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GRUPO: MARIA CLARA, MICKAEL, KEFFESON, PEDRO

BATISTA E DJANE.

TRABALHO DE SOCIOLOGIA
MOVIMENTO LGBTQUIAPN+

INTRODUÇÃO:
O movimento LGBTGIAPN+ é uma expressão inclusiva que
abrange uma ampla gama de identidades de gênero e orientações
sexuais, como lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer,
intersexuais, assexuais, pansexuais e não binários. Esse
movimento busca promover a igualdade, a visibilidade e o
respeito para todas essas identidades, lutando contra a
discriminação e a violência baseada na orientação sexual e
identidade de gênero. Através de manifestações públicas, ativismo
político, conscientização e educação, o movimento
LGBTGIAPN+ busca criar uma sociedade mais justa e inclusiva
para todas as pessoas.

DESENVOLVIMENTO:
Esse trabalho foi orientado pela professora Mariana Davi e como
metodologia para cessar dúvidas e agregar nossos conhecimentos
sobre o movimento, fizemos uma entrevista com um membro da
comunidade fazendo perguntas sobre seus conhecimentos e suas
vivencias como atuante desse movimento social. O entrevistado
foi Arthur Nobrega que foi militante do Levante Popular da
Juventude por muito tempo. O Levante Popular da Juventude é
um movimento social brasileiro que surgiu em 2012, durante o
governo da presidenta Dilma Rousseff. O movimento nasceu da
união de diferentes coletivos e organizações de juventude que
buscavam uma maior participação política e a luta por direitos.
Desde então, o Levante Popular da Juventude tem atuado em
diversas frentes, como a defesa da educação pública, a luta por
moradia digna, o combate ao racismo e à violência policial, entre
outros temas. O movimento se destaca pela sua atuação nas ruas,
com manifestações e ocupações, e também pela sua participação
em espaços de articulação política e construção de propostas
alternativas para o país.

- Com isso fizemos as seguintes perguntas e obtivemos as


respostas.

1. Como começou a organização dos movimentos


LGBTQIAPN+? Em que momento da história?

“O surgimento aparece na década de 80 a parti da resistência


do período da ditadura militar que queria mais liberdade
civil e democracia e começa a se organizar pelos direitos de
serem o que são.”

2. Como você enxerga a importância da representatividade


LGBTQIAPN+ na mídia e na sociedade?

´´É importante que a mídia nos coloque porque somos uma


grande parte da cultura. A representatividade
LGBTQIAPN+ é fundamental para promover a inclusão,
combater o preconceito e garantir que todos se sintam
representados e respeitados na mídia e na sociedade. ´´
3. Quais são os principais desafios enfrentados pela
comunidade LGBTQIAPN+ atualmente e como você
acredita que podemos superá-los?

“A primeira coisa é a pobreza, nos LGBT somos colocados


em vias de regras em lugares precarizados no ambiente de
trabalho, mais exposto ao assédio moral e sexual no
ambiente de trabalho. Se não temos autonomia financeira
não temos autonomia de vida. No Brasil mais de 80% da
população trans é relegada por causa de violência tanto na
família quanto na universidade, então a informalidade a
prostituição são os desafios que a comunidade enfrenta com
causa da opressão.”

4. Quais políticas públicas você considera essenciais para


buscar os direitos e a inclusão da comunidade
LGBTQIAPN+?

“Primeiro, defendo o programa que o governo Lula está


lançando, a bolsa que tem a prioridade para pessoas trans,
para que mantenha as pessoas sempre estudando,
investimento na educação, abertura na universidade pública
para esses sujeitos. Segundo, devemos pensar no processo
penal mesmo que já seja um crime no Brasil a maioria dos
ricos que faz a homofobia não passa pelo processo penal.”

5. Quais estratégias o movimento adota para promover a


inclusão e o respeito à diversidade LGBTQIAPN+ em sua
comunidade?
“Formação, é fundamental levar palestras, cursos tratar isso
de forma geral e estratégia de diálogo, emprego, renda e
saúde.”

6. Como você começou a se organizar no movimento


LGBTQIAPN+?
“Minha vida como militante começou aos 15 anos em 2000
quando me assumi tive que me preparar para reação dos
meus pais que me colocaram para fora de casa, então ali
começou minha luta pela sobrevivência. Quando fui para
faculdade e entrei em um movimento estudantil as minhas
lutas pelos estudantes, estavam vinculadas com o machismo,
racismo e a LGBT fobia.”

7. Como você apoia e acolhe pessoas LGBTQIAPN+ que


estão passando por situações de discriminação ou
preconceito?

“Primeiramente devemos acolher, quando acontecia alguma


coisa sempre trazia essas pessoas para minha casa, teremos
que acolher depois entendemos o caso. Demorar a acolher
pode ser um rico de morte, é importante ouvi os dois lados
da história quando acontece dentro do Levante, quando é
violência machismo ou LGBT fobia é expulsão. Quando o
caso é leve essa pessoa vai passar por algumas palestras para
entender o que o mesmo causo e vai compensar.”

CONCLUSÃO:
Após a análise das respostas obtidas na entrevista com Arthur
Nobrega, militante do Levante Popular da Juventude, é notável a
importância da representatividade LGBTQIAPN+ na mídia e na
sociedade para promover a inclusão e combater o preconceito. As
dificuldades enfrentadas pela comunidade, como a pobreza e a
violência, evidenciam a urgência de políticas públicas que
priorizem a educação e a inclusão no mercado de trabalho. A
estratégia de formação, diálogo e acolhimento proposta pelo
movimento é essencial para promover o respeito à diversidade. A
trajetória de Arthur destaca a necessidade de acolher prontamente
aqueles que enfrentam discriminação ou preconceito, enfatizando
a importância do apoio imediato para evitar situações de risco. A
compreensão da complexidade das questões enfrentadas pela
comunidade LGBTQIAPN+ e a defesa de políticas e ações
concretas demonstram a relevância do engajamento contínuo na
busca por direitos e igualdade.

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