vetorial Yd5
Alta Tensão 110 kV
Transformador de Corrente 300 A / 1 A
Baixa Tensão 25 kV
Transformador de Corrente 1500 A / 1 A
O seguinte se aplica para enrolamento de alta tensão:

Neste caso a corrente nominal do enrolamento é praticamente igual à corrente


nominal do transformador de corrente. Portanto, o valor de pickup (referente à cor-
rente nominal do relé) sujeita-se ao valor de ajuste I DIFF> do relé quando um teste
trifásico ou monofásico é executado (kVG = 1 para enrolamento de referência). Para
teste monofásico com eliminação de corrente de seqüência zero, deve ser esperado
um valor de pickup 1.5 vez mais alto.
O seguinte se aplica para o enrolamento secundário:

Quando testar este enrolamento, o valor de pickup (referente à corrente nominal do


dispositivo) corresponderá a

Devido ao numeral impar do grupo vetorial, o seguintes valores de pickup aplicam-se

Fiação É particularmente importante verificar a correta fiação e alocação de todas as inter-


faces do dispositivo. O cabeçalho de margem intitulado “Função de teste para verifi-
cação das entradas e saídas binárias” fornece informações adicionais para este fim.
Para entradas analógicas, um teste de plausibilidade pode ser controlado conforme a
descrição acima, sob o cabeçalho de margem “Teste Secundário”.

Verificação de O único teste funcional requerido para os relés de proteção é a verificação de


Função plausibilidade dos valores operacionais medidos, executado por algum equipamento
de teste secundário; o teste serve para assegurar que nenhum dano foi causado
durante o transito (veja também “Teste Secundário”).

7UM62 Manual 431


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3 Montagem e Comissionamento

Proteção de
Subtensão

Nota
Se a função de proteção de subtensão do dispositivo estiver configurada e ativada, o
seguinte deve ser considerado: Medidas especiais devem ser tomadas para
assegurar que o dispositivo não dê pickup imediatamente após a aplicação da fonte
de energia auxiliar, como resultado da ausência de tensão medida. Contudo, o
dispositivo emite pickup assim que o estado operacional 1 (existem valores medidos)
for atingido.

LEDs Após os testes em que os LEDs aparecem nos displays, estes deverão ser resetados
para que apresentem informações apenas sobre o teste correntemente executado.
Isto deve ser feito pelo menos com um de cada vez, usando o botão reset no painel
frontal e pela entrada binária para reset remoto (se alocada). Observe que um reset
independente ocorre também na chegada de uma nova falta e o ajuste de novas in-
dicações pode opcionalmente ser feito, dependendo do comando de pickup ou de trip
(parâmetro 610 FltDisp.LED/LCD).

Chave de Teste Verifique as funções de todas as chaves de teste instaladas com propósitos de teste
secundário e isolação do dispositivo. De particular importância são as “chaves de
teste” nos circuitos do transformador de corrente. Certifique-se de que estas chaves
curto-circuitem os transformadores de corrente quando eles estiverem no modo de
teste.

3.2.8 Verificando a Incorporação ao Sistema

Informação Geral

ATENÇÃO!
Atenção com Tensões Perigosas
A inobservância das seguintes medidas pode resultar em morte, ferimentos ou
substanciais danos à propriedade.
Portanto, somente pessoas qualificadas e familiarizadas com os procedimentos de
segurança e medidas de precaução é que devem executar as etapas de inspeção.

Com esta verificação da proteção, a correta incorporação do dispositivo ao sistema


de potência é testado e assegurado.
A verificação da parametrização da proteção (alocações e ajustes) de acordo com os
requerimentos do sistema de potência, é um importante passo do teste.
A ampla verificação da incorporação da interface ao sistema de potência resulta por
um lado em testar a fiação do cubículo e o arquivamento dos desenhos de acordo
com a funcionalidade e por outro lado, na precisão do cabeamento entre o transdutor
ou transformador e o dispositivo de proteção.

432 7UM62 Manual


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3.2 Verificação de Conexões

Fonte de Alimenta- Verifique a magnitude e polaridade da tensão nos terminais de entrada.


ção Auxiliar

Nota
Se for usada uma fonte redundante, existirá uma permanente, isto é, ininterrupta
conexão entre os conectores de polaridade negativa do sistema 1 e sistema 2 da
fonte de tensão DC (sem dispositivo de chaveamento, sem fusível) porque caso
contrário haverá o risco de uma tensão duplicada no caso de uma falta dupla à terra.

Cuidado!
Tenha cuidado ao operar o dispositivo em um carregador de bateria sem uma
bateria.
A não observância das medidas seguintes pode conduzir a tensões muito altas e
conseqüentemente à destruição do dispositivo.
Não opere o dispositivo em um carregador de bateria sem uma bateria conectada
(Valores limite podem ser encontrados nos dados técnicos).

Verificação Visual Durante a verificação visual o seguinte deve ser considerado:


• Verificação do cubículo e dispositivos quanto a danos;
• Verificação do aterramento do gabinete e do dispositivo;
• Verificação do cabeamento externo quanto às condições e a estarem completos.

Aquisição de Para verificação da parametrização da proteção (alocações e ajustes) de acordo com


Dados Técnicos do os requerimentos do sistema de potência, gravação de dados técnicos dos
Sistema de componentes individuais é necessária no sistema primário. Isso inclui, entre outros, o
Potência gerador ou motor, o transformador da unidade e os transformadores de corrente e
potencial.
Onde forem encontrados desvios dos dados de planejamento, os ajustes da proteção
deverão ser modificados em correspondência.

Entradas A verificação dos circuitos de transformador de corrente e tensão inclui:


Analógicas • Aquisição de dados técnicos
• Verificação visual dos transformadors, isto é, quanto a danos, posição de
montagem, conexões
• Verificação do aterramento do transformador, especialmente aterramento do
enrolamento delta aberto em apenas uma fase
• Verificação do cabeamento de acordo com o diagrama do circuito
• Verificação dos curto-circuitadores dos plugues conectores para os circuitos de
corrente.

7UM62 Manual 433


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3 Montagem e Comissionamento

Outros testes são, sob certas circunstâncias necessários de acordo com contrato:
• Medição de isolação do cabo
• Medição da relação de transformação e polaridade
• Medição de consumo
• Verificação de funções de chaves de testes, se usadas para testes secundários.
• Transdutores de medição/Conexão do transdutor de medição

Entradas e Saídas Para mais informações veja também a Seção 3.3.


Binárias • Ajuste de entradas binárias:
– Verificação e casamento de jumper alocado para limites de pickup
(veja Seção 3.1)
– Verificação de limite de pickup – se possível – com uma fonte de tensão DC
variável
• Verifique os circuitos de trip dos relés de comando e as linhas de trip para os vários
componentes (disjuntores, circuito de excitação, trip de emergência, dispositivos
de manobras, etc.)
• Verifique o processamento de sinal dos relés de sinalização e as linhas de
sinalização para a estação de controle e sistema de proteção; para fazer isso,
energize os contatos de sinais do dispositivo de proteção e verifique os textos na
estação de controle e no sistema de proteção.
• Verifique os circuitos de controle dos relés de saída e as linhas de controle para os
disjuntores e chaves seccionadoras, etc.
• Verifique sinais de entrada binária das linhas de sinais para o dispositivo de
proteção pela ativação de contatos externos.

Mini-Disjuntor do Como é muito importante para a proteção de subtensão, proteção de impedância e


Transformador de proteção de sobrecorrente de tempo inverso e de tempo definido de tensão controla-
Potencial da, que essas funções sejam automaticamente bloqueadas se houver trip do disjuntor
(VT mcb) dos transformadores de potencial, o bloqueio deverá ser verificado junto com os cir-
cuitos de tensão. Desligue as chaves da proteção do transformador de potencial.
Deve ser verificado nas anunciações operacionais que o trip do mini-disjuntor do TP
foi detectado (anunciação „>FAIL:Feeder VT“ „ON“). Uma necessidade para isso
é de que o contato auxiliar do mini-disjuntor do TP esteja conectado e corresponden-
temente alocado.
Feche o mini-disjuntor do TP novamente: As anunciações acima aparecem nas indi-
cações “going“ (indo), isto é, com o comentário “OFF“ (por exemplo „>FAIL:Feeder
VT“ „OFF“).

Nota
A sobrecorrente de tempo definido com bloqueio de subtensão de selo deve ser
realizada com a entrada binária „>Useal-inBLK“ (1950)

Se uma das indicações não aparecer, verifique a conexão e alocação desses sinais.
Se as mensagens „ON“ e „OFF“ estão trocadas, então o tipo de contato auxiliar do
disjuntor deverá ser verificado e corrigido se necessário.

434 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

3.3 Comissionamento

ATENÇÃO!
Atenção com tensões perigosa ao operar com equipamento elétrico.
A não observância às medidas seguintes pode resultar em morte, riscos pessoais ou
substanciais danos à propriedade.
Somente pessoal qualificado deverá trabalhar com e ao redor desse dispositivo.
Devem estar familiarizados com todas as normas de segurança desse manual de
instruções assim como com os estágios aplicáveis de segurança, regulamentos de
segurança e medidas de precauções.
O dispositivo deverá estar aterrado ao terra da subestação antes que qualquer outra
conexão seja feita.
Podem existir tensões perigosas na fonte de alimentação e nas conexões aos
transformadores de corrente, transformadores de potencial e circuitos de teste.
Podem estar presente tensões perigosas mesmo após a tensão da fonte de
alimentação ser removida (capacitores podem ainda estar carregados).
Após remoção da tensão da fonte de alimentação, aguarde no mínimo 10 segundos
antes de re-energizar a fonte de alimentação. Essa espera permite que as condições
iniciais sejam firmemente estabelecidas antes do dispositivo ser re-energizado.
Os valores limite fornecidos nos Dados Técnicos (Capítulo 10) não devem ser
excedidos nem durante teste, nem durante comissionamento.

Para testes com um equipamento secundário de teste, assegure-se que nenhuma


outra grandeza de medição esteja conectada e as linhas dos comandos de TRIP e
possivelmente CLOSE (fechamento) dos disjuntores estão interrompidas, a menos
que especificado de outra forma.

PERIGO!
Tensões perigosas durante interrupções nos circuitos secundários dos
transformadores de corrente
Não observar a medida seguinte pode resultar em morte, severos danos pessoais ou
substanciais danos à propriedade.
Curto-circuite os circuitos secundários do transformador de corrente, antes de abrir
as conexões de corrente do dispositivo.

Durante o procedimento de comissionamento, manobras operacionais devem ser


realizadas. Os testes descritos requerem que sejam executados sem perigo. São, da
mesma maneira, impróprios para verificações operacionais.

7UM62 Manual 435


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3 Montagem e Comissionamento

ATENÇÃO!
Aviso de perigos no desenvolvimento de testes primários impróprios
Não observar a medida seguinte pode resultar em morte, danos pessoais ou
substanciais danos à propriedade.
Testes primários só podem ser efetuados por pessoal qualificado e familiarizado com
comissionamento de sistemas de proteção, sistemas de gerenciamento de potência
e normas e procedimentos relevantes de segurança (manobras, aterramento, etc.).

3.3.1 Modo Teste / Bloqueio de Transmissão

Se o dispositivo estiver conectado a um sistema central de controle ou a um servidor


via interface SCADA, então a informação que é transmitida pode ser modificada com
alguns dos protocolos disponíveis (veja Tabela „Funções Dependentes de Protocolo“
no Apêndice A.5).
Se o modo de teste(test mode) estiver em ON, então a mensagem enviada pelo
dispositivo SIPROTEC 4 para o sistema principal, tem um bit de teste adicional. Esse
bit permite que a mensagem seja reconhecida como resultante de teste e não como
falta real ou evento do sistema de potência. Além disso, ele pode ser determinado
pela ativação do Bloqueio de Transmissão (Transmission Block) de que nenhuma
indicação é transmitida via interface do sistema, durante o modo teste.
A Descrição do Sistema SIPROTEC 4, descreve como ativar e desativar o modo de
teste e o bloqueio de transmissão de dados. Note que quando o DIGSI for usado, o
programa deve estar no modo operacional Online para os recursos utilizados no
teste.

436 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.3 Comissionamento

3.3.2 Teste de Interfaces de Sistema

Observações Se o dispositivo possuir uma interface de sistema e usá-la para comunicar-se com o
Preliminares centro de controle, a operação do dispositivo DIGSI pode ser usada para testar se as
mensagens foram transmitidas corretamente. Essa opção de teste, entretanto,
definitivamente „não“ deve ser usada, enquanto o dispositivo está em serviço em um
sistema vivo.

PERIGO!
Perigo desnvolvido da operação do equipamento (por exemplo, disjuntores,
chaves seccionadoras) por meio da função de teste
Não observar a medida seguinte pode resultar em morte, severos danos pessoais ou
substanciais danos à propriedade.
Equipamento usado para permitir manobras com disjuntores ou secionadoras, só
deve ser verificado durante o comissionamento. Nunca, em qualquer circunstância,
verifique-as por meio do modo de teste, durante operação „real“ executando
transmissão e recepção de mensagens via interface do sistema.

Nota
Após o término do teste do hardware, o equipamento será reiniciado (reboot). Desse
modo, todos os buffers de anúncios são apagados. Se necessário, esses buffers
deverão ser extraídos com DIGSI, antes do teste.

O teste da interface é realizado usando DIGSI no modo operacional Online:


• Abra o diretório Online clicando duas vezes; aparecem as funções operacionais
para o dispositivo.
• Clique em Teste (test); aparece a seleção da função na metade direita da janela.
• Clique duas vezes em Testando Mensagens para Interface do Sistema (Testing
messages for system interface) mostrada na lista. É aberta a caixa de diálogo
Gerar Anunciações (Generate Annunciations - veja a figura seguinte).

Estrutura da Caixa Na coluna Indication, (Indicação) todos os textos de mensagens que foram
de Diálogo configuradas para a interface do sistema na matriz aparecerão. Na coluna Status
SCHEDULED o usuário tem que definir o valor para as mensagens a serem testadas.
Dependendo do tipo de indicação, são oferecidos vários campos de entrada
(por exemplo „ON“/ „OFF“). Clicando duas vezes em um deles o valor requerido
pode ser selecionado da lista.

7UM62 Manual 437


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

Figura 3-19 Teste da interface do sistema com caixa de diálogo: Generate indications —
(Gerar Indicações) - Exemplo

Mudando o Clicando um dos botões na coluna Action (Ação), você será requerido a entrar a
Estado Operacional senha No. 6 (para menus de teste do hardware). Após entrada correta da senha,
podem ser iniciados anúncios individuais. Para fazer isso, clique no botão Send
(Enviar) na linha correspondente. A mensagem correspondente é emitida e pode ser
lida, tanto do registro de evento do dispositivo SIPROTEC 4 quanto do centro de
controle da subestação.
Outros testes permanecem habilitados, até que a caixa de dialogo feche.

Teste na Direção da Para toda informação que é transmitida para a estação central, teste em Status
Mensagem Scheduled as opções desejadas na lista em que aparecem:
• Tenha certeza que cada processo de verificação é conduzido cuidadosamente,
sem causar qualquer perigo (veja acima e consulte PERIGO!)
• Clique “Send” na função a ser testada e verifique se a informação correspondente
atinge o centro de controle e mostra o efeito esperado. Dados que estão normal-
mente ligados via entradas binárias (primeiro caractere „>“) são da mesma forma
indicados para o centro de controle com esse procedimento. A função das entradas
binárias, por si mesmas, é testada separadamente.

Saindo do Modo de Para finalizar o Teste da Interface do Sistema, clique em Close. O dispositivo será
Teste colocado brevemente fora de serviço enquanto a rotina de partida é executada. A
caixa de diálogo fecha.

438 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.3 Comissionamento

3.3.3 Verificando as Entrada/Saídas Binárias

Observações As entradas binárias, saídas e LEDs de um dispositivo SIPROTEC 4, podem ser


Preliminares individualmente e precisamente controladas no DIGSI. Esse recurso é usado para
verificar o cabeamento do dispositivo de proteção para os equipamentos de pátio
(verificações operacionais), durante o comissionamento. Essa opção de teste,
entretanto, definitivamente „não“ deve ser usada, enquanto o dispositivo está em
serviço em um sistema vivo.

PERIGO!
Perigo desenvolvido da operação do equipamento (por exemplo, disjuntores,
chaves seccionadoras) por meio da função de teste
Não observar a medida seguinte pode resultar em morte, severos danos pessoais ou
substanciais danos à propriedade.
Equipamento usado para permitir manobras com disjuntores ou secionadoras, só
deve ser verificado durante o comissionamento. Nunca, em qualquer circunstância,
verifique-as por meio do modo de teste, durante operação „real“ executando
transmissão e recepção de mensagens via interface do sistema.

Nota
Após término do teste de hardware o dispositivo reinicializa. Desse modo, todos os
buffers de anúncios são apagados. Se necessário, esses buffers deverão ser
extraídos com DIGSI, antes do teste.

O teste de hardware pode ser feito usando DIGSI no modo operacional Online:
• Abra o diretório Online clicando duas vezes; aparecem as funções operacionais
para o dispositivo.
• Clique em Teste(test); aparece a seleção da função na metade direita da tela.
• Clique duas vezes na lista em hardware test (teste de hardware). A caixa de
diálogo com esse nome é aberta (veja Figura 3-19).

7UM62 Manual 439


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

Estrutura da Caixa A caixa de diálogo está classificada em três grupos: BI para entrada binárias, REL
de Diálogo para relés de saída, e LED para os LEDs. À esquerda de cada grupo está, em
correspondência, o painel rotulado. Clicando duas vezes nesse painel, você pode
mostrar ou ocultar a informação individual do grupo selecionado.
Na coluna Status o estado atual (físico) do componente do hardware é mostrado.
Indicação é mostrada simbolicamente. Os estados físicos reais das entradas e saidas
binárias, são indicados por um símbolo de manobra aberto ou fechado, os LEDs pelo
símbolo de On ou OFF.
O estado oposto de cada elemento é mostrado na coluna Scheduled (Programado).
O display está em texto completo.
A coluna mais à direita indica os comandos ou mensagens que foram configuradas
(endereçados) para os componentes do hardware.

Figura 3-20 Testando as entradas e saídas binárias — Exemplo

Mudando o Para mudar o estado operacional de um componente de hardware, clique no campo


Estado Operacional associado de manobra na coluna Scheduled.
Antes da execução da primeira mudança do estado operacional, a senha No. 6 será
solicitada (se ativada durante a configuração). Após entrada da senha correta, uma
mudança de condição será executada. Outras mudanças de estado permanecem
habilitadas, até que a caixa de diálogo seja fechada.

440 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.3 Comissionamento

Teste das Saídas Cada relé individual de saída pode ser energizado, permitindo uma verificação da
Binárias ligação entre o relé de saída do 7UM62 e o sistema, sem ter gerado a mensagem que
está designada ao relé. Assim que a primeira mudança de estado para qualquer dos
relés de saída é iniciada, todos os relés de saída são separados das funções internas
do dispositivo, e só podem ser operados pela função de teste do hardware. Isto
significa que, por exemplo, um comando de TRIP vindo de uma função de proteção
ou um comando de controle do painel operador para um relé de saída, não pode ser
executado.
Proceda como a seguir, de forma a verificar o relé de saída:
• Tenha certeza que as operações de chaveamento causadas pelos relés de saída
podem ser executadas sem qualquer perigo (veja acima em PERIGO!).
• Cada relé de saída deve ser testado pela célula correspondente Scheduled na
caixa de diálogo.
• Termine o teste (veja cabeçalho de margem abaixo „Saindo do Procedimento“), de
forma que durante outros testes, não seja iniciada nenhuma ligação indesejada.

Teste de Para testar a ligação entre o pátio e as entradas binárias do 7UM62 a condição no
Entradas Binárias sistema que inicia a entrada binária, deve ser gerada e a resposta do dispositivo,
verificada.
Para fazer isso, abra a caixa de diálogo Hardware Test (Teste de Hardware) nova-
mente, para ver a posição física da entrada binária. A senha ainda não é solicitada.
Proceda como segue a fim de verificar as entrada binárias:
• Ative no sistema cada uma das funções que causam as entradas binárias.
• Verifique a reação na coluna Status da caixa de diálogo. Para fazer isso, a caixa
de diálogo deve estar atualizada. As opções podem ser encontradas abaixo, sob o
cabeçalho de margem „Atualizando o Display“.
• Termine a seqüência do teste (veja cabeçalho de margem abaixo „Saindo do
Procedimento“).
Se, entretanto, o efeito de uma entrada binária precisar ser verificado sem ocasionar
qualquer manobra no sistema, é possível disparar entradas binárias individuais com
a função de teste do hardware. Assim que a primeira mudança de estado de qualquer
entrada binária é disparada e a senha número 6 tenha sido entrada, todas as entradas
binárias são separadas do sistema e só podem ser ativadas, via função de teste do
hardware.

Teste dos LEDs Os LEDs podem ser testados de maneira similar ao teste dos outros componentes de
entrada/saída. Assim que a primeira mudança de estado de qualquer LED tenha sido
disparada, todos os LEDs são separados da funcionalidade interna do dispositivo e
só podem ser controlados, via função de teste do hardware. Isso significa, por
exemplo, que nenhum LED será aceso pela função de proteção e nem pela pressão
do botão de reset do LED.

Atualizando o Quando a caixa de diálogo Hardware Test (Teste do Hardware) é aberta, as


Display condições presentes dos componentes do hardware, naquele momento, são lidas e
mostradas.

7UM62 Manual 441


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

Uma atualização é feita:


• Para um componente particular de hardware, se um comando de mudança para
outro estado, for bem sucedido,
• Para todos os componentes do hardware, se for clicado o botão Update
(Atualizar),
• Para todos os componentes do hardware com atualização cíclica (o tempo do ciclo
é de 20 seg), se o campo Automatic Update (20 sec) (Atualização Automática) for
marcado.

Saindo do Para finalizar o teste do hardware, clique em Close. A caixa de diálogo fecha. O
Modo Teste dispositivo se torna não indisponível por um breve período de partida imediatamente
após. Então todos os componentes do hardware retornam a suas condições
operacionais determinadas pelos ajustes da instalação.

3.3.4 Testes para Proteção de Falha do Disjuntor

Geral Se o dispositivo está equipado com proteção de falha do disjuntor e sua função é
usada, a integração dessa função de proteção no sistema deve ser testada em
condições práticas.
Especialmente importante para a verificação do sistema é a distribuição correta dos
comandos de trip para os disjuntores adjacentes no evento de falha do disjuntor.
Disjuntores adjacentes são aqueles cujo trip deve ocorrer no evento de uma falha do
disjuntor para eliminar a corrente do curto-circuito. Sendo assim esses são os
disjuntores que alimentam a linha com falta.
Isso não é possível para definir um geralmente aplicável teste de especificação
detalhada uma vez que a definição dos disjuntores adjacentes dependem em grande
parte do layout da instalação.

3.3.5 Verificação de Saídas Analógicas

Os dispositivos SIPROTEC 7UM62 podem estar equipados com até 2x2 saídas
analógicas. Se as saídas analógicas são fornecidas e usadas, seu funcionamento
deve ser testado.
Como vários tipos de valores medidos ou eventos podem dar saída, o teste a ser
executado depende dos valores envolvidos. Esses valores devem ser gerados (por
exemplo com equipamento de teste secundário).
Tenha certeza de que os valores próprios deram saída a seu destino.

442 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

3.3.6 Teste de Funções Definidas pelo Usuário

Lógica CFC O dispositivo tem uma ampla capacidade para permitir que funções sejam
estabelecidas pelo usuário, especialmente com a lógica CFC. Qualquer função
especial ou lógica adicionada ao dispositivo deve ser verificada.
Naturalmente, procedimentos de teste geral não são fornecidos. Ao invés disso, a
configuração dessas funções definidas pelo usuário e as condições necessárias
associadas devem ser conhecidas e verificadas. De particular importância são
possíveis condições de intertravamento de chaves (disjuntores, isoladores, etc).

3.3.7 Verificação da Proteção de Falta à Terra do Rotor em Estado Estacionário

Proteção de Falta à A proteção de falta à terra do rotor pode ser verificada com a máquina em estado
Terra do Rotor estacionário. Para isso, o dispositivo de acoplamento deve ser alimentado por uma
(R, fn) tensão AC externa. Pode ser 100 V a 125 V ou 230 V (veja também exemplo de
conexão na Seção 2.34).
Manobre a proteção de falta à terra do rotor (endereço 6001 ROTOR E/F) para Block
relay.
No caso de máquinas com excitação de reticador de rotação (Figura 3-19 esquerda),
uma falta à terra, morta, é aplicada entre os dois anéis coletores com escovas de
medição no lugar, para máquinas com excitação via anéis coletores (seguindo a
Figura seguinte, direita) entre um anel coletor e o terra. O dispositivo agora mede
como impedância à terra apenas a reatância da unidade de acoplamento e a
resistência da escova (como no caso pode estar em série com um resistor de
proteção para os capacitores de acoplamento e um resistor de limitação de corrente
com acoplamento indutivo/capacitivo).
Esses valores podem ser lidos com o ângulo de fase dessa resistência complexa sob
os valores medidos de falta à terra:
Rtot = x.xx kΩ
Xtot = y.yy kΩ
ϕZtot = z.z °
Rtot. corresponde a resistência em série (escovas mais proteção e resistor de
limitação) e Xtot para a reatância de acoplamento. Se tanto para Rtot. como Xtot. são
indicados valores como 0, então as conexões de URE ou IRE tem polaridade errrada.
Mude a polaridade de uma das conexões e repita a medição.
Deverá ser verificado/remediado que os valores de ajustes
R SERIES = xxx Ω (endereço 6007)
X COUPLING = yyy Ω (endereço 6006)
correspondam aos valores acima. Remova a ligação de falta à terra.
Agora usando um resistor do tamanho da resistência de alarme (RE< WARN, endereço
6002, 10 kΩ de fábrica) uma falta à terra é simulada como acima. A resistência à terra
calculada pela unidade pode ser lida em Valores Operacionais Medidos como Rearth.
Se ocorrerem desvios substanciais entre as resistências à terra real e indicada, o
melhoramento do casamento pode ser tentado pela correção do erro de ângulo
préajustado para IRE PHI I RE no endereço 6009. Essa correção de erro de ângulo
só está efetiva para a função de proteção de falta à terra do rotor.

7UM62 Manual 443


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3 Montagem e Comissionamento

Uma falta à terra é agora simulada como acima usando um resistor de aproximada-
mente 90% da resistência de trip (RE<< TRIP, endereço 6003, 2 kΩ de fábrica). A
proteção de falta à terra do rotor inicia um sinal de pickup e após 6005 T-TRIP-RE<<
(0.5 s de fábrica) uma indicação de trip (LED 1 e relé de saída 2), em ambos os casos
como um grupo de indicação de trip do dispositivo.
Para máquinas com excitação via anéis coletores, o último teste é repetido para o
outro anel coletor.
Remova o resistor de falta à terra.

Figura 3-21 Tipos de Excitação

Levante as escovas de medição ou interrompa o circuito de medição. Após uma


temporização de cerca de 5 s, a indicação „Fail. REF IEE<“ é emitida (não
alocada de fábrica). Ligue novamente o circuito de medição.
Se a indicação „Fail. REF IEE<“ está presente mesmo com o circuito de medição
fechado, a capacitância à terra do rotor é menos do que 0.15 μF. Nesse caso o
monitoramento do circuito de medição não é possível; a indicação „Fail. REF
IEE<“ não deverá estar alocada para uma saída binária e desativada (parâmetro
5106 IEE< = 0).
Finalmente verifique que todas as medidas iniciais para teste tenham sido removidas:
• Ligação de aterramento ou resistor tenha sido removido,
• Circuito de medição tenha sido fechado,
• Unidade de acoplamento conectada à sua fonte de alimentação AC (veja também
exemplo de conexão na Seção 2.34).
Um teste operacional com a máquina em andamento será feito mais tarde como des-
crito na Seção “Verificação de Proteção de Falta à Terra do Rotor Durante Operação”.

444 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Proteção de Falta à A proteção de falta à terra do rotor pode ser verificada com a máquina em estado
Terra do Rotor estacionário. Para isso dispositivo série 7XT71 deve ser alimentado por uma tensão
(1 a 3 Hz) AC externa. Isto é de 100 V a 125 V AC (veja também exemplo de conexão no
Apêndice A.3).
Manobre a proteção de falta à terra do rotor (endereço 6101 REF 1-3Hz) para Block
relay.
Os seguintes valores medidos operacionais são lidos e avaliados em condições livre
de faltas (veja a Tabela 3-28). Os valores medidos operacionais estão nos valores
medidos de falta à terra (no DIGSI veja tabela „Valores Medidos de Falta à Terra“).

Tabela 3-28 Valores Medidos Operacionais da Proteção de Falta à Terra do Rotor

Valor Medido Explicação


fgen = xx.x Hz Mostra a freqüência da tensão de onda quadrada injetada. A
freqüência pode ser ajustada por um jumper no 7XT71. O ajuste
padrão é aproximadamente 1.5 Hz (tolerância aprox.. ± 10 %).
Ugen = xx.x V Esse valor medido indica a amplitude presente da tensão de onda
quadrada injetada. O valor medido chega a aproximadamente 50
V (tolerância do 7XT71 pode ser de até ± 4 V).
Igen = X.xx mA Esse valor medido está próximo de zero em condições livre de
faltas. Se um resistor de falta está instalado entre o rotor e o terra,
a corrente a ser esperada pode ser estimada como a seguir:

RE: Resistência de falta


Rtotal: Resistência de acoplamento (20 kΩ + 720 Ω = 20.720 kΩ)
Qc = x.xxx mAs Esse valor medido indica a carga que é uma função da capacitân-
cia à terra do rotor. Metade do valor medido deve ser ajustado no
endereço 6106 como Qc <. Se a capacitância é muito pequena
pode ser necessário desativar o monitoramento do circuito de
medição (valor de ajuste 0).
Rearth = xxx.x kΩ Esse valor medido indica a resistência à terra do rotor. Em con-
dição livre de falta o valor do limite superior 999.9 kΩ é mostrado.
Se não, deverá existir algumas capacitâncias adicionais no
sistema de excitação. A freqüência da tensão de onda quadrada
no 7XT71 deve ser reduzida por um jumper. Nenhuma reversão
de polaridade pode ocorrer na corrente de medição Igen por pelo
menos 3 ciclos. Para visualizar o que está se passando, uma gra-
vação de falta de teste (gravação de valores instantâneos) deverá
ser iniciada e a trilha TD2,que traça Igen, deverá ser verificada
(veja a figura seguinte).

7UM62 Manual 445


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3 Montagem e Comissionamento

Figura 3-22 Gravação de falta de teste

Em seguida, o resistores de falta para estágio de alarme e de trip são instalados e o


valor medido operacional Rearth é lido. Os dois valores medidos são a base para os
valores de ajuste do estágio de alarme (endereço 6102 RE< WARN) e o estágio de
trip (endereço 6103 RE<< TRIP).
Finalmente, o estágio de alarme e de trip são verificados. A resistência de teste para
isso é de cerca de 90 % do valor de ajuste. Em máquinas com excitação de anel
coletor o teste é efetuado para ambos os anéis.
Remova o resistor de falta à terra e levante as escovas de medição ou interrompa o
circuito de medição. Após uma temporização de cerca de 10 s, a indicação
„REF 1-3Hz open“ é emitida (não alocada pela fábrica). Ligue novamente o circuito
de medição.
Se você quiser executar um teste automático por meio de um resistor de teste, esse
mecanismo precisa também ser testado. Para isso, conecte o resistor de teste no anel
coletor para o terra e ative o teste via entrada binária („>Test REF 1-3Hz“).

446 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Em seguida, verifique as indicações para as quatro etapas do teste a serem


executadas.
1. Circuito de medição tenha sido fechado, Indicações „Test REF PASSED“
2. Conexão aberta no 1º resistor de acoplamento Indicação „1 Cir. open“
3. Conexão aberta no 2º resistor de acoplamento Indicação „2 Cir. open“
4. Reestabeleça as conexões Indicação „Test REF PASSED“
Pare o teste automático e verifique novamente o valor medido operacional Rearth. Ele
deve mostrar 999.9 kΩ.
Finalmente desligue a fonte de tensão AC do 7XT71 . Após cerca de 5 s o dispositivo
emite a indicação „Fail REF 1-3Hz“ (não alocada pela fábrica).
Para eliminar interferência que possa se originar da máquina em andamento,
particularmente do sistema de excitação, é recomendado executar uma verificação
operacional adicional.

3.3.8 Verificação da Proteção de Falta à Terra do Estator de 100%

Proteção de Falta à A proteção de falta à terra de 100-% do estator pode ser verificada com a máquina
Terra do Estatpr de em estado estacionário porque o princípio de medição para cálculo da resistência à
100% terra é independente da máquina estar ou não em estado estacionário, em rotação,
ou excitada. Um pré-requisito, entretanto, é de que um gerador de 20 Hz 7XT33 deva
ser alimentado com uma tensão DC ou uma fonte externa de tensão (3 x 100 V, 50/60
Hz), dependendo do projeto (veja também os exemplos de conexão na Seção 2.31).
Manobre a proteção de falta à terra de 100% do estator (endereço 5301 100% SEF-
PROT.) para Block relay).
Para os seguintes parâmetros os ajustes padrão devem ser mantidos para um
primeiro comissionamento.
5309 PHI I SEF = 0 °
5310 SEF Rps = 0.0 Ω
5311 Rl-PARALLEL = ∞ Ω
As grandezas medidas USEF e ISEF alimentadas ao dispositivo podem agora ser lidas
nos valores medidos de falta à terra (em DIGSI em valores medidos de falta à terra):
„U SEF=“ xx.x V
„U20=“ xx.x V
„I SEF=“ xx.x mA
„I20=“ xx.x mA
Favor observar que essas medições U SEF e I SEF são puros valores rms que
somente correspondem a grandezas de 20 Hz (U20 e I20) se o gerador está em
estado estacionário. A tensão medida é influenciada pelo resistor de carga RL, a
resistência a 20 Hz da passagem de banda (RBP aprox. 8 Ω), o divisor de tensão
(VDRatio usualmente 5/2) e, numa análise final, pela fonte de alimentação 20 Hz
(U20Hz-Gerador, de cerca de 25 V). O valor pode ser estimado como a seguir:

7UM62 Manual 447


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3 Montagem e Comissionamento

O fluxo de corrente ISEF é determinado pela capacitância à terra do estator e é muito


pequena.
O dispositivo calcula deses valores, a resistência à terra RSEF referente ao lado do dis-
positivo de proteção . A resistência primária à terra RSEFpno lado da máquina é obtida
pela multiplicação do valor secundário com o fator de conversão ajustado nos Dados
do Sistema de Potência 1 (endereço 275 FACTOR R SEF). Ambos os valores de
resitência, incluindo o ângulo de fase entre a tensão 20 Hz e a corrente 20 Hz (ϕSEF
= ϕU - ϕI) poem ser lidos nos valores medidos operacionais:
„R SEF=“ xxxx Ω
„RSEFp=“ xxx.xx kΩ
„ϕ SEF=“ xx.x°

PERIGO!
No gerador em estado estacionário, também tensões perigosas do enrolamento
estator podem ser causadas por tensão bias de 20 Hz externa.
A não observância dos procedimentos seguintes pode resultar em fatalidade, sérios
riscos pessoais ou extensivos danos materiais, uma vez que 1% a 3% da tensão
nominal primária do gerador sob proteção pode estar presente.
A tensão bias de 20 Hz do enrolamento estator deve ser desconectada antes de
execução de qualquer trabalho no gerador em estado estacionário.

Proceda como a seguir:


• Sob condições livre de faltas (RE infinito) a corrente medida deve ser negativa
devido à corrente capacitiva. Se não, a conexão na entrada da corrente deve ser
rotacionada. O ângulo de fase „ϕ SEF=“ deverá ser de cerca de –90° devido à
existência de capacitâncias do estator. Se não for, o valor para complementar para
–90° deve ser determinado e ajustado como PHI I SEF = –90° – ϕ SEF. Para um
valor mostrado de por exemplo, „ϕ SEF=“ –75°no endereço 5309 PHI I SEF =
–15° é ajustado. Isso mudará o valor medido para aproximadamente –90°.
O valor mostrado para R SEF deve ser em condição livre de falta o máximo valor
possível de 9999 Ω. O valor máximo para a resistência primária à terra R SEFp
depende do fator de conversão selecionado (FACTOR R SEF, endereço 275).
• Um curto-circuito (RE = 0 Ω) é criado no ponto estrela do gerador e a resistência de
falta medida (endereço „R SEF=“) lido dos valores medidos operacionais. Essa
resistência é ajustada no endereço 5310 SEF Rps.
• Insira agora no lado primário uma resistência que corresponda ao valor de trip (por
exemplo 2 kΩ). Verifique a resistência de falta medida („R SEF=“). Se essa resis-
tência diferir muito do valor esperado, modifique SEF Rps em correspondência e
se necessário, faça um ajuste fino com o ângulo de correção (PHI I SEF). Leia
finalmente a resistência de falta e ajuste esse valor como limite de trip no endereço
5303 R<< SEF TRIP.
A segir, insira uma resistência de falta para o estágio de alarme (por exemplo, 5
kΩ) no lado primário e leia a resistência de falta („R SEF=“) dos valores medidos
operacionais. Esse valor é ajustado no endereço 5302 como R< SEF ALARM.

448 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

• Desligue a fonte de alimentação de 20Hz do gerador ou bloqueie a entrada binária.


A indicação „SEF100 Failure“ aparecerá (não alocada de fábrica). Isso
assegura que uma falha no gerador de 20Hz seja detectada confiavelmente. Se
essa indicação ocorre já com o gerador 20Hz em operação, o limite de monitora-
mento (endereço 5307 U20 MIN) deverá ser reduzido. esse pode ser o caso se as
resistências de carregamento são muito pequenas (< 1 Ω).
• Finalmente, é executada uma série de medições, iniciando com 0 kΩ e prosseguin-
do em passos de 1 kΩ. Se forem feitas mudanças para o ângulo de correção (PHI
I SEF endereço 5309) ou para a resistência de contato (SEF Rps, endereço
5310), os ajustes para o estágio de trip (R<< SEF TRIP) e estágio de alarme (R<
SEF ALARM) devem ser casados como requerido.
• Agora a resistência à terra está reduzida para cerca de 90 % da resistência para o
estágio de alarme (endereço 5302 R< SEF ALARM). Após a temporização T SEF
ALARM (10.00 s de fábrica),ajustada no endereço 5303, a proteção de falta à terra
do estator emite um alarme „SEF100 Alarm“ (não alocado pela fábrica).
A seguir reduza a resistência à terra para 90 % do que seria o estágio de trip para
o valor de pickup do lado do dispositivo de proteção (R< SEF ALARM, endereço
5303). A proteção emite uma indicação de pickup após T SEF TRIP endereço
5305 (1.00 seg pela fábrica), uma indicação de trip.
Remova o resistor de teste.

Nota
Para os ajustes só deverão ser usadaos valores secundários. Se você achar que
durante a conversão de valores secundários para valores primários o fator de
conversão teórico não está suficientemente correto, FACTOR R SEF deverá ser
modificado para casar com os resultados da medição (para fórmula de conversão
consulte a Seção 2.31.2).

Se a indicação „20 Hz voltage missing“ a ser recebida do gerador 20Hz está alocada
para uma das entradas binárias, e o ajuste de fábrica dessa entrada for mudado para
esse propósito, a entrada binária pode ser verificada também.
Desligue as tensões de alimentação do gerador 20 Hz.
Feedback „>U20 failure“ (não alocada de fábrica).
Indicação „SEF100 Failure“ (não alocada de fábrica).
Reconecte as tensões de alimentação do gerador 20 Hz.
Se você faz uso da possibilidade de bloqueio da proteção de falta à terra de 100% do
estator pela entrada binária, o funcionamento da entrada deverá ser verificado.
Ative a entrada binária „>SEF100 BLOCK“.
Feedback „SEF100 BLOCKED“.
Outros testes são executados com a máquina em movimento.

7UM62 Manual 449


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3 Montagem e Comissionamento

Nota
Se dentro do plano de trabalho de testes a passagem de banda 7XT34 deverá ser
verificada também, curto-circuite o aterramento do transformador de neutro no lado
secundário com a máquina em estado de espera e ligue o gerador 20 Hz. Multiplique
o valor medido operacional ISEF com a relação de transformação do TC miniatura (por
exemplo, 400 A/ 5 A). O fluxo de corrente deve exceder 3 A. Se a corrente for signifi-
cativamente menor, a freqüência de ressonância da passagem de banda mudou.
Poderá ser melhor casada pela adição ou remoção de capacitores (veja também
instruções operacionais para o 7XT33, Nº de Pedido C53000–B1174–C129).

Finalmente, remova a ligação de curto-circuito e verifique a isolação galvânica com o


valor medido operacional U SEF .

3.3.9 Verificação da TensãoDC / Circuito de Corrente DC

Preparação Ajuste a proteção de tensão DC/corrente DC (endereço 7201 DC PROTECTION) para


block relay.
Você pode agora modificar a tensão da instalação da aplicação intencionada e
verificar a resposta do 7UM62. Sobrealcance ou subalcance (selecionado no
endereço 7203) da tensão limite (endereço 7204) é seguido da indicação „DC
Prot.pick.up“ (não alocada na fábrica), e após o tempo T DC = (endereço 7206)
indicação „DC Prot. TRIP“ (não alocada na fábrica).
A proteção de tensão DC é então habilitada (endereço 7201 DC PROTECTION = ON)
ou – se não usada – desabilitada (DC PROTECTION = OFF).

3.3.10 Testes de Trip/Fechamento para os Dispositivos Operacionais Configurados

Controle pelo Se os dispositivos operacionais configurados não foram suficientemente chaveados


Comando Local no teste de hardware já descrito, todos os dispositivos de chaveamento configurados
devem ser ligados e desligados do dispositivo, via elemento de controle integrado. A
informação de feedback da posição do disjuntor injetada via entradas binárias é lida
no dispositivo e comparada com a posição real do disjuntor. Para dispositivos com
display gráfico, isto é fácil de se fazer com o display de controle.
O procedimento de chaveamento está descrito na “Descrição do Sistema Siprotec 4
(SIPROTEC 4 System Description). A autoridade de chaveamento deve ser ajustada
em correspondência com a fonte de comandos usada. Com o modo de chaveamento,
você pode escolher entre chaveamento travado e não travado. Neste caso, fique
ciente de que o chaveamento não travado é um risco à segurança.

Chaveamento a Se o dispositivo está conectado com um centro de controle através de uma interface
partir de um Centro do sistema, os testes de chaveamento correspondentes também podem ser
de Controle verificados a partir do centro de controle. Considere, por favor, que a autoridade de
Remoto chaveamento é ajustada de acordo com a fonte de comandos usada.

450 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.3 Comissionamento

3.3.11 Teste de Comissionamento com a Máquina

General
Information

ATENÇÃO!
Cuidado com tensões perigosas ao operar dispositivos elétricos.
A inobservância da seguinte medida resultará em fatalidade, ferimento pessoal
severo ou dano material substancial.
Somente pessoas qualificadas deverão trabalhar com e ao redor deste dispositivo.
Elas devem estar completamente familiarizadas com todas as advertências e avisos
de segurança deste manual de instrução, assim como com as etapas de segurança
aplicáveis, normas de segurança e medidas preventivas.

Operações de chaveamento devem ser realizadas para o comissionamento. Uma


condição prévia para os testes prescritos é a de que as operações de chaveamento
devem ser executadas sem perigo. Elas não são, portanto, destinadas a verificações
operacionais.

ATENÇÃO!
Advertência sobre os perigos desenvolvidos de testes primários impróprios
A inobservância das seguintes medidas pode resultar em morte, ferimentos pessoais
ou danos substanciais à propriedade.
Testes primários só podem ser realizados por pessoas qualificadas e familiarizadas
com o comissionamento de sistemas de proteção, com a operação da planta e com
normas e diretrizes de segurança (chaveamento, aterramento, etc.).

Instruções de Todas as normas e diretrizes de segurança relevantes (por exemplo, VDE 105, VBG4
Segurança ou diretrizes nacionais comparáveis) devem ser seguidas.
Antes de iniciar qualquer trabalho observe as “5 regras de segurança seguintes” :
• Habilite
• Assegure-se contra religamento
• Estabeleça ausência de tensão
• Aterre e curte-circuite
• Cubra e cerque as partes energizadas nas redondezas
Em adição também o seguinte deve ser observado:
• Antes de fazer qualquer conexão, o dispositivo deve estar aterrado no terminal de
condutor de proteção.
• Podem existir tensões perigosas em todos os componentes das chaves
conectadas à fonte de alimentação e à medições e circuitos de testes.
• Tensões perigosas podem estar presentes no dispositivo mesmo após a tensão da
fonte de alimentação ser removida (os capacitores ainda podem estar carregados).

7UM62 Manual 451


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

• Após remoção da tensão da fonte de alimentação, espere no mínimo 10 segundos


antes de re-energizar a fonte de alimentação. Isso permite condições iniciais
definidas quando o dispositivo for re-energizado.
• Os valores limite especificados nas Especificações Técnicas (Seção 4.1) não
devem ser excedidos, também durante teste e comissionamento.

PERIGO!
Tensões perigosas durante interrupções nos circuitos secundários dos
transformadores de corrente
A inobservância da seguinte medida resultará em fatalidade, ferimentos pessoais
severos ou dano material substancial.
Curto-circuite os circuitos secundários do transformador de corrente antes que as
conexões da corrente para o dispositivo sejam abertas.
Se chaves de teste estiverem instaladas e curto-circuitarem automaticamente os
circuitos secundários do transformador de corrente, é suficiente colocá-las na posição
de “Teste”, contanto que a funções de curto-circuito tenham sido testadas
previamente.

Todo equipamento de teste secundário deve ser removido e as tensões de medição


conectadas. Os preparativos operacionais devem ser completados. Testes primários
são executados com o gerador.

Seqüência de Teste O teste primário é normalmente efetuado na seguinte ordem:


• Testes de curto-circuito
• Testes de tensão
• Testes de falta à terra
• Sincronização
• Testes de carga na rede
As seguintes instruções estão dispostas nessa seqüência. Todas as funções de
proteção devem ser inicialmente desligadas (condição em que saem da fábrica) para
que não influenciem umas às outras. Nos testes primários elas são ativadas uma
após a outra. Se a função de proteção não é requerida, ela deve ser ajustada na
configuração como Disabled (Desabilitada ou Desativada) (veja a Seção
2.4.2).Ela é então ignorada pelo dispositivo 7UM62.
O chaveamento efetivo da função de proteção configurada como existing, pode
ocorrer de duas maneiras. Os endereços de ajustes relacionados são mostrados nas
seções respectivas.
• Função de Proteção Block. Relay : A função de proteção está operativa e emite
indicações e valores medidos (indicações de trip também). Entretanto, os
comandos de trip estão bloqueados e não são transmitidos à matriz de trip.
• Função de Protection On: A função de proteção opera e emite indicações. O
comando de trip ativa o relé de trip alocado para a função de proteção. Se o
comando da proteção não estiver alocado para nenhum relé de trip, não ocorre trip.

452 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.3 Comissionamento

Preparação Favor executar as seguintes etapas preparatórias de comissionamento:


• Instale um botão EMERGENCY OFF (Desligamento de emergência) para trip
direto da excitação
• Bloqueie todas as funções de proteção (= Block. Relay)
• Ajuste a função instantânea de proteção de sobrecorrente grosseiramente para a
corrente nominal do gerador, com trip para excitação.
• Ajuste a função instantânea de proteção de sobretensão grosseiramente para
30 % da tensão nominal do gerador para o teste de curto-circuito, e grosseiramente
para 110 % da tensão nominal para os testes de tensão, com trip para excitação.

Adaptação da O dispositivo contem uma correção de freqüência integrada; isto assegura que as
Freqüência de funções de proteção operem sempre com algoritmos casados com a freqüência real.
Amostragem Isto explica a ampla faixa de freqüência e a pequena influência da freqüência (veja a
Seção 4.34, Dados Técnicos). Entretanto, isto requer que os valores medidos estejam
presentes antes da realização de um teste dinâmico, de forma que a correção de
freqüência possa operar. Se um valor medido é manobrado de 0 para o dispositivo
sem que um valor de medição diferente tenha estado presente anteriormente, fica
sujeito a uma temporização adicional de aproximadamente 120 ms, uma vez que o
dispositivo deve calcular a freqüência do valor de medição. Da mesma forma, não é
possível emitir um sinal se nenhum valor de medição estiver conectado. Um sinal de
trip, uma vez emitido é claro, é mantido no mínimo enquanto durar o tempo de reset
parametrizado (TMin TRIP CMD) (refira-se também à Seção 2.5)

Ajuste de Fábrica Quando o dispositivo de proteção sai da fábrica, todas as funções de proteção estão
desligadas. A vantagem é que cada função pode ser testada separadamente sem ter
sido influenciada por outras funções. As funções requeridas devem ser ativadas para
teste e comissionamento.

Faixas de Operação Para testes de comissionamento com o gerador, deve-se tomar cuidado para que a
das Funções de faixa de operação das funções de proteção, como especificado na seção 4, não seja
Proteção excedida e que as grandezas medidas aplicadas sejam suficientemente altas. Onde
forem realizados testes com valores de pickup reduzidos, o valor de pickup pode
parecer desviar-se do valor de ajuste (por exemplo, no estágio de carga
desbalanceada ou na proteção de falta à terra), se a função de proteção estiver
bloqueada devido a pequenos valores medidos, isto é, se o estado operacional 1
(= função de proteção ativa) não tiver sido atingido ainda.
Contudo, este efeito não interferirá com o comissionamento, uma vez que nenhuma
verificação de valores de pickup que envolvam a máquina foi efetuada.

Ferramenta de O 7UM62 tem o recurso de uma ferramenta de comissionamento baseada na web


Comissionamento para assistí-lo durante o comissionamento e para executar testes rotineiros. Com
Usando um WEB essa ferramenta todas as indicações e valores medidos podem ser lidos facilmente.
Browser Para propósitos de teste diagramas vetoriais de características selecionadas podem
ser visualizadas.
Se você pretende usar a “ferramenta de comissionamento”(“comissioning tool”), favor
consultar os “arquivos de ajuda”(“help files”)fornecidos sobre o assunto. Você encon-
trará o Web Monitor na Internet (www.siprotec.de) na área de download → Programs.

7UM62 Manual 453


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

O endereço IP requerido para o browser depende da porta usada para conexão do


PC. Os seguintes endereços IP são pré-ajustados:
• Conexão com a interface do operador frontal:
– Endereço IP 141.141.255.160 para o 7UM62 V4.0 a V4.1
– Endereço IP 192.168.2.1 para o 7UM62 V4.6
• Conexão com a interface de serviço traseira (port C):
– Endereço IP 141,143,255,160 para o 7UM62 V4.0 a V4.1
– Endereço IP 192.168.2.1 para o 7UM62 V4.6
• Conexão à interface de sistema se usada Ethernet (port C):
– Endereço IP 0.0.0.0 (7UM62 V4.6 ou superior)
O procedimento está descrito em detalhe no SIPROTEC 4 System Description /1/
(Descrição do Sistema SIPROTEC /1/) em „Ajustando interface para um Dispositivo
SIPROTEC 4“.
Para dar a você uma primeira idéia das possibilidades disponíveis, as figuras abaixo
apresentam uma seleção de displays.
A Figura seguinte mostra os vetores do fluxo das correntes. Como a direção da
corrente é para o objeto protegido é definido como positivo, o ângulo das correntes
de fase é rotacionado por 180°. As magnitudes são as mesmas e a rotação de fase
também. Isso significa que a conexão da corrente no lado1 e no lado 2 está OK. Um
display similar está disponível para os vetores de corrente e tensão do lado 2.

Figura 3-23 Diagrama de Fasores dos Valores Medidos Secundários — Exemplo

454 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.3 Comissionamento

Para um teste da proteção diferencial, as correntes diferencial e de restrição são


parametrizadas na característica. A característica mostrada é uma função dos ajustes
para a proteção diferencial. Na Figura 3-24, uma corrente de carga foi simulada. Uma
pequena corrente diferencial na fase L3 é visível.

Figura 3-24 Correntes Diferencial e de Estabilização (Restrição) —


Exemplo para Correntes Plausíveis

7UM62 Manual 455


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3 Montagem e Comissionamento

3.3.12 Verificação dos Circuitos de Correntes

Geral As verificações dos circuitos de correntes são executadas com o gerador para
assegurar as conexões corretas do TC com respeito ao cabeamento, polaridade,
seqüência de fase, relação de TC etc., não de forma a verificar funções individuais de
proteção no dispositivo.

Preparação Manobre a proteção de carga desbalanceada (endereço 1701) e a proteção de


sobrecarga (endereço 1601) para Block. Relay. Com o sistema primário livre de
tensão e aterrado, instale uma ligação de curto-circuito tripolar que seja capaz de
conduzir corrente nominal (por exemplo, isolador de aterramento) para o lado dos
terminais da linha do gerador.

PERIGO!
Medições primárias só podem ser conduzidas com o gerador em estado estacionário
em equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Após as medidas preparatórias, todos os circuitos do transformador de corrente


(proteção, medição, etc.) podem ser verificados com a excitação residual.

Instrução para o Então as verificações dos circuitos do transformador de corrente são efetuadas com
Teste no máximo 20% da corrente nominal do transformador. Testes com correntes de
gerador com mais de 20%, não são necessários normalmente para proteção digital.
Operação do gerador na corrente nominal durante o comissionamento, pode ser
necessária somente quando a característica do curto-circuito é medida pela primeira
vez.

Valores de As correntes podem ser lidas no painel frontal do dispositivo ou em um PC, via inter-
Amplitude face do operador em valores operacionais medidos e comparadas com os valores
reais medidos. Se forem encontrados desvios significantes, as conexões do TC não
estão corretas.

Rotação de Fase A rotação de fase deve corresponder à seqüência de fase configurada (Endereço 271
em Power System Data 1); caso contrário, uma indicação “Fail Ph. Seq.“
será emitida. A alocação de valores medidos para fases deve ser verificada e
corrigida, se necessário. O componente I2 de seqüência negativa das correntes pode
ser lido em valores operacionais medidos. Ele deve estar próximo de zero. Se não for
este o caso, verifique condutores cruzados no transformador de corrente:
Se a carga desbalanceada corresponde a cerca de 1/3 das correntes de fase, então
a corrente está fluindo em somente uma ou em somente duas das fases.
Se a carga desbalanceada corresponde a cerca de 2/3 das correntes de fase, então
um transformador de corrente tem polaridade errada.
Se a carga desbalanceada é quase a mesma que a das correntes de fase, então duas
fases foram cruzadas.
Após a correção da conexão errada, o teste pode ser repetido.
Remova ligações de curto-circuito.

456 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Calibragem da Comute a proteção de impedância (endereço 3301) para IMPEDANCE PROT. =


Proteção de Block relay.
Impedância
Com o sistema primário desenergizado e aterrado, instale uma ligação de curto-
circuito tripolar que seja capaz de conduzir corrente nominal (por exemplo, isolador à
terra) para o lado primário do transformador da unidade.

PERIGO!
Medições primárias só podem ser efetuadas com o gerador paralisado, em
equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Dê partida na máquina lentamente e excite-a em 20 % da corrente nominal da máqui-


na.

Instruções para Um teste com cerca de 20 % da corrente nominal do gerador é suficiente para verificar
Teste as conexões do transformador e os valores operacionais medidos. Se a tensão rela-
tiva de curto-circuito do transformador é pequena, os valores de tensão medidos são
muito baixos, de forma que pode ser necessário aumentar levemente a corrente do
gerador. Um teste com a corrente máxima nominal do gerador só é requerida para
calibração quantitativa da proteção de impedância (por exemplo, para calibrar o
transformador uSC).
O dispositivo de proteção calcula a partir das correntes e tensões a impedância entre
o ponto de instalação do conjunto de transformadores de potencial e a posição do
curto-circuito, que é principalmente estabelecido pela impedância de curto-circuito do
transformador da unidade. Valores de reatância e resistência podem ser lidos em
valores medidos operacionais. Para isso o dispositivo de proteção considera auto-
maticamente a corrente nominal do dispositivo de 1 A ou 5 A. No caso presente para
impedância do transformador, os seguintes resultados:
Impedância do transformador primário:

com
uSC - Tensão de curto-circuito relativa do transformador
UN - Tensão nominal do transformador
SN - Potência nominal do trasformador
em valores secundários:

com
TCRatio - Relação do transformador de corrente
TPRatio - Relação de transformação do transformador de
potencial

7UM62 Manual 457


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3 Montagem e Comissionamento

Se ocorrerem desvios substanciais ou sinais errados, então as conexões do transfor-


mador de potencial estão incorretas. Após paralização e de-excitação do gerador, e
remoção da ligação de curto-circuito os testes de curto-circuito são completados. Não
são necessários outros testes para proteção de carga desbalanceada, proteção de
sobrecorrente temporizada, proteção de sobrecarga térmica, proteção de impedância
e proteção de perda de sincronismo.
Ative a proteção de sobrecorrente temporizada e a proteção de impedância
(endereço 1201: O/C I> = ON ou endereço 1401 O/C Ip = ON, endereço 3301:
IMPEDANCE PROT. = ON) e ela trabalhará imediatamente como uma poteção de
curto-circuito para tosos os testes subseqüentes. Se usado, o endereço 1301 O/C
I>> = ON, a proteção de sobrecarga térmica (endereço 1601: Ther. OVER LOAD =
ON), a proteção de carga desbalanceada (endereço1701: UNBALANCE LOAD = ON) e
a proteção de perda de sincronismo (endereço 3501: OUT-OF-STEP = ON) podem
ser ativadas. Caso contrário, são ajustadas para OFF.

3.3.13 Verificação da Proteção Diferencial

Preparação Antes de começar os testes primários , tenha certeza de que o objeto configurado é
aquele que você pretende proteger e que o casamento da amplitude para as
correntes nominais do objeto protegido e dos TCs primários principais e o casamento
do grupo vetorial estão corretamente ajustados.
Manobre a proteção diferencial (endereço 2001) para Block relay ou interrompa
os comandos de trip.
A disposição do teste varia com a aplicação.
Em rede de transformadores de potência e máquinas assíncronas um equipamento
de teste de baixa tensão é preferencialmente usado. Uma fonte de corrente de baixa
tensão é usada para energizar o objeto protegido, o qual é completamente
desconectado da rede (Figura 3-25). Uma ligação de curto-circuito, que é capaz de
conduzir corrente de teste é instalada fora da zona protegida e permite fluir a corrente
de teste simétrica.
Para transformadores da unidade de estação de potência e máquinas síncronas, os
testes são executados durante os testes de corrente, com o próprio gerador alimen-
tando a corrente de teste (Figura 3-26). A corrente é produzida por uma ligação de
curto-circuito que é instalada fora da zona protegida e é capaz de conduzir corrente
nominal do gerador por um curto tempo. Em tal caso, após a máquina dar partida mas
ainda não excitada, uma verificação é feita usando as correntes residuais curto-cir-
cuitadas ou abertas do circuito transformador sem corrente. Para conseguir isso, leia
os valores medidos operacionais e verifique todas as correntes operacionais uma a
uma. Mesmo que as correntes e a precisão das medições sejam muito pequenas, os
tais erros podem ser realmente detectados.
A corrente para testes de comissionamento deve ser de pelo menos 2 % da corrente
nominal do dispositivo.

458 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Figura 3-25 Verificação de corrente com fonte de corrente de baixa-tensão

Figura 3-26 Teste de Corrente na Estação de Potência

Teste de Corrente Os valores medidos operacionais alimentados pelo dispositivo 7UM62 permitem um
Simétrica rápido comissionamento sem instrumentos externos. Os índices de correntes
medidas são os seguintes:
O símbolo para corrente I é seguido do identificador de fase Lx e pelo índice do lado
do objeto protegido (por exemplo, o enrolamento do transformador). Exemplo:
IL1S1 Corrente na fase L1 no lado 1.

Medição de Valor Compare as magnitudes de correntes em Measurement(Medição) → Secondary


Absoluto Values(Valores Secundários) → Operational values secondary) Valores
secundários operacionais)com os valores de fluxo real:
IL1S1 =
IL2S1 =
IL3S1 =
IL1S2 =
IL2S2 =
IL3S2 =

7UM62 Manual 459


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3 Montagem e Comissionamento

Se ocorrerem desvios que não possam ser explicados pelas tolerâncias de medições,
ou a conexão ou o ajuste do teste estão errados:
• Desconecte o objeto protegido (desligue o gerador), e aterre e verifique novamente
os valores medidos.
• Re-verifique as conexões da instalação ao dispositivo e a disposição do teste e
corrija.
• Repita a medição verifique novamente os valores medidos.

Medição de Ângulo Se as magnitudes das correntes forem consistentes, o próximo passo é verificar as
relações do ângulo de fase entre as correntes (ϕIL1S1, ϕIL2S1, ϕIL3S1, ϕIL1S2,
ϕIL2S2, ϕIL3S2). As diferenças de ângulo são em cada caso referentes ao
enrolamento L1 do lado 1.
Verifique o ângulo de fase em Measurement → Secondary Values → Phase angles
do lado 1 do objeto protegido. Todos os ângulos são referentes a IL1S1.
Conseqüentemente, uma rotação de fase horária deverá produzir grosseiramente os
seguintes resultados:
ϕL1S1 = 0°
ϕL2S1 = 240°
ϕL3S1 = 120°
Se os ângulos não estiverem corretos, polaridade errada ou intercâmbio de fase de
conexão no lado 1 é a causa.
• Desconecte o objeto protegido (desligue o gerador) e aterre,
• Verifique novamente as conexões da instalação ao dispositivo e teste a disposição
e corrija-a.
• Repita a medição e verifique novamente os valores medidos.
Verifique o ângulo de fase em Measurement → Secondary Values → Phase angles
do lado 2 do dispositivo. Todos os ângulos são referentes a IL1S1. Se os ângulos não
estiverem corretos, polaridade errada ou intecâmbio de linha de fase no lado 2 é a
causa; proceda como para o lado 1.
Os ângulos das correntes de passagem entre os diferentes lados do objeto protegido
são definidos de forma que uma corrente de fase igual fluindo através do objeto
protegido, desde que as conexões estejam corretas, produza diferença de ângulo em
dois pontos de medição de 180° de mesma fase. Exceção: Com proteção diferencial
transversa, as correntes da fase correspondente devem ter fase igual!
Os ângulos são teóricos no objeto protegido e – no caso de transformadores – no
grupo vetorial. Estão listados na Tabela 3-29 para rotação de fase horária.
A polaridade das conexões do TC e a polaridade parametrizada são levadas em
consideração para os ângulos mostrados. Assim, se todas os três ângulos diferirem
por 180° do valor teórico, a polaridade de um conjunto transformador completo está
errada.
Isso pode ser corrigido pela verificação e mudança dos parâmetros correspondentes
do sistema:
endereço 201 STRPNT->OBJ S1 para enrolamento primário,
endereço 210 STRPNT->OBJ S2 para enrolamento secundário

460 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Tabela 3-29 Mostra de ângulo de fase dependente do objeto protegido (trifásico)

Objeto Protegido → Gerador/ Transformador com Numeral do Grupo Vetorial 1)


→ Ângulo de motor 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Potência
ϕL1S2 180° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210°
ϕL2S2 60° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90°
ϕL3S2 300° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330°

1)
Ângulos são válidos se o lado de alta-tensão é definido como lado 1. Caso contrário, aplique
os ângulos do grupo vetorial 12-x (x = grupo vetorial escolhido)

Corrente Antes de terminados os testes com correntes simétricas, são examinadas as


Diferencial e de correntes diferencial e de restrição. Apesar dos testes simétricos que foram
Restrição conduzidos revelarem mais ou menos todos os erros de conexão possíveis, erros de
casamento ou de alocações erradas de grupo vetorial não podem ser excluidos.
Manobre para os valores medidos operacionais para leitura dos valores calculados.
Observe que os valores diferencial e de restrição são referentes à corrente nominal
do objeto protegido. Isso precisa ser considerado quando são comparados com as
correntes de teste.
Se ocorrerem erros consideráveis das correntes diferenciais, verifique novamente os
seguintes parâmetros:
Para proteção de transformador:
Endereços 241, 249 e 202 (enrolamento de casamento 1), 243, 249 e 211
(enrolamento de casamento e grupo vetorial 2);
Para proteção de gerador ou motor:
endereços 251 e 252 (casamento de nominais das máquinas);
Os testes de corrente simétrica estão agora completados. Desconecte o objeto
protegido ( desligue o gerador) e aterre-o, remova o ajuste de teste.
Manobre a proteção diferencial para ativa (endereço 2001: DIFF. PROT. = ON) e ela
operará imediatamente como proteção de curto-circuito para todos os testes
subseqüentes.

3.3.14 Verificação da Proteção Diferencial de Corrente à Terra

Preparação O teste primário verifica a correta integração ao sistema, especialmente a conexão do


TC. Antes de começar quaisquer testes primários, tenha certeza de que o objeto
configurado é realmente aquele que você pretende proteger. Para isso, verifique os
ajustes usados na configuração da função de proteção, Dados do Sistema de
Potência 1 e na própria função de proteção.
Antes do inicio dos testes ajuste a proteção diferencial de corrente à terra (endereço
2101 REF PROT.) para Block relay, ou interrompa as linhas de comando de trip.
Testes primários de unidades de potência são executados com o próprio gerador. Em
transformadores, é usada uma fonte de alimentação de baixa-tensão.
Antes do teste, as conexões ao TC tem que ser visualmente verificadas para qualquer
correção.

7UM62 Manual 461


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3 Montagem e Comissionamento

Nota
Ao executar o teste de curto-circuito (curto-circuito trifásico) para a proteção
diferencial de corrente à terra, verifique que os três transformadores de corrente (lado
1 ou lado 2 – o lado que for usado para a proteção diferencial de corrente à terra) são
idênticos no projeto. Para isso, leia os percentuais dos valores medidos operacionais,
3I0-1 e 3I0-2 (no DIGSI em Valores Medidos de Proteção Diferencial). Se os TCs
estiverem bem casados, os valores devem ser zero. Valores que não forem zero
devem ser considerados para os ajustes da proteção.

Teste Primário com Este teste é executado em adição ao teste de corrente. Para isso a proteção deve ser
Gerador ajustada para a sensitividade máxima. Habilitação de tensão zero deve ser bloqueada
(endereço 2103 REF U0>RELEASE = 0).
Para o teste, uma fase é aterrada e o gerador é excitado ( veja a figura seguinte). A
corrente de teste não pode exceder a corrente de seqüência negativa admissível. Se
essa corrente atingir por exemplo, I2adm. = 10 % IN,G, a corrente de teste deve ser
menor do que 30 % I IN,G. Por outro lado, a corrente é determinada pelo aterramento
de baixa-resistência do ponto estrela. 10 % da corrente nominal do gerador é
suficiente para o teste.

Figura 3-27 Teste da Proteção Diferencial de Corrente à Terra no Gerador

Para uma falta externa, as porcentagens dos valores medidos operacionais são (no
dispositivo: Measurement → I-Diff, I-Stab) para serem lidas:
3I0-1 Corrente de seqüência zero calculada do lado 1
3I0-2 Corrente de seqüência zero calculada do lado 2 ou
corrente à terra medida IEE2 (dependendo da
configuração)
I0-Diff Corrente diferencial calculada
I0-Stab Corrente de restrição (estabilização) calculada
Ambas correntes de componente zero 3I0-1 e 3I0-2 devem ser iguais e correspon-
dem à corrente injetada. A corrente diferencial I0-Diff é quase zero. A corrente de
restrição (estabilização) I0-Stab é duas vezes a corrente de fluxo. Se as correntes
diferencial e de restrição forem iguais, a polaridade de um TC deve estar errada.
Desvios menores são causados pelos erros do TC.

462 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Se existirem desvios, um erro de conexão pode ser normalmente assumido. Se


necessário, modifique a ligação ou nos Dados do Sistema de Potência 1, a alocação
do ponto estrela do TC para os TCs de fase ou TC de terra IEE2. Para os TCs de fase
tenha em mente que eles também são usados por outras funções de proteção, tal
como proteção de corrente diferencial. Efeitos de feedback deverão ser examinados
Se a proteção diferencial de corrente já tiver sido verificada, e os TCs do lado 1 e 2
usados para a proteção diferencial de corrente à terra , os erros acima podem ser
excluidos. Se usada a entrada IEE2 , uma polaridade errada das conexões não é in-
comum. Verifique a conexão e/ou a alocação do ponto estrela nos Dados do Sistema
de Potência 1 (endereço 214 GRD TERM. IEE2). O ajuste padrão assume o terminal
7 olhando em direção ao objeto protegido. Se existirem desvios nos valores medidos,
as grandezas medidas não estarão adequadamente casadas. Verifique os ajustes de
parâmetros do objeto protegido e dos TCs nos Dados do Sistema de Potência 1. O
ajuste padrão assume que o terminal 7 está na direção do objeto protegido.
Proceda como a seguir:
• Desligue e aterre o gerador
• Verifique e corrija as conexões , se necessário, ou modifique ajustes nos Dados do
Sistema de Potência 1
• Repita a medição
Se usada a proteção diferencial de corrente à terra em um transformador, um teste
comparativo é executado (veja a Figura 3-26). O valor medido 3I0-1 está alocado
para o lado 1 e 3I0-2 para a corrente à terra IEE2. O método do teste é similar àquele
acima descrito. Para a corrente de teste, é essencial assegurar que no lado do
gerador a corrente de carga desbalanceada continuamente admissível não é
excedida. Com uma conexão delta-estrela, a falta monofásica é modelada no lado do
gerador como uma falta fase-fase.
Se há desvios nos valores medidos, as grandezas provavelmente não estão apropria-
damente casadas. Verifique os ajustes de parâmetros do objeto protegido e dos TCs
em “Dados do Sistema de Potência 1”.

Figura 3-28 Teste da Proteção Diferencial de Corrente à Terra no Transformador

Teste com Medições são sempre executadas com o lado aterrado do ponto estrela. Em
Equipamento de transformadores, deve haver uma ligação delta (enrolamento-d ou enrolamento de
Teste Secundário compensação). O lado que não está incluido nos testes permanece aberto já que a
ligação delta assegura terminação de baixa resistência no elemento da corrente.
O ajuste do teste varia dependendo da aplicação. As Figuras 3-29 a 3-32 mostram
exemplos esquemáticos do ajuste de teste, com a Figura 3-29 principalmente para
aplicações de proteção de gerador.

7UM62 Manual 463


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3 Montagem e Comissionamento

PERIGO!
Medições primárias só devem ser conduzidas em equipamento desconectado e
aterrado do sistema de potência! Tensões perigosas podem ocorrer mesmo em
seções de instalações livre de tensão devido a influência capacitiva causada por
outras seções vivas.

Figura 3-29 Medição de Corrente de Seqüência Zero em um Transformador Estrela-Delta

Figura 3-30 Medição de Corrente de Seqüência Zero em um Transformador Estrela-Estrela


com Enrolamento de Compensação

464 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Figura 3-31 Medição de Corrente de Seqüência Zero em um Enrolamento Zig-Zag

Figura 3-32 Medição de Corrente de Seqüência Zero em um Enrolamento Delta com Ponto
Estrela Artificial

Uma corrente de seqüência zero de pelo menos 2 % da corrente nominal do gerador


é requerida para testes por fase, isto é, a corrente de teste é de pelo menos 6 %.
Na função de proteção, o limite de pickup sensitivo precisa ser ajustado e a tensão
zero desabilitada.
• Ligação de corrente de teste
• Medição de amplitude com corrente de teste ligada
No dispositivo em: Measurement → I-Diff, I-Stab) leia os valores medidos:
3I0-1 Corrente de seqüência zero calculada do lado 1 ou
lado 2 (dependendo da configuração)
3I0-2 Corrente á terra medida IEE2
I0-Diff Corrente diferencial calculada
I0-Rest Corrente de restrição (estabilização) calculada
Ambos os componentes das correntes de seqüência zero 3I0-1 e 3I0-2 devem ser
iguais e corresponder à corrente injetada. A corrente diferencial I0-Diff é quase
zero. A corrente de restrição (estabilização) I0-Stab é duas vezes a corrente que
flui. Se a corrente diferencial e a corrente de restrição forem iguais, a polaridade do
TC deve estar errada. Desvios menores são causados por erros do TC.

7UM62 Manual 465


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3 Montagem e Comissionamento

Ao verificar os TCs de fase do lado alocado, os valores medidos correspondem


(dispositivo: Measurement → Operational values, secondary) por fase cada um
será 1/3 da corrente de seqüência zero injetada. O ângulo de fase em todas as três
fases é o mesmo devido à corrente de seqüência zero.
Se existirem desvios, erros de conexão podem ser assumidos normalmente
(veja título de margem “ Teste primário com gerador”).
• Desconecte a fonte de teste e o objeto protegido
• Verifique e corrija as conexões e ajuste de teste
• Repita a medição

Verificação de Se é usada a habilitação da tensão zero, ela deve ser verificada durante o teste da
Habilitação de proteção de falta à terra do estator. Na presença de uma falta à terra, a indicação 5841
Tensão Zero „REF U0> releas.“ deve aparecer. Ao executar o teste tenha em mente que a
tensão zero é calculada pelas tensões trifásicas e convertidas no lado secundário
para tensão fase-fase (equivalente a √3 U0). O valor assim obtido é o mesmo que
para um enrolamento delta interrompido.

Bloqueio pela Se a medida acima for bem sucedida em sua execução, e as correntes de fase
Sobrecorrente medidas forem plausíveis, pode ser assumido que a medição de corrente opera
corretamente. Você só precisa verificar o ajuste correto na função de proteção
(endereço 2102 = REF I> BLOCK).
Os valores de pickup são verificados pela injeção de uma corrente usando um
equipamento de teste secundário (TCs não precisam ser desconectados).
• Após completar o teste, desconecte a fonte de teste e o objeto protegido (desligue
o gerador)
• Se os ajustes de parâmetros mudaram para os testes, resete-os para os valores
necessários para operação.
• Após completar os testes da proteção de falta à terra, ative a proteção diferencial
de corrente à terra.

3.3.15 Verificação de Circuitos de Tensão

Geral Os circuitos de tensão da máquina são verificados para asseguar o correto cabea-
mento, polaridade, seqüência de fase, relação de transformação, etc. dos transforma-
dores de potencial - não para verificar funções de proteção individuais do dispositivo.

Aterramento dos Ao verificar os transformadores de potencial, atenção particular deve ser prestada
Transformadores para os enrolamentos delta aberto porque esses enrolamentos só podem estar
de Potencial aterrados em uma fase.

Preparação Ajuste a função de proteção de sobretensão para cerca de 110 % da tensão nominal
do gerador com trip na excitação.
Manobre a proteção de freqüência (endereço 4201) e proteção de sobreexcitação
(endereço 4301) para Block relay.
Verifique na condição sem excitação da máquina com a ajuda das tensões
remanescentes que todas as ligações de curto-circuito estejam removidas.

466 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Instrução de Teste As verificações de todos o circuitos de transformador de potencial (proteção,


medição, etc) são conduzidas com cerca de 30 % da tensão nominal do
transformador. Tensões de gerador de mais de 30 % da tensão nominal só são
requeridas quando a característica inativa é medida pela primeira vez.
A supervisão do circuito de medição da proteção de falta à terra do rotor (veja abaixo)
pode ser verificada quando do teste dos circuitos de tensão, ou após a sincronização.

Amplitudes Leia as tensões nas três fases nos valores medidos operacionais e compare-as com
as tensões reais. A tensão do sistema de seqüência positiva U1 deve ser
aproximadamente a mesma que a indicada para as tensões de fase. Se existir
desvios significativos, as conexões do transformador de potencial estão incorretas.

Rotação de Fase A rotação de fase deve estar de acordo com a seqüência de fase configurada
(endereço 271 PHASE SEQ. em Dados do Sistema de Potência 1); caso
contrário, uma indicação „Fail Ph. Seq.“ será emitida. A alocação de valores
medidos para fases deve ser verificada e corrigida, se necessário. Se forem
encontrados desvios significativos, verifique, e se necessário, corrija os circuitos de
transformador de potencial e repita o teste. Também é possível usar para essa
verificação valor medido operacional do componente de seqüência positiva U1 das
tensõea: Com U1 ≠ UL-E é indicado um erro de ligação.

Supervisão do Cir- Se a proteção de falta à terra sensitiva é usada para proteção de falta à terra do rotor
cuito de Medição da a supervisão do circuito de medição daquela função de proteção pode ser verificada
Proteção de Falta à com o gerador sob tensão:
Terra do Rotor • Dê partida no gerador e exite-o para a tensão nominal. Aplique escovas de me-
dição se necessário. Injete uma tensão de teste entre o circuito do rotor e o terra
pela interposição da fonte adicional do dispositivo 7XR61. A corrente à terra IEE que
agora está fluindo pode ser lida no dispositivo sob os valores medidos de falta à
terra. O valor obtido é a corrente capacitiva que flui em uma operação sem falta.
• IEE< (endereço 5106) deverá ser ajustada para cerca de 50 % dessa corrente
capacitiva. Também deverá ser verificado que o valor de ajuste IEE> (endereço
5102) seja pelo menos duas vezes essa corrente. Corrija o valor de ajuste se
necessário.

Freqüência A função de proteção de freqüência é verificada pela verificação de plausibilidade da


velocidade instantânea da máquina e valor medido operacional indicado.

Sobreexcitação A função de proteção de freqüência é verificada pela verificação de plausibilidade da


velocidade instantânea da máquina e o valor medio operacional indicado.

7UM62 Manual 467


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3 Montagem e Comissionamento

Os testes de tensão são completados após o gerador ter sido desligado. A tensão
requerida e as funções de proteção de freqüência são ativadas (endereço 4001:
UNDERVOLTAGE = ON ou OFF, endereço 4101: OVERVOLTAGE = ON ou OFF, endereço
4201: O/U FREQUENCY = ON ou OFF, endereço 4301: OVEREXC. PROT. = ON ou
OFF). Funções parciais podem ser desativadas pelos ajustes de limites adequados
(por exemplo, freqüência f* ajustada para fN).

3.3.16 Verificando a Proteção de Falta à Terra do Estator

Geral O procedimento para verificação da proteção de falta à terra do estator, depende


principalmente da conexão do gerador, se está conectado à rede em conexão de
unidade ou em uma conexão de barramento. Em ambos os casos, o funcionamento
correto e a zona protegida devem ser verificados.
Para verificar a supressão de interferência do resistor de carga e a zona protegida da
proteção de falta à terra, é apropriado testar uma vez com uma falta à terra nos
terminais da máquina (com 20 % da tensão nominal do transformador, por exemplo)
e uma vez com uma falta à terra da rede.

Conexão de No evento de um curto-circuito externo (lado de alta tensão), uma tensão de inter-
Unidade ferência é transmitida via capacitância de acoplamento CCoup que induz uma tensão
residual no lado do gerador. Para assegurar que esta tensão não seja interpretada
pela proteção como uma falta à terra dentro do gerador, ela é reduzida por um resistor
de carga adequado RL a um valor que corresponde aproximadamente a metade da
tensão de pick-up U0> (endereço 5002). Por outro lado, a corrente de falta à terra
resultante do resistor de carga, no evento de uma falta à terra nos terminais do
gerador, não deve exceder 10A, se possível.

Figura 3-33 Conexão de unidade com transformador de aterramento

Cálculo da Zona A capacitância de acoplamento CC e o resistor de carga RB representam um divisor


Protegida de tensão, por meio do qual RB é a resistência RB atribuída ao circuito terminal da
máquina.

468 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Figura 3-34 Diagrama Equivalente e Diagrama Vetorial

Uma vez que a reatância da capacitância de acoplamento é muito maior do que


resistência atribuida do resistor de carga RB', pode ser assumido que UC seja UNO/√3
(compare também com o diagrama vetorial na Figura 3-34), onde UNO/√3 é a tensão
residual de neutro, com um residual total do neutro (tensão mais alta) da rede.
O seguinte se aplica:

Com a relação TR de transformação de potencial do transformador de aterramento:

obtemos:

Junto com o divisor de tensão RT 500 V/100 V, isto corresponde à tensão residual na
entrada do dispositivo de:

O valor de pickup U0> para a tensão residual de neutro deve corresponder no mínimo
a duas vezes o valor desta tensão de interferência.
Exemplo:

Rede UNO = 110 kV


fNom = 50 Hz
CCoup = 0.01 μF
Transformador de 10 kV / 0.1 kV
potencial
Transformador de TR = 36
aterramento
Resistência de RB = 10 Ω
carga

10 V foi escolhido como o valor de ajuste para U0> no endereço 5002, que
corresponde a uma zona protegida de 90 % (veja a Figura seguinte).

7UM62 Manual 469


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3 Montagem e Comissionamento

Nota
Para uso como transformador neutro, a relação TR de transformação de tensão deve
ser usada, ao invés de TR/3. Como ele tem apenas um enrolamento, o resultado é o
mesmo.

Figura 3-35 Tensão residual durante faltas à terra

Verificando Faltas à Comute a proteção de falta à terra do rotor S/E/F PROT. (endereço 5001) para
Terra do Gerador Block relay. Se for usada a detecção sensitiva de falta à terra para a proteção de
falta à terra do estator, comute para Block relay, também no endereço 5101.
Com o equipamento primário desconectado e aterrado, insira uma ligação de falta à
terra monopolar no circuito do terminal do gerador.

PERIGO!
Medições primárias só podem ser efetuadas com o gerador paralisado em
equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Dê partida no gerador e lentamente excite-o com cerca de 20 % UN.


Em valores operacionais medidos, faça a leitura de UE e verifique a plausibilidade.
Se a instalação tiver mais transformadores de potencial com enrolamentos delta
aberto, a tensão UE deve medida neles também.
Para proteção da zona Z, o sequinte se aplica:

Exemplo:
Tensão da máquina em pick-up 0.1 x Usec N
Valor medido UE = 10 V
Valor de ajuste U0> = 10 V
Zona Z protegida = 90 %

470 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Ao ler a anunciação „U Earth Lx“ no registro de faltas, “Lx“ indica uma fase com
falta desde que tensões estejam conectadas às entradas de proteção de tensão do
equipamento.
Paralise o gerador. Remova a ligação de falta à terra.

Verificação em Com a instalação primária desenergizada e aterrada, instale uma ligação de falta à
Caso de Falta à terra monopolar no lado de alta tensão do transformador da unidade.
Terra na Rede

PERIGO!
Medições primárias só podem ser efetuadas com o gerador paralisado em
equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Cuidado!
Possível aterramento de ponto estrela no transformador com aterramento simultâneo
no lado de alta tensão durante o teste!
A inobservância dos seguintes procedimentos pode resultar em ferimentos leves ou
danos materiais.
Os pontos estrela do transformador da unidade devem ser desconectados do terra
durante este teste!

Dê partida na máquina e lentamente excite-a para 30 % da tensão nominal do


dispositivo.
Faça a leitura em valores operacionais medidos: UE Este valor é extrapolado para a
tensão nominal da máquina (Figura 3-35). O valor da falta assim calculada deve
corresponder no máximo à metade do valor de pickup U0> (endereço 5002), para
atingir a margem de segurança desejada.
Paralise e desexcite o gerador. Remova a ligação de falta à terra.
Se o ponto estrela do lado da alta tensão do transformador da unidade deve
estar aterrado durante operação normal, restabeleça o aterramento do ponto
estrela.
Ative a proteção de falta à terra do estator: ajuste o endereço 5001 S/E/F PROT.
para ON (LIGADO). Se a detecção sensitiva de falta à terra é usada para proteção
de falta à terra do estator, ative-a no endereço 5101 O/C PROT. IEE e ajuste para
ON (LIGADO).

Conexão de Primeiramente, o funcionamento correto e os dados do equipamento de carga devem


Barramento ser verificados: seqüenciamento, limite de tempo, etc., assim como os dados da
instalação: Transformador de aterramento e o valor do resistor de carga (tapping).
Comute a proteção de falta à terra do rotor (endereço 5001) para Block relay. Se
a detecção sensitiva de falta à terra for usada como proteção de falta à terra do
estator, comute-a para Block relay, também no endereço 5101.

7UM62 Manual 471


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3 Montagem e Comissionamento

Com a instalação primária aterrada e desenergizada, instale uma ligação monopolar


de falta à terra entre os terminais do gerador e o transformador de corrente toroidal
(veja a Figura seguinte).

PERIGO!
Medições primárias só podem ser efetuadas com o gerador paralisado em
equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Figura 3-36 Falta à Terra com Conexão de Barramento

Para este teste as conexões devem ser tais que o gerador é galvanicamente
conectado com o equipamento de carga. Se as condições da instalação não permitem
isto, as sugestões fornecidas em “Verificação Direcional sem Resistor de Carga”
devem ser observadas.
Dê partida no gerador e excite-o lentamente até que a proteção de falta do estator
emita um pickup: indicação “U0> picked up“ (não alocada na fábrica). Ao mesmo
tempo, a indicação “3I0> picked up“ deve aparecer (não alocada na fábrica).

472 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Faça a leitura dos valores operacionais medidos UE e IEE2. Se as conexões estiverem


corretas, este valor corresponde à porcentagem da tensão do terminal da máquina,
referido à tensão nominal do dispositivo (se aplicável, a tensão primária nominal de
desvio do transformador de aterramento ou transformador de aterramento de neutro
deve ser considerada). Este valor também corresponde ao valor de ajuste U0> no
endereço 5002.
O valor medido IEE2 deve ser aproximadamente igual ou ligeiramente mais alto do que
o valor de ajuste 3I0> no endereço 5003. Isto assegura que a zona de proteção que
é determinada pelo valor de ajuste U0> não seja reduzida por um pickup muito lento.
Para a proteção da zona Z o seguinte se aplica:

Exemplo:
Tensão da máquina em pick-up 0.1 x UN
Valor medido UE = 10 V
Valor de ajuste U0> = 10 V
Zona Z protegida = 90 %

Com Determinação A determinação direcional de falta à terra necessita uma verificação das conexões de
Direcional corrente e tensão para a correção e polaridade certa. A máquina é excitada para uma
tensão que corresponda à tensão residual acima do valor de pickup. Se a polaridade
está correta , a indicação de trip „S/E/F TRIP“ é emitida (LED 6 quando deixa a
fábrica).
Uma verificação cruzada é então executada. Após o gerador ter sido desexcitado e
desligado, uma ligação de falta à terra é instalada do outro lado dos transformadores
de corrente (visto a partir da máquina).

PERIGO!
Medições primárias só podem ser conduzidas com o gerador em estado estacionário
em equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Após reinicio e excitação do gerador acima do valor de pickup da tensão residual,


„U0> picked up“ fornece pickup (LED 2 para indicação de grupo de um pickup do
dispositivo quando deixa a fábrica), entretanto, a indicação „3I0> picked up“ não
aparece e o trip não ocorre. O valor medido IEE deverá ser negligenciável e descon-
siderado na excitação nominal se maior do que a metade do valor de ajuste 3I0>.
Desligue e desexcite o gerador. Remova a ligação de falta à terra.

7UM62 Manual 473


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3 Montagem e Comissionamento

Verificação Se o equipamento de carga não está disponível e se um teste de falta à terra com a
Direcional com TCs rede não é possível, então o teste seguinte pode ser executado com medidas
Toroidais sem secundárias, entretanto com a corrente de carga primária simétrica:
Resistor de
Com corrente fornecida por um transformador toroidal de corrente residual , um
Carregamento
transformador de potencial (por exemplo, L1) é “bypassado” o que simula a formação
de uma tensão residual (veja a figura seguinte). A partir da mesma fase, uma corrente
de teste é alimentada via uma impedância Z através do transformador totoidal. A
conexão e direção do condutor de corrente através do transformador toroidal deve ser
verificada a fundo. Se a corrente é muito pequena para o pickup do relé, então seu
efeito pode ser aumentado pelo loop do condutor várias vezes através do transfor-
mador toroidal.
Para Z tanto pode ser usado um resistor (30 Ω a 500 Ω) quanto um capacitor (10 μF
a 100 μF) em série com um resistor limitador de corrente de inrush (aproximadamente
50 Ω a 100 Ω). Com conexões corretas, o circuito descrito resulta nas indicações
„U0> picked up“, „3I0> picked up“ e finalmente „S/E/F TRIP“ (LED 6).

Figura 3-37 Direcional com Transformadores Toroidais

474 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Verificação Se a corrente é alimentada a partir de uma conexão Holmgreen, a tensão residual é


Direcional com obtida da mesma maneira que no circuito acima. Somente a corrente daquele trans-
Conexão formador de corrente que está na mesma fase que o transformador de potencial
Holmgreen bypassado na conexão delta é alimentado pelo elemento de corrente. No caso de
potência ativa na direção do gerador, aplicam-se as mesmas condições para o relé -
em princípio - como com uma falta à terra na direção do gerador em uma rede
compensada e vice-versa.

Figura 3-38 Verificação Direcional com Conexão Holmgreen

Se em uma rede isolada as conexões de tensão para a medição de corrente reativa


deverão ser mantidas para teste, então deverá ser observado que para um fluxo de
potência com componente indutivo em direção direta resulta uma direção contrária
(contrária à falta à terra nessa direção).
Desligue o gerador após completar os testes direcionais. As conexões corretas
deverão ser restabelecidas e verificadas novamente.

Correntes de Para calibração da corrente de ignição, uma ligação de curto-circuito tripolar que seja
Ignição capaz de opor-se à corrente nominal é instalada no disjuntor. Dê partida no gerador
(Spill Current) e excite vagarosamente até que seja atingida a corrente nominal da máquina.
Leia o valor medido operacional IEE2. Esses valores medidos determinam o valor de
ajuste para o endereço 5003 3I0>. O parâmetro 3I0> deverá ser de cerca de duas
vezes aquele valor medido para assegurar uma margem de segurança suficiente
entre a corrente de falta à terra usada para a determinação direcional e a corrente de
ignição. A seguir, verifique se a zona de proteção determinada pelo valor de ajuste
U0> deve ser reduzida.
Ative a proteção de falta à terra do estator: endereço 5001 S/E/F PROT. = ON.

7UM62 Manual 475


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3 Montagem e Comissionamento

3.3.17 Verificação da Proteção de Falta à Terra de 100% do Estator

Geral A conexão de falta à terra de 100 % do estator é testada junto com a proteção de falta
à terra de 90% do estator.
Ajuste a proteção de falta à terra de 100 % de estator (endereço 5301 100% SEF-
PROT.) para Block relay (se ainda não foi feito isso). Também, os acessórios do
dispositivo de proteção devem estar operacionais.
Os testes a serem executados estão descritos abaixo, com mais detalhes.

Verificação sem Dê partida e excite o gerador à sua máxima tensão. Não há pickup da proteção.
Falta à Terra
Os valores medidos operacionais precisam ser verificados também. Leia a corrente
rms I SEF. O valor da falta assim calculado deverá corresponder no máximo à
metade do valor de pickup SEF I>> (endereço 5306), para atingir a margem de
segurança desejada.
Desligue o gerador.

Verificação Exe- Conecte o gerador 20 Hz 7XT33 à tensão DC ou a uma fonte de tensão trifásica
cutada com uma externa.
Falta à Terra na
Com o equipamento primário desconectado e aterrado, insira uma ligação de falta à
Zona da Máquina
terra monopolar no circuito terminal do gerador.

PERIGO!
Medições primárias só podem ser conduzidas com o gerador em estado estacionário
em equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Dê partida e excite lentamente o gerador (mas abaixo de UN/√3) até pickup da


proteção de falta à terra de 90 % do estator (Limite de pickup U0>).
Com a ligação de falta à terra no lugar, os estágios de resistência da proteção 100 %
(estágio de alarme e de trip) devem dar pickup imediatamente ao alimentar a tensão
do gerador 20 Hz.
Para verificar o comportamento do pickup do estágio de corrente SEF I>>, leia o
valor medido I SEF dos valores medidos operacionais em aproximadamente 10 % a
20 % da tensão residual. O valor assim obtido deverá ser próximo do mesmo que para
o valor de pickup SEF I>> selecionado no endereço 5306. Isso assegura que o está-
gio de corrente da proteção de falta à terra de 100% do estator cubra a zona de pro-
teção de cerca de 80 % a 90 % do enrolamento em adição ao cálculo de resistência
100 %.

476 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Verificação no Com a instalação primária livre de falta e aterrada, instale uma ligação de falta à terra
Caso de uma Falta monopolar no lado de alta-tensão do transformador da unidade.
à Terra na Rede

PERIGO!
Medições primárias só podem ser conduzidas com o gerador paralisado em
equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Cuidado!
Possível aterramento de ponto estrela no transformador com aterramento simultâneo
no lado de alta-tensão durante o teste!
A não observância às medidas seguintes pode resultar em algum risco ou dano
material.
Os pontos estrela da unidade transformadora devem estar desconectados da terra
durante este teste!

Dê partida e excite lentamente o gerador para 30 % da tensão nominal da máquina


(max. 60 %).
Não há pickup da proteção de falta à terra do estator 100 % e 90 %.
As verificações a serem executadas para a proteção de falta à terra de 90% do estator
estão descritas sob o título de margem „Verificação Usando Falta à Terra na Rede“ na
seção anterior.
Para a proteção de falta à terra de 100 % do estator leia o valor medido operacional
I SEF. Esse valor é extrapolado para cerca de 1.3 vezes a tensão nominal da máq-
uina. A corrente assim extrapolada não deverá exceder metade do valor de pickup
SEF I>> (endereço 5306) para atingir a margem de segurança desejada da proteção
de falta à terra de 100 % do estator.
Desligue e desexcite o gerador. Remova a ligação de falta à terra.
Se o ponto estrela do lado de alta-tensão do transformador da unidade deve ser
aterrado durante a operação normal, re-estabeleça agora o aterramento do
ponto estrela.
Se o gerador 20 Hz deve ser alimentado pelos transformadores de potencial dos
terminais da máquina, este ou um tipo diferente de conexão de alimentação (por ex-
emplo, fonte de tensão DC de uma bateria) deve ser permanentemente estabelecida.
Se mais nenhum teste especial deve ser efetuado, ative a proteção de falta à terra de
100% do estator: ajuste o endereço 5301 100% SEF-PROT. para ON.

7UM62 Manual 477


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3 Montagem e Comissionamento

3.3.18 Verificação da Proteção de Falta à Terra Sensitiva quando Usada para


Proteção de Falta à Terra do Rotor

Se a proteção de falta à terra sensitiva é usada para proteção de falta à terra do rotor
ela precisa primeiramente ser ajustada no endereço 5101 (O/C PROT. IEE Block
relay), para bloqueio do relé.

Cuidado!
Um circuito de rotor não isolado da terra pode ocasionar uma falta dupla em conjunto
com um resistor à terra inserido para propósitos de verificação!
A não observância aos procedimentos seguintes pode causar danos pessoais
menores e danos materiais.
Tenha certeza de ter verificado que o circuito do rotor está completamente isolado da
terra, para evitar que o resistor de aterramento que está interposto para propósitos de
testes cause uma dupla falta à terra!

Uma falta á terra é simulada via um resistor que é grosseiramente equivalente à


resistência de trip desejada. Em geradores com excitação retificadora de rotação, o
resistor é colocado entre os dois anéis coletores; em geradores com excitação via
anéis coletores entre um anel e a terra.
Dê partida e excite o gerador à sua tensão nominal. Se aplicável, coloque escovas de
medição em operação. É relevante neste contexto se há ou não pickup da proteção
de falta à terra sensitiva. A corrente à terra IEE que está fluindo agora pode ser lida no
dispositivo em valores medidos operacionais.
Verifique que essa corrente de falta à terra medida seja grosseiramente igual ao valor
de pickup 5102 para detecção de falta à terra sensitiva que tiver sido ajustada no
endereço IEE>. Entretanto, não deve ser ajustada para menos do que o dobro do
valor da corrente de ignição que foi determinada para isolação saudável.
Para geradores com excitação via anéis coletores, o teste é repetido para o outro
anel.
Desligue o gerador. Remova o resistor de falta à terra.
A detecção de falta à terra sensitiva usada para proteção de falta à terra do rotor é
então ativada: O/C PROT. IEE = ON no endereço 5101.

478 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

3.3.19 Verificação da Proteção de Falta à Terra do Rotor Durante Operação

Proteção de Falta à Na Seção 3.3, a proteção de falta à terra do rotor com medição de resistência à terra
Terra do Rotor foi verificada com a máquina paralizada. Para excluir possível interferência no circuito
(R, fn) de medição pelo gerador em movimento, um teste adicional durante a operação é
recomendado.

Cuidado!
Um circuito de rotor não isolado da terra pode ocasionar uma falta dupla em conjunto
com um resistor à terra inserido para propósitos de verificação!
A não observância aos procedimentos seguintes pode causar danos pessoais
menores e danos materiais.
Tenha certeza de ter verificado que o circuito do rotor está completamente isolado da
terra, para evitar que o resistor de aterramento que está interposto para propósitos de
testes cause uma dupla falta à terra!

Uma falta à terra é simulada via um resistor de aproximadamente 90% da resistência


de trip (RE<< TRIP, endereço 6003). Em máquinas com excitação retificadora de
rotação, o resistor é colocado entre os anéis coletores de medição; em máquinas com
excitação via anéis coletores entre um anel e o terra.
Dê partida e excite o gerador à sua tensão nominal. Se aplicável coloque escovas de
medição em operação.
A proteção de falta à terra do rotor inicia pickup e após T-TRIP-RE<< (10 s quando
saída de fábrica), indicação de trip (LED 2 e LED 1 como indicações de grupo para
pickup do dispositivo e trip do dispositivo).
A resistência à terra calculada pelo dispositivo pode ser lida nas anunciações de falta
à terra como „Re =“.
Para geradores com excitação via anéis coletores, o teste é repetido para o outro anel
coletor.
Desligue o gerador. Remova o resistor de falta à terra.
Ative a proteção de falta à terra do rotor: ROTOR E/F = ON no endereço 6001.

Proteção de Falta à Na Seção 3.3, a proteção de falta à terra do rotor foi verificada com a máquina
Terra do Rotor paralizada. Para excluir a possibilidade de interferência no circuito de medição pelo
(1 a 3 Hz) gerador funcionando e especificamente pelo sistema de excitação, um teste adicional
durante a operação é recomendado.

7UM62 Manual 479


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

Cuidado!
Um circuito de rotor não isolado da terra pode ocasionar uma falta dupla em conjunto
com um resistor à terra inserido para propósitos de verificação!
A não observância aos procedimentos seguintes pode causar danos pessoais
menores e danos materiais.
Tenha certeza de ter verificado que o circuito do rotor está completamente isolado da
terra, para evitar que o resistor de aterramento que está interposto para propósitos de
testes cause uma dupla falta à terra!

Uma falta à terra é simulada via um resistor de aproximadamente 90% da resistência


de trip (6103, endereço RE<< TRIP). Em máquinas com excitação retificadora de
rotação, o resistor é colocado entre os anéis coletores de medição; em máquinas com
excitação via anéis coletores entre um anel e o terra.
Dê partida e excite o gerador à sua tensão nominal. Se aplicável coloque escovas de
medição em operação.
Verifique o valor medido operacional Rterra e a indicação de pickup („REF 1-3Hz
Fault“) e, após T-TRIP-RE<< (10 s de fábrica) ter expirado, verifique a indicação
de trip („REF 1-3Hz Trip“).
Ajuste a resistência para cerca de 90 % do estágio de alarme (endereço 6102 RE<
WARN), leia o valor medido operacional „Re =“, e verifique a mensagem de alarme
(„REF 1-3Hz Warn“). Se existir uma forte interferência do sistema de excitação,
pode ser necessário reduzir o ajuste de resistência para o limite de alarme.
Remova o resistor de aterramento e verifique os valores medidos operacionais assim
como a supervisão do circuito de medição „REF 1-3Hz open“ sob condições sem
falta , Se indicações espontâneas forem emitidas pelo monitoramento do circuito de
medição, reduza o valor de pickup (endereço 6106 Qc <) ou desative o
monitoramento.
Para geradores com excitação via anéis coletores o teste é repetido para o outro anel.
Desligue o gerador. Remova o resistor de falta à terra.
Ative a proteção de falta à terra do rotor: REF 1-3Hz = ON no endereço 6101.

480 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

3.3.20 Verificação da Proteção de Curto Entre Espiras (Interturn)

Manobre a proteção de curto entre espiras (interturn) (endereço 5501) para Block
relay.
Assimetrias nos enrolamentos do estator prejudicam a sensitividade da proteção. A
falta bifàsica é particularmente crítica neste contexto.

Cuidado!
Mesmo correntes de falta que são significativamente menores do que a corrente
nominal podem colocar o gerador em perigo térmico, em virtude da carga
desbalanceada (corrente de seqüência negativa)!

Primeiro, a máxima corrente de falta tem que ser determinada.

Se o gerador é excitado usando a corrente nominal, as seguintes correntes de


seqüência negativa são obtidas como resultado:
Curto-circuito monofásico Curto-circuito bifásico
100/3 = 33,3 % 100/√3 = 57,7 %
Se, por exemplo, a corrente de carga desbalanceada permanentemente admissível é
11 %, as seguintes correntes do gerador não devem ser excedidas:
Curto-circuito monofásico Curto-circuito bifásico
11 %/33,3 % · ING = 0.33 ING 11 %/57,7 % · ING = 0.19 ING
selecionado 0.3 ING selecionado 0.17 ING
As mesmas porcentagens se aplicam para a corrente de excitação.
Instale uma ligação de curto-circuito que seja capaz de conduzir o curto-circuito
aplicável nos terminais do gerador.

PERIGO!
Medições primárias só podem ser conduzidas com o gerador paralisado em
equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Faça a máquina funcionar até que ela tenha atingido a excitação permitida e meça a
corrente de excitação e a tensão residual no dispositivo sob os valores operacionais
medidos.
Paralise o gerador. Remova a ligação de curto-circuito.
A tensão residual medida tem que exceder a corrente de excitação nominal, para
assegurar que a função não emita pickup erroneamente em curtos-circuitos externos.
A função é então ajustada em pelo menos duas vezes o valor da falta na excitação
nominal.
Se o campo que força a corrente é conhecido, a tensão da falta tem que exceder este
valor. A proteção é então ajustada em 1.5 vezes o valor da falta.

7UM62 Manual 481


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3 Montagem e Comissionamento

Para descobrir o quão sensitiva é a proteção, determine o conteúdo do enrolamento


da fase protegida na excitação sem carga. Introduza um curto-circuito monofásico
entre um condutor e o ponto estrela a esta extremidade.

PERIGO!
Medições primárias só podem ser conduzidas com o gerador paralisado em
equipamento desconectado e aterrado do sistema de potência.

Ajuste a excitação para o modo “manual”.


Faça o gerador funcionar mas não exceda a excitação na qual a carga desbalanceada
calculada acima (para falta monopolar) não é excedida. Leia a tensão residual medida
em valores operacionais medidos.
Paralise o gerador. Remova a ligação de curto-circuito.
Extrapole a tensão medida para o valor na excitação sem carga. A porcentagem da
área do enrolamento protegido pode ser derivada desse valor.

Assumimos que a tensão Uinterturn aumenta linearmente com o número de espiras


curto-circuitadas. Na realidade, o aumento da tensão de uma falta de curto em espiras
com apenas poucas voltas é maior, isto é, a proteção é mais sensitiva do que o cal-
culado. Para simplificar o assunto, foi usada a aproximação linear.
Após o teste ser completado, ative a proteção de falta de curto entre espiras
(interturn) ajustando o endereço 5501 para INTERTURN PROT = ON.

482 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

3.3.21 Testes com a Rede

Nota
Uma vez que a função de proteção ajusta a freqüência escaneada, o teste requer que
uma tensão fase-terra da freqüência nominal (por exemplo UL1) seja injetada em uma
entrada de tensão, pelo menos.

Verificando a As seguintes instruções de teste aplicam-se a um gerador síncrono.


Correta Polaridade
Dê partida no gerador e sincronize-o com a rede. Aumente lentamente a entrada de
da Conexão
potência motriz (até 5 % aproximadamente).
A potência ativa é lida em valores operacionais medidos (valores percentuais) como
uma potência P ativa positiva em porcentagem da potência SN aparente nominal.
Se for exibido um valor de potência negativo, a direção da alocação entre o TC do
lado 2 e o conjunto de transformadores de potencial, o ajuste não corresponde à
configuração no Endereço 210 (STRPNT->OBJ S2: YES/NO), ou a configuração no
endereço 1108 ACTIVE POWER = Generator ou Motor) não foi selecionada
adequadamente. O endereço 210 deve ser reconfigurado, se for o caso.
Se a potência continua incorreta, deve haver um erro na fiação do transformador (por
exemplo, troca de fase cíclica):
• Corrija as faltas das linhas do transformador (transformadores de corrente e/ou
potencial); observando as normas de segurança,
• Repita o teste.

Medição de Desligue (Off) a proteção de potência reversa (endereço 3101) e a supervisão de


Potência de Motori- potência ativa (endereço 3201). Estas medidas e as seguintes não são requeridas
zação e Correção para motores.
de Erro de Ângulo
Independente da corrente de excitação do gerador, isto é, da potência reativa Q, a
potência de motorização é – como uma potência ativa – praticamente constante.
Entretanto, o dispositivo de proteção pode detectar e exibir diferentes valores de
potên-cia de motorização devido a possíveis erros de ângulo dos transformadores de
corrente e de potencial. A curva da potência de motorização/potência reativa então
não seria uma linha reta paralela com o eixo da potência real do diagrama de potência
da máquina. Conseqüentemente, os desvios de ângulo deveriam ser medidos em três
pontos de medição e o parâmetro W0 de correção, estabelecido. Os erros de ângulo
causados pelos transformadores internos de entrada do dispositivo já foram compen-
sados na fábrica. Esta verificação é recomendada se a proteção de potência reversa
estiver ajustada para sensitiva.
Reduza a potência de motorização para zero fechando as válvulas de regulagem. O
gerador agora usa energia da rede.

7UM62 Manual 483


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3 Montagem e Comissionamento

Cuidado!
Sobreaquecimento na entrada da potência reversa pelo gerador
Operação da turbina sem uma mínima passagem de vapor (efeito de refrigeração)
pode causar superaquecimento das lâminas da turbina!
Entrada de potência reversa é admissível com um turboset somente por curto
período.

Cuidado!
Subexcitação pode colocar o gerador fora de sincronismo (out-of-step)!
A inobservância dos seguintes procedimentos pode resultar em ferimentos leves ou
danos materiais.
Operação com subexcitação só é admissível por um curto período.

Proceda como a seguir:


1. Ajuste a excitação até que a potência reativa atinja aproximadamente Q = 0. Para
verificar isso, leia o sinal da potência ativa (negativa) nos valores medidos opera-
cionais e anote como P0 (veja tabela abaixo). Leia a potência reativa com sinal
nos valores medidos operacionais e anote como Q0 (veja tabela abaixo).
2. Aumente levemente a excitação para 30% da potência nominal aparente do
gerador (sobrexcitado).
– Leia o monitoramento da potência com polaridade (sinal negativo) nos valores
medidos operacionais e anote como P1 (veja tabela abaixo).
– Leia a potência reativa Q1 com polaridade (sinal positivo) e escreva.
3. Reduza lentamente a excitação para aproximadamente 30% ra potência nominal
aparente do gerador (subexcitado).
– Leia a potência de monitoramento com polaridade (sinal negativo)P2 nos
valores medidos operacionais e escreva (veja tabela abaixo).
– Leia a potência reativa Q2 com polaridade (sinal negativo) nos valores medidos
operacionais e escreva (veja tabela abaixo).
4. Ajuste o gerador para excitação sem carga e desligue-o ou então selecione o
estado operacional desejado.

Figura 3-39 Determinação do Ângulo de Correção W0

484 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Os valores medidos lidos P1,e P2 são agora usados para fazer a correção do erro de
ângulo do TC. Primeiro calcule um ângulo de correção dos pares de valores medidos
de acordo com a seguinte fórmula:

Os valorers de potência devem ser inseridos com sua polaridade correta como
lido! Caso contrário, resulta falta!
O ângulo ϕcorr é parametrizado com sinal identico como o novo ângulo de correção
sob o endereço 204 CT ANGLE W0:
Valor de ajuste CT ANGLE W0 = ϕ corr
Um quarto da soma dos valores medidos P1 + P2 é ajustado como valor de pickup da
proteção de potência reversa P> REVERSE no endereço 3102.

Calibração da Se um gerador está conectado com a rede, a potência reversa pode ser causada por
Proteção de • fechamento das válvulas de regulagem,
Potência Reversa
• fechamento da válvula de trip
Devido a possíveis vazamentos nas válvulas, o teste de potência reversa deverá, se
possível, ser executado para ambos os casos.
Para confirmar os ajustes corretos, repita novamente a medição de potência reversa.
Para isso, a proteção de potência reversa (endereço 3101) é ajustada para Block
relay de forma a verificar sua efetividade (usando indicações).
Dê partida no gerador e sincronize com a rede. Feche as válvulas de regulagem.
Do valor medido operacional para a potência ativa, a potência de motorização medida
com o dispositivo de proteção pode ser derivada. 50% desse valor deverá ser tomado
como ajuste para a proteção de potência reversa.
Aumente a potência de motorização.
Em um outro teste verifique o critério da válvula de parada. É assumido que a
entrada binária „>SV tripped“ está corretamente alocada e é controlada pelo
critério da válvula de parada (por uma chave de pressão ou chave limitadora na
válvula de parada).
Feche a válvula de parada.
Do valor medido operacional para a potência ativa, a potência de motorização medida
com o dispositivo de proteção pode ser derivada.
Se aquele valor encontrar-se inesparadamente menor do que a potência reversa com
a vávula de parada fechada, 50 % daquele valor é tomado como ajuste para a
proteção de potência reversa.
Desligue o gerador pela ativação da proteção de potência reversa.
Ligue a proteção de potência reversa,ON, (endereço 3101) e - se usada - a super-
visão de potência direta (endereço 3201).

7UM62 Manual 485


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3 Montagem e Comissionamento

Verificação da O valor da correção do erro de ângulo W0 determinado e configurado com respeito á


Proteção de proteção de potência reversa no endereço 204 aplica-se também para a proteção de
Subexcitação subexcitação.
Nesta seção, os valores medidos da potência reativa foram lidos e assim uma
verificação de plausibilidade daquele valor medido com verificação direcional foi
conduzida. Não são necessárias outras verificações.
Se apesar disso, uma medição de nível de carga adicional uma verificação direcional
tiver de ser feita, proceda como descrio a seguir:

Cuidado!
Subexcitação pode causar perda de sincronismo (out-of-step) do gerador,
particularmente com o aumento da potência ativa!
A inobservância dos seguintes procedimentos pode resultar em ferimentos leves ou
danos materiais.
Operação com subexcitação só é admissível por um curto período.

Para verificação sob carga ajuste a proteção de subexcitação (endereço 3001) para
Block relay.
O funcionamento adequado é verificado pela aproximação livremente selecionada
dos níveis de carga sob condições sobrexcitada e então subexcitada. A verificação
de plausibilidade é conduzida pela leitura de valores medidos operacionais relevantes
do dispositivo de proteção e comparando-os com os valores medidos obtidos do
sistema de instrumentação e controle.
Ajuste a proteção de subexcitação no enedereço 3001 para ON).

Nota
Se a operação com carga capacitiva não for possível, então pontos de carga na faixa
subexcitada podem ser ativados pela mudança de polaridade das conexões do trans-
formador de corrente (endereço 210). Dessa forma as características da proteção de
subexcitação são espelhadas ao redor doponto zero. Deve ser observado que a
proteção de potência reversa deve ser ajustada para OFF (endereço 3101) como sua
característica também é espelhada pelo motor na faixa do gerador.

Como o dispositivo de proteção mostra cada nível de carga através dos valores
medidos operacionais, não é necessário aproximar a linha de limite de subexcitação.

486 7UM62 Manual


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3.3 Comissionamento

Verificação da
Função Direcional
Quando a polaridade das conexões é verificada, a direção da função de proteção I>>
da Proteção de
(Seção 2.9) é determinada sem ambiguidade pela definição da seta de referência no
Sobrecorrente Tem-
dispositivo de proteção. Quando o gerador produz uma potência ativa (valor medido
porizada
operacional P é positivo), e o endereço 1108 ACTIVE POWER é ajustado para
Generator, a rede está na direção direta (pra frente).
Para excluir erros de conexões acidentais é recomendado conduzir uma verificação
com uma corrente de carga baixa. Proceda como a seguir:
• Ajuste o estágio de alta corrente direcional 1301 O/C I>>para Block relay e o
valor de pickup I>> (parâmetro 1302) para o valor mais sensitivo (= 0.05A com
uma corrente nominal de 1 A e 0.25 A com uma corrente nominal de 5 A).
• Aumente a corrente de carga (ôhmica,ou ôhmica indutiva) acima do valor de pickup
e assim que a indicação de pickup (No. 1801 a 1803) aparecer, questione as
indicações 1806 „I>> forward“ e 1807 „I>> backward“.
• Compare a direção indicada com o setpoint (valor de ajuste no endereço 1304
Phase Direction). Na aplicação padrão com transformadores de corrente do
lado terminal, o endereço 1304 Phase Direction deve ser ajustado para
reverso e a indicação „I>> forward“ (No. 1806).
• Reset o valor de pickup no endereço 1302 de volta para o valor original e a função
de proteção no endereço 1301 O/C I>> para ON.

Verificação da Ajuste a proteção de corrente à terra sensitiva IEE-B para Block relay no endereço
Proteção de 5401.
Corrente à Terra
Com o gerador em estado estacionário, uma corrente (determinada pelo número de
IEE-B
turnos de teste entre outros) tem que ser injetada sobre o enrolamento de teste do
transformador de corrente do eixo e o pickup da função de proteção tem que ser
verificado usando o valor padrão (corrente de teste deverá ser duas vezes o valor).
Isto é primeiramente uma verificação da fiação e em adição a verificação do
comportamento de pickup da função e correta alocação (sinalização).
Os testes primários subseqüentes tem que ser conduzidos após o comissionamento
da “sincronização”.
Proceda como a seguir:
• Sincronize o gerador com a rede e faça-o funcionar sob carga.
• Dispare uma gravação de falta no DIGSI e determine o componente predominate
de freqüência usando SIGRA. Dependendo da conexão, avalie o traço da gravação
da falta da entrada Iee1 ou Iee2. Dependendo da saída, selecione o método de
medição apropriado no endereço 5406. É possível verificar todas as três variantes
(Fundamental, 3. Harmonic e 1. and 3. Harm.) e subseqüentemente
selecione o método que tenha dado o melhor resultado.
• Após ajuste do método de medição, leia a corrente da falta fora dos valores
medidos operacionais.
• Calcule o valor de pickup da função pela multiplicação da corrente de falta por um
fator de segurança (min. 1.5) e então parametrize-o (no endereço 5402).
• Tenha certeza de que não há pickup da função de proteção nessa corrente. Pode
ser necessário usar diferentes estados de excitação.
• Com o gerador funcionando, conecte um resistor de teste (0 Ω - 30 Ω) entre o eixo
do gerador e o terra usando um anel coletor na proximidade do rolamento. Reduza
o valor da resistência até que haja pickup da proteção. Se a condição de pickup
“oscila” aumente levemente o tempo de espera no endereço 5407. Esse tempo
não deverá ser maior do que um segundo.

7UM62 Manual 487


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3 Montagem e Comissionamento

Após o teste ser completado, ative a proteção de corrente à terra sensitiva pelo ajuste
no endereço 5401 para = ON.

3.3.22 Criação de uma Gravação de Falta de Teste

Geral No final do comissionamento, uma investigação das operações de manobras dos


disjuntores ou dispositivos de chaveamento primários, sob condições de carga,
deverão ser feitos para assegurar a estabilidade da proteção durante processos
dinâmicos. Um máximo de informações sobre o comportamento da proteção é
fornecido pelas gravações de faltas.

Requerimentos Junto com a capacidade de armazenar gravações de faltas via pickup das funções de
proteção, o 7UM62 tem também a capacidade de capturar os mesmos dados quando
são dados comandos para o dispositivo via programa de serviço DIGSI, interface
serial ou uma entrada binária. Para a última, o evento „>Trig.Wave.Cap.“ deve
estar alocado para uma entrada binária. Ocorre então o disparo da gravação, por
exemplo, via entrada binária quando o objeto de proteção é energizado.
Tal teste iniciado externamente de gravações de faltas (quer dizer, sem pickup da
proteção) são manuseados pelo dispositivo como gravações de faltas normais, isto é,
para cada gravação de medição de falta é aberto um registro de falta com seu próprio
número, para alocação inequívoca. Entretanto, essas gravações não são mostradas
no buffer de indicação de faltas já que não se tratam de eventos de faltas.

488 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
3.3 Comissionamento

Inicio de Gravação Para disparar gravação de medição de teste com DIGSI, clique em Test na parte da
de Forma de Onda esquerda da janela. Clique duas vezes em Test Wave Form na lista da janela.

Figura 3-40 Disparo de Gravação Oscilográfica com DIGSI — Exemplo

Uma gravação de medição de teste é iniciada imediatamente. Durante a gravação,


uma indicação é fornecida na parte esquerda da barra de status. Segmentos da barra
indicam, adicionalmente, o progresso do procedimento.
Para mostra e avaliação da gravação você necessita de um dos programas SIGRA
ou ComtradeViewer.

7UM62 Manual 489


C53000-G1179-C149-2
3 Montagem e Comissionamento

3.4 Preparação Final do Dispositivo

Aperte com firmeza todos os parafusos. Aperte todos os parafusos dos terminais
incluindo aqueles não usados.

Cuidado!
Torques de aperto inadmissíveis
Não observar a medida seguinte pode resultar em algum dano pessoal ou danos à
propriedade.
Os torques de aperto não devem ser excedidos ou as câmaras dos parafusos e
terminais podem ser danificadas!

No caso de mudanças de ajustes de serviço , verifique se estão corretos.


Verifique se os dados do sistema de potência, funções auxiliares e de controle a
serem encontradas com os parâmetros de configuração estão corretamente
ajustados (Seção 2). Todos os elementos e funções desejadas devem ser ajustados
para ON. Mantenha uma cópia de todos os ajustes em serviço em um PC.
Verifique o relógio interno do dispositivo. Se necessário, ajuste o relógio ou sincroni-
ze, se o elemento não está sincronizado automaticamente. Para assistência consulte
o Descrição do Sistema SIPROTEC 4 /1/ )( SIPROTEC 4 System Description /1/).
Os buffers de indicação são deletados em MAIN MENU → Annunciation →
Set/Reset, de forma que no futuro só contenham informações dos eventos e estados
reais. Os contadores nas estatísticas de chaveamento deverão ser resetados para os
valores que existiam antes dos testes. (veja também Descrição do Sistema
SIPROTEC 4 /1/ )( SIPROTEC 4 System Description /1/).
Os contadores dos valores medidos operacionais (por exemplo, contador operacio-
nal, se disponível) são resetados em Main Menu → Measurement → Reset.
Pressione a tecla ESC, várias vezes se necessário, para retornar ao display padrão.
O display padrão aparece no diaplay (por exemplo, display de valores medidos
operacionais)
Reset os LEDs no painel frontal pressionando a tecla LED, assim eles somente
mostrarão eventos e estados reais. Nesse contexto, também os relés de saída
provavelmente memorizados são resetados. Pressionar a tecla LED serve também
como teste para os LEDs no painel frontal porque eles deverão acender quando o
botão é apertado. Qualquer LED que estiver aceso após a tentativa de reset estará
mostrando condições reais.
O LED verde „RUN“ deve estar aceso. O LED vermelho „ERROR“ não deve acender.
Feche as chaves de proteção. Se as chaves de teste estão disponíveis então deverão
estar na posição de operação.
O dispositivo está agora pronto para operação.

490 7UM62 Manual


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Dados Técnicos 4
Este capítulo apresenta os dados técnicos do dispositivo SIPROTEC 4 7UM62 e suas
funções individuais, incluindo os valores limite que não devem ser excedidos sob
quaisquer circunstância. Os dados elétricos e funcionais para dispositivos equipados
com todas as opções são seguidos dos dados mecânicos com desenhos
dimensionais.

4.1 Geral 493


4.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, I>>) 506
4.3 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V) 508
4.4 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49) 514
4.5 Proteção de Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa) (ANSI 46) 516
4.6 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51) 518
4.7 Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M) para Geradores e Motores 519
4.8 Proteção Diferencial (ANSI 87T) para Transformadores 522
4.9 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN) 526
4.10 Proteção de Subexcitação (Perda de Campo) (ANSI 40) 527
4.11 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R) 528
4.12 Supervisão de Potência Ativa Direta (ANSI 32F) 529
4.13 Proteção de Impedância (ANSI 21) 530
4.14 Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) (ANSI 78) 532
4.15 Proteção de Subtensão (ANSI 27) 534
4.16 Proteção de Sobretensão (ANSI 59) 536
4.17 Proteção de Freqüência (ANSI 81) 537
4.18 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24) 538
4.19 Proteção de Mudança de Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R) 540
4.20 Deslocamento de Fase (Jump of Voltage Vector) 541
4.21 Proteção de Falta à Terra de 90% do Estator
(ANSI 59N, 64G, 67G) 542
4.22 Proteção Sensitiva de Falta à Terra (ANSI 51GN, 64R) 543
4.23 Proteção de Falta à Terra do Estator -100% com 3º Harmônicos
(ANSI 27/59TN 3rd Harm.) 544

7UM62 Manual 491


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.24 Proteção de Falta à Terra do Estator -100% com Injeção de


Tensão a 20 Hz (ANSI 64G - 100%) 545
4.25 Proteção B Sensitiva de Falta à Terra (ANSI 51GN) 546
4.26 Proteção de Curto entre Espiras (Interturn) (ANSI 59N (IT)) 547
4.27 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R) 548
4.28 Proteção Sensitiva de Falta à Terra do Rotor com Injeção de
Tensão de Onda Quadrada de1 a 3 Hz (ANSI 64R - 1 a 3 Hz) 550
4.29 Supervisão de Tempo de Partida de Motor (ANSI 48) 551
4.30 Inibição de Reinicio para Motores (ANSI 66, 49Rotor) 552
4.31 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF) 553
4.32 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27) 554
4.33 Proteção de Tensão/Corrente DC (ANSI 59NDC/51NDC) 555
4.34 Detecção de Temperatura por Thermoboxes 556
4.35 Supervisão de Limite 557
4.36 User-defined Functions (CFC) 558
4.37 Funções Auxiliares 563
4.38 Faixas de Operação das Funções e Proteção 569
4.39 Dimensões 571

492 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.1 Geral

4.1 Geral

4.1.1 Entradas/Saídas Analógicas

Entradas de Corrente

Freqüência nominal do sistema fN 50 Hz ou 60 Hz (ajustável)


Corrente nominal IN 1 A ou 5 A
Corrente à terra, sensitiva IEE Faixa linear ≤ 1.6 A
Demanda por fase e Elemento à Terra
- para IN = 1 A Aprox.. 0.05 VA
- para IN = 5 A Aprox.. 0.3 VA
- para Detecção de Falta à Terra sensitiva em 1 A Aprox. 0.05 VA
Capacidade de Carga de circuito de Corrente
- Térmica (rms) 100· IN para 1 s
30· IN para 10 s
4· I N contínua
- Dinâmica (valor de pico) 250· I N (meio ciclo)
Capacidade de sobrecarga de corrente para entrada de alta sensitividade IEE
- Térmica (rms) 300 A para 1 s
100 A para 10 s
15 A contínua
- Dinâmica (valor de pico) 750 A (meio ciclo)

Entradas de Tensão

Tensão nominal secundária 100 V a 125 V


Faixa de medição 0 V a 200 V
Demanda at 100 V aprox. 0.3 VA
Capacidade de sobrecarga do circuito de tensão
- Térmica (rms) 230 V contínua

Entradas de Transdutor de Medição

Faixa de medição –10 V a +10 V or


-20 mA a +20 mA
Resistência de entrada para tensão DC Aprox. 1 MΩ
Resistência de Entrada para tensão DC Aprox 10 Ω
Capacidade de sobrecarga da entrada de tensão 60 V– contínua
Capacidade de sobrecarga da entrada de corrente 100 mA– contínua

7UM62 Manual 493


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Saída Analógica (para Valores Medidos Operacionais)

Faixa Nominal 0 a 20 mA VDC ou 4 a 20 mA VDC


Faixa de Operação 0 a 22.5 mA VDC ou 4 a 20 mA VDC
Conexão para caixa para montagem semi-embutida Painel traseiro, local de montagem "B"
ou/e "D"
conector fêmea D-SUB de 9 pinos
Para caixa montada sobreposta no terminal na caixa embaixo ou/e no
topo da caixa
Demanda máxima 350 Ω

4.1.2 Tensão Auxiliar

Tensão DC

Alimentação de Tensão via Conversor Integrado


Tensão auxiliar nominal UAux– 24/48 VDC 60/110/125 V DC
Faixas de tensão admissíveis 19 a 58 VDC 48 a 150 V DC
Tensão auxiliar nominal UAux– 110/125/220/250 VDC
Faixas de tensão permissíveis 88 a 300 VDC
Tensão de ripple AC admissível,
≤15 % da Tensão Auxiliar
Pico a Pico, IEC 60255-11
Entrada de potência
7UM621 Quiescente Aprox. 5.5 W
7UM622 Aprox. 5.7 W
7UM623 Aprox. 8.1 W
7UM621 Energizado Aprox. 12.5 W
7UM622 Aprox. 14.6 W
7UM623 Aprox. 14.6 W
Tempo de ligação no evento de falha de ≥ 50 ms em U ≥ 48 VDC (UAux,N = 24/48 V)
potência/curto-circuito ≥ 50 ms em U ≥ 110 VDC (UAux,N = 60...125 V)
≥ 20 ms em U ≥ 24 VDC (UAux,N = 24/48 V)
≥ 20 ms em U ≥ 60 VDC (UAux,N = 60...125 V)

494 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.1 Geral

Tensão AC

Alimentação de Tensão via Conversor Integrado


Tensão auxiliar nominal AC UAux 230 VAC (50/60 Hz)
115 VAC (50/60 Hz)
Faixas de tensão admissíveis 184 a 265 VAC
92 a 132 VAC
Entrada de potência
7UM621 Quiescente Aprox. 5.5 VA
7UM622 Aprox. 5.5 VA
7UM623 Aprox. 5.5 VA
7UM621 Energizada Aprox. 13 VA
7UM622 Aprox. 15 VA
7UM623 Aprox. 13 VA
Tempo de ligação no evento de falha de potência/curto-circuito ≥ 200 ms

4.1.3 Entradas e Saídas Binárias

Entradas Binárias

Variante Número
7UM621*- 7 (configurável)
7UM623*-
7UM622*- 15 (configurável)

Faixa de Tensão Nominal 24 VDC a 250 VDC, bipolar


Consumo de Corrente, Energizada Aprox. 1.8 mA, independente da tensão de
controle

Limites de Chaveamento ajustável com jumpers


para tensões nominais 24/48/ Uhigh ≥ 19 VDC
60/110/125 V DC Ulow ≤ 10 VDC
para tensões nominais 110/125/ Uhigh ≥ 88 VDC
220/250 VDC e Ulow ≤ 44 VDC
115/230 VAC
Para Tensões Nominais 220/250 VDC e Uhigh ≥ 176 VDC
115/230 VAC Ulow ≤ 88 VDC
Tensão máxima permissível 300 V DC
Filtragem de impulso de entrada 220 nF capacidade de acoplamento em 220 V
com tempo de recuperação > 60 ms

7UM62 Manual 495


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Relés de Saída

Sinalização/relés de trip 1) (veja também designações de terminais no Apêndice A.2)


Número: Conforme a variante encomendada (alocável)
7UM621*- 12 (1 contato NA cada, opcional-
7UM623*- mente com 3 contatos NF )
7UM622*- 20 (1 contato NA cada,opcional-
mente 4 contatos como NF)
1 contato vivo (contato NF ou NA
selecionável)

Capacidade Fechamento/Abertura FECHAMENTO 1000 W/VA


ABERTURA 30 VA
40 W resistiva
25 W/VA em L/R ≤ 50 ms
Tensão de manobra 250 V
Corrente permissível por contato 5A
(contínua)
Corrente permissível por contato 30 A para 0.5 S (contato NA)
(close e hold)
Corrente total permissível em circuito 5 A contínua
comum 30 A para 0.5 s

1) Listado UL com os seguintes dados nominais:


120 VAC Tarefa Piloto , B300
240 VAC Tarefa Piloto, B300
240 VAC 5 A finalidade geral
24 VDC 5 A finalidade geral
48 VDC 0.8 A finalidade geral
240 VDC 0.1 A finalidade geral
120 VAC 1/6 hp (4.4 FLA)
240 VAC 1/2 hp (4.9 FLA)

LEDs

Número
Em funcionamento (RUN) (verde) 1
ERRO (ERROR) (vermelho) 1
LEDs alocáveis (vermelhos) 14

496 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.1 Geral

4.1.4 Interfaces de Comunicação

Interface de Operação

Conexão lado frontal,não isolada, RS232,


Porta para conexão de PC com
D-SUB de 9 pinos
Operação Com DIGSI
Velocidade de Transmissão min. 4,800 Bd; max. 115,200 Bd
Ajuste de fábrica: 38,400 Bd
Paridade: 8E1
distância de ligação 15 m

Serviço / Modem Interface

Conexão interface isolada para transferência


de dados
Operação Com DIGSI
Velocidade de min. 4,800 Bd a 115,200 Bd
Transmissão Ajuste de fábrica: 38,400 Bd
Paridade: 8E1
RS232/RS485 RS232/RS485 conforme variante
encomendada
Conexão para caixa para Painel traseiro, local de montagem
montagem semi- embutida "C"
porta de 9 polos DSUB
Caixa de montagem Na caixa de console montada na
sobreposta parte inferior da caixa;
Cabo de dados blindado
Tensão de teste 500 VAC, 50 Hz
RS232
distância de ligação 15 m
RS485
distância de ligação 1,000 m

Interface de Sistema

IEC 60870-5-103
RS232/RS485 Interface isolada para transferência
Conforme variante de dados a um terminal mestre
encomendada
RS232
Conexão para caixa para Painel traseiro, local de montagem
montagem semi-embutida "B" porta de 9 polos DSUB
Para caixa montada em na caixa de console na parte inferior
painel sobreposta da caixa
Tensão de teste 500 V; 50 Hz
Velocidade de min. 4,800 Bd,
Transmissão max. 115,200 Bd
Ajuste de fábrica
38,400 Bd
distância de ligação 15 m / 50 pés

7UM62 Manual 497


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

RS485
Conexão para caixa para Painel traseiro, local de montagem
montagem semi-embutida "B" porta de 9 polos DSUB
Para caixa montada em na caixa de console na parte inferior
painel sobreposta da caixa
Tensão de teste 500 V; 50 Hz
Velocidade de min. 4,800 Bd,
Transmissão max. 115,200 Bd
Ajuste de fábrica
38,400 Bd
distância de ligação Max. 1,000 m / 3,280 pés
Cabo de Fibra Ótica (FO)
Tipo de conector FO Conector ST
Conexão para caixa para Painel traseiro, local de montagem
montagem semi-embutida "B"
Para caixa montada na caixa de console na parte inferior
sobreposta da caixa
Comprimento de onda λ = 820 nm
ótica
Laser classe 1 conforme Usando fibra de vidro 50/125 μm
EN 60825-1/-2 ou
Usando fibra de vidro 62.5/125 μm
Atenuação do sinal do link Max. 8 dB, com fibra de vidro
ótico permida 62.5/125 μm
distância de ligação Max. 1,500 m
Caracter de estado inativo Configurável;
Ajuste de fábrica: “Light off”(apagado)
Profibus RS485 (DP)
Conexão para caixa para Painel traseiro,local de montagem "B"
montagem semi-embutida
Para caixa montada na caixa de console na parte inferior
sobreposta da caixa
Tensão de teste 500 V; 50 Hz
Velocidade de transmissão up to 12 MBd
distância de ligação 1,000 m / 3,280 pés em ≤ 93.75 kBd
500 m / 1,640 pés em ≤ 187.5 kBd
200 m / 656 pés em ≤ 1.5 MBd
100 m / 328 pés em ≤ 12 MBd
DNP3.0 RS485
Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida porta de 9 polos DSUB
Para caixa montada na caixa de console na parte inferior
sobreposta da caixa
Tensão de teste 500 V; 50 Hz
Velocidade de transmissão até 19,200 Bd
distância de ligação Max. 1,000 m / 3,280 pés

498 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.1 Geral

MODBUS RS485
Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida porta de 9 polos DSUB
Para caixa montada na caixa de console na parte inferior
sobreposta da caixa
Tensão de teste 500 V; 50 Hz
Velocidade de transmissão até 19,200 Bd
distância de ligação Max. 1,000 m / 3,280 pés
Link de Fibra Ótica
Profibus (DP) Tipo de conector de fibra Conector ST: anel simples/anel duplo
ótica(FO) conforme encomenda para FMS; para
DP somente disponível anel duplo
Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida
Para caixa montada Favor usar versão com Profibus
sobreposta RS485 na caixa do console assim
como conversor elétrico/ ótico
separado.
Velocidade de transmissão até 1.5 MBd
Recomendado > 500 kBd
Comprimento de onda λ = 820 nm
ótica
Laser classe 1 conforme Usando fibra de vidro 50/125 μm
EN 60825-1/-2 ou
Usando fibra de vidro 62.5/125 μm
Atenuação de sinal do link Max. 8 dB, com fibra de vidro
ótico permitida 62.5/125 μm
distância de ligação Max. 1,500 m / 0.93 mulhas
Link de Fibra Ótica
DNP3.0 Tipo de conector de FO Conector ST receptor/transmissor
Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida
Para caixa montada Favor usar versão com DNP3.0
sobreposta RS485 na caixa de console assim
como comversor elétrico/ótico
separado
Velocidade de transmissão até 19,200 Bd
Comprimento de onda λ = 820 nm
ótica
Laser classe 1 conforme Usando fibra de vidro 50/125 μm
EN 60825-1/-2 ou
Usando fibra de vidro 62.5/125 μm
Atenuação de sinal do link Max. 8 dB, com fibra de vidro
ótico permitida 62.5/125 μm
distância de ligação Max. 1,500 m / 0.93 milhas

7UM62 Manual 499


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Linlk de Fibra Ótica


MODBUS Tipo de conector de FO Conector ST receptor/transmissor
Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida
Para caixa montada Favor usar versão com MODBUS
sobreposta RS485 na caixa de console assim
como conversor elétrico/ótico
separado.
Velocidade de transmissão até 19,200 Bd
Comprimento de onda λ = 820 nm
ótica
Laser classe 1 conforme Usando fibra de vidro 50/125 μm
EN 60825-1/-2 ou
Usando fibra de vidro 62.5/125 μm
Atenuação de sinal do link Max. 8 dB, com fibra de vidro
ótico permitida 62.5/125 μm
distância de ponte Max. 1,500 m / 0.93 milhas
Módulo de saída analógia 2 portas com 0 mA a 20 mA
(elétrico) Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida e "D"
porta de 9 polos DSUB
Para caixa montada na caixa de console na parte inferior
sobreposta da caixa
Tensão de teste 500 V; 50 Hz
Ethernet eletrica (EN 100)
para IEC 61850 e DIGSI Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida 2 x RJ45 conector fêmea 100BaseT
conforme IEEE802.3
para caixa montada na caixa de console na parte inferior
sobreposta da caixa
Tensão de teste 500 V; 50 Hz
(conector fêmea)
Velocidade de transmissão 100 Mbits/s
distância de ligação 20 m / 66 pés
Ethernet ótica (EN 100)
para IEC 61850 e DIGSI Tipo de conector FO Conector ST receptor/transmissor
Conexão para caixa para painel traseiro, local de montagem "B"
montagem semi-embutida
Para caixa montada Não disponível
sobreposta
Comprimento de onda λ = 1350 nm
ótica
Velocidade de transmissão 100 Mbits/s
Laser classe 1 conforme Usando fibra de vidro 50/125 μm
EN 60825-1/-2 ou
Usando fibra de vidro 62.5/125 μm
Atenuação de sinal do link Max. 5 dB, com fibra de vidro
ótico permitida 62.5/125 μm
distância de ligação Max. 800 m / 0.5 milhas

500 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.1 Geral

Interface de Sincronização de Tempo

Sincronização de tempo DCF 77 / IRIG B Signal


(formato telegrama IRIG-B000)
Conexão para caixa para montagem painel traseiro, local de montagem "A";
semi-embutida 9-pole D-subminiature Female Connector
para caixa montada sobreposta em dois terminais em T na parte inferior da caixa
Tensões nominais de sinal selecionável 5 V,12 V ou 24 V
Tensão de teste 500 V; 50 Hz

Níveis de sinal e demandas


Tensão de sinal nominal
5V 12 V 24 V
UIHIGH 6.0 V 15.8 V 31 V
UILow 1.0 V em IILow = 0.25 mA 1.4 V em IILow = 0.25 mA 1.9 V em IILow = 0.25 mA
IIHIGH 4.5 mA a 9.4 mA 4.5 mA a 9.3 mA 4.5 mA a 8.7 mA
RI 890 Ω em UI = 4 V 1930 Ω em UI = 8.7 V 3780 Ω em UI = 17 V
640 Ω em UI = 6 V 1700 Ω em UI = 15.8 V 3560 Ω em UI = 31 V

4.1.5 Testes Elétricos

Especificações

Normas: IEC 60255 (norma de produto)


IEEE C37.90.0/.1/.2
UL 508
VDE 0435
Veja também normas para testes individuais

Teste de Isolação

Normas: IEC 60255-5 e IEC 60870-2-1


Teste de alta-tensão (teste de rotina) entra- 2.5 kV (rms), 50 Hz
das de corrente,entradas de tensão, relés
de saída
Teste de alta-tensão (teste de rotina) 3.5 kV DC
Tensão Auxiliar e entradas binárias
Teste de alta-tensão (teste de rotina) 3.0 kV DC
Transdutores de medição MU1-MU3
Teste de tensão de impulso (teste de tipo) 500 V (rms), 50 Hz
somente comunicação isolada e interfaces e
sincronização de tempo ou saídas analógic-
as (port A –D)
Teste de tensão de impulso (teste de tipo) 5 kV (pico): 1.2/50 μs: 0.5 J, 3 impulsos positivos
Todos circuitos exceto interfaces de comuni- e 3 negativos em intervalos de 5 s
cação e sincronização de tempo, saídas
analógicas classe III

7UM62 Manual 501


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Testes EMC para Imunidade de Interferência (Ensaio de Tipo)

Normas: IEC 60 255-6 e 22 (normas de produto)


EN 61000-6-2 (norma genérica)
VDE 0435 Parte 301
DIN VDE 0435-110
Teste de alta-freqüência IEC 60255-22-1, 2.5 kV (peak); 1 MHz; τ = 15 μs; 400 surtos por
Classe III e VDE 0435 Parte 303, Classe III s; duração do teste 2 s; Ri = 200 Ω
Descarga eletrostática 8 kV de descarga no contato; 15 kV descarga de
IEC 60 55-22-2, Classe IV ar, ambas polaridades; 150 pF; Ri = 330 Ω
e IEC 61000-4-2, Classe IV
Irradiação com campo HF, troca de fre- 10 V/m; 80 MHz a 1000 MHz;
qüência 10 V/m; 800 MHz a 960 MHz;
IEC 60255-22-3, Classe III 20 V/m; 1.4 GHz a 2.0 GHz;
IEC 61000-4-3, Classe III 80 % AM; 1 kHz
Irradiação com campo HF, freqüências Classe III: 10 V/m
simples 80/160/450/900 MHz 80 % AM 1 kHz; ciclo de
IEC 60255-22-3, trabalho > 10 s
IEC 61000-4-3,
amplitude-modulada
Fast Perturbação transiente rápida/ruptura 4 kV; 5/50 ns; 5 kHz; extensão de ruptura =
IEC 60255-22-4 and 15 ms; taxa de repetiçaão 300 ms; ambas
IEC 61000-4-4, Class IV polaridades: Ri = 50 Ω; duração do teste 1 min
Surto de energia de altas-tensões (SURGE), Pulso: 1.2/50 μs
IEC 61000-4-5 Instalação Classe 3
Tensão auxiliar Modo comum: 2 kV; 12 Ω; 9 μF
Modo diferencial: 1 kV; 2 Ω; 18 μF
Entradas de medição, Entradas Modo comum: 2 kV; 42 Ω; 0.5 μF
binárias, Relés de saída Modo diferencial: 1 kV; 42 Ω; 0.5 μF
Linha conduzida de HF, amplitude modulada 10 V; 150 kHz a 80 MHz; 80 % AM; 1 kHz
IEC 61000-4-6, Classe III
Campo Magnético de Freqüência do Sistema 30 A/m; contínua; 300 A/m para 3 s; 50 Hz
de Potência 0.5 mT; 50 Hz
IEC 61000-4-8, Classe IV
IEC 60255-6
Capacidade de Resistência a Surto 2.5 kV (valor de pico); 1 MHz; τ = 15 μs;
Oscilatório 400 pulsos por s; duração do teste 2 s; Ri =
IEEE Std C37.90.1 200 Ω
Capacidade de Resistência a Surto 4 kV; 5/50 ns; 5 kHz; extensão de ruptura =
Transiente Rápido 15 ms; taxa de repetição 300 ms; ambas polari-
IEEE Std C37.90.1 dades: R i = 50 Ω; duração do teste 1 min
Interferência eletromagnética radiada 35 V/m; 25 MHz a 1000 MHz
IEEE Std C37.90.2
Oscilações amortecidas 2.5 kV (valor de pico), polaridade alternada
IEC 60694, IEC 61000-4-12 100 kHz, 1 MHz, 10 MHz and 50 MHz,
RL = 200 Ω

Testes EMC ; Emissão de Interferência (Ensaio de tipo)

Norma: EN 61000-6-3 (norma genérica)


Tensão de Ruído de Rádio para Linhas, 150 kHz a 30 MHz
Apenas Tensão Fonte de Alimentação Classe Limite B
IEC-CISPR 22
Força do Campo de Ruído de Rádio 30 MHz a 1000 MHz Classe Limite A
IEC-CISPR 11

502 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.1 Geral

4.1.6 Testes de Fadiga Mecânica

Fadiga de Vibração e Choque Durante Operação em Estado Estacionário

Normas: IEC 60255-21 e IEC 60068


Oscilação senoidal
IEC 60255-21-1, Classe 2 10 Hz a 60 Hz: ±0.075 mm amplitude;
IEC 60068-2-6 60 Hz a 150 Hz: 1g aceleração
Relação de troca de freqüência 1 oitavo/min,
20 Ciclos em 3 Eixos Ortogonais
Choque Semi-senoidal
IEC 60255-21-2, Classe 1 aceleração de 5 g, duração 11 ms,
IEC 60068-2-27 cada 3 choques (em ambas as direções dos 3
eixos)
Vibração Sísmica senoidal
IEC 60255-21-3, Classe 1 1 Hz a 8 Hz: ±3.5 mm amplitude;
IEC 60068-3-3 (Eixo horizontal)
1 Hz a 8 Hz: ±1.5 mm amplitude;
(Eixo vertical)
8 Hz a 35 Hz: aceleração de 1 g
(Eixo horizontal); 8 Hz a 35 Hz: aceleração de
0.5 g
(Eixo vertical)
Curva de Freqüência 1 oitavo/min
1 Ciclo em 3 Eixos Ortogonais

Fadiga de Vibração e Choque Durante o Transporte

Normas: IEC 60255-21 e IEC 60068


Oscilação senoidal 5 Hz a 8 Hz: ±7.5 mm amplitude;
IEC 60255-21-1, Classe 2 8 Hz a 15 Hz: 2 g Aceleração
IEC 60068-2-6 Relação de Troca de Freqüência 1 oitavo/min
20 Ciclos em 3 Eixos Ortogonais
Choque Semi-senoidal
IEC 60255-21-2, Classe 1 15 g aceleração, duração 11 ms,
IEC 60068-2-27 cada 3 choques (em ambas as direções dos 3
eixos)
Choque Contínuo Semi-senoidal
IEC 60255-21-2, Classe 1 10 g aceleração, duração 16 ms,
IEC 60068-2-29 1000 choques em cada direção de 3 eixos
ortogonais

7UM62 Manual 503


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.1.7 Testes de Fadiga Climática

Temperaturas Ambiente

Teste de Tipo –25 °C a +85 °C


(de acordo com IEC 60068-2-1 e -2,
Teste Bd p/ 16 h)
Limite de temperatura operacional –20 °C a +70 °C (Visibilidade do display pode
(transiente) temporário (testado p/ 96 h) ser restringida acima de +55 °C)
recomendado p/ operação contínua –5 °C a +55 °C
(de acordo com IEC 60255-6)
Limites de temperatura p/ armazenamento –25 °C a +55 °C
longo
Limites de temperatura durante transporte –25 °C a +70 °C
Armazenamento e transporte do dispositivo em embalagem de fábrica!

Umidade

umidade admissível média anual de ≤ 75 % de umidade relativa;


Em 56 dias do ano, até 93% de umidade relativa.
Deve ser evitada condensação na operação!
A Siemens recomenda que todos os dispositivos sejam instalados de forma que não estejam
expostos à luz solar direta, nem sujeitos a oscilações de temperatura que possam causar
condensação.

4.1.8 Condições de Serviço

O dispositivo de proteção é designado para instalação em salas e plantas normais de relés,


onde a compatibilidade eletromagnética (EMC) seja assegurada, se a instalação for feita
adequadamete.
Adicionalmente, o seguinte é recomendado:
• Contatores e relés operando no mesmo cubículo ou em uma mesma placa de relé com
equipamento de proteção digital, deverão estar sempre munidos de equipamento extintor
adequado.
• Em subestações com tensões operacionais de 100 kV e acima, todos os cabos externos
deverão ser blindados com aterramento condutivo, blindado em ambos os terminais. Em
subestações de baixa tensão operacional, nenhuma medida especial é requerida.
• Não retire ou insira módulos individuais ou placas quando o dispositivo de proteção estiver
energizado. Ao manipular módulos e placas fora da caixa, observe as normas dos disposi-
tivos sujeitos a descarga eletrostática (Electrostatic Sensitive Devices). Eles não oferecen
perigo na embalagem.

4.1.9 Certificados

Lista UL Reconhecimento UL
7UM62**-*B***-**** Modelos com 7UM62**-*D***-**** Modelos com
7UM62**-*E***-**** terminais olhal terminais plug–in

504 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.1 Geral

4.1.10 Projeto Mecânico

Caixa 7XP20
Dimensões Veja desenhos dimensionais, Seção 4.39

Peso aproximado
em caixa para montagem semi-embutida
7UM621* (caixa tamanho 1/2) Aprox. 7.5 kg (16.5 pounds)
7UM623* (caixa tamanho 1/2)
7UM622* (caixa tamanho 1/1) Aprox. 9.5 kg (22 pounds)
em caixa para montagem sobreposta
7UM621* (caixa tamanho 1/2) Aprox. 12 kg (26.5 pounds)
7UM623* (caixa tamanho 1/2)
7UM622* (caixa tamanho 1/1) Aprox. 15 kg (33 pounds)

Grau de proteção de acordo com IEC 60529


para equipamento de montagem sobreposta IP 51
em caixa para montagem semi-embutida
Frente IP 51
Traseira IP 50
Para proteção pessoal IP 2x com cobertura

7UM62 Manual 505


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, I>>)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Corrente de Pickup I> for IN = 1 A 0.05 A a 20.00 A incrementos 0.01 A


for IN = 5 A 0.25 A a 100.00 A incrementos 0.01 A
Corrente de Pickup for IN = 1 A 0.05 A a 20.00 A incrementos 0.01 A
I>> for IN = 5 A 0.25 A a 100.00 A incrementos 0.01 A
Temporizações T 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Subtensão de selo U< (fase-fase) 10.0 V a 125.0 V incrementos 0.1 V
Tempo de Espera da Subtensão de Selo 0.10 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
Limite direcional da tolerância do ângulo de –90° el. a +90° el. incrementos 1°
linha I>>
Os tempos de ajuste são simples temporizações.

Tempos

Tempos de Pickup
I >, I>>
Corrente = 2 × Valor de Pickup Aprox. 35 ms
Corrente = 10 × Valor de Pickup Aprox. 25 ms
Tempos de Dropout Aprox. 50 ms
I >, I>>

Relação de Dropout

Relação Dropout/sobrecorrente I> 0.90 a 0.99


Relação Dropout/sobrecorrente I>> Aprox. 0.95 para I/IN ≥ 0.3
(incrementos 0.01)
Relação Dropout/subcorrente Aprox. 1.05
Diferença de Dropout Δϕ 2° elétrico

Tolerâncias

Corrente de Pickup para IN = 1 A 1 % do valor de ajuste ou 10 mA


I >, I>> para IN = 5 A 1 % do valor de ajuste ou 50 mA
Subtensão de selo U< 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Temporizações T 1 % ou 10 ms
Limite direcional do ângulo de linha 1° elétrico

506 7UM62 Manual


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4.2 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido (I>, I>>)

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ U/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
– Até 10 % 3º harmônico ≤1%
– Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 507


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.3 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Corrente de Pickup Ip para IN = 1 A 0.10 A a 4.00 A incrementos 0.01 A


(fases) para IN = 5 A 0.50 A a 20.00 A incrementos 0.01 A
Multiplicadores de 0.05 s a 3.20 s incrementos 0.01 s
Tempo T para Ip ou ∞ (ineficaz)
Curvas IEC
Multiplicador de 0.50 a 15.00 incrementos 0.01
Tempo D para Ip ou ∞ (ineficaz)
Curvas ANSI
Ativar subtenção U< 10.0 V a 125.0 V incrementos 0.1V

Características e Tempo de Trip de acordo com IEC

Conforme IEC 60255-3 (veja também a Figura 4-1)

Os tempos de trip para I/Ip ≥ 20 são idênticos aos tempos de I/Ip = 20.
Limite de Pickup Aprox. 1.10 · Ip
Limite de Dropout Aprox. 1.05 · Ip para Ip/IN ≥ 0.3,

Tolerâncias

Correntes de Pickup Ip para IN = 1 A 1 % do valor de ajuste ou 10 mA


para IN = 5 A 1 % do valor de ajuste ou 50 mA
Pickup de U< 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Tempo para 2 ≤ I/Ip ≤ 20 5 % do valor (calculado) de referência+1 % de
tolerância de corrente, ou 40 ms

508 7UM62 Manual


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4.3 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
– Até 10 % 3º harmônico ≤1%
– Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 509


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4 Dados Técnicos

Figura 4-1 Característica de Trip da Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso, de acordo com IEC

510 7UM62 Manual


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4.3 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

Características de Tempo de Trip de acordo com ANSI

De acordo com ANSI/IEEE (veja também as Figuras 4-2 e 4-3)

Os tempos de trip para I/Ip ≥ 20 são idênticos ao tempos de I/Ip = 20.


Limite de Pickup Aprox. 1.10 · Ip
Limite de Dropout Aprox. 1.05 · Ip para Ip/IN ≥ 0.3,
isto corresponde a aprox. 0,95 · do valor de pickup

Tolerâncias

Limites de Pickup e para IN = 1 A 1 % do valor de ajuste ou 10 mA


dropout Ip para IN = 5 A 1 % do valor de ajuste ou 50 mA
Pickup of U< 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Time for 2 ≤ I/Ip ≤ 20 5 % do valor (calculado) de referência +1 %
tolerância de corrente, ou 40 ms

Variáveis de Influência

Tensão direta da fonte de alimentação ≤ 1 %


na Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 1%

7UM62 Manual 511


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Figura 4-2 Características do Tempo de Trip da Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso, de acordo com
ANSI/IEEE

512 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.3 Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso (ANSI 51V)

Figura 4-3 Características de Tempo de Trip da Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso, de acordo com
ANSI/IEEE

7UM62 Manual 513


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.4 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Fator k de acordo com IEC 60255-8 0.10 a 4.00 incrementos 0.01


Constante de tempo τ 30 s a 32000 s incrementos 1 s
Extensão da Constante de Tempo 1.0 a 10.0 incrementos 0.1
na paralisação
Alarme térmico ΘAlarm/ΘTrip 70 % a 100 % incrementos 1 %
atribuido à temperatura de trip
Sobrecarga de p/ IN = 1 A 0.10 A a 4.00 A incrementos 0.01 A
corrente IAlarm p/ IN = 5 A 0.50 A a 20.00 A incrementos 0.01 A
Sobretemperatura Nominal (p/ IN) 40 °C a 200 °C incrementos 1 °C
Temperatura de Resfriamento para 40 °C a 300 °C incrementos 1 °C
Escala
Corrente limite ILimit p/ IN = 1 A 0.50 A a 8.00 A incrementos 0.01 A
p/ IN = 5 A 2.00 A a 40.00 A incrementos 0.01 A
Tempo de Emergência 10 s a 15000 s incrementos 1 s
TEmergency Start

Característica de Trip

veja também a Figura 4-4

Relações de Dropout

Θ/ΘOff Dropout com ΘAlarm


Θ/ΘAlarm Aprox. 0.99
I/IAlarm Aprox. 0.95

Tolerâncias

Referente a k · IN para IN = 1 A 2 % ou 10 mA ; classe 2 % de acordo com


IEC 60255-8
para IN = 5 A 2 % ou 50 mA ; classe 2 % de acordo com
IEC 60255-8
atribuído ao Tempo de Trip 3 % ou 1 mA ; classe 3 % de acordo com
IEC 60255-8 for I/(k ·IN) > 1.25

514 7UM62 Manual


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4.4 Proteção de Sobrecarga Térmica (ANSI 49)

Variáveis de influência referentes a k · IN

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%

Figura 4-4 Características de Trip para Proteção de Sobrecarga

7UM62 Manual 515


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4 Dados Técnicos

4.5 Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa) (ANSI 46)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Carga desbalanceada admissível 3.0 % a 30.0 % incrementos 0.1 %


I2 perm./ IN (estágio de alarme também)
Estágio de trip carga desbalanceada 10 % a 200 % incrementos 1 %
I2>>/IN
Temporizações TAlarm, TI2>> 0.00 s a 60.00 s incrementos
ou ∞ (ineficaz) 0.01 s
Fator de Assimetria FATOR K 1.0 s a 100.0 s incrementos 0.1 s
ou ∞ (ineficaz)
Fator de tempo de resfriamento TCool 0 s a 50,000 s incrementos 1 s

Características de Tempo de Trip

veja também a Figura 4-5

Tempos

Tempos de Pickup Aprox. 50 ms


(Característica do estágio) Aprox. 50 ms
Tempos de Dropout
(Característica do estágio)

Condições de Dropout

Estágio de alarme I2 perm., Estágio de trip Aprox. 0.95


I2>>
Estágio de trip térmico Dropout no alcance de I2 perm.

Tolerâncias

Valores de Pickup I2 perm., I2>> 3 % do valor de ajuste ou 0.3 % carga


desbalanceada
Temporizações 1 % ou 10 ms
Tempo da característica térmica para 5 % do valor (calculado) de referência +1 % de
2 ≤ I2/I2 perm. ≤ 20 tolerância de corrente, ou 600 ms

516 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.5 Carga Desbalanceada (Seqüência Negativa) (ANSI 46)

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta na fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 %/10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
– Até 10 % 3º harmônico ≤1%
– Até 10 % 5º harmônico ≤1%

Figura 4-5 Tempos de Trip da Característica Térmica para a Proteção de Carga Desbalanceada

7UM62 Manual 517


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.6 Proteção de Sobrecorrente de Partida (ANSI 51)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Corrente de Pickup I> para IN = 1 A 0.10 A a 20.00 A incrementos 0.01 A


para IN = 5 A 0.50 A a 100.00 A incrementos 0.01 A
Temporizações T 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ineficaz

Tempos

Tempos de Pickup I> 120 ms ou superior (dep. da freqüência do sinal)


Tempos de Dropout I> 120 ms ou superior (dep. da freqüência do sinal)

Condições de Dropout

Limite de corrente I> 80 % ou 0.05 I/In

Tolerâncias

Limite de corrente I> ≤ 10 %


f ≥ 3 Hz, I/IN < 5
Temporizações T 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta na fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 2 Hz ≤ f ≤ 10 Hz ≤ 10 %
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤ 100 % (considerado em cálculo)
- Até 10 % 5º harmônico ≤ 100 % (considerado em cálculo)

518 7UM62 Manual


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4.7 Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M) para Geradores e Motores

4.7 Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M) para Geradores e Motores

Faixas de Ajuste / Incrementos

Corrente diferencial IDIFF>/IN Gen 0.05 a 2.00 incrementos 0.01


Estágio de alta corrente IDIFF>>/IN Gen 0.5 a 12.0 incrementos 0.1
ou ∞ (ineficaz)

Característica de Pickup

veja também a Figura 4-6


Slope 1 0.10 a 0.50 incrementos 0.01
Ponto de base 1 I/IN Gen 0.00 a 2.00 incrementos 0.01
Slope 2 0.25 a 0.95 incrementos 0.01
Ponto de base 2 I/IN Gen 0.00 a 10.00 incrementos 0.01

Reconhecimento de partida I/IN Gen 0.00 a 2.00 incrementos 0.01


Aumento do Valor de Pickup na Partida 1.0 a 2.0 incrementos 0.1
Tempo máximo de Partida 0.0 s a 180.0 s incrementos 0.1 s

Estabilização Add-on I/IN Gen 2.00 a 15.00 incrementos 0.01


Duração da estabilização of Add-on (2 a 250) · Duração do ciclo
(Freqüência da rede)
ou ∞ (ineficaz)

Temporização de Trip para IDIFF> e IDIFF>> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s


ou ∞ (ineficaz)

Tempos de Pickup

com alimentação de um único lado (sem operação paralela de outras funções de proteção)

Relação de Dropout Aprox. 0.7

Tolerâncias

Com parâmetros pré-ajustados


- Característica de Pickup ± 3 % do setpoint (para I < 5 · IN)
- Temporizações adicionais ± 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

7UM62 Manual 519


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ U/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤ 1 % (veja também a Figura 4-7)

Figura 4-6 Característica de Pickup para Uso da Proteção Diferencial de Gerador ou Motor

520 7UM62 Manual


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4.7 Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M) para Geradores e Motores

Figura 4-7 Influência da Freqüência na Proteção Diferencial de Gerador ou Motor


onde:
IDIF Corrente diferencial = |I1 + I2|
IN Obj Corrente nominal do objeto protegido
IXf Corrente em qualquer freqüência dentro da faixa especificada

7UM62 Manual 521


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.8 Proteção Diferencial (ANSI 87T) para Transformadores

Faixas de Ajuste / Incrementos

Corrente diferencial IDIFF>/IN Transf 0.05 a 2.00 incrementos 0.01


Estágio de corrente muito alta IDIFF>>/ 0.5 a 12.0 incrementos 0.1
IN Transf ou ∞ (ineficaz)

Curvas de Tempo de Trip de acordo com ANSI

veja também a Figura 4-8


Slope 1 0.10 a 0.50 incrementos 0.01
Ponto de base 1 I/IN Transf 0.00 a 2.00 incrementos 0.01
Slope 2 0.25 a 0.95 incrementos 0.01
Ponto de base 2 I/IN Transf 0.00 a 10.00 incrementos 0.01

Reconhecimento de partida I/IN Transf 0.00 a 2.00 incrementos 0.01


Aumento do Valor de Pickup na partida 1.0 a 2.0 incrementos 0.1
Tempo máximo de partida 0.0 a 180.0 s incrementos 0.1 s

Estabilização Add-on I/IN Transf 2.00 a 15.00 incrementos 0.01


Estabilização de inrush I2fN/IfN 10 % a 80 % incrementos 1 %
(2º Harmônico) veja também a Figura 4-9
Estabilização (nº harm.) InfN/IfN 10 % a 80 % incrementos 1 %
(n = 3º ou 5º harmônico) veja também a Figura 4-10
Bloqueio retraido I/IN Transf 0.5 a 12.0 incrementos 0.1
Temporização de Trip para IDIFF> e IDIFF>> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Duração da estabilização Add-on (2 a 250) . Duração de ciclo
(Freqüência da rede)
ou ∞ (ineficaz)
Tempo de bloqueio cruzado para 2º, 3º ou (0 a 1000)
5º harmônicos Duração de ciclo (Freqüência
da rede)
ou ∞ (contínua)

Temporização de Trip para IDIFF> e IDIFF>> 0.00 s a 60 s incrementos 0.01 s


ou ∞ (ineficaz)

Tempos de Pickup

com alimentação em um único lado (sem operação paralela de outras funções de proteção)

Relação de Dropout Aprox. 0.7

522 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.8 Proteção Diferencial (ANSI 87T) para Transformadores

Tolerâncias

Com Parâmetros Pré-ajustados do Transformador


- Característica de Pickup ± 3 % do setpoint (para I < 5 · IN)
- Restrição de Inrush ± 3 % do valor de ajuste (para I2fN/IfN ≥ 15 %)
- Temporizações Adicionais ± 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta na fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤ 1 % (veja também a Figura 4-11)

Figura 4-8 Característica de Pickup da Proteção Diferencial de Transformador

7UM62 Manual 523


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Figura 4-9 Influência restritiva do 2º Harmônico na Proteção Diferencial de Transformador

Figura 4-10 Influência restritiva de Harmônicos de ordem superior

524 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.8 Proteção Diferencial (ANSI 87T) para Transformadores

Figura 4-11 Influência da Freqüência na Proteção Diferencial de Transformador


onde:
IDIF Corrente diferencial = |I1 + I2|
IN Corrente na freqüência nominal
IXf Corrente em qualquer freqüência dentro da faixa especificada

7UM62 Manual 525


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.9 Proteção Diferencial de Corrente à Terra (ANSI 87GN,TN)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Corrente diferencial I-REF> I/INObj 0.05 a 2.00 incrementos 0.01


Característica: ponto base I/INObj 0.00 a 2.00 incrementos 0.01
Característica: Slope 0.00 a 0.95 incrementos 0.01
Temporizações T 0.00 s a 60.00 s incrementos
ou ∞ (ineficaz) 0.01 s
Bloqueio da corrente de fase I> I/INObj 1.0 a 2.5 incrementos 0.1
Ativação Tensão Zero U0 1.0 V a 100.0 V incrementos 0.1V
ou 0 (ineficaz)

Tempos

Tempos de Pickup Aprox. 25 ms a 55 ms


Tempos de Dropout Aprox. 60 ms

Relações Trip/Dropout

Característica de Trip Aprox. 0.90


Relação de Dropout Aprox. 0.95ms

Tolerância

Característica de Trip 5 % do valor de ajuste ou 0.02 I/InO


Bloqueio da Corrente de Fase I> 1 % do valor de ajuste ou 0.01 I/InO
Ativação Tensão Zero U0> 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Temporizações T 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação ≤1%


0,8 ≤ UH/U ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

526 7UM62 Manual


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4.10 Proteção de Subexcitação (Loss-of-Field) (ANSI 40)

4.10 Proteção de Subexcitação (Loss-of-Field) (ANSI 40)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Seções de Condutância Caract. 1/xd 0.20 a 3.00 incrementos 0.01


Ângulo de Slope α1, α2, α3 50° a 120° incrementos 1°
Temporizações T 0.00 s a 60.00 s incrementos
ou ∞ (ineficaz) 0.01 s
Bloqueio de Subtensão 10.0 V a 125.0 V incrementos 0.1V
Tensão DC de excitação Uexc < 0.50 V a 8.00 V incrementos
(via divisor externo de tensão) 0.01V

Tempos

Tempos de Pickup
Seções de Condutância Caract. 1/xd Aprox. 60 ms
Critério do circuito do Rotor Uexc Aprox. 60 ms
Bloqueio de subtensão Aprox. 50 ms

Relações de Dropout

Seções de Condutância Caract. 1/xd, α Aprox. 0.95


Critério do circuito do Rotor Uexc Aprox. 1.05 ou valor de pickup + 0.5 V
Bloqueio de subtensão Aprox. 1.1

Tolerâncias

Seções de Condutância Caract. 1/xd 3 % do valor de ajuste


Critério do estator α 1° elétrico
Critério do circuito do Rotor Uexc 1° ou 0.1 V
Bloqueio de subtensão 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Temporizações T 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 527


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.11 Proteção de Potência Reversa (ANSI 32R)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Potência reversa Preverse>/SN –0.50 % a –30.00 % incrementos 0.01 %


Temporizações T 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)

Tempos

Tempos de Pickup
– Potência reversa Preverse> Aprox. 360 ms em f = 50 Hz
Aprox. 300 ms em f = 60 Hz
Tempos de Dropout
– Potência reversa Preverse> Aprox. 360 ms at f = 50 Hz
Aprox. 300 ms at f = 60 Hz

Relações de Dropout

– Potência reversa Preverse> Aprox. 0.6

Tolerâncias

– Potência reversa Preverse> 0.25 % SN ± 3 % do valor de ajuste para Q < 0.5


SN (SN: Potência aparente nominal,
Q: Potência reativa)
– Temporizações T 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta na fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ U/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
– Até 10 % 3º harmônico ≤1%
– Até 10 % 5º harmônico ≤1%

528 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.12 Supervisão da Potência Ativa Direta (ANSI 32F)

4.12 Supervisão da Potência Ativa Direta (ANSI 32F)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Potência reversa Preverse</SN 0.5 % a 120.0 % incrementos 0.1 %


Potência reversa Preverse>/SN 1.0 % a 120.0 % incrementos 0.1 %
Temporizações T 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)

Tempos

Tempos de Pickup com medição de alta precisão:


– Potência ativa P<, P> Aprox. 360 ms em f = 50 Hz
Aprox. 300 ms em f = 60 Hz
com medição de alta velocidade:
Aprox. 60 ms em f = 50 Hz
Aprox. 50 ms em f = 60 Hz
Tempos de Dropout com medição de alta precisão:
– Potência ativa P<, P> Aprox. 360 ms em f = 50 Hz
Aprox. 300 ms em f = 60 Hz
com medição de alta velocidade:
Aprox. 60 ms em f = 50 Hz
Aprox. 50 ms em f = 60 Hz

Relações de Dropout

Potência ativa PAct< Aprox. 1.10 ou 0.5 % de SN


Potência ativa PAct> Aprox. 0.90 ou -0.5 % de SN

Tolerâncias

Potência ativa P<, P> 0.25 % SN ± 3 % do valor de ajuste


com medição de alta precisão
0.5 % SN ± 3 % do valor de ajuste
com medição de alta velocidade
(SN: Potência aparente nominal)
Temporizações T 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
– Até 10 % 3º harmônico ≤1%
– Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 529


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.13 Proteção de Impedância (ANSI 21)

Pickup

Corrente de Pickup IMP para IN = 1 A 0.10 A a 20.00 A incrementos 0.01 A


I> para IN = 5 A 0.50 A a 100.00 A incrementos 0.05 A
Relação de Dropout Aprox. 0.95
Tolerâncias de medição para IN = 1 A 1 % do valor de ajuste ou 10 mA
conforme VDE 0435 para IN = 5 A 1 % do valor de ajuste ou 50 mA
Subtensão com selo U< 10.0 V a 125.0 V incrementos 0.1 V
Relação de Dropout Aprox. 1.05

Medição de Impedância

Característica Poligonal, 3 estágios independentes


Impedância Z1 (secundária, baseada em 0.05 Ω a 130.00 Ω incrementos 0.01 Ω
IN = 1 A)
Impedância Z1 (secundária, baseada em 0.01 Ω a 26.00 Ω
IN = 5 A)
Imped. Z1B (secundária, baseada em 0.05 Ω a 65.00 Ω incrementos 0.01 Ω
IN = 1 A)
Imped. Z1B (secundária, baseada em 0.01 Ω a 13.00 Ω
IN = 5 A)
Imped. Z2 (secundária, baseada em 0.05 Ω a 65.00 Ω incrementos 0.01 Ω
IN = 1 A)
Imped. Z2 (secundária, baseada em 0.01 Ω a 13.00 Ω
IN = 5 A)

Tolerâncias de medição conforme |ΔZ/Z| ≤ 5 % para 30° ≤ ϕK ≤ 90° ou 10 mΩ


VDE 0435 com grandezas senoidais

Bloqueio de Oscilação de Potência

Polígono de oscilação de potência - 0,10 Ω até 30.00 Ω incrementos 0.01 Ω


polígono de trip
(secundário, baseado em IN = 1 A)
Polígono de oscilação de potência - 0,02 Ω até 6.00 Ω
polígono de trip
(secundário, baseado em IN = 5 A)
Taxa de mudança dz/dt 1,0 Ω/s a 600.0 Ω/s incrementos 0.1 Ω/s
(baseada em IN = 1 A)
Taxa de mudança dz/dt 0,2 Ω/s a 120.0 Ω/s
(baseada em IN = 5 A)
Tempo de Ação do Bloqueio de Oscilação 0.00 s a 60.00 s ou ∞ incrementos 0.01 s
de Potência (ineficaz)

530 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.13 Proteção de Impedância (ANSI 21)

Tempos

Temporizações 0.00 s a 60.00 s ou ∞ incrementos 0.01 s


(ineficaz)
Tempo mais curto de Trip 35 ms
Tempo Típico de Trip Aprox. 40 ms
Tempo de Dropout Aprox. 50 ms
Tempo de Espera da Subtensão com selo 0.10 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
Tolerâncias de Temporização 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤ 1 %


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa .95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 531


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.14 Proteção de Perda de Sincronismo(Out-of-Step) (ANSI 78)

Pickup

Corrente de seqüência positiva I1>/IN 20.0 % a 400.0 % incrementos 0.1 %


Corrente de seqüência negativa I2</IN 5.0 % a 100.0 % incrementos 0.1 %
Relações de Dropout
- I1> Aprox. 0.95ms
- I2< Aprox. 1.05
Tolerâncias de medição conforme VDE 3 % do valor de ajuste
0435
Parte 303

Polígono da Oscilação de Potência

Impedância Za 0,20 Ω até 130.00 Ω incrementos 0.01


(secundária, baseada em IN = 1 A) Ω
Impedância Za 0,04 Ω até 26.00 Ω
(secundária, baseada em IN = 5 A)
Impedância Zb 0,10 Ω até 130.00 Ω incrementos 0.01
(secundária, baseada em IN = 1 A) Ω
Impedância Zb 0,02 Ω até 26.00 Ω
(secundária, baseada em IN = 5 A)
Impedância Zc 0,10 Ω até 130.00 Ω incrementos 0.01
(secundária, baseada em IN = 1 A) Ω
Impedância Zc 0,02 Ω até 26.00 Ω
(secundária, baseada em IN = 5 A)
Impedância Zd-Zc 0,00 Ω até 130.00 Ω incrementos 0.01
(secundária, baseada em IN = 1 A) Ω
Impedância Zd-Zc 0,00 Ω até 26.00 Ω
(secundária, baseada em IN = 5 A)

Ângulo de Inclinação do Polígono 60.0° a 90.0° incrementos 0.1°

Nº de oscilações de potência
permissíveis 1 a 10
- na característica cruzada 1 1 a 20
- na característica cruzada 2

Tolerâncias de medição conforme VDE |ΔZ/Z| ≤ 5 % para 30° ≤ ϕK ≤ 90° ou 10 mΩ


0435
com grandezas senoidais

Tempos

Pickup Tempo de Selo TH 0.20 s a 60.00 s incrementos


0.01 s
Tempo de espera da indicação de perda 0.02 s a 0.15 s incrementos
de sincronismo 0.01 s
Tolerâncias de temporização 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

532 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.14 Proteção de Perda de Sincronismo(Out-of-Step) (ANSI 78)

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 533


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.15 Proteção de Subtensão (ANSI 27)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Grandeza Medida Tensões fase-terra de Seqüência Positiva como


Valores fase-fase
Tensões de Pickup U<, U<<, Up< 10.0 V a 125.0 V incrementos 0.1 V
Relação de Dropout RV U< 1.01 a 1.20 incrementos 0.01
(apenas estágios U<, U<<)
Temporizações T U<, T U<< 0.00 s a 60.0 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Fator de multiplicação de tempo TMUL 0.10 s to 5.00 s incrementos 0.01 s
para Característica Inversa
Temporização adicional TUp< 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
para Característica Inversa ou ∞ (ineficaz)
Os tempos de ajuste são temporizações normais.

Tempos de Operação

Tempos de Pickup Aprox. 50 ms


Tempos de Dropout Aprox. 50 ms

Relação de Dropout

do valor de pickup da característica inversa 1.01 ou 0.5 V absoluto

Característica de Trip

veja também a Figura 4-12

Tolerâncias

Tensões de Pickup U<, U<<, Up< 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V


Temporizações T, TUp< 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
Tensão - Característica de Tempo 1 % baseado em U, ou 30 ms

534 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.15 Proteção de Subtensão (ANSI 27)

Variáveis de Influência

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

Figura 4-12 Tempos de trip da proteção de subtensão inversa para valor de ajuste Up <= 75 V, sem temporização
adicional de trip (TUp< = 0)

7UM62 Manual 535


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.16 Proteção de Sobretensão (ANSI 59)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Grandeza medida Máximo das tensões fase-fase, calculadas a


partir das tensões fase-terra
Limites de Pickup U>, U>> 30.0 V a 170.0 V incrementos 0.1V
Relação de Dropout RV U> 0.90 a 0.99 incrementos 0.01
(estágios U>, U>>)
Temporizações T U>, T U>> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Os tempos de ajuste são temporizações normais.

Tempos

Tempos de Pick-up U>, U>> Aprox. 50 ms


Tempos de Dropout U>, U>> Aprox. 50 ms

Tolerâncias

Limites de Tensão de Pickup 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V


Temporização T 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão DC da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
– Até 10 % 3º harmônico ≤1%
– Até 10 % 5º harmônico ≤1%

536 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.17 Proteção de Freqüência (ANSI 81)

4.17 Proteção de Freqüência (ANSI 81)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Nº de Elementos de Freqüência 4; pode ser ajustado para f> ou f<


Pickup de Freqüência f> ou f< 40 Hz a 66.00 Hz incrementos 0.01
Hz
Temporizações
T f1 0.00 s a 600.00 s incrementos 0.01 s
T f2 a T f4 0.00 s a 100.00 s incrementos 0.01 s
Bloqueio de Subtensão 10.0 V a 125.0 V e incrementos 0.1V
(componente de seqüência positiva U1) 0 V (sem bloqueio)
Os tempos de ajuste são temporizações normais.

Tempos

Tempos de Pickup f>, f< Aprox. 100 ms


Tempos de Dropout f>, f< Aprox. 100 ms

Diferença de Dropout

Δf = | Valor de Pickup – Valor de Dropout | Aprox. 20 mHz

Relação de Dropout

Relação de Dropout Aprox. 1.05


para bloqueio de subtensão

Tolerâncias

Freqüências f>, f< 10 mHz (at U = UN, f = fN)


Bloqueio de Subtensão 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Temporizações T(f<, f<) 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão DC da Fonte de Alimentação na 1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa 0.5 %/10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico 1%
- Até 10 % 5º harmônico 1%

7UM62 Manual 537


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.18 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Limite de Pickup (Estágio de Alarme) 1.00 a 1.20 incrementos 0.01

Limite de Pickup da característica de estágio 1.00 a 1.40 incrementos 0.01

Temporizações T U/f>, T U/f>> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s


(Característica de Alarme e Estágio) ou ∞ (ineficaz)
Pares de valores característicos U/f 1,05/1,10/1,15/1,20/1,25/1,30/1,35/1,40
Temporização associada para t (U/f réplica 0 s a 20,000 s incrementos 1 s
térmica
Tempo de resfriamento TCOOL 0 s a 20,000 s incrementos 1 s

Tempos

Característica de Alarme e Estágio


Tempos de Pickup para Aprox. 60 ms
1.1 · Valor de ajuste
Tempos de Dropout Aprox. 60 ms

Relação de Dropout

Dropout/Pickup Aprox. 0.98

Característica de Trip

Réplica térmica veja a Figura 4-13


(característica de pré-ajuste e estágio)

Tolerâncias

Pickup em U/f 3 % do valor de ajuste


Temporizações T 1 % do valor de ajuste ou 10 ms
(Característica de Alarme e Estágio)
Réplica térmica (Característica de tempo) 5 %, relacionado a U/f ± 600 ms

538 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.18 Proteção de Sobrexcitação (Volt/Hertz) (ANSI 24)

Variáveis de Influência

Tensão direta na fonte de alimentação na ≤1%


faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

Figura 4-13 Característica de Trip resultante das Características de Réplica Térmica e de


Estágio da Proteção de Sobreexcitação (Ajuste Padrão)

7UM62 Manual 539


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.19 Proteção de Mudança de Taxa de Freqüência df/dt (ANSI 81R)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Estágios, podem ser +df/dt> ou –df/dt 4


Valores de Pickup df/dt 0.1 Hz/s a 10.0 Hz/s incrementos 0.1
Hz/s
Temporizações T 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Bloqueio de subtensão U1> 10.0 V a 125.0 V ou 0 incrementos 0.1 V
(desativado)
Comprimento da Janela 1 a 25 ciclos

Tempos

Tempos de Pickup df/dt Aprox. 150 ms a 500 ms


(dependendo do comprimento da janela)
Tempos de Dropout df/dt Aprox. 150 ms a 500 ms
(dependendo do comprimento da janela)

Relações de Dropout

Diferença de Dropout Δf/dt 0.02 Hz/s a 0.99 Hz/s (ajustável)


Relação de Dropout Aprox. 1.05

Tolerâncias

Aumento de Freqüência
–Janela de Medição < 5 Aprox. 5 % ou 0.15 Hz/s em U > 0,5 UN
– Janela de Medição ≥ 5 Aprox. 3 % ou 0.1 Hz/s em U > 0,5 UN

Bloqueio de subtensão 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V


Temporizações 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão DC da Fonte de Alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

540 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.20 Deslocamento do Vetor de Tensão

4.20 Deslocamento do Vetor de Tensão

Faixas de Ajuste / Incrementos

Estágio Δϕ 2° a 30° incrementos 1°


Temporização T 0.00 a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Tempo de Reset TReset 0.00 to 60.00 s incrementos 0.00 s
ou ∞ (ineficaz)
Bloqueio de Subtensão U1> 10.0 a 125.0 V incrementos 0.1 V

Tempos

Tempos de Pickup Δϕ Aprox. 75 ms


Tempos de Dropout Δϕ Aprox. 75 ms

Relações de Dropout

– –

Tolerâncias

Deslocamento de Ângulo 0.5° em U > 0.5 UN


Bloqueio de Subtensão 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Temporizações T 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão DC da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 541


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.21 Proteção de Falta à Terra do Estator - 90% (ANSI 59N, 64G, 67G)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Tensão residual U0> 2.0 V a 125.0 V incrementos 0.1 V


Corrente à terra 3I0> 2 mA a 1000 mA incrementos 1 mA
Critério de ângulo de corrente à terra 0° a 360° incrementos 1°
Temporização TSEF 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Os tempos de ajuste são temporizações normais.

Tempos

Tempos de Pickup
U0 Aprox. 50 ms
3I0 Aprox. 50 ms
direcional Aprox. 70 ms
Tempos de Dropout
U0 Aprox. 50 ms
3I0 Aprox. 50 ms
direcional Aprox. 70 ms

Relação de Dropout / Diferença de Dropout

Tensão residual U0 Aprox. 0.70


Corrente à terra 3I0 Aprox. 0.70 ou 0.1 mA
Critério de ângulo (diferença de dropout ) 10° na direção da rede

Tolerâncias

Tensão residual 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V


Corrente à terra 1 % do valor de ajuste ou 0.5 mA
Temporizações T 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão DC da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

542 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.22 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R)

4.22 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN, 64R)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Corrente de Pickup IEE> 2 mA a 1000 mA incrementos 1 mA


Temporização TIEE> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Corrente de Pickup IEE>> 2 mA a 1000 mA incrementos 1 mA
Temporização TIEE>> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Supervisão de circuito de medição quando 1.5 mA a 50.0 mA incrementos 0.1mA
usada como proteção de falta à terra IEE< ou ∞ (ineficaz)

Tempos

Tempos de Pickup Aprox. 50 ms


Tempos de Dropout Aprox. 50 ms
Supervisão de Circuito de Medição Aprox. 2 s
(Temporização)

Relações de Dropout

Corrente de Pickup IEE>, IEE>> Aprox. 0.95 ou 1 mA


Supervisão de circuito de medição IEE< Aprox. 1.10 ou 1 mA

Tolerâncias

Corrente de Pickup 1 % do valor de ajuste ou 0.5 mA


Temporização 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão DC da Fonte de Alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%
Nota: Para finalidade de alta sensitividade, a faixa linear da entrada de medição para a
aquisição da falta à terra sensitiva é de 2 mA a 1600 mA.

7UM62 Manual 543


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.23 Proteção de Falta à Terra do Estator -100%- com 3º Harmônicos


(ANSI 27/59TN 3rd Harm.)

Faixas de Ajuste / Incrementos

Valor de Pickup para 3º Harmônico no 0.2 V a 40.0 V incrementos 0.1 V


estágio de subtensão U0 (3rd harmon.)<
Valor de Pickup para 3º Harmônico no 0.2 V a 40.0 V incrementos 0.1 V
estágio de sobretensão U0 (3rd harmon.)>
Temporização TSEF (3rd HARM) 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Condições de Habilitação
P/Pmin > 10 % a 100 % incrementos 1 %
ou 0 (ineficaz)
U/U1 min> 50.0 V a 125.0 V incrementos 0.1 V
ou 0 (ineficaz)
Fator de Correção U03h(V/100%) para o –40.0 a +40.0 incrementos 0.1
estágio U0(3º harmônico.)>

Tempos

Tempos de Pickup Aprox. 80 ms


Tempos de Dropout Aprox. 80 ms

Relações de Dropout

Estágio de subtensão U0 (3º harmônico.)< Aprox. 1.10 ou 0.1 mA


Estágio de subtensão U0 (3º harmônico.)> Aprox. 0.90 ou -0.1 V
Condições de Habilitação
P/Pmin > Aprox. 0.90
U/U1 min> Aprox. 0.95

Tolerâncias

Tensão Residual 3 % do valor de ajuste ou 0.1 V


Temporização TSEF (3rd HARM) 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão DC da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Freqüência na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05

544 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.24 Proteção de Falta à Terra do Estator -100%- com Injeção de Tensão 20 Hz (ANSI 64G - 100%)

4.24 Proteção de Falta à Terra do Estator -100%- com Injeção de Tensão


20 Hz (ANSI 64G - 100%)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Estágio de Alarme RSEF< 20 Ω a 700 Ω incrementos 1 Ω


Estágio de Trip RSEF<< 20 Ω a 700 Ω incrementos 1 Ω
Estágio de corrente à terra ISEF> 0.02 A a 1.50 A incrementos
0.01 A
Temporização 0.00 s a 60.00 s incrementos
ou ∞ (ineficaz) 0.01 s

Monitoramento de Falha de Gerador 20 HZ


U20 0.3 V a 15 V incrementos 0.1V
I20 5 mA a 40 mA incrementos 1 mA
Ângulo de Correção -60° a +60° incrementos 1°

Tempos

Tempo de Pickup RSEF<, RSEF<< ≤ 1.3 s


Tempo de Pickup ISEF> ≤ 250 ms
Tempos de Dropout RSEF<, RSEF<< ≤ 0.8 s
Tempos de Dropout ISEF> ≤ 120 ms

Relações de Dropout

Relação de Dropout Aprox. 1.2 a 1.7

Tolerâncias

Resistência Aprox. 5 % ou 2 Ω
Corrente 3 % ou 3 mA
Temporização 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão DC da Fonte de Alimentação na Faixa ≤ 1 %


0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 %/10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 545


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.25 Proteção B de Falta à Terra Sensitiva (ANSI 51GN)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Corrente de Pickup IEE-B> 0.3 mA a 1000.0 mA incrementos


0.1 mA
Temporização TIEE-B> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Corrente de Pickup IEE-B< 0.3 mA a 500.0 mA incrementos
ou 0 (ineficaz) 0.1 mA
Temporização TIEE-B> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Tempo de Pickup com selo IeeB> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
Tempo de Pickup com selo IeeB< 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
Método de Medição quando Usado como - Fundamental
Proteção de Falta à Terra do Rotor - 3º Harmonicos
- 1º e 3º harmonic

Tempos

Tempos de pickup Aprox. 50 ms


Tempos de dropout Aprox. 50 ms

Relação de Drop-off a Pickup

Corrente de Pickup IEE-B> Aprox. 0.90 ou 0.15 mA


IEE-B< Aprox. 1.10 ou 0.15 mA

Tolerâncias

Corrente de pickup 1 % do valor de ajuste ou 0.1 mA


Temporização 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão DC da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 %/10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

546 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.26 Proteção de Curto Entre Espiras (Interturn) (ANSI 59N (IT))

4.26 Proteção de Curto Entre Espiras (Interturn) (ANSI 59N (IT))

Faixas de Ajustes / Incrementos

Limites de pickup da tensão de deslocamen- 0.3 V a 130.0 V incrementos 0.1 V


to Uw>
TInterturn> 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)

Tempos

Tempos de pickup Aprox. 60 ms


Tempos de dropout Aprox. 60 ms

Relação de Drop-off a Pickup

Estágio de Pickup UInterturn> Aprox. 0.5 a 0.95 s (ajustável) ou 0.1 V

Tolerâncias

Tensão residual 1 % do valor de ajuste ou 0.1 V


Temporização 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 %/10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 547


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.27 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Estágio de Alarme RE ALARM 3.0 kΩ a 30.0 kΩ incrementos 0.1



Estágio de Trip RE TRIP 1.0 kΩ a 5.0 kΩ incrementos 0.1

Temporizações
TRE ALARM 0.00 s a 60.00 s incrementos
ou ∞ (ineficaz) 0.01 s
TRE TRIP 0.00 s a 60.00 s incrementos
ou ∞ (ineficaz) 0.01 s

Reatância em Xacoplamento –100 Ω até 800 Ω incrementos 1 Ω


no circuito de acoplamento (capacitivo)
Resistência em Rescovas no circuito de 0 Ω até 999 Ω incrementos 1 Ω
acoplamento
Valor de pickup de I RE< indicação de 1.0 mA a 50.0 mA incrementos
perturbação or 0.0 (estágio está inativo) 0.1 mA
Ângulo de correção W0 I RE -15.0° a +15.0° incrementos 0.1°
para corrente de falta à Terra do Rotor

Capacidade Admissível à Terra do Rotor CE

Para as Tolerâncias estabelecidas e para detecção de uma interrupção do circuito de medição


0.15 μF ≤ CE ≤ 3.0 μF
Faixa de Operação Admissível de Tensão
Injetada AC 20 V a AC 100 V
(Alarme URE< em U ≤ 20 V)

Tempos

Tempos de Pickup
- Estágio de Alarme,Estágio de Trip ≤ 80 ms
Tempos de Dropout
- Estágio de Alarme,Estágio de Trip ≤ 80 ms

Relações de Dropout

RE ALARM, RE TRIP Aprox. 1.25


Alarme IRE< Aprox. 1.20 ou 0.5 mA diferença de dropout
Alarme URE< Aprox. 5 V diferença de dropout

Tolerâncias

Estágio de Alarme, Estágio de Trip 5 % para RE ≤ 5 kΩ e 0.15 ≤ CE/μF≤ 3


10 % para RE ≤ 10 kΩ e 0.15 ≤ CE/μF≤ 3
10 % para 10 ≤ RE/kΩ ≤ 3 e CE ≤ 1 μF
Temporizações T 1 % ou 10 ms

548 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.27 Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn (ANSI 64R)

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão direta da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Tempertura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa 0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05 ≤1%

7UM62 Manual 549


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.28 Proteção de Falta à Terra Sensitiva do Rotor com Injeção de


Tensão de Onda Quadrada de 1 a 3 Hz (ANSI 64R - 1 to 3 Hz)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Estágio de Alarme RE ALARM 5 kΩ a 80 kΩ incrementos 1 kΩ


Estágio de Trip RE TRIP 1 kΩ a 10 kΩ incrementos 1 kΩ
Temporização 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
or ∞ (ineficaz)
Limite de pickup QC< da indicação de 0.00 mAs a 1.00 mAs incrementos 0.01 mAs
alarme

Tempos

Tempo de Pickup Aprox. 1 a 1.5 s (depende do 7XT71)


Tempo de Dropout Aprox. 1 s a 1.5 s

Relações de Dropout

Resistência RE Aprox. 1.25


Carga QC< 1.2 ou 0.01 mAs

Tolerâncias

Resistência Aprox. 5 % ou 0.5 kΩ em 0.15 μF ≤ CE< 1 μF


Aprox. 10 % ou 0.5 kΩ em0.15 μF ≤ CE< 3 μF
Temporização 1 % ou 10 ms
Capacitância à Terra Admissível do Rotor 0.15 μF a 3 μF

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão DC da fonte de alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0,95 ≤ f/fN ≤ 1.05

550 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.29 Supervisão do Tempo de Partida do Motor (ANSI 48)

4.29 Supervisão do Tempo de Partida do Motor (ANSI 48)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Corrente de partida do motor para IN = 1 A 0.10 A a 16.00 A incrementos 0.01 A


ISTARTUP para IN = 5 A 0.50 A a 80.00 A incrementos 0.01 A
Limite de Pickup para De- para IN = 1 A 0.60 A a 10.0 A incrementos 0.01 A
tecção de Partida para IN = 5 A 3.00 A a 50.00 A incrementos 0.01 A
ISTARTUP DETECT.
Tempo máximo de partida 1.0 s a 180.0 s incrementos 0.1 s
TMax. STARTUP
Tempo admissível de rotor travado 0.5 s a 120.0 s incrementos 0.1 s
TLOCKED-ROTOR ou ∞ (ineficaz)

Característica de Trip

Relação de Dropout

Irms/ISTARTUP DETECT. Aprox. 0.95 ou 0.01 IN

Tolerâncias

Limite de Pickup para IN = 1 A 1 % do valor de ajuste ou 10 mA


para IN = 5 A 1 % do valor de ajuste ou 50 mA
Temporização 5 % ou 30 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão DC da Fonte de Alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 551


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.30 Inibição de Reinício para Motores (ANSI 66, 49Rotor)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Corrente de partida do motor relativa à Cor- 1.5 a 10.0 incrementos 0.1


rente Nominal do Motor
ISTART/IMotor Nom
Tempo máximo de partida admissível 3.0 s a 120.0 s incrementos 0.1 s
TStart Max
Tempo de Nivelamento 0.0 min a 60.0 min incrementos 0.1 min
TLEVEL
Nº Máximo Admissível de Partidas a Quente 1 a 4 incrementos 1
nWARM
Diferença entre Partidas a Frio e a Quente 1a2 incrementos 1
nCold – nWarm
Fator de Extensão na Paralisação 1.0 a 100.0 incrementos 0.1
kτ STANDSTILL
Extensão da Constante de Tempo no Funcio- 1.0 a 100.0 incrementos 0.1
namento do Motor
kτ OPERATION
Tempo Mínimo de Inibição de Reinício 0.2 min a 120.0 min incrementos 0.1 min

Limite de Reinício

Tempos de Reinício

Significado:
ΘRe.Inh. Limite de temperatura abaixo do qual é possível um reinício
ΘR max perm Sobretemperatura máxima admissível do rotor (= 100 % do valor
operacional ΘR/ΘR Trip)
ncold Número admissível de partidas a frio
TRem. Tempo após o qual o motor pode ser religado
TLeveling Tempo de nivelamento durante o qual a réplica térmica está “congelada”
TRe.Inh. O tempo até que a réplica térmica esteja novamente abaixo do limite de
reinício depende de:
ΘPre Histórico da temperatura do rotor
τR Constante de tempo do rotor calculada internamente
kτ Fator de extensão para a constante de tempo kτ OPERATION ou kτ STANDSTILL

552 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.31 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF)

4.31 Proteção de Falha do Disjuntor (ANSI 50BF)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Limites de Pickup B/F I> for IN = 1 A 0.04 A a 2.00 A incrementos 0.01 A


for IN = 5 A 0.20 A a 10.00 A incrementos 0.01 A
Temporização BF-T 0.06 s a 60.00 s ou ∞ incrementos 0.01 s

Tempos

Tempos de Pickup Na Partida Interna Aprox. 50 ms


Usando Controles (CFC) Aprox. 50 ms
Para Partida Externa Aprox. 50 ms
Tempo de Dropout Aprox. 50 ms

Tolerâncias

Limite de Pickup B/F I> para IN = 1 A 1 % do valor de ajuste ou 10 mA


para IN = 5 A 1 % do valor de ajuste ou 50 mA
Temporização BF-T 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão DC da Fonte de Alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 %/10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

7UM62 Manual 553


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.32 Energização Inadvertida (ANSI 50, 27)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Corrente de Pickup I >>> para IN = 1 A 0.1 A a 20.0 A incrementos 0.1 A


ou ∞ (ineficaz)
para IN = 5 A 0.5 A a 20.0 A incrementos 0.1 A
ou ∞ (ineficaz)
Ativação de Trip U1< 10.0 V a 125.0 V incrementos 0.1 V
ou 0 V (ineficaz)
Temporização T U1<PICKUP 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)
Tempo de Dropout T U1<DROPOUT 0.00 s a 60.00 s incrementos 0.01 s
ou ∞ (ineficaz)

Tempos

Tempo de resposta Aprox. 25 ms


Tempo de Dropout Aprox. 35 ms

Relações de Dropout

I>>> for IN = 1 A Aprox. 0.80 or 50 mA


for IN = 5 A Aprox. 0.80 or 250 mA
Ativação de Trip U1< Aprox. 1.05

Tolerâncias

Corrente de Pickup I >>> for IN = 1 A 5 % do valor de ajuste ou 20 mA


for IN = 5 A 5 % do valor de ajuste ou 100 mA
Ativação de Trip U1< 1 % do valor de ajuste ou 0.5 V
Temporização T 1 % ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão DC da Fonte de Alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 %/10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05
Harmônicos
- Até 10 % 3º harmônico ≤1%
- Até 10 % 5º harmônico ≤1%

554 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.33 Proteção de Tensão/Corrente DC(ANSI 59NDC/51NDC)

4.33 Proteção de Tensão/Corrente DC(ANSI 59NDC/51NDC)

Faixas de Ajustes / Incrementos

Aumento de Tensão U≥ 0.1 V to 8.5 V incrementos 0.1V


Diminuição de Tensão U≤ 0.1 V to 8.5 V incrementos 0.1V
Aumento de Corrente I≥ 0.2 mA to 17.0 mA incrementos 0.1 mA
Diminuição de Corrente I≤ 0.2 mA to 17.0 mA incrementos 0.1 mA
Para Medição de Tensões Senoidais 0.1 Vrms to 7.0 Vrms incrementos 0.1 Vrms
Para Medição de Correntes Senoidais 0.2 mA to 14.0 mA incrementos 0.1 mA
Temporização TDC 0.00 s to 60.00 s incrementos 0.01 s
or ∞ (ineficaz)
Os tempos de ajuste são temporizações normais.

Tempos

Tempos de Pickup
Aumento U>, I> at f = fN
em Estado Operacional 1 ≤ 60 ms
em Estado Operacional 0 ≤ 200 ms
Diminuição U<, I< at f = fN
em Estado Operacional 1 ≤ 60 ms
em Estado Operacional 0 ≤ 200 ms
Tempos de Dropout Os mesmos de pickup

Relações de Dropout

Aumento de Tensão U≥ Aprox. 0.95 ou -0.05 V


Diminuição de Tensão U≤ Aprox. 1.05 ou +0.05 V
Aumento de Corrente I≥ Aprox. 0.95 ou -0.15 mA
Diminuição de Corrente I≤ Aprox. 1.05 ou +0.15 mA

Tolerâncias

Limites de Tensão 1 % do valor de ajuste ou 0.1 V


Limites de Corrente 1 % do valor de ajuste ou 0.1 mA
Temporização T 1 % do valor de ajuste ou 10 ms

Variáveis de Influência para Valores de Pickup

Tensão DC da Fonte de Alimentação na ≤1%


Faixa
0,8 ≤ UAux/UAux,N ≤ 1.15
Temperatura na Faixa ≤ 0.5 % / 10 K
–5 °C ≤ Θ amb ≤ 55 °C
Freqüência na Faixa ≤1%
0.95 ≤ f/fN ≤ 1.05

7UM62 Manual 555


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.34 Detecção de Temperatura pelas Thermoboxes

Detectores de Temperatura

Thermoboxes conectáveis 1 or 2
Nº de detectores de temperatura por thermo- Max. 6
box
Método de Medição Pt 100 Ω ou Ni 100 Ω ou Ni 120 Ω
Identificação de Montagem „Óleo “ ou “„Ambiente“(“Oil or Ambient”) ou
„Enrolamento“ ou „Mancal“(“Winding or
Bearing”) ou „Outro“(Other”), respectivamente

Limites para Indicações

para cada ponto de medição:


Estágio 1 –50 °C a 250 °C incrementos 1 °C
–58 °F a 482 °F incrementos 1 °F
ou ∞ (sem indicação)
Estágio 2 –50 °C a 250 °C incrementos 1 °C
–58 °F a 482 °F incrementos 1 °F
ou ∞ (sem indicação)

556 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.35 Supervisão de Limite

4.35 Supervisão de Limite

Faixas de Ajustes / Incrementos

Limite MV1> a MV10< –200 % a +200 % incrementos 1 %


Valores Medidos Designáveis P, Potência Ativa
Q, Potência Reativa
Mudança da potência
ativa ΔP
Tensão UL1
Tensão UL2
Tensão UL3
Tensão UE
Tensão U0
Tensão U1
Voltage U2
Tensão UE3h
Corrente 3I0
Corrente I1
Corrente I2
Corrente IEE1
Corrente IEE2
Ângulo de Potência ϕ
Fator de Potência cosϕ
Valor em TD1

Tempos

Tempos de Pick-up Aprox. 20-40 ms


Tempos de Dropout Aprox. 20-40 ms

Relação Dropout para Pickup

Limite MVx> 0,95


Limite MVx< 1,05

Tolerâncias

Veja também valores operacionais medidos na Seção “Funções Adicionais”.

7UM62 Manual 557


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.36 Funções Definidas pelo Usuário (CFC)

Módulos de Funções e Designações Possíveis para Níveis de Tarefas (Task Level)

Módulo de Função Explicação Nível de Tarefa (Task Level)


MW_ PLC1_ PLC_ SFS_
BEARB BEARB BEARB BEARB
ABSVALUE Cálculo de Magnitude X — — —
ADD Adição X X X X
ALARM Relógio de Alarme X X X X
AND Porta - AND X X X X
FLASH Bloqueio intermitente X X X X
(blink block)
BOOL_TO_CO Booleano para — X X —
Controle (conversão)
BOOL_TO_DI Booleano para Ponto — X X X
Duplo (conversão)
BOOL_TO_IC Booleano para SI — X X X
interna, Conversão
BUILD_DI Criar Anunciação para — X X X
Ponto Duplo
CMD_CANCEL Comando Cancelado X X X X
CMD_CHAIN Seqüência de — X X —
Chaveamento
CMD_INF Informação de — — — X
Comando
COMPARE Comparação de Valor X X X X
Medido
CONNECT Conexão — X X X
COUNTER Contador X X X X
DI_GET_STATUS Decodificar indicação X X X X
de ponto duplo
DI_SET_STATUS Gerar indicação de X X X X
ponto duplo com status
D_FF D- Flipflop — X X X
D_FF_MEMO Status de Memória X X X X
para Reinicio
DI_TO_BOOL Ponto Duplo para — X X X
Booleano (conversão)
DINT_TO_REAL Adaptador X X X X
DIST_DECODE Conversão de X X X X
indicação de ponto
duplo com status para
quatro indicações
simples com status
DIV Divisão X X X X
DM_DECODE Decodificar Ponto X X X X
Duplo
DYN_OR OR Dinâmico X X X X
INT_TO_REAL Conversão X X X X

558 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.36 Funções Definidas pelo Usuário (CFC)

Módulo de Função Explicação Nível de Tarefa (Task Level)


MW_ PLC1_ PLC_ SFS_
BEARB BEARB BEARB BEARB
LIVE_ZERO Curva não linear Live- X — — —
zero
LONG_TIMER Temporizador X X X X
(max.1193h)
LOOP Loop de Feedback X X — X
LOWER_SETPOINT Limite Inferior X — — —
MUL Multiplicação X X X X
MV_GET_STATUS Decodificar status de X X X X
um valor
MV_SET_STATUS Ajuste de status de um X X X X
valor
NAND Porta NAND X X X X
NEG Negador X X X X
NOR Porta NOR X X X X
OR Porta OR X X X X
REAL_TO_DINT Adaptador X X X X
REAL_TO_INT Conversão X X X X
REAL_TO_UINT Conversão X X X X
RISE_DETECT Detector de X X X X
crescimento
RS_FF Flipflop - RS — X X X
RS_FF_MEMO Fliflop-RS com — X X X
memória de estado
SQUARE_ROOT Extrator de raíz X X X X
SR_FF Flipflop - RS — X X X
SR_FF_MEMO Fliflop - RS com — X X X
memória de estado
ST_AND Porta AND com status X X X X
ST_NOT Inverso com status X X X X
ST_OR Porta OR com status X X X X
SUB Subtração X X X X
TIMER Temporizador — X X —
TIMER_SHORT Temporizador simples — X X —
UINT_TO_REAL Conversão X X X X
UPPER_SETPOINT Limite Superior X — — —
X_OR Porta XOR X X X X
ZERO_POINT Supressão Zero X — — —

7UM62 Manual 559


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Limites Gerais

Descrição Limite Comentários


Número máximo de todos os gráficos 32 Quando os limites são excedidos, o dispositivo rejeita o
CFC considerando todos os níveis de parâmetro ajustado mostrando uma mensagem de erro, re-
tarefas estabelece o último parâmetro de ajuste válido e usa-o para
reinicialização.
Número máximo de todos os gráficos 16 Quando o limite é excedido, uma mensagem de erro é
CFC considerando um nível de tarefa emitida pelo dispositivo. Conseqüentemente , o dispositivo
é colocado no modo de monitoramento. O LED vermelho
ERROR acende.
Número máximo de todas as entradas 400 Quando o limite é excedido, uma mensagem de erro é
CFC considerando todos os gráficos emitida pelo dispositivo. Conseqüentemente, o dispositivo
inicia monitoramento. O LED vermelho ERROR acende.
Número máximo de flipflops 350 Quando o limite é excedido,uma mensagem de erro é
resistentes a reset emitida pelo dispositivo. Conseqüentemente, o dispositivo
D_FF_MEMO inicia monitoramento.. O LED vermelho ERROR acende.

Limites específicos do dispositivo

Descrição Limite Comentários


Número máximo de mudanças 165 Quando o limite é excedid, uma mensagem de erro é
síncronas das entradas de gráfico por emitida pelo dispositivo. Conseqüentemente, o dispositivo
nível de tarefa inicia monitoramento. O LED vermelho ERROR acende.
Número máximo de saídas de gráfico 150
por nível de tarefa

Limites Adicionais

Limites adicionais1) para os seguintes blocos CFC:


Nível de Tarefa Número Máximo de Módulos nos Níveis de Tarefas
2) 3)
TIMER TIMER_SHORT2) 3)
MW_BEARB —
PLC1_BEARB 15 30
PLC_BEARB
SFS_BEARB — —

1)
Quando o limite é excedido, uma mensagem de erro é emitida pelo dispositivo.
Conseqüentemente, o dispositivo inicia monitoramento. O LED vermelho ERROR acende.
2) A seguinte condição se aplica para o máximo número de temporizadores: (2 · número de
TIMER + número de TIMER_SHORT) < 30. TIMER e TIMER_SHORT por isso dividem os
recursos de temporizador disponíveis dentro do quadro dessa equação. O limite não se
aplica para LONG_TIMER.
3) Os valores de tempo para os blocos TIMER e TIMER_SHORT não devem ser selecionados
mais curtos do que a resolução de tempo do dispositivo, uma vez que os bloqueios não ini-
ciarão então, com o pulso de partida.

560 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.36 Funções Definidas pelo Usuário (CFC)

Número Máximo de TICKS nos Níveis de Tarefas

Nível de Tarefa Limite em TICKS1)


MW_BEARB (Processamento de Valor Medido ) 10000
PLC1_BEARB (Processamento PLC Lento ) 2000
PLC_BEARB (Processamento PLC Rápido) 400
SFS_BEARB (Intertravamento ) 10000

1)Quando a soma de TICKS de todos os blocos excedem os limites antes mencionados, uma
mensagem de erro é emitida pelo CFC.

Tempos de Processamento em TICKS Requeridos pelos Elementos Individuais

Elemento Individual Número de TICKS


Bloco, necessidade básica 5
Cada entrada mais do que 3 entradas para módulos genéricos 1
Conexão a um sinal de entrada 6
Conexão a um sinal de saída 7
Adicional para cada gráfico 1
Aritmético ABS_VALUE 5
ADD 26
SUB 26
MUL 26
DIV 54
SQUARE_ROOT 83
Lógica básica AND 5
CONNECT 4
DYN_OR 6
NAND 5
NEG 4
NOR 5
OR 5
RISE_DETECT 4
X_OR 5
Status da informação SI_GET_STATUS 5
CV_GET_STATUS 5
DI_GET_STATUS 5
MV_GET_STATUS 5
SI_SET_STATUS 5
DI_SET_STATUS 5
MV_SET_STATUS 5
ST_AND 5
ST_OR 5
ST_NOT 5

7UM62 Manual 561


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Elemento Individual Número de TICKS


Memória D_FF 5
D_FF_MEMO 6
RS_FF 4
RS_FF_MEMO 4
SR_FF 4
SR_FF_MEMO 4
Comandos de controle BOOL_TO_CO 5
BOOL_TO_IC 5
CMD_INF 4
CMD_CHAIN 34
CMD_CANCEL 3
LOOP 8
Conversor de tipo BOOL_TO_DI 5
BUILD_DI 5
DI_TO_BOOL 5
DM_DECODE 8
DINT_TO_REAL 5
DIST_DECODE 8
UINT_TO_REAL 5
REAL_TO_DINT 10
REAL_TO_UINT 10
Comparação COMPARE 12
LOWER_SETPOINT 5
UPPER_SETPOINT 5
LIVE_ZERO 5
ZERO_POINT 5
Valor Medido COUNTER 6
Tempo e pulso de relógio TIMER 5
TIMER_LONG 5
TIMER_SHORT 8
ALARM 21
FLASH 11

Configurável na Matriz

Em adição às pré-designações, indicações e valores medidos podem ser livremente configurados -


pré-configurações de buffers podem ser removidas.

562 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.37 Funções Auxiliares

4.37 Funções Auxiliares

Valores Operacionais Medidos

Valores Operacionais IL1, S1, IL2, S1, IL3, S1, IL1, S2, IL2, S2, IL3, S2
Medidos para Correntes em A (kA) primário e em A secundário ou em % IN
Faixa 10 % a 200 % IN
Tolerância 0.2 % do valor medido, ou ±10
mA ±1 dígito
3I0
em A (kA) primário e em A secundário
IEE1, IEE2
Faixa 0 mA a 1600 mA
Tolerância 0.2 % do valor medido, ou ±10
mA ±1 dígito
Componente de seqüência positiva I1
em A (kA) primário e em A secundário ou em % IN
Componente de seqüência negativa I2
em A (kA) primário e em A secundário ou em % IN
Correntes de Proteção IDiffL1, IDiffL2, IDiffL3, IRestL1, IRestL2, IRestL3
Diferencial em I/INO
Faixa 10 % a 200 % IN
Tolerância 3 % do valor medido, ou ±10 mA
±1 dígito

Valores Operacionais UL1-E, UL2-E, UL3-E


Medidos para Tensões em kV primário, em V secundário ou em % UN
(Fase-Terra) Faixa 10 % a 120 % UN
Tolerância 0.2 % do valor medido, ou ±0.2
mA ±1 dígito
Valores Operacionais UL1-L2, UL2-L3, UL3-L1
Medidos para Tensões em kV primário, em V secundário ou em % UN
(Fase-Fase) Faixa 10 % a 120 % UN
Tolerância 0.2 % do valor medido, ou ±0.2
mA ±1 dígito
UE or 3U0
em kV primário, em V secundário ou em % UN
Componente de seqüência positiva U1 e Componente de
seqüência negativa U2
em kV primário, em V secundário ou em % UN

Valores Operacionais R, X
Medidos para Impedâncias em Ω primário e secundário
Tolerância 1%

7UM62 Manual 563


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Valores Operacionais S, potência aparente


Medidos para Potências em kVAr (MVAr ou GVAr) primário e em % SN
Faixa 0 % a 120 % SN
Tolerância 1 % ±0,25 % SN,
com SN = √3 · UN · IN
P, potência ativa (com sinal)
em kVAr (MVAr ou GVAr) primário e em % SN
Faixa 0 % a 120 % SN
Tolerância 1 % ±0.25 % SN
com SN = √3 · UN · IN
Q, potência reativa (com sinal)
in kVAr (MVAr ou GVAr) primário e em % SN
Faixa 0 % a 120 % SN
Tolerância 1 % ±0.25 % SN
com SN = √3 · UN · IN

Valores Operacionais Medi- cos ϕ


dos para Fator de Potência Faixa –1 a +1
Tolerância 1 % ± 1 Dígito
Ângulo de Potência ϕ
Faixa -90° a +90°
Tolerância 0.1°

Valores do Contador para Wp, Wq (energia ativa e reativa)


Energia em kWh (MWh ou GWh) e em kVARh (MVARh ou GVARh)
Faixa 8 1/2 dígitos (28 bit)
para protocolo VDEW
9 1/2 dígitos (31 bit) no
dispositivo
Tolerância 1 % ± 1 Dígito

Valores Operacionais f
Medidos para freqüência em Hz
Faixa 40 Hz < f < 66 Hz
Tolerância 10 mHz em U > 0.5 · UN

Sobreexcitação U/UN/f/fN
Faixa 0 a 2.4
Tolerância 2%

Medições Térmicas
- do Estator (Proteção de Sobrecarga) ΘS/ΘTrip L1, ΘS/ΘTrip L2, ΘS/ΘTrip L3
- do Rotor (Inibição de Reinício) ΘR/ΘTrip
- da Proteção de Carga Desbalanceada Θi2/ΘTrip
- da Proteção de Sobreexcitação ΘU/F/ΘTrip
- da Temperatura de resfriamento Depende do sensor de
temperatura conectado
Faixa 0 % a 400 %
Tolerância 5%

564 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.37 Funções Auxiliares

Valores Operacionais Medidos para Proteção de Falta à Terra do Rotor (1-3 Hz)
Faixa 0.5 Hz a 4.0 Hz
Tolerância 0.1 Hz
Amplitude da Injeção de Ugen
Tensão do Rotor em V
Faixa 0.0 V a 60.0 V
Tolerância 0.5 V
Corrente de Circuito do IN, Gen
Rotor em mA
Faixa 0.00 mA a 20.00 mA
Tolerância 0.05 mA
Carga na Reversão de QC
Polaridade em mAs
Faixa 0.00 mAs a 1.00 mAs
Tolerância 0.01 mAs
Resistência à Terra do Rotor REarth
em kΩ
Faixa 0.0 kΩ a 999.9 kΩ
Tolerância < 5 % ou 0.5 kΩ
para Rearth < 100 kΩ
e para Ce< 1μF

< 10 % ou 0.5 kΩ
para Rearth < 100 kΩ
e para Ce< 4μF

Valores Operacionais Medidos da Proteção (20 Hz) de Falta à Terra do Estator de 100%
Tensão polarizadora USEF
(bias)do circuito do estator em V
Faixa 0.0 V to 200.0 V
Tolerância 0.2 % do valor medido,
ou ± 0.2 V ± 1 dígito
Corrente à Terra do Circuito ISEF
do Estator em A
Faixa 0.0 mA to 1600.0 mA
Tolerância 0.2 % do valor medido,
ou ± 0.1 mA ± 1 dígito
Ângulo de Fase de 20 Hz ϕSEF
em °
Faixa – 180.0° a +180.0°
Tolerância 1.0 %
Resistência à Terra do RSEF
Estator (seg.) em Ω
Faixa 0 Ω até 9999 Ω
Tolerância 5 % ou 2 Ω
Resistência à Terra do RSEFP
Estator (prim.) em Ω
Faixa 0 kΩ até 9999.99 kΩ
Tolerância 5 % ou (5 kΩ · fator de
conversão)

7UM62 Manual 565


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Relatório Max / Min

Relatório de Valores Medidos com data e hora


Reset manual usando entrada binária
usando teclado
usando comunicação
Valores Max/Min para Componentes de Se- I1
qüência Positiva de Corrente
Valores Max/Min para Componentes de Se- U1
qüência Positiva de Tensão
Valores Max/Min para 3º Harmônicos na UE3H
Tensão Residual
Valores Max/Min para Potência P, Q
Valores Max/Min para Freqüência f f

Saídas Analógicas (opcional)

Número max. 4 (dependendo da variante)


Valores Medidos possíveis I1, I2, IEE1, IEE2, U1, U0, U03h, |P|, |Q|, S, |cos
ϕ|, f, U/f, ϕ, ΘS/ΘS Trip,
ΘR/ΘR Trip, RE LES, RE LES 1-3 Hz, RE SEF in %
Faixa 0.0 mA a 22.5 mA
Limite Mínimo (limite de validez:) 0.0 mA a 5.0 mA (incremento de 0.1 mA)
Limite Máximo 22.0 mA (fixos)
Valor de Referência Configurável 20 mA 10.0 % a 1.000.0 % (0.1 % de incremento)

Monitoramento Local de Valores Medidos

Assimetria de Corrente Imax/Imin > fator de equilíbrio, para I > Ibalance limit
Assimetria de Tensão Umax/Umin > fator de equilíbrio, para U > Ulim
Soma da Corrente | iL1 + iL2 + iL3 | > limite
Soma da Tensão | UL1 + UL2 + UL3 + kU · UE | > limite,
com kU = Uph/Uen TC
Seqüência de Fase de Corrente Seqüência de fase horária/anti-horária
Seqüência de Fase de Tensão Seqüência de fase horária/anti-horária
Supervisão de Valor Limite IL< valor limite IL<,
configurável usando CFC

Registro de Falta

Memória de Indicações para os últimos 8 casos de falta (max. 600 indicações)

Alocação de Tempo

Resolução para Registro de Evento 1 ms


(Indicações Operacionais)
Resolução para Registro de Falta 1 ms
(Indicações de Falta)

566 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.37 Funções Auxiliares

Desvio Máximo de Tempo (Relógio Interno) 0.01 %


Bateria Bateria de lítio 3 V/1 Ah, tipo CR 1/2 AA
"Flt. Battery" em
baixa carga da bateria

Gravação de Falta

Máximo de 8 gravações de falta salvas pela bateria de buffer e também através de falha de
tensão auxiliar
Valores Instantâneos:
Tempo de Gravação total 5 s
Gravação de pré e pós evento e tempo de
memória ajustável
Taxa de amostragem para 50 Hz 1 amostra/1.25 ms
Taxa de amostragem para 60 Hz 1 amostra/1.04 ms
Canais uL1, uL2, uL3, uE, iL1, S1, iL2,S1, iL3,S1, iEE1,
iL1, S2, iL2,S2, iL3,S2, iEE, IDiff-L1, IDiff-L2, IDiff-L3, IStab-L1,
IStab-L2, IStab-L3, u= ou i= dos três transdutores de
medição TD
Valores rms:
Tempo de Gravação total 80 s
Gravação de pré e pós evento e tempo de
memória ajustável
Taxa para 50 Hz 1 amostra/20 ms
Taxa para 60 Hz 1 amostra/16.67 ms
Canais U1, UE, I1, I2, IEE1, IEE2, P, Q, ϕ, R, X, f-fN

Medidor de Energia

Medidor de Quatro Quadrantes WP+, WP–, WQ+, WQ–


Tolerância 1%

Contadores Estatísticos

Número Armazenado de Trips até 9 dígitos


Corrente Interrompida Acumulada até 4 dígitos (kA) por polo

Contador de Horas Operacionais

Faixa de Display até 6 dígitos


Critério Atingimento de limite de corrente ajustável
(CB I>)

Supervisão do Circuito de Trip

Número de circuitos monitoráveis 1


com uma ou duas entradas binárias

7UM62 Manual 567


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Ajudas de Comissionamento

Verificação de Campo de Rotação de Fase


Valores Operacionais medidos
Teste do dispositivo de chaveamento
Criação de um Relatório de Teste de Medição

Relógio

Sincronização de Tempo Sinal DCF 77 / IRIG B


(formato de telegrama IRIG-B000)
Entrada Binária
Comunicação

Mudança de Grupo dos Parâmetros de Função

Nº de Grupos de Ajuste Disponíveis 2 (grupo de parâmetro A e B)


A mudança pode ser executada usando o teclado
Usando a interface operacional DIGSI
com protocolo via interface do sistema
Entrada Binária

568 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.38 Faixas Operacionais das Funções de Proteção

4.38 Faixas Operacionais das Funções de Proteção

Tabela 4-1 Faixas operacionais das funções de proteção

Estado Estado Operacional 1 Estado


Operacional 0 Operacional 0
Elementos de Proteção f ≤ 10 Hz 11 Hz < f/Hz ≤ 40 40 Hz ≤ f/Hz ≤ 69 f ≥ 70 Hz
Proteção de Sobrecorrente de Tempo ativo ativo ativo ativo
Definido (I>/I>>)
Proteção de Sobrecorrente de Tempo inativo ativo ativo inativo
Inverso (ANSI 51V)
Proteção de Sobrecarga Térmica inativo 1) ativo ativo inativo 1)
(ANSI 49)
Carga Desbalanceada (Seqüência inativo 1) ativo ativo inativo 1)
Negativa) (ANSI 46)
Proteção de Sobrecorrente de Partida ativo inativo inativo ativo
(ANSI 51)
Proteção Diferencial (ANSI 87G/87M/87T) ativo ativo ativo ativo
Proteção Diferencial de Corrente à Terra inativo ativo ativo inativo
(ANSI 87GN,TN)
Proteção de Subexcitação inativo ativo ativo inativo
(Perda-de-Campo) (ANSI 40)
Proteção de Potência Reversa inativo ativo ativo inativo
(ANSI 32R)
Supervisão de Potência Ativa Direta inativo ativo ativo inativo
(ANSI 32F)
Proteção de Impedância (ANSI 21) inativo ativo ativo inativo
Proteção de perda de sincronismo inativo ativo ativo inativo
(ANSI 78)
Proteção de Subtensão (ANSI 27) inativo 2) ativo ativo inativo 2)
Proteção de Sobretensão (ANSI 59) ativo ativo ativo ativo
Proteção de Aumento de Freqüência inativo ativo ativo inativo 3)
Proteção de Subfreqüência inativo ativo ativo inativo
Proteção de Sobreexcitação (Volt/Hertz) inativo 1) ativo ativo inativo 1)
(ANSI 24)
Proteção de Subtensão de Tempo Inverso inativo 2) ativo ativo inativo 2)
(ANSI 27)
Proteção de Mudança de Taxa de inativo ativo 4) ativo inativo
Freqüência df/dt (ANSI 81R)
Deslocamento do Vetor de Tensão inativo ativo 5) ativo 5) inativo
Proteção de Falta à Terra do Estator de ativo ativo ativo ativo
90% (ANSI 59N, 64G, 67G)
Proteção de Falta à Terra Sensitiva inativo ativo ativo inativo
(ANSI 51GN, 64R)
Proteção de Falta à Terra do Estator de inativo ativo ativo inativo
100% com 3º Harmônicos (ANSI 27/59TN
3rd Harm.)
Proteção de Falta à Terra do Estator de ativo ativo ativo ativo
100% com Injeção de Tensão de 20 Hz
(ANSI 64G - 100%)
Proteção de Falta à Terra do Rotor R, fn ativo ativo ativo ativo
(ANSI 64R)

7UM62 Manual 569


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

Estado Estado Operacional 1 Estado


Operacional 0 Operacional 0
Elementos de Proteção f ≤ 10 Hz 11 Hz < f/Hz ≤ 40 40 Hz ≤ f/Hz ≤ 69 f ≥ 70 Hz
Proteção de Falta à Terra do Rotor ativo ativo ativo ativo
Sensitiva com injeção de Tensão de Onda
Quadrada de 1 a 3 Hz
(ANSI 64R - 1 to 3 Hz)
Supervisão do Tempo de Partida do Motor inativo ativo ativo inativo
(ANSI 48)
Inibição de Reinício para Motores ativo ativo ativo ativo
(ANSI 66, 49Rotor)
Proteção de Falha do Disjuntor ativo 7) ativo ativo ativo 7)
(ANSI 50BF)
Energização Inadvertida (ANSI 50, 27) ativo ativo ativo ativo
Proteção de Corrente/Tensão DC ativo ativo ativo ativo
(ANSI 59NDC/51NDC)
Supervisão de limite inativo 6) ativo ativo inativo 6)
Funções de Trip Externas ativo ativo ativo ativo
Detecção de Temperatura pelas ativo ativo ativo ativo
Thermoboxes
Monitoramento de Falha de Fusível inativo ativo ativo inativo
Proteção B de Falta à Terra Sensitiva inativo ativo ativo inativo
(ANSI 51GN)
Proteção de Curto entre espiras inativo ativo ativo inativo
(ANSI 59N (IT))

Condição Operacional 1: Em pelo menos uma das entradas de medição (IL1, S2, IL2, S2, IL3, S2, UL1, UL2
UL3) do dispositivo, no mínimo 5% do valor nominal estão presentes, de forma
que a freqüência de escaneamento para a aquisição de medição pode ser
ajustada.
Condição Operacional 0: Se não houver valores medidos apropriados presentes ou se a freqüência
estiver abaixo de 11 Hz ou acima de 69 Hz, o dispositivo não pode operar
(condição operacional 0) e não ocorre processamento de valor medido.

1)
A réplica térmica registra resfriamento
2) um pickup – se ainda presente – é mantido
3) um pickup – se ainda presente – é mantido, se a tensão medida não for muito pequena
4) 25 Hz < f/Hz ≤ 40 Hz
5)
A função só está ativa na freqüência nominal de ± 3 Hz
6)
Se usar o valor medido do transdutor 1 de medição
7)
somente se contatos auxiliares do disjuntor estão conectados

570 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.39 Dimensões

4.39 Dimensões

4.39.1 Caixa para Montagem Semi-embutida ou Montagem em Cubículo


(Tamanho 1/2)

Figura 4-14 Dimensões de um 7UM621 ou 7UM623 para Montagem Semi-Embutida em Painel ou Instalação em
Cubículo (tamanho 1/2)

7UM62 Manual 571


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.39.2 Caixa para Montagem Semi- Embutida ou Montagem de Cubículo


(Tamanho 1/1)

Figura 4-15 Dimensões de um 7UM622 para montagem semi-embutida em painel ou instalação em cubículo
(tamanho 1/1)

572 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.39 Dimensões

4.39.3 Caixa para Montagem de Sobrepor (Tamanho 1/2)

Figura 4-16 Dimensões de um 7UM621 para Montagem de Sobrepor em Painel (caixa tamanho 1/2)

4.39.4 Caixa para Montagem de Sobrepor (Tamanho 1/1)

Figura 4-17 Dimensões de um 7UM622 para montagem de sobrepor em painel (caixa tamanho 1/1)

7UM62 Manual 573


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.39.5 Dimensões da Unidade de Acoplamento 7XR6100-0CA0 para Montagem


Semi-Embutida em Painel

Figura 4-18 Dimensões da Unidade de Acoplamento 7XR6100-0CA0 para Montagem Semi-Embutida em Painel

574 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.39 Dimensões

4.39.6 Dimensões da Unidade de Acoplamento 7XR6100-0BA0 para Montagem de


Sobrepor

Figura 4-19 Dimensões da Unidade de Acoplamento 7XR6100-0BA0 para Montagem de Sobrepor

7UM62 Manual 575


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.39.7 Dimensões do 3PP13

Figura 4-20 Diagramas de dimensão do 3PP13:


3PP132 para divisor de tensão 3PP1326-0BZ-012009 (20 : 10 : 1)
3PP133 para divisor de tensão 3PP1336-1CZ-013001 (5 : 2 : 1)
para resistor serial 3PP1336-0DZ-013002

576 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.39 Dimensões

4.39.8 Dimensions do Dispositivo Serial 7XT7100-0BA00 para Montagem de


Sobrepor

Figura 4-21 Dimensões do Dispositivo Serial 7XT7100-0BA00 para Montagem de Sobrepor


onde:
Conexões de corrente (terminais 1 a 6) não usados no 7XT71
Conexões de controle (terminais 7 a 31) borne de cabo tipo anel isolado:
para parafusos de 4 mm, diâmetro externo máximo de 9 mm olhal, tipo: por exemplo, PIDG da Tyco Electronics
AMP para cabo de cobre de seção transversal de 1.0 mm2 a 2.6 mm2. AWG 17 a 13
cabo de cobre desencapado, diretamente
Seções transversais entre 0.5 e 2.6 mm2. AWG 20 a 13
com condutores encordoados:
Conector de cabo necessário, torque máximo de aperto 1.8 Nm.

7UM62 Manual 577


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.39.9 Dimensões da Unidade Série 7XT7100-0EA00 para Montagem de


Semi-Embutida em Painel

Figura 4-22 Dimensões da Unidade Serial 7XT7100-0EA00 para Montagem de Semi-Embutida


onde:
Conexões de corrente (terminals 1 a 6)
não usada no 7XT71
Conexões de controle (terminais 7 a 31)
Terminais olhal (borne de cabo tipo olhal):
para parafusos de 4 mm, diâmetro externo máximo de 9 mm
Tipo: por exemplo, PIDG da Messrs. Tyco Electronics AMP
para cabos de cobre com seção transversal entre 1.0 mm2 e 2.6 mm2
AWG 17 a 13
contato paralelo com fecho de presilha dupla (crimp):
para cabos de cobre de seções transversais entre 0.5 mm2 e 2.5 mm2
AWG 20 a 13
Torque máximo de aperto 1.8 Nm.

578 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.39 Dimensões

4.39.10 Dimensões da Unidade de Resistor 7XR6004-0CA00 Para Montagem


Semi-Embutida ou em Cubículo

Figura 4-23 Dimensões da Unidade de Resistor 7XR6004-0CA00 para Montagem


Semi-Embutida ou em Cubículo

7UM62 Manual 579


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.39.11 Dimensões da Unidade de Resistor 7XR6004-0BA00 para Montagem de


Sobrepor

Figura 4-24 Dimensões da Unidade de Resitor 7XR6004-0BA00 para Montagem de


Sobrepor

580 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.39 Dimensões

4.39.12 Dimensões do Gerador 20-Hz 7XT3300-0CA00 para Montagem Semi-Embutida


ou em Cubículo

Figura 4-25 Dimensões do Gerador 20 Hz 7XT3300-0CA00 para Montagem


Semi-Embutida ou em Cubículo

7UM62 Manual 581


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.39.13 Dimensões do Gerador 20-Hz 7XT3300-0CA00/DD para Montagem Semi-


Embutida ou em Cubículo

Figura 4-26 Dimensões do Gerador 20 Hz 7XT3300-0CA00/DD para Montagem


Semi-Embutida ou em Cubículo

582 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
4.39 Dimensões

4.39.14 Dimensões do Gerador 20-Hz 7XT3300-0BA00 para Montagem de Sobrepor

Figura 4-27 Dimensões do Gerador 20 Hz 7XT3300-0BA00 para Montagem de Sobrepor

7UM62 Manual 583


C53000-G1179-C149-2
4 Dados Técnicos

4.39.15 Dimensões do Gerador 20-Hz 7XT3300-0BA00/DD para Montagem de


Sobrepor

Figura 4-28 Dimensões do Gerador 20 Hz 7XT3300-0BA00/DD para Montagem de


Sobrepor

584 7UM62 Manual


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4.39 Dimensões

4.39.16 Dimensões do Filtro de Passagem de Banda 20-Hz 7XT3400-0CA00 para


Monteagem Semi-Embutida ou em Cubículo

Figura 4-29 Dimensões do Filtro de Passagem de Banda 20-Hz 7XT3400-0CA00 para


Montagem Semi-Embutida ou em Cubículo
*) Para montagem semi-embutida, 2 conjuntos quadrados
C73165- A63-C201-1 são necessários já que os trilhos de montagem da
caixa do dispositivo não são suficientes para o elevado peso do dispositivo
7XT34 .
Fixe os conjuntos quadrados ao painel usando parafusos tamanho M6,
conforme o desenho.
Monte o dispositivo 7XT34nos conjuntos quadrados usando parafusos
tamanho M4 (não parafusos hexágonos).
Se o dispositivo está montado em cabines de chaveamento, os conjuntos
quadrados podem ser omitidos desde que a cabine possua trilhos de
montagem sólidos adequados.
Caso contrário, use 2 conjuntos quadrados C73165-A63-C200-3
(tamanho 28 SEP = 19 polegadas).

7UM62 Manual 585


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4 Dados Técnicos

4.39.17 Dimensões do Filtro de Passagem de Banda 20 Hz 7XT3400-0BA00


para Montagem de Sobrepor

Figura 4-30 Dimensões do Filtro de Passagem de Banda 20Hz 7XT3400-0BA00 para


Montagem de Sobrepor
*) Dois conjuntos quadrados C73165-A63-C201-1 e 4 peças espaçadoras
C73165-A63-C203-1 são necessárias para montagem de sobrepor.
Fixe os conjuntos quadrados ao painel usando parafusos tamanho M4, conforme o
desenho.
Coloque nos furos de passo de tamanho M6, parafusos tamanho M6 ou dimensionados
adequadamente aos furos do painel de acordo com o desenho acima.
Aperte o dispositivo 7XT34 com os conjuntos quadrados fixados ao painel usando
parafusos de 6 mm, e assegure a distância correta por meio dos espaçadores.
Quando usar parafusos fixos: Coloque os espaçadores nos parafusos e aperte os
conjuntos quadrados por meio de porcas.

586 7UM62 Manual


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Apêndice A
Este apêndice é, em primeiro lugar, uma referência para o usuário experiente. Esta
seção fornece informações sobre pedidos dos modelos do dispositivo. Também estão
incluídos diagramas de conexão indicando os terminais de conexões dos modelos
deste dispositivo e diagramas que mostram as conexões adequadas do dispositivo
com equipamentos primários, em várias configurações de sistemas de potência
típicos. Estão incluídas também, tabelas com todos os ajustes e informações
disponiveis deste dispositivo equipado com todas as opções. Ajustes padrão são
também fornecidos.

A.1 Informações Sobre Pedidos e Acessórios 588


A.2 Designações de Terminais 594
A.3 Exemplos de Conexões 598
A.4 Ajustes Padrão 613
A.5 Funcões Dependentes de Protocolos 619
A.6 Escopo Funcional 620
A.7 Ajustes 625
A.8 Lista de Informações 643
A.9 Grupos de Alarmes 669
A.10 Valores Medidos 670

7UM62 Manual 587


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

A.1 Informações de Pedidos e Acessórios

A.1.1 Informações de Pedidos

A.1.1.1 Código de pedido

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 17 18 19
Relé de Proteção 7 U M 6 2 — — 0 +
Multifunção com
Controle Local

Caixa, Número de Entradas e Saídas Binárias Pos. 6


Caixa 1/2 19'', 7 BI, 12 BO, 1 Contato de Status Vivo 1
Caixa 1/1 19'', 15 BI, 20 BO, 1 Contato de Status Vivo 2
Display Gráfico, Caixa 1/2 19'', 7 BI, 12 BO, 1 Contato de Status Vivo 3

Corrente Nominal Pos. 7


IN = 1 A, Iee (sensitiva) 1
IN = 5 A, Iee (sensitiva) 5

Tensão Auxiliar (Fonte de Alimentação, Limite de Entrada Binária) Pos. 8


1)
24 a 48 VDC, limite de entrada binária 19 V 2
60 a 125 VDC, limite de entrada binária 19 V 1) 4
110 a 250 VDC, 115 a 230 VAC, limite de entrada binária 88 VDC 1) 5
220 a 250 VDC, 115 a 230 VAC, limite de entrada binária 176 VDC 1) 6

Construção Pos. 9
Caixa para montagem de sobrepor em painel com 2 conjuntos de terminais em T superior/inferior B
Caixa para montagem semi-embutida, terminais plug-in (2/3-pole connector) D
Caixa para montagem semi-embutida, terminais olhal (conexão direta / terminais olhal e espada) E

Padrão específico por Região / Ajustes de Idioma e Versões de Função Pos. 10


Região DE, 50 Hz, IEC, Idioma Alemão (O idioma pode ser alterado) A
Região World, 50/60 Hz, IEC/ANSI, Idioma Inglês (O idioma pode ser alterado) B
Região US, 60 Hz, ANSI, Idioma Inglês Americano (O idioma pode ser alterado) C

Interfaces de Sistema ou Saídas Analógicas (Port B) Pos. 11


Sem interface de sistema 0
Protocolo IEC, elétrica RS 232 1
Protocolo IEC, elétrica RS 485 2
Protocolo IEC, Ótica, 820 nm, Conector ST 3
Saídas Analógicas 2 x (0 a 20 mA) 7
Para mais opções de interfaces, veja Informação Adicional L 9

1) para cada entrada binária as faixas de limite de pickup são intercambiáveis via jumpers plug-in

588 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.1 Informações de Pedidos e Acessórios

Informação Adicional L Pos. 17 Pos. 18 Pos. 19


(Port B)
Profibus DP Escravo, RS485 L 0 A
Profibus DP Escravo, ótica 820 nm, anel duplo, conector ST L 0 B 1)
Modbus elétrica RS485 L 0 D
Modbus, 820 nm, ótica, conector ST L 0 E 1)
DNP3.0, RS485 L 0 G
DNP3.0, 820 nm, ótica, conector ST L 0 H1)
IEC 61850, elétrica com EN100, com RJ45 connector L 0 R
IEC 61850, ótica com EN100, com conector ST L 0 S 2)

1)
Não pode ser despachada em conexão de 9º dígito = „B“. Se é necessária uma interface ótica, peça RS485, mais o
conversor necessário.
2)
Não pode ser depachada em conexão com 9º dígito = „B“. Só é possível EN100 elétrica (veja Tabela A-1)

Interfaces óticas não são possíveis com caixas de montagem de sobrepor. Neste caso favor solicitar com a interface
elétrica adequada RS485 e os conversores adicionais OLM listados na Tabela A-1.

Tabela A-1 Dispositivo adicional/módulo para caixa de montagem de sobrepor


Protocolo Módulo Conversor Pedido No. Observação

Profibus DP 6GK1502-2CB10 Para anel simples


SIEMENS OLM1)
6GK1502-3CB10 Para anel duplo
Modbus RS485/FO
7XV5651-0BA00 –
DNP 3.0 820 nm RS485/FO
IEC 61850 (EN100) EN100 elétrica C53207-A322-B155-1 não designada para conversão
elétrica/ótica

1)
O conversor OLM precisa de uma tensão de operação de 24 VDC. Se a tensão de operação é > 24 VDC a fonte de
alimentação adicional 7XV5810-0BA00 é necessária.

Interface de Serviço (Port C) Pos. 12


DIGSI, Modem RS232 1
DIGSI, Modem/RTD box RS485 2
com interface de saída analógica (port D) veja Informações Adicionais M 9

Informações Adicionais M Pos. 17 Pos. 18 Pos. 19


(Port C)
DIGSI, Modem RS232 M 1
DIGSI, Modem/RTD box RS485 M 2
(Port D) M
RTD Box 1), ótica 820 nm, Conector ST 2) M A
RTD-Box 1), elétrica RS 485 M F
Saídas Analógicas 2 x (0 to 20 mA) M K

1)
RTD Box 7XV5662-*AD10
2)
Se você quer operar a RTD-Box em uma interface ótica, você também necessita do conversor RS485-FO
7XV5650–0*A00.

7UM62 Manual 589


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A Apêndice

Funções de Medição Pos. 13


Sem funcionalidade de medição extendida 0
Valores Min//Max , Medição de Energia 3

Funcionalidade Pos. 14
Gerador Básico, compreendendo: ANSI No. A
Proteção de sobrecorrente com Subtensão com selo I> +U< 51
Proteção de sobrecorrente, direcional I>>, dir. 50/51/67
Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso t=f(I) +U< 51V
2
Proteção de Sobrecarga It 49
Proteção de carga desbalanceada I2>, t=f(I2) 46
Proteção Diferencial ΔI 87G/87M/87T
Proteção de Subexcitação 1/xd 40
Proteção de Potência Reversa –P 32R
Supervisão de potência direta P>, P< 32F
Proteção de Subtensão U<, t=f(U) 27
Proteção de Sobretensão U> 59
Proteção de Freqüência f<, f> 81
Proteção de Sobreexcitação U/f 24
Proteção de Falta à Terra do Estator, não direcional, direcional U0>, 3I0>, ∠U0, 3I0 59N, 64G, 67G
Detecção de falta à terra sensitiva (também como proteção de IEE> 50/51GN,( 64R)
falta à terra do rotor)
Proteção de falta à terra sensitiva IEE-B (como proteção de cor- IEE-B>, IEE-B< 50/51GN
rente de eixo)
Proteção de falta à terra do rotor (medição fn, R ) RE< 64R (fN)
Supervisão de tempo de partida do motor IStart2t 48
Proteção de Falha do Disjuntor Imin> 50BF
Supervisão de Seqüência de Fase L1; L2; L3 47
4 comandos externos de trip Ext. tr. —
Supervisão do Circuito de Trip TC mon 74TC
Monitoramento de Falha do Fusível U2/U1; I1/I2 60FL
Supervisão de Limites
Inibição de Reinício I2t 66, 49 Rotor

Gerador Padrão, compreendendo: ANSI No. B


Gerador Básico e em Adição:
Proteção de Impedância Z< 21
Proteção de Falta à Terra do Estator com 3º Harmônico U0 (3rd harm.) 59TN 27TN3.H
Proteção de Falta de Curto Entre Espiras (Interturn) UInterturn> 64S (Interturn)
Proteção de Energização Inadvertida I>, U< 50/27

Gerador Completo, compreendendo: ANSI No. C


Gerador Padrão e em Adição:
Proteção de Perda de Sincronismo (Out-of-Step) ΔZ/Δt 78
Proteção de Tensão/Corrente DC Udc>/Idc> 59N (DC)/51N (DC)
Proteção de sobrecorrente de partida I> 51
Proteção diferencial de corrente à terra ΔI0 87N

590 7UM62 Manual


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A.1 Informações de Pedidos e Acessórios

Funcionalidade Pos. 14
Motor Assíncrono, compreendendo: ANSI No. F
Gerador Básico mas sem proteção de subexcitação, proteção de sobreexcitação e
proteção de falta à terra do rotor (medição de fn, R)

Transformador, compreendendo: ANSI No. H


Gerador Básico mas sem proteção de subexcitação, proteção de carga desbalanceada,
supervisão de partida do motor e , proteção de falta à terra do rotor (medição de fn, R)

Funcionalidade/Funções Adicionais ANSI No. Pos. 15


Sem A
Proteção de Falta à Terra do Rotor Sensitiva 64R B
com injeção de tensão de onda quadrada de 1-3 Hz, Re<80 kΩ (1 Hz a 3 Hz)

e Proteção de Falta à Terra de 100% do Estator 64G (100 %)


com princípio de injeção de tensão de 20 Hz
Proteção diferencial de corrente à terra 87N C
Desacoplamento da Rede (df/dt e deslocamento de vetor de tensão) 81R E
todas funções adicionais G
Amostra de Pedido:
7UM6211-4EA99-0BA0 + L0A + M1K
aqui: Pos. 11 = 9 serve para L0A, isto é, versão com sistema Profibus DP Escravo, porta na traseira, RS485
aqui: Pos. 12 = 9 serve para M1K, isto é, versão com porta traseira de serviço DIGSI, modem RS232 e
Saídas analógicas 2 x (0 a 20 mA)

7UM62 Manual 591


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A Apêndice

A.1.2 Acessórios

Substituição de Nome Nº de Pedido


Módulos para
Interfaces RS232 C73207-A351-D641-1
RS 485 C73207-A351-D642-1
FO 820 nm C73207-A351-D643-1
Profibus DP RS485 C53207-A351-D611-1
Profibus DP anel duplo C53207-A351-D613-1
Modbus RS 485 C53207-A351-D621-1
Modbus opt. 820 nm C53207-A351-D623-1
DNP3.0 RS485 C53207-A351-D631-3
DNP3.0 820 nm C53207-A351-D633-3
Ethernet elétrica (EN 100) C53207-A351-D675-1
Ethernet ótica (EN 100) C53207-A322-B150-1
Saída analógica AN20 C53207-A351-D661-1

Coberturas Tampa de cobertura para tipo de bloco de terminais Nº de Pedido


Terminal de tensão de 18-polos, terminal de corrente de
12-polos C73334-A1-C31-1
Terminal de tensão de 12-polos, terminal de corrente de
8-polos C73334-A1-C32-1

Links de Curto- Jumpers de curto-circuito para tipo de terminal Nº de Pedido


circuito
Terminal de tensão de 18-polos ou 12 polos C73334-A1-C34-1
Terminal de corrente de 12-polos, ou 8-polos C73334-A1-C33-1

Caixa de Soquete Caixa do soquete Nº de Pedido


2-polos C73334-A1-C35-1
3-polos C73334-A1-C36-1

Presilhas de Nome Nº de Pedido


Montagem para
Racks de 19" 2 presilhas de montagem C73165-A63-C200-1

Bateria Bateria de Lítio 3 V/1 Ah, Tipo CR 1/2 AA Nº de Pedido


VARTA 6127 101 501

592 7UM62 Manual


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A.1 Informações de Pedidos e Acessórios

Unidade de Unidade de acoplamento para proteção de falta à terra


Acoplamento do rotor (R, fN) Nº de Pedido
Dispositivo de acoplamento para montagem sobreposta
em painel 7XR6100-0CA00
Dispositivo de acoplamento para montegem
semi-embutida 7XR6100-0BA00

Resistor Série Resistor série para proteção de falta à terra do


rotor (R, fN) Nº de Pedido
Resistor série (2 x 105 Ω ) 3PP1336-0DZ-K2Y

Divisor de Tensão Divisor de tensão Nº de Pedido


Divisor de tensão 5:1; 5:2 3PP1336-1CZ-K2Y
Divisor de tensão 10:1; 20:1 3PP1326-0BZ-K2Y

Dispositivo Série Dispositivo série para proteção de falta à terra do rotor


(1-3 Hz) Nº de Pedido
Caixa para montagem sobreposta com terminais em
ambos os lados 7XT7100-0BA00
Na caixa com terminais traseiros 7XT7100-0EA00

Unidade de Dispositivo resistor para proteção da falta à terra do rotor


Resistor (1-3 Hz) Nº de Pedido
Caixa para montagem sobreposta com terminais olhal 7XR6004-0BA00
Na caixa com terminais olhal 7XR6004-0CA00

Gerador 20 Hz Gerador 20 Hz Nº de Pedido


Caixa para montagem sobreposta com terminais olhal 7XT3300-0BA00
Na caixa com terminais olhal 7XR3300-0CA00

Filtro de Passagem Filtro de Passagem de Banda 20 Hz Nº de Pedido


de Banda 20 Hz
Caixa para montagem sobreposta com terminais olhal 7XT3400-0BA00
Na caixa com terminais olhal 7XR3400-0CA00

Cabo de Interface Cabo de interface entre o PC e o dispositivo SIPROTEC Nº de Pedido


Cabo com conector de 9 pinos macho/fêmea 7XV5100-4

7UM62 Manual 593


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A Apêndice

A.2 Designações de Terminais

A.2.1 Montagem Semi-Embutida em Painel ou Montagem em Cubículo

7UM621/623*-*D/E

Figura A-1 Diagrama Geral para o 7UM621/623*-*D/E (montagem semi-embutida ou


montagem em cubículo)

594 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.2 Designações de Terminais

7UM622*-*D/E

Figura A-2 Diagrama Geral para o 7UM622*–*D/E (montagem semi-embutida ou


montagem em cubículo)

7UM62 Manual 595


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

A.2.2 Montagem de Sobrepor em Painel

7UM621/623*-*B

Figura A-3 Diagrama Geral para o 7UM621/623*-*B (montagem de sobrepor em painel)

596 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.2 Designações de Terminais

7UM622*-*B

Figura A-4 Diagrama Geral para o 7UM622*-*B (montagem de sobrepor em painel)

7UM62 Manual 597


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A Apêndice

A.3 Exemplos de Conexões

A.3.1 7UM62 - Exemplos de Conexões

Figura A-5 Conexão de Barramento- Conexões de corrente e tensão para três transfor-
madores (tensões fase-terra) e em cada caso três TCs, corrente à terra de um
transformador somador de corrente adicional para detecção de falta à terra
sensitiva; medição da tensão residual no enrolamento delta aberto (da–dn).

598 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-6 Sistema de Barramento com Aterramento de Baixa Resistência Conexões


de transformadores para três transformadores de potencial (tensões fase-
terra) e em cada caso três TCs - detecção de falta à terra como medição de
corrente diferencial por dois grupos TCs; detecção da tensão residual no
enrolamento delta aberto (da–dn) como critério adicional.

7UM62 Manual 599


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

Figura A-7 Conexão do Transformador da Unidade com Ponto Estrela Isolado


Conexões de transformador para três transformadores de potencial (tensões
fase-terra) e em cada caso três transformadores de corrente, função de
proteção diferencial usada somente para gerador ; Detecção de tensão residual
em enrolamento delta aberto (da–dn).

600 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-8 Conexão de unidade com transformador de aterramento de neutro


Conexões a três transformadores de potencial (tensões fase-terra) e em cada
caso, três transformadores de corrente, função de proteção diferencial
conectada via gerador e transformador da unidade de transformador; Resistor
de carregamento conectado ou diretamente no circuito do ponto estrela ou via
transformadores casadores.

7UM62 Manual 601


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

Figura A-9 Partida da Proteção de Falta à Terra Conexão de Entrada de Tensão DC TD1 com Amplificador Conecta-
do em Série 7KG6 para Sistemas com Conversor de Partida

Figura A-10 Proteção de Falta à Terra do Rotor – com unidade adicional 7XR61 para injeção de tensão de freqüência
nominal no circuito do rotor usando resistor em série 3PP1336

Nota 3PP13 somente é necessário se circular constantemente mais do que 0,2 Aeff ;
(Uerr > 150 V). Resistores no 7XR61são então curto-circuitados !

602 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-11 Proteção de falta à terra do rotor – com dispositivo em série 7XR61 para injeção de uma tensão de
freqüência nominal no circuito do rotor se usada a entrada de corrente à terra sensitiva

Nota 3PP13 somente é necessário se circular constantemente mais do que 0,2 Aeff ;
(Uerr > 150 V). Resistores no 7XR61são então curto-circuitados !

7UM62 Manual 603


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

Figura A-12 Motor Assíncrono: Conexão com três transformadores de potencial (tensões fase-terra, usualmente do
barramento); Detecção de tensão residual no enrolamento delta aberto e três transformadores de corrente
em cada lado; Detecção de direção de falta à terra usando TCs toroidais.

604 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-13 Conexões de Transformador de Potencial para Dois Transformadores de Potencial em Conexão Delta
Aberto (Conexão V)

Figura A-14 Conexão de Transformador de Potencial com L2 aterrado no Lado Secundário

Figura A-15 Proteção de Falta à Terra do Rotor 1-3 Hz – com Gerador 1- 3-Hz 7XT71 e dispositivo resistor 7XR6004.

7UM62 Manual 605


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

Figura A-16 Proteção de Falta à Terra do Estator -100% – com gerador 20 Hz 7XT33, passagem de banda 7XT34 e
proteção de falta à terra na partida – com shunt 10 A/150 mV e transdutor de medição 7KG6.

1) O divisor de tensão só é necessário no caso de tensões secundárias > 200 VAC


2) O divisor de tensão deve ser conectado diretamente ao resistor de carga RL por meio de dois condutores
separados.
Você encontrará as designações de pinos para o 7XT3300-0*A00/DD no Apêncice A3, Figura A-29.

606 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-17 Proteção de corrente diferencial à terra (gerador)

Figura A-18 Proteção de corrente diferencial à terra (gerador)

7UM62 Manual 607


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

A.3.2 Exemplos de Conexão para RTD Box

Figura A-19 Modo Simplex com uma RTD box


acima: design ótico (1 FOs)
abaixo: design com RS485

Figura A-20 Operação Semi-duplex com uma thermobox


acima: design ótico (2 FOs)
abaixo: design com RS485

608 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-21 Operação Semi-duplex com duas thermoboxes


acima: design ótico (2 FOs)
abaixo: design com RS485

7UM62 Manual 609


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

A.3.3 Diagrama Esquemático de Acessórios

Figura A-22 Diagrama Esquemático de Unidade de Acoplamento 7XR6100-0*A00 para


Proteção de Falta à Terra do Rotor

Figura A-23 Diagrama Esquemático de Resistor Série 3PP1336-0DZ-K2Y

Figura A-24 Diagrama Esquemático do Divisor de Tensão 5:1; 5:2; 3PP1336-1CZ-K2Y

Figura A-25 Diagrama Esquemático do Divisor de Tensão 10:1; 20:1; 3PP1326-0BZ-K2Y

610 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.3 Exemplos de Conexões

Figura A-26 Diagrama Geral do Dispositivo Série 7XT7100-0*A00

Figura A-27 Diagrama Geral de Unidade de Resistor 7XR6004-0*A00

Figura A-28 Diagrama Geral do Gerador 20-Hz 7XT3300-0*A00

7UM62 Manual 611


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

Figura A-29 Diagrama Geral do Gerador 20-Hz 7XT3300-0*A00/DD

Figura A-30 Diagrama Geral do filtro de passagem de banda 20-Hz 7XT3400-0*A00

612 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.4 Ajustes Padrão

A.4 Ajustes Padrão

Quando o dispositivo sai da fábrica, um grande número de indicadores LED, entradas


e saídas binárias, bem como teclas de funções, já estão pré-ajustados. Essas
informações estão resumidas na tabela seguinte.

A.4.1 LEDs

Tabela A-2 Pré-ajustes de LED de Indicação


LEDs Função Alocada Função No. Descrição
LED1 Relay TRIP 511 Comando de TRIP GERAL do relé
LED2 Relay PICKUP 501 PICKUP do relé
LED3 I> Fault L1 1811 Estágio I> de detecção de falta O/C
fase L1
LED4 I> Fault L2 1812 Estágio I> de detecção de falta O/C
fase L2
LED5 I> Fault L3 1813 Estágio I> de detecção de falta O/C
fase L3
LED6 IEE> TRIP 1226 TRIP IEE>
U0> TRIP 5187 TRIP do estágio U0 de falta à terra do
estator
S/E/F TRIP 5193 TRIP da proteção de falta à terra do
estator
LED7 Error PwrSupply 147 Erro Fonte de Alimentação
Fail Battery 177 Falha: Bateria vazia
LED8 Diff TRIP 5671 TRIP da Proteção Diferencial
LED9 Pr TRIP 5097 Potência reversa: TRIP
Pr+SV TRIP 5098 Potência reversa: TRIP com válvula
de parada
LED10 Exc<3 TRIP 5343 TRIP da Característica 3 da Proteção
de Subexcitação
Exc<1 TRIP 5344 TRIP da Característica 1 da Proteção
de Subexcitação
Exc<2 TRIP 5345 TRIP da Característica 2 da Proteção
de Subexcitação
Exc<U<TRIP 5346 TRIP da Característica +Uexc< da
Proteção de Subexcitação
LED11 I2>> TRIP 5160 Carga desbalanceada: TRIP de
estágio de corrente
I2 Θ TRIP 5161 Carga desbalanceada: TRIP de
estágio térmico
LED12 f1 TRIP 5236 TRIP f1
f2 TRIP 5237 TRIP f2
f3 TRIP 5238 TRIP f3
LED13 f4 TRIP 5239 TRIP f4
LED14 U> TRIP 6570 TRIP Sobretensão U>
U>> TRIP 6573 TRIP Sobretensão U>>

7UM62 Manual 613


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A Apêndice

A.4.2 Entrada Binária

Tabela A-3 Pré-ajustes de entradas binárias para todos os dispositivos e variantes de


encomenda
Entrada Função Alocada Função No. Descrição
Binária
BI1 >SV tripped 5086 >TRIP da válvula de parada
BI2 >Uexc fail. 5328 >Reconhecimento da falha de tensão
de excitação
BI3 >BLOCK f1 5206 >BLOQUEAR estágio f1
>BLOCK U< 6506 >BLOQUEAR proteção de
subtensão U<
>S/E/F IEE off 5176 >DESLIGAR detecção corrente à
terra (S/E/F)1)
BI4 >FAIL:Feeder VT 361 >Falha: TP alimentador
(Trip Mini-disjuntor)
>Useal-inBLK 1950 >Prot. O/C. : BLOQUEAR subtensão
de selo
>BLOCK U/V 6503 >BLOQUEAR proteção de
subtensão
BI5 >Ext trip 1 4526 >Disparo trip externo 1
BI6 >Ext trip 2 4546 >Disparo trip externo 2
BI7 >Trig.Wave.Cap. 4 >Disparo Captura Forma de Onda
BI8 ... 15 Sem funções confi- - -2)
guradas (reserva)

1)
Apenas Conexão de Barramento
2) Apenas para 7UM622

614 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.4 Ajustes Padrão

A.4.3 Saída Binária

Tabela A-4 Pré-ajustes dos relés de saída para todos os dispositivos e variantes de pedido.
Saída Binária Função Alocada Função No. Descrição
BO1 Error PwrSupply 147 Erro Fonte de Alimentação
Fail Battery 177 Falha: Bateria vazia
BO2 Relay TRIP 511 Comando de TRIP GERAL do relé
BO3 I> TRIP 1815 TRIP O/C I>
Diff TRIP 5671 TRIP da proteção diferencial
Imp.Z1< TRIP 3977 Imp.: TRIP Z1<
Imp.Z1B< TRIP 3978 Imp.: TRIP Z1B<
Imp.Z2< TRIP 3979 Imp.: TRIP Z2<
Imp.T3> TRIP 3980 Imp.: TRIP T3>
I>> TRIP 1809 TRIP O/C I>>
O/C Ip TRIP 1900 TRIP O/C Ip
BO4 IEE>> TRIP 1223 TRIP IEE>>
U0> TRIP 5187 Falta à terra do estator: TRIP estágio
U0
S/E/F TRIP 5193 TRIP Prot. falta à terra do estator
BO5 U< TRIP 6539 TRIP Subtensão U<
U> TRIP 6570 TRIP Sobretensão U>
U>> TRIP 6573 TRIP Sobretensão U>>
BO6 f1 TRIP 5236 TRIP f1
f2 TRIP 5237 TRIP f2
BO7 Exc<3 TRIP 5343 TRIP da Característica 3 da Proteção
de Subexcitação
Exc<U<TRIP 5346 TRIP da Característica +Uexc< da
Proteção de Subexcitação
BO8 I> TRIP 1815 TRIP1) O/C I>
S/E/F TRIP 5193 TRIP1) da Proteção de falta à terra do
estator
U>> TRIP 6573 TRIP1) Sobretensão U>>
f1 TRIP 5236 TRIP1) f1
f2 TRIP 5237 TRIP1) f2
Exc<3 TRIP 5343 TRIP1) da Característica 3 da
Proteção de Subexcitação
Exc<U<TRIP 5346 TRIP1) da Característica +Uexc< da
Proteção de Subexcitação
Pr TRIP 5097 Potência reversa: TRIP1)
Pr+SV TRIP 5098 Potência reversa: TRIP com válvula
de parada1)
I2 Θ TRIP 5161 Carga desbalanceada: TRIP do
estágio térmico1)
Diff TRIP 5671 TRIP1) da Proteção diferencial

7UM62 Manual 615


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

Saída Binária Função Alocada Função No. Descrição


BO9 I> TRIP 1815 TRIP2) O/C I>
S/E/F TRIP 5193 TRIP2) da Proteção de falta à terra do
estator
U>> TRIP 6573 TRIP2) Sobretensão U>>
f2 TRIP 5237 TRIP2) f2
Exc<3 TRIP 5343 TRIP2) da Característica 3 da
Proteção de Subexcitação
Exc<U<TRIP 5346 TRIP2) da Característica +Uexc< da
Proteção de Subexcitação
Pr+SV TRIP 5098 Potência reversa: TRIP com válvula
de parada2)
I2 Θ TRIP 5161 Carga desbalanceada: TRIP do
estágio térmico2)
Diff TRIP 5671 TRIP2) da Proteção diferencial
BO10 I> TRIP 1815 TRIP3) O/C I>
S/E/F TRIP 5193 TRIP3) Proteção de falta à terra do
estator
f2 TRIP 5237 TRIP3) f2
I2 Θ TRIP 5161 Carga desbalanceada: TRIP do
estágio térmico3)
Diff TRIP 5671 TRIP3) da Proteção diferencial
BO11 Sem funções confi- - -
guradas (reserva)
BO12 reservado para Pro- - -
teção de Falha do
Disjuntor
BO13 ... 20 Sem funções confi- - -4)
guradas (reserva)

1) Disjuntor do Gerador
2) Desexcitação
3)
Trip de Emergência
4)
Apenas para 7UM622

A.4.4 Teclas de Função

Tabela A-5 Aplica-se a todos os dispositivos e variantes pedidos


Teclas de Função Função Alocada
F1 Display de Anunciações Operacionais
F2 Display de Valores Operacionais Primários
F3 Saltando para o topo das últimas oito anunciações de faltas
F4 Saltando para o menu de reset dos valores min/max

616 7UM62 Manual


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A.4 Ajustes Padrão

A.4.5 Display Padrão

Display de 4 Linhas Tabela A-6 Essa seleção está disponível como página inicial que pode ser configurada.
Página 1

Página 2

Página 3

Página 4

Display Gráfico

Figura A-31 Displays Padrão de um Display Gráfico

7UM62 Manual 617


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

Exibição de As mensagens espontâneas aparecem automaticamente no display após um pickup


Mensagens de geral do 7UM62. O dado mais importante sobre uma falta pode ser visto na frente do
Faltas Espontâneas dispositivo, na seqüência mostrada na Figura A-32.

Figura A-32 Display de mensagens espontâneas no display do dispositivo

Indicação de Falta Todos os dispositivos que possuem um display gráfico permitem que você selecione
Espontânea do visualizar ou não automaticamente o dado de falta mais importante no display após
Display Gráfico um questionamento geral.

A.4.6 Gráficos CFC Pré-Definidos

Alguns gráficos CFC já são fornecidos com o dispositivo SIPROTEC 4:

Dispositivo e A indicação de ponto simples (single point) „DataStop“” que pode ser injetada pelas
Lógica do Sistema entradas binárias é convertida por meio de um bloco NEGATOR (em uma indicação
„UnlockDT“) que pode ser processada internamente (indicação de ponto simples
interna, IntSP-Internal Single Point Indication), e designada para uma saída. Isso não
poderia ser possível diretamente, isto é, sem o bloqueio adicional.

Figura A-33 Link entre Entrada e Saída para Bloqueio de Transmissão

Manipulação de Usando módulos na seqüência de andamento “processamento de valor medido”, um


Valor Limite MW monitoramento de subcorrente para as três correntes de fase está implementado. A
indicação de saída é emitida assim que uma das três correntes de fase alcança o
limite ajustado:

Figura A-34 Monitoramento de subcorrente

618 7UM62 Manual


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A.5 Funções Dependentes de Protocolo

A.5 Funções Dependentes de Protocolo

Protocolo → IEC 60870-5- IEC 61850 Profibus DP DNP3.0 Modbus Interface de


Função ↓ 103 Ethernet ASCII/RTU Serviço Adici-
(EN-100) onal (opcional)
Valores Medidos Sim (valores Sim Sim Sim Sim Sim
Operacionais fixados)
Valores Medidos Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Gravação de Falta Sim Sim Não. Somente Não. Somente Não. Somente Sim
via interface de via interface de via interface de
serviço serviço serviço
adicional adicional adicional
Ajuste de Proteção Não. Somente Não. Somente Não. Somente Não. Somente Não. Somente Sim
Remoto via interface de via interface de via interface de via interface de via interface de
serviço serviço serviço serviço serviço
adicional adicional adicional adicional adicional
Indicações Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Definidas pelo
Usuário e Objetos
de Manobras
Sincronização de Via Protocolo; Via Protocolo Via Via Protocolo; Via —
Tempo DCF77/IRIG B; (NTP); DCF77/IRIG B; DCF77/IRIG B; DCF77/IRIG B;
Interface; DCF77/IRIG B; Interface; Interface; Interface;
Entrada binária Interface; Entrada binária Entrada binária Entrada binária
Entrada binária Protocolo Protocolo
Indicações com Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Estampa de Tempo
Ferramentas de Comissionamento
Bloqueio de Indica- Sim Sim Não Não Não Sim
ção de Valor Medido
Modo de Teste Sim Sim Não Não Não Sim

Modo Físico Assíncrono Síncrono Assíncrono Assíncrono Assíncrono —


Modo de Ciclicamente/ Ciclicamente/ Ciclicamente Ciclicamente/ Ciclicamente —
Transmissão Evento Evento Evento
Baudrate 4800 a 38400 Até Até 1.5 MBaud 4800 a 19200 2400 a 19200 4800 a 115200
100 MBaud
Tipo RS232 Ethernet TP RS485 RS485 RS485 RS232
RS485 Fibra Ótica; Fibra Ótica Fibra Ótica RS485
Fibra Ótica Anel Duplo

7UM62 Manual 619


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

A.6 Escopo Funcional

End. Parâmetro Opções de Ajuste Ajuste padrão Comentários


103 Grp Chge OPTION Disabled Disabled Opção de Mudança de Grupo de
Enabled Ajuste
104 FAULT VALUE Disabled Instant. values Valores de falta
Instant. values
RMS values
112 O/C PROT. I> Disabled Side 2 Proteção de Sobrecorrente I>
Side 1
Side 2
113 O/C PROT. I>> Disabled NonDirec.SIDE 2 Proteção de Sobrecorrente I>>
NonDirec. SIDE1
NonDirec.SIDE 2
Direc. SIDE1
Direc. SIDE2
114 O/C PROT. Ip Disabled Disabled Proteção de Sobrecorrente de
IEC SIDE 1 Tempo Inverso
ANSI SIDE 1
IEC SIDE 2
ANSI SIDE 2
116 Therm.Overload Disabled Enabled Proteção de Sobrecarga Térmica
Enabled
117 UNBALANCE LOAD Disabled Enabled Carga Desbalanceada
Enabled (Seqüência Negativa)
118 O/C STARTUP Disabled Disabled Proteção de Sobrecorrente na
Side 1 Partida
Side 2
120 DIFF. PROT. Disabled Generator/Motor Proteção Diferencial
Generator/Motor
3 phase transf.
121 REF PROT. Disabled Disabled Proteção de Falta
Gen. with IEE2 à Terra Restrita
Gen. w. 3I0-S2
Transformer S1
Transformer S2
130 UNDEREXCIT. Disabled Enabled Proteção de Subexcitação
Enabled
131 REVERSE POWER Disabled Enabled Proteção de Potência Reversa
Enabled
132 FORWARD POWER Disabled Enabled Supervisão de Potência Direta
Enabled
133 IMPEDANCE PROT. Disabled Enabled Proteção de Impedância
Enabled
135 OUT-OF-STEP Disabled Enabled Proteção de Perda de
Enabled Sincronismo (Out-of-Step)
140 UNDERVOLTAGE Disabled Enabled Proteção de Subtensão
Enabled
141 OVERVOLTAGE Disabled Enabled Proteção de Sobretensão
Enabled
142 Proteção de Freqüência Disabled Enabled Proteção de Sobre/Subfreqüência
Enabled

620 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.6 Escopo Funcional

End. Parâmetro Opções de Ajuste Ajuste padrão Comentários


143 OVEREXC. PROT. Disabled Enabled Proteção de Sobreexcitação (U/f)
Enabled
144 INV.UNDERVOLT. Disabled Enabled Proteção de Subtensão Inversa
Enabled Up<
145 df/dt Protect. Disabled 2 df/dt stages Proteção de Mudança de Taxa de
2 df/dt stages Freqüência
4 df/dt stages
146 VECTOR JUMP Disabled Enabled Deslocamento do Vetor de Tensão
Enabled
150 S/E/F PROT. Disabled non-dir. U0&I0 Proteção de Falta à Terra do
non-dir. U0 Estator
non-dir. U0&I0
directional
151 O/C PROT. IEE> Disabled with IEE2 Proteção de Corrente à Terra
with IEE1 Sensitiva
with IEE2
152 SEF 3rd HARM. Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra do
Enabled Estator com 3º Harmônico
153 100% SEF-PROT. Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra do
Enabled Estator -100%
154 O/C PROT IEE-B Disabled with IEE2 Proteção B de Corrente à Terra
with IEE1 Sensitiva
with IEE2
155 INTERTURN PROT Disabled Enabled Proteção de Curto Entre
Enabled Espiras(Interturn)
160 ROTOR E/F Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra do Rotor
Enabled (R, fn)
161 REF 1-3Hz Disabled Enabled Proteção de Falta à Terra do Rotor
Enabled (1-3Hz)
165 STARTUP MOTOR Disabled Enabled Supervisão de Tempo de Partida
Enabled de Motor
166 RESTART INHIBIT Disabled Enabled Inibição de Reinício para Motores
Enabled
170 BREAKER FAILURE Disabled Side 2 Proteção de Falha do Disjuntor
Side 1
Side 2
171 INADVERT. EN. Disabled Enabled Energização Inadvertida
Enabled
172 DC PROTECTION Disabled Enabled Proteção de Tensão/Corrente DC
Enabled

7UM62 Manual 621


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A Apêndice

End. Parâmetro Opções de Ajuste Ajuste padrão Comentários


173 ANALOGOUTPUT B1 Disabled Disabled Saída Analógica B1 (Port B)
I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]
174 ANALOGOUTPUT B2 Disabled Disabled Saída Analógica B2 (Port B)
I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]

622 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.6 Escopo Funcional

End. Parâmetro Opções de Ajuste Ajuste padrão Comentários


175 ANALOGOUTPUT D1 Disabled Disabled Saída Analógica D1 (Port D)
I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]
176 ANALOGOUTPUT D2 Disabled Disabled Saída Analógica D2 (Port D)
I1 [%]
I2 [%]
IEE1 [%]
IEE2 [%]
U1 [%]
U0 [%]
U03H [%]
|P| [%]
|Q| [%]
|S| [%]
f [%]
U/f [%]
PHI [%]
|PF| [%]
ΘR/ΘRmax [%]
Θ/Θtrip [%]
RE REF [%]
RE REF 1-3Hz[%]
RE SEF100 [%]
180 FUSE FAIL MON. Disabled Enabled Monitoramento de Falha do
Enabled Fusível
181 M.V. SUPERV Disabled Enabled Supervisão de Valores Medidos
Enabled
182 Trip Cir. Sup. Disabled Disabled Supervisão do Circuito de Trip
2 Binary Inputs
1 Binary Input
185 THRESHOLD Disabled Enabled Supervisão de Limite
Enabled
186 EXT. TRIP 1 Disabled Enabled Função 1 de Trip Externo
Enabled
187 EXT. TRIP 2 Disabled Enabled Função 2 de Trip Externo
Enabled
188 EXT. TRIP 3 Disabled Enabled Função 3 de Trip Externo
Enabled
189 EXT. TRIP 4 Disabled Enabled Função 4 de Trip Externo
Enabled

7UM62 Manual 623


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Opções de Ajuste Ajuste padrão Comentários


190 RTD-BOX INPUT Disabled Disabled Entrada de Temperatura Externa
Port C
Port D
191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex 6 RTD simplex Tipo de Conexão de Entrada de
6 RTD HDX Temperatura Externa
12 RTD HDX

624 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

A.7 Ajustes

Endereços que têm um “A” anexo, só podem ser mudados com DIGSI em Ajustes
Adicionais.
A tabela indica pré-justes de região específica. A coluna “C” (Configuraçao) indica a
corrente nominal secundária correspondente do transformador de corrente.

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


201 STRPNT->OBJ S1 P.System Data 1 Yes Yes Ponto estrela do TC lado 1 na
NO Direção do Objeto
202 IN-PRI I-SIDE1 P.System Data 1 1 .. 100000 A 500 A Corrente Primária Nominal do
TC Lado 1
203 IN-SEC I-SIDE1 P.System Data 1 1A 1A Corrente Secundária Nominal do
5A TC Lado 1
204 CT ANGLE W0 P.System Data 1 -5.00 .. 5.00 ° 0.00 ° Ângulo de Correção W0
205 FACTOR IEE1 P.System Data 1 1.0 .. 100000.0 60.0 Relação Primária/secundária do
TC Iee1
210 STRPNT->OBJ S2 P.System Data 1 Yes Yes Ponto estrela do TC lado 2 na
NO Direção do Objeto
211 IN-PRI I-SIDE2 P.System Data 1 1 .. 100000 A 500 A Corrente Primária Nominal do
TC Lado 2
212 IN-SEC I-SIDE2 P.System Data 1 1A 1A Corrente Secundária Nominal do
5A TC Lado 2
213 FACTOR IEE2 P.System Data 1 1.0 .. 100000.0 60.0 Relação Primária/secundária do
TC Iee2
214 GRD TERM. IEE2 P.System Data 1 Terminal Q7 Terminal Q7 Terminal Aterrado do TC Iee2
Terminal Q8
221 Unom PRIMARY P.System Data 1 0.10 .. 400.00 kV 6.30 kV Tensão Primária Nominal
222 Unom SECONDARY P.System Data 1 100 .. 125 V 100 V Tensão Secundária Nominal
(Fase-fase)
223 UE CONNECTION P.System Data 1 neutr. transf. neutr. transf. Conexão UE
broken delta
Not connected
any VT
Rotor
Load. resistor
Uen-winding
224 FACTOR UE P.System Data 1 1.0 .. 2500.0 36.4 Relação Primária/Secundária do
TP Ue
225A Uph / Udelta P.System Data 1 1.00 .. 3.00 1.73 Relação de casamento de fase-
TP para TP Delta Aberto
241 UN-PRI SIDE 1 P.System Data 1 0.40 .. 800.00 kV 20.00 kV Tensão Primária Nominal Lado 1
242 STARPNT SIDE 1 P.System Data 1 Isolated Isolated Ponto estrela do lado 1 está
Solid Earthed
243 UN-PRI SIDE 2 P.System Data 1 0.40 .. 800.00 kV 6.30 kV Tensão Primária Nominal Lado 2
244 STARPNT SIDE 2 P.System Data 1 Isolated Isolated Ponto estrela do lado 2 está
Solid Earthed
246 VECTOR GRP S2 P.System Data 1 0 .. 11 *30° 0 *30° Numeral de Grupo Vetorial do
Lado 2
249 SN TRANSFORMER P.System Data 1 0.20 .. 5000.00 MVA 5.30 MVA Potência Aparente Nominal do
Transformador
251 UN GEN/MOTOR P.System Data 1 0.40 .. 800.00 kV 6.30 kV Tensão Primária Nominal
Gerador/Motor
252 SN GEN/MOTOR P.System Data 1 0.20 .. 5000.00 MVA 5.27 MVA Potência Aparente Nominal do
Gerador
270 Rated Frequency P.System Data 1 50 Hz 50 Hz Freqüência Nominal
60 Hz
271 PHASE SEQ. P.System Data 1 L1 L2 L3 L1 L2 L3 Seqüência de Fase
L1 L3 L2
272 SCHEME P.System Data 1 Busbar Busbar Esquema de Configuração
Unit transf.
274A ATEX100 P.System Data 1 Yes NO Armazenamento de Réplicas
NO Térmicas sem Fonte de
Alimentação

7UM62 Manual 625


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


275 FACTOR R SEF P.System Data 1 1.0 .. 200.0 37.0 Relação prim/sec R SEF
276 TEMP. UNIT P.System Data 1 Celsius Celsius Unidade de medição de
Fahrenheit temperatura
280 TMin TRIP CMD P.System Data 1 0.01 .. 32.00 sec 0.15 sec Duração mínima de comando de
TRIP
281 BkrClosed I MIN P.System Data 1 5A 0.20 .. 5.00 A 0.20 A Limite Mínimo de Corrente de
Fechamento do Disjuntor
1A 0.04 .. 1.00 A 0.04 A
295 TRANSDUCER 1 P.System Data 1 10 V 10 V Transdutor 1
4-20 mA
20 mA
296 TRANSDUCER 2 P.System Data 1 10 V 10 V Transdutor 2
4-20 mA
20 mA
297 TRANSDUCER 3 P.System Data 1 with filter with filter Transdutor 3
without filter
302 CHANGE Change Group Group A Group A Mudança para Outro Grupo de
Group B Ajuste
Binary Input
Protocol
401 WAVEFORMTRIGGER Osc. Fault Rec. Save w. Pickup Save w. Pickup Captura de Forma de Onda
Save w. TRIP
Start w. TRIP
403 MAX. LENGTH Osc. Fault Rec. 0.30 .. 5.00 sec 1.00 sec Extensão Máxima de uma
Gravação de Captura de Forma
de Onda
404 PRE. TRIG. TIME Osc. Fault Rec. 0.05 .. 4.00 sec 0.20 sec Forma de Onda Capturada Antes
do Disparo
405 POST REC. TIME Osc. Fault Rec. 0.05 .. 0.50 sec 0.10 sec Forma de Onda Capturada
depois do evento
406 BinIn CAPT.TIME Osc. Fault Rec. 0.10 .. 5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada
Binária
610 FltDisp.LED/LCD Device Target on PU Target on PU Display de Falta no LED / LCD
Target on TRIP
611 Spont. FltDisp. Device Sim NO Display espontâneo de
NO anunciações de faltas
615 T MIN LED HOLD Device 0 .. 60 min 5 min Mínimo tempo de espera de
LEDs selados
640 Start image DD Device image 1 image 1 Imagem Inicial de Dispaly
image 2 Padrão
image 3
image 4
1108 ACTIVE POWER P.System Data 2 Generator Generator Medição da Potência Ativa para
Motor
1201 O/C I> O/C Prot. I> OFF OFF Proteção de Sobrecorrente
ON Temporizada I>
Block relay
1202 I> O/C Prot. I> 1A 0.05 .. 20.00 A 1.35 A Pickup de I>
5A 0.25 .. 100.00 A 6.75 A
1203 T I> O/C Prot. I> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T I>
1204 U< SEAL-IN O/C Prot. I> ON OFF Estado da Subtensão com Selo
OFF
1205 U< O/C Prot. I> 10.0 .. 125.0 V 80.0 V Pickup da Subtensão com Selo
1206 T-SEAL-IN O/C Prot. I> 0.10 .. 60.00 sec 4.00 sec Duração da Subtensão com Selo
1207A I> DOUT RATIO O/C Prot. I> 0.90 .. 0.99 0.95 Relação de dropout de I>
1301 O/C I>> O/C Prot. I>> OFF OFF Proteção de Sobrecorrente
ON Temporizada I>>
Block relay
1302 I>> O/C Prot. I>> 1A 0.05 .. 20.00 A 4.30 A Pickup de I>>
5A 0.25 .. 100.00 A 21.50 A
1303 T I>> O/C Prot. I>> 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização T I>>
1304 Phase Direction O/C Prot. I>> Forward Reverse Direção de Fase
Reverse
1305 LINE ANGLE O/C Prot. I>> -90 .. 90 ° 60 ° Ângulo de Linha

626 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


1401 O/C Ip O/C Prot. Ip OFF OFF Proteção de Sobrecorrente de
ON Tempo Inverso Ip
Block relay
1402 Ip O/C Prot. Ip 1A 0.10 .. 4.00 A 1.00 A Pickup de Ip
5A 0.50 .. 20.00 A 5.00 A
1403 T Ip O/C Prot. Ip 0.05 .. 3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T Ip
1404 TIME DIAL: TD O/C Prot. Ip 0.50 .. 15.00 ; ∞ 5.00 DIAL DE TEMPO: TD
1405 IEC CURVE O/C Prot. Ip Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Very Inverse
Extremely Inv.
1406 ANSI CURVE O/C Prot. Ip Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
Inverse
Moderately Inv.
Extremely Inv.
Definite Inv.
1407 VOLT. INFLUENCE O/C Prot. Ip without without Influência de Tensão
Volt. controll.
Volt. restraint
1408 U< O/C Prot. Ip 10.0 .. 125.0 V 75.0 V Limite U< para Liberação de Ip
1601 Ther. OVER LOAD Therm. Overload OFF OFF Proteção de Sobrecarga Térmica
ON
Block relay
Alarm Only
1602 K-FACTOR Therm. Overload 0.10 .. 4.00 1.11 Fator K
1603 TIME CONSTANT Therm. Overload 30 .. 32000 sec 600 sec Constante de Tempo Térmico
1604 Θ ALARM Therm. Overload 70 .. 100 % 90 % Estágio de Alarme Térmico
1605 TEMP. RISE I Therm. Overload 40 .. 200 °C 100 °C Aumento de Temperatura na
Corrente Secundária Nominal
1606 TEMP. RISE I Therm. Overload 104 .. 392 °F 212 °F Aumento de Temperatura na
Corrente Secundária Nominal
1607 TEMP. INPUT Therm. Overload Disabled Disabled Entrada de temperatura
4-20 mA
Fieldbus
RTD 1
1608 TEMP. SCAL. Therm. Overload 40 .. 300 °C 100 °C Temperatura para Escala
1609 TEMP. SCAL. Therm. Overload 104 .. 572 °F 212 °F Temperatura para Escala
1610A I ALARM Therm. Overload 5A 0.50 .. 20.00 A 5.00 A Setpoint de Alarme de
Sobrecarga de Corrente
1A 0.10 .. 4.00 A 1.00 A
1612A Kτ-FACTOR Therm. Overload 1.0 .. 10.0 1.0 Fator Kt quando o motor pára
1615A I MAX THERM. Therm. Overload 5A 2.50 .. 40.00 A 16.50 A Corrente Máxima para Réplica
Térmica
1A 0.50 .. 8.00 A 3.30 A
1616A T EMERGENCY Therm. Overload 10 .. 15000 sec 100 sec Tempo de Emergência
1701 UNBALANCE LOAD Unbalance Load OFF OFF Proteção de Carga
ON Desbalanceada
Block relay
1702 I2> Unbalance Load 3.0 .. 30.0 % 10.6 % Corrente Continuamente
Permissível I2
1703 T WARN Unbalance Load 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 20.00 sec Temporização de Estágio de
Alarme
1704 FACTOR K Unbalance Load 1.0 .. 100.0 sec; ∞ 18.7 sec Fator K de seqüência negativa
1705 T COOL DOWN Unbalance Load 0 .. 50000 sec 1650 sec tempo para Resfriamento
1706 I2>> Unbalance Load 10 .. 200 % 60 % Pickup de I2>>
1707 T I2>> Unbalance Load 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T I2>>
1801 O/C STARTUP O/C Startup OFF OFF Proteção de Sobrecorrente de
ON Partida
Block relay
1802 STARTUP I> O/C Startup 5A 0.50 .. 100.00 A 6.50 A Pickup de I>
1A 0.10 .. 20.00 A 1.30 A
1803 STARTUP T I> O/C Startup 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T I>
2001 DIFF. PROT. Diff. Prot OFF OFF Proteção Diferencial
ON
Block relay

7UM62 Manual 627


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


2005 INC.CHAR.START Diff. Prot OFF OFF Aumento da Característica de
ON Trip Durante a Partida
2006 INRUSH 2.HARM. Diff. Prot OFF ON Inrush com Restrição de
ON 2º Harmônico
2007 RESTR. n.HARM. Diff. Prot OFF OFF Restrição Harmônica enésima
3. Harmonic
5. Harmonic
2021 I-DIFF> Diff. Prot 0.05 .. 2.00 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup da Corrente
Diferencial
2026A T I-DIFF> Diff. Prot 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>
2031 I-DIFF>> Diff. Prot 0.5 .. 12.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup de Trip de Ajuste
em Alta
2036A T I-DIFF>> Diff. Prot 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>>
2041A SLOPE 1 Diff. Prot 0.10 .. 0.50 0.25 Inclinação 1 da Característica de
Trip
2042A BASE POINT 1 Diff. Prot 0.00 .. 2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto de Base para Inclinação 1
da Característica
2043A SLOPE 2 Diff. Prot 0.25 .. 0.95 0.50 Inclinação 2 da Característica de
Trip
2044A BASE POINT 2 Diff. Prot 0.00 .. 10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto de Base para Inclinação 2
da Característica
2051A I-REST. STARTUP Diff. Prot 0.00 .. 2.00 I/InO 0.10 I/InO I-RESTRAINT para Detecção de
Partida
2052A START-FACTOR Diff. Prot 1.0 .. 2.0 1.0 Fator de Aumento da
Característica na Partida
2053 T START MAX Diff. Prot 0.0 .. 180.0 sec 5.0 sec Tempo de partida Máximo
Permissível
2061A I-ADD ON STAB. Diff. Prot 2.00 .. 15.00 I/InO 4.00 I/InO Pickup para Estabilização
Add-on
2062A T ADD ON-STAB. Diff. Prot 2 .. 250 Cycle; ∞ 15 Cycle Duração da Estabilização
Add-on
2063A CROSSB. ADD ON Diff. Prot 2 .. 1000 Cycle; 0; ∞ 15 Cycle Tempo de Bloqueio Cruzado
para Estabilização Add-on
2071 2. HARMONIC Diff. Prot 10 .. 80 % 15 % Conteúdo do 2º Harmônico na
I-DIFF
2072A CROSSB. 2. HARM Diff. Prot 2 .. 1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado
do 2º Harmônico
2076 n. HARMONIC Diff. Prot 10 .. 80 % 30 % Conteúdo do enésimo
Harmônico na I-DIFF
2077A CROSSB. n.HARM Diff. Prot 2 .. 1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado
do enésimo Harmônico
2078A IDIFFmax n.HM Diff. Prot 0.5 .. 12.0 I/InO 1.5 I/InO Limite IDIFFmax da Restrição do
Enésimo Harmônico
2101 REF PROT. REF OFF OFF Proteção de Falta à Terra
ON Restrita
Block relay
2102 REF I> BLOCK REF 1.0 .. 2.5 I/InO 1.5 I/InO Pickup REF do Bloqueio da
Corrente de Fase
2103 REF U0>RELEASE REF 1.0 .. 100.0 V; 0 5.0 V Pickup REFde liberação de U0>
2110 I-REF> REF 0.05 .. 2.00 I/InO 0.10 I/InO Pickup de I-REF>
2112 T I-REF> REF 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-REF>
2113A SLOPE REF 0.00 .. 0.95 0.25 Inclinação da característica
I-REF> = f(I0-Rest)
2114A BASE POINT REF 0.00 .. 2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto de Base para Inclinação
da Característica
3001 UNDEREXCIT. Underexcitation OFF OFF Proteção de Subexcitação
ON
Block relay
3002 1/xd CHAR. 1 Underexcitation 0.20 .. 3.00 0.41 Característica da intersecção da
susceptância 1
3003 ANGLE 1 Underexcitation 50 .. 120 ° 80 ° Ângulo de Inclinação da
Característica 1
3004 T CHAR. 1 Underexcitation 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização da
Característica 1

628 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3005 1/xd CHAR. 2 Underexcitation 0.20 .. 3.00 0.36 Característica da intersecção da
susceptância 2
3006 ANGLE 2 Underexcitation 50 .. 120 ° 90 ° Ângulo de Inclinação da
Característica 2
3007 T CHAR. 2 Underexcitation 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização da Característica
2
3008 1/xd CHAR. 3 Underexcitation 0.20 .. 3.00 1.10 Característica da intersecção da
susceptância 3
3009 ANGLE 3 Underexcitation 50 .. 120 ° 90 ° Ângulo de Inclinação da
Característica 3
3010 T CHAR 3 Underexcitation 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização da Característica
3
3011 T SHRT Uex< Underexcitation 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T-Short
(Carac. e Uexc<)
3012 EXCIT. VOLT. Underexcitation ON OFF Estado da Supervisão de Tensão
OFF de Excitação
3013 Uexcit. < Underexcitation 0.50 .. 8.00 V 2.00 V Pickup da Supervisão de Tensão
de Excitação
3014A Umin Underexcitation 10.0 .. 125.0 V 25.0 V Pickup do Bloqueio de
Subtensão
3101 REVERSE POWER Reverse Power OFF OFF Proteção de Potência Reversa
ON
Block relay
3102 P> REVERSE Reverse Power -30.00 .. -0.50 % -1.93 % Pickup de P> Reversa
3103 T-SV-OPEN Reverse Power 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização Longa
(sem Válvula de Parada)
3104 T-SV-CLOSED Reverse Power 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Curta
(com Válvula de Parada)
3105A T-HOLD Reverse Power 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Pickup de Tempo de Espera
3201 FORWARD POWER Forward Power OFF OFF Supervisão de Potência Direta
ON
Block relay
3202 Pf< Forward Power 0.5 .. 120.0 % 9.7 % Supervisão de Pickup de
P-forw.<
3203 Pf> Forward Power 1.0 .. 120.0 % 96.6 % Supervisão de Pickup de
P-forw.>
3204 T-Pf< Forward Power 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização T-P-forw.<
3205 T-Pf> Forward Power 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização T-P-forw.>
3206A MEAS. METHOD Forward Power accurate accurate Método de operação
fast
3301 IMPEDANCE PROT. Impedance OFF OFF Proteção de Impedãncia
ON
Block relay
3302 IMP I> Impedance 5A 0.50 .. 100.00 A 6.75 A Pickup de Detecção de Falta de
I>
1A 0.10 .. 20.00 A 1.35 A
3303 U< SEAL-IN Impedance ON OFF Estado da Subtensão com Selo
OFF
3304 U< Impedance 10.0 .. 125.0 V 80.0 V Pickup da Subtensão com Selo
3305 T-SEAL-IN Impedance 0.10 .. 60.00 sec 4.00 sec Duração da Subtensão com Selo
3306 ZONE Z1 Impedance 5A 0.01 .. 26.00 Ω 0.58 Ω Zona de Impedância Z1
1A 0.05 .. 130.00 Ω 2.90 Ω
3307 T-Z1 Impedance 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização da Zona de
Impedãncia Z1
3308 ZONE Z1B Impedance 5A 0.01 .. 13.00 Ω 0.99 Ω Zona de Impedância Z1B
1A 0.05 .. 65.00 Ω 4.95 Ω
3309 T-Z1B Impedance 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização da Zona de
Impedância Z1B
3310 ZONE Z2 Impedance 5A 0.01 .. 13.00 Ω 0.83 Ω Zona de Impedância Z2
1A 0.05 .. 65.00 Ω 4.15 Ω
3311 ZONE2 T2 Impedance 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização da Zona de
Impedância Z2
3312 T END Impedance 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização Final T END

7UM62 Manual 629


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


3313 POWER SWING Impedance ON OFF Bloqueio de Oscilação de
OFF Potência
3314 P/SPOL-TPOL Impedance 5A 0.02 .. 6.00 Ω 1.60 Ω Distância entre Oscilação de
Potência- Trip-Pol.
1A 0.10 .. 30.00 Ω 8.00 Ω
3315 dZ/dt Impedance 5A 0.2 .. 120.0 Ω/s 60.0 Ω/s Relação de mudança de dZ/dt
1A 1.0 .. 600.0 Ω/s 300.0 Ω/s
3316A BLOCKING OF Impedance Z1 Z1 Travamento de Bloqueio de
Z2 Oscilação de Potência
3317A T-ACTION P/S Impedance 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Tempo de Ação de Oscilação de
Potência
3501 OUT-OF-STEP Out-of-Step OFF OFF Proteção de perda de
ON sincronismo
Block relay
3502 I1> RELEASE Out-of-Step 20.0 .. 400.0 % 120.0 % Corrente de Pickup para
liberação de medição I1>
3503 I2< RELEASE Out-of-Step 5.0 .. 100.0 % 20.0 % Corrente de Pickup para
liberação de medição I2<
3504 Za Out-of-Step 5A 0.04 .. 26.00 Ω 0.90 Ω Resistência Za do Polígono
(largura)
1A 0.20 .. 130.00 Ω 4.50 Ω
3505 Zb Out-of-Step 5A 0.02 .. 26.00 Ω 2.40 Ω Reatância Zb do Poligono
(reversa)
1A 0.10 .. 130.00 Ω 12.00 Ω
3506 Zc Out-of-Step 5A 0.02 .. 26.00 Ω 0.72 Ω Reatância Zc do Polígono
(característica 1 direta
1A 0.10 .. 130.00 Ω 3.60 Ω
3507 Zd - Zc Out-of-Step 5A 0.00 .. 26.00 Ω 1.28 Ω Diferença de reatância Carac.1 -
Carac.2 (fdireta)
1A 0.00 .. 130.00 Ω 6.40 Ω
3508 PHI POLYGON Out-of-Step 60.0 .. 90.0 ° 90.0 ° Ângulo de inclinação do
Polígono
3509 REP. CHAR. 1 Out-of-Step 1 .. 10 1 Número de Oscilação de
Potência: Característica 1
3510 REP. CHAR. 2 Out-of-Step 1 .. 20 4 Número de Oscilação de
Potência: Característica 2
3511 T-HOLDING Out-of-Step 0.20 .. 60.00 sec 20.00 sec Tempo de Espera de Detecção
de Falta
3512 T-SIGNAL Out-of-Step 0.02 .. 0.15 sec 0.05 sec Tempo de Sinal Mínimo para
Anunciação da Característica 1/2
4001 UNDERVOLTAGE Undervoltage OFF OFF Proteção de Subtensão
ON
Block relay
4002 U< Undervoltage 10.0 .. 125.0 V 75.0 V Pickup de U<
4003 T U< Undervoltage 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização T U<
4004 U<< Undervoltage 10.0 .. 125.0 V 65.0 V Pickup de U<<
4005 T U<< Undervoltage 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T U<<
4006A DOUT RATIO Undervoltage 1.01 .. 1.20 1.05 Relação de Dropout U<, U<<
4101 OVERVOLTAGE Overvoltage OFF OFF Proteção de Sobretensão
ON
Block relay
4102 U> Overvoltage 30.0 .. 170.0 V 115.0 V Pickup de U>
4103 T U> Overvoltage 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec TemporizaçãoT U>
4104 U>> Overvoltage 30.0 .. 170.0 V 130.0 V Pickup de U>>
4105 T U>> Overvoltage 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T U>>
4106A DOUT RATIO Overvoltage 0.90 .. 0.99 0.95 Relação de Dropout U>, U>>
4107A VALUES Overvoltage U-ph-ph U-ph-ph Valores de Medição
U-ph-e
4201 O/U FREQUENCY Frequency OFF OFF Proteção de Sobre/
Protection ON Subfreqüência
Block relay
4202 f1 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 48.00 Hz Pickup de f1
Protection
4203 f1 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 58.00 Hz Pickup de f1
Protection
4204 T f1 Frequency 0.00 .. 600.00 sec 1.00 sec Temporização T f1
Protection

630 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4205 f2 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 47.00 Hz Pickup de f2
Protection
4206 f2 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 57.00 Hz Pickup de f2
Protection
4207 T f2 Frequency 0.00 .. 100.00 sec 6.00 sec Temporização T f2
Protection
4208 f3 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 49.50 Hz Pickup de f3
Protection
4209 f3 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 59.50 Hz Pickup de f3
Protection
4210 T f3 Frequency 0.00 .. 100.00 sec 20.00 sec TemporizaçãoT f3
Protection
4211 f4 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 52.00 Hz Pickup de f4
Protection
4212 f4 PICKUP Frequency 40.00 .. 66.00 Hz 62.00 Hz Pickup de f4
Protection
4213 T f4 Frequency 0.00 .. 100.00 sec 10.00 sec Temporização T f4
Protection
4214 THRESHOLD f4 Frequency automatic automatic Manuseio do Estágio de limite f4
Protection f>
f<
4215 Umin Frequency 10.0 .. 125.0 V; 0 65.0 V Tensão Mínima Requerida para
Protection Operação
4301 OVEREXC. PROT. Overexcitation OFF OFF Proteção de Sobreexcitação
ON (U/f)
Block relay
4302 U/f > Overexcitation 1.00 .. 1.20 1.10 Pickup de U/f >
4303 T U/f > Overexcitation 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização T U/f >
4304 U/f >> Overexcitation 1.00 .. 1.40 1.40 Pickup de U/f >>
4305 T U/f >> Overexcitation 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização T U/f >>
4306 t(U/f=1.05) Overexcitation 0 .. 20000 sec 20000 sec Temporização U/f = 1.05
4307 t(U/f=1.10) Overexcitation 0 .. 20000 sec 6000 sec Temporização U/f = 1.10
4308 t(U/f=1.15) Overexcitation 0 .. 20000 sec 240 sec Temporização U/f = 1.15
4309 t(U/f=1.20) Overexcitation 0 .. 20000 sec 60 sec Temporização U/f = 1.20
4310 t(U/f=1.25) Overexcitation 0 .. 20000 sec 30 sec Temporização U/f = 1.25
4311 t(U/f=1.30) Overexcitation 0 .. 20000 sec 19 sec Temporização U/f = 1.30
4312 t(U/f=1.35) Overexcitation 0 .. 20000 sec 13 sec Temporização U/f = 1.35
4313 t(U/f=1.40) Overexcitation 0 .. 20000 sec 10 sec Temporização U/f = 1.40
4314 T COOL DOWN Overexcitation 0 .. 20000 sec 3600 sec Tempo para Resfriamento
4401 INV. UNDERVOLT. Inv.Undervolt. OFF OFF Proteção de Subtensão Inversa
ON Up<
Block relay
4402 Up< PICKUP Inv.Undervolt. 10.0 .. 125.0 V 75.0 V Pickup de Up<
4403 T MUL Inv.Undervolt. 0.10 .. 5.00 sec; 0 1.00 sec Multiplicador de Tempo para
Característica
4404 T Up< Inv.Undervolt. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T Up<
4501 df/dt Protect. df/dt Protect. OFF OFF Proteção de Mudança de Taxa
ON de Freqüência
Block relay
4502 df1/dt >/< df/dt Protect. -df/dt< -df/dt< Modo de Limite (df1/dt >/<)
+df/dt>
4503 STAGE df1/dt df/dt Protect. 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 1.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio de
df1/dt
4504 T df1/dt df/dt Protect. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do Estágio df1/dt
4505 df1/dt & f1 df/dt Protect. OFF OFF Lógica AND com pickup do
ON estágio f1
4506 df2/dt >/< df/dt Protect. -df/dt< -df/dt< Modo de Limite (df2/dt >/<)
+df/dt>
4507 STAGE df2/dt df/dt Protect. 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 1.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio df2/dt
4508 T df2/dt df/dt Protect. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do Estágio df2/dt
4509 df2/dt & f2 df/dt Protect. OFF OFF Lógica AND com pickup do
ON estágio f2

7UM62 Manual 631


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


4510 df3/dt >/< df/dt Protect. -df/dt< -df/dt< Modo de Limite (df3/dt >/<)
+df/dt>
4511 STAGE df3/dt df/dt Protect. 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 4.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio df3/dt
4512 T df3/dt df/dt Protect. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização do Estágio df3/dt
4513 df3/dt & f3 df/dt Protect. OFF OFF Lógica AND com pickup do
ON estágio f3
4514 df4/dt >/< df/dt Protect. -df/dt< -df/dt< Modo de Limite (df4/dt >/<)
+df/dt>
4515 STAGE df4/dt df/dt Protect. 0.1 .. 10.0 Hz/s; ∞ 4.0 Hz/s Valor de Pickup do Estágio df4/dt
4516 T df4/dt df/dt Protect. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização do Estágio df4/dt
4517 df4/dt & f4 df/dt Protect. OFF OFF Lógica AND com pickup do
ON estágio f4
4518 U MIN df/dt Protect. 10.0 .. 125.0 V; 0 65.0 V Tensão de operação Mínima
Umin
4519A df1/2 HYSTERES. df/dt Protect. 0.02 .. 0.99 Hz/s 0.10 Hz/s Reset de Histerese para df1/dt e
df2/dt
4520A df1/2 M-WINDOW df/dt Protect. 1 .. 25 Cycle 5 Cycle Intervalo de medição para df1/dt
e df2/dt
4521A df3/4 HYSTERES. df/dt Protect. 0.02 .. 0.99 Hz/s 0.40 Hz/s Reset de Histerese para df3/dt e
df4/dt
4522A df3/4 M-WINDOW df/dt Protect. 1 .. 25 Cycle 5 Cycle Intervalo de medição para df3/dt
edf4/dt
4601 VECTOR JUMP Vector Jump OFF OFF Deslocamento do Vetor de
ON Tensão
Block relay
4602 DELTA PHI Vector Jump 2 .. 30 ° 10 ° Deslocamento do Fasor DELTA
PHI
4603 T DELTA PHI Vector Jump 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T DELTA PHI
4604 T RESET Vector Jump 0.10 .. 60.00 sec; ∞ 5.00 sec Tempo de Reset após o Trip
4605A U MIN Vector Jump 10.0 .. 125.0 V 80.0 V Tensão de Operação Mínima U
MIN
4606A U MAX Vector Jump 10.0 .. 170.0 V 130.0 V Tensão de Operação Máxima U
MAX
4607A T BLOCK Vector Jump 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização de Bloqueio
5001 S/E/F PROT. Stator E Fault OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Estator
Block relay
5002 U0> Stator E Fault 2.0 .. 125.0 V 10.0 V Pickup de U0>
5003 3I0> Stator E Fault 2 .. 1000 mA 5 mA Pickup de 3I0>
5004 DIR. ANGLE Stator E Fault 0 .. 360 ° 15 ° Ângulo para Determinação da
Direção
5005 T S/E/F Stator E Fault 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T S/E/F
5101 O/C PROT. IEE Sens. E Fault OFF OFF Proteção de Corrente à Terra
ON Sensitiva
Block relay
5102 IEE> Sens. E Fault 2 .. 1000 mA 10 mA Pickup de IEE>
5103 T IEE> Sens. E Fault 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 5.00 sec Temporização T IEE>
5104 IEE>> Sens. E Fault 2 .. 1000 mA 23 mA Pickup de IEE>>
5105 T IEE>> Sens. E Fault 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização T IEE>>
5106 IEE< Sens. E Fault 1.5 .. 50.0 mA; 0 0.0 mA Pickup de IEE< (Circuito
Interrompido)
5201 SEF 3rd HARM. SEF 3.Harm. OFF OFF Proteção de falta à Terra do
ON Estator com 3º Harmônico
Block relay
5202 U0 3.HARM< SEF 3.Harm. 0.2 .. 40.0 V 1.0 V Pickup de U0 3º harmônico<
5203 U0 3.HARM> SEF 3.Harm. 0.2 .. 40.0 V 2.0 V Pickup de U0 3º harmônico>
5204 T SEF 3. HARM. SEF 3.Harm. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T SEF
3º Harmônico>
5205 P min > SEF 3.Harm. 10 .. 100 %; 0 40 % Limite de liberação Pmin>
5206 U1 min > SEF 3.Harm. 50.0 .. 125.0 V; 0 80.0 V Limite de liberação U1min>
5207 U0 3.H.(V/100%) SEF 3.Harm. -40.0 .. 40.0 0.0 Fator de Correção para Pickup
(V/100%)

632 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


5301 100% SEF-PROT. 100% SEF-PROT. OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Estator -100%
Block relay
5302 R< SEF ALARM 100% SEF-PROT. 20 .. 700 Ω 100 Ω Valor de Pickup do Estágio de
Alarme Rsef<
5303 R<< SEF TRIP 100% SEF-PROT. 20 .. 700 Ω 20 Ω Valor de Pickup do Estágio de
Trip Rsef<<
5304 T SEF ALARM 100% SEF-PROT. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização do Estágio de
Alarme Rsef<
5305 T SEF TRIP 100% SEF-PROT. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização do Estágio de Trip
Rsef<<
5306 SEF I>> 100% SEF-PROT. 0.02 .. 1.50 A 0.40 A Valor de Pickup do Estágio I
SEF>>
5307 U20 MIN 100% SEF-PROT. 0.3 .. 15.0 V 1.0 V Limite de Supervisão de Tensão
de 20Hz
5308 I20 MIN 100% SEF-PROT. 5 .. 40 mA 10 mA Limite de Supervisão de
Corrente de 20Hz
5309 PHI I SEF 100% SEF-PROT. -60 .. 60 ° 0° Ângulo de correção para I SEF
100%
5310A SEF Rps 100% SEF-PROT. 0.0 .. 700.0 Ω 0.0 Ω Rps Resistência
5311A Rl-PARALLEL 100% SEF-PROT. 20 .. 700 Ω; ∞ ∞Ω Resistência de carga paralela
5401 O/C PROT IEE-B Sens. E Fault B OFF OFF Proteção B O/C sensitiva
ON
Block relay
Alarm Only
5402 IEE-B> Sens. E Fault B 0.3 .. 1000.0 mA 5.0 mA Pickup IEE-B>
5403 T IEE-B> Sens. E Fault B 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 3.00 sec Temporização de T IEE-B>
5404 IEE-B< Sens. E Fault B 0.3 .. 500.0 mA; 0 0.0 mA Pickup IEE-B<
5405 T IEE-B< Sens. E Fault B 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de T IEE-B<
5406 MEAS. METHOD Sens. E Fault B Fundamental Fundamental Método de Medição
3. Harmonic
1. and 3. Harm.
5407A T-HOLD IEE-B> Sens. E Fault B 0.00 .. 60.00 sec 0.00 sec Pickup Tempo de espera IEE-B>
5408A T-HOLD IEE-B< Sens. E Fault B 0.00 .. 60.00 sec 0.00 sec Pickup Tempo de espera IEE-B<
5501 INTERTURN PROT Interturn Prot. OFF OFF Proteção de curto entre espiras
ON (Interturn)
Block relay
5502 U Interturn > Interturn Prot. 0.3 .. 130.0 V 2.0 V Valor de Pickup U Interturn>
5503 T-U Interturn > Interturn Prot. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização do comando de
trip
5504 RESET RATIO Interturn Prot. 50 .. 95 % 80 % Resetar Relação de U Interturn>
6001 ROTOR E/F Rotor E/F OFF OFF Proteção de falta à terra do Rotor
ON (R, fn)
Block relay
6002 RE< WARN Rotor E/F 3.0 .. 30.0 kΩ 10.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de
Alarme Re<
6003 RE<< TRIP Rotor E/F 1.0 .. 5.0 kΩ 2.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de
Trip Re<<
6004 T-WARN-RE< Rotor E/F 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização do Estágio de
Alarme Re<
6005 T-TRIP-RE<< Rotor E/F 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização Estágio de Trip
Re<<
6006 X COUPLING Rotor E/F -100 .. 800 Ω 398 Ω Reatância de Acoplamento
6007 R SERIES Rotor E/F 0 .. 999 Ω 50 Ω Resistência em série (por ex.
Escovas de medição)
6008 I RE< Rotor E/F 1.0 .. 50.0 mA; 0 2.0 mA Valor de Pickup da Detecção de
Falta Ire<
6009 PHI I RE Rotor E/F -15.0 .. 15.0 ° 0.0 ° Ângulo de correção para Ire
6101 REF 1-3Hz REF 1-3Hz OFF OFF Proteção de Falta à Terra do
ON Rotor (1-3Hz)
Block relay
6102 RE< WARN REF 1-3Hz 5.0 .. 80.0 kΩ 40.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de
Alarme Re<

7UM62 Manual 633


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


6103 RE<< TRIP REF 1-3Hz 1.0 .. 10.0 kΩ 5.0 kΩ Valor de Pickup do Estágio de
Trip Re<<
6104 T-WARN-RE< REF 1-3Hz 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 10.00 sec Temporização do Estágio de
Alarme Re<
6105 T-TRIP-RE<< REF 1-3Hz 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Estágio de Trip
Re<<
6106 Qc < REF 1-3Hz 0.00 .. 1.00 mAs 0.02 mAs Valor de Pickup do Circuito do
Rotor aberto (Qc)
6107A TEST RESISTOR REF 1-3Hz 1.0 .. 10.0 kΩ 3.3 kΩ Resistor de teste
6501 STARTUP MOTOR Start Motor OFF OFF Supervisão de Tempo de Partida
ON do Motor
Block relay
6502 START. CURRENT Start Motor 5A 0.50 .. 80.00 A 15.60 A Corrente de Partida do Motor
1A 0.10 .. 16.00 A 3.12 A
6503 STARTING TIME Start Motor 1.0 .. 180.0 sec 8.5 sec Tempo de Partida do Motor
6504 LOCK ROTOR TIME Start Motor 0.5 .. 120.0 sec; ∞ 6.0 sec Tempo de Rotor Travado
Permissível
6505 I MOTOR START Start Motor 5A 3.00 .. 50.00 A 8.00 A Valor de Pickup da Corrente de
Partida de Motor
1A 0.60 .. 10.00 A 1.60 A
6601 RESTART INHIBIT Restart Motor OFF OFF Inibição de Reinício para
ON Motores
Block relay
6602 IStart/IMOTnom Restart Motor 1.5 .. 10.0 4.9 I Start / I Motor nominal
6603 T START MAX Restart Motor 3.0 .. 320.0 sec 8.5 sec Tempo máximo de partida
permissível
6604 T EQUAL Restart Motor 0.0 .. 320.0 min 1.0 min Tempo de equalização de
temperatura
6606 MAX.WARM STARTS Restart Motor 1 .. 4 2 Nº permissível de Partidas a
Quente
6607 #COLD-#WARM Restart Motor 1 .. 2 1 Nº de Partidas a Frio - Partidas a
Quente
6608 Kτ at STOP Restart Motor 1.0 .. 100.0 5.0 Extensão da Constante de
Tempo na Parada
6609 Kτ at RUNNING Restart Motor 1.0 .. 100.0 2.0 Extensão da Constante de
Tempo no Funcionamento
6610 T MIN. INHIBIT Restart Motor 0.2 .. 120.0 min 6.0 min Tempo Mínimo de Inibição de
Reinício
7001 BREAKER FAILURE Breaker Failure OFF OFF Proteção de Falha do Disjuntor
ON
Block relay
7002 TRIP INTERN Breaker Failure OFF OFF Partida com Comando de Trip
BO12 Interno
CFC
7003 CIRC. BR. I> Breaker Failure 1A 0.04 .. 2.00 A 0.20 A Pickup da Supervisão de
Corrente
5A 0.20 .. 10.00 A 1.00 A
7004 TRIP-Timer Breaker Failure 0.06 .. 60.00 sec; ∞ 0.25 sec TRIP-Timer
7101 INADVERT. EN. Inadvert. En. OFF OFF Energização inadvertida
ON
Block relay
7102 I STAGE Inadvert. En. 5A 0.5 .. 100.0 A; ∞ 1.5 A Pickup Estágio I
1A 0.1 .. 20.0 A; ∞ 0.3 A
7103 RELEASE U1< Inadvert. En. 10.0 .. 125.0 V; 0 50.0 V Limite de Liberação de U1<
7104 PICK UP T U1< Inadvert. En. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 5.00 sec Pickup Temporização T U1<
7105 DROP OUT T U1< Inadvert. En. 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Drop Out Temporização T U1<
7201 DC PROTECTION DC Protection OFF OFF Proteção Tensão/Corrente DC
ON
Block relay
7202 MEAS.METHOD DC Protection mean value mean value Método de Medição
RMS (Valores Médios/RMS)
7203 DC >/< DC Protection DC > DC > Método de Operação (DC >/<)
DC <
7204 U DC >< DC Protection 0.1 .. 8.5 V 2.0 V Pickup Tensão DC
7205 I DC >< DC Protection 0.2 .. 17.0 mA 4.0 mA Pickup Corrente DC

634 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


7206 T DC DC Protection 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 2.00 sec Temporização de Trip da
Proteção DC
7301 20 mA (B1) = Analog Outputs 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (B1) correspondem a
7302 MIN VALUE (B1) Analog Outputs 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de Saída (B1) válido de
7303 20 mA (B2) = Analog Outputs 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (B2) correspondem a
7304 MIN VALUE (B2) Analog Outputs 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de Saída (B2) válido de
7305 20 mA (D1) = Analog Outputs 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (D1) correspondem a
7306 MIN VALUE (D1) Analog Outputs 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de Saída (D1) válido de
7307 20 mA (D2) = Analog Outputs 10.0 .. 1000.0 % 200.0 % 20 mA (D2) correspondem a
7308 MIN VALUE (D2) Analog Outputs 0.0 .. 5.0 mA 1.0 mA Valor de Saída (D2) válido de
8001 FUSE FAIL MON. Supervision OFF OFF Supervisão de Falha de Fusível
ON
8101 MEASURE. SUPERV Measurem.Superv OFF OFF Supervisão de Medição
ON
8102 BALANCE U-LIMIT Measurem.Superv 10 .. 100 V 50 V Limite de Tensão para
Supervisão de Simetria
8103 BAL. FACTOR U Measurem.Superv 0.58 .. 0.90 0.75 Fator de Simetria para
Supervisão de Tensão
8104 BAL. I LIMIT S1 Measurem.Superv 1A 0.10 .. 1.00 A 0.50 A Supervisão de Simetria de
Corrente Lado 1
5A 0.50 .. 5.00 A 2.50 A
8105 BAL. FACT. I S1 Measurem.Superv 0.10 .. 0.90 0.50 Fator de Simetria para
Supervisão de Corrente Lado 1
8106 BAL. I LIMIT S2 Measurem.Superv 5A 0.50 .. 5.00 A 2.50 A Supervisão de Simetria de
Corrente Lado 2
1A 0.10 .. 1.00 A 0.50 A
8107 BAL. FACT. I S2 Measurem.Superv 0.10 .. 0.90 0.50 Fator de Simetria para
Supervisão de Corrente Lado 2
8108 SUM.thres. U Measurem.Superv 10 .. 200 V 10 V Limite de Soma para Supervisão
de Tensão
8109 SUM.Fact. U Measurem.Superv 0.60 .. 0.95 ; 0 0.75 Fator para Supervisão de Soma
de Tensão
8110 ΣI THRESHOLD S1 Measurem.Superv 1A 0.05 .. 2.00 A 0.10 A Limite de Supervisão de Soma
de Corrente no Lado 1
5A 0.25 .. 10.00 A 0.50 A
8111 ΣI FACTOR S1 Measurem.Superv 0.00 .. 0.95 0.10 Fator de Supervisão de Soma de
Corrente no Lado 1
8112 ΣI THRESHOLD S2 Measurem.Superv 5A 0.25 .. 10.00 A 0.50 A Limite de Supervisão de Soma
de Corrente no Lado 2
1A 0.05 .. 2.00 A 0.10 A
8113 ΣI FACTOR S2 Measurem.Superv 0.00 .. 0.95 0.10 Fator de Supervisão de Soma de
Corrente no Lado 2
8201 TRIP Cir. SUP. TripCirc.Superv OFF OFF Supervisão do Circuito de TRIP
ON
8501 MEAS. VALUE 1> Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV1>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8502 THRESHOLD MV1> Threshold -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV1>

7UM62 Manual 635


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8503 MEAS. VALUE 2< Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV2<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8504 THRESHOLD MV2< Threshold -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV2<
8505 MEAS. VALUE 3> Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV3>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8506 THRESHOLD MV3> Threshold -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV3>
8507 MEAS. VALUE 4< Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV4<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8508 THRESHOLD MV4< Threshold -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV4<

636 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8509 MEAS. VALUE 5> Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV5>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8510 THRESHOLD MV5> Threshold -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV5>
8511 MEAS. VALUE 6< Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV6<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8512 THRESHOLD MV6< Threshold -200 .. 200 % 100 % Valor de Pickup de Valor Medido
MV6<
8513 MEAS. VALUE 7> Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV7>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8514 THRESHOLD MV7> Threshold -200 .. 200 % 100 % Limite de Valor Medido MV7>

7UM62 Manual 637


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8515 MEAS. VALUE 8< Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV8<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8516 THRESHOLD MV8< Threshold -200 .. 200 % 100 % Limite de Valor Medido MV8<
8517 MEAS. VALUE 9> Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV9>
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8518 THRESHOLD MV9> Threshold -200 .. 200 % 100 % Limite de Valor Medido MV9>
8519 MEAS. VALUE 10< Threshold Disabled Disabled Valor Medido para Limite MV10<
P
Q
Delta P
UL1E
UL2E
UL3E
UE
U0
U1
U2
UE3h
IEE1
IEE2
3I0
I1
I2
PHI
PF
Transducer 1
8520 THRESHOLD MV10< Threshold -200 .. 200 % 100 % Limite de Valor Medido MV10<
8601 EXTERN TRIP 1 External Trips OFF OFF Função 1 de Trip Externo
ON
Block relay
8602 T DELAY External Trips 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 1
8701 EXTERN TRIP 2 External Trips OFF OFF Função 2 de Trip Externo
ON
Block relay
8702 T DELAY External Trips 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 2
8801 EXTERN TRIP 3 External Trips OFF OFF Função 3 de Trip Externo
ON
Block relay
8802 T DELAY External Trips 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 3

638 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


8901 EXTERN TRIP 4 External Trips OFF OFF Função 4 de Trip Externo
ON
Block relay
8902 T DELAY External Trips 0.00 .. 60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização de Trip Externo 4
9011A RTD 1 TYPE RTD-Box Not connected Pt 100 Ω RTD 1: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9012A RTD 1 LOCATION RTD-Box Oil Winding RTD 1: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9013 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 1: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9014 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 1: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9015 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 1: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9016 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 1: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9021A RTD 2 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 2: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9022A RTD 2 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 2: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9023 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 2: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9024 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 2: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9025 RTD 2 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 2: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9026 RTD 2 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 2: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9031A RTD 3 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 3: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9032A RTD 3 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 3: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9033 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 3: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9034 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 3: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9035 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 3: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9036 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 3: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9041A RTD 4 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 4: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9042A RTD 4 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 4: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9043 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 4: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9044 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 4: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

7UM62 Manual 639


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9045 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 4: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9046 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 4: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9051A RTD 5 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 5: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9052A RTD 5 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 5: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9053 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 5: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9054 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 5: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9055 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 5: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9056 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 5: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9061A RTD 6 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 6: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9062A RTD 6 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 6: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9063 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 6: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9064 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 6: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9065 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 6: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9066 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 6: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9071A RTD 7 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 7: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9072A RTD 7 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 7: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9073 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 7: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9074 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 7: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9075 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 7: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9076 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 7: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9081A RTD 8 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 8: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9082A RTD 8 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 8: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9083 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 8: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9084 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 8: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

640 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.7 Ajustes

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9085 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 8: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9086 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 8: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9091A RTD 9 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD 9: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9092A RTD 9 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD 9: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9093 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD 9: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9094 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD 9: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9095 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD 9: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9096 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD 9: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9101A RTD10 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD10: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9102A RTD10 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD10: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9103 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD10: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9104 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD10: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9105 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD10: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9106 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD10: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9111A RTD11 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD11: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9112A RTD11 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD11: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9113 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD11: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9114 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD11: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9115 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD11: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9116 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD11: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9121A RTD12 TYPE RTD-Box Not connected Not connected RTD12: Tipo
Pt 100 Ω
Ni 120 Ω
Ni 100 Ω
9122A RTD12 LOCATION RTD-Box Oil Other RTD12: Localização
Ambient
Winding
Bearing
Other
9123 RTD12 STAGE 1 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 100 °C RTD12: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9124 RTD12 STAGE 1 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 212 °F RTD12: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura

7UM62 Manual 641


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

End. Parâmetro Função C Opções de Ajustes Ajuste Padrão Comentários


9125 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -50 .. 250 °C; ∞ 120 °C RTD12: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9126 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -58 .. 482 °F; ∞ 248 °F RTD12: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura

642 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.8 Lista de Informações

A.8 Lista de Informações

Indicações para IEC 60 870-5-103 são sempre reportadas ON / OFF se estiverem


sujeitas a questionamento geral para IEC 60 870-5-103. Caso contrário são
reportadas somente como ON.
Novas indicações definidas pelo usuário ou aquelas alocadas novamente para
IEC 60 870-5-103, estão ajustadas para ON / OFF e sujeitas a questionamento geral,
se o tipo de informação não for um evento espontâneo („.._Ev“). Outras informações
nas mensagens podem ser encontradas em detalhes na Descrição do Sistema
SIPROTEC® 4 , N67 de Pedido E50417-H1100-C151.
Nas colunas “Registro de Evento“, “Registro de Trip“ e “Registro de Falta à Terra“
aplica-se o seguinte:
NOTAÇÃO EM CAIXA ALTA (Maiúsculas) “ON/OFF”: ajustada definitivamente, não
alocável
notação em caixa baixa (minúsculas) “on/off”: pré-ajustada, alocável
*: não pré-ajustada, alocável
<em branco>: nem pré-ajustada, nem alocável
Na coluna “Marcada na Gravação Oscilográfica“ aplica-se o seguinte:
NOTAÇÃO EM CAIXA ALTA (Maiúsculas) “M”: ajustada definitivamente, não
alocável
notação em caixa baixa (minúsculas )“m”: pré-ajustada, alocável
*: não pré-ajustada, alocável
<em branco>: nem pré-ajustada nem alocável

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Marcada na Gravação Oscilográfica

Infor
Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off

ma-
Registro de evento ON/OFF

ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED

- Reset de LED (Reset LED) Dispositivo IntSP on * * LED BO 70 19 1 Não


- Modo de teste (Test mode) Dispositivo IntSP on * * LED BO 70 21 1 Sim
off
- Parar transmissão de dados Dispositivo IntSP on * * LED BO 70 20 1 Sim
(DataStop) off
- Desbloquear transmissão de Dispositivo IntSP *
dados via BI (UnlockDT)
- >Luz de fundo acesa (>Light on) Dispositivo SP on * * LED BI BO
off
- Sincronização de relógio Dispositivo IntSP * * * LED BO
(SynchClock) _Ev
- Modo de Teste do Hardware Dispositivo IntSP on * * LED BO
(HWTestMod) off
- Distúrbio CFC (Distur.CFC) Dispositivo OUT on * LED BO
off
- Grupo A (Group A) Grupo de Ajuste IntSP ON * * LED BO 70 23 1 Sim
OFF

7UM62 Manual 643


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
- Grupo B (Group B) Grupo de Ajuste IntSP ON * * LED BO 70 24 1 Sim
OFF
- Início de Gravação de Falta Gravação de Falta IntSP ON * * LED BO
(FltRecSta) Oscilográfica OFF
- Autoridade de Controle Autoridade de DP on * LED BO 101 85 1 Sim
(Cntrl Auth) Controle off
- Modo de Controle LOCAL Autoridade de DP on * LED BO 101 86 1 Sim
(ModeLOCAL) Controle off
- Modo de Controle REMOTO Autoridade de IntSP on * LED BO
(ModeREMOTE) Controle off
- Autoridade de Controle Autoridade de IntSP on * LED BO
(Cntrl Auth) Controle off
- Modo de Controle LOCAL Autoridade de IntSP on * LED BO
(ModeLOCAL) Controle off
- Resetar contador Mínimo e Contador Min/Max IntSP on * LED BI BO
Máximo (ResMinMax) _Ev
- Resetar contador (Meter res) Energia IntSP on * LED BI BO
_Ev
- Erro Interface do sistema Protocolo IntSP on * LED BO
(SysIntErr.) off
1 Nenhuma função configurada Dispositivo SP
(Not configured)
2 Função indisponível Dispositivo SP
(Non Existent)
3 >Sincronizar relógio interno de Dispositivo SP_E * * * LED BI BO 135 48 1 Não
tempo real (>Time Synch) v
4 >Disparo de captura de forma de Gravação de Falta SP * * m LED BI BO 135 49 1 Sim
onda (>Trig.Wave.Cap.) Oscilográfica
5 >Resetar LED (>Reset LED) Dispositivo SP * * * LED BI BO 135 50 1 Sim
7 >Grupo de Ajuste Selecionar Bit Grupo de Ajuste SP * * * LED BI BO 135 51 1 Sim
0 (>Set Group Bit0)
009.0100 Falha Módulo EN100 EN100-Módulo 1 IntSP on * * LED BO
(Failure Modul) off
009.0101 Falha Canal 1 de ligação EN100 EN100-Módulo 1 IntSP on * * LED BO
(Ch1) (Fail Ch1) off
009.0102 Falha Canal 2 de ligação EN100 EN100-Módulo 1 IntSP on * * LED BO
(Ch2) (Fail Ch2) off
15 >Modo de teste (>Test mode) Dispositivo SP * * * LED BI BO 135 53 1 Sim
16 >Parar transmissão de dados Dispositivo SP * * * LED BI BO 135 54 1 Sim
>DataStop)
51 Dispositivo está Operacional e Dispositivo OUT ON * * LED BO 135 81 1 Sim
Protegendo (Device OK) OFF
52 No mínimo 1 função de proteção Dispositivo IntSP ON * * LED BO 70 18 1 Sim
está ativa (ProtActive) OFF
55 Resetar Dispositivo Dispositivo OUT ON * * LED BO
(Reset Device)
56 Partida Inicial do Dispositivo Dispositivo OUT ON * * LED BO 70 5 1 Não
(Initial Start)
67 Resumo (Resume) Dispositivo OUT ON * * LED BO
68 Erro de Sincronização de Relógio Supervisão OUT ON * * LED BO
(Clock SyncError) OFF

644 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
69 Horário de verão Dispositivo OUT on * * LED BO
(DayLightSavTime) off
70 Cálculo de ajuste em andamento Dispositivo OUT ON * * LED BO 70 22 1 Sim
(Settings Calc.) OFF
71 Verificação de Ajustes Dispositivo OUT * * * LED BO
(Settings Check)
72 Mudança nível 2 (Level-2 Dispositivo OUT ON * * LED BO
change) OFF
73 Mudança de ajuste Local Dispositivo OUT * * *
(Local change)
110 Evento perdido (Event Lost) Supervisão OUT_ ON * * LED BO 135 130 1 Não
Ev
113 Indicação perdida (Flag Lost) Supervisão OUT ON * m LED BO 135 136 1 Sim
125 Ricocheteamento LIGADO Dispositivo OUT on * * LED BO 135 145 1 Sim
(Chatter ON) off
140 Erro com resumo alarme Supervisão OUT * * * LED BO
(Error Sum Alarm)
147 Erro Fonte de Alimentação Supervisão OUT ON * * LED BO
(Error PwrSupply) OFF
160 Erro evento de resumo alarme Supervisão OUT * * * LED BO 70 46 1 Sim
(Alarm Sum Event)
161 Falha: Supervisão Geral de Supervisão de OUT on * * LED BO 70 32 1 Sim
Corrente (Fail I Superv.) Medição off
164 Falha: Supervisão Geral de Supervisão de OUT on * * LED BO 70 33 1 Sim
Tensão (Fail U Superv.) Medição off
165 Falha: Soma de Tensão Fase- Supervisão de OUT on * * LED BO 135 184 1 Sim
Terra (Fail Σ U Ph-E) Medição off
167 Falha: Simetria de Tensão (Fail U Supervisão de OUT on * * LED BO 135 186 1 Sim
balance) Medição off
171 Falha: Seqüência de Fase (Fail Supervisão de OUT on * * LED BO 70 35 1 Sim
Ph. Seq.) Medição off
176 Falha: Tensão de Seqüência de Supervisão de OUT on * * LED BO 135 192 1 Sim
Fase (Fail Ph. Seq. U) Medição off
177 Falha: Bateria descarregada Supervisão OUT ON * * LED BO
(Fail Battery) OFF
181 Erro: Conversor A/D (Error A/D- Supervisão OUT ON * * LED BO
conv.) OFF
185 Erro Placa 3 (Error Board 3) Supervisão OUT ON
OFF
187 Erro Placa 5 (Error Board 5) Supervisão OUT ON
OFF
188 Erro Placa 6 (Error Board 6) Supervisão OUT ON
OFF
190 Erro Placa 0 (Error Board 0) Supervisão OUT ON
OFF
191 Erro: Offset (Error Offset) Supervisão OUT ON * * LED BO
OFF
193 Alarme: NENHUM dado de Supervisão OUT ON * * LED BO
calibração disponível OFF
(Alarm NO calibr)
194 Erro: TC neutro diferente de Supervisão OUT ON * * LED BO
MLFB (Error neutral CT) OFF

7UM62 Manual 645


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
197 Supervisão de Medição está Supervisão de OUT on * * LED BO 135 197 1 Sim
DESLIGADA (MeasSup OFF) Medição off
203 Dado de forma de onda deletado Gravação de Falta OUT_ ON * * LED BO 135 203 1 Não
(Wave. deleted) Oscilográfica Ev
210 Erro: Jumper 1A/5A diferente do Supervisão OUT ON * * LED BO
ajuste L1 (Err1A/5AwrongS1) OFF
211 Erro: Jumper 1A/5A diferente do Supervisão OUT ON * * LED BO
ajuste L2 (Err1A/5AwrongS2) OFF
212 Erro: Jumper TD1 diferente do Supervisão OUT ON * * LED BO
ajuste (Err. TD1 jumper) OFF
213 Erro: Jumper TD2 diferente do Supervisão OUT ON * * LED BO
ajuste (Err. TD2 jumper) OFF
214 Erro: Jumper TD3 diferente do Supervisão OUT ON * * LED BO
ajuste (Err. TD3 jumper) OFF
230 Falha: Soma de Corrente no Supervisão de OUT on * * LED BO 135 155 1 Sim
Lado 1 (Fail. Σ I Side1) Medição off
231 Falha: Soma de Corrente no Supervisão de OUT on * * LED BO 135 158 1 Sim
Lado 2 (Fail. Σ I Side2) Medição off
264 Falha: RTD-Box 1 (Fail: RTD-Box Supervisão OUT ON * * LED BO 135 208 1 Sim
1) OFF
265 Falha: Seqüência de Fase I lado Supervisão de OUT on * * LED BO 135 156 1 Sim
1 (FailPh.Seq I S1) Medição off
266 Falha: Seqüência de Fase I lado Supervisão de OUT on * * LED BO 135 157 1 Sim
2 (FailPh.Seq I S2) Medição off
267 Falha: RTD-Box 2 (Fail: RTD-Box Supervisão OUT ON * * LED BO 135 209 1 Sim
2) OFF
272 Set Point Horas Operacionais SetPoint (Stat) OUT on * * LED BO 135 229 1 Sim
(SP. Op Hours>) off
284 Set Point I< alarm (SP. I<) Set Points (MV) OUT * * * LED BO 135 244 1 Sim
301 Falta do Sistema de Potência Dispositivo OUT ON ON * 135 231 2 Sim
(Pow.Sys.Flt.) OFF OFF
302 Evento de Falta (Fault Event) Dispositivo OUT * ON * 135 232 2 Sim
320 Atenção: Limite de Dados da Dispositivo OUT on * * LED BO
Memória excedido (Warn Mem. off
Data)
321 Atenção: Limite de Parâmetros Dispositivo OUT on * * LED BO
da Memória excedido (Warn off
Mem. Para.)
322 Atenção: Limite de Operação da Dispositivo OUT on * * LED BO
Memória excedido (Warn Mem. off
Oper.)
323 Atenção: Limite de Nova Dispositivo OUT on * * LED BO
Memória excedido (Warn Mem. off
New)
361 >Falha: TP Alimentador Dados do Sistema SP on * * LED BI BO 150 38 1 Sim
(trip de mini-disjuntor) de Potência 1 off
(>FAIL:Feeder VT)
394 >Resetar Buffer MIN/MAX 3º Contador Min/Max SP on * * LED BI BO
Harm. UE (>UE3h MiMa Res.)
396 >Resetar Buffer MIN/MAX I1 Contador Min/Max SP on * * LED BI BO
(>I1 MiMaReset)
399 >Resetar Buffer MIN/MAX U1 Contador Min/Max SP on * * LED BI BO
(>U1 MiMa Reset)

646 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
400 >Resetar Buffer MIN/MAX P Contador Min/Max SP on * * LED BI BO
(>P MiMa Reset)
402 >Resetar Buffer MIN/MAX Q Contador Min/Max SP on * * LED BI BO
(>Q MiMa Reset)
407 >Resetar Buffer MIN/MAX Frq. Contador Min/Max SP on * * LED BI BO
(>Frq MiMa Reset)
409 >BLOQUEAR Contador Estatísticas SP on * * LED BI BO
Operacional (>BLOCK Op Count) off
501 PICKUP do relé (Relay PICKUP) Dados do Sistema OUT * ON m LED BO 150 151 2 Sim
de Potência 2
511 Comando de TRIP GERAL do Dados do Sistema OUT * ON m LED BO 150 161 2 Sim
relé (Relay TRIP) de Potência 2
545 Tempo de Pickup a Dropout (PU Dispositivo VI
Time)
546 Tempo de Pickup a TRIP (TRIP Dispositivo VI
Time)
571 Falha.: Supervisão de Simetria Supervisão de OUT on * * LED BO 150 196 1 Sim
de Corrente Lado 1(Fail. Isym 1) Medição off
572 Falha.: Supervisão de Simetria Supervisão de OUT on * * LED BO 150 197 1 Sim
de Corrente Lado 2 (Fail. Isym 2) Medição off
576 Corrente de falta primária IL1 Dados do Sistema VI * ON 150 193 4 Não
Lado 1 (IL1 S1:) de Potência 2 OFF
577 Corrente de falta primária IL2 Dados do Sistema VI * ON 150 194 4 Não
Lado 1 (IL2 S1:) de Potência 2 OFF
578 Corrente de falta primária IL3 Dados do Sistema VI * ON 150 195 4 Não
Lado 1 (IL3 S1:) de Potência 2 OFF
579 Corrente de falta primária IL1 Dados do Sistema VI * ON 150 190 4 Não
Lado 2 (IL1 S2:) de Potência 2 OFF
580 Corrente de falta primária IL2 Dados do Sistema VI * ON 150 191 4 Não
Lado 2 (IL2 S2:) de Potência 2 OFF
581 Corrente de falta primária IL3 Dados do Sistema VI * ON 150 192 4 Não
Lado 2 (IL3 S2:) de Potência 2 OFF
916 Incremento de energia ativa Energia -
(WpΔ=)
917 Incremento de energia reativa Energia -
(WqΔ=)
1020 Contador de horas operacionais Estatísticas VI
(Op.Hours=)
1202 >BLOQUEAR IEE>> (>BLOCK Falta à Terra SP on * * LED BI BO 151 102 1 Sim
IEE>>) Sensitiva off
1203 >BLOQUEAR IEE> (>BLOCK Falta à Terra SP on * * LED BI BO 151 103 1 Sim
IEE>) Sensitiva off
1221 IEE>> pickup (IEE>> picked up) Falta à Terra OUT * on off * LED BO 151 121 2 Sim
Sensitiva
1223 IEE>> TRIP (IEE>> TRIP) Falta à Terra OUT * on * LED BO 151 123 2 Sim
Sensitiva
1224 IEE> pickup (IEE> picked up) Falta à Terra OUT * on off * LED BO 151 124 2 Sim
Sensitiva
1226 IEE> TRIP (IEE> TRIP) Falta à Terra OUT * on * LED BO 151 126 2 Sim
Sensitiva
1231 >BLOQUEAR prot. corrente à Falta à Terra SP * * * LED BI BO
terra sensitiva (>BLOCK Sens. E) Sensitiva

7UM62 Manual 647


C53000-G1179-C149-2
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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

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Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
1232 Proteção de corrente à terra está Falta à Terra OUT on * * LED BO 151 132 1 Sim
DESLIGADA (IEE OFF) Sensitiva off
1233 Proteção de corrente à terra está Falta à Terra OUT on on off * LED BO 151 133 1 Sim
BLOQUEADA (IEE BLOCKED) Sensitiva off
1234 Proteção de corrente à terra está Falta à Terra OUT on * * LED BO 151 134 1 Sim
ATIVA (IEE ACTIVE) Sensitiva off
1403 >BLOQUEAR falha do disjuntor Falha do Disjuntor SP * * * LED BI BO
(>BLOCK BkrFail)
1422 >Contatos do disjuntor (>Break. Falha do Disjuntor SP on * * LED BI BO 166 120 1 Sim
Contact) off
1423 >Proteção de falha do disjuntor Falha do Disjuntor SP on * * LED BI BO 166 121 1 Sim
partida 1 externa (>ext.start1 B/F) off
1441 >Proteção de falha do disjuntor Falha do Disjuntor SP on * * LED BI BO 166 122 1 Sim
partida 2 externa (>ext.start2 B/F) off
1442 >Proteção de falha do disjuntor Falha do Disjuntor SP on * * LED BI BO 166 123 1 Sim
partida interna(>int. start B/F) off
1443 Falha do disjuntor iniciou interna- Falha do Disjuntor OUT on * * LED BO 166 190 1 Sim
mente (int. start B/F) off
1444 Falha do Disjuntor de I> (B/F I>) Falha do Disjuntor OUT on * * LED BO 166 191 1 Sim
off
1451 Falha do disjuntor está Falha do Disjuntor OUT on * * LED BO 166 151 1 Sim
DESLIGADA (BkrFail OFF) off
1452 Falha do disjuntor está Falha do Disjuntor OUT on on off * LED BO 166 152 1 Sim
BLOQUEADA (BkrFail BLOCK) off
1453 Falha do disjuntor está ATIVA Falha do Disjuntor OUT on * * LED BO 166 153 1 Sim
(BkrFail ACTIVE) off
1455 Pickup da proteção de falha do Falha do Disjuntor OUT * on off * LED BO 166 155 2 Sim
disjuntor (B/F picked up)
1471 TRIP da falha do disjuntor (Brk- Falha do Disjuntor OUT * on m LED BO 166 171 2 Sim
Failure TRIP)
1503 >BLOQUEAR proteção de sobre- Sobrecarga SP * * * LED BI BO
carga térmica (>BLK ThOver- Térmica
load)
1506 >Reset de memória para réplica Sobrecarga SP on * * LED BI BO
témica de Sobrecarga (>RM Térmica off
th.rep. O/L)
1507 >Partida de emergência de Sobrecarga SP on * * LED BI BO 167 7 1 Sim
sobrecarga (>Emer.Start O/L) Térmica off
1508 >Falha da entrada de temperatu- Sobrecarga SP on * * LED BI BO 167 8 1 Sim
ra (>Fail.Temp.inp) Térmica off
1511 Proteção de Sobrecarga Térmica Sobrecarga OUT on * * LED BO 167 11 1 Sim
está DESLIGADA (Th.Overload Térmica off
OFF)
1512 Proteção de Sobrecarga Térmica Sobrecarga OUT on on off * LED BO 167 12 1 Sim
está BLOQUEADA (Th.Overload Térmica off
BLK)
1513 Proteção de Sobrecarga está Sobrecarga OUT on * * LED BO 167 13 1 Sim
ATIVA (Overload ACT) Térmica off
1514 Falha da entrada de temperatura Sobrecarga OUT on * * LED BO 167 14 1 Sim
(Fail.Temp.inp) Térmica off
1515 Alarme de corrente de sobrecar- Sobrecarga OUT on * * LED BO 167 15 1 Sim
ga (alarme de I) (O/L I Alarm) Térmica off
1516 Alarme de Sobrecarga Térmica Sobrecarga OUT on * * LED BO 167 16 1 Sim
(O/L Θ Alarm) Térmica off

648 7UM62 Manual


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Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
1517 Pickup de Sobrecarga Térmica Sobrecarga OUT on * * LED BO 167 17 1 Sim
(O/L Th. pick.up) Térmica off
1519 Resetar memória para réplica tér- Sobrecarga OUT on * * LED BO 167 19 1 Sim
mica O/L (RM th.rep. O/L) Térmica off
1521 TRIP de sobrecarga térmica Sobrecarga OUT * on * LED BO 167 21 2 Sim
(ThOverload TRIP) Térmica
1720 >BLOQUEAR direção do estágio Proteção de SP on * * LED BI BO 60 18 1 Sim
I>> (>BLOCK dir.) Sobrecorrente I>> off
1721 >BLOQUEAR I>> (>BLOCK I>>) Proteção de SP * * * LED BI BO
Sobrecorrente I>>
1722 >BLOQUEAR I> (>BLOCK I>) Proteção de SP * * * LED BI BO
Sobrecorrente I>
1801 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 46 2 Sim
rente do estágio I>> da fase L1 Sobrecorrente I>>
(I>> Fault L1)
1802 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 47 2 Sim
rente do estágio I>> da fase L2 Sobrecorrente I>>
(I>> Fault L2)
1803 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 48 2 Sim
rente do estágio I>> da fase L3 Sobrecorrente I>>
(I>> Fault L3)
1806 Direção direta de sobrecorrente Proteção de OUT * on off * LED BO 60 208 2 Sim
I>> (I>> forward) Sobrecorrente I>>
1807 Direção contrária de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 209 2 Sim
rente I>> (I>> backward) Sobrecorrente I>>
1808 Pickup da proteção de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 210 2 Sim
rente I>> (I>> picked up) Sobrecorrente I>>
1809 TRIP de sobrecorrente I>> (I>> Proteção de OUT * on m LED BO 60 211 2 Sim
TRIP) Sobrecorrente I>>
1811 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 50 2 Sim
rente do estágio I> fase L1 (I> Sobrecorrente I>
Fault L1)
1812 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 51 2 Sim
rente do estágio I> fase L2 (I> Sobrecorrente I>
Fault L2)
1813 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 52 2 Sim
rente do estágio I> fase (I> Fault Sobrecorrente I>
L3)
1815 TRIP de sobrecorrente I> (I> Proteção de OUT * on m LED BO 60 71 2 Sim
TRIP) Sobrecorrente I>
1883 >BLOQUEAR proteção de sobre- Proteção de SP * * * LED BI BO
corrente de tempo inverso Sobrecorrente Ip
(>BLOCK O/C Ip)
1891 Proteção de sobrecorrente Ip Proteção de OUT on * * LED BO 60 180 1 Sim
está DESLIGADA (O/C Ip OFF) Sobrecorrente Ip off
1892 Proteção de sobrecorrente Ip Proteção de OUT on on off * LED BO 60 181 1 Sim
está BLOQUEADA (O/C Ip BLO- Sobrecorrente Ip off
CKED)
1893 Proteção de sobrecorrente Ip Proteção de OUT on * * LED BO 60 182 1 Sim
está ATIVA (O/C Ip ACTIVE) Sobrecorrente Ip off
1896 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 184 2 Sim
rente Ip fase L1 (O/C Ip Fault L1) Sobrecorrente Ip
1897 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de OUT * on off * LED BO 60 185 2 Sim
rente Ip fase L2 (O/C Ip Fault L2) Sobrecorrente Ip

7UM62 Manual 649


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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
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Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
1898 Detecção de falta de sobrecor- Proteção de So- OUT * on off * LED BO 60 186 2 Sim
rente Ip fase L3 (O/C Ip Fault L3) brecorrente Ip
1899 Pickup de sobrecorrente Ip (O/C Proteção de OUT * on off * LED BO 60 183 2 Sim
Ip pick.up) obrecorrente Ip
1900 TRIP de sobrecorrente Ip (O/C Ip Proteção de OUT * on m LED BO 60 187 2 Sim
TRIP) Sobrecorrente Ip
1950 >Proteção de sobrecorrente: Proteção de SP on * * LED BI BO 60 200 1 Sim
BLOQUEAR subtensão de selo Sobrecorrente I> off
(>Useal-inBLK)
1955 Estágio I>> de proteção de so- Proteção de OUT on * * LED BO 60 205 1 Sim
brecorrente está DESLIGADO Sobrecorrente I>> off
(I>> OFF)
1956 Estágio I>> de proteção de so- Proteção de OUT on on off * LED BO 60 206 1 Sim
brecorrente está BLOQUEADO Sobrecorrente I>> off
(I>> BLOCKED)
1957 Estágio I>> de proteção de so- Proteção de OUT on * * LED BO 60 207 1 Sim
brecorrente está ATIVO (I>> Sobrecorrente I>> off
ACTIVE)
1965 Estágio I> de proteção de sobre- Proteção de OUT on * * LED BO 60 215 1 Sim
corrente está DESLIGADO (I> Sobrecorrente I> off
OFF)
1966 Estágio I> de proteção de sobre- Proteção de OUT on on off * LED BO 60 216 1 Sim
corrente está BLOQUEADO (I> Sobrecorrente I> off
BLOCKED)
1967 Estágio I> de proteção de sobre- Proteção de OUT on * * LED BO 60 217 1 Sim
corrente está ATIVO (I> ACTIVE) Sobrecorrente I> off
1970 Proteção de sobrecorrente de Proteção de OUT * on off * LED BO 60 220 2 Sim
subtensão de selo (U< seal in) Sobrecorrente I>
3953 >BLOQUEAR proteção de impe- Impedância SP * * * LED BI BO
dância (>Imp. BLOCK)
3956 >Extensão de zona 1B para pro- Impedância SP on * * LED BI BO 28 222 1 Sim
teção de impedância (>Extens. off
Z1B)
3958 >Proteção de impedância: BLO- Impedância SP on * * LED BI BO 28 30 1 Sim
QUEAR subtensão de selo (>Im- off
pUseal-inBLK)
3961 Proteção de Impedância está Impedância OUT on * * LED BO 28 226 1 Sim
DESLIGADA (Imp. OFF) off
3962 Proteção de Impedância está Impedância OUT on on off * LED BO 28 227 1 Sim
BLOQUEADA (Imp. BLOCKED) off
3963 Proteção de Impedância está Impedância OUT on * * LED BO 28 228 1 Sim
ATIVA (Imp. ACTIVE) off
3966 Pickup da proteção de impedân- Impedância OUT * on off * LED BO 28 229 2 Sim
cia (Imp. picked up)
3967 Impedância: Detecção de falta, Impedância OUT * on off * LED BO 28 230 2 Sim
fase L1 (Imp. Fault L1)
3968 Impedância: Detecção de falta, Impedância OUT * on off * LED BO 28 231 2 Sim
fase L2 (Imp. Fault L2)
3969 Impedância: Detecção de falta, Impedância OUT * on off * LED BO 28 232 2 Sim
fase L3 (Imp. Fault L3)
3970 Impedância: Sobrecorrente com Impedância OUT * on off * LED BO 28 233 2 Sim
subtensão de selo (Imp. I> & U<)
3976 Detecção de oscilação de Impedância OUT * on off * LED BO 28 239 2 Sim
potência (Power Swing)

650 7UM62 Manual


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A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
3977 Impedância: Z1< TRIP Impedância OUT * on m LED BO 28 240 2 Sim
(Imp.Z1< TRIP)
3978 Impedância: Z1B< TRIP Impedância OUT * on m LED BO 28 241 2 Sim
(Imp.Z1B< TRIP)
3979 Impedância: Z2< TRIP Impedância OUT * on m LED BO 28 242 2 Sim
(Imp.Z2< TRIP)
3980 Impedância: T3> TRIP Impedância OUT * on m LED BO 28 243 2 Sim
(Imp.T3> TRIP)
4523 >Bloqueio de trip externo 1 Trips Externos SP * * * LED BI BO
(>BLOCK Ext 1)
4526 >Disparo externo de trip 1 Trips Externos SP on * * LED BI BO 51 126 1 Sim
(>Ext trip 1) off
4531 Trip 1 externo está DESLIGADO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 131 1 Sim
(Ext 1 OFF) off
4532 Trip 1 externo está BLOQUEADO Trips Externos OUT on on off * LED BO 51 132 1 Sim
(Ext 1 BLOCKED) off
4533 Trip 1 externo está ATIVO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 133 1 Sim
(Ext 1 ACTIVE) off
4536 Trip externo 1: Pickup geral Trips Externos OUT * on off * LED BO 51 136 2 Sim
(Ext 1 picked up)
4537 Trip externo 1: TRIP Geral Trips Externos OUT * on * LED BO 51 137 2 Sim
(Ext 1 Gen.TRP)
4543 >BLOQUEAR trip 2 externo Trips Externos SP * * * LED BI BO
(>BLOCK Ext 2)
4546 >Disparo de trip 2 externo Trips Externos SP on * * LED BI BO 51 146 1 Sim
(>Ext trip 2) off
4551 Trip 2 externo está DESLIGADO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 151 1 Sim
(Ext 2 OFF) off
4552 Trip 2 externo está BLOQUEADO Trips Externos OUT on on off * LED BO 51 152 1 Sim
BLOCKED) off
4553 Trip2 externo está ATIVO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 153 1 Sim
(Ext 2 ACTIVE) off
4556 Trip 2 externo: Pickup Geral Trips Externos OUT * on off * LED BO 51 156 2 Sim
(Ext 2 picked up)
4557 Trip 2 externo: TRIP Geral Trips Externos OUT * on * LED BO 51 157 2 Sim
(Ext 2 Gen.TRP)
4563 >BLOQUEAR trip 3 externo Trips Externos SP * * * LED BI BO
(>BLOCK Ext 3)
4566 >Disparo de trip 3 externo Trips Externos SP on * * LED BI BO 51 166 1 Sim
(>Ext trip 3) off
4571 Trip 3 externo está DESLIGADO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 171 1 Sim
(Ext 3 OFF) off
4572 Trip 3 externo está BLOQUEADO Trips Externos OUT on on off * LED BO 51 172 1 Sim
(Ext 3 BLOCKED) off
4573 Trip 3 externo está ATIVO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 173 1 Sim
(Ext 3 ACTIVE) off
4576 Trip 3 externo : Pickup Geral Trips Externos OUT * on off * LED BO 51 176 2 Sim
(Ext 3 picked up)
4577 Trip 3 externo : TRIP Geral Trips Externos OUT * on * LED BO 51 177 2 Sim
(Ext 3 Gen.TRP)
4583 >BLOQUEAR Trip 4 externo Trips Externos SP * * * LED BI BO
(>BLOCK Ext 4)

7UM62 Manual 651


C53000-G1179-C149-2
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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
4586 >Disparar trip 4 externo Trips Externos SP on * * LED BI BO 51 186 1 Sim
(>Ext trip 4) off
4591 Trip 4 externo está DESLIGADO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 191 1 Sim
(Ext 4 OFF) off
4592 Trip 4 externo está BLOQUEADO Trips Externos OUT on on off * LED BO 51 192 1 Sim
(Ext 4 BLOCKED) off
4593 Trip 4 externo está ATIVO Trips Externos OUT on * * LED BO 51 193 1 Sim
(Ext 4 ACTIVE) off
4596 Trip 4 externo : Pickup Geral Trips Externos OUT * on off * LED BO 51 196 2 Sim
(Ext 4 picked up)
4597 Trip 4 externo : TRIP Geral Trips Externos OUT * on * LED BO 51 197 2 Sim
(Ext 4 Gen.TRP)
4822 >BLOQUEAR Inibição de Reiní- Reinício de Motor SP * * * LED BI BO
cio de Motor (>BLK Re. Inhib.)
4823 >Partida de emergência de rotor Reinício de Motor SP on * * LED BI BO 168 51 1 Sim
(>Emer. Start ΘR) off
4824 Inibição de Reinício de Motor Reinício de Motor OUT on * * LED BO 168 52 1 Sim
está DESLIGADA (Re. Inhibit off
OFF)
4825 Inibição de Reinício de Motor Reinício de Motor OUT on * * LED BO 168 53 1 Sim
está BLOQUEADA (Re. Inhibit off
BLK)
4826 Inibição de Reinício de Motor Reinício de Motor OUT on * * LED BO 168 54 1 Sim
está ATIVA (Re. Inhibit ACT) off
4827 TRIP da Inibição de Reinício de Reinício de Motor OUT on * * LED BO 168 55 1 Sim
Motor (Re. Inhib. TRIP)
4828 >Resetar memória térmica de Reinício de Motor SP on * * LED BI BO
rotor (>RM th.rep. ΘR) off
4829 Resetar memória térmica de rotor Reinício de Motor OUT on * * LED BO 168 50 1 Sim
(RM th.rep. ΘR) off
4830 Alarme da Inibição de Reinício de Reinício de Motor OUT on * * LED BO
Motor (Re. Inhib.ALARM) off
5002 Grandezas medidas apropriadas Dados do Sistema OUT on * * LED BO 71 2 1 Sim
presentes (Operat. Cond.) de Potência 1 off
5010 >BLOQUEAR Supervisão de Supervisão SP on on off * LED BI BO 71 7 1 Sim
Falha de Fusível (>FFM BLOCK) off
5011 >Subtensão externa Supervisão Supervisão SP on * * LED BI BO 71 8 1 Sim
de Falha de Fusível (>FFM U< off
extern)
5012 Tensão UL1E em trip (UL1E:) Dados do Sistema VI * ON 71 38 4 Não
de Potência 2 OFF
5013 Tensão UL2E em trip (UL2E:) Dados do Sistema VI * ON 71 39 4 Não
de Potência 2 OFF
5014 Tensão UL3E em trip (UL3E:) Dados do Sistema VI * ON 71 40 4 Não
de Potência 2 OFF
5015 Potência ativa em trip (P:) Dados do Sistema VI * ON 71 41 4 Não
de Potência 2 OFF
5016 Potência reativa em trip (Q:) Dados do Sistema VI * ON 71 42 4 Não
de Potência 2 OFF
5017 Freqüência em trip (f:) Dados do Sistema VI * ON 71 43 4 No
de Potência 2 OFF
5053 >BLOQUEAR Proteção de perda Out-of-Step SP * * * LED BI BO
de sincronismo (>BLOCK O/S)

652 7UM62 Manual


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A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5061 Proteção de perda de sincronis- Out-of-Step OUT on * * LED BI BO 70 56 1 Sim
mo está DESLIGADA (O/S OFF) off
5062 Proteção de perda de Out-of-Step OUT on on off * LED BO 70 57 1 Sim
sincronismo está BLOQUEADA off
(O/S BLOCKED)
5063 Proteção de perda de sincronis- Out-of-Step OUT on * * LED BO 70 58 1 Sim
mo está ATIVA (O/S ACTIVE) off
5067 Pulso de perda de sincronismo Out-of-Step OUT * on off * LED BO 70 60 2 Sim
da característica 1 (O/S char. 1)
5068 Pulso de perda de sincronismo Out-of-Step OUT * on off * LED BO 70 61 2 Sim
da característica 2 (O/S char. 2)
5069 Pickup da característica 1 de Out-of-Step OUT * on off * LED BO 70 62 2 Sim
perda de sincronismo (O/S det.
char.1)
5070 Pickup da característica 2 de Out-of-Step OUT * on off * LED BO 70 63 2 Sim
perda de sincronismo (O/S det.
char.2)
5071 TRIP da característica 1 de perda Out-of-Step OUT * on m LED BO 70 64 2 Sim
de sincronismo (O/S TRIP char.1)
5072 TRIP da característica 2 de perda Out-of-Step OUT * on m LED BO 70 65 2 Sim
de sincronismo (O/S TRIP char.2)
5083 >BLOQUEAR proteção de Potência Reversa SP * * * LED BI BO
potência reversa (>Pr BLOCK)
5086 >TRIP da válvula de parada (>SV Potência Reversa SP on * * LED BI BO 70 77 1 Sim
tripped) off
5091 Proteção de potência reversa Potência Reversa OUT on * * LED BO 70 81 1 Sim
está DESLIGADA (Pr OFF) off
5092 Proteção de potência reversa Potência Reversa OUT on on off * LED BO 70 82 1 Sim
está BLOQUEADA off
(Pr BLOCKED)
5093 Proteção de potência reversa Potência Reversa OUT on * * LED BO 70 83 1 Sim
está ATIVA (Pr ACTIVE) off
5096 Potência reversa: pick up Potência Reversa OUT * on off * LED BO 70 84 2 Sim
(Pr picked up)
5097 Potência reversa: TRIP (Pr TRIP) Potência Reversa OUT * on m LED BO 70 85 2 Sim
5098 Potência reversa: TRIP com Potência Reversa OUT * on m LED BO 70 86 2 Sim
válvula de parada (Pr+SV TRIP)
5113 >BLOQUEAR supervisão de Potência Direta SP * * * LED BI BO
potência direta (>Pf BLOCK)
5116 >BLOQUEAR estágio Pf< da Potência Direta SP on * * LED BI BO 70 102 1 Sim
supervisão de potência direta off
(>Pf< BLOCK)
5117 >BLOQUEAR estágio Pf< da Potência Direta SP on * * LED BI BO 70 103 1 Sim
supervisão de potência direta off
(>Pf> BLOCK)
5121 Supervisão de potência direta Potência Direta OUT on * * LED BO 70 106 1 Sim
está DESLIGADA (Pf OFF) off
5122 Supervisão de potência direta Potência Direta OUT on on off * LED BO 70 107 1 Sim
está BLOQUEADA off
(Pf BLOCKED)
5123 Supervisão de potência direta Potência Direta OUT on * * LED BO 70 108 1 Sim
está ATIVA (Pf ACTIVE) off
5126 Potência direta: Pickup do Potência Direta OUT * on off * LED BO 70 109 2 Sim
estágio Pf< (Pf< picked up)

7UM62 Manual 653


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A Apêndice

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5127 Potência direta: Pickup do Potência Direta OUT * on off * LED BO 70 110 2 Sim
estágio Pf> (Pf> picked up)
5128 Potência direta: TRIP do estágio Potência Direta OUT * on m LED BO 70 111 2 Sim
Pf< (Pf< TRIP)
5129 Potência direta: TRIP do estágio Potência Direta OUT * on m LED BO 70 112 2 Sim
Pf> (Pf> TRIP)
5143 >BLOQUEAR I2 (Carga Carga Desbalan- SP * * * LED BI BO
Desbalanceada) (>BLOCK I2) ceada
5145 >Rotação de Fase Reversa Dados do Sistema SP on * * LED BI BO 71 34 1 Sim
(>Reverse Rot.) de Potência 1 off
5146 >Resetar memória para réplica Carga Desbalan- SP on * * LED BI BO
térmica I2 (>RM th.rep. I2) ceada off
5147 Rotação de Fase L1L2L3 Dados do Sistema OUT on * * LED BO 70 128 1 Sim
(Rotation L1L2L3) de Potência 1 off
5148 Rotação de Fase L1L3L2 Dados do Sistema OUT on * * LED BO 70 129 1 Sim
(Rotation L1L3L2) de Potência 1 off
5151 I2 está DESLIGADA (I2 OFF) Carga OUT on * * LED BO 70 131 1 Sim
Desbalanceada off
5152 I2 está BLOQUEADA Carga OUT on on off * LED BO 70 132 1 Sim
(I2 BLOCKED) Desbalanceada off
5153 I2 está ATIVA (I2 ACTIVE) Carga OUT on * * LED BO 70 133 1 Sim
Desbalanceada off
5156 Carga Desbalanceada: Estágio Carga OUT on * * LED BO 70 134 1 Sim
de alarme de corrente (I2> Warn) Desbalanceada off
5158 Resetar memória de réplica Carga OUT on * * LED BO 70 137 1 Sim
térmica I2 (RM th.rep. I2) Desbalanceada off
5159 Pickup de I2>> (I2>> picked up) Carga OUT * on off * LED BO 70 138 2 Sim
Desbalanceada
5160 Carga Desbalanceada: TRIP do Carga OUT * on m LED BO 70 139 2 Sim
estágio de corrente (I2>> TRIP) Desbalanceada
5161 Carga Desbalanceada: TRIP do Carga OUT * on * LED BO 70 140 2 Sim
estágio térmico (I2 Θ TRIP) Desbalanceada
5165 Pickup de I2> (I2> picked up) Carga OUT * on off * LED BO 70 150 2 Sim
Desbalanceada
5173 >BLOQUEAR Proteção de falta à Falta à Terra do SP * * * LED BI BO
terra do estator (>S/E/F BLOCK) Estator
5176 >Desligar detecção de corrente à Falta à Terra do SP on * * LED BI BO 70 152 1 Sim
terra (S/E/F) (>S/E/F IEE off) Estator off
5181 Proteção de falta à terra do Falta à Terra do OUT on * * LED BO 70 156 1 Sim
estator está DESLIGADA Estator off
(S/E/F OFF)
5182 Proteção de falta à terra do Falta à Terra do OUT on on off * LED BO 70 157 1 Sim
estator está BLOQUEADA Estator off
(S/E/F BLOCKED)
5183 Proteção de falta à terra do Falta à Terra do OUT on * * LED BO 70 158 1 Sim
estator está ATIVA Estator off
(S/E/F ACTIVE)
5186 Falta à Terra do Estator: Pickup Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 70 159 2 Sim
de U0> (U0> picked up) Estator
5187 Falta à Terra do Estator: TRIP Falta à Terra do OUT * on m LED BO 70 160 2 Sim
estágio U0> (U0> TRIP) Estator
5188 Falta à Terra do Estator: Pickup Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 70 168 2 Sim
de 3I0> (3I0> picked up) Estator

654 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5189 Falta à Terra na fase L1 Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 70 169 2 Sim
(Uearth L1) Estator
5190 Falta à Terra na fase L2 Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 70 170 2 Sim
(Uearth L2) Estator
5191 Falta à Terra na fase L3 Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 70 171 2 Sim
(Uearth L3) Estator
5193 TRIP da Proteção de falta à terra Falta à Terra do OUT * on m LED BO 70 173 2 Sim
do estator (S/E/F TRIP) Estator
5194 Falta à Terra do Estator: direção Falta à Terra do OUT on * * LED BO 70 174 1 Sim
para frente (SEF Dir Forward) Estator off
5203 >BLOQUEAR Proteção de Proteção de SP * * * LED BI BO
Freqüência (>BLOCK Freq.) Freqüência
5206 >BLOQUEAR estágio f1 Proteção de SP on * * LED BI BO 70 177 1 Sim
(>BLOCK f1) Freqüência off
5207 >BLOQUEAR estágio f2 Proteção de SP on * * LED BI BO 70 178 1 Sim
(>BLOCK f2) Freqüência off
5208 >BLOQUEAR estágio f3 Proteção de SP on * * LED BI BO 70 179 1 Sim
(>BLOCK f3) Freqüência off
5209 >BLOQUEAR estágio f4 Proteção de SP on * * LED BI BO 70 180 1 Sim
(>BLOCK f4) Freqüência off
5211 Proteção de Freqüência está Proteção de OUT on * * LED BO 70 181 1 Sim
DESLIGADA (Freq. OFF) Freqüência off
5212 Proteção de Freqüência está Proteção de OUT on on off * LED BO 70 182 1 Sim
BLOQUEADA (Freq. BLOCKED) Freqüência off
5213 Proteção de Freqüência está Proteção de OUT on * * LED BO 70 183 1 Sim
ATIVA (Freq. ACTIVE) Freqüência off
5214 Bloqueio Subtensão proteção de Proteção de OUT on on off * LED BO 70 184 1 Sim
freqüência (Freq UnderV Blk) Freqüência off
5232 Pickup de f1 (f1 picked up) Proteção de OUT * on off * LED BO 70 230 2 Sim
Freqüência
5233 Pickup de f2 (f2 picked up) Proteção de OUT * on off * LED BO 70 231 2 Sim
Freqüência
5234 Pickup de f3 (f3 picked up) Proteção de OUT * on off * LED BO 70 232 2 Sim
Freqüência
5235 Pickup de f4 (f4 picked up) Proteção de OUT * on off * LED BO 70 233 2 Sim
Freqüência
5236 TRIP de f1 (f1 TRIP) Proteção de OUT * on m LED BO 70 234 2 Sim
Freqüência
5237 TRIP de f2 (f2 TRIP) Proteção de OUT * on m LED BO 70 235 2 Sim
Freqüência
5238 TRIP de f3 (f3 TRIP) Proteção de OUT * on m LED BO 70 236 2 Sim
Freqüência
5239 TRIP de f4 (f4 TRIP) Proteção de OUT * on m LED BO 70 237 2 Sim
Freqüência
5293 >BLOQUEAR Proteção DC Proteção DC SP * * * LED BI BO
(>BLOCK DC Prot.)
5301 Proteção DC está DESLIGADA Proteção DC OUT on * * LED BO 71 181 1 Sim
(DC Prot. OFF) off
5302 Proteção DC está BLOQUEADA Proteção DC OUT on on off * LED BO 71 182 1 Sim
(DC Prot.BLOCKED) off
5303 Proteção DC está ATIVA (DC Proteção DC OUT on * * LED BO 71 183 1 Sim
Prot. ACTIVE) off

7UM62 Manual 655


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
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Registro de Trip (Falta) On/Off
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Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5306 Pickup da Proteção DC (DC Proteção DC OUT * on off * LED BO 71 186 2 Sim
Prot.pick.up)
5307 TRIP da Proteção DC Proteção DC OUT * on * LED BO 71 187 2 Sim
(DC Prot. TRIP)
5308 Falha da Proteção DC Proteção DC OUT on * * LED BO 71 184 1 Sim
(Failure DC Prot) off
5323 >BLOQUEAR Proteção de Subexcitação SP * * * LED BI BO
subexcitação (>Exc. BLOCK)
5327 >BLOQUEAR Característica 3 da Subexcitação SP on * * LED BI BO 71 53 1 Sim
proteção de subexcitação off
(>Char. 3 BLK.)
5328 >Falha de tensão de excitação Subexcitação SP on * * LED BI BO 71 54 1 Sim
reconhecida (>Uexc fail.) off
5329 >BLOQUEAR Característica 1 da Subexcitação SP on * * LED BI BO 71 64 1 Sim
proteção de subexcitação off
(>Char. 1 BLK.)
5330 >BLOQUEAR Característica 2 da Subexcitação SP on * * LED BI BO 71 65 1 Sim
proteção de subexcitação off
(>Char. 2 BLK.)
5331 Proteção de subexcitação está Subexcitação OUT on * * LED BO 71 55 1 Sim
DESLIGADA (Excit. OFF) off
5332 Proteção de subexcitação está Subexcitação OUT on on off * LED BO 71 56 1 Sim
BLOQUEADA (Excit.BLOCKED) off
5333 Proteção de subexcitação está Subexcitação OUT on * * LED BO 71 57 1 Sim
ATIVA (Excit.ACTIVE) off
5334 Proteção de subexcitação Subexcitação OUT on on off * LED BO 71 58 1 Sim
bloqueada por U< (Exc. U< blk) off
5336 Falha de tensão de excitação Subexcitação OUT * on off * LED BO 71 59 2 Sim
reconhecida (Uexc failure)
5337 Pickup da proteção de Subexcitação OUT * on off * LED BO 71 60 2 Sim
subexcitação (Exc< picked up)
5343 TRIP da característica 3 da Subexcitação OUT * on m LED BO 71 63 2 Sim
proteção de subexcitação
(Exc<3 TRIP)
5344 TRIP da característica 1 da Subexcitação OUT * on m LED BO 71 66 2 Sim
proteção de subexcitação
(Exc<1 TRIP)
5345 TRIP da característica 2 da Subexcitação OUT * on m LED BO 71 67 2 Sim
proteção de subexcitação
(Exc<2 TRIP)
5346 TRIP da característica +Uexc< Subexcitação OUT * on m LED BO 71 68 2 Sim
da proteção de subexcitação
(Exc<U<TRIP)
5353 >BLOQUEAR Proteção de so- Sobreexcitação SP * * * LED BI BO
breexcitação (>U/f BLOCK)
5357 >Resetar memória de réplica tér- Sobreexcitação SP on * * LED BI BO
mica de U/f (>RM th.rep. U/f) off
5361 Proteção de sobreexcitação está Sobreexcitação OUT on * * LED BO 71 83 1 Sim
DESLIGADA off
5362 Proteção de sobreexcitação está Sobreexcitação OUT on on off * LED BO 71 84 1 Sim
BLOQUEADA (U/f> BLOCKED) off
5363 Proteção de sobreexcitação está Sobreexcitação OUT on * * LED BO 71 85 1 Sim
ATIVA (U/f> ACTIVE) off

656 7UM62 Manual


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A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

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Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
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Registro de evento ON/OFF


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Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5367 Proteção de sobreexcitação: Sobreexcitação OUT on * * LED BO 71 86 1 Sim
estágio de alarme de U/f (U/f> off
warn)
5369 Resetar memória de réplica tér- Sobreexcitação OUT on * * LED BO 71 88 1 Sim
mica de U/f (RM th.rep. U/f) off
5370 Proteção de sobreexcitação: Sobreexcitação OUT * on off * LED BO 71 89 2 Sim
Pickup de U/f> (U/f> picked up)
5371 Proteção de sobreexcitação: Sobreexcitação OUT * on m LED BO 71 90 2 Sim
TRIP do estágio U/f>> (U/f>>
TRIP)
5372 Proteção de sobreexcitação: Sobreexcitação OUT * on * LED BO 71 91 2 Sim
TRIP do estágio térmico (U/f>
th.TRIP)
5373 Proteção de sobreexcitação: Sobreexcitação OUT * on off * LED BO 71 92 2 Sim
Pickup de U/f>> (U/f>> pick.up)
5381 >BLOQUEAR Prot. de falta à Falta à Terra do SP * * * LED BI BO
terra do rotor (1-3Hz) Rotor 1-3Hz
(>REF 1-3Hz BLK)
5383 >BLOQUEAR Prot. falta à terra Falta à Terra do SP * * * LED BI BO
do rotor (R,fn) (>BLOCK R/E/F) Rotor
5386 >Teste da Prot. de falta à terra do Falta à Terra do SP on * * LED BI BO 71 116 1 Sim
rotor (1-3Hz) (>Test REF 1-3Hz) Rotor 1-3Hz off
5387 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 117 1 Sim
(1-3Hz) está DESLIGADA (REF Rotor 1-3Hz off
1-3Hz OFF)
5388 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on on off * LED BO 71 118 1 Sim
(1-3Hz) está BLOQUEADA Rotor 1-3Hz off
(REF 1-3Hz BLK)
5389 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 119 1 Sim
(1-3Hz) está ATIVA Rotor 1-3Hz off
(REF 1-3Hz ACT)
5391 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 121 1 Sim
(R,fn) está DESLIGADA Rotor off
(R/E/F OFF)
5392 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on on off * LED BO 71 122 1 Sim
(R,fn) está BLOQUEADA Rotor off
(R/E/F BLOCKED)
5393 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 123 1 Sim
(R,fn) está ATIVA (R/E/F Rotor off
AKTIVE)
5394 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 124 1 Sim
(R,fn) bloqueada por U< Rotor off
(R/E/F U< block)
5395 Circuito aberto da Prot. de falta à Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 125 1 Sim
terra do rotor (1-3Hz) (REF 1-3Hz Rotor 1-3Hz off
open)
5396 Falha da Prot. de falta à terra do Falta à Terra Sensi- OUT on * * LED BO 71 126 1 Sim
rotor IEE< (Fail. REF IEE<) tiva off
5397 Alarme Re< Prot. de falta à terra Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 127 1 Sim
do rotor (R,fn) (R/E/F warning) Rotor off
5398 Pickup Re<< Prot. de falta à terra Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 71 128 2 Sim
do rotor (R,fn) (R/E/F picked up) Rotor
5399 TRIP Re<< Prot. de falta à terra Falta à Terra do OUT * on m LED BO 71 129 2 Sim
do rotor (R,fn) (R/E/F TRIP) Rotor

7UM62 Manual 657


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
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Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


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Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5400 Falha da Prot. de falta à terra do Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 130 1 Sim
rotor (R,fn) (Failure R/E/F) Rotor off
5401 Falha da Prot. de falta à terra do Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 131 1 Sim
rotor (1-3Hz) (Fail REF 1-3Hz) Rotor 1-3Hz off
5403 Estágio de alarme (Re<) da Prot. Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 133 1 Sim
de falta à terra do rotor (1-3Hz) Rotor 1-3Hz off
(REF 1-3Hz Warn)
5406 Pickup Re<< da Prot. de falta à Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 71 136 2 Sim
terra do rotor (1-3Hz) (REF 1-3Hz Rotor 1-3Hz
Fault)
5407 TRIP Re<< da Prot. de falta à Falta à Terra do OUT * on * LED BO 71 137 2 Sim
terra do rotor (1-3Hz) (REF 1-3Hz Rotor 1-3Hz
Trip)
5408 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 138 1 Sim
(1-3Hz): teste aprovado (Test Rotor 1-3Hz off
REF PASSED)
5409 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO 71 139 1 Sim
(1-3Hz): teste reprovado (Test Rotor 1-3Hz off
REF Fail.)
5410 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO
(1-3Hz) 1 Circuito de Medição Rotor 1-3Hz off
aberto (1 Cir. open)
5411 Prot. de falta à terra do rotor Falta à Terra do OUT on * * LED BO
(1-3Hz) 2 Circuitos de Medição Rotor 1-3Hz off
abertos (2 Cir. open)
5413 >BLOQUEAR Proteção de Curto Proteção de Curto SP * * * LED BI BO
entre espiras (interturn) Entre Espiras
(>I/T BLOCK)
5421 Proteção de Curto entre espiras Proteção de Curto OUT on * * LED BO 71 142 1 Sim
está DESLIGADA (I/T OFF) Entre Espiras off
5422 Proteção de Curto entre espiras Proteção de Curto OUT on on off * LED BO 71 143 1 Sim
está BLOQUEADA Entre Espiras off
(I/T BLOCKED)
5423 Proteção de Curto entre espiras Proteção de Curto OUT on * * LED BO 71 144 1 Sim
está ATIVA (I/T ACTIVE) Entre Espiras off
5426 Pickup da Proteção de Curto Proteção de Curto OUT * on off * LED BO 71 145 2 Sim
entre espiras (I/T picked up) Entre Espiras
5427 TRIP da Proteção de Curto entre Proteção de Curto OUT * on * LED BO 71 146 2 Sim
espiras (I/T TRIP) Entre Espiras
5473 >BLOQUEAR Proteção de falta à Proteção de Falta à SP * * * LED BI BO
terra do estator (>SEF100 Terra do Estator -
BLOCK) 100%
5476 >Falha tensão de polarização Proteção de Falta à SP on * * LED BI BO 71 227 1 Sim
(bias) 20Hz da Proteção de falta Terra do Estator - off
à terra do estator (>U20 failure) 100%
5481 A Proteção de Falta à Terra de Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 71 228 1 Sim
100% do Estator está Terra do Estator - off
DESLIGADA (SEF100 OFF) 100%
5482 A Proteção de Falta à Terra de Proteção de Falta à OUT on on off * LED BO 71 229 1 Sim
100% do Estator está BLO- Terra do Estator - off
QUEADA (SEF100 BLOCKED) 100%
5483 A Proteção de Falta à Terra de Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 71 230 1 Sim
100% do Estator está ATIVA Terra do Estator - off
(SEF100 ACTIVE) 100%

658 7UM62 Manual


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A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
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Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5486 Falha da Prot.de Falta à Terra de Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 71 231 1 Sim
100% do Estator Terra do Estator - off
(SEF100 Failure) 100%
5487 Estágio de Alarme da Prot. de Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 71 232 1 Sim
Falta à Terra de 100% do Estator Terra do Estator - off
(SEF100 Alarm) 100%
5488 Pickup da Prot.de Falta à Terra Proteção de Falta à OUT * on off * LED BO 71 233 2 Sim
de 100% do Estator Terra do Estator -
(SEF100 pickup) 100%
5489 TRIP da Prot.de Falta à Terra de Proteção de Falta à OUT * on * LED BO 71 234 2 Sim
100% do Estator (SEF100 TRIP) Terra do Estator -
100%
5503 >BLOQUEAR Proteção de mu- Proteção df/dt SP * * * LED BI BO
dança de taxa de freqüência
(>df/dt block)
5504 >BLOQUEAR estágio df1/dt Proteção df/dt SP on * * LED BI BO 72 1 1 Sim
(>df1/dt block) off
5505 >BLOQUEAR estágio df2/dt Proteção df/dt SP on * * LED BI BO 72 2 1 Sim
(>df2/dt block) off
5506 >BLOQUEAR estágio df3/dt Proteção df/dt SP on * * LED BI BO 72 3 1 Sim
(>df3/dt block) off
5507 >BLOQUEAR estágio df4/dt Proteção df/dt SP on * * LED BI BO 72 4 1 Sim
(>df4/dt block) off
5511 Proteção df/dt está DESLIGADA Proteção df/dt OUT on * * LED BO 72 5 1 Sim
(df/dt OFF) off
5512 Proteção df/dt está BLOQUEADA Proteção df/dt OUT on on off * LED BO 72 6 1 Sim
(df/dt BLOCKED) off
5513 Proteção df/dt está ATIVA (df/dt Proteção df/dt OUT on * * LED BO 72 7 1 Sim
ACTIVE) off
5514 Proteção df/dt está bloqueada Proteção df/dt OUT on on off * LED BO 72 8 1 Sim
pela subtensão (df/dt U< block) off
5516 Pickup do estágio df1/dt (df1/dt Proteção df/dt OUT * on off * LED BO 72 9 2 Sim
pickup)
5517 Pickup do estágio df2/dt (df2/dt Proteção df/dt OUT * on off * LED BO 72 10 2 Sim
pickup)
5518 Pickup do estágio df3/dt (df3/dt Proteção df/dt OUT * on off * LED BO 72 11 2 Sim
pickup)
5519 Pickup do estágio df4/dt (df4/dt Proteção df/dt OUT * on off * LED BO 72 12 2 Sim
pickup)
5520 Trip do estágio df1/dt (df1/dt Proteção df/dt OUT * on * LED BO 72 13 2 Sim
TRIP)
5521 Trip do estágio df2/dt (df2/dt Proteção df/dt OUT * on * LED BO 72 14 2 Sim
TRIP)
5522 Trip do estágio df3/dt (df3/dt Proteção df/dt OUT * on * LED BO 72 15 2 Sim
TRIP)
5523 Trip do estágio df4/dt (df4/dt Proteção df/dt OUT * on * LED BO 72 16 2 Sim
TRIP)
5533 >BLOQUEAR Prote Energização Inad- SP * * * LED BI BO
ção de energização inadvertida vertida
(>BLOCK I.En.)
5541 Proteção de energização inad- Energização OUT on * * LED BO 72 31 1 Sim
vertida está DESLIGADA Inadvertida off
(I.En. OFF)

7UM62 Manual 659


C53000-G1179-C149-2
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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

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Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
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Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5542 Proteção de energização inad- Energização OUT on on off * LED BO 72 32 1 Sim
vertida está BLOQUEADA Inadvertida off
(I.En. BLOCKED)
5543 Proteção de energização inad- Energização OUT on * * LED BO 72 33 1 Sim
vertida está ATIVA Inadvertida off
(I.En. ACTIVE)
5546 Liberação do estágio de corrente Energização OUT on * * LED BO 72 34 1 Sim
(I.En. release) Inadvertida off
5547 Pickup da Proteção de energiza- Energização OUT * on off * LED BO 72 35 2 Sim
ção inadvertida (I.En. picked up) Inadvertida
5548 TRIP da Proteção de energiza- Energização OUT * on m LED BO 72 36 2 Sim
ção inadvertida (I.En. TRIP) Inadvertida
5553 >BLOQUEAR Prot. de Falta à Falta à Terra do SP * * * LED BI BO
Terra do Estator c/ 3º Harmônico Estator com
(>SEF 3H BLOCK) 3º Harmônico
5561 Prot. de Falta à Terra do Estator Falta à Terra do OUT on * * LED BO 72 51 1 Sim
c/ 3º Harmônico está Estator com off
DESLIGADA (SEF 3H OFF) 3º Harmônico
5562 Prot. de Falta à Terra do Estator Falta à Terra do OUT on on off * LED BO 72 52 1 Sim
c/ 3º Harmônico está Estator com off
BLOQUEADA (SEF 3H BLOCK) 3º Harmônico
5563 Prot. de Falta à Terra do Estator Falta à Terra do OUT on * * LED BO 72 53 1 Sim
c/ 3º Harmônico está Estator com off
ATIVA (SEF 3H ACTIVE) 3º Harmônico
5567 Pickup da Prot. de Falta à Terra Falta à Terra do OUT * on off * LED BO 72 54 2 Sim
do Estator c/ 3º Harmônico Estator com
(SEF 3H pick.up) 3º Harmônico
5568 TRIP da Prot. de Falta à Terra do Falta à Terra do OUT * on m LED BO 72 55 2 Sim
Estator c/ 3º Harmônico Estator com
(SEF 3H TRIP) 3º Harmônico
5571 >BLOQUEAR Proteção de so- Sobrecorrente de SP * * * LED BI BO
brecorrente de partida Partida
(>BLOCK O/C St)
5572 A Proteção de sobrecorrente de Sobrecorrente de OUT on * * LED BO 72 62 1 Sim
partida está Partida off
DESLIGADA (O/C Start OFF)
5573 A Proteção de sobrecorrente de Sobrecorrente de OUT on on off * LED BO 72 63 1 Sim
partida está Partida off
BLOQUEADA (O/C Start BLK)
5574 A Proteção de sobrecorrente de Sobrecorrente de OUT on * * LED BO 72 64 1 Sim
partida está ATIVA Partida off
(O/C Start ACT)
5575 Pickup da Fase L1 da Proteção Sobrecorrente de OUT * on off * LED BO 72 65 2 Sim
de sobrecorrente de partida Partida
(O/C Start L1 PU)
5576 Pickup da Fase L2 da Proteção Sobrecorrente de OUT * on off * LED BO 72 66 2 Sim
de sobrecorrente de partida Partida
(O/C Start L2 PU)
5577 Pickup da Fase L3 da Proteção Sobrecorrente de OUT * on off * LED BO 72 67 2 Sim
de sobrecorrente de partida Partida
(O/C Start L3 PU)
5578 TRIP da Proteção de sobrecor- Sobrecorrente de OUT * on * LED BO 72 68 2 Sim
rente de partida (O/C Start TRIP) Partida
5581 >BLOQUEAR Mudança do vetor Mudança do Vetor SP * * * LED BI BO
(>VEC JUMP block)

660 7UM62 Manual


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Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


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Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5582 Mudança do Vetor está Mudança do Vetor OUT on * * LED BO 72 72 1 Sim
DESLIGADO (VEC JUMP OFF) off
5583 Mudança do Vetor está BLO- Mudança do Vetor OUT on on off * LED BO 72 73 1 Sim
QUEADO (VEC JMP BLOCKED) off
5584 Mudança do Vetor está ATIVO Mudança do Vetor OUT on * * LED BO 72 74 1 Sim
(VEC JUMP ACTIVE) off
5585 Mudança do Vetor não está na Mudança do Vetor OUT on * * LED BO 72 75 1 Sim
faixa de medição off
(VEC JUMP Range)
5586 Pickup da Mudança do Vetor Mudança do Vetor OUT * on off * LED BO 72 76 2 Sim
(VEC JUMP pickup)
5587 TRIP da Mudança do Vetor Mudança do Vetor OUT * on * LED BO 72 77 2 Sim
(VEC JUMP TRIP)
5603 >BLOQUEAR Proteção Proteção SP * * * LED BI BO
diferencial (>Diff BLOCK) Diferencial
5615 Proteção diferencial está Proteção OUT on * * LED BO 75 15 1 Sim
DESLIGADA (Diff OFF) Diferencial off
5616 Proteção diferencial está Proteção OUT on on off * LED BO 75 16 1 Sim
BLOQUEADA (Diff BLOCKED) Diferencial off
5617 Proteção diferencial está ATIVA Proteção OUT on * * LED BO 75 17 1 Sim
(Diff ACTIVE) Diferencial off
5620 Prot. Dif.: fator de adaptação Proteção OUT on * * LED BO
adverso do TC (Diff Adap.fact.) Diferencial
5631 Pickup da Proteção diferencial Proteção OUT * on off m LED BO 75 31 2 Sim
(Diff picked up) Diferencial
5644 Prot. Dif.: Bloqueada por 2º har- Proteção OUT * on off * LED BO 75 44 2 Sim
mônico L1 (Diff 2.Harm L1) Diferencial
5645 Prot. Dif.: Bloqueada por 2º har- Proteção OUT * on off * LED BO 75 45 2 Sim
mônico L2 (Diff 2.Harm L2) Diferencial
5646 Prot. Dif.: Bloqueada por 2º har- Proteção OUT * on off * LED BO 75 46 2 Sim
mônico L3 (Diff 2.Harm L3) Diferencial
5647 Prot. Dif.: Bloqueada por nº har- Proteção OUT * on off * LED BO 75 47 2 Sim
mônico L1 (Diff n.Harm L1) Diferencial
5648 Prot. Dif.: Bloqueada por nº har- Proteção OUT * on off * LED BO 75 48 2 Sim
mônico L2 (Diff n.Harm L2) Diferencial
5649 Prot. Dif.: Bloqueada por nº har- Proteção OUT * on off * LED BO 75 49 2 Sim
mônico L3 (Diff n.Harm L3) Diferencial
5651 Prot. Dif.: Bloqueada por falta Proteção OUT * on off * LED BO 75 51 2 Sim
externa L1 (Diff Bl. exF.L1) Diferencial
5652 Prot. Dif.: Bloqueada por falta Proteção OUT * on off * LED BO 75 52 2 Sim
externa L2 (Diff Bl. exF.L2) Diferencial
5653 Prot. Dif.: Bloqueada por falta Proteção OUT * on off * LED BO 75 53 2 Sim
externa L3 (Diff Bl. exF.L3) Diferencial
5657 Prot. Dif.: Bloqueio cruzado pelo Proteção OUT * on off * LED BO
2º harmônico (DiffCrosBlk2HM) Diferencial
5658 Prot. Dif.: Bloqueio cruzado pelo Proteção OUT * on off * LED BO
nº harmônico (DiffCrosBlknHM) Diferencial
5660 Prot. Dif.: Bloqueio cruzado por Proteção OUT * on off * LED BO
falta externa (DiffCrosBlk exF) Diferencial
5662 Prot. Dif.: Bloqueada por falta do Proteção OUT on on off * LED BO 75 62 1 Sim
TC L1 (Block Iflt.L1) Diferencial off
5663 Prot. Dif.: Bloqueada por falta do Proteção OUT on on off * LED BO 75 63 1 Sim
TC L2 (Block Iflt.L2) Diferencial off

7UM62 Manual 661


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Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5664 Prot. Dif.: Bloqueada por falta do Proteção OUT on on off * LED BO 75 64 1 Sim
TC L3 (Block Iflt.L3) Diferencial off
5666 Prot. Dif.: Aumento da caracterís- Proteção OUT on on off * LED BO
tica de fase L1 (Diff in.char.L1) Diferencial off
5667 Prot. Dif.: Aumento da caracterís- Proteção OUT on on off * LED BO
tica de fase L2 (Diff in.char.L2) Diferencial off
5668 Prot. Dif.: Aumento da caracterís- Proteção OUT on on off * LED BO
tica de fase L3 (Diff in.char.L3) Diferencial off
5671 TRIP da Proteção diferencial (Diff Proteção OUT * * * LED BO 75 71 1 Sim
TRIP) Diferencial
5672 Proteção diferencial: TRIP L1 Proteção OUT * * * LED BO 75 72 1 Sim
(Diff TRIP L1) Diferencial
5673 Proteção diferencial: TRIP L2 Proteção OUT * * * LED BO 75 73 1 Sim
(Diff TRIP L2) Diferencial
5674 Proteção diferencial: TRIP L3 Proteção OUT * * * LED BO 75 74 1 Sim
(Diff TRIP L3) Diferencial
5681 Prot. Dif.: IDIFF> L1 Proteção OUT * on off * LED BO 75 81 2 Sim
(sem temporização) (Diff> L1) Diferencial
5682 Prot. Dif.: IDIFF> L2 Proteção OUT * on off * LED BO 75 82 2 Sim
(sem temporização) (Diff> L2) Diferencial
5683 Prot. Dif.: IDIFF> L3 Proteção OUT * on off * LED BO 75 83 2 Sim
(sem temporização) (Diff> L3) Diferencial
5684 Prot. Dif.: IDIFF>> L1 Proteção OUT * on off * LED BO 75 84 2 Sim
(sem temporização) (Diff>> L1) Diferencial
5685 Prot. Dif.: IDIFF>> L2 Proteção OUT * on off * LED BO 75 85 2 Sim
(sem temporização) (Diff>> L2) Diferencial
5686 Prot. Dif.: IDIFF>> L3 Proteção OUT * on off * LED BO 75 86 2 Sim
(sem temporização) (Diff>> L3) Diferencial
5691 Proteção diferencial: TRIP por Proteção OUT * on m LED BO 75 91 2 Sim
IDIFF> (Diff> TRIP) Diferencial
5692 Proteção diferencial: TRIP pela Proteção OUT * on m LED BO 75 92 2 Sim
IDIFF>> (Diff>> TRIP) Diferencial
5701 Corrente diferencial na fase L1 Proteção VI * ON 75 101 4 Não
em trip (Diff L1:) Diferencial OFF
5702 Corrente diferencial na fase L2 Proteção VI * ON 75 102 4 Não
em trip (Diff L2:) Diferencial OFF
5703 Corrente diferencial na fase L3 Proteção VI * ON 75 103 4 Não
em trip (Diff L3:) Diferencial OFF
5704 Corrente de restrição na fase L1 Proteção VI * ON 75 104 4 Não
em trip (Res L1:) Diferencial OFF
5705 Corrente de restrição na fase L2 Proteção VI * ON 75 105 4 Não
em trip (Res L2:) Diferencial OFF
5706 Corrente de restrição na fase L3 Proteção VI * ON 75 106 4 Não
em trip (Res L3:) Diferencial OFF
5713 Prot. Dif.: Fator de adaptação do Proteção VI ON
TC Lado 1 (Diff CT-S1:) Diferencial OFF
5714 Prot. Dif.: Fator de adaptação do Proteção VI ON
TC Lado 2 (Diff CT-S2:) Diferencial OFF
5742 Prot. Dif.: DC L1 (Diff DC L1) Proteção OUT * on off * LED BO 75 120 2 Sim
Diferencial
5743 Prot. Dif.: DC L2 (Diff DC L2) Proteção OUT * on off * LED BO 75 121 2 Sim
Diferencial

662 7UM62 Manual


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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
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Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
5744 Prot. Dif: DC L3 (Diff DC L3) Proteção OUT * on off * LED BO 75 122 2 Sim
Diferencial
5745 Prot. Dif: Aumento de caracterís- Proteção OUT * on off * LED BO 75 123 2 Sim
tica fase (DC) (Diff DC InCha) Diferencial
5803 >BLOQUEAR Proteção de falta à Proteção de Falta à SP * * * LED BI BO
terra restrita (>BLOCK REF) Terra Restrita
5811 Proteção de falta à terra restrita Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 76 11 1 Sim
está DESLIGADA (REF OFF) Terra Restrita off
5812 Proteção de falta à terra restrita Proteção de Falta à OUT on on off * LED BO 76 12 1 Sim
está BLOQUEADA Terra Restrita off
(REF BLOCKED)
5813 Proteção de falta à terra restrita Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 76 13 1 Sim
está ATIVA (REF ACTIVE) Terra Restrita off
5817 Pickup da Proteção de falta à Proteção de Falta à OUT * on off * LED BO 76 17 2 Sim
terra restrita (REF picked up) Terra Restrita
5821 TRIP da Proteção de falta à terra Proteção de Falta à OUT * on * LED BO 76 21 2 Sim
restrita (REF TRIP) Terra Restrita
5833 Prot. de falta à terra restrita: fator Proteção de Falta à VI ON
de adaptação do enrolamento do Terra Restrita OFF
ponto estrela do TC
(REF CTstar:)
5836 Prot. de falta à terra restrita: fator Proteção de Falta à OUT on * * LED BO
de adaptação adversa do TC Terra Restrita
(REF Adap.fact.)
5837 Prot. de falta à terra restrita: fator Proteção de Falta à VI ON
de adaptação do TC lado 1 (REF Terra Restrita OFF
CT-S1:)
5838 Prot. de falta à terra restrita: fator Proteção de Falta à VI ON
de adaptação do TC lado 2 Terra Restrita OFF
(REF CT-S2:)
5840 Prot. de falta à terra restrita está Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 76 40 1 Sim
bloqueada por corrente de fase Terra Restrita off
(REF I> blocked)
5841 Prot. de falta à terra restrita libe- Proteção de Falta à OUT on * * LED BO 76 41 1 Sim
rada por U0> (REF U0> releas.) Terra Restrita off
5845 Prot. de falta à terra restrita: Proteção de Falta à OUT * * * LED BO 76 42 1 Sim
pickup de I-REF> (I-REF> Terra Restrita
pickup)
5846 Prot. de falta à terra restrita: Proteção de Falta à OUT * * * LED BO 76 43 1 Sim
pickup de característica Terra Restrita
(REF char.pickup)
5847 I0-Diff at REF-Trip (I0-Diff:) Proteção de Falta à VI * ON 76 47 4 No
Terra Restrita OFF
5848 Trip de Restrição de I0 em falta à Proteção de Falta à VI * ON 76 48 4 No
terra restrita (I0-Res:) Terra Restrita OFF
6503 >BLOQUEAR Proteção de sub- Subtensão SP * * * LED BI BO
tensão (>BLOCK U/V)
6506 >BLOQUEAR Proteção de sub- Subtensão SP on * * LED BI BO 74 6 1 Sim
tensão U< (>BLOCK U<) off
6508 >BLOQUEAR Proteção de sub- Subtensão SP on * * LED BI BO 74 8 1 Sim
tensão U<< (>BLOCK U<<) off
6513 >BLOQUEAR Proteção de so- Sobretensão SP * * * LED BI BO
bretensão (>BLOCK O/V)
6516 >BLOQUEAR Proteção de so- Sobretensão SP on * * LED BI BO 74 20 1 Sim
bretensão U> (>BLOCK U>) off

7UM62 Manual 663


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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
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Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

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Registro de Trip (Falta) On/Off
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ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
6517 >BLOQUEAR Proteção de so- Sobretensão SP on * * LED BI BO 74 21 1 Sim
bretensão U>> (>BLOCK U>>) off
6520 >BLOQUEAR Proteção de sub- Subtensão Inversa SP * * * LED BI BO
tensão inversa (>BLOCK Up<)
6522 Proteção de subtensão inversa Subtensão Inversa OUT on * * LED BO 74 95 1 Sim
está DESLIGADA (Up< OFF) off
6523 Proteção de subtensão inversa Subtensão Inversa OUT on on off * LED BO 74 96 1 Sim
está BLOQUEADA (Up< BLOCK) off
6524 Proteção de subtensão inversa Subtensão Inversa OUT on * * LED BO 74 97 1 Sim
está ATIVA (Up< ACTIVE) off
6525 Pickup de subtensão inversa Up< Subtensão Inversa OUT * on off * LED BO 74 98 2 Sim
(Up< picked up)
6526 Pickup da característica Up< Subtensão Inversa OUT * on off * LED BO 74 99 2 Sim
subtensão inversa
(Up< ch. pick.up)
6527 TRIP de subtensão inversa Up< Subtensão Inversa OUT * on * LED BO 74 100 2 Sim
(Up< AUS)
6530 Proteção de subtensão está Subtensão OUT on * * LED BO 74 30 1 Sim
DESLIGADA (Undervolt. OFF) off
6531 Proteção de subtensão está Subtensão OUT on on off * LED BO 74 31 1 Sim
BLOQUEADA (Undervolt. BLK) off
6532 Proteção de subtensão está Subtensão OUT on * * LED BO 74 32 1 Sim
ATIVA (Undervolt. ACT) off
6533 Pickup de subtensão U< Subtensão OUT * on off * LED BO 74 33 2 Sim
(U< picked up)
6537 Pickup de subtensão U<< Subtensão OUT * on off * LED BO 74 37 2 Sim
(U<< picked up)
6539 TRIP de subtensão U< (U< TRIP) Subtensão OUT * on m LED BO 74 39 2 Sim
6540 TRIP de subtensão U<< Subtensão OUT * on m LED BO 74 40 2 Sim
(U<< TRIP)
6565 Proteção de sobretensão está Sobretensão OUT on * * LED BO 74 65 1 Sim
DESLIGADA (Overvolt. OFF) off
6566 Proteção de sobretensão está Sobretensão OUT on on off * LED BO 74 66 1 Sim
BLOQUEADA (Overvolt. BLK) off
6567 Proteção de sobretensão está Sobretensão OUT on * * LED BO 74 67 1 Sim
ATIVA (Overvolt. ACT) off
6568 Pickup de Sobretensão U> Sobretensão OUT * on off * LED BO 74 68 2 Sim
(U> picked up)
6570 TRIP de Sobretensão U> Sobretensão OUT * on m LED BO 74 70 2 Sim
(U> TRIP)
6571 Pickup de Sobretensão U>> Sobretensão OUT * on off * LED BO 74 71 2 Sim
(U>> picked up)
6573 TRIP de Sobretensão U>> Sobretensão OUT * on m LED BO 74 73 2 Sim
(U>> TRIP)
6575 Falha de fusível de transformador Supervisão OUT on * * LED BO 74 74 1 Sim
de potencial (VT Fuse Failure) off
6801 >BLOQUEAR Supervisão de Partida de Motor SP * * * LED BI BO
Partida de Motor
(>BLK START-SUP)
6805 >Rotor está travado Partida de Motor SP on * * LED BI BO
(>Rotor locked) off

664 7UM62 Manual


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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
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Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
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Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
6811 Supervisão de tempo de partida Partida de Motor OUT on * * LED BO 169 51 1 Sim
está DESLIGADA off
(START-SUP OFF)
6812 Supervisão de tempo de partida Partida de Motor OUT on on off * LED BO 169 52 1 Sim
está BLOQUEADA off
(START-SUP BLK)
6813 Supervisão de tempo de partida Partida de Motor OUT on * * LED BO 169 53 1 Sim
está ATIVA (START-SUP ACT) off
6821 TRIP da Supervisão de tempo de Partida de Motor OUT * on * LED BO 169 54 2 Sim
partida (START-SUP TRIP)
6822 Rotor está TRAVADO após Partida de Motor OUT * on * LED BO 169 55 2 Sim
Tempo de Rotor Travado
(Rotor locked)
6823 Pickup da Supervisão de tempo Partida de Motor OUT on * * LED BO 169 56 1 Sim
de partida (START-SUP PU) off
6851 >BLOQUEAR Supervisão do Supervisão do SP * * * LED BI BO
circuito de Trip (>BLOCK TripC) Circuito de TRIP
6852 >Supervisão do circuito de Trip: Supervisão do SP on * * LED BI BO 170 51 1 Sim
relé de trip (>TripC trip rel) Circuito de TRIP off
6853 >Supervisão do circuito de Trip: Supervisão do SP on * * LED BI BO 170 52 1 Sim
relé de disjuntor (>TripC brk rel.) Circuito de TRIP off
6861 Supervisão do circuito de Trip Supervisão do OUT on * * LED BO 170 53 1 Sim
está DESLIGADA (TripC OFF) Circuito de TRIP off
6862 Supervisão do circuito de Trip Supervisão do OUT on on off * LED BO 153 16 1 Sim
está BLOQUEADA Circuito de TRIP off
(TripC BLOCKED)
6863 Supervisão do circuito de Trip Supervisão do OUT on * * LED BO 153 17 1 Sim
está ATIVA (TripC ACTIVE) Circuito de TRIP off
6864 Bloqueio do Circuito de Trip: Supervisão do OUT on * * LED BO 170 54 1 Sim
Entrada binária não está ajustada Circuito de TRIP off
(TripC ProgFail)
6865 Falha do Circuito de Trip Supervisão do OUT on * * LED BO 170 55 1 Sim
(FAIL: Trip cir.) Circuito de TRIP off
7960 Pickup de Valor Medido MV1> Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value1>)
7961 Pickup de Valor Medido MV2< Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value2<)
7962 Pickup de Valor Medido MV3> Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value3>)
7963 Pickup de Valor Medido MV4< Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value4<)
7964 Pickup de Valor Medido MV5> Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value5>)
7965 Pickup de Valor Medido MV6< Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value6<)
14101 Falha: RTD (fio partido/em curto) RTD-Box OUT on * * LED BO
(Fail: RTD) off
14111 Falha: RTD 1 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 1) off
14112 RTD 1 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 1 St.1 p.up) off
14113 RTD 1 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 1 St.2 p.up) off

7UM62 Manual 665


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No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
14121 Falha: RTD 2 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 2) off
14122 RTD 2 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 2 St.1 p.up) off
14123 RTD 2 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 2 St.2 p.up) off
14131 Falha: RTD 3 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 3) off
14132 RTD 3 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 3 St.1 p.up) off
14133 RTD 3 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 3 St.2 p.up) off
14141 Falha: RTD 4 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 4) off
14142 RTD 4 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 4 St.1 p.up) off
14143 RTD 4 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 4 St.2 p.up) off
14151 Falha: RTD 5 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 5) off
14152 RTD 5 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 5 St.1 p.up) off
14153 RTD 5 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 5 St.2 p.up) off
14161 Falha: RTD 6 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 6) off
14162 RTD 6 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 6 St.1 p.up) off
14163 RTD 6 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 6 St.2 p.up) off
14171 Falha: RTD 7 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 7) off
14172 RTD 7 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 7 St.1 p.up) off
14173 RTD 7 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 7 St.2 p.up) off
14181 Falha: RTD 8 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 8) off
14182 RTD 8 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 8 St.1 p.up) off
14183 RTD 8 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 8 St.2 p.up) off
14191 Falha: RTD 9 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD 9) off
14192 RTD 9 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 9 St.1 p.up) off
14193 RTD 9 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD 9 St.2 p.up) off
14201 Falha: RTD10 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD10) off
14202 RTD10 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD10 St.1 p.up) off

666 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.8 Lista de Informações

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
14203 RTD10 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD10 St.2 p.up) off
14211 Falha: RTD11 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD11) off
14212 RTD11 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD11 St.1 p.up) off
14213 RTD11 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD11 St.2 p.up) off
14221 Falha: RTD12 (fio partido/em RTD-Box OUT on * * LED BO
curto) (Fail: RTD12) off
14222 RTD12 Pickup do estágio 1 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD12 St.1 p.up) off
14223 RTD12 Pickup do estágio 2 de RTD-Box OUT on * * LED BO
temperatura (RTD12 St.2 p.up) off
25071 >BLOQUEAR Proteção B de cor- Falta à Terra SP * * * LED BI BO
rente à terra sensitiva (>BLK Sensitiva B
Sens. E B)
25072 Proteção B de corrente à terra Falta à Terra OUT on * * LED BO 151 182 1 Sim
sensitiva está DESLIGADA (IEE- Sensitiva B off
B OFF)
25073 Proteção B de corrente à terra Falta à Terra OUT on on off * LED BO 151 183 1 Sim
sensitiva está BLOQUEADA Sensitiva B off
(IEE-B BLOCKED)
25074 Proteção B de corrente à terra Falta à Terra OUT on * * LED BO 151 184 1 Sim
sensitiva está ATIVA (IEE-B Sensitiva B off
ACTIVE)
25077 Pickup de IEE-B> (IEE-B> Falta à Terra OUT * on off * LED BO 151 185 2 Sim
pickup) Sensitiva B
25078 Pickup de IEE-B< (IEE-B< Falta à Terra OUT * on off * LED BO 151 186 2 Sim
pickup) Sensitiva B
25079 TRIP de IEE-B> (IEE-B> TRIP) Falta à Terra OUT * on * LED BO 151 187 2 Sim
Sensitiva B
25080 TRIP de IEE-B< (IEE-B< TRIP) Falta à Terra OUT * on * LED BO 151 188 2 Sim
Sensitiva B
25083 Pickup de Valor Medido MV7> Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value7>)
25084 Pickup de Valor Medido MV8< Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value8<)
25085 Pickup de Valor Medido MV9> Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value9>)
25086 Pickup de Valor Medido MV10< Limite OUT * * * LED BO
(Meas. Value10<)
30053 Gravação de falta em andamento Gravação de Falta OUT * * * LED BO
(Fault rec. run.) Oscilográfica
30607 Corrente interrompida Estatísticas VI
acumulada L1 S1 (ΣIL1 S1:)
30608 Corrente interrompida Estatísticas VI
acumulada L2 S1 (ΣIL2 S1:)
30609 Corrente interrompida Estatísticas VI
acumulada L3 S1 (ΣIL3 S1:)
30610 Corrente interrompida Estatísticas VI
acumulada L1 S2 (ΣIL1 S2:)

7UM62 Manual 667


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de

Marcada na Gravação Oscilográfica


Infor

Registro de Falta à Terra ON/OFF

Supressão de Ricocheteamento
Registro de Trip (Falta) On/Off
ma-

Registro de evento ON/OFF


ção

Número da Informação

Questionamento Geral
Unidade de Dados
Tecla de Função
Entrada Binária

Relé

Tipo
LED
30611 Corrente interrompida Estatísticas VI
acumulada L2 S2 (ΣIL2 S2:)
30612 Corrente interrompida Estatísticas VI
acumulada L3 S2 (ΣIL3 S2:)

668 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.9 Grupos de Alarmes

A.9 Grupos de Alarmes

No. Descrição Nº da Função Descrição


140 Error Sum Alarm 181 Erro conversor A/D
191 Erro Offset
264 Falha: RTD-Box 1
267 Falha: RTD-Box 2
160 Alarm Sum Event 161 Falha Superv. I
164 Falha Superv. U
171 Falha Seq. de Fase
147 Error Fonte de Alimentação
6575 Falha de Fusível TP
193 Alarme NÃO calibrado
177 Falha Bateria
161 Fail I Superv. 230 Falha Σ I Lado 1
231 Falha Σ I Lado 2
571 Falha simetria I Lado1
572 Falha simetria I Lado 2
164 Fail U Superv. 165 Falha Σ U Ph-E
167 Falha simetria U
171 Fail Ph. Seq. 265 Falha Seq. de Fase I Lado 1
266 Falha Seq. de Fase I Lado 2
176 Falha Seq. de Fase U
181 Error A/D-conv. 210 Erro 1A/5A errado Lado 1
211 Erro 1A/5A errado Lado 2
194 Erro TC neutro
212 Erro jumper TD1
213 Erro jumper TD2
214 Erro jumper TD3
190 Erro Placa 0
185 Erro Placa 3
187 Erro Placa 5
188 Erro Placa 6

7UM62 Manual 669


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

A.10 Valores Medidos

No. Descrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na Matriz

Número da Informação

Display de Controle
Unidade de Dados
Compatibilidade

Display Padrão
Posição
Tipo

CFC
- IL< sub corrente (IL<) Set Points (MV) - - - - - CFC CD DD
- Número de TRIPs (#of TRIPs=) Estatísticas - - - - - CFC CD DD
- Horas operacionais maiores do que (OpHour>) SetPoint (Stat) - - - - - CFC CD DD
605 I1 (seqüência positiva) (I1 =) Medição 134 147 No 9 5 CFC CD DD
606 I2 (seqüência negativa) (I2 =) Medição 134 147 No 9 6 CFC CD DD
621 U L1-E (UL1E=) Medição 134 147 No 9 7 CFC CD DD
622 U L2-E (UL2E=) Medição 134 147 No 9 8 CFC CD DD
623 U L3-E (UL3E=) Medição 134 147 No 9 9 CFC CD DD
624 U L12 (UL12=) Medição - - - - - CFC CD DD
625 U L23 (UL23=) Medição - - - - - CFC CD DD
626 U L31 (UL31=) Medição - - - - - CFC CD DD
627 Tensão residual UE (UE =) Medição 134 147 No 9 10 CFC CD DD
629 U1 (seqüência positiva) (U1 =) Medição 134 147 No 9 11 CFC CD DD
630 U2 (seqüência negativa) (U2 =) Medição - - - - - CFC CD DD
639 UE Tensão mínima 3º harmônico Contador - - - - - CFC CD DD
(UE3h min=) Min/Max
640 UE Tensão máxima 3º harmônico Contador - - - - - CFC CD DD
(UE3h max=) Min/Max
641 P (potência ativa) (P =) Medição 134 147 No 9 12 CFC CD DD
642 Q (potência reativa) (Q =) Medição 134 147 No 9 13 CFC CD DD
644 Freqüência (Freq=) Medição 134 147 No 9 15 CFC CD DD
645 S (potência aparente) (S =) Medição - - - - - CFC CD DD
650 UE 3º harmônico (UE3h =) Medição - - - - - CFC CD DD
660 Tempo restante para LIGAR (T Rem.=) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
661 Limite da Inibição de Reinício (Θ REST. =) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
662 Corrente DC (I DC =) Medição - - - - - CFC CD DD
669 Falta à terra estator 100% (SEF): tensão circuito estator Medição - - - - - CFC CD DD
20 Hz (U20=)
670 SEF 100%: corrente circuito estator 20 Hz (I20=) Medição - - - - - CFC CD DD
693 Falta à terra restrita (REF) (R,fn): Resistência Total (total Medição - - - - - CFC CD DD
de R) (Rtot =)
696 REF(R,fn): Reatância Total (total de X) Medição - - - - - CFC CD DD
(Xtot =)
697 REF(R,fn): Ângulo de Fase de total de Z Medição - - - - - CFC CD DD
(ϕ Ztot=)
700 REF(R,fn): Resistência de falta (terra R) Medição 134 148 No 9 5 CFC CD DD
(Re =)
721 Corrente operacional medida L1 lado 1 [%] é (IL1S1=) Medição 134 148 No 9 1 CFC CD DD
722 Corrente operacional medida L2 lado 1 [%] é (IL2S1=) Medição 134 148 No 9 2 CFC CD DD
723 Corrente operacional medida L3 lado 1 [%] é (IL3S1=) Medição 134 148 No 9 3 CFC CD DD
724 Corrente operacional medida L1 lado 2 [%] é (IL1S2=) Medição 134 147 No 9 1 CFC CD DD
725 Corrente operacional medida L2 lado 2 [%] é (IL2S2=) Medição 134 147 No 9 2 CFC CD DD
726 Corrente operacional medida L3 lado 2 [%] é (IL3S2=) Medição 134 147 No 9 3 CFC CD DD
755 REF(1-3Hz): Freq. de onda quadrada gerada (fgen =) Medição - - - - - CFC CD DD
757 REF(1-3Hz): Tensão de onda quadrada gerada (Ugen =) Medição - - - - - CFC CD DD

670 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
A.10 Valores Medidos

No. Descrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na Matriz

Número da Informação

Display de Controle
Unidade de Dados
Compatibilidade

Display Padrão
Posição
Tipo

CFC
758 REF(1-3Hz): Corrente do circuito de medição do rotor Medição - - - - - CFC CD DD
(Imeas. =)
759 REF(1-3 Hz): Carga na polaridade reversa (Qc) (Qc =) Medição - - - - - CFC CD DD
760 SEF100%: Resistência à terra do estator primário Medição - - - - - CFC CD DD
(RSEFp=)
761 REF(1-3Hz):Resistência de Falta (terra R) Medição 134 148 No 9 6 CFC CD DD
(R earth=)
762 SEF100%: Tensão de polarização do circuito do estator Medição - - - - - CFC CD DD
(U SEF=)
763 SEF100%: Corrente à terra no circuito do estator (I Medição - - - - - CFC CD DD
SEF=)
764 SEF100%: Resistência à terra do estator (R SEF=) Medição 134 148 No 9 7 CFC CD DD
765 (U/Un) / (f/fn) (U/f =) Medição 134 147 No 9 16 CFC CD DD
766 Temperatura calculada (U/f) (U/f th. =) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
769 Tensão residual U Entre Espiras (U I/T =) Medição - - - - - CFC CD DD
801 Aumento de temperatura para alarme e trip (Θ/Θtrip =) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
802 Aumento de temperatura para fase L1 (Θ/ΘtripL1=) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
803 Aumento de temperatura para fase L2 (Θ/ΘtripL2=) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
804 Aumento de temperatura para fase L3 (Θ/ΘtripL3=) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
805 Temperatura de Rotor (ΘR/ΘRmax =) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
827 Corrente Sensitiva IEE-B (IEE-B=) Medição - - - - - CFC CD DD
828 Corrente à Terra Sensitiva 1 (IEE1=) Medição 134 148 No 9 4 CFC CD DD
829 Corrente à Terra Sensitiva 2 (IEE2=) Medição 134 147 No 9 4 CFC CD DD
831 3I0 (seqüência zero) (3I0 =) Medição - - - - - CFC CD DD
832 U0 (seqüência zero) (U0 =) Medição - - - - - CFC CD DD
857 Seqüência Positiva Mínima (I1 Min=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
858 Seqüência Positiva Máxima (I1 Max=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
874 Tensão Mínima U1 (seqüência positiva) Contador - - - - - CFC CD DD
(U1 Min =) Min/Max
875 Tensão Máxima U1 (seqüência positiva) Contador - - - - - CFC CD DD
(U1 Max =) Min/Max
876 Potência Ativa Mínima (PMin=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
877 Potência Ativa Máxima (PMax=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
878 Potência Reativa Mínima (QMin=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
879 Potência Reativa Máxima (QMax=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
882 Freqüência Mínima (fMin=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
883 Freqüência Máxima (fMax=) Contador - - - - - CFC CD DD
Min/Max
888 Energia de pulso Wp (ativa) (Wp(puls)) Energia 133 55 No 205 - CFC CD DD
889 Energia de pulso Wq (reativa) (Wq(puls)) Energia 133 56 No 205 - CFC CD DD
894 Tensão DC (U DC =) Medição - - - - - CFC CD DD
896 REF(R,fn): Tensão injetada (U RE) (U RE =) Medição - - - - - CFC CD DD
897 REF(R,fn): Corrente no Circuito (I RE) Medição - - - - - CFC CD DD
(I RE =)
901 Fator de Potência (PF =) Medição 134 147 No 9 14 CFC CD DD
902 Ângulo de Potência (PHI=) Medição - - - - - CFC CD DD

7UM62 Manual 671


C53000-G1179-C149-2
A Apêndice

No. Descrição Função IEC 60870-5-103 Configurável na Matriz

Número da Informação

Display de Controle
Unidade de Dados
Compatibilidade

Display Padrão
Posição
Tipo

CFC
903 Resistência (R=) Medição - - - - - CFC CD DD
904 Reatância (X=) Medição - - - - - CFC CD DD
909 Tensão de excitação (Uexcit.=) Medição - - - - - CFC CD DD
910 Temperatura calculada do rotor (unbal. load) (Therm- Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
Rep.=)
911 Temperatura média de resfriamento (AMB.TEMP =) Medição Térmica - - - - - CFC CD DD
924 Wp Para Frente (WpForward) Energia 133 51 No 205 - CFC CD DD
925 Wq Para Frente (WqForward) Energia 133 52 No 205 - CFC CD DD
928 Wp Reversa (WpReverse) Energia 133 53 No 205 - CFC CD DD
929 Wq Reversa (WqReverse) Energia 133 54 No 205 - CFC CD DD
995 SEF100%: Ângulo de fase no circuito do estator (ϕ Medição - - - - - CFC CD DD
SEF=)
996 Transdutor 1 (Td1=) Medição - - - - - CFC CD DD
997 Transdutor 2 (Td2=) Medição - - - - - CFC CD DD
998 Transdutor 3 (Td3=) Medição - - - - - CFC CD DD
1068 Temperatura de RTD 1 (Θ RTD 1 =) Medição Térmica 134 146 No 9 1 CFC CD DD
1069 Temperatura de RTD 2 (Θ RTD 2 =) Medição Térmica 134 146 No 9 2 CFC CD DD
1070 Temperatura de RTD 3 (Θ RTD 3 =) Medição Térmica 134 146 No 9 3 CFC CD DD
1071 Temperatura de RTD 4 (Θ RTD 4 =) Medição Térmica 134 146 No 9 4 CFC CD DD
1072 Temperatura de RTD 5 (Θ RTD 5 =) Medição Térmica 134 146 No 9 5 CFC CD DD
1073 Temperatura de RTD 6 (Θ RTD 6 =) Medição Térmica 134 146 No 9 6 CFC CD DD
1074 Temperatura de RTD 7 (Θ RTD 7 =) Medição Térmica 134 146 No 9 7 CFC CD DD
1075 Temperatura de RTD 8 (Θ RTD 8 =) Medição Térmica 134 146 No 9 8 CFC CD DD
1076 Temperatura de RTD 9 (Θ RTD 9 =) Medição Térmica 134 146 No 9 9 CFC CD DD
1077 Temperatura de RTD10 (Θ RTD10 =) Medição Térmica 134 146 No 9 10 CFC CD DD
1078 Temperatura de RTD11 (Θ RTD11 =) Medição Térmica 134 146 No 9 11 CFC CD DD
1079 Temperatura de RTD12 (Θ RTD12 =) Medição Térmica 134 146 No 9 12 CFC CD DD
7740 Ângulo de fase na fase IL1 lado 1 (ϕIL1S1=) Medição - - - - - CFC CD DD
7741 Ângulo de fase na fase IL2 lado 1 (ϕIL2S1=) Medição - - - - - CFC CD DD
7742 IDiffL 1 (I/I objeto nominal [%]) (IDiffL1=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
7743 IDiffL 2 (I/I objeto nominal [%]) (IDiffL2=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
7744 IDiffL 3 (I/I objeto nominal [%]) (IDiffL3=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
7745 IRestL 1 (I/I objeto nominal [%]) (IRestL1=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
7746 IRestL 2 (I/I objeto nominal [%]) (IRestL2=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
7747 IRestL 3 (I/I objeto nominal [%]) (IRestL3=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
7749 Ângulo de fase na fase IL3 lado 1 (ϕIL3S1=) Medição - - - - - CFC CD DD
7750 Ângulo de fase na fase IL1 lado 2 (ϕIL1S2=) Medição - - - - - CFC CD DD
7759 Ângulo de fase na fase IL2 lado 2 (ϕIL2S2=) Medição - - - - - CFC CD DD
7760 Ângulo de fase na fase IL3 lado 2 (ϕIL3S2=) Medição - - - - - CFC CD DD
30654 I0-Diff REF (I/I objeto nominal [%]) (I0-Diff=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
30655 I0-Rest REF (I/I objeto nominal [%]) (I0-Rest=) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
30659 3I0-1 REF (I/I objeto nominal [%]) (3I0-1 =) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD
30660 3I0-2 REF (I/I objeto nominal [%]) (3I0-2 =) Medição Dif/Rest. - - - - - CFC CD DD

672 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
Literatura

/1/ SIPROTEC 4 System Description; E50417-H1176-C151


/2/ SIPROTEC DIGSI, Start UP; E50417-G1176-C152
/3/ DIGSI CFC, Manual; E50417-H1176-C098
/4/ SIPROTEC SIGRA 4, Manual; E50417-H1176-C070
/5/ Pamphlet „ Planning Machine Protection Systems“; E86010-K4500-A111

7UM62 Manual 673


C53000-G1179-C149-2
Literatura

674 7UM62 Manual


C53000-G1179-C149-2
Glossário

Ajuste de O ajuste de parâmetro é o ajuste de todos os parâmetros que podem ser ajustados
parâmetro para um dispositivo SIPROTEC 4.

Arquivo RIO Formato de intercambio de dados do relé pela Omicron.

Aterramento Aterramento é o total de todas as médias e medições usadas para o aterramento.

Barramento de Dispositivos com uma interface de barramento de processo permitem comunicação


processo direta com módulos SICAM HV. A interface de barramento de processo está equipado
com um módulo Ethernet.

Bateria A bateria de buffer assegura que dados de áreas específicas, indicações,


temporizadores e contadores sejam retidos.

Blocos CFC Blocos são partes de programa do usuário delimitados por suas funções, sua
estrutura ou seu propósito.

Bloqueio de Uma entrada intermitente é rapidamente desligada (por exemplo, devido a falta do
Ricocheteamento contato do relé) após um tempo de monitoramento configurável e pode dessa forma
não gerar quaisquer outras mudanças de sinais. A função previne sobrecarga do
sistema quando uma falta ocorre.

BP_xx → Indicação de padrão de bit (Bitstring Of x Bit), x designa a extensão em bits (8, 16,
24 ou 32 bits).

C_xx Comando sem feedback

CF_xx Comando com feedback

CFC Gráfico de Função Contínua. CFC é um editor gráfico com o qual um programa pode
ser criado e configurado pelo uso de blocos já prontos.

Comando duplo Comandos duplos são processos de saída que indicam 4 estados de processo: 2 de-
finidos (por exemplo ON/OFF) e 2 indefinidos (por exemplo, posições intermediárias).

Comando simples Comandos simples são saídas de processo que indicam 2 estados de processo (por
exemplo, ON/OFF) em uma saída.

7UM62 Manual 675


C53000-G1179-C149-2
Glossário

Combinação IRC Comunicação Inter-Relé, IRC,é usada para o processo de troca direta de informações
entre dispositivos SIPROTEC 4. Você pode necessitar um objeto do tipo combinação
IRC para configurar uma comunicação inter relé. Cada usuário da combinação e
todos os parâmetros de comunicação necessários estão definidos nesse objeto. O
tipo e escopo da informação trocada entre os usuários também são armazenadas
nesse objeto.

Compatibilidade Compatibilidade eletromagnética (EMC) é a habilidade de um aparelho elétrico para


eletromagnética funcionar livre de falta em um ambienete específico sem influenciar o ambiente.

COMTRADE Common Format for Transient Data Exchange,(Formato Comum para Troca de
Dados Transientes) formato para gravações de faltas.

Comunicação → Combinação IRC


inter relé

Conexão de Esse tipo de objeto contém informações sobre os parceiros de uma conexão de
modem modem, o modem local e o modem remoto.

Container Se um objeto pode conter outros objetos, é chamado de container. A Pasta objeto
é um exemplo de um container.

Container do Em Visão de Componentes, todos os dispositivos SIPROTEC 4 estão designados a


dispositivo um objeto do tipo container do Dispositivo. Esse objeto é um objeto especial do
Gerenciador DIGSI. Entretanto,como não há visão de componente no Gerenciador
DIGSI esse objeto só se torna visível em conjunto com STEP 7.

Controladores de Controladores de bay são dispositivos com funções de controle e monitoramento sem
bay funções de proteção.

DCF77 O tempo oficial extremamente preciso é determinado na Alemanha pela "Physika-


lisch-Technische-Bundesanstalt PTB" em Braunschweig. A estação de relógio da
PTB transmite essa hora via transmissor de sinal de tempo de ondas longas em Main-
flingen próximo de Frankfurt/Main. O sinal de tempo emitido pode ser recebido dentro
de um raio de aproximadamente 1,500 km de distância de Frankfurt/Main.

Descrição de O arquivo de descrição de projeto HV contém detalhes de campos que existem em


campo HV um projeto ModPara. A informação atual de cada campo é armazenada em um
arquivo de descrição de campo HV. Dentro do arquivo de descrição de campo HV
cada campo é alocado de tal forma que o arquivo de descrição de campo HV seja re-
ferente ao arquivo de mesmo nome.

Decrição de projeto Todos os dados são exportados uma vez que tenha sido completada a configuração
HV e parametrização das PCUs e Sub-módulos usando ModPara. Esses dados são
distribuidos em vários arquivos. Um arquivo contém detalhes sobre a estrutura funda-
mental do projeto. Isso inclui também, por exemplo, informações detalhando quais os
campos que existem nesse projeto. Esse arquivo é chamado de arquivo de descrição
de projeto HV.

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C53000-G1179-C149-2
Glossário

Display de controle O display que é mostrado nos dispositivos com um grande display gráfico após você
ter pressionado a tecla de controle é chamado de display de controle. Ele contém a
chave que pode ser controlada no alimentador com o display do status. É usado para
executar operações de manobras. A definição desse display faz parte da configura-
ção.

Dispositivo Esse tipo de objeto representa um dispositivo SIPROTEC 4 real com todos os valores
SIPROTEC 4 de ajustes e dados de processo que contém.

Dispositivos de Termo genérico para todos os dispositivos designados para o nível de campo:
campo Dispositivos de proteção, dispositivos de combinação, controladores de bay.

Dispositivos de Dispositivos de combinação são dispositivos de bay com funções de proteção e


Combinação display de controle.

Dispositivos de Todos os dispositivos com uma função de proteção e sem display de controle.
proteção

DP → Indicação de ponto duplo

DP_I → Indicação de ponto duplo, posição intermediária 00

EMC → Compatibilidade eletromagnética

Endereço de link O endereço de link fornece o endereço de um dispositivo V3/V2 .

Endereço do Um endereço de usuário compreende o nome do usuário, o código nacional, o código


usuário de área e o número telefônico específico do usuário.

Endereço IEC Dentro de um barramento IEC um único endereço IEC tem que estar designado para
cada dispositivo SIPROTEC 4. Um total de 254 endereços IEC estão disponíveis para
cada barramento IEC.

Endereço Dentro de uma rede PROFIBUS um único endereço PROFIBUS tem que ser designa-
PROFIBUS do para cada dispositivo SIPROTEC 4 . Um total de 254 endereços PROFIBUS estão
disponíveis para cada rede PROFIBUS.

Endereço VD O endereço VD é designado automaticamente pelo Gerenciador DIGSI. Ele só existe


uma vez em todo o projeto e serve assim para identificar sem dúvida um dispositivo
SIPROTEC 4 real. O endereço VD designado pelo Gerenciador DIGSI deve ser trans-
ferido para o dispositivo SIPROTEC 4 de forma a permitir comunicação com o Editor
do Dispositivo DIGSI.

Escravo Um escravo só pode trocar dados com um mestre após estar pronto para tanto pelo
mestre. Dispositivos SIPROTEC 4 operam como escravos.

Estampa de tempo A estampa de tempo é a designação do tempo real para um evento de processo.

7UM62 Manual 677


C53000-G1179-C149-2
Glossário

ExBPxx Indicação de padrão de bit externo via uma conexão ETHERNET, específica do
dispositivo → Indicação de padrão de bit.

ExC Comando externo sem feedback via uma conexão ETHERNET, específica do
dispositivo

ExCF Comando externo com feedback via uma conexão ETHERNET, específica do
dispositivo

ExDP Indicação de ponto duplo externa via uma conexão ETHERNET, específica do
dispositivo → Indicação de ponto duplo

ExDP_I Indicação de ponto duplo externa via uma conexão ETHERNET, posição
intermediária 00, específica do dispositivo → Indicação de ponto duplo

ExMV Valor medido externo via uma conexão ETHERNET , específica do dispositivo

ExSI Indicação de ponto simples externo via uma conexão ETHERNET , específica do
dispositivo → Indicação de ponto simples

ExSI_F Indicação de ponto simples externo via uma conexão ETHERNET , específica do
dispositivo → Informação transiente, → Indicação de ponto simples

Flutuação → Sem conexão elétrica para → Terra.

GPS Global Positioning System(Sistema de Posicionamento Global). Satélites com


relógios atômicos a bordo da órbita terrestre duas vezes ao dia em diferentes
percursos em aproximadamente 20,000 km. Eles transmitem sinais que também
contém a hora universal GPS. O receptor GPS determina sua própria posição a partir
dos sinais recebidos. De suas posições eles podem derivar a temporização de um
sinal de satélite e assim corrigir a hora universal GPS transmitida.

ID Indicação de ponto duplo interna → Indicação de ponto duplo

ID_S Indicação de ponto duplo interna, posição intermediária 00 → Indicação de ponto


duplo

IEC International Electrotechnical Commission, corpo de padronização internacional

IEC61850 Padrão de comunicação internacional para comunicação em subestações. O objetivo


desse padrão é o da introperabilidade de diferentes fabricantes na estação de
barramento. Uma rede Ethernet é usada para transferência de dados.

Indicação de Indicação de TAP de transformador é uma função de processamento no DI por meio


TAP do do qual a mudança de TAP do transformador pode ser detectada junto em paralelo e
Transformador processada mais tarde.

678 7UM62 Manual


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Glossário

Indicação de ponto Indicações de ponto duplo são ítens de informação de processo -que indicam 4
duplo estados de processo: 2 definidos (por exemplo ON/OFF) e 2 indefinidos (por exemplo,
posições intermediárias).

Informação Uma informação transiente é um transiente breve → indicação de ponto simples na


transiente qual somente a chegada do sinal de processo é detectada e imediatamente
processada.

Interface RSxxx Interfaces seriais RS232, RS422/485

Interface SCADA Interface serial traseira nos dispositivos para conexão a um sistema de controle via
IEC ou PROFIBUS.

IRIG-B O código de sinal de tempo do Inter-Range Instrumentation Group

IS Inicação de ponto simples interna → Indicação de ponto simples

IS_F Transiente de indicação interna → Informação transiente, → indicação de ponto


simples

ISO 9001 A faixa de padrões ISO 9000 ff define medidas usadas para assegurar a qualidade de
um produto desde o estágio de desenvolvimento até o estágio de fabricação.

Indicação de Indicação de padrão de bit é uma função de processamento por meio da qual itens de
padrão de bit informação de processo digital aplicados a várias entradas podem ser detectados
juntos em paralelo e posteriormente processados. A extensão do padrão de bit pode
ser especificada como 1, 2, 3 ou 4 bytes.

Indicação de ponto Indicações simples são ítens de informação do processo que indicam 2 estados de
simples processo (por exemplo, ON/OFF) em uma saída.

Interrogação geral Durante a partida do sistema o estado de todas as entradas de processo, do status e
(GI) da imagem da falta é amostrado. Essa informação é usada para atualizar a imagem
do processo final do sistema. O estado de processo atual pode também ser
amostrado após uma perda de dados por meio de uma GI.

Janela de A janela da esquerda do display do projeto mostra os nomes e símbolos de todos os


navegação containers de um projeto na forma de uma árvore de pastas.

Lista telefônica Endereços de usuários para uma conexão de modem são salvas neste tipo de objeto.

LV Valor limite

LVU Valor limite, definido pelo usuário

7UM62 Manual 679


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Glossário

Matriz de Do DIGSI V4.6 em diante, até 32 dispositivos SIPROTEC 4 compatíveis podem


combinação comunicar-se entre si em uma combinação de Comunicação Inter Relé (Combinação
IRC). Qual dispositivo troca qual informação é definido com a ajuda da matriz de
combinação.

Mensagem GOOSE Mensagens GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event) (Evento de subesta-
ção genérica orientada ao objeto) são pacotes de dados que são transferidos evento-
controlados via sistema de comunicação Ethernet. Servem para troca de informação
direta entre relés. Esse mecanismo implementa a comunicação cruzada entre as
unidades de bay.

Mestre Mestres podem enviar dados para outros usuários e solicitam dados de outros
usuários. DIGSI opera como mestre.

MLFB MLFB é a abreviação de "MaschinenLesbare FabrikateBezeichnung" (designação de


produto lido da máquina). Isso é o equivalente a um número de pedido. O tipo e
versão de um dispositivo SIPROTEC 4 é codificado no número de pedido.

Modems Perfís de modem para uma conexão de modem estão armazenados nesse tipo de
objeto.

MV Valor medido

MVMV Valor metrificado que é formado do valor medido

MVT Valor medido com o tempo

MVU Valor medido definido pelo usuário

Nível de Hierarquia Dentro de uma estrutura com objetos de nível mais elevado e de nível mais baixo um
nível de hierarquia é um container de objetos equivalentes.

Objeto Cada elemento de uma estrutura de um projeto é chamada um objeto em DIGSI.

Off-line No modo offline uma conexão a um dispositivo SIPROTEC 4 não é necessária. Você
trabalha com dados que estão armazenados em arquivos.

OI_F Transiente de indicação de saída → Informação transiente

On-line Quando trabalhando no modo online, existe uma conexão física a um dispositivo
SIPROTEC 4. Essa conexão pode ser implementada como uma conexão direta,
como um modem ou como uma conexão PROFIBUS FMS.

OUT Indicação de saída

Parâmetros de Termo geral para todos os ajustes feitos no dispositivo. Serviços de parametrização
Ajustes são executados por meio do DIGSI ou, em alguns casos, diretamente no dispositivo.

680 7UM62 Manual


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Glossário

Pasta Este tipo de objeto é usado para criar a estrutura hierárquica de um projeto.

Perfil do modem Um perfil de modem consiste do nome do perfil, um driver de modem e também pode
compreender vários comandos de inicialização e um endereço de usuário. Você pode
criar vários perfís de modem para um modem físico. Para fazer isso você deve ligar
vários comandos de inicialização ou endereços de usuários para um driver de modem
e suas propriedades e salvar sob nomes diferentes.

PMV Valor medido de pulso

Porta de serviço Interface serial traseira nos dispositivos para conexão de DIGSI (por exemplo, via
modem).

PROFIBUS PROcess FIeld BUS, o processo Alemão e padrão de barramento de campo, como
especificado no padrão EN 50170, Volume 2, PROFIBUS. Ela define as propriedades
funcionais, elétricas e mecânicas para um barramento de campo bit-serial.

Projeto De forma aconselhável, um projeto deve ser a imagem de um sistema real de alimen-
tação de potência. Graficamente, um projeto é representado como um número de
objetos que estão integrados em uma estrutura hierárquica. Fisicamente, um projeto
consiste de um número de diretórios e arquivos contendo dados do projeto.

Propriedades do Cada objeto tem propriedades.Essas podem ser as propriedades gerais que são
objeto comuns a vários objetos. Um objeto também tem propriedades específicas.

Proteção ESD Proteção ESD é o total de todas as médias e medições usados para proteger
dispositivos sensíveis à eletrostática.

Ramal de Um ramal de comunicação corresponde à configuração de 1 a n usuários que se


comunicação comunicam por meio de um barramento comum.

Ramal de Dentro de um ramal de comunicação, os usuários comunicam nas bases do protocolo


comunicação FMS da PROFIBUS FMS via uma rede PROFIBUS FMS.

Ramal de Dentro de um ramal de comunicação IEC os usuários comunicam-se na base do


comunicação IEC protocolo IEC60-870-5-103 via um barramento IEC.

Referência de A referência de comunicação descreve o tipo e versão de uma estação na


comunicação CR comunicação por PROFIBUS.

Reorganização A adição e deleção freqüente de objetos resulta em áreas de memória que não podem
mais ser usadas. Pela reorganização dos projetos, você pode liberar novamente
essas áreas de memória. Entretanto, uma limpeza também redesigna os endereços
VD. A conseqüência é que todos os dispositivos SIPROTEC 4 tem que ser
reinicializados.

Seleção e arraste Função de copiar, mover e ligar, usada em interfaces gráficas do usuário. Objetos são
(Drag and drop) selecionados com o mouse, seguros e movidos de uma área de dados para outra.

7UM62 Manual 681


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Série de Uma série de inicialização compreende uma faixa de comandos espcíficos do


inicialização modem. Eles são transmitidos para o modem dentro da planilha de inicialização do
modem. Os comandos podem, por exemplo, forçar ajustes específicos para o
modem.

SI → Indicação de Single point

SI_F → Transiente de Indicação de Single point → Informação transiente, → Indicação de


Single point

SICAM SAS Sistema de controle de subestação estruturado modularmente , baseado no


controlador da subestação → sistema de monitoramento e de controle da operação
SICAM SC e o SICAM WinCC.

SICAM SC Substation Controller. Sistema de controle de subestação modularmente estruturado


baseado no sistema de automação SIMATIC M7.

SICAM WinCC O sistema de controle operador e monitoramento SICAM WinCC mostra o estado de
sua rede graficamente, visualiza alarmes, interruptores e indicações, arquivos de
dados da rede, oferece a possibilidade de intervenção manual no processo e gerencia
direitos do sistema de emprego individual.

SIPROTEC A marca registrada SIPROTEC é usada para dispositivos implementados na base do


sistema V4.

Tela de dados → A área da direita da janela do projeto mostra o conteúdo da área selecionada na
→ janela de navegação, por exemplo, indicações, valores medidos, etc. das listas de
informações ou seleção de função para a configuração do dispositivo.

Terra O terra condutivo cujo potencial elétrico pode ser igual a zero em cada ponto. Na área
de eletrodos de terra o terra pode ter um potencial desviando de zero. O termo “Plano
de Referência de Terra” é freqüentemente usado para este estado.

Terra (verbo) Este termo significa que uma parte condutiva está conectada via um sistema de
aterramento para a → terra.

TxTap → Indicação de TAP do transformador

Usuários De DIGSI V4.6 em diante, até 32 dispositivos SIPROTEC 4 compatíveis podem


comunicar-se um com o outro em uma combinação de Comunicação Inter Relé.
Dispositivos de participação individual são chamados usuários.

Valor medido Valores medidos são uma função de processamento com a qual o número total de
eventos similares discretos (pulsos de contagem) é determinado por um período,
usualmente como um valor integrado. Em empresas de fornecimento de energia o
trabalho elétrico é usualmente gravado como um valor medido (compra de energia/
fornecimento, transporte de energia).

682 7UM62 Manual


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Glossário

Variante Esse tipo de objeto representa uma variante de um objeto do tipo dispositivo
SIPROTEC 4 SIPROTEC 4 Os dados do dispositivo dessa variante podem ser diferentes dos dados
do dispositivo do objeto original. Entretanto, todas as variantes derivadas do objeto
original têm o mesmo endereço VD que o objeto original. Por essa razão eles sempre
correspondem ao mesmo dispositivo SIPROTEC 4 real como o objeto original.
Objetos do tipo de variante SIPROTEC 4 tem uma variedade de uso, tais como
documentação diferente de estados operacionais ao parametrizar ajustes de um
dispositivo SIPROTEC 4 .

VD Um VD (Virtual Device) (Dispositivo Virtual) inclui todos os objetos de comunicação e


suas propriedades e estados que são usados por uma comunicação do usuário atra-
vés dos serviços. Um VD pode ser um dispositivo físico, um módulo de um dispositivo
ou um módulo de software.

VFD Um VFD (Virtual Field Device) (Dispositivo de Campo Virtual) inclui todos os objetos
de comunicação e suas propriedades e estados que são usados pela comunicação
do usuário através dos serviços.

Visão da árvore A parte da esquerda da janela do projeto mostra os nomes e símbolos de todos os
containers de um projeto na forma de uma árvore de pastas. Essa área é chamada
de visão da árvore.

Visão topológica O Gerenciador DIGSI sempre mostra um projeto na visão topológica. Isso mostra a
estrutura hierárquica de um projeto com todos objetos disponíveis.

Vista de lista A tela da direita da janela de um projeto mostra os nomes e ícones de objetos que
representam os conteúdos de um container selecionado na árvore de visão.Por
estarem dispostos na forma de uma lista essa área é chamada de vista da lista.

Vista do Em adição à vista topológica, SIMATIC Manager oferece a você uma visão do
componente componente. A visão do componente não oferece qualquer visão geral da hierarquia
de um projeto. Ele, entretanto, fornece uma visão geral de todos os dispositivos
SIPROTEC 4 dentro de um projeto.

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Índice

A Contato vivo 399


Controle do disjuntor 33
Adaptação da freqüência de amostragem 23 Controle do sinal de trip 360
Adaptação de freqüência de amostragem 453 Correção de erro de ângulo 55
Adaptação do Hardware 399 Correntes de restrição 461
Ajudas de comissionamento 568 Correntes diferenciais 461
Alocação de tempo 566 Correntes nominais 399
Ângulo de correção 247
Anunciações espontâneas 363
Aquisição de valor medido 310
Aumento de valor de pickup na partida 113 D
Dados do Sistema de Potência 1 54
Dados do Sistema de Potência 2 64
B DCF77 379
Desenho mecânico 505
Balanço de corrente 312 Designação 426
Bateria 309 Desmontagem do dispositivo 401
Bateria de buffer 309 Detecção de direção 70
Bloqueio de oscilação de potência 166 Detecção de Falta à Terra no Rotor
Bloqueio de subtensão 145 (R, fn) 32
Bloqueio de transmissão 436 Detecção de temperatura usando RTD boxes 33,
348
Determinação de potência de motor 483
C Dimensões de filtro de passagem de banda de 20
Hz 585
Cabo de fibra-ótica 498 Dimensões de gerador de 20 Hz 581
Calibração de proteção de impedância 457 Dimensões do 3PP13 576
Calibração de proteção de potência reversa 485 Disjuntor miniatura de transformador de potencial
Características de tempo de trip: ANSI 511 (mini disjuntor do TP) 434
Características de tempo de trip: IEC 508 Display de falta 39
Certificações 504 Dispositivos série 577
Chave de destravamento 385 Duração de comando 59
Chave de intertravamento 385
Chave de teste 432
Circuitos de transformador de corrente externos
312 E
Comandos de trip externos 345 Elementos de manobra em placas de circuito
Componentes de memória 309 impresso 405
Comunicação 26 Elementos frontais 24
Condições de serviço 504 Entradas analógicas 22, 493
Conexão de barramento 37 Entradas binárias 495
Conexão de Unidade 37 Entradas de corrente 493
Consideração de subtensão 77 Entradas de tensão 493
Constante de tempo 88 Entradas de trandutor de medição 493
Contador de horas operacionais 364 Entradas e saídas binárias 23
Contador de trip 364 Escopo funcional 43
Contadores estatísticos 363, 364

7UM62 Manual 685


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Índice

Especificações 501 Introdução 21


Estabilização add-on durante saturação do transfor- IRIG B 379
mador de corrente 109
Estágios de bloqueio de impedância 167
Extensão de constantes de tempo 280
L
LEDs 432
F Limitação de corrente 84, 89
Limite de reinicio 279
Faixas de operação para funções de proteção 453 Link de fibra-ótica Profibus 499
Fator de casamento Uph/Udelta 57 Lógica de pickup 358
Fator K de seqüência negativa 96 Lógica de trip 359
Filtro de passagem baixa 145
Fonte de alimentação 24, 399
Freqüência de amostragem 309
M
Funções de monitoramento 34
Funções lógicas 33 Manobra de autoridade 390
Funções subordinadas 563 Medição durante operação 365
Medida de energia 567
Método de medição
G Proteção de falta entre espiras 257
Mensagens 362
Gerador 37 Mensagens espontâneas 359
Gerenciamento de tempo e hora 378 Modbus ASCII/RTU 27
Gravação de falta 376 MODBUS FO 500
Gravação de falta de teste 489 Modo de chaveamento 391
Grupos de ajustes 63 Modo de contato para saídas binárias 400
Modo de operação 59
Modo de teste 436
Módulo processador C-CPU-2 405
H
Módulo EN100
Estabilização Harmônica 109 Seleção de interface 42
Estágio de corrente de ajuste em alta I>> 73 Módulos interface 417
Monitoramento de falha do fusível 317
Monitoramento de fluxo de corrente 60
Monitoramento de valores medidos locais 566
I Monitoramento do hardware 308
IEC 60870-5-103 26 Monitoramento do software 311
IEC 61850 26 Montagem do dispositivo 420
Indicações de falta 39 Montagem em cubículo 422
Indicações (mensagens, anunciações) 363 Montagem em rack 422
Informações de pedidos 588 Montagem semi-embutida 421
Inibição de reinicio para motores 278 Montagem semi-embutida e em cubículo 571
Interface de serviço 26 Montagem sobreposto 424, 573
Interface de serviço/modem 497 Motores
Interface de sincronização de tempo 427, 501 Inibição de reinicio 32
Interface de terminação 418 Supervisão de tempo de partida 32
Interface do operador 26 Mudança de grupos de ajustes 398
Verificação 425 Mudança de Rotação de Fase 33
Interface do operador no painel frontal 26 Mudança de vetor 31, 214, 541
Interface do sistema 26
Interfaces de comunicação 497
Interfaces de painel traseiro 26
Interfaces seriais 24
Intertravamento padrão 386

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Índice

O Proteção de freqüência 30, 194, 537


Proteção de impedância 30
Objeto protegido Proteção de motor 75
Gerador/motor 58 Proteção de mudança de freqüência 31, 208
Transformador 57 Proteção de perda de sincronismo 30, 532
Objeto Protegido: Transformador 123 Proteção de potência reversa 30, 528
Proteção de seqüência negativa 29
Proteção de sobrecarga 83, 514
P Proteção de sobrecarga do estator 83, 514
Proteção de sobrecarga térmica 29, 83
Partida de emergência 89 Proteção de sobrecorrente de partida 29
Partida inicial 39 Proteção de Sobrecorrente de Partida 100
Partidas do dispositivo 39 Proteção de sobrecorrente de tempo-definido (I>)
Pickup geral do dispositivo 358 66
Placa de entrada/saída C-I/O-1 408 Proteção de sobrecorrente de tempo-definido
Placa de entrada/saída C-I/O-2 410 (I>>) 70
Placa de entrada/saída C-I/O-6 414 Proteção de sobrecorrente de tempo inverso 77
Polaridade de transformadores de corrente 54 Proteção de sobrecorrente temporizada
Preparação final do dispositivo 490 definida 506
Processamento da informação 361 Proteção de sobrexcitação 31, 199, 538
Profibus DP 27 Proteção de sobretensão 30, 191
Profibus RS485 498 Proteção de subtensão 30, 188, 432
Proteção de carga desbalanceada (proteção de Proteção de subexcitação 29, 143
seqüência negativa) 516 Proteção de Tensão / Corrente DC 33
Proteção de carga desbalanceada (seqüência Proteção de Tensão/Corrente DC DC 555
negativa) 93 Proteção diferencial 29, 105
Proteção de corrente à terra B 32 Proteção diferencial à terra 224
Proteção de corrente à terra IEE-B 546 Proteção diferencial de corrente à terra 29
Proteção de corrente DC 555 Proteção Diferencial para Geradores e Motores
Proteção de corrente do eixo 254 119
Proteção de direção de corrente à terra 222 Proteção diferencial para geradores e motores
Proteção de energização inadvertida 33, 293 519
Proteção de falha do disjuntor 32, 288 Proteção Diferencial para transformadores 522
Proteção de Falta à Terra 232
Proteção de Falta à Terra 542
Proteção de Falta à Terra do Estator 232
Proteção de falta à terra do estator (90 %) 31, 220 Q
Proteção de falta à terra do estator com Questionamento de tensão de excitação 144
3º harmônico 234
Proteção de falta à terra do estator (100 %) com 3º
harmônico 31
Proteção de falta à terra do estator (100 %) com 20 R
Hz de tensão bias 31 Registro de falta 566
Proteção de Falta à Terra do Rotor 231 Reinicio 39
Proteção de falta à terra do rotor 548 Relação de transformação Iee 55
Proteção de falta à terra do rotor em estado Relação de transformação UE 57
estacionário 443 Relatório de Min / max 566
Proteção de falta à terra do rotor: Supervisão do Relógio 568
circuito de medição 467 Resistores de terminação 401
Proteção de falta à terra sensitiva 31, 229 Respostas a mau funcionamento 320
Proteção de falta à terra sensitiva do rotor Restrição de tensão 78
1 a 3 Hz de injeção de tensão de onda Rotação de fase 59, 467
quadrada 32 RTD 348
Proteção de falta à terra sensitiva do rotor com 1 a RTD boxes para detecção de temperatura 556
3 Hz 550
Proteção de falta entre espiras 32

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Índice

S Transdutor de medição 33, 400


1 60
Saídas analógicas 33 2 60
Saídas analógicas 420, 427 3 60
Saídas analógicas / entrada de temperatura 24 Trip geral 359
Saídas binárias 495 Trip instantâneo de alta velocidade no caso de
Saídas binárias de relés de saída 496 faltas do transformador de corrente de alta 109
Seleção de loop 162 Terminação 426
Seqüência de fase 313
Seqüência de fase reversa 357
Sistema de alimentação de tensão auxiliar 24
Simetria de tensão 313 U
Sincronização de tempo 568 Umidade 504
Sistema microcomputador 23 Unidade de acoplamento 574
Sobretemperatura do rotor 278 Unidade resistor 579
Soquete RJ45 sub-miniatura D 426
Substituição 398
Substituição de interfaces 401, 417
Supervisão de limites 333 V
Supervisão de potência direta 30
Valores da proteção diferencial 372
Supervisão de Tempo de Partida de Motor 273
Valores instantâneos 376
Supervisão de tempo de partida de motor 551
Valores limite 374
Supervisão do circuito de trip 324, 399
Valores medidos operacionais 563
Supervisões de limites 33
Valores medidos térmicos 373
Valores Mínimos e Máximos 373
Valores nominais de TCs e TPs 55
T Valores RMS 376
Variantes de conexão 396
Temperatura de refrigeração 89 Vazamento de corrente 475
Temperaturas ambiente 504 Verificação:
Tempo de resfriamento 98, 203 100 % da proteção de falta à terra do estator
Tensão auxiliar 494 476
Tensão controlada 78 Função Direcional da Proteção de
Tensão DC 494 Sobrecorrente Temporizada 487
Tensão de alimentação auxiliar 428, 433 Interface de operação 425
Tensão de pickup para entradas binárias 400 Polaridade da conexão 483
Tensão residual 220 Proteção de corrente à terra IEE-B 487
Tensões auxiliares 308 Proteção de falta entre espiras 481
Tensões de referência 308 Proteção de falta à terra do estator 468
Teste: Interface do sistema 437 Proteção de Falta à Terra do Rotor Durante
Teste: Proteção de falha do disjuntor 442 Operação 479
Teste: Trip/Fechamento de equipamento de Proteção de Falta à Terra do rotor (Medição de
operação configurado 450 Corrente) 478
Teste de Comissionamento com a Máquina 451 Proteção de Subexcitação 486
Teste de isolação 501 Sobrexcitação 467
Teste de trip com disjuntor 450 Verificação: Circuitos de tensão 466
Testes com a rede 483 Verificação: Funções definidas pelo usuário 443
Testes de fadiga climática 504 Verificação: Proteção diferencial 458
Testes de fadiga mecânica 503 Verificação: Rotação de fase 456
Testes de trip/fechamento para os dispositivos Verificação: Saídas analógicas 442
operacionais configurados 450 Verificação: Troca de estados de entradas e saídas
Testes Elétricos 501 binárias 439
Testes EMC para emissão de interferência (teste de Verificação de circuito de tensão/corrente DC 450
tipo) 502 Verificação de saídas analógicas 442
Testes EMC para imunidade de interferência (teste
de tipo) 502

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Índice

Verificação direcional: sem resistor de


carregamento 474
Verificação direcional com conexão
Holmgreen 475
Verificação secundária 429
Vibração e fadiga de choque durante operação
estacionária 503
Vibração e fadiga de choque durante
transporte 503

W
Watchdog(Cão de guarda) 311

Z
Zona de sobrealcance Z1B 170

7UM62 Manual 689


C53000-G1179-C149-2
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