Trabalho realizado por: Ana

Interculturalidade e sexualidade Cruz nº3; Gabriela Fonseca

nº11; Joana Saraiva nº16;
Luciana Pires nº18
O que é a sexualidade?
• Segundo a OMS (organização mundial de saúde), a
sexualidade é "uma energia que nos motiva a procurar
amor, contacto, ternura e intimidade, que se integra no
modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos
tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela
influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações
e, por isso, influencia também a nossa saúde física e
mental".
• Sexo Identidade de gênero
órgãos reprodutores masculinos e femininos. sentimento de ser do género feminino ou do género
masculino independentemente da anatomia
Identidade de
género
• Cisgênero: é a pessoa que se identifica com
o sexo biológico designado no momento
de seu nascimento.

• Transgênero: é quem se identifica com um

gênero diferente daquele atribuído no
nascimento.
•
• Não-binário: é alguém que não se
identifica completamente com o “gênero
de nascença” nem com outro gênero.
 Orientação
celular
• Esta refere-se ao que cada pessoa pensa e
sente sobre si própria e sobre a sua
afetividade e sexualidade e por quem se
sente atraído afetiva e sexualmente.
• Pode ser:
• Heterossexual: atração pelo sexo oposto.
• Homossexual: atração pelo mesmo sexo.
• Bissexual: atração por ambos.
• Assexual: atração por nenhum. Embora a
pessoa não sinta desejo sexual, é capaz
de manter um relacionamento amoroso.
• Pansexual: atração por pessoas,
independente de sexo.
O que é a
interculturalidade?
• Diversidade cultural e aceitação
das diferenças sociais
Interculturalidade vs
Sexualidade
• A educação sexual é um processo de ensino
adotado pelas escolas, para dar a conhecer ao
alunos como vivenciar o seu bem estar e a
saúde, como desenvolver relacionamentos
sociais e sexuais respeitoosos.
• No entanto, a sexualidade é, muitas vezes, um
tabu.
Comunidade LGBTQ+
• Busca representar a reunião dos grupos de indivíduos
fora das normas binárias de gênero e sexo
historicamente marginalizados e excluídos da
representatividade social. Os grupos abrangidos pela
sigla são: lésbicas, gays, bissexuais e transgénero.
•
Países que não apoiam a comunidade:
• 1) Azerbeijão
• Neste país, a homossexualidade foi
descriminalizada no ano 2000. Mas, na
prática, pouca coisa mudou. As pessoas
podem ser presas e/ou multadas apenas por
“parecer” gay. Denúncias apresentadas em
2017 pelo Intergrupo LGBTI do Parlamento
Europeu afirmavam que mais de 100
membros da comunidade reportaram serem
agredidos, forçosamente examinados e
obrigados a revelar informações dos seus
telemóveis a policias. E isso foi só em 2017 –
pessoas LGBT têm sido vítimas de discursos
de ódio no país há décadas. Em 2015, o
Parlamento Europeu votou a favor de
condenar a “intimidação e repressão” de
pessoas LGBT no Azerbaijão.
•
2) Chechênia
A Chechênia, tecnicamente, faz parte da Rússia, mas mantém
leis próprias. Em 2017, uma reportagem do jornal Novaya
Gazeta denunciou a criação de campos de concentração,
estabelecidos em fevereiro daquele ano, onde homens gays
eram presos e torturados com choques elétricos, entre
outros métodos. As torturas ocorriam para que os homens
denunciassem outros gays. O líder do país, Ramzan Kadyrov,
disse que a denúncia era falsa e alegou que não há gays na
Chechênia. Ele declarou: “Se houvesse esse tipo de pessoa na
Chechênia, as autoridades não precisariam se preocupar com
eles porque seus parentes mandariam-nos para um lugar do
qual não poderiam voltar”.
Países que não apoiam a comunidade:
• 3) Iraque
• No país, há grupos de extermínio que agem
com a conivência e o apoio do governo. Um
desses massacres aconteceu em janeiro de
2017, e há boatos de que o grupo
responsável tinha uma lista de alvos com
mais de 100 nomes, segundo o único ativista
guy no país, Amir Ashour, fundador do
grupo de apoio IraQueer. Em 2017, o ator e
modelo iraquiano Karar Nushi foi
sequestrado,torturado e morto em Bagdá
porque ele “parecia gay”.
•
4) Irã
A Amnistia Internacional estima que mais de 5 mil
gays e lésbicas foram executados no país desde
1979 – o país é um dos que têm pena capital para
a homossexualidade. Também segundo a lei, a
família pode matar filhos gays, como forma de
proteger a sua honra. Desta forma, o país
encontra-se na lista dos mais perigosos para esta
comunidade. Apesar de ser muito aceite os
transgéneros pois é o segundo país com a
operação para estes casos específicos.
Países que não apoiam a comunidade:
• 5) China 6) Nigéria
• A homossexualidade deixou de ser crime na Vários estados no norte da Nigéria adotaram a sharia,
China em 1997 e também deixou de ser a lei islâmica que criminaliza o relacionamento entre
considerada doença mental. A cultura não pessoas do mesmo gênero. A pena máxima para
heteronormativa aumentou por lá e, hoje homens que cometerem esse delito é a morte, e para
em dia, Xangai possui até uma parada do mulheres é o açoitamento e a prisão. Fora desses
orgulho LGBT. estados, a homossexualidade ainda é proibida pela lei
• e pode levar à prisão por até 14 anos, dependendo do
artigo aplicado ao “criminoso”. O casamento entre
• pessoas do mesmo gênero também é expressamente
proibido.
Países que não apoiam a comunidade:
• 7) Egito
• Desde 2013, quando uma intervenção militar
colocou o general Abdel Fattah el-Sisi no
poder, pelo menos 250 pessoas LGBT foram
presas pelo governo. A homossexualidade
não é ilegal no país, mas o governo usa um
alei de 1961, que é o «deboche costumeiro»
eé usada para processar homens gays e
mulheres prostitutas. As penas chegam a 12
anos de prisão.
• o pior país do mundo para ser gay.
•
8) Uganda
Uma pesquisa de 2013 perguntou ao
público: “A sociedade deveria aceitar a
homossexualidade?”. 96% das pessoas
responderam “não”. Assim é a percepção
social neste país da África com 41,5
milhões de habitantes e leis que
criminalizam a homossexualidade e
preveêm prisão para esse crime. Uma
pesquisa de 2015 apontou a Uganda como
Países que não apoiam a comunidade:
• 9) Rússia 10) Honduras
• A homossexualidade foi descriminalizada na Após o golpe que depôs o presidente
Rússia logo após a queda da União Soviética,
mas o país mantém uma visão muito Manuel Zelaya em 2009, a violência em
preconceituosa em relação a pessoas LGBT. O Honduras cresceu em doses cavalares –
governo de Vladimir Putin é abertamente hoje, é um dos países com as maiores
anti-gays e, em 2013 aprovou uma lei para
banir propaganda gay que proibia a taxas de homicídios do mundo,
distribuição sobre a propaganda os direitos independentemente da orientação
LGBT+, e também, vetava colocar em
igualdade os casamentos homo e hétero. sexual das vítimas. Mas o preconceito
Em 2017, três ativistas gays processaram o institucionalizado ainda é um problema
Estado e obtiveram vitória na Corte Europeia
de Direitos Humanos, que condenou o gigantesco com mais de 215 homicídos
governo russo a lhes pagar uma indenização. cometidos e denunciados.
A lei foi considerada “discriminatória”.
• O caso da Chechênia, em que o governo russo
tem se mostrado omisso e desinteressado
em buscar os culpados, é apenas mais uma
evidência da falta de apoio aos LGBT no país.
•
Países que apoiam a comunidade:
• Finlândia Dinamarca
• •Homossexualidade é legalmente •Homossexualidade é legalmente
permitida desde 1972.
permitida desde 1933.
• •Todos LGBTs podem servir nas forças •Gays, lésbicas e bissexuais podem
armadas.
• •Há leis contra LGBTfobia. servir nas forças armadas.
•Há leis contra LGBTfobia.
• •Casais homoafetivos podem se casar.
•Casais homoafetivos podem se casar.
• •Casais homoafetivos podem ter filhos. •Casais homoafetivos podem ter filhos.
• •Trans podem mudar nome e gênero •Trans podem mudar nome e gênero
nos documentos, porém de acordo
com a lei que deve mudar em breve, nos documentos.
devem passar por esterilização.
•
Países que apoiam a comunidade:
• Noruega Islândia
•Homossexualidade é legalmente
• •Homossexualidade é legalmente permitida permitida desde 1940.
desde 1972.
•Não existem forças armadas para
• •Todos LGBTs podem servir nas forças nenhum cidadão (hétero cis ou LGBT)
armadas. •Há leis contra LGBTfobia.
• •Há leis contra LGBTfobia, inclusive específicas •Casais homoafetivos podem se casar.
como para pessoas intersexo. •Casais homoafetivos podem ter filhos.
• •Casais homoafetivos podem se casar. •Trans podem mudar nome e gênero nos
documentos.
• •Casais homoafetivos podem ter filhos desde
que casados legalmente.
• •Trans podem mudar nome e gênero nos
documentos.
•
Países que apoiam a comunidade:
• Países Baixos
•Homossexualidade é legalmente permitida
desde 1971.
•Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
•Há leis contra discriminação por orientação
sexual (não especifica quanto a trans).
• Casais homoafetivos podem se casar.
•Casais homoafetivos podem ter filhos.
•Trans podem mudar nome e gênero após
diagnóstico médico.
•
Suíça
•Homossexualidade é legalmente
permitida desde 1992.
•Gays, lésbicas e bissexuais podem
servir nas forças armadas.
•Há leis contra LGBTfobia.
•Casais homoafetivos podem se
casar.
•Casais homoafetivos podem ter
filhos apenas se forem adotados.
•Trans podem mudar nome e
gênero.
Países que apoiam a comunidade:
• Suécia
• Homossexualidade é legalmente permitida
desde 1972.
• Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
• Há leis contra LGBTfobia.
• Casais homoafetivos podem se casar.
• Casais homoafetivos casados podem ter filhos.
• Trans podem mudar nome e gênero.
•
Nova Zelândia
•Homossexualidade é legalmente
permitida desde 1986.
•Gays, lésbicas e bissexuais podem servir
nas forças armadas.
•Há leis contra LGBTfobia.
•Casais homoafetivos podem se casar.
•Casais homoafetivos casados podem ter
filhos.
•Trans podem mudar nome e gênero.
 Países que apoiam a comunidade:
• Canadá
• Homossexualidade é legalmente permitida
desde 1969.
• Todos LGBTs podem servir nas forças armadas.
• Há leis contra LGBTfobia.
• Casais homoafetivos podem se casar.
• Casais homoafetivos casados podem ter filhos.
• Trans podem mudar nome e gênero.
•
Áustria
•Homossexualidade é legalmente
permitida desde 2002.
•Todos LGBTs podem servir nas forças
armadas.
•Há leis contra LGBTfobia.
•Casais homoafetivos podem se casar.
•Casais homoafetivos casados podem
ter filhos.
•Trans podem mudar nome e gênero.
Dia Internacional
do Orgulho Gay
• É comemorado anualmente em
28 de junho em todo o mundo.
• Tem o principal objetivo de
conscientizar a população
sobre a importância do
combate à homofobia para a
construção de uma sociedade
livre de preconceitos e
igualitária, independente do
gênero sexual.